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João Ramalho
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João Ramalho
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  João Ramalho
    26/10/2025 22:16:14º de 688
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1572
Atualizado em 05/11/2025 03:19:16
Nascimento de André Maciel, filho de João Tourinho Maciel e Paula Camacho
•  Pessoas (3): André Maciel (n.1572), João Tourinho Maciel (n.1535), Paula Camacho
    1 fonte
  0 relacionadas




  João Ramalho
    24/10/2025 02:40:55º de 688
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22 de fevereiro de 2024, sexta-feira
Atualizado em 05/11/2025 03:19:16
Consulta em geni.com
•  Pessoas (5): Amador Bueno de Ribeira (1584-1649), Bernarda Luiz Camacho, Maria Bueno da Silva, Gaspar Teixeira de Azevedo (f.0), Izabel Bueno da Ribeira




  João Ramalho
    24/10/2025 02:39:05º de 688
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1612
Atualizado em 05/11/2025 03:19:17
Nascimento de Marcelino de Camargo. Filho do espanhol Jusepe Ortiz de Camargo e da brasileira Leonor Domingues, a Neta
•  Pessoas (3): Leonor Domingues, a Neta (32 anos), Marcelino de Camargo (n.1612), Jusepe Ortiz de Camargo (46 anos)




  João Ramalho
    24/10/2025 02:18:21º de 688
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Consulta em Genearc.com
3 de julho de 2025, quinta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:18:21
Relacionamentos
 Cidades (1): Cananéia/SP
 Pessoas (7) Américo Vespúcio (1454-1512), Bartolomeu Dias (1450-1500), Cacique Ariró, Caniné India, Cosme Fernandes Pessoa (n.1480), Duarte Peres, Gonçalo Coelho






  João Ramalho
    23/10/2025 17:21:22º de 688
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Consulta em projetocompartilhar.org
30 de abril de 2025, quarta-feira. Atualizado em 23/10/2025 17:21:22
 Família (1): Belchior Dias Carneiro (sobrinho(a) , 1554-1608)

• Cidades (1): Sorocaba/SP
• Pessoas (3): Belchior da Costa (1567-1625), Hilaria Luis Grou, Mateus Luís Grou (n.1577)

Fontes (0 de )
Registros
Mencionados
Registros mencionados (4)
• teste1. “É verdade que Domingos Fernandes meu filho tem recebido dez mil réis que é a quantia que se alvedrou pelo gabão e ceroulas de algodão que seu tio Belchior Carneiro deixou declarado”
20 de março de 1610

Quitação: “É verdade que Domingos Fernandes meu filho tem recebido dez mil réis que é a quantia que se alvedrou pelo gabão e ceroulas de algodão que seu tio Belchior Carneiro deixou declarado ...fiz esta declaração como seu procurador que sou hoje vinte de abril de 610 anos – Belchior da Costa.”
• teste2. Mateus Luiz presta fiança como irmão de Hilária Luiz
5 de julho de 1610

5 de julho de 1610 - Mateus Luiz presta fiança como irmão de Hilária Luiz.
• teste3. Belchior da Costa aumenta suas terras, “alega ter as filhas Beatriz Diniz e Vicência da Costa para casar. Pede terras em frente às de Suzana Dias, defronte à capela de Santana do Pernaiba, na banda do além Anhembi”
26 de dezembro de 1610
• teste4. Mateus Luiz é chamado a curadoria e diz que não quer tornar a ser, que se notificasse seu irmão Antonio Luiz ou André Fernandes ou Domingos Fernandes da Parnaíba
6 de novembro de 1618

6 de novembro de 1618 – Mateus Luiz é chamado a curadoria e diz que não quer tornar a ser, que se notificasse seu irmão Antonio Luiz ou André Fernandes ou Domingos Fernandes da Parnaíba.
Registros mencionados (4)
20/03/1610 - “É verdade que Domingos Fernandes meu filho tem recebido dez mil réis que é a quantia que se alvedrou pelo gabão e ceroulas de algodão que seu tio Belchior Carneiro deixou declarado” [21063]
05/07/1610 - Mateus Luiz presta fiança como irmão de Hilária Luiz [21064]
26/12/1610 - Belchior da Costa aumenta suas terras, “alega ter as filhas Beatriz Diniz e Vicência da Costa para casar. Pede terras em frente às de Suzana Dias, defronte à capela de Santana do Pernaiba, na banda do além Anhembi” [19998]
06/11/1618 - Mateus Luiz é chamado a curadoria e diz que não quer tornar a ser, que se notificasse seu irmão Antonio Luiz ou André Fernandes ou Domingos Fernandes da Parnaíba [21067]





  João Ramalho
    23/10/2025 17:21:22º de 688
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Consulta em ancestors.familysearch.org
24 de novembro de 2024, domingo. Atualizado em 23/10/2025 17:21:22
 Família (7): Ana Isabel Dias Machado (sobrinho(a) , 1540-1618), Andresa Dias Machado (sobrinho(a) , n.1563), Antônio Dias Machado (sobrinho(a) , n.1559), Beatriz Dias Teveriçá ou Ramalho (cunhado , 1502-1569), Isabel Dias Carneiro (sobrinho(a) , 1556-1636), Lopo Dias Machado (consogro(a) , 1515-1609), Suzana Dias (sobrinho(a) , 1540-1632)

• Cidades (1): São Paulo/SP

Fontes (0 de )
Registros
Mencionados
Registros mencionados (3)
• teste1. Casamento: Arrisco dizer que foi este é o ano de nascimento de Suzanna Dias, filha de Lopo e Beatriz Dias / Luzia?
1540
• teste2. Nascimento de Isabel Dias, filha de Lopo Dias Machado e Beatriz Dias Teveriçá
1556

Isabel Dias Female 1556–1636
• teste3. Falecimento de Isabel Dias
1636
Registros mencionados (3)
1540 - Casamento: Arrisco dizer que foi este é o ano de nascimento de Suzanna Dias, filha de Lopo e Beatriz Dias / Luzia? [20000]
1556 - Nascimento de Isabel Dias, filha de Lopo Dias Machado e Beatriz Dias Teveriçá [496]
1636 - Falecimento de Isabel Dias [1191]





  João Ramalho
    24/10/2025 02:18:06º de 688
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Consulta em genearc.net
9 de julho de 2024, terça-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:18:06
 Família (1): Suzana Dias (sobrinho(a) , 1540-1632)

• Pessoas (6): Bárbara Mendes, Antão Pires (f.1600), André Mendes (Affonso), Ambrósio Mendes (f.1642), Manuel Fernandes Ramos (1525-1589), Agostinha Dias (1580-1633)

Fontes (0 de )
Registros mencionados (1)
11/01/1633 - Testamento de Ambrósio Mendes [32191]





  João Ramalho
    23/10/2025 17:20:00º de 688
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8 de outubro de 2022, sábado
Atualizado em 05/11/2025 03:19:18
Revista da Associação Brasileira de Pesquisadores de História e Genealogia Nº 8: Povoadores de São Paulo - Domingos Luís Grou (Adendas às primeiras gerações), consultado em 08.10.2022
•  Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (11): Domingos Gonçalves da Costa, Domingos Luis Carvoeiro (1540-1615), Domingos Luís Grou (1500-1590), Jerônima Dias, Jerônimo Leitão, Luís Eanes Grou (1573-1628), Luís Eanes Grou (velho) (1554-1590), Nicolau Barreto, Pedro Collaço Vilela, Vitória Gonçalves, Antônio de Macedo (ou Saavedra) (1531-1590)
•  Temas (1): Quitaúna
    Registros relacionados
1525. Atualizado em 28/10/2025 09:14:34
1°. Domingos Luis Grou teria vindo a Capitania de São Vicente
DOMINGOS LUÍS GROU, n. em Portugal cerca de 1525, teria vindo para aCapitania de S. Vicente no 2º ou 3º quartel do século, passando a residir navila de S. Paulo antes de 1562. Casou por 1554 c. Maria da Peña, filha deAntônio da Peña e de s/m Francisca de Góis, povoadores de Santos.
1540. Atualizado em 24/10/2025 02:52:01
2°. Nascimento da filha do cacique de Carapicuiba
MARIA DA PEÑA, n. creio em Portugal por 1540 ou pouco antes, C. cerca de 1554 c. o CAP. DOMINGOS LUÍS GROU, n. em Portugal, homem da governança em S. Paulo, de 1562 em diante, e um dos principais sertanistas da Capitania nos primeiros anos. Assinava com assinatura completa, ornada de alguns arabescos, e outras vezes apenas com uma abreviatura, como se vê das actas da câmara (AMSP). Foi Maria da Peña mencionada pelo filho Cap. Mateus Luís Grou e pelo neto Luís Eanes, em 1622, no processo de beatificação do Padre José de Anchieta, em que ambos depuseram como testemunhas, conforme escreveu o Padre Hélio Abranches Viotti, SJ. Pelos anos de 1645, o nome do casal aparece numa justificação do Cap. Salvador Pires de Medeiros, sobre as divisas de uns chãos na vila de S. Paulo. Era o justificante casado com Ana de Proença, bisneta do Cap. Domingos Luís Grou e de s/m. Maria da Peña, primeiros possuidores desses chãos (3). Por volta de 1590, correu a notícia da morte do Cap. Domingos Luís Grou e de seu filho Luís Eanes, chefes da bandeira organizada em S. Paulo contra o gentio revoltoso de Mogi. Vestiram-se de luto sua mulher Maria da Peña e sua nora Guiomar Rodrigues, mas o Padre José de Anchieta, amigo dos sertanistas, visitando-as profetizou que ambos estavam vivos (Processo Informativo de S. Paulo para a beatificação do Padre José de Anchieta, ano de 1622). Segundo os autores, o Cap. Domingos Luís Grou já era falecido em 1594. Nesse ano, a 12 de março, Maria da Peña e seus vizinhos Salvador de Paiva e Lucas Fernandes deviam ser demandados pela câmara por não ordenarem a limpeza do caminho de “ambuaçava”, conforme havia determinado o procurador do concelho, Gaspar Fernandes, em 1591 (ACCSP, I, 490). Faleceu Maria da Peña por volta de 1615 e foi inventariada em S. Paulo, segundo uma declaração testamentária do referido seu neto Luís Eanes, em 1628.
1554. Atualizado em 24/10/2025 02:35:02
3°. Casamento de Domingos Luis Grou com Maria da Peña, filha de Antônio da Peña e Francisca de Góis
DOMINGOS LUÍS GROU, n. em Portugal cerca de 1525, teria vindo para a Capitania de S. Vicente no 2º ou 3º quartel do século, passando a residir na vila de S. Paulo antes de 1562. Casou por 1554 c. Maria da Peña, filha de Antônio da Peña e de s/m Francisca de Góis, povoadores de Santos.
16 de janeiro de 1562, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:34:10
4°. Reuniu-se em sua casa a câmara, na falta de espaço do concelho, tendo requerido ao capitão mor que ordenasse o recolhimento à vila dos moradores de seu termo, porquanto estava a caminho de uma guerra
Em S. Paulo foi membro da governança e um dos principais sertanistas dos primeiros anos. A 16 de janeiro de 1562, reuniu-se em sua casa a câmara, na falta de paço do concelho, tendo requerido ao capitão mor que ordenasse o recolhimento à vila dos moradores de seu termo, porquanto estava a caminho de uma guerra (contra o gentio ameaçador).
4 de fevereiro de 1575, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:52:10
5°. Domingos Grou se dirigiu ao Rio de Janeiro
Não obstante a maledicência de algumas pessoas (com omissão da defesa do acusado) nada se provou de matéria grave que resultasse em processo contra o sertanista, em sua prisão ou degredo. Retornando a S. Paulo em 1571 ou 1572, continuou a servir pouco tempo depois na governança. Em 1575, eleito no pelouro procurador do concelho, foi a 4 de fevereiro dispensado do cargo para acompanhar ao Cap. Mor Jerônimo Leitão na expedição do Dr. Antônio de Salema (governador da Repartição Sul do Brasil, com sede no Rio de Janeiro) movida contra os tamoios hostis, de Cabo Frio (ACCSP, I, 65). No ano seguinte, a 2 de novembro, foi nomeado almotacel (id., 108). Assinou as respectivas actas por abreviaturas e uma cruz (ver adiante).
30 de agosto de 1575, sábado. Atualizado em 30/10/2025 23:34:47
6°. Eleito no pelouro procurador do concelho
Não obstante a maledicência de algumas pessoas (com omissão da defesa do acusado) nada se provou de matéria grave que resultasse em processo contra o sertanista, em sua prisão ou degredo. Retornando a S.Paulo em 1571 ou 1572, continuou a servir pouco tempo depois na governança.

Em 1575, eleito no pelouro procurador do concelho, foi a 4 de fevereiro dispensado do cargo para acompanhar ao Cap. Mor Jerônimo Leitão na expedição do Dr. Antônio de Salema (governador da Repartição Sul do Brasil, com sede no Rio de Janeiro) movida contra os tamoios hostis, de Cabo Frio (ACCSP, I, 65). No ano seguinte, a 2 de novembro,foi nomeado almotacel (id., 108). Assinou as respectivas actas por abreviaturas e uma cruz (ver adiante).
1582. Atualizado em 23/10/2025 17:06:26
7°. Luís Eanes Grou (1554-1590) obteve, do Cap. Mor Jerônimo Leitão, sesmaria de uma légua de terras em Quitaúna
LUÍS EANES, n. cerca de 1554, C. em 1572 c. Guiomar Rodrigues, n. por 1559. A 22 de junho de 1572, assinou na câmara, com os camaristas e quinze pessoas da governança, um “auto de ajuntamento”, proibindo que índios ponteiros da vila fossem levados para o Rio de Janeiro (ACCSP, I, 52).

Obteve pelos anos de 1582, do Cap. Mor Jerônimo Leitão, sesmaria de uma légua de terras em Quitaúna (INV. E TEST., III, 465). Em 1588, seguiu na bandeira de cinquenta brancos, movida por seu pai e Antônio de Macedo contra o gentio revoltoso de Mogí.

Faleceu antes de 1597 e sua mulher em 1625, com testamento e disposições pias, estando viúva do 2º marido, Diogo Martins Machuca, falecido no sertão em 1613. Pediu a seus filhos que cumprissem por ela duas novenas: uma a Nossa Senhora da Conceição de Itanhaém e outra ao glorioso Santo Amaro.

Tiveram três filhos e duas filhas, falecidas sem geração: 1(III)- LUÍS EANES, n. em fevereiro de 1573 (tinha de idade cinquenta e cinco anos e oito meses a 21 de outubro de 1628, conforme declarou no testamento). C. cerca de 1597 c. Vitória Gonçalves e 2º vez c. Jerônima Dias. Em S. Paulo foi membro da governança e figurou na pauta para procurador do concelho em 1620 e 1625 (ACCSP, II, 439 e III, 159). Serviu em Parnaíba o cargo de escrivão e tabelião, segundo os autores. Seguiu nas bandeiras do Cap. Nicolau Barreto ao Guairá, em 1602, e do Cap. Belchior Dias Carneiro (com mais de quarenta brancos) a Mato Grosso, em 1607 (ACCSP, II, 235).
23 de abril de 1585, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 17:07:04
8°. Grou não se confunde com Carvoreiro, mais jovem
Agosto de 1587. Atualizado em 25/02/2025 04:42:47
9°. “mameluco” Domingos Luiz Grou o moço, Belchior Dias e seu tio Antonio de Saavedra lideram uma expedição, que conseguir seguir em "boa paz"*
Em 1587, já estando em S. Paulo o Governador Jerônimo Leitão, regressou da bandeira encaminhando para essa vila grande leva de índios tupis, que deveriam ser repartidos entre os moradores, conforme havia estabelecido em capítulos com a câmara o mencionado governador (id., 333).

No mesmo ano, com seu filho Luís Eanes e Antônio de Macedo, organizou oficialmente uma bandeira de cinqüenta brancos, acompanhados de seus servos, para dar combate aos índios revoltosos de Mogí, que assolavam constantemente as aldeias de S. Paulo. Sofreu nessa ação grande revés, vindo a perder diversos membros da tropa (id., 388-476).

LUÍS EANES, n. cerca de 1554, C. em 1572 c. Guiomar Rodrigues, n. por 1559. A 22 de junho de 1572, assinou na câmara, com os camaristas e quinze pessoas da governança, um “auto de ajuntamento”, proibindo que índios ponteiros da vila fossem levados para o Rio de Janeiro (ACCSP, I,52). Obteve pelos anos de 1582, do Cap. Mor Jerônimo Leitão, sesmaria de uma légua de terras em Quitaúna (INV. E TEST., III, 465).

Em 1588, seguiu na bandeira de cinquenta brancos, movida por seu pai e Antônio de Macedo contra o gentio revoltoso de Mogí. Faleceu antes de 1597 e sua mulher em 1625, com testamento edisposições pias, estando viúva do 2º marido, Diogo Martins Machuca, falecido no sertão em 1613. Pediu a seus filhos que cumprissem por ela duas novenas: uma a Nossa Senhora da Conceição de Itanhaém e outra ao glorioso Santo Amaro. Tiveram três filhos e duas filhas, falecidas sem geração:




  João Ramalho
    23/10/2025 17:19:59º de 688
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Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, vol. LXXI
8 de agosto de 2022, segunda-feira. Atualizado em 23/10/2025 17:19:59
 Família (1): Suzana Dias (sobrinho(a) , 1540-1632)

• Cidades (7): Cananéia/SP, Capão Bonito/SP, Itapetininga/SP, Itapeva/SP, Itu/SP, Sarapuí/SP, Sorocaba/SP
• Pessoas (8): Balthazar Fernandes (1577-1670), Domingos Luís Grou (1500-1590), Francisco Correa (f.1590), José de Anchieta (1534-1597), Manoel Fernandes de Abreu, Manuel da Nóbrega (1517-1570), Serafim Soares Leite (9 anos), Ulrico Schmidl (1510-1579)
• Temas (13): Abayandava, Assunguy, Biesaie, Bilreiros de Cuaracyberá, Caminho até Cananéa, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Caminho Sorocaba-Itapetininga, Carijós/Guaranis, Ermidas, capelas e igrejas, Estradas antigas, Léguas, Maniçoba

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Registros
Mencionados
Registros mencionados (4)
• teste1. Chegada a Kariesseba
26 de março de 1553

Partindo de Assunção, desceu o Paraguay e subiu o Paraná até a barra do Iguassú; dai seguiu pela margem direita até a altura do rio Cotegipe; em seguida atravessou os rios Piquery, Cantú e outros afluentes desses rios; transpôs a serra da Esperança, passou pelas cabeceiras do Corumbay, e foi cruzar o Ivahy nas cabeceiras do Tibagy, onde deixou o caminho para Santa Catarina, pelo qual subiu Cabeça de Vaca.

Aí, tomando a esquerda, pendeu para as matas do vale de Assunguy, passou pela Aldeia dos Bilreiros e de Carieseba, onde logo adeante encontrou a encruzilhada do caminho que descia para Cananéa. Prosseguindo, porém, sempre à esquerda, deixou o Vale de Assunguy, e foi sair nos Campos de Faxina, Capão Bonito e Itapetininga, pelos quais seguiu até as proximidades de São Miguel Arcanjo, deixando outra encruzilhada que servia para ligar Cananéa à região de Piratininga.Desse ponto, passando pelos campos de Sarapuhy, e de Sorocaba, foi sair em Bieasaie, mais tarde Maniçoba, ou Japyuba e hoje Itu, donde procurou o rio Tietê por cujas margens seguiu até as proximidades do rio Jurubatuba. Descansou três dias na Aldeia desse nome até que finalmente chegou a Santo André". [Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, vol. LXXI. Página 13]
• teste2. Carta de Manoel da Nóbrega á Luís Gonçalves da Câmara: “Vou em frente procurar alguns escolhidos que Nosso Senhor terá entre esses gentios”
31 de agosto de 1553

Teria sido Nóbrega o primeiro jesuíta a chegar a Maniçoba? Em sua famosa carta de 31 de agosto de 1553, escrita em Piratininga, ele mesmo nos aponta como batedor nessa sua jornada ao Irmão Pero Correia... Podemos, entretanto, arriscar nova pergunta: seria essa a a primeira vez que Pero Correia perlustraria esses caminhos? Em duas cartas suas do mês de jungo de 1551, nos descreve ele rápidos traços uma excursão apostólica, na qual, com outros cinco irmãos, acompanhou ao Padre Leonardo, em busca de certo cristão, que havia oito ou nove anos se desgarrara no meio dos selvagens.

"No caminho pusemos alguns quinze dias, a maior parte deles por um rio abaixo, que vai por entre mui grandes montanhas e despovoadas, onde nos faltou mantimento. A descida pelo rio gastou oito a nove dias. Serafim Leite aponta com razão o Tietê como sendo esse rio. No trajeto, rio abaixo, faltando lugar na canoa, teve Leonardo Nunes que descer a nada uma légua... Se comparamos com a excursão de Anchieta no ano de 158, que levou oito dias de Piratininga até Araraitaguaba, chegamos à conclusão de que o Abarèbebê e, com ele, Pero Correia já haviam estado em Maniçoba.
• teste3. Casamento de Suzanna Dias e Manuel Fernandes Ramos
1570
• teste4. Depoimento, em São Paulo, de Suzana Dias nos “Processos Anchietanos”
5 de abril de 1622

Em 1570, na Igreja de São Paulo de Piratininga, mais uma vez preservada por Anchieta dois anos antes, de um possível ataque de selvagens, realizava-se o matrimônio cristão de Manuel Fernandes Ramos, português de Moura, com Suzana Dias, mameluca nascida em São Vicente. Suzana, por Beatriz sua mãe, descendia de Tibiriça, neta quiçá de João Ramalho. Nesta igreja do Colégio, Anchieta, diretor do catecismo, lhe modelara à jovem Suzana a consciência religiosa. Venerava-o ela. E deu a respeito de sua santidade belo depoimento, a 5 de abril de 1622, no Processo Informativo para sua beatificação.

Batizou-lhe anos depois o padre José de Anchieta um dos numerosos filhos... Teria sido André, o cofundador de Santana do Parnaíba? Seria Balthazar, o fundador de Sorocaba? E por que não Domingos, o fundador da cidade de Itu? Se foi este, eis um vínculo histórico a mais que, através do Apóstolo do Brasil, viria ligar Itú à Companhia de Jesus. Pelas mãos de um provável bisneto de João Ramalho, quando menos de um primo daqueles temíveis |Ramalhos destruidores de Maniçoba, reimplantava-se nestes lugares predestinados a vida e a civilização. [Páginas 400 e 401]
Registros mencionados (9)
26/03/1553 - Chegada a Kariesseba [24787]
12/06/1553 - Carta de Manoel da Nóbrega [31989]
31/08/1553 - Carta de Manoel da Nóbrega á Luís Gonçalves da Câmara: “Vou em frente procurar alguns escolhidos que Nosso Senhor terá entre esses gentios” [21876]
01/12/1568 - Anchieta* [26891]
1570 - Casamento de Suzanna Dias e Manuel Fernandes Ramos [20001]
1575 - “Historia de la fundación del Colegio del Rio de Enero”, Quirino Caxa (1538-1599) [26892]
05/04/1622 - Depoimento, em São Paulo, de Suzana Dias nos “Processos Anchietanos” [9365]
02/04/1628 - Funcionário da Inquisição, vai ao sítio de engenho de ferro [21289]
08/04/2023 - Caminho de São Tomé, hoje chamado Peabiru: Sorocaba-Paranapanema [28727]





  João Ramalho
    24/10/2025 02:17:59º de 688
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O que foi o Cerco de Piratininga, o 9 de julho há 460 anos que permitiu São Paulo existir - BBC.cm
8 de julho de 2022, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:17:59
 Família (1): Martim Afonso de Melo Tibiriçá (sogro , 1470-1562)

• Cidades (1): São Paulo/SP
• Pessoas (3): Afonso d´Escragnolle Taunay (23 anos), José Carlos Vilardaga, José de Anchieta (1534-1597)
• Temas (5): Café, Carijós/Guaranis, Jesuítas, Tupiniquim, Vale do Anhangabaú

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  João Ramalho
    24/10/2025 02:17:58º de 688
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Piqueriby, consultado em geni.com
27 de fevereiro de 2022, domingo. Atualizado em 24/10/2025 02:17:58
 Família (1): Martim Afonso de Melo Tibiriçá (sogro , 1470-1562)

• Cidades (3): Paranapanema/SP, São Miguel Paulista/SP, São Paulo/SP
• Pessoas (3): Bacharel de Cananéa, José de Anchieta (1534-1597), Piqueroby (1480-1552)
• Temas (13): Botocudos, Caciques, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Carijós/Guaranis, Estradas antigas, Guaianás, Guaianase de Piratininga, Nheengatu, Tamoios, Tupinambás, Tupiniquim, Ururay

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Registros
Mencionados
Registros mencionados (3)
• teste1. Provável nascimento do cacique Piqueroby de Ururay
1480

Indígena brasileiro. morubixaba guaianá, seria irmão de Tibiriçá e Caiubi. Vivia no Vale de Ururaí. Pai da mulher de Antônio Rodrigues, batizada pelos jesuítas com o nome de Antônia Rodrigues, e de Jagoanharo, o "Onça Feroz", um dos chefes dos índios guaianás do Vale do Paraíba que atacaram a Vila de São Paulo em 1562, quando este foi morto pelo tio Tibiriçá ao tentar forçar a porta da igreja em que se encontravam mulheres refugiadas.

Piquerobi era chefe de grande taba localizada em terras que hoje formam o município de São Miguel Paulista. Conforme os costumes da época, os morubixabas tinham muitos filhos.

Pikeroby ("Peixinho Verde" em dialeto tupinikin), morava na na região serrana de Ururaí, mais ao norte da futura cidade de São Paulo. Consta que antes residiu na Vila de São Vicente, no litoral paulista.
• teste2. Mudança para Piratininga: Tibiriça e Caiubi
25 de janeiro de 1554

O antigo acordo de Martim Affonso de Sousa com os tupis, de que os portugueses não subiriam para o planalto, facilitou o estabelecimento pacífico das povoações de São Vicente, Santos e Itanhaém. Mas em 1554, os portugueses romperam o acordo, subiram a Serra do Mar, e fundaram a vila de São Paulo.
• teste3. Cerco de Piratininga ou A Guerra de Piratininga
10 de julho de 1562

Em 1560, o padre Anchieta escreveu uma carta para seu superior, o padre Manoel da Nóbrega, informando que havia se encontrado com Piqueroby nas terras de Ururaí.

Em 10 de Julho de 1562, Piqueroby reagiu contra a presença dos portugueses, e enviou seu filho para atacar a vila. Reuniu um grande contingente de índios de diversas tribos da região (guaianás, tamoios, carijós, tupinambás e tupiniquins), subiu com eles a serra e invadiu a aldeia de Pinheiros, para expulsar os portugueses. Um número assustador de índios, pintados e enfeitados para a guerra, gritando a plenos pulmões, atacou logo no início da manhã.

Neste dia e nos dias que se seguiram, a vila de São Paulo foi quase destruída. Segundo o relato do padre Anchieta, "a principal misericórdia de Deus conosco foi mover o coração de muitos nativos, levando-os a nos ajudar a tomar armas contra os seus próprios companheiros". O cacique Tibiriçá, irmão de Piqueroby, foi um dos que se levantaram para proteger os jesuítas, com o apoio dos índios já cristianizados.

Após cinco dias de luta, os atacantes finalmente foram vencidos, e se retiraram. Nos meses seguintes, o outro genro de Piqueroby, o português Antonio Rodrigues, que vivia na aldeia com os índios, por fim conseguiu convencer o Cacique a viver em paz com os portugueses.

Piqueroby faleceu em 1562. Acredita-se que esteja sepultado junto à antiga capela de São Miguel (em São Miguel Paulista). Há um projeto de pesquisa arqueológica para procurar sua sepultura nos arredores da capela. Há uma cidade no estado de São Paulo denominada Piquerobi, em sua homenagem. Situa-se no Pontal do Paranapanema, perto de Presidente Venceslau.
Registros mencionados (9)
1480 - Provável nascimento do cacique Piqueroby de Ururay [22414]
1502 - Nascimento de Antônia Rodrigues Domingos Gonçalves [232]
1534 - A sua morte, ocorrida em 1534, quando do ataque das forças de Iguape a São Vicente é apresentada como prova final da sua traição ao Bacharel, [22406]
01/01/1553 - Carta de D. Duarte da Cósta ao Rei [25214]
1554 - Portugueses romperam o acordo, subiram a Serra do Mar, e fundaram a vila de São Paulo [26207]
25/01/1554 - Mudança para Piratininga: Tibiriça e Caiubi [8156]
1560 - O padre Anchieta escreveu uma carta para seu superior, o padre Manoel da Nóbrega, informando que havia se encontrado com Piqueroby nas terras de Ururaí [22415]
11/11/1560 - Padre José de Anchieta ergueu a Capela de Nossa Senhora da Escada em Barueri [15157]
10/07/1562 - Cerco de Piratininga ou A Guerra de Piratininga [8749]





  João Ramalho
    24/10/2025 02:17:57º de 688
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10 estátuas pelo Brasil que poderiam ser retiradas. Por Jamyle Rkain. artequeacontece.com.br
13 de julho de 2020, segunda-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:17:57
 Família (1): Suzana Dias (sobrinho(a) , 1540-1632)

• Cidades (1): Santana de Parnaíba/SP
• Pessoas (1): José de Anchieta (1534-1597)
• Temas (1): Estátuas, marcos e monumentos

Fontes (0 de )




  João Ramalho
    13/02/2025 06:42:31º de 688
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Cripta da Catedral da Sé faz 100 anos com concertos gratuitos. Por Felipe Resk, em noticias.uol.com.br
6 de julho de 2019, sábado. Atualizado em 24/10/2025 02:17:56
 Família (1): Martim Afonso de Melo Tibiriçá (sogro , 1470-1562)

• Cidades (1): São Paulo/SP

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Registros
Mencionados
Registro mencionado
• teste1. Nascimento de Tibiriçá, filho do Cacique Amyipaguana
1470

Também está sepultado lá o Cacique Tibiriçá (1470-1562), primeira pessoa a ser registrada como paulistana.
Registros mencionados (1)
1470 - Nascimento de Tibiriçá, filho do Cacique Amyipaguana [192]





  João Ramalho
    31/10/2025 07:59:43º de 688
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A fazenda geral dos jesuítas e o monopólio da passagem do Cubatão: 1553-1748, 2008. Francisco Rodrigues Torres
2008. Atualizado em 23/10/2025 17:29:24
Relacionamentos
 Cidades (5): Araçariguama/SP, Cubatão/SP, Santana de Parnaíba/SP, Santos/SP, São Paulo/SP
 Pessoas (13) Álvaro Luís do Valle, Clemente Álvares (1569-1641), Cornélio de Arzão, Francisco Cubas (n.1594), Francisco de Paiva, Francisco de Sousa (1540-1611), Luis de Góes, Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Martim Rodrigues Tenório de Aguilar (1560-1612), Mem de Sá (1500-1572), Pero (Pedro) de Góes, Pero Correia (f.1554), Simão Borges Cerqueira (1554-1632)
 Temas (13): Caminho do Mar, Caminho do Padre, Caminho do Peabiru, Carijós/Guaranis, Estradas antigas, Jesuítas, Pela primeira vez, Piaçaguera, Porto das Almadias, Portos, Rio Cubatão, Rio Mogy, Trilha dos Tupiniquins

Registros mencionados (2)
1. Martim Afonso preside a primeira eleição popular no planalto de Piratininga e instala a primeira Câmara de Vereadores na Borda do Campo
outubro de 1532

O primeiro porto fluvial que se tem notícia, na região, foi o denominado Peaçaba ou Piaçaguera, no rio Mogi. Exatamente nesse ponto, em 1532, Martim Afonso se encontrou com João Ramalho para subirem a serra do Cubatão. Ramalho serviu de guia e língua da terra nesse episódio. Posteriormente o porto que teve seu movimento intensificado, a partir de 1560, foi o porto das Almadias.
2. A vila de São Paulo ficou completamente fundada e reconhecida, data da respectiva provisão
5 de abril de 1560

O primeiro porto fluvial que se tem notícia, na região, foi o denominado Peaçaba ou Piaçaguera, no rio Mogi. Exatamente nesse ponto, em 1532, Martim Afonso se encontrou com João Ramalho para subirem a serra do Cubatão. Ramalho serviu de guia e língua da terra nesse episódio.

Posteriormente o porto que teve seu movimento intensificado, a partir de 1560, foi o porto das Almadias. Leiamos o que a historiadora Inez Garbuio Peralta16 cita sobre esse porto:

Esse novo pôrto era o chamado pôrto das Almadias ou Armadias mencionado por Martim Afonso de Sousa, situado na foz do Rio Perequê, a um quilômetro de sua confluência com o Rio Cubatão. Os indígenas já o conheciam e o denominavam Peaçaba, contudo, o mesmo recebeu de Martim Afonso o nome de Santa Cruz, em 1533.

A maior utilização desse porto está ligada a uma ordem expedida por Mem de Sá, em 1560, para que se abandonasse o caminho de Piaçaguera. Passou-se, então, a se utilizar o caminho do Padre José, o qual desembocava no porto das Almadias. Dessa forma, podemos perceber que a integração existente entre porto e caminho era nítida.

Tanto que, ao se obstar um caminho, o porto, inexoravelmente, também caía em desuso. O porto representava o elo entre percursos. O caminho estático ligado ao caminho semovente. O porto das Almadias foi utilizado por cerca de 100 anos.

A partir da segunda metade do século XVII foi utilizado outro caminho na serrado Mar, aproveitando a margem do rio das Pedras. O novo caminho indicava um novoporto. O terceiro porto, conhecido como Geral localizava-se no rio Cubatão. O porto Geral foi o que teve uma vida funcional mais duradoura e o que consolidou o surgimento da povoação de Cubatão.
Registros mencionados (10)
01/10/1532 - Martim Afonso preside a primeira eleição popular no planalto de Piratininga e instala a primeira Câmara de Vereadores na Borda do Campo* [27414]
01/01/1553 - Carta de D. Duarte da Cósta ao Rei [25214]
05/04/1560 - A vila de São Paulo ficou completamente fundada e reconhecida, data da respectiva provisão [21938]
18/06/1612 - Inventário de Martim Tenório, registrado em ebirapoeira, termo da Vila de São Paulo [6350]
24/09/1615 - Documento [28104]
1618 - Cornélio de Arzão foi excomungado, encarcerado e seus bens sequestrados [25289]
26/08/1619 - Nas pousadas de Cornélio de Arzão, o juiz Antonio Telles foi saber de Suzana Rodrigues e Clemente Álvares porque sumiram com o testamento do defunto por tantos anos [23269]
1620 - Bens vão a leilão [28103]
20/12/1627 - Em 1627, solicitou terras de sesmaria ao Capitão-mor Álvaro Luiz do Valle, que lhe concedeu uma légua em quadra no caminho da Piaçagüera, atento à pobreza em que então se achava [26143]
1766 - Confisco [28101]





  João Ramalho
    23/10/2025 17:17:19º de 688
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I Concurso literário: história do meu bairro, história do meu município
2006. Atualizado em 23/10/2025 17:17:19
 Família (1): Lopo Dias Machado (consogro(a) , 1515-1609)

• Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP

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  João Ramalho
    30/10/2025 15:51:38º de 688
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DOSSIÊ: ESCRITAS DA HISTÓRIA E MEMÓRIA ANCHlETA NOBRASlL: QUE MEMÓRIA?
2003. Atualizado em 24/10/2025 02:17:29
 Família (1): Martim Afonso de Melo Tibiriçá (sogro , 1470-1562)

• Cidades (1): Sorocaba/SP
• Pessoas (4): José de Anchieta (1534-1597), Konyan-bébe, Mem de Sá (1500-1572), Joanes de Bolés (f.1567)
• Temas (3): Canibalismo, Jesuítas, Tamoios

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Registros
Mencionados
Registro mencionado
• teste1. Tibiriçá chegou na Vila de São Paulo de Piratininga uma semana antes do ataque, pois um dos homens de seu irmão (Piquerobi), teria traído a Confederação para alertá-lo do ataque
2 de julho de 1562
Registros mencionados (4)
02/07/1562 - Tibiriçá chegou na Vila de São Paulo de Piratininga uma semana antes do ataque, pois um dos homens de seu irmão (Piquerobi), teria traído a Confederação para alertá-lo do ataque [23022]
01/11/1566 - Embarcam para o Sul o Padre Visitador Ignacio de Azevedo e mais os Padres Provincial Luis da Grã, Antônio Rodrigues, Antônio da Rocha, Balthazar Fernandes e Joseph de Anchieta, de novo ordenado* [20807]
18/01/1567 - O governador-geral do Brasil Mem de Sá entra na baía do Rio de Janeiro com uma esquadrilha [9937]
01/04/1567 - Execução de Le Balleur em Salvador: Le Balleur teria sido queimado e José de Anchieta teria auxiliado o carrasco em seu ofício* [20057]





  João Ramalho
    25/10/2025 06:20:42º de 688
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“História da siderúrgica de São paulo, seus personagens, seus feitos”. Jesuíno Felicíssimo Junior
1969, atualizado em 23/10/2025 15:57:17
• Cidades (5): Araçoiaba da Serra/SP, Santana de Parnaíba/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Família (2): Mestre Bartolomeu Gonçalves (consogro(a) , 1500-1566), Suzana Dias (sobrinho(a) , 1540-1632)
• Temas (21): Apoteroby (Pirajibú), Bairro Itavuvu, Bituruna, vuturuna, Dinheiro$, Engenho(s) de Ferro, Fazenda Ipanema, Jesuítas, Jurubatuba, Geraibatiba, Léguas, Montanha Sagrada DO Araçoiaba, Pela primeira vez, Pontes, Rio Anhemby / Tietê, Rio Geribatiba, Rio Pinheiros, Rio Pirajibú, Rio Sorocaba, Rio Tamanduatei, São Paulo de Piratininga, Serra de Ibituruna, Ybyrpuêra


•  “Memórias Para a História da Capitania de São Vicente”, Frei Gaspar da Madre de Deus (1715-1800)
1 de janeiro de 1797, domingo
09/03/1607 - Belchior Dias Carneiro comandou uma bandeira de cerca de 50 homens brancos e muitos nativos. Esta expedição partiu de Pirapitingui, no rio Tietê, rumo ao sertão dos nativos bilreiros e caiapós. O objetivo explícito era o descobrimento de ouro e prata e mais metais [23982]
01/12/1607 - Os oficiais da Câmara Municipal da vila de São Paulo dizem ter recebido a notícia de que "Belchior Rodrigues, de Birapoeira, com forja de ferreiro, queria ir para "Piassava das Conoas", onde desembacarvam carijós e que era um prejuízo para esta vila" [20882]
01/08/1608 - Desceu o Tietê expedição com Baltasar Gonçalves [19938]
01/11/1613 - Balthazar e seu irmão, André Fernandes, rumam ao sertão de Paraupava, em Goiás* [8962]
1620 - Abandono do Caminho [1059]
16/04/2019 - Antonio Nunes e sua mulher Maria Maciel, projetocompartilhar.org [27117]





  João Ramalho
    23/10/2025 15:57:17º de 688
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Demolição do Convento Santa Clara, na esquina da rua Padre Luís c/ a rua São Bento
1965, atualizado em 23/10/2025 15:57:17
• Cidades (1): Sorocaba/SP
 Família (1): Suzana Dias (sobrinho(a) , 1540-1632)
• Temas (5): Ermidas, capelas e igrejas, Cemitérios, Convento/Galeria Santa Clara, Rua Padre Luiz, Rua São Bento






  João Ramalho
    31/10/2025 21:09:52º de 688
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Toponímia Santista: Origem e significado das denominações brasílicas e portuguesas aplicadas aos lugares e bairros mais conhecidos da cidade e do município de Santos. 26.01.1939. Jornal “A Tribuna”
26 de janeiro de 1939, quinta-feira, atualizado em 23/10/2025 15:57:12
• Cidades (4): Cubatão/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Família (2): Jorge Ferreira (genro/nora , 1493-1591), Mestre Bartolomeu Gonçalves (consogro(a) , 1500-1566)
• Temas (16): Bocaína, Enguaguassú, Metalurgia e siderurgia, Goayaó, Guaianás, Guaianase de Piratininga, Guaimbé, Ilha de Barnabé, Jurubatuba, Geraibatiba, Mambucaba, Morro do São Jerônimo, Rio Geribatiba, Saboó, Ururay, Nheengatu, Rio Goyaó

1. Capela de Nossa Senhora do Desterro - no morro do Desterro, atual S.Bento - fundada por mestre Bartholomeu Fernandes Gonçalves (o Ferreiro)
1568
2. “um deles nobre e conhecido por Domingos Luís Grou, ambos casados e ambos com família tendo cometido um assassinato fugiram com os seus para o sertão, metendo-se de companhia com os bárbaros (carijós), que estavam com os nossos em guerra, estimulando-os a que acometessem e pondo em assombro e medo toda a capitania”
1570

Morro de São Bento - Morro vizinho ao do Fontana. Chamou-se no primeiro século, até meados do segundo (1650), "Morro de Nossa Senhora do Desterro", devido à capela que nele havia, no mesmo lugar onde fizeram, então, o mosteiro de São Bento.

O primeiro dono deste morro foi o colonizador ferreiro, Mestre Bartholomeu Fernandes Gonçalves, vindo com Martim Afonso, em 1532, que nele se estabeleceu com casas e oficina, e que foi o fundador plausível da capela de Nossa Senhora do Desterro, considerando, por certo, com exagero de sentimento, a sua situação de desterrado voluntário da sua terra, uma vez que veio contratado, como se vê de uma de suas próprias cartas.

Com sua morte, ocorrida pelas proximidades de 1570, passaram suas propriedades aos filhos e depois aos netos, um dos quais, Balthazar Fernandes Mourão, em 1650, doou aos beneditinos os terrenos necessários à fundação de seu mosteiro, assim como a antiga capela de N. S. do Desterro, que foi transformada e readaptada por seus novos senhores.
22/01/1502 - André Gonçalves e Américo Vespúcio descobrem o porto, a que deram o nome de Rio de São Vicente / Cruz de Pedra [9907]
1568 - Capela de Nossa Senhora do Desterro - no morro do Desterro, atual S.Bento - fundada por mestre Bartholomeu Fernandes Gonçalves (o Ferreiro) [24910]
1570 - “um deles nobre e conhecido por Domingos Luís Grou, ambos casados e ambos com família tendo cometido um assassinato fugiram com os seus para o sertão, metendo-se de companhia com os bárbaros (carijós), que estavam com os nossos em guerra, estimulando-os a que acometessem e pondo em assombro e medo toda a capitania” [20338]
1630 - Terras [1142]
1650 - Monges beneditinos assumiram em Santos uma capela data de 1644 e iniciaram a construção do Mosteiro N.S. do Desterro [9409]





  João Ramalho
    23/10/2025 15:54:08º de 688
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Registro geral da câmara municipal de SP: 1745-1747 vol VIII
1919, atualizado em 23/10/2025 15:54:08
• Cidades (3): Cotia/Vargem Grande/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Família (1): Suzana Dias (sobrinho(a) , 1540-1632)
• Pessoas (4): Antônio Rodrigues "Dias" (f.1616), Fernão d’Álvares (n.1500), Garcia Rodrigues (1510-1590), Marcos Sanches de Paredes






  João Ramalho
    23/10/2025 15:54:09º de 688
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Informação de Ermelino de Leão no seu Dicionário Histórico e Geográfico do Paraná : 1926 , 2284
1926, atualizado em 23/10/2025 15:54:09
 Família (1): Belchior Dias Carneiro (sobrinho(a) , 1554-1608)
• Temas (2): Pirapitinguí, Peru






  João Ramalho
    31/10/2025 07:55:40º de 688
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Falecimento/Testamento de Andreza Gonçalves neta de Baltazar Gonçalves
3 de outubro de 1632, domingo, atualizado em 23/10/2025 15:51:01
 Família (1): Belchior Dias Carneiro (sobrinho(a) , 1554-1608)
• Pessoas (4): Andreza Gonçalves (1610-1654), Baltazar Gonçalves, velho (1544-1620), João de Matos da Silveira (1540-1597), Maria Gonçalves (1570-1599)






  João Ramalho
    23/10/2025 15:41:07º de 688
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“É verdade que Domingos Fernandes meu filho tem recebido dez mil réis que é a quantia que se alvedrou pelo gabão e ceroulas de algodão que seu tio Belchior Carneiro deixou declarado”
20 de abril de 1610, terça-feira, atualizado em 23/10/2025 15:41:07
• Cidades (1): Sorocaba/SP
 Família (1): Belchior Dias Carneiro (sobrinho(a) , 1554-1608)
• Pessoas (2): Belchior da Costa (1567-1625), Domingos Fernandes (1577-1652)


•  Consulta em projetocompartilhar.org
30 de abril de 2025, quarta-feira
Quitação: “É verdade que Domingos Fernandes meu filho tem recebido dez mil réis que é a quantia que se alvedrou pelo gabão e ceroulas de algodão que seu tio Belchior Carneiro deixou declarado ...fiz esta declaração como seu procurador que sou hoje vinte de abril de 610 anos – Belchior da Costa.”





  João Ramalho
    23/10/2025 15:41:06º de 688
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  João Ramalho
    23/10/2025 15:41:06º de 688
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Botelho, em carta ao rei, comunicava que Quadros era suspeito de “aplicar os quintos para si”
15 de fevereiro de 1609, domingo, atualizado em 23/10/2025 15:41:06
• Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Família (1): Belchior Dias Carneiro (sobrinho(a) , 1554-1608)
• Pessoas (3): Diogo Botelho, Diogo de Quadros, Gaspar Gonçalves Conqueiro
• Temas (2): Marumiminis, Ouro






  João Ramalho
    31/10/2025 15:35:37º de 688
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Provisão
20 de agosto de 1606, domingo, atualizado em 23/10/2025 15:41:04
• Cidades (3): Araçoiaba da Serra/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Família (1): Belchior Dias Carneiro (sobrinho(a) , 1554-1608)
• Pessoas (6): Brás Cubas (1507-1592), Clemente Álvares (1569-1641), Cornélio de Arzão (f.0), Jean de Laet (1571-1649), Martim Rodrigues Tenório de Aguilar (1560-1612), Wilhelm Jostten Glimmer (1580-1626)
• Temas (17): Bituruna, vuturuna, Caminho de São Roque-Sorocaba, Cananéas, Espanhóis/Espanha, Estrada São Roque-Ibiúna, Estradas antigas, Marumiminis, Metalurgia e siderurgia, Nossa Senhora de Montserrate, Ouro, Sabarabuçu, Santa Ana das Cruzes, Serra de Araçoiaba, Serra de Jaraguá, Serra dos Guaramumis ou Marumiminis, União Ibérica, Vila de Santo André da Borda






  João Ramalho
    23/10/2025 15:41:03º de 688
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As terras de Tibiriçá foram doadas em caráter perpétuo aos beneditinos
1600, atualizado em 23/10/2025 15:41:03
• Cidades (2): Sorocaba/SP, São Paulo/SP
 Família (1): Martim Afonso de Melo Tibiriçá (sogro , 1470-1562)
• Pessoas (1): Mauro Teixeira
• Temas (2): Beneditinos, Ermidas, capelas e igrejas


•  Frei Agostinho de Jesus e as tradições da imaginária colonial brasileiras, séculos XVI-XVII. Rafael Schunk
1 de janeiro de 2013, terça-feira
Em 1600, as terras de Tibiriçá foram doadas em caráter perpétuo aos beneditinos, iniciando as obras do claustro e ampliação da primitiva capela. O fundador, frei Mauro Teixeira, habitou esse local por alguns anos, levando uma vida solitária e eremítica. Ausentando-se da vila por volta de 1610, deixa como procurador e protetor da igreja nada menos que o temível bandeirante Manuel Preto,um dos sertanistas de maior prestígio, dono de uma grande fazenda, núcleo inicial do tradicional bairro da Freguesia do Ó. Ficou encarregado de cuidar da ermida de São Bento e demais bens do mosteiro até que novos religiosos viessem:

verdade é que também este procurador […] era um dos paulistanos de maior prestigio, nada menos do que o formidável sertanista Manuel Preto, terror das reducções jesuiticas, generalissimo do exercito paulista de 1628, arrazador do domínio ignacino no Guayrá e morto em 1630 em plena actividade de sua vida de “corsario y ladron de yndios” como delle dizia o Pe. Justo Mansilla. Opulento afazendado no Ó, com mais de mil escravos índios “conquistados por suas armas, alli fundara, em suas terras, a capella da Senhora da Expectação, dotando-a com um sitio de meia legua de terras do sertão e matos maninhos, doze escravos administrados e 36 vacas de ventre”. Era um homem de seu tempo, e da America da conquista este Manuel Preto e a sua mentalidade lhe permittia este bifrontismo de caçador de indios e procurador devotado de uma abbadia de S. Bento a quem prestou muitos relevantes serviços. (Taunay, 1927, p.45-6)





  João Ramalho
    25/02/2025 04:41:28º de 688
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Antonio Rodrigues vendeu chãos defronte ao pelourinho a Marcos Sanches de Paredes (Manuel Ramos falecido)
30 de junho de 1594, quinta-feira, atualizado em 23/10/2025 15:41:02
• Cidades (1): Sorocaba/SP
 Família (1): Suzana Dias (sobrinho(a) , 1540-1632)
• Pessoas (9): Antônio Rodrigues "Dias" (f.1616), Antônio Rodrigues Velho ´o Araá´ (f.1616), Catarina Dias (1558-1631), Domingos Fernandes (1577-1652), Fernão d’Álvares (n.1500), Garcia Rodrigues (1510-1590), Manuel Dias Machado, Manuel Fernandes Ramos (1525-1589), Marcos Sanches de Paredes
• Temas (1): Pelourinhos


•  Consulta em projetocompartilhar.org
13 de janeiro de 2024, sábado
Antonio Rodrigues – 30 de junho de 1594 - Filho de Garcia Rodrigues (defunto) e irmão de Garcia Rodrigues vendeu chãos defronte ao pelourinho a Marcos Sanches de Paredes. Tinha recebido de sua sogra Suzana Dias, mulher de Manuel Fernandes, defunto. Manuel Dias era seu cunhado e morador do R.J. Presente também Domingos Fernandes, cunhado do vendedor.

Nota: Os originais destas três ultimas cartas estavam no meio de uns papéis pertencentes a livro de tabelião público de São Paulo quinhentista. Augusto de Siqueira Cardoso os deu a A. Taunay, dizendo que os recebera de uma parenta de Pedro Taques. Isto é mais um registro de que papéis públicos foram, desde data remota, parar em mãos de particulares, devidamente “retirados” dos cartórios e arquivos públicos.

•  Revista do Arquivo Municipal de São Paulo CLXXVI. Prefeitura do Município de SP
1 de janeiro de 1969, quarta-feira
O mesmo documento que citamos acima, datado 30 de junho de 1594, talvez identifique mais um filho de Manuel Fernandes Ramos e Susana Dias, de nome Manuel Dias Machado. Na carta de venda das casas de Antônio Rodrigues assinam como testemunhas seu cunhado Domingos Fernandes e um outro cunhado, Manuel Dias Machado, morador Rio de Janeiro. [p. 175]





  João Ramalho
    23/10/2025 15:41:02º de 688
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No mesmo anno, em 1593, é novamente citada em acta para mandar entupir duas covas feitas na praça por um de seus filhos de nome Francisco
1593, atualizado em 23/10/2025 15:41:02
• Cidades (1): São Paulo/SP
 Família (1): Suzana Dias (sobrinho(a) , 1540-1632)






  João Ramalho
    23/10/2025 15:39:26º de 688
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Por patente entre a 2 de maio de 1592, foi entregue a Afonso Sardinha, em substituição a Jorge Correa, o lugar de capitão-mór, pois que a vila estava ameaçada pelo nativo
2 de maio de 1592, sábado, atualizado em 23/10/2025 15:39:26
• Cidades (3): Porto Feliz/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Família (1): Antônio de Macedo (ou Saavedra) (filho , 1531-1590)
• Pessoas (3): Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Jorge Correa, Matheus Leme (1560-1633)
• Temas (2): Araritaguaba, Guerra de Extermínio


•  Atas da Câmara da cidade de São Paulo: 1562-1596, volume I, 1967. Prefeitura do município de São Paulo
1 de janeiro de 1967, domingo
Auto que mandaram fazem os oficiais da câmara juízes e vereadores a requerimento do procurador do conselho e mais povo

Ano do nascimento de nosso senhor Jesus Cristo de 1592 em hos dias do mês de maio nesta vila de São Paulo e câmara dela se ajuntaram os oficiais nela e sendo hai juntos a requerimento do procurador do conselho e mais povo mandaram fazer este auto em como ele dito procurador lhes requeria da parte de sua majestade mandassem suas mercês fazer este auto em como hera em dano de todo este povo seren... e obrigados e levar as farinhas ao mar a entrega-las na provedoria porquanto não tinham posse para isso nem hera huzo nem costume em nenhuma parte do mundo os lavradores fazerem mais que dar o que tiverem em suas casas pagando-lhe e que protestavam todos e não levarem tais farinhas porquanto antes queriam ir aonde os mandarem cumprir degredos e outras penas que perder suas fazendas que obrigaremos em tal tempo a levar as ditas farinhas estando como estamos em guerra a dois ou três anos e os contrários cada dia batendo a porta e que pois o senhor provedor Pedro Cubas prometeu de dar índios para levar as farinhas que hos mande dar e assim mande um recebedor que as tome por conta de sua majestade como até agora se fez em Portugal e nesta terra e além de tudo isso que esta determinado que se faça guerra e é necessário toda a farinha nesta vila donde se han de reformar e aviar todos os moradores e soldados que hão de ir a dita guerra pelas quais razões e respeitos e para não se matarem os índios e escravos com as cargas não era bem obrigarem aos moradores a levar as tais farinhas ao mar e assim ha poucos índios na terra e outros andam vigiando a terra e são idos agora pelo que requeriam a eles ditos oficiais mandassem fazerf este auto e de tudo fizessem saberdor ao dito provedor e que fazendo ele o contrário e querer que os moradores levem as tais farinhas lhe encamparão a terra e se irão fora dela digo e que protestavam não encorrer em penas nenhumas e apelam delas para o senhor governador geral e ouvidor geral e de tudo se fez este auto em que assinaram os moradores aqui assinados e pelos mais que faltam assinou o procurador do conselho e eu Belchior da Costa o escrevi - Fernão Dias, João de Prado, Antonio Preto, Jorge Moreira, Paulo Roiz, Jusepe de Camargo, Braz Glz, Jo. Martim Baregã, Dos piz, Lopo Dias, Antonio Roiz, Francisco Proença, Manoel Ribeiro, Diogo de Lara, João Masiell, Simão da Costa, Ao. † Dias, Antonio † Glz, Jeronimo Roiz, Estevão † Ribeiro Velho, Diogo † Sanches, Miguel Roldan, Pero Nunes, Belchior Roiz, Felipe † Pretgo, Francisco Piz, Baltesar de Godoy, Afonso † Sardinha, Francisco Dias, Aleixo Leme, Fernão † Munhoz, João de Canha, Antonio de Proença, Alvaro Neto, Fernando Alves, Jorge † Peres, Martim Roiz, Cristovam Glz, Juan de Santana, Pedro Alvres, Bras † Glz o moço, Mateus Leme, Matias Gomes, Melchior da Veiga, Domingos † Dias, Bertolameu † Bueno, Bastião † Miz, Domingos † Luiz, André † Fez, Luis Alvares, Antonio de Saiavedra, Baltezar Glz, Clemente Alves [p. 442, 443]

•  História de Carapicuíba. João Barcellos
25 de março de 2013, segunda-feira
Após o agito político na Vereança, em 2 de maio de 1592, é ratificada a decisão popular em favor do político, desbravador da Via do Ouro, e banqueiro em 20 de setembro:

"Traslado de uma provisão de Affonso Sardinha de capitão desta villa de São Paulo. (...) Jorge Correa capitão e lugar tenente (...) faço saber (...) que havendo respeito aos muitos serviços que Affonso Sardinha tem feito a esta capitania e pela confiança que dele tenho hei por bem de o encarregar de capitão da gente da villa de São Paulo e seus termos )(...)". [História de Carapicuíba, 25.03.2013. João Barcellos. Página 18]





  João Ramalho
    31/10/2025 07:21:46º de 688
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Bandeira penetrou o sertão
agosto de 1590, atualizado em 23/10/2025 15:39:25
• Cidades (3): Itu/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Família (2): Antônio de Macedo (ou Saavedra) (filho , 1531-1590), Gonçalo Camacho (neto* , 1525-1600)
• Pessoas (10): Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Diogo de Unhate (1535-1617), Domingos Grou, filho (1550-1587), Domingos Luís Grou (1500-1590), Fernão Dias Paes Leme (1º) (1550-1605), Francisco Preto, Guiomar Rodrigues (f.1625), Jerônimo Leitão, José de Anchieta (1534-1597), Luís Eanes Grou (velho) (1554-1590)
• Temas (3): Guerra de Extermínio, Lagoa Dourada, Pirapitinguí


•  “Bandeiras e Bandeirantes de São Paulo”. Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953)
1 de janeiro de 1940, segunda-feira
Ao receber a notícia dessa derrota, os moradores de São Paulo apressaram-se em pedir providências ao capitão-mór Jerônimo Leitão, o qual ordenou um reconhecimento prévio do entorno e em junho de 1590 houve por esse motivo uma escaramuça em Pirapitinguy, chefiada por Francisco Preto e Balthazar Gonçalves. O loco-tenente do donatário ordenou então que se formasse uma bandeira, toda munida de armas, de algodão e pondo-se á frente da tropa, penetrou o vale do Tietê, em agosto do mesmo ano, tendo como seus imediatos, Antonio de Saavedra, Diogo de Unhate e Fernão Dias. Nos últimos dias de dezembro, regressava com muitos tupyniquins feitos prisioneiros. Mesmo assim os paulistas não se julgaram seguros contra os aborígenes surgidos dos fundos sertões em queos tinha ido despertar o destemeroso Jeronymo Leitão. [Páginas 31 e 32]

•  Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, volume XXXV*
1 de dezembro de 1938, quinta-feira
No ano de 1590, quando os paulistas se alvoroçaram com as primeiras noticias de que uma grande bandeira, capitaneada por um filho de João Ramalho, Antonio de Macedo, pelo indio Murcuia e por Domingos Luiz Grou, tinha sido inteiramente desbaratada, e de que os indios do sertão do Mojí marchavam em direção a vila, com o propósito de interceptar o caminho do mar e atacá-la, esteve firme no seu posto, como procurador do concelho, a fazer em câmara os requerimentos que a situação exigia. E ele, que cinco anos antes não se abalara de S. Pau!o para a guerra de Jerônimo Leitão, para est´outra seguiu em agosto, só regressando a povoado em dezembro. [Página 40]





  João Ramalho
    23/10/2025 15:39:24º de 688
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Jerômilo Leitão ordenou um reconhecimento prévio do local
junho de 1590, atualizado em 23/10/2025 15:39:24
• Cidades (3): Itu/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Família (2): Antônio de Macedo (ou Saavedra) (filho , 1531-1590), Belchior Dias Carneiro (sobrinho(a) , 1554-1608)
• Pessoas (7): Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Baltazar Gonçalves, velho (1544-1620), Diogo de Unhate (1535-1617), Domingos Luís Grou (1500-1590), Gaspar Fernandes Preto (1540-1600), Jerônimo Leitão, Maria Luiz Grou (f.0)
• Temas (6): Caminhos/Estradas até Ibiúna, Guerra de Extermínio, Pirapitinguí, Rio Anhemby / Tietê, Rio Jaguari, Santa Ana das Cruzes


•  “Itaquaquecetuba em tempos coloniais: a função social do aldeamento de Nossa Senhora da Ajuda na ocupação do planalto da Capitania de São Vicente (1560-1640)”. Diana Magna da Costa
1 de janeiro de 2021, sexta-feira
As primeiras notícias que temos sobre a região de Mogi pelas atas da câmara referem-se a um período de conflitos entre os colonos e os indígenas que perduraram por alguns anos da década de 1590.

•  “Bandeiras e Bandeirantes de São Paulo”. Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953)
1 de janeiro de 1940, segunda-feira
Dous annos após ordenava Jeronymo Leitão, novamente, entradas contra o gentio tupynae e tupyniquim. O escolhido pare cabo foi o mameluco Domingos Luiz Grou, o moço, que conseguio descel-os em bôa paz.

As necessidades obrigaram porem esse valente sertanejo a investir de prompto contra o gentio de Mogy, "pelo rio abaixo de Anhemby, junto a outro rio de Jaguary", tendo soffrido grande revez e ficando a bandeira inteiramente desbaratada na barra do rio Parnahyba.

Era uma léva de cerca de cinquenta "homens brancos" e muitos "nativos cristianisados" também figurava Antonio de Macedo, filho de João Ramalho, que ia como immediato de Domingos Luiz Grou, o moço, ambos perecendo no embate. O ultimo citado provinha pelo lado paterno da nobre familia dos Eanes Grou, de Portugal e pelo lado materno de uma filha do cacique de Carapucuhyba, junto a M´boy.

Ao receber noticia dessa derrota, os moradores de São Paulo apressaram-se em pedir providencias ao capitão-mór Jeronymo Leitão, o qual ordenou um reconhecimento prévio do entorno e em junho de 1590 houve por esse motivo uma escaramuça em Pirapitinguy, chefiada por Francisco Preto e Balthazar Gonçalves.





  João Ramalho
    30/10/2025 23:58:34º de 688
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A população de São Paulo recebia a notícia através de dois participantes de uma entrada
17 de março de 1590, sábado, atualizado em 23/10/2025 15:39:24
• Cidades (6): Itu/SP, Jacareí/SP, Pindamonhangaba/SP, São José dos Campos/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Família (2): Antônio de Macedo (ou Saavedra) (filho , 1531-1590), Belchior Dias Carneiro (sobrinho(a) , 1554-1608)
• Temas (12): “o Rio Grande”, Ambuaçava, Fortes/Fortalezas, Gentios, Guerra de Extermínio, Lagoa Dourada, Pirapitinguí, Rio Anhemby / Tietê, Rio Jaguari, Rio Parnaíba , Rio Pinheiros, São Paulo de Piratininga


•  “Na capitania de São Vicente”. Washington Luís (1869-1957), 11° presidente do Brasil
1 de janeiro de 1957, terça-feira
Na vereança de 5 de dezembro de 1593, a Câmara de S. Paulo convocou os homens bons da vila e perante eles se leram as cartas (Vol. 1º, pág. 476) dessas duas Câmaras que entendiam “não dever se fazer tal guerra porque o gentio não nos dava opressão”. As Câmaras do litoral estavam longe, e só temiam os ataques dos piratas ingleses.

A Câmara de S. Paulo, para justificar a sua reclamação, fez vir alguns dos moradores da vila – Belchior Carneiro, Gregório Ramalho, filho de Vitorino Ramalho, e neto de João Ramalho, Manuel, índio cristão de S. Miguel, irmão de Fernão de Sousa, Gonçalo Camacho – que tinham feito parte da Companhia de Antônio de Macedo e de Domingos Luis Grou, restos da expedição, a fim de juramentados sobre um livro dos Santos Evangelhos, declarassem o que se passou com o gentio de Bongi que havia assaltado e desbaratado a Companhia de Macedo e de Grou.

Disseram eles que os "índios de Mongi, pelo rio abaixo de Anhembi, junto de um outro rio de Jaguari, esperaram toda a entrada, e foram dando, matando, desbaratando a uns e outros. Nesse transe “foram mortos Manuel Francisco, o francês Guilherme Navarro, e Diogo Dias; Francisco Correia, Gaspar Dias e João de Sales levaram um tiro; um moço branco cunhado de Pero Guedes, ou de sua casa, e Gabriel da Pena também foram mortos, fora Tamarutaca, do qual não havia notícia".

“Levaram cativas muitas pessoas e muita gente tupinaem, e apregoavam nova guerra por novos caminhos para novos ataques e depredações”, razão pela qual era necessário ir fazer-lhes a guerra e com toda a brevidade.

Era a confirmação dos ataques e assaltos mencionados na vereança de 17 de março de 1590. Em vista disso foi requerida a presença do Capitão Jorge Correia, que, vindo, ouviu a leitura das cartas escritas pelas Câmaras litorâneas, a refutação a elas pelos sobreviventes da Companhia de Macedo e de Grou, e os protestos da Câmara, que o responsabilizavam perante Deus, Sua Majestade e o senhor da terra, por todos os males que caíssem sobre a vila, visto estarem todos prontos com suas armas e sua gente a acompanhá-lo ao sertão.

Jorge Correia ainda procurou contemporizar dizendo ser necessário pedir socorro ao Rio de Janeiro, falou ainda nos perigos dos inimigos piratas que vinham por mar, a que primeiro se devia acudir, sendo talvez insuficiente a gente da capitania para as duas guerras.

Mas a Câmara insistiu declarando que “bastava a gente da capitania para a guerra do sertão contra o gentio de Bongi, que estava já entre mãos, e que se acudisse também ao mar e se lhe desse também o remédio possível e com a mesma gente do mar, pois que para tudo havia gente”.

O Capitão Jorge Correia prometeu que tudo proveria como era sua obrigação e que todos estivessem prestes para o seguir e o acompanhar (Atas – vol. 1º, págs. 477, 478 e 479). Entretanto os embargos opostos pela Câmara da vila de S. Paulo à provisão do capitão-mor e ouvidor da Capitania de S. Vicente, que ordenava a entrega aos padres da Companhia de Jesus das aldeias de índios, foram levados ao Governador-Geral na cidade do Salvador, na Bahia, por Atanázio da Motta e iriam lá encontrar favorável acolhimento por motivos que serão adiante explicados. Tais embargos não foram, porém, registrados nos livros da Câmara de S. Paulo, nem nos da sede da capitania, mas ainda que nesta...

•  João Mendes de Almeida (1831-1898) - “Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”
1 de janeiro de 1886, sexta-feira
A tribo Ururay ocuparia o território desde o vale de Ururay, da banda do norte, na serra de Paranapiacaba, seguindo o curso do Piquiroby (ora Rio Grande até que, encontrando o Rio Pequeno, toma o nome dos Pinheiros), a afluir no Anhemby (Tieté). A aldeia, portanto estaria á margem do Piquiroby, mais adiante, no vale de Ururay.

Alguns chronistas referem que os indigenas desta aldea foram transferidos posteriormente para S. Miguel que por isso foi denominado de Ururay; sendo capitão-mór, loco-tenente do então donatário Lopo de Souza, Jeronymo Leitão, o qual «concedeu-lhes terras por uma só sesmaria lavrada aos 12 de Outubro de 1580, na qual consignou aos Índios dos Pinheiros seis léguas em quadro na paragem chamada Carapicuiva, e outras tantas aos de S. Miguel em Ururay.

Parece que a antiga aldeia de Ururay de 1531, fora fraccionada em duas, logo que João Ramalho edificou a villa de Santo André e que os padres da Companhia de Jesus, fazendo demolir esta, fundaram a de S. Paulo, 15541560; pois que o titulo da sesmaria de 12 de Outubro de 1580 os presuppõe já estabelecidos nos dous lugares, Pinheiros e S. Miguel. E tanto mais provável é isso, quanto é sabido o costume dos indigenas de não manterem suas aldeãs muitos anos, no mesmo lugar.

Também Pedro Taques, Nobiliarchia Paulistana, na Revista do Instituto Histórico, Geográfico e Ethnographico do Brazil, XXXIV, parte primeira, página 31, referindo-se a João Pires, bisneto de Piqueroby, escreveu:

"Foi abundante em cabedaes, com estabelecimento de uma grandiosa fazenda de terras de cultura em uma légua de testada até o rio Macoroby, que lhe foi concedida de sesmaria em 1610, com o seu sertão para a serra de Juquery."

Quando os padres da Companhia de Jesus resolveram convidar os nativos para povoarem a sua vila de São Paulo, a fim de ser mais facilitada a catequese, não são mencionados senão Tebir-içá e Cayubi. E até o cronista (Gaspar da Madre de Deus), cujas primeiras narrações já foram transcritas, tratando da escolha do local para a fundação do Colégio da Companhia de Jesus, escreveu:

"Eram os campos de Pirá-tininga habitados nesse tempo por algumas tribos guayanás que obedeciam a Tebyreçá e Cayubi, os régulos que, consentindo no desembarque de Martim Afonso, perseveravam em lealdade para com os brancos, tudo em deferência a João Ramalho. Chegados os padres ao campo, e fitando na formosa miragem do país que ante eles se distendia, fizeram parada nas alturas sobranceiras ao rio Tamanduaethy e ribeiro Anhamgabahú, e ai levantaram um rustico aposento para abrigo, e em que celebrou-se missa a 25 de janeiro de 1554, dia em que se soleniza a conversão de São Paulo, que dai derivou seu nome a povoação que então se começou a edificar naquelas paragens; e, como para essa edificação dependia-se de gente afeita a tais trabalhos, convidaram os jesuítas a Tebyreçá e Cayubi para que com suas tribos viessem levantar seus alojamentos nas vizinhanças do sítio em que haviam feito seu aposento; e assim praticaram, estabelecendo-se Tebyreçá no local em que vê-se hoje o mosteiro de São Bento, e derramando-se os nativos pela área que depois serviu de assento á atual cidade.

Ha na História silêncios inexplicáveis. Está neste caso a obscuridade que rodeou a pessoa e o nome do chefe da tribo e aldeia de Ururay, Piqueroby, eis que Martim Afonso de Souza tomou posse do território Pirá-tininga e começou a distribuir sesmarias. Parece que Piquiroby já era falecido; e ou, aliás, foi o chefe que "não preservou em lealdade para com os brancos", visto que a cronica não refere senão três, Tebir-içá, Piquiroby e Cayubi, quando Martim Afonso de Souza aportou á Buriqui-óca, ou, por corrupção, Bertioga.

•  Revista da ASBRAP nº 8. Povoadores de São Paulo: Antonio da Peña. H. V. Castro Coelho
9 de outubro de 2022, domingo
Por volta de 1590, correu a notícia da morte do Cap. Domingos Luís Grou e de seu filho Luís Eanes, chefes da bandeira organizada em S. Paulo contra o gentio revoltoso de Mogi. Vestiram-se de luto sua mulher Maria da Peña e sua nora Guiomar Rodrigues, mas o Padre José de Anchieta, amigo dos sertanistas, visitando-as profetizou que ambos estavam vivos (Processo Informativo de S. Paulo para a beatificação do Padre José de Anchieta, ano de 1622).

Em 1590, chegou a S. Paulo a notícia do desastre, comunicada por Antônio Arenso (id., 388). Vestiram-se de luto sua mulher Maria da Peña e sua nora Guiomar Rodrigues, mulher de Luís Eanes, mas o Beato José de Anchieta, visitando-as, profetizou que o Cap. Domingos Luís Grou e seu filho estavam vivos (“Processo Informativo de S. Paulo para a beatificação do Padre José de Anchieta, ano de 1622”). [Página 144]

•  “Bandeiras e Bandeirantes de São Paulo”. Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953)
1 de janeiro de 1940, segunda-feira
As necessidades obrigaram porem esse valente sertanejo a investir de pronto contra o gentio de Mogy, "pelo rio abaixo de Anhemby, junto a outro rio de Jaguary", tendo sofrido grande revés e ficando a bandeira inteiramente desbaratada na barra do rio Parnahyba.

Era uma léva de cerca de cinquenta homens brancos e muitos índios christianisados e na qual também figurava Antonio de Macedo, filho de João Ramalho, que ia como imediato de Domingos Luiz Grou, o moço, ambos perecendo no embate.

O ultimo citado provinha pelo lado paterno da nobre familia dos Eanes Grou, de Portugal e pelo lado materno de uma filha do cacique de Carapucuhyba, junto a M´boy. [p.30;31]

•  Biografia de Lopo Dias Machado, consultada em genearc.net
9 de maio de 2022, segunda-feira
Isaac Dias Carneiro. Isaac não se casou, mas teve uma filha natural com Maria Nunes. Isaac foi morto no sertão (com seu irmão Gaspar), atacado pelos índios Mogi.

Gaspar Dias. Gaspar foi morto no sertão (com seu irmão Isaac), atacado pelos índios Mogi.

•  “Os Tupi de Piratininga: Acolhida, resistência e colaboração”. Benedito Antônio Genofre Prezia, PUC-SP
1 de janeiro de 2008, terça-feira
Em março de 1590, a população de São Paulo recebia a notícia através de dois participantes de uma entrada – João Vallenzuella, espanhol, e um índio cristão, tecelão que na região do rio Jaguari, um dos formadores do rio Paraíba, na tapera de Iaroubi [Jarobi] o grupo português havia sido atacado, morrendo Gregório Affonso, e que Cunhaqueba havia morto a Isaque Dias “e que fiquara [ficara] hu genro de Carobi, Jundiapoen e outros prezos pa os matarem e juntamente dizen q’ he toda gente da entrada morta e acabada”.

E deixavam o recado: todo aquele que fosse ao Vale do Paraíba seria morto. O texto da ata não é claro, mas parece que um grupo, chefiado por Cajapitanga – que parece ser indígena de Piratininga – , estava colaborando com estes contrários. Por isso, a Câmara propunha fazer um devassa para apurar os fatos e caso fossem confirmadas as suspeitas, que fossem presos os traidores. E pedia que a população estivesse “prestes com armas e mãtimentos pa quando for tempo” para ir combater o grupo inimigo. Pedia-se igualmente que os muros da vila fossem reforçados.

O muro que protegia a vila já não era suficiente, pois havia o risco de indígenas que pudessem chegar pelo médio Tietê. Foi então construída uma fortificação na confluência do Tietê com o Jurubatuba (rio Pinheiros) 1395. Era a ambuaçava, que aparece nas atas da Câmara deste período e que era também conhecida como “o forte”.

•  Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, volume XXXV*
1 de dezembro de 1938, quinta-feira
No ano de 1590, quando os paulistas se alvoroçaram com as primeiras noticias de que uma grande bandeira, capitaneada por um filho de João Ramalho, Antonio de Macedo, pelo indio Murcuia e por Domingos Luiz Grou, tinha sido inteiramente desbaratada, e de que os indios do sertão do Mojí marchavam em direção a vila, com o propósito de interceptar o caminho do mar e atacá-la, esteve firme no seu posto, como procurador do concelho, a fazer em câmara os requerimentos que a situação exigia. E ele, que cinco anos antes não se abalara de S. Pau!o para a guerra de Jerônimo Leitão, para est´outra seguiu em agosto, só regressando a povoado em dezembro.





  João Ramalho
    23/10/2025 15:38:04º de 688
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Nascimento de Jerônimo André Fernandes em Portugal, filho de Manuel Fernandes Ramos e Susana Dias
1578, atualizado em 23/10/2025 15:38:04
 Família (1): Suzana Dias (sobrinho(a) , 1540-1632)
• Pessoas (2): Jerônimo André Fernandes (1578-1648), Manuel Fernandes Ramos (1525-1589)






  João Ramalho
    23/10/2025 15:38:04º de 688
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Domingos Grou, membro do Conselho da Vila, verberou o ex-vereador Antonio Fernandes que, sem a menor cerimônia surrupiara as portas do muro que defendia Piratininga e as vendera por 250 réis a André Burgos
1575, atualizado em 23/10/2025 15:38:04
• Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Família (1): Mestre Bartolomeu Gonçalves (consogro(a) , 1500-1566)
• Pessoas (1): Domingos Luís Grou (1500-1590)


•  S. Paulo nos primeiros anos: 1554-1601 (1920) Affonso d´Escraqnolle Taunay
1 de janeiro de 1920, quinta-feira
A esse respeito escreve Taunay: Asselvajar-se tanto este homem – Domingos Luiz Grou, genro do cacique de Carapicuíba que vivia no meio dos índios como um índio. Voltando à Vila de Piratininga, em pouco tempo recuperou prestígio. Em 1575, membro do Conselho da Vila, verberou o ex-vereador Antonio Fernandes que, sem a menor cerimônia surrupiara as portas do muro que defendia Piratininga e as vendera por 250 réis a André Burgos.





  João Ramalho
    01/11/2025 06:37:15º de 688
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Pedro Cubas
24 de agosto de 1568, sábado, atualizado em 23/10/2025 15:36:41
• Cidades (6): Iguassú/RJ, Nilópolis/RJ, Nova Iguaçu/RJ, Rio de Janeiro/RJ, Santos/SP, Sorocaba/SP
 Família (1): Martim Afonso de Melo Tibiriçá (sogro , 1470-1562)
• Pessoas (2): Brás Cubas (1507-1592), Pedro Cubas (1538-1628)
• Temas (3): Apiassava das canoas, Jacotinga, Rio Sarapuy






  João Ramalho
    23/10/2025 15:36:42º de 688
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Falecimento de Beatriz Dias
1569, atualizado em 23/10/2025 15:36:42
 Família (2): Lopo Dias Machado (consogro(a) , 1515-1609), Beatriz Dias Teveriçá ou Ramalho (cunhado , 1502-1569)


•  Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. Volume XLVII. Triênio de 1951-1953
1 de janeiro de 1953, quinta-feira





  João Ramalho
    31/10/2025 18:45:29º de 688
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“História de Santos”. Francisco Martins dos Santos
1937, atualizado em 23/10/2025 15:54:11
• Cidades (9): Araçoiaba da Serra/SP, Iguape/SP, Rio de Janeiro/RJ, Santana de Parnaíba/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, São Roque/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
 Família (2): Martim Afonso de Melo Tibiriçá (sogro , 1470-1562), Mestre Bartolomeu Gonçalves (consogro(a) , 1500-1566)
• Temas (29): Assassinatos, Beneditinos, Calçada de Lorena, Caminho do Mar, Cristãos, Curiosidades, Descobrimento do Brazil, Estradas antigas, Gentios, Geografia e Mapas, Graus, Guaianás, Guaianase de Piratininga, Guerra de Iguape, Ilha de Barnabé, Jurubatuba, Geraibatiba, Morpion, Morro do São Jerônimo, N S do Desterro, Nossa Senhora da Conceição, Nossa Senhora de Montserrate, Nossa Senhora do Desterro de Santana de Parnaíba, Ouro, Pela primeira vez, Porcos, Rio da Prata, São Paulo de Piratininga, Tordesilhas, Vila de Santo André da Borda

39. “Estas ilhas (São Vicente e Santo Amaro), os portugueses crêem ficar no continente que lhes pertence, dentro da sua linha de partilha; eles porém se enganam
1530

O ponto de interferência entre o meridiano de Tordesilhas e a cósta brasileira, nunca foi bem determinado no Sul, surgindo dessa incerteza as constantes questões verificadas, com penetrações portuguezas sobre território hespanhol e hespanhólas sobre território portuguez.

Para muitos o ponto de interferência em apreço, ficava sendo a baia da atual Laguna/SC; porem, em 1530, em seu "YSLARIO", Alonso de Santa Cruz, dirigindo-se ao Rei da Hespanha, dizia que o mesmo ponto ficava situado, conforme verificações feitas antes por geógraphos e cartógraphos caste- lhanos, nas "Sierras de San Sebastian", pouco aquém da atual ilha do mesmo nóme.

Que ele, entretanto, nunca foi bem determinado e reconhecido, quér por uma quer por outra das partes, ahi estão para o provar essa declaração do oficial de Caboto, e a ordem de D. João III, do mesmo ano de 1530, a Martim Affonso de Souza, para que partisse a explorar m regiões austrais do Brasil "e o Rio da Prata!!"
40. A esquadrilha portuguesa de Martim Afonso de Sousa partiu de Lisboa
3 de dezembro de 1530

Em 1650 verifica-se a fundação do Mosteiro de São Bento, efetuada na própria capela de Nossa Senhora do Desterro, capela referida anteriormente e que existia ao que parece desde os anos 1620, em terras que haviam pertencido a Mestre Bartholomeu Fernandes ou Gonçalves, o famoso ferreiro, vindo na Armada de Martim Afonso, e cujo filho Bartholomeu Fernandes Mourão doou-a á Ordem Beneditina.

Em 1656, a 27 de abril, a Igreja do Monte Serrate, edificada em 1602 por D. Francisco Souza, era doada aos beneditinos. (Página 268)
41. Mestre retira-se para Iguape
julho de 1531

Deante do que já ficou relatado em nosso histórico sobre Gonçalo da Cósta, retirou-se Mestre Cósme, no ano de 1531 para a região de Iguapé, levando consigo toda a sua vasta parentéla, todos os seus amigos europeus e grande numero de aborígenes, primitivos dominadores de S. Vicente. Só ficaram Antonio Rodrigues e João Ramalho, este, quase sempre sobre as serras, não se sabendo o fim que teria levado o Capitão Antonio Ribeiro, embora suponhamos que ele tenha embarcado com Henrique Montes, em 1530, na Armada de Caboto, de volta a Portugal.

O "bacharel" Méstre Cosme, recebeu em seu retiro de Iguapé, no mesmo ano de sua retirada, em 1531, a visita de Martim Affonso, feita em Agosto, ocasião em que, Francisco de Chaves acompanhando Pero Lobo, partiu chefiando a infortunada bandeira de Cananéa, e ali aguardou apenas o tempo suficiente para amadurecer a desforra projectada ás injustiças e iniqüidades que sofrera. Ao meio do ano de 1534 começaram as manifestações de hostilidade entre a gente do çeducto de Iguapé e os moradores da Villa de São Vicente. Solidarizados os hespanhóes de Mosquera, que ha- viam descido do sul para aquelle logar, com as forças nu- merosas do " bacharel", começaram todos a affrontar os vi- centinos.Pelo que falava elle com mais desembaraço do que devia, e disso resultou que o capitão daquella cósta mandou notificar-lhe que fosse cumprir o seu desterro no logar designado por el-Rei

. . .já estavam os hespanhóes ali em Iguapé dois annos vivendo em paz, quando um fidalgo portuguez, chamado o Bacharel Duarte Peres se lhes veiu metter com toda sua casa, filhos e criados, despeitado e queixoso dos de sua própria nação, o qual havia sido desterrado por el rei D. Manoel para aquela cósta, na qual havia padecido inumeráveis trabalhos".
42. Diário de Pero Lopes
17 de agosto de 1531

O "bacharel" Méstre Cosme, recebeu em seu retiro de Iguapé, no mesmo ano de sua retirada, em 1531, a visita de Martim Affonso, feita em Agosto, ocasião em que, Francisco de Chaves acompanhando Pero Lobo, partiu chefiando a infortunada bandeira de Cananéa, e ali aguardou apenas o tempo suficiente para amadurecer a desforra projectada ás injustiças e iniqüidades que sofrera.
43. Martim Afonso concede sesmarias
10 de outubro de 1532

Pero Capico, na Carta de Sesmaria e Auto de posse das terras de Pero de Góes, em 1532, diz o seguinte:

"... fui eu escrivão ás ditas terras com o dito Pedro de Góes e lhas divisei e demarquei, puz todos os nómes das mais terras e confrontações, E LEVEI COMMIGO A JOÃO RAMALHO E ANTONIO RODRIGUES, LÍNGUAS DESTA TERRA, Já DE QUINZE E VINTE ANNOS ESTANTES NESTA TERRA, e conforme o que elles juraram assim fiz o assento."
44. Concessão a Bras Cubas / Pascoal Fernandes e Domingos Pires já tinham estabelecido, a leste do ribeiro de São Jerônimo, depois chamado de “Montserrate”
25 de setembro de 1536

PALAVRAS NECESSÁRIAS existem obras mais officiaes no momento, como todos sabem, do que as Corographias do Brasil do Snr. Mário da Veiga Cabral e a Geographia de J. M. Lacerda, adoptadas como são em todos os collégios do Brasil, em todas as escolas militares e superiores e no Gymnasio Pedro II do Rio de Janeiro. Pois bem, nessas obras, tratando do Estado de S. Paulo, dizem os seus autores, que a cidade de Santos foi fundada por Braz Cubas a 25 de Setembro de 1536!

Quantos milhares de alunos, contados pelos milhares de exemplares já vendidos das referidas óbras (mais de 200.000 ou 300.000) aprenderam assim nas escolas apontadas? E no entanto, a 25 de Setembro de 1536, estava Braz Cubas, pacatamente, na cidade de Lisboa, diante do Tabelião da cidade, do Escrivão, de Da. Anna Pimentel, mulher e procuradora de Martim Affonso, e das testemunhas legais, recebendo em doação as terras de Jurubatuba e Ilha Pequena (actual Barnabé), fronteiras á futura Santos, de onde só voltaria ao Brasil, para tomar posse delas, quatro anos depois, no ano de 1540, como se lê no respectivo Auto de Posse daquele anno!"... logo fez ao dito Braz Cubas livre e pura irre- vogável doação entre vivos valedoira deste dia para todo o sempre para elle e para todos os seus herdeiros e successores que depois delle viérem, DE TODA A TERRA QUE TINHA E POSSUÍA NO BRAZIL UM HENRIQUE MONTES, QUE MATARÃO NO BRAZIL, a qual terra está na Povoação de São Vicente do dito senhor Martini Affonso e a ditta terra poderá ser de grandura de duas legoas e meia pouco mais ou menos... e que está onde chamão JARABATYBA, assim que pelo braço de mar dentro E MAIS LHE FAZ DOAÇÃO DE HUA ILHA PEQUENA QUE LHE ESTA" JUNTA DA DITTA TERRA QUE OUTRO SIM ERA DO DITTO HENRIQUE MONTES... POSTO QUE 0 DITO HEN- RIQUE MONTES TINHA DO DITTO SENHOR MAR- TIM AFFONSO SEM TER DELLE ESCRIPTURA, etc..." Neste importantíssimo documento, tão pouco debatido pelos nossos historiadores, vemos confirmado o assassi- nato de Henrique Montes, algum tempo antes daquelle anno de 1536 e o seu domínio sobre as mesmas terras da ilha, onde, no depoimento de Alonso de Santa Cruz, OS PORTU- GUESES CRIAVAM PORCOS alguns annos antes da vinda de Martim Affonso.

Cayubi e Piqueroby, os dois grandes chéfes guaianazes, não approváram as felonias praticadas contra seu amigo comraum "o bacharel", e não collaboráram na obra inicial da colonisação affonsina.Cayubi retirou-se temporariamente para o fundo das serras evitando contacto com os portuguezes e hostilisando os primeiros agricultores, como vemos na escriptura de 25 de Setembro, acima transcripta, e Piqueroby acompanhou com uma parte da sua gente, o " bacharel" Mestre Cósme em sua retirada para a região de Iguapé. [Página 67]

PUBLICA FORMA OFFBRECIDA AO INSTITUTO HISTOUICO DE S. PAULO PELO SÓCIO 3Í. PEREIRA GUIMARÃES XXIVQuanto á ilha Barnabé (antiga ilha Pequena, depois ilha de Braz Cubas, depois ainda ilha dos Padres e por fim ilha Barnabé) esta sim, podemos garantir, sempre foi tradicionalmente habitada, povoada e plantada, desde antes de 1532 Pela gente do "bacharel"; de 1532 a 1534 por Henrique Montes, de 1537 a 1540, com intervallos, por João Pires Cubas, de 1540 em diante por Braz Cubas (como se vê pela es- criptura de 25 de Setembro de 1536, transcripta ao final desta óbra), depois pelos padres do Carmo, e assim pelo tempo a dentro até que Barnabé Vaz de Carvalháes, que no século passado foi Presidente da Camara de Santos e vereador algumas vezes, nella residiu e teve fazenda, deixando-lhe o nóme. [Página 98]
45. Desde os anos 1620, em terras que haviam pertencido a Mestre Bartholomeu Fernandes ou Gonçalves, o famoso ferreiro, vindo na Armada de Martim Afonso, e cujo filho Bartholomeu Fernandes Mourão doou-a á Ordem Beneditina
1620

Em 1650 verifica-se a fundação do Mosteiro de São Bento, efetuada na própria capela de Nossa Senhora do Desterro, capela referida anteriormente e que existia ao que parece desde os anos 1620, em terras que haviam pertencido a Mestre Bartholomeu Fernandes ou Gonçalves, o famoso ferreiro, vindo na Armada de Martim Afonso, e cujo filho Bartholomeu Fernandes Mourão doou-a á Ordem Beneditina.

Em 1656, a 27 de abril, a Igreja do Monte Serrate, edificada em 1602 por D. Francisco Souza, era doada aos beneditinos. (Página 268)
1198 - Primeiro registro da palavra “Brasile” [22627]
22/08/1424 - Mapa existente na biblioteca do Duque de Weimar exibe as Antilhas [22616]
1438 - Relato de João de Barros [22611]
1473 - Colombo [28279]
25/06/1474 - Carta de Toscanelli a Fernão Martins [29338]
1489 - Mapa de Henry Martelli [22622]
07/06/1494 - Tratado de Tordesilhas [8421]
02/07/1494 - Ratificado o Tratado de Tordesilhas em Setúbal [22619]
13/11/1499 - A esquadra, composta por quatro caravelas, zarpou de Palos de la Frontera [29131]
27/04/1500 - Desembarcára com o piloto do Capitão Mór e com o de Sancho de Tovar, na terra que acabavam de descobrir, fazendo nella a prova do descobrimento anterior [22623]
01/05/1500 - Cartas de Caminha e do Mestre João Emenelau Farás [7461]
09/07/1501 - Carta do rei dom Manuel, datada de Sintra, anunciando aos príncipes católicos o descobrimento da terra de Santa Cruz, por Pedro Álvares Cabral [11318]
07/08/1501 - Chegou a Armada de Vespucio á costa brasileira [22632]
16/08/1501 - A esquadra portuguesa de André Gonçalves e Américo Vespúcio, vinda de Lisboa, avista o cabo a que se deu o nome de São Roque [11670]
28/08/1501 - A esquadrilha de André Gonçalves entra no Rio de São Francisco [11792]
18/10/1501 - Carta de Pietro Pascuáligo [22617]
06/01/1502 - Descobrimento de Angra dos Reis por André Gonçalves e Américo Vespúcio [9805]
07/09/1502 - André Gonçalves e Américo Vespúcio chegam a Lisboa depois de terem feito a primeira exploração do litoral brasileiro, do cabo de São Roque a Cananéia. [11875]
01/01/1503 - "Historia De Santos" Francisco Martions dos Santos [22607]
10/05/1503 - Resolveu El-Rei D. Manoel nova expedição, sob o comando de Gonçalo Coelho, com o titulo de capitão-mór [21936]
1506 - Expedição de Nuno Manoel [22641]
1510 - Fundação do primeiro povoado de São Vicente [22639]
22/03/1511 - Parte do porto de Lisboa a nau Bretoa, de que era capitão Cristóvão Pires, escrivão Duarte Fernandes e piloto João Lopes de Carvalho, quem depois acompanhou a Fernando de Magalhães na primeira viagem de circunavegação do globo [12933]
12/10/1514 - A primeira versão conhecida dessa presença do discípulo de Jesus em terras americanas encontra-se, com efeito, na chamada Nova Gazeta Alemã, referente, segundo se sabe hoje, à viagem de um dos navios armados por Dom Nuno Manuel [22695]
01/01/1516 - Cristóvão Jacques, no comando de duas caravelas, foi encarregado do patrulhamento da costa brasileira, a fim de desestimular incursões de corsários franceses [22407]
1520 - Caminho do Peabiru [22398]
1525 - Relato de João de Barros [22610]
1526 - De 1525 a 1541 haviam quatro portos [22599]
16/07/1526 - Pero Capico volta a Portugal [22413]
01/01/1527 - Chegada de Diogo Garcia de Moguer [21461]
1527 - Pero Capico deixa o Brasil [22648]
26/10/1528 - Posse de Antonio Ribeiro [22644]
1530 - Resolve voltar a Portugal e para isso obtém passagem a bordo da “Nossa Senhora do Rosário”, nau capitânia de Diogo Garcia de Moguér [22399]
1530 - Armada de Sebastião Caboto passa pela ilha de Santo Amaro [22065]
1530 - “Estas ilhas (São Vicente e Santo Amaro), os portugueses crêem ficar no continente que lhes pertence, dentro da sua linha de partilha; eles porém se enganam [22403]
01/08/1530 - Gonçalo da Costa chega a San Lucas de Barrameda em fins de agosto* [22400]
20/09/1530 - Verificada a recusa não declarada de Gonçalo da Costa às propostas do rei, e a sua retirada para a Espanha, o rei de Portugal se apressou em escrever a Martim Afonso de Sousa [22404]
16/11/1530 - Segundo alguns historiadores, a prova da traição de Henrique Montes seria a “pressa” com que o rei D. João o nomeou Provedor dos Mantimentos da armada [22405]
03/12/1530 - A esquadrilha portuguesa de Martim Afonso de Sousa partiu de Lisboa [12955]
01/07/1531 - Mestre retira-se para Iguape* [22646]
17/08/1531 - Diário de Pero Lopes [11623]
10/10/1532 - Martim Afonso concede sesmarias [21966]
1533 - Adorno assassina Henrique Montes [22649]
01/09/1534 - Armada parte para fundar Buenos Aires [22401]
01/03/1536 - Fundação de Buenos Aires* [21887]
25/09/1536 - Concessão a Bras Cubas / Pascoal Fernandes e Domingos Pires já tinham estabelecido, a leste do ribeiro de São Jerônimo, depois chamado de “Montserrate” [12063]
10/08/1540 - Terras para Bras Cubas [22539]
17/12/1548 - Regimento (instruções) dado por dom João III a Tomé de Sousa, primeiro governador-geral nomeado para o Brasil: “Primeira Constituição do Brasil” [12815]
01/01/1553 - Carta de D. Duarte da Cósta ao Rei [25214]
03/04/1555 - Carta de D. Duarte da Cósta ao Rei escrita de São Salvador da Bahia [22690]
1557 - História Geral das Índias Ocidentais, Frei Antonio de São Romão [28057]
31/03/1560 - Rio de Janeiro, São Vicente ou Santos: Onde estava Mem de Sá? [10473]
1594 - Diálogos da Varia História [27158]
02/08/1599 - “Estando em Biraçoyaba, passou ordem ao provedor Braz Cubas, para fazer cobrar 200$000 do fiador dos flamengos João Guimarães e Nicolau Guimarães, para as despezas que estavam fazendo com a gente do trabalho, com que se achava naquelas minas e com os soldados de infantaria que o acompanhavam” [22452]
1600 - Tordesilhas [27854]
1602 - a Igreja do Monte Serrate, edificada em 1602 por D. Francisco Souza [24911]
1620 - Desde os anos 1620, em terras que haviam pertencido a Mestre Bartholomeu Fernandes ou Gonçalves, o famoso ferreiro, vindo na Armada de Martim Afonso, e cujo filho Bartholomeu Fernandes Mourão doou-a á Ordem Beneditina [21463]
27/04/1656 - Em 1656, a 27 de Abril, a Igreja do Monte Serrate, edificada em 1602 por D. Francisco de Souza, éra doada aos benedictinos [23809]
1675 - História da Nova Luzitânia, Brito Freire [27858]
1681 - Em 1681, governando a Capitania o Capitão-Mór Diogo Pinto do Rego, o famoso paulista Lourenço Castanho Taques com Luiz P. Penedo e João Francisco Veigas assignaram um contracto [22691]
1728 - Évora Gloriosa [27352]
13/01/1750 - Fernando VI da Espanha e Dom João V de Portugal assinam Tratado de Madrid [8186]
1775 - O Capitão-General Martim Lopes Lobo Saldanha, foi quem mandou, depois de 1775, construir o primeiro aterrado que houve entre os rios Grande e Pequeno [22692]
1798 - NOTICIAS DOS ANNOS EM QUE SE DESCOBRIU O BRASIL [28004]





  João Ramalho
    23/10/2025 15:34:09º de 688
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A vila de São Paulo ficou completamente fundada e reconhecida, data da respectiva provisão
5 de abril de 1560, terça-feira, atualizado em 23/10/2025 15:34:09
• Cidades (7): Cubatão/SP, Itu/SP, Mogi das Cruzes/SP, Santo Amaro/SP, São Miguel Paulista/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP
 Família (2): Lopo Dias Machado (consogro(a) , 1515-1609), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (sogro , 1470-1562)
• Pessoas (7): Antonio Rodrigues "Sevilhano" (1516-1568), Caiubi, senhor de Geribatiba, Fernão d’Álvares (n.1500), José de Anchieta (1534-1597), Manuel da Nóbrega (1517-1570), Mem de Sá (1500-1572), Piqueroby (1480-1552)
• Temas (23): Aldeia de Pinheiros, Aldeia de São Miguel (Guarapiranga), Caminho do gado, Caminho do Mar, Caminho do Padre, Caminho do Peabiru, Caminhos até São Vicente, Confederação dos Tamoios, Ermidas, capelas e igrejas, Estradas antigas, Fortes/Fortalezas, Jeribatiba (Santo Amaro), Jesuítas, Léguas, Maria Leme da Silva, Porto das Almadias, Rio Cubatão em Cubatão, São Paulo de Piratininga, Serra de Cubatão , Serra de Paranapiacaba, Tamoios, Trilha dos Tupiniquins, Vila de Santo André da Borda


•  João Mendes de Almeida (1831-1898) - “Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”
1 de janeiro de 1886, sexta-feira
Em 1560, "um pedaço de terra que, partindo por um regato que está a par do mosteiro de Pirá-tininga, e que irá cortando pelo dito regato até entestar com roças de Fernão Alves, onde foi o primeiro tujipar, e dali irá cortando ao longo do campo até partir com terras de Antonio Pinto, e irá partindo com ele até se findar no rio da Tapera do Cacique, e dali irá por ele abaixo até chegar ao dito regato, onde começou primeiro a partir, que será onde se vê o dito regato meter no rio Anhangavahay". [p. 387]

•  “Na capitania de São Vicente”. Washington Luís (1869-1957), 11° presidente do Brasil
1 de janeiro de 1957, terça-feira
Em 1560 foi também usado, por ordem de Mem de Sá, um outro caminho entre o planalto e o litoral, mais para oeste, a fim de evitar os ataques dos tamoios. Por essa forma, “para melhor serviço de Deus e de el-rei, nosso senhor”, que nesse tempo tudo decidia, concentrou o Governador Geral mais uma vez, os moradores do planalto em um ponto mais avançado no sertão, alargando a posse portuguesa. Documentos autênticos provam que não houve um pedido único nem uma só razão para a transferência de sede da vila.

Essas duas veredas, ordinaríssimas, mal traçavam o trânsito entre o planalto e o Cubatão. Esta última ficou conhecida sob o nome de Caminho do Padre José, não se sabe desde que data e por que razão, talvez por ser freqüentada por Anchieta. Em 1560 José de Anchieta era apenas irmão da Companhia de Jesus, só tendo tomado ordens sacerdotais em 1566, na Bahia (Serafim Leite, História da Companhia de Jesus, Vol. 1º, pág. 29, Nota 2).

Nem ele tinha poderes, nem a Companhia de Jesus, nessa época, tinha posses para construção de caminhos por piores que fossem. José de Anchieta “subia por esse caminho” (Documentos Interessantes, Vol. 29, pág. 112).

É o que diz a Memória de Melo e Castro aqui citado. Foi uma preocupação constante, e com muita razão, da gente do planalto em manter a comunicação com o litoral. Desde as mais remotas vereanças da vila de Santo André (Atas, pág. 15), através das atas da Câmara de S. Paulo, continuamente se fala e se recomenda e se insta pela conservação do caminho do mar.

Este caminho nos primeiros tempos, e por muito tempo, foi uma vereda de índios pela serra de Paranapiacaba, (porque da ilha de S. Vicente até ao pé da serra se viajava por água) e daí para a vila de S. Paulo, até à borda do campo, atravessavam-se rios caudalosos.

Em 1560 o caminho do mar ainda passava pelo vale do Mogi, pelos sítios de João Ramalho, e por Ururaí, e foi por ele que Martim Afonso subiu até a região de Piratininga. Depois se fez outro, mais a oeste, que a tradição chamou caminho do Pe. José (Os rios correm para o mar) e que por ordem de Mem de Sé começou a servir ao tráfego entre o planalto e o litoral. O primeiro chamou-se o caminho velho do mar. Pelo caminho novo, era proibida a passagem de boiadas, visto o estrago que causavam. Ambos eram péssimos; do alto da serra até ao campo havia atoleiros causados pelas inundações dos rios Grande e Pequeno; do alto da serra para baixo eram aspérrimos e apenas indicados pelos cortes das árvores.

•  A fazenda geral dos jesuítas e o monopólio da passagem do Cubatão: 1553-1748, 2008. Francisco Rodrigues Torres
1 de janeiro de 2008, terça-feira
O primeiro porto fluvial que se tem notícia, na região, foi o denominado Peaçaba ou Piaçaguera, no rio Mogi. Exatamente nesse ponto, em 1532, Martim Afonso se encontrou com João Ramalho para subirem a serra do Cubatão. Ramalho serviu de guia e língua da terra nesse episódio.

Posteriormente o porto que teve seu movimento intensificado, a partir de 1560, foi o porto das Almadias. Leiamos o que a historiadora Inez Garbuio Peralta16 cita sobre esse porto:

Esse novo pôrto era o chamado pôrto das Almadias ou Armadias mencionado por Martim Afonso de Sousa, situado na foz do Rio Perequê, a um quilômetro de sua confluência com o Rio Cubatão. Os indígenas já o conheciam e o denominavam Peaçaba, contudo, o mesmo recebeu de Martim Afonso o nome de Santa Cruz, em 1533.

A maior utilização desse porto está ligada a uma ordem expedida por Mem de Sá, em 1560, para que se abandonasse o caminho de Piaçaguera. Passou-se, então, a se utilizar o caminho do Padre José, o qual desembocava no porto das Almadias. Dessa forma, podemos perceber que a integração existente entre porto e caminho era nítida.

Tanto que, ao se obstar um caminho, o porto, inexoravelmente, também caía em desuso. O porto representava o elo entre percursos. O caminho estático ligado ao caminho semovente. O porto das Almadias foi utilizado por cerca de 100 anos.

A partir da segunda metade do século XVII foi utilizado outro caminho na serrado Mar, aproveitando a margem do rio das Pedras. O novo caminho indicava um novoporto. O terceiro porto, conhecido como Geral localizava-se no rio Cubatão. O porto Geral foi o que teve uma vida funcional mais duradoura e o que consolidou o surgimento da povoação de Cubatão.

•  “Os Tupi de Piratininga: Acolhida, resistência e colaboração”. Benedito Antônio Genofre Prezia, PUC-SP
1 de janeiro de 2008, terça-feira
O outro ramal saía de São Vicente, passando pela serra de Paranapicaba, subindopela Piaçaguera de cima, até alcançar o planalto de Piratininga, num trajeto proposto pelo engenheiro Bierrembach de Lima (Fig. 5, no último capítulo). Este caminho é apenas citado no Diário de Pero Lopes, quando relata sobre um grupo de portugueses que Martim Afonso deixara no planalto, em vista da instalação de uma povoação.

Chamado de Trilha dos Tupiniquins tal rota apresentava muitos riscos, pois, como escreveu Vasconcelos, “os Tamoios contrários, que habitavam sobre o rio Paraíba, neste lugar vinham esperar os caminhantes de uma e outra parte, e os roubavam e cativavam e comiam”229. Com o tempo foi abandonado, quando se abriu o Caminho Novo ou o Caminho do Pe. José, que se tornou a comunicação mais utilizada para o planalto.

A partir de Piratininga, o caminho alcançaria a rota-tronco na divisa do Paraná,provavelmente na altura da atual Itararé. Foi por esta rota que o Pe. Nóbrega deve ter alcançado Maniçoba, na divisa entre Paraná e São Paulo, onde realizou trabalhos missionários, como se verá mais à frente.

Este trajeto deve ter sido usado pelos Carijó, quando alcançaram Piratininga, aotentar atacar os moradores de São Vicente, pois fala-se que haviam se confrontado com as aldeias do rio Grande [Tietê] [NOBREGA, Carta a Tomé de Sousa, 1559 (CN, p. 217).]. Foi também por esta rota que atingiram os paulistas asreduções jesuíticas do Guairá, no século XVII, levando-as à destruição231.

Havia mais dois ramais que corriam paralelos aos rios Tietê e Paranapanema,encontrando-se com a rota-tronco na altura da antiga povoação paraguaia de Vila Rica, naregião central do Paraná, como sugerem Chmyz & Maack232.O ramal do Paranapanema levava à região do Itatim, no atual Mato Grosso do Sul,costeando a direita do rio, caminho feito pela tropa de Antônio Pereira de Azevedo, que fezparte da grande expedição de Raposo Tavares, em 1647, e não pelo ramal do Tietê, comosugere Cortesão233. Isto pela simples razão de que os caminhos indígenas costumavam serem linha reta. Parece ser a mesma rota que foi localizada numa documentação dogovernador Morgado de Mateus e que apresenta um itinerário mais detalhado: Eu tenho um mappa antigo, em q’ se ve o rot.o[roteiro] de humcam.o [caminho] q’ seguião os antigos Paulistas, o qual saindo deS. Paulo p.a Sorocaba, vay dahy a Fazenda de Wutucatú q’ foydos P.es desta S. Miguel [Missão de S. Miguel] junto doParanapanema, q’ hoje se achão destruido, dahy costiando o R.o[rio] p.la esquerda, se hia a Encarnação [redução jesuítica àbeira do Tibagi], a St.o X.er [redução S.Francisco Xavier, nomédio Tibagi] e a St.o Ignácio [redução no Paranapanema] edesde o salto das Canoas, emté a barra deste rio gastavão 20dias, dahy entrando no [rio] Paraná, navegavão o R.o Avinhema,ou das três barras, e subindo por elle emté perto das suasvertentes, tornavão a largar as canoas, e atravessavão por terraas vargens de Vacaria [no atual Mato Grosso do Sul]234. [Páginas 60, 62 e 63]

•  “Cubatão: Caminhos da História”. Cesar Cunha Ferreira, Francisco Rodrigues Torres e Welington Ribeiro Borges
1 de janeiro de 2008, terça-feira
O acesso ao Planalto Paulista, a princípio, era feito por trilhas (caminhos) abertas pelos índios. O primeiro caminho ficou conhecido por Trilha dos Tupiniquins, justamente por ter sido aberto pelos índios. Esse caminho foi utilizado por Martim Afonso de Souza, em 1532, para chegar ao planalto. Posteriormente, ficou conhecido por Sendeiro do Ramalho uma vez que João Ramalho foi um dos primeiros homens brancos a subir a Serra por essa trilha. O traçado era correspondente ao da atual ferrovia São Paulo – Santos e desembocava em Piaçaguera, região da Cosipa.

Em 1560, esse caminho foi abandonado por ordem de Mem de Sá, governador geral, por causa dos frequentes ataques dos índios. A partir daí, passou-se a utilizar o Caminho do Padre José. O traçado desta trilha aproveitava o vale do rio perequê. Esse caminho foi feito por João Perez, “o Gago”, sujeito rico, que utilizou seus escravos indígenas como mão-de-obra em troca da impunidade pela morte de um escravo que havia assassinado.

Quanto à denominação popular Caminho do Padre José, mais tarde aplicada ao novo caminho do Cubatão, teria sido promovida pelos jesuítas. Há um relato do historiador Washington Luís Pereira de Sousa (1869-1957) sobre este Caminho:

as arrebatadas fortificações em Santos defenderiam o caminho da serra, e que não defendessem, esse caminho se defenderia por si mesmo, porque embora fosse chamado o caminho do Padre José era um caminho do diabo, que se vencia trepando com as mãos e pés agarrados às raízes das árvores.

•  “São Paulo na órbita do Império dos Felipes: Conexões Castelhanas de uma vila da américa portuguesa durante a União Ibérica (1580-1640)” de José Carlos Vilardaga
1 de janeiro de 2010, sexta-feira
Pretendemos, aqui, tão somente apresentar uma espécie de “radiografia” de São Paulo entre 1560 e 1580. Resultado tardio do colégio jesuítico erguido em 1554, esta vila nasceu formalmente no ano de 1560, depois que o governador-geral Mem de Sá ordenou o esvaziamento no núcleo inicial de Santo André da Borda do Campo e a transferência dos moradores para junto do colégio, no alto da colina situada entre o Tamanduateí e o Anhangabaú.

Pelo que se depreende das crônicas de época, morar em São Paulo, ao menos em termos climáticos, deveria ter lá o seu encanto. Há quase uma unanimidade em apontar o bom clima do lugar. Para Gabriel Soares de Souza, que estendeu a observação para toda a capitania, “são os ares frios e temperados, como na Espanha, cuja terra é mui sadia e de frescas e delgadas águas...”. Para Fernão Cardim, “é terra muito sadia, há nela grandes frios e geadas e boas calmas.”

Já sob o aspecto visual, de quem chegava à vila por um de seus quatro caminhos - cada um numa das direções do horizonte -, o que provavelmente chamava a atenção era o muro de taipa de pilão que contornava toda a extensão da colina, margeada, de um lado, pelo Tamanduateí e, do outro, pelo Anhangabaú, e onde se metia o casario.

Com aproximadamente oito metros de altura por um de largura, deveria contar ainda com um andaime de proteção para os vigilantes e defensores da vila. Seu caráter defensivo era, assim, visualmente, evidente. De fato, desde o princípio da vila, a manutenção dos muros de taipa figurou como uma preocupação oscilante em função dos momentos mais, ou menos, ameaçadores. Na década de 1560, por exemplo, a vila viveu sob assédio constante dos índios que habitavam o entorno. Verdadeiramente, seus primeiros anos não foram nada fáceis. [Página 82]

•  REVISTA DO ARQUIVO MUNICIPAL
1 de janeiro de 2006, domingo
Os historiadores alegam ainda razões de subsistência para justificar a escolha do sítio da nova aldeia. Não devemos nos esquecer que, com a chegada dos europeus transferidos de Santo André, em 1560, os campos planaltinos se mostrariam muito favoráveis à criação de animais domésticos, sobretudo de gado vacum, nas pastagens alagadiças situadas a nordeste, próximas das margens do Tietê e do Tamanduateí (Guaré), e que a pesca foi também uma atividade econômica de grande relevância para a nascente povoação. O próprio Padre Manuel de Nóbrega fazia questão de ressaltar, em carta de 1556, que a aldeia de Piratininga estava provida “de toda abastança que na terra pode aver” (LEITE, v.2, p. 284).

O que não se via até há pouco suficientemente ressaltado, contudo, como um dos fatores determinantes da escolha do local onde depois se fixaria a nova casa jesuítica – com a grande exceção de Pasquale Petrone (PETRONE, p.140-141) talvez –, era a preexistência nas imediações de um intrincado sistema de trilhas indígenas que cortavam em todos os sentidos a lombada interfluvial. Essas veredas poriam os irmãos da Companhia em comunicação direta com o litoral vicentino, com as aldeias planaltinas dos índios aliados e com o distante Paraguai, cujo fascínio durante muito tempo manteve bem aceso o fervor catequético dos inacinos, sobretudo do Padre Manuel da Nóbrega.

Cumpre, porém, chamar a atenção para um ponto controvertido acerca do modo como se deu a escolha do sítio onde foi erguida a casa jesuítica no planalto piratiningano. Indícios nos levam a pensar que, contrariamente à história oficial divulgada pelos jesuítas, foram os próprios índios desejosos de serem convertidos pelos padres da Companhia que se teriam reunido, sozinhos, numa aldeia, sem contar para a escolha de sua localização com a presença ou, quem sabe, sequer com a orientação de Nóbrega e seus companheiros (AMARAL, 1971,v.1, p. 128-129). [p. 12 e 13]

De acordo com Nóbrega, na carta citada, foi nesse núcleo de João Ramalho que Martim Afonso de Sousa ”primeiro povoou”, ou seja, fundou a efêmera vila de Piratininga no recuado ano de 1532, conforme relata o diário de Pero Lopes, irmão de Martim Afonso. Por outro lado, em missiva escrita por Anchieta em 15 de agosto de 1554, a própria povoação dos padres aparece também chamada de aldeia de Piratininga, onde os jesuítas mantinham “uma grande escola de meninos, filhos de índiosensinados a ler e escrever” (LEITE, v.2, p. 81). Ainda nesse tipo de documentação se faz alusão a um certo porto de Piratinim, localizado à margem esquerda do Rio Grande (Rio Tietê) e a um rio de Piratininga, que deve ser interpretado como sendo também o Anhembi (Tietê), o rio por excelência da região; fala-se igualmente em campos de Piratininga, que abarcavam toda a amplidão dos campos planaltinos; e, finalmente, em São Paulo de Piratininga, que é o nome que a casa jesuítica tomou a partir de 25 de janeiro de 1554 e que depois foi estendido à vila criada em 1560, às vezes denominada São Paulo do Campo. [p. 14]

A primeira Casa de Câmara só foi edificada em 1575 (ATAS, v.1, p. 76-79). Térrea e dispondo de um único cômodo, quando havia alguém encarcerado nela eram os vereadores obrigados a se reunir alhures, em geral na casa do vereador mais velho (ATAS, v.1, p. 125, 135, 158 e 161). Com a construção da Casa de Câmara, São Paulo passou a contar com dois logradouros, funcionando um deles como praça religiosa e o outro, como praça civil, dualidade que remontava em origem à cidade portuguesa medieval: o terreiro jesuítico, onde fora erguido o pelourinho em 1560 e agora se via um cruzeiro em frente da igreja (DEUS, p. 125; ATAS, v.1, p. 322 e 467) – terreiro esse que devia coincidir espacialmente com a praça central da aldeia indígena criada em 1553 –, e a praça pública, para onde foi depois transferido o símbolo de liberdade municipal, o qual não passava de uma rústica peça de madeira falquejada (ATAS, v.1,p. 269, 309 e 310). Posicionando-se entre esses dois espaços, a Casa de Câmara dava,supomos, os fundos para a praça pública e a frente para o adro dos jesuítas (ATAS, v.1,p. 161 e 269). [p. 22]

Em 1560, por uma questão de segurança, Mem de Sá ordenou a abertura de um novo caminho do mar, conhecido mais tarde pelo nome de Caminho do Padre José (PERALTA, p. 7). A primeira seção desse novo caminho, porém, durante muito tempo parece ter coincidido com a do anterior. Partia da vila pelas atuais Ruas do Carmo e Tabatinguera, passando em seguida pela mesma ponte sobre o Rio Tamanduateí (ATAS, v.1, p. 272-274 e 300). Nas Atas, essa via de comunicação é chamada de Caminho do Ipiranga (1584), porque se distanciava a partir de determinado ponto da velha trilha tupiniquim para atravessar o ribeiro desse nome (ATAS, v.1, p. 237-238). [p. 24]





  João Ramalho
    23/10/2025 15:34:09º de 688
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Terras
4 de junho de 1560, sábado, atualizado em 23/10/2025 15:34:09
• Cidades (2): Santos/SP, Sorocaba/SP
 Família (1): Mestre Bartolomeu Gonçalves (consogro(a) , 1500-1566)
• Pessoas (3): Brás Cubas (1507-1592), Mem de Sá (1500-1572), Paschoal Fernandes






  João Ramalho
    23/10/2025 15:34:08º de 688
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Carta escrita por Antonio Pires, Baía, 12 de setembro de 1558
12 de Setembro de 1558, sexta-feira, atualizado em 23/10/2025 15:34:08
• Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Família (1): Suzana Dias (sobrinho(a) , 1540-1632)






  João Ramalho
    23/10/2025 15:34:05º de 688
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Nascimento de Isabel Dias, filha de Lopo Dias Machado e Beatriz Dias Teveriçá
1556, atualizado em 23/10/2025 15:34:05
 Família (3): Isabel Dias Carneiro (sobrinho(a) , 1556-1636), Lopo Dias Machado (consogro(a) , 1515-1609), Beatriz Dias Teveriçá ou Ramalho (cunhado , 1502-1569)


•  Consulta em ancestors.familysearch.org
24 de novembro de 2024, domingo
Isabel Dias Female 1556–1636





  João Ramalho
    23/10/2025 15:32:27º de 688
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Tomé de Souza escreve ao Rei D. João III: “nomeei João Ramalho para vigiar e impedir o trânsito de espanhóis e portugueses entre Santos e Assunção e vice-versa; e assegurar a soberania portuguesa no campo de Piratininga e sobre os caminhos de penetração que dali partiam”
1 de junho de 1553, segunda-feira, atualizado em 23/10/2025 15:32:27
• Cidades (4): Santos/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
 Família (1): Martim Afonso de Melo Tibiriçá (sogro , 1470-1562)
• Pessoas (3): João III, "O Colonizador" (1502-1557), Leonardo Nunes, Tomé de Sousa (1503-1579)
• Temas (9): Caminho do Peabiru, Ermidas, capelas e igrejas, Habitantes, São Paulo de Piratininga, Vila de Santo André da Borda, Caminho do Mar, Léguas, Caminhos até São Vicente, Rio Itapocú


•  “Na capitania de São Vicente”. Washington Luís (1869-1957), 11° presidente do Brasil
1 de janeiro de 1957, terça-feira
Ele era português; mas qual a sua terra de origem? Pedro Taques afirma que ele veio de Barcellos, comarca de Viseu. Tomé de Sousa, na sua já referida carta de 1º de junho de 1553 (Hist. da Col. Port. no Brasil, vol. 3º, pág. 364) relata que ele era natural do termo de Coimbra. Alguns indicam Vouzelas ou Boucelas como o lugar de seu nascimento. [Página 162]

De volta dessa inspeção, em carta dirigida a D. João III, datada de 1º de junho de 1553, já na cidade do Salvador, Bahia, Tomé de Sousa relatou o estado em que encontrou a terra. Nessa carta escrevendo sobre a Capitania de S. Vicente disse:

S. Vicente, capitania de Martim Afonso é uma terra muito honrada e de grandes aguas e serras e campos. Está a vila de S. Vicente situada em uma ilha de três Léguas de comprido e uma de largo na qual ilha se fez outra vila que se chama Santos a qual se fez porque a de Vicente não tinha tão bom porto; e a de Santos, que está a uma légua da de S.Vicente, tem o melhor porto que se pode ver, e todas as naus do mundo poderão estar nele com os proizes dentro em terra.

Esta ilha me parece pequena para duas vilas, parecia-me bem ser uma só e toda a ilha ser termo dela. Verdade é que a vila de São Vicente diz que foi a primeira que se fez nesta costa, e diz verdade, e tem uma igreja muito honrada e honradas casas de pedra e cal e com um colégio dos irmãos de jesus.

Santos precedeu-a em porto e em sítio que são duas grandes qualidades e nela está já a alfandega de V. A. Ordenará V. A. nisto o que lhe parecer bem que eu houve medo de desfazer uma vila a Martim Afonso, ainda que lhe acrescentei tres, s. (isto é) a Bertioga, que me V. A. mandou fazer, que está a cinco leguas de S. Vicente na boca (dum) rio por onde os indios lhe faziam muito mal; eu a tinha já mandado fazer de maneira que tinha escrito a V. A., sem custar nada senão o trabalho dos moradores; mas agora que a vi com os olhos e as cartas de V. A. a ordenei e acrescentei doutra maneira que pareceu a todos bem, segundo V. A. verá por este debuxo; e ordenei outra vila no começo do campo desta vila de S. Vicente de moradores que estavam espalhados por ele e os fiz cercar e ajuntar para se poderem aproveitar todas as povoações deste campo e se chama vila de Santo André porque onde a situei estava uma ermida deste apostolo e fiz capitão dela a João Ramalho, natural do termo de Coimbra, que Martim Afonso já achou nesta terra quando cá veio.

Tem tantos filhos e netos bisnetos e descendentes dele e não ouso de dizer a V. A., não tem cãs na cabeça nem no rosto e anda nove léguas a pé antes de jantar e ordenei outra vila na borda deste campo ao longo do mar que se chama da Conceição, de outros moradores, que estavam derramados por o dito campo e os ajuntei e fiz cercar e viver em ordem e alem destas duas povoações serem mais necessárias para o bem comum desta capitania folguei o fazer
”...

Nesta carta-relatório, algo minuciosa, Tomé de Sousa mencionou as duas vilas já existentes em 1553 na Capitania de S. Vicente, “Santos” e “S. Vicente”, insinuou a extinção desta última e comunicou o acrescentamento, que fez, de mais três outras – Bertioga, Conceição e Santo André –; mas nenhuma referência fez à vila, que dizem fundada por Martim Afonso de Sousa, em 1532, a 9 léguas pelo sertão.

Ao contrário notou que os moradores estavam espalhados pelo campo e que ele os reuniu e os ajuntou para, aproveitando todas as povoações desse campo, formar uma vila. O seu silêncio a respeito mostra que a vila, que se diz feita em 1532, por Martim Afonso, não existiu, ou já não existia em 1553.

Aliás o abandono, a extinção, a mudança de sedes de vilas, nos primeiros tempos coloniais, foi fato vulgar. A própria vila que o Governador-Geral acrescentou, a Bertioga, conforme escreveu, também desapareceu; e da mesma maneira, mais tarde, desapareceriam as que D. Francisco de Sousa criou – Cahativa, Monserrate – junto a lugares, onde se esperava que rica fosse a exploração de minas.

Tomé de Sousa não iria acrescentar mais uma vila no campo, se outra próxima já aí existisse, ele que achava demais duas na ilha de S. Vicente, nem ousaria suprimir uma existente, e substituí-la por outra, ele que “houve medo” de desfazer uma vila a Martim Afonso – a de S. Vicente – por se achar perto da de Santos.

Entendeu ele e ordenou outra vila, no começo do campo de S. Vicente com os moradores que aí estavam espalhados, que chamou Santo André. São palavras textuais na carta, cujo trecho transcrevi. Alguns historiadores e cronistas brasileiros, de incontestável autoridade, levaram muitos dos seus continuadores a concluir que João Ramalho fundara uma vila, a vila de Piratininga, povoação em que estava, onde primeiro Martim Afonso povoou, depois chamada Santo André da Borda do Campo, da qual mais tarde se fez São Paulo do Campo de Piratininga.

Não está aí a verdade. Nessa carta de 1º de junho de 1553, Tomé de Sousa informou ao rei – e da veracidade dessa informação não se pode duvidar – que no começo do campo, na Capitania de S. Vicente, acrescentara ele uma vila a Martin Afonso, em lugar onde reunira moradores, que nesse campo estavam espalhados, a fez cercar, deu-lhe o nome de Santo André, porque onde a situou estava uma ermida sob a invocação desse apóstolo e dela fez capitão João Ramalho, natural do termo de Coimbra, que Martim Afonso já achou que “na terra quando cá veio”. Informou ele claramente:

“ordenei outra vila no começo do campo desta vila de S. Vicente de moradores que estavam espalhados por ele e os fiz cercar e ajuntar para se poderem aproveitar todas as povoações deste campo”...

Está aí expresso que povoação não era vila, pois que para formar uma vila fez ele ajuntar todas as povoações do campo. A informação enviada a D. João III é categórica e circunstanciada, designando o lugar em que ele fundou a vila, dando a razão do nome e indicando o motivo da criação.

•  “A língua geral em São Paulo: instrumentalidade e fins ideológicos”. João Batista de Castro Junior, Universidade Federal da Bahia - Instituto de Letras - Programas de Pós-graduação em Letras e Lingüística
1 de janeiro de 2005, sábado
João Ramalho era agora o alcaide-mor da Vila de Santo André, cuja população de brancos girava em torno de trezentos habitantes, nos cálculos de Cortesão (1955:189), dos quais ele conseguir identificar nominalmente 39, e 800 nos de Schmidel (1903:285), que lá esteve em junho de 1553. O cálculo de Cortesão parece mais razoável, já que Schmidel tornou-se conhecido por seus exageros de toda natureza, inclusive quantitativos.

A função daqueles habitantes era “vigiar e impedir o trânsito de espanhóis e portugueses entre Santos e Assunção e vice-versa; e assegurar a soberania portuguesa no campo de Piratininga e sobre os caminhos de penetração que dali partiam”.

•  “Os Tupi de Piratininga: Acolhida, resistência e colaboração”. Benedito Antônio Genofre Prezia, PUC-SP
1 de janeiro de 2008, terça-feira
A vinda do governador foi um marco importante para os portugueses de São Vicente, pois, nesta ocasião transformou Santo André da Borda do Campo em vila, determinando a construção de um baluarte e estabelecendo João Ramalho como capitãomor, como escreveu ao rei:

hordeney outra villa no começo do campo desta villa de São Vicente de moradores que estavaão espalhados por elle e os fiz cerquar e ayuntar pera se poderem aproveitar todas as povoações deste campo e se chama a villa de Santo André porque honde a cituey estava hûa ermida deste apostollo e fiz capitão della a Iohão Ramalho, naturall do termo de Coimbra, que Martim Afonso ya achou nesta terra quoando ca veyo

•  Biografia de Tibiriça (Formiga Velhaca), consultado em osbrasisesuasmemorias.com.br
24 de janeiro de 2021, domingo
30/09/1888 - Em Londres, Inglaterra, Jack, o “Estripador”, mata sua terceira e quarta vítimas, Elizabeth Stride e Catherine Eddowes [28221]





  João Ramalho
    23/10/2025 15:32:26º de 688
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1552Nascimento de Suzana Dias
Fontes: 2

Relacionamentos
Cidades (3): Sorocaba/SP, Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP
 Família: , Lopo Dias Machado(consogro(a)), Beatriz Dias Teveriçá ou Ramalho(cunhado)
Pessoas (3): Suzana Dias (12 anos), Lopo Dias Machado (37 anos), Beatriz Dias Teveriçá ou Ramalho (50 anos)




  João Ramalho
    24/10/2025 20:33:27º de 688
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1535Nascimento de Bartholomeu Fernandes Cabral em Portugal
Fontes: 1

Relacionamentos
Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Família: , Mestre Bartolomeu Gonçalves(consogro(a))
Pessoas (7): Ana Gonçalves ou Rodrigues (1548-1592), Antônio Rodrigues "Dias" (f.1616), Antonio Rodrigues Cabral (1580-1661), Bartholomeu Fernandes Cabral (17 anos), Domingos Luís Grou (35 anos), Mestre Bartolomeu Gonçalves (35 anos), Pedro Rodrigues Cabral (1580-1621)




  João Ramalho
    31/10/2025 05:32:25º de 688
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Concessão a Bras Cubas / Pascoal Fernandes e Domingos Pires já tinham estabelecido, a leste do ribeiro de São Jerônimo, depois chamado de “Montserrate”
25 de Setembro de 1536, sexta-feira, atualizado em 23/10/2025 15:32:23
• Cidades (7): Araçoiaba da Serra/SP, Cotia/Vargem Grande/SP, Cubatão/SP, Ivaiporã/PR, Santo Amaro/SP, Santos/SP, Sorocaba/SP
 Família (1): Mestre Bartolomeu Gonçalves (consogro(a) , 36 anos)
• Temas (13): Apiassava das canoas, Banana, Capitania de Santo Amaro, Capitania de São Vicente, Fidalgos "Filhos de algo", Francisco Loureiro de Almeida, Gentios, Ilha de Barnabé, Jurubatuba, Geraibatiba, Morro do São Jerônimo, Nossa Senhora de Montserrate, Rio Geribatiba, Serra de Cubatão


•  “História de Santos”. Francisco Martins dos Santos
1 de janeiro de 1937, sexta-feira
PALAVRAS NECESSÁRIAS existem obras mais officiaes no momento, como todos sabem, do que as Corographias do Brasil do Snr. Mário da Veiga Cabral e a Geographia de J. M. Lacerda, adoptadas como são em todos os collégios do Brasil, em todas as escolas militares e superiores e no Gymnasio Pedro II do Rio de Janeiro. Pois bem, nessas obras, tratando do Estado de S. Paulo, dizem os seus autores, que a cidade de Santos foi fundada por Braz Cubas a 25 de Setembro de 1536!

Quantos milhares de alunos, contados pelos milhares de exemplares já vendidos das referidas óbras (mais de 200.000 ou 300.000) aprenderam assim nas escolas apontadas? E no entanto, a 25 de Setembro de 1536, estava Braz Cubas, pacatamente, na cidade de Lisboa, diante do Tabelião da cidade, do Escrivão, de Da. Anna Pimentel, mulher e procuradora de Martim Affonso, e das testemunhas legais, recebendo em doação as terras de Jurubatuba e Ilha Pequena (actual Barnabé), fronteiras á futura Santos, de onde só voltaria ao Brasil, para tomar posse delas, quatro anos depois, no ano de 1540, como se lê no respectivo Auto de Posse daquele anno!"... logo fez ao dito Braz Cubas livre e pura irre- vogável doação entre vivos valedoira deste dia para todo o sempre para elle e para todos os seus herdeiros e successores que depois delle viérem, DE TODA A TERRA QUE TINHA E POSSUÍA NO BRAZIL UM HENRIQUE MONTES, QUE MATARÃO NO BRAZIL, a qual terra está na Povoação de São Vicente do dito senhor Martini Affonso e a ditta terra poderá ser de grandura de duas legoas e meia pouco mais ou menos... e que está onde chamão JARABATYBA, assim que pelo braço de mar dentro E MAIS LHE FAZ DOAÇÃO DE HUA ILHA PEQUENA QUE LHE ESTA" JUNTA DA DITTA TERRA QUE OUTRO SIM ERA DO DITTO HENRIQUE MONTES... POSTO QUE 0 DITO HEN- RIQUE MONTES TINHA DO DITTO SENHOR MAR- TIM AFFONSO SEM TER DELLE ESCRIPTURA, etc..." Neste importantíssimo documento, tão pouco debatido pelos nossos historiadores, vemos confirmado o assassi- nato de Henrique Montes, algum tempo antes daquelle anno de 1536 e o seu domínio sobre as mesmas terras da ilha, onde, no depoimento de Alonso de Santa Cruz, OS PORTU- GUESES CRIAVAM PORCOS alguns annos antes da vinda de Martim Affonso.

Cayubi e Piqueroby, os dois grandes chéfes guaianazes, não approváram as felonias praticadas contra seu amigo comraum "o bacharel", e não collaboráram na obra inicial da colonisação affonsina.Cayubi retirou-se temporariamente para o fundo das serras evitando contacto com os portuguezes e hostilisando os primeiros agricultores, como vemos na escriptura de 25 de Setembro, acima transcripta, e Piqueroby acompanhou com uma parte da sua gente, o " bacharel" Mestre Cósme em sua retirada para a região de Iguapé. [Página 67]

PUBLICA FORMA OFFBRECIDA AO INSTITUTO HISTOUICO DE S. PAULO PELO SÓCIO 3Í. PEREIRA GUIMARÃES XXIVQuanto á ilha Barnabé (antiga ilha Pequena, depois ilha de Braz Cubas, depois ainda ilha dos Padres e por fim ilha Barnabé) esta sim, podemos garantir, sempre foi tradicionalmente habitada, povoada e plantada, desde antes de 1532 Pela gente do "bacharel"; de 1532 a 1534 por Henrique Montes, de 1537 a 1540, com intervallos, por João Pires Cubas, de 1540 em diante por Braz Cubas (como se vê pela es- criptura de 25 de Setembro de 1536, transcripta ao final desta óbra), depois pelos padres do Carmo, e assim pelo tempo a dentro até que Barnabé Vaz de Carvalháes, que no século passado foi Presidente da Camara de Santos e vereador algumas vezes, nella residiu e teve fazenda, deixando-lhe o nóme. [Página 98]

•  Jornal Correio Paulistano
13 de outubro de 1854, sexta-feira
É de supor que estes sócios se estabeleceram em Enguaguaçu, pelo correr do ano de 1533, porque, em 152, não havia ainda habitação alguma nesse lugar, e só depois desta época é que em alguns escritos se fala dos moradores do Enguaguaçu; julgamos também, que de 1533 a 1536 foram eles os únicos habitantes; tanto mais que em 1536, D. Anna Pimentel, como procuradora de seu marido, o primeiro donatário, Martim Afonso de Souza, concedeu a Braz Cubas as terras de Geribatyba, fronteiras a Enguaguaçú, e muito distantes de São Vicente; e Cubas, querendo evitar o incomodo de largas viagens, quando lhe fosse necessário á vila, lembrou-se de formar outra povoação perto de suas terras, e para este fim comprou a um dos sócios (Pascoal ou Domingos, porque não ha bastante certeza a qual deles foi), parte das terras que tinha reservado para seu quinhão, e que ainda estavam virgens, compreendendo nelas o outeirinho, mais tarde denominado de Santa Catarina (...)

Ora em 1536, D. Anna Pimentel concedia a Braz Cubas, os terrenos de Geribatyba, e Cubas no mesmo ano, ou no imediato, comprava os terrenos para a fundação da nova povoação, sem que em documento algum se fale em Botelho: o capitão-mór Oliveira, reparte a ilha de São Vicente, em 1539, e Botelho não aparece contemplado, em nenhuma carta de sesmaria, e só em 1541, é que lhe é concedida a sesmaria, de que teve carta com essa data: ainda mesmo que se alegue que a carta de Botelho foi passada mediante algum prazo entre ela, e a concessão, ainda assim não é argumento, porque Oliveira foi nomeado capitão-mór em 1538, havendo já um ou dois anos que Cubas tinha efetuado a compra dos terrenos, aos únicos habitantes que ali havia.

Também vários escritores antigos falam de um Bartholomeu, ferreiro que veio com Martim Afonso, a quem dizem pertencer o Enguaguaçú; porém também não é exato: Bartholomeu veio com o primeiro donatário, mas viveu sempre em São Vicente, e só em 26 de janeiro de 1555, quando Cubas já era capitão-mór da vila de Santos, é que este lhe deu uma sesmaria de algumas terras de Santos, para a banda do monte, e que está registrado a folhas 9 do livro de registros de 1555, no cartório da provedoria, em São Paulo.

Por este documento se vê que Bartholomeu não podia em 1536 ser dono das terras que lhe foram dadas em 1555, por pertição que fez nessa época.[Jornal Correio Paulistano, 13.10.1854. Página 3]





  João Ramalho
    24/10/2025 02:19:02º de 688
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15 de março de 2025, sábado
Atualizado em 05/11/2025 03:19:20
Consulta em genealogieonline.nl
•  Pessoas (33): Ana Camacho (f.0), Ana Maria da Luz Cardoso (n.1698), Antonio Antunes Lobo, Antônio Antunes Maciel (1648-1725), Antonio Camacho Lourenço (1584-1658), Antônio de Proença e Abreu, Antonio Lourenço Cardoso, Catarina Corrêa de Moura Gavião Perestrelo, Domingos Luis Carvoeiro (1540-1615), Francisca de Almeida Lara, Francisco da Fonseca Aranha, Francisco Paes de Almeida I, Gabriel Antunes Maciel I (1600-1648), Gabriel Antunes Maciel II, Gaspar Vaz Cardoso, Gertrudes de Moura, Isabel Cardoso Vaz Guedes, Jerônimo de Almeida e Abreu, João de Moura Gavião, Leonardo Rodrigues Setúbal, Margarida Cardoso da Fonseca, Maria Bicudo de Brito, Maria da Apresentação, Maria da Luz Cardoso, Maria de Almeida Pimentel (1648-1708), Maria de Almeida Pimentel e Lara, Maria Pires de Assunção, Mécia Cardoso Camacho, Padre Raphael Tobias de Aguiar, Paulo de Proença e Abreu (f.0), Rafael Tobias de Aguiar (1794-1857), Thomé de Almeida Lara e Abreu (n.1697), Tomé de Lara de Almeida (Moraes) (1643-1710)
    Registros relacionados
1620. Atualizado em 26/10/2025 22:16:17
1°. Nascimento de Gabriel Antunes Maciel I, em Sorocaba/SP, filho de Antonio Antunes Lobo e Ana Maciel
4 de outubro de 1648, domingo. Atualizado em 24/10/2025 04:08:07
2°. Batizado de Maria de Almeida Pimentel. Filha de Antonio de Almeida Pimentel e Lucrécia Pedroso de Barros
1674. Atualizado em 30/10/2025 07:43:43
3°. Nascimento de Francisca de Almeida Lara em Sorocaba/SP, filha de Tomé de Lara de Almeida e Maria de Almeida Pimentel
Francisca de Almeida Lara Source 1She was born in the year 1674 in Sorocaba, São Paulo, Brasil.Source 2She died in Sorocaba, São Paulo, Brasil.Source 2A child of Tomé de Lara de Almeida and Maria de Almeida PimentelThis information was last updated on March 20, 2021.Household of Francisca de Almeida LaraShe is married to Antonio de Proença de Abreu.They got married in the year 1695 at Sorocaba, São Paulo, Brasil, she was 21 years old.
22 de agosto de 1697, sexta-feira. Atualizado em 04/11/2025 21:46:12
4°. Nascimento de Tomé de Lara de Abreu, em Sorocaba/SP, filho de Antonio de Proença de Abreu e Francisca de Almeida Lara
3 de abril de 1698, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 03:11:44
5°. Falecimento de Ana Maria da Luz Cardoso
1 de janeiro de 1702, domingo. Atualizado em 18/09/2025 17:27:56
6°. Casamento de Maria de Almeida Pimentel, filha de Tomé de Lara de Almeida e Maria de Almeida Pimentel, com e Francisco Paes de Almeida, em Sorocaba/SP
9 de fevereiro de 1747, sexta-feira. Atualizado em 30/10/2025 22:41:44
7°. Casamento de Leonarda Maria de Moura e Jerônimo de Almeida de Abreu, em Sorocaba/SP
22 de novembro de 1750, domingo. Atualizado em 24/10/2025 04:33:58
8°. Falecimento de Antonio de Proença de Abreu, em Sorocaba/SP. Filho de Paulo de Proença de Abreu e Maria Bicudo de Brito
4 de outubro de 1794, sábado. Atualizado em 24/10/2025 03:33:41
9°. Nascimento de Rafael Tobias de Aguiar, o Brigadeiro Tobias, na esquina da rua XV de Novembro c/ a atual Gonçalves Ledo
Padre Rafael Tobias de Aguiar, que foi vigário de Sorocaba, e padrinho de batismo do brigadeiro Rafael Tobias de Aguiar, seu sobrinho neto.




  João Ramalho
    23/10/2025 23:47:09º de 688
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3 de julho de 2025, sexta-feira
Atualizado em 05/11/2025 03:19:21
Consulta em Genearc.com
•  Cidades (2): São Paulo/SP, Taubaté/SP
•  Pessoas (17): Affonso Dias, Afonso Dias (1555-1622), André Bernardes, Antônia de Paiva, Baltazar Gonçalves, velho (1544-1620), Balthazar Correa (n.1608), Felipa Rodrigues, Francisco Alvarez Correa, Francisco Rodrigues Barbeiro (1560-1624), Gaspar Afonso (1503-1583), Inês Gomes, Iria Camacho (f.1653), Isabel Affonso Dias (f.1641), Jerônimo Leitão, Magdalena Affonso (n.1550), Margarida Gonçalves ou Álvares, Pascoal Dias
•  Temas (4): Carijós/Guaranis, Gados, Galinhas e semelhantes, Porcos




  João Ramalho
    28/10/2025 22:43:58º de 688
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6 de abril de 2024, sábado
Atualizado em 05/11/2025 03:19:22
Consulta em genearc.net -
•  Pessoas (6): Brás, ou Baltazar, Gonçalves, o moço, ou Malhador, ou ainda Mallo e Malho (1542-1603), Catarina de Burgos (n.1543), Gabriel Rodrigues, João Luís do Passo, Margarida Fernandes Carrasco (1593-1629), Miguel Garcia Carrasco (1595-1658)




  João Ramalho
    23/10/2025 17:20:03º de 688
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17 de maio de 2023, sexta-feira
Atualizado em 05/11/2025 03:19:22
CARTAS DE DATAS DE TERRAS, consulta em Projeto Compartilhar
•  Cidades (3): São Paulo/SP, Sorocaba/SP, Tatuapé/SP
•  Pessoas (13): Afonso Dias (1555-1622), Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Aleixo Leme (1564-1629), Antonio de Proença (1540-1605), Baltazar Gonçalves, o moço (1544-1619), Bartholomeu Fernandes Cabral (1518-1594), Diogo de Unhate (1535-1617), Francisco Teixeira Cid (f.1594), Gaspar Gomes Moalho, Jorge Moreira (n.1525), Marcos Fernandes o Moço (n.1555), Marcos Fernandes, velho (1530-1582), Pedro Nunes (n.1554)
•  Temas (11): Caminho da Cruz (Estrada Velha), Caminho de Pinheiros (Itú-SP), Caminho do Piquiri, Estradas antigas, Guaré ou Cruz das Almas, Piqueri, Pontes, Rio Geribatiba, Rio Tamanduatei, Tabatinguera, Ybyrpuêra
    Registros relacionados
5 de maio de 1576, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:38:04
1°. Domingos Rodrigues pediu os chãos das casas que já tinha ha quinze anos. Eram vereadores: Lopo Dias e Afonso Sardinha, Henrique da Cunha era o juiz ordinário e Lourenço Vaz o procurador
Domingos Rodrigues – 5/5/1576 – Pediu os chãos das casas que já tinha ha quinze anos. Eram vereadores: Lopo Dias e Afonso Sardinha, Henrique da Cunha era o juiz ordinário e Lourenço Vaz o procurador.
Julho de 1583. Atualizado em 25/02/2025 04:38:57
2°. Até este mês não havia Livro de Registros em São Paulo e tudo era feito em Livro de Atas da Câmara, depois desta data os registros passaram a ser feitos em livro próprio*
Até julho de 1583 não havia Livro de Registros em São Paulo e tudo era registrado no Livro de Atas da Câmara. Em setembro do mesmo ano, os registros passaram a ser feitos em livro próprio.
1 de julho de 1583, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 17:06:29
3°. “Tres irmãos convém saber o dito Baltazar Gonçalves e Braz Gonçalves e Marcos Fernandes...” Pediram terras vizinhas a Bartolomeu Fernandes, na rua que vai para a Cruz
Baltazar Gonçalves, Braz Gonçalves e Marcos Fernandes – 1 de julho de de 1583 (ou 4) – “Tres irmãos convém saber o dito Baltazar Gonçalves e Braz Gonçalves e Marcos Fernandes...” Pediram terras vizinhas a Bartolomeu Fernandes, na rua que vai para a Cruz.
3 de julho de 1583, domingo. Atualizado em 23/10/2025 17:06:29
4°. Domingos Luiz e seu genro Francisco Teixeira Cid ainda não tinham terras recebem umas “do pinheiro que está acima da vila no caminho de Inguagara, por cima de Salvador Pires”. Mais tarde pedem confirmação desta data
17 de setembro de 1583, sábado. Atualizado em 01/11/2025 10:35:04
5°. Antonio de Proença chãos no caminho da cruz, junto às roças de Jorge Moreira. Baltazar Rodrigues e Paulo Rodrigues vereadores, João Maciel era escrivão
26 de julho de 1585, sexta-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
6°. Gonçalo Pires pede chãos ao lado a Câmara por ter construído a casa da Câmara por ordem do juiz. Diogo de Onhate era o escrivão
Gonçalo Pires – 26 de julho de 1585 - Pede chãos ao lado a Câmara por ter construído a casa da Câmara por ordem do juiz. Diogo de Onhate era o escrivão.
28 de julho de 1585, domingo. Atualizado em 24/10/2025 02:18:24
7°. Manoel Francisco pede terras nos limites da olaria de Francisco Álvares
Em 28 de julho de 1585, Manoel Francisco alega ter casado com uma órfã, pedindo terras nos limites da olaria de Francisco Álvares. Oficiais da câmara: Diogo Teixeira, Antonio Preto, Sebastião Leme, Afonso Dias e Pedro Álvares.
2 de maio de 1592, sábado. Atualizado em 23/10/2025 15:39:26
8°. Por patente entre a 2 de maio de 1592, foi entregue a Afonso Sardinha, em substituição a Jorge Correa, o lugar de capitão-mór, pois que a vila estava ameaçada pelo nativo
Mateus Leme – 2-5-1592 - Por causa da guerra, precisavam os moradores se recolher à vila. Era casado e pediu chãos em frente à casa do pai.
6 de maio de 1592, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 17:07:07
9°. Aleixo Leme queria o quintal de Taipa que foi de Salvador Pires, no buraco de onde se tirou terra para a casa de..... Maciel. Morava em um Outão
Aleixo Leme – 6/5/1592 - Queria o quintal de Taipa que foi de Salvador Pires, no buraco de onde se tirou terra para a casa de..... Maciel. Morava em um Outão.
10 de junho de 1594, sexta-feira. Atualizado em 28/10/2025 02:09:06
10°. Troca entre chãos que Garcia tinha recebido de seu pai e mãe falecidos, com outros de Antonio de Siqueira, morador de Santos
Garcia Rodrigues e sua mulher Catarina Dias – 10/6/1594 - Troca entre chãos que Garcia tinha recebido de seu pai e mãe falecidos, com outros de Antonio de Siqueira, morador de Santos. Os dêle (Garcia) eram no arrebalde, caminho da ponte Grande e Tabatinguera, limitando com o outão de Antonio de Proença para a parte do mar. O de Antonio de Siqueira, os houve de Domingos Afonso e sua mulher Ana Camacha e tinham sido de Alvaro Annes, já defunto. Neste terreno já tinha Garcia Rodrigues e sua mulher Catarina Dias feito casas novas, onde se reunia o concelho, pois era juiz ordinário. “testemunhas que se acharam presentes Matheus Leme que assinou por a dita Ana Dias Leme ( abaixo diz Mateus Leme que assina por Catarina Dias) e Domingos Dias o moço, todos cunhados do dito Garcia Rodrigues”.
14 de novembro de 1598, sábado. Atualizado em 25/02/2025 04:41:28
11°. Diogo de Lara pediu 200 braças no caminho do Piquiri, do segundo ribeiro à mão direita até o Tamanduateí. Recebeu 25 braças em quadra
Diogo de Lara - 14/11/1598- Pediu 200 braças no caminho do Piquiri, do segundo ribeiro à mão direita até o Tamanduateí. Recebeu 25 braças em quadra.
14 de novembro de 1598, sábado. Atualizado em 01/10/2025 17:41:01
12°. Isabel Rodrigues mulher de Antonio Bicudo, ausente. Chãos entre Manoel de Siqueira, seu genro, e Pedro Nunes e Miguel Fernandes o crespo
Isabel Rodrigues – 14/11/1598- Mulher de Antonio Bicudo, ausente. Chãos entre Manoel de Siqueira, seu genro, e Pedro Nunes e Miguel Fernandes o crespo.
18 de dezembro de 1598, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:29:16
13°. Pedro Nunes, Manoel Fernandes e Fernão Marques pedem terras no caminho de Burapoera a começar com João Fernandes, genro de André Mendes
Pedro Nunes, Manoel Fernandes e Fernão Marques- 18/12/1598- Filhos de conquistadores antigos. Terras no caminho de Burapoera a começar com João Fernandes, genro de André Mendes. Pedem 50, recebem 20 braças cada um.
8 de abril de 1599, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:41:28
14°. Bartlomeu (sic) Rodrigues genro de Gonçalo Fernandes, casado ha poucos dias. Recebe 50 braças na outra banda do ribeiro indo para os pinheiros de Piratininga
Bartlomeu (sic) Rodrigues – 8/4/1599- Genro de Gonçalo Fernandes, casado ha poucos dias. Recebe 50 braças na outra banda do ribeiro indo para os pinheiros de Piratininga.
16 de maio de 1599, domingo. Atualizado em 24/10/2025 02:38:54
15°. A 16 de maio de 1599, ou pouco antes, já o Governador-geral se achava na vila e S. Paulo
53. João Moreira - 16 de maio de 1599 - Casado ha pouco tempo. Recebe 200 braças ao longo do Geribatiba entre Afonso Sardinha e Pedro Alvares. Juiz era Jorge Moreira.
3 de janeiro de 1609, sábado. Atualizado em 24/10/2025 02:39:03
16°. Estevão Ribeiro, o moço – 3/1/1609- Em Embiassaba, entre a tapera de Afonso Sardinha o moço e a capoeira de Afonso Sardinha, ao longo da Lagoa, caminho do Forte
Estevão Ribeiro, o moço – 3 de janeiro de 1609 - Em Embiassaba, entre a tapera de Afonso Sardinha o moço e a capoeira de Afonso Sardinha, ao longo da Lagoa, caminho do Forte.
19 de fevereiro de 1609, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 21:05:18
17°. Terras concedidas á Roque Barreto, nos campos do forte, em Carapicuiba
3 de março de 1610, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:34:17
18°. Manoel Homem da Costa e Pascoal Delgado – 3/3/1610- Pedem terras da travessa que está demarcada pelo outão de Antonio de Oliveira até o Anhangabaú, nos arrebaldes da vila indo pelo caminho que vai para o Ibirapoera. São moradores da vila sem chãos até agora. Eram oficiais da câmara: Gaspar Cubas, Francisco Alvarenga e Pascoal Monteiro
Manoel Homem da Costa e Pascoal Delgado – 3/3/1610- Pedem terras da travessa que está demarcada pelo outão de Antonio de Oliveira até o Anhangabaú, nos arrebaldes da vila indo pelo caminho que vai para o Ibirapoera. São moradores da vila sem chãos até agora. Eram oficiais da câmara: Gaspar Cubas, Francisco Alvarenga e Pascoal Monteiro.
30 de junho de 1640, sábado. Atualizado em 21/08/2025 02:05:41
19°. Pedro da Silva e Gaspar Sardinha, são netos de conquistadores, casados e filhos. Pedem chãos atrás de S. Francisco para a banda do Anhangabaú




  João Ramalho
    24/10/2025 02:39:56º de 688
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6 de março de 1658, sexta-feira
Atualizado em 05/11/2025 03:19:23
Falecimento de Antônio Lourenço Camacho
•  Pessoas (1): Antonio Camacho Lourenço (74 anos)
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