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 Consulta em geneaminas.com.br5 de junho de 2025, quinta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:38:03• Família (2): Jagoanharó (filho), Tapuia Piqueroby (cônjugue)
 • Pessoas (2): Nuno Chaves, Padre Manoel de Chaves
 
 
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 Cacique Piqueroby. Consulta em genearc.net25 de agosto de 2024, domingo. Atualizado em 24/10/2025 02:38:00 • 194. A sua morte, ocorrida em 1534, quando do ataque das forças de Iguape a São Vicente é apresentada como prova final da sua traição ao Bacharel,1534
 Em 1534, Piqueroby uniu-se ao seu genro, Mestre Cosme Fernandes, além de alguns portugueses e espanhóis, e atacaram a vila de São Vicente, "como desagravo por terem perdido tudo o que haviam construído durante vinte anos". Os poucos soldados que Martim Affonso de Sousa deixara para proteger a vila, não foram suficientes para resistir ao ataque. São Vicente foi saqueada e quase destruída.
 O antigo acordo de Martim Affonso de Sousa com os tupis, de que os portugueses não subiriam para o planalto, facilitou o estabelecimento pacífico das povoações de São Vicente, Santos e Itanhaém. Mas em 1554, os portugueses romperam o acordo, subiram a Serra do Mar, e fundaram a vila de São Paulo.
 1534 - A sua morte, ocorrida em 1534, quando do ataque das forças de Iguape a São Vicente é apresentada como prova final da sua traição ao Bacharel, [22406]01/01/1553 - Carta de D. Duarte da Cósta ao Rei [25214]
 
 
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 Gaspar Cubas Ferreira, consulta em genearc.net20 de abril de 2024, sábado. Atualizado em 24/10/2025 02:18:05• Família (5): “Antônia Rodrigues”, a índia (filho , n.1502), Antônia Rodrigues Fernandes (neto , n.1540), Antonio Rodrigues (Piqueroby) (genro/nora , 1495-1589), Brás Gonçalves, o velho (neto , 1524-1606), Margarida Fernandes (Alvares) (neto*)
 1564 - Nascimento de Gaspar Cubas Ferreira, provavelmente em Santos/SP. Foi o único filho do português Diogo Gonçalves Ferreira e da brasileira Francisca Cubas [29978]30/05/1611 - Abertura do Inventário de Maria Jorge [4013]01/08/1621 - Prisão de Gaspar [29977]03/05/1648 - Testamento [1288]
 
 
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 Conheça a História de São Miguel Paulista, consulta em nowpix.com.br (data da consulta)7 de fevereiro de 2024, quarta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:37:58• Cidades (2): São Miguel Paulista/SP, São Paulo/SP
 • Pessoas (1): José de Anchieta (1534-1597)
 • Temas (6): Ururay, Jesuítas, Nheengatu, Vila de Santo André da Borda, Rio Anhemby / Tietê, Ermidas, capelas e igrejas
  • 193. Fundação de São Miguel Paulista/SP1560
 Como surgiu São Miguel Paulista - A história de São Miguel Paulista tem suas raízes na extinção da Vila de Santo André da Borda do Campo, que obrigou seus moradores a se mudarem para a Vila de Piratininga. Alguns índios assustados escolheram se estabelecer na região leste, onde hoje é São Miguel Paulista.
 Preocupado com a situação dos índios da região, o padre José de Anchieta visitou a área em 1560, com o objetivo de retomar a evangelização dos índios guaianases, liderados por Piquerobi, irmão de Tibiriçá. Foi formado um núcleo para a catequização e surgiu a Aldeia Ururaí. Cerca de vinte anos depois, em 1580, foi erguida uma capela provisória, que foi substituída em 1622 pela atual Capela de São Miguel Arcanjo, dando início ao povoamento da região.
 1560 - Fundação de São Miguel Paulista/SP [534]21/09/1622 - Fundação de São Miguel Paulista/SP [1074]
 
 
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 “Já podemos queimar livros?” Sagran Carvalho. Consultado em Café no Front, pingback.com/cafe-no-front18 de março de 2023, sábado. Atualizado em 24/10/2025 02:18:03• Cidades (3): Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 • Pessoas (2): João Ramalho (1486-1580), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562)
 • Temas (1): Caciques
  • 178. Nas vésperas da invasão, Tibiriçá foi visitado por seu sobrinho Jaguanharo (filho de Piquerobi) que tentou convencê-lo a se unir aos tamoios, mas sua convicção em sua nova fé prevaleceu e recusou a oferta9 de julho de 1562
 09/07/1562 - Nas vésperas da invasão, Tibiriçá foi visitado por seu sobrinho Jaguanharo (filho de Piquerobi) que tentou convencê-lo a se unir aos tamoios, mas sua convicção em sua nova fé prevaleceu e recusou a oferta [23023]
 
 
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 Cerco Tamoio na Vila de Piratininga, Eduardo Chu, graduando no curso de História da UFF e pesquisador do projeto “Um Rio de Revoltas” – FAPERJ -CNE/2018-2021 (data da consulta)12 de março de 2023, domingo. Atualizado em 24/10/2025 02:18:02• Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 • Pessoas (3): Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562), Estácio de Sá (1520-1567), José de Anchieta (1534-1597)
 • Temas (4): Confederação dos Tamoios, Tamoios, Tupiniquim, São Paulo de Piratininga
  • 170. Tibiriçá chegou na Vila de São Paulo de Piratininga uma semana antes do ataque, pois um dos homens de seu irmão (Piquerobi), teria traído a Confederação para alertá-lo do ataque2 de julho de 1562
 A principal liderança das defesas da vila era Martim Afonso Tibiriçá (1470-1562), um tupiniquim convertido e único chefe de seu povo a manter alianças com os portugueses. Isso se deu em razão de os portugueses, ao começarem a encontrar dificuldades em escravizar os tupinambás, se voltarem contra seus próprios aliados tupiniquins. A maioria dos antigos aliados, diante da traição, rompeu com os portugueses e se aliou à Confederação dos Tamoios.
 Tibiriçá chegou na Vila de São Paulo de Piratininga uma semana antes do ataque, pois um dos homens de seu irmão (Piquerobi), teria traído a Confederação para alertá-lo do ataque. Nas vésperas da invasão, Tibiriçá foi visitado por seu sobrinho Jaguanharo (filho de Piquerobi) que tentou convencê-lo a se unir aos tamoios, mas sua convicção em sua nova fé prevaleceu e recusou a oferta. Esse ato destaca a importância das alianças entre portugueses e indígenas para o sucesso da colonização e como os dois grupos se misturavam.
  • 171. Nas vésperas da invasão, Tibiriçá foi visitado por seu sobrinho Jaguanharo (filho de Piquerobi) que tentou convencê-lo a se unir aos tamoios, mas sua convicção em sua nova fé prevaleceu e recusou a oferta9 de julho de 1562
 Nas vésperas da invasão, Tibiriçá foi visitado por seu sobrinho Jaguanharo (filho de Piquerobi) que tentou convencê-lo a se unir aos tamoios, mas sua convicção em sua nova fé prevaleceu e recusou a oferta. Esse ato destaca a importância das alianças entre portugueses e indígenas para o sucesso da colonização e como os dois grupos se misturavam.  • 172. Cerco de Piratininga ou A Guerra de Piratininga10 de julho de 1562
 02/07/1562 - Tibiriçá chegou na Vila de São Paulo de Piratininga uma semana antes do ataque, pois um dos homens de seu irmão (Piquerobi), teria traído a Confederação para alertá-lo do ataque [23022]09/07/1562 - Nas vésperas da invasão, Tibiriçá foi visitado por seu sobrinho Jaguanharo (filho de Piquerobi) que tentou convencê-lo a se unir aos tamoios, mas sua convicção em sua nova fé prevaleceu e recusou a oferta [23023]10/07/1562 - Cerco de Piratininga ou A Guerra de Piratininga [8749]14/09/1563 - Um tratado de paz, que não duraria muito, foi firmado e o padre Anchieta deixa a aldeia dos Tamoios, parte da aldeia do chefe Cunhambebe para Bertioga [11954]06/02/1564 - Mandado pelo seu tio, Me de Sá, Estácio chega à barra do Rio de Janeiro acompanhado de do líder nativo Araribóia, com os seus índios [13175]12/05/1564 - Representação a Estácio de Sá (Atas da Câmara de São Paulo (1914-I: 42) [20712]
 
 
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 Genealogia das famílias formadoras da Paulistânia- 7, Felipe de Oliveira27 de fevereiro de 2023, segunda-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:37:55• Cidades (3): São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
 • Pessoas (10): Bartholomeu Bueno I (1555-1620), Izabel Velho, João Pires, o gago (1500-1567), José de Anchieta (1534-1597), Maria Rodrigues (1527-1579), Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777), Salvador Pires (f.0), Salvador Pires de Medeiros (1580-1654), Salvador Pires, moço (1570-1616)
 • Temas (4): Jatuabi, Patuahy, Rio Anhemby / Tietê, Vila de Santo André da Borda
  • 158. Após o falecimento do sogro solicitou terras para os pequenos cunhadosjunho de 1592
 03/12/1530 - A esquadrilha portuguesa de Martim Afonso de Sousa partiu de Lisboa [12955]01/06/1592 - Após o falecimento do sogro solicitou terras para os pequenos cunhados* [20489]26/12/1610 - Sesmarias [27319]
 
 
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 João Ramalho. Eduardo Bueno2023. Atualizado em 24/10/2025 02:18:01• Cidades (5): São Vicente/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP
 • Família (1): Antonio Rodrigues (Piqueroby) (genro/nora , 1495-1589)
 • Pessoas (10): João Ramalho (1486-1580), Eduardo Bueno, Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Bacharel de Cananéa, Diogo Álvares Correia, o Caramuru (1475-1557), Gaspar da Madre de Deus (1715-1800), Teodoro Fernandes Sampaio (44 anos), Leonardo Nunes, Bartyra/M´Bcy (Isabel Dias) (1493-1580), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562)
 • Temas (6): São Paulo de Piratininga, Caminho do Mar, Escravizados, Jesuítas, Vila de Santo André da Borda, Serra do Mar
 03/05/1580 - Já adoecido, João Ramalho chamou o tabelião Lourenço Vaz, e ditou para ele seu testamento [8739]
 
 
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 Árvore de costado do poeta Carlos Drummond de Andrade, consultado em usinadeletras.com.br15 de outubro de 2022, sábado. Atualizado em 24/10/2025 02:37:53• Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 • Família (2): Antonio Rodrigues (Piqueroby) (genro/nora , 1495-1589), Jagoanharó (filho ,  , 1495-1589)
 • Temas (9): Caciques, Ermidas, capelas e igrejas, Carijós/Guaranis, Guaianás, Tamoios, Ururay, Tupis, Guaianase de Piratininga, Nheengatu
  • 127. Provável nascimento do cacique Piqueroby de Ururay1480
 Piquerobi. Indígena brasileiro. Cacique guaianá ou tupi. Inimigo dos portugueses, seria irmão de Tibiriçá e Caiubi. Vivia no Vale de Ururaí. Pai da mulher de Antônio Rodrigues, batizada pelos jesuítas com o nome de Antônia Rodrigues, e de Jagoanharo, o "Cão Bravo", um dos chefes dos índios guaianás, carijós e tamoios do Vale do Paraíba que atacaram a Vila de São Paulo em 1562, sendo morto quando tentava forçar a porta da igreja onde se encontravam mulheres refugiadas. 1480 - Provável nascimento do cacique Piqueroby de Ururay [22414]
 
 
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 Consulta em Wikipedia6 de Setembro de 2022, terça-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:17:59• Cidades (3): São Paulo/SP, Sorocaba/SP, São Miguel Paulista/SP
 • Pessoas (2): Caiubi, senhor de Geribatiba, Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562)
 • Temas (6): Inhapambuçu, Nheengatu, Ururay, Nossa Senhora da Penha, Guaianás, São Miguel dos Ururay
  • 112. Provável nascimento do cacique Piqueroby de Ururay1480
 Piquerobi era um líder indígena, conhecido como "Cacique Piqueroby, morubixaba (chefe guerreiro) da tribo Guaianá dos Hururahy", suas terras iam da antiga Vila Nossa Senhora da Penha de França até a região que foi nomeada pelos jesuítas de São Miguel dos Ururaí (São Miguel Paulista), na zona leste de São Paulo,[2] atravessando o antigo Cangaíva (Cangaíba) e Jaguaporeruba (Ermelino Matarazzo). 1480 - Provável nascimento do cacique Piqueroby de Ururay [22414]
 
 
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 Atibaia ontem e hoje - Facebook13 de abril de 2022, quarta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:37:35• Cidades (2): Atibaia/SP, Guarulhos/SP
 • Família (1): Antonio Rodrigues (Piqueroby) (genro/nora , 1495-1589)
 • Temas (2): Pela primeira vez, Rio Juquiri
  • 102. Nascimento de Garcia Rodrigues1510
 1510 - Nascimento de Garcia Rodrigues [244]1582 - Nascimento de Onofre Jorge Velho [691]1630 - Falecimento de Agostinha Rodrigues [1143]1638 - Garcia Rodrigues Velho e seu irmão Manoel Garcia Velho na região do Caioçara [1201]1639 - Francisco da Fonseca Falcão, Gregório Fagundes e Gaspar Sardinha da Silva a posse da sesmaria [1211]1640 - Garcia Rodrigues Velho pede confirmação da dada pelo Capitão Mor João de Moura Fogaça, junto às terras de Salvador Pires, seu sogro [21183]01/02/1640 - Sesmaria concedida a Salvador Pires em Jarabobou (Sorocaba) [27320]20/07/1653 - Batizado de José Rodrigues Betim, em São Paulo/SP, na capela da Assunção (Sé). Foram padrinhos Maria Garcia, sua irmã e o esposo desta, Fernão Dias Paes [1316]1654 - Falecimento de Miguel Rodrigues Garcia em São Paulo [1321]1657 - Falecimento de João Pires [1328]
 
 
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 Piqueriby, consultado em geni.com27 de fevereiro de 2022, domingo. Atualizado em 24/10/2025 02:17:58• Cidades (3): Paranapanema/SP, São Miguel Paulista/SP, São Paulo/SP
 • Pessoas (3): Bacharel de Cananéa, José de Anchieta (1534-1597), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562)
 • Temas (13): Botocudos, Caciques, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Carijós/Guaranis, Estradas antigas, Guaianás, Guaianase de Piratininga, Nheengatu, Tamoios, Tupinambás, Tupiniquim, Ururay
  • 95. Provável nascimento do cacique Piqueroby de Ururay1480
 Indígena brasileiro. morubixaba guaianá, seria irmão de Tibiriçá e Caiubi. Vivia no Vale de Ururaí. Pai da mulher de Antônio Rodrigues, batizada pelos jesuítas com o nome de Antônia Rodrigues, e de Jagoanharo, o "Onça Feroz", um dos chefes dos índios guaianás do Vale do Paraíba que atacaram a Vila de São Paulo em 1562, quando este foi morto pelo tio Tibiriçá ao tentar forçar a porta da igreja em que se encontravam mulheres refugiadas.
 Piquerobi era chefe de grande taba localizada em terras que hoje formam o município de São Miguel Paulista. Conforme os costumes da época, os morubixabas tinham muitos filhos.
 
 Pikeroby ("Peixinho Verde" em dialeto tupinikin), morava na na região serrana de Ururaí, mais ao norte da futura cidade de São Paulo. Consta que antes residiu na Vila de São Vicente, no litoral paulista.
  • 96. Nascimento de Antônia Rodrigues Domingos Gonçalves1502
 Indígena brasileiro. morubixaba guaianá, seria irmão de Tibiriçá e Caiubi. Vivia no Vale de Ururaí. Pai da mulher de Antônio Rodrigues, batizada pelos jesuítas com o nome de Antônia Rodrigues, e de Jagoanharo, o "Onça Feroz", um dos chefes dos índios guaianás do Vale do Paraíba que atacaram a Vila de São Paulo em 1562, quando este foi morto pelo tio Tibiriçá ao tentar forçar a porta da igreja em que se encontravam mulheres refugiadas.  • 97. A sua morte, ocorrida em 1534, quando do ataque das forças de Iguape a São Vicente é apresentada como prova final da sua traição ao Bacharel,1534
  • 98. Portugueses romperam o acordo, subiram a Serra do Mar, e fundaram a vila de São Paulo1554
 O antigo acordo de Martim Affonso de Sousa com os tupis, de que os portugueses não subiriam para o planalto, facilitou o estabelecimento pacífico das povoações de São Vicente, Santos e Itanhaém. Mas em 1554, os portugueses romperam o acordo, subiram a Serra do Mar, e fundaram a vila de São Paulo.Em 1560, o padre Anchieta escreveu uma carta para seu superior, o padre Manoel da Nóbrega, informando que havia se encontrado com Piqueroby nas terras de Ururaí.  • 99. Mudança para Piratininga: Tibiriça e Caiubi25 de janeiro de 1554
 O antigo acordo de Martim Affonso de Sousa com os tupis, de que os portugueses não subiriam para o planalto, facilitou o estabelecimento pacífico das povoações de São Vicente, Santos e Itanhaém. Mas em 1554, os portugueses romperam o acordo, subiram a Serra do Mar, e fundaram a vila de São Paulo.  • 100. O padre Anchieta escreveu uma carta para seu superior, o padre Manoel da Nóbrega, informando que havia se encontrado com Piqueroby nas terras de Ururaí1560
 O antigo acordo de Martim Affonso de Sousa com os tupis, de que os portugueses não subiriam para o planalto, facilitou o estabelecimento pacífico das povoações de São Vicente, Santos e Itanhaém. Mas em 1554, os portugueses romperam o acordo, subiram a Serra do Mar, e fundaram a vila de São Paulo.Em 1560, o padre Anchieta escreveu uma carta para seu superior, o padre Manoel da Nóbrega, informando que havia se encontrado com Piqueroby nas terras de Ururaí.  • 101. Cerco de Piratininga ou A Guerra de Piratininga10 de julho de 1562
 Em 1560, o padre Anchieta escreveu uma carta para seu superior, o padre Manoel da Nóbrega, informando que havia se encontrado com Piqueroby nas terras de Ururaí.
 Em 10 de Julho de 1562, Piqueroby reagiu contra a presença dos portugueses, e enviou seu filho para atacar a vila. Reuniu um grande contingente de índios de diversas tribos da região (guaianás, tamoios, carijós, tupinambás e tupiniquins), subiu com eles a serra e invadiu a aldeia de Pinheiros, para expulsar os portugueses. Um número assustador de índios, pintados e enfeitados para a guerra, gritando a plenos pulmões, atacou logo no início da manhã.
 
 Neste dia e nos dias que se seguiram, a vila de São Paulo foi quase destruída. Segundo o relato do padre Anchieta, "a principal misericórdia de Deus conosco foi mover o coração de muitos nativos, levando-os a nos ajudar a tomar armas contra os seus próprios companheiros". O cacique Tibiriçá, irmão de Piqueroby, foi um dos que se levantaram para proteger os jesuítas, com o apoio dos índios já cristianizados.
 
 Após cinco dias de luta, os atacantes finalmente foram vencidos, e se retiraram. Nos meses seguintes, o outro genro de Piqueroby, o português Antonio Rodrigues, que vivia na aldeia com os índios, por fim conseguiu convencer o Cacique a viver em paz com os portugueses.
 
 Piqueroby faleceu em 1562. Acredita-se que esteja sepultado junto à antiga capela de São Miguel (em São Miguel Paulista). Há um projeto de pesquisa arqueológica para procurar sua sepultura nos arredores da capela. Há uma cidade no estado de São Paulo denominada Piquerobi, em sua homenagem. Situa-se no Pontal do Paranapanema, perto de Presidente Venceslau.
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 1480 - Provável nascimento do cacique Piqueroby de Ururay [22414]1502 - Nascimento de Antônia Rodrigues Domingos Gonçalves [232]1534 - A sua morte, ocorrida em 1534, quando do ataque das forças de Iguape a São Vicente é apresentada como prova final da sua traição ao Bacharel, [22406]01/01/1553 - Carta de D. Duarte da Cósta ao Rei [25214]1554 - Portugueses romperam o acordo, subiram a Serra do Mar, e fundaram a vila de São Paulo [26207]25/01/1554 - Mudança para Piratininga: Tibiriça e Caiubi [8156]1560 - O padre Anchieta escreveu uma carta para seu superior, o padre Manoel da Nóbrega, informando que havia se encontrado com Piqueroby nas terras de Ururaí [22415]11/11/1560 - Padre José de Anchieta ergueu a Capela de Nossa Senhora da Escada em Barueri [15157]10/07/1562 - Cerco de Piratininga ou A Guerra de Piratininga [8749]
 
 
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 Heróis Indígenas: Piquerobi - biografia resumida4 de junho de 2021, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:17:58• Cidades (3): Itu/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 • Pessoas (2): João Ramalho (1486-1580), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562)
 • Temas (4): Inhapambuçu, Inhapambuçu, São Miguel dos Ururay, São Paulo de Piratininga
 
 
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 Camara.sp.gov.br, consultado em 27 de outubro de 201727 de outubro de 2017, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 17:17:25• Cidades (3): Cubatão/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
 • Família (1): Antonio Rodrigues (Piqueroby) (genro/nora , 1495-1589)
 • Pessoas (6): Bacharel de Cananéa, Belchior Dias Moréia (1540-1619), João Ramalho (1486-1580), Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562), Domingos Luís Grou (1500-1590)
 • Temas (9): Aldeia de São Miguel (Guarapiranga), Itapeva (Serra de São Francisco), Morpion, Ouro, São Miguel dos Ururay, Serra de Cubatão , Serra de Paranapiacaba, Ururay, Colinas
  • 61. Fundação da vila de São Vicente, conhecido como “Porto dos Escravos”22 de janeiro de 1532
 Em 1532, João Ramalho se encontrou com Martim Afonso de Sousa na vila de São Vicente, também conhecida como Porto dos Escravos. Martim, que se tornaria posteriormente o primeiro donatário da Capitania de São Vicente, havia acabado de aportar na região, e estava desbravando as terras brasileiras a serviço da Coroa Portuguesa.
 Foi recebido por João Ramalho e por Antônio Rodrigues, de quem pouco se sabe, além de que fora casado com uma filha de Piquerobi, o cacique de São Miguel de Ururaí, com quem teria tido muitos filhos.
 
 Martim teria ouvido histórias de que haveria ouro e prata no alto da serra, então Ramalho decidiu guiá-lo por dentro dela por um caminho conhecido entre os índios, e hoje chamado a Trilha dos Tupiniquins.
 
 Ramalho e Martim teriam ido em barcos a remo da Vila de São Vicente até a Piaçaguera de Baixo, local onde hoje fica de Cubatão. Depois, teriam caminhado por terras alagadas até a Piaçaguera de Cima, de onde começaram a subida da Serra de Paranapiacaba (em tupi, lugar de onde se vê o mar). Chegaram até a nascente do Rio Tamanduateí, de onde seguiram o curso da água e chegaram a um campo sem árvores, e posteriormente, a uma colina onde se localizava a Aldeia de Piratininga, local onde seria erguida a Vila de São Paulo.
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 22/01/1532 - Fundação da vila de São Vicente, conhecido como “Porto dos Escravos” [9728]
 
 
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 “São Paulo na órbita do Império dos Felipes: Conexões Castelhanas de uma vila da américa portuguesa durante a União Ibérica (1580-1640)” de José Carlos Vilardaga2010. Atualizado em 24/10/2025 02:17:31• Cidades (9): Mogi das Cruzes/SP, Rio de Janeiro/RJ, Santana de Parnaíba/SP, São Miguel Paulista/SP, São Paulo/SP, São Roque/SP, São Vicente/SP, Sevilha/ESP, Sorocaba/SP
 • Temas (24): Antônio Bicudo, Antonio Bicudo de Brito, Léguas, Leis, decretos e emendas, Margarida Bicudo de Brito, Maria de Brito, Minas de Tambó, Ouro, Peru, Piqueri, Pirapitinguí, Portos, Prata, Rio da Prata, Rio Paraguay, Rio Paraíba, Rio Tamanduatei, Serra de Jaraguá, Tordesilhas, União Ibérica, Ururay, Vale do Anhangabaú, Vila de Santo André da Borda, Villa Rica del Espírito Santo
  • 19. Fundação de São Miguel Paulista/SP1560
  • 20. A vila de São Paulo ficou completamente fundada e reconhecida, data da respectiva provisão5 de abril de 1560
 Pretendemos, aqui, tão somente apresentar uma espécie de “radiografia” de São Paulo entre 1560 e 1580. Resultado tardio do colégio jesuítico erguido em 1554, esta vila nasceu formalmente no ano de 1560, depois que o governador-geral Mem de Sá ordenou o esvaziamento no núcleo inicial de Santo André da Borda do Campo e a transferência dos moradores para junto do colégio, no alto da colina situada entre o Tamanduateí e o Anhangabaú.
 Pelo que se depreende das crônicas de época, morar em São Paulo, ao menos em termos climáticos, deveria ter lá o seu encanto. Há quase uma unanimidade em apontar o bom clima do lugar. Para Gabriel Soares de Souza, que estendeu a observação para toda a capitania, “são os ares frios e temperados, como na Espanha, cuja terra é mui sadia e de frescas e delgadas águas...”. Para Fernão Cardim, “é terra muito sadia, há nela grandes frios e geadas e boas calmas.”
 
 Já sob o aspecto visual, de quem chegava à vila por um de seus quatro caminhos - cada um numa das direções do horizonte -, o que provavelmente chamava a atenção era o muro de taipa de pilão que contornava toda a extensão da colina, margeada, de um lado, pelo Tamanduateí e, do outro, pelo Anhangabaú, e onde se metia o casario.
 
 Com aproximadamente oito metros de altura por um de largura, deveria contar ainda com um andaime de proteção para os vigilantes e defensores da vila. Seu caráter defensivo era, assim, visualmente, evidente. De fato, desde o princípio da vila, a manutenção dos muros de taipa figurou como uma preocupação oscilante em função dos momentos mais, ou menos, ameaçadores. Na década de 1560, por exemplo, a vila viveu sob assédio constante dos índios que habitavam o entorno. Verdadeiramente, seus primeiros anos não foram nada fáceis. [Página 82]
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  • 21. Cerco de Piratininga ou A Guerra de Piratininga10 de julho de 1562
 Em julho de 1562, uma reunião de índios que resistiam à presença portuguesa no planalto, somada a grupos já supostamente catequizados, e bastante insatisfeitos, promoveu violento ataque à vila, colocando, pela primeira vez, em xeque a rede de alianças costuradas pelos colonos com as lideranças indígenas locais.
 Do lado dos padres e colonos, o cacique Tibiriçá, aliado de primeira hora, lideraria o exército defensor. Mas, ao final, ele mesmo seria abatido pelo inimigo que não poupou vítimas entre os índios agressores ou defensores da vila: o vírus da varíola. Ao lado do famoso cacique, seu genro, o ressentido João Ramalho, foi decisivo na defesa da vila de São Paulo neste crítico ano de 1562. Ramalho guardava consigo a insatisfação do desmanche da antiga vila de Santo André, onde fora patriarca e peça chave. [Página 83]
  • 22. Após o falecimento do sogro solicitou terras para os pequenos cunhadosjunho de 1592
 19/10/1526 - O Navegador espanhol Sebastião Caboto chegou à ilha de Patos [14173]03/12/1530 - A esquadrilha portuguesa de Martim Afonso de Sousa partiu de Lisboa [12955]01/03/1536 - Fundação de Buenos Aires* [21887]1541 - Diante da viabilização da povoação, proporcionada por uma ampla baía fluvial, pelos arredores cultiváveis e por uma abundante população indígena, Domingos de Irala, em 1541, transformou o forte em “cabildo e ayuntamiento con cinco regidores” [395]1550 - Casamento de Afonso Sardinha, "o Velho", e Maria Gonçalves (filha do Mestre Bartholomeu Gonçalves e Antônia Rodrigues, “a índia”) [27290]1552 - Irala teria chegado no salto do Avanhandava às margens do rio Anhembi [20647]26/03/1553 - Chegada a Kariesseba [24787]20/07/1553 - Carta escrita por João de Salazar ao Conselho das Índias [22499]1554 - O processo de conquista empreendido pelos castelhanos no Guairá se iniciou com Garcia de Vergara, que fundou, com 60 espanhóis advindos de Assunção, o povoado de Ontiveros, nas margens do rio Paraná [20651]1556 - Fundação de Ciudad Real or "El Gauirá" [20180]1560 - A igreja foi originalmente erguida como uma capela, de estrutura de pau-a-pique e folhagens. Foi a primeira construção religiosa da cidade e foi dedicada a Santo Antônio [20358]1560 - Fundação de São Miguel Paulista/SP [534]05/04/1560 - A vila de São Paulo ficou completamente fundada e reconhecida, data da respectiva provisão [21938]11/11/1560 - Padre José de Anchieta ergueu a Capela de Nossa Senhora da Escada em Barueri [15157]20/05/1561 - Carta à rainha D. Catarina, regente de Portugal durante a menoridade de D. Sebastião, assinada por Jorge Moreira e Joanes Annes [29347]1561 - Carta feita pelos oficiais da Câmara de São Paulo à rainha D. Catarina [20675]25/04/1562 - Carta de Brás Cubas (1507-1592) ao rei de Portugal, Dom Sebastião (1554-1578) [19976]1562 - Reunião [28467]10/07/1562 - Cerco de Piratininga ou A Guerra de Piratininga [8749]05/11/1562 - Os oficiais deram um ultimato para que os moradores terminassem os muros da vila [20452]08/12/1562 - Em pousadas do vereador Jorge Moreira, estando presentes o juiz ordinário Antônio de Mariz e treze pessoas da governança, assinaram “auto de ajuntamento” em que foi nomeado Salvador Pires procurador dos moradores [20402]26/06/1563 - Salvador Pires recomendou que nenhum índio fosse levado para fora da vila e que se recolhessem os que estivessem espalhados pelas “taperas”, porque as notícias de uma guerra eminente aumentavam a dependência dos colonos em relação aos gentios aliados para sustentar a defesa de São Paulo [24618]1566 - Jorge Moreira é dono de terras num lugar chamado Urrutantan (Butantã) [20465]1568 - Andres de Montalvo aproveitando uma trégua entre os índios, finalmente solicitou uma licença “por ser castelhano” para passar pelo caminho então proibido [20674]20/03/1569 - Nascimento de Clemente Alvares em São Paulo, filho de Álvaro Rodrigues e de Catarina Gonçalves; foi batizado pelo Padre Anchieta [20216]1570 - carvoeiro [20332]1570 - “um deles nobre e conhecido por Domingos Luís Grou, ambos casados e ambos com família tendo cometido um assassinato fugiram com os seus para o sertão, metendo-se de companhia com os bárbaros (carijós), que estavam com os nossos em guerra, estimulando-os a que acometessem e pondo em assombro e medo toda a capitania” [20338]1570 - O mesmo Melgarejo funda Villa Rica del Espiritu Santo, distante 60 léguas de Ciudad Real. Levava com ele mais cavalos que homens: 40 vecinos e 53 cavalos [20653]22/06/1572 - “todo o povo da vila” recomendava que ninguém ajuntasse índios para serem levados ao Rio de Janeiro [20459]1575 - Melgarejo já com os títulos de tenente-governador, capitão-geral e justiça maior de Ciudad Real e Villa Rica, tentou desenvolver a mineração de ferro e pareceu sonhar com algum ouro ou prata [20654]1575 - Afonso Sardinha aparece em Livros de Atas e de Registro da Câmara de São Paulo [8212]04/02/1575 - Domingos Grou se dirigiu ao Rio de Janeiro [20646]24/12/1576 - “Há de se desconfiar quando ele alegava não comparecer a uma sessão da Câmara, como vereador que era, em pleno natal, pois não tinha botas” [20501]1578 - Registros indicam ouro [20519]04/08/1578 - Batalha de Kasr-el-Kebir (Alcacer-Kibir) [11551]1580 - Afonso Sardinha (45 anos) adquiriu uma grande fazenda em São Paulo (o nas serras de Iguamimbaba, que agora se chama Mantaguyra, na de Jaraguá, termo de S. Paulo, na de Vuturuna (São Roque), na de “Hybiraçoyaba (Sorocaba)” [7933]1580 - A descoberta de minas de ouro na Serra Negra contribuiu para o aumento da população (Paranaguá) [21143]15/11/1580 - Expedição trata dos preparativos feitos na vila [20475]09/07/1581 - Mandato expedido por Francisco Duarte para que o capitão levasse albanires, ferreiros, carpinteiros e canteiros [23480]1583 - Os primeiros caminhos em direção ao ouro saiam da Vila de Pirapitinga de São Paulo, sendo terrestres para Minas Gerais e Goiás e fluvial para Cuiabá [20483]15/04/1583 - Armada de Valdez chega em São Vicente [20445]15/06/1583 - Os camaristas se queixavam da “grande tormenta de fome” ocasionada pela remessa de gado para a armada de “sua Majestade” [23518]01/08/1583 - Carta de Diogo Flores Valdez* [20451]10/08/1583 - No dia 10 de agosto, registrava-se, nas atas, provisão do capitão-mor, Jerônimo Leitão, ordenando que os habitantes remetessem 200 reses para a armada, estacionada em Santos [23519]14/09/1583 - “Manuel Fernandes, homem branco, antigo morador de São Paulo, estava no sertão com uma forja com os gentios, devendo ser castigado. Porém, a denúncia era infundada, porque o martelo e a bigorna estavam na casas dele e os foles estavam com seu cunhado, Gaspar Fernandes” [21052]11/02/1584 - Pedro Sarmiento de Gamboa funda a Ciudad Real de Felipe [26980]04/08/1584 - Apesar de desempenhar funções no concelho desde os anos 1570, em 1584 houve uma tentativa de impedir que Domingos Luis assumisse cargos na república, por “não haver entrado até agora em oficio”. Naquele momento, seu passado de oficial mecânico deve ter pesado contra ele. [24617]01/11/1585 - Guerra de Jerônimo Leitão: expedição partiu de Santos para exterminar os Carijós [19962]20/09/1587 - Assinou, em sinal de cruz, pois era analfabeto, requerimento da Câmara sobre os índios tupiaes que procuravam a vila de livre e espontânea vontade [20485]1589 - Villa Rica del Espírito Santo teve uma segunda fundação [20658]1589 - Fundação da Usina de Ferro do Vale das Furnas [9075]01/04/1589 - Armada partiu de Londres [748]1590 - Para Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958), seguindo Frei Vicente (1564-1639), Gabriel teria vindo ao Brasil em 1590, portanto antes de D. Francisco [26285]01/12/1590 - D. Francisco foi nomeado substituto de Giraldes, tornando-se o sétimo governador- geral do Brasil, o terceiro escolhido já no contexto da União das Coroas [20513]05/01/1591 - Frei Vicente fala da morte de Giraldes, mas se sabe que, de fato, o governador nomeado ao Brasil acabou, por problemas na navegação, desembarcando em Santo Domingo, nas Índias de Castela, de onde voltou a Portugal [21776]01/06/1592 - Após o falecimento do sogro solicitou terras para os pequenos cunhados* [20489]03/12/1593 - As primeiras notícias que temos sobre a região de Mogi pelas atas da câmara [25173]05/12/1593 - Depoimento sobre o ataque a Antonio de Macedo e Domingos Luis Grou no rio Jaguari: Manoel Fernandes uma das vítimas [20496]1594 - Fundação do convento do Carmo em terras doadas por Braz Cubas [21946]1595 - D. Francisco de Souza atuou mandou que o capitão-mor, loco tenente de São Vicente, Jorge Correa, fosse à Bahia preso para averiguação de algumas denúncias que pairavam sobre ele [20579]1595 - Manuel Juan de Morales foi enviado pelo governador à Capitania de São Vicente onde, juntamente com outros dois mineiros (um deles alemão, Wilhelm Glymmer), diz ter descoberto a serra de “Sirasoyaba [20377]22/05/1595 - Aguardando que o capitão-mór os viesse acompanhar na entrada contra os nativos do sertão do Mogí, ora a indagar se receberiam auxílio dos de Santos e de São Vicente ou de pediriam aos do Rio de Janeiro, reuniram-se mais uma vez a 22 de maio de 1595 aqueles angustiados moradores da vila de São Paulo de Piratininga [25374]1596 - O rio Sapucaí foi descoberto pelo sertanista João Pereira Botafogo entres os municípios de Paraguaçu e Carmo do Rio Claro [20504]01/02/1597 - Era lida, na Câmara da vila de São Paulo, uma carta dogovernador comunicando a chegada de Diogo Gonçalves Laço, nomeado capitão-mor, “ao efeito do ouro”* [20518]01/05/1597 - Dom Francisco envia nova carta, cujo conteúdo não foi revelado* [20522]01/07/1597 - Retorno* [27306]01/05/1598 - Chegada do governador e de sua comitiva mobilizou as autoridades locais / A igreja matriz, iniciada em 1588, ficara parada durante anos, e a vinda do governador se tornou um pretexto* [20525]01/10/1598 - D. Francisco partiu para o Sul [13719]29/10/1598 - “é possível identificar um grande processo distributivo de datas, tratado em sessões da Câmara realizadas em pequenos intervalos, podemos nos perguntar se o assunto tinha ou não relação com as notícias de que o governador se dirigia a São Paulo (...), 27 datas foram distribuídas num pequeno intervalo de três meses” [20530]14/11/1598 - Afonso Sardinha, o moço, encontrava-se em pleno sertão acompanhado de “alguns mancebos e mais de cem índios cristãos” em demanda de ouro e outros metais / Metalúrgicos se estabeleceram na região / Carijós fogem para Paranapanema [20600]26/01/1599 - Oficiais alegaram (a d. Francisco) que “parecia bem não ter juiz dos índios” e que o “uso e costume” da terra era que os índios estivessem sob controle do juiz ordinário, ou seja, sob controle dos oficiais da Câmara [20575]27/05/1599 - D. Francisco por uma provisão autorizava a todos a ir tirar ouro [20261]15/10/1599 - D. Francisco nomeia Antonio de Proença capitão da gente a cavalo na vila e nas entrada ao sertão [20574]01/11/1599 - A expedição de Salvador, Martim de Sá e o pirata Anthony Knivet, enviada por D. Francisco de Souza* [20591]1600 - Falecimento de Gaspar Fernandes em sua fazenda de Emboaçava [21165]15/04/1600 - Os oficiais da Câmara ratificaram, o que já havia sido feito por seus colegas, a Frei Mauro Teixeira [26681]19/11/1600 - Dentre as demandas de Diogo de Quadros em Valladolid, o exemplo de uma autorização requerida para que os moradores da capitania de São Vicente “pudessem ir livremente com as suas mercadorias ao rio da Prata e que não pagassem direitos das mercadorias da terra que tirassem desta capitania de São Vicente ou do rio da Prata para fora do Reino...” [23436]01/02/1601 - Francisco da Gama foi nomeado procurador dos índios forros / Antonio Camacho recebeu o direito de advogar na vila* [20564]11/02/1601 - D. Francisco autorizava a tirar ouro em Monserrate, registrando o interessado cada semana o ouro tirado, pagando os quintos [20604]07/04/1601 - Preço da carne [20495]01/07/1601 - D. Francisco partiu de São Paulo, com destino incerto* [20561]19/07/1601 - Dom Francisco proibiu quem quer que fosse, exceto os Sardinha, de bulir nas minas, enquanto os mineiros que haviam sido solicitados não chegassem para avaliar as descobertas [20601]14/08/1601 - Martim de Sá partiu para Portugal com nove barris de prata que D. Francisco de Sousa lhe confiou, trazidos do Alto Peru [23816]01/01/1602 - Cédula real [20681]01/02/1602 - Memorial sobre os feitos do capitão Diogo de Quadros, Manuel Pinheiro de Azurara, Martim Roiz de Godoi -mineiro da prata-, Manuel João -mineiro de ferro-, enviado pelo governador do Brasil* [22170]26/03/1602 - Memorial sobre os feitos do capitão Diogo de Quadros, Manuel Pinheiro de Azurara, Martim Roiz de Godoi -mineiro da prata-, Manuel João -mineiro de ferro-, enviado pelo governador do Brasil [22200]11/05/1602 - Martim entregou as peças para Damião, antes de partir, em bandeira, para o sertão [20602]19/07/1603 - Os oficiais da Câmara de São Paulo escreveram uma carta ao governador-geral reclamando de várias coisas, dentre elas a tentativa de Diogo Botelho de cobrar o terço dos índios descidos do sertão [20684]15/08/1603 - Após a descoberta do ouro em terras brasileiras, Portugal instituiu várias medidas de caráter fiscalizador com o chamado “Primeiro regimento das terras minerais” [21240]15/09/1603 - Hernando Arias promoveu o primeiro grande ímpeto repressor, reembarcando 28 portugueses clandestinos residentes em Buenos Aires [20618]09/10/1603 - Con que ordem trajo el dho. negro y su persona por caminos cerrados y contra los bandos de su magestade (ANA-SH v. 36 n. 17 – 9 out 1603). Sobre Pedro de Acosta, que veio com um negro escravo de angola. [23460]22/11/1603 - Hernando Arias estimula a ida de soldados de Villa Rica pelo mesmo caminho de São Paulo para estabelecer contatos [20682]23/11/1603 - Pero Vaz de Barros, de São Paulo, acertou com o então ex-governador geral do Brasil, D. Francisco de Souza, a decisão de enviar de 12 a 15 homens pelo caminho [20683]1604 - Os portugueses que acompanharam Benitez em 1604 o encontraram numa aldeia de índios cerca de sete ou oito léguas da vila de São Paulo, enquanto praticavam uma entrada, ou maloca, e, segundo Pero Barbosa, “hallo alli comodidad para pasar a ella [23369]01/07/1604 - Certidão apresentada em autodefesa pelo mineiro-mor Manoel Pinheiro Azurara. num processo criminal movido contra ele em Assunção, os camaristas de São Paulo comunicavam que Azurara tentara alocar gentios paras as minas* [20557]01/08/1604 - Manoel Pinheiro Azurara acompanhado de padres da Companhia de Jesus e do escrivão e tabelião público Belchior da Costa foi às minas de Monteserrate e São Francisco, e lá fez a repartição das minas entre alguns moradores, e “senalou” as de Dom Francisco, naquele momento um morador “comum” da vila de São Paulo* [20423]10/01/1605 - Diogo Quadros reclama pelos peritos em mineração / voltou a São Paulo, depois de sua missão em Castela, como provedor das minas e com a licença de construir dois engenhos [20630]1606 - D. Francisco voltou a Portugal, e, depois, a Valladolid, para onde havia se transferido a corte de Felipe III [20514]20/08/1606 - Provisão [19978]16/09/1606 - Minas [27572]27/11/1606 - Provisão de Diogo Botelho ordena que Quadros não abandonasse mais os engenhos de ferro para ir ao sertão [20640]16/12/1606 - Novo Regimento das Minas de São Paulo após o testemunho ocular de Clemente Alvares [20607]1607 - O ferro era extraído das chamadas minas de Tambó, perto da mesma Vila Rica [20639]18/02/1607 - Diversos homens poderosos, cujos nomes por essa razão não são talvez mencionados, revéis e desobedientes aos mandos das justiças, se aprontavam para ir aos carijós [20278]05/05/1607 - Carta de Hernando Arias ao rei, sugeriu que pelo menos seis padres da Companhia de Jesus partissem de São Paulo, pela via proibida, para atuar no Guairá [20696]01/12/1607 - Os oficiais da Câmara Municipal da vila de São Paulo dizem ter recebido a notícia de que "Belchior Rodrigues, de Birapoeira, com forja de ferreiro, queria ir para "Piassava das Conoas", onde desembacarvam carijós e que era um prejuízo para esta vila" [20882]1608 - João de Santa Ana? dois desaparecidos [20482]05/10/1608 - Nas Atas da Câmara de São Paulo, o procurador denunciava que índios que se encontravam ao longo “deste rio Anhembi”, que “vinham em paz se meter conosco”, terminavam sendo aprisionados pelos moradores [26961]1609 - A divisão do Brasil se efetivaria [20450]1609 - Mineiro Manoel Azurara apareceu em processos judiciais em torno da erva mate em Maracayu, onde estabeleceu negócios [20628]1609 - A presença desta ordem no Guairá se deu entre 1609 e 1610, quando os padres José Cataldino e Simon Maceta organizaram a primeira redução de Nossa Senhora de Loreto [23465]03/04/1609 - “muita gente que se vinha para cá, por outro caminho (...) paragem chamada Atuahy (Itú), perto de Piassaba, e perto donde vivia Baltezar”: O relato de André da Aldeia do Forte [20881]22/04/1609 - Seja como for, o postulante embarcou assim mesmo, já que o governador Diogo de Meneses comunicava, em carta ao rei, que remetia a Lisboa, preso, o tal Vandale, conforme sugeria provisão de VM [21778]1610 - “semear muito trigo”, pois a compra do vinho de fora causava prejuízo à vila; “muito bom trigo quase sem nenhuma indústria” e sentia a falta de moinhos [20555]08/01/1610 - Traslado feito em Santos do pedido de Martim Rodrigues e Clemente Álvares, seu genro, feito em 5/2/1609, por 2 léguas da barra do Yatuahi até a barra do dito ribeiro [23984]08/03/1610 - Sugestão do vice-rei do Peru, Marques de Montes Claros, ao rei [27033]05/04/1610 - Degredo de João Rodrigues de Almeida [20571]30/10/1610 - O ferro era de fundamental importância na vila, pois tanto os objetos como as ferramentas feitos deste metal eram amplamente utilizados para o pagamento dos serviços praticados por índios [20638]31/10/1610 - Clemente Alvares está no sertão com sua tenda de ferreiro [20606]1611 - Pedido de Sesmaria [20479]12/05/1611 - Epidemia que atingia a vila de São Paulo / D. Francisco está no Sertão [20645]10/06/1611 - O triste destino de D. Francisco de Souza, fundador do Itavuvu e 7° Governador-Geral do Brasil [20084]11/09/1611 - Baltazar Gonçalves avisa que vai ao sertão, às minas de Caativa, com “o alemão mineiro” [20625]1612 - Manoel João Branco é um exemplo bastante claro: mineiro de ferro, em pouco tempo passou a ter navios armados para Angola, moinhos de trigo, e uma rede comercial que chegava até a Bahia [20577]01/08/1612 - Bartolomeu de Torales escreve ao Governador Diogo Marin Negron que Sebastian Preto, português de S. Paulo levou cinco caciques com muitos índios para a dita vila de S. Paulo* [20285]20/12/1612 - “desde 1611 os portugueses de São Paulo entravam “de roldon” sacando e levando os índios. Dizia que, com isso, já tinham ido embora mais de três mil índios, e que, não fossem as ações de Torales e de Añasco, que mantinha alguns caciques presos, a região já teria se despovoado” [19986]1616 - “Processo obrado en la Villa rica del espiritu santo, contra el capn. Franco. Benitez, por haver metido três portugueses por la via de San Pablo” [23457]21/07/1616 - Salvador Correia alegou que estava averiguando as minas e que havia muito ouro, que a cada dia se descobria mais [20594]19/04/1621 - Peabiru [27979]1624 - “Libro de los sucessos del ano de 1624” [20623]1627 - Os espanhóis que vivem nesta cidade são aproximadamente cinqüenta homens, filhos da boa gente que veio de Espanha para o Paraguai, e se consideram muito ricos porque se contentam com sua pobreza [20657]1627 - Em função de supostas minas descobertas nos “termos da vila de São Paulo”, solicitou sesmaria, ganhando-a do capitão-mor Álvaro Luiz do Valle [20633]1629 - O procurador de Villa Rica solicitou ao governador a demarcação das jurisdições entre as reduções civis e jesuíticas, e o mestre de campo da mesma localidade, Rodrigo Ortiz de Melgarejo, pedia-lhe que não atendesse à demanda de alguns caciques para se libertarem das encomiendas tornando-se “en cabeza de su magestad” [23466]21/07/1631 - Saíra de Vila Rica uma força sob o comando do capitão Lourenço de Villalva [20689]01/01/1632 - Villa Rica del Espírito Santo manteve até 1632* [20659]20/08/1633 - Oficiais da Câmara de São Paulo, daquele ano, fizeram um termo e o levaram até a aldeia de Barueri para expulsar os padres que ali estavam [23471]22/08/1633 - “moradores desta vila e mais estantes e habitantes com seus negros vão a aldeia de marui ajudar a defender a jurisdição real porquanto os padres da companhia queriam usurpar fazendo conservador fora do direito e clérigos castelhanos forasteiros...” [22930]10/09/1633 - O procurador do Conselho e declara que, "a requerimento do povo", exige a expulsão de Antão Roiz Pacheco [1171]07/06/1634 - Segundo provisão do próprio Felipe IV, os oficiais agiram com “excessotemerário e extorsão”, e quebraram “as portas de seu recolhimento profanando a igreja e as cousas sagradas a que acresce veemente suspeita de que o intuito principal dos ditos oficiais e mais povo daquela capitania é cativar os índios” [23472]1636 - Carta de Manuel Juan Morales ao rei Filipe IV (1605- 1665), “O Grande” [20596]1636 - Casamento de Bartholomeu de Torales y Contreras e Maria de Góes em Santa Ana de Parnaíba [23368]07/10/1637 - Documento [20941]16/09/1639 - O rei espanhol Felipe IV exigiu que Raposo Tavares fosse caçado a qualquer preço e colocado à disposição do Tribunal da Inquisição [8969]10/07/1641 - Confisco dos bens de Pedro Boeça e castelhanos [21773]1692 - O governador do Rio de Janeiro, Antonio Paes de Sande, dizia que os paulistas escondiam as verdadeiras informações das minas e teriam sido, inclusive, indiretamente responsáveis pela morte do governador D. Francisco de Souza, já que este morrera de desgosto depois das notícias do assassinato de um mineiro que enviara às minas [20599]31/05/1692 - Carta de Luis Lopes de Carvalho [20897]1698 - Relatório de Antonio Paes Sande (1622-1695) [26478]
 
 
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 “Os Tupi de Piratininga: Acolhida, resistência e colaboração”. Benedito Antônio Genofre Prezia, PUC-SP2008. Atualizado em 23/10/2025 17:17:19• Cidades (11): Cananéia/SP, Capivari/SP, Carapicuiba/SP, Itararé/SP, Paranaguá/PR, Paranapanema/SP, Rio de Janeiro/RJ, Santos/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
 • Família (1): Afonso Sardinha, o Velho (neto* , 1531-1616)
 • Temas (52): “o Rio Grande”, Ambuaçava, Bilreiros de Cuaracyberá, Cachoeiras, Caminho de Piratininga, Caminho do Mar, Caminho do Padre, Caminho do Paraguay, Caminho do Paraguay, Caminho do Peabiru, Caminho do Piquiri, Caminhos até Cuiabá, Canibalismo, Carijós/Guaranis, Cayacangas, Colinas, Descobrimento do Brazil, Deus, Ermidas, capelas e igrejas, Estradas antigas, Fortes/Fortalezas, Gentios, Guerra de Extermínio, Itacolomy, Jurubatuba, Geraibatiba, Léguas, Maniçoba, Ouro, Peru, Piqueri, Pirapitinguí, Piratininga, Prata, Rei Branco, Rio Anhemby / Tietê, Rio Geribatiba, Rio Jaguari, Rio Latipagiha, Rio Paranapanema, Rio Pardo, Rio Pinheiros, Rio São Francisco, Rio Sorocaba, Rio Tibagi, Santa Catarina, São Miguel dos Ururay, São Paulo de Piratininga, Serra dos Guaramumis ou Marumiminis, Tamoios, Tordesilhas, Trilha dos Tupiniquins, Ururay
  • 1. Diário de Pero Lopes17 de agosto de 1531
 O outro ramal foi utilizado pelo português Pero Lobo, que em 1532 foi enviado por Martim Áfonos de Sousa, com cerca de 80 indígenas para trazer riquezas do Peru. Esperava retornar dentro de 10 meses, com mais de 400 escravos carregados de ouro e prata, como se lê no diário de Pero Lopes de Sousa. [p. 62]  • 2. Martim Afonso concede sesmarias10 de outubro de 1532
 Entretanto, este não foi o espírito da sesmaria implantada no Brasil. O que havia de comum entre as duas era apenas a existência de uma terra sem aproveitamento, inexplorada.
 A sesmaria doada a Pero de Góes era vasta, começando no litoral, no rio Jurubatuba, próximo à atual Piaçaguera, subia a serra, alcançando um rio da banda norte [Anhemby/Tietê], indo até um pinhal na banda do campo do Guapé [localização incerta], alcançando o caminho que vem de Piratininga [caminho velho do mar], passando pela serra de Taperovi, na serra do Mar, até chegar no rio de São Vicente.
 
 Se o proprietário não a utilizasse no prazo de dois anos, o donatário poderia “dar aoutras pessoas que as aproveitem”, rezava o termo de doação537. Esta cessão foi passada em Piratininga, a 10 de outubro de 1532, sendo testemunhas João Ramalho e Antonio Rodrigues, “línguas desta terra já de quinze e vinte annos estantes nesta terra” e Pedro Gonçalves, homem d´armas da expedição vicentina.
  • 3. Mudança para Piratininga: Tibiriça e Caiubi25 de janeiro de 1554
 Porém foi barrado pela prudência de Tomé de Sousa, que via neste futuro trabalho missionário uma violação ao Tratado de Tordesilhas, podendo criar problemas com Castela (NÓBREGA, Carta de 15.06.1553 (In: LEITE, NCJ, p. 41). A solução foi instalar-se, a meio caminho, no planalto de Piratininga, deixando para mais tarde o missão junto aos Carijó. [p. 160]  • 4. A vila de São Paulo ficou completamente fundada e reconhecida, data da respectiva provisão5 de abril de 1560
 O outro ramal saía de São Vicente, passando pela serra de Paranapicaba, subindopela Piaçaguera de cima, até alcançar o planalto de Piratininga, num trajeto proposto pelo engenheiro Bierrembach de Lima (Fig. 5, no último capítulo). Este caminho é apenas citado no Diário de Pero Lopes, quando relata sobre um grupo de portugueses que Martim Afonso deixara no planalto, em vista da instalação de uma povoação.
 Chamado de Trilha dos Tupiniquins tal rota apresentava muitos riscos, pois, como escreveu Vasconcelos, “os Tamoios contrários, que habitavam sobre o rio Paraíba, neste lugar vinham esperar os caminhantes de uma e outra parte, e os roubavam e cativavam e comiam”229. Com o tempo foi abandonado, quando se abriu o Caminho Novo ou o Caminho do Pe. José, que se tornou a comunicação mais utilizada para o planalto.
 
 A partir de Piratininga, o caminho alcançaria a rota-tronco na divisa do Paraná,provavelmente na altura da atual Itararé. Foi por esta rota que o Pe. Nóbrega deve ter alcançado Maniçoba, na divisa entre Paraná e São Paulo, onde realizou trabalhos missionários, como se verá mais à frente.
 
 Este trajeto deve ter sido usado pelos Carijó, quando alcançaram Piratininga, aotentar atacar os moradores de São Vicente, pois fala-se que haviam se confrontado com as aldeias do rio Grande [Tietê] [NOBREGA, Carta a Tomé de Sousa, 1559 (CN, p. 217).]. Foi também por esta rota que atingiram os paulistas asreduções jesuíticas do Guairá, no século XVII, levando-as à destruição231.
 
 Havia mais dois ramais que corriam paralelos aos rios Tietê e Paranapanema,encontrando-se com a rota-tronco na altura da antiga povoação paraguaia de Vila Rica, naregião central do Paraná, como sugerem Chmyz & Maack232.O ramal do Paranapanema levava à região do Itatim, no atual Mato Grosso do Sul,costeando a direita do rio, caminho feito pela tropa de Antônio Pereira de Azevedo, que fezparte da grande expedição de Raposo Tavares, em 1647, e não pelo ramal do Tietê, comosugere Cortesão233. Isto pela simples razão de que os caminhos indígenas costumavam serem linha reta. Parece ser a mesma rota que foi localizada numa documentação dogovernador Morgado de Mateus e que apresenta um itinerário mais detalhado: Eu tenho um mappa antigo, em q’ se ve o rot.o[roteiro] de humcam.o [caminho] q’ seguião os antigos Paulistas, o qual saindo deS. Paulo p.a Sorocaba, vay dahy a Fazenda de Wutucatú q’ foydos P.es desta S. Miguel [Missão de S. Miguel] junto doParanapanema, q’ hoje se achão destruido, dahy costiando o R.o[rio] p.la esquerda, se hia a Encarnação [redução jesuítica àbeira do Tibagi], a St.o X.er [redução S.Francisco Xavier, nomédio Tibagi] e a St.o Ignácio [redução no Paranapanema] edesde o salto das Canoas, emté a barra deste rio gastavão 20dias, dahy entrando no [rio] Paraná, navegavão o R.o Avinhema,ou das três barras, e subindo por elle emté perto das suasvertentes, tornavão a largar as canoas, e atravessavão por terraas vargens de Vacaria [no atual Mato Grosso do Sul]234. [Páginas 60, 62 e 63]
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  • 5. Cerco de Piratininga ou A Guerra de Piratininga10 de julho de 1562
 A ameaça de morte aos padres e de destruição da igreja da vila de São Paulo concretizou-se em julho de 1562, liderada pelo grupo dissidente de Ururay, entre os quais havia jovens que freqüentaram “a doutrina dos padres”. Como escreveu Simão de Vasconcelos (1597-1671), aqueles nativos “eram filhos da Igreja”, isto é, que já tinham passado pela catequese, sendo que, possivelmente, alguns já tivessem sido batizados.
 Os protagonistas deste ataque foram diversamente identificados, sobretudo em obras da história regional mais antigas. Aparecem como Guaianases de Ururaí ou como Carijó. Até o grande estudioso da São Paulo quinhentista, Affonso de Taunay, coloca esta guerra como uma articulação de vários povos, como Guaianases, Carijós e Tupis, repetindo Azevedo Marques. A historiografia recente, com Monteiro, conseguiu recuperar a verdadeira identidade destes guerreiros.
  • 6. “sendo coisa maravilhosa que se achavam ás flechadas irmãos com irmãos, primos com primos, sobrinhos com tios, e, o que mais é, dois filhos, que eram cristãos detestavam conosco contra seu pai, que era contra nós”16 de abril de 1563
 Outras aldeias Sobre as demais aldeias do Tamanduateí, não há referências. Por ocasião do ataque à missão, em 1562, ao citar os familiares de Tibiriçá, Anchieta escreveu que este cacique “recolheu toda a sua gente, que estava repartida em três aldeias” [ANCHIETA, Carta ao Pe. Diogo Laínes, 16.04.1563, CAP, p. 194], sendo que a tradição identifica apenas a aldeia de Ururay. Desta forma, não se pode afirma se seus parentes viviam nas aldeias do Tamanduateí ou do Tietê. [“Os Tupi de Piratininga: Acolhida, resistência e colaboração”, 2008. Benedito Antônio Genofre Prezia, PUC-SP. Página 45]  • 7. “um deles nobre e conhecido por Domingos Luís Grou, ambos casados e ambos com família tendo cometido um assassinato fugiram com os seus para o sertão, metendo-se de companhia com os bárbaros (carijós), que estavam com os nossos em guerra, estimulando-os a que acometessem e pondo em assombro e medo toda a capitania”1570
 Elas tornaram-se também locais de refúgio para os que praticavam assassinatos ou outros delitos graves, como se viu num episódio, ocorrido por volta de 1570, envolvendo a Domingos Grou, o primeiro capitão de Índios.
 Ao praticar o crime, fugiu com sua família para junto de uma comunidade indígena do médio Tietê, na região do rio Sorocaba. Como estes indígenas estavam em conflito com os moradores de Piratininga, Anchieta decidiu buscá-lo, aproveitando para tentar fazer as pazes com este povo. A viagem foi acidentada, tendo o barco virado numa cachoeira, quando afundou parte a carga, juntamente com o missionário.
 
 Não sabendo nadar, Anchieta foi socorrido pelo jovem Tupi Araguaçu. Por este motivo, o salto passou a ser chamado Abaremanduaba, isto é, “local que recorda o padre”. Chegando à aldeia, conseguiu a paz e o retorno de Grou e sua família. Voltaram para São Paulo, tendo obtido perdão do Conselho.
  • 8. A população de São Paulo recebia a notícia através de dois participantes de uma entrada17 de março de 1590
 Em março de 1590, a população de São Paulo recebia a notícia através de dois participantes de uma entrada – João Vallenzuella, espanhol, e um índio cristão, tecelão que na região do rio Jaguari, um dos formadores do rio Paraíba, na tapera de Iaroubi [Jarobi] o grupo português havia sido atacado, morrendo Gregório Affonso, e que Cunhaqueba havia morto a Isaque Dias “e que fiquara [ficara] hu genro de Carobi, Jundiapoen e outros prezos pa os matarem e juntamente dizen q’ he toda gente da entrada morta e acabada”.
 E deixavam o recado: todo aquele que fosse ao Vale do Paraíba seria morto. O texto da ata não é claro, mas parece que um grupo, chefiado por Cajapitanga – que parece ser indígena de Piratininga – , estava colaborando com estes contrários. Por isso, a Câmara propunha fazer um devassa para apurar os fatos e caso fossem confirmadas as suspeitas, que fossem presos os traidores. E pedia que a população estivesse “prestes com armas e mãtimentos pa quando for tempo” para ir combater o grupo inimigo. Pedia-se igualmente que os muros da vila fossem reforçados.
 
 O muro que protegia a vila já não era suficiente, pois havia o risco de indígenas que pudessem chegar pelo médio Tietê. Foi então construída uma fortificação na confluência do Tietê com o Jurubatuba (rio Pinheiros) 1395. Era a ambuaçava, que aparece nas atas da Câmara deste período e que era também conhecida como “o forte”.
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  • 9. Por ocasião da ameaça de ataque à são Paulo, os camaristas escreviam: “(...) que se ponha gente na ambuaçava na aldeia de Caiapurui”26 de março de 1590
 Por ocasião da ameaça de ataque à são Paulo, os camaristas escreviam: “(...) que se ponha gente na ambuaçava na aldeia de Caiapurui [Carapicuíba]”.  • 10. Ataque tem a intenção de tomar o caminho do mar9 de abril de 1590
 A situação era tão crítica que foi solicitada ajuda ao capitão-mor, em Santos, para enviar homens e munições “com mta brevidade”, pois, segundo as informações passadas pelos índios cristãos e pelos espias, estes inimigos deveriam chegar pelo caminho do mar. E confirmavam que a única solução para estes conflitos era “cada hun ir buscar o seu remédio”, isto é que se escravizassem estes insurgentes. [ACSP, 9.04.1590 (v. 1, p. 393).]  • 11. “República”11 de abril de 1590
 O muro que protegia a vila já não era suficiente, pois havia o risco de indígenas que pudessem chegar pelo médio Tietê. Foi então construída uma fortificação na confluência do Tietê com o Jurubatuba (rio Pinheiros). Era a ambuaçava, que aparece nas atas da Câmara deste período e que era também conhecida como “o forte”. [Página 352]  • 12. “(...) todos os homiziados e apelados [os que tiverem processo] q’ na dita villa houver ou ai estiverem por quoallquer cauzo (...) que aparesão e venhão a dita vila com suas armas para ajudaren a defender do nosso gentio15 de abril de 1590
 A partir de 1590, inicia-se um novo período de confrontos, a ponto de a Câmaraconvocar pessoas que estavam refugiadas no sertão, por terem cometido crimes e outros delitos, “porquanto o gentio estava já junto nas frontras e era certeza vir já marchando con grande guerra”.
 “(...) todos os homiziados e apelados [os que tiverem processo] q’ na dita villa houver ou ai estiverem por quoallquer cauzo (...) que aparesão e venhão a dita vila com suas armas para ajudaren a defender do nosso gentio.
  • 13. Por terem matado Domingos Grou7 de julho de 1590
 O ataque temido ocorreu em junho desse ano de 90, desfechado pelo grupo do Vale do Paraíba. Segundo o relato dos camaristas, numa grande investida,
 matarão três homeis brãquos e ferirão outros muitos e matarão muitos escravos e escravas e índios e índias xpãos [cristãos] e destruirão muitas fazendas asin de brãquos como de índios. 1399 (7.07.1590).
 
 Nesta ofensiva, ocorreu um fato surpreendente: o ataque contra a igreja do aldeamento de Pinheiros, onde “quebrarão a imagem de nossa sr a do rozairo dos pinheiros”1400.
 
 Vê-se que estes Tupi já haviam morado em Piratininga, pois a ata afirma que
 
 herão nossos vezinhos e estavão amiguos connosquo e herão nossos compadres e se comoniquavão connosquo guozãdo de nossos resguates e amizades e isto de muitos annos a esta parte 1401.
 
 Nesta ocasião, estavam em Piratininga os padres Pedro Soares, Leonardo do Vale, um grande tupinista, e Manuel Viegas, que ficou conhecido depois como “pai do Maromomi”, além dos Irmãos Antônio Ribeiro e António de Miranda1402. Serafim Leite afirma que este ataque somente ocorreu porque o Pe. Manuel Chaves, que grande ascendência tinha sobre os indígenas, havia morrido em janeiro daquele ano, não tendo tempo para impedir o conflito1403.
 
 O fato de serem indígenas “compadres” dos portugueses e terem quebrado a imagem de Nosso Senhora, parece indicar, novamente, um conflito com indígenas que conviveram com a missão, trazendo um lado de revanche religiosa. Esta hipótese é provável, embora a documentação seja escassa, pois para o indígena, não há separação entre o religioso e o político.
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  • 14. O ataque temido ocorreu em junho desse ano de 90, desfechado pelo grupo do Vale do Paraíba7 de julho de 1590
 O ataque temido ocorreu em junho desse ano de 90, desfechado pelo grupo do Vale do Paraíba. Segundo o relato dos camaristas, numa grande investida, matarão três homens brancos e ferirão outros muitos e matarão muitos escravos e escravas e índios e índias xpãos [cristãos] e destruirão muitas fazendas asin de brãquos como de índios.
 Nesta ofensiva, ocorreu um fato surpreendente: o ataque contra a igreja do aldeamento de Pinheiros, onde “quebrarão a imagem de Nossa Senhora do Rosário dos Pinheiros”.
 
 Vê-se que estes Tupi já haviam morado em Piratininga, pois a ata afirma que herão nossos vezinhos e estavão amiguos connosquo e herão nossos compadres e se comoniquavão connosquo guozãdo de nossos resguates e amizades e isto de muitos annos a esta parte.
 
 Nesta ocasião, estavam em Piratininga os padres Pedro Soares, Leonardo do Vale, um grande tupinista, e Manuel Viegas, que ficou conhecido depois como “pai do Maromomi”, além dos Irmãos Antônio Ribeiro e António de Miranda. Serafim Leite afirma que este ataque somente ocorreu porque o Pe. Manuel Chaves, que grande ascendência tinha sobre os indígenas, havia morrido em janeiro daquele ano, não tendo tempo para impedir o conflito.
 
 O fato de serem indígenas “compadres” dos portugueses e terem quebrado a imagem de Nosso Senhora, parece indicar, novamente, um conflito com indígenas que conviveram com a missão, trazendo um lado de revanche religiosa. Esta hipótese é provável, embora a documentação seja escassa, pois para o indígena, não há separação entre o religioso e o político. [Páginas 352 e 353]
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  • 15. Proibido ir ao sertão15 de agosto de 1593
 Com o tempo e com as entradas escravistas, o clima entre os indígenas do sertão mostrava-se cada vez mais conflitivo, não só entre os Tupi, como também entre os Guaianá/Guaizanazes e Maromomi. Isto explica a proibição da Câmara, em agosto de 1593, quando determinou q’ se não fose a tera [terra] dos guaramimis [Maramomi] e goianazes por aver pa iso muitas rezõis e por se não alevantaren com os [Tupi] do sertão [que] estavão alevantados e a mais vozes.  • 16. Depoimento sobre o ataque a Antonio de Macedo e Domingos Luis Grou no rio Jaguari: Manoel Fernandes uma das vítimas5 de dezembro de 1593
 Como a situação continuava tensa, em dezembro de 1593, os camaristas de São Paulo, juntamente com os de Santos e Itanhaém, reuniram-se para preparar uma estratégia de guerra, como resposta ao último ataque dos Tupi de Mogi. Estes haviam morto, na região do Jaguari, o grupo de Antônio Macedo e Domingos Luiz Grou.
 Desta vez, não era boato, mas um fato real, pois, Gregório Ramalho, filho de Vitório Ramalho e sobrinho de Antônio Macedo, juntamente com Manoel, índio cristão de São Miguel, que deviam ter escapado do ataque, juraram sobre os “sãtos avãgelhos” dizer a verdade. Além destes chefes de bandeira, mais oito colonos foram mortos, tendo sido levados muitos Tupiães que haviam sido escravizados no Sul de Minas. Afirmavam que Tamarutaka, irmão de Macedo, estava desaparecido, e sua morte seria confirmada mais tarde. Assim, os dois filhos do velho caudilho morriam nesta expedição. Neste mesmo dia, foi reunida uma assembléia popular que decidiu pela guerra contra o “gentio de Bongi [Mogi]” 1414. Esta foi, seguramente, a última grande ofensiva dos Tupi do Paraíba e do médio Tietê contra os moradores de Piratininga, numa tentativa de expulsão dos invasores portugueses do planalto.
 
 Alguns destes indígenas foram aliciados pelos colonos para participarem de expedições escravistas, como foi aquela comandada por Domingos Grou e Antonio Macedo, que em 1593 penetrou o sertão do Paraíba, onde aparecia o nome de Manoel, “índio espião [cristão] de são miguel, irmão de fernão de sousa”.
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 01/02/1531 - Envio de Diogo Leite [22014]17/08/1531 - Diário de Pero Lopes [11623]01/09/1531 - De onde partiu a expedição, com 80 soldados bem equipados, sendo 40 besteiros e 40 arcabuzeiros, que acabou aniquilada? [1413]22/05/1532 - Os navios de Martim Afonso e seu irmão Pedro Lopes parte de São Vicente com destino a Portugal [8355]01/10/1532 - Martim Afonso preside a primeira eleição popular no planalto de Piratininga e instala a primeira Câmara de Vereadores na Borda do Campo* [27414]10/10/1532 - Martim Afonso concede sesmarias [21966]1543 - Bras Cubas funda aí uma casa de misericórdia, primeiro estabelecimento do gênero criado no Brasil [20206]01/08/1549 - Pediu ao capitão Antônio de Oliveira que lavrasse um novo termo “verbo ad verbum” e que foi passado no livro 1º de Cartas de Sesmaria* [22295]1550 - Abandonaram, marchando a maior parte para o Paraguai e saindo outros na pequena embarcação que naufragou em Itanhaém (os vistos por Hans Staden) [21688]1551 - Conflito entre o Padre Leonardo Nunes e «um homem que havia quarenta annos estava na terra já tinha bisnetos e sempre viveu em peccado mortal e andava excommungado" [20731]01/06/1553 - Tomé de Souza escreve ao Rei D. João III: “nomeei João Ramalho para vigiar e impedir o trânsito de espanhóis e portugueses entre Santos e Assunção e vice-versa; e assegurar a soberania portuguesa no campo de Piratininga e sobre os caminhos de penetração que dali partiam” [8742]10/06/1553 - Carta do Padre Manoel da Nóbrega ao Padre Luís Gonzaga da Câmara [26877]15/06/1553 - “O principal motivo de todos os impedimentos foi o fechamento da estrada por causa dos castelhanos, que estão a pouco mais de cem léguas desta capitania. E eles têm terras, e tanto que dizem que há montanhas deles, e muitas notícias de ouro pelo qual fecharam e bloquearam a estrada [21900]1554 - Carta [28545]25/01/1554 - Mudança para Piratininga: Tibiriça e Caiubi [8156]15/08/1554 - Carta de José de Anchieta aos padres e irmãos de Coimbra [26878]08/06/1556 - Carta do padre jesuíta Luís da Grã a Inácio de Loyola [26187]07/04/1557 - Geribatiba ficava a seis passos de Piratininga [22294]02/09/1557 - Nóbrega em carta escrita registra o “Colégio de Piratininga” e o porto de “Piratinim” e não “São Paulo de Piratininga” [21807]05/04/1560 - A vila de São Paulo ficou completamente fundada e reconhecida, data da respectiva provisão [21938]10/07/1562 - Cerco de Piratininga ou A Guerra de Piratininga [8749]16/04/1563 - “sendo coisa maravilhosa que se achavam ás flechadas irmãos com irmãos, primos com primos, sobrinhos com tios, e, o que mais é, dois filhos, que eram cristãos detestavam conosco contra seu pai, que era contra nós” [21989]1567 - Um documento sobre a demarcação das terras de Brás Cubas, de 1567, confirma esta localização na foz do Tamanduateí: “[a propriedade] começará a partir pela banda oeste que vae daí [ao] caminho de Piratininga (...) sempre pelo dito caminho assim como vae passando o rio Tamanduateí e daí corta direito sempre pelo dito caminho que vae a Piratininga que está na borda do rio Grande [Tietê] que vem do Piquiri [no atual Tatuapé] e ai vae correndo direito para o sertão” [22289]1570 - “um deles nobre e conhecido por Domingos Luís Grou, ambos casados e ambos com família tendo cometido um assassinato fugiram com os seus para o sertão, metendo-se de companhia com os bárbaros (carijós), que estavam com os nossos em guerra, estimulando-os a que acometessem e pondo em assombro e medo toda a capitania” [20338]1575 - “Historia de la fundación del Colegio del Rio de Enero”, Quirino Caxa (1538-1599) [26892]1583 - Jesuítas, estiveram no aldeamento de “Nossa Senhora dos Pinheiros da Conceição”, a uma légua de Piratininga [22286]14/09/1583 - “Manuel Fernandes, homem branco, antigo morador de São Paulo, estava no sertão com uma forja com os gentios, devendo ser castigado. Porém, a denúncia era infundada, porque o martelo e a bigorna estavam na casas dele e os foles estavam com seu cunhado, Gaspar Fernandes” [21052]17/03/1590 - A população de São Paulo recebia a notícia através de dois participantes de uma entrada [22292]26/03/1590 - Por ocasião da ameaça de ataque à são Paulo, os camaristas escreviam: “(...) que se ponha gente na ambuaçava na aldeia de Caiapurui” [22291]09/04/1590 - Ataque tem a intenção de tomar o caminho do mar [23238]11/04/1590 - “República” [23239]15/04/1590 - “(...) todos os homiziados e apelados [os que tiverem processo] q’ na dita villa houver ou ai estiverem por quoallquer cauzo (...) que aparesão e venhão a dita vila com suas armas para ajudaren a defender do nosso gentio [26191]07/07/1590 - Por terem matado Domingos Grou [23245]07/07/1590 - O ataque temido ocorreu em junho desse ano de 90, desfechado pelo grupo do Vale do Paraíba [22305]16/02/1591 - Guerra [28109]15/06/1591 - “Estes ataques não impediram que os colonos continuassem suas incursões pelo sertão. Além do Vale do Paraíba, foram escravizar os Tupi do médio Tietê, em Pirapitingui, na região de Itu, onde mataram muitos e trouxeram outros cativos” [22300]15/08/1593 - Proibido ir ao sertão [22299]05/12/1593 - Depoimento sobre o ataque a Antonio de Macedo e Domingos Luis Grou no rio Jaguari: Manoel Fernandes uma das vítimas [20496]1639 - “Tesoro de la lengua guaraní”, Antonio Ruiz de Montoya (1595-1652) [22657]01/01/1647 - Raposo Tavares estivera em Portugal [5153]15/05/1648 - Expedição liderada por Raposo Tavares partiu do porto de Pirapitingui [5214]1672 - Vida do Venerável Padre José de Anchieta, 1672. Simão de Vasconcelos (1597-1671) [25964]1740 - “De Itu ao Rio grande não se encontram facilmente os Caiapós, a que por outro nome chamam Bilreiros, porque com grande dificuldade passam o Rio grande, e chegaram tão perto de S. Paulo, que tocaram o sino da Igreja de Jundiaí, com cujo som aterrados fugiram” [22302]06/05/1758 - Nascimento de Maximilien François Marie Isidore de Robespierre [6197]08/04/2023 - Caminho de São Tomé, hoje chamado Peabiru: Sorocaba-Paranapanema [28727]
 
 
 |  |  | Piqueroby recentes  17º de 53
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 Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Pauloagosto de 1972. Atualizado em 23/10/2025 15:57:18• Cidades (4): Araçoiaba da Serra/SP, Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 • Pessoas (8): André Fernandes (1578-1641), Antônio Raposo Tavares (1598-1659), Maria Luiz Grou (f.0), Pedro Vaz de Barros (Vaz Guaçu - “O Grande”) (1581-1644), Antonio Rodrigues "Sevilhano" (1516-1568), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562), Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777), Luís Gonzaga da Silva Leme (47 anos)
 • Temas (5): Apoteroby (Pirajibú), Caminho do Peabiru, Estradas antigas, Missões/Reduções jesuíticas, Piqueri
 07/07/1591 - “aldeias estão outras vez povoadas” [23280]18/09/1628 - parte de São Paulo a grande bandeira comandada por Raposo Tavares tendo como imediato Manoel Preto que atacou as reduções jesuíticas e aldeias guaranis, com 69 portugueses, 900 mamelucos e 3 mil índios [17700]18/10/1628 - Bandeirantes [27758]07/06/1963 - Palestra proferida a 7 de junho de 1965, "Anchieta", págs. 95 a 98 [2755]
 
 
 |  |  | Piqueroby recentes  18º de 53
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 Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. Volume LXVI1969. Atualizado em 23/10/2025 15:57:18• Cidades (8): Botucatu/SP, Cuiabá/MT, Itu/SP, Ouro Preto/MG, Santos/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP, Vacaria/RS
 • Família (2): Afonso Sardinha, o Velho (neto* , 1531-1616), Maria Gonçalves "Sardinha" (neto , n.1541)
 • Temas (14): Caminho Sorocaba-Botucatu, Caminhos até Cuiabá, Capitania de São Paulo e Minas do Ouro, Cavalos, Cemitérios, Cristãos, Escravizados, Estradas antigas, Gados, Jesuítas, Ouro, Pirâmides, Rio Paraguay, Vila de Santo André da Borda
  • 90. Bertioga22 de janeiro de 1531
 Com a brasilidade nativista havida por ocasião da maioridade de D. Pedro 11, Francisco Soares de Abreu reuniu os filhos cultos e estudantes e resolveu acompanhar os nomes indígenas que os patriotas punham em voga; adotou o nome Caiuby para todos os seus. Mas, ao invés de Caa-uby fêz a queda do segundo - a - abrasileirar ou aportuguesar o nome indígena do grande morubixaba do sertão paulista. Pois eram três os chefes da Capitania: Piqueroby, do litoral e nascentes dos rios Tietê e Parahyba; Caa-uby do sertão imenso, e Tibiriçá do planalto piratiningano, que por sua riqueza em caça e pesca era o rei dos reis, o máximo cacique. E com o genro João Ramalho, dominou os tupys.
 Foi o início da família Caiuby. O grande bispo ituano D. Antonio Joaquim de Melo construía o grande Colégio Seminário Episcopal, ali perto da estação da [p. 137]
 
 Seus filhos, genros, netos e bisnetos continuam a fibra vigorosa e trabalho honrado dos seus maiores, consolidando ainda mais a reputação do nome tradicional Caiuby. São engenheiros, médicos, advogados, comerciantes, fazendeiros e industriais.
 
 Família originária de companheiros de Martim Afonso de Souza, com bandeirantes notáveis entre seus antepassados, como os Anhanguéra, teve início em Braz Cubas - cuja estatua em Santos é o retrato do primeiro Caiuby - e nos morubixabas CAA-uby e Piqueroby - nos quais se entronca diretamente. É estirpe exclusivamente paulista - de 400 anos. [p. 141]
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  • 91. Oficiais da Câmara ainda reclamavam que Afonso Sardinha, o pai9 de setembro de 1606
 Em 1606, oficiais da Câmara ainda reclamavam que Afonso Sardinha, o pai, abrigara certos índios carijós que teriam ido buscar “paz e vassalagem” junto ao donatário da capitania, e que os teria mantido em sua casa, em Carapicuíba, se recusando a remetê-los à Câmara, onde deveriam fazer as tratativas para os préstimos de obediência.
 Na mesma sessão, buscava-se proibir que Sardinha, nesta altura provavelmente beirando os oitenta anos, empreendesse mais uma entrada ao sertão,como se ouvira dizer na vila.370 Neste sentido, fica claro que Afonso geria uma ampla mão de obra indígena, grande parte concentrada em sua própria aldeia, de Carapicuíba, mais tarde transferida aos padres da Companhia de Jesus através de seu testamento de 1616.
  • 92. Sardinha ausente é eleito vereador20 de maio de 1610
 Por mais de duas oportunidades Sardinha seria ainda lembrado para exercer o cargo de vereador. A primeira para substituir Martim Rodrigues, que havia ido ao sertão, em setembro daquele ano, quando recebeu um voto, e pela última vez, a 20 de maio de 1610 quando, por vinte e quatro votos foi eleito para substituir a Garcia Rodrigues, ausente na vila. Não estando na ocasião presente "o não obrigaram a tomar logo juramento", o que não chegaria a ocorrer em razão do regresso do substituído. [Páginas 64 e 65]  • 93. Fundição criada por Afonso Sardinha no morro Ipanema para de funcionar1615
  • 94. Sepultura de Sardinha16 de setembro de 1881
 Quando da expulsão dos jesuitas, em 1759, o governo português tomou posse de todos os bens da Ordem e, consequentemente do edifício que, mais tarde seria ocupado pelo Morgado de Mateus, quando veio governar a restabelecida Capitania. Houve o governador que reformar o prédio, abandonado pelo período de sete anos, a fim de transformá- lo em Palácio do Governo
 Restando intacta apenas a parte externa, quanto à forma, passando a igreja a servir de capela provincial por cento e vinte e quatro anos, isto é, até 1890. De 1834 a 1881 a igreja estava, ainda, localizada à esquerda do edifício, com o qual se comunicava por janelas e tribunas internas.
 
 Em 1881 foi esta ala demolida, por ordem do presidente da província, o senador Florêncio de Abreu, ficando o espaço que ocupava fazendo parte integrante do jardim. Iniciada a demolição daquelas grossas paredes, tantos foram os atritos e choques produzidos pelas quedas, que deu em resultado fender- se o arco cruzeiro da igreja.
 
 Limpo o solo e ao iniciarem a construção dos alicerces do palácio que no local seria erguido, foi encontrado um enorme buraco, que servira de depósito de detritos e, entre eles, uma lápide em forma de pirâmide de faces irregulares, tendo a base aperfeiçoada e abaixo dela estava a sepultura de Afonso Sardinha.
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 22/01/1531 - Bertioga [26243]09/09/1606 - Oficiais da Câmara ainda reclamavam que Afonso Sardinha, o pai [20502]20/05/1610 - Sardinha ausente é eleito vereador [25384]1615 - Fundição criada por Afonso Sardinha no morro Ipanema para de funcionar [6497]25/05/1720 - Estrada [25707]14/04/1721 - Caminho [25730]05/09/1721 - Rodrigo [25308]23/11/1721 - Lançado [25309]24/12/1721 - Pedro Alvarez Cabral: Capitanias [25307]19/01/1722 - Provisão [1604]1759 - Jesuítas são expulsos do Brasil [7216]16/09/1881 - Sepultura de Sardinha [22994]
 
 
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 “No dia de São Paulo”. Jornal Correio Paulistano/SP, página 525 de janeiro de 1942, domingo. Atualizado em 23/10/2025 15:57:13• Cidades (8): Barueri/SP, Carapicuiba/SP, Embu das Artes/SP, Itu/SP, Santo Amaro/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP, Tatuapé/SP
 • Família (2): Afonso Sardinha, o Velho (neto* , 1531-1616), Antonio Rodrigues (Piqueroby) (genro/nora , 1495-1589)
 • Pessoas (6): Antônio de Macedo (ou Saavedra) (1531-1590), Brás Cubas (1507-1592), Domingos Luís Grou (1500-1590), José de Anchieta (1534-1597), Manuel da Nóbrega (1517-1570), Martim Afonso de Sousa (1500-1564)
 • Temas (12): Caminho de Pinheiros (Itú-SP), Caminho Itú-Sorocaba, Jesuítas, Maniçoba, Ouro, Pela primeira vez, Pelourinhos, Ponte Grande, Pontes, Tamoios, Ururay, Vila de Santo André da Borda
  • 7. Neste local, porta de entrada para a “Cidade de Santo Amaro” onde aportou a primeira expedição, que consta ter sido em 15521552
 O acaso tem singularidades notáveis. A Biblioteca veio localizar-se no velho caminho de Pinheiros - onde, segundo alguns historiadores, se localizava o povoado de Piratininga -; no que conduzia às aldeias de Carapicuíba e Embú, e que levava ao Jaraguá, onde Braz Cubas, em 1562, descobriu o primeiro ouro do Brasil, e Afonso Sardinha, além do ouro e da prata, identificou também o ferro. Essa era a trilha de Itú e Sorocaba. Por ela se iniciou a conquista maravilhosa do Oeste. [Correio Paulistano/SP, 25.01.1942. Página 5]  • 8. Cerco de Piratininga ou A Guerra de Piratininga10 de julho de 1562
 Em torno, montes e várzeas. Numerosos guainás a tribo de Tibiriça. Espalhadas nos horizontes invisíveis algumas aldeias, os futuros baluartes da defesa, garantidores da expansão jesuítica e bandeirante.
 Entre elas, como as mais notáveis Ururai, chefiada por Piquerobi, sogro de Antonio Rodrigues; Jeribatiba em que pontificava o velho guerreiro Caiubi. A ainda, para o oeste, como portas misteriosas do sertão infinito, Carapicuiba e Marueri.
 
 Havia no planalto dois centros já habitados por portugueses: Santo André da Boda do Campo, que tinha como capitão o intrépido João Ramalho, seu fundador, e o vilarejo enigmático e decadente de Piratininga, que ainda não foi perfeitamente situado e no qual viveriam os remanescentes da primitiva incursão de Martim Afonso de Souza, que o fundou.
 
 E só. O mais, caça, feras, o nativo desconfiado, a solidão, os perigos de toda natureza, tudo por fazer, tudo por criar, no solo virgem e bruto. Mas os homens vieram para agir. Enquanto uns se iam para a aldeia de Maniçoba, de que nasceu Itu, outros se transformavam em artífices e em mestres. Construía-se e ensinava-se; erigia-se o povoado, ilustravam-se as inteligências e as almas.
 
 Nada deteve essa marcha ascensional, nem o cerco de 1562, nem as lutas contínuas com os nativos rebeldes, ciosos da sua liberdade. A onda foi crescendo. Em redor da palhoça inicial, em que se rezava, em que se pregava a obra civilizadora, e em que a catequese tinha fins religiosos e sociais, fazendo a ovelha de Deus e o homem do Novo Mundo - erigia-se o núcleo humano libertador, o centro de coesão dos que se filiavam a uma nova grei, os que construíam pelo prazer de construir, sem aspirar a recompensas ou glórias.
 
 Seis anos depois, vem para cá a gente de Santo André. Engrossa-se a vaga dos precursores. O povoadores torna-se vila. Tem a sua Força e o seu Pelourinho, emblemas tradicionais da Força e da Justiça. E não demoraria, registrar-se-la o episódio de Iperoig, em que Anchieta e Nóbrega com o seu tato diplomático, vencem os rebeldes de Pindobuçú, ou seja, todos os Tamoios aliados dos franceses, garantindo assim, definitivamente, a integridade física e a expansão geográfica progressiva da vila recém-fundada.
 
 Tudo isso, é o que hoje se rememora. E o dr. Prestes Maia, eminente Prefeita da cidade de Nóbrega, de Manuel de Paiva, de Anchieta, de Tibiriça, de João Ramalho, realiza homenagens condignas.
 
 Inaugura um Parque Infantil no Tatuapé, a Biblioteca Municipal e a Ponte das Bandeiras. Isso para nos referirmos apenas aos fatos essenciais, que todos os outros se condicionam nessa tríplice aliança, que representa uma obra patriótica monumental.
 
 O acaso tem singularidades notáveis. A Biblioteca veio localizar-se no velho caminho de Pinheiros - onde, segundo alguns historiadores, se localizava o povoado de Piratininga -; no que conduzia às aldeias de Carapicuíba e Embú, e que levava ao Jaraguá, onde Braz Cubas, em 1562, descobriu o primeiro ouro do Brasil, e Afonso Sardinha, além do ouro e da prata, identificou também o ferro. Essa era a trilha de Itú e Sorocaba. Por ela se iniciou a conquista maravilhosa do Oeste.
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  • 9. Sesmaria a João Ramalho9 de agosto de 1567
 É de jubilos a data de hoje, a data máxima da cidade, a em que se celebra a sua fundação. Esse episódio, que se distância de quase quatro séculos no tempo, não há quem não relembre com admiração e orgulho: alguns jesuítas simples e devotados, entre eles dois enfermiços, José de Anchieta e Gregório Serrão, aqui chegam cobertos de poeira, as alpercatas rotas, mas cheios de audácia e de coragem, iluminados por uma grande fé criadora.
 Em torno, montes e várzeas. Numerosos guainás a tribo de Tibiriça. Espalhadas nos horizontes invisíveis algumas aldeias, os futuros baluartes da defesa, garantidores da expansão jesuítica e bandeirante.
 
 Entre elas, como as mais notáveis Ururai, chefiada por Piquerobi, sogro de Antonio Rodrigues; Jeribatiba em que pontificava o velho guerreiro Caiubi. A ainda, para o oeste, como portas misteriosas do sertão infinito, Carapicuiba e Marueri.
 
 Havia no planalto dois centros já habitados por portugueses: Santo André da Boda do Campo, que tinha como capitão o intrépido João Ramalho, seu fundador, e o vilarejo enigmático e decadente de Piratininga, que ainda não foi perfeitamente situado e no qual viveriam os remanescentes da primitiva incursão de Martim Afonso de Souza, que o fundou.
 
 E só. O mais, caça, feras, o nativo desconfiado, a solidão, os perigos de toda natureza, tudo por fazer, tudo por criar, no solo virgem e bruto. Mas os homens vieram para agir. Enquanto uns se iam para a aldeia de Maniçoba, de que nasceu Itu, outros se transformavam em artífices e em mestres. Construía-se e ensinava-se; erigia-se o povoado, ilustravam-se as inteligências e as almas.
 
 Nada deteve essa marcha ascensional, nem o cerco de 1562, nem as lutas contínuas com os nativos rebeldes, ciosos da sua liberdade. A onda foi crescendo. Em redor da palhoça inicial, em que se rezava, em que se pregava a obra civilizadora, e em que a catequese tinha fins religiosos e sociais, fazendo a ovelha de Deus e o homem do Novo Mundo - erigia-se o núcleo humano libertador, o centro de coesão dos que se filiavam a uma nova grei, os que construíam pelo prazer de construir, sem aspirar a recompensas ou glórias.
 
 Seis anos depois, vem para cá a gente de Santo André. Engrossa-se a vaga dos precursores. O povoadores torna-se vila. Tem a sua Força e o seu Pelourinho, emblemas tradicionais da Força e da Justiça. E não demoraria, registrar-se-la o episódio de Iperoig, em que Anchieta e Nóbrega com o seu tato diplomático, vencem os rebeldes de Pindobuçú, ou seja, todos os Tamoios aliados dos franceses, garantindo assim, definitivamente, a integridade física e a expansão geográfica progressiva da vila recém-fundada.
 
 Tudo isso, é o que hoje se rememora. E o dr. Prestes Maia, eminente Prefeita da cidade de Nóbrega, de Manuel de Paiva, de Anchieta, de Tibiriça, de João Ramalho, realiza homenagens condignas.
 
 Inaugura um Parque Infantil no Tatuapé, a Biblioteca Municipal e a Ponte das Bandeiras. Isso para nos referirmos apenas aos fatos essenciais, que todos os outros se condicionam nessa tríplice aliança, que representa uma obra patriótica monumental.
 
 O acaso tem singularidades notáveis. A Biblioteca veio localizar-se no velho caminho de Pinheiros - onde, segundo alguns historiadores, se localizava o povoado de Piratininga -; no que conduzia às aldeias de Carapicuíba e Embú, e que levava ao Jaraguá, onde Braz Cubas, em 1562, descobriu o primeiro ouro do Brasil, e Afonso Sardinha, além do ouro e da prata, identificou também o ferro. Essa era a trilha de Itú e Sorocaba. Por ela se iniciou a conquista maravilhosa do Oeste.
 
 A Ponte Grande marca outro ciclo - o ciclo das bandeiras, do trigo e da criação. Para os seus lados ficavam as fazendas de Manuel Preto, no Ó, e a de Amador Bueno no Mandaqui. E foi também por ali que os Anhangueras se dirigiram para Taipas, de onde enveredaram para os sertões de Jaguari, no rumo desconhecido dos Guaiazes.
 
 Quanto ao Tatuapé, era o caminho das Minas Gerais. João Ramalho teve ali a sua sesmaria, a partir do Marco da Meia Légua. Ele e seu filho Antonio de Macedo - o que com Domingos Luiz Grou foi devorado numa das nossas primeiras e mais intrépidas expedições, - perlustraram a região centenas de vezes.
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  • 10. “mameluco” Domingos Luiz Grou o moço, Belchior Dias e seu tio Antonio de Saavedra lideram uma expedição, que conseguir seguir em "boa paz"agosto de 1587
 A Ponte Grande marca outro ciclo - o ciclo das bandeiras, do trigo e da criação. Para os seus lados ficavam as fazendas de Manuel Preto, no Ó, e a de Amador Bueno no Mandaqui. E foi também por ali que os Anhangueras se dirigiram para Taipas, de onde enveredaram para os sertões de Jaguari, no rumo desconhecido dos Guaiazes.
 Quanto ao Tatuapé, era o caminho das Minas Gerais. João Ramalho teve ali a sua sesmaria, a partir do Marco da Meia Légua. Ele e seu filho Antonio de Macedo - o que com Domingos Luiz Grou foi devorado numa das nossas primeiras e mais intrépidas expedições, - perlustraram a região centenas de vezes.
  • 11. Por terem matado Domingos Grou7 de julho de 1590
 Quanto ao Tatuapé, era o caminho das Minas Gerais. João Ramalho teve ali a sua sesmaria, a partir do Marco da Meia Légua. Ele e seu filho Antonio de Macedo - o que com Domingos Luiz Grou foi devorado numa das nossas primeiras e mais intrépidas expedições, - perlustraram a região centenas de vezes. 1552 - Neste local, porta de entrada para a “Cidade de Santo Amaro” onde aportou a primeira expedição, que consta ter sido em 1552 [23620]01/06/1560 - Partida da expedição de Bras Cubas* [19975]25/01/1562 - “Ouro que pesava três quartos de dobra e seis grãos” [24070]10/07/1562 - Cerco de Piratininga ou A Guerra de Piratininga [8749]09/08/1567 - Sesmaria a João Ramalho [21982]01/08/1587 - “mameluco” Domingos Luiz Grou o moço, Belchior Dias e seu tio Antonio de Saavedra lideram uma expedição, que conseguir seguir em "boa paz"* [19965]07/07/1590 - Por terem matado Domingos Grou [23245]
 
 
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 Jornal Correio Paulistano30 de março de 1941, domingo. Atualizado em 23/10/2025 15:57:13• Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 • Temas (2): Capitania de São Vicente, Inhapambuçu
 
 
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 Efemérides Brasileiras, José Maria da Silva Paranhos Jr. (1845-1912)1938. Atualizado em 24/10/2025 02:36:58• Cidades (5): Rio de Janeiro/RJ, Santos/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
 • Temas (17): Porto de Santa Luzia, República, Rio Amazonas, Rio Anhemby / Tietê, Rio Cubatão, Rio da Prata, Rio dos patos / Terras dos patos, Rio Itapocú, Rio Maruhi, Rio Paraguay, Rio Paranapanema, Rio São Francisco, São Paulo de Piratininga, Tamoios, Temiminós, Tordesilhas, Vila de Santo André da Borda
  • 139. Concessão a Bras Cubas / Pascoal Fernandes e Domingos Pires já tinham estabelecido, a leste do ribeiro de São Jerônimo, depois chamado de “Montserrate”25 de setembro de 1536
 Dona Ana Pimentel, procuradora de seu marido Martim Afonso de Sousa, concede nesta data ao fidalgo cavaleiro Brás Cubas as terras de Geribatiba (hoje Jurubatuba), entre a serra do Cubatão e o mar.
 Por esse tempo, já Pascoal Fernandes e Domingos Pires, associados, se tinham estabelecido, sem cartas de sesmaria, na costa fronteira, isto é, na ilha de São Vicente, a leste do ribeiro de São Jerônimo, depois chamado de Montserrate.
 
 Em 1o de setembro de 1539, por carta passada em São Vicente, Antônio de Oliveira, representante do donatário, regularizouessa posse. Brás Cubas comprou a Pascoal Fernandes o seu quinhão, e pelo ano de 1543 começou a fundação de Santos. A 19 de junho de 1545, sendo capitão-mor da capitania de São Vicente, concedeu ao porto de Santos o predicamento de vila (ver 8 de junho de 1545).
  • 140. Cerco de Piratininga ou A Guerra de Piratininga10 de julho de 1562
 Os Guaianá, Tupi e Carijó, dirigidos por Araraí, atacam neste dia e no seguinte a vila de São Paulo, e são repelidos por Tibiriçá. Este principal, sogro de João Ramalho, era irmão de Araraí (ver 25 de dezembro). [Página 394]
 25 de dezembro1562 — Morre em São Paulo o célebre Martim Afonso Tibiriçá (este nome significa o “principal da terra”, segundo Batista Caetano), cacique dos Guaianase de Piratininga, convertido à fé Católica por Anchieta e Leonardo Nunes. Meses antes, defendera vitoriosamente a nova vila de São Paulo, quando atacada por Arari, de quem era irmão (10 e 11 de julho de 1562). “Morreu o nosso principal, grande amigo, e protetor Martim Afonso”, dizia Anchieta em carta de 10 de abril do ano seguinte. Tibiriçá era sogro de João Ramalho. [p. 732]
 26/01/1500 - Vicente Yáñez Pinzón atinge o Cabo de Santo Agostinho no litoral de Pernambuco [9016]28/08/1501 - A esquadrilha de André Gonçalves entra no Rio de São Francisco [11792]13/12/1501 - André Gonçalves e Américo Vespúcio descobrem a baía a que deram o nome de Santa Luzia e onde, em 1535, Vasco Fernandes Coutinho fundou a vila do Espírito Santo. [12782]15/02/1502 - Os navios de André Gonçalves e de Américo Vespúcio, quem, por ordem do rei dom Manuel, exploravam pela primeira vez o litoral brasileiro, do cabo de São Roque para o sul, depois de terem descoberto o Rio de Janeiro [12965]24/01/1504 - Carta do dom Manuel doando a Fernando de Noronha a "ilha de San Johan" [9896]18/06/1504 - Américo Vespúcio chega a Lisboa, com 77 dias de viagem (ver sua carta a Soderini) desde Cabo Frio [11146]04/09/1504 - Carta de Américo Vespúcio a Soderini, em que descrevia as suas viagens e, entre elas, as duas que fizera ao Brasil [11854]20/09/1519 - Partida, da qual só 18 dos 250 tripulantes sobreviveram [22910]13/12/1519 - Fernando de Magalhães chega à baía do Rio de Janeiro [12783]27/12/1519 - Fernando de Magalhães deixa a baía do Rio de Janeiro (ver 13 de dezembro) e prossegue em sua viagem de circunavegação do globo [12823]10/01/1520 - A armada espanhola chegou ao vasto estuário do Rio da Prata [24940]03/06/1526 - Chegada dos navios do capitão-general Sebastião Caboto, em viagem para o sul [22010]29/09/1526 - Partida dos navios do capitão-general Sebastião Caboto, em viagem para o sul [22011]01/11/1526 - “(...) desde novembro, dom Rodrigo de Acuña, abandonado em terra, perto do rio de São Francisco, pela nau espanhola S. Gabriel, do seu comando”* [22012]22/04/1529 - Tratado de Zaragoza discute a posse das Ilhas Molucas entre Portugal e Espanha [10664]01/02/1531 - Envio de Diogo Leite [22014]04/07/1532 - O capitão Pero Lopes de Sousa parte do Rio de Janeiro para Lisboa com a nau Santa Maria das Candeias e o galeão São Vicente [11279]11/09/1534 - Terras do continente e a ilha de Santa Catarina foram doadas, com as de Santo Amaro e de Itamaracá, a Pero Lopes de Sousa [20187]1535 - Os espanhóis de Iguape, de que era chefe Ruiz García de Mosquera, ameaçados pelos portugueses de São Vicente (ver 22 de janeiro de 1532), fugiram para a ilha de Santa Catarina [6203]23/05/1535 - Vasco Fernandes Coutinho toma posse da capitania que lhe fora doada, desembarcando com pequena expedição de imigrantes no lado meridional da baía de Santa Luzia [10933]03/12/1535 - Dom Pedro de Mendoza, que na véspera de chegar à baía do Rio de Janeiro lavrou a sentença de morte do mestre de campo de infantaria de sua expedição, Juan Osório [12636]25/09/1536 - Concessão a Bras Cubas / Pascoal Fernandes e Domingos Pires já tinham estabelecido, a leste do ribeiro de São Jerônimo, depois chamado de “Montserrate” [12063]11/03/1542 - Chega a Assunção do Paraguai a expedição de Alvar Nuñez Cabeça de Vaca [10231]17/12/1548 - Regimento (instruções) dado por dom João III a Tomé de Sousa, primeiro governador-geral nomeado para o Brasil: “Primeira Constituição do Brasil” [12815]07/01/1549 - Carta régia de dom João III, criando no Brasil um governo com jurisdição sobre todas as capitanias e mandando fundar uma fortaleza e uma povoação na Bahia de Todos os Santos [9816]1550 - Cunhambebe ou Quoniambec (abutre), cacique da tribo Arirah ou Ariró, teria devorado mais de 60 colonos [20383]1550 - Hans Staden naufraga em Itanhaém [21683]1551 - Encontro com Bras Cubas [22045]08/02/1552 - Tomé de Sousa concede a aprovação a Bras Cubas para "povoar" [20205]24/03/1552 - Parte de Belém (Lisboa) para a Bahia dom Pedro Fernandes Sardinha, primeiro bispo do Brasil (ver 22 de junho de 1552) [10396]22/06/1552 - Pedro Sardinha chega na Bahia [11186]11/08/1552 - Capitulação assinada em Monzón concedendo a Jerônimo de Aguayo os poderes necessários para explorar e povoar em nome do rei [11610]07/08/1553 - Falecimento do primeiro donatário e povoador da capitania de Pernambuco, Duarte Coelho [11579]1554 - Temiminós, aliados dos portugueses, que, em 1554, depois de muitas guerras, emigraram para o Espírito Santo [22745]16/06/1556 - Bispo Sardinha foi "comido" por índios Caetés [11130]20/05/1560 - A vila de Santo André da Borda do Campo é extinta e incorporada a “nova” São Paulo de Piratininga [29269]10/07/1562 - Cerco de Piratininga ou A Guerra de Piratininga [8749]14/09/1563 - Um tratado de paz, que não duraria muito, foi firmado e o padre Anchieta deixa a aldeia dos Tamoios, parte da aldeia do chefe Cunhambebe para Bertioga [11954]18/01/1567 - O governador-geral do Brasil Mem de Sá entra na baía do Rio de Janeiro com uma esquadrilha [9937]20/01/1567 - Mem de Sá, governador do Brasil, ataca e toma a paliçada de Uruçu-mirim e a de Paranapucu, na baía do Rio de Janeiro [9950]08/06/1567 - Segundo Azevedo Marques, Heliodoro Euban foi morto neste dia, em 1569, combatendo contra os franceses em Cabo Frio [11059]04/03/1568 - Nomeação de Salvador Correia de Sá para capitão-mor e governador da capitania do Rio de Janeiro [10145]04/08/1578 - Batalha de Kasr-el-Kebir (Alcacer-Kibir) [11551]18/02/1580 - Nesta data soube-se em Santos que quatro navios de guerra franceses tinham sido repelidos pelos fortes do Rio de Janeiro [13075]01/09/1585 - A Câmara da vila de São Paulo dirige uma representação ao capitão-mor Jerônimo Leitão [11822]01/03/1591 - Carta de Filipe III nomeando Pedro de Oliveira sargento-mor do Estado do Brasil, devendo acompanhar o governador dom Francisco de Sousa [10108]20/04/1592 - Belchior da Costa, por provisão de 20 de abril desse ano, nomeou para uma entrada Afonso Sardinha [27491]10/07/1592 - Abertura do testamento de Gabriel Soares de Sousa, capitão-mor e governador da conquista e do descobrimento do Rio de São Francisco [11327]1599 - sem data específica [20840]10/09/1611 - Lei de dom Filipe III reconhecendo, em princípio, a liberdade dos índios, mas declarando legítimo o cativeiro dos que fossem aprisionados em justa guerra ou dos que fossem resgatados quando cativos de antropófagos [11902]22/03/1619 - A Capitania de São Tomé, também conhecida como Campo dos Goitacazesou Paraíba do Sul, foi vendida [1051]30/04/1625 - Assinatura da capitulação dos holandeses em Salvador [10731]24/05/1625 - Após a vitória do dia anterior, Pedro Teixeira desembarca na ilha de Tucujus (Amazonas) [10942]19/08/1627 - O governador do Rio de Janeiro, Martim de Sá, concede, nesta data, sesmarias, nos Campos dos Goitacás, aos três irmãos capitães Gonçalo, Manuel e Duarte Correia de Sá [11699]24/05/1630 - Antônio Ribeiro de Lacerda, cumprindo as instruções do general Matias de Albuquerque, assalta e toma pela madrugada o forte Ernestus [10943]10/08/1632 - Falecimento de Martim de Sá, tenente-general dos reais exércitos, vice-almirante das costas do mar do sul [11602]01/02/1635 - Os capitães Martin Soares Moreno e Francisco Rebelo, à frente de 200 homens, na mata do engenho Muçurepe, destroçam 80 holandeses comandados pelo tenente Merling [10023]09/01/1639 - Bandeirantes paulistas travam combate com espanhóis e guaranis [9828]16/08/1639 - Pedro Teixeira toma posse da região de Paianino [7938]13/02/1641 - Os Estados-Gerais da Holanda ordenam que dessa data por diante fossem os portugueses tratados como amigos [11722]16/01/1648 - Salvador Correia de Sá e Benevides, chegando de Lisboa, toma pela segunda vez posse do governo do Rio de Janeiro [9890]12/05/1648 - Salvador Correia de Sá e Benevides parte com a expedição destinada à reconquista de Angola [10846]12/07/1648 - Chega a Quicombo a expedição comandada por Salvador Correia de Sá e Benevides [11345]17/08/1648 - Salvador Correia de Sá e Benevides assalta a fortaleza do morro de São Miguel, em São Paulo de Luanda [11681]21/10/1660 - Salvador Correia de Sá e Benevides partiu para São Paulo, foi em pessoa a Paranaguá e concluiu que as minas eram fantasia [18604]1662 - Os moradores da primitiva povoação formaram uma República [23255]13/02/1669 - Tratado de paz entre Portugal e Espanha, pondo termo à guerra começada pela revolução de 1o  de dezembro de 1640 [11723]17/07/1674 - A carta régia de 17 de julho de 1674 criou, nas margens do Paraíba do Sul, duas capitanias em favor do visconde de Asseca e de seu irmão João Correia de Sá. Com o correr dos tempos, ficaram as duas reunidas com o nome de capitania do Paraíba do Sul ou de Campos dos Goitacás [23254]22/01/1680 - Dom Manuel Lobo, governador da capitania do Rio de Janeiro, dá fundo na enseada fronteira às ilhas de São Gabriel [9913]05/02/1682 - Os irmãos Cabral, Manoel Fernandes de Abreu e Martins Garcia Lumbria, foram autorizados por Carta Régia a explorar os minerais existentes no morro de Ipanema [22883]05/05/1682 - Carta régia autorizando os paulistas Manuel Fernandes de Abreu, Jacinto Moreira Cabral e Martim Garcia Lombria a estabelecer fundições de ferro em Araçoiaba [10785]24/02/1684 - Revolta de Beckman no Maranhão [12733]20/06/1699 - Desde 1671 tinha o eremita Antônio de Caminha construído, dentro de um bosque, no outeiro até então chamado da Ponta da Carioca, uma pequena e frágil capela [11170]08/08/1709 - Uma nota manuscrita de Francisco Leitão Ferreira dá conta da experiência de um aeróstato [11588]07/07/1710 - Carta régia ao governador e capitão-general do estado do Maranhão [11305]11/04/1713 - Tratado de Utrecht entre Portugal e França [9736]03/12/1735 - Desde 28 de novembro, o governador de Buenos Aires, Salcedo, bombardeava a praça da Colônia do Sacramento e batia as suas muralhas com 20 canhões e dois morteiros [12640]27/07/1736 - Combate no rio da Prata entre um patacho espanhol vindo da Corunha e o bergantim português Palomita Real [11465]19/09/1740 - Morre em Goiás, na maior pobreza, o capitão Bartolomeu Bueno da Silva, chamado o Anhanguera, segundo desse nome (ver 30 de junho de 1722). Era natural de Parnaíba, em São Paulo. [11998]13/03/1748 - Falece em Lisboa Bernardo Pereira de Berredo, governador e capitão-general do Maranhão [10253]17/01/1751 - Tratado pelo qual se regularam as instruções dos comissários encarregados da execução do Tratado de 13 de janeiro de 1750 [9932]08/09/1770 - O tenente Cândido Xavier de Oliveira e Sousa (depois general) começa a exploração dos campos de Guarapuava [11893]01/10/1777 - Tratado de Santo Ildefonso [9738]14/10/1801 - 2° Marquês de Aguiar substitui o 2º Conde de Resende como Vice-rei do Brasil Colonial [7142]29/11/1807 - Parte do Tejo a frota que conduzia ao Brasil a família real portuguesa [12597]18/02/1808 - Aviso do príncipe regente dom João, mandando organizar na Bahia a Escola Médica Cirúrgica, proposta pelo doutor José Correia Picanço (primeiro barão de Goiana) [13080]07/03/1808 - Chegam ao Rio de Janeiro a rainha dona Maria I e o príncipe regente dom João. A cidade ficou sendo, até 26 de abril de 1821, a capital da monarquia portuguesa [5094]20/02/1819 - É preso em Buenos Aires o agente confidencial do general Lecór, Luís Barroso Pereira [12268]20/05/1821 - Eleição primária em São Paulo para a escolha dos deputados às Cortes [10913]15/11/1825 - Carta de lei de dom João VI anunciando a transmissão de direitos [12492]08/07/1827 - Antônio de Almeida repele e derrota um destacamento argentino [11315]11/08/1827 - Carta de lei criando os dois cursos jurídicos de São Paulo e Olinda [11619]04/02/1838 - A barca dinamarquesa Zebra, procedente de Hamburgo, dá fundo sob a proteção do forte de Santo Antônio, da barra da Bahia, ocupado pelos revolucionários [10051]29/07/1839 - Naufrágio do cúter de guerra Marui na lagoa dos Patos [11489]02/02/1844 - Formação do quarto gabinete ministerial [10031]29/12/1864 - Reúne-se às forças brasileiras e orientais, que sitiavam Paissandu, o exército brasileiro do general João Propício Mena Barreto (depois barão de São Gabriel) [9764]07/12/1866 - Decreto imperial [12693]03/08/1867 - Combate de arroio Hondo [11548]07/09/1867 - Ficam abertas à navegação estrangeira, o rio Amazonas até a fronteira peruana, o Tocantins até Cametá, o Tapajós até Santarém, o rio Negro até Manaus, o Madeira até Borba, e o São Francisco até Penedo [11885]19/08/1868 - Caxias marcha para atacar as posições de Solano López [11703]28/09/1871 - Promulgada a Lei do Ventre Livre [7539]07/09/1889 - Tratado de Arbitramento, assinado em Buenos Aires [11889]25/01/1890 - Quintino Bocaiuva, Ministro de Relações Exteriores, negociou e assinou o Tratado de Montevidéu [7857]
 
 
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 “História de Santos”. Francisco Martins dos Santos1937. Atualizado em 23/10/2025 15:54:11• Cidades (9): Araçoiaba da Serra/SP, Iguape/SP, Rio de Janeiro/RJ, Santana de Parnaíba/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, São Roque/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
 • Família (3): Antonio Rodrigues (Piqueroby) (genro/nora , 1495-1589), Francisco de Chaves (neto* , 1500-1600), Mestre Bartolomeu Gonçalves (genro/nora , 1500-1566)
 • Temas (29): Assassinatos, Beneditinos, Calçada de Lorena, Caminho do Mar, Cristãos, Curiosidades, Descobrimento do Brazil, Estradas antigas, Gentios, Geografia e Mapas, Graus, Guaianás, Guaianase de Piratininga, Guerra de Iguape, Ilha de Barnabé, Jurubatuba, Geraibatiba, Morpion, Morro do São Jerônimo, N S do Desterro, Nossa Senhora da Conceição, Nossa Senhora de Montserrate, Nossa Senhora do Desterro de Santana de Parnaíba, Ouro, Pela primeira vez, Porcos, Rio da Prata, São Paulo de Piratininga, Tordesilhas, Vila de Santo André da Borda
  • 129. A primeira versão conhecida dessa presença do discípulo de Jesus em terras americanas encontra-se, com efeito, na chamada Nova Gazeta Alemã, referente, segundo se sabe hoje, à viagem de um dos navios armados por Dom Nuno Manuel12 de outubro de 1514
 Fique cérto, todavia, que, Acreditamos que o commandante dessa expedição tenha sido mesmo André Gonçalves, porquanto D. Nuno linha por occasião da partida da Armada, acabado de perder o irmão, grande válido do Rei D. Manoel, que por isso mesmo havia de lhe respeitar a dor, e mais, porquê em Outubro de 1502, poucos dias portanto, apóz o retorno da mesma expedição, seguia D. Nuno Ma- noel no séquito do rei de Portugal acompanhando-o a São Thiago de Compostella, na Galliza, como seu Almotacé-Mór, o que não seria natural se elle ainda estivésse sob as canseiras de semelhante viagem ao Brasil. se D. Nuno não veio desta vez ao Brasil, veio pelo menos em 1514 com Ghristovam do Haro, trazendo como piloto a João de Lisboa; e, Capistrano de Abreu diz ainda ser provável que tenha sido elle o capitão-mór da fróta de 1506 (2), e, nesse caso, trazendo como pilotos a Vasco Gallego de Carvalho e João de Lisboa. Quanto a Antonio Rodrigues, ao que já se acha divulgado a seu respeito, accrescentaremos que a sua vinda déve prender-se á Armada de D. Nuno Manoel, Christovam do Haro e João de Lisboa, de 1514, viagem citada por Capistrano de Abreu, á pag. 60 da sua importante óbra "O descobrimento do Brasil", a não ser que se pretenda, que também Rodrigues, tenha sido um dos elementos da expedição de Sólis, o infortunado descobridor do "rio da prata", o que é tão acceitavel quanto a primeira hypóthese.|  |  |  | 
  • 130. “Estas ilhas (São Vicente e Santo Amaro), os portugueses crêem ficar no continente que lhes pertence, dentro da sua linha de partilha; eles porém se enganam1530
 O ponto de interferência entre o meridiano de Tordesilhas e a cósta brasileira, nunca foi bem determinado no Sul, surgindo dessa incerteza as constantes questões verificadas, com penetrações portuguezas sobre território hespanhol e hespanhólas sobre território portuguez.
 Para muitos o ponto de interferência em apreço, ficava sendo a baia da atual Laguna/SC; porem, em 1530, em seu "YSLARIO", Alonso de Santa Cruz, dirigindo-se ao Rei da Hespanha, dizia que o mesmo ponto ficava situado, conforme verificações feitas antes por geógraphos e cartógraphos caste- lhanos, nas "Sierras de San Sebastian", pouco aquém da atual ilha do mesmo nóme.
 
 Que ele, entretanto, nunca foi bem determinado e reconhecido, quér por uma quer por outra das partes, ahi estão para o provar essa declaração do oficial de Caboto, e a ordem de D. João III, do mesmo ano de 1530, a Martim Affonso de Souza, para que partisse a explorar m regiões austrais do Brasil "e o Rio da Prata!!"
  • 131. A esquadrilha portuguesa de Martim Afonso de Sousa partiu de Lisboa3 de dezembro de 1530
 Em 1650 verifica-se a fundação do Mosteiro de São Bento, efetuada na própria capela de Nossa Senhora do Desterro, capela referida anteriormente e que existia ao que parece desde os anos 1620, em terras que haviam pertencido a Mestre Bartholomeu Fernandes ou Gonçalves, o famoso ferreiro, vindo na Armada de Martim Afonso, e cujo filho Bartholomeu Fernandes Mourão doou-a á Ordem Beneditina.
 Em 1656, a 27 de abril, a Igreja do Monte Serrate, edificada em 1602 por D. Francisco Souza, era doada aos beneditinos. (Página 268)
  • 132. Diário de Pero Lopes17 de agosto de 1531
 O "bacharel" Méstre Cosme, recebeu em seu retiro de Iguapé, no mesmo ano de sua retirada, em 1531, a visita de Martim Affonso, feita em Agosto, ocasião em que, Francisco de Chaves acompanhando Pero Lobo, partiu chefiando a infortunada bandeira de Cananéa, e ali aguardou apenas o tempo suficiente para amadurecer a desforra projectada ás injustiças e iniqüidades que sofrera.  • 133. Martim Afonso concede sesmarias10 de outubro de 1532
 Pero Capico, na Carta de Sesmaria e Auto de posse das terras de Pero de Góes, em 1532, diz o seguinte:
 "... fui eu escrivão ás ditas terras com o dito Pedro de Góes e lhas divisei e demarquei, puz todos os nómes das mais terras e confrontações, E LEVEI COMMIGO A JOÃO RAMALHO E ANTONIO RODRIGUES, LÍNGUAS DESTA TERRA, Já DE QUINZE E VINTE ANNOS ESTANTES NESTA TERRA, e conforme o que elles juraram assim fiz o assento."
  • 134. Concessão a Bras Cubas / Pascoal Fernandes e Domingos Pires já tinham estabelecido, a leste do ribeiro de São Jerônimo, depois chamado de “Montserrate”25 de setembro de 1536
  PALAVRAS NECESSÁRIAS existem obras mais officiaes no momento, como todos sabem, do que as Corographias do Brasil do Snr. Mário da Veiga Cabral e a Geographia de J. M. Lacerda, adoptadas como são em todos os collégios do Brasil, em todas as escolas militares e superiores e no Gymnasio Pedro II do Rio de Janeiro. Pois bem, nessas obras, tratando do Estado de S. Paulo, dizem os seus autores, que a cidade de Santos foi fundada por Braz Cubas a 25 de Setembro de 1536!
 Quantos milhares de alunos, contados pelos milhares de exemplares já vendidos das referidas óbras (mais de 200.000 ou 300.000) aprenderam assim nas escolas apontadas? E no entanto, a 25 de Setembro de 1536, estava Braz Cubas, pacatamente, na cidade de Lisboa, diante do Tabelião da cidade, do Escrivão, de Da. Anna Pimentel, mulher e procuradora de Martim Affonso, e das testemunhas legais, recebendo em doação as terras de Jurubatuba e Ilha Pequena (actual Barnabé), fronteiras á futura Santos, de onde só voltaria ao Brasil, para tomar posse delas, quatro anos depois, no ano de 1540, como se lê no respectivo Auto de Posse daquele anno!"... logo fez ao dito Braz Cubas livre e pura irre- vogável doação entre vivos valedoira deste dia para todo o sempre para elle e para todos os seus herdeiros e successores que depois delle viérem, DE TODA A TERRA QUE TINHA E POSSUÍA NO BRAZIL UM HENRIQUE MONTES, QUE MATARÃO NO BRAZIL, a qual terra está na Povoação de São Vicente do dito senhor Martini Affonso e a ditta terra poderá ser de grandura de duas legoas e meia pouco mais ou menos... e que está onde chamão JARABATYBA, assim que pelo braço de mar dentro E MAIS LHE FAZ DOAÇÃO DE HUA ILHA PEQUENA QUE LHE ESTA" JUNTA DA DITTA TERRA QUE OUTRO SIM ERA DO DITTO HENRIQUE MONTES... POSTO QUE 0 DITO HEN- RIQUE MONTES TINHA DO DITTO SENHOR MAR- TIM AFFONSO SEM TER DELLE ESCRIPTURA, etc..." Neste importantíssimo documento, tão pouco debatido pelos nossos historiadores, vemos confirmado o assassi- nato de Henrique Montes, algum tempo antes daquelle anno de 1536 e o seu domínio sobre as mesmas terras da ilha, onde, no depoimento de Alonso de Santa Cruz, OS PORTU- GUESES CRIAVAM PORCOS alguns annos antes da vinda de Martim Affonso.
 
 Cayubi e Piqueroby, os dois grandes chéfes guaianazes, não approváram as felonias praticadas contra seu amigo comraum "o bacharel", e não collaboráram na obra inicial da colonisação affonsina.Cayubi retirou-se temporariamente para o fundo das serras evitando contacto com os portuguezes e hostilisando os primeiros agricultores, como vemos na escriptura de 25 de Setembro, acima transcripta, e Piqueroby acompanhou com uma parte da sua gente, o " bacharel" Mestre Cósme em sua retirada para a região de Iguapé. [Página 67]
 
 PUBLICA FORMA OFFBRECIDA AO INSTITUTO HISTOUICO DE S. PAULO PELO SÓCIO 3Í. PEREIRA GUIMARÃES XXIVQuanto á ilha Barnabé (antiga ilha Pequena, depois ilha de Braz Cubas, depois ainda ilha dos Padres e por fim ilha Barnabé) esta sim, podemos garantir, sempre foi tradicionalmente habitada, povoada e plantada, desde antes de 1532 Pela gente do "bacharel"; de 1532 a 1534 por Henrique Montes, de 1537 a 1540, com intervallos, por João Pires Cubas, de 1540 em diante por Braz Cubas (como se vê pela es- criptura de 25 de Setembro de 1536, transcripta ao final desta óbra), depois pelos padres do Carmo, e assim pelo tempo a dentro até que Barnabé Vaz de Carvalháes, que no século passado foi Presidente da Camara de Santos e vereador algumas vezes, nella residiu e teve fazenda, deixando-lhe o nóme. [Página 98]
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  • 135. Desde os anos 1620, em terras que haviam pertencido a Mestre Bartholomeu Fernandes ou Gonçalves, o famoso ferreiro, vindo na Armada de Martim Afonso, e cujo filho Bartholomeu Fernandes Mourão doou-a á Ordem Beneditina1620
 Em 1650 verifica-se a fundação do Mosteiro de São Bento, efetuada na própria capela de Nossa Senhora do Desterro, capela referida anteriormente e que existia ao que parece desde os anos 1620, em terras que haviam pertencido a Mestre Bartholomeu Fernandes ou Gonçalves, o famoso ferreiro, vindo na Armada de Martim Afonso, e cujo filho Bartholomeu Fernandes Mourão doou-a á Ordem Beneditina.
 Em 1656, a 27 de abril, a Igreja do Monte Serrate, edificada em 1602 por D. Francisco Souza, era doada aos beneditinos. (Página 268)
 1198 - Primeiro registro da palavra “Brasile” [22627]22/08/1424 - Mapa existente na biblioteca do Duque de Weimar exibe as Antilhas [22616]1438 - Relato de João de Barros [22611]1473 - Colombo [28279]25/06/1474 - Carta de Toscanelli a Fernão Martins [29338]1489 - Mapa de Henry Martelli [22622]07/06/1494 - Tratado de Tordesilhas [8421]02/07/1494 - Ratificado o Tratado de Tordesilhas em Setúbal [22619]13/11/1499 - A esquadra, composta por quatro caravelas, zarpou de Palos de la Frontera [29131]27/04/1500 - Desembarcára com o piloto do Capitão Mór e com o de Sancho de Tovar, na terra que acabavam de descobrir, fazendo nella a prova do descobrimento anterior [22623]01/05/1500 - Cartas de Caminha e do Mestre João Emenelau Farás [7461]09/07/1501 - Carta do rei dom Manuel, datada de Sintra, anunciando aos príncipes católicos o descobrimento da terra de Santa Cruz, por Pedro Álvares Cabral [11318]07/08/1501 - Chegou a Armada de Vespucio á costa brasileira [22632]16/08/1501 - A esquadra portuguesa de André Gonçalves e Américo Vespúcio, vinda de Lisboa, avista o cabo a que se deu o nome de São Roque [11670]28/08/1501 - A esquadrilha de André Gonçalves entra no Rio de São Francisco [11792]18/10/1501 - Carta de Pietro Pascuáligo [22617]06/01/1502 - Descobrimento de Angra dos Reis por André Gonçalves e Américo Vespúcio [9805]07/09/1502 - André Gonçalves e Américo Vespúcio chegam a Lisboa depois de terem feito a primeira exploração do litoral brasileiro, do cabo de São Roque a Cananéia. [11875]01/01/1503 - "Historia De Santos" Francisco Martions dos Santos [22607]10/05/1503 - Resolveu El-Rei D. Manoel nova  expedição, sob o comando de Gonçalo  Coelho, com o titulo de capitão-mór [21936]1506 - Expedição de Nuno Manoel [22641]1510 - Fundação do primeiro povoado de São Vicente [22639]22/03/1511 - Parte do porto de Lisboa a nau Bretoa, de que era capitão Cristóvão Pires, escrivão Duarte Fernandes e piloto João Lopes de Carvalho, quem depois acompanhou a Fernando de Magalhães na primeira viagem de circunavegação do globo [12933]12/10/1514 - A primeira versão conhecida dessa presença do discípulo de Jesus em terras americanas encontra-se, com efeito, na chamada Nova Gazeta Alemã, referente, segundo se sabe hoje, à viagem de um dos navios armados por Dom Nuno Manuel [22695]01/01/1516 - Cristóvão Jacques, no comando de duas caravelas, foi encarregado do patrulhamento da costa brasileira, a fim de desestimular incursões de corsários franceses [22407]1520 - Caminho do Peabiru [22398]1525 - Relato de João de Barros [22610]1526 - De 1525 a 1541 haviam quatro portos [22599]16/07/1526 - Pero Capico volta a Portugal [22413]01/01/1527 - Chegada de Diogo Garcia de Moguer [21461]1527 - Pero Capico deixa o Brasil [22648]26/10/1528 - Posse de Antonio Ribeiro [22644]1530 - Resolve voltar a Portugal e para isso obtém passagem a bordo da “Nossa Senhora do Rosário”, nau capitânia de Diogo Garcia de Moguér [22399]1530 - Armada de Sebastião Caboto passa pela ilha de Santo Amaro [22065]1530 - “Estas ilhas (São Vicente e Santo Amaro), os portugueses crêem ficar no continente que lhes pertence, dentro da sua linha de partilha; eles porém se enganam [22403]01/08/1530 - Gonçalo da Costa chega a San Lucas de Barrameda em fins de agosto* [22400]20/09/1530 - Verificada a recusa não declarada de Gonçalo da Costa às propostas do rei, e a sua retirada para a Espanha, o rei de Portugal se apressou em escrever a Martim Afonso de Sousa [22404]16/11/1530 - Segundo alguns historiadores, a prova da traição de Henrique Montes seria a “pressa” com que o rei D. João o nomeou Provedor dos Mantimentos da armada [22405]03/12/1530 - A esquadrilha portuguesa de Martim Afonso de Sousa partiu de Lisboa [12955]01/07/1531 - Mestre retira-se para Iguape* [22646]17/08/1531 - Diário de Pero Lopes [11623]10/10/1532 - Martim Afonso concede sesmarias [21966]1533 - Adorno assassina Henrique Montes [22649]01/09/1534 - Armada parte para fundar Buenos Aires [22401]01/03/1536 - Fundação de Buenos Aires* [21887]25/09/1536 - Concessão a Bras Cubas / Pascoal Fernandes e Domingos Pires já tinham estabelecido, a leste do ribeiro de São Jerônimo, depois chamado de “Montserrate” [12063]10/08/1540 - Terras para Bras Cubas [22539]17/12/1548 - Regimento (instruções) dado por dom João III a Tomé de Sousa, primeiro governador-geral nomeado para o Brasil: “Primeira Constituição do Brasil” [12815]01/01/1553 - Carta de D. Duarte da Cósta ao Rei [25214]03/04/1555 - Carta de D. Duarte da Cósta ao Rei escrita de São Salvador da Bahia [22690]1557 - História Geral das Índias Ocidentais, Frei Antonio de São Romão [28057]31/03/1560 - Rio de Janeiro, São Vicente ou Santos: Onde estava Mem de Sá? [10473]1594 - Diálogos da Varia História [27158]02/08/1599 - “Estando em Biraçoyaba, passou ordem ao provedor Braz Cubas, para fazer cobrar 200$000 do fiador dos flamengos João Guimarães e Nicolau Guimarães, para as despezas que estavam fazendo com a gente do trabalho, com que se achava naquelas minas e com os soldados de infantaria que o acompanhavam” [22452]1600 - Tordesilhas [27854]1602 - a Igreja do Monte Serrate, edificada em 1602 por D. Francisco Souza [24911]1620 - Desde os anos 1620, em terras que haviam pertencido a Mestre Bartholomeu Fernandes ou Gonçalves, o famoso ferreiro, vindo na Armada de Martim Afonso, e cujo filho Bartholomeu Fernandes Mourão doou-a á Ordem Beneditina [21463]27/04/1656 - Em 1656, a 27 de Abril, a Igreja do Monte Serrate, edificada em 1602 por D. Francisco de Souza, éra doada aos benedictinos [23809]1675 - História da Nova Luzitânia, Brito Freire [27858]1681 - Em 1681, governando a Capitania o Capitão-Mór Diogo Pinto do Rego, o famoso paulista Lourenço Castanho Taques com Luiz P. Penedo e João Francisco Veigas assignaram um contracto [22691]1728 - Évora Gloriosa [27352]13/01/1750 - Fernando VI da Espanha e Dom João V de Portugal assinam Tratado de Madrid [8186]1775 - O Capitão-General Martim Lopes Lobo Saldanha, foi quem mandou, depois de 1775, construir o primeiro aterrado que houve entre os rios Grande e Pequeno [22692]1798 - NOTICIAS DOS ANNOS EM QUE SE DESCOBRIU O BRASIL [28004]
 
 
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 Os paulistas e a igreja1929. Atualizado em 23/10/2025 15:54:10• Cidades (1): Sorocaba/SP
 • Família (2): Brás Gonçalves, o velho (neto , 1524-1606), Margarida Fernandes (neto* , n.1505)
 • Temas (3): Fazenda Ipanema, Guaianás, Tapuias
 
 
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 Capitanias Paulistas. Benedito Calixto de Jesus (1853-1927)1927. Atualizado em 23/10/2025 15:54:09• Cidades (15): Araçariguama/SP, Araçoiaba da Serra/SP, Bananal/SP, Bertioga/SP, Cubatão/SP, Itanhaém/SP, Itapecirica da Serra/SP, Itu/SP, Peruíbe/SP, Praia Grande/SP, Santo Amaro/SP, Santos/SP, São Roque/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
 • Pessoas (6): Bartholomeu Fernandes de Faria (n.1640), Benedito Calixto de Jesus (46 anos), Domingos Luís Grou (1500-1590), Jorge Ferreira (1493-1591), José de Anchieta (1534-1597), Mem de Sá (1500-1572)
 • Temas (23): Cahêpupú, Caminho do gado, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Caminho velho, Estradas antigas, Gados, Jurubatuba, Geraibatiba, Lagoa Dourada, Maniçoba, Montanha Sagrada DO Araçoiaba, Morpion, Ouro, Papagaios (vutu), Pará-mirim, Piaçaguera, Rio de São Lourenço, Rio Itariry, Rio Mboy, Rio Uruguai, Serra dos Itatins, Vutucavarú, Ytutinga
 1500 - Lagoa Dourada [24459]22/01/1532 - Fundação da vila de São Vicente, conhecido como “Porto dos Escravos” [9728]29/08/1553 - Manoel da Nóbrega realizou a primeira missa num local próximo da aldeia de Inhapambuçu, chefiada por Tibiriçá fazendo cerca de 50 catecúmenos "entregues à doutrinação do irmão Antonio Rodrigues" [8154]06/05/1566 - Terras [28060]01/11/1585 - Guerra de Jerônimo Leitão: expedição partiu de Santos para exterminar os Carijós [19962]1637 - Caminho para o mar, cortando o Jeribatiba indo para o mar nas cabeceiras de Gaspar Conqueiro, Cornélio de Arzão e Damião Simões [24073]02/10/1838 - Caminho [28058]1885 - estrada [25783]
 
 
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 São Paulo no século XVI, Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958),  Correio Paulistano28 de novembro de 1917, quarta-feira. Atualizado em 23/10/2025 17:12:27• Cidades (3): Carapicuiba/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 • Temas (3): Carijós/Guaranis, Rio Anhemby / Tietê, Ururay
 1580 - Afonso Sardinha (45 anos) adquiriu uma grande fazenda em São Paulo (o nas serras de Iguamimbaba, que agora se chama Mantaguyra, na de Jaraguá, termo de S. Paulo, na de Vuturuna (São Roque), na de “Hybiraçoyaba (Sorocaba)” [7933]
 
 
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 “O Tupi na Geographia Nacional”. Teodoro Fernandes Sampaio (1855-1937)1901. Atualizado em 23/10/2025 15:54:07• Cidades (16): Araçoiaba da Serra/SP, Avaré/SP, Bertioga/SP, Botucatu/SP, Cananéia/SP, Cotia/Vargem Grande/SP, Curitiba/PR, Iperó/SP, Itapeva/SP, Itararé/SP, Juquiá/SP, Peruíbe/SP, Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, Votorantim/SP, Xiririca (Eldorado)/SP
 • Temas (68): Abarê, Abayandava, Ambuaçava, Apereatuba, Apiassava das canoas, Apoteroby (Pirajibú), Assunguy, Bacaetava / Cahativa, Bairro de Aparecidinha, Bairro Itavuvu, Bituruna, vuturuna, Botocudos, Caaguacu, Cães, gatos e inofensivos, Caminho do Paraguay, Caminhos até Ypanema, Cananéas, Canguera, Carijós/Guaranis, Caucaya de Itupararanga, Cavalos, Cemitérios, Fortes/Fortalezas, Franceses no Brasil, Gentios, Grunstein (pedra verde), Itapeva (Serra de São Francisco), Jaguamimbava, Jeribatiba (Santo Amaro), Jurubatuba, Geraibatiba, Mapaxós, Minas de Itaimbé, Montanha Sagrada DO Araçoiaba, Montanhas, Nheengatu, Nossa Senhora de Montserrate, O Sol, Olhos D´água, Otinga, Ouro, Papagaios (vutu), Peróba, Pitanguy, Pontes, Portos, Represa de Itupararanga, Rio Anhemby / Tietê, Rio Cubatão, Rio dos Meninos, Rio Geribatiba, Rio Jaguari, Rio Paraíba, Rio Uruguai, Rio Ururay, Rio Verde, Rio Ypanema, Sabarabuçu, São Miguel dos Ururay, Serra de Jaraguá, Serra dos Itatins, Tupinambás, Tupis, Ururay, Vale do Anhangabaú, Vossoroca, Vutucavarú, Ybitirembá, Ytutinga
  • 66. Provável nascimento do cacique Piqueroby de Ururay1480
 URUGUA Y Antigamente Uruay, como se lê na carta de Diogo Garcia, de 1526; assim, Uruay se compõe de Uruá- y ou Uruguá- y, exprimindo o rio dos búzios ou dos caracóis. O Pe. Montoya, no seu Tesouro, explica y- ruguay como sendo o canal por onde vai a madre do rio. [Página 341] 1470 - Nascimento de Tibiriçá [192]1480 - Provável nascimento do cacique Piqueroby de Ururay [22414]1592 - Registros de construção de fortificações, como a de Emboaçava [21050]1600 - Sardinha, o moço, ainda teria construído dois engenhos para fundição de ferro em Araçoiaba, sendo um deles doado ao próprio governador [20503]01/02/1600 - Segunda visita a Nossa Senhora de Montsserrat / Adiante desta vila quatro léguas (19km), no sitio chamado serra de Biraçoiaba* [20800]01/04/1600 - Clemente Álvares comparece em casa de Bernardo de Quadros [21596]16/12/1606 - Novo Regimento das Minas de São Paulo após o testemunho ocular de Clemente Alvares [20607]1639 - Mapa “America noviter delineata” teve a contribuição de Jodocus Hondius (1563-1612) [23068]1639 - “Tesoro de la lengua guaraní”, Antonio Ruiz de Montoya (1595-1652) [22657]1720 - Demonstraçam topographica do curso do rio Tieté desde a cidade de S. Paulo, thé a confluencia que forma com o rio Paraná, e desta the a barra do rio Yguatemi & a direção deste, thé as suas origens, bdlb.bn.gov.br/ acervo/handle/ 20.500.12156.3/15628 [25322]1748 - Mapa de Jean Baptiste Bourguignon d´Anville (1697–1782) [24595]1749 - Mapa dos confins do Brazil com as terras da Coroa da Espanha na America Meridional, 1749 [25258]1775 - Mapa de America Meridional, dispuesto y gravado por D. Juan de la Cruz Cano y Olmedilla [1768]01/01/1775 - Nossa Senhora e Carlo Acutis: por que santos são celebrados no mesmo dia? - g1.globo.com [24684]01/07/1780 - Expedição* [25416]1791 - Mapa Corográfico da Capitania de São Paulo que por ordem do Ilustríssimo e Exm° Sr. Bernardo Jozé de Lorena Governador e Capitão General da mesma Capitania, 1791 [27757]18/07/1817 - Chegada da comitiva nupcial de dona Leopoldina [9048]22/10/2024 - Será que São Tomé esteve mesmo no Brasil há quase 2.000 anos? pt.aleteia.org [3668]
 
 
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 Boletim do Grande Oriente do Brasil, jornal oficial da maçonaria brasileiradezembro de 1896. Atualizado em 23/10/2025 15:54:06• Cidades (6): Bertioga/SP, Rio de Janeiro/RJ, São Bernardo do Campo/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
 • Família (1): Antonio Rodrigues (Piqueroby) (genro/nora , 1495-1589)
 • Temas (13): Confederação dos Tamoios, Conventos, Deus, Goayaó, Guaianás, Guaianase de Piratininga, Guaimbé, Ilha de Santo Amaro, Jeribatiba (Santo Amaro), Jurubatuba, Geraibatiba, Nossa Senhora da Expectação do Ó / Carmo, Tamoios, Vila de Santo André da Borda
  • 60. Fundação da vila de São Vicente, conhecido como “Porto dos Escravos”22 de janeiro de 1532
 22 de janeiro de 1532, junto á costa oriental da Ilha Indua-guassú - hoje São Vicente - ancorou Martim Afonso a sua armada que havia zarpado de Lisboa a 3 de Dezembro de 1530. Assombrados os nativos pescadores com a perspectiva das náos e temerosos da sua apropriação á costa, retraiam-se a seus alojamentos, pondo de sobre aviso a Cayubi que cauteloso foi logo dar fé desse acontecimento.
 Explorado o litoral destas ilhas, e escolhido o da barra da Bertioga como o mais adequado para o desembarque de Martim Afonso e seu séquito, e depois de alijada a gente em terra com promptião, edificou-se na ilha de Santo Amaro em proximidades da barra, uma casa forte tanto para proteger o desembarque, como para alojar a gente que fosse posta em terra, e defende-la assim dos acometimentos das tribos selvagens, cuja existência era ali revelada pelos nativos que foram vistos á aproximação da armada.Concluída a obra e depois de se lhe assestar a artilharia que podia comportar, foi guarnecida de força armada, tomando-se necessário atitude em prevenção a qualquer eventualidade.
 
 E porque toda essa lida fosse ás ocultas espreitada pelos nativos do litoral, chegou isso aos conhecimento de Tebyreçá nos campos de Piratininga, que sem demora fez reunir toda a gente de guerra que lhe sera sujeita, dispondo a partir para a marinha com o fim de repelir o ingresso dos invasores. [Página 574]
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  • 61. Ramalho aproxima-se á Jerybatuba três dias depois da chegada de Martim Afonso á Bertioga25 de janeiro de 1532
 João Ramalho aproximou-se á Martim Afonso em 25 de janeiro de 1532, três dias depois de sua chegada á Bertioga, e quase ao ponto em Cayubi, coadjuvado pelos Tupys e Itanhaens, ia investir o forte que ali se fizera de improviso; detém a este cacique em seu rompimento, anunciando-lhe que era essa a vontade do régulo, e caminha afouto e abertamente para o forte á frente dos trezentos sagitários de Piratininga, e das tribos que a esse tempo estavam reunidas na ilha do Guaymbê.  • 62. Mudança para Piratininga: Tibiriça e Caiubi25 de janeiro de 1554
 Em 1554, principio do mês de janeiro, por deferência a João Ramalho, enviou Manoel da Nóbrega 13 colegiais de São Vicente em companhia do coadjutor professo José de Anchieta, sob a direção do Padre Paiva, para estabelecerem um colégio nos campos de Piratininga. 03/12/1530 - A esquadrilha portuguesa de Martim Afonso de Sousa partiu de Lisboa [12955]22/01/1532 - Fundação da vila de São Vicente, conhecido como “Porto dos Escravos” [9728]25/01/1532 - Ramalho aproxima-se á Jerybatuba três dias depois da chegada de Martim Afonso á Bertioga [27125]08/04/1553 - Santo André da Borda do Campo foi aclamada em vila em nome do donatário Martim Afonso de Sousa, e provisão do seu capitão-mor governador e ouvidor Antônio de Oliveira [6030]25/01/1554 - Mudança para Piratininga: Tibiriça e Caiubi [8156]01/11/1566 - Embarcam para o Sul o Padre Visitador Ignacio de Azevedo e mais os Padres Provincial Luis da Grã, Antônio Rodrigues, Antônio da Rocha, Balthazar Fernandes e Joseph de Anchieta, de novo ordenado* [20807]18/01/1567 - O governador-geral do Brasil Mem de Sá entra na baía do Rio de Janeiro com uma esquadrilha [9937]20/01/1567 - Mem de Sá, governador do Brasil, ataca e toma a paliçada de Uruçu-mirim e a de Paranapucu, na baía do Rio de Janeiro [9950]1567 - O padre Balthazar Fernandes dá novas sobre o Rio de Janeiro, logo após a expulsão definitiva da pequena colônia francesa [20805]01/04/1567 - Execução de Le Balleur em Salvador: Le Balleur teria sido queimado e José de Anchieta teria auxiliado o carrasco em seu ofício* [20057]
 
 
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 Publicação Oficial de Documentos Interessantes para a História e Costumes de São Paulo. Vol. IV1896. Atualizado em 24/10/2025 02:36:53• Cidades (5): Barueri/SP, Buenos Aires/ARG, Cananéia/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 • Família (1): Afonso Sardinha, o Velho (neto* , 1531-1616)
 • Pessoas (10): Aleixo Garcia (f.1526), Amador Bueno de Ribeira (1584-1649), Bartholomeu Bueno I (1555-1620), Gaspar da Madre de Deus (1715-1800), Luiz Lopes de Carvalho (1623-1711), Padre João de Almeida (1573-1649), Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777), Francisco I da Áustria (1768-1835), Rui Garcia de Moschera, Sebastião Caboto (1476-1557)
 • Temas (12): Apiassava das canoas, Caciques, Carijós/Guaranis, Guaianase de Piratininga, Guaramimis, Ouro, Porto em Sorocaba, Portos, Prata, Fortes/Fortalezas, Buraco de Prata, Gentios
  • 56. Provável nascimento do cacique Piqueroby de Ururay1480
 Carta de Pedro Taques de Almeida Pais Leme 1714- 1777) ao Frei Gaspar da Madre de Deus 1715- 1800): Piqueroby, cacique, chefe ou rei de uma das tribos Guaynases, que ocupavam a costa marítima de São Paulo no começo do século XVI. [Página 34]  • 57. Bertioga22 de janeiro de 1531
 Piqueroby, cacique, chefe ou rei de uma das tribos Guaynases, que ocupavam a costa marítima de São Paulo no começo do século XVI. Parece que havia firme propósito da parte dos historiadores em ocultar a origem nativa de (um importante personagem da época).   • 58. Ramalho aproxima-se á Jerybatuba três dias depois da chegada de Martim Afonso á Bertioga25 de janeiro de 1532
  • 59. Mudança para Piratininga: Tibiriça e Caiubi25 de janeiro de 1554
 Carta de Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777) ao Frei Gaspar da Madre de Deus (1715-1800):
 Parece que havia firme propósito da parte dos historiadores em ocultar a origem indígena de Amador Bueno da Ribeira. pelo lado espanhol, o que é mais discutido e analisado por esses escritores coloniais, apenas conseguiram estes traçar a sua origem a duas gerações, sendo seu pai Batholomeu Bueno e seu avô D. Francisco Remires. [Carta de Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777) ao Frei Gaspar da Madre de Deus (1715-1800). Publicação Oficial de Documentos Interessantes para a História e Costumes de São Paulo. Vol. IV, 1896. Página 38]
 
 Piqueroby, cacique, chefe ou rei de uma das tribos Guaynases, que ocupavam a costa marítima de São Paulo no começo do século XVI. [Carta de Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777) ao Frei Gaspar da Madre de Deus (1715-1800). Publicação Oficial de Documentos Interessantes para a História e Costumes de São Paulo. Vol. IV, 1896. Página 34]
 1480 - Provável nascimento do cacique Piqueroby de Ururay [22414]22/01/1531 - Bertioga [26243]25/01/1532 - Ramalho aproxima-se á Jerybatuba três dias depois da chegada de Martim Afonso á Bertioga [27125]1535 - Os espanhóis de Iguape, de que era chefe Ruiz García de Mosquera, ameaçados pelos portugueses de São Vicente (ver 22 de janeiro de 1532), fugiram para a ilha de Santa Catarina [6203]1553 - Nascimento de Suzana Dias. Filha de Lopo Dias e da nativa Bartira [19181]25/01/1554 - Mudança para Piratininga: Tibiriça e Caiubi [8156]01/01/1679 - Luiz [25519]
 
 
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 João Mendes de Almeida (1831-1898) - “Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”1886. Atualizado em 23/10/2025 15:51:07• Cidades (9): Bertioga/SP, Cotia/Vargem Grande/SP, Curitiba/PR, Santo Amaro/SP, Santos/SP, São Miguel Paulista/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
 • Família (1): Antonio Rodrigues (Piqueroby) (genro/nora , 1495-1589)
 • Temas (58): “o Rio Grande”, Aldeia de São Miguel (Guarapiranga), Apiassava das canoas, Bacaetava / Cahativa, Biscainhos, Caciques, Caminho de Piratininga, Caminho do Mar, Canibalismo, Carijós/Guaranis, Descobrimento do Brazil, Ermidas, capelas e igrejas, Estradas antigas, Fortes/Fortalezas, Gentios, Goayaó, Graus, Grunstein (pedra verde), Guaianás, Guaianase de Piratininga, Ibiapaba, Ipiranga, Itacoatiara - Ilha do Cardoso, Léguas, Mequeriby, Morpion, Mosteiro de São Bento SP, Nheengatu, Nossa Senhora da Luz, Nossa Senhora da Visitação, Nossa Senhora de Montserrate, O Sol, Ordem de Cristo, Patuahy, Porto das Almadias, Rio Amazonas, Rio Anhemby / Tietê, Rio Cubatão, Rio Cubatão (Nhundiaquara), Rio dos patos / Terras dos patos, Rio Geribatiba, Rio Juquiri, Rio Pinheiros, Rio Piratininga, Rio Tamanduatei, São Paulo de Piratininga, Serra de Paranapiacaba, Tabajaras, Taperovira, Tapuias, Tumiaru, Tupinambás, Tupiniquim, Ururay, Vale do Anhangabaú, Vila de Santo André da Borda, Ytá-pé-bae, Ytutinga
  • 23. Provável nascimento do cacique Piqueroby de Ururay1480
 Há na História silêncios inexplicáveis. Está neste caso a obscuridade que rodeou a pessoa e o nome do chefe da tribo e aldeia de Ururay, Piqueroby, eis que Martim Afonso de Souza tomou posse do território Pirá-tininga e começou a distribuir sesmarias.
 Um cronista moderno (Machado de Oliveira, Quadro Histórico da Província de São Paulo), narrando quais eram as nações nativa que habitavam o território da capitania de São Vicente, nos limites da atual província de São Paulo, guayanás, tupis, carijós, além das do sertão, e expondo que os guayanás tinham por principais chefes em serra acima, o cacique Tebyreçá, com aldeias nos campos de Pirá-tininga, e no litoral o cacique Cayubi, ou, melhor, Cahá-uby, com aldeias á margem do rio Gerybatiba e em outros pontos da costa, de sorte que a serra de Paranapiacaba servia de linha de separação a essas duas confederações, acrescentou:
 
 "A História ainda faz menção a tribo Ururay, pertencente á confederação guayaná, ocupando um dos recantos dos campos de Pirá-tininga, e tendo por chefe o cacique Piqueroby, que déra sua filha por mulher a Antonio Rodrigues, companheiro de João Ramalho, e talvez sócio com este em seu desterro. Desta tribo fundou-se a opulenta aldeia de São Miguel, que, como as outras, não escapou á comum destruição por que todas elas passaram."
 
 Após essa narração, o mesmo cronista não deixa de mencionar o chefe das tribo Ururay, por ocasião da descida de Tebyreçá e de João Ramalho, com trezentos sagitários, ao encontro de Martim Afonso de Souza: mas, apenas, para assinalar que foi precisa a sua anuência ao plano de bem receber os portugueses da armada.
 
 Assim escreveu ele que João Ramalho "tivera por companheiro nessa empresa a Antonio Rodrigues, que aliara-se á filha de Piqueroby, chefe da tribo Ururay, depois de conseguir deste, á imitação do régulo de Pirá-tininga, sua anuência a favor do desembarque de Martim Afonso".
 
 De então em diante, cronista algum dá notícia de Piqueroby. Ignora-se se recebeu o batismo; se viveu ainda muito tempo; se recusou-se á comunhão social com os portugueses. Apenas a História registra que Antonio Rodrigues, seu genro, obtivera uma sesmaria em terras fronteiras ao porto do Tumiarú, em São Vicente, e aí residia; e que na sesmarias de Pedro de Góes, segundo o respectivo título, fôra encravado o território pertencente á tribo Ururay, figurando de língua ou interprete, e testemunha, na designação das divisas, conjuntamente com João Ramalho, o mesmo já referido Antonio Rodrigues. [p332 a p336]
 
 Seja, porém, Piquiroby o mesmo Ururay, de que trata Machado de Oliveira, ou o Araray de que trata Azevedo Marques, ou seja este chefe de 1562 outro individuo, diverso de Piquiroby não é licito acusa-lo de deslealdade para com os brancos, pois que entendia defender a pátria e sua raça, ameaçadas de servidão. Talvez o chefe de 1562, vendo Tebýriça instalado na nascente vila de S. Paulo, tivesse o mesmo pensamento do bárbaro germano Arminio, quando Júlio César, conseguindo a submissão de Segestes, outro chefe naquela antiga nação barbara da Europa, assegurou-lhe um asilo permanente na mesma sua província conquistada.
 
 O chefe brazilico de 1562 teria dito aos nativos de Pirá-tininga:
 
 "Que pai magnifico! Que valente general! Muito embora Tebir-içá vá viver em um terreno conquistado, os filhos da guerra nunca poderão perdoar a um homem que, entre os rios Yryri-piranga e Anhemby, não sente pejo de haver concorrido para se verem todas as insignias do poder lusitano. Assim, se entre vós ainda existem ânimos bizarros, que a novos senhores e a novas colônias prefiram a pátria, os parentes, os costumes antigos, segui-me pelo caminho da gloria e da liberdade, e abominae Tebiriçá, que vos prepara os ferros de uma torpe escravidão" [Página 337]
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  • 24. Bertioga22 de janeiro de 1531
 Ha na História silêncios inexplicáveis. Está neste caso a obscuridade que rodeou a pessoa e o nome do chefe da tribo e aldeia de Ururay, Piqueroby. visto que a cronica não refere senão três, Tebir-içá, Piquiroby e Cayubi, quando Martim Afonso de Souza aportou á Buriqui-óca, ou, por corrupção, Bertioga. Aliás, foi o chefe que "não preservou em lealdade para com os brancos".
 Eis que Martim Afonso de Souza tomou posse do território Pirá-tininga e começou a distribuir sesmarias. Um cronista moderno (Machado de Oliveira, Quadro Histórico da Província de São Paulo), narrando quais eram as nações nativa que habitavam o território da capitania de São Vicente, nos limites da atual província de São Paulo, guayanás, tupis, carijós, além das do sertão, e expondo que os guayanás tinham por principais chefes em serra acima, o cacique Tebyreçá, com aldeias nos campos de Pirá-tininga, e no litoral o cacique Cayubi, ou, melhor, Cahá-uby, com aldeias á margem do rio Gerybatiba e em outros pontos da costa, de sorte que a serra de Paranapiacaba servia de linha de separação a essas duas confederações, acrescentou: "A História ainda faz menção a tribo Ururay, pertencente á confederação guayaná, ocupando um dos recantos dos campos de Pirá-tininga, e tendo por chefe o cacique Piqueroby, que déra sua filha por mulher a Antonio Rodrigues, companheiro de João Ramalho, e talvez sócio com este em seu desterro. Desta tribo fundou-se a opulenta aldeia de São Miguel, que, como as outras, não escapou á comum destruição por que todas elas passaram."
 
 Após essa narração, o mesmo cronista não deixa de mencionar o chefe das tribo Ururay, por ocasião da descida de Tebyreçá e de João Ramalho, com trezentos sagitários, ao encontro de Martim Afonso de Souza: mas, apenas, para assinalar que foi precisa a sua anuência ao plano de bem receber os portugueses da armada.
 
 Assim escreveu ele que João Ramalho "tivera por companheiro nessa empresa a Antonio Rodrigues, que aliara-se á filha de Piqueroby, chefe da tribo Ururay, depois de conseguir deste, á imitação do régulo de Pirá-tininga, sua anuência a favor do desembarque de Martim Afonso".
 
 De então em diante, cronista algum dá notícia de Piqueroby. Ignora-se se recebeu o batismo; se viveu ainda muito tempo; se recusou-se á comunhão social com os portugueses. Apenas a História registra que Antonio Rodrigues, seu genro, obtivera uma sesmaria em terras fronteiras ao porto do Tumiarú, em São Vicente, e aí residia; e que na sesmarias de Pedro de Góes, segundo o respectivo título, fôra encravado o território pertencente á tribo Ururay, figurando de língua ou interprete, e testemunha, na designação das divisas, conjuntamente com João Ramalho, o mesmo já referido Antonio Rodrigues.
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  • 25. Fundação da vila de São Vicente, conhecido como “Porto dos Escravos”22 de janeiro de 1532
 Ha na História silêncios inexplicáveis. Está neste caso a obscuridade que rodeou a pessoa e o nome do chefe da tribo e aldeia de Ururay, Piqueroby, eis que Martim Afonso de Souza tomou posse do território Pirá-tininga e começou a distribuir sesmarias.
 Um cronista moderno (Machado de Oliveira, Quadro Histórico da Província de São Paulo), narrando quais eram as nações nativa que habitavam o território da capitania de São Vicente, nos limites da atual província de São Paulo, guayanás, tupis, carijós, além das do sertão, e expondo que os guayanás tinham por principais chefes em serra acima, o cacique Tebyreçá, com aldeias nos campos de Pirá-tininga, e no litoral o cacique Cayubi, ou, melhor, Coká-uby, com aldeias á margem do rio Gerybatiba e em outros pontos da costa, de sorte que a serra de Paranapiacaba servia de linha de separação a essas duas confederações, acrescentou:
 
 "A História ainda faz menção a tribo Ururay, pertencente á confederação guayaná, ocupando um dos recantos dos campos de Pirá-tininga, e tendo por chefe o cacique Piqueroby, que déra sua filha por mulher a Antonio Rodrigues, companheiro de João Ramalho, e talvez sócio com este em seu desterro. Desta tribo fundou-se a opulenta aldeia de São Miguel, que, como as outras, não escapou á comum destruição por que todas elas passaram."
 
 Após essa narração, o mesmo cronista não deixa de mencionar o chefe das tribo Ururay, por ocasião da descida de Tebyreçá e de João Ramalho, com trezentos Sagitários, ao encontro de Martim Afonso de Souza; mas, apenas, para assignalar que foi precisa a sua anuência ao desembarque dos europeus e ao plano de bem receber os portugueses da armada.
 
 Assim, escreveu ele que João Ramalho « tivera por companheiro nessa empreza a António Rodrigues, que aliara-se á filha de Piqueroby, chefe da tribu Uriíray^ depois de conseguir deste, à imitação do régulo de Pirá-tininga, sua anuência a favor do desembarque de Martim Affonso.
 
 De então em diante, cronista algum dá notícia de Piqueroby. Ignora-se se recebeu o batismo; se viveu ainda muito tempo; se recusou-se á comunhão social com os portugueses. Apenas a História registra que Antonio Rodrigues, seu genro, obtivera uma sesmaria em terras fronteiras ao porto do Tumiarú, em São Vicente, e aí residia; e que na sesmarias de Pedro de Góes, segundo o respectivo título, fôra encravado o território pertencente á tribo Ururay, figurando de língua ou interprete, e testemunha, na designação das divisas, conjuntamente com João Ramalho, o mesmo já referido Antonio Rodrigues.Seja, porém, Piqueroby o mesmo Ururay, de que trata Machado de Oliveira, ou o Araray de que trata Azevedo Marques, ou seja este chefe de 1562 outro individuo, diverso dele, não é licito acusa-lo de deslealdade para com os brancos, pois que entendia defender a pátria e sua raça, ameaçadas de servidão.
 
 Talvez o chefe de 1562, vendo Tebýriça instalado na nascente vila de S. Paulo, tivesse o mesmo pensamento do bárbaro germano Arminio, quando Júlio César, conseguindo a submissão de Segestes, outro chefe naquela antiga nação barbara da Europa, assegurou-lhe um asilo permanente na mesma sua província conquistada. O chefe brazilico de 1562 teria dito aos nativos de Pirá-tininga:
 
 "Que pai magnifico! Que valente general! Muito embora Tebir-içá vá viver em um terreno conquistado, os filhos da guerra nunca poderão perdoar a um homem que, entre os rios Yryri-piranga e Anhemby, não sente pejo de haver concorrido para se verem todas as insignias do poder lusitano. Assim, se entre vós ainda existem ânimos bizarros, que a novos senhores e a novas colônias prefiram a pátria, os parentes, os costumes antigos, segui-me pelo caminho da gloria e da liberdade, e abominae Tebiriçá, que vos prepara os ferros de uma torpe escravidão".
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  • 26. Ramalho aproxima-se á Jerybatuba três dias depois da chegada de Martim Afonso á Bertioga25 de janeiro de 1532
 Um cronista "moderno", José Joaquim Machado de Oliveira (1790-1867), narrando quais eram as nações nativa que habitavam o território da capitania de São Vicente, nos limites da atual província de São Paulo, guayanás, tupis, carijós, além das do sertão, e expondo que os guayanás tinham por principais chefes em serra acima, o cacique Tebyreçá, com aldeias nos campos de Pirá-tininga, e no litoral o cacique Cayubi, ou, melhor, Cahá-uby, com aldeias á margem do rio Gerybatiba e em outros pontos da costa, de sorte que a serra de Paranapiacaba servia de linha de separação a essas duas confederações, acrescentou:
 "A História ainda faz menção a tribo Ururay, pertencente á confederação guayaná, ocupando um dos recantos dos campos de Pirá-tininga, e tendo por chefe o cacique Piqueroby, que déra sua filha por mulher a Antonio Rodrigues, companheiro de João Ramalho, e talvez sócio com este em seu desterro. Desta tribo fundou-se a opulenta aldeia de São Miguel, que, como as outras, não escapou á comum destruição por que todas elas passaram."
 
 Após essa narração, o mesmo cronista não deixa de mencionar o chefe das tribo Ururay, por ocasião da descida de Tebyreçá e de João Ramalho, com trezentos sagitários, ao encontro de Martim Afonso de Souza: mas, apenas, para assinalar que foi precisa a sua anuência ao plano de bem receber os portugueses da armada.
 
 Assim escreveu ele que João Ramalho "tivera por companheiro nessa empresa a Antonio Rodrigues, que aliara-se á filha de Piqueroby, chefe da tribo Ururay, depois de conseguir deste, á imitação do régulo de Pirá-tininga, sua anuência a favor do desembarque de Martim Afonso".
 
 então em diante, cronista algum dá notícia de Piqueroby. Ignora-se se recebeu o batismo; se viveu ainda muito tempo; se recusou-se á comunhão social com os portugueses. Apenas a História registra que Antonio Rodrigues, seu genro, obtivera uma sesmaria em terras fronteiras ao porto do Tumiarú, em São Vicente, e aí residia; e que na sesmarias de Pedro de Góes, segundo o respectivo título, fôra encravado o território pertencente á tribo Ururay, figurando de língua ou interprete, e testemunha, na designação das divisas, conjuntamente com João Ramalho, o mesmo já referido Antonio Rodrigues.Seja, porém, Piqueroby o mesmo Ururay, de que trata Machado de Oliveira, ou o Araray de que trata Azevedo Marques, ou seja este chefe de 1562 outro individuo, diverso dele, não é licito acusa-lo de deslealdade para com os brancos, pois que entendia defender a pátria e sua raça, ameaçadas de servidão.
 
 Talvez o chefe de 1562, vendo Tebýriça instalado na nascente vila de S. Paulo, tivesse o mesmo pensamento do bárbaro germano Arminio, quando Júlio César, conseguindo a submissão de Segestes, outro chefe naquela antiga nação barbara da Europa, assegurou-lhe um asilo permanente na mesma sua província conquistada. O chefe brazilico de 1562 teria dito aos nativos de Pirá-tininga:
 
 "Que pai magnifico! Que valente general! Muito embora Tebir-içá vá viver em um terreno conquistado, os filhos da guerra nunca poderão perdoar a um homem que, entre os rios Yryri-piranga e Anhemby, não sente pejo de haver concorrido para se verem todas as insignias do poder lusitano. Assim, se entre vós ainda existem ânimos bizarros, que a novos senhores e a novas colônias prefiram a pátria, os parentes, os costumes antigos, segui-me pelo caminho da gloria e da liberdade, e abominae Tebiriçá, que vos prepara os ferros de uma torpe escravidão".
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  • 27. Martim Afonso concede sesmarias10 de outubro de 1532
 Sesmaria de Pedro de Góes
 Martim Afonso de Souza, do conselho de El-Rei Nosso Senhor, governador destas terras do Brasil, etc. Faço saber aos que esta minha carta virem, que havendo respeito em como Pedro Góes, fidalgo da casa de El-Rei Nosso Senhor, serviu muito bem Sua Alteza nestas partes e assim ficar nesta terra para povoador, que com ajuda de Nosso Senhor ficará povoando.
 
 Eu hei por bem de lhe dar e doar as terras de Taquararira com a serra de Taperovira que está da banda d´onde nasce o sol com águas vertentes com o rio Jarabatyba, o qual rio e terras estão defronte da ilha de São Vicente donde chamam Gohayó, a qual terra subirá para serra acima té o cume e dai a buscar o Capetevar, e dai virá entestar com o rio adiante que está da banda norte e por ele abaixo até Ygoar por terra em outro rio que tem ali outeiro e dai tornará a um pinhal que está na banda do campo Gioapê e dai virá pelo caminho que vem de Piratininga a entestar com a serra que está sobre o mar e dai por uma ribeira que vem pelo pé da serra que chamam Mamoré e dai dentro ao pé da serra de Ururay e virá dentro por este rio a entestar com a ilha de Caramacoara e então pelo rio São Vicente tornará a entestar com a dita serra de Taperovira donde começou a partir, e assim os outeiros e cabeças d´águas e todas as entradas e saídas das ditas terras, por virtude de uma doação que para isso tem de El-Rei Nosso Senhor.....
 
 E por virtude da qual doação lhe dou as ditas terras, as quais serão para ele dito Pedro de Góes e para todos os seus descendentes, com declaração que ele as aproveite nesses dois anos primeiro seguintes e, não o fazendo, as suas ditas terras ficarão devolutas para delas fazer aquilo que me bem parecer; e as ditas terras serão forras e isentas sem pagarem nem uns direitos, somente dizimo a Deus: e por este mando que logo seja metido de posse das ditas terras, e esta será registrada no livro do tombo que para isso mandei fazer. Dada em Piratininga a 10 de outubro de 1532. Pedro Capico, escrivão de El-Rei Nosso Senhor e das sobreditas terras o fez. E porquanto aqui não faz declaração onde vão entestar sobre a serra que vem sobre o mar, entender-se-a desde a ponta da serra é uma quebrada, que assim faz por onde Francisco Pinto parte e todo ele com esta.
 
 Saibam quanto este publico instrumento de posse virem, em como, no ano de 1532, dia 15 de outubro, e em a ilha de São Vicente, dentro da fortaleza, por Pedro de Góes, fidalgo da casa de El-Rei Nosso Senhor, foi apresentada a mim escrivão ao diante nomeado uma carta de doação de certas terras que mui magnifico Senhor Martim Afonso de Souza, do conselho de El-Rei Nosso Senhor, governador em todas estas terras do Brazil, e levei comigo a João Ramalho e Antonio Rodrigues, línguas destas terras, já de quinze e vinte anos estantes nesta terra, e conforme o que eles juraram assim fiz o assento, como mais largamento se verá pelo livro do tombo que o dito governador para isso mandou fazer, e com meu poder o meti de posse delas ao dito Pedro de Góes de todas as terras que na carta faz menção, e lhe meti nas suas mãos terra, pedra, paus e ramos de árvores que das ditas terras tomei e pela qual o dei por empossado e dou deste dia para todo o sempre tão solenemente como o direito se pode fazer, e lhe publiquei e notifiquei a doação de El-Rei Nosso Senhor e assim as condições dela para que em nem um tempo possa alegar ignorância, e ele dito Pedro de Góes aceitou a dita posse e se deu por empossado e ficou de cumprir as ditas condições que as hei por declaradas como se claramente as especificasse. Testemunhas que a tudo foram presentes o sobredito João Ramalho, Antonio Rodrigues e Pedro Gonçalves que veio por homem de armas nesta armada, que veio por capitão-mór o dito Senhor Governador, as quais assinaram no livro do tombo comigo escrivão. Em testemunho de verdade, eu como publico escrivão da Fazenda de El-Rei Nosso Senhor e destas sobreditas terras e tabelião público pelo dito Senhor fiz este instrumento; e traslado do sobredito tombo aquelas cláusulas e forças necessárias para dar tudo por instrumento ao dito Pedro de Góes, feito em Yrarabul, onde ora tem feito por virtude da dita posse o dito Pedro de Góes uns tijupares, e o assinei de meu publico sinal que tal é. [“Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”, 1886. João Mendes de Almeida (1831-1898). Páginas 223, 224, 225 e 226]
 
 A história do Brasil refere, entre inumeros outros nomes de chefes, Uirá (tatú-bola), Pirá-uassú (baleia), Ita-gi (machado de pedra), Inajá-guassú (palmeira grande), Acayu-miry (cajú pequeno), Lavara-eté (onça), Metara-uby (pedra verde); e, da capitania de São Vicente, Tebyreçá ou Terbir´-içá (formiga daninha), e Cahá-uby (mato verde, ou floresta).
 
 O nome Piquiroby, assim escrito nas cronicas, não é senão Pi-kì-yrob, "pinheiro". Pi, "pele ou casca", ki, "espinho, ou ponta aguda", yrob, "amargo": "árvore de casca amarga e folhas agudas". Parece que não há outra explicação; tanto considerados os  motivos que passamos a expor. Ou, quem sabe, seria Pi-cury-oby?.
 
 A aldeia Ururay, cujo era chefe ou maiorial Piquiroby, estava situada, segundo cronistas, em um recanto dos campos de Pitá-tininga. Não podia deixar de ser á margem de um rio Pi-kì-yrob, cujo nome aparece corrompido em Maqueroby, nas notas que, em 1674, o padre Lourenço Craveiro, reitor do Colégio da Companhia de Jesus em São Paulo, escreveu sobre o título de sesmarias de Pedro de Góes; e esse rio era assim denominado, por correrem suas águas entre extensos pinhais, até entrar no rio Anhemby (Tieté).
 
 A tribo Ururay ocuparia o território desde o vale de Ururay, da banda do norte, na serra de Paranapiacaba, seguindo o curso do Piquiroby (ora Rio Grande até que, encontrando o Rio Pequeno, toma o nome dos Pinheiros), a afluir no Anhemby (Tieté). A aldeia, portanto estaria á margem do Piquiroby, mais adiante, no vale de Ururay. [“Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”, 1886. João Mendes de Almeida (1831-1898). Página 328]
 
 O primeiro título declara: "... pelo caminho de Piratininga (caminho velho do mar para São Paulo) a entestar com a serra que está sobre o mar (Paranapiacaba) e dai por uma ribeira que vem pelo pé da serra que chamam Maroré e dai dentro no pé da serra de Ururay, e virá dentro por este rio a entestar com a ilha Caramoacara (a que está na barra do rio Cubatão, onde vem dar a ribeira Ururay) ... " [“Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”, 1886. João Mendes de Almeida (1831-1898). Página 352]
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  • 28. (...) quinze dias do mês de outubro, e em a ilha de São Vicente, dentro da fortaleza, por Pedro de Góes, fidalgo da casa de El-Rei Nosso Senhor, foi apresentada a mim escrivão ao diante nomeado uma carta de doação de certas terras que o muito magnífico Senhor Martim Afonso de Souza, do conselho de El Rei. Nosso Senhor, governador em todas estas terras do Brasil, deu ao dito Pedro de Góis, por virtude de um poder paa isso lhe deu Sua Alteza, as quais terras se chama Tecoapara (*) e a serra de Tapurihetera que está da banda donde nasce o sol, águas vertentes com o rio de Gerybatyba, o qual rio e terras estão defronte (...)15 de outubro de 1532
 Saibam quanto este publico instrumento de posse virem, em como, no ano de 1532, dia 15 de outubro, e em a ilha de São Vicente, dentro da fortaleza, por Pedro de Góes, fidalgo da casa de El-Rei Nosso Senhor, foi apresentada a mim escrivão ao diante nomeado uma carta de doação de certas terras que mui magnifico Senhor Martim Afonso de Souza, do conselho de El-Rei Nosso Senhor, governador em todas estas terras do Brazil, e levei comigo a João Ramalho e Antonio Rodrigues, línguas destas terras, já de quinze e vinte anos estantes nesta terra, e conforme o que eles juraram assim fiz o assento, como mais largamento se verá pelo livro do tombo que o dito governador para isso mandou fazer, e com meu poder o meti de posse delas ao dito Pedro de Góes de todas as terras que na carta faz menção, e lhe meti nas suas mãos terra, pedra, paus e ramos de árvores que das ditas terras tomei e pela qual o dei por empossado e dou deste dia para todo o sempre tão solenemente como o direito se pode fazer, e lhe publiquei e notifiquei a doação de El-Rei Nosso Senhor e assim as condições dela para que em nem um tempo possa alegar ignorância, e ele dito Pedro de Góes aceitou a dita posse e se deu por empossado e ficou de cumprir as ditas condições que as hei por declaradas como se claramente as especificasse. Testemunhas que a tudo foram presentes o sobredito João Ramalho, Antonio Rodrigues e Pedro Gonçalves que veio por homem de armas nesta armada, que veio por capitão-mór o dito Senhor Governador, as quais assinaram no livro do tombo comigo escrivão. Em testemunho de verdade, eu como publico escrivão da Fazenda de El-Rei Nosso Senhor e destas sobreditas terras e tabelião público pelo dito Senhor fiz este instrumento; e traslado do sobredito tombo aquelas cláusulas e forças necessárias para dar tudo por instrumento ao dito Pedro de Góes, feito em Yrarabul, onde ora tem feito por virtude da dita posse o dito Pedro de Góes uns tijupares, e o assinei de meu publico sinal que tal é. [Páginas 223, 224, 225 e 226]|  |  |  | 
  • 29. Hoje não resta dúvida de que o fundador do primeiro núcleo de povoação em Piratininga foi Martim Afonso de Souza30 de novembro de 1532
 A tribo Ururay ocuparia o território desde o vale de Ururay, da banda do norte, na serra de Paranapiacaba, seguindo o curso do Piquiroby (ora Rio Grande até que, encontrando o Rio Pequeno, toma o nome dos Pinheiros), a afluir no Anhemby (Tieté). A aldeia, portanto estaria á margem do Piquiroby, mais adiante, no vale de Ururay.
 Alguns chronistas referem que os  indigenas desta aldea foram transferidos posteriormente para S. Miguel que por isso foi denominado de Ururay; sendo capitão-mór, loco-tenente  do então donatário Lopo de Souza, Jeronymo Leitão, o qual «concedeu-lhes terras por uma  só sesmaria lavrada aos 12 de Outubro de 1580, na qual consignou aos Índios dos Pinheiros seis léguas em quadro na paragem chamada Carapicuiva, e  outras tantas aos de S. Miguel em Ururay.
 
 Parece que a antiga aldeia de Ururay de 1531, fora fraccionada  em duas, logo que João Ramalho edificou a  villa de Santo André e que os  padres  da  Companhia de Jesus, fazendo demolir  esta, fundaram a de S. Paulo, 1554 — 1560; pois que o titulo da sesmaria de 12 de Outubro de 1580 os presuppõe já  estabelecidos nos dous lugares, Pinheiros e S. Miguel. E tanto mais  provável é isso, quanto  é  sabido o costume dos indigenas de não  manterem suas aldeãs muitos anos, no mesmo lugar.
 
 Também Pedro Taques, Nobiliarchia Paulistana, na Revista do Instituto Histórico, Geográfico e Ethnographico do Brazil, XXXIV, parte primeira, página 31, referindo-se a João Pires, bisneto de Piqueroby, escreveu:
 
 "Foi abundante em cabedaes, com estabelecimento de uma grandiosa fazenda de terras de cultura em uma légua de testada até o rio Macoroby, que lhe foi concedida de sesmaria em 1610, com o seu sertão para a serra de Juquery."
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  • 30. Sesmaria a Ruy Pinto, cavaleiro da Ordem de Cristo10 de fevereiro de 1533
 Faço saber aos que esta minha carta vieram que havendo respeito como Ruy Pinto, cavaleiro da ordem de Cristo, servio cá nestas partes Sua Alteza e assim ficou para povoador nesta terra, que com ajuda de Nosso Senhor ficou povoado. Hei por bem de lhe dar as terras do Porto das Almadias onde desembarcam quando vão para Piratinim quando vão desta Ilha de São Vicente, que se chama Apiaçaba, que agora novamente chama-se o porto de Santa Cruz, e da banda do Sul partirá pela barra do Cubatão pelo porto dos outeiros que estão na boca da dita barra, entrando os ditos outeiros dentro nas ditas terras do dito Ruy Pinto. E dai subirá direto para a serra por um lombo que faz, por um vale que está entre este lombo e uma água branca que cahe do alto, que chamam Ytutinga e, para melhor se saber este lombo, entre a dita água branca, por as ditas terras não se mete mais de um só vale e assim irá pelo dito lombo acima, como dito é até o cume do serro alto que vai sobre o mar e pelo dito cume irá pelos outeiros escalvados que estão no caminho que vem de Piratinim. E atravessando o dito caminho irá pela mesma serra até chegar sobre o vale Ururay (Seria de certo lá a aldeia de Piqueroby) que é da banda norte das ditas terras, onde a serra faz uma fenda por u ma selada, que parece que fenece por ali, a qual serra é mais alta que outra por ali ajunta e dela que vem por riba do vale de Ururay, da qual aberta cahe uma água branca;do alto desta dita barra desce diretamente ao rio de Ururay, e pela veia d´água irá abaixo até se meter no mar e outeiros escalvados (...)
 João Mendes de Almeida (1831-1898) diz:
 
 O segundo título anda declara: "E, atravessando o dito caminho (de Piratininga, irá pela mesma serra (Paranapiacaba) até chegar sobre o vale de Ururay, onde a serra faz uma fenda por uma selada, que parece que fenece por ali junta, e dele vem por riba do vale de Ururay, da qual aberta cáe uma água branca, e do alto desta dita barra desce direitamente ao rio de Ururay, e pela veia da água irá abaixo até se meter no mar e outeiros escalvados..." Conforme este título o Ururay fica para a banda do Norte, com referência á barra do rio Cubatão.
 
 A verdade, em suma, é que já naquele século XVI, não existiam vestígios alguns da aldeia Ururay, no vale do mesmo nome, mencionado no título de sesmaria de Ruy Pinto, passado e assinado em 10 de fevereiro de 1533 pelo próprio Martim Afonso, sob o título de Governador das terras do Brasil, e ainda então não donatário.
 
 Ururay, nome de uma serra e de um pequeno ribeiro que ali nasce, era também a denominação da aldeia. [p. 352]
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  • 31. Mudança para Piratininga: Tibiriça e Caiubi25 de janeiro de 1554
 Mais tarde vieram o padre Manoel de Paiva, superior, o padre José de Anchieta, e outros. Fundaram o Colégio de São Paulo em janeiro de 1554; e, desde então, por causa da escravização dos gentios, começou a luta surda e latente entre os padres jesuítas e os que queriam especular com os infelizes nativos.
 Entretanto, outra causa não deixara de concorrer originariamente para criar um certo conflito entre os padres da Companhia e os que acompanhavam a João Ramalho: - a fundação da vila de São Paulo, em prejuízo de Santo André. [Página 107]
 
 A tribo Ururay ocuparia o território desde o vale de Ururay, da banda do norte, na serra de Paranapiacaba, seguindo o curso do Piquiroby (ora Rio Grande até que, encontrando o Rio Pequeno, toma o nome dos Pinheiros), a afluir no Anhemby (Tieté). A aldeia, portanto estaria á margem do Piquiroby, mais adiante, no vale de Ururay.
 
 Alguns chronistas referem que os  indigenas desta aldea foram transferidos posteriormente para S. Miguel que por isso foi denominado de Ururay; sendo capitão-mór, loco-tenente  do então donatário Lopo de Souza, Jeronymo Leitão, o qual «concedeu-lhes terras por uma  só sesmaria lavrada aos 12 de Outubro de 1580, na qual consignou aos Índios dos Pinheiros seis léguas em quadro na paragem chamada Carapicuiva, e  outras tantas aos de S. Miguel em Ururay.
 
 Parece que a antiga aldeia de Ururay de 1531, fora fraccionada  em duas, logo que João Ramalho edificou a  villa de Santo André e que os  padres  da  Companhia de Jesus, fazendo demolir  esta, fundaram a de S. Paulo, 1554 — 1560; pois que o titulo da sesmaria de 12 de Outubro de 1580 os presuppõe já  estabelecidos nos dous lugares, Pinheiros e S. Miguel. E tanto mais  provável é isso, quanto  é  sabido o costume dos indigenas de não  manterem suas aldeãs muitos anos, no mesmo lugar.
 
 Também Pedro Taques, Nobiliarchia Paulistana, na Revista do Instituto Histórico, Geográfico e Ethnographico do Brazil, XXXIV, parte primeira, página 31, referindo-se a João Pires, bisneto de Piqueroby, escreveu:
 
 "Foi abundante em cabedaes, com estabelecimento de uma grandiosa fazenda de terras de cultura em uma légua de testada até o rio Macoroby, que lhe foi concedida de sesmaria em 1610, com o seu sertão para a serra de Juquery."
 
 Quando os padres da Companhia de Jesus resolveram convidar os nativos para povoarem a sua vila de São Paulo, a fim de ser mais facilitada a catequese, não são mencionados senão Tebir-içá e Cayubi. E até o cronista (Gaspar da Madre de Deus), cujas primeiras narrações já foram transcritas, tratando da escolha do local para a fundação do Colégio da Companhia de Jesus, escreveu:
 
 "Eram os campos de Pirá-tininga habitados nesse tempo por algumas tribos guayanás que obedeciam a Tebyreçá e Cayubi, os régulos que, consentindo no desembarque de Martim Afonso, perseveravam em lealdade para com os brancos, tudo em deferência a João Ramalho. Chegados os padres ao campo, e fitando na formosa miragem do país que ante eles se distendia, fizeram parada nas alturas sobranceiras ao rio Tamanduaethy e ribeiro Anhamgabahú, e ai levantaram um rustico aposento para abrigo, e em que celebrou-se missa a 25 de janeiro de 1554, dia em que se soleniza a conversão de São Paulo, que dai derivou seu nome a povoação que então se começou a edificar naquelas paragens; e, como para essa edificação dependia-se de gente afeita a tais trabalhos, convidaram os jesuítas a Tebyreçá e Cayubi para que com suas tribos viessem levantar seus alojamentos nas vizinhanças do sítio em que haviam feito seu aposento; e assim praticaram, estabelecendo-se Tebyreçá no local em que vê-se hoje o mosteiro de São Bento, e derramando-se os nativos pela área que depois serviu de assento á atual cidade.
 
 Ha na História silêncios inexplicáveis. Está neste caso a obscuridade que rodeou a pessoa e o nome do chefe da tribo e aldeia de Ururay, Piqueroby, eis que Martim Afonso de Souza tomou posse do território Pirá-tininga e começou a distribuir sesmarias. Parece que Piquiroby já era falecido; e ou, aliás, foi o chefe que "não preservou em lealdade para com os brancos", visto que a cronica não refere senão três, Tebir-içá, Piquiroby e Cayubi, quando Martim Afonso de Souza aportou á Buriqui-óca, ou, por corrupção, Bertioga.
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  • 32. Antonio Rodrigues de Almeida feito capitão-mór governador e ouvidor ela capitania ele Santo Amaro de Guaibe22 de setembro de 1557
  • 33. Antonio Rodrigues de Almeida pede terras “(...) até se findar no rio da Tapera do Cacique e dali irá por ele abaixo até chegar ao dito regato, onde começou primeiro a partir, que será onde se vê o dito regato meter no rio Anhangavahy”22 de janeiro de 1560
 Em 1560, "um pedaço de terra que, partindo por um regato que está a par do mosteiro de Pirá-tininga, e que irá cortando pelo dito regato até entestar com roças de Fernão Alves, onde foi o primeiro tujipar, e dali irá cortando ao longo do campo até partir com terras de Antonio Pinto, e irá partindo com ele até se findar no rio da Tapera do Cacique, e dali irá por ele abaixo até chegar ao dito regato, onde começou primeiro a partir, que será onde se vê o dito regato meter no rio Anhangavahay". [Página 387]  • 34. A vila de São Paulo ficou completamente fundada e reconhecida, data da respectiva provisão5 de abril de 1560
 Em 1560, "um pedaço de terra que, partindo por um regato que está a par do mosteiro de Pirá-tininga, e que irá cortando pelo dito regato até entestar com roças de Fernão Alves, onde foi o primeiro tujipar, e dali irá cortando ao longo do campo até partir com terras de Antonio Pinto, e irá partindo com ele até se findar no rio da Tapera do Cacique, e dali irá por ele abaixo até chegar ao dito regato, onde começou primeiro a partir, que será onde se vê o dito regato meter no rio Anhangavahay". [p. 387]  • 35. Cerco de Piratininga ou A Guerra de Piratininga10 de julho de 1562
 Ha na História silêncios inexplicáveis. Está neste caso a obscuridade que rodeou a pessoa e o nome do chefe da tribo e aldeia de Ururay, Piqueroby. visto que a cronica não refere senão três, Tebir-içá, Piquiroby e Cayubi, quando Martim Afonso de Souza aportou á Buriqui-óca, ou, por corrupção, Bertioga. Aliás, foi o chefe que "não preservou em lealdade para com os brancos".
 Não é licito acusa este chefe de deslealdade em 1562 para com os brancos, pois que entendia defender a pátria e sua raça, ameaçadas de servidão. Talvez o chefe de 1562, vendo Tebýriça instalado na nascente vila de S. Paulo, tivesse o mesmo pensamento do bárbaro germano Arminio, quando Júlio César, conseguindo a submissão de Segestes, outro chefe naquela antiga nação barbara da Europa, assegurou-lhe um asilo permanente na mesma sua província conquistada.
 
 O chefe brazilico de 1562 teria dito aos nativos de Pirá-tininga:
 
 "Que pai magnifico! Que valente general! Muito embora Tebir-içá vá viver em um terreno conquistado, os filhos da guerra nunca poderão perdoar a um homem que, entre os rios Yryri-piranga e Anhemby, não sente pejo de haver concorrido para se verem todas as insignias do poder lusitano. Assim, se entre vós ainda existem ânimos bizarros, que a novos senhores e a novas colônias prefiram a pátria, os parentes, os costumes antigos, segui-me pelo caminho da gloria e da liberdade, e abominae Tebiriçá, que vos prepara os ferros de uma torpe escravidão"  [P. 337]
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  • 36. “sendo coisa maravilhosa que se achavam ás flechadas irmãos com irmãos, primos com primos, sobrinhos com tios, e, o que mais é, dois filhos, que eram cristãos detestavam conosco contra seu pai, que era contra nós”16 de abril de 1563
 O padre José de Anchieta, na carta de 16 de abril de 1563 ao padre-mestre Diogo Laynez, prepósito geral, não nomeia este chefe nativo. Referindo-se a Tebir´-içá, o qual, logo que soube do assalto planejado contra a nascente vila de São Paulo, "juntou logo toda a sua gente, que estava repartida por três aldeias pequenas, desmanchando suas casas e deixando todas as suas lavouras para serem destruídas pelos inimigos", o padre José de Anchieta escreveu em seguida:
 "e ainda que alguns de seus irmãos e sobrinhos ficaram em uma aldeia sem o querer seguir, e um deles vinha juntamente com os inimigos, e lhe mandou incutir grande medo, que eram muitos e haviam de destruir a vila, todavia teve em mais o amor de nós outros e dos cristãos do que os de seus próprios sobrinhos, que tem em conta de filhos, levantando logo a bandeira contra todos eles, e uma espada de pau mui pintada e ornada de pena de diversas cores, que é sinal de guerra".
 
 Aludindo ao assalto, escreveu:
 
 "Chegando pois o dia, que foi o oitavo da visitação de Nossa Senhora, deram de manhã sobre o rio Piratininga com grande corpo de inimigos pintados e emplumados, e com grandes alaridos, ... sendo coisa maravilhosa que se achavam ás flechadas irmãos com irmãos, primos com primos, sobrinhos com tios, e, o que mais é, dois filhos, que eram cristãos detestavam conosco contra seu pai, que era contra nós."
 
 O mesmo padre José de Anchieta escreveu que Tebir´-içá falecera de câmaras de sangue; e não faz referência a ferimentos que ele houvesse recebido nos combates. [Páginas 335 e 336]
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  • 37. Sesmaria a João Ramalho9 de agosto de 1567
 Ha na história silêncios inexplicáveis. Está neste caso a obscuridade que rodeou a pessoa e o nome do chefe da tribo e aldeia de Ururay, Piquiroby, eis que Martim Affonso de Souza tomou posse do território Pirá-tininha, e o começou a distribuir sesmarias.
 Frei Gaspar da Madre de Deus (1715-1800), Memórias para a história da capitania de São Vicente, I, em nota ao § 154, afirma que Pirá-tininga, ou Piratinim, é um ribeiro, afluente do Tieté: e faz referência ao auto de demarcação das terras de Braz Cubas, feito em São Paulo em 1633, além de uma carta de sesmaria, passada por Jorge Ferreira aos 9 de agosto de 1567.
 
 Supõe mesmo que seja o Tamanduatehy. Manuel Eufrásio de Azevedo Marques (1825-1878), porém nos Apontamentos históricos, geográficos, biográficos, estatísticos e noticiosos da província de São Paulo, no nome Piratininga, o refuta com vantagem, dizendo que, se em documentos antigos ha a palavra rio de Piratininga, é significando que pelos campos desse nome passa um rio. Em verdade, não há notícia de tal rio Pirá-tininga. [Páginas 332, 333, 334, 335 e 336]
 
 ** Frei Gaspar da Madre de Deus (1715-1800), Memórias para a história da capitania de São Vicente, I, em nota ao § 154, afirma que Pirá-tininga, ou Piratinim, é um ribeiro, afluente do Tieté: e faz referência ao auto de demarcação das terras de Braz Cubas, feito em São Paulo em 1633, além de uma carta de sesmaria, passada por Jorge Ferreira aos 9 de agosto de 1567.
 
 Supõe mesmo que seja o Tamanduatehy. Manuel Eufrásio de Azevedo Marques (1825-1878), porém nos Apontamentos históricos, geográficos, biográficos, estatísticos e noticiosos da província de São Paulo, no nome Piratininga, o refuta com vantagem, dizendo que, se em documentos antigos ha a palavra rio de Piratininga, é significando que pelos campos desse nome passa um rio. Em verdade, não há notícia de tal rio Pirá-tininga. [Páginas 332, 333, 334, 335 e 336]
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  • 38. Cubatão22 de agosto de 1567
 Em 1567, para confirmação  de  concessão  anterior em 1556, uma légua  de  terra  com  todas  as  aguas  interiores,  para  fazer  engenhos no Cubatão*  demarcada  da  maneira seguinte: 
 "Indo desta villa de  Santos  pelo rio do Cubatão arriba, da  borda  do  dito  rio da  banda  do  norte, direito  ao cume  da  serra  mais  alta,  partindo  com  terras  de  Francisco Pinto, ou  de  quem  forem, lhe  irá  correndo  pelo  cume  daserra mais alta, uma  legua  em  comprido  para a banda do sudoeste, e dalli,  donde  se  acaba a dita légua, descerá  por ahi  abaixo  ao  rio  do  Cubatão,  que  vem  ao  longo  da  serra, em  chãos  delia  correndo  para  a  banda  do  nordeste,  e  dalli virá  correndo  pelo  dito  rio  abaixo  até  onde  primeiro  começou a    partir    com    o    dito    Francisco  Pinto; — e  assim  lhe  dava mais  a  agua  grande, que chamam o  Cubatão  (*),  que aparece  desta villa  de  Santos,  com  todas  as mais aguas que dentro de suas confrontações houver."
 
 Escreveu Azevedo Marques que Cubatão significa entre os indígenas "porto de mar morto nas fraldas das serras e montes." [Páginas 387 e 388]
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  • 39. Domingos Grou consegue a restituição de suas terras: São Miguel, então chamada aldeia de Ururaí, no sítio de Carapicuíba, foi doada aos índios de Pinheiros (6 léguas em quadro)12 de outubro de 1580
 A tribo Ururay ocuparia o território desde o vale de Ururay, da banda do norte, na serra de Paranapiacaba, seguindo o curso do Piquiroby (ora Rio Grande até que, encontrando o Rio Pequeno, toma o nome dos Pinheiros), a afluir no Anhemby (Tieté). A aldeia, portanto estaria á margem do Piquiroby, mais adiante, no vale de Ururay.
 Alguns chronistas referem que os  indigenas desta aldea foram transferidos posteriormente para S. Miguel que por isso foi denominado de Ururay; sendo capitão-mór, loco-tenente  do então donatário Lopo de Souza, Jeronymo Leitão, o qual «concedeu-lhes terras por uma  só sesmaria lavrada aos 12 de Outubro de 1580, na qual consignou aos Índios dos Pinheiros seis léguas em quadro na paragem chamada Carapicuiva, e  outras tantas aos de S. Miguel em Ururay.
 
 Parece que a antiga aldeia de Ururay de 1531, fora fraccionada  em duas, logo que João Ramalho edificou a  villa de Santo André e que os  padres  da  Companhia de Jesus, fazendo demolir  esta, fundaram a de S. Paulo, 1554 — 1560; pois que o titulo da sesmaria de 12 de Outubro de 1580 os presuppõe já  estabelecidos nos dous lugares, Pinheiros e S. Miguel. E tanto mais  provável é isso, quanto  é  sabido o costume dos indigenas de não  manterem suas aldeãs muitos anos, no mesmo lugar.
 
 Também Pedro Taques, Nobiliarchia Paulistana, na Revista do Instituto Histórico, Geográfico e Ethnographico do Brazil, XXXIV, parte primeira, página 31, referindo-se a João Pires, bisneto de Piqueroby, escreveu:
 
 "Foi abundante em cabedaes, com estabelecimento de uma grandiosa fazenda de terras de cultura em uma légua de testada até o rio Macoroby, que lhe foi concedida de sesmaria em 1610, com o seu sertão para a serra de Juquery."
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  • 40. Após o falecimento do sogro solicitou terras para os pequenos cunhadosjunho de 1592
  • 41. Concedida sesmaria a João Pires, bisneto de Piqueroby1610
 A tribo Ururay ocuparia o território desde o vale de Ururay, da banda do norte, na serra de Paranapiacaba, seguindo o curso do Piquiroby (ora Rio Grande até que, encontrando o Rio Pequeno, toma o nome dos Pinheiros), a afluir no Anhemby (Tieté). A aldeia, portanto estaria á margem do Piquiroby, mais adiante, no vale de Ururay.
 Alguns chronistas referem que os  indigenas desta aldea foram transferidos posteriormente para S. Miguel que por isso foi denominado de Ururay; sendo capitão-mór, loco-tenente  do então donatário Lopo de Souza, Jeronymo Leitão, o qual «concedeu-lhes terras por uma  só sesmaria lavrada aos 12 de Outubro de 1580, na qual consignou aos Índios dos Pinheiros seis léguas em quadro na paragem chamada Carapicuiva, e  outras tantas aos de S. Miguel em Ururay.
 
 Parece que a antiga aldeia de Ururay de 1531, fora fraccionada  em duas, logo que João Ramalho edificou a  villa de Santo André e que os  padres  da  Companhia de Jesus, fazendo demolir  esta, fundaram a de S. Paulo, 1554 — 1560; pois que o titulo da sesmaria de 12 de Outubro de 1580 os presuppõe já  estabelecidos nos dous lugares, Pinheiros e S. Miguel. E tanto mais  provável é isso, quanto  é  sabido o costume dos indigenas de não  manterem suas aldeãs muitos anos, no mesmo lugar.
 
 Também Pedro Taques, Nobiliarchia Paulistana, na Revista do Instituto Histórico, Geográfico e Ethnographico do Brazil, XXXIV, parte primeira, página 31, referindo-se a João Pires, bisneto de Piqueroby, escreveu:
 
 "Foi abundante em cabedaes, com estabelecimento de uma grandiosa fazenda de terras de cultura em uma légua de testada até o rio Macoroby, que lhe foi concedida de sesmaria em 1610, com o seu sertão para a serra de Juquery."
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  • 42. Revista do Instituto Histórico, Geographico e Ethnographico do Brasil, XL1880
 O senador Candido Mendes de Almeida, Notas para a história pátria, na Revista do Instituto Histórico, Geographico e Ethnographico do Brasil, XL, pags. 163 e 277, parte segunda, 1880, a propósito de querer provar, infundadamente, que João Ramalho era o bacharel de Cananéia, atribuiu a frei Gaspar da madre de Deus a invenção de Antonio Rodrigues, que vivera maritalmente com a filha do cacique Piquiroby.
 Além do testamento de D. Mécia Fernandes, neta de Antonio Rodrigues, citado por Pedro Taques, há o testamento do padre Jorge Moreira, nas Memórias por ele escritas no meiado do século XVII, nas quais se apoiou frei Gaspar da Madre de Deus. E, sobretudo, o título de sesmaria de Pedro Góes.
 
 Demais: há o testemunho da tradição em Santos e São Vicente; e até em frente ao porto do Tumiarú é assinalado o local de sua casa.
 
 Também frei Gaspar da Madre de Deus não podia ter inventado o primeiro progenitor português de Amador Bueno. Retrocedendo no antem genvit, seria encontrado necessariamente Antonio Rodrigues, companheiro de João Ramalho. [Página 351]
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 1480 - Provável nascimento do cacique Piqueroby de Ururay [22414]27/06/1499 - O navegador espanhol Alonso de Hojeda avista uma terra alagada. O visconde de Porto Seguro supõe que essa terra fosse a das bocas do Açu ou do Apodi, no Rio Grande do Norte. [11225]22/04/1500 - O “Descobrimento” do Brasil [20175]01/05/1500 - Cartas de Caminha e do Mestre João Emenelau Farás [7461]07/09/1502 - André Gonçalves e Américo Vespúcio chegam a Lisboa depois de terem feito a primeira exploração do litoral brasileiro, do cabo de São Roque a Cananéia. [11875]10/05/1503 - Resolveu El-Rei D. Manoel nova  expedição, sob o comando de Gonçalo  Coelho, com o titulo de capitão-mór [21936]01/01/1527 - Chegada de Diogo Garcia de Moguer [21461]22/01/1531 - Bertioga [26243]03/03/1531 - Concedidas terras a Bras Cubas “que for da conquista de El-Rey nosso Senhor e que está onde chamam Jarabatyba” [25971]22/01/1532 - Fundação da vila de São Vicente, conhecido como “Porto dos Escravos” [9728]25/01/1532 - Ramalho aproxima-se á Jerybatuba três dias depois da chegada de Martim Afonso á Bertioga [27125]10/02/1532 - Sesmaria a Ruy Pinto [24364]10/10/1532 - Martim Afonso concede sesmarias [21966]15/10/1532 - (...) quinze dias do mês de outubro, e em a ilha de São Vicente, dentro da fortaleza, por Pedro de Góes, fidalgo da casa de El-Rei Nosso Senhor, foi apresentada a mim escrivão ao diante nomeado uma carta de doação de certas terras que o muito magnífico Senhor Martim Afonso de Souza, do conselho de El Rei. Nosso Senhor, governador em todas estas terras do Brasil, deu ao dito Pedro de Góis, por virtude de um poder paa isso lhe deu Sua Alteza, as quais terras se chama Tecoapara (*) e a serra de Tapurihetera que está da banda donde nasce o sol, águas vertentes com o rio de Gerybatyba, o qual rio e terras estão defronte (...) [25004]30/11/1532 - Hoje não resta dúvida de que o fundador do primeiro núcleo de povoação em Piratininga foi Martim Afonso de Souza [21818]10/02/1533 - Sesmaria a Ruy Pinto, cavaleiro da Ordem de Cristo [21990]04/04/1538 - Concessão de sesmaria no Ypiranga [22004]01/11/1549 - Leonardo Nunes, o único jesuíta ferreiro, com mais 10 ou 12 meninos e alguns Carijós (Guaranis) partiu para São Vicente [20814]1553 - Nascimento de Suzana Dias. Filha de Lopo Dias e da nativa Bartira [19181]08/09/1553 - João Ramalho fundou uma povoação / vila de Santo André [20042]1554 - Elevação de Santo André da Borda do Campo a vila é confirmada por Bras Cubas [22052]25/01/1554 - Mudança para Piratininga: Tibiriça e Caiubi [8156]22/09/1557 - Antonio Rodrigues de Almeida feito capitão-mór governador e ouvidor ela capitania ele Santo Amaro de Guaibe [21984]22/01/1560 - Antonio Rodrigues de Almeida pede terras “(...) até se findar no rio da Tapera do Cacique e dali irá por ele abaixo até chegar ao dito regato, onde começou primeiro a partir, que será onde se vê o dito regato meter no rio Anhangavahy” [21983]05/04/1560 - A vila de São Paulo ficou completamente fundada e reconhecida, data da respectiva provisão [21938]08/07/1562 - Anchieta: oitavo dia [23953]10/07/1562 - Cerco de Piratininga ou A Guerra de Piratininga [8749]16/04/1563 - “sendo coisa maravilhosa que se achavam ás flechadas irmãos com irmãos, primos com primos, sobrinhos com tios, e, o que mais é, dois filhos, que eram cristãos detestavam conosco contra seu pai, que era contra nós” [21989]09/08/1567 - Sesmaria a João Ramalho [21982]22/08/1567 - Cubatão [26274]12/10/1580 - Domingos Grou consegue a restituição de suas terras: São Miguel, então chamada aldeia de Ururaí, no sítio de Carapicuíba, foi doada aos índios de Pinheiros (6 léguas em quadro) [20121]17/03/1590 - A população de São Paulo recebia a notícia através de dois participantes de uma entrada [22292]01/06/1592 - Após o falecimento do sogro solicitou terras para os pequenos cunhados* [20489]04/07/1598 - Para a fundação do mosteiro foram concedidas pelo capitâo-mór Jorge  Corrêa duas sesmarias, como vê-se no livro de registros na Thesouraria de Fazenda [21945]15/04/1600 - Os oficiais da Câmara ratificaram, o que já havia sido feito por seus colegas, a Frei Mauro Teixeira [26681]1609 - Obra do padre  Fernão  Guerreiro [21980]1610 - Concedida sesmaria a João Pires, bisneto de Piqueroby [21988]1625 - Falecimento de Mécia Fernandes [28370]01/03/1638 - Bula papal à Companhia de Jesus a direção dos Índios* [21937]18/05/1641 - Câmara de São Paulo cedeu [22001]19/05/1641 - Fechamento do caminho do mar [23301]07/06/1644 - Ordem do Rei D. João IV para a descoberta das "tais" minas de ouro e prata [21961]03/06/1652 - Restituição dos padres jesuítas aos seis colégios [21985]05/02/1654 - Tentativa de invasão da vila de São Paulo [22280]09/02/1654 - Reunida a camará com o capitão-mór, e pessoas notáveis da vila, entre as quaes o visitador da Companhia de Jesus, o abade do mosteiro de S. Bento, o prior do convento do Carmo e o governador dòo convento de S. Francisco, ordens monásticas já existentes (*), é resolvido conservar a José Ortiz de Camargo no cargo de ouvidor, sem porém poder usar da provisão, até chegar o ouvidor sindicante. Este acordo, ao qual nâo se quiz sujeitar o referido Ortiz [22282]15/11/1660 - Salvador Correia de Sá suspende do exercício de seus cargos o ouvidor Antonio Lopes de Medeiros e o juiz ordinário D. Simão de Toledo Piza [21956]16/11/1660 - Lourenço Castanho Taques, um dos paulistas mais poderosos, escreve uma violenta carta aos oficiais da Câmara do Rio de Janeiro [21957]02/03/1661 - Após uma cavalgada de três dias, Balthazar solicita a Salvador Correia que Sorocaba seja elevada a categoria de "Vila" [6584]28/04/1679 - Conde da Ilha do Príncipe reivindicou, perante a câmara de São Vicente, os seus direitos á antiga doação régia [25344]05/05/1682 - Carta régia autorizando os paulistas Manuel Fernandes de Abreu, Jacinto Moreira Cabral e Martim Garcia Lombria a estabelecer fundições de ferro em Araçoiaba [10785]23/03/1720 - Bartholomeu Paes de Abreu propos ao rei abrir um caminho pelo interior [22000]23/05/1720 - Morro de Hybyticatú do termo da villa de Sorocaba [21026]1797 - “Memórias Para a História da Capitania de São Vicente”, Frei Gaspar da Madre de Deus (1715-1800) [22667]1880 - Revista do Instituto Histórico, Geographico e Ethnographico do Brasil, XL [26244]
 
 
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 Tese de concurso á cadeira de História do Brasil. Colégio D. Pedro II, 1883. Capistrano de Abreu (1853-1923)1883. Atualizado em 23/10/2025 15:51:07• Cidades (5): Cananéia/SP, Porto Seguro/BA, Rio de Janeiro/RJ, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 • Família (2): Afonso Sardinha, o Velho (neto* , 1531-1616), Francisco de Chaves (neto* , 1500-1600)
 • Temas (13): Açúcar, Bilreiros de Cuaracyberá, Caminho do Peabiru, Carijós/Guaranis, Escravizados, Franceses no Brasil, Guerra de Extermínio, Habitantes, Montanhas, Ordem de Cristo, Pela primeira vez, Peru, Rio Sorocaba
  • 21. A armada de André Gonçalves chegou a Cananéia24 de janeiro de 1502
  • 22. Casamento de Rodrigo Alvares e Catarina Ramalho1540
 A questão de João Ramalho é uma das mais embaraçadas da História primitiva do Brasil. Ainda ninguém tornou bem claro que nos primeiros tempos São Paulo houve pelos menos dois João Ramalho. Um é o bacharel de Cananéa, deixado em 1502 pela primeira expedição exploradora, pai dos mamelucos, inimigo dos jesuítas. Outro, sogro de Jorge Ferreira, é um cavaleiro português, que veio para o Brasil muito mais tarde, com Martim Afonso ou logo depois. Taques Paes Leme, que no trecho acima citado dá notícia do primeiro e torna assim bem clara a distinção, em outros lugares perde-se de vista. [Página 50] 09/03/1500 - Ao meio-dia a esquadra de Pedro Álvares Cabral partiu de Lisboa. Eram 13 embarcações [6938]14/03/1500 - A frota passou por Grã Canária, a maior das Ilhas Canárias [6939]21/04/1500 - Partida [224]24/01/1502 - A armada de André Gonçalves chegou a Cananéia [21460]01/01/1527 - Chegada de Diogo Garcia de Moguer [21461]01/12/1532 - Caminho da Serra* [25855]1540 - Casamento de Rodrigo Alvares e Catarina Ramalho [26931]1552 - Expedição [26774]1592 - Expedições [26775]1625 - “As incríveis aventuras e estranhos s incríveis aventuras e estranhos infortúnios de Anthony Knivet infortúnios de Anthony Knivet” [23864]21/11/1727 - O comerciante João Antunes Cabral Camelo chega Cuiabá [6770]
 
 
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 Quadro Histórico da Província de São Paulo. José Joaquim Machado de Oliveira (1790-1867)1864. Atualizado em 23/10/2025 15:51:06• Cidades (5): Araçoiaba da Serra/SP, Bertioga/SP, Itanhaém/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 • Pessoas (10): Caiubi, senhor de Geribatiba, João Ramalho (1486-1580), José Joaquim Machado de Oliveira (1790-1867), Manoel Fernandes de Abreu “Cayacanga” (1620-1721), Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Martim Garcia Lumbria (f.0), Pedro de Sousa Pereira (1643-1687), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562), Rodrigo de Castelo Branco, Domingos Luís Grou (1500-1590)
 • Temas (8): Buraco de Prata, Fazenda Ipanema, Guaianás, Guaimbé, Minas de Itaimbé, Montanha Sagrada DO Araçoiaba, São Paulo de Piratininga, Tupis
 1681 - Reconhecida que fosse a pobreza das minas de ouro de Jaraguá, Apiahy e Paranapanema, prenderam as atenções as de ferro de Araçoiaba, e mais, porque se dizia haverem ali indícios de vieiros de prata; e para a pesquisa desta especialidade foi em 1681 manda pelo governo fr. Pedro de Souza inculcado como saber da matéria [25434]
 
 
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 Noticia dos anos em que se descobriu o Brasil1840. Atualizado em 23/10/2025 15:51:06• Família (1): Antonio Rodrigues (Piqueroby) (genro/nora , 1495-1589)
 • Pessoas (2): Gaspar da Madre de Deus (1715-1800), João Ramalho (1486-1580)
 
 
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 Fundação da Aldeia de Pinheiros / São Miguel / Chefe Piqueroby dos Ururai1624. Atualizado em 23/10/2025 17:10:04• Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 • Pessoas (3): Cacique de Carapicuíba, Francisco de Saavedra (n.1555), Jerônimo Leitão
 • Temas (6): Aldeia de São Miguel (Guarapiranga), Ermidas, capelas e igrejas, Fazendas, Guaianase de Piratininga, Nossa Senhora da Escada, Vila de Santo André da Borda
 
 
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 Concedida sesmaria a João Pires, bisneto de Piqueroby1610. Atualizado em 24/10/2025 02:36:09• Cidades (1): Carapicuiba/SP
 • Pessoas (2): João Pires, o gago (1500-1567), João Pires de Medeiros (f.0)
 • Temas (6): Rio Anhemby / Tietê, Rio Juquiri, Ururay, “o Rio Grande”, Mequeriby, Rio Pinheiros•  João Mendes de Almeida (1831-1898) - “Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”
 1 de janeiro de 1886, sexta-feira
 A tribo Ururay ocuparia o território desde o vale de Ururay, da banda do norte, na serra de Paranapiacaba, seguindo o curso do Piquiroby (ora Rio Grande até que, encontrando o Rio Pequeno, toma o nome dos Pinheiros), a afluir no Anhemby (Tieté). A aldeia, portanto estaria á margem do Piquiroby, mais adiante, no vale de Ururay.
 Alguns chronistas referem que os  indigenas desta aldea foram transferidos posteriormente para S. Miguel que por isso foi denominado de Ururay; sendo capitão-mór, loco-tenente  do então donatário Lopo de Souza, Jeronymo Leitão, o qual «concedeu-lhes terras por uma  só sesmaria lavrada aos 12 de Outubro de 1580, na qual consignou aos Índios dos Pinheiros seis léguas em quadro na paragem chamada Carapicuiva, e  outras tantas aos de S. Miguel em Ururay.
 
 Parece que a antiga aldeia de Ururay de 1531, fora fraccionada  em duas, logo que João Ramalho edificou a  villa de Santo André e que os  padres  da  Companhia de Jesus, fazendo demolir  esta, fundaram a de S. Paulo, 1554 — 1560; pois que o titulo da sesmaria de 12 de Outubro de 1580 os presuppõe já  estabelecidos nos dous lugares, Pinheiros e S. Miguel. E tanto mais  provável é isso, quanto  é  sabido o costume dos indigenas de não  manterem suas aldeãs muitos anos, no mesmo lugar.
 
 Também Pedro Taques, Nobiliarchia Paulistana, na Revista do Instituto Histórico, Geográfico e Ethnographico do Brazil, XXXIV, parte primeira, página 31, referindo-se a João Pires, bisneto de Piqueroby, escreveu:
 
 "Foi abundante em cabedaes, com estabelecimento de uma grandiosa fazenda de terras de cultura em uma légua de testada até o rio Macoroby, que lhe foi concedida de sesmaria em 1610, com o seu sertão para a serra de Juquery."
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 Após o falecimento do sogro solicitou terras para os pequenos cunhadosjunho de 1592. Atualizado em 23/10/2025 17:07:08• Cidades (3): Itu/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 • Pessoas (5): Bartholomeu Bueno I (1555-1620), Domingos Luís Grou (1500-1590), Salvador Pires de Medeiros (1580-1654), Salvador Pires (f.0), Salvador Pires, moço (1570-1616)
 • Temas (4): Cachoeiras, Jatuabi, Patuahy, Rio Anhemby / Tietê•  João Mendes de Almeida (1831-1898) - “Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”
 1 de janeiro de 1886, sexta-feira•  Genealogia das famílias formadoras da Paulistânia- 7, Felipe de Oliveira
 27 de fevereiro de 2023, segunda-feira•  “São Paulo na órbita do Império dos Felipes: Conexões Castelhanas de uma vila da américa portuguesa durante a União Ibérica (1580-1640)” de José Carlos Vilardaga
 1 de janeiro de 2010, sexta-feira
 
 
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 Domingos Grou consegue a restituição de suas terras: São Miguel, então chamada aldeia de Ururaí, no sítio de Carapicuíba, foi doada aos índios de Pinheiros (6 léguas em quadro)12 de outubro de 1580, domingo, atualizado em 23/10/2025 15:38:07• Cidades (9): Barueri/SP, Carapicuiba/SP, Cotia/Vargem Grande/SP, Itaporanga/SP, Itariri/SP, São Miguel Paulista/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
 • Família (1): Afonso Sardinha, o Velho (neto* , 1531-1616)
 • Pessoas (7): André Fernandes (1578-1641), Antônio de Macedo (ou Saavedra) (1531-1590), Cacique de Carapicuíba, Domingos Luís Grou (1500-1590), Francisco de Saavedra (n.1555), Jerônimo Leitão, João Ramalho (1486-1580)
 • Temas (21): Aldeia de Pinheiros, Aldeia de São Miguel (Guarapiranga), Amazônia, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Carijós/Guaranis, Ermidas, capelas e igrejas, Estradas antigas, Guaianase de Piratininga, Guanga, Guaranis, Jaguaporecuba, Jesuítas, Nheengatu, Nossa Senhora da Escada, Rio Pinheiros, São Miguel dos Ururay, São Paulo de Piratininga, Ururay, Vila de Santo André da Borda, Ybyrpuêra•  João Mendes de Almeida (1831-1898) - “Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”
 1 de janeiro de 1886, sexta-feira
 A tribo Ururay ocuparia o território desde o vale de Ururay, da banda do norte, na serra de Paranapiacaba, seguindo o curso do Piquiroby (ora Rio Grande até que, encontrando o Rio Pequeno, toma o nome dos Pinheiros), a afluir no Anhemby (Tieté). A aldeia, portanto estaria á margem do Piquiroby, mais adiante, no vale de Ururay.
 Alguns chronistas referem que os  indigenas desta aldea foram transferidos posteriormente para S. Miguel que por isso foi denominado de Ururay; sendo capitão-mór, loco-tenente  do então donatário Lopo de Souza, Jeronymo Leitão, o qual «concedeu-lhes terras por uma  só sesmaria lavrada aos 12 de Outubro de 1580, na qual consignou aos Índios dos Pinheiros seis léguas em quadro na paragem chamada Carapicuiva, e  outras tantas aos de S. Miguel em Ururay.
 
 Parece que a antiga aldeia de Ururay de 1531, fora fraccionada  em duas, logo que João Ramalho edificou a  villa de Santo André e que os  padres  da  Companhia de Jesus, fazendo demolir  esta, fundaram a de S. Paulo, 1554 — 1560; pois que o titulo da sesmaria de 12 de Outubro de 1580 os presuppõe já  estabelecidos nos dous lugares, Pinheiros e S. Miguel. E tanto mais  provável é isso, quanto  é  sabido o costume dos indigenas de não  manterem suas aldeãs muitos anos, no mesmo lugar.
 
 Também Pedro Taques, Nobiliarchia Paulistana, na Revista do Instituto Histórico, Geográfico e Ethnographico do Brazil, XXXIV, parte primeira, página 31, referindo-se a João Pires, bisneto de Piqueroby, escreveu:
 
 "Foi abundante em cabedaes, com estabelecimento de uma grandiosa fazenda de terras de cultura em uma légua de testada até o rio Macoroby, que lhe foi concedida de sesmaria em 1610, com o seu sertão para a serra de Juquery."
 •  Patrimônio Natural e Cultural em uma área de expansão urbana: O Caso da Granja Carolina*|  |  | 
 1 de fevereiro de 2014, sábado
 Um dos primeiros aldeamentos (MONTEIRO, 1994) foram São Miguel e Pinheiros, no ano de 1580, “ocasião na qual o capitão-mor em São Vicente, concedeu seis léguas em quadra – aproximadamente 1.100km2”. Segundo John Manoel Monteiro o aldeamento de Carapicuíba na realidade não era bem um aldeamento, era uma fazenda. [Página 44]•  O aldeamento jesuítico do MBoy: administração temporal (séc. XVII-XVIII) 1 de janeiro de 2018, segunda-feira
 De acordo com Serafim Leite, a aldeia dos Reis Magos já existiria em 1580, no entanto, somente no catálogo de 1598 ela aparece como residência fixa. Cf. LEITE, Antônio Serafim. História da Companhia de Jesus no Brasil. Lisboa: Livraria Portugalia; Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1938, Tomo I, p. 243. [O aldeamento jesuítico do MBoy: administração temporal (séc. XVII-XVIII), 2018. Angélica Brito da Silva. Página 31]•  ALMANAK da Provincia de São Paulo para 1873 organisado e publicado por Antonio José Baptista de Luné e Paulo Delfino da Fonseca. São Paulo: Typographia Americana, Ano 1 1 de janeiro de 1873, quarta-feira
 A administração portuguesa da região oeste da Capitania de São Vicente foi iniciada em 12 de outubro de 1580, com a concessão nessa data, pelo capitão-mor Jerônimo Leitão, de sesmaria, no sítio de Carapicuíba, aos índios da Aldeia de Pinheiros (fundada em 1560). Pouco depois, foram doadas aos jesuítas a fazenda de Carapicuíba em 1615 e a sesmaria M´boy (Embu) em 1624, que fizeram parte dos 12 aldeamentos indígenas da Capitania (depois Província) de São Paulo: Pinheiros, Carapicuíba (desativada em 1698), Barueri, São Miguel, M´Boy, Itariri (fundado em 1837), São João Batista (fundado em 1843), Piraju (fundado em 1860), Queluz, Itaquaquecetuba, Escada e Tijuco Preto (fundado em 1865). [p.68-70]
 
 
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 Sesmaria a João Ramalho9 de agosto de 1567, quarta-feira, atualizado em 23/10/2025 15:36:41• Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 • Pessoas (3): Brás Cubas (1507-1592), João Ramalho (1486-1580), Jorge Ferreira (1493-1591)
 • Temas (6): “o Rio Grande”, Rio Anhemby / Tietê, Rio Sorocaba, Rio Tamanduatei, São Paulo de Piratininga, Rio Piratininga•  “No dia de São Paulo”. Jornal Correio Paulistano/SP, página 5
 25 de janeiro de 1942, domingo
 É de jubilos a data de hoje, a data máxima da cidade, a em que se celebra a sua fundação. Esse episódio, que se distância de quase quatro séculos no tempo, não há quem não relembre com admiração e orgulho: alguns jesuítas simples e devotados, entre eles dois enfermiços, José de Anchieta e Gregório Serrão, aqui chegam cobertos de poeira, as alpercatas rotas, mas cheios de audácia e de coragem, iluminados por uma grande fé criadora.
 Em torno, montes e várzeas. Numerosos guainás a tribo de Tibiriça. Espalhadas nos horizontes invisíveis algumas aldeias, os futuros baluartes da defesa, garantidores da expansão jesuítica e bandeirante.
 
 Entre elas, como as mais notáveis Ururai, chefiada por Piquerobi, sogro de Antonio Rodrigues; Jeribatiba em que pontificava o velho guerreiro Caiubi. A ainda, para o oeste, como portas misteriosas do sertão infinito, Carapicuiba e Marueri.
 
 Havia no planalto dois centros já habitados por portugueses: Santo André da Boda do Campo, que tinha como capitão o intrépido João Ramalho, seu fundador, e o vilarejo enigmático e decadente de Piratininga, que ainda não foi perfeitamente situado e no qual viveriam os remanescentes da primitiva incursão de Martim Afonso de Souza, que o fundou.
 
 E só. O mais, caça, feras, o nativo desconfiado, a solidão, os perigos de toda natureza, tudo por fazer, tudo por criar, no solo virgem e bruto. Mas os homens vieram para agir. Enquanto uns se iam para a aldeia de Maniçoba, de que nasceu Itu, outros se transformavam em artífices e em mestres. Construía-se e ensinava-se; erigia-se o povoado, ilustravam-se as inteligências e as almas.
 
 Nada deteve essa marcha ascensional, nem o cerco de 1562, nem as lutas contínuas com os nativos rebeldes, ciosos da sua liberdade. A onda foi crescendo. Em redor da palhoça inicial, em que se rezava, em que se pregava a obra civilizadora, e em que a catequese tinha fins religiosos e sociais, fazendo a ovelha de Deus e o homem do Novo Mundo - erigia-se o núcleo humano libertador, o centro de coesão dos que se filiavam a uma nova grei, os que construíam pelo prazer de construir, sem aspirar a recompensas ou glórias.
 
 Seis anos depois, vem para cá a gente de Santo André. Engrossa-se a vaga dos precursores. O povoadores torna-se vila. Tem a sua Força e o seu Pelourinho, emblemas tradicionais da Força e da Justiça. E não demoraria, registrar-se-la o episódio de Iperoig, em que Anchieta e Nóbrega com o seu tato diplomático, vencem os rebeldes de Pindobuçú, ou seja, todos os Tamoios aliados dos franceses, garantindo assim, definitivamente, a integridade física e a expansão geográfica progressiva da vila recém-fundada.
 
 Tudo isso, é o que hoje se rememora. E o dr. Prestes Maia, eminente Prefeita da cidade de Nóbrega, de Manuel de Paiva, de Anchieta, de Tibiriça, de João Ramalho, realiza homenagens condignas.
 
 Inaugura um Parque Infantil no Tatuapé, a Biblioteca Municipal e a Ponte das Bandeiras. Isso para nos referirmos apenas aos fatos essenciais, que todos os outros se condicionam nessa tríplice aliança, que representa uma obra patriótica monumental.
 
 O acaso tem singularidades notáveis. A Biblioteca veio localizar-se no velho caminho de Pinheiros - onde, segundo alguns historiadores, se localizava o povoado de Piratininga -; no que conduzia às aldeias de Carapicuíba e Embú, e que levava ao Jaraguá, onde Braz Cubas, em 1562, descobriu o primeiro ouro do Brasil, e Afonso Sardinha, além do ouro e da prata, identificou também o ferro. Essa era a trilha de Itú e Sorocaba. Por ela se iniciou a conquista maravilhosa do Oeste.
 
 A Ponte Grande marca outro ciclo - o ciclo das bandeiras, do trigo e da criação. Para os seus lados ficavam as fazendas de Manuel Preto, no Ó, e a de Amador Bueno no Mandaqui. E foi também por ali que os Anhangueras se dirigiram para Taipas, de onde enveredaram para os sertões de Jaguari, no rumo desconhecido dos Guaiazes.
 
 Quanto ao Tatuapé, era o caminho das Minas Gerais. João Ramalho teve ali a sua sesmaria, a partir do Marco da Meia Légua. Ele e seu filho Antonio de Macedo - o que com Domingos Luiz Grou foi devorado numa das nossas primeiras e mais intrépidas expedições, - perlustraram a região centenas de vezes.
 •  João Mendes de Almeida (1831-1898) - “Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”|  |  | 
 1 de janeiro de 1886, sexta-feira
 Ha na história silêncios inexplicáveis. Está neste caso a obscuridade que rodeou a pessoa e o nome do chefe da tribo e aldeia de Ururay, Piquiroby, eis que Martim Affonso de Souza tomou posse do território Pirá-tininha, e o começou a distribuir sesmarias.
 Frei Gaspar da Madre de Deus (1715-1800), Memórias para a história da capitania de São Vicente, I, em nota ao  154, afirma que Pirá-tininga, ou Piratinim, é um ribeiro, afluente do Tieté: e faz referência ao auto de demarcação das terras de Braz Cubas, feito em São Paulo em 1633, além de uma carta de sesmaria, passada por Jorge Ferreira aos 9 de agosto de 1567.
 
 Supõe mesmo que seja o Tamanduatehy. Manuel Eufrásio de Azevedo Marques (1825-1878), porém nos Apontamentos históricos, geográficos, biográficos, estatísticos e noticiosos da província de São Paulo, no nome Piratininga, o refuta com vantagem, dizendo que, se em documentos antigos ha a palavra rio de Piratininga, é significando que pelos campos desse nome passa um rio. Em verdade, não há notícia de tal rio Pirá-tininga. [Páginas 332, 333, 334, 335 e 336]
 
 ** Frei Gaspar da Madre de Deus (1715-1800), Memórias para a história da capitania de São Vicente, I, em nota ao  154, afirma que Pirá-tininga, ou Piratinim, é um ribeiro, afluente do Tieté: e faz referência ao auto de demarcação das terras de Braz Cubas, feito em São Paulo em 1633, além de uma carta de sesmaria, passada por Jorge Ferreira aos 9 de agosto de 1567.
 
 Supõe mesmo que seja o Tamanduatehy. Manuel Eufrásio de Azevedo Marques (1825-1878), porém nos Apontamentos históricos, geográficos, biográficos, estatísticos e noticiosos da província de São Paulo, no nome Piratininga, o refuta com vantagem, dizendo que, se em documentos antigos ha a palavra rio de Piratininga, é significando que pelos campos desse nome passa um rio. Em verdade, não há notícia de tal rio Pirá-tininga. [Páginas 332, 333, 334, 335 e 336]
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 Nascimento de Maria Pires, filha de Salvador e Mécla-Açu1564, atualizado em 23/10/2025 15:36:39• Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 • Família (2): “Antônia Rodrigues”, a índia (filho , n.1502), Mestre Bartolomeu Gonçalves (genro/nora , 1500-1566)
 • Pessoas (6): Amador Bueno de Ribeira (1584-1649), Bartholomeu Bueno I (1555-1620), Domingos Luís Grou (1500-1590), Maria Pires (1564-1620), Mecla-Açu (Mécia Fernandes) (1557-1625), Salvador Pires (f.0)
 • Temas (2): Espanhóis/Espanha, Ururay•  Revista da Associação Brasileira de Pesquisadores de História e Genealogia nº 16, Povoadores de São Paulo - Marcos Fernandes, velho (Adendas às primeiras gerações), consultado em 18.10.2022
 18 de outubro de 2022, terça-feira
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 Consulta em geneaminas.com.br5 de junho de 2025, quinta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:38:03• Família (2): Jagoanharó (filho), Tapuia Piqueroby (cônjugue)
 • Pessoas (2): Nuno Chaves, Padre Manoel de Chaves
 
 
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 Cacique Piqueroby. Consulta em genearc.net25 de agosto de 2024, domingo. Atualizado em 24/10/2025 02:38:00 • 194. A sua morte, ocorrida em 1534, quando do ataque das forças de Iguape a São Vicente é apresentada como prova final da sua traição ao Bacharel,1534
 Em 1534, Piqueroby uniu-se ao seu genro, Mestre Cosme Fernandes, além de alguns portugueses e espanhóis, e atacaram a vila de São Vicente, "como desagravo por terem perdido tudo o que haviam construído durante vinte anos". Os poucos soldados que Martim Affonso de Sousa deixara para proteger a vila, não foram suficientes para resistir ao ataque. São Vicente foi saqueada e quase destruída.
 O antigo acordo de Martim Affonso de Sousa com os tupis, de que os portugueses não subiriam para o planalto, facilitou o estabelecimento pacífico das povoações de São Vicente, Santos e Itanhaém. Mas em 1554, os portugueses romperam o acordo, subiram a Serra do Mar, e fundaram a vila de São Paulo.
 1534 - A sua morte, ocorrida em 1534, quando do ataque das forças de Iguape a São Vicente é apresentada como prova final da sua traição ao Bacharel, [22406]01/01/1553 - Carta de D. Duarte da Cósta ao Rei [25214]
 
 
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 Gaspar Cubas Ferreira, consulta em genearc.net20 de abril de 2024, sábado. Atualizado em 24/10/2025 02:18:05• Família (5): “Antônia Rodrigues”, a índia (filho , n.1502), Antônia Rodrigues Fernandes (neto , n.1540), Antonio Rodrigues (Piqueroby) (genro/nora , 1495-1589), Brás Gonçalves, o velho (neto , 1524-1606), Margarida Fernandes (Alvares) (neto*)
 1564 - Nascimento de Gaspar Cubas Ferreira, provavelmente em Santos/SP. Foi o único filho do português Diogo Gonçalves Ferreira e da brasileira Francisca Cubas [29978]30/05/1611 - Abertura do Inventário de Maria Jorge [4013]01/08/1621 - Prisão de Gaspar [29977]03/05/1648 - Testamento [1288]
 
 
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 Conheça a História de São Miguel Paulista, consulta em nowpix.com.br (data da consulta)7 de fevereiro de 2024, quarta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:37:58• Cidades (2): São Miguel Paulista/SP, São Paulo/SP
 • Pessoas (1): José de Anchieta (1534-1597)
 • Temas (6): Ururay, Jesuítas, Nheengatu, Vila de Santo André da Borda, Rio Anhemby / Tietê, Ermidas, capelas e igrejas
  • 193. Fundação de São Miguel Paulista/SP1560
 Como surgiu São Miguel Paulista - A história de São Miguel Paulista tem suas raízes na extinção da Vila de Santo André da Borda do Campo, que obrigou seus moradores a se mudarem para a Vila de Piratininga. Alguns índios assustados escolheram se estabelecer na região leste, onde hoje é São Miguel Paulista.
 Preocupado com a situação dos índios da região, o padre José de Anchieta visitou a área em 1560, com o objetivo de retomar a evangelização dos índios guaianases, liderados por Piquerobi, irmão de Tibiriçá. Foi formado um núcleo para a catequização e surgiu a Aldeia Ururaí. Cerca de vinte anos depois, em 1580, foi erguida uma capela provisória, que foi substituída em 1622 pela atual Capela de São Miguel Arcanjo, dando início ao povoamento da região.
 1560 - Fundação de São Miguel Paulista/SP [534]21/09/1622 - Fundação de São Miguel Paulista/SP [1074]
 
 
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 “Já podemos queimar livros?” Sagran Carvalho. Consultado em Café no Front, pingback.com/cafe-no-front18 de março de 2023, sábado. Atualizado em 24/10/2025 02:18:03• Cidades (3): Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 • Pessoas (2): João Ramalho (1486-1580), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562)
 • Temas (1): Caciques
  • 178. Nas vésperas da invasão, Tibiriçá foi visitado por seu sobrinho Jaguanharo (filho de Piquerobi) que tentou convencê-lo a se unir aos tamoios, mas sua convicção em sua nova fé prevaleceu e recusou a oferta9 de julho de 1562
 09/07/1562 - Nas vésperas da invasão, Tibiriçá foi visitado por seu sobrinho Jaguanharo (filho de Piquerobi) que tentou convencê-lo a se unir aos tamoios, mas sua convicção em sua nova fé prevaleceu e recusou a oferta [23023]
 
 
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 Cerco Tamoio na Vila de Piratininga, Eduardo Chu, graduando no curso de História da UFF e pesquisador do projeto “Um Rio de Revoltas” – FAPERJ -CNE/2018-2021 (data da consulta)12 de março de 2023, domingo. Atualizado em 24/10/2025 02:18:02• Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 • Pessoas (3): Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562), Estácio de Sá (1520-1567), José de Anchieta (1534-1597)
 • Temas (4): Confederação dos Tamoios, Tamoios, Tupiniquim, São Paulo de Piratininga
  • 170. Tibiriçá chegou na Vila de São Paulo de Piratininga uma semana antes do ataque, pois um dos homens de seu irmão (Piquerobi), teria traído a Confederação para alertá-lo do ataque2 de julho de 1562
 A principal liderança das defesas da vila era Martim Afonso Tibiriçá (1470-1562), um tupiniquim convertido e único chefe de seu povo a manter alianças com os portugueses. Isso se deu em razão de os portugueses, ao começarem a encontrar dificuldades em escravizar os tupinambás, se voltarem contra seus próprios aliados tupiniquins. A maioria dos antigos aliados, diante da traição, rompeu com os portugueses e se aliou à Confederação dos Tamoios.
 Tibiriçá chegou na Vila de São Paulo de Piratininga uma semana antes do ataque, pois um dos homens de seu irmão (Piquerobi), teria traído a Confederação para alertá-lo do ataque. Nas vésperas da invasão, Tibiriçá foi visitado por seu sobrinho Jaguanharo (filho de Piquerobi) que tentou convencê-lo a se unir aos tamoios, mas sua convicção em sua nova fé prevaleceu e recusou a oferta. Esse ato destaca a importância das alianças entre portugueses e indígenas para o sucesso da colonização e como os dois grupos se misturavam.
  • 171. Nas vésperas da invasão, Tibiriçá foi visitado por seu sobrinho Jaguanharo (filho de Piquerobi) que tentou convencê-lo a se unir aos tamoios, mas sua convicção em sua nova fé prevaleceu e recusou a oferta9 de julho de 1562
 Nas vésperas da invasão, Tibiriçá foi visitado por seu sobrinho Jaguanharo (filho de Piquerobi) que tentou convencê-lo a se unir aos tamoios, mas sua convicção em sua nova fé prevaleceu e recusou a oferta. Esse ato destaca a importância das alianças entre portugueses e indígenas para o sucesso da colonização e como os dois grupos se misturavam.  • 172. Cerco de Piratininga ou A Guerra de Piratininga10 de julho de 1562
 02/07/1562 - Tibiriçá chegou na Vila de São Paulo de Piratininga uma semana antes do ataque, pois um dos homens de seu irmão (Piquerobi), teria traído a Confederação para alertá-lo do ataque [23022]09/07/1562 - Nas vésperas da invasão, Tibiriçá foi visitado por seu sobrinho Jaguanharo (filho de Piquerobi) que tentou convencê-lo a se unir aos tamoios, mas sua convicção em sua nova fé prevaleceu e recusou a oferta [23023]10/07/1562 - Cerco de Piratininga ou A Guerra de Piratininga [8749]14/09/1563 - Um tratado de paz, que não duraria muito, foi firmado e o padre Anchieta deixa a aldeia dos Tamoios, parte da aldeia do chefe Cunhambebe para Bertioga [11954]06/02/1564 - Mandado pelo seu tio, Me de Sá, Estácio chega à barra do Rio de Janeiro acompanhado de do líder nativo Araribóia, com os seus índios [13175]12/05/1564 - Representação a Estácio de Sá (Atas da Câmara de São Paulo (1914-I: 42) [20712]
 
 
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 Genealogia das famílias formadoras da Paulistânia- 7, Felipe de Oliveira27 de fevereiro de 2023, segunda-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:37:55• Cidades (3): São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
 • Pessoas (10): Bartholomeu Bueno I (1555-1620), Izabel Velho, João Pires, o gago (1500-1567), José de Anchieta (1534-1597), Maria Rodrigues (1527-1579), Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777), Salvador Pires (f.0), Salvador Pires de Medeiros (1580-1654), Salvador Pires, moço (1570-1616)
 • Temas (4): Jatuabi, Patuahy, Rio Anhemby / Tietê, Vila de Santo André da Borda
  • 158. Após o falecimento do sogro solicitou terras para os pequenos cunhadosjunho de 1592
 03/12/1530 - A esquadrilha portuguesa de Martim Afonso de Sousa partiu de Lisboa [12955]01/06/1592 - Após o falecimento do sogro solicitou terras para os pequenos cunhados* [20489]26/12/1610 - Sesmarias [27319]
 
 
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 João Ramalho. Eduardo Bueno2023. Atualizado em 24/10/2025 02:18:01• Cidades (5): São Vicente/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP
 • Família (1): Antonio Rodrigues (Piqueroby) (genro/nora , 1495-1589)
 • Pessoas (10): João Ramalho (1486-1580), Eduardo Bueno, Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Bacharel de Cananéa, Diogo Álvares Correia, o Caramuru (1475-1557), Gaspar da Madre de Deus (1715-1800), Teodoro Fernandes Sampaio (44 anos), Leonardo Nunes, Bartyra/M´Bcy (Isabel Dias) (1493-1580), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562)
 • Temas (6): São Paulo de Piratininga, Caminho do Mar, Escravizados, Jesuítas, Vila de Santo André da Borda, Serra do Mar
 03/05/1580 - Já adoecido, João Ramalho chamou o tabelião Lourenço Vaz, e ditou para ele seu testamento [8739]
 
 
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 Árvore de costado do poeta Carlos Drummond de Andrade, consultado em usinadeletras.com.br15 de outubro de 2022, sábado. Atualizado em 24/10/2025 02:37:53• Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 • Família (2): Antonio Rodrigues (Piqueroby) (genro/nora , 1495-1589), Jagoanharó (filho ,  , 1495-1589)
 • Temas (9): Caciques, Ermidas, capelas e igrejas, Carijós/Guaranis, Guaianás, Tamoios, Ururay, Tupis, Guaianase de Piratininga, Nheengatu
  • 127. Provável nascimento do cacique Piqueroby de Ururay1480
 Piquerobi. Indígena brasileiro. Cacique guaianá ou tupi. Inimigo dos portugueses, seria irmão de Tibiriçá e Caiubi. Vivia no Vale de Ururaí. Pai da mulher de Antônio Rodrigues, batizada pelos jesuítas com o nome de Antônia Rodrigues, e de Jagoanharo, o "Cão Bravo", um dos chefes dos índios guaianás, carijós e tamoios do Vale do Paraíba que atacaram a Vila de São Paulo em 1562, sendo morto quando tentava forçar a porta da igreja onde se encontravam mulheres refugiadas. 1480 - Provável nascimento do cacique Piqueroby de Ururay [22414]
 
 
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 Consulta em Wikipedia6 de Setembro de 2022, terça-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:17:59• Cidades (3): São Paulo/SP, Sorocaba/SP, São Miguel Paulista/SP
 • Pessoas (2): Caiubi, senhor de Geribatiba, Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562)
 • Temas (6): Inhapambuçu, Nheengatu, Ururay, Nossa Senhora da Penha, Guaianás, São Miguel dos Ururay
  • 112. Provável nascimento do cacique Piqueroby de Ururay1480
 Piquerobi era um líder indígena, conhecido como "Cacique Piqueroby, morubixaba (chefe guerreiro) da tribo Guaianá dos Hururahy", suas terras iam da antiga Vila Nossa Senhora da Penha de França até a região que foi nomeada pelos jesuítas de São Miguel dos Ururaí (São Miguel Paulista), na zona leste de São Paulo,[2] atravessando o antigo Cangaíva (Cangaíba) e Jaguaporeruba (Ermelino Matarazzo). 1480 - Provável nascimento do cacique Piqueroby de Ururay [22414]
 
 
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 Atibaia ontem e hoje - Facebook13 de abril de 2022, quarta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:37:35• Cidades (2): Atibaia/SP, Guarulhos/SP
 • Família (1): Antonio Rodrigues (Piqueroby) (genro/nora , 1495-1589)
 • Temas (2): Pela primeira vez, Rio Juquiri
  • 102. Nascimento de Garcia Rodrigues1510
 1510 - Nascimento de Garcia Rodrigues [244]1582 - Nascimento de Onofre Jorge Velho [691]1630 - Falecimento de Agostinha Rodrigues [1143]1638 - Garcia Rodrigues Velho e seu irmão Manoel Garcia Velho na região do Caioçara [1201]1639 - Francisco da Fonseca Falcão, Gregório Fagundes e Gaspar Sardinha da Silva a posse da sesmaria [1211]1640 - Garcia Rodrigues Velho pede confirmação da dada pelo Capitão Mor João de Moura Fogaça, junto às terras de Salvador Pires, seu sogro [21183]01/02/1640 - Sesmaria concedida a Salvador Pires em Jarabobou (Sorocaba) [27320]20/07/1653 - Batizado de José Rodrigues Betim, em São Paulo/SP, na capela da Assunção (Sé). Foram padrinhos Maria Garcia, sua irmã e o esposo desta, Fernão Dias Paes [1316]1654 - Falecimento de Miguel Rodrigues Garcia em São Paulo [1321]1657 - Falecimento de João Pires [1328]
 
 
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 Piqueriby, consultado em geni.com27 de fevereiro de 2022, domingo. Atualizado em 24/10/2025 02:17:58• Cidades (3): Paranapanema/SP, São Miguel Paulista/SP, São Paulo/SP
 • Pessoas (3): Bacharel de Cananéa, José de Anchieta (1534-1597), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562)
 • Temas (13): Botocudos, Caciques, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Carijós/Guaranis, Estradas antigas, Guaianás, Guaianase de Piratininga, Nheengatu, Tamoios, Tupinambás, Tupiniquim, Ururay
  • 95. Provável nascimento do cacique Piqueroby de Ururay1480
 Indígena brasileiro. morubixaba guaianá, seria irmão de Tibiriçá e Caiubi. Vivia no Vale de Ururaí. Pai da mulher de Antônio Rodrigues, batizada pelos jesuítas com o nome de Antônia Rodrigues, e de Jagoanharo, o "Onça Feroz", um dos chefes dos índios guaianás do Vale do Paraíba que atacaram a Vila de São Paulo em 1562, quando este foi morto pelo tio Tibiriçá ao tentar forçar a porta da igreja em que se encontravam mulheres refugiadas.
 Piquerobi era chefe de grande taba localizada em terras que hoje formam o município de São Miguel Paulista. Conforme os costumes da época, os morubixabas tinham muitos filhos.
 
 Pikeroby ("Peixinho Verde" em dialeto tupinikin), morava na na região serrana de Ururaí, mais ao norte da futura cidade de São Paulo. Consta que antes residiu na Vila de São Vicente, no litoral paulista.
  • 96. Nascimento de Antônia Rodrigues Domingos Gonçalves1502
 Indígena brasileiro. morubixaba guaianá, seria irmão de Tibiriçá e Caiubi. Vivia no Vale de Ururaí. Pai da mulher de Antônio Rodrigues, batizada pelos jesuítas com o nome de Antônia Rodrigues, e de Jagoanharo, o "Onça Feroz", um dos chefes dos índios guaianás do Vale do Paraíba que atacaram a Vila de São Paulo em 1562, quando este foi morto pelo tio Tibiriçá ao tentar forçar a porta da igreja em que se encontravam mulheres refugiadas.  • 97. A sua morte, ocorrida em 1534, quando do ataque das forças de Iguape a São Vicente é apresentada como prova final da sua traição ao Bacharel,1534
  • 98. Portugueses romperam o acordo, subiram a Serra do Mar, e fundaram a vila de São Paulo1554
 O antigo acordo de Martim Affonso de Sousa com os tupis, de que os portugueses não subiriam para o planalto, facilitou o estabelecimento pacífico das povoações de São Vicente, Santos e Itanhaém. Mas em 1554, os portugueses romperam o acordo, subiram a Serra do Mar, e fundaram a vila de São Paulo.Em 1560, o padre Anchieta escreveu uma carta para seu superior, o padre Manoel da Nóbrega, informando que havia se encontrado com Piqueroby nas terras de Ururaí.  • 99. Mudança para Piratininga: Tibiriça e Caiubi25 de janeiro de 1554
 O antigo acordo de Martim Affonso de Sousa com os tupis, de que os portugueses não subiriam para o planalto, facilitou o estabelecimento pacífico das povoações de São Vicente, Santos e Itanhaém. Mas em 1554, os portugueses romperam o acordo, subiram a Serra do Mar, e fundaram a vila de São Paulo.  • 100. O padre Anchieta escreveu uma carta para seu superior, o padre Manoel da Nóbrega, informando que havia se encontrado com Piqueroby nas terras de Ururaí1560
 O antigo acordo de Martim Affonso de Sousa com os tupis, de que os portugueses não subiriam para o planalto, facilitou o estabelecimento pacífico das povoações de São Vicente, Santos e Itanhaém. Mas em 1554, os portugueses romperam o acordo, subiram a Serra do Mar, e fundaram a vila de São Paulo.Em 1560, o padre Anchieta escreveu uma carta para seu superior, o padre Manoel da Nóbrega, informando que havia se encontrado com Piqueroby nas terras de Ururaí.  • 101. Cerco de Piratininga ou A Guerra de Piratininga10 de julho de 1562
 Em 1560, o padre Anchieta escreveu uma carta para seu superior, o padre Manoel da Nóbrega, informando que havia se encontrado com Piqueroby nas terras de Ururaí.
 Em 10 de Julho de 1562, Piqueroby reagiu contra a presença dos portugueses, e enviou seu filho para atacar a vila. Reuniu um grande contingente de índios de diversas tribos da região (guaianás, tamoios, carijós, tupinambás e tupiniquins), subiu com eles a serra e invadiu a aldeia de Pinheiros, para expulsar os portugueses. Um número assustador de índios, pintados e enfeitados para a guerra, gritando a plenos pulmões, atacou logo no início da manhã.
 
 Neste dia e nos dias que se seguiram, a vila de São Paulo foi quase destruída. Segundo o relato do padre Anchieta, "a principal misericórdia de Deus conosco foi mover o coração de muitos nativos, levando-os a nos ajudar a tomar armas contra os seus próprios companheiros". O cacique Tibiriçá, irmão de Piqueroby, foi um dos que se levantaram para proteger os jesuítas, com o apoio dos índios já cristianizados.
 
 Após cinco dias de luta, os atacantes finalmente foram vencidos, e se retiraram. Nos meses seguintes, o outro genro de Piqueroby, o português Antonio Rodrigues, que vivia na aldeia com os índios, por fim conseguiu convencer o Cacique a viver em paz com os portugueses.
 
 Piqueroby faleceu em 1562. Acredita-se que esteja sepultado junto à antiga capela de São Miguel (em São Miguel Paulista). Há um projeto de pesquisa arqueológica para procurar sua sepultura nos arredores da capela. Há uma cidade no estado de São Paulo denominada Piquerobi, em sua homenagem. Situa-se no Pontal do Paranapanema, perto de Presidente Venceslau.
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 1480 - Provável nascimento do cacique Piqueroby de Ururay [22414]1502 - Nascimento de Antônia Rodrigues Domingos Gonçalves [232]1534 - A sua morte, ocorrida em 1534, quando do ataque das forças de Iguape a São Vicente é apresentada como prova final da sua traição ao Bacharel, [22406]01/01/1553 - Carta de D. Duarte da Cósta ao Rei [25214]1554 - Portugueses romperam o acordo, subiram a Serra do Mar, e fundaram a vila de São Paulo [26207]25/01/1554 - Mudança para Piratininga: Tibiriça e Caiubi [8156]1560 - O padre Anchieta escreveu uma carta para seu superior, o padre Manoel da Nóbrega, informando que havia se encontrado com Piqueroby nas terras de Ururaí [22415]11/11/1560 - Padre José de Anchieta ergueu a Capela de Nossa Senhora da Escada em Barueri [15157]10/07/1562 - Cerco de Piratininga ou A Guerra de Piratininga [8749]
 
 
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 Heróis Indígenas: Piquerobi - biografia resumida4 de junho de 2021, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:17:58• Cidades (3): Itu/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 • Pessoas (2): João Ramalho (1486-1580), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562)
 • Temas (4): Inhapambuçu, Inhapambuçu, São Miguel dos Ururay, São Paulo de Piratininga
 
 
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 Camara.sp.gov.br, consultado em 27 de outubro de 201727 de outubro de 2017, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 17:17:25• Cidades (3): Cubatão/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
 • Família (1): Antonio Rodrigues (Piqueroby) (genro/nora , 1495-1589)
 • Pessoas (6): Bacharel de Cananéa, Belchior Dias Moréia (1540-1619), João Ramalho (1486-1580), Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562), Domingos Luís Grou (1500-1590)
 • Temas (9): Aldeia de São Miguel (Guarapiranga), Itapeva (Serra de São Francisco), Morpion, Ouro, São Miguel dos Ururay, Serra de Cubatão , Serra de Paranapiacaba, Ururay, Colinas
  • 61. Fundação da vila de São Vicente, conhecido como “Porto dos Escravos”22 de janeiro de 1532
 Em 1532, João Ramalho se encontrou com Martim Afonso de Sousa na vila de São Vicente, também conhecida como Porto dos Escravos. Martim, que se tornaria posteriormente o primeiro donatário da Capitania de São Vicente, havia acabado de aportar na região, e estava desbravando as terras brasileiras a serviço da Coroa Portuguesa.
 Foi recebido por João Ramalho e por Antônio Rodrigues, de quem pouco se sabe, além de que fora casado com uma filha de Piquerobi, o cacique de São Miguel de Ururaí, com quem teria tido muitos filhos.
 
 Martim teria ouvido histórias de que haveria ouro e prata no alto da serra, então Ramalho decidiu guiá-lo por dentro dela por um caminho conhecido entre os índios, e hoje chamado a Trilha dos Tupiniquins.
 
 Ramalho e Martim teriam ido em barcos a remo da Vila de São Vicente até a Piaçaguera de Baixo, local onde hoje fica de Cubatão. Depois, teriam caminhado por terras alagadas até a Piaçaguera de Cima, de onde começaram a subida da Serra de Paranapiacaba (em tupi, lugar de onde se vê o mar). Chegaram até a nascente do Rio Tamanduateí, de onde seguiram o curso da água e chegaram a um campo sem árvores, e posteriormente, a uma colina onde se localizava a Aldeia de Piratininga, local onde seria erguida a Vila de São Paulo.
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 22/01/1532 - Fundação da vila de São Vicente, conhecido como “Porto dos Escravos” [9728]
 
 
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 “São Paulo na órbita do Império dos Felipes: Conexões Castelhanas de uma vila da américa portuguesa durante a União Ibérica (1580-1640)” de José Carlos Vilardaga2010. Atualizado em 24/10/2025 02:17:31• Cidades (9): Mogi das Cruzes/SP, Rio de Janeiro/RJ, Santana de Parnaíba/SP, São Miguel Paulista/SP, São Paulo/SP, São Roque/SP, São Vicente/SP, Sevilha/ESP, Sorocaba/SP
 • Temas (24): Antônio Bicudo, Antonio Bicudo de Brito, Léguas, Leis, decretos e emendas, Margarida Bicudo de Brito, Maria de Brito, Minas de Tambó, Ouro, Peru, Piqueri, Pirapitinguí, Portos, Prata, Rio da Prata, Rio Paraguay, Rio Paraíba, Rio Tamanduatei, Serra de Jaraguá, Tordesilhas, União Ibérica, Ururay, Vale do Anhangabaú, Vila de Santo André da Borda, Villa Rica del Espírito Santo
  • 19. Fundação de São Miguel Paulista/SP1560
  • 20. A vila de São Paulo ficou completamente fundada e reconhecida, data da respectiva provisão5 de abril de 1560
 Pretendemos, aqui, tão somente apresentar uma espécie de “radiografia” de São Paulo entre 1560 e 1580. Resultado tardio do colégio jesuítico erguido em 1554, esta vila nasceu formalmente no ano de 1560, depois que o governador-geral Mem de Sá ordenou o esvaziamento no núcleo inicial de Santo André da Borda do Campo e a transferência dos moradores para junto do colégio, no alto da colina situada entre o Tamanduateí e o Anhangabaú.
 Pelo que se depreende das crônicas de época, morar em São Paulo, ao menos em termos climáticos, deveria ter lá o seu encanto. Há quase uma unanimidade em apontar o bom clima do lugar. Para Gabriel Soares de Souza, que estendeu a observação para toda a capitania, “são os ares frios e temperados, como na Espanha, cuja terra é mui sadia e de frescas e delgadas águas...”. Para Fernão Cardim, “é terra muito sadia, há nela grandes frios e geadas e boas calmas.”
 
 Já sob o aspecto visual, de quem chegava à vila por um de seus quatro caminhos - cada um numa das direções do horizonte -, o que provavelmente chamava a atenção era o muro de taipa de pilão que contornava toda a extensão da colina, margeada, de um lado, pelo Tamanduateí e, do outro, pelo Anhangabaú, e onde se metia o casario.
 
 Com aproximadamente oito metros de altura por um de largura, deveria contar ainda com um andaime de proteção para os vigilantes e defensores da vila. Seu caráter defensivo era, assim, visualmente, evidente. De fato, desde o princípio da vila, a manutenção dos muros de taipa figurou como uma preocupação oscilante em função dos momentos mais, ou menos, ameaçadores. Na década de 1560, por exemplo, a vila viveu sob assédio constante dos índios que habitavam o entorno. Verdadeiramente, seus primeiros anos não foram nada fáceis. [Página 82]
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  • 21. Cerco de Piratininga ou A Guerra de Piratininga10 de julho de 1562
 Em julho de 1562, uma reunião de índios que resistiam à presença portuguesa no planalto, somada a grupos já supostamente catequizados, e bastante insatisfeitos, promoveu violento ataque à vila, colocando, pela primeira vez, em xeque a rede de alianças costuradas pelos colonos com as lideranças indígenas locais.
 Do lado dos padres e colonos, o cacique Tibiriçá, aliado de primeira hora, lideraria o exército defensor. Mas, ao final, ele mesmo seria abatido pelo inimigo que não poupou vítimas entre os índios agressores ou defensores da vila: o vírus da varíola. Ao lado do famoso cacique, seu genro, o ressentido João Ramalho, foi decisivo na defesa da vila de São Paulo neste crítico ano de 1562. Ramalho guardava consigo a insatisfação do desmanche da antiga vila de Santo André, onde fora patriarca e peça chave. [Página 83]
  • 22. Após o falecimento do sogro solicitou terras para os pequenos cunhadosjunho de 1592
 19/10/1526 - O Navegador espanhol Sebastião Caboto chegou à ilha de Patos [14173]03/12/1530 - A esquadrilha portuguesa de Martim Afonso de Sousa partiu de Lisboa [12955]01/03/1536 - Fundação de Buenos Aires* [21887]1541 - Diante da viabilização da povoação, proporcionada por uma ampla baía fluvial, pelos arredores cultiváveis e por uma abundante população indígena, Domingos de Irala, em 1541, transformou o forte em “cabildo e ayuntamiento con cinco regidores” [395]1550 - Casamento de Afonso Sardinha, "o Velho", e Maria Gonçalves (filha do Mestre Bartholomeu Gonçalves e Antônia Rodrigues, “a índia”) [27290]1552 - Irala teria chegado no salto do Avanhandava às margens do rio Anhembi [20647]26/03/1553 - Chegada a Kariesseba [24787]20/07/1553 - Carta escrita por João de Salazar ao Conselho das Índias [22499]1554 - O processo de conquista empreendido pelos castelhanos no Guairá se iniciou com Garcia de Vergara, que fundou, com 60 espanhóis advindos de Assunção, o povoado de Ontiveros, nas margens do rio Paraná [20651]1556 - Fundação de Ciudad Real or "El Gauirá" [20180]1560 - A igreja foi originalmente erguida como uma capela, de estrutura de pau-a-pique e folhagens. Foi a primeira construção religiosa da cidade e foi dedicada a Santo Antônio [20358]1560 - Fundação de São Miguel Paulista/SP [534]05/04/1560 - A vila de São Paulo ficou completamente fundada e reconhecida, data da respectiva provisão [21938]11/11/1560 - Padre José de Anchieta ergueu a Capela de Nossa Senhora da Escada em Barueri [15157]20/05/1561 - Carta à rainha D. Catarina, regente de Portugal durante a menoridade de D. Sebastião, assinada por Jorge Moreira e Joanes Annes [29347]1561 - Carta feita pelos oficiais da Câmara de São Paulo à rainha D. Catarina [20675]25/04/1562 - Carta de Brás Cubas (1507-1592) ao rei de Portugal, Dom Sebastião (1554-1578) [19976]1562 - Reunião [28467]10/07/1562 - Cerco de Piratininga ou A Guerra de Piratininga [8749]05/11/1562 - Os oficiais deram um ultimato para que os moradores terminassem os muros da vila [20452]08/12/1562 - Em pousadas do vereador Jorge Moreira, estando presentes o juiz ordinário Antônio de Mariz e treze pessoas da governança, assinaram “auto de ajuntamento” em que foi nomeado Salvador Pires procurador dos moradores [20402]26/06/1563 - Salvador Pires recomendou que nenhum índio fosse levado para fora da vila e que se recolhessem os que estivessem espalhados pelas “taperas”, porque as notícias de uma guerra eminente aumentavam a dependência dos colonos em relação aos gentios aliados para sustentar a defesa de São Paulo [24618]1566 - Jorge Moreira é dono de terras num lugar chamado Urrutantan (Butantã) [20465]1568 - Andres de Montalvo aproveitando uma trégua entre os índios, finalmente solicitou uma licença “por ser castelhano” para passar pelo caminho então proibido [20674]20/03/1569 - Nascimento de Clemente Alvares em São Paulo, filho de Álvaro Rodrigues e de Catarina Gonçalves; foi batizado pelo Padre Anchieta [20216]1570 - carvoeiro [20332]1570 - “um deles nobre e conhecido por Domingos Luís Grou, ambos casados e ambos com família tendo cometido um assassinato fugiram com os seus para o sertão, metendo-se de companhia com os bárbaros (carijós), que estavam com os nossos em guerra, estimulando-os a que acometessem e pondo em assombro e medo toda a capitania” [20338]1570 - O mesmo Melgarejo funda Villa Rica del Espiritu Santo, distante 60 léguas de Ciudad Real. Levava com ele mais cavalos que homens: 40 vecinos e 53 cavalos [20653]22/06/1572 - “todo o povo da vila” recomendava que ninguém ajuntasse índios para serem levados ao Rio de Janeiro [20459]1575 - Melgarejo já com os títulos de tenente-governador, capitão-geral e justiça maior de Ciudad Real e Villa Rica, tentou desenvolver a mineração de ferro e pareceu sonhar com algum ouro ou prata [20654]1575 - Afonso Sardinha aparece em Livros de Atas e de Registro da Câmara de São Paulo [8212]04/02/1575 - Domingos Grou se dirigiu ao Rio de Janeiro [20646]24/12/1576 - “Há de se desconfiar quando ele alegava não comparecer a uma sessão da Câmara, como vereador que era, em pleno natal, pois não tinha botas” [20501]1578 - Registros indicam ouro [20519]04/08/1578 - Batalha de Kasr-el-Kebir (Alcacer-Kibir) [11551]1580 - Afonso Sardinha (45 anos) adquiriu uma grande fazenda em São Paulo (o nas serras de Iguamimbaba, que agora se chama Mantaguyra, na de Jaraguá, termo de S. Paulo, na de Vuturuna (São Roque), na de “Hybiraçoyaba (Sorocaba)” [7933]1580 - A descoberta de minas de ouro na Serra Negra contribuiu para o aumento da população (Paranaguá) [21143]15/11/1580 - Expedição trata dos preparativos feitos na vila [20475]09/07/1581 - Mandato expedido por Francisco Duarte para que o capitão levasse albanires, ferreiros, carpinteiros e canteiros [23480]1583 - Os primeiros caminhos em direção ao ouro saiam da Vila de Pirapitinga de São Paulo, sendo terrestres para Minas Gerais e Goiás e fluvial para Cuiabá [20483]15/04/1583 - Armada de Valdez chega em São Vicente [20445]15/06/1583 - Os camaristas se queixavam da “grande tormenta de fome” ocasionada pela remessa de gado para a armada de “sua Majestade” [23518]01/08/1583 - Carta de Diogo Flores Valdez* [20451]10/08/1583 - No dia 10 de agosto, registrava-se, nas atas, provisão do capitão-mor, Jerônimo Leitão, ordenando que os habitantes remetessem 200 reses para a armada, estacionada em Santos [23519]14/09/1583 - “Manuel Fernandes, homem branco, antigo morador de São Paulo, estava no sertão com uma forja com os gentios, devendo ser castigado. Porém, a denúncia era infundada, porque o martelo e a bigorna estavam na casas dele e os foles estavam com seu cunhado, Gaspar Fernandes” [21052]11/02/1584 - Pedro Sarmiento de Gamboa funda a Ciudad Real de Felipe [26980]04/08/1584 - Apesar de desempenhar funções no concelho desde os anos 1570, em 1584 houve uma tentativa de impedir que Domingos Luis assumisse cargos na república, por “não haver entrado até agora em oficio”. Naquele momento, seu passado de oficial mecânico deve ter pesado contra ele. [24617]01/11/1585 - Guerra de Jerônimo Leitão: expedição partiu de Santos para exterminar os Carijós [19962]20/09/1587 - Assinou, em sinal de cruz, pois era analfabeto, requerimento da Câmara sobre os índios tupiaes que procuravam a vila de livre e espontânea vontade [20485]1589 - Villa Rica del Espírito Santo teve uma segunda fundação [20658]1589 - Fundação da Usina de Ferro do Vale das Furnas [9075]01/04/1589 - Armada partiu de Londres [748]1590 - Para Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958), seguindo Frei Vicente (1564-1639), Gabriel teria vindo ao Brasil em 1590, portanto antes de D. Francisco [26285]01/12/1590 - D. Francisco foi nomeado substituto de Giraldes, tornando-se o sétimo governador- geral do Brasil, o terceiro escolhido já no contexto da União das Coroas [20513]05/01/1591 - Frei Vicente fala da morte de Giraldes, mas se sabe que, de fato, o governador nomeado ao Brasil acabou, por problemas na navegação, desembarcando em Santo Domingo, nas Índias de Castela, de onde voltou a Portugal [21776]01/06/1592 - Após o falecimento do sogro solicitou terras para os pequenos cunhados* [20489]03/12/1593 - As primeiras notícias que temos sobre a região de Mogi pelas atas da câmara [25173]05/12/1593 - Depoimento sobre o ataque a Antonio de Macedo e Domingos Luis Grou no rio Jaguari: Manoel Fernandes uma das vítimas [20496]1594 - Fundação do convento do Carmo em terras doadas por Braz Cubas [21946]1595 - D. Francisco de Souza atuou mandou que o capitão-mor, loco tenente de São Vicente, Jorge Correa, fosse à Bahia preso para averiguação de algumas denúncias que pairavam sobre ele [20579]1595 - Manuel Juan de Morales foi enviado pelo governador à Capitania de São Vicente onde, juntamente com outros dois mineiros (um deles alemão, Wilhelm Glymmer), diz ter descoberto a serra de “Sirasoyaba [20377]22/05/1595 - Aguardando que o capitão-mór os viesse acompanhar na entrada contra os nativos do sertão do Mogí, ora a indagar se receberiam auxílio dos de Santos e de São Vicente ou de pediriam aos do Rio de Janeiro, reuniram-se mais uma vez a 22 de maio de 1595 aqueles angustiados moradores da vila de São Paulo de Piratininga [25374]1596 - O rio Sapucaí foi descoberto pelo sertanista João Pereira Botafogo entres os municípios de Paraguaçu e Carmo do Rio Claro [20504]01/02/1597 - Era lida, na Câmara da vila de São Paulo, uma carta dogovernador comunicando a chegada de Diogo Gonçalves Laço, nomeado capitão-mor, “ao efeito do ouro”* [20518]01/05/1597 - Dom Francisco envia nova carta, cujo conteúdo não foi revelado* [20522]01/07/1597 - Retorno* [27306]01/05/1598 - Chegada do governador e de sua comitiva mobilizou as autoridades locais / A igreja matriz, iniciada em 1588, ficara parada durante anos, e a vinda do governador se tornou um pretexto* [20525]01/10/1598 - D. Francisco partiu para o Sul [13719]29/10/1598 - “é possível identificar um grande processo distributivo de datas, tratado em sessões da Câmara realizadas em pequenos intervalos, podemos nos perguntar se o assunto tinha ou não relação com as notícias de que o governador se dirigia a São Paulo (...), 27 datas foram distribuídas num pequeno intervalo de três meses” [20530]14/11/1598 - Afonso Sardinha, o moço, encontrava-se em pleno sertão acompanhado de “alguns mancebos e mais de cem índios cristãos” em demanda de ouro e outros metais / Metalúrgicos se estabeleceram na região / Carijós fogem para Paranapanema [20600]26/01/1599 - Oficiais alegaram (a d. Francisco) que “parecia bem não ter juiz dos índios” e que o “uso e costume” da terra era que os índios estivessem sob controle do juiz ordinário, ou seja, sob controle dos oficiais da Câmara [20575]27/05/1599 - D. Francisco por uma provisão autorizava a todos a ir tirar ouro [20261]15/10/1599 - D. Francisco nomeia Antonio de Proença capitão da gente a cavalo na vila e nas entrada ao sertão [20574]01/11/1599 - A expedição de Salvador, Martim de Sá e o pirata Anthony Knivet, enviada por D. Francisco de Souza* [20591]1600 - Falecimento de Gaspar Fernandes em sua fazenda de Emboaçava [21165]15/04/1600 - Os oficiais da Câmara ratificaram, o que já havia sido feito por seus colegas, a Frei Mauro Teixeira [26681]19/11/1600 - Dentre as demandas de Diogo de Quadros em Valladolid, o exemplo de uma autorização requerida para que os moradores da capitania de São Vicente “pudessem ir livremente com as suas mercadorias ao rio da Prata e que não pagassem direitos das mercadorias da terra que tirassem desta capitania de São Vicente ou do rio da Prata para fora do Reino...” [23436]01/02/1601 - Francisco da Gama foi nomeado procurador dos índios forros / Antonio Camacho recebeu o direito de advogar na vila* [20564]11/02/1601 - D. Francisco autorizava a tirar ouro em Monserrate, registrando o interessado cada semana o ouro tirado, pagando os quintos [20604]07/04/1601 - Preço da carne [20495]01/07/1601 - D. Francisco partiu de São Paulo, com destino incerto* [20561]19/07/1601 - Dom Francisco proibiu quem quer que fosse, exceto os Sardinha, de bulir nas minas, enquanto os mineiros que haviam sido solicitados não chegassem para avaliar as descobertas [20601]14/08/1601 - Martim de Sá partiu para Portugal com nove barris de prata que D. Francisco de Sousa lhe confiou, trazidos do Alto Peru [23816]01/01/1602 - Cédula real [20681]01/02/1602 - Memorial sobre os feitos do capitão Diogo de Quadros, Manuel Pinheiro de Azurara, Martim Roiz de Godoi -mineiro da prata-, Manuel João -mineiro de ferro-, enviado pelo governador do Brasil* [22170]26/03/1602 - Memorial sobre os feitos do capitão Diogo de Quadros, Manuel Pinheiro de Azurara, Martim Roiz de Godoi -mineiro da prata-, Manuel João -mineiro de ferro-, enviado pelo governador do Brasil [22200]11/05/1602 - Martim entregou as peças para Damião, antes de partir, em bandeira, para o sertão [20602]19/07/1603 - Os oficiais da Câmara de São Paulo escreveram uma carta ao governador-geral reclamando de várias coisas, dentre elas a tentativa de Diogo Botelho de cobrar o terço dos índios descidos do sertão [20684]15/08/1603 - Após a descoberta do ouro em terras brasileiras, Portugal instituiu várias medidas de caráter fiscalizador com o chamado “Primeiro regimento das terras minerais” [21240]15/09/1603 - Hernando Arias promoveu o primeiro grande ímpeto repressor, reembarcando 28 portugueses clandestinos residentes em Buenos Aires [20618]09/10/1603 - Con que ordem trajo el dho. negro y su persona por caminos cerrados y contra los bandos de su magestade (ANA-SH v. 36 n. 17 – 9 out 1603). Sobre Pedro de Acosta, que veio com um negro escravo de angola. [23460]22/11/1603 - Hernando Arias estimula a ida de soldados de Villa Rica pelo mesmo caminho de São Paulo para estabelecer contatos [20682]23/11/1603 - Pero Vaz de Barros, de São Paulo, acertou com o então ex-governador geral do Brasil, D. Francisco de Souza, a decisão de enviar de 12 a 15 homens pelo caminho [20683]1604 - Os portugueses que acompanharam Benitez em 1604 o encontraram numa aldeia de índios cerca de sete ou oito léguas da vila de São Paulo, enquanto praticavam uma entrada, ou maloca, e, segundo Pero Barbosa, “hallo alli comodidad para pasar a ella [23369]01/07/1604 - Certidão apresentada em autodefesa pelo mineiro-mor Manoel Pinheiro Azurara. num processo criminal movido contra ele em Assunção, os camaristas de São Paulo comunicavam que Azurara tentara alocar gentios paras as minas* [20557]01/08/1604 - Manoel Pinheiro Azurara acompanhado de padres da Companhia de Jesus e do escrivão e tabelião público Belchior da Costa foi às minas de Monteserrate e São Francisco, e lá fez a repartição das minas entre alguns moradores, e “senalou” as de Dom Francisco, naquele momento um morador “comum” da vila de São Paulo* [20423]10/01/1605 - Diogo Quadros reclama pelos peritos em mineração / voltou a São Paulo, depois de sua missão em Castela, como provedor das minas e com a licença de construir dois engenhos [20630]1606 - D. Francisco voltou a Portugal, e, depois, a Valladolid, para onde havia se transferido a corte de Felipe III [20514]20/08/1606 - Provisão [19978]16/09/1606 - Minas [27572]27/11/1606 - Provisão de Diogo Botelho ordena que Quadros não abandonasse mais os engenhos de ferro para ir ao sertão [20640]16/12/1606 - Novo Regimento das Minas de São Paulo após o testemunho ocular de Clemente Alvares [20607]1607 - O ferro era extraído das chamadas minas de Tambó, perto da mesma Vila Rica [20639]18/02/1607 - Diversos homens poderosos, cujos nomes por essa razão não são talvez mencionados, revéis e desobedientes aos mandos das justiças, se aprontavam para ir aos carijós [20278]05/05/1607 - Carta de Hernando Arias ao rei, sugeriu que pelo menos seis padres da Companhia de Jesus partissem de São Paulo, pela via proibida, para atuar no Guairá [20696]01/12/1607 - Os oficiais da Câmara Municipal da vila de São Paulo dizem ter recebido a notícia de que "Belchior Rodrigues, de Birapoeira, com forja de ferreiro, queria ir para "Piassava das Conoas", onde desembacarvam carijós e que era um prejuízo para esta vila" [20882]1608 - João de Santa Ana? dois desaparecidos [20482]05/10/1608 - Nas Atas da Câmara de São Paulo, o procurador denunciava que índios que se encontravam ao longo “deste rio Anhembi”, que “vinham em paz se meter conosco”, terminavam sendo aprisionados pelos moradores [26961]1609 - A divisão do Brasil se efetivaria [20450]1609 - Mineiro Manoel Azurara apareceu em processos judiciais em torno da erva mate em Maracayu, onde estabeleceu negócios [20628]1609 - A presença desta ordem no Guairá se deu entre 1609 e 1610, quando os padres José Cataldino e Simon Maceta organizaram a primeira redução de Nossa Senhora de Loreto [23465]03/04/1609 - “muita gente que se vinha para cá, por outro caminho (...) paragem chamada Atuahy (Itú), perto de Piassaba, e perto donde vivia Baltezar”: O relato de André da Aldeia do Forte [20881]22/04/1609 - Seja como for, o postulante embarcou assim mesmo, já que o governador Diogo de Meneses comunicava, em carta ao rei, que remetia a Lisboa, preso, o tal Vandale, conforme sugeria provisão de VM [21778]1610 - “semear muito trigo”, pois a compra do vinho de fora causava prejuízo à vila; “muito bom trigo quase sem nenhuma indústria” e sentia a falta de moinhos [20555]08/01/1610 - Traslado feito em Santos do pedido de Martim Rodrigues e Clemente Álvares, seu genro, feito em 5/2/1609, por 2 léguas da barra do Yatuahi até a barra do dito ribeiro [23984]08/03/1610 - Sugestão do vice-rei do Peru, Marques de Montes Claros, ao rei [27033]05/04/1610 - Degredo de João Rodrigues de Almeida [20571]30/10/1610 - O ferro era de fundamental importância na vila, pois tanto os objetos como as ferramentas feitos deste metal eram amplamente utilizados para o pagamento dos serviços praticados por índios [20638]31/10/1610 - Clemente Alvares está no sertão com sua tenda de ferreiro [20606]1611 - Pedido de Sesmaria [20479]12/05/1611 - Epidemia que atingia a vila de São Paulo / D. Francisco está no Sertão [20645]10/06/1611 - O triste destino de D. Francisco de Souza, fundador do Itavuvu e 7° Governador-Geral do Brasil [20084]11/09/1611 - Baltazar Gonçalves avisa que vai ao sertão, às minas de Caativa, com “o alemão mineiro” [20625]1612 - Manoel João Branco é um exemplo bastante claro: mineiro de ferro, em pouco tempo passou a ter navios armados para Angola, moinhos de trigo, e uma rede comercial que chegava até a Bahia [20577]01/08/1612 - Bartolomeu de Torales escreve ao Governador Diogo Marin Negron que Sebastian Preto, português de S. Paulo levou cinco caciques com muitos índios para a dita vila de S. Paulo* [20285]20/12/1612 - “desde 1611 os portugueses de São Paulo entravam “de roldon” sacando e levando os índios. Dizia que, com isso, já tinham ido embora mais de três mil índios, e que, não fossem as ações de Torales e de Añasco, que mantinha alguns caciques presos, a região já teria se despovoado” [19986]1616 - “Processo obrado en la Villa rica del espiritu santo, contra el capn. Franco. Benitez, por haver metido três portugueses por la via de San Pablo” [23457]21/07/1616 - Salvador Correia alegou que estava averiguando as minas e que havia muito ouro, que a cada dia se descobria mais [20594]19/04/1621 - Peabiru [27979]1624 - “Libro de los sucessos del ano de 1624” [20623]1627 - Os espanhóis que vivem nesta cidade são aproximadamente cinqüenta homens, filhos da boa gente que veio de Espanha para o Paraguai, e se consideram muito ricos porque se contentam com sua pobreza [20657]1627 - Em função de supostas minas descobertas nos “termos da vila de São Paulo”, solicitou sesmaria, ganhando-a do capitão-mor Álvaro Luiz do Valle [20633]1629 - O procurador de Villa Rica solicitou ao governador a demarcação das jurisdições entre as reduções civis e jesuíticas, e o mestre de campo da mesma localidade, Rodrigo Ortiz de Melgarejo, pedia-lhe que não atendesse à demanda de alguns caciques para se libertarem das encomiendas tornando-se “en cabeza de su magestad” [23466]21/07/1631 - Saíra de Vila Rica uma força sob o comando do capitão Lourenço de Villalva [20689]01/01/1632 - Villa Rica del Espírito Santo manteve até 1632* [20659]20/08/1633 - Oficiais da Câmara de São Paulo, daquele ano, fizeram um termo e o levaram até a aldeia de Barueri para expulsar os padres que ali estavam [23471]22/08/1633 - “moradores desta vila e mais estantes e habitantes com seus negros vão a aldeia de marui ajudar a defender a jurisdição real porquanto os padres da companhia queriam usurpar fazendo conservador fora do direito e clérigos castelhanos forasteiros...” [22930]10/09/1633 - O procurador do Conselho e declara que, "a requerimento do povo", exige a expulsão de Antão Roiz Pacheco [1171]07/06/1634 - Segundo provisão do próprio Felipe IV, os oficiais agiram com “excessotemerário e extorsão”, e quebraram “as portas de seu recolhimento profanando a igreja e as cousas sagradas a que acresce veemente suspeita de que o intuito principal dos ditos oficiais e mais povo daquela capitania é cativar os índios” [23472]1636 - Carta de Manuel Juan Morales ao rei Filipe IV (1605- 1665), “O Grande” [20596]1636 - Casamento de Bartholomeu de Torales y Contreras e Maria de Góes em Santa Ana de Parnaíba [23368]07/10/1637 - Documento [20941]16/09/1639 - O rei espanhol Felipe IV exigiu que Raposo Tavares fosse caçado a qualquer preço e colocado à disposição do Tribunal da Inquisição [8969]10/07/1641 - Confisco dos bens de Pedro Boeça e castelhanos [21773]1692 - O governador do Rio de Janeiro, Antonio Paes de Sande, dizia que os paulistas escondiam as verdadeiras informações das minas e teriam sido, inclusive, indiretamente responsáveis pela morte do governador D. Francisco de Souza, já que este morrera de desgosto depois das notícias do assassinato de um mineiro que enviara às minas [20599]31/05/1692 - Carta de Luis Lopes de Carvalho [20897]1698 - Relatório de Antonio Paes Sande (1622-1695) [26478]
 
 
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 “Os Tupi de Piratininga: Acolhida, resistência e colaboração”. Benedito Antônio Genofre Prezia, PUC-SP2008. Atualizado em 23/10/2025 17:17:19• Cidades (11): Cananéia/SP, Capivari/SP, Carapicuiba/SP, Itararé/SP, Paranaguá/PR, Paranapanema/SP, Rio de Janeiro/RJ, Santos/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
 • Família (1): Afonso Sardinha, o Velho (neto* , 1531-1616)
 • Temas (52): “o Rio Grande”, Ambuaçava, Bilreiros de Cuaracyberá, Cachoeiras, Caminho de Piratininga, Caminho do Mar, Caminho do Padre, Caminho do Paraguay, Caminho do Paraguay, Caminho do Peabiru, Caminho do Piquiri, Caminhos até Cuiabá, Canibalismo, Carijós/Guaranis, Cayacangas, Colinas, Descobrimento do Brazil, Deus, Ermidas, capelas e igrejas, Estradas antigas, Fortes/Fortalezas, Gentios, Guerra de Extermínio, Itacolomy, Jurubatuba, Geraibatiba, Léguas, Maniçoba, Ouro, Peru, Piqueri, Pirapitinguí, Piratininga, Prata, Rei Branco, Rio Anhemby / Tietê, Rio Geribatiba, Rio Jaguari, Rio Latipagiha, Rio Paranapanema, Rio Pardo, Rio Pinheiros, Rio São Francisco, Rio Sorocaba, Rio Tibagi, Santa Catarina, São Miguel dos Ururay, São Paulo de Piratininga, Serra dos Guaramumis ou Marumiminis, Tamoios, Tordesilhas, Trilha dos Tupiniquins, Ururay
  • 1. Diário de Pero Lopes17 de agosto de 1531
 O outro ramal foi utilizado pelo português Pero Lobo, que em 1532 foi enviado por Martim Áfonos de Sousa, com cerca de 80 indígenas para trazer riquezas do Peru. Esperava retornar dentro de 10 meses, com mais de 400 escravos carregados de ouro e prata, como se lê no diário de Pero Lopes de Sousa. [p. 62]  • 2. Martim Afonso concede sesmarias10 de outubro de 1532
 Entretanto, este não foi o espírito da sesmaria implantada no Brasil. O que havia de comum entre as duas era apenas a existência de uma terra sem aproveitamento, inexplorada.
 A sesmaria doada a Pero de Góes era vasta, começando no litoral, no rio Jurubatuba, próximo à atual Piaçaguera, subia a serra, alcançando um rio da banda norte [Anhemby/Tietê], indo até um pinhal na banda do campo do Guapé [localização incerta], alcançando o caminho que vem de Piratininga [caminho velho do mar], passando pela serra de Taperovi, na serra do Mar, até chegar no rio de São Vicente.
 
 Se o proprietário não a utilizasse no prazo de dois anos, o donatário poderia “dar aoutras pessoas que as aproveitem”, rezava o termo de doação537. Esta cessão foi passada em Piratininga, a 10 de outubro de 1532, sendo testemunhas João Ramalho e Antonio Rodrigues, “línguas desta terra já de quinze e vinte annos estantes nesta terra” e Pedro Gonçalves, homem d´armas da expedição vicentina.
  • 3. Mudança para Piratininga: Tibiriça e Caiubi25 de janeiro de 1554
 Porém foi barrado pela prudência de Tomé de Sousa, que via neste futuro trabalho missionário uma violação ao Tratado de Tordesilhas, podendo criar problemas com Castela (NÓBREGA, Carta de 15.06.1553 (In: LEITE, NCJ, p. 41). A solução foi instalar-se, a meio caminho, no planalto de Piratininga, deixando para mais tarde o missão junto aos Carijó. [p. 160]  • 4. A vila de São Paulo ficou completamente fundada e reconhecida, data da respectiva provisão5 de abril de 1560
 O outro ramal saía de São Vicente, passando pela serra de Paranapicaba, subindopela Piaçaguera de cima, até alcançar o planalto de Piratininga, num trajeto proposto pelo engenheiro Bierrembach de Lima (Fig. 5, no último capítulo). Este caminho é apenas citado no Diário de Pero Lopes, quando relata sobre um grupo de portugueses que Martim Afonso deixara no planalto, em vista da instalação de uma povoação.
 Chamado de Trilha dos Tupiniquins tal rota apresentava muitos riscos, pois, como escreveu Vasconcelos, “os Tamoios contrários, que habitavam sobre o rio Paraíba, neste lugar vinham esperar os caminhantes de uma e outra parte, e os roubavam e cativavam e comiam”229. Com o tempo foi abandonado, quando se abriu o Caminho Novo ou o Caminho do Pe. José, que se tornou a comunicação mais utilizada para o planalto.
 
 A partir de Piratininga, o caminho alcançaria a rota-tronco na divisa do Paraná,provavelmente na altura da atual Itararé. Foi por esta rota que o Pe. Nóbrega deve ter alcançado Maniçoba, na divisa entre Paraná e São Paulo, onde realizou trabalhos missionários, como se verá mais à frente.
 
 Este trajeto deve ter sido usado pelos Carijó, quando alcançaram Piratininga, aotentar atacar os moradores de São Vicente, pois fala-se que haviam se confrontado com as aldeias do rio Grande [Tietê] [NOBREGA, Carta a Tomé de Sousa, 1559 (CN, p. 217).]. Foi também por esta rota que atingiram os paulistas asreduções jesuíticas do Guairá, no século XVII, levando-as à destruição231.
 
 Havia mais dois ramais que corriam paralelos aos rios Tietê e Paranapanema,encontrando-se com a rota-tronco na altura da antiga povoação paraguaia de Vila Rica, naregião central do Paraná, como sugerem Chmyz & Maack232.O ramal do Paranapanema levava à região do Itatim, no atual Mato Grosso do Sul,costeando a direita do rio, caminho feito pela tropa de Antônio Pereira de Azevedo, que fezparte da grande expedição de Raposo Tavares, em 1647, e não pelo ramal do Tietê, comosugere Cortesão233. Isto pela simples razão de que os caminhos indígenas costumavam serem linha reta. Parece ser a mesma rota que foi localizada numa documentação dogovernador Morgado de Mateus e que apresenta um itinerário mais detalhado: Eu tenho um mappa antigo, em q’ se ve o rot.o[roteiro] de humcam.o [caminho] q’ seguião os antigos Paulistas, o qual saindo deS. Paulo p.a Sorocaba, vay dahy a Fazenda de Wutucatú q’ foydos P.es desta S. Miguel [Missão de S. Miguel] junto doParanapanema, q’ hoje se achão destruido, dahy costiando o R.o[rio] p.la esquerda, se hia a Encarnação [redução jesuítica àbeira do Tibagi], a St.o X.er [redução S.Francisco Xavier, nomédio Tibagi] e a St.o Ignácio [redução no Paranapanema] edesde o salto das Canoas, emté a barra deste rio gastavão 20dias, dahy entrando no [rio] Paraná, navegavão o R.o Avinhema,ou das três barras, e subindo por elle emté perto das suasvertentes, tornavão a largar as canoas, e atravessavão por terraas vargens de Vacaria [no atual Mato Grosso do Sul]234. [Páginas 60, 62 e 63]
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  • 5. Cerco de Piratininga ou A Guerra de Piratininga10 de julho de 1562
 A ameaça de morte aos padres e de destruição da igreja da vila de São Paulo concretizou-se em julho de 1562, liderada pelo grupo dissidente de Ururay, entre os quais havia jovens que freqüentaram “a doutrina dos padres”. Como escreveu Simão de Vasconcelos (1597-1671), aqueles nativos “eram filhos da Igreja”, isto é, que já tinham passado pela catequese, sendo que, possivelmente, alguns já tivessem sido batizados.
 Os protagonistas deste ataque foram diversamente identificados, sobretudo em obras da história regional mais antigas. Aparecem como Guaianases de Ururaí ou como Carijó. Até o grande estudioso da São Paulo quinhentista, Affonso de Taunay, coloca esta guerra como uma articulação de vários povos, como Guaianases, Carijós e Tupis, repetindo Azevedo Marques. A historiografia recente, com Monteiro, conseguiu recuperar a verdadeira identidade destes guerreiros.
  • 6. “sendo coisa maravilhosa que se achavam ás flechadas irmãos com irmãos, primos com primos, sobrinhos com tios, e, o que mais é, dois filhos, que eram cristãos detestavam conosco contra seu pai, que era contra nós”16 de abril de 1563
 Outras aldeias Sobre as demais aldeias do Tamanduateí, não há referências. Por ocasião do ataque à missão, em 1562, ao citar os familiares de Tibiriçá, Anchieta escreveu que este cacique “recolheu toda a sua gente, que estava repartida em três aldeias” [ANCHIETA, Carta ao Pe. Diogo Laínes, 16.04.1563, CAP, p. 194], sendo que a tradição identifica apenas a aldeia de Ururay. Desta forma, não se pode afirma se seus parentes viviam nas aldeias do Tamanduateí ou do Tietê. [“Os Tupi de Piratininga: Acolhida, resistência e colaboração”, 2008. Benedito Antônio Genofre Prezia, PUC-SP. Página 45]  • 7. “um deles nobre e conhecido por Domingos Luís Grou, ambos casados e ambos com família tendo cometido um assassinato fugiram com os seus para o sertão, metendo-se de companhia com os bárbaros (carijós), que estavam com os nossos em guerra, estimulando-os a que acometessem e pondo em assombro e medo toda a capitania”1570
 Elas tornaram-se também locais de refúgio para os que praticavam assassinatos ou outros delitos graves, como se viu num episódio, ocorrido por volta de 1570, envolvendo a Domingos Grou, o primeiro capitão de Índios.
 Ao praticar o crime, fugiu com sua família para junto de uma comunidade indígena do médio Tietê, na região do rio Sorocaba. Como estes indígenas estavam em conflito com os moradores de Piratininga, Anchieta decidiu buscá-lo, aproveitando para tentar fazer as pazes com este povo. A viagem foi acidentada, tendo o barco virado numa cachoeira, quando afundou parte a carga, juntamente com o missionário.
 
 Não sabendo nadar, Anchieta foi socorrido pelo jovem Tupi Araguaçu. Por este motivo, o salto passou a ser chamado Abaremanduaba, isto é, “local que recorda o padre”. Chegando à aldeia, conseguiu a paz e o retorno de Grou e sua família. Voltaram para São Paulo, tendo obtido perdão do Conselho.
  • 8. A população de São Paulo recebia a notícia através de dois participantes de uma entrada17 de março de 1590
 Em março de 1590, a população de São Paulo recebia a notícia através de dois participantes de uma entrada – João Vallenzuella, espanhol, e um índio cristão, tecelão que na região do rio Jaguari, um dos formadores do rio Paraíba, na tapera de Iaroubi [Jarobi] o grupo português havia sido atacado, morrendo Gregório Affonso, e que Cunhaqueba havia morto a Isaque Dias “e que fiquara [ficara] hu genro de Carobi, Jundiapoen e outros prezos pa os matarem e juntamente dizen q’ he toda gente da entrada morta e acabada”.
 E deixavam o recado: todo aquele que fosse ao Vale do Paraíba seria morto. O texto da ata não é claro, mas parece que um grupo, chefiado por Cajapitanga – que parece ser indígena de Piratininga – , estava colaborando com estes contrários. Por isso, a Câmara propunha fazer um devassa para apurar os fatos e caso fossem confirmadas as suspeitas, que fossem presos os traidores. E pedia que a população estivesse “prestes com armas e mãtimentos pa quando for tempo” para ir combater o grupo inimigo. Pedia-se igualmente que os muros da vila fossem reforçados.
 
 O muro que protegia a vila já não era suficiente, pois havia o risco de indígenas que pudessem chegar pelo médio Tietê. Foi então construída uma fortificação na confluência do Tietê com o Jurubatuba (rio Pinheiros) 1395. Era a ambuaçava, que aparece nas atas da Câmara deste período e que era também conhecida como “o forte”.
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  • 9. Por ocasião da ameaça de ataque à são Paulo, os camaristas escreviam: “(...) que se ponha gente na ambuaçava na aldeia de Caiapurui”26 de março de 1590
 Por ocasião da ameaça de ataque à são Paulo, os camaristas escreviam: “(...) que se ponha gente na ambuaçava na aldeia de Caiapurui [Carapicuíba]”.  • 10. Ataque tem a intenção de tomar o caminho do mar9 de abril de 1590
 A situação era tão crítica que foi solicitada ajuda ao capitão-mor, em Santos, para enviar homens e munições “com mta brevidade”, pois, segundo as informações passadas pelos índios cristãos e pelos espias, estes inimigos deveriam chegar pelo caminho do mar. E confirmavam que a única solução para estes conflitos era “cada hun ir buscar o seu remédio”, isto é que se escravizassem estes insurgentes. [ACSP, 9.04.1590 (v. 1, p. 393).]  • 11. “República”11 de abril de 1590
 O muro que protegia a vila já não era suficiente, pois havia o risco de indígenas que pudessem chegar pelo médio Tietê. Foi então construída uma fortificação na confluência do Tietê com o Jurubatuba (rio Pinheiros). Era a ambuaçava, que aparece nas atas da Câmara deste período e que era também conhecida como “o forte”. [Página 352]  • 12. “(...) todos os homiziados e apelados [os que tiverem processo] q’ na dita villa houver ou ai estiverem por quoallquer cauzo (...) que aparesão e venhão a dita vila com suas armas para ajudaren a defender do nosso gentio15 de abril de 1590
 A partir de 1590, inicia-se um novo período de confrontos, a ponto de a Câmaraconvocar pessoas que estavam refugiadas no sertão, por terem cometido crimes e outros delitos, “porquanto o gentio estava já junto nas frontras e era certeza vir já marchando con grande guerra”.
 “(...) todos os homiziados e apelados [os que tiverem processo] q’ na dita villa houver ou ai estiverem por quoallquer cauzo (...) que aparesão e venhão a dita vila com suas armas para ajudaren a defender do nosso gentio.
  • 13. Por terem matado Domingos Grou7 de julho de 1590
 O ataque temido ocorreu em junho desse ano de 90, desfechado pelo grupo do Vale do Paraíba. Segundo o relato dos camaristas, numa grande investida,
 matarão três homeis brãquos e ferirão outros muitos e matarão muitos escravos e escravas e índios e índias xpãos [cristãos] e destruirão muitas fazendas asin de brãquos como de índios. 1399 (7.07.1590).
 
 Nesta ofensiva, ocorreu um fato surpreendente: o ataque contra a igreja do aldeamento de Pinheiros, onde “quebrarão a imagem de nossa sr a do rozairo dos pinheiros”1400.
 
 Vê-se que estes Tupi já haviam morado em Piratininga, pois a ata afirma que
 
 herão nossos vezinhos e estavão amiguos connosquo e herão nossos compadres e se comoniquavão connosquo guozãdo de nossos resguates e amizades e isto de muitos annos a esta parte 1401.
 
 Nesta ocasião, estavam em Piratininga os padres Pedro Soares, Leonardo do Vale, um grande tupinista, e Manuel Viegas, que ficou conhecido depois como “pai do Maromomi”, além dos Irmãos Antônio Ribeiro e António de Miranda1402. Serafim Leite afirma que este ataque somente ocorreu porque o Pe. Manuel Chaves, que grande ascendência tinha sobre os indígenas, havia morrido em janeiro daquele ano, não tendo tempo para impedir o conflito1403.
 
 O fato de serem indígenas “compadres” dos portugueses e terem quebrado a imagem de Nosso Senhora, parece indicar, novamente, um conflito com indígenas que conviveram com a missão, trazendo um lado de revanche religiosa. Esta hipótese é provável, embora a documentação seja escassa, pois para o indígena, não há separação entre o religioso e o político.
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  • 14. O ataque temido ocorreu em junho desse ano de 90, desfechado pelo grupo do Vale do Paraíba7 de julho de 1590
 O ataque temido ocorreu em junho desse ano de 90, desfechado pelo grupo do Vale do Paraíba. Segundo o relato dos camaristas, numa grande investida, matarão três homens brancos e ferirão outros muitos e matarão muitos escravos e escravas e índios e índias xpãos [cristãos] e destruirão muitas fazendas asin de brãquos como de índios.
 Nesta ofensiva, ocorreu um fato surpreendente: o ataque contra a igreja do aldeamento de Pinheiros, onde “quebrarão a imagem de Nossa Senhora do Rosário dos Pinheiros”.
 
 Vê-se que estes Tupi já haviam morado em Piratininga, pois a ata afirma que herão nossos vezinhos e estavão amiguos connosquo e herão nossos compadres e se comoniquavão connosquo guozãdo de nossos resguates e amizades e isto de muitos annos a esta parte.
 
 Nesta ocasião, estavam em Piratininga os padres Pedro Soares, Leonardo do Vale, um grande tupinista, e Manuel Viegas, que ficou conhecido depois como “pai do Maromomi”, além dos Irmãos Antônio Ribeiro e António de Miranda. Serafim Leite afirma que este ataque somente ocorreu porque o Pe. Manuel Chaves, que grande ascendência tinha sobre os indígenas, havia morrido em janeiro daquele ano, não tendo tempo para impedir o conflito.
 
 O fato de serem indígenas “compadres” dos portugueses e terem quebrado a imagem de Nosso Senhora, parece indicar, novamente, um conflito com indígenas que conviveram com a missão, trazendo um lado de revanche religiosa. Esta hipótese é provável, embora a documentação seja escassa, pois para o indígena, não há separação entre o religioso e o político. [Páginas 352 e 353]
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  • 15. Proibido ir ao sertão15 de agosto de 1593
 Com o tempo e com as entradas escravistas, o clima entre os indígenas do sertão mostrava-se cada vez mais conflitivo, não só entre os Tupi, como também entre os Guaianá/Guaizanazes e Maromomi. Isto explica a proibição da Câmara, em agosto de 1593, quando determinou q’ se não fose a tera [terra] dos guaramimis [Maramomi] e goianazes por aver pa iso muitas rezõis e por se não alevantaren com os [Tupi] do sertão [que] estavão alevantados e a mais vozes.  • 16. Depoimento sobre o ataque a Antonio de Macedo e Domingos Luis Grou no rio Jaguari: Manoel Fernandes uma das vítimas5 de dezembro de 1593
 Como a situação continuava tensa, em dezembro de 1593, os camaristas de São Paulo, juntamente com os de Santos e Itanhaém, reuniram-se para preparar uma estratégia de guerra, como resposta ao último ataque dos Tupi de Mogi. Estes haviam morto, na região do Jaguari, o grupo de Antônio Macedo e Domingos Luiz Grou.
 Desta vez, não era boato, mas um fato real, pois, Gregório Ramalho, filho de Vitório Ramalho e sobrinho de Antônio Macedo, juntamente com Manoel, índio cristão de São Miguel, que deviam ter escapado do ataque, juraram sobre os “sãtos avãgelhos” dizer a verdade. Além destes chefes de bandeira, mais oito colonos foram mortos, tendo sido levados muitos Tupiães que haviam sido escravizados no Sul de Minas. Afirmavam que Tamarutaka, irmão de Macedo, estava desaparecido, e sua morte seria confirmada mais tarde. Assim, os dois filhos do velho caudilho morriam nesta expedição. Neste mesmo dia, foi reunida uma assembléia popular que decidiu pela guerra contra o “gentio de Bongi [Mogi]” 1414. Esta foi, seguramente, a última grande ofensiva dos Tupi do Paraíba e do médio Tietê contra os moradores de Piratininga, numa tentativa de expulsão dos invasores portugueses do planalto.
 
 Alguns destes indígenas foram aliciados pelos colonos para participarem de expedições escravistas, como foi aquela comandada por Domingos Grou e Antonio Macedo, que em 1593 penetrou o sertão do Paraíba, onde aparecia o nome de Manoel, “índio espião [cristão] de são miguel, irmão de fernão de sousa”.
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 01/02/1531 - Envio de Diogo Leite [22014]17/08/1531 - Diário de Pero Lopes [11623]01/09/1531 - De onde partiu a expedição, com 80 soldados bem equipados, sendo 40 besteiros e 40 arcabuzeiros, que acabou aniquilada? [1413]22/05/1532 - Os navios de Martim Afonso e seu irmão Pedro Lopes parte de São Vicente com destino a Portugal [8355]01/10/1532 - Martim Afonso preside a primeira eleição popular no planalto de Piratininga e instala a primeira Câmara de Vereadores na Borda do Campo* [27414]10/10/1532 - Martim Afonso concede sesmarias [21966]1543 - Bras Cubas funda aí uma casa de misericórdia, primeiro estabelecimento do gênero criado no Brasil [20206]01/08/1549 - Pediu ao capitão Antônio de Oliveira que lavrasse um novo termo “verbo ad verbum” e que foi passado no livro 1º de Cartas de Sesmaria* [22295]1550 - Abandonaram, marchando a maior parte para o Paraguai e saindo outros na pequena embarcação que naufragou em Itanhaém (os vistos por Hans Staden) [21688]1551 - Conflito entre o Padre Leonardo Nunes e «um homem que havia quarenta annos estava na terra já tinha bisnetos e sempre viveu em peccado mortal e andava excommungado" [20731]01/06/1553 - Tomé de Souza escreve ao Rei D. João III: “nomeei João Ramalho para vigiar e impedir o trânsito de espanhóis e portugueses entre Santos e Assunção e vice-versa; e assegurar a soberania portuguesa no campo de Piratininga e sobre os caminhos de penetração que dali partiam” [8742]10/06/1553 - Carta do Padre Manoel da Nóbrega ao Padre Luís Gonzaga da Câmara [26877]15/06/1553 - “O principal motivo de todos os impedimentos foi o fechamento da estrada por causa dos castelhanos, que estão a pouco mais de cem léguas desta capitania. E eles têm terras, e tanto que dizem que há montanhas deles, e muitas notícias de ouro pelo qual fecharam e bloquearam a estrada [21900]1554 - Carta [28545]25/01/1554 - Mudança para Piratininga: Tibiriça e Caiubi [8156]15/08/1554 - Carta de José de Anchieta aos padres e irmãos de Coimbra [26878]08/06/1556 - Carta do padre jesuíta Luís da Grã a Inácio de Loyola [26187]07/04/1557 - Geribatiba ficava a seis passos de Piratininga [22294]02/09/1557 - Nóbrega em carta escrita registra o “Colégio de Piratininga” e o porto de “Piratinim” e não “São Paulo de Piratininga” [21807]05/04/1560 - A vila de São Paulo ficou completamente fundada e reconhecida, data da respectiva provisão [21938]10/07/1562 - Cerco de Piratininga ou A Guerra de Piratininga [8749]16/04/1563 - “sendo coisa maravilhosa que se achavam ás flechadas irmãos com irmãos, primos com primos, sobrinhos com tios, e, o que mais é, dois filhos, que eram cristãos detestavam conosco contra seu pai, que era contra nós” [21989]1567 - Um documento sobre a demarcação das terras de Brás Cubas, de 1567, confirma esta localização na foz do Tamanduateí: “[a propriedade] começará a partir pela banda oeste que vae daí [ao] caminho de Piratininga (...) sempre pelo dito caminho assim como vae passando o rio Tamanduateí e daí corta direito sempre pelo dito caminho que vae a Piratininga que está na borda do rio Grande [Tietê] que vem do Piquiri [no atual Tatuapé] e ai vae correndo direito para o sertão” [22289]1570 - “um deles nobre e conhecido por Domingos Luís Grou, ambos casados e ambos com família tendo cometido um assassinato fugiram com os seus para o sertão, metendo-se de companhia com os bárbaros (carijós), que estavam com os nossos em guerra, estimulando-os a que acometessem e pondo em assombro e medo toda a capitania” [20338]1575 - “Historia de la fundación del Colegio del Rio de Enero”, Quirino Caxa (1538-1599) [26892]1583 - Jesuítas, estiveram no aldeamento de “Nossa Senhora dos Pinheiros da Conceição”, a uma légua de Piratininga [22286]14/09/1583 - “Manuel Fernandes, homem branco, antigo morador de São Paulo, estava no sertão com uma forja com os gentios, devendo ser castigado. Porém, a denúncia era infundada, porque o martelo e a bigorna estavam na casas dele e os foles estavam com seu cunhado, Gaspar Fernandes” [21052]17/03/1590 - A população de São Paulo recebia a notícia através de dois participantes de uma entrada [22292]26/03/1590 - Por ocasião da ameaça de ataque à são Paulo, os camaristas escreviam: “(...) que se ponha gente na ambuaçava na aldeia de Caiapurui” [22291]09/04/1590 - Ataque tem a intenção de tomar o caminho do mar [23238]11/04/1590 - “República” [23239]15/04/1590 - “(...) todos os homiziados e apelados [os que tiverem processo] q’ na dita villa houver ou ai estiverem por quoallquer cauzo (...) que aparesão e venhão a dita vila com suas armas para ajudaren a defender do nosso gentio [26191]07/07/1590 - Por terem matado Domingos Grou [23245]07/07/1590 - O ataque temido ocorreu em junho desse ano de 90, desfechado pelo grupo do Vale do Paraíba [22305]16/02/1591 - Guerra [28109]15/06/1591 - “Estes ataques não impediram que os colonos continuassem suas incursões pelo sertão. Além do Vale do Paraíba, foram escravizar os Tupi do médio Tietê, em Pirapitingui, na região de Itu, onde mataram muitos e trouxeram outros cativos” [22300]15/08/1593 - Proibido ir ao sertão [22299]05/12/1593 - Depoimento sobre o ataque a Antonio de Macedo e Domingos Luis Grou no rio Jaguari: Manoel Fernandes uma das vítimas [20496]1639 - “Tesoro de la lengua guaraní”, Antonio Ruiz de Montoya (1595-1652) [22657]01/01/1647 - Raposo Tavares estivera em Portugal [5153]15/05/1648 - Expedição liderada por Raposo Tavares partiu do porto de Pirapitingui [5214]1672 - Vida do Venerável Padre José de Anchieta, 1672. Simão de Vasconcelos (1597-1671) [25964]1740 - “De Itu ao Rio grande não se encontram facilmente os Caiapós, a que por outro nome chamam Bilreiros, porque com grande dificuldade passam o Rio grande, e chegaram tão perto de S. Paulo, que tocaram o sino da Igreja de Jundiaí, com cujo som aterrados fugiram” [22302]06/05/1758 - Nascimento de Maximilien François Marie Isidore de Robespierre [6197]08/04/2023 - Caminho de São Tomé, hoje chamado Peabiru: Sorocaba-Paranapanema [28727]
 
 
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 Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Pauloagosto de 1972. Atualizado em 23/10/2025 15:57:18• Cidades (4): Araçoiaba da Serra/SP, Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 • Pessoas (8): André Fernandes (1578-1641), Antônio Raposo Tavares (1598-1659), Maria Luiz Grou (f.0), Pedro Vaz de Barros (Vaz Guaçu - “O Grande”) (1581-1644), Antonio Rodrigues "Sevilhano" (1516-1568), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562), Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777), Luís Gonzaga da Silva Leme (47 anos)
 • Temas (5): Apoteroby (Pirajibú), Caminho do Peabiru, Estradas antigas, Missões/Reduções jesuíticas, Piqueri
 07/07/1591 - “aldeias estão outras vez povoadas” [23280]18/09/1628 - parte de São Paulo a grande bandeira comandada por Raposo Tavares tendo como imediato Manoel Preto que atacou as reduções jesuíticas e aldeias guaranis, com 69 portugueses, 900 mamelucos e 3 mil índios [17700]18/10/1628 - Bandeirantes [27758]07/06/1963 - Palestra proferida a 7 de junho de 1965, "Anchieta", págs. 95 a 98 [2755]
 
 
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 Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. Volume LXVI1969. Atualizado em 23/10/2025 15:57:18• Cidades (8): Botucatu/SP, Cuiabá/MT, Itu/SP, Ouro Preto/MG, Santos/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP, Vacaria/RS
 • Família (2): Afonso Sardinha, o Velho (neto* , 1531-1616), Maria Gonçalves "Sardinha" (neto , n.1541)
 • Temas (14): Caminho Sorocaba-Botucatu, Caminhos até Cuiabá, Capitania de São Paulo e Minas do Ouro, Cavalos, Cemitérios, Cristãos, Escravizados, Estradas antigas, Gados, Jesuítas, Ouro, Pirâmides, Rio Paraguay, Vila de Santo André da Borda
  • 90. Bertioga22 de janeiro de 1531
 Com a brasilidade nativista havida por ocasião da maioridade de D. Pedro 11, Francisco Soares de Abreu reuniu os filhos cultos e estudantes e resolveu acompanhar os nomes indígenas que os patriotas punham em voga; adotou o nome Caiuby para todos os seus. Mas, ao invés de Caa-uby fêz a queda do segundo - a - abrasileirar ou aportuguesar o nome indígena do grande morubixaba do sertão paulista. Pois eram três os chefes da Capitania: Piqueroby, do litoral e nascentes dos rios Tietê e Parahyba; Caa-uby do sertão imenso, e Tibiriçá do planalto piratiningano, que por sua riqueza em caça e pesca era o rei dos reis, o máximo cacique. E com o genro João Ramalho, dominou os tupys.
 Foi o início da família Caiuby. O grande bispo ituano D. Antonio Joaquim de Melo construía o grande Colégio Seminário Episcopal, ali perto da estação da [p. 137]
 
 Seus filhos, genros, netos e bisnetos continuam a fibra vigorosa e trabalho honrado dos seus maiores, consolidando ainda mais a reputação do nome tradicional Caiuby. São engenheiros, médicos, advogados, comerciantes, fazendeiros e industriais.
 
 Família originária de companheiros de Martim Afonso de Souza, com bandeirantes notáveis entre seus antepassados, como os Anhanguéra, teve início em Braz Cubas - cuja estatua em Santos é o retrato do primeiro Caiuby - e nos morubixabas CAA-uby e Piqueroby - nos quais se entronca diretamente. É estirpe exclusivamente paulista - de 400 anos. [p. 141]
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  • 91. Oficiais da Câmara ainda reclamavam que Afonso Sardinha, o pai9 de setembro de 1606
 Em 1606, oficiais da Câmara ainda reclamavam que Afonso Sardinha, o pai, abrigara certos índios carijós que teriam ido buscar “paz e vassalagem” junto ao donatário da capitania, e que os teria mantido em sua casa, em Carapicuíba, se recusando a remetê-los à Câmara, onde deveriam fazer as tratativas para os préstimos de obediência.
 Na mesma sessão, buscava-se proibir que Sardinha, nesta altura provavelmente beirando os oitenta anos, empreendesse mais uma entrada ao sertão,como se ouvira dizer na vila.370 Neste sentido, fica claro que Afonso geria uma ampla mão de obra indígena, grande parte concentrada em sua própria aldeia, de Carapicuíba, mais tarde transferida aos padres da Companhia de Jesus através de seu testamento de 1616.
  • 92. Sardinha ausente é eleito vereador20 de maio de 1610
 Por mais de duas oportunidades Sardinha seria ainda lembrado para exercer o cargo de vereador. A primeira para substituir Martim Rodrigues, que havia ido ao sertão, em setembro daquele ano, quando recebeu um voto, e pela última vez, a 20 de maio de 1610 quando, por vinte e quatro votos foi eleito para substituir a Garcia Rodrigues, ausente na vila. Não estando na ocasião presente "o não obrigaram a tomar logo juramento", o que não chegaria a ocorrer em razão do regresso do substituído. [Páginas 64 e 65]  • 93. Fundição criada por Afonso Sardinha no morro Ipanema para de funcionar1615
  • 94. Sepultura de Sardinha16 de setembro de 1881
 Quando da expulsão dos jesuitas, em 1759, o governo português tomou posse de todos os bens da Ordem e, consequentemente do edifício que, mais tarde seria ocupado pelo Morgado de Mateus, quando veio governar a restabelecida Capitania. Houve o governador que reformar o prédio, abandonado pelo período de sete anos, a fim de transformá- lo em Palácio do Governo
 Restando intacta apenas a parte externa, quanto à forma, passando a igreja a servir de capela provincial por cento e vinte e quatro anos, isto é, até 1890. De 1834 a 1881 a igreja estava, ainda, localizada à esquerda do edifício, com o qual se comunicava por janelas e tribunas internas.
 
 Em 1881 foi esta ala demolida, por ordem do presidente da província, o senador Florêncio de Abreu, ficando o espaço que ocupava fazendo parte integrante do jardim. Iniciada a demolição daquelas grossas paredes, tantos foram os atritos e choques produzidos pelas quedas, que deu em resultado fender- se o arco cruzeiro da igreja.
 
 Limpo o solo e ao iniciarem a construção dos alicerces do palácio que no local seria erguido, foi encontrado um enorme buraco, que servira de depósito de detritos e, entre eles, uma lápide em forma de pirâmide de faces irregulares, tendo a base aperfeiçoada e abaixo dela estava a sepultura de Afonso Sardinha.
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 22/01/1531 - Bertioga [26243]09/09/1606 - Oficiais da Câmara ainda reclamavam que Afonso Sardinha, o pai [20502]20/05/1610 - Sardinha ausente é eleito vereador [25384]1615 - Fundição criada por Afonso Sardinha no morro Ipanema para de funcionar [6497]25/05/1720 - Estrada [25707]14/04/1721 - Caminho [25730]05/09/1721 - Rodrigo [25308]23/11/1721 - Lançado [25309]24/12/1721 - Pedro Alvarez Cabral: Capitanias [25307]19/01/1722 - Provisão [1604]1759 - Jesuítas são expulsos do Brasil [7216]16/09/1881 - Sepultura de Sardinha [22994]
 
 
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 “No dia de São Paulo”. Jornal Correio Paulistano/SP, página 525 de janeiro de 1942, domingo. Atualizado em 23/10/2025 15:57:13• Cidades (8): Barueri/SP, Carapicuiba/SP, Embu das Artes/SP, Itu/SP, Santo Amaro/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP, Tatuapé/SP
 • Família (2): Afonso Sardinha, o Velho (neto* , 1531-1616), Antonio Rodrigues (Piqueroby) (genro/nora , 1495-1589)
 • Pessoas (6): Antônio de Macedo (ou Saavedra) (1531-1590), Brás Cubas (1507-1592), Domingos Luís Grou (1500-1590), José de Anchieta (1534-1597), Manuel da Nóbrega (1517-1570), Martim Afonso de Sousa (1500-1564)
 • Temas (12): Caminho de Pinheiros (Itú-SP), Caminho Itú-Sorocaba, Jesuítas, Maniçoba, Ouro, Pela primeira vez, Pelourinhos, Ponte Grande, Pontes, Tamoios, Ururay, Vila de Santo André da Borda
  • 7. Neste local, porta de entrada para a “Cidade de Santo Amaro” onde aportou a primeira expedição, que consta ter sido em 15521552
 O acaso tem singularidades notáveis. A Biblioteca veio localizar-se no velho caminho de Pinheiros - onde, segundo alguns historiadores, se localizava o povoado de Piratininga -; no que conduzia às aldeias de Carapicuíba e Embú, e que levava ao Jaraguá, onde Braz Cubas, em 1562, descobriu o primeiro ouro do Brasil, e Afonso Sardinha, além do ouro e da prata, identificou também o ferro. Essa era a trilha de Itú e Sorocaba. Por ela se iniciou a conquista maravilhosa do Oeste. [Correio Paulistano/SP, 25.01.1942. Página 5]  • 8. Cerco de Piratininga ou A Guerra de Piratininga10 de julho de 1562
 Em torno, montes e várzeas. Numerosos guainás a tribo de Tibiriça. Espalhadas nos horizontes invisíveis algumas aldeias, os futuros baluartes da defesa, garantidores da expansão jesuítica e bandeirante.
 Entre elas, como as mais notáveis Ururai, chefiada por Piquerobi, sogro de Antonio Rodrigues; Jeribatiba em que pontificava o velho guerreiro Caiubi. A ainda, para o oeste, como portas misteriosas do sertão infinito, Carapicuiba e Marueri.
 
 Havia no planalto dois centros já habitados por portugueses: Santo André da Boda do Campo, que tinha como capitão o intrépido João Ramalho, seu fundador, e o vilarejo enigmático e decadente de Piratininga, que ainda não foi perfeitamente situado e no qual viveriam os remanescentes da primitiva incursão de Martim Afonso de Souza, que o fundou.
 
 E só. O mais, caça, feras, o nativo desconfiado, a solidão, os perigos de toda natureza, tudo por fazer, tudo por criar, no solo virgem e bruto. Mas os homens vieram para agir. Enquanto uns se iam para a aldeia de Maniçoba, de que nasceu Itu, outros se transformavam em artífices e em mestres. Construía-se e ensinava-se; erigia-se o povoado, ilustravam-se as inteligências e as almas.
 
 Nada deteve essa marcha ascensional, nem o cerco de 1562, nem as lutas contínuas com os nativos rebeldes, ciosos da sua liberdade. A onda foi crescendo. Em redor da palhoça inicial, em que se rezava, em que se pregava a obra civilizadora, e em que a catequese tinha fins religiosos e sociais, fazendo a ovelha de Deus e o homem do Novo Mundo - erigia-se o núcleo humano libertador, o centro de coesão dos que se filiavam a uma nova grei, os que construíam pelo prazer de construir, sem aspirar a recompensas ou glórias.
 
 Seis anos depois, vem para cá a gente de Santo André. Engrossa-se a vaga dos precursores. O povoadores torna-se vila. Tem a sua Força e o seu Pelourinho, emblemas tradicionais da Força e da Justiça. E não demoraria, registrar-se-la o episódio de Iperoig, em que Anchieta e Nóbrega com o seu tato diplomático, vencem os rebeldes de Pindobuçú, ou seja, todos os Tamoios aliados dos franceses, garantindo assim, definitivamente, a integridade física e a expansão geográfica progressiva da vila recém-fundada.
 
 Tudo isso, é o que hoje se rememora. E o dr. Prestes Maia, eminente Prefeita da cidade de Nóbrega, de Manuel de Paiva, de Anchieta, de Tibiriça, de João Ramalho, realiza homenagens condignas.
 
 Inaugura um Parque Infantil no Tatuapé, a Biblioteca Municipal e a Ponte das Bandeiras. Isso para nos referirmos apenas aos fatos essenciais, que todos os outros se condicionam nessa tríplice aliança, que representa uma obra patriótica monumental.
 
 O acaso tem singularidades notáveis. A Biblioteca veio localizar-se no velho caminho de Pinheiros - onde, segundo alguns historiadores, se localizava o povoado de Piratininga -; no que conduzia às aldeias de Carapicuíba e Embú, e que levava ao Jaraguá, onde Braz Cubas, em 1562, descobriu o primeiro ouro do Brasil, e Afonso Sardinha, além do ouro e da prata, identificou também o ferro. Essa era a trilha de Itú e Sorocaba. Por ela se iniciou a conquista maravilhosa do Oeste.
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  • 9. Sesmaria a João Ramalho9 de agosto de 1567
 É de jubilos a data de hoje, a data máxima da cidade, a em que se celebra a sua fundação. Esse episódio, que se distância de quase quatro séculos no tempo, não há quem não relembre com admiração e orgulho: alguns jesuítas simples e devotados, entre eles dois enfermiços, José de Anchieta e Gregório Serrão, aqui chegam cobertos de poeira, as alpercatas rotas, mas cheios de audácia e de coragem, iluminados por uma grande fé criadora.
 Em torno, montes e várzeas. Numerosos guainás a tribo de Tibiriça. Espalhadas nos horizontes invisíveis algumas aldeias, os futuros baluartes da defesa, garantidores da expansão jesuítica e bandeirante.
 
 Entre elas, como as mais notáveis Ururai, chefiada por Piquerobi, sogro de Antonio Rodrigues; Jeribatiba em que pontificava o velho guerreiro Caiubi. A ainda, para o oeste, como portas misteriosas do sertão infinito, Carapicuiba e Marueri.
 
 Havia no planalto dois centros já habitados por portugueses: Santo André da Boda do Campo, que tinha como capitão o intrépido João Ramalho, seu fundador, e o vilarejo enigmático e decadente de Piratininga, que ainda não foi perfeitamente situado e no qual viveriam os remanescentes da primitiva incursão de Martim Afonso de Souza, que o fundou.
 
 E só. O mais, caça, feras, o nativo desconfiado, a solidão, os perigos de toda natureza, tudo por fazer, tudo por criar, no solo virgem e bruto. Mas os homens vieram para agir. Enquanto uns se iam para a aldeia de Maniçoba, de que nasceu Itu, outros se transformavam em artífices e em mestres. Construía-se e ensinava-se; erigia-se o povoado, ilustravam-se as inteligências e as almas.
 
 Nada deteve essa marcha ascensional, nem o cerco de 1562, nem as lutas contínuas com os nativos rebeldes, ciosos da sua liberdade. A onda foi crescendo. Em redor da palhoça inicial, em que se rezava, em que se pregava a obra civilizadora, e em que a catequese tinha fins religiosos e sociais, fazendo a ovelha de Deus e o homem do Novo Mundo - erigia-se o núcleo humano libertador, o centro de coesão dos que se filiavam a uma nova grei, os que construíam pelo prazer de construir, sem aspirar a recompensas ou glórias.
 
 Seis anos depois, vem para cá a gente de Santo André. Engrossa-se a vaga dos precursores. O povoadores torna-se vila. Tem a sua Força e o seu Pelourinho, emblemas tradicionais da Força e da Justiça. E não demoraria, registrar-se-la o episódio de Iperoig, em que Anchieta e Nóbrega com o seu tato diplomático, vencem os rebeldes de Pindobuçú, ou seja, todos os Tamoios aliados dos franceses, garantindo assim, definitivamente, a integridade física e a expansão geográfica progressiva da vila recém-fundada.
 
 Tudo isso, é o que hoje se rememora. E o dr. Prestes Maia, eminente Prefeita da cidade de Nóbrega, de Manuel de Paiva, de Anchieta, de Tibiriça, de João Ramalho, realiza homenagens condignas.
 
 Inaugura um Parque Infantil no Tatuapé, a Biblioteca Municipal e a Ponte das Bandeiras. Isso para nos referirmos apenas aos fatos essenciais, que todos os outros se condicionam nessa tríplice aliança, que representa uma obra patriótica monumental.
 
 O acaso tem singularidades notáveis. A Biblioteca veio localizar-se no velho caminho de Pinheiros - onde, segundo alguns historiadores, se localizava o povoado de Piratininga -; no que conduzia às aldeias de Carapicuíba e Embú, e que levava ao Jaraguá, onde Braz Cubas, em 1562, descobriu o primeiro ouro do Brasil, e Afonso Sardinha, além do ouro e da prata, identificou também o ferro. Essa era a trilha de Itú e Sorocaba. Por ela se iniciou a conquista maravilhosa do Oeste.
 
 A Ponte Grande marca outro ciclo - o ciclo das bandeiras, do trigo e da criação. Para os seus lados ficavam as fazendas de Manuel Preto, no Ó, e a de Amador Bueno no Mandaqui. E foi também por ali que os Anhangueras se dirigiram para Taipas, de onde enveredaram para os sertões de Jaguari, no rumo desconhecido dos Guaiazes.
 
 Quanto ao Tatuapé, era o caminho das Minas Gerais. João Ramalho teve ali a sua sesmaria, a partir do Marco da Meia Légua. Ele e seu filho Antonio de Macedo - o que com Domingos Luiz Grou foi devorado numa das nossas primeiras e mais intrépidas expedições, - perlustraram a região centenas de vezes.
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  • 10. “mameluco” Domingos Luiz Grou o moço, Belchior Dias e seu tio Antonio de Saavedra lideram uma expedição, que conseguir seguir em "boa paz"agosto de 1587
 A Ponte Grande marca outro ciclo - o ciclo das bandeiras, do trigo e da criação. Para os seus lados ficavam as fazendas de Manuel Preto, no Ó, e a de Amador Bueno no Mandaqui. E foi também por ali que os Anhangueras se dirigiram para Taipas, de onde enveredaram para os sertões de Jaguari, no rumo desconhecido dos Guaiazes.
 Quanto ao Tatuapé, era o caminho das Minas Gerais. João Ramalho teve ali a sua sesmaria, a partir do Marco da Meia Légua. Ele e seu filho Antonio de Macedo - o que com Domingos Luiz Grou foi devorado numa das nossas primeiras e mais intrépidas expedições, - perlustraram a região centenas de vezes.
  • 11. Por terem matado Domingos Grou7 de julho de 1590
 Quanto ao Tatuapé, era o caminho das Minas Gerais. João Ramalho teve ali a sua sesmaria, a partir do Marco da Meia Légua. Ele e seu filho Antonio de Macedo - o que com Domingos Luiz Grou foi devorado numa das nossas primeiras e mais intrépidas expedições, - perlustraram a região centenas de vezes. 1552 - Neste local, porta de entrada para a “Cidade de Santo Amaro” onde aportou a primeira expedição, que consta ter sido em 1552 [23620]01/06/1560 - Partida da expedição de Bras Cubas* [19975]25/01/1562 - “Ouro que pesava três quartos de dobra e seis grãos” [24070]10/07/1562 - Cerco de Piratininga ou A Guerra de Piratininga [8749]09/08/1567 - Sesmaria a João Ramalho [21982]01/08/1587 - “mameluco” Domingos Luiz Grou o moço, Belchior Dias e seu tio Antonio de Saavedra lideram uma expedição, que conseguir seguir em "boa paz"* [19965]07/07/1590 - Por terem matado Domingos Grou [23245]
 
 
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 Jornal Correio Paulistano30 de março de 1941, domingo. Atualizado em 23/10/2025 15:57:13• Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 • Temas (2): Capitania de São Vicente, Inhapambuçu
 
 
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 Efemérides Brasileiras, José Maria da Silva Paranhos Jr. (1845-1912)1938. Atualizado em 24/10/2025 02:36:58• Cidades (5): Rio de Janeiro/RJ, Santos/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
 • Temas (17): Porto de Santa Luzia, República, Rio Amazonas, Rio Anhemby / Tietê, Rio Cubatão, Rio da Prata, Rio dos patos / Terras dos patos, Rio Itapocú, Rio Maruhi, Rio Paraguay, Rio Paranapanema, Rio São Francisco, São Paulo de Piratininga, Tamoios, Temiminós, Tordesilhas, Vila de Santo André da Borda
  • 139. Concessão a Bras Cubas / Pascoal Fernandes e Domingos Pires já tinham estabelecido, a leste do ribeiro de São Jerônimo, depois chamado de “Montserrate”25 de setembro de 1536
 Dona Ana Pimentel, procuradora de seu marido Martim Afonso de Sousa, concede nesta data ao fidalgo cavaleiro Brás Cubas as terras de Geribatiba (hoje Jurubatuba), entre a serra do Cubatão e o mar.
 Por esse tempo, já Pascoal Fernandes e Domingos Pires, associados, se tinham estabelecido, sem cartas de sesmaria, na costa fronteira, isto é, na ilha de São Vicente, a leste do ribeiro de São Jerônimo, depois chamado de Montserrate.
 
 Em 1o de setembro de 1539, por carta passada em São Vicente, Antônio de Oliveira, representante do donatário, regularizouessa posse. Brás Cubas comprou a Pascoal Fernandes o seu quinhão, e pelo ano de 1543 começou a fundação de Santos. A 19 de junho de 1545, sendo capitão-mor da capitania de São Vicente, concedeu ao porto de Santos o predicamento de vila (ver 8 de junho de 1545).
  • 140. Cerco de Piratininga ou A Guerra de Piratininga10 de julho de 1562
 Os Guaianá, Tupi e Carijó, dirigidos por Araraí, atacam neste dia e no seguinte a vila de São Paulo, e são repelidos por Tibiriçá. Este principal, sogro de João Ramalho, era irmão de Araraí (ver 25 de dezembro). [Página 394]
 25 de dezembro1562 — Morre em São Paulo o célebre Martim Afonso Tibiriçá (este nome significa o “principal da terra”, segundo Batista Caetano), cacique dos Guaianase de Piratininga, convertido à fé Católica por Anchieta e Leonardo Nunes. Meses antes, defendera vitoriosamente a nova vila de São Paulo, quando atacada por Arari, de quem era irmão (10 e 11 de julho de 1562). “Morreu o nosso principal, grande amigo, e protetor Martim Afonso”, dizia Anchieta em carta de 10 de abril do ano seguinte. Tibiriçá era sogro de João Ramalho. [p. 732]
 26/01/1500 - Vicente Yáñez Pinzón atinge o Cabo de Santo Agostinho no litoral de Pernambuco [9016]28/08/1501 - A esquadrilha de André Gonçalves entra no Rio de São Francisco [11792]13/12/1501 - André Gonçalves e Américo Vespúcio descobrem a baía a que deram o nome de Santa Luzia e onde, em 1535, Vasco Fernandes Coutinho fundou a vila do Espírito Santo. [12782]15/02/1502 - Os navios de André Gonçalves e de Américo Vespúcio, quem, por ordem do rei dom Manuel, exploravam pela primeira vez o litoral brasileiro, do cabo de São Roque para o sul, depois de terem descoberto o Rio de Janeiro [12965]24/01/1504 - Carta do dom Manuel doando a Fernando de Noronha a "ilha de San Johan" [9896]18/06/1504 - Américo Vespúcio chega a Lisboa, com 77 dias de viagem (ver sua carta a Soderini) desde Cabo Frio [11146]04/09/1504 - Carta de Américo Vespúcio a Soderini, em que descrevia as suas viagens e, entre elas, as duas que fizera ao Brasil [11854]20/09/1519 - Partida, da qual só 18 dos 250 tripulantes sobreviveram [22910]13/12/1519 - Fernando de Magalhães chega à baía do Rio de Janeiro [12783]27/12/1519 - Fernando de Magalhães deixa a baía do Rio de Janeiro (ver 13 de dezembro) e prossegue em sua viagem de circunavegação do globo [12823]10/01/1520 - A armada espanhola chegou ao vasto estuário do Rio da Prata [24940]03/06/1526 - Chegada dos navios do capitão-general Sebastião Caboto, em viagem para o sul [22010]29/09/1526 - Partida dos navios do capitão-general Sebastião Caboto, em viagem para o sul [22011]01/11/1526 - “(...) desde novembro, dom Rodrigo de Acuña, abandonado em terra, perto do rio de São Francisco, pela nau espanhola S. Gabriel, do seu comando”* [22012]22/04/1529 - Tratado de Zaragoza discute a posse das Ilhas Molucas entre Portugal e Espanha [10664]01/02/1531 - Envio de Diogo Leite [22014]04/07/1532 - O capitão Pero Lopes de Sousa parte do Rio de Janeiro para Lisboa com a nau Santa Maria das Candeias e o galeão São Vicente [11279]11/09/1534 - Terras do continente e a ilha de Santa Catarina foram doadas, com as de Santo Amaro e de Itamaracá, a Pero Lopes de Sousa [20187]1535 - Os espanhóis de Iguape, de que era chefe Ruiz García de Mosquera, ameaçados pelos portugueses de São Vicente (ver 22 de janeiro de 1532), fugiram para a ilha de Santa Catarina [6203]23/05/1535 - Vasco Fernandes Coutinho toma posse da capitania que lhe fora doada, desembarcando com pequena expedição de imigrantes no lado meridional da baía de Santa Luzia [10933]03/12/1535 - Dom Pedro de Mendoza, que na véspera de chegar à baía do Rio de Janeiro lavrou a sentença de morte do mestre de campo de infantaria de sua expedição, Juan Osório [12636]25/09/1536 - Concessão a Bras Cubas / Pascoal Fernandes e Domingos Pires já tinham estabelecido, a leste do ribeiro de São Jerônimo, depois chamado de “Montserrate” [12063]11/03/1542 - Chega a Assunção do Paraguai a expedição de Alvar Nuñez Cabeça de Vaca [10231]17/12/1548 - Regimento (instruções) dado por dom João III a Tomé de Sousa, primeiro governador-geral nomeado para o Brasil: “Primeira Constituição do Brasil” [12815]07/01/1549 - Carta régia de dom João III, criando no Brasil um governo com jurisdição sobre todas as capitanias e mandando fundar uma fortaleza e uma povoação na Bahia de Todos os Santos [9816]1550 - Cunhambebe ou Quoniambec (abutre), cacique da tribo Arirah ou Ariró, teria devorado mais de 60 colonos [20383]1550 - Hans Staden naufraga em Itanhaém [21683]1551 - Encontro com Bras Cubas [22045]08/02/1552 - Tomé de Sousa concede a aprovação a Bras Cubas para "povoar" [20205]24/03/1552 - Parte de Belém (Lisboa) para a Bahia dom Pedro Fernandes Sardinha, primeiro bispo do Brasil (ver 22 de junho de 1552) [10396]22/06/1552 - Pedro Sardinha chega na Bahia [11186]11/08/1552 - Capitulação assinada em Monzón concedendo a Jerônimo de Aguayo os poderes necessários para explorar e povoar em nome do rei [11610]07/08/1553 - Falecimento do primeiro donatário e povoador da capitania de Pernambuco, Duarte Coelho [11579]1554 - Temiminós, aliados dos portugueses, que, em 1554, depois de muitas guerras, emigraram para o Espírito Santo [22745]16/06/1556 - Bispo Sardinha foi "comido" por índios Caetés [11130]20/05/1560 - A vila de Santo André da Borda do Campo é extinta e incorporada a “nova” São Paulo de Piratininga [29269]10/07/1562 - Cerco de Piratininga ou A Guerra de Piratininga [8749]14/09/1563 - Um tratado de paz, que não duraria muito, foi firmado e o padre Anchieta deixa a aldeia dos Tamoios, parte da aldeia do chefe Cunhambebe para Bertioga [11954]18/01/1567 - O governador-geral do Brasil Mem de Sá entra na baía do Rio de Janeiro com uma esquadrilha [9937]20/01/1567 - Mem de Sá, governador do Brasil, ataca e toma a paliçada de Uruçu-mirim e a de Paranapucu, na baía do Rio de Janeiro [9950]08/06/1567 - Segundo Azevedo Marques, Heliodoro Euban foi morto neste dia, em 1569, combatendo contra os franceses em Cabo Frio [11059]04/03/1568 - Nomeação de Salvador Correia de Sá para capitão-mor e governador da capitania do Rio de Janeiro [10145]04/08/1578 - Batalha de Kasr-el-Kebir (Alcacer-Kibir) [11551]18/02/1580 - Nesta data soube-se em Santos que quatro navios de guerra franceses tinham sido repelidos pelos fortes do Rio de Janeiro [13075]01/09/1585 - A Câmara da vila de São Paulo dirige uma representação ao capitão-mor Jerônimo Leitão [11822]01/03/1591 - Carta de Filipe III nomeando Pedro de Oliveira sargento-mor do Estado do Brasil, devendo acompanhar o governador dom Francisco de Sousa [10108]20/04/1592 - Belchior da Costa, por provisão de 20 de abril desse ano, nomeou para uma entrada Afonso Sardinha [27491]10/07/1592 - Abertura do testamento de Gabriel Soares de Sousa, capitão-mor e governador da conquista e do descobrimento do Rio de São Francisco [11327]1599 - sem data específica [20840]10/09/1611 - Lei de dom Filipe III reconhecendo, em princípio, a liberdade dos índios, mas declarando legítimo o cativeiro dos que fossem aprisionados em justa guerra ou dos que fossem resgatados quando cativos de antropófagos [11902]22/03/1619 - A Capitania de São Tomé, também conhecida como Campo dos Goitacazesou Paraíba do Sul, foi vendida [1051]30/04/1625 - Assinatura da capitulação dos holandeses em Salvador [10731]24/05/1625 - Após a vitória do dia anterior, Pedro Teixeira desembarca na ilha de Tucujus (Amazonas) [10942]19/08/1627 - O governador do Rio de Janeiro, Martim de Sá, concede, nesta data, sesmarias, nos Campos dos Goitacás, aos três irmãos capitães Gonçalo, Manuel e Duarte Correia de Sá [11699]24/05/1630 - Antônio Ribeiro de Lacerda, cumprindo as instruções do general Matias de Albuquerque, assalta e toma pela madrugada o forte Ernestus [10943]10/08/1632 - Falecimento de Martim de Sá, tenente-general dos reais exércitos, vice-almirante das costas do mar do sul [11602]01/02/1635 - Os capitães Martin Soares Moreno e Francisco Rebelo, à frente de 200 homens, na mata do engenho Muçurepe, destroçam 80 holandeses comandados pelo tenente Merling [10023]09/01/1639 - Bandeirantes paulistas travam combate com espanhóis e guaranis [9828]16/08/1639 - Pedro Teixeira toma posse da região de Paianino [7938]13/02/1641 - Os Estados-Gerais da Holanda ordenam que dessa data por diante fossem os portugueses tratados como amigos [11722]16/01/1648 - Salvador Correia de Sá e Benevides, chegando de Lisboa, toma pela segunda vez posse do governo do Rio de Janeiro [9890]12/05/1648 - Salvador Correia de Sá e Benevides parte com a expedição destinada à reconquista de Angola [10846]12/07/1648 - Chega a Quicombo a expedição comandada por Salvador Correia de Sá e Benevides [11345]17/08/1648 - Salvador Correia de Sá e Benevides assalta a fortaleza do morro de São Miguel, em São Paulo de Luanda [11681]21/10/1660 - Salvador Correia de Sá e Benevides partiu para São Paulo, foi em pessoa a Paranaguá e concluiu que as minas eram fantasia [18604]1662 - Os moradores da primitiva povoação formaram uma República [23255]13/02/1669 - Tratado de paz entre Portugal e Espanha, pondo termo à guerra começada pela revolução de 1o  de dezembro de 1640 [11723]17/07/1674 - A carta régia de 17 de julho de 1674 criou, nas margens do Paraíba do Sul, duas capitanias em favor do visconde de Asseca e de seu irmão João Correia de Sá. Com o correr dos tempos, ficaram as duas reunidas com o nome de capitania do Paraíba do Sul ou de Campos dos Goitacás [23254]22/01/1680 - Dom Manuel Lobo, governador da capitania do Rio de Janeiro, dá fundo na enseada fronteira às ilhas de São Gabriel [9913]05/02/1682 - Os irmãos Cabral, Manoel Fernandes de Abreu e Martins Garcia Lumbria, foram autorizados por Carta Régia a explorar os minerais existentes no morro de Ipanema [22883]05/05/1682 - Carta régia autorizando os paulistas Manuel Fernandes de Abreu, Jacinto Moreira Cabral e Martim Garcia Lombria a estabelecer fundições de ferro em Araçoiaba [10785]24/02/1684 - Revolta de Beckman no Maranhão [12733]20/06/1699 - Desde 1671 tinha o eremita Antônio de Caminha construído, dentro de um bosque, no outeiro até então chamado da Ponta da Carioca, uma pequena e frágil capela [11170]08/08/1709 - Uma nota manuscrita de Francisco Leitão Ferreira dá conta da experiência de um aeróstato [11588]07/07/1710 - Carta régia ao governador e capitão-general do estado do Maranhão [11305]11/04/1713 - Tratado de Utrecht entre Portugal e França [9736]03/12/1735 - Desde 28 de novembro, o governador de Buenos Aires, Salcedo, bombardeava a praça da Colônia do Sacramento e batia as suas muralhas com 20 canhões e dois morteiros [12640]27/07/1736 - Combate no rio da Prata entre um patacho espanhol vindo da Corunha e o bergantim português Palomita Real [11465]19/09/1740 - Morre em Goiás, na maior pobreza, o capitão Bartolomeu Bueno da Silva, chamado o Anhanguera, segundo desse nome (ver 30 de junho de 1722). Era natural de Parnaíba, em São Paulo. [11998]13/03/1748 - Falece em Lisboa Bernardo Pereira de Berredo, governador e capitão-general do Maranhão [10253]17/01/1751 - Tratado pelo qual se regularam as instruções dos comissários encarregados da execução do Tratado de 13 de janeiro de 1750 [9932]08/09/1770 - O tenente Cândido Xavier de Oliveira e Sousa (depois general) começa a exploração dos campos de Guarapuava [11893]01/10/1777 - Tratado de Santo Ildefonso [9738]14/10/1801 - 2° Marquês de Aguiar substitui o 2º Conde de Resende como Vice-rei do Brasil Colonial [7142]29/11/1807 - Parte do Tejo a frota que conduzia ao Brasil a família real portuguesa [12597]18/02/1808 - Aviso do príncipe regente dom João, mandando organizar na Bahia a Escola Médica Cirúrgica, proposta pelo doutor José Correia Picanço (primeiro barão de Goiana) [13080]07/03/1808 - Chegam ao Rio de Janeiro a rainha dona Maria I e o príncipe regente dom João. A cidade ficou sendo, até 26 de abril de 1821, a capital da monarquia portuguesa [5094]20/02/1819 - É preso em Buenos Aires o agente confidencial do general Lecór, Luís Barroso Pereira [12268]20/05/1821 - Eleição primária em São Paulo para a escolha dos deputados às Cortes [10913]15/11/1825 - Carta de lei de dom João VI anunciando a transmissão de direitos [12492]08/07/1827 - Antônio de Almeida repele e derrota um destacamento argentino [11315]11/08/1827 - Carta de lei criando os dois cursos jurídicos de São Paulo e Olinda [11619]04/02/1838 - A barca dinamarquesa Zebra, procedente de Hamburgo, dá fundo sob a proteção do forte de Santo Antônio, da barra da Bahia, ocupado pelos revolucionários [10051]29/07/1839 - Naufrágio do cúter de guerra Marui na lagoa dos Patos [11489]02/02/1844 - Formação do quarto gabinete ministerial [10031]29/12/1864 - Reúne-se às forças brasileiras e orientais, que sitiavam Paissandu, o exército brasileiro do general João Propício Mena Barreto (depois barão de São Gabriel) [9764]07/12/1866 - Decreto imperial [12693]03/08/1867 - Combate de arroio Hondo [11548]07/09/1867 - Ficam abertas à navegação estrangeira, o rio Amazonas até a fronteira peruana, o Tocantins até Cametá, o Tapajós até Santarém, o rio Negro até Manaus, o Madeira até Borba, e o São Francisco até Penedo [11885]19/08/1868 - Caxias marcha para atacar as posições de Solano López [11703]28/09/1871 - Promulgada a Lei do Ventre Livre [7539]07/09/1889 - Tratado de Arbitramento, assinado em Buenos Aires [11889]25/01/1890 - Quintino Bocaiuva, Ministro de Relações Exteriores, negociou e assinou o Tratado de Montevidéu [7857]
 
 
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 “História de Santos”. Francisco Martins dos Santos1937. Atualizado em 23/10/2025 15:54:11• Cidades (9): Araçoiaba da Serra/SP, Iguape/SP, Rio de Janeiro/RJ, Santana de Parnaíba/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, São Roque/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
 • Família (3): Antonio Rodrigues (Piqueroby) (genro/nora , 1495-1589), Francisco de Chaves (neto* , 1500-1600), Mestre Bartolomeu Gonçalves (genro/nora , 1500-1566)
 • Temas (29): Assassinatos, Beneditinos, Calçada de Lorena, Caminho do Mar, Cristãos, Curiosidades, Descobrimento do Brazil, Estradas antigas, Gentios, Geografia e Mapas, Graus, Guaianás, Guaianase de Piratininga, Guerra de Iguape, Ilha de Barnabé, Jurubatuba, Geraibatiba, Morpion, Morro do São Jerônimo, N S do Desterro, Nossa Senhora da Conceição, Nossa Senhora de Montserrate, Nossa Senhora do Desterro de Santana de Parnaíba, Ouro, Pela primeira vez, Porcos, Rio da Prata, São Paulo de Piratininga, Tordesilhas, Vila de Santo André da Borda
  • 129. A primeira versão conhecida dessa presença do discípulo de Jesus em terras americanas encontra-se, com efeito, na chamada Nova Gazeta Alemã, referente, segundo se sabe hoje, à viagem de um dos navios armados por Dom Nuno Manuel12 de outubro de 1514
 Fique cérto, todavia, que, Acreditamos que o commandante dessa expedição tenha sido mesmo André Gonçalves, porquanto D. Nuno linha por occasião da partida da Armada, acabado de perder o irmão, grande válido do Rei D. Manoel, que por isso mesmo havia de lhe respeitar a dor, e mais, porquê em Outubro de 1502, poucos dias portanto, apóz o retorno da mesma expedição, seguia D. Nuno Ma- noel no séquito do rei de Portugal acompanhando-o a São Thiago de Compostella, na Galliza, como seu Almotacé-Mór, o que não seria natural se elle ainda estivésse sob as canseiras de semelhante viagem ao Brasil. se D. Nuno não veio desta vez ao Brasil, veio pelo menos em 1514 com Ghristovam do Haro, trazendo como piloto a João de Lisboa; e, Capistrano de Abreu diz ainda ser provável que tenha sido elle o capitão-mór da fróta de 1506 (2), e, nesse caso, trazendo como pilotos a Vasco Gallego de Carvalho e João de Lisboa. Quanto a Antonio Rodrigues, ao que já se acha divulgado a seu respeito, accrescentaremos que a sua vinda déve prender-se á Armada de D. Nuno Manoel, Christovam do Haro e João de Lisboa, de 1514, viagem citada por Capistrano de Abreu, á pag. 60 da sua importante óbra "O descobrimento do Brasil", a não ser que se pretenda, que também Rodrigues, tenha sido um dos elementos da expedição de Sólis, o infortunado descobridor do "rio da prata", o que é tão acceitavel quanto a primeira hypóthese.|  |  |  | 
  • 130. “Estas ilhas (São Vicente e Santo Amaro), os portugueses crêem ficar no continente que lhes pertence, dentro da sua linha de partilha; eles porém se enganam1530
 O ponto de interferência entre o meridiano de Tordesilhas e a cósta brasileira, nunca foi bem determinado no Sul, surgindo dessa incerteza as constantes questões verificadas, com penetrações portuguezas sobre território hespanhol e hespanhólas sobre território portuguez.
 Para muitos o ponto de interferência em apreço, ficava sendo a baia da atual Laguna/SC; porem, em 1530, em seu "YSLARIO", Alonso de Santa Cruz, dirigindo-se ao Rei da Hespanha, dizia que o mesmo ponto ficava situado, conforme verificações feitas antes por geógraphos e cartógraphos caste- lhanos, nas "Sierras de San Sebastian", pouco aquém da atual ilha do mesmo nóme.
 
 Que ele, entretanto, nunca foi bem determinado e reconhecido, quér por uma quer por outra das partes, ahi estão para o provar essa declaração do oficial de Caboto, e a ordem de D. João III, do mesmo ano de 1530, a Martim Affonso de Souza, para que partisse a explorar m regiões austrais do Brasil "e o Rio da Prata!!"
  • 131. A esquadrilha portuguesa de Martim Afonso de Sousa partiu de Lisboa3 de dezembro de 1530
 Em 1650 verifica-se a fundação do Mosteiro de São Bento, efetuada na própria capela de Nossa Senhora do Desterro, capela referida anteriormente e que existia ao que parece desde os anos 1620, em terras que haviam pertencido a Mestre Bartholomeu Fernandes ou Gonçalves, o famoso ferreiro, vindo na Armada de Martim Afonso, e cujo filho Bartholomeu Fernandes Mourão doou-a á Ordem Beneditina.
 Em 1656, a 27 de abril, a Igreja do Monte Serrate, edificada em 1602 por D. Francisco Souza, era doada aos beneditinos. (Página 268)
  • 132. Diário de Pero Lopes17 de agosto de 1531
 O "bacharel" Méstre Cosme, recebeu em seu retiro de Iguapé, no mesmo ano de sua retirada, em 1531, a visita de Martim Affonso, feita em Agosto, ocasião em que, Francisco de Chaves acompanhando Pero Lobo, partiu chefiando a infortunada bandeira de Cananéa, e ali aguardou apenas o tempo suficiente para amadurecer a desforra projectada ás injustiças e iniqüidades que sofrera.  • 133. Martim Afonso concede sesmarias10 de outubro de 1532
 Pero Capico, na Carta de Sesmaria e Auto de posse das terras de Pero de Góes, em 1532, diz o seguinte:
 "... fui eu escrivão ás ditas terras com o dito Pedro de Góes e lhas divisei e demarquei, puz todos os nómes das mais terras e confrontações, E LEVEI COMMIGO A JOÃO RAMALHO E ANTONIO RODRIGUES, LÍNGUAS DESTA TERRA, Já DE QUINZE E VINTE ANNOS ESTANTES NESTA TERRA, e conforme o que elles juraram assim fiz o assento."
  • 134. Concessão a Bras Cubas / Pascoal Fernandes e Domingos Pires já tinham estabelecido, a leste do ribeiro de São Jerônimo, depois chamado de “Montserrate”25 de setembro de 1536
  PALAVRAS NECESSÁRIAS existem obras mais officiaes no momento, como todos sabem, do que as Corographias do Brasil do Snr. Mário da Veiga Cabral e a Geographia de J. M. Lacerda, adoptadas como são em todos os collégios do Brasil, em todas as escolas militares e superiores e no Gymnasio Pedro II do Rio de Janeiro. Pois bem, nessas obras, tratando do Estado de S. Paulo, dizem os seus autores, que a cidade de Santos foi fundada por Braz Cubas a 25 de Setembro de 1536!
 Quantos milhares de alunos, contados pelos milhares de exemplares já vendidos das referidas óbras (mais de 200.000 ou 300.000) aprenderam assim nas escolas apontadas? E no entanto, a 25 de Setembro de 1536, estava Braz Cubas, pacatamente, na cidade de Lisboa, diante do Tabelião da cidade, do Escrivão, de Da. Anna Pimentel, mulher e procuradora de Martim Affonso, e das testemunhas legais, recebendo em doação as terras de Jurubatuba e Ilha Pequena (actual Barnabé), fronteiras á futura Santos, de onde só voltaria ao Brasil, para tomar posse delas, quatro anos depois, no ano de 1540, como se lê no respectivo Auto de Posse daquele anno!"... logo fez ao dito Braz Cubas livre e pura irre- vogável doação entre vivos valedoira deste dia para todo o sempre para elle e para todos os seus herdeiros e successores que depois delle viérem, DE TODA A TERRA QUE TINHA E POSSUÍA NO BRAZIL UM HENRIQUE MONTES, QUE MATARÃO NO BRAZIL, a qual terra está na Povoação de São Vicente do dito senhor Martini Affonso e a ditta terra poderá ser de grandura de duas legoas e meia pouco mais ou menos... e que está onde chamão JARABATYBA, assim que pelo braço de mar dentro E MAIS LHE FAZ DOAÇÃO DE HUA ILHA PEQUENA QUE LHE ESTA" JUNTA DA DITTA TERRA QUE OUTRO SIM ERA DO DITTO HENRIQUE MONTES... POSTO QUE 0 DITO HEN- RIQUE MONTES TINHA DO DITTO SENHOR MAR- TIM AFFONSO SEM TER DELLE ESCRIPTURA, etc..." Neste importantíssimo documento, tão pouco debatido pelos nossos historiadores, vemos confirmado o assassi- nato de Henrique Montes, algum tempo antes daquelle anno de 1536 e o seu domínio sobre as mesmas terras da ilha, onde, no depoimento de Alonso de Santa Cruz, OS PORTU- GUESES CRIAVAM PORCOS alguns annos antes da vinda de Martim Affonso.
 
 Cayubi e Piqueroby, os dois grandes chéfes guaianazes, não approváram as felonias praticadas contra seu amigo comraum "o bacharel", e não collaboráram na obra inicial da colonisação affonsina.Cayubi retirou-se temporariamente para o fundo das serras evitando contacto com os portuguezes e hostilisando os primeiros agricultores, como vemos na escriptura de 25 de Setembro, acima transcripta, e Piqueroby acompanhou com uma parte da sua gente, o " bacharel" Mestre Cósme em sua retirada para a região de Iguapé. [Página 67]
 
 PUBLICA FORMA OFFBRECIDA AO INSTITUTO HISTOUICO DE S. PAULO PELO SÓCIO 3Í. PEREIRA GUIMARÃES XXIVQuanto á ilha Barnabé (antiga ilha Pequena, depois ilha de Braz Cubas, depois ainda ilha dos Padres e por fim ilha Barnabé) esta sim, podemos garantir, sempre foi tradicionalmente habitada, povoada e plantada, desde antes de 1532 Pela gente do "bacharel"; de 1532 a 1534 por Henrique Montes, de 1537 a 1540, com intervallos, por João Pires Cubas, de 1540 em diante por Braz Cubas (como se vê pela es- criptura de 25 de Setembro de 1536, transcripta ao final desta óbra), depois pelos padres do Carmo, e assim pelo tempo a dentro até que Barnabé Vaz de Carvalháes, que no século passado foi Presidente da Camara de Santos e vereador algumas vezes, nella residiu e teve fazenda, deixando-lhe o nóme. [Página 98]
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  • 135. Desde os anos 1620, em terras que haviam pertencido a Mestre Bartholomeu Fernandes ou Gonçalves, o famoso ferreiro, vindo na Armada de Martim Afonso, e cujo filho Bartholomeu Fernandes Mourão doou-a á Ordem Beneditina1620
 Em 1650 verifica-se a fundação do Mosteiro de São Bento, efetuada na própria capela de Nossa Senhora do Desterro, capela referida anteriormente e que existia ao que parece desde os anos 1620, em terras que haviam pertencido a Mestre Bartholomeu Fernandes ou Gonçalves, o famoso ferreiro, vindo na Armada de Martim Afonso, e cujo filho Bartholomeu Fernandes Mourão doou-a á Ordem Beneditina.
 Em 1656, a 27 de abril, a Igreja do Monte Serrate, edificada em 1602 por D. Francisco Souza, era doada aos beneditinos. (Página 268)
 1198 - Primeiro registro da palavra “Brasile” [22627]22/08/1424 - Mapa existente na biblioteca do Duque de Weimar exibe as Antilhas [22616]1438 - Relato de João de Barros [22611]1473 - Colombo [28279]25/06/1474 - Carta de Toscanelli a Fernão Martins [29338]1489 - Mapa de Henry Martelli [22622]07/06/1494 - Tratado de Tordesilhas [8421]02/07/1494 - Ratificado o Tratado de Tordesilhas em Setúbal [22619]13/11/1499 - A esquadra, composta por quatro caravelas, zarpou de Palos de la Frontera [29131]27/04/1500 - Desembarcára com o piloto do Capitão Mór e com o de Sancho de Tovar, na terra que acabavam de descobrir, fazendo nella a prova do descobrimento anterior [22623]01/05/1500 - Cartas de Caminha e do Mestre João Emenelau Farás [7461]09/07/1501 - Carta do rei dom Manuel, datada de Sintra, anunciando aos príncipes católicos o descobrimento da terra de Santa Cruz, por Pedro Álvares Cabral [11318]07/08/1501 - Chegou a Armada de Vespucio á costa brasileira [22632]16/08/1501 - A esquadra portuguesa de André Gonçalves e Américo Vespúcio, vinda de Lisboa, avista o cabo a que se deu o nome de São Roque [11670]28/08/1501 - A esquadrilha de André Gonçalves entra no Rio de São Francisco [11792]18/10/1501 - Carta de Pietro Pascuáligo [22617]06/01/1502 - Descobrimento de Angra dos Reis por André Gonçalves e Américo Vespúcio [9805]07/09/1502 - André Gonçalves e Américo Vespúcio chegam a Lisboa depois de terem feito a primeira exploração do litoral brasileiro, do cabo de São Roque a Cananéia. [11875]01/01/1503 - "Historia De Santos" Francisco Martions dos Santos [22607]10/05/1503 - Resolveu El-Rei D. Manoel nova  expedição, sob o comando de Gonçalo  Coelho, com o titulo de capitão-mór [21936]1506 - Expedição de Nuno Manoel [22641]1510 - Fundação do primeiro povoado de São Vicente [22639]22/03/1511 - Parte do porto de Lisboa a nau Bretoa, de que era capitão Cristóvão Pires, escrivão Duarte Fernandes e piloto João Lopes de Carvalho, quem depois acompanhou a Fernando de Magalhães na primeira viagem de circunavegação do globo [12933]12/10/1514 - A primeira versão conhecida dessa presença do discípulo de Jesus em terras americanas encontra-se, com efeito, na chamada Nova Gazeta Alemã, referente, segundo se sabe hoje, à viagem de um dos navios armados por Dom Nuno Manuel [22695]01/01/1516 - Cristóvão Jacques, no comando de duas caravelas, foi encarregado do patrulhamento da costa brasileira, a fim de desestimular incursões de corsários franceses [22407]1520 - Caminho do Peabiru [22398]1525 - Relato de João de Barros [22610]1526 - De 1525 a 1541 haviam quatro portos [22599]16/07/1526 - Pero Capico volta a Portugal [22413]01/01/1527 - Chegada de Diogo Garcia de Moguer [21461]1527 - Pero Capico deixa o Brasil [22648]26/10/1528 - Posse de Antonio Ribeiro [22644]1530 - Resolve voltar a Portugal e para isso obtém passagem a bordo da “Nossa Senhora do Rosário”, nau capitânia de Diogo Garcia de Moguér [22399]1530 - Armada de Sebastião Caboto passa pela ilha de Santo Amaro [22065]1530 - “Estas ilhas (São Vicente e Santo Amaro), os portugueses crêem ficar no continente que lhes pertence, dentro da sua linha de partilha; eles porém se enganam [22403]01/08/1530 - Gonçalo da Costa chega a San Lucas de Barrameda em fins de agosto* [22400]20/09/1530 - Verificada a recusa não declarada de Gonçalo da Costa às propostas do rei, e a sua retirada para a Espanha, o rei de Portugal se apressou em escrever a Martim Afonso de Sousa [22404]16/11/1530 - Segundo alguns historiadores, a prova da traição de Henrique Montes seria a “pressa” com que o rei D. João o nomeou Provedor dos Mantimentos da armada [22405]03/12/1530 - A esquadrilha portuguesa de Martim Afonso de Sousa partiu de Lisboa [12955]01/07/1531 - Mestre retira-se para Iguape* [22646]17/08/1531 - Diário de Pero Lopes [11623]10/10/1532 - Martim Afonso concede sesmarias [21966]1533 - Adorno assassina Henrique Montes [22649]01/09/1534 - Armada parte para fundar Buenos Aires [22401]01/03/1536 - Fundação de Buenos Aires* [21887]25/09/1536 - Concessão a Bras Cubas / Pascoal Fernandes e Domingos Pires já tinham estabelecido, a leste do ribeiro de São Jerônimo, depois chamado de “Montserrate” [12063]10/08/1540 - Terras para Bras Cubas [22539]17/12/1548 - Regimento (instruções) dado por dom João III a Tomé de Sousa, primeiro governador-geral nomeado para o Brasil: “Primeira Constituição do Brasil” [12815]01/01/1553 - Carta de D. Duarte da Cósta ao Rei [25214]03/04/1555 - Carta de D. Duarte da Cósta ao Rei escrita de São Salvador da Bahia [22690]1557 - História Geral das Índias Ocidentais, Frei Antonio de São Romão [28057]31/03/1560 - Rio de Janeiro, São Vicente ou Santos: Onde estava Mem de Sá? [10473]1594 - Diálogos da Varia História [27158]02/08/1599 - “Estando em Biraçoyaba, passou ordem ao provedor Braz Cubas, para fazer cobrar 200$000 do fiador dos flamengos João Guimarães e Nicolau Guimarães, para as despezas que estavam fazendo com a gente do trabalho, com que se achava naquelas minas e com os soldados de infantaria que o acompanhavam” [22452]1600 - Tordesilhas [27854]1602 - a Igreja do Monte Serrate, edificada em 1602 por D. Francisco Souza [24911]1620 - Desde os anos 1620, em terras que haviam pertencido a Mestre Bartholomeu Fernandes ou Gonçalves, o famoso ferreiro, vindo na Armada de Martim Afonso, e cujo filho Bartholomeu Fernandes Mourão doou-a á Ordem Beneditina [21463]27/04/1656 - Em 1656, a 27 de Abril, a Igreja do Monte Serrate, edificada em 1602 por D. Francisco de Souza, éra doada aos benedictinos [23809]1675 - História da Nova Luzitânia, Brito Freire [27858]1681 - Em 1681, governando a Capitania o Capitão-Mór Diogo Pinto do Rego, o famoso paulista Lourenço Castanho Taques com Luiz P. Penedo e João Francisco Veigas assignaram um contracto [22691]1728 - Évora Gloriosa [27352]13/01/1750 - Fernando VI da Espanha e Dom João V de Portugal assinam Tratado de Madrid [8186]1775 - O Capitão-General Martim Lopes Lobo Saldanha, foi quem mandou, depois de 1775, construir o primeiro aterrado que houve entre os rios Grande e Pequeno [22692]1798 - NOTICIAS DOS ANNOS EM QUE SE DESCOBRIU O BRASIL [28004]
 
 
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 Os paulistas e a igreja1929. Atualizado em 23/10/2025 15:54:10• Cidades (1): Sorocaba/SP
 • Família (2): Brás Gonçalves, o velho (neto , 1524-1606), Margarida Fernandes (neto* , n.1505)
 • Temas (3): Fazenda Ipanema, Guaianás, Tapuias
 
 
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 Capitanias Paulistas. Benedito Calixto de Jesus (1853-1927)1927. Atualizado em 23/10/2025 15:54:09• Cidades (15): Araçariguama/SP, Araçoiaba da Serra/SP, Bananal/SP, Bertioga/SP, Cubatão/SP, Itanhaém/SP, Itapecirica da Serra/SP, Itu/SP, Peruíbe/SP, Praia Grande/SP, Santo Amaro/SP, Santos/SP, São Roque/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
 • Pessoas (6): Bartholomeu Fernandes de Faria (n.1640), Benedito Calixto de Jesus (46 anos), Domingos Luís Grou (1500-1590), Jorge Ferreira (1493-1591), José de Anchieta (1534-1597), Mem de Sá (1500-1572)
 • Temas (23): Cahêpupú, Caminho do gado, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Caminho velho, Estradas antigas, Gados, Jurubatuba, Geraibatiba, Lagoa Dourada, Maniçoba, Montanha Sagrada DO Araçoiaba, Morpion, Ouro, Papagaios (vutu), Pará-mirim, Piaçaguera, Rio de São Lourenço, Rio Itariry, Rio Mboy, Rio Uruguai, Serra dos Itatins, Vutucavarú, Ytutinga
 1500 - Lagoa Dourada [24459]22/01/1532 - Fundação da vila de São Vicente, conhecido como “Porto dos Escravos” [9728]29/08/1553 - Manoel da Nóbrega realizou a primeira missa num local próximo da aldeia de Inhapambuçu, chefiada por Tibiriçá fazendo cerca de 50 catecúmenos "entregues à doutrinação do irmão Antonio Rodrigues" [8154]06/05/1566 - Terras [28060]01/11/1585 - Guerra de Jerônimo Leitão: expedição partiu de Santos para exterminar os Carijós [19962]1637 - Caminho para o mar, cortando o Jeribatiba indo para o mar nas cabeceiras de Gaspar Conqueiro, Cornélio de Arzão e Damião Simões [24073]02/10/1838 - Caminho [28058]1885 - estrada [25783]
 
 
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 São Paulo no século XVI, Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958),  Correio Paulistano28 de novembro de 1917, quarta-feira. Atualizado em 23/10/2025 17:12:27• Cidades (3): Carapicuiba/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 • Temas (3): Carijós/Guaranis, Rio Anhemby / Tietê, Ururay
 1580 - Afonso Sardinha (45 anos) adquiriu uma grande fazenda em São Paulo (o nas serras de Iguamimbaba, que agora se chama Mantaguyra, na de Jaraguá, termo de S. Paulo, na de Vuturuna (São Roque), na de “Hybiraçoyaba (Sorocaba)” [7933]
 
 
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 “O Tupi na Geographia Nacional”. Teodoro Fernandes Sampaio (1855-1937)1901. Atualizado em 23/10/2025 15:54:07• Cidades (16): Araçoiaba da Serra/SP, Avaré/SP, Bertioga/SP, Botucatu/SP, Cananéia/SP, Cotia/Vargem Grande/SP, Curitiba/PR, Iperó/SP, Itapeva/SP, Itararé/SP, Juquiá/SP, Peruíbe/SP, Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, Votorantim/SP, Xiririca (Eldorado)/SP
 • Temas (68): Abarê, Abayandava, Ambuaçava, Apereatuba, Apiassava das canoas, Apoteroby (Pirajibú), Assunguy, Bacaetava / Cahativa, Bairro de Aparecidinha, Bairro Itavuvu, Bituruna, vuturuna, Botocudos, Caaguacu, Cães, gatos e inofensivos, Caminho do Paraguay, Caminhos até Ypanema, Cananéas, Canguera, Carijós/Guaranis, Caucaya de Itupararanga, Cavalos, Cemitérios, Fortes/Fortalezas, Franceses no Brasil, Gentios, Grunstein (pedra verde), Itapeva (Serra de São Francisco), Jaguamimbava, Jeribatiba (Santo Amaro), Jurubatuba, Geraibatiba, Mapaxós, Minas de Itaimbé, Montanha Sagrada DO Araçoiaba, Montanhas, Nheengatu, Nossa Senhora de Montserrate, O Sol, Olhos D´água, Otinga, Ouro, Papagaios (vutu), Peróba, Pitanguy, Pontes, Portos, Represa de Itupararanga, Rio Anhemby / Tietê, Rio Cubatão, Rio dos Meninos, Rio Geribatiba, Rio Jaguari, Rio Paraíba, Rio Uruguai, Rio Ururay, Rio Verde, Rio Ypanema, Sabarabuçu, São Miguel dos Ururay, Serra de Jaraguá, Serra dos Itatins, Tupinambás, Tupis, Ururay, Vale do Anhangabaú, Vossoroca, Vutucavarú, Ybitirembá, Ytutinga
  • 66. Provável nascimento do cacique Piqueroby de Ururay1480
 URUGUA Y Antigamente Uruay, como se lê na carta de Diogo Garcia, de 1526; assim, Uruay se compõe de Uruá- y ou Uruguá- y, exprimindo o rio dos búzios ou dos caracóis. O Pe. Montoya, no seu Tesouro, explica y- ruguay como sendo o canal por onde vai a madre do rio. [Página 341] 1470 - Nascimento de Tibiriçá [192]1480 - Provável nascimento do cacique Piqueroby de Ururay [22414]1592 - Registros de construção de fortificações, como a de Emboaçava [21050]1600 - Sardinha, o moço, ainda teria construído dois engenhos para fundição de ferro em Araçoiaba, sendo um deles doado ao próprio governador [20503]01/02/1600 - Segunda visita a Nossa Senhora de Montsserrat / Adiante desta vila quatro léguas (19km), no sitio chamado serra de Biraçoiaba* [20800]01/04/1600 - Clemente Álvares comparece em casa de Bernardo de Quadros [21596]16/12/1606 - Novo Regimento das Minas de São Paulo após o testemunho ocular de Clemente Alvares [20607]1639 - Mapa “America noviter delineata” teve a contribuição de Jodocus Hondius (1563-1612) [23068]1639 - “Tesoro de la lengua guaraní”, Antonio Ruiz de Montoya (1595-1652) [22657]1720 - Demonstraçam topographica do curso do rio Tieté desde a cidade de S. Paulo, thé a confluencia que forma com o rio Paraná, e desta the a barra do rio Yguatemi & a direção deste, thé as suas origens, bdlb.bn.gov.br/ acervo/handle/ 20.500.12156.3/15628 [25322]1748 - Mapa de Jean Baptiste Bourguignon d´Anville (1697–1782) [24595]1749 - Mapa dos confins do Brazil com as terras da Coroa da Espanha na America Meridional, 1749 [25258]1775 - Mapa de America Meridional, dispuesto y gravado por D. Juan de la Cruz Cano y Olmedilla [1768]01/01/1775 - Nossa Senhora e Carlo Acutis: por que santos são celebrados no mesmo dia? - g1.globo.com [24684]01/07/1780 - Expedição* [25416]1791 - Mapa Corográfico da Capitania de São Paulo que por ordem do Ilustríssimo e Exm° Sr. Bernardo Jozé de Lorena Governador e Capitão General da mesma Capitania, 1791 [27757]18/07/1817 - Chegada da comitiva nupcial de dona Leopoldina [9048]22/10/2024 - Será que São Tomé esteve mesmo no Brasil há quase 2.000 anos? pt.aleteia.org [3668]
 
 
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 Boletim do Grande Oriente do Brasil, jornal oficial da maçonaria brasileiradezembro de 1896. Atualizado em 23/10/2025 15:54:06• Cidades (6): Bertioga/SP, Rio de Janeiro/RJ, São Bernardo do Campo/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
 • Família (1): Antonio Rodrigues (Piqueroby) (genro/nora , 1495-1589)
 • Temas (13): Confederação dos Tamoios, Conventos, Deus, Goayaó, Guaianás, Guaianase de Piratininga, Guaimbé, Ilha de Santo Amaro, Jeribatiba (Santo Amaro), Jurubatuba, Geraibatiba, Nossa Senhora da Expectação do Ó / Carmo, Tamoios, Vila de Santo André da Borda
  • 60. Fundação da vila de São Vicente, conhecido como “Porto dos Escravos”22 de janeiro de 1532
 22 de janeiro de 1532, junto á costa oriental da Ilha Indua-guassú - hoje São Vicente - ancorou Martim Afonso a sua armada que havia zarpado de Lisboa a 3 de Dezembro de 1530. Assombrados os nativos pescadores com a perspectiva das náos e temerosos da sua apropriação á costa, retraiam-se a seus alojamentos, pondo de sobre aviso a Cayubi que cauteloso foi logo dar fé desse acontecimento.
 Explorado o litoral destas ilhas, e escolhido o da barra da Bertioga como o mais adequado para o desembarque de Martim Afonso e seu séquito, e depois de alijada a gente em terra com promptião, edificou-se na ilha de Santo Amaro em proximidades da barra, uma casa forte tanto para proteger o desembarque, como para alojar a gente que fosse posta em terra, e defende-la assim dos acometimentos das tribos selvagens, cuja existência era ali revelada pelos nativos que foram vistos á aproximação da armada.Concluída a obra e depois de se lhe assestar a artilharia que podia comportar, foi guarnecida de força armada, tomando-se necessário atitude em prevenção a qualquer eventualidade.
 
 E porque toda essa lida fosse ás ocultas espreitada pelos nativos do litoral, chegou isso aos conhecimento de Tebyreçá nos campos de Piratininga, que sem demora fez reunir toda a gente de guerra que lhe sera sujeita, dispondo a partir para a marinha com o fim de repelir o ingresso dos invasores. [Página 574]
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  • 61. Ramalho aproxima-se á Jerybatuba três dias depois da chegada de Martim Afonso á Bertioga25 de janeiro de 1532
 João Ramalho aproximou-se á Martim Afonso em 25 de janeiro de 1532, três dias depois de sua chegada á Bertioga, e quase ao ponto em Cayubi, coadjuvado pelos Tupys e Itanhaens, ia investir o forte que ali se fizera de improviso; detém a este cacique em seu rompimento, anunciando-lhe que era essa a vontade do régulo, e caminha afouto e abertamente para o forte á frente dos trezentos sagitários de Piratininga, e das tribos que a esse tempo estavam reunidas na ilha do Guaymbê.  • 62. Mudança para Piratininga: Tibiriça e Caiubi25 de janeiro de 1554
 Em 1554, principio do mês de janeiro, por deferência a João Ramalho, enviou Manoel da Nóbrega 13 colegiais de São Vicente em companhia do coadjutor professo José de Anchieta, sob a direção do Padre Paiva, para estabelecerem um colégio nos campos de Piratininga. 03/12/1530 - A esquadrilha portuguesa de Martim Afonso de Sousa partiu de Lisboa [12955]22/01/1532 - Fundação da vila de São Vicente, conhecido como “Porto dos Escravos” [9728]25/01/1532 - Ramalho aproxima-se á Jerybatuba três dias depois da chegada de Martim Afonso á Bertioga [27125]08/04/1553 - Santo André da Borda do Campo foi aclamada em vila em nome do donatário Martim Afonso de Sousa, e provisão do seu capitão-mor governador e ouvidor Antônio de Oliveira [6030]25/01/1554 - Mudança para Piratininga: Tibiriça e Caiubi [8156]01/11/1566 - Embarcam para o Sul o Padre Visitador Ignacio de Azevedo e mais os Padres Provincial Luis da Grã, Antônio Rodrigues, Antônio da Rocha, Balthazar Fernandes e Joseph de Anchieta, de novo ordenado* [20807]18/01/1567 - O governador-geral do Brasil Mem de Sá entra na baía do Rio de Janeiro com uma esquadrilha [9937]20/01/1567 - Mem de Sá, governador do Brasil, ataca e toma a paliçada de Uruçu-mirim e a de Paranapucu, na baía do Rio de Janeiro [9950]1567 - O padre Balthazar Fernandes dá novas sobre o Rio de Janeiro, logo após a expulsão definitiva da pequena colônia francesa [20805]01/04/1567 - Execução de Le Balleur em Salvador: Le Balleur teria sido queimado e José de Anchieta teria auxiliado o carrasco em seu ofício* [20057]
 
 
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 Publicação Oficial de Documentos Interessantes para a História e Costumes de São Paulo. Vol. IV1896. Atualizado em 24/10/2025 02:36:53• Cidades (5): Barueri/SP, Buenos Aires/ARG, Cananéia/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 • Família (1): Afonso Sardinha, o Velho (neto* , 1531-1616)
 • Pessoas (10): Aleixo Garcia (f.1526), Amador Bueno de Ribeira (1584-1649), Bartholomeu Bueno I (1555-1620), Gaspar da Madre de Deus (1715-1800), Luiz Lopes de Carvalho (1623-1711), Padre João de Almeida (1573-1649), Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777), Francisco I da Áustria (1768-1835), Rui Garcia de Moschera, Sebastião Caboto (1476-1557)
 • Temas (12): Apiassava das canoas, Caciques, Carijós/Guaranis, Guaianase de Piratininga, Guaramimis, Ouro, Porto em Sorocaba, Portos, Prata, Fortes/Fortalezas, Buraco de Prata, Gentios
  • 56. Provável nascimento do cacique Piqueroby de Ururay1480
 Carta de Pedro Taques de Almeida Pais Leme 1714- 1777) ao Frei Gaspar da Madre de Deus 1715- 1800): Piqueroby, cacique, chefe ou rei de uma das tribos Guaynases, que ocupavam a costa marítima de São Paulo no começo do século XVI. [Página 34]  • 57. Bertioga22 de janeiro de 1531
 Piqueroby, cacique, chefe ou rei de uma das tribos Guaynases, que ocupavam a costa marítima de São Paulo no começo do século XVI. Parece que havia firme propósito da parte dos historiadores em ocultar a origem nativa de (um importante personagem da época).   • 58. Ramalho aproxima-se á Jerybatuba três dias depois da chegada de Martim Afonso á Bertioga25 de janeiro de 1532
  • 59. Mudança para Piratininga: Tibiriça e Caiubi25 de janeiro de 1554
 Carta de Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777) ao Frei Gaspar da Madre de Deus (1715-1800):
 Parece que havia firme propósito da parte dos historiadores em ocultar a origem indígena de Amador Bueno da Ribeira. pelo lado espanhol, o que é mais discutido e analisado por esses escritores coloniais, apenas conseguiram estes traçar a sua origem a duas gerações, sendo seu pai Batholomeu Bueno e seu avô D. Francisco Remires. [Carta de Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777) ao Frei Gaspar da Madre de Deus (1715-1800). Publicação Oficial de Documentos Interessantes para a História e Costumes de São Paulo. Vol. IV, 1896. Página 38]
 
 Piqueroby, cacique, chefe ou rei de uma das tribos Guaynases, que ocupavam a costa marítima de São Paulo no começo do século XVI. [Carta de Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777) ao Frei Gaspar da Madre de Deus (1715-1800). Publicação Oficial de Documentos Interessantes para a História e Costumes de São Paulo. Vol. IV, 1896. Página 34]
 1480 - Provável nascimento do cacique Piqueroby de Ururay [22414]22/01/1531 - Bertioga [26243]25/01/1532 - Ramalho aproxima-se á Jerybatuba três dias depois da chegada de Martim Afonso á Bertioga [27125]1535 - Os espanhóis de Iguape, de que era chefe Ruiz García de Mosquera, ameaçados pelos portugueses de São Vicente (ver 22 de janeiro de 1532), fugiram para a ilha de Santa Catarina [6203]1553 - Nascimento de Suzana Dias. Filha de Lopo Dias e da nativa Bartira [19181]25/01/1554 - Mudança para Piratininga: Tibiriça e Caiubi [8156]01/01/1679 - Luiz [25519]
 
 
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 João Mendes de Almeida (1831-1898) - “Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”1886. Atualizado em 23/10/2025 15:51:07• Cidades (9): Bertioga/SP, Cotia/Vargem Grande/SP, Curitiba/PR, Santo Amaro/SP, Santos/SP, São Miguel Paulista/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
 • Família (1): Antonio Rodrigues (Piqueroby) (genro/nora , 1495-1589)
 • Temas (58): “o Rio Grande”, Aldeia de São Miguel (Guarapiranga), Apiassava das canoas, Bacaetava / Cahativa, Biscainhos, Caciques, Caminho de Piratininga, Caminho do Mar, Canibalismo, Carijós/Guaranis, Descobrimento do Brazil, Ermidas, capelas e igrejas, Estradas antigas, Fortes/Fortalezas, Gentios, Goayaó, Graus, Grunstein (pedra verde), Guaianás, Guaianase de Piratininga, Ibiapaba, Ipiranga, Itacoatiara - Ilha do Cardoso, Léguas, Mequeriby, Morpion, Mosteiro de São Bento SP, Nheengatu, Nossa Senhora da Luz, Nossa Senhora da Visitação, Nossa Senhora de Montserrate, O Sol, Ordem de Cristo, Patuahy, Porto das Almadias, Rio Amazonas, Rio Anhemby / Tietê, Rio Cubatão, Rio Cubatão (Nhundiaquara), Rio dos patos / Terras dos patos, Rio Geribatiba, Rio Juquiri, Rio Pinheiros, Rio Piratininga, Rio Tamanduatei, São Paulo de Piratininga, Serra de Paranapiacaba, Tabajaras, Taperovira, Tapuias, Tumiaru, Tupinambás, Tupiniquim, Ururay, Vale do Anhangabaú, Vila de Santo André da Borda, Ytá-pé-bae, Ytutinga
  • 23. Provável nascimento do cacique Piqueroby de Ururay1480
 Há na História silêncios inexplicáveis. Está neste caso a obscuridade que rodeou a pessoa e o nome do chefe da tribo e aldeia de Ururay, Piqueroby, eis que Martim Afonso de Souza tomou posse do território Pirá-tininga e começou a distribuir sesmarias.
 Um cronista moderno (Machado de Oliveira, Quadro Histórico da Província de São Paulo), narrando quais eram as nações nativa que habitavam o território da capitania de São Vicente, nos limites da atual província de São Paulo, guayanás, tupis, carijós, além das do sertão, e expondo que os guayanás tinham por principais chefes em serra acima, o cacique Tebyreçá, com aldeias nos campos de Pirá-tininga, e no litoral o cacique Cayubi, ou, melhor, Cahá-uby, com aldeias á margem do rio Gerybatiba e em outros pontos da costa, de sorte que a serra de Paranapiacaba servia de linha de separação a essas duas confederações, acrescentou:
 
 "A História ainda faz menção a tribo Ururay, pertencente á confederação guayaná, ocupando um dos recantos dos campos de Pirá-tininga, e tendo por chefe o cacique Piqueroby, que déra sua filha por mulher a Antonio Rodrigues, companheiro de João Ramalho, e talvez sócio com este em seu desterro. Desta tribo fundou-se a opulenta aldeia de São Miguel, que, como as outras, não escapou á comum destruição por que todas elas passaram."
 
 Após essa narração, o mesmo cronista não deixa de mencionar o chefe das tribo Ururay, por ocasião da descida de Tebyreçá e de João Ramalho, com trezentos sagitários, ao encontro de Martim Afonso de Souza: mas, apenas, para assinalar que foi precisa a sua anuência ao plano de bem receber os portugueses da armada.
 
 Assim escreveu ele que João Ramalho "tivera por companheiro nessa empresa a Antonio Rodrigues, que aliara-se á filha de Piqueroby, chefe da tribo Ururay, depois de conseguir deste, á imitação do régulo de Pirá-tininga, sua anuência a favor do desembarque de Martim Afonso".
 
 De então em diante, cronista algum dá notícia de Piqueroby. Ignora-se se recebeu o batismo; se viveu ainda muito tempo; se recusou-se á comunhão social com os portugueses. Apenas a História registra que Antonio Rodrigues, seu genro, obtivera uma sesmaria em terras fronteiras ao porto do Tumiarú, em São Vicente, e aí residia; e que na sesmarias de Pedro de Góes, segundo o respectivo título, fôra encravado o território pertencente á tribo Ururay, figurando de língua ou interprete, e testemunha, na designação das divisas, conjuntamente com João Ramalho, o mesmo já referido Antonio Rodrigues. [p332 a p336]
 
 Seja, porém, Piquiroby o mesmo Ururay, de que trata Machado de Oliveira, ou o Araray de que trata Azevedo Marques, ou seja este chefe de 1562 outro individuo, diverso de Piquiroby não é licito acusa-lo de deslealdade para com os brancos, pois que entendia defender a pátria e sua raça, ameaçadas de servidão. Talvez o chefe de 1562, vendo Tebýriça instalado na nascente vila de S. Paulo, tivesse o mesmo pensamento do bárbaro germano Arminio, quando Júlio César, conseguindo a submissão de Segestes, outro chefe naquela antiga nação barbara da Europa, assegurou-lhe um asilo permanente na mesma sua província conquistada.
 
 O chefe brazilico de 1562 teria dito aos nativos de Pirá-tininga:
 
 "Que pai magnifico! Que valente general! Muito embora Tebir-içá vá viver em um terreno conquistado, os filhos da guerra nunca poderão perdoar a um homem que, entre os rios Yryri-piranga e Anhemby, não sente pejo de haver concorrido para se verem todas as insignias do poder lusitano. Assim, se entre vós ainda existem ânimos bizarros, que a novos senhores e a novas colônias prefiram a pátria, os parentes, os costumes antigos, segui-me pelo caminho da gloria e da liberdade, e abominae Tebiriçá, que vos prepara os ferros de uma torpe escravidão" [Página 337]
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  • 24. Bertioga22 de janeiro de 1531
 Ha na História silêncios inexplicáveis. Está neste caso a obscuridade que rodeou a pessoa e o nome do chefe da tribo e aldeia de Ururay, Piqueroby. visto que a cronica não refere senão três, Tebir-içá, Piquiroby e Cayubi, quando Martim Afonso de Souza aportou á Buriqui-óca, ou, por corrupção, Bertioga. Aliás, foi o chefe que "não preservou em lealdade para com os brancos".
 Eis que Martim Afonso de Souza tomou posse do território Pirá-tininga e começou a distribuir sesmarias. Um cronista moderno (Machado de Oliveira, Quadro Histórico da Província de São Paulo), narrando quais eram as nações nativa que habitavam o território da capitania de São Vicente, nos limites da atual província de São Paulo, guayanás, tupis, carijós, além das do sertão, e expondo que os guayanás tinham por principais chefes em serra acima, o cacique Tebyreçá, com aldeias nos campos de Pirá-tininga, e no litoral o cacique Cayubi, ou, melhor, Cahá-uby, com aldeias á margem do rio Gerybatiba e em outros pontos da costa, de sorte que a serra de Paranapiacaba servia de linha de separação a essas duas confederações, acrescentou: "A História ainda faz menção a tribo Ururay, pertencente á confederação guayaná, ocupando um dos recantos dos campos de Pirá-tininga, e tendo por chefe o cacique Piqueroby, que déra sua filha por mulher a Antonio Rodrigues, companheiro de João Ramalho, e talvez sócio com este em seu desterro. Desta tribo fundou-se a opulenta aldeia de São Miguel, que, como as outras, não escapou á comum destruição por que todas elas passaram."
 
 Após essa narração, o mesmo cronista não deixa de mencionar o chefe das tribo Ururay, por ocasião da descida de Tebyreçá e de João Ramalho, com trezentos sagitários, ao encontro de Martim Afonso de Souza: mas, apenas, para assinalar que foi precisa a sua anuência ao plano de bem receber os portugueses da armada.
 
 Assim escreveu ele que João Ramalho "tivera por companheiro nessa empresa a Antonio Rodrigues, que aliara-se á filha de Piqueroby, chefe da tribo Ururay, depois de conseguir deste, á imitação do régulo de Pirá-tininga, sua anuência a favor do desembarque de Martim Afonso".
 
 De então em diante, cronista algum dá notícia de Piqueroby. Ignora-se se recebeu o batismo; se viveu ainda muito tempo; se recusou-se á comunhão social com os portugueses. Apenas a História registra que Antonio Rodrigues, seu genro, obtivera uma sesmaria em terras fronteiras ao porto do Tumiarú, em São Vicente, e aí residia; e que na sesmarias de Pedro de Góes, segundo o respectivo título, fôra encravado o território pertencente á tribo Ururay, figurando de língua ou interprete, e testemunha, na designação das divisas, conjuntamente com João Ramalho, o mesmo já referido Antonio Rodrigues.
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  • 25. Fundação da vila de São Vicente, conhecido como “Porto dos Escravos”22 de janeiro de 1532
 Ha na História silêncios inexplicáveis. Está neste caso a obscuridade que rodeou a pessoa e o nome do chefe da tribo e aldeia de Ururay, Piqueroby, eis que Martim Afonso de Souza tomou posse do território Pirá-tininga e começou a distribuir sesmarias.
 Um cronista moderno (Machado de Oliveira, Quadro Histórico da Província de São Paulo), narrando quais eram as nações nativa que habitavam o território da capitania de São Vicente, nos limites da atual província de São Paulo, guayanás, tupis, carijós, além das do sertão, e expondo que os guayanás tinham por principais chefes em serra acima, o cacique Tebyreçá, com aldeias nos campos de Pirá-tininga, e no litoral o cacique Cayubi, ou, melhor, Coká-uby, com aldeias á margem do rio Gerybatiba e em outros pontos da costa, de sorte que a serra de Paranapiacaba servia de linha de separação a essas duas confederações, acrescentou:
 
 "A História ainda faz menção a tribo Ururay, pertencente á confederação guayaná, ocupando um dos recantos dos campos de Pirá-tininga, e tendo por chefe o cacique Piqueroby, que déra sua filha por mulher a Antonio Rodrigues, companheiro de João Ramalho, e talvez sócio com este em seu desterro. Desta tribo fundou-se a opulenta aldeia de São Miguel, que, como as outras, não escapou á comum destruição por que todas elas passaram."
 
 Após essa narração, o mesmo cronista não deixa de mencionar o chefe das tribo Ururay, por ocasião da descida de Tebyreçá e de João Ramalho, com trezentos Sagitários, ao encontro de Martim Afonso de Souza; mas, apenas, para assignalar que foi precisa a sua anuência ao desembarque dos europeus e ao plano de bem receber os portugueses da armada.
 
 Assim, escreveu ele que João Ramalho « tivera por companheiro nessa empreza a António Rodrigues, que aliara-se á filha de Piqueroby, chefe da tribu Uriíray^ depois de conseguir deste, à imitação do régulo de Pirá-tininga, sua anuência a favor do desembarque de Martim Affonso.
 
 De então em diante, cronista algum dá notícia de Piqueroby. Ignora-se se recebeu o batismo; se viveu ainda muito tempo; se recusou-se á comunhão social com os portugueses. Apenas a História registra que Antonio Rodrigues, seu genro, obtivera uma sesmaria em terras fronteiras ao porto do Tumiarú, em São Vicente, e aí residia; e que na sesmarias de Pedro de Góes, segundo o respectivo título, fôra encravado o território pertencente á tribo Ururay, figurando de língua ou interprete, e testemunha, na designação das divisas, conjuntamente com João Ramalho, o mesmo já referido Antonio Rodrigues.Seja, porém, Piqueroby o mesmo Ururay, de que trata Machado de Oliveira, ou o Araray de que trata Azevedo Marques, ou seja este chefe de 1562 outro individuo, diverso dele, não é licito acusa-lo de deslealdade para com os brancos, pois que entendia defender a pátria e sua raça, ameaçadas de servidão.
 
 Talvez o chefe de 1562, vendo Tebýriça instalado na nascente vila de S. Paulo, tivesse o mesmo pensamento do bárbaro germano Arminio, quando Júlio César, conseguindo a submissão de Segestes, outro chefe naquela antiga nação barbara da Europa, assegurou-lhe um asilo permanente na mesma sua província conquistada. O chefe brazilico de 1562 teria dito aos nativos de Pirá-tininga:
 
 "Que pai magnifico! Que valente general! Muito embora Tebir-içá vá viver em um terreno conquistado, os filhos da guerra nunca poderão perdoar a um homem que, entre os rios Yryri-piranga e Anhemby, não sente pejo de haver concorrido para se verem todas as insignias do poder lusitano. Assim, se entre vós ainda existem ânimos bizarros, que a novos senhores e a novas colônias prefiram a pátria, os parentes, os costumes antigos, segui-me pelo caminho da gloria e da liberdade, e abominae Tebiriçá, que vos prepara os ferros de uma torpe escravidão".
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  • 26. Ramalho aproxima-se á Jerybatuba três dias depois da chegada de Martim Afonso á Bertioga25 de janeiro de 1532
 Um cronista "moderno", José Joaquim Machado de Oliveira (1790-1867), narrando quais eram as nações nativa que habitavam o território da capitania de São Vicente, nos limites da atual província de São Paulo, guayanás, tupis, carijós, além das do sertão, e expondo que os guayanás tinham por principais chefes em serra acima, o cacique Tebyreçá, com aldeias nos campos de Pirá-tininga, e no litoral o cacique Cayubi, ou, melhor, Cahá-uby, com aldeias á margem do rio Gerybatiba e em outros pontos da costa, de sorte que a serra de Paranapiacaba servia de linha de separação a essas duas confederações, acrescentou:
 "A História ainda faz menção a tribo Ururay, pertencente á confederação guayaná, ocupando um dos recantos dos campos de Pirá-tininga, e tendo por chefe o cacique Piqueroby, que déra sua filha por mulher a Antonio Rodrigues, companheiro de João Ramalho, e talvez sócio com este em seu desterro. Desta tribo fundou-se a opulenta aldeia de São Miguel, que, como as outras, não escapou á comum destruição por que todas elas passaram."
 
 Após essa narração, o mesmo cronista não deixa de mencionar o chefe das tribo Ururay, por ocasião da descida de Tebyreçá e de João Ramalho, com trezentos sagitários, ao encontro de Martim Afonso de Souza: mas, apenas, para assinalar que foi precisa a sua anuência ao plano de bem receber os portugueses da armada.
 
 Assim escreveu ele que João Ramalho "tivera por companheiro nessa empresa a Antonio Rodrigues, que aliara-se á filha de Piqueroby, chefe da tribo Ururay, depois de conseguir deste, á imitação do régulo de Pirá-tininga, sua anuência a favor do desembarque de Martim Afonso".
 
 então em diante, cronista algum dá notícia de Piqueroby. Ignora-se se recebeu o batismo; se viveu ainda muito tempo; se recusou-se á comunhão social com os portugueses. Apenas a História registra que Antonio Rodrigues, seu genro, obtivera uma sesmaria em terras fronteiras ao porto do Tumiarú, em São Vicente, e aí residia; e que na sesmarias de Pedro de Góes, segundo o respectivo título, fôra encravado o território pertencente á tribo Ururay, figurando de língua ou interprete, e testemunha, na designação das divisas, conjuntamente com João Ramalho, o mesmo já referido Antonio Rodrigues.Seja, porém, Piqueroby o mesmo Ururay, de que trata Machado de Oliveira, ou o Araray de que trata Azevedo Marques, ou seja este chefe de 1562 outro individuo, diverso dele, não é licito acusa-lo de deslealdade para com os brancos, pois que entendia defender a pátria e sua raça, ameaçadas de servidão.
 
 Talvez o chefe de 1562, vendo Tebýriça instalado na nascente vila de S. Paulo, tivesse o mesmo pensamento do bárbaro germano Arminio, quando Júlio César, conseguindo a submissão de Segestes, outro chefe naquela antiga nação barbara da Europa, assegurou-lhe um asilo permanente na mesma sua província conquistada. O chefe brazilico de 1562 teria dito aos nativos de Pirá-tininga:
 
 "Que pai magnifico! Que valente general! Muito embora Tebir-içá vá viver em um terreno conquistado, os filhos da guerra nunca poderão perdoar a um homem que, entre os rios Yryri-piranga e Anhemby, não sente pejo de haver concorrido para se verem todas as insignias do poder lusitano. Assim, se entre vós ainda existem ânimos bizarros, que a novos senhores e a novas colônias prefiram a pátria, os parentes, os costumes antigos, segui-me pelo caminho da gloria e da liberdade, e abominae Tebiriçá, que vos prepara os ferros de uma torpe escravidão".
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  • 27. Martim Afonso concede sesmarias10 de outubro de 1532
 Sesmaria de Pedro de Góes
 Martim Afonso de Souza, do conselho de El-Rei Nosso Senhor, governador destas terras do Brasil, etc. Faço saber aos que esta minha carta virem, que havendo respeito em como Pedro Góes, fidalgo da casa de El-Rei Nosso Senhor, serviu muito bem Sua Alteza nestas partes e assim ficar nesta terra para povoador, que com ajuda de Nosso Senhor ficará povoando.
 
 Eu hei por bem de lhe dar e doar as terras de Taquararira com a serra de Taperovira que está da banda d´onde nasce o sol com águas vertentes com o rio Jarabatyba, o qual rio e terras estão defronte da ilha de São Vicente donde chamam Gohayó, a qual terra subirá para serra acima té o cume e dai a buscar o Capetevar, e dai virá entestar com o rio adiante que está da banda norte e por ele abaixo até Ygoar por terra em outro rio que tem ali outeiro e dai tornará a um pinhal que está na banda do campo Gioapê e dai virá pelo caminho que vem de Piratininga a entestar com a serra que está sobre o mar e dai por uma ribeira que vem pelo pé da serra que chamam Mamoré e dai dentro ao pé da serra de Ururay e virá dentro por este rio a entestar com a ilha de Caramacoara e então pelo rio São Vicente tornará a entestar com a dita serra de Taperovira donde começou a partir, e assim os outeiros e cabeças d´águas e todas as entradas e saídas das ditas terras, por virtude de uma doação que para isso tem de El-Rei Nosso Senhor.....
 
 E por virtude da qual doação lhe dou as ditas terras, as quais serão para ele dito Pedro de Góes e para todos os seus descendentes, com declaração que ele as aproveite nesses dois anos primeiro seguintes e, não o fazendo, as suas ditas terras ficarão devolutas para delas fazer aquilo que me bem parecer; e as ditas terras serão forras e isentas sem pagarem nem uns direitos, somente dizimo a Deus: e por este mando que logo seja metido de posse das ditas terras, e esta será registrada no livro do tombo que para isso mandei fazer. Dada em Piratininga a 10 de outubro de 1532. Pedro Capico, escrivão de El-Rei Nosso Senhor e das sobreditas terras o fez. E porquanto aqui não faz declaração onde vão entestar sobre a serra que vem sobre o mar, entender-se-a desde a ponta da serra é uma quebrada, que assim faz por onde Francisco Pinto parte e todo ele com esta.
 
 Saibam quanto este publico instrumento de posse virem, em como, no ano de 1532, dia 15 de outubro, e em a ilha de São Vicente, dentro da fortaleza, por Pedro de Góes, fidalgo da casa de El-Rei Nosso Senhor, foi apresentada a mim escrivão ao diante nomeado uma carta de doação de certas terras que mui magnifico Senhor Martim Afonso de Souza, do conselho de El-Rei Nosso Senhor, governador em todas estas terras do Brazil, e levei comigo a João Ramalho e Antonio Rodrigues, línguas destas terras, já de quinze e vinte anos estantes nesta terra, e conforme o que eles juraram assim fiz o assento, como mais largamento se verá pelo livro do tombo que o dito governador para isso mandou fazer, e com meu poder o meti de posse delas ao dito Pedro de Góes de todas as terras que na carta faz menção, e lhe meti nas suas mãos terra, pedra, paus e ramos de árvores que das ditas terras tomei e pela qual o dei por empossado e dou deste dia para todo o sempre tão solenemente como o direito se pode fazer, e lhe publiquei e notifiquei a doação de El-Rei Nosso Senhor e assim as condições dela para que em nem um tempo possa alegar ignorância, e ele dito Pedro de Góes aceitou a dita posse e se deu por empossado e ficou de cumprir as ditas condições que as hei por declaradas como se claramente as especificasse. Testemunhas que a tudo foram presentes o sobredito João Ramalho, Antonio Rodrigues e Pedro Gonçalves que veio por homem de armas nesta armada, que veio por capitão-mór o dito Senhor Governador, as quais assinaram no livro do tombo comigo escrivão. Em testemunho de verdade, eu como publico escrivão da Fazenda de El-Rei Nosso Senhor e destas sobreditas terras e tabelião público pelo dito Senhor fiz este instrumento; e traslado do sobredito tombo aquelas cláusulas e forças necessárias para dar tudo por instrumento ao dito Pedro de Góes, feito em Yrarabul, onde ora tem feito por virtude da dita posse o dito Pedro de Góes uns tijupares, e o assinei de meu publico sinal que tal é. [“Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”, 1886. João Mendes de Almeida (1831-1898). Páginas 223, 224, 225 e 226]
 
 A história do Brasil refere, entre inumeros outros nomes de chefes, Uirá (tatú-bola), Pirá-uassú (baleia), Ita-gi (machado de pedra), Inajá-guassú (palmeira grande), Acayu-miry (cajú pequeno), Lavara-eté (onça), Metara-uby (pedra verde); e, da capitania de São Vicente, Tebyreçá ou Terbir´-içá (formiga daninha), e Cahá-uby (mato verde, ou floresta).
 
 O nome Piquiroby, assim escrito nas cronicas, não é senão Pi-kì-yrob, "pinheiro". Pi, "pele ou casca", ki, "espinho, ou ponta aguda", yrob, "amargo": "árvore de casca amarga e folhas agudas". Parece que não há outra explicação; tanto considerados os  motivos que passamos a expor. Ou, quem sabe, seria Pi-cury-oby?.
 
 A aldeia Ururay, cujo era chefe ou maiorial Piquiroby, estava situada, segundo cronistas, em um recanto dos campos de Pitá-tininga. Não podia deixar de ser á margem de um rio Pi-kì-yrob, cujo nome aparece corrompido em Maqueroby, nas notas que, em 1674, o padre Lourenço Craveiro, reitor do Colégio da Companhia de Jesus em São Paulo, escreveu sobre o título de sesmarias de Pedro de Góes; e esse rio era assim denominado, por correrem suas águas entre extensos pinhais, até entrar no rio Anhemby (Tieté).
 
 A tribo Ururay ocuparia o território desde o vale de Ururay, da banda do norte, na serra de Paranapiacaba, seguindo o curso do Piquiroby (ora Rio Grande até que, encontrando o Rio Pequeno, toma o nome dos Pinheiros), a afluir no Anhemby (Tieté). A aldeia, portanto estaria á margem do Piquiroby, mais adiante, no vale de Ururay. [“Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”, 1886. João Mendes de Almeida (1831-1898). Página 328]
 
 O primeiro título declara: "... pelo caminho de Piratininga (caminho velho do mar para São Paulo) a entestar com a serra que está sobre o mar (Paranapiacaba) e dai por uma ribeira que vem pelo pé da serra que chamam Maroré e dai dentro no pé da serra de Ururay, e virá dentro por este rio a entestar com a ilha Caramoacara (a que está na barra do rio Cubatão, onde vem dar a ribeira Ururay) ... " [“Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”, 1886. João Mendes de Almeida (1831-1898). Página 352]
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  • 28. (...) quinze dias do mês de outubro, e em a ilha de São Vicente, dentro da fortaleza, por Pedro de Góes, fidalgo da casa de El-Rei Nosso Senhor, foi apresentada a mim escrivão ao diante nomeado uma carta de doação de certas terras que o muito magnífico Senhor Martim Afonso de Souza, do conselho de El Rei. Nosso Senhor, governador em todas estas terras do Brasil, deu ao dito Pedro de Góis, por virtude de um poder paa isso lhe deu Sua Alteza, as quais terras se chama Tecoapara (*) e a serra de Tapurihetera que está da banda donde nasce o sol, águas vertentes com o rio de Gerybatyba, o qual rio e terras estão defronte (...)15 de outubro de 1532
 Saibam quanto este publico instrumento de posse virem, em como, no ano de 1532, dia 15 de outubro, e em a ilha de São Vicente, dentro da fortaleza, por Pedro de Góes, fidalgo da casa de El-Rei Nosso Senhor, foi apresentada a mim escrivão ao diante nomeado uma carta de doação de certas terras que mui magnifico Senhor Martim Afonso de Souza, do conselho de El-Rei Nosso Senhor, governador em todas estas terras do Brazil, e levei comigo a João Ramalho e Antonio Rodrigues, línguas destas terras, já de quinze e vinte anos estantes nesta terra, e conforme o que eles juraram assim fiz o assento, como mais largamento se verá pelo livro do tombo que o dito governador para isso mandou fazer, e com meu poder o meti de posse delas ao dito Pedro de Góes de todas as terras que na carta faz menção, e lhe meti nas suas mãos terra, pedra, paus e ramos de árvores que das ditas terras tomei e pela qual o dei por empossado e dou deste dia para todo o sempre tão solenemente como o direito se pode fazer, e lhe publiquei e notifiquei a doação de El-Rei Nosso Senhor e assim as condições dela para que em nem um tempo possa alegar ignorância, e ele dito Pedro de Góes aceitou a dita posse e se deu por empossado e ficou de cumprir as ditas condições que as hei por declaradas como se claramente as especificasse. Testemunhas que a tudo foram presentes o sobredito João Ramalho, Antonio Rodrigues e Pedro Gonçalves que veio por homem de armas nesta armada, que veio por capitão-mór o dito Senhor Governador, as quais assinaram no livro do tombo comigo escrivão. Em testemunho de verdade, eu como publico escrivão da Fazenda de El-Rei Nosso Senhor e destas sobreditas terras e tabelião público pelo dito Senhor fiz este instrumento; e traslado do sobredito tombo aquelas cláusulas e forças necessárias para dar tudo por instrumento ao dito Pedro de Góes, feito em Yrarabul, onde ora tem feito por virtude da dita posse o dito Pedro de Góes uns tijupares, e o assinei de meu publico sinal que tal é. [Páginas 223, 224, 225 e 226]|  |  |  | 
  • 29. Hoje não resta dúvida de que o fundador do primeiro núcleo de povoação em Piratininga foi Martim Afonso de Souza30 de novembro de 1532
 A tribo Ururay ocuparia o território desde o vale de Ururay, da banda do norte, na serra de Paranapiacaba, seguindo o curso do Piquiroby (ora Rio Grande até que, encontrando o Rio Pequeno, toma o nome dos Pinheiros), a afluir no Anhemby (Tieté). A aldeia, portanto estaria á margem do Piquiroby, mais adiante, no vale de Ururay.
 Alguns chronistas referem que os  indigenas desta aldea foram transferidos posteriormente para S. Miguel que por isso foi denominado de Ururay; sendo capitão-mór, loco-tenente  do então donatário Lopo de Souza, Jeronymo Leitão, o qual «concedeu-lhes terras por uma  só sesmaria lavrada aos 12 de Outubro de 1580, na qual consignou aos Índios dos Pinheiros seis léguas em quadro na paragem chamada Carapicuiva, e  outras tantas aos de S. Miguel em Ururay.
 
 Parece que a antiga aldeia de Ururay de 1531, fora fraccionada  em duas, logo que João Ramalho edificou a  villa de Santo André e que os  padres  da  Companhia de Jesus, fazendo demolir  esta, fundaram a de S. Paulo, 1554 — 1560; pois que o titulo da sesmaria de 12 de Outubro de 1580 os presuppõe já  estabelecidos nos dous lugares, Pinheiros e S. Miguel. E tanto mais  provável é isso, quanto  é  sabido o costume dos indigenas de não  manterem suas aldeãs muitos anos, no mesmo lugar.
 
 Também Pedro Taques, Nobiliarchia Paulistana, na Revista do Instituto Histórico, Geográfico e Ethnographico do Brazil, XXXIV, parte primeira, página 31, referindo-se a João Pires, bisneto de Piqueroby, escreveu:
 
 "Foi abundante em cabedaes, com estabelecimento de uma grandiosa fazenda de terras de cultura em uma légua de testada até o rio Macoroby, que lhe foi concedida de sesmaria em 1610, com o seu sertão para a serra de Juquery."
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  • 30. Sesmaria a Ruy Pinto, cavaleiro da Ordem de Cristo10 de fevereiro de 1533
 Faço saber aos que esta minha carta vieram que havendo respeito como Ruy Pinto, cavaleiro da ordem de Cristo, servio cá nestas partes Sua Alteza e assim ficou para povoador nesta terra, que com ajuda de Nosso Senhor ficou povoado. Hei por bem de lhe dar as terras do Porto das Almadias onde desembarcam quando vão para Piratinim quando vão desta Ilha de São Vicente, que se chama Apiaçaba, que agora novamente chama-se o porto de Santa Cruz, e da banda do Sul partirá pela barra do Cubatão pelo porto dos outeiros que estão na boca da dita barra, entrando os ditos outeiros dentro nas ditas terras do dito Ruy Pinto. E dai subirá direto para a serra por um lombo que faz, por um vale que está entre este lombo e uma água branca que cahe do alto, que chamam Ytutinga e, para melhor se saber este lombo, entre a dita água branca, por as ditas terras não se mete mais de um só vale e assim irá pelo dito lombo acima, como dito é até o cume do serro alto que vai sobre o mar e pelo dito cume irá pelos outeiros escalvados que estão no caminho que vem de Piratinim. E atravessando o dito caminho irá pela mesma serra até chegar sobre o vale Ururay (Seria de certo lá a aldeia de Piqueroby) que é da banda norte das ditas terras, onde a serra faz uma fenda por u ma selada, que parece que fenece por ali, a qual serra é mais alta que outra por ali ajunta e dela que vem por riba do vale de Ururay, da qual aberta cahe uma água branca;do alto desta dita barra desce diretamente ao rio de Ururay, e pela veia d´água irá abaixo até se meter no mar e outeiros escalvados (...)
 João Mendes de Almeida (1831-1898) diz:
 
 O segundo título anda declara: "E, atravessando o dito caminho (de Piratininga, irá pela mesma serra (Paranapiacaba) até chegar sobre o vale de Ururay, onde a serra faz uma fenda por uma selada, que parece que fenece por ali junta, e dele vem por riba do vale de Ururay, da qual aberta cáe uma água branca, e do alto desta dita barra desce direitamente ao rio de Ururay, e pela veia da água irá abaixo até se meter no mar e outeiros escalvados..." Conforme este título o Ururay fica para a banda do Norte, com referência á barra do rio Cubatão.
 
 A verdade, em suma, é que já naquele século XVI, não existiam vestígios alguns da aldeia Ururay, no vale do mesmo nome, mencionado no título de sesmaria de Ruy Pinto, passado e assinado em 10 de fevereiro de 1533 pelo próprio Martim Afonso, sob o título de Governador das terras do Brasil, e ainda então não donatário.
 
 Ururay, nome de uma serra e de um pequeno ribeiro que ali nasce, era também a denominação da aldeia. [p. 352]
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  • 31. Mudança para Piratininga: Tibiriça e Caiubi25 de janeiro de 1554
 Mais tarde vieram o padre Manoel de Paiva, superior, o padre José de Anchieta, e outros. Fundaram o Colégio de São Paulo em janeiro de 1554; e, desde então, por causa da escravização dos gentios, começou a luta surda e latente entre os padres jesuítas e os que queriam especular com os infelizes nativos.
 Entretanto, outra causa não deixara de concorrer originariamente para criar um certo conflito entre os padres da Companhia e os que acompanhavam a João Ramalho: - a fundação da vila de São Paulo, em prejuízo de Santo André. [Página 107]
 
 A tribo Ururay ocuparia o território desde o vale de Ururay, da banda do norte, na serra de Paranapiacaba, seguindo o curso do Piquiroby (ora Rio Grande até que, encontrando o Rio Pequeno, toma o nome dos Pinheiros), a afluir no Anhemby (Tieté). A aldeia, portanto estaria á margem do Piquiroby, mais adiante, no vale de Ururay.
 
 Alguns chronistas referem que os  indigenas desta aldea foram transferidos posteriormente para S. Miguel que por isso foi denominado de Ururay; sendo capitão-mór, loco-tenente  do então donatário Lopo de Souza, Jeronymo Leitão, o qual «concedeu-lhes terras por uma  só sesmaria lavrada aos 12 de Outubro de 1580, na qual consignou aos Índios dos Pinheiros seis léguas em quadro na paragem chamada Carapicuiva, e  outras tantas aos de S. Miguel em Ururay.
 
 Parece que a antiga aldeia de Ururay de 1531, fora fraccionada  em duas, logo que João Ramalho edificou a  villa de Santo André e que os  padres  da  Companhia de Jesus, fazendo demolir  esta, fundaram a de S. Paulo, 1554 — 1560; pois que o titulo da sesmaria de 12 de Outubro de 1580 os presuppõe já  estabelecidos nos dous lugares, Pinheiros e S. Miguel. E tanto mais  provável é isso, quanto  é  sabido o costume dos indigenas de não  manterem suas aldeãs muitos anos, no mesmo lugar.
 
 Também Pedro Taques, Nobiliarchia Paulistana, na Revista do Instituto Histórico, Geográfico e Ethnographico do Brazil, XXXIV, parte primeira, página 31, referindo-se a João Pires, bisneto de Piqueroby, escreveu:
 
 "Foi abundante em cabedaes, com estabelecimento de uma grandiosa fazenda de terras de cultura em uma légua de testada até o rio Macoroby, que lhe foi concedida de sesmaria em 1610, com o seu sertão para a serra de Juquery."
 
 Quando os padres da Companhia de Jesus resolveram convidar os nativos para povoarem a sua vila de São Paulo, a fim de ser mais facilitada a catequese, não são mencionados senão Tebir-içá e Cayubi. E até o cronista (Gaspar da Madre de Deus), cujas primeiras narrações já foram transcritas, tratando da escolha do local para a fundação do Colégio da Companhia de Jesus, escreveu:
 
 "Eram os campos de Pirá-tininga habitados nesse tempo por algumas tribos guayanás que obedeciam a Tebyreçá e Cayubi, os régulos que, consentindo no desembarque de Martim Afonso, perseveravam em lealdade para com os brancos, tudo em deferência a João Ramalho. Chegados os padres ao campo, e fitando na formosa miragem do país que ante eles se distendia, fizeram parada nas alturas sobranceiras ao rio Tamanduaethy e ribeiro Anhamgabahú, e ai levantaram um rustico aposento para abrigo, e em que celebrou-se missa a 25 de janeiro de 1554, dia em que se soleniza a conversão de São Paulo, que dai derivou seu nome a povoação que então se começou a edificar naquelas paragens; e, como para essa edificação dependia-se de gente afeita a tais trabalhos, convidaram os jesuítas a Tebyreçá e Cayubi para que com suas tribos viessem levantar seus alojamentos nas vizinhanças do sítio em que haviam feito seu aposento; e assim praticaram, estabelecendo-se Tebyreçá no local em que vê-se hoje o mosteiro de São Bento, e derramando-se os nativos pela área que depois serviu de assento á atual cidade.
 
 Ha na História silêncios inexplicáveis. Está neste caso a obscuridade que rodeou a pessoa e o nome do chefe da tribo e aldeia de Ururay, Piqueroby, eis que Martim Afonso de Souza tomou posse do território Pirá-tininga e começou a distribuir sesmarias. Parece que Piquiroby já era falecido; e ou, aliás, foi o chefe que "não preservou em lealdade para com os brancos", visto que a cronica não refere senão três, Tebir-içá, Piquiroby e Cayubi, quando Martim Afonso de Souza aportou á Buriqui-óca, ou, por corrupção, Bertioga.
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  • 32. Antonio Rodrigues de Almeida feito capitão-mór governador e ouvidor ela capitania ele Santo Amaro de Guaibe22 de setembro de 1557
  • 33. Antonio Rodrigues de Almeida pede terras “(...) até se findar no rio da Tapera do Cacique e dali irá por ele abaixo até chegar ao dito regato, onde começou primeiro a partir, que será onde se vê o dito regato meter no rio Anhangavahy”22 de janeiro de 1560
 Em 1560, "um pedaço de terra que, partindo por um regato que está a par do mosteiro de Pirá-tininga, e que irá cortando pelo dito regato até entestar com roças de Fernão Alves, onde foi o primeiro tujipar, e dali irá cortando ao longo do campo até partir com terras de Antonio Pinto, e irá partindo com ele até se findar no rio da Tapera do Cacique, e dali irá por ele abaixo até chegar ao dito regato, onde começou primeiro a partir, que será onde se vê o dito regato meter no rio Anhangavahay". [Página 387]  • 34. A vila de São Paulo ficou completamente fundada e reconhecida, data da respectiva provisão5 de abril de 1560
 Em 1560, "um pedaço de terra que, partindo por um regato que está a par do mosteiro de Pirá-tininga, e que irá cortando pelo dito regato até entestar com roças de Fernão Alves, onde foi o primeiro tujipar, e dali irá cortando ao longo do campo até partir com terras de Antonio Pinto, e irá partindo com ele até se findar no rio da Tapera do Cacique, e dali irá por ele abaixo até chegar ao dito regato, onde começou primeiro a partir, que será onde se vê o dito regato meter no rio Anhangavahay". [p. 387]  • 35. Cerco de Piratininga ou A Guerra de Piratininga10 de julho de 1562
 Ha na História silêncios inexplicáveis. Está neste caso a obscuridade que rodeou a pessoa e o nome do chefe da tribo e aldeia de Ururay, Piqueroby. visto que a cronica não refere senão três, Tebir-içá, Piquiroby e Cayubi, quando Martim Afonso de Souza aportou á Buriqui-óca, ou, por corrupção, Bertioga. Aliás, foi o chefe que "não preservou em lealdade para com os brancos".
 Não é licito acusa este chefe de deslealdade em 1562 para com os brancos, pois que entendia defender a pátria e sua raça, ameaçadas de servidão. Talvez o chefe de 1562, vendo Tebýriça instalado na nascente vila de S. Paulo, tivesse o mesmo pensamento do bárbaro germano Arminio, quando Júlio César, conseguindo a submissão de Segestes, outro chefe naquela antiga nação barbara da Europa, assegurou-lhe um asilo permanente na mesma sua província conquistada.
 
 O chefe brazilico de 1562 teria dito aos nativos de Pirá-tininga:
 
 "Que pai magnifico! Que valente general! Muito embora Tebir-içá vá viver em um terreno conquistado, os filhos da guerra nunca poderão perdoar a um homem que, entre os rios Yryri-piranga e Anhemby, não sente pejo de haver concorrido para se verem todas as insignias do poder lusitano. Assim, se entre vós ainda existem ânimos bizarros, que a novos senhores e a novas colônias prefiram a pátria, os parentes, os costumes antigos, segui-me pelo caminho da gloria e da liberdade, e abominae Tebiriçá, que vos prepara os ferros de uma torpe escravidão"  [P. 337]
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  • 36. “sendo coisa maravilhosa que se achavam ás flechadas irmãos com irmãos, primos com primos, sobrinhos com tios, e, o que mais é, dois filhos, que eram cristãos detestavam conosco contra seu pai, que era contra nós”16 de abril de 1563
 O padre José de Anchieta, na carta de 16 de abril de 1563 ao padre-mestre Diogo Laynez, prepósito geral, não nomeia este chefe nativo. Referindo-se a Tebir´-içá, o qual, logo que soube do assalto planejado contra a nascente vila de São Paulo, "juntou logo toda a sua gente, que estava repartida por três aldeias pequenas, desmanchando suas casas e deixando todas as suas lavouras para serem destruídas pelos inimigos", o padre José de Anchieta escreveu em seguida:
 "e ainda que alguns de seus irmãos e sobrinhos ficaram em uma aldeia sem o querer seguir, e um deles vinha juntamente com os inimigos, e lhe mandou incutir grande medo, que eram muitos e haviam de destruir a vila, todavia teve em mais o amor de nós outros e dos cristãos do que os de seus próprios sobrinhos, que tem em conta de filhos, levantando logo a bandeira contra todos eles, e uma espada de pau mui pintada e ornada de pena de diversas cores, que é sinal de guerra".
 
 Aludindo ao assalto, escreveu:
 
 "Chegando pois o dia, que foi o oitavo da visitação de Nossa Senhora, deram de manhã sobre o rio Piratininga com grande corpo de inimigos pintados e emplumados, e com grandes alaridos, ... sendo coisa maravilhosa que se achavam ás flechadas irmãos com irmãos, primos com primos, sobrinhos com tios, e, o que mais é, dois filhos, que eram cristãos detestavam conosco contra seu pai, que era contra nós."
 
 O mesmo padre José de Anchieta escreveu que Tebir´-içá falecera de câmaras de sangue; e não faz referência a ferimentos que ele houvesse recebido nos combates. [Páginas 335 e 336]
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  • 37. Sesmaria a João Ramalho9 de agosto de 1567
 Ha na história silêncios inexplicáveis. Está neste caso a obscuridade que rodeou a pessoa e o nome do chefe da tribo e aldeia de Ururay, Piquiroby, eis que Martim Affonso de Souza tomou posse do território Pirá-tininha, e o começou a distribuir sesmarias.
 Frei Gaspar da Madre de Deus (1715-1800), Memórias para a história da capitania de São Vicente, I, em nota ao § 154, afirma que Pirá-tininga, ou Piratinim, é um ribeiro, afluente do Tieté: e faz referência ao auto de demarcação das terras de Braz Cubas, feito em São Paulo em 1633, além de uma carta de sesmaria, passada por Jorge Ferreira aos 9 de agosto de 1567.
 
 Supõe mesmo que seja o Tamanduatehy. Manuel Eufrásio de Azevedo Marques (1825-1878), porém nos Apontamentos históricos, geográficos, biográficos, estatísticos e noticiosos da província de São Paulo, no nome Piratininga, o refuta com vantagem, dizendo que, se em documentos antigos ha a palavra rio de Piratininga, é significando que pelos campos desse nome passa um rio. Em verdade, não há notícia de tal rio Pirá-tininga. [Páginas 332, 333, 334, 335 e 336]
 
 ** Frei Gaspar da Madre de Deus (1715-1800), Memórias para a história da capitania de São Vicente, I, em nota ao § 154, afirma que Pirá-tininga, ou Piratinim, é um ribeiro, afluente do Tieté: e faz referência ao auto de demarcação das terras de Braz Cubas, feito em São Paulo em 1633, além de uma carta de sesmaria, passada por Jorge Ferreira aos 9 de agosto de 1567.
 
 Supõe mesmo que seja o Tamanduatehy. Manuel Eufrásio de Azevedo Marques (1825-1878), porém nos Apontamentos históricos, geográficos, biográficos, estatísticos e noticiosos da província de São Paulo, no nome Piratininga, o refuta com vantagem, dizendo que, se em documentos antigos ha a palavra rio de Piratininga, é significando que pelos campos desse nome passa um rio. Em verdade, não há notícia de tal rio Pirá-tininga. [Páginas 332, 333, 334, 335 e 336]
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  • 38. Cubatão22 de agosto de 1567
 Em 1567, para confirmação  de  concessão  anterior em 1556, uma légua  de  terra  com  todas  as  aguas  interiores,  para  fazer  engenhos no Cubatão*  demarcada  da  maneira seguinte: 
 "Indo desta villa de  Santos  pelo rio do Cubatão arriba, da  borda  do  dito  rio da  banda  do  norte, direito  ao cume  da  serra  mais  alta,  partindo  com  terras  de  Francisco Pinto, ou  de  quem  forem, lhe  irá  correndo  pelo  cume  daserra mais alta, uma  legua  em  comprido  para a banda do sudoeste, e dalli,  donde  se  acaba a dita légua, descerá  por ahi  abaixo  ao  rio  do  Cubatão,  que  vem  ao  longo  da  serra, em  chãos  delia  correndo  para  a  banda  do  nordeste,  e  dalli virá  correndo  pelo  dito  rio  abaixo  até  onde  primeiro  começou a    partir    com    o    dito    Francisco  Pinto; — e  assim  lhe  dava mais  a  agua  grande, que chamam o  Cubatão  (*),  que aparece  desta villa  de  Santos,  com  todas  as mais aguas que dentro de suas confrontações houver."
 
 Escreveu Azevedo Marques que Cubatão significa entre os indígenas "porto de mar morto nas fraldas das serras e montes." [Páginas 387 e 388]
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  • 39. Domingos Grou consegue a restituição de suas terras: São Miguel, então chamada aldeia de Ururaí, no sítio de Carapicuíba, foi doada aos índios de Pinheiros (6 léguas em quadro)12 de outubro de 1580
 A tribo Ururay ocuparia o território desde o vale de Ururay, da banda do norte, na serra de Paranapiacaba, seguindo o curso do Piquiroby (ora Rio Grande até que, encontrando o Rio Pequeno, toma o nome dos Pinheiros), a afluir no Anhemby (Tieté). A aldeia, portanto estaria á margem do Piquiroby, mais adiante, no vale de Ururay.
 Alguns chronistas referem que os  indigenas desta aldea foram transferidos posteriormente para S. Miguel que por isso foi denominado de Ururay; sendo capitão-mór, loco-tenente  do então donatário Lopo de Souza, Jeronymo Leitão, o qual «concedeu-lhes terras por uma  só sesmaria lavrada aos 12 de Outubro de 1580, na qual consignou aos Índios dos Pinheiros seis léguas em quadro na paragem chamada Carapicuiva, e  outras tantas aos de S. Miguel em Ururay.
 
 Parece que a antiga aldeia de Ururay de 1531, fora fraccionada  em duas, logo que João Ramalho edificou a  villa de Santo André e que os  padres  da  Companhia de Jesus, fazendo demolir  esta, fundaram a de S. Paulo, 1554 — 1560; pois que o titulo da sesmaria de 12 de Outubro de 1580 os presuppõe já  estabelecidos nos dous lugares, Pinheiros e S. Miguel. E tanto mais  provável é isso, quanto  é  sabido o costume dos indigenas de não  manterem suas aldeãs muitos anos, no mesmo lugar.
 
 Também Pedro Taques, Nobiliarchia Paulistana, na Revista do Instituto Histórico, Geográfico e Ethnographico do Brazil, XXXIV, parte primeira, página 31, referindo-se a João Pires, bisneto de Piqueroby, escreveu:
 
 "Foi abundante em cabedaes, com estabelecimento de uma grandiosa fazenda de terras de cultura em uma légua de testada até o rio Macoroby, que lhe foi concedida de sesmaria em 1610, com o seu sertão para a serra de Juquery."
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  • 40. Após o falecimento do sogro solicitou terras para os pequenos cunhadosjunho de 1592
  • 41. Concedida sesmaria a João Pires, bisneto de Piqueroby1610
 A tribo Ururay ocuparia o território desde o vale de Ururay, da banda do norte, na serra de Paranapiacaba, seguindo o curso do Piquiroby (ora Rio Grande até que, encontrando o Rio Pequeno, toma o nome dos Pinheiros), a afluir no Anhemby (Tieté). A aldeia, portanto estaria á margem do Piquiroby, mais adiante, no vale de Ururay.
 Alguns chronistas referem que os  indigenas desta aldea foram transferidos posteriormente para S. Miguel que por isso foi denominado de Ururay; sendo capitão-mór, loco-tenente  do então donatário Lopo de Souza, Jeronymo Leitão, o qual «concedeu-lhes terras por uma  só sesmaria lavrada aos 12 de Outubro de 1580, na qual consignou aos Índios dos Pinheiros seis léguas em quadro na paragem chamada Carapicuiva, e  outras tantas aos de S. Miguel em Ururay.
 
 Parece que a antiga aldeia de Ururay de 1531, fora fraccionada  em duas, logo que João Ramalho edificou a  villa de Santo André e que os  padres  da  Companhia de Jesus, fazendo demolir  esta, fundaram a de S. Paulo, 1554 — 1560; pois que o titulo da sesmaria de 12 de Outubro de 1580 os presuppõe já  estabelecidos nos dous lugares, Pinheiros e S. Miguel. E tanto mais  provável é isso, quanto  é  sabido o costume dos indigenas de não  manterem suas aldeãs muitos anos, no mesmo lugar.
 
 Também Pedro Taques, Nobiliarchia Paulistana, na Revista do Instituto Histórico, Geográfico e Ethnographico do Brazil, XXXIV, parte primeira, página 31, referindo-se a João Pires, bisneto de Piqueroby, escreveu:
 
 "Foi abundante em cabedaes, com estabelecimento de uma grandiosa fazenda de terras de cultura em uma légua de testada até o rio Macoroby, que lhe foi concedida de sesmaria em 1610, com o seu sertão para a serra de Juquery."
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  • 42. Revista do Instituto Histórico, Geographico e Ethnographico do Brasil, XL1880
 O senador Candido Mendes de Almeida, Notas para a história pátria, na Revista do Instituto Histórico, Geographico e Ethnographico do Brasil, XL, pags. 163 e 277, parte segunda, 1880, a propósito de querer provar, infundadamente, que João Ramalho era o bacharel de Cananéia, atribuiu a frei Gaspar da madre de Deus a invenção de Antonio Rodrigues, que vivera maritalmente com a filha do cacique Piquiroby.
 Além do testamento de D. Mécia Fernandes, neta de Antonio Rodrigues, citado por Pedro Taques, há o testamento do padre Jorge Moreira, nas Memórias por ele escritas no meiado do século XVII, nas quais se apoiou frei Gaspar da Madre de Deus. E, sobretudo, o título de sesmaria de Pedro Góes.
 
 Demais: há o testemunho da tradição em Santos e São Vicente; e até em frente ao porto do Tumiarú é assinalado o local de sua casa.
 
 Também frei Gaspar da Madre de Deus não podia ter inventado o primeiro progenitor português de Amador Bueno. Retrocedendo no antem genvit, seria encontrado necessariamente Antonio Rodrigues, companheiro de João Ramalho. [Página 351]
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 1480 - Provável nascimento do cacique Piqueroby de Ururay [22414]27/06/1499 - O navegador espanhol Alonso de Hojeda avista uma terra alagada. O visconde de Porto Seguro supõe que essa terra fosse a das bocas do Açu ou do Apodi, no Rio Grande do Norte. [11225]22/04/1500 - O “Descobrimento” do Brasil [20175]01/05/1500 - Cartas de Caminha e do Mestre João Emenelau Farás [7461]07/09/1502 - André Gonçalves e Américo Vespúcio chegam a Lisboa depois de terem feito a primeira exploração do litoral brasileiro, do cabo de São Roque a Cananéia. [11875]10/05/1503 - Resolveu El-Rei D. Manoel nova  expedição, sob o comando de Gonçalo  Coelho, com o titulo de capitão-mór [21936]01/01/1527 - Chegada de Diogo Garcia de Moguer [21461]22/01/1531 - Bertioga [26243]03/03/1531 - Concedidas terras a Bras Cubas “que for da conquista de El-Rey nosso Senhor e que está onde chamam Jarabatyba” [25971]22/01/1532 - Fundação da vila de São Vicente, conhecido como “Porto dos Escravos” [9728]25/01/1532 - Ramalho aproxima-se á Jerybatuba três dias depois da chegada de Martim Afonso á Bertioga [27125]10/02/1532 - Sesmaria a Ruy Pinto [24364]10/10/1532 - Martim Afonso concede sesmarias [21966]15/10/1532 - (...) quinze dias do mês de outubro, e em a ilha de São Vicente, dentro da fortaleza, por Pedro de Góes, fidalgo da casa de El-Rei Nosso Senhor, foi apresentada a mim escrivão ao diante nomeado uma carta de doação de certas terras que o muito magnífico Senhor Martim Afonso de Souza, do conselho de El Rei. Nosso Senhor, governador em todas estas terras do Brasil, deu ao dito Pedro de Góis, por virtude de um poder paa isso lhe deu Sua Alteza, as quais terras se chama Tecoapara (*) e a serra de Tapurihetera que está da banda donde nasce o sol, águas vertentes com o rio de Gerybatyba, o qual rio e terras estão defronte (...) [25004]30/11/1532 - Hoje não resta dúvida de que o fundador do primeiro núcleo de povoação em Piratininga foi Martim Afonso de Souza [21818]10/02/1533 - Sesmaria a Ruy Pinto, cavaleiro da Ordem de Cristo [21990]04/04/1538 - Concessão de sesmaria no Ypiranga [22004]01/11/1549 - Leonardo Nunes, o único jesuíta ferreiro, com mais 10 ou 12 meninos e alguns Carijós (Guaranis) partiu para São Vicente [20814]1553 - Nascimento de Suzana Dias. Filha de Lopo Dias e da nativa Bartira [19181]08/09/1553 - João Ramalho fundou uma povoação / vila de Santo André [20042]1554 - Elevação de Santo André da Borda do Campo a vila é confirmada por Bras Cubas [22052]25/01/1554 - Mudança para Piratininga: Tibiriça e Caiubi [8156]22/09/1557 - Antonio Rodrigues de Almeida feito capitão-mór governador e ouvidor ela capitania ele Santo Amaro de Guaibe [21984]22/01/1560 - Antonio Rodrigues de Almeida pede terras “(...) até se findar no rio da Tapera do Cacique e dali irá por ele abaixo até chegar ao dito regato, onde começou primeiro a partir, que será onde se vê o dito regato meter no rio Anhangavahy” [21983]05/04/1560 - A vila de São Paulo ficou completamente fundada e reconhecida, data da respectiva provisão [21938]08/07/1562 - Anchieta: oitavo dia [23953]10/07/1562 - Cerco de Piratininga ou A Guerra de Piratininga [8749]16/04/1563 - “sendo coisa maravilhosa que se achavam ás flechadas irmãos com irmãos, primos com primos, sobrinhos com tios, e, o que mais é, dois filhos, que eram cristãos detestavam conosco contra seu pai, que era contra nós” [21989]09/08/1567 - Sesmaria a João Ramalho [21982]22/08/1567 - Cubatão [26274]12/10/1580 - Domingos Grou consegue a restituição de suas terras: São Miguel, então chamada aldeia de Ururaí, no sítio de Carapicuíba, foi doada aos índios de Pinheiros (6 léguas em quadro) [20121]17/03/1590 - A população de São Paulo recebia a notícia através de dois participantes de uma entrada [22292]01/06/1592 - Após o falecimento do sogro solicitou terras para os pequenos cunhados* [20489]04/07/1598 - Para a fundação do mosteiro foram concedidas pelo capitâo-mór Jorge  Corrêa duas sesmarias, como vê-se no livro de registros na Thesouraria de Fazenda [21945]15/04/1600 - Os oficiais da Câmara ratificaram, o que já havia sido feito por seus colegas, a Frei Mauro Teixeira [26681]1609 - Obra do padre  Fernão  Guerreiro [21980]1610 - Concedida sesmaria a João Pires, bisneto de Piqueroby [21988]1625 - Falecimento de Mécia Fernandes [28370]01/03/1638 - Bula papal à Companhia de Jesus a direção dos Índios* [21937]18/05/1641 - Câmara de São Paulo cedeu [22001]19/05/1641 - Fechamento do caminho do mar [23301]07/06/1644 - Ordem do Rei D. João IV para a descoberta das "tais" minas de ouro e prata [21961]03/06/1652 - Restituição dos padres jesuítas aos seis colégios [21985]05/02/1654 - Tentativa de invasão da vila de São Paulo [22280]09/02/1654 - Reunida a camará com o capitão-mór, e pessoas notáveis da vila, entre as quaes o visitador da Companhia de Jesus, o abade do mosteiro de S. Bento, o prior do convento do Carmo e o governador dòo convento de S. Francisco, ordens monásticas já existentes (*), é resolvido conservar a José Ortiz de Camargo no cargo de ouvidor, sem porém poder usar da provisão, até chegar o ouvidor sindicante. Este acordo, ao qual nâo se quiz sujeitar o referido Ortiz [22282]15/11/1660 - Salvador Correia de Sá suspende do exercício de seus cargos o ouvidor Antonio Lopes de Medeiros e o juiz ordinário D. Simão de Toledo Piza [21956]16/11/1660 - Lourenço Castanho Taques, um dos paulistas mais poderosos, escreve uma violenta carta aos oficiais da Câmara do Rio de Janeiro [21957]02/03/1661 - Após uma cavalgada de três dias, Balthazar solicita a Salvador Correia que Sorocaba seja elevada a categoria de "Vila" [6584]28/04/1679 - Conde da Ilha do Príncipe reivindicou, perante a câmara de São Vicente, os seus direitos á antiga doação régia [25344]05/05/1682 - Carta régia autorizando os paulistas Manuel Fernandes de Abreu, Jacinto Moreira Cabral e Martim Garcia Lombria a estabelecer fundições de ferro em Araçoiaba [10785]23/03/1720 - Bartholomeu Paes de Abreu propos ao rei abrir um caminho pelo interior [22000]23/05/1720 - Morro de Hybyticatú do termo da villa de Sorocaba [21026]1797 - “Memórias Para a História da Capitania de São Vicente”, Frei Gaspar da Madre de Deus (1715-1800) [22667]1880 - Revista do Instituto Histórico, Geographico e Ethnographico do Brasil, XL [26244]
 
 
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 Tese de concurso á cadeira de História do Brasil. Colégio D. Pedro II, 1883. Capistrano de Abreu (1853-1923)1883. Atualizado em 23/10/2025 15:51:07• Cidades (5): Cananéia/SP, Porto Seguro/BA, Rio de Janeiro/RJ, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 • Família (2): Afonso Sardinha, o Velho (neto* , 1531-1616), Francisco de Chaves (neto* , 1500-1600)
 • Temas (13): Açúcar, Bilreiros de Cuaracyberá, Caminho do Peabiru, Carijós/Guaranis, Escravizados, Franceses no Brasil, Guerra de Extermínio, Habitantes, Montanhas, Ordem de Cristo, Pela primeira vez, Peru, Rio Sorocaba
  • 21. A armada de André Gonçalves chegou a Cananéia24 de janeiro de 1502
  • 22. Casamento de Rodrigo Alvares e Catarina Ramalho1540
 A questão de João Ramalho é uma das mais embaraçadas da História primitiva do Brasil. Ainda ninguém tornou bem claro que nos primeiros tempos São Paulo houve pelos menos dois João Ramalho. Um é o bacharel de Cananéa, deixado em 1502 pela primeira expedição exploradora, pai dos mamelucos, inimigo dos jesuítas. Outro, sogro de Jorge Ferreira, é um cavaleiro português, que veio para o Brasil muito mais tarde, com Martim Afonso ou logo depois. Taques Paes Leme, que no trecho acima citado dá notícia do primeiro e torna assim bem clara a distinção, em outros lugares perde-se de vista. [Página 50] 09/03/1500 - Ao meio-dia a esquadra de Pedro Álvares Cabral partiu de Lisboa. Eram 13 embarcações [6938]14/03/1500 - A frota passou por Grã Canária, a maior das Ilhas Canárias [6939]21/04/1500 - Partida [224]24/01/1502 - A armada de André Gonçalves chegou a Cananéia [21460]01/01/1527 - Chegada de Diogo Garcia de Moguer [21461]01/12/1532 - Caminho da Serra* [25855]1540 - Casamento de Rodrigo Alvares e Catarina Ramalho [26931]1552 - Expedição [26774]1592 - Expedições [26775]1625 - “As incríveis aventuras e estranhos s incríveis aventuras e estranhos infortúnios de Anthony Knivet infortúnios de Anthony Knivet” [23864]21/11/1727 - O comerciante João Antunes Cabral Camelo chega Cuiabá [6770]
 
 
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 Quadro Histórico da Província de São Paulo. José Joaquim Machado de Oliveira (1790-1867)1864. Atualizado em 23/10/2025 15:51:06• Cidades (5): Araçoiaba da Serra/SP, Bertioga/SP, Itanhaém/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 • Pessoas (10): Caiubi, senhor de Geribatiba, João Ramalho (1486-1580), José Joaquim Machado de Oliveira (1790-1867), Manoel Fernandes de Abreu “Cayacanga” (1620-1721), Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Martim Garcia Lumbria (f.0), Pedro de Sousa Pereira (1643-1687), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562), Rodrigo de Castelo Branco, Domingos Luís Grou (1500-1590)
 • Temas (8): Buraco de Prata, Fazenda Ipanema, Guaianás, Guaimbé, Minas de Itaimbé, Montanha Sagrada DO Araçoiaba, São Paulo de Piratininga, Tupis
 1681 - Reconhecida que fosse a pobreza das minas de ouro de Jaraguá, Apiahy e Paranapanema, prenderam as atenções as de ferro de Araçoiaba, e mais, porque se dizia haverem ali indícios de vieiros de prata; e para a pesquisa desta especialidade foi em 1681 manda pelo governo fr. Pedro de Souza inculcado como saber da matéria [25434]
 
 
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 Noticia dos anos em que se descobriu o Brasil1840. Atualizado em 23/10/2025 15:51:06• Família (1): Antonio Rodrigues (Piqueroby) (genro/nora , 1495-1589)
 • Pessoas (2): Gaspar da Madre de Deus (1715-1800), João Ramalho (1486-1580)
 
 
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 Fundação da Aldeia de Pinheiros / São Miguel / Chefe Piqueroby dos Ururai1624. Atualizado em 23/10/2025 17:10:04• Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 • Pessoas (3): Cacique de Carapicuíba, Francisco de Saavedra (n.1555), Jerônimo Leitão
 • Temas (6): Aldeia de São Miguel (Guarapiranga), Ermidas, capelas e igrejas, Fazendas, Guaianase de Piratininga, Nossa Senhora da Escada, Vila de Santo André da Borda
 
 
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 Concedida sesmaria a João Pires, bisneto de Piqueroby1610. Atualizado em 24/10/2025 02:36:09• Cidades (1): Carapicuiba/SP
 • Pessoas (2): João Pires, o gago (1500-1567), João Pires de Medeiros (f.0)
 • Temas (6): Rio Anhemby / Tietê, Rio Juquiri, Ururay, “o Rio Grande”, Mequeriby, Rio Pinheiros•  João Mendes de Almeida (1831-1898) - “Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”
 1 de janeiro de 1886, sexta-feira
 A tribo Ururay ocuparia o território desde o vale de Ururay, da banda do norte, na serra de Paranapiacaba, seguindo o curso do Piquiroby (ora Rio Grande até que, encontrando o Rio Pequeno, toma o nome dos Pinheiros), a afluir no Anhemby (Tieté). A aldeia, portanto estaria á margem do Piquiroby, mais adiante, no vale de Ururay.
 Alguns chronistas referem que os  indigenas desta aldea foram transferidos posteriormente para S. Miguel que por isso foi denominado de Ururay; sendo capitão-mór, loco-tenente  do então donatário Lopo de Souza, Jeronymo Leitão, o qual «concedeu-lhes terras por uma  só sesmaria lavrada aos 12 de Outubro de 1580, na qual consignou aos Índios dos Pinheiros seis léguas em quadro na paragem chamada Carapicuiva, e  outras tantas aos de S. Miguel em Ururay.
 
 Parece que a antiga aldeia de Ururay de 1531, fora fraccionada  em duas, logo que João Ramalho edificou a  villa de Santo André e que os  padres  da  Companhia de Jesus, fazendo demolir  esta, fundaram a de S. Paulo, 1554 — 1560; pois que o titulo da sesmaria de 12 de Outubro de 1580 os presuppõe já  estabelecidos nos dous lugares, Pinheiros e S. Miguel. E tanto mais  provável é isso, quanto  é  sabido o costume dos indigenas de não  manterem suas aldeãs muitos anos, no mesmo lugar.
 
 Também Pedro Taques, Nobiliarchia Paulistana, na Revista do Instituto Histórico, Geográfico e Ethnographico do Brazil, XXXIV, parte primeira, página 31, referindo-se a João Pires, bisneto de Piqueroby, escreveu:
 
 "Foi abundante em cabedaes, com estabelecimento de uma grandiosa fazenda de terras de cultura em uma légua de testada até o rio Macoroby, que lhe foi concedida de sesmaria em 1610, com o seu sertão para a serra de Juquery."
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 Após o falecimento do sogro solicitou terras para os pequenos cunhadosjunho de 1592. Atualizado em 23/10/2025 17:07:08• Cidades (3): Itu/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 • Pessoas (5): Bartholomeu Bueno I (1555-1620), Domingos Luís Grou (1500-1590), Salvador Pires de Medeiros (1580-1654), Salvador Pires (f.0), Salvador Pires, moço (1570-1616)
 • Temas (4): Cachoeiras, Jatuabi, Patuahy, Rio Anhemby / Tietê•  João Mendes de Almeida (1831-1898) - “Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”
 1 de janeiro de 1886, sexta-feira•  Genealogia das famílias formadoras da Paulistânia- 7, Felipe de Oliveira
 27 de fevereiro de 2023, segunda-feira•  “São Paulo na órbita do Império dos Felipes: Conexões Castelhanas de uma vila da américa portuguesa durante a União Ibérica (1580-1640)” de José Carlos Vilardaga
 1 de janeiro de 2010, sexta-feira
 
 
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 Domingos Grou consegue a restituição de suas terras: São Miguel, então chamada aldeia de Ururaí, no sítio de Carapicuíba, foi doada aos índios de Pinheiros (6 léguas em quadro)12 de outubro de 1580, domingo, atualizado em 23/10/2025 15:38:07• Cidades (9): Barueri/SP, Carapicuiba/SP, Cotia/Vargem Grande/SP, Itaporanga/SP, Itariri/SP, São Miguel Paulista/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
 • Família (1): Afonso Sardinha, o Velho (neto* , 1531-1616)
 • Pessoas (7): André Fernandes (1578-1641), Antônio de Macedo (ou Saavedra) (1531-1590), Cacique de Carapicuíba, Domingos Luís Grou (1500-1590), Francisco de Saavedra (n.1555), Jerônimo Leitão, João Ramalho (1486-1580)
 • Temas (21): Aldeia de Pinheiros, Aldeia de São Miguel (Guarapiranga), Amazônia, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Carijós/Guaranis, Ermidas, capelas e igrejas, Estradas antigas, Guaianase de Piratininga, Guanga, Guaranis, Jaguaporecuba, Jesuítas, Nheengatu, Nossa Senhora da Escada, Rio Pinheiros, São Miguel dos Ururay, São Paulo de Piratininga, Ururay, Vila de Santo André da Borda, Ybyrpuêra•  João Mendes de Almeida (1831-1898) - “Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”
 1 de janeiro de 1886, sexta-feira
 A tribo Ururay ocuparia o território desde o vale de Ururay, da banda do norte, na serra de Paranapiacaba, seguindo o curso do Piquiroby (ora Rio Grande até que, encontrando o Rio Pequeno, toma o nome dos Pinheiros), a afluir no Anhemby (Tieté). A aldeia, portanto estaria á margem do Piquiroby, mais adiante, no vale de Ururay.
 Alguns chronistas referem que os  indigenas desta aldea foram transferidos posteriormente para S. Miguel que por isso foi denominado de Ururay; sendo capitão-mór, loco-tenente  do então donatário Lopo de Souza, Jeronymo Leitão, o qual «concedeu-lhes terras por uma  só sesmaria lavrada aos 12 de Outubro de 1580, na qual consignou aos Índios dos Pinheiros seis léguas em quadro na paragem chamada Carapicuiva, e  outras tantas aos de S. Miguel em Ururay.
 
 Parece que a antiga aldeia de Ururay de 1531, fora fraccionada  em duas, logo que João Ramalho edificou a  villa de Santo André e que os  padres  da  Companhia de Jesus, fazendo demolir  esta, fundaram a de S. Paulo, 1554 — 1560; pois que o titulo da sesmaria de 12 de Outubro de 1580 os presuppõe já  estabelecidos nos dous lugares, Pinheiros e S. Miguel. E tanto mais  provável é isso, quanto  é  sabido o costume dos indigenas de não  manterem suas aldeãs muitos anos, no mesmo lugar.
 
 Também Pedro Taques, Nobiliarchia Paulistana, na Revista do Instituto Histórico, Geográfico e Ethnographico do Brazil, XXXIV, parte primeira, página 31, referindo-se a João Pires, bisneto de Piqueroby, escreveu:
 
 "Foi abundante em cabedaes, com estabelecimento de uma grandiosa fazenda de terras de cultura em uma légua de testada até o rio Macoroby, que lhe foi concedida de sesmaria em 1610, com o seu sertão para a serra de Juquery."
 •  Patrimônio Natural e Cultural em uma área de expansão urbana: O Caso da Granja Carolina*|  |  | 
 1 de fevereiro de 2014, sábado
 Um dos primeiros aldeamentos (MONTEIRO, 1994) foram São Miguel e Pinheiros, no ano de 1580, “ocasião na qual o capitão-mor em São Vicente, concedeu seis léguas em quadra – aproximadamente 1.100km2”. Segundo John Manoel Monteiro o aldeamento de Carapicuíba na realidade não era bem um aldeamento, era uma fazenda. [Página 44]•  O aldeamento jesuítico do MBoy: administração temporal (séc. XVII-XVIII) 1 de janeiro de 2018, segunda-feira
 De acordo com Serafim Leite, a aldeia dos Reis Magos já existiria em 1580, no entanto, somente no catálogo de 1598 ela aparece como residência fixa. Cf. LEITE, Antônio Serafim. História da Companhia de Jesus no Brasil. Lisboa: Livraria Portugalia; Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1938, Tomo I, p. 243. [O aldeamento jesuítico do MBoy: administração temporal (séc. XVII-XVIII), 2018. Angélica Brito da Silva. Página 31]•  ALMANAK da Provincia de São Paulo para 1873 organisado e publicado por Antonio José Baptista de Luné e Paulo Delfino da Fonseca. São Paulo: Typographia Americana, Ano 1 1 de janeiro de 1873, quarta-feira
 A administração portuguesa da região oeste da Capitania de São Vicente foi iniciada em 12 de outubro de 1580, com a concessão nessa data, pelo capitão-mor Jerônimo Leitão, de sesmaria, no sítio de Carapicuíba, aos índios da Aldeia de Pinheiros (fundada em 1560). Pouco depois, foram doadas aos jesuítas a fazenda de Carapicuíba em 1615 e a sesmaria M´boy (Embu) em 1624, que fizeram parte dos 12 aldeamentos indígenas da Capitania (depois Província) de São Paulo: Pinheiros, Carapicuíba (desativada em 1698), Barueri, São Miguel, M´Boy, Itariri (fundado em 1837), São João Batista (fundado em 1843), Piraju (fundado em 1860), Queluz, Itaquaquecetuba, Escada e Tijuco Preto (fundado em 1865). [p.68-70]
 
 
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 Sesmaria a João Ramalho9 de agosto de 1567, quarta-feira, atualizado em 23/10/2025 15:36:41• Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 • Pessoas (3): Brás Cubas (1507-1592), João Ramalho (1486-1580), Jorge Ferreira (1493-1591)
 • Temas (6): “o Rio Grande”, Rio Anhemby / Tietê, Rio Sorocaba, Rio Tamanduatei, São Paulo de Piratininga, Rio Piratininga•  “No dia de São Paulo”. Jornal Correio Paulistano/SP, página 5
 25 de janeiro de 1942, domingo
 É de jubilos a data de hoje, a data máxima da cidade, a em que se celebra a sua fundação. Esse episódio, que se distância de quase quatro séculos no tempo, não há quem não relembre com admiração e orgulho: alguns jesuítas simples e devotados, entre eles dois enfermiços, José de Anchieta e Gregório Serrão, aqui chegam cobertos de poeira, as alpercatas rotas, mas cheios de audácia e de coragem, iluminados por uma grande fé criadora.
 Em torno, montes e várzeas. Numerosos guainás a tribo de Tibiriça. Espalhadas nos horizontes invisíveis algumas aldeias, os futuros baluartes da defesa, garantidores da expansão jesuítica e bandeirante.
 
 Entre elas, como as mais notáveis Ururai, chefiada por Piquerobi, sogro de Antonio Rodrigues; Jeribatiba em que pontificava o velho guerreiro Caiubi. A ainda, para o oeste, como portas misteriosas do sertão infinito, Carapicuiba e Marueri.
 
 Havia no planalto dois centros já habitados por portugueses: Santo André da Boda do Campo, que tinha como capitão o intrépido João Ramalho, seu fundador, e o vilarejo enigmático e decadente de Piratininga, que ainda não foi perfeitamente situado e no qual viveriam os remanescentes da primitiva incursão de Martim Afonso de Souza, que o fundou.
 
 E só. O mais, caça, feras, o nativo desconfiado, a solidão, os perigos de toda natureza, tudo por fazer, tudo por criar, no solo virgem e bruto. Mas os homens vieram para agir. Enquanto uns se iam para a aldeia de Maniçoba, de que nasceu Itu, outros se transformavam em artífices e em mestres. Construía-se e ensinava-se; erigia-se o povoado, ilustravam-se as inteligências e as almas.
 
 Nada deteve essa marcha ascensional, nem o cerco de 1562, nem as lutas contínuas com os nativos rebeldes, ciosos da sua liberdade. A onda foi crescendo. Em redor da palhoça inicial, em que se rezava, em que se pregava a obra civilizadora, e em que a catequese tinha fins religiosos e sociais, fazendo a ovelha de Deus e o homem do Novo Mundo - erigia-se o núcleo humano libertador, o centro de coesão dos que se filiavam a uma nova grei, os que construíam pelo prazer de construir, sem aspirar a recompensas ou glórias.
 
 Seis anos depois, vem para cá a gente de Santo André. Engrossa-se a vaga dos precursores. O povoadores torna-se vila. Tem a sua Força e o seu Pelourinho, emblemas tradicionais da Força e da Justiça. E não demoraria, registrar-se-la o episódio de Iperoig, em que Anchieta e Nóbrega com o seu tato diplomático, vencem os rebeldes de Pindobuçú, ou seja, todos os Tamoios aliados dos franceses, garantindo assim, definitivamente, a integridade física e a expansão geográfica progressiva da vila recém-fundada.
 
 Tudo isso, é o que hoje se rememora. E o dr. Prestes Maia, eminente Prefeita da cidade de Nóbrega, de Manuel de Paiva, de Anchieta, de Tibiriça, de João Ramalho, realiza homenagens condignas.
 
 Inaugura um Parque Infantil no Tatuapé, a Biblioteca Municipal e a Ponte das Bandeiras. Isso para nos referirmos apenas aos fatos essenciais, que todos os outros se condicionam nessa tríplice aliança, que representa uma obra patriótica monumental.
 
 O acaso tem singularidades notáveis. A Biblioteca veio localizar-se no velho caminho de Pinheiros - onde, segundo alguns historiadores, se localizava o povoado de Piratininga -; no que conduzia às aldeias de Carapicuíba e Embú, e que levava ao Jaraguá, onde Braz Cubas, em 1562, descobriu o primeiro ouro do Brasil, e Afonso Sardinha, além do ouro e da prata, identificou também o ferro. Essa era a trilha de Itú e Sorocaba. Por ela se iniciou a conquista maravilhosa do Oeste.
 
 A Ponte Grande marca outro ciclo - o ciclo das bandeiras, do trigo e da criação. Para os seus lados ficavam as fazendas de Manuel Preto, no Ó, e a de Amador Bueno no Mandaqui. E foi também por ali que os Anhangueras se dirigiram para Taipas, de onde enveredaram para os sertões de Jaguari, no rumo desconhecido dos Guaiazes.
 
 Quanto ao Tatuapé, era o caminho das Minas Gerais. João Ramalho teve ali a sua sesmaria, a partir do Marco da Meia Légua. Ele e seu filho Antonio de Macedo - o que com Domingos Luiz Grou foi devorado numa das nossas primeiras e mais intrépidas expedições, - perlustraram a região centenas de vezes.
 •  João Mendes de Almeida (1831-1898) - “Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”|  |  | 
 1 de janeiro de 1886, sexta-feira
 Ha na história silêncios inexplicáveis. Está neste caso a obscuridade que rodeou a pessoa e o nome do chefe da tribo e aldeia de Ururay, Piquiroby, eis que Martim Affonso de Souza tomou posse do território Pirá-tininha, e o começou a distribuir sesmarias.
 Frei Gaspar da Madre de Deus (1715-1800), Memórias para a história da capitania de São Vicente, I, em nota ao  154, afirma que Pirá-tininga, ou Piratinim, é um ribeiro, afluente do Tieté: e faz referência ao auto de demarcação das terras de Braz Cubas, feito em São Paulo em 1633, além de uma carta de sesmaria, passada por Jorge Ferreira aos 9 de agosto de 1567.
 
 Supõe mesmo que seja o Tamanduatehy. Manuel Eufrásio de Azevedo Marques (1825-1878), porém nos Apontamentos históricos, geográficos, biográficos, estatísticos e noticiosos da província de São Paulo, no nome Piratininga, o refuta com vantagem, dizendo que, se em documentos antigos ha a palavra rio de Piratininga, é significando que pelos campos desse nome passa um rio. Em verdade, não há notícia de tal rio Pirá-tininga. [Páginas 332, 333, 334, 335 e 336]
 
 ** Frei Gaspar da Madre de Deus (1715-1800), Memórias para a história da capitania de São Vicente, I, em nota ao  154, afirma que Pirá-tininga, ou Piratinim, é um ribeiro, afluente do Tieté: e faz referência ao auto de demarcação das terras de Braz Cubas, feito em São Paulo em 1633, além de uma carta de sesmaria, passada por Jorge Ferreira aos 9 de agosto de 1567.
 
 Supõe mesmo que seja o Tamanduatehy. Manuel Eufrásio de Azevedo Marques (1825-1878), porém nos Apontamentos históricos, geográficos, biográficos, estatísticos e noticiosos da província de São Paulo, no nome Piratininga, o refuta com vantagem, dizendo que, se em documentos antigos ha a palavra rio de Piratininga, é significando que pelos campos desse nome passa um rio. Em verdade, não há notícia de tal rio Pirá-tininga. [Páginas 332, 333, 334, 335 e 336]
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 Nascimento de Maria Pires, filha de Salvador e Mécla-Açu1564, atualizado em 23/10/2025 15:36:39• Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 • Família (2): “Antônia Rodrigues”, a índia (filho , n.1502), Mestre Bartolomeu Gonçalves (genro/nora , 1500-1566)
 • Pessoas (6): Amador Bueno de Ribeira (1584-1649), Bartholomeu Bueno I (1555-1620), Domingos Luís Grou (1500-1590), Maria Pires (1564-1620), Mecla-Açu (Mécia Fernandes) (1557-1625), Salvador Pires (f.0)
 • Temas (2): Espanhóis/Espanha, Ururay•  Revista da Associação Brasileira de Pesquisadores de História e Genealogia nº 16, Povoadores de São Paulo - Marcos Fernandes, velho (Adendas às primeiras gerações), consultado em 18.10.2022
 18 de outubro de 2022, terça-feira
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 Consulta em geneaminas.com.br5 de junho de 2025, quinta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:38:03• Família (2): Jagoanharó (filho), Tapuia Piqueroby (cônjugue)
 • Pessoas (2): Nuno Chaves, Padre Manoel de Chaves
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 Consulta em FamilySearch5 de junho de 2025, quinta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:38:03• Família (2): Karay-yó Terebe (filho), Maria Gardete Fernandes (neto , n.1510)
  • 4. Nascimento de Maria Gardete Fernandes, em Cananéia/SP, filha de Cosme Fernandes Pessoa e Karay-yó Terebê1510
 1510 - Nascimento de Maria Gardete Fernandes, em Cananéia/SP, filha de Cosme Fernandes Pessoa e Karay-yó Terebê [30174]
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 Conheça a História de São Miguel Paulista, consulta em nowpix.com.br (data da consulta)7 de fevereiro de 2024, quarta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:37:58• Cidades (2): São Miguel Paulista/SP, São Paulo/SP
 • Pessoas (1): José de Anchieta (1534-1597)
 • Temas (6): Ururay, Jesuítas, Nheengatu, Vila de Santo André da Borda, Rio Anhemby / Tietê, Ermidas, capelas e igrejas
  • 193. Fundação de São Miguel Paulista/SP1560
 Como surgiu São Miguel Paulista - A história de São Miguel Paulista tem suas raízes na extinção da Vila de Santo André da Borda do Campo, que obrigou seus moradores a se mudarem para a Vila de Piratininga. Alguns índios assustados escolheram se estabelecer na região leste, onde hoje é São Miguel Paulista.
 Preocupado com a situação dos índios da região, o padre José de Anchieta visitou a área em 1560, com o objetivo de retomar a evangelização dos índios guaianases, liderados por Piquerobi, irmão de Tibiriçá. Foi formado um núcleo para a catequização e surgiu a Aldeia Ururaí. Cerca de vinte anos depois, em 1580, foi erguida uma capela provisória, que foi substituída em 1622 pela atual Capela de São Miguel Arcanjo, dando início ao povoamento da região.
 1560 - Fundação de São Miguel Paulista/SP [534]21/09/1622 - Fundação de São Miguel Paulista/SP [1074]
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 Consulta em geneaminas.com.br23 de janeiro de 2024, terça-feira. Atualizado em 23/10/2025 23:47:06• Família (1): Cacique Amyipaguana (pai/mãe , f.0)
 • Pessoas (8): Anna Goianás Potyra (1475-1560), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562), Terebê (Maria da Grã) (1520-1578), Gonçalo Madeira (1552-1636), Clara Parente (1555-1635), Pedro Madeira (f.0), Violante Cardoso (f.0), Pedro Dias (f.0)
 1555 - Nascimento de Clara Parente [489]1560 - Falecimento de Potyra Tapuia, em Santo André/SP [535]
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 José Alfredo Vidigal Pontes (data errada)13 de março de 2023, segunda-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:37:56• Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 • Família (1): Jagoanharó (filho)
 • Pessoas (1): José de Anchieta (1534-1597)
  • 173. Cerco de Piratininga ou A Guerra de Piratininga10 de julho de 1562
 O cerco a São Paulo é assim descrito por Anchieta: “Por parte dos inimigos foram muitos os feridos e alguns mortos, entre os quais um nosso antigo catecúmeno [Jaguanharo] que foi quase capitão dos maus, o qual sabendo que todas as mulheres haveriam de se recolher à nossa casa [colégio] e que ali haveria muito o que roubar, veio a dar combate junto à cerca de nossa horta, mas ali foi atingido por uma flecha que lhe pegou na barriga e o matou, dando-lhe o pagamento que ele nos queria dar pela doutrina que lhe havíamos feito como uma cura de feridas que lhe fizemos a ele e seus irmãos na época em que estava conosco”.
 O Anchieta de 1562 já é outro. Embrutecido pela guerra, não fala mais em “jugo da razão”: “Parece-nos agora que nesta Capitania estão abertas as portas para a conversão do gentio [...] porque para este gênero de gente não existe melhor pregação que espada e vara de ferro”... O jesuíta não faz nenhum questionamento mais profundo sobre a razão do fracasso da catequese ou sobre a revolta de muitos dos antigos alunos como Jaguanharo. Tratá-lo simplesmente como um ladrão foi tudo o que fez. E por que não refletir sobre as razões que levavam a brigas entre irmão, tios, sobrinhos e até de pais contra filhos? Ao contrário, dizia: “e foi coisa maravilhosa que se encontravam às flechadas dos irmãos com irmos, primos com primos, sobrinhos com tios e até mesmo dois filhos que eram cristãos e estavam conosco contra seu pai que era contra nós”.
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 10/07/1562 - Cerco de Piratininga ou A Guerra de Piratininga [8749]
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 Genealogia das famílias formadoras da Paulistânia- 7, Felipe de Oliveira27 de fevereiro de 2023, segunda-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:37:55• Cidades (3): São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
 • Pessoas (10): Bartholomeu Bueno I (1555-1620), Izabel Velho, João Pires, o gago (1500-1567), José de Anchieta (1534-1597), Maria Rodrigues (1527-1579), Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777), Salvador Pires (f.0), Salvador Pires de Medeiros (1580-1654), Salvador Pires, moço (1570-1616)
 • Temas (4): Jatuabi, Patuahy, Rio Anhemby / Tietê, Vila de Santo André da Borda
  • 158. Após o falecimento do sogro solicitou terras para os pequenos cunhadosjunho de 1592
 03/12/1530 - A esquadrilha portuguesa de Martim Afonso de Sousa partiu de Lisboa [12955]01/06/1592 - Após o falecimento do sogro solicitou terras para os pequenos cunhados* [20489]26/12/1610 - Sesmarias [27319]
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 Árvore de costado do poeta Carlos Drummond de Andrade, consultado em usinadeletras.com.br15 de outubro de 2022, sábado. Atualizado em 24/10/2025 02:37:53• Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 • Família (2): Antonio Rodrigues (Piqueroby) (genro/nora , 1495-1589), Jagoanharó (filho ,  , 1495-1589)
 • Temas (9): Caciques, Ermidas, capelas e igrejas, Carijós/Guaranis, Guaianás, Tamoios, Ururay, Tupis, Guaianase de Piratininga, Nheengatu
  • 127. Provável nascimento do cacique Piqueroby de Ururay1480
 Piquerobi. Indígena brasileiro. Cacique guaianá ou tupi. Inimigo dos portugueses, seria irmão de Tibiriçá e Caiubi. Vivia no Vale de Ururaí. Pai da mulher de Antônio Rodrigues, batizada pelos jesuítas com o nome de Antônia Rodrigues, e de Jagoanharo, o "Cão Bravo", um dos chefes dos índios guaianás, carijós e tamoios do Vale do Paraíba que atacaram a Vila de São Paulo em 1562, sendo morto quando tentava forçar a porta da igreja onde se encontravam mulheres refugiadas. 1480 - Provável nascimento do cacique Piqueroby de Ururay [22414]
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 História de Iguape, consulta em iguape.sp.leg.br21 de dezembro de 2021, terça-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:37:34• Cidades (1): Iguape/SP
 • Família (1): Cosme Fernandes Pessoa (genro/nora , n.1480)
 • Pessoas (2): Rui Garcia de Moschera, Américo Vespúcio (1454-1512)
 • Temas (4): Guerra de Iguape, Nossa Senhora das Neves, Rio da Prata, Tordesilhas
  • 88. A armada de André Gonçalves chegou a Cananéia24 de janeiro de 1502
  • 89. A sua morte, ocorrida em 1534, quando do ataque das forças de Iguape a São Vicente é apresentada como prova final da sua traição ao Bacharel,1534
 1498 - Ruy Garcia Moschera [218]24/01/1502 - A armada de André Gonçalves chegou a Cananéia [21460]1534 - A sua morte, ocorrida em 1534, quando do ataque das forças de Iguape a São Vicente é apresentada como prova final da sua traição ao Bacharel, [22406]1536 - Pero Lopes envia um emissário até Cananéia / Destruição de Iguape e São Vicente / Carta a Isabel [5000]1537 - Não se sabe sobre seu fim, após a Guerra o Bacharel de Cananeia voltou a Cananéia expandindo seu poder na região, em outra versão acredita que pode ter sido assassinado pelos Carijós em 1537 [24748]
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 O Bacharel de Cananeia, por Elizandra Aparecida Nóbrega, ovaledoribeira.com.br7 de fevereiro de 2019, quinta-feira. Atualizado em 23/10/2025 17:19:57• Cidades (3): Cananéia/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
 • Família (1): Cosme Fernandes Pessoa (genro/nora , n.1480)
 • Pessoas (4): Bacharel de Cananéa, Domingos Luís Grou (1500-1590), Francisco Adolfo de Varnhagen (1816-1878), João Capistrano Honório de Abreu (46 anos)
 • Temas (1): Ouro
  • 65. A armada de André Gonçalves chegou a Cananéia24 de janeiro de 1502
  • 66. Ernesto Guilherme Young (1850-1914), pesquisando os arquivos dos cartórios e do Tombo de Iguape, publicou, em l896, pelo Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, seu clássico “Esboço Histórico da Fundação da Cidade de Iguape” (1895), no qual conseguiu identificar o bacharel como sendo Cosme Fernandes Pessoa1895
 24/01/1502 - A armada de André Gonçalves chegou a Cananéia [21460]1895 - Ernesto Guilherme Young (1850-1914), pesquisando os arquivos dos cartórios e do Tombo de Iguape, publicou, em l896, pelo Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, seu clássico “Esboço Histórico da Fundação da Cidade de Iguape” (1895), no qual conseguiu identificar o bacharel como sendo Cosme Fernandes Pessoa [21464]1907 - Capítulo da História Colonial, 1907. Capistrano de Abreu (1853-1923) [27222]
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 Revista Ponto de Fusão2015. Atualizado em 24/10/2025 02:40:32• Cidades (3): Araçoiaba da Serra/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 • Família (1): Afonso Sardinha, o Velho (neto* , 1531-1616)
 • Pessoas (2): Balthazar Fernandes (1577-1670), Francisco de Sousa (1540-1611)
 • Temas (7): Bairro Itavuvu, Caminho do Peabiru, Fazenda Ipanema, Metalurgia e siderurgia, Nossa Senhora de Montserrate, Pelourinhos, São Filipe
  • 56. Fundação da Usina de Ferro do Vale das Furnas1589
 Mais de 60 anos antes da chegada de Baltazar Fernandes, fundador de Sorocaba, trabalhadores metalúrgicos já forjavam minério de ferro e construíam vilas operárias na região. O primeiro povoado da categoria foi formado no final do século 16, no morro de Araçoiaba. O segundo, no início do século seguinte, onde hoje fica o bairro Itavuvu, zona norte de Sorocaba.
 Em 1589, uma expedição liderada pelos Afonso Sardinha, pai e filho, sendo o pai português, conhecido como “o Velho”; e o filho mameluco, chamado de “o Moço”, chegou ao morro de Araçoiaba, onde encontrou farta quantidade de magnetita, que chegava a brotar do solo. Hoje o morro é parte integrante da Floresta Nacional de Ipanema (Flona). Contando com a mão de obra vinda de São Paulo, de onde também vinham os Sardinha, foram construídos no morro, na região do Vale das Furnas, dois fornos rústicos de fundição, do tipo catalão, e uma forja. A fábrica começou a funcionar em 1591.
  • 57. Fundição de Afonso Sardinha começa a funcionar1591
  • 58. Fundição criada por Afonso Sardinha no morro Ipanema para de funcionar1615
  • 59. Descobertas as ruínas dos fornos dos Sardinha / Fornos eram biscainhos (espanhóis)agosto de 1977
 As ruínas dos fornos dos Sardinha foram descobertas em 1977. Já os vestígios da vila operária de Monte Serrat não foram encontrados. 1589 - Fundação da Usina de Ferro do Vale das Furnas [9075]1591 - Fundição de Afonso Sardinha começa a funcionar [6575]1598 - Após um Mameluco informar Dom Francisco de Souza que visita os "Montes de Sabaroason", enfim ele visitou o local / Nossa Senhora de Monte Serrat do Itapevuçu [6198]19/03/1605 - Convocação de D. Francisco de Sousa [24537]21/04/1611 - D. Francisco elevou o novo local com o nome de vila de São Filipe: “Entre 1611 e 1654, tudo é silêncio, menos as sesmarias de André Fernandes, uma das quais êle doou antes de 1648, ano de sua morte, a Baltazar” [21509]1615 - Fundição criada por Afonso Sardinha no morro Ipanema para de funcionar [6497]01/12/1654 - Balthazar Fernandes se estabeleceu definitivamente na região, com  família e 380 escravizados* [6604]01/08/1977 - Descobertas as ruínas dos fornos dos Sardinha / Fornos eram biscainhos (espanhóis)* [6483]1982 - “O Esconderijo do Sol”. Autor José Monteiro Salazar [25020]
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 História Secretas do Paraguai - VOLUME I - LIVRO 2, 2014 - Obra de JORGE RUBIANI2014. Atualizado em 24/10/2025 02:58:58• Cidades (1): Buenos Aires/ARG
 • Família (1): Francisco de Chaves (neto* , 1500-1600)
 • Pessoas (3): Aleixo Garcia (f.1526), Gonçalo da Costa, Henrique Montes
 • Temas (10): Caminho do Peabiru, Cariós, Charruas, Cristãos, Gran Chaco, Guaranis, Léguas, Rio Paraguay, Tamoios, Tupis
  • 47. Seguiram em direção a Espanhajaneiro de 2014
 A viagem de Alejo García foi uma expedição tão fantástica quanto original. Foi preparado diretamente da América, longe do conhecimento, financiamento e orientação dos tribunais europeus. Foi feito inteiramente a pé e através do percurso mais extenso realizado em toda a história das colónias ultramarinas espanholas. E era composta majoritariamente por indígenas, provavelmente utilizando armas e suprimentos fornecidos exclusivamente por eles. Ao mesmo tempo, transformando os portugueses no “primeiro líder europeu” em solo americano. E considerando a abordagem dos tesouros do Peru a partir do Atlântico, García o fez seis anos antes do próprio Francisco Pizarro.
 Tentando apagar a imagem de seus oito companheiros assados e comidos pelos indígenas do Prata, a pequena frota de três barcos iniciou seu retorno. Se conhecessem a ferocidade de alguns nativos, nunca teriam presenciado uma cena como aquela.
 
 Ainda chocados com a experiência, os homens limitaram-se a uma breve escala na Isla de los Lobos e depois seguiram em direção a Espanha. Passava o mês de abril de 1516. Ao passar pelo litoral de Santa Catarina, uma das galeras naufragou na tentativa de “penetrar na barra sul da ilha” jogando fora seus “18 tripulantes desesperados (...) para o mar agitado.” Em meio às polêmicas históricas sobre o local do acidente e o número de sobreviventes, também se especula que se navegavam próximos um do outro, por que os outros navios não ajudaram no resgate dos náufragos. Embora algumas coisas estejam mais claras hoje:
 
 - Que a galera de García estava atrasada, por isso os demais não perceberam o acidente nem puderam ajudar no resgate.
 
 - Que a tripulação da galera foi ajudada pelos indígenas que avistaram a situação desde o litoral e vieram salvá-los.
 
 - Que eram 18 e seus nomes também são conhecidos -embora não com muita certeza-: Alejo García, Henrique Montes, Melchor Ramírez, Francisco Pacheco (o mulato), Francisco Chávez, Gonzalo da Costa, Francisco Fernández, Duarte Pérez e Alejo Ledesma. Mais sete, surpreendidos pelos portugueses, “...foram levados prisioneiros para Lisboa”. E os dois restantes, “é provável que tivessem morrido sem deixar a memória mais viva”, escreve Lucas Alexandre Boiteux no seu “Santa Catarina no Século XVI”.
 
 Naquelas solidões, a ilha de Yuru-minrin, também chamada de Jurere mirim, só deixava aos náufragos a possibilidade de conviver com os indígenas; sem fazer muito barulho ou causar muitos transtornos. Mas lá García também descobriu que conseguiram algumas placas de metal trazidas da região “...onde nasceu o grande rio”, que era a forma como se referiam ao Paraná. Na emergência, destacou-se a capacidade de liderança de García.
 
 Não só adquiriu “completo conhecimento da língua e dos costumes dos povos Guarani e Charrúa, mas também se mostrou fogoso, persuasivo e eloqüente”. Também era estimado “por ser um homem prático tanto na língua dos carianos, que são os guaranis, como na dos tupis e tamoios”. Nessa época também teve um filho com o seu nome: Alejo -Aleixinho- García.
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 1520 - Caminho do Peabiru [22398]01/01/1520 - La navegación indígena en la Cuenca del Plata y litoral Atlántico adyacente [3468]01/01/2014 - Seguiram em direção a Espanha* [262]
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 Arqueologia da primeira casa de fundição de ouro do Brasil, Iguape, SP2012. Atualizado em 24/10/2025 02:58:57• Cidades (3): Barueri/SP, Cananéia/SP, Iguape/SP
 • Família (1): Francisco de Chaves (neto* , 1500-1600)
 • Pessoas (3): Ernesto Guilherme Young, Heliodoros Eobanos Hessus (1529-1587), Pedro de Souza Pereira "o velho" (1610-1673)
 • Temas (4): Casas de Fundição, Ouro, Pela primeira vez, Serra de Jaraguá
 1570 - Reforçando essas expectativas, Heliodoro Eobanos encontrou jazidas auríferas na região de Iguape e no planalto do atual Estado do Paraná [31492]30/04/1653 - Pedro de Souza, Administrador das minas, recebeu ordem do Rei Dom João IV para fazer indagações a respeito das minas [21197]
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 História da Ilha de Santo Amaro. almanarkitapema.blogspot.com15 de maio de 2011, domingo. Atualizado em 24/10/2025 02:58:44• Cidades (1): Itapema/SP
 • Família (1): Antonio Rodrigues (Piqueroby) (genro/nora , 1495-1589)
 • Pessoas (6): Américo Vespúcio (1454-1512), André Gonçalves, Antônio Gonçalo Afonso, João de Barros de  Abreu (n.1560), Pero Lopes de Sousa (1497-1539), Sebastião Caboto (1476-1557)
 • Temas (15): Capitania de Santo Amaro, Fortes/Fortalezas, Geografia e Mapas, Guaimbé, Ilha de Barnabé, Ilha de Santo Amaro, Nheengatu, O Sol, Pela primeira vez, Portos, Rio Cuipara, Tamoios, Tordesilhas, Tupinambás, Tupiniquim
  • 29. “Estas ilhas (São Vicente e Santo Amaro), os portugueses crêem ficar no continente que lhes pertence, dentro da sua linha de partilha; eles porém se enganam1530
 Geograficamente a Ilha de Santo Amaro tem a forma de um "dragão alado", justamente assentada em sua cabeça está a Fortaleza da Barra Grande, enquanto que na cauda estão o Forte de São Felipe, a Ermida de Santo Antônio de Guaibê, a Armação das Baleias e na sua asa o Forte Vera Cruz de Itapema, bem como o Distrito de Vicente de Carvalho (ITAPEMA/SP). Localizada à borda do Oceano Atlântico, no Litoral Paulista e possuindo 143 Km quadrados de território.Outras expedições européias que por aqui estiveram registram a passagem pelo contorno insular, como a Armada de Sebastião Caboto em 1530.
 Alonso de Santa Cruz no seu conhecido "Yslario", escreveu que por ocasião da viagem realizada como Primeiro-Oficial (de Sebastião Caboto), nos anos de 1527 a 1530, ao sul do Brasil e ao Rio da Prata teve ocasião de verificar pessoalmente que: "Dentro do porto de São Vicente há duas ilhas grandes habitadas de índios, e na mais oriental, na parte ocidental dela, estivemos mais de um mês surtos..."
  • 30. Outro que teria sido designado Capitão-mor da Capitania Santo-amarense, foi Jorge Pires22 de julho de 1557
 Pelo ano de 1557, a Donatária (viúva de Pero Lopes) tornou Antônio [Roriz] Rodrigues de Almeida, Capitão-mor de Santo Amaro de Guaíbe, conforme procuração lavrada em Lisboa, à 22 de Julho daquele ano. Outro que teria sido designado Capitão-mor da Capitania Santo-amarense, foi Jorge Pires.  • 31. No período de 1562 e 1579, vigora enquanto Capitão-mor e ouvidor Antônio [Roriz] Rodrigues de Almeida1579
 No período de 1562 e 1579, vigora enquanto Capitão-mor e ouvidor Antônio [Roriz] Rodrigues de Almeida.
 Meramente engano e falta de conhecimento da situação e correta demarcação do território foram as causas que introduziram a Capitania de Santo Amaro num longo litígio familiar. Esta posse das terras esteve cercada de muitas dissensões entre os pleiteantes da Capitania Santo-amarense e os legatários de Pero Lopes de Souza. As informações geográficas obtidas seriam tão incertas e confusas, que originaram em demoradas demandas judiciais envolvendo os beneficiários de Martim Afonso e Pero Lopes. Como foram feitas várias doações além dos entendidos limites territoriais e outras tantas nomeações, principalmente por Antônio [Roriz] Rodrigues de Almeida e outros administradores, fizeram-se reclamantes os demais herdeiros.
 22/01/1502 - André Gonçalves e Américo Vespúcio descobrem o porto, a que deram o nome de Rio de São Vicente / Cruz de Pedra [9907]1530 - “Estas ilhas (São Vicente e Santo Amaro), os portugueses crêem ficar no continente que lhes pertence, dentro da sua linha de partilha; eles porém se enganam [22403]1530 - Armada de Sebastião Caboto passa pela ilha de Santo Amaro [22065]28/09/1532 - Carta do rei dom João III, dirigida a Martim Afonso de Sousa, anunciando-lhe que dividira o Brasil em capitanias [12079]01/09/1542 - Tem-se registro de uma ofensiva por parte dos Tupinambás à região* [22106]1544 - O primeiro Capitão-mor da Capitania de Santo Amaro de Guaíbe, foi sucedido por Capitão-mor Cristovão de Aguiar de Altero, Cavaleiro Fidalgo [22073]1547 - Construção duma rudimentar Casa-Forte (por volta de 1547), na foz do Rio Bertioga, adjacente à Ilha Guaimbê (Capitania de Santo Amaro), chamou a atenção dos Tamoios [22107]22/07/1557 - Outro que teria sido designado Capitão-mor da Capitania Santo-amarense, foi Jorge Pires [22087]1579 - No período de 1562 e 1579, vigora enquanto Capitão-mor e ouvidor Antônio [Roriz] Rodrigues de Almeida [22086]17/01/1595 - Provisão do Governador-Geral do Brasil, D. Francisco de Sousa, em atenção e recompensa aos serviços prestados pelo mesmo Abreu a El-Rei, acudindo de seu bolso a todas as guerras havidas nesta região contra os índios rebelados [22090]22/10/1709 - Resolveu então, o Conde de Monsanto VII vender as terras das Capitanias (Santo Amaro e Santa Ana). José de Góis de Morais, Cavaleiro Fidalgo da Casa Real, filho do Capitão-mor Governador Pedro Taques de Almeida [22098]19/09/1711 - Assina-se a respectiva Escritura de Compra e Venda [22099]
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 História das bandeiras paulistas - Tomo II, 1975. Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958)1975. Atualizado em 23/10/2025 17:29:23• Cidades (4): Araçoiaba da Serra/SP, Itu/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 • Família (1): Afonso Sardinha, o Velho (neto* , 1531-1616)
 • Pessoas (10): Afonso d´Escragnolle Taunay (23 anos), Afonso Sardinha "Moço" (f.1604), Braz Rodrigues de Arzão (1626-1692), Clemente Álvares (1569-1641), Frei Vicente do Salvador (1564-1639), João Capistrano Honório de Abreu (46 anos), Lourenço Leme da Silva, Mathias Cardoso de Almeida (n.1605), Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777), Rodrigo de Castelo Branco
 • Temas (6): Apereatuba, Bituruna, vuturuna, Carijós/Guaranis, Ouro, Serra de Jaraguá, Vutucavarú
  • 123. Fundação da Usina de Ferro do Vale das Furnas1589
 Segundo nos relata Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777) na Informação Sobre as Minas de São Paulo, foi o segundo Afonso Sardinha quem entre 1589 e 1597 localizou grandes jazidas nas serras de Jaguamimbaba, Vuturuna e Araçoiaba. D. Francisco de Sousa, amante de quanto se ligasse à mineração, animou-o a explorar o ferro no Araçoiaba. 1589 - Fundação da Usina de Ferro do Vale das Furnas [9075]02/07/1680 - D. Rodrigo chega na vila de São Paulo [23190]1711 - Ouro [25468]02/01/1723 - Os irmãos João e Lourenço Leme da Silva chegavam a Sorocaba, com os seus índios, negros, bastardos e carijós. Vinham adquirir mais escravos e novos elementos necessários ao maior êxito de sua prospérrima mineração [15572]25/05/1723 - ??? [15573]15/06/1723 - Rodrigo Cesar de Menses escreve ao irmão Vice-rei do Brasil [15575]10/06/1733 - Proibia o Governador que quem quer que fosse partisse para o Cuiabá antes de a expedição seguir [15577]
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 “História do Brasil”, Antônio José Borges Hermida1958. Atualizado em 24/10/2025 02:58:36• Cidades (2): Santana de Parnaíba/SP, Sorocaba/SP
 • Família (1): Francisco de Chaves (neto* , 1500-1600)
 • Pessoas (1): Pero Lobo
 • Temas (6): Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Carijós/Guaranis, Estradas antigas, Rio Paranapanema, Rio Sorocaba•  “Razias”, Celso E Junko Sato Prado
 1 de janeiro de 2020, quarta-feira
 Do lado português tem-se o registro da viagem de Francisco de Chaves aos Andes, sob autorização do colonizador Martim Afonso de Souza. Chaves, genro de Cosme e igualmente degredado, partiu de São Vicente em 1º de setembro de 1631, com o capitão Pero Lobo, mais acerca de cem homens armados e um sem número de nativos escravizados, rumo aos Andes via Paranapanema, prometendo grande carregando de ouro e prata além de escravizados, mas quatro meses depois, na travessia do Rio Paraná, a expedição foi destroçada pelos nativos guaranis. (Borges Hermida, 1958). [Páginas 36 e 37] |  |  | 
 11/11/1560 - Padre José de Anchieta ergueu a Capela de Nossa Senhora da Escada em Barueri [15157]01/12/1599 - Francisco* [27823]21/04/1611 - D. Francisco elevou o novo local com o nome de vila de São Filipe: “Entre 1611 e 1654, tudo é silêncio, menos as sesmarias de André Fernandes, uma das quais êle doou antes de 1648, ano de sua morte, a Baltazar” [21509]1640 - Capela [25753]1646 - Balthazar funda uma capela sob a invocação de “Nossa Senhora da Ponte” / vinda da imagem / transporte do pelourinho (1645/1654) [19860]1670 - Pascoal [25759]11/02/1783 - Matriz [25757]
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 “Urbanismo incipiente seiscentista”, Afonso d´Escragnolle Taunay. Revista Ilustração Brasileiranovembro de 1929. Atualizado em 24/10/2025 02:40:21• Cidades (4): Itu/SP, Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 • Família (1): Afonso Sardinha, o Velho (neto* , 1531-1616)
 • Pessoas (6): Afonso d´Escragnolle Taunay (23 anos), Aleixo Jorge (1580-1642), André Fernandes (1578-1641), Belchior de Borba Gato (1610-1669), Belchior de Godoy (n.1595), Francisco de Paiva
 • Temas (17): “o Rio Grande”, Abangobi, Ambuaçava, Butantã, Caminho de Piratininga, Capitania de São Vicente, Dinheiro$, Estrada Real, Gados, Guaré ou Cruz das Almas, Jurubatuba, Geraibatiba, Pontes, Rio Anhemby / Tietê, Rio Pinheiros, São Paulo de Piratininga, Tabatinguera, Vale do Anhangabaú
  • 123. “esta vila passava de cem moradores e tem cinco ou seis caminhos e uma ponte (...) fazer a ponte grande”. Ausência de Sardinha23 de maio de 1587
 Onde ficava
 Pinheiros não era: Á medida que se povoaram os arredores de São Paulo, cresciam as obras públicas. Assim vemos a 30 de janeiro de 1687 as providências ordenadas em correição geral pelo Ouvidor Geral Thomé de Almeida Oliveira sobre a fatura da ponte de Pinheiros sobre o rio Jurubatuba (Pinheiro) “com seus aterrados de ponto a ponto” ajustando-se a obra entre a Câmara e o Reitor do Colégio. A ela deviam concorrer com quotas as Câmaras interessadas: Parnaíba, Itú, Sorocaba e os moradores dos bairros seus tributários. [Página 34]
  • 124. Sorocaba (data estimada)1610
 A 5 de setembro de 1610, como estivesse a villa com muito má apparencia, mandava pôr a Camara escriptos á porta conselho e da egreja matriz, para que todos caiassem suas casas sob pena de dois mil réis de multa.  • 125. Relatava o procurador aos parceiros quanto estavam danificados os caminhos, pontes e serventias da vila, sobretudo a ponte da fazenda, outrora de Afonso Sardinha, onde chamavam Ibatatá ou Tabatinguera e Guarepe1 de setembro de 1622
 Em 1 de setembro de 1622 relatava o procurador aos parceiros quanto estavam danificados os caminhos, pontes e serventias da vila, sobretudo a ponte da fazenda, outrora de Afonso Sardinha, onde chamavam Ibatatá ou Tabatinguera e Guarepe.
 Convocaram-se os moradores dos bairros para tal serviço e como fosse sobretudo o gado de Aleixo Jorge o grande danificador da ponte de Tabatinguera recebeu ele a intimação de a concertar. Deu-se por intimado, notificando a Camara de que, apenas voltasse de Santos a sua gente, ele faria todo o serviço á sua custa.
 23/05/1587 - “esta vila passava de cem moradores e tem cinco ou seis caminhos e uma ponte (...) fazer a ponte grande”. Ausência de Sardinha [23278]19/07/1608 - Sessão [28447]1610 - Sorocaba (data estimada) [20093]05/09/1610 - Mandava pôr a Camara escriptos á porta conselho e da egreja matriz, para que todos caiassem suas casas sob pena de dois mil réis de multa [22446]18/04/1620 - Decidiu a Câmara salvaguardar a serventia da entrada da vila por meio do caminho para o rio e caminho real muito antigo e estar a vila de  posse dele "ab initio". [25092]01/09/1622 - Relatava o procurador aos parceiros quanto estavam danificados os caminhos, pontes e serventias da vila, sobretudo a ponte da fazenda, outrora de Afonso Sardinha, onde chamavam Ibatatá ou Tabatinguera e Guarepe [25100]15/02/1625 - estando caída a ponte do ribeiro "anangahú", caminho de "Piratininga", ordenou a Câmara a Amador Bueno, Salvador, João Pires, Ascenso Ribeiro, Antonio Lourenço que a restabelecessem, sob pena de 500 réis de multa [25099]22/11/1632 - O termo de 22 de novembro de 1632 fala na ponte desmanchada de "botantan" e o de 27, na de Guarape. Fato curioso se deu, provocada pela desordem contínua que á vila trazia a presença de animais errabundos nas ruas. Multou a Câmara por não trazerem seus animais presos a Aleixo Jorge e Bartholomeu Fernandes. [25102]1638 - 11862 [25106]1651 - A Câmara concedeu terras a Henrique da Cunha entre os dous ribeiros “aguada desta villa chamados Anhangobay e Hiacuba” [31598]1675 - Em 1675 o Dr. Pedro de Unhão Castella Branco parece indicar que já havia uma ponte sobre o Tietê [25103]30/01/1687 - Correição [25104]30/01/1687 - Construção de mais vilas ao sul e da primeira ponte de madeira destinada a atravessar rio, em 1687, pelos habitantes de Santana do Parnaíba, Itu, Sorocaba e Pinheiros [23365]
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 Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, volume X, 19051905. Atualizado em 24/10/2025 02:58:15• Cidades (19): Apiaí/SP, Iguape/SP, Itanhaém/SP, Itapecirica da Serra/SP, Itapeva/SP, Itaporanga/SP, Itararé/SP, Itu/SP, Juquiá/SP, Ouro Preto/MG, Paranapanema/SP, Peruíbe/SP, Piedade/SP, Pilar do Sul/SP, Santo Amaro/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP, Xiririca (Eldorado)/SP
 • Família (1): Francisco de Chaves (neto* , 1500-1600)
 • Temas (19): Cahaetee, Caminho do Mar (Santo Amaro), Caminho Piedade-São Lourenço, Caminhos até Piedade, Ermidas, capelas e igrejas, Casas de Fundição, Estradas antigas, Guaianás, Guaianase de Piratininga, Ouro, Rio Conceição, Rio de São Lourenço, Rio Itariry, Rio Juquiá, Rio de Una de Iguape, Rio Paraupava, Vale do Ribeira, Caminho do Peabiru, Estrada Geral
  • 78. A armada de André Gonçalves chegou a Cananéia24 de janeiro de 1502
 Todo esse sertão, quase inculto e desabitado, que se estende desde o imenso vale da Ribeira de Iguape e grande parte do município de Itanhaém, até as margens do Rio Verde e Itararé, abrangendo os municípios de Faxina, Apiahy, Piedade, Una, Itapecerica, etc., é ainda hoje constantemente percorrido por essa tribo de Guainá nas suas idas e vindas para o litoral. Essa zona pouco povoada do nosso próspero Estado, incontestavelmente uma das mais incultas, foi sempre a mais preferida pelos nativos. Ai se encontram ainda verdadeiros sertões, nos quais o elementos civilizados é por enquanto muito escasso.
 No litoral, a parte justamente a mais agreste a inculta, entre a Ribeira de Iguape e a bacia fluvial do rio Conceição, foi a zona por eles preferida. Ai estão eles verdadeiramente "em sua casa"; toda essa região é inteiramente despovoada, ninguém os incomoda, a não ser algum caçador que uma ou outra vez penetra nessas florestas.
 
 Dai também lhes são fáceis as suas viagens para os centros povoados, pois estão apenas a três e quatro dias de Santos e São Paulo, e a dia e meia de Itanhaém, aonde vem vender o produto de suas industrias e fazer pequenos provimentos.
 
 Os antigos habitantes da aldeia Irariry, faziam as suas sortidas para o interior, subindo o curso do rio Guanhanbá, que desaguá no rio Itariry; dai seguiam até São Lourenço; subiam a serra e tomando o rumo de oeste, transpunham os sertões que medeiam os municípios de Piedade, Pilar, Lavrinhas e Apiahy, atravessando nesse ponto o vale do Taquary que confina com o Rio Verde, onde existe o principal núcleo de aldeamento como já referimos.
 
 Hoje, esse trajeto está quase abandonado e suas viagens para o Rio Verde, são feitas por outro itinerário: ou seguem pelo rio Branco de Itanhaém, subindo a serra até Santa Cruz dos Parelheiros e dai a Santo Amaro, onde tomam a estrada geral até Sorocaba e Faxina; ou descendo pela rio Juquiá, seguem até Xiririca e dali a Itapeva da Faxina, que distas apenas doze léguas de São João Batista e do Rio Verde. [Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, volume X, 1905. Páginas 501 e 502]
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  • 79. Bacharel de Cananeia, consultado em Wikipedia13 de março de 2023
 22/01/1502 - André Gonçalves e Américo Vespúcio descobrem o porto, a que deram o nome de Rio de São Vicente / Cruz de Pedra [9907]24/01/1502 - A armada de André Gonçalves chegou a Cananéia [21460]1600 - A primeira povoação dizem que foi estabelecida em 1.600 por habitantes da parte inferior da Ribeira [24164]1682 - Falecimento de João Dias Paes Leme, filho de Antonio Dias Paes Leme e de Maria Pereira Pestana [27562]01/10/1682 - No dia 1 de outubro do mesmo ano Ildefonso Tinoco foi nomeado tutor dos filhos menores de João Dias Paes Leme e, mais tarde, casou com a viúva Maria Madalena, filha de João Guedes [27563]1768 - Documentos [27566]1805 - A estrada de Sorocaba a Juquiá foi assunto repetitivo na província de São Paulo, durante o século XIX. Martim Francisco escreveu sobre essa possibilidade em 1805 [23889]13/03/2023 - Bacharel de Cananeia, consultado em Wikipedia [28474]
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 Ernesto Guilherme Young (1850-1914), pesquisando os arquivos dos cartórios e do Tombo de Iguape, publicou, em l896, pelo Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, seu clássico “Esboço Histórico da Fundação da Cidade de Iguape” (1895), no qual conseguiu identificar o bacharel como sendo Cosme Fernandes Pessoa1895. Atualizado em 24/10/2025 02:36:53• Cidades (2): Cananéia/SP, Iguape/SP
 • Família (1): Cosme Fernandes Pessoa (genro/nora , n.1480)
 • Pessoas (1): Bacharel de Cananéa•  O Bacharel de Cananeia, por Elizandra Aparecida Nóbrega, ovaledoribeira.com.br
 7 de fevereiro de 2019, quinta-feira
 30/09/1592 - Afonso Sardinha é eleito capitão da guerra contra os índios [12094]1647 - Nascimento de Bento do Amaral Gurgel da Silva (1647-1719) [1274]05/02/1709 - Francisco do Amaral Gurgel foi nomeado capitão-mór e governador da Capitania de São Paulo por carta do governador geral do Rio de Janeiro [1570]01/03/1709 - Francisco do Amaral Gurgel assumiu o cargo [1571]1711 - A Coroa Portuguesa comprou dos herdeiros do donatário Pero Lopes de Souza as terras que lhe pertenciam, criando a Capitania de Nossa Senhora do Rosário de Paranaguá, que alcançou grande evidência na época [21146]14/03/1711 - José de Góis e Morais torna-se capitão-mór da vila de São Paulo [1575]04/10/1714 - Bento do Amaral Gurgel se filiou a Ordem Terceira no fim da vida, nela professando com sua mulher Escolástica de Godói, no dia de Santa Rosa de Viterbo [1581]1767 - Casamento de Teresa de Jesus Amaral e Antônio Rodrigues Leite, em Itú/SP [1736]
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 Quadro Histórico da Província de São Paulo. José Joaquim Machado de Oliveira (1790-1867)1864. Atualizado em 23/10/2025 15:51:06• Cidades (5): Araçoiaba da Serra/SP, Bertioga/SP, Itanhaém/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 • Pessoas (10): Caiubi, senhor de Geribatiba, João Ramalho (1486-1580), José Joaquim Machado de Oliveira (1790-1867), Manoel Fernandes de Abreu “Cayacanga” (1620-1721), Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Martim Garcia Lumbria (f.0), Pedro de Sousa Pereira (1643-1687), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562), Rodrigo de Castelo Branco, Domingos Luís Grou (1500-1590)
 • Temas (8): Buraco de Prata, Fazenda Ipanema, Guaianás, Guaimbé, Minas de Itaimbé, Montanha Sagrada DO Araçoiaba, São Paulo de Piratininga, Tupis
 1681 - Reconhecida que fosse a pobreza das minas de ouro de Jaraguá, Apiahy e Paranapanema, prenderam as atenções as de ferro de Araçoiaba, e mais, porque se dizia haverem ali indícios de vieiros de prata; e para a pesquisa desta especialidade foi em 1681 manda pelo governo fr. Pedro de Souza inculcado como saber da matéria [25434]
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 teste1 de janeiro de 1637, quinta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:57:53• Cidades (2): Iguape/SP, Sorocaba/SP
 • Família (1): Francisco de Chaves (neto* , 1500-1600)
 • Pessoas (2): Bernardo Rodrigues Bueno, Manoel Rodrigues
 • Temas (3): Rio Sorocaba, Sabaúma, Rio da Ribeira, o Isubay
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 Fundação da Aldeia de Pinheiros / São Miguel / Chefe Piqueroby dos Ururai1624. Atualizado em 23/10/2025 17:10:04• Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 • Pessoas (3): Cacique de Carapicuíba, Francisco de Saavedra (n.1555), Jerônimo Leitão
 • Temas (6): Aldeia de São Miguel (Guarapiranga), Ermidas, capelas e igrejas, Fazendas, Guaianase de Piratininga, Nossa Senhora da Escada, Vila de Santo André da Borda
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 Maria Alvarez é ouvida6 de abril de 1622, quarta-feira. Atualizado em 23/10/2025 17:22:53• Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 • Família (1): Maria Alvares (neto* , 1554-1628)
 • Pessoas (3): Clemente Álvares (1569-1641), Fernão Dias Paes Leme (1º) (1550-1605), José de Anchieta (1534-1597)
 • Temas (1): Jesuítas
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 Concedida sesmaria a João Pires, bisneto de Piqueroby1610. Atualizado em 24/10/2025 02:36:09• Cidades (1): Carapicuiba/SP
 • Pessoas (2): João Pires, o gago (1500-1567), João Pires de Medeiros (f.0)
 • Temas (6): Rio Anhemby / Tietê, Rio Juquiri, Ururay, “o Rio Grande”, Mequeriby, Rio Pinheiros•  João Mendes de Almeida (1831-1898) - “Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”
 1 de janeiro de 1886, sexta-feira
 A tribo Ururay ocuparia o território desde o vale de Ururay, da banda do norte, na serra de Paranapiacaba, seguindo o curso do Piquiroby (ora Rio Grande até que, encontrando o Rio Pequeno, toma o nome dos Pinheiros), a afluir no Anhemby (Tieté). A aldeia, portanto estaria á margem do Piquiroby, mais adiante, no vale de Ururay.
 Alguns chronistas referem que os  indigenas desta aldea foram transferidos posteriormente para S. Miguel que por isso foi denominado de Ururay; sendo capitão-mór, loco-tenente  do então donatário Lopo de Souza, Jeronymo Leitão, o qual «concedeu-lhes terras por uma  só sesmaria lavrada aos 12 de Outubro de 1580, na qual consignou aos Índios dos Pinheiros seis léguas em quadro na paragem chamada Carapicuiva, e  outras tantas aos de S. Miguel em Ururay.
 
 Parece que a antiga aldeia de Ururay de 1531, fora fraccionada  em duas, logo que João Ramalho edificou a  villa de Santo André e que os  padres  da  Companhia de Jesus, fazendo demolir  esta, fundaram a de S. Paulo, 1554 — 1560; pois que o titulo da sesmaria de 12 de Outubro de 1580 os presuppõe já  estabelecidos nos dous lugares, Pinheiros e S. Miguel. E tanto mais  provável é isso, quanto  é  sabido o costume dos indigenas de não  manterem suas aldeãs muitos anos, no mesmo lugar.
 
 Também Pedro Taques, Nobiliarchia Paulistana, na Revista do Instituto Histórico, Geográfico e Ethnographico do Brazil, XXXIV, parte primeira, página 31, referindo-se a João Pires, bisneto de Piqueroby, escreveu:
 
 "Foi abundante em cabedaes, com estabelecimento de uma grandiosa fazenda de terras de cultura em uma légua de testada até o rio Macoroby, que lhe foi concedida de sesmaria em 1610, com o seu sertão para a serra de Juquery."
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 Engenho de ferro existia4 de dezembro de 1605, domingo. Atualizado em 24/10/2025 02:39:00• Cidades (2): Sorocaba/SP, Itu/SP
 • Família (1): Afonso Sardinha, o Velho (neto* , 1531-1616)
 • Temas (1): Ermidas, capelas e igrejas•  Anais da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro vol. XIX (1897)
 23 de novembro de 1897, terça-feira
 Entre a vila de Sorocaba, e Itú ha uma Minas de ferro, e aço, que parecem inextinguiveis pela sua grandeza, e a qualidade destes dois gêneros é também boa: Nelas fundou um Grande Engenho de Ferro, e Aço Afonso Sardinha o velho, pagando destes generos o quinto a S. Magestade; passou á coroa este Engenho, ou pelo ceder nela o dito Afonso Sardinha, como dizem, ou por outro qualquer título, o certo é, que no ano de 1605, existiam entregues ao Almoxarife de Santos peças de ferramenta, que tinham sido do dito Engenho.
 Neste ano requereu Diogo de Quadros ao Governador Geral do Estado Diogo Botelho, para que lhe mandasse entregar as ferramentas, que houvessem nos Almoxarifados da Bahia, Rio de Janeiro, e São Vicente, que fossem hábeis para a fábrica de ferro; porquanto se tinha obrigado a levantar dois Engenhos na Capitania de São Vicente, o que lhe concedeu o dito Governador Geral por provisão de 10 de janeiro de 1605, em virtude da qual ele recebeu as ferramentas desta fábrica, que existiam entregues ao Almoxarife de Santos aos 2 de novembro do dito ano: O dito Diogo de Quadros com seu sócio Francisco Lopes Pinto levantaram outro Engenho da mesma qualidade da vocação de Nossa Senhora da Assunção no Sítio de Ebiropecera da outra banda do rio Ierobatiba; que não era nas vizinhadas da Cidade de São Paulo, aonde não sei se ainda ha minas desta qualidade: [Páginas 207 e 208]
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 Manuel Juan de Morales foi enviado pelo governador à Capitania de São Vicente onde, juntamente com outros dois mineiros (um deles alemão, Wilhelm Glymmer), diz ter descoberto a serra de “Sirasoyaba1595. Atualizado em 23/10/2025 17:21:28• Cidades (5): Araçoiaba da Serra/SP, Ivaiporã/PR, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
 • Família (1): Afonso Sardinha, o Velho (neto* , 1531-1616)
 • Pessoas (10): Clemente Álvares (1569-1641), Fernão Dias Paes Leme (1º) (1550-1605), Francisco de Sousa (1540-1611), João Pereira Botafogo (1540-1627), João Pereira de Souza (f.1605), Jorge Correa, Manoel Soeiro, Manuel João Branco (f.1641), Sebastião de Freitas (1565-1644), Wilhelm Jostten Glimmer (1580-1626)
 • Temas (5): Alemães, Carijós/Guaranis, Fazenda Ipanema, Ouro, Sabarabuçu•  Entre faisqueiras, catas e galerias: Exploração do ouro, leis e cotidiano das Minas do Século XVIII (1702-1762), 2007. Flávia Maria da Mata Reis, Belo Horizonte, Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da UFMG
 1 de janeiro de 2007, segunda-feira
 No ano de 1595, foi enviado pelo governador à Capitania de São Vicente onde, juntamente com outros dois mineiros (um deles alemão), diz ter descoberto a serra de “Sirasoyaba” [Araçoiaba] (A historiografia dos descobrimentos geralmente reconhece Afonso Sardinha como o descobridor dessa serra, o que teria ocorrido nos últimos anos do século XVI. Sem necessidade de aprofundar este debate, resta dizer que nada impede que o espanhol e os Afonso Sardinha (pai e filho) tenham empreendido juntos expedições de descobrimentos em Araçoiaba.), cujas amostras, enviadas à Espanha em 1600, revelaram ser a mesma riquíssima em ferro e ouro, e não em prata como a princípio se acreditava.•  “São Paulo na órbita do Império dos Felipes: Conexões Castelhanas de uma vila da américa portuguesa durante a União Ibérica (1580-1640)” de José Carlos Vilardaga 1 de janeiro de 2010, sexta-feira•  “Os companheiros de D. Francisco de Souza”. Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953)
 1 de janeiro de 1929, terça-feira
 Sebastião de Freitas veio com d. Francisco da Metrópole, tendo tomado parte na expedição de Gabriel Soares de Sousa (1591). Natural de Alagôa, da cidade de Silves, no Algarve, filho de Manuel Pires, passou, logo após o fracasso do senhor de engenho bahiano, para a Capitania de São Vicente, tendo se casado com d. Maria Pedroso, filha de Antonio Rodrigues de Alvarenga, tronco dos Alvarengas de São Vicente.
 Exerceu os cargos de almotacel (1596-1598), juiz da Câmara (1600), vereador (1604-1609) e capitão da vila de São Paulo: a primeira vez por provisão de 22 de junho de 1606 e a segunda vez pela provisão datada de 12 de janeiro de 1609. Obteve várias dadas de chão, e uma sesmaria concedida pelo capitão-mór Pedro Vaz de Barros. Por alvará de 6 de junho de 1600, foi armado cavaleiro por d. Francisco de Sousa e nesse documento se faz referência aos serviços que prestara.
 
 Assim, no ano de 1594, acompanhou ao capitão-mór Jorge Corrêa ao sertão - "desta Capitania a dar guerra ao inimigo, tendo vindo a esta vila de São Paulo a dar-lhe guerra e pô-la em cêrco. E no ano de 1595 acompanhou o capitão Manuel Soeiro ao sertão todo o tempo que lá andou e, no ano de 1596, acompanhou ao capitão João Pereira de Sousa ao sertão com sua pessoa e escravizados a uma guerra que para bem da dita Capitania foi dar; e, no ano de 1599 acompanhou ao capitão Diogo Gonçalves Laço, indo de socorro desta vila de São Paulo para o porto e vila de Santos a um rebate que houve de quatro velas inimigas que ali andavam e alí assistiu todo o tempo que o dito capitão esteve até se tornar para esta vila. E, outrossim, me acompanhou com suas armas e escravizados ao descobrimento das minas de ouro e prata e mais metais á serra de Biraçoiaba e ás mais partes por onde andei e, depois disto, me acompanhou até o porto e vila de Santos, indo eu de socorro por ter novas andarem na ilha de São Sebastião quatro velas inimigas..."
 
 Sebastião de Freitas parece ter falecido depois da expedição de ataque ao Guairá (1628).
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 Após o falecimento do sogro solicitou terras para os pequenos cunhadosjunho de 1592. Atualizado em 23/10/2025 17:07:08• Cidades (3): Itu/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 • Pessoas (5): Bartholomeu Bueno I (1555-1620), Domingos Luís Grou (1500-1590), Salvador Pires de Medeiros (1580-1654), Salvador Pires (f.0), Salvador Pires, moço (1570-1616)
 • Temas (4): Cachoeiras, Jatuabi, Patuahy, Rio Anhemby / Tietê•  João Mendes de Almeida (1831-1898) - “Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”
 1 de janeiro de 1886, sexta-feira•  Genealogia das famílias formadoras da Paulistânia- 7, Felipe de Oliveira
 27 de fevereiro de 2023, segunda-feira•  “São Paulo na órbita do Império dos Felipes: Conexões Castelhanas de uma vila da américa portuguesa durante a União Ibérica (1580-1640)” de José Carlos Vilardaga
 1 de janeiro de 2010, sexta-feira
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 Nova expedição com 50 homensjaneiro de 1590. Atualizado em 23/10/2025 15:39:23• Cidades (5): Araçoiaba da Serra/SP, Mogi das Cruzes/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP, Xapuri/AC
 • Família (1): Afonso Sardinha, o Velho (neto* , 1531-1616)
 • Pessoas (10): Antônio de Macedo (ou Saavedra) (1531-1590), Belchior Dias Carneiro (1554-1608), Domingos Luís Grou (1500-1590), Fernão Dias Paes Leme (1º) (1550-1605), Francisco Correa (f.1590), Gaspar Dias (1569-1590), Gonçalo Camacho (1525-1600), Gregório Ramalho, Guilherme Navarro, Luís Eanes Grou (velho) (1554-1590)
 • Temas (6): Bilreiros de Cuaracyberá, Caiapós, Guaianás, Guerra de Extermínio, Lagoa Dourada, Martírios•  “Na capitania de São Vicente”. Washington Luís (1869-1957), 11° presidente do Brasil
 1 de janeiro de 1957, terça-feira
 Na vereança de 5 de dezembro de 1593, a Câmara de S. Paulo convocou os homens bons da vila e perante eles se leram as cartas (Vol. 1º, pág. 476) dessas duas Câmaras que entendiam “não dever se fazer tal guerra porque o gentio não nos dava opressão”. As Câmaras do litoral estavam longe, e só temiam os ataques dos piratas ingleses.
 A Câmara de S. Paulo, para justificar a sua reclamação, fez vir alguns dos moradores da vila – Belchior Carneiro, Gregório Ramalho, filho de Vitorino Ramalho, e neto de João Ramalho, Manuel, índio cristão de S. Miguel, irmão de Fernão de Sousa, Gonçalo Camacho – que tinham feito parte da Companhia de Antônio de Macedo e de Domingos Luis Grou, restos da expedição, a fim de juramentados sobre um livro dos Santos Evangelhos, declarassem o que se passou com o gentio de Bongi que havia assaltado e desbaratado a Companhia de Macedo e de Grou.
 
 Disseram eles que os "índios de Mongi, pelo rio abaixo de Anhembi, junto de um outro rio de Jaguari, esperaram toda a entrada, e foram dando, matando, desbaratando a uns e outros. Nesse transe “foram mortos Manuel Francisco, o francês Guilherme Navarro, e Diogo Dias; Francisco Correia, Gaspar Dias e João de Sales levaram um tiro; um moço branco cunhado de Pero Guedes, ou de sua casa, e Gabriel da Pena também foram mortos, fora Tamarutaca, do qual não havia notícia".
 
 “Levaram cativas muitas pessoas e muita gente tupinaem, e apregoavam nova guerra por novos caminhos para novos ataques e depredações”, razão pela qual era necessário ir fazer-lhes a guerra e com toda a brevidade.
 
 Era a confirmação dos ataques e assaltos mencionados na vereança de 17 de março de 1590. Em vista disso foi requerida a presença do Capitão Jorge Correia, que, vindo, ouviu a leitura das cartas escritas pelas Câmaras litorâneas, a refutação a elas pelos sobreviventes da Companhia de Macedo e de Grou, e os protestos da Câmara, que o responsabilizavam perante Deus, Sua Majestade e o senhor da terra, por todos os males que caíssem sobre a vila, visto estarem todos prontos com suas armas e sua gente a acompanhá-lo ao sertão.
 
 Jorge Correia ainda procurou contemporizar dizendo ser necessário pedir socorro ao Rio de Janeiro, falou ainda nos perigos dos inimigos piratas que vinham por mar, a que primeiro se devia acudir, sendo talvez insuficiente a gente da capitania para as duas guerras.
 
 Mas a Câmara insistiu declarando que “bastava a gente da capitania para a guerra do sertão contra o gentio de Bongi, que estava já entre mãos, e que se acudisse também ao mar e se lhe desse também o remédio possível e com a mesma gente do mar, pois que para tudo havia gente”.
 
 O Capitão Jorge Correia prometeu que tudo proveria como era sua obrigação e que todos estivessem prestes para o seguir e o acompanhar (Atas – vol. 1º, págs. 477, 478 e 479). Entretanto os embargos opostos pela Câmara da vila de S. Paulo à provisão do capitão-mor e ouvidor da Capitania de S. Vicente, que ordenava a entrega aos padres da Companhia de Jesus das aldeias de índios, foram levados ao Governador-Geral na cidade do Salvador, na Bahia, por Atanázio da Motta e iriam lá encontrar favorável acolhimento por motivos que serão adiante explicados. Tais embargos não foram, porém, registrados nos livros da Câmara de S. Paulo, nem nos da sede da capitania, mas ainda que nesta...
 •  Termo de como se deu juramento aos oficiais deste ano de 1591|  |  | 
 13 de janeiro de 1591, domingo
 Aos 13 de janeiro de 1591 se ajuntaram em esta câmara os oficiais ao ano passado Afonso Sardinha e Fernão Dias e Antonio Saiavedra por não estarem na vila e viram a pauta que veio deste ano de 1591 por saírem po juízes para servirem este dito ano Diogo Fernandes e Jorge Moreira e vereadores Antonio de Proença e Afonso Dias e procurador do conselho Gaspar Fernandes e por não estarem na vila mais que Diogo Fernandes e Gaspar Fernandes eles hos mandaram chamar logo e eles apareceram logo na dita câmara e ele dito vereador lhes deu juramento dos santos evangelhos sobre um livro deles perante mim taa. e escrivão para que eles servissem seus cargos a saber ele dito Diogo Fernandes de juiz e o dito Gaspar Fernandes de procurador do conselho e eles prometeram fazer segundo o nosso senhor lhes desse e entender e o assinaram e eu Belchior da Costa o escrevi - Diogo Fernandes - Gaspar Fernandes - Fernão Dias - Antonio de Saiavedra - Afonso † Sardinha.•  “Bandeiras e Bandeirantes de São Paulo”. Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953) 1 de janeiro de 1940, segunda-feira
 As necessidades obrigaram porem esse valente sertanejo a investir de prompto contra o gentio de Mogy, "pelo rio abaixo de Anhemby, junto a outro rio de Jaguary", tendo soffrido grande revez e ficando a bandeira inteiramente desbaratada na barra do rio Parnahyba. Era uma léva de cerca de cinquenta homens brancos e muitos índios christianisados e na qual também figurava Antonio de Macedo, filho de João Ramalho, que ia como imediato de Domingos Luiz Grou, o moço, ambos perecendo no embate. O ultimo citado provinha pelo lado paterno da nobre familia dos Eanes Grou, de Portugal e pelo lado materno de uma filha do cacique de Carapucuhyba, junto a M´boy. [p.30;31]
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 No período de 1562 e 1579, vigora enquanto Capitão-mor e ouvidor Antônio [Roriz] Rodrigues de Almeida1579, atualizado em 24/10/2025 02:57:02• Família (1): Antonio Rodrigues (Piqueroby) (genro/nora , 1495-1589)
 • Temas (1): Capitania de Santo Amaro•  História da Ilha de Santo Amaro. almanarkitapema.blogspot.com
 15 de maio de 2011, domingo
 No período de 1562 e 1579, vigora enquanto Capitão-mor e ouvidor Antônio [Roriz] Rodrigues de Almeida.
 Meramente engano e falta de conhecimento da situação e correta demarcação do território foram as causas que introduziram a Capitania de Santo Amaro num longo litígio familiar. Esta posse das terras esteve cercada de muitas dissensões entre os pleiteantes da Capitania Santo-amarense e os legatários de Pero Lopes de Souza. As informações geográficas obtidas seriam tão incertas e confusas, que originaram em demoradas demandas judiciais envolvendo os beneficiários de Martim Afonso e Pero Lopes. Como foram feitas várias doações além dos entendidos limites territoriais e outras tantas nomeações, principalmente por Antônio [Roriz] Rodrigues de Almeida e outros administradores, fizeram-se reclamantes os demais herdeiros.
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 Registros indicam ouro1578, atualizado em 24/10/2025 02:35:33• Cidades (5): Ivaiporã/PR, Paranaguá/PR, Santos/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 • Família (1): Afonso Sardinha, o Velho (neto* , 1531-1616)
 • Pessoas (6): Brás Cubas (1507-1592), Giuseppe Campanaro Adorno (1504-1605), Henrique I de Portugal (1512-1580), Jerônimo Leitão, John Whithal (João Leitão), Salvador Correia de Sá, O Velho (1538-1631)
 • Temas (4): Casas de Fundição, Metalurgia e siderurgia, Ouro, Pela primeira vez•  Memórias Históricas do Rio de Janeiro, 1822. José de Sousa Azevedo Pizarro e Araújo (1753-1830)
 1 de janeiro de 1822, terça-feira
 Antos do ano 1578 trabalhava-se em Paránaguá nas Minas de ouro , de que foi Superintendente o Governador do Rio de Janeiro Salvador Correa de Sá , a quem foi da do um Regimento em 4 de Novembro de 1613.•  “Bandeiras e Bandeirantes de São Paulo”. Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953) 1 de janeiro de 1940, segunda-feira
 O certo é que o fidalgo assegurava numa carta a El-Rei, escrita de Santos em 25 de abril de 1562, que andára de jornada trezentas léguas e por respeito das águas que se vinham, retrocedera, colhendo mesmo assim algumas amostras de metais e pedrarias, que enviava á Corte.•  “São Paulo na órbita do Império dos Felipes: Conexões Castelhanas de uma vila da américa portuguesa durante a União Ibérica (1580-1640)” de José Carlos Vilardaga
 Regressára dessa jornada bastante doente, mas desejando insistir na procura do ouro, fez com que Luiz Martins nesse mesmo ano, tornasse o sertão e esse encontrou o precioso metal a poucas léguas de Santos. Alguns escrevem que esse descobrimento foi no Jaraguá e outros, na Cahatiba ou atual Bacaetava (Sorocaba).
 
 Dando em manifesto esse descoberto, foi Braz Cubas o primeiro minerador oficial do ouro em São Vicente, tendo ai feito tentativas dessa natureza, associado ao capitão-mÓr Jeronimo Leitão e, de uma carta escrita de Santos, em 1578, pelo inglez John Whithal, genro de José Adorno, vê-se que aguardava para isso mineiros do reino. ["Bandeiras e Bandeirantes de SP" de Carvalho Franco (1940) p.35;36]
 1 de janeiro de 2010, sexta-feira
 Segundo Carvalho Franco, Salvador de Sá, o velho, possuía notícias e mercês de minas desde 1578, ostentando, inclusive, o título de superintendente.479 Segundo os relatos de Knivet, talvez um tanto fantasiosos, uma carga de nove toneladas de prata, que seria enviada ao reino pelo governador, teria ficado em Pernambuco aos cuidados de Salvador de Sá, ele próprio possuidor de uma caixa com ouro puro. O fato é que, enquanto D. Francisco investigava as minas da capitania de São Vicente, Salvador continuou, através de seu filho, a investigar o território fluminense. A complementaridade dos interesses dos Sá e de Francisco de Souza parece evidente neste caso das minas, visto que, após a morte do governador em São Paulo, seriam eles que herdariam as mercês das minas, primeiro através de Salvador de Sá, depois, dos irmãos Martim e Gonzalo de Sá e, finalmente, de Salvador Correia de Sá e Benevides.
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 Cubatão22 de agosto de 1567, terça-feira, atualizado em 24/10/2025 02:56:56• Cidades (3): Cubatão/SP, Santos/SP, Sorocaba/SP
 • Família (1): Antonio Rodrigues (Piqueroby) (genro/nora , 1495-1589)
 • Pessoas (3): Álvaro Luís do Valle, Francisco Pinto, filho, Francisco Pinto da Fonseca (1470-1550)
 • Temas (9): Rio Cubatão, Rio Cubatão em Cubatão, Caminho do Mar, Caminho Santos-Cubatão, Caminho de Cubatão, Serra de Cubatão , Serra do Mar, Serra de Paranapiacaba, Léguas•  João Mendes de Almeida (1831-1898) - “Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”
 1 de janeiro de 1886, sexta-feira
 Em 1567, para confirmação  de  concessão  anterior em 1556, uma légua  de  terra  com  todas  as  aguas  interiores,  para  fazer  engenhos no Cubatão*  demarcada  da  maneira seguinte: 
 "Indo desta villa de  Santos  pelo rio do Cubatão arriba, da  borda  do  dito  rio da  banda  do  norte, direito  ao cume  da  serra  mais  alta,  partindo  com  terras  de  Francisco Pinto, ou  de  quem  forem, lhe  irá  correndo  pelo  cume  daserra mais alta, uma  legua  em  comprido  para a banda do sudoeste, e dalli,  donde  se  acaba a dita légua, descerá  por ahi  abaixo  ao  rio  do  Cubatão,  que  vem  ao  longo  da  serra, em  chãos  delia  correndo  para  a  banda  do  nordeste,  e  dalli virá  correndo  pelo  dito  rio  abaixo  até  onde  primeiro  começou a    partir    com    o    dito    Francisco  Pinto; — e  assim  lhe  dava mais  a  agua  grande, que chamam o  Cubatão  (*),  que aparece  desta villa  de  Santos,  com  todas  as mais aguas que dentro de suas confrontações houver."
 
 Escreveu Azevedo Marques que Cubatão significa entre os indígenas "porto de mar morto nas fraldas das serras e montes." [Páginas 387 e 388]
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 Sesmaria concedida a Antonio Rodrigues de Almeida6 de janeiro de 1565, quarta-feira, atualizado em 24/10/2025 02:56:55• Cidades (1): Sorocaba/SP
 • Família (1): Antonio Rodrigues (Piqueroby) (genro/nora , 1495-1589)
 • Temas (1): Fidalgos "Filhos de algo"
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 Maria Castanho1560, atualizado em 24/10/2025 02:56:40• Cidades (1): Sorocaba/SP
 • Família (1): Antonio Rodrigues (Piqueroby) (genro/nora , 1495-1589)
 • Pessoas (1): Maria Castanho de Almeida (n.1534)
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 Antonio Rodrigues de Almeida feito capitão-mór governador e ouvidor ela capitania ele Santo Amaro de Guaibe22 de Setembro de 1557, domingo, atualizado em 24/10/2025 02:56:39• Cidades (2): Santo Amaro/SP, Sorocaba/SP
 • Família (1): Antonio Rodrigues (Piqueroby) (genro/nora , 1495-1589)
 • Pessoas (1): Isabel de Gamboa
 • Temas (3): Guaimbé, Rio Tamanduatei, Vale do Anhangabaú•  João Mendes de Almeida (1831-1898) - “Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”
 1 de janeiro de 1886, sexta-feira
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 Outro que teria sido designado Capitão-mor da Capitania Santo-amarense, foi Jorge Pires22 de julho de 1557, segunda-feira, atualizado em 24/10/2025 02:56:39• Cidades (1): Lisboa/POR
 • Família (1): Antonio Rodrigues (Piqueroby) (genro/nora , 1495-1589)
 • Pessoas (1): Pero Lopes de Sousa (1497-1539)
 • Temas (2): Guaimbé, Capitania de Santo Amaro•  História da Ilha de Santo Amaro. almanarkitapema.blogspot.com
 15 de maio de 2011, domingo
 Pelo ano de 1557, a Donatária (viúva de Pero Lopes) tornou Antônio [Roriz] Rodrigues de Almeida, Capitão-mor de Santo Amaro de Guaíbe, conforme procuração lavrada em Lisboa, à 22 de Julho daquele ano. Outro que teria sido designado Capitão-mor da Capitania Santo-amarense, foi Jorge Pires.
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 Antonio1556, atualizado em 24/10/2025 02:56:39• Cidades (2): São Vicente/SP, Sorocaba/SP
 • Família (1): Antonio Rodrigues (Piqueroby) (genro/nora , 1495-1589)
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 Antonio1547, atualizado em 24/10/2025 02:56:36• Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 • Família (1): Antonio Rodrigues (Piqueroby) (genro/nora , 1495-1589)
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 Confirmação de terras a “mestre Cosme, bacharel”25 de maio de 1542, segunda-feira, atualizado em 24/10/2025 02:34:41• Cidades (4): Cananéia/SP, Peruíbe/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
 • Família (1): Cosme Fernandes Pessoa (genro/nora , n.1480)
 • Pessoas (5): Bacharel de Cananéa, Christovam Jacques (1480-1531), Gonçalo da Costa, Gonçalo Monteiro, Pero Correia (f.1554)
 • Temas (4): Apiassava das canoas, Ilha de Barnabé, Morpion, Portos•  Consulta em peabirucalunga.blogspot.com
 11 de julho de 2019, quinta-feira•  Ernesto Guilherme Young (1850-1914), pesquisando os arquivos dos cartórios e do Tombo de Iguape, publicou, em l896, pelo Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, seu clássico “Esboço Histórico da Fundação da Cidade de Iguape” (1895), no qual conseguiu identificar o bacharel como sendo Cosme Fernandes Pessoa
 1 de janeiro de 1895, terça-feira
 Ernesto Guilherme Young (1850-1914), pesquisando os arquivos dos cartórios e do Tombo de Iguape, publicou, em l896, pelo Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, seu clássico “Esboço Histórico da Fundação da Cidade de Iguape” (1895), no qual conseguiu identificar o bacharel como sendo Cosme Fernandes Pessoa, ou simplesmente Mestre Cosme Fernandes.
 Young baseou-se no fato que, no século XVI, existiu em Iguape um grande latifundiário chamado Cosme Fernandes, cujas terras, posteriormente, passaram a seus herdeiros, entre eles o capitão Francisco Álvares Marinho. Corrobora essa tese uma carta de confirmação de sesmaria, passada na Vila de São Vicente em 25 de maio de 1542, por ordem do capitão-mor Antônio de Oliveira:
 
 “... faço saber ao que esta minha carta de confirmação de sesmaria virem, como por Pedro Correia, morador nesta vila de São Vicente me foi feita uma petição em que diz que por Gonçalo Monteiro, que aqui foi capitão, lhe foram dadas umas terras da outra banda desta vila, que é o Porto das Naus, terra que era dada a um Mestre Cosme, Bacharel.”
 
 (Sesmaria era uma sorte de terras, geralmente de uma légua de cumprimento por três de largura, a qual devia ser povoada e cultivada pelo contemplado no espaço de dois ou mais anos).
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