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Havia indígenas transitando 400. Atualizado em 28/10/2025 10:26:24 Relacionamentos • Cidades (7): Botucatu/SP, Cananéia/SP, Cotia/Vargem Grande/SP, Cubatão/SP, Ibiúna/SP, São Roque/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (1) Apóstolo Tomé Judas Dídimo • Temas (40): Apoteroby (Pirajibú), Assunguy, Avenida Ipanema, Avenida Itavuvu, Bairro Itavuvu, Boulevard Braguinha, Caminho de São Roque-Sorocaba, Caminho do Mar, Caminho Fundo, Caminho Sorocaba-Botucatu, Caminhos/Estradas até Ibiúna, Caputera, Carijós/Guaranis, Estrada da “Cabeça da Anta”, Estrada do Ipatinga, Estrada São Roque-Ibiúna, Estradas antigas, Geografia e Mapas, Guaianase de Piratininga, Inhayba, Ipatinga, Itapeva (Serra de São Francisco), Lagoa Dourada, Montanha Sagrada DO Araçoiaba, Nheengatu, Papagaios (vutu), Praça Fernando Prestes, Rio Anhemby / Tietê, Rio dos Meninos, Rio Paranapanema, Rio Pinheiros, Rio Tibagi, Rodovia Raposo Tavares, Sabarabuçu, Trilha dos Tupiniquins, Vila Barcelona, Vila Santana / Além Linha, Villeta, “George Oetterer”, Vulcões, Vutucavarú ![]()
• Revista trimensal do Instituto Histórico, Geográphico e Etnográphico Brasileiro, tomo XXVI 1 de janeiro de 1863, quinta-feira
• A Passagem de São Thomé pelo Brasil, por Eurico Branco Ribeiro 1 de março de 1936, domingo O assunto é deveras atraente, tão atraente que nos arrancou da absorção das lides profissionais para revivel-o através da recordação de um passado não muito distante, em que nos sobrava tempo para pacientes pesquisas nos domínios da história pátria. E por ser assunto atraente, repisando-o com o resultado de estudos que fizemos, esperamos que a seguir a palavra dos eruditos venha a lume debatendo-o como informações menos preciosas, com argumentação mais fundamentada, com conclusões mais seguras. Na certeza de que isso se dê, pedimos vênia para reproduzir aqui o que escrevemos em 1918 e em 1922 ao historiar a primeira fase do povoamento da região de Guarapuava, no Paraná, quando ali se instalaram as célebres Reduções Jesuíticas do Guairá. Antes de tudo não está fora de propósito referir que esta questão da visita de um apóstolo de Jesus ás terras que Colombo veio encontrar em 1492 foi estudada com muito carinho, em dias de 1902, pelo monsenhor dr. Camilo Passalacqua, que chegou á convicção da possibilidade de tal cometimento. Mas relatemos, sem mais delonga, o que se sabe a respeito de São Thomé em terras de Guarapuava. Logo depois de encetar as suas peregrinações através dos sertões de Guairá, os jesuítas ficaram surpresos com o que lhes contavam os nativos acerca de um personagem misterioso um "caraíba" de grande poder, que atravessara aquelas paragens em época remota e cujas façanhas eram transmitidas de pai a filho com religiosa emoção. A princípio os missionários deram ouvidos moucos ás palavras dos selvagens. Cedo, porém, desvaneceram-se-lhes as desconfianças: todas as tribos arguidas separadamente, narravam mais ou menos os mesmos fatos. E isso os levou a declarar oficialmente que São Thomé havia estado na margem esquerda do Paraná, entre o Paranapanema e o Iguassú. Viera do lado do Atlântico, atravessando o Tibagi no seu curso médio, galgando a serra da Apucarana, vadeando o Ivahy, enveredando para o Piquiry e dalí prosseguindo não se sabe como nem para onde. E o trajeto que fez ficou indelevelmente assinalado com uma estrada milagrosa de oito palmos de largura, construída pela simples passagem do apóstolo. Ao que parece essa estrada subsistiu por centenas de anos, pois encontramol-a delineada em mapas antigos, com a denominação de estrada de São Thomé, sendo por ela que se fazia no século XVI o percurso de São Vicente ao Paraguay. Washington Luis afirma que os nativos davam a essa estrada o nome de Peabiru ou Piabiin. Em sua passagem, o santo sempre esteve em contato com o íncola, pregando a moral, falando em Deus, fazendo profecias, praticando milagres e ensinando coisas úteis. Discorreu sobre o dilúvio, sobre a conveniência de cada nativo possuir uma só mulher, sobre a vinda de missionários brancos como ele, que deviam modificar seus costumes e guial-os á ilégivel do bem e da retidão corporal e espiritual. Anunciou a ereção de uma vila na foz do Pirapó. Deixou as impressões de seus pés em uma pedra no vale do Piriqui, no lugar donde dirigiu muitas prédicas. Ensinou o uso do fogo, das raízes alimentícias, do "caá" - a saborosa erva mate, cujo poder mortífero o santo exterminou, tostando-a ao fogo com suas sagradas mãos. Na margem esquerda do Ivahy, acima da foz do Corumbatahy, e onde os jesuítas levantaram em sua homenagem a Redução de São Thomé, o apóstolo realizou o enterramento de grande quantidade de selvagens, recebendo, por isso, aquele lugar a denominação de cemitério de "Pay Zumé". Nessas minúcias que ai ficam relatadas pode haver muita coisa de lendário, mas o fato principal o da visita de São Thomé, esse não oferece, hoje em dia, contestação que pese, em vista de provas irrefutáveis colhidas em toda a América. A título de documentação, vejamos o que dizia o missionário José Cataldino ao seu superior no Paraguay, padre Diogo de Torres: "...Muitas coisas me tinham dito desde o princípio estes nativos, acerca do glorioso apóstolo São Thomé, que eles chamavam pay Zumé, o não as tenho escritas antes, para melhor me certificar e averiguar a verdade..." E passa a contar o que lhe relatavam os nativos anciãos e os caciques principais: São Thomé, "vindo das terras do lado do Brasil", chegara ás margens do rio Tibaxiva (Deve ser o Tibagy), onde eles e seus antepassados habitavam. Formavam então uma numerosíssima nação, pelo meio da qual passou pay Zumé em direção ao rio Ivai (2); sabiam ainda que deste rio o santo se dirigiu para o Piriqui. "Nas cabeceiras deste rio, continua o padre Cataldino, dizem os nativos, se acham as pisadas do santo impressas em uma pedra e o caminho pelo qual atravessou estes campos, está ainda aberto, sem se ter nunca fechado, nem ter crescido nunca a erva, apesar de estar no meio do campo onde não trilham os nativos e asseguram que as Também um historiador paraguayo, tendo descrito a passagem de São Thomé por terras sul-americanas, referiu-se, sem garantir sua veracidade, á existência ilegível pedra "nas serras de Guairá", que conserva a impressão de dois pés, sendo considerada como o púlpito de onde pregou o grande santo. Agora raciocinemos um pouco. Seria a visita de São Thomé que abrandou o sentimento combativo do selvagem de Guairá? A resposta deve ser afirmativa; se não o for, por que ao contrário de quase todos os primeiros navegadores ilegível, Diogo Garcia e Sebastião Caboto foram tão bem recebidos pelos habitantes do médio Paraná?
• Maniçoba, porta do Paraguai, Luís Castanho de Almeida (1904-1981). Jornal Correio Paulistano, 08.09.1940 8 de setembro de 1940, domingo
• Lendas e Tradições da América, Marcus Cláudio Acquaviva 1 de janeiro de 1979, segunda-feira
• Dagoberto Mebius - A História de Sorocaba para crianças e alunos do Ensino Fundamental I* 1 de novembro de 2003, sábado Em 1589, Afonso Sardinha, um português aventureiro, rico e vereador em São Paulo era dono de uma mina de “faiscar” ouro perto do morro do Jaraguá, veio juntamente com seu filho mameluco (filho de branco com índia), conhecido como “o mameluco do Afonso Sardinha” (mais tarde é que ele assume verdadeiramente o nome do pai). Ambos vieram procurar riquezas nestas terras, porque alguns índios-escravos diziam: “além do Voturuna, depois doAraçaryguama, bem perto do rio que vem do Vuturaty, que passa pelo Itavuvu e chega ao Biraçoiava, há uma imensa “lagoa deouro” guardada por “nhangá” e aquele que a ela chegar ficará muito rico.” [Página 12 do pdf]
• Caminhos e descaminhos: a ferrovia e a rodovia no bairro Barcelona em Sorocaba/SP, 2006. Emerson Ribeiro, Orientadora Drª. Glória da Anunciação Alves 1 de janeiro de 2006, domingo
• “Boa Ventura! A Corrida Do Ouro No Brasil” (1697-1810). Lucas Figueiredo 1 de janeiro de 2011, sábado
• Santos, Heróis ou Demônios? Sobre as relações entre índios, jesuítas e colonizadores na América Meridional (São Paulo e Paraguai/Rio da Prata, séculos XVI-XVII), 2012. Fernanda Sposito. Tese apresentada ao Programa de Pós Graduação em História Social da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo para obtenção do título de Doutora em História. Orientador: Prof. Dr. Pedro Puntoni 1 de janeiro de 2012, domingo Na versão que da abertura dessa estrada nos conservou o Padre Antônio Ruiz de Montoya, da Companhia de Jesus, alude-se à fama corrente em todo o Brasil, entre os moradores portugueses e aos naturais que habitavam a terra firme, de como o santo apóstolo principiou a caminhar por terra desde a Ilha de São Vicente, “em que hoje se vêem rastros, que manifestam esse princípio de caminho [...], nas pegadas que [...] deixou impressas numa grande penha, em frente à barra, que segundo público testemunho se vêem no dia de hoje, a menos de um quarto de légua do povoado”. “Eu não as vi”, pondera o missionário, mas acrescenta que à distância de duzentas léguas da costa, terra adentro, distinguiram, ele e seus companheiros, um caminho ancho de oito palmos, e nesse espaço nascia certa erva muito miúda que, dos dois lados, crescia até quase meia vara, e ainda quando se queimassem aqueles campos, sempre nascia a erva e do mesmo modo. “Corre este caminho”, diz mais, “por toda aquela terra, e certificaram-se alguns portugueses que corre muito seguido desde o Brasil, e que comumente lhe chamam o caminho de São Tomé, ao passo que nós tivemos a mesma relação dos índios de nossa espiritual conquista”. [Páginas 42, 43 e 44] No entanto, Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958) é mais categórico. Para ele, não só é possível afirmar que tal rota existiu, como se poderia delimitar seu trajeto. Assim, o Peabiru teria cerca de 200 léguas (1.200 quilômetros), iniciando-se em São Vicente, subia para São Paulo, passando por Sorocaba, Botucatu, seguindo pelo rio Paranapanema e atingindo o rio Tibagi (no território do atual Estado do Paraná). Nesse ponto, abria-se uma bifurcação: o primeiro caminho descia ao sul, em direção aos Patos (atual território de Santa Catarina) e o segundo seguia o Paranapema até a confluência com o rio Paraná, em direção ao norte. A partir daí, entrava-se no rio Ivinheima (afluente da margem esquerda do Paraná) e, por terra, chegava-se à Vacaria, culminando no território do atual Mato Grosso do Sul. Estas rotas indicariam, portanto, os meios de acesso através da capitania de São Vicente às regiões das reduções do Guairá, Itatim, Uruguai e Tape. Os dois núcleos principais em torno dos quais gravitam as questões abordadas nesse trabalho – São Paulo no Brasil e Assunção nas Índias de Castela – estavam sob jurisdição de cada um dos reinos, mas também foram governadas por uma só Coroa durante a União Ibérica (1580-1640). Nesse sentido, olhar sobre a região e estas localidades específicas permite-nos uma análise de como o cenário político europeu, as sucessões dinásticas e as disputas entre os reinos repercutiam na administração colonial e no cotidiano de seus habitantes. Para alguns historiadores, esse é um tema de suma importância e buscou-se mostrar como a União Ibérica influenciou numa maior proximidade e conexões entre as partes espanhola e portuguesa da América meridional, como fizeram diversos estudos, tais quais de Alice Canabrava, Rafael Ruiz e José Carlos Vilardaga. Os núcleos principais distavam entre si cerca de 1.300 km de distância. Como discutido acima, essas fronteiras, além de não demarcadas, eram altamente permeáveis, a despeito das reiteradas proibições de livre circulação por parte de cada um dos reinos. [Páginas 44 e 45]
• Trilha do Peabiru: Conheça caminho que levava nativos do Atlântico para o Pacífico. Por Isabelle Lima. portalamazonia.com 7 de janeiro de 2022, sexta-feira • Sorocaba e a feira do Tropeirismo Por Marco André Briones, consultado em cidadeecultura.com 20 de março de 2023, segunda-feira
Possível abertura do Caminho do Peabiru 400. Atualizado em 28/10/2025 10:26:45 Relacionamentos • Pessoas (1) Apóstolo Tomé Judas Dídimo • Temas (3): Descobrimento do Brazil, Estradas antigas, Incas
• Sociedade de Geographia do Rio de Janeiro. TOMO V. 4.° Boletim. Redator Engenheiro Dr. A. de Paula Freitas 1 de janeiro de 1889, terça-feira • O Caminho de Peabiru e o Paraná Espanhol (Cláudia Inês Parellada, arqueóloga do Museu Paranaense). GEAR Unicentro 19 de agosto de 2020, quarta-feira E aqui para vocês verem o tamanho da dificuldade, vocês veem um mapa do final do século XIX, tentando interpretar qual seria a rota que Alvaro Nunes Cabeza de Vaca, que foi um adelantado do Rio da Prata, que acabou sendo deposto pelo Irala, cujo um dos assessores era Ulrich Schimdel. Então vocês vêem que o Cabeza de Vaca e o Schimdel, apesar dos dois terem descrito o Caminho do Peabiru, na verdade eles são de lados diferentes, pelo menos no momento em que Cabeza de Vaca é deposto. Então, tanto essa linha vermelha, que um dos autores o Dominguez, aliás, os dois foram autores argentinos, nesse mapa que está numa série de documentos bastante interessantes, referente a disputa entre Brasil e Argentina sobre a parte sudoeste do Paraná, que acabou ficando para o Brasil. Foi arbitrado pelo Cleveland. Na ocasião, o Barão do Rio Branco faz uma compilação de quase 40 mapas, e são muito interessantes para quem estuda o Caminho do Peabiru, são bem importantes. Então você vêem que nessa linha vermelha e na preta, são hipóteses da mesma rota. Eu não estou falando de duas viagens diferentes, estou falando da mesma viagem, que dois autores, que dominavam a língua castelhana, eram argentinos. Eles traçaram de uma forma totalmente diferente. Por que isso aconteceu? Porque na verdade a base era uma base descritiva, e tinha um mapa inicial feito pelo Blaeu em 1638, então a partir desse foi traçado aquele outro. Então, a gente sabendo aonde se localizava algumas das Missões, conseguimos ter uma noção melhor de onde provavelmente eles passaram. Em minha opinião, eu acho o traçado vermelho é o mais correto. E se vocês entrarem na Internet, tem milhares de mapas e de autores falando sobre o Caminho de Peabiru, porque tem toda essa parte de pesquisa Histórica, mas também tem uma questão mística, uma questão turística. Eu, por muito tempo achava que aquilo batia de frente com a pesquisa histórica, depois com o tempo fui analisando, e vendo que você conseguir se comunicar com pesquisadores que tem uma vontade de proteger, eu acho que tem que ter um diálogo e que pode contribuir para proteger muitas dessas áreas.
• Caminho de Peabiru: a fascinante rota indígena que conecta o Atlântico ao Pacífico. Catherine Balston. BBC Travel 27 de junho de 2022, segunda-feira O Caminho de Peabiru era uma rota espiritual para o povo guarani em busca de um paraíso mitológico. E também se tornou o caminho em direção aos tesouros do continente quando chegaram os colonizadores europeus em busca de acessos ao interior da América do Sul. Mas a maior parte do caminho original desapareceu, consumido pela natureza ou transformado em rodovias ao longo dos séculos. Somente nos últimos anos, essa fascinante rota começou a revelar seus mistérios para o público, graças ao desenvolvimento de novos passeios turísticos. É fácil compreender por que essa trilha transcontinental cativa a imaginação das pessoas com tanta facilidade — uma fascinação que vem desde o primeiro europeu conhecido por caminhar por toda a sua extensão: o navegador português Aleixo Garcia. Garcia naufragou no litoral de Santa Catarina no ano de 1516, depois do fracasso de uma missão espanhola que pretendia navegar pelo Rio da Prata. Ele e meia dúzia de outros navegadores foram acolhidos pelos receptivos indígenas guaranis. Oito anos mais tarde, depois de ouvir as histórias sobre um caminho que levava até um império nas montanhas, rico em ouro e prata, Garcia viajou com 2 mil guerreiros guaranis até os Andes, a cerca de 3 mil quilômetros de distância. A pesquisadora brasileira Rosana Bond, no livro A Saga de Aleixo Garcia: o Descobridor do Império Inca, afirma que Garcia foi o primeiro europeu conhecido a visitar o império inca em 1524 — cerca de uma década antes da chegada do conquistador espanhol Francisco Pizarro, amplamente conhecido como "descobridor" do povo originário dos Andes peruanos. As trilhas que vinham do Brasil conectavam-se à rede de estradas incas e pré-incas através dos Andes, que hoje recebem muitos visitantes, mas o Caminho de Peabiru propriamente dito deixou poucos vestígios. Essa falta de evidências físicas não só levou a teorias divergentes nos círculos acadêmicos sobre quem o criou e quando, mas também gerou amplas especulações sobre sua possível criação pelos vikings ou pelos sumérios — ou mesmo pelo apóstolo Tomé, supostamente vindo de uma missão evangelizadora na Índia. Algumas teorias afirmam que a trilha data de cerca de 400 ou 500 d.C., enquanto outras sugerem que ela remonta até 10 mil anos atrás, aos caçadores-coletores paleoindígenas. "O Caminho de Peabiru foi a estrada transcontinental mais importante da América pré-colombiana, que ligava os povos, os territórios e os oceanos", afirma a arqueóloga Cláudia Inês Parellada, que publicou diversos estudos sobre o assunto e coordena o Departamento de Arqueologia do Museu Paranaense, em Curitiba, onde estão abrigados muitos dos achados das escavações arqueológicas da trilha. As teorias divergem não apenas sobre a época da sua criação, mas também o local exato por onde a rota passava. "Sempre teremos várias hipóteses", explica Parellada. "É difícil ter certeza sobre o caminho completo porque ele mudou ao longo do tempo." Mas o nome e a lenda, pelo menos, seguem vivos na cidade de Peabiru, construída na década de 1940, onde o governo local e grupos de voluntários criaram e demarcaram recentemente trilhas de caminhada inspiradas pelo Caminho de Peabiru. Elas são parte de um plano turístico ambicioso do Paraná lançado em 2022, de mapear um provável trecho do Caminho com até 1.550 quilômetros para ciclismo e caminhada, atravessando o Estado desde o litoral e passando por 86 municípios, até a fronteira com o Paraguai. Eu viajei até Peabiru para conhecer pelo menos um desses caminhos: uma trilha entre a floresta que inclui sete cachoeiras ao longo do curso de um dos rios da região. As margens do rio quase certamente fizeram parte do Caminho, segundo informou meu guia Arléto Rocha enquanto caminhávamos, passando sobre e abaixo de árvores caídas e depois com as águas frias do rio até os joelhos, tirando as frutas estragadas da sola das minhas botas. Não contente em ter molhado apenas as botas, Rocha mergulhou com roupas em uma das cachoeiras. Depois, ele indicou locais onde havia encontrado pontas de flechas, argamassa, gravações em pedras e outras joias arqueológicas na última década, que agora estão em exibição no recém-inaugurado Museu Municipal "Caminhos de Peabiru". A maior parte da caminhada na floresta, como o restante do caminho ao longo do Paraná, é simbólica — a melhor estimativa possível de onde poderá ter ficado a trilha original, apesar da certeza em alguns trechos, especialmente onde existem mapas históricos e sítios arqueológicos. Esta região do sul do Brasil é um local de escavações arqueológicas desde os anos 1970, em busca de restos do Caminho de Peabiru. Da mesma forma, ali também havia densa população indígena (estima-se um pico de cerca de 2 milhões de pessoas, principalmente guaranis, no século 16). Como muitos outros com quem falei, Rocha é fascinado pelo mistério da trilha e chegou a elaborar sua dissertação de mestrado sobre o assunto. Historiadores, astrônomos e arqueólogos também vêm se ocupando desse quebra-cabeça há décadas, reunindo mapas antigos, registros coloniais e histórias orais para tentar entender as origens e o propósito do caminho. O consenso é que o caminho principal da rede conectava o litoral leste e oeste da América do Sul. Dos seus pontos de partida no litoral brasileiro (onde hoje ficam os Estados de São Paulo, Paraná e Santa Catarina), as trilhas se reuniam no Paraná, prosseguindo através do território que hoje forma o Paraguai até a região de Potosí, na Bolívia, que era rica em prata. Ao chegar ao lago Titicaca (hoje, fronteira entre a Bolívia e o Peru), o caminho seguia até Cusco — a capital do império inca — e, de lá, descia até o litoral peruano e o norte do Chile. "Grosso modo, pode-se dizer que o roteiro comprido do Peabiru era aquele que acompanhava o movimento aparente do Sol, nascente-poente", segundo Bond, na série literária História do Caminho de Peabiru, publicada em 2021. Nessa série, a autora analisa diversas hipóteses plausíveis sobre as origens da trilha e conclui que a rede de caminhos provavelmente foi criada e usada por diversos grupos indígenas ao longo dos séculos, mas sua característica principal era o desejo de conectar o Atlântico ao Pacífico. "Ou seja, não importa quantos e quais povos construíram os trechos, pois o relevante seria que a estrada, num certo momento, passou a ser vista como um caminho homogêneo e específico, que representava na terra o andar do Sol no céu", segundo ela. Entre os povos a que Bond se refere, encontram-se os guaranis, uma das maiores populações nativas remanescentes na América do Sul. Eles vivem em parte do Brasil, Argentina, Paraguai e Bolívia. O Caminho de Peabiru é uma rota física e espiritual na cultura guarani, que leva a um paraíso mitológico chamado por eles de Yvy MarãEy, que fica além da água (o Oceano Atlântico), onde nasce o Sol. Esse paraíso ("a terra sem mal", em tradução livre) é mencionado na tradição oral dos guaranis, nos seus rituais, música, dança, simbologia e em nomes de lugares. As lendas guaranis chegam a dizer que a rede de caminhos é um reflexo da Via Láctea na Terra. Também se acredita que o nome da trilha venha da palavra guarani peabeyú, que significa "caminho de grama pisada", entre outras traduções. Mas, para os colonizadores europeus (como o navegador português Aleixo Garcia), o caminho espiritual dos guaranis para o paraíso tornou-se uma via rápida até as riquezas dos incas nas expedições pelo Novo Mundo, que acabaram por causar a morte em massa das populações indígenas da América do Sul pela guerra, pela fome e, principalmente, pelas doenças. As lendas sobre o Eldorado e a Serra da Prata trouxeram frotas de navios espanhóis e portugueses através do Atlântico e alguns grupos indígenas os ajudaram a penetrar no interior do continente, através do Caminho de Peabiru, segundo Parellada. "Conhecer as rotas e trilhas principais através das populações nativas tornou-se uma vantagem estratégica, que amplificou o saque, a destruição e a cobiça de novos territórios e riquezas minerais", explica ela. Ao longo dos séculos seguintes, sucessivas ondas de exploradores, catequizadores jesuítas, bandeirantes, comerciantes e colonizadores também fizeram uso do Caminho de Peabiru para ter acesso ao interior do continente — pavimentando, ampliando e, às vezes, alterando o curso do caminho. "Os primeiros registros escritos sobre a trilha datam dos séculos 16 e 17", segundo Parellada. "Eles incluem o relato de Ruy Díaz de Guzmán em 1612, sobre a morte de Garcia nas mãos do grupo étnico Payaguás durante seu retorno do Peru para o litoral [brasileiro]." Para continuar minha pesquisa sobre os vestígios da trilha, viajei para o litoral de Santa Catarina, até a Enseada do Brito, no município de Palhoça - uma baía tranquila onde os historiadores acreditam que Garcia teria morado e dali partido em sua missão até o império inca. Este é o ponto de partida de outra caminhada inspirada pelo Caminho de Peabiru — um trajeto de 25 quilômetros que passa por praias, dunas de areia no Parque Estadual da Serra do Tabuleiro e uma visita a duas aldeias guaranis. Durante o aquecimento para a caminhada, tento imaginar Garcia e seu grupo de náufragos barbudos, a milhares de quilômetros de casa, e suas novas acomodações com os guaranis depois de perderem seu navio. Como na caminhada anterior, a trilha é apenas uma estimativa do local onde poderá ter passado o Caminho de Peabiru. Ele foi definido com a pesquisa do empresário local Flávio Santos, que desenvolveu esse projeto de turismo depois de estudar a história da trilha e os sítios arqueológicos locais. Como muitos outros, ele vê o potencial de atrair turistas o ano inteiro, beneficiando a comunidade local, incluindo as aldeias guaranis próximas, se tudo for feito corretamente. "Temos esta trilha antiga, então, por que não conectar a história e os povos indígenas locais?"Ç, questiona Santos. "É importante que os moradores locais conheçam essa história e saibam como os povos indígenas viviam e como foram dizimados." Parellada concorda: "Um passeio pelo Caminho de Peabiru, aliado a atividades educativas, poderá ser uma ponte para a compreensão total do passado colonial da América do Sul, sua biodiversidade e o conhecimento dos povos indígenas".
Diáspora carijó / Migração tumpinambá 1000. Atualizado em 28/10/2025 10:24:53 Relacionamentos • Cidades (4): Cotia/Vargem Grande/SP, Rio Claro/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (1) Adolfo Frioli (n.1943) • Temas (21): Amazônia, Arqueologia, Botocudos, Caciques, Caminho do Mar, Carijós/Guaranis, Cemitérios, Curiosidades, Estradas antigas, Gentios, Geografia e Mapas, Incas, Jê, Peru, Rio Itapocú, Rio Solimões, Rodovia Raposo Tavares, Titanic, Tupi-Guarani, Tupinambás, Tupis ![]()
Pelo menos um dos grupos se instalou na costa atlântica, onde a Venezuela 1100. Atualizado em 28/10/2025 11:06:16 Relacionamentos • Temas (3): Incas, Peru, Vikings
• Trilha do Peabiru: Conheça caminho que levava nativos do Atlântico para o Pacífico. Por Isabelle Lima. portalamazonia.com 7 de janeiro de 2022, sexta-feira
O mareante português Sancho Brandão encontra “Brandam ou Brasil” 12 de fevereiro de 1343, terça-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:45:05 Relacionamentos • Pessoas (2) Clemente VI (52 anos), Afonso IV (52 anos) • Temas (7): Descobrimento do Brazil, Geografia e Mapas, Ilha Brasil, Curiosidades, Papas e o Vaticano, Caucaya de Itupararanga, Incas ![]()
• Piabiyu Inca-Guarani - Coacaya a Coacaya... Por João Barcellos* 1 de setembro de 2023, sexta-feira Em 1342 o capitão Sancho Brandam, da Marinha Mercante lusa, foi apanhado por intensa e prolongada tempestade e arremessado do golfo guineense para a outra banda atlântica: a Ilha do Brasil. Súbito, o capitão Brandam estava ao largo da foz do Ryo Siará, e, desembarcando para consertar o navio, ou os navios, entrou em contato com povos nativos; foi Ryo Siará arriba o encontrou o ´ouro´ da época – um “...páo vermelho para tinta” de melhor qualidade que o ´brasil´ comprado no oriente via Lila Hanseática. Em entrada triunfal no cais de Lisboa, o capitão Brandam deu a notícia ao rei Afonso IV e, este, em 12 de fevereiro de 1343, enviou carta e mapa ao papa Clemente VI anunciando a descoberta da “Ilha do Brasil, ou de Brandam”. Por isso, o “brazil of oportugal´ é conhecido desde então em todos os cais hanseáticos. Por isso, também, em 1500, uma frota na rota para a Índia fez a volta larga no oceano para fincar o padrão da posse portuguesa sobre a “Ilha do Brasil”, renomeada ali como “Terra de Vera Cruz”. E assim é que hoje sabemos que da aldeia nativa Coacaya, na foz do Ryo Siará, à Coacaya da serra da Paranapiacaba passando pela Coacaya da serra da Jaguamimbaba, a rota inca-guarani situa-se não somente no Piabiyu a sul, mas de sul a norte-nordeste. Faz-se jus dizer que a Barra do Ryo Siará, na Coacaya, foi e é a ponta do Mundo Novo...
Os “Atumuruna”, em 1350, teriam sido os construtores do Peabiru 1350. Atualizado em 28/10/2025 11:00:39 Relacionamentos • Cidades (1): Sorocaba/SP • Temas (5): Carijós/Guaranis, Estradas antigas, Incas, Peru, Vikings ![]()
O papa Martinho V emitiu a bula In apostolice dignitatis specula, pela qual nomeava D. Henrique como Administrador Geral da Ordem de Cristo, após a morte do Grão Mestre D. Lopo Dias 25 de maio de 1420, quinta-feira. Atualizado em 05/10/2025 22:45:03 Relacionamentos • Pessoas (3) Dom Henrique de Avis (26 anos), Lopo Dias de Sousa (61 anos), Oddone Colonna, Martinho V, 206º Papa • Temas (3): Ordem de Cristo, Ordem dos Templários, Papas e o Vaticano
Pachacuti inicia a expansão do império Inca 1438. Atualizado em 28/10/2025 08:39:09 Relacionamentos • Pessoas (1) Pacha Kutiy Inqa Yupanki (30 anos) • Temas (8): Dinheiro$, Estradas antigas, Geografia e Mapas, Incas, Metalurgia e siderurgia, O Sol, Peru, Pontes ![]()
O infante D. Henrique pediu ao seu irmão D. Pedro a concessão da região de Sagres para fundar uma vila 1443. Atualizado em 31/10/2025 06:37:01 Relacionamentos • Pessoas (1) Dom Henrique de Avis (49 anos) • Temas (1): Ordem dos Templários
Na sua carta testamentaria o infante indica que a vila seria um local de assistência a todos os navegadores que por ali passassem, através da entrega de mantimentos ou como porto de abrigo 19 de Setembro de 1460, quarta-feira. Atualizado em 06/10/2025 02:42:32 Relacionamentos • Pessoas (1) Dom Henrique de Avis (66 anos) • Temas (2): Montanha Sagrada DO Araçoiaba, Ordem dos Templários
Atualizado em 02/11/2025 05:34:37 Falecimento de Dom Henrique de Avis
• 1°. “Os Cavaleiros Templários e o caminho de Peabiru” (14.09.2018) Professor Jorge Ubirajara Proença 14 de setembro de 2018, sexta-feira Foram plantadas as árvores necessárias para a construção das caravelas. ver mais
Atualizado em 02/11/2025 05:34:40 “Descobrimento” da América ![]() Data: 1492 Créditos: agefotostock.com (.241.
• 1°. A Passagem de São Thomé pelo Brasil, por Eurico Branco Ribeiro 1 de março de 1936, domingo Antes de tudo não está fora de propósito referir que esta questão da visita de um apóstolo de Jesus ás terras que Colombo veio encontrar em 1492 foi estudada com muito carinho, em dias de 1902, pelo monsenhor dr. Camilo Passalacqua, que chegou á convicção da possibilidade de tal cometimento. ver mais [1] A Passagem de São Thomé pelo Brasil, por Eurico Branco Ribeiro [2] Varnhagen em movimento: breve antologia de uma existência, 2007. Temístocles Cezar [3] “Portugal e Brasil: Antigo sistema colonial”; Fernando Novais; Curso de pós-graduação Geografia; youtube.com/watch?v=JsAXNoumgS8 [4] “Brasil já conhecido na carta de Caminha” - Arthur Virmond de Lacerda [5] História de Nossa Senhora Aparecida com Tereza Pasin, por Sidney Prado, em site da Diocese de São Carlos [6] Na América Latina, 12 de outubro é celebrado como Dia da Resistência Indígena. brasildefato.com.br [7] Cristóvão Colombo. Por Daniel Neves Silva, em mundoeducacao.uol.com.br (data da consulta) [8] O sertão primordial e o grande confronto. Por Gustavo Maia Gomes, economista, em inteligencia.insightnet.com.br (data da consulta)
Vasco da Gama inicia a primeira viagem marítima da Europa à Índia 8 de julho de 1497, quinta-feira. Atualizado em 24/10/2025 20:40:04 Relacionamentos • Pessoas (3) Apóstolo Tomé Judas Dídimo, Manuel I, o Afortunado (28 anos), Vasco da Gama (28 anos) • Temas (3): Pela primeira vez, Descobrimento do Brazil, Índia ![]()
• Expedição Peabiru - Pay Zumé 17 de julho de 2018, terça-feira
São Tomé e o Caminho do Peabiru 1501. Atualizado em 31/10/2025 07:24:54 Relacionamentos • Cidades (1): São Vicente/SP • Pessoas (1) Apóstolo Tomé Judas Dídimo • Temas (3): Caminho do Mar, Deus, Estradas antigas ![]()
Relatos da presença de São Tomé 1502. Atualizado em 28/10/2025 03:05:54 Relacionamentos • Cidades (2): Capão Bonito/SP, Iguape/SP • Pessoas (1) Apóstolo Tomé Judas Dídimo • Temas (3): Caminho do Mar, Estradas antigas, Léguas
• São Tomé esteve aqui - revista.istoe.com.br 9 de agosto de 2006, quarta-feira O Brasil já tem a sua versão do célebre Caminho de Santiago de Compostela na Espanha. Um novo roteiro de peregrinação, envolto por lendas religiosas, une-se à oferta de aventuras em meio às trilhas na Mata Atlântica, entre pastagens, plantações, bosques e a nascente do rio Paranapanema. São 200 quilômetros dentro do Estado de São Paulo, que liga Capão Bonito a Iguape, no litoral. O percurso, batizado de Caminho de São Tomé, foi inaugurado por uma comitiva de 30 pessoas. É feito, na média, em cinco dias. Há uma lenda recorrente de que São Tomé, o apóstolo que duvidou da ressurreição de Jesus Cristo – vem daí o bordão “ver para crer” – teria andado pela região para catequizar os índios e se tornado um dos primeiros “homens brancos” a chegar nas Américas. Em vez de participar de missões na Europa e no Oriente, ele teria optado por desbravar novos mundos. A presença de São Tomé na região vem de relatos escritos por jesuítas portugueses que chegaram entre 1502 e 1506. Os religiosos encontraram os índios guaranis com idéias monoteístas e noções de catolicismo. Os ensinamentos eram atribuídos pelos guaranis a um tal de Pai Sumé, descrito por eles como um homem alto de barbas brancas e roupas de linho e cinto de couro. Seria, segundo jesuítas, o apóstolo Tomé. Outros atrativos do caminho dizem mais sobre a história do Brasil. O roteiro passa pela Serra da Macaca, no Vale do Ribeira, onde durante a ditadura o revolucionário Capitão Lamarca escapou de um cerco de milhares de militares. Abriga também cavernas que serviram de esconderijos para combatentes paulistas na revolução de 32. Segundo o secretário de Turismo de Capão Bonito, Gilson Kurtz, a idéia é utilizar a trilha para incrementar o turismo na região, que não foi incentivado, em parte, pela idéia de preservar a Mata Atlântica. Para se tornar um peregrino oficial, basta comprar um passaporte no Museu de Arte Sacra de Capão Bonito. Custa R$ 5. Como as pousadas da região são baratas, não se gasta mais do que R$ 100 com hospedagem e alimentação em todo o trajeto. Quem tiver mais pressa, pode ir de jipe ou a cavalo. O resto é reunir fôlego. E andar com fé.
A armada de André Gonçalves chegou a Cananéia 24 de janeiro de 1502, sexta-feira. Atualizado em 31/10/2025 07:51:40 Relacionamentos • Cidades (2): Cananéia/SP, Piedade/SP • Pessoas (6) Américo Vespúcio (48 anos), André Gonçalves, Bacharel de Cananéa, Cosme Fernandes Pessoa (n.1480), Piqueroby (22 anos), Rui Garcia de Moschera • Temas (6): Carijós/Guaranis, Estradas antigas, Galinhas e semelhantes, Guaianase de Piratininga, Pela primeira vez, Tordesilhas ![]()
Martin Waldseemüller chega a converter em “pagus S. Paulli ”, originando a hipótese de que se acharia ali o mais antigo povoado europeu no Brasil 1507. Atualizado em 28/10/2025 04:19:03 Relacionamentos • Cidades (1): São Paulo/SP • Pessoas (1) Apóstolo Tomé Judas Dídimo • Temas (5): Estreito de Magalhães, Geografia e Mapas, Pela primeira vez, Santa Ana, Trópico de Capricórnio ![]()
• “Visão do Paraíso - Os motivos edênicos no descobrimento e colonização do Brasil”. Sérgio Buarque de Holanda 1 de janeiro de 1969, quarta-feira Parece de qualquer modo evidente que muitos pormenores dessaespécie de hagiografia do São Tomé brasileiro se deveram sobretudoà colaboração dos missionários católicos, de modo que se incrustaram,afinal, tradições cristãs em crenças originárias dos primitivos moradores da terra. Que a presença das pegadas nas pedras se tivesseassociado, entre êstes, e já antes do advento do homem branco, àpassagem de algum herói civilizador, é admissível quando se tenha emconta a circunstância de semelhante associação se achar disseminadaentre inúmeras populações primitivas, em todos os lugares do mundo.E é de compreender-se, por outro lado, que entre missionários e catequistas essa tendência pudesse amparar o esfôrço de conversão dogentio à religião cristã. Não admira, pois, se a legenda "alapego de sam paulo", que numadas mais antigas representações cartográficas do continente sul-americano, a de Caverio, aparentemente de 1502, se acha colocada emlugar aproximadamente correspondente à bôca do Rio Macaé, no atualEstado do Rio de Janeiro e que, em 1507, Waldseemüller chega aconverter em "pagus S. Paulli", originando a hipótese de que se achariaali o mais antigo povoado europeu no Brasil, levasse pelo menos umestudioso e historiador à idéia de que a outro apóstolo cristão, alémde São Tomé, se associassem as impressões de pés humanos encontradas em pedras através de várias partes do Brasil e ligadas pelosíndios à lembrança ancestral de algum personagem adventício que, ao lado de revelações sobrenaturais, lhes tivesse comunicado misteres maiscomezinhos, tais como o plantio, por exemplo, e a utilização da mandioca 12. Essas especulações foram reduzidas a seus verdadeiros limites,desde que Duarte Leite, aparentemente com bons motivos, explicoucomo a discutida palavra "alapego" não passaria de simples corrupçãode "arquipélago", alusivo à pequena Ilha de Sant´Ana, em frente à fozdo Macaé e a algumas ilhotas circunvizinhas. Em realidade a identificação de rastros semelhantes no ExtremoOriente, que os budistas do Cambodge atribuíam a Gautama, o seu"preah put" como lhe chamam, e os cristãos a São Tomé, de onde odizerem vários cronistas que uns e outros os tinham por coisa sua,não deveria requerer excessiva imaginação de parte das almas naturalmente piedosas no século XVI. A prova está em que, ainda em 1791, missionários franceses do Cambodge se deixarão impressionar também pela possibilidade da mesma aproximação. Em carta daquela data,escrita por Henri Langenois, um dêsses missionários, encontra-se, por exemplo, o seguinte trecho, bem ilustrativo : "Há alguns anos, nosso chefe Capo de Orta, tendo ido a Ongcor vat, perto do sítio onde estamos, mais para o norte, disse-lhe o grande bonzo: Cristão, vês essa estátua de um homem prosternado em frente ao nosso preah put(é o nome de seu falso deus)? Chama-se Chimé. Que significa aquela marca de uma planta de pé impressa em suas costas? Foi por não querer reconhecer e adorar a divindade de nosso preah put, que a tanto o forçou êsse pontapé. Ora, como se afirma que São Tomé Dídimo passou para a China através do Ongcor, não estaria aqui ahistória de suas dúvidas sôbre a Ressurreição e, depois, da adoração de Nosso Senhor Jesus Cristo?"14. Sumé no Brasil; Chimé em Angcor, nomes que aparecem relacionados, um e outro, a impressões de pegadas humanas, que tanto noOriente, como aqui, se associavam, por sua vez, às notícias do aparecimento em remotas eras de algum mensageiro de verdades sobrenaturais, essas coincidências podem parecer deveras impressionantes.Não seria difícil, pelo menos na órbita da espiritualidade medieval equinhentista, sua assimilação à lembrança de um São Tomé apóstolo,que os autores mais reputados pretendiam ter ido levar às partes da1ndia, a luz do Evangelho cristão. Não só as pisadas atribuídas aosanto, mas tudo quanto parecesse assinalar sua visita e pregação aosíndios da terra. Em Itajuru, perto de Cabo Frio, existiu outrora umpenedo grande, amolgado de várias bordoadas, sete ou oito para cima,como se o mesmo bordão dera com fôrça em branda cêra, por seremiguais as marcas, e os naturais do lugar faziam crer que viriam do [p. 109, 110]
Der Newen Zeytung auss Pressilg I Landt 1508. Atualizado em 27/10/2025 15:05:37 Relacionamentos • Pessoas (1) Apóstolo Tomé Judas Dídimo
Diogo Álvares "o Caramuru" já estava integrado aos Tupinambás, inimigos dos Carijós 1509. Atualizado em 28/10/2025 08:00:13 Relacionamentos • Cidades (2): Salvador/BA, Sorocaba/SP • Pessoas (2) Diogo Álvares Correia, o Caramuru (34 anos), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (39 anos) • Temas (2): Carijós/Guaranis, Tupinambás
A primeira versão conhecida dessa presença do discípulo de Jesus em terras americanas encontra-se, com efeito, na chamada Nova Gazeta Alemã, referente, segundo se sabe hoje, à viagem de um dos navios armados por Dom Nuno Manuel 12 de outubro de 1514, segunda-feira. Atualizado em 25/10/2025 04:44:47 Relacionamentos • Cidades (1): Malaca/MAL • Pessoas (3) Antonio Rodrigues (Piqueroby) (19 anos), Apóstolo Tomé Judas Dídimo, Nuno Manoel (45 anos) • Temas (8): Cruzes, Estreito de Magalhães, Graus, Ilha da Madeira, Ilha de Santa Catarina, Pela primeira vez, Rio da Prata, Sabarabuçu ![]()
• “Visão do Paraíso - Os motivos edênicos no descobrimento e colonização do Brasil”. Sérgio Buarque de Holanda 1 de janeiro de 1969, quarta-feira A primeira versão conhecida dessa presença do discípulo de Jesus em terras americanas encontra-se, com efeito, na chamada Nova Gazeta Alemã , referente, segundo se sabe hoje, à viagem de um dos navios armados por Dom Nuno Manuel, Cristóvão de Haro e outros, que a 12 de outubro de 1514 aportava, já de torna-viagem, à Ilha da Madeira. Dos dados que o autor da Gazeta pôde recolher a bordo e mandar em seguida a um amigo de Antuérpia, constava a existência naquela costa de uma gente de muito boa e livre condição, gente sem lei, nem rei, a não ser que honram entre si aos velhos. Contudo, até àquelas paragens tinha chegado a pregação evangélica e dela se guardava memória entre os naturais. “Eles têm recordação de São Tomé”, diz o texto. E adianta: “Quiseram mostrar aos portugueses as pegadas de São Tomé no interior do país. Indicam também que têm cruzes pela terra adentro. E quando falam de São Tomé, chamam-lhe o Deus pequeno, mas que havia outro Deus maior”. “No país chamam freqüentemente a seus filhos Tomé.” A presunção, originária das velhas concepções colombinas, e que a cartografia contemporânea nem sempre se mostrara solícita em desfazer, de uma ligação por terra entre o Novo Continente e a Ásia, facilitava grandemente essa idéia de que à América e ao Brasil, particularmente, se estendera a pregação de São Tomé Apóstolo. Na própria Gazeta acha-se refletida essa idéia, onde se lê que o piloto da nau portadora das notícias, presumivelmente o célebre João de Lisboa, já afeito à carreira da índia, não acreditava achar-se o cabo e terra do Brasil a mais de seiscentas milhas de Malaca, e pensava até que em pouco tempo, e com grande vantagem para el-rei de Portugal, se poderia navegar do Reino até aquelas partes. “Achou também que a terra do Brasil continua, dobrando, até Malaca.” E presume o autor que esse fato favorece a crença na vinda do apóstolo a estas partes. “É bem crível”, diz, “que tenham lembrança de São Tomé, pois é sabido que está corporalmente por trás de Malaca: jaz na Costa de Siramath, no Golfo de Ceilão.” O crédito universal do motivo da impressão dos pés humanos, a que provavelmente não seriam alheios os nossos índios, a julgar pelos testemunhos de numerosos cronistas, dava ainda mais corpo à idéia. Aos europeus recém-vindos tratavam logo os naturais de mostrar essas impressões, encontradas em várias partes da costa. Simão de Vasconcelos, por exemplo, refere-nos como as viu em cinco lugares diferentes: para o norte de São Vicente; em Itapoã, fora da barra da Baía de Todos os Santos; na praia do Toqué Toqué, dentro da mesma barra; em Itajuru, perto de Cabo Frio, e na altura da cidade de Paraíba, a sete graus da parte do sul, para o sertão. Neste último lugar, com um penedo solitário, achavam-se duas pegadas de um homem maior e outras duas menores, de onde tirou o jesuíta que não andaria só o apóstolo e reporta-se, aqui, a São João Crisóstomo tanto quanto ao Doutor Angélico, segundo os quais se fazia ele acompanhar, em geral, de outro discípulo de Cristo: “as segundas pegadas menores”, escreve, “devem ser deste” 5. Por sua vez, Frei Jaboatão, dos Frades Menores, diz que no lugar do Grojaú de Baixo, sete léguas distante do Recife de Pernambuco, vira gravada a estampa de um pé, e era o esquerdo, “tão admiravelmente impresso, que à maneira de sinete em líquida cera, entrando com violência pela pedra, faz avultar as fímbrias da pegada, arregoar a pedra e dividir os dedos, ficando todo o circuito do pé a modo que se levanta mais alto que a dita pedra sobre que está impressa a pegada” 6 . Admite que sem embargo de atribuir-lhe a fama do vulgo a São Tomé, seria antes de um menino que andasse em sua companhia, porventura seu anjo da guarda. E a causa da suspeita estava na pequenez da impressão, que mostrava ser de um menino de cinco anos, com pouca diferença.
• Trilha do Peabiru: Conheça caminho que levava nativos do Atlântico para o Pacífico. Por Isabelle Lima. portalamazonia.com 7 de janeiro de 2022, sexta-feira
Referências dos nativos a São Tomé aparecerem na “Nova Gazeta da Terra do Brasil” 1515. Atualizado em 28/10/2025 12:06:16 Relacionamentos • Pessoas (2) Apóstolo Tomé Judas Dídimo, Nuno Manoel (46 anos) • Temas (6): Carijós/Guaranis, El Dorado, Ouro, Prata, Tordesilhas, Trópico de Capricórnio ![]()
João Dias Solis penetrou na emboucadura do Rio da Prata 1 de fevereiro de 1516, terça-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:42:48 Relacionamentos • Cidades (3): Cananéia/SP, Potosí/BOL, Sorocaba/SP • Pessoas (2) Aleixo Garcia (f.1526), Juan Diaz de Solís • Temas (9): Rei Branco, Carijós/Guaranis, Guayrá, Ilha de Santa Catarina, Peru, Rio da Prata, Rio Paranapitanga, Santa Catarina, Ybitirembá ![]()
Seguiram em direção a Espanha abril de 1516. Atualizado em 24/10/2025 02:56:27 Relacionamentos • Pessoas (3) Aleixo Garcia (f.1526), Francisco de Chaves (16 anos), Henrique Montes
• História Secretas do Paraguai - VOLUME I - LIVRO 2, 2014 - Obra de JORGE RUBIANI 1 de janeiro de 2014, quarta-feira Tentando apagar a imagem de seus oito companheiros assados e comidos pelos indígenas do Prata, a pequena frota de três barcos iniciou seu retorno. Se conhecessem a ferocidade de alguns nativos, nunca teriam presenciado uma cena como aquela. Ainda chocados com a experiência, os homens limitaram-se a uma breve escala na Isla de los Lobos e depois seguiram em direção a Espanha. Passava o mês de abril de 1516. Ao passar pelo litoral de Santa Catarina, uma das galeras naufragou na tentativa de “penetrar na barra sul da ilha” jogando fora seus “18 tripulantes desesperados (...) para o mar agitado.” Em meio às polêmicas históricas sobre o local do acidente e o número de sobreviventes, também se especula que se navegavam próximos um do outro, por que os outros navios não ajudaram no resgate dos náufragos. Embora algumas coisas estejam mais claras hoje: - Que a galera de García estava atrasada, por isso os demais não perceberam o acidente nem puderam ajudar no resgate. - Que a tripulação da galera foi ajudada pelos indígenas que avistaram a situação desde o litoral e vieram salvá-los. - Que eram 18 e seus nomes também são conhecidos -embora não com muita certeza-: Alejo García, Henrique Montes, Melchor Ramírez, Francisco Pacheco (o mulato), Francisco Chávez, Gonzalo da Costa, Francisco Fernández, Duarte Pérez e Alejo Ledesma. Mais sete, surpreendidos pelos portugueses, “...foram levados prisioneiros para Lisboa”. E os dois restantes, “é provável que tivessem morrido sem deixar a memória mais viva”, escreve Lucas Alexandre Boiteux no seu “Santa Catarina no Século XVI”. Naquelas solidões, a ilha de Yuru-minrin, também chamada de Jurere mirim, só deixava aos náufragos a possibilidade de conviver com os indígenas; sem fazer muito barulho ou causar muitos transtornos. Mas lá García também descobriu que conseguiram algumas placas de metal trazidas da região “...onde nasceu o grande rio”, que era a forma como se referiam ao Paraná. Na emergência, destacou-se a capacidade de liderança de García. Não só adquiriu “completo conhecimento da língua e dos costumes dos povos Guarani e Charrúa, mas também se mostrou fogoso, persuasivo e eloqüente”. Também era estimado “por ser um homem prático tanto na língua dos carianos, que são os guaranis, como na dos tupis e tamoios”. Nessa época também teve um filho com o seu nome: Alejo -Aleixinho- García.
• Caminho de Peabiru: a fascinante rota indígena que conecta o Atlântico ao Pacífico. Catherine Balston. BBC Travel 27 de junho de 2022, segunda-feira
Ordem dada a Fernão de Magalhães maio de 1518. Atualizado em 31/10/2025 05:47:57 Relacionamentos • Cidades (1): Ibiúna/SP • Pessoas (2) Fernão de Magalhães (38 anos), Carlos V (18 anos) • Temas (3): Estradas antigas, Estreito de Magalhães, Estreito de Magalhães
Atlas Miller é evidência da "ilha Brasil", segundo Jaime Cortesão 1519. Atualizado em 25/02/2025 04:47:00 Relacionamentos • Cidades (2): Paranapanema/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (1) Jaime Zuzarte Cortesão (1884-1960) • Temas (15): Bairro Itavuvu, Botocudos, Cayacangas, Geografia e Mapas, Goayaó, Ilha Brasil, Ilha de Barnabé, Juru-Mirim, Metalurgia e siderurgia, Pela primeira vez, Rio dos Dragos, Rio dos patos / Terras dos patos, Rio Itapocú, Rio Paranapanema, Rio Palmital ![]()
Fernando de Magalhães chega à baía do Rio de Janeiro 13 de dezembro de 1519, sábado. Atualizado em 23/10/2025 15:32:19 Relacionamentos • Cidades (3): Cabo Frio/RJ, Rio de Janeiro/RJ, Sorocaba/SP • Pessoas (6) Antonio Pigafetta (ou Lombardo) (28 anos), Domingos Luís Grou (19 anos), Fernão de Magalhães (39 anos), Gonçalo Hernandes Eanes (f.1521), João Lopes de Carvalho “Carvalhinho”, Mestre Bartolomeu Gonçalves (19 anos) • Temas (12): Açúcar, Baía de Guanabara, Cabo Verde, Caminho do Mar, Curiosidades, Galinhas e semelhantes, Geografia e Mapas, Metalurgia e siderurgia, Pau-Brasil, Porto de Santa Luzia, Tordesilhas, Trópico de Capricórnio ![]()
Caminho do Peabiru 1520. Atualizado em 31/10/2025 12:23:11 Relacionamentos • Cidades (2): Cananéia/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (3) Bacharel de Cananéa, Gonçalo da Costa, Aleixo Garcia (f.1526) • Temas (5): O Sol, Nheengatu, Montanhas, Peru, Rio Paraguay
Armada de João Dias de Solis teria sido "desmantelada" 1524. Atualizado em 28/10/2025 08:37:50 Relacionamentos • Cidades (4): Florianópolis/SC, Juquiá/SP, Palhoça/SC, Sorocaba/SP • Pessoas (2) Aleixo Garcia (f.1526), Francisco de Chaves (24 anos) • Temas (11): Assunguy, Espanhóis/Espanha, Estradas antigas, Incas, Ouro, Pela primeira vez, Peru, Rei Branco, Rio Itapocú, Rio Paraná, Tordesilhas ![]()
Aleixo Garcia organizou uma expedição com centenas de índios 1525. Atualizado em 28/10/2025 10:46:28 Relacionamentos • Cidades (4): Cananéia/SP, Miranda/MS, Piedade/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (3) Aleixo Garcia (f.1526), Francisco de Chaves (25 anos), Martim Afonso de Sousa (25 anos) • Temas (10): Assunguy, Caminho até Cananéa, Lagoa Dourada, Ouro, Pela primeira vez, Peru, Porto dos Patos, Rio dos patos / Terras dos patos, Sabarabuçu, Sertão dos Patos ![]()
• História Geral Da Civilização Brasileira V 11 Economia E Cultura ( 1930 1964) Topics História do Brasil 1 de janeiro de 1997, quarta-feira
• “Espírito Natalino”, Edurado Bueno. youtube.com/watch?v=ehEZi-zdy5I&t=179s 26 de dezembro de 2021, domingo • Trilha do Peabiru: Conheça caminho que levava nativos do Atlântico para o Pacífico. Por Isabelle Lima. portalamazonia.com 7 de janeiro de 2022, sexta-feira
Aleixo Garcia foi morto, com alguns dos seus companheiros. Francisco de Chaves conseguiu sobreviver 1526. Atualizado em 28/10/2025 06:51:38 Relacionamentos • Cidades (1): São Paulo/SP • Pessoas (3) Aleixo Garcia (f.1526), Francisco de Chaves (26 anos), Martim Afonso de Sousa (26 anos) • Temas (17): Caminho do Mar, Caminhos até São Vicente, Carijós/Guaranis, Cristãos, Guaianase de Piratininga, Guaranis, Metalurgia e siderurgia, Nheengatu, Ouro, Payaguás, Peru, Piratininga, Rio Paraguay, Rio Paraná, São Paulo de Piratininga, Tamoios, Tupis
Chegada dos conquistadores, vindos do norte 1526. Atualizado em 28/10/2025 08:39:13 Relacionamentos • Pessoas (1) Francisco Pizarro González (50 anos) • Temas (3): Estradas antigas, Incas, Peru
O avanço do império na Bacia Amazônica perto do rio Chinchipe foi interrompido pelos shuaras 1527. Atualizado em 25/10/2025 03:44:20 Relacionamentos • Temas (3): Incas, Peru, Amazônia
Chegada de Diogo Garcia de Moguer 15 de janeiro de 1527, sábado. Atualizado em 25/10/2025 23:19:23 Relacionamentos • Cidades (3): Cananéia/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (7) Bacharel de Cananéa, Cacique Ariró, Caiubi, senhor de Geribatiba, Diogo Garcia de Moguér, Gonçalo da Costa, Jesus Cristo (f.33), Sebastião Caboto (51 anos) • Temas (11): Caminho até Cananéa, Canibalismo, Carijós/Guaranis, Escravizados, Estradas antigas, Ilha de Barnabé, Porto dos Patos, Rio dos patos / Terras dos patos, Tribo Arari, Tupinaés, Tupis
Seis homens, após uma jornada de cerca de 300 km vindos, chegaram a Cananéia 15 de janeiro de 1528, domingo. Atualizado em 24/10/2025 02:56:30 Relacionamentos • Cidades (1): Cananéia/SP • Pessoas (3) Bacharel de Cananéa, Francisco de Chaves (28 anos), Gonçalo da Costa • Temas (10): Rei Branco, Léguas, Ouro, Porto dos Patos, Santa Catarina, Caminho até Cananéa, Caminho do Mar, Peru, Incas, Estradas antigas
Tratado de Zaragoza discute a posse das Ilhas Molucas entre Portugal e Espanha 22 de abril de 1529, segunda-feira. Atualizado em 26/08/2025 03:08:09 Relacionamentos • Cidades (2): Assunção/PAR, Ilhas Molucas/INDO • Pessoas (2) Carlos V (29 anos), João III, "O Colonizador" (27 anos) • Temas (4): Carijós/Guaranis, Ouro, Peru, Tordesilhas
• REVISTA DO ARQUIVO MUNICIPAL 1 de janeiro de 2006, domingo Posteriormente chamada pelos jesuítas de Caminho de São Tomé (identificado com Sumé, o herói civilizador do mito tupi), a famosa trilha permitiu que, em sentido contrário, a partir da costa brasileira os conquistadores atingissem o Paraguai e desse ponto fosse possível alcançar as fabulosas riquezas do longínquo Peru (HOLANDA, 2000, p. 142-144). Tal fato revela que, naquele tempo, além do intenso desejo dos jesuítas de ir converter os carijós, havia uma fortíssima motivação política e econômica a instigar a penetração lusa em direção à região paraguaia. A questão das Molucas, provocada no Oriente pelos espanhóis, fizera recuar a linha demarcatória do Tratado de Tordesilhas para o Ocidente. No Brasil, essa linha deveria retroceder também para o Ocidente, de maneira a deixar os mesmos 180º de cada parte. Com esse deslocamento, imaginavam os portugueses, Assunción, cidade espanhola erguida em 1537 no meio dos carijós e à beira do caminho do opulento Peru, certamente passaria à pertencer coroa lusitana, crença compartilhada durante certo tempo pelo próprio D.João III (LEITE, v.1, p. 448 e nota n.6).
Segundo alguns historiadores, a prova da traição de Henrique Montes seria a “pressa” com que o rei D. João o nomeou Provedor dos Mantimentos da armada 16 de novembro de 1530, domingo. Atualizado em 07/10/2025 04:09:24 Relacionamentos • Cidades (3): Cananéia/SP, Santo Amaro/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (4) Bacharel de Cananéa, Henrique Montes, João III, "O Colonizador" (28 anos), Martim Afonso de Sousa (30 anos) • Temas (12): Caminho do Mar, Estradas antigas, Ilha de Barnabé, Jurubatuba, Geraibatiba, Lagoa Dourada, Maria Leme da Silva, Rio Anhemby / Tietê, Rio da Prata, Rio Geribatiba, Rio Paraguay, Sabarabuçu, Schebetueba ![]()
Carta patente do rei dom João III nomeando Martim Afonso de Sousa capitão-mor da nova armada que mandava ao Brasil 20 de novembro de 1530, quinta-feira. Atualizado em 27/10/2025 17:38:49 Relacionamentos • Pessoas (4) Aleixo Garcia (f.1526), Henrique Montes, João III, "O Colonizador" (28 anos), Martim Afonso de Sousa (30 anos) • Temas (12): Assunguy, Caminho do Mar, Caminhos até São Vicente, Estradas antigas, Fortes/Fortalezas, Ordem de Cristo, Ordem de Cristo, Peru, Portos, Rio da Prata, Rio da Prata, Tordesilhas ![]()
Martim Afonso de Sousa chega à baía do Rio de Janeiro, onde estaciona até 1o de agosto. Ali fez construir dois bergantins, primeiras embarcações construídas por europeus no Brasil 30 de abril de 1531, quinta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:41:05 Relacionamentos • Cidades (2): Cananéia/SP, Rio de Janeiro/RJ • Pessoas (1) Martim Afonso de Sousa (31 anos) • Temas (2): Caminho do Mar, Pela primeira vez ![]()
Atualizado em 02/11/2025 05:34:30 Martim Afonso de Souza chega em Cananéia e encontra o Bacharel ![]() Data: 1531 Author Leandro Manoel Afonso Mendes
• 1°. Primeira estrada paulista faz 479 anos sem asfalto. Jornal O Estado de São Paulo 7 de setembro de 2010, sexta-feira Uma das primeiras estradas do Brasil, construída em 1531 no litoral sul paulista, por ordem de Martim Afonso de Souza, continua sem asfalto. A atual rodovia SP-193 completou 479 anos no dia 1º com o trecho principal de 29 km, entre Cananeia e Jacupiranga, ainda em terra batida. A estrada foi construída por Pero Lobo, irmão de Martim Afonso, sobre o caminho indígena Peabiru, na tentativa dos portugueses de achar ouro no Vale do Ribeira. Agora os prefeitos querem que ela seja asfaltada e transformada em via turística. A Associação das Prefeituras de Cidades Estância do Estado de São Paulo encampa o movimento pela pavimentação. No domingo, moradores e usuários fizeram manifestações em Cananeia e Jacupiranga. O secretário de Turismo do Estado, José Benedito Fernandes, informou que a proposta está em estudos. Segundo o prefeito de Cananeia, Adriano Cesar Dias (PSDB), a via conhecida como Estrada do Canha liga o litoral à região de cavernas do Vale do Ribeira. É importante também para o escoamento da produção agrícola, sobretudo leite e banana. O historiador Jorge Ubirajara Proença acredita que a SP-193 foi a primeira estrada oficial aberta no Brasil. ver mais
De onde partiu a expedição, com 80 soldados bem equipados, sendo 40 besteiros e 40 arcabuzeiros, que acabou aniquilada? 1 de Setembro de 1531, terça-feira. Atualizado em 11/10/2025 01:43:11 Relacionamentos • Cidades (8): Apiaí/SP, Cananéia/SP, Curitiba/PR, Iguape/SP, Piedade/SP, São Miguel Arcanjo/SP, Sete Barras/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (6) Bacharel de Cananéa, Francisco de Chaves (31 anos), Henrique Montes, João Ramalho (45 anos), Martim Afonso de Sousa (31 anos), Pero Lobo • Temas (24): Apiassava das canoas, Assunguy, Caminho até Cananéa, Caminho do gado, Caminho do Mar, Caminhos/Estradas até Ibiúna, Carijós/Guaranis, Ilha de Barnabé, Maria Leme da Silva, Ouro, Peru, Prata, Rio Cubatão, Rio da Prata, Rio da Ribeira, o Isubay, Rio Iguassú, Rio Paraguay, Rio Paranapanema, Rio Sorocaba, Sabarabuçu, Serra de Cubatão , Serra Negra (Piedade), Tupi-Guarani, Ytutinga ![]()
• História geral do Brazil antes da sua separação e independência de Portugal, 1877 1 de janeiro de 1877, segunda-feira
• “Na capitania de São Vicente”. Washington Luís (1869-1957), 11° presidente do Brasil 1 de janeiro de 1957, terça-feira • “História do Brasil”, Antônio José Borges Hermida 1 de janeiro de 1958, quarta-feira
• “Visão do Paraíso - Os motivos edênicos no descobrimento e colonização do Brasil”. Sérgio Buarque de Holanda 1 de janeiro de 1969, quarta-feira Tudo faz admitir que em algum ponto dessa via devesse desembocar o caminho que tinham percorrido, saindo de Cananéia, os expedicionários de Pero Lobo. De outro modo explica-se mal o fato de a gente de Cabeza de Vaca transitar em sua entrada pelo mesmo lugar onde dez anos antes se verificara o trucidamento daqueles expedicionários encontrando, além disso, à altura do Tibaji, um índio recentemente convertido chamado Miguel, de volta à costa do Brasil, de onde era natural, após longa assistência entre os castelhanos do Paraguai. Desse Miguel dirá mais tarde Irala, em documento publicado por Machaín, que tinha seguido pelo caminho que percorreu Aleixo Garcia: “por el camino que Garcia vino”.
• Santo Antônio da Minas de Apiahy. Rubens Calazans Luz* 1 de setembro de 1993, quarta-feira Significa afirmar que pretendemos encontrar, à vista de fatos acontecidos no decurso do tempo, aliados a documentação esparsa conservada em arquivos oficiais, e aproveitando pesquisas transcritas em obras de estudiosos historiadores, os primeiros que se fixaram nestes sertões com o ânimo de permanecer ocupando a terra de modo a que ela, paulatinamente se constituísse no Apiaí que hoje é ou que passou a ser a contar do século XVIII. Relatamos que a primeira expedição exploradora mandada por Martim Afonso de Souza partiu de Cananéia, seguindo a rota do rio Ribeira que em seu trecho mediano dista pouco mais de vinte quilômetros de Apiaí, cujas minas passaram a ser vasculhadas pouco tempo depois. Conta-nos que seu objetivo seria encontrar minas no rio Paraguai, e que teria sido dizimada pelos nativos carijós na foz do rio Iguaçú. Entretanto, como ainda não havia carta geográfica do interior do continente recém descoberto, os cursos d´água ainda não tinham nome e nem se conheciam os habitantes nativos, tem-se que nenhuma daquelas hipóteses poderá ser aceita como escorreita. Tanto mais que não restaram sobreviventes da infausta caravana. E como ela estava a cata de riquezas minerais, não poderá ser descartada a versão de que os aventureiros tenham passado por terras hoje pertencentes a Apiaí e imediações, onde pouco mais tarde ricos depósitos de ouro seriam encontrados e explorados. A respeito da gradual ocupação do vale do Ribeira no caminhar dos anos que se seguiram naquele século XVI não se catalogaram fatos concretos esclarecedores. Mas é certo que as minas de ouro descobertas desde Iguape até Apiaí se constituíram no motivo de sua colonização.
• “Os Tupi de Piratininga: Acolhida, resistência e colaboração”. Benedito Antônio Genofre Prezia, PUC-SP 1 de janeiro de 2008, terça-feira Foi este mesmo caminho que o irmão jesuíta Pero Correia usara para alcançar a terrado Ybirajara, passando pela terra dos Carijó e que, mais tarde, o levaria ao litoral norte de Santa Catarina, próximo à foz do rio São Francisco do sul, onde encontraria a morte.
• Primeira estrada paulista faz 479 anos sem asfalto. Jornal O Estado de São Paulo 7 de setembro de 2010, terça-feira
• “Os Cavaleiros Templários e o caminho de Peabiru” (14.09.2018) Professor Jorge Ubirajara Proença 14 de setembro de 2018, sexta-feira Mesmo antes da chegada de Pedro Alvarez Cabral em 1500 o Caminho de Peabiru já era chamado de Caminho de São Tomé. foi esse projeto foi desenvolvido com várias pessoas até que um membro na ordem dos cavaleiros da cruz desde que marque afonsos aporta em cananeia tudo dentro do projeto ele vinha pra achar que aquilo que era conhecido na europa como o Caminho do Peabiru. Esse caminho atravessava o continente americano, o principal caminho ia de Cananéia até Cusco, e passava nas minas no centro do continente. Isso já se sabia na Europa porque a água continente americano já era visitado. Já se sabia que existiu oceano do outrolado. Aqui em Sagres, onde o vento é constante, testaremos novas naus, como as do Nilo que navegam contra o vento, necessárias para as novas rotas. Um dos momentos mais importantes da nossa história foi a chegada da esquadra de Martim Afonso em Cananéa e o "projeto", com o Bacharel de Cananéa, outro personagem fantástico da nossa história, que é omitida dos livros escolares, um degredado que aqui ele dominava toda região de Cananéa, comercializava com o mundo inteiro. Uma pessoa de cultura superior, hoje sabemos, com a qual Martim Afonso de Souza teve que fazer um acordo para a "penetração". Foi então que a primeira "bandeira", com 50 soldados, saiu até o "El Dorado", e a primeira guerra entre portugueses e espanhóis foi travada em território brasileiro: A guerra de Iguape. Após notícias de que os bem equipados "bandeirantes" foram aniquilados no Caminho do Peabiru, Martim Afonso enraivecido quiz aprisionar o Bacharel, que não só matou os oficiais de justiça, mas também destruiu a primeira cidade fundada por Martim Afonso: São Vicente.
Expedição de Cabeça de Vacca 1532. Atualizado em 29/10/2025 23:12:46 Relacionamentos • Cidades (3): Araçoiaba da Serra/SP, Cananéia/SP, Paranaguá/PR • Pessoas (1) Alvaro Nuñez Cabeza de Vaca (32 anos) • Temas (7): Caminho até Cananéa, Caminho do Mar, Espanhóis/Espanha, Estradas antigas, Geografia e Mapas, Iperoig, Peabiru: Iguape ![]()
Martim Afonso concede sesmarias 10 de outubro de 1532, segunda-feira. Atualizado em 09/10/2025 02:21:09 Relacionamentos • Cidades (3): São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (10) Antonio de Aguiar Barriga (1600-1655), Antonio Rodrigues (Piqueroby) (37 anos), Brás Cubas (25 anos), Caiubi, senhor de Geribatiba, Domingos Luís Grou (32 anos), João Ramalho (46 anos), Martim Afonso de Sousa (32 anos), Pero (Pedro) de Góes, Pero Capico, Piqueroby (52 anos) • Temas (29): “o Rio Grande”, Apiassava das canoas, Cachoeiras, Caminho de Piratininga, Caminho do gado, Caminho do Mar, Colinas, Estradas antigas, Fidalgos "Filhos de algo", Goayaó, Grunstein (pedra verde), Itapeva (Serra de São Francisco), Jeribatiba (Santo Amaro), Jurubatuba, Geraibatiba, Lagoa Dourada, Léguas, Mequeriby, Nheengatu, O Sol, Piaçaguera, Rio Geribatiba, Rio Goyaó, Rio Mogy, Rio Pinheiros, Rio Pirajibú, São Paulo de Piratininga, Serra de Cubatão , Taperovira, Ururay
Atualizado em 02/11/2025 05:34:31 Martim Afonso de Sousa concedeu uma sesmaria a João Ramalho / Ele informa sobre o "Caminho do Peabiru" ![]() Data: 2020 Créditos: Franciely das Luz Oliveira Dimensões centro-africanas na história da exploração das minas de Ipanema e na instalação de uma Real Fábrica de Ferro no Morro do Araçoiaba, 1597-1810. Página 43
Captura do imperador inca Atahualpa por Francisco Pizarro 16 de novembro de 1532, quarta-feira. Atualizado em 30/10/2025 03:13:37 Relacionamentos • Pessoas (2) Atahualpa, Francisco Pizarro González (56 anos) • Temas (6): Bíblia, Espanhóis/Espanha, Estradas antigas, Incas, Ouro, Peru
Hoje não resta dúvida de que o fundador do primeiro núcleo de povoação em Piratininga foi Martim Afonso de Souza 30 de novembro de 1532, quarta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:32:22 Relacionamentos • Cidades (3): Potosí/BOL, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (4) Caiubi, senhor de Geribatiba, Lopo Dias Machado (17 anos), Martim Afonso de Sousa (32 anos), Piqueroby (52 anos) • Temas (8): Caminho do gado, Caminho do Mar, Ouro, São Paulo de Piratininga, Ururay, Vila de Santo André da Borda, Rio Piratininga, Mequeriby ![]()
Atualizado em 02/11/2025 05:34:32 Sesmaria a Ruy Pinto, cavaleiro da Ordem de Cristo ![]() Data: 1946 Créditos: Hemeroteca Digital - BNDigital 01/05/1946
• 1°. Relatorio apresentado ao Excm. Sr. Presidente da Provincia de S. Paulo 1888 De feito, logo depois de ter Martim Afonso de Sousa escolhido o local em que se devia fundar a povoação de São Vicente, a mais antiga d´esta parte da Terra de Santa Cruz, foi seu primeiro cuidado mandar abrir uma estrada que, começando no sítio onde posteriormente se levantou o forte da Estacada, quase defronte o rio de Santo Amaro, junto ao lugar que então servia de ancoradouro ás embarcações, seguia pela praia de Embaré, continuava pela de Itararé e ia finalizar em São Vicente. Tal foi o primeiro caminho que o homem civilizado abriu na província de São Paulo. No ano de 1560, o governador geral Mem de Sá, visitando a capitania e indo a São Vicente e Paratininga, tomou a picada que, através da serra de Paranapiacaba, era a mais trilhada pelos nativos em seu trajeto para o litoral. Principiava o caminho na raiz da serra, no porto de Santa Cruz do rio Cubatão, denominado primitivamente porto das Armadias, e em terras de Ruy Pinto, e no lanço da serra que atravessava as ingremidades e alcantis de mui difícil acesso. Compreendeu logo o governador que outro caminho convinha abrir, afim de facilitar a comunicação de beira mar para o interior. Neste intuito dispôs que se abrisse o novo caminho por melhores localidades, encarregando desta tarefa ao padre Anchieta, que de bom grado a desempenhou, aproveitando-se de um trilho feito também pelos nativos, e por ele conhecido, o qual veio a se chamar - caminho do padre José. [Página 265] ver mais • 2°. “Na capitania de São Vicente”. Washington Luís (1869-1957), 11° presidente do Brasil 1957 Piratininga (nenhuma etimologia satisfatória para essa palavra), era uma região situada no planalto. Apesar de investigações cuidadosas e de minuciosos exames locais, até agora não se sabe onde tal vila foi situada, ou mesmo se foi situada; o rio Piratininga jamais foi identificado, e com esse nome talvez não tivesse existido rio algum. ver mais • 3°. “Boa Ventura! A Corrida Do Ouro No Brasil” (1697-1810). Lucas Figueiredo 2011 Não havia caminho que ligasse São Paulo ao sertão; apenas trilhas de índios, estreitas e traiçoeiras, por onde era possível passar somente uma pessoa de cada vez. Os homens brancos que se dispunham a embrenhar-se por essas veredas, além de serem desassombrados, precisavam ser fortes e resistentes, já que o itinerário raramente seguia na linha horizontal. Era um subir e descer constante por serras rochosas que podiam se elevar a quase 3.000 metros acima do nível do mar. Poucos lugares na colônia eram tão altos. 21 O que parecia um problema na verdade eram dois: tendo de subir os morros de quatro, usando as mãos para agarrar raízes e pedras, ficava-se à mercê das flechas dos índios. [Fernão Cardim (1540-1625)] ver mais
Atualizado em 28/10/2025 08:38:29 Esiguara Pessoas (1): Apóstolo Tomé Judas Dídimo Temas (4): Cristãos, Carijós/Guaranis, Curiosidades, Léguas
• 1°. Apóstolo Thomé
Nascimento 1535. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (1): Assunção/PAR • Pessoas (2) Aleixo Garcia (f.1526), Alvaro Nuñez Cabeza de Vaca (35 anos) • Temas (10): Guaycurus, Nheengatu, Guaranis, Carijós/Guaranis, Payaguás, Cavalos, Rio Paraguay, Charruas, Missões/Reduções jesuíticas, Pela primeira vez Sobre o Brasilbook.com.br |