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Caminho do Peabiru

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Caminho do Peabiru
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1° registro - 1553
Fundó un pueblo que llamó de San Francisco
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2° registro - 26 de março de 1553, quinta-feira
Ulrico Schimdl chega a Kariesseba
5 de 6 fontes (ver todas)
3750


1° fonte/2° registro: 1942
“Ulrico Schmidl no Brasil quinhentista”. Sociedade Hans Staden
O itinerário de Ulrico Schmidl revelado no presente trabalho, extingue a uniformidade dessa afirmativa. Aliás, os autores ressalvam que o caminheiro germânico após chegar à foz do rio Tietê, no Paraná, não seguiu o seu curso, rio acima, atendendo não só às dificuldades naturais certamente conhecidas, como a insegurança das regiões marginais, habitadas por tribos sobremodo hostis.

Fazem-no por isso seguir, daquele ponto em diante, pelas terras entre o referido Tietê e o rio Paranapanema, para desse modo alcançar Botucatú e vir daí pelos caminhos clássicos até São Vicente. [“Ulrico Schmidl no Brasil quinhentista”, 1942. Sociedade Hans Staden. Página 11]

Ele cita um aldeamento tupí Kariesseba, por onde passou, uma nação Wiessache, que habitava as margens de um rio Urquaie, e, finalmente, um povoado nativo Scherebethueba, que poderia ser o antigo lugar Geribatiba, situado a margem do rio, atualmente denominado Jurubatuba, na proximidade do atual Santo Amaro.

O rio Urquaie, citado no mesmo contexto, passou a ser considerado como sendo o grande rio Uruguai do Brasil meridional, contribuindo essa interpretação mais ainda, para que se procurasse o tão falado itinerário de Schmidl na região dos posteriores Estados de Paraná e mesmo Santa Catarina, antes de fazer o viajante chegar à extremidade Sudoeste do atual Estado de São Paulo.

Pelo que vai aqui exposto, julgamos ter esclarecido o quanto divergimos daquela concepção. Não é nas margens do rio Uruguai do Brasil meridional que vamos acompanhar a caravana de Schmidl, e sim nas margens do Anhembí ou Tietê, do mesmo rio ao qual caberia um papel histórico de alta importância, quando, cerca de meio século após, os bandeirantes paulistas haviam começado a estender cada vez mais as suas expedições para o interior. [Ulrico Schmidl no Brasil quinhentista. Sociedade Hans Staden, 1942. Página 38]

No Domingos de Ramos, 26 de março de 1553 - perto de Kariessaba
4 dias e noites - Defesa na mata, perto de Kariessaba
6 dias - atravessando matas
4 dias - Estada em Wiessache, perto do Rio Urquaie.[Página 66]

No trecho da viagem até o Assunguí, o Dr. Moura faz enveredar a caravana pelo caminho tomado, 10 anos antes, por Cabeza de Vaca com seu grande séquito. Sobre essa expedição, iniciada em 29 de novembro de 1541 na foz do Itapocú, próximo da atual freguesia de Paratí, no estado de Santa Catarina, e levada a bom termo a 11 de março de 1542 em Assunção, existem melhores informações, visto que os pilotos de Cabeza de Vaca determinaram no caminho as posições como em alto mar.

Assunção - Paraguai abaixo até a sua confluência com o Paraná - Paraná acima até a foz od Iguassú - margem direita do Iguassú até a altura do rio Cotegipe - passagem do Pequirí, Cantú e afluentes - através a Serra da Esperança - curso superior do Curumbatí - passagem do Ivaí na região de Terezina - rumo Sub-Oeste pelas cabeceiras do Tibagí até onde se desvia o caminho para Santa Catarina, o mesmo que Cabeza de Vaca veio subindo - para o Oeste, pelas matas do vale do Assungí - povoado dos bilreiros e Kariesseba - atravessando o caminho para Cananéa - deixando o vale do Assunguí, para o Oeste pelos campos de Faxina, Capão Bonito e Itapetininga até a região de São Miguel Arcanjo - encruzilhada do caminho que ligava Cananéa à região de Piratininga - pelos campos de Sarapuí e Sorocaba - Biesaio, mais tarde Maniçoba ou Japiuba, hoje Itú - ao longo do Tietê até a região do rio Jurubatuba - Santo André - São Vicente. [“Ulrico Schmidl no Brasil quinhentista”, 1942. Sociedade Hans Staden. Páginas 67 e 68]


2° fonte/2° registro: 2010
O encontro entre os guarani e os jesuítas na Província do Paragua...
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3° fonte/2° registro: 2010
“São Paulo na órbita do Império dos Felipes: Conexões Castelhanas...
De qualquer forma, no trajeto, deveriam pesar, sobretudo, as ameaças indígenas.Somente com certa conivência ou anuência dos grupos indígenas, este percurso poderia ser utilizado com o mínimo de regularidade. As redes de alianças feitas com os índios nos primeiros tempos, tanto do lado tupi-português quanto do hispano-guarani, devem ter garantido certa paz, preservando a segurança dos viajantes. O espaço entre o Paraguai e a capitania vicentina era, de fato, mais um território indígena que colonial, e o relato de Ulrico Schmidil denota isso. Depois de atravessar o território dos karios, adentrou a área tupi, dos aliados dos portugueses, e isso bastou em sua precisão descritiva do trajeto. O que realmente demarcava os territórios eram as relações entre as etnias tupi-guaranis, e não qualquer determinação extemporânea vinda das rivalidades entre Lisboa e Madri na América Meridional. Ainda Anchieta, em suas Informações, de 1584, mencionava: os “índios carijós que são das Índias de Castela...”.752 Nesse sentido,os territórios eram até então demarcados pelo espaço indígena. ("SP na órbita do Império dos Felipes" José Carlos Vilardaga p.223)


4° fonte/2° registro: 2020
“Razias”, Celso E Junko Sato Prado
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5° fonte/2° registro: 08/08/2022
Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, vol. LXXI
Partindo de Assunção, desceu o Paraguay e subiu o Paraná até a barra do Iguassú; dai seguiu pela margem direita até a altura do rio Cotegipe; em seguida atravessou os rios Piquery, Cantú e outros afluentes desses rios; transpôs a serra da Esperança, passou pelas cabeceiras do Corumbay, e foi cruzar o Ivahy nas cabeceiras do Tibagy, onde deixou o caminho para Santa Catarina, pelo qual subiu Cabeça de Vaca.

Aí, tomando a esquerda, pendeu para as matas do vale de Assunguy, passou pela Aldeia dos Bilreiros e de Carieseba, onde logo adeante encontrou a encruzilhada do caminho que descia para Cananéa. Prosseguindo, porém, sempre à esquerda, deixou o Vale de Assunguy, e foi sair nos Campos de Faxina, Capão Bonito e Itapetininga, pelos quais seguiu até as proximidades de São Miguel Arcanjo, deixando outra encruzilhada que servia para ligar Cananéa à região de Piratininga.Desse ponto, passando pelos campos de Sarapuhy, e de Sorocaba, foi sair em Bieasaie, mais tarde Maniçoba, ou Japyuba e hoje Itu, donde procurou o rio Tietê por cujas margens seguiu até as proximidades do rio Jurubatuba. Descansou três dias na Aldeia desse nome até que finalmente chegou a Santo André". [Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, vol. LXXI. Página 13]




3° registro - 31 de de 1553, domingo
“assim vim aqui, que são perto de 300 léguas (1448 km), por uns g
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1° fonte/3° registro: 01/10/1971
“Peabiru” de Hernâni Donato (1922-2012) do IHGSP*
Essa dimensão continental e as possibilidades de penetração, ecumenismo, talvez, e certamente conquista, já haviam sido claras, apesar de ingenuamente expostas pelo curioso e piedoso aventureiro irmão Antônio Rodrigues. Ao cabo de dezoito anos entre castelhanos, em carta datada de 31 de maio de 1553, depôs:

"assim vim aqui, que são perto de 300 léguas, por uns gentios chamados Topinaquins (...) Já o caminho está feito daqui ao Peru, e há gente muito aparelhada para receber a nossa santa fé..."
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2° fonte/3° registro: 2018
2018 - Articulando escalas: Cartografia e conhecimento geográfico da bac...
ver fonte




4° registro - 1 de de 1553, segunda-feira
Ulrich*




5° registro - 1 de de 1553, segunda-feira
Tomé de Souza escreve ao Rei D. João III
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1° fonte/5° registro: 1957
“Na capitania de São Vicente”. Washington Luís (1869-1957), 11° p...
Ele era português; mas qual a sua terra de origem? Pedro Taques afirma que ele veio de Barcellos, comarca de Viseu. Tomé de Sousa, na sua já referida carta de 1º de junho de 1553 (Hist. da Col. Port. no Brasil, vol. 3º, pág. 364) relata que ele era natural do termo de Coimbra. Alguns indicam Vouzelas ou Boucelas como o lugar de seu nascimento. [Página 162]
811


2° fonte/5° registro: 1961
Pombal, os Jesuítas e o Brasil, 1961. Inácio José Veríssimo
Mas apoiando tais intenções havia duas razoes ponderáveis. A primeira e que os Portugueses acreditavam, sincera-mente, durante o seculo 16, que a Linha de Tordesilhas deixava a leste todo o rio Parana ate a foz do Iguaçu; ou seja, que Assunção ficava nas vizinhanças da fronteira dos domínios Portugueses.

Tal convicção levou Tome de Sousa, em carta ao rei datada de 1 de junho de 1553, a dizer que a povoação que se chama "Assunção esta muito perto de São Vicente, não passando de cem léguas". E Tome de Sousa acrescenta: "parece-nos a todos que essa povoação esta na demarcação (nos domínios) de V. A." Para justificar a proximidade que ele assinala, informa ao rei que "os de Sã Vicente se comunicam muito com os castelhanos". [Página 38]
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3° fonte/5° registro: 01/10/1971
“Peabiru” de Hernâni Donato (1922-2012) do IHGSP*
A este ponto, Tomé de Sousa não hesitou. Nada de arriscar-se. Preferiu indispor-se com os jesuítas a deixar vulnerável os domínios do seu rei. Ao qual escreveu a 1 de junho de 1553:

Achei que os de São Vicente se comunicavam muito com os castelhanos e tanto que na Alfandega rendeu este ano passado cem cruzados de direitos de coisas que os castelhanos trazem a vender. E por ser esta gente que parece que por castelhanos não se pode V.A. desapegar deles em nenhuma parte, ordenei com grandes penas que este caminho se evitasse, até o fazer saber a V.A. e por nisto grandes guardas e foi a causa por folguei de fazer as povoações que tanto dito no campo de São Vicente de maneira que me parece que o caminho estará vedado (...)” [Página 12]
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4° fonte/5° registro: 14/07/1989
Referências e teorias sobre o nome Itapocu. Correio do Povo, de J...
Mandou obstruir o caminho que da costa de Santa Catarina ia ter ao Rio da Prata (Assunção) e que era um dos ramos da linha tronco do Peabiru. Esse roteiro fechado inutilmente por Tomé de Souza é o da subia ao planalto a partir do Itapocu. Antigo caminho nativo. [Página 15]
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5° fonte/5° registro: 2001
Darcy Ribeiro
De João Ramalho há importantes referências de cronistas eqüevos, portugueses e estrangeiros. Uma carta de Tomé de Souza, de 1° de julho de 1553, é muito ilustrativa:

[...] tem tantos filhos e netos, bisnetos e descendentes dele, que o não ouso de dizer a Vossa Alteza. Não tem cãs na cabeça nem no rosto e anda nove léguas a pé antes de jantar”. [Página 84]
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6° fonte/5° registro: 2008
“Os Tupi de Piratininga: Acolhida, resistência e colaboração”. Be...
A vinda do governador foi um marco importante para os portugueses de São Vicente, pois, nesta ocasião transformou Santo André da Borda do Campo em vila, determinando a construção de um baluarte e estabelecendo João Ramalho como capitãomor, como escreveu ao rei:

hordeney outra villa no começo do campo desta villa de São Vicente de moradores que estavaão espalhados por elle e os fiz cerquar e ayuntar pera se poderem aproveitar todas as povoações deste campo e se chama a villa de Santo André porque honde a cituey estava hûa ermida deste apostollo e fiz capitão della a Iohão Ramalho, naturall do termo de Coimbra, que Martim Afonso ya achou nesta terra quoando ca veyo
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7° fonte/5° registro: 2020
“Razias”, Celso E Junko Sato Prado
06.1.5. - Da Peabiru São Vicente - o trecho pelo Vale do Paranapenama

Da estrada, a partir de São Vicente, o governador geral Tomé de Souza proibiu-lhe trânsito, em 1º de junho de 1553, com justificativas ao rei português:

- "Achei que os de São Vicente se comunicavam muito com os castelhanos e tanto que na Alfândega rendeu este ano passado cem cruzados de direitos de coisas que os castelhanos trazem a vender. E por ser com esta gente que parece que por castelhanos não se pode V. A. desapegar deles em nenhuma parte, ordenei com grandes penas que este caminho se evitasse, até o fazer saber a V. A. e por nisso grandes guardas e foi a causa por onde julguei de fazer as povoações que tenho dito no campo de São Vicente de maneira que me parece o caminho estará vedado" (Apud: Donato, 1985: 30).




6° registro - 13 de de 1553, sábado
Ulrico Schmidel chegou a São Vicente
3 de 3 fontes (ver todas)
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1° fonte/6° registro: 1553
1553 - O caminho do Monte Crista: um panorama de sua historicidade, 2014...
ver fonte
1825


2° fonte/6° registro: 1969
“Visão do Paraíso - Os motivos edênicos no descobrimento e coloni...
Também é provável que a via de São Vicente a Assunção, aberta aparentemente pelo ano de 1552 ou pouco antes, fosse um dos galhos da mesma estrada. Não há prova de que antes da vinda dos europeus fosse correntemente usada, em todo o seu curso, pelos Tupi vicentinos. Ao menos em certa informação que, depois de 1554, escreveu do Paraguai Dona Mencia Galderón, a viúva de Juan de Sanabria, diz-se que de São Vicente se podia ir até Assunção “por cierto camino imevo que se habia descubierto”.

Esse novo caminho, descrito no livro do célebre aventureiro alemão Ulrico Schmidl, que em 1553 o percorreu de regresso ao Velho Mundo, foi largamente trilhado naqueles tempos, em toda a sua extensão, pelos portugueses de São Vicente, em busca dos Carijó, e ainda mais pelos castelhanos do Paraguai, que vinham à costa do Brasil ou pretendiam ir por ela à Espanha, até que os mandou cegar Tomé de Sousa no mesmo ano de 1553. Com alguma possível variante, deve ser uma das trilhas que no século seguinte percorrerão numerosos bandeirantes de São Paulo para seus assaltos ao Guairá.

Por esse tempo, o vivo interesse com que a “costa do ouro e da prata” fora disputada pelas duas Coroas ibéricas parecia em grande parte arrefecido. Tanto que, compreendida em um dos quinhões que a Pero Lopes coubera na distribuição de capitanias hereditárias, o qual quinhão devia estender-se de Cananéia até, aproximadamente, o porto dos Patos, não se preocupam em colonizá-la os portugueses. Quando muito continuam a impedir que nela se estabeleçam os seus rivais. Em vez do metal precioso que dali parecera reluzir aos antigos navegantes, o que iam a buscar na mesma costa eram os Carijó para a lavoura ou o serviço doméstico.


3° fonte/6° registro: 14/07/1989
Referências e teorias sobre o nome Itapocu. Correio do Povo, de J...




7° registro - 15 de de 1553, segunda-feira
Peabiru
3 de 4 fontes (ver todas)
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1° fonte/7° registro: 08/09/1940
Maniçoba, porta do Paraguai, Luís Castanho de Almeida (1904-1981)...
O Padre Manuel da Nóbrega chegou à capitania de São Vicente em 1553, quando já havia três anos Leonardo Nunes, o famoso Abaré-bebé, padre-voador, exercitava o seu fecundo ministério. Pernambuco ao norte e São Vicente ao sul formavam no Brasil os dois primeiros núcleos de povoamento, com a Baía no centro, capital, religiosa e política.

Sem a intenção de fundar no sul do Continente um império temporal, com os tupis na orla do Atlântico e os guaranis no sertão do Paraguai, os Jesuítas compreenderam bem cedo o basto campo de almas a salvar para Jesus Cristo, o qual se lhes abria em frente como um leque, povoado por inúmeras tribos, seara promissora para o celeiro espiritual da igreja.

Essa região imensa, com um solo feracíssimo e clima feliz, seria a sede futura das maiores aglomerações humanas na América do Sul - Rio, São Paulo, Buenos Aires, quem sabe mesmo se em tempos não longínquos o refugio da civilização cristão.

Não era mister que os primeiros missionários lançassem tão longe na história as suas considerações; mas o certo é que, temperamentos de apóstolos generosos, queriam as suas redes a arrebentar de peixes, e davam a cada alma, a uma só por ele redimida das trevas do paganismo, o preço real e infinito: o sangue de Cristo.

Nóbrega sonhou com a jornada e a fundação do Paraguai. Foi, com Leonardo Nunes, o bandeirante das almas, o que ouviu a voz dos rios a correr para os sertões infinitos do (incompressível): "vem, vem comigo para dentro do continente em busca de recônditos tesouros!" Quanta semelhança entre o bandeirante e o jesuíta no chamamento para o sertão! Um e outro, embora livres, têm a obediência instintiva, incoercível, ao chamado geográfico para o interior. Um é o fundador da pátria terrena, outro, ergue sobre esta a Cidade de Deus.

Noutros países das Américas e do Oriente houve descobridores, povoadores, conquistadores, Bandeirantes, não. Houve também missionários, apóstolos, jesuítas, São Francisco Xavier, mesmo. Jesuítas, bandeirante, Nóbrega e Anchieta, não. O próprio sistema das reduções jesuíticas em terras de Castela seria, depois, algo bem diversos dos aldeamentos brasileiros.

Eis que, na verdade, Portugal e Espanha são dois povos irmãos, mas não se confundem; o império colonial português é irmão do espanhol, e as vezes antagônico, enquanto se não fixam os limites, mas nunca senão artificialmente confundido com ele.

Esta verdade, ao lado que se refere à península Ibérica, a gente portuguesa bem cuidou de publicá-la aos quatro ventos nas comemorações das dois centenários, a que se associou a nossa gente representada pelo que a defende melhor: as as almas e as letras.

Ora, o padre Nóbrega possuía assas elementos para inteirar-se da existência de povos imensos e bons no centro sul-americano. Espanhóis e portugueses bem sabiam que do Atlântico se chegaria ao Pacífico e vice-versa. O rio da Prata foi assim chamado, porque suas nascentes deveriam remontar ao império dos Incas.

Obedecem a um instinto ou serão instrumentos da Providência esses degredados portugueses e aventureiros castelhanos que fazem a pé o trajeto de São Vicente ao Paraguai? Demais, esses tupis do Atlântico que se comunicam com os guaranis do interior, e os habitantes das matas que, ao espiarem do alto da Paranapiacaba o mar, o verde mar bravio de nossa terra, não emudeciam mas se faziam entender, tudo isso podia deixar indiferente a outrem que não a Nóbrega.
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2° fonte/7° registro: 01/10/1971
“Peabiru” de Hernâni Donato (1922-2012) do IHGSP*
É seu Tomé de Souza que o impede de partir. A 15 de junho de 1553, relata ao padre Luís Gonçalves da Câmara porque não seguira ainda:

"... a principal causa de todas para atrapalhar foi fechar o caminho por causa de os castelhanos, que estão a pouco mais de 100 léguas desta capitania. E tem-se por certo haver muita prata nessa terra, e tanto que dizem haver serras delas, e muita notícia de ouro, cujo serro está neste caminho..."
[“Peabiru”, 10.1971. Hernâni Donato do IHGSP. Página 12]
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3° fonte/7° registro: 2008
“Os Tupi de Piratininga: Acolhida, resistência e colaboração”. Be...
Porém foi barrado pela prudência de Tomé de Sousa, que via neste futuro trabalho missionário uma violação ao Tratado de Tordesilhas, podendo criar problemas com Castela. A solução foi instalar-se, a meio caminho, no planalto de Piratininga, deixando para mais tarde o missão junto aos Carijó. [NÓBREGA, Carta de 15.06.1553 (In: LEITE, NCJ, p. 41). “Os Tupi de Piratininga: Acolhida, resistência e colaboração”, 2008. Benedito Antônio Genofre Prezia, PUC-SP. Página 160]




8° registro - 15 de de 1553, segunda-feira
“O principal motivo de todos os impedimentos foi o fechamento da
2 de 5 fontes (ver todas)
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1° fonte/8° registro: 01/10/1971
“Peabiru” de Hernâni Donato (1922-2012) do IHGSP*
A proibição foi travo amargo para Nóbrega. O Paraguai era seu objetivo. Acreditava-se em terras portuguesas. E lá estava o núcleo maior de nativos, a junção de grandes rios, a abertura para o coração do continente. É seu amigo Tomé de Souza que o impede de partir. A 15 de junho de 1553, relata ao padre Luís Gonçalves da Câmara porque não seguira ainda:

"...a principal causa de todas para atrapalhar foi fechar o caminho por causa de os castelhanos, que estão a pouco mais de 100 léguas desta capitania. E tem-se por certo haver muita prata nessa terra, e tanto que dizem haver serras delas, e muita notícia de ouro, cujo serro está neste caminho..." [Página 11]
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2° fonte/8° registro: 2008
“Os Tupi de Piratininga: Acolhida, resistência e colaboração”. Be...
Mesmo alguns considerados de nobre estirpe, como o genovês Paulo Dias Adorno, não se comportou dignamente, tendo que fugir para a Bahia com um certo Affonso Rodrigues, “por um homizio [homicídio] que lá fizeram [em São Vicente]”.

Igual expediente lançou mão Brás Cubas, fundador de Santos e um dos portugueses mais ricos da terra. Fugira para Portugal, “por cosas mal hechas en esta tierra siendo capitán”, como registrou Nóbrega. Entre falcatruas cometidas, são elencados roubo de terras, de escravos e de vacas de Pero Correia, que os havia destinado à manutenção das crianças indígenas da casa de São Vicente. Os jesuítas aceitaram fazer um acordo, pois ele não tinha bens suficientes para pagar uma dívida de 2.600 ducados. Devolveu os escravos e entregou as 10 vacas, reconciliando-se com os jesuítas, que afirmaram que era “mejor uno com paz que 30 com contienda”.




9° registro - 30 de de 1553, terça-feira
Mais um parente do capitão-mor Antônio de Oliveira, representante
2 de 3 fontes (ver todas)
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1° fonte/9° registro: 1940
Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953) - “Bandeiras e Ban...
Expedições saída de Santos já chegavam a fronteira com o Paraguai percorrendo o caminho do Peabiru. Note-se a extensão territorial de tais entradas, já no meio do do seculo XVI, por parte dos vicentinos: pela costa, attingiam Laguna; pelo interior, iam á região do Guayrá.

Um documento do Archivo das Indias, em Sevilha, publicado por Luiz Rubio y Moreno, dá uma relação dos chefes de entradas, a maioria escravagistas, ao Guayrá, saídos de São Vicente, nas imediações da época a que nos referimos e que é a seguinte: Scipião de Góes, Vicente de Góes, Manuel Fernandes, Affonso Farinha, Diogo Dias, Marcos Fernandes, Christovam Caldeireiro, sevilhano, Pedro Corrêa, Fulano Araujo, Matheus Fernandes, Pedro Collaço, Domingos Vaz, piloto, João Pires Gago e Gaspar Fernandes.

Ainda uma carta, escrita por João de Salazar, em Santos, a 30 de junho de 1553, revelava mais que um sobrinho do capitão-mor Antônio de Oliveira, havia adquirido em Assumpção trinta e dois índios guaranys, a troco de ferro, para vende-los nas capitanias do norte, bem como um portugues de nome Francisco Vidal, que comprara vinte, mesmo sem chegar á referida cidade. [p.24;25]
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2° fonte/9° registro: 25/03/2013
História de Carapicuíba. João Barcellos
Em 1553 após verificar que vários aventureiros, entre eles Ulrich Schmidel, fazem o percurso continental do Piabiyu (na verdade uma vasta rede de comunicações terrestres e até fluviais) e mantém relações com nativos hostis e com os espanhóis, o governador Tomé de Sousa manda fechar o velho caminho guarani... que nem os jesuítas nem "o Velho" Sardinha acatam informalmente. [História de Carapicuíba, 25.03.2013. João Barcellos. Página 14]




10° registro - 30 de de 1553, terça-feira
Tomé de Souza proibiu o tráfego nas rotas que ligavam Cananéia e
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1° fonte/10° registro: 1969
1969 - “Visão do Paraíso - Os motivos edênicos no descobrimento e coloni...
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2° fonte/10° registro: 14/07/1989
Referências e teorias sobre o nome Itapocu. Correio do Povo, de J...
(...) E diz: "tudo isso antes, e depois de haver Tomé de Souza em 1552, mandado obstruir o caminho que da costa de Santa Catarina ia ter ao rio da Prata (Assunção) e que era um dos ramos da linha tronco de Peabirú". Esse roteiro fechado inutilmente por Tomé de Souza é o da subida ao planalto a partir do Itapocu. Antigo caminho nativo. [Página 15]


3° fonte/10° registro: 2008
“Os Tupi de Piratininga: Acolhida, resistência e colaboração”. Be...


4° fonte/10° registro: 2009
Geoprocessamento aplicado a estudos do Caminho do Peabiru. Por An...
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5° fonte/10° registro: 2010
“São Paulo na órbita do Império dos Felipes: Conexões Castelhanas...
(...) as medidas de Tomé de Souza, de outro - que proibiu o tráfego nas rotas que ligavam Cananéia e São Vicente ao interior paraguaio, tentando transformar a vila de Santo André da Borda do Campo, criada em 1553, em posto avançado e fronteiriço do avanço português, essencialmente litorâneo -, faria parte desta disputa colonial. Entretanto, para além dessa suposta política imperial aparentemente coerente e demarcatória, o que parece ter acontecido foi um processo de ocupação marcada pelas conveniências e necessidades locais. Isto explicaria, por exemplo, porque o próprio Irala foi acusado de fornecer índios escravos para São Vicente, em troca de ferro e outras mercadorias, alimentando uma relação teoricamente indesejada. [p.205]




11° registro - 20 de de 1553, segunda-feira
Carta escrita por João de Salazar ao Conselho das Índias
8 de 23 fontes (ver todas)


1° fonte/11° registro: 20/07/1553
Fundação de Assunção no Paraguai
673


2° fonte/11° registro: 1914
História do Brasil, 1914. João Ribeiro
com pedras pretas, de mais de um metro de comprimento, e arredondadas como se fossem pedaços de madeira. Houve muita dificuldade em atravessar essa serra mateada de jequitibás e palmitos.Seguiram-se vinte dias de viagem por uma região de campos pretos e secos, quase sem erva, que terminou junto a uma serra chamada Itawobo, “Serra de pedras verdes”.Commais dois dias chegaram às margens do Rio Iawary; que, dizem, nasce nas montanhas de Potosi, no Peru. Aí ficaram dois meses por terem achado roças plantadas pelos índios,porém abandonadas. Depois continuaram para adiante até outras roças, onde demoraram seis meses. Deste ponto


3° fonte/11° registro: 01/09/1940
“Sorocaba e os castelhanos”, Aluísio de Almeida, codinome de Luís...


4° fonte/11° registro: 08/09/1940
Maniçoba, porta do Paraguai, Luís Castanho de Almeida (1904-1981)...


5° fonte/11° registro: 1997
Araçoiaba e Ipanema. José Monteiro Salazar
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6° fonte/11° registro: 2010
“São Paulo na órbita do Império dos Felipes: Conexões Castelhanas...
Por fim, cita o caso de um português que matara alguém em São Vicente e fugiu a pé para o Peru, onde recolheu certa quantidade de prata antes de voltar a Portugal. Essas notícias davam a certeza a Valdés de que era temerário que a capitania ficasse sob a jurisdição de um homem só, como o donatário Pero Lopes de Souza. Ela deveria, isto sim, por sua importância e riqueza, pertencer ao rei, que poderia “recompensar aquello en outra cosa antes que nada desto se entenda


7° fonte/11° registro: 2021
“Um problema histórico-geográfico”: Emergências de um saber geogr...


8° fonte/11° registro: 26/12/2021
“Espírito Natalino”, Edurado Bueno. youtube.com/watch?v=ehEZi-zdy...




12° registro - 1 de setembro de 1553, terça-feira
Um episódio de espionagem econômica indispos Lisboa contra o Peab




13° registro - 1 de outubro de 1553, quinta-feira
Carta do padre Manoel da Nóbrega a rei de Portugal, D. João III
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14° registro - 1 de novembro de 1553, domingo
O embaixador espanhol avisa de Lisboa, a seus soberanos, que um m
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347


1° fonte/14° registro: 1940
Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953) - “Bandeiras e Ban...
Doutro lado, o embaixador espanhol Luiz Sarmiento de Mendonça, avisava de Lisboa, em novembro de 1553, a seus soberanos, que um mameluco havia descoberto minas de ouro e prata no sul do Brasil, e que por essa via atingia-se o Peru, que dali não ficava muito distante. [Página 34]




15° registro - 8 de novembro de 1553, domingo
Carta de Luís Sarmiento de Mendoza, embaixador espanhol em Lisboa
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1° fonte/15° registro: 03/03/2003
“Porta para as riquezas do Paraíso Terrestre: 1”. Carlos Pimentel...
Em 1553, chegava a Lisboa a notícia levada por Tomé de Sousa, atribuída a certo mameluco do Brasil que o acompanhava, que pretendia ter andado no Peru, de onde tornara por terra à costa do Brasil e afirmava que tal percurso poderia ser feito em muito poucos dias.




16° registro - 17 de novembro de 1553, terça-feira
Peru
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1° fonte/16° registro: 1553
Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953) - “Bandeiras e Ban...
331


2° fonte/16° registro: 03/03/2003
“Porta para as riquezas do Paraíso Terrestre: 1”. Carlos Pimentel...
Em 1553, chegava a Lisboa a notícia levada por Tomé de Sousa, atribuída a certo mameluco do Brasil que o acompanhava, que pretendia ter andado no Peru, de onde tornara por terra à costa do Brasil e afirmava que tal percurso poderia ser feito em muito poucos dias.




17° registro - 1 de dezembro de 1553, terça-feira
Devido ao fechamento do caminho, Nóbrega enviou amigos para erigi




18° registro - 24 de dezembro de 1553, quinta-feira
“E é por aqui a porta e o caminho mais certo e seguro para entrar
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272


1° fonte/18° registro: 01/10/1971
“Peabiru” de Hernâni Donato (1922-2012) do IHGSP*
Nos fins de 1553, o mesmo Nóbrega que tanto insistia em jornadear o caminho e tanto lamentaria o seu fechamento, enviou padres e irmãos que se juntassem aos nativos e erguessem o colégio que logo seria povoação. [Página 12]




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