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Revista da ASBRAP nº 14
20 de julho de 2025, domingo. Atualizado em 24/10/2025 02:18:21
• Cidades (1): Santos/SP
 Família (1): Apolônia Vaz (neto , n.1539)
• Pessoas (8): Antônio de Siqueira, Baltazar Ferreira (n.1529), Brás Cubas (1507-1592), Cristóvão Monteiro, Giuseppe Campanaro Adorno (1504-1605), Jorge Ferreira (1493-1591), Marquesa Ferreira Ferreira, Pedro Cubas (1538-1628)
• Temas (1): Carijós/Guaranis

07/06/1603 - Doação da Capela da Graça à Ordem do Carmo [32046]




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Consulta em FamilySearch
5 de junho de 2025, quinta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:38:03
 Família (2): Karay-yó Terebe (filho), Maria Gardete Fernandes (neto , n.1510)

4. Nascimento de Maria Gardete Fernandes, em Cananéia/SP, filha de Cosme Fernandes Pessoa e Karay-yó Terebê
1510
1510 - Nascimento de Maria Gardete Fernandes, em Cananéia/SP, filha de Cosme Fernandes Pessoa e Karay-yó Terebê [30174]




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Consulta em geneaminas.com.br
5 de junho de 2025, quinta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:38:03
 Família (2): Jagoanharó (filho), Tapuia Piqueroby (cônjugue)
• Pessoas (2): Nuno Chaves, Padre Manoel de Chaves





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Consulta em genearc.net
23 de maio de 2025, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:18:20
 Família (2): Brás Gonçalves, o velho (neto , 1524-1606), Margarida Fernandes (Alvares) (neto*)
• Pessoas (9): Alonso Peres Calhamares (f.0), André Gonçalves "Braz" (n.1570), Antônio Dias Arenço, o Velho (n.1557), Catarina Tinoco Maciel (n.1615), Fernão d’Álvares (n.1500), Isabel Botelho, a Velha, João Dias Arenço Velho (n.1580), João Peres Cañamares (1600-1662), Margarida Fernandes Arenço

1608 - Nascimento de Antonio Dias Arenço, filho do Cap. João Dias Arenço e Isabel Botelho [31081]
1616 - Falecimento de Isabel Botelho (Gonçalves) [29963]




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Consulta em myheritage.com.pt - Margarida da Álvares Cabral
18 de maio de 2025, domingo. Atualizado em 24/10/2025 02:38:03
 Família (2): Brás Gonçalves, o velho (neto , 1524-1606), Margarida Fernandes (Alvares) (neto*)
• Pessoas (8): Antônio Bicudo Furtado, Branca de Noronha, Fernão Alvares Cabral (1514-1554), João Gomes Cabral, João Gomes de Abreu (n.1490), Margarida da Silva Castro (1506-1569), Pedro Álvares Cabral (Neto) (1550-1613), Tristão Coutinho

3. Casamento de Margarida Gonçalves (nascida Fernandes) e Bráz Gonçalves
1563
1506 - Nascimento de Margarida da Álvares Cabral (nascida Silva Castro) [5968]
1563 - Casamento de Margarida Gonçalves (nascida Fernandes) e Bráz Gonçalves [5970]
1569 - Falecimento de Margarida da Silva Castro [5969]




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Consulta em Geni.com
14 de maio de 2025, quarta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:40:59
 Família (1): Afonso Sardinha, o Velho (neto* , 1531-1616)
• Pessoas (2): Índia Tupinambá, Afonso Sardinha "Moço" (f.1604)





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Consulta em genealogieonline.nl
11 de maio de 2025, domingo. Atualizado em 24/10/2025 02:18:20
• Cidades (1): Sorocaba/SP
 Família (2): Baltazar Gonçalves, velho (neto , 1544-1620), Maria Alvares (neto* , 1554-1628)

1526 - Nascimento de Simão Jorge, o Velho [5803]
02/06/1541 - Terras [26201]
1558 - Nascimento de Maria Paes [5805]
1560 - Nascimento de Antonio Nunes de Siqueira I, em Santos/SP, filho de Antão Nunes e Maria de Siqueira [5799]
1572 - Nascimento de Maria Maciel, filha de João Maciel e Paula Camacho [5802]
1575 - Nascimento de André Fernandes filho de André Fernandes e Maria Pais. Casou com Suzanna Rodrigues [19195]
1580 - Nascimento de Aleixo Jorge [670]
14/05/1580 - Trinta pessoas assinam um reque-rimento ao ouvidor, com o pedido de dispensa de citação judicial, em Santos, dos moradores de São Paulo Paulo [5798]
1582 - Falecimento de Antão Nunes [5797]
1588 - Casamento de Antonio Nunes de Siqueira I e Maria Maciel, filha de João Maciel e Paula Camacho [5801]
1596 - Nascimento de Catarina de Siqueira, filha Aleixo Jorge e Maria Nunes de Siqueira [5804]
1605 - Nascimento de Paula Nunes de Siqueira, filha de Antonio Nunes de Siqueira e Maria Maciel [5807]
1607 - Nascimento de Manoel Nunes de Siqueira, filho de Antonio Nunes de Siqueira e Maria Maciel [5806]
1612 - Falecimento de Antonio Nunes de Siqueira I [5800]
19/04/1616 - Maria Paes escreveu seu testamento [1018]
1674 - Nascimento de Isabel da Cunha Lobo, filha de Salvador da Cunha Lobo e Catarina de Mendonça [5792]
1684 - Nascimento de Antonio Lopes de Miranda, em Mogi das Cruzes, filho de João Lopes de Miranda e Isabel da Cunha Lobo [5793]
1698 - Nascimento de Manoel Batista Prestes, filho de João Batista Prestes e Teresa de Jesus [5795]
12/05/1708 - João Lopes de Miranda inventariado [5791]
1725 - Falecimento de Maria Nunes de Siqueira [5808]
1729 - Nascimento de Escolástica Maria de Oliveira, filha de Antonio Lopes de Miranda e Mariana Rodrigues de Oliveira [5794]
04/08/1735 - Nascimento de Gertrudes dos Santos Madureira, filha de José dos Santos e Isabel de Lima Madureira Calheiros [5796]
08/04/1860 - Nascimento de Manoela Dias de Arruda, filha de José Dias de Arruda e Inês Ferreira da Silva [5790]
21/09/1881 - Nascimento de Francisco de Souza Pereira Júnior, filho de Francisco de Souza Pereira e Manoela Dias de Arruda [5789]




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Consulta em geneaminas.com.br
23 de fevereiro de 2025, domingo. Atualizado em 23/10/2025 17:21:22
• Cidades (4): Rio de Janeiro/RJ, Santos/SP, São Paulo/SP, Taubaté/SP
 Família (1): Afonso Sardinha, o Velho (neto* , 1531-1616)

1480 - Nascimento de Maffeo van Taxis, filho de Ruggero II Tasso e Allegra Albricci [199]
1522 - Maffeo foi nomeado carteiro-mor da Cúria pelo Papa Adriano IV [297]
1547 - Antonio Rodrigues de Almeida veio para o Brasil, estabelecendo-se em São Vicente [431]
1567 - Falecimento de Antonio Rodrigues de Almeida, em São Paulo/SP [574]
1573 - Nascimento de André de Almeida, filho de Antonio Rodrigues de Almeida e Maria Castanho (Almeida) [615]
09/06/1605 - Falecimento de Antonio de Proença [26045]
1610 - Nascimento de Salvador Pires de Medeiros II, filho de Inês Monteiro de Alvarenga [27433]
26/10/1641 - Assassinato de Pedro Taques de Almeida em S. Paulo/SP [1243]




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Catarina Gonçalves, consulta em projetocompartilhar.org
20 de novembro de 2024, quarta-feira. Atualizado em 23/10/2025 23:47:07
• Cidades (1): São Paulo/SP
 Família (1): Maria Alvares (neto* , 1554-1628)

2. Nascimento de Maria Alvarez filha de Fernão Alvares e Margarida Marques
1554

Nota: Maria Alvares nasceu em São Paulo por 1555, filha de Fernão Alvares e Margarida Marques, segundo ela mesma disse em depoimento no processo de beatificação de Anchieta (ASBRAP 3º, fls 23). Nesta época apenas os jesuítas e os índios tinham permissão para morar em São Paulo. Os demais cristãos que viviam no planalto pertenciam ainda à vila de Santo André. Foi casada com Baltazar Gonçalves, curador dos netos, filhos de Maria Gonçalves. Baltazar nasceu em Santos por 1544, filho de Domingos Gonçalves e Antonia Rodrigues, conforme seu depoimento no processo citado. Ainda vivia em 1622, faleceu antes de 1636.
1554 - Nascimento de Maria Alvarez filha de Fernão Alvares e Margarida Marques [20144]
1595 - Nascimento Catharina Gonçalves em São Paulo. Filha de Clemente Álvares e Maria Gonçalves [781]
09/11/1636 - Testamento de Catharina Gonçalves [1196]
10/01/1637 - CATARINA GONÇALVES Inventário e Testamento [27472]
21/08/1661 - Apareceu Álvaro Rodrigues do Prado em casa do Juiz Antonio Raposo da Silveira para entregar um dinheiro que tinha deste inventário e mandou o juiz depositar nas mãos de Clemente Alvares [20221]




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História de Sorocaba. Consulta em memorialsorocaba.com.br
19 de novembro de 2024, terça-feira. Atualizado em 23/10/2025 23:47:07
• Cidades (1): Sorocaba/SP
 Família (1): Afonso Sardinha, o Velho (neto* , 1531-1616)
• Pessoas (3): Clemente Álvares (1569-1641), Luiz Matheus Maylasky (61 anos), Ouro
• Temas (1): Tordesilhas

1. Fundação da Usina de Ferro do Vale das Furnas
1589

A região do rio de Sorocaba foi povoada inicialmente pelos Tupiniquins. Conta-se que, antes do descobrimento do Brasil pelos portugueses, passava pelas atuais ruas de Sorocaba o “Peabiru” (o caminho indígena transulamericano), um caminho utilizado pelos silvícolas e, bem mais tarde, pelos Bandeirantes e Missionários, em demanda do Sul e Oeste, com ramos que também se dirigiam ao litoral. Por volta de 1589, Afonso Sardinha, “O Velho”, seu filho homônimo conhecido como “O Moço” e o técnico em Mina, Clemente Álvares estiveram no morro Araçoiaba à procura de ouro. Encontrando minério de ferro, imediatamente comunicaram ao Governador Geral o achado.
1589 - Fundação da Usina de Ferro do Vale das Furnas [9075]
20/01/1870 - Reunião em Itu [19675]




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6 de novembro de 2024, sexta-feira
Atualizado em 05/11/2025 12:11:52
Como o cacique Tibiriçá facilitou a vida dos jesuítas, por Vicente Vilardaga, em Folha de São Paulo
•  Cidades (1): São Paulo/SP
•  Pessoas (8): Anna Goianás Potyra (1475-1560), Ará, Aratá, Ítalo Tibiriçá, José de Anchieta (1534-1597), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562), Pirajá, Toruí
•  Temas (1): Jesuítas



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Consulta em geneaminas.com.br
18 de outubro de 2024, sexta-feira, atualizado em 24/10/2025 02:38:01
• Cidades (4): Lages/SC, Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, Taubaté/SP
 Família (2): Francisco de Chaves (neto* , 1500-1600), Maria Gardete Fernandes (neto , n.1510)

1528 - Nascimento de Mecia Rodrigues (ou Messia Rodrigues ou Maria Rodrigues). Filha de Garcia Rodrigues (1510 - 1590) e Izabel Velho (aprox. 1510 - aprox. 1590) [323]
1540 - Nascimento de Domingos Gonçalves da Maia, em Funchal, Madeira, Portugal. Filho de Pedro Vicente e Maria Faria (Vicente) [390]
1540 - João do Prado nasceu por volta de 1540, na cidade de Olivença, na província do Alentejo, em Portugal (atualmente em território da Espanha) [385]
1550 - Nascimento de Filippa Vicente, filha de Pedro Vicente e Maria Faria (Vicente) [446]
13/02/1597 - Falecimento [26131]
1692 - Nascimento de Catarina Garcia de Unhate em Taubaté/SP. Filha de Antonio Garcia da Cunha e Maria Antunes Cardoso [1494]
1708 - Nascimento de Manoel Marques de Arzão em Santa Ana de Parnaíba/SP. Filho de Manoel Marques de Carvalho e Isabel Rodrigues de Miranda [1562]
1720 - Nascimento de Joana Maria Garcia de Jesus em Taubaté/SP. Filha de Álvaro Soares Fragoso e Catarina Garcia de Unhate [1595]
1722 - Nascimento de Domingos Marques Arzão em Santa Ana de Parnaíba/SP. Filho de Manoel Marques de Carvalho e Isabel Rodrigues de Miranda [1602]
1730 - Nascimento de Antônio Marques Arzão, em Taubaté/SP. Filho de Manoel Marques de Arzão (aprox. 1708 - 1784) e Joana Maria Garcia de Jesus (aprox. 1720 - 1774) [1633]
26/04/1826 - Falecimento de Antonio Marques Arzão [1928]




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Revista da ASBRAP nº 9 155 POVOADORES DE S. PAULO – DOMINGOS LUÍS “O CARVOEIRO” (ADENDAS ÀS PRIMEIRAS GERAÇÕES)
8 de Setembro de 2024, domingo. Atualizado em 24/10/2025 02:40:57
• Cidades (1): São Paulo/SP
 Família (1): Afonso Sardinha, o Velho (neto* , 1531-1616)
• Temas (1): Almotacel

1599 - Nascimento de Ana da Costa Sea [800]
1602 - Nascimento de Simão da Costa (Lima) [843]
1606 - Nascimento de Maria de Freitas, filha de Jorge de Edra e Paula Fernandes "Edra" [878]
1617 - Casamento de Ana da Costa Sea com Brás Machado [1027]
1618 - Casamento de Francisco Sutil de Oliveira [1037]
02/07/1640 - Casamento de André Mendes Ribeiro e Isabel Saavedra, em São Paulo/SP [1226]
29/01/1643 - Falecimento de Ana da Costa [1252]
20/12/1645 - Falecimento de Brás Machado [1264]




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Cacique Piqueroby. Consulta em genearc.net
25 de agosto de 2024, domingo. Atualizado em 24/10/2025 02:38:00
194. A sua morte, ocorrida em 1534, quando do ataque das forças de Iguape a São Vicente é apresentada como prova final da sua traição ao Bacharel,
1534

Em 1534, Piqueroby uniu-se ao seu genro, Mestre Cosme Fernandes, além de alguns portugueses e espanhóis, e atacaram a vila de São Vicente, "como desagravo por terem perdido tudo o que haviam construído durante vinte anos". Os poucos soldados que Martim Affonso de Sousa deixara para proteger a vila, não foram suficientes para resistir ao ataque. São Vicente foi saqueada e quase destruída.

O antigo acordo de Martim Affonso de Sousa com os tupis, de que os portugueses não subiriam para o planalto, facilitou o estabelecimento pacífico das povoações de São Vicente, Santos e Itanhaém. Mas em 1554, os portugueses romperam o acordo, subiram a Serra do Mar, e fundaram a vila de São Paulo.
1534 - A sua morte, ocorrida em 1534, quando do ataque das forças de Iguape a São Vicente é apresentada como prova final da sua traição ao Bacharel, [22406]
01/01/1553 - Carta de D. Duarte da Cósta ao Rei [25214]




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6 de julho de 2024, sábado
Atualizado em 05/11/2025 12:11:52
Potyra - Anna Goianás. gw.geneanet.org
•  Pessoas (3): Anna Goianás Potyra (1475-1560), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562), Bartyra/M´Bcy (Isabel Dias) (1493-1580)



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1 de junho de 2024, sábado
Atualizado em 05/11/2025 12:11:53
Luzia Leme, a Sobrinha. Consulta em genearc.net
•  Pessoas (5): Luzia Leme, a Sobrinha (1585-1653), Francisco de Alvarenga (1580-1675), Aleixo Leme (1564-1629), Inês Dias, Mariana de Chaves



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22 de abril de 2024, segunda-feira
Atualizado em 05/11/2025 12:11:53
Como um vulcão (inativo) pode mudar a história do Brasil. Por Ped...
•  Pessoas (16): Luiz Castanho de Almeida I (1856-1886), Antonio Castanho da Silva (f.0), Luiz Castanho de Almeida (1672-1735), Luiz Castanho de Almeida (n.1614), Tristão de Oliveira Lobo, Maria Pedroso (f.1684), Francisco Pedroso de Almeida, Mathias Machado Castanho, Agueda Machado, Baltasar Gonçalves Malio (1573-1667), Jerônima Fernandes Preto, Jerônima Fernandes, Inácio de Almeida Lara (f.1699), Martim Garcia Lumbria (f.0), Isabel Domingues Paes, Maria Domingues das Candeias



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Imagens de um "Índio brasileiro fazendo ferro", criadas digitalmente pelo ChatGPT
21 de abril de 2024, domingo. Atualizado em 24/10/2025 02:40:56
 Família (1): Afonso Sardinha, o Velho (neto* , 1531-1616)
• Pessoas (6): Balthazar Fernandes (1577-1670), Manuel Fernandes Ramos (1525-1589), Martim Rodrigues Tenório de Aguilar (1560-1612), Friedrich Ludwig Wilhelm Varnhagen (1783-1842), Bacharel de Cananéa, Estácio de Sá (1520-1567)
• Temas (1): Metalurgia e siderurgia


•  Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. Vol. IX
1 de janeiro de 1904, sexta-feira
1564 - Nascimento de Gaspar Cubas Ferreira, provavelmente em Santos/SP. Foi o único filho do português Diogo Gonçalves Ferreira e da brasileira Francisca Cubas [29978]
30/05/1611 - Abertura do Inventário de Maria Jorge [4013]
01/08/1621 - Prisão de Gaspar [29977]
03/05/1648 - Testamento [1288]




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Gaspar Cubas Ferreira, consulta em genearc.net
20 de abril de 2024, sábado. Atualizado em 24/10/2025 02:18:05
 Família (5): “Antônia Rodrigues”, a índia (filho , n.1502), Antônia Rodrigues Fernandes (neto , n.1540), Antonio Rodrigues (Piqueroby) (genro/nora , 1495-1589), Brás Gonçalves, o velho (neto , 1524-1606), Margarida Fernandes (Alvares) (neto*)

1564 - Nascimento de Gaspar Cubas Ferreira, provavelmente em Santos/SP. Foi o único filho do português Diogo Gonçalves Ferreira e da brasileira Francisca Cubas [29978]
30/05/1611 - Abertura do Inventário de Maria Jorge [4013]
01/08/1621 - Prisão de Gaspar [29977]
03/05/1648 - Testamento [1288]




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Lucrécia Leme, consulta em Geni.com
20 de abril de 2024, sábado. Atualizado em 24/10/2025 02:59:09
 Família (1): Francisco de Chaves (neto* , 1500-1600)
• Pessoas (10): Aleixo Leme (1564-1629), Antônia de Chaves (1575-1610), Brás Esteves Leme (1590-1636), Braz Teves, Francisca de Chaves (1533-1617), Leonor Leme (1540-1633), Lucrécia Leme (1545-1645), Manoel de Chaves, Mariana de Chaves, Matheus Leme (1560-1633)
• Temas (3): Aldeia de Pinheiros, Ipiranga, Léguas

1540 - Nascimento de Leonor Leme, em São Mamede, Obidos, distrito de Leiria, Portugal. Filha de Pedro Leme e Luzia Fernandes [31721]




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Consulta em genearc.net
7 de abril de 2024, domingo. Atualizado em 23/10/2025 17:21:20
• Cidades (1): Itu/SP
 Família (2): Brás Gonçalves, o velho (neto , 1524-1606), Margarida Fernandes (Alvares) (neto* ,  , 1524-1606)





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  24º de
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6 de abril de 2024, sábado
Atualizado em 05/11/2025 12:11:53
Consulta em genearc.net -
•  Pessoas (6): Brás, ou Baltazar, Gonçalves, o moço, ou Malhador, ou ainda Mallo e Malho (1542-1603), Catarina de Burgos (n.1543), Gabriel Rodrigues, João Luís do Passo, Margarida Fernandes Carrasco (1593-1629), Miguel Garcia Carrasco (1595-1658)



  Piqueroby
  25º de
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28 de março de 2024, sexta-feira
Atualizado em 05/11/2025 12:11:54
Consulta em geni.com
•  Pessoas (9): Diogo Sanches, Álvaro Rodrigues do Prado (1593-1683), Ascença Felix (f.1616), Clemente Álvares (1569-1641), Izabel Felix, Jaques Felix, Lourenço Nunes, Maria Gonçalves "Alvarez" (n.1574), Maria Gonçalves (1570-1599)
    Registros relacionados
1574. Atualizado em 23/10/2025 17:21:26
1°. Possível nascimento de Maria Gonçalves, filha de Clemente Álvares (1569-1641)
Maria Gonçalves, data de nascimento: estimado entre 1574 e 1628. Família imediata: Filha de Clemente Álvares e Maria Gonçalves. Esposa de Lourenço Nunes. Irmã de Álvaro Rodrigues do Prado e Catarina Gonçalves, neta. Meia-irmã de Ana do Prado; Amaro Álvares Tenório; João Tenório; Martinho; Ana Tenório e 6 outros
1616. Atualizado em 29/10/2025 23:01:09
2°. Falecimento de Ascença Felix
1623. Atualizado em 30/10/2025 23:11:58
3°. Casamento Maria Gonçalves (filha de Clemente Alvares) com Lourenço Nunes
Maria Gonçalves casou em 1623 com Lourenço Nunes e deixou geração.



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Genealogia de Henrique da Cunha Gago (1560-1624), consulta em genearc.net
14 de março de 2024, quinta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:19:01
• Cidades (2): Batatais/SP, Guiné/AFR
 Família (1): Afonso Sardinha, o Velho (neto* , 1531-1616)
• Pessoas (9): Henrique da Cunha, velho (1560-1624), Isabel Fernandes "Pires" (f.1599), Henrique da Cunha Gago (1593-1665), Nicolau Barreto, João Gago da Cunha (1560-1636), Christovão da Cunha de Unhatte (1620-1664), Francisco da Gama (1570-1612), Luís de Unhate, Catarina de Unhate (n.1582)
• Temas (7): Guayrá, Ouro, Temiminós, Deus, Gentios, Escravizados, Orubuapira

18/11/1623 - Bandeira parte para o sertão [19192]




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Conheça a História de São Miguel Paulista, consulta em nowpix.com.br (data da consulta)
7 de fevereiro de 2024, quarta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:37:58
• Cidades (2): São Miguel Paulista/SP, São Paulo/SP
• Pessoas (1): José de Anchieta (1534-1597)
• Temas (6): Ururay, Jesuítas, Nheengatu, Vila de Santo André da Borda, Rio Anhemby / Tietê, Ermidas, capelas e igrejas

193. Fundação de São Miguel Paulista/SP
1560

Como surgiu São Miguel Paulista - A história de São Miguel Paulista tem suas raízes na extinção da Vila de Santo André da Borda do Campo, que obrigou seus moradores a se mudarem para a Vila de Piratininga. Alguns índios assustados escolheram se estabelecer na região leste, onde hoje é São Miguel Paulista.

Preocupado com a situação dos índios da região, o padre José de Anchieta visitou a área em 1560, com o objetivo de retomar a evangelização dos índios guaianases, liderados por Piquerobi, irmão de Tibiriçá. Foi formado um núcleo para a catequização e surgiu a Aldeia Ururaí. Cerca de vinte anos depois, em 1580, foi erguida uma capela provisória, que foi substituída em 1622 pela atual Capela de São Miguel Arcanjo, dando início ao povoamento da região.
1560 - Fundação de São Miguel Paulista/SP [534]
21/09/1622 - Fundação de São Miguel Paulista/SP [1074]




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Biografia de Domingos Gonçalves Fernandes, Mestre Bartholomeu, consulta em genearc.net
29 de janeiro de 2024, segunda-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:18:05
• Cidades (1): Santos/SP
 Família (6): Afonso Sardinha, o Velho (neto* , 1531-1616), Antônio Gonçalves dos Quintos (neto* , f.1616), Margarida Fernandes (Alvares) (neto*), Maria Alvares (neto* , 1554-1628), Mestre Bartolomeu Gonçalves (genro/nora , 1500-1566), Rodrigo Alvares (neto* , f.1598)
• Pessoas (6): Bartholomeu Fernandes Mourão (f.1650), Diogo de Unhate (1535-1617), Fernão d’Álvares (n.1500), João de Barros de Abreu (n.1560), Mestre Domingos Gonçalves Fernandes (1500-1589), Thomas Cavendish (1560-1592)
• Temas (1): N S do Desterro

189. Terras
12 de março de 1573

Apolônia Vaz, casada com Rodrigo Álvares. Rodrigo faleceu antes de 1578, e Apolônia casou-se pela segunda vez, com Antonio Gonçalves dos Quintos. Em 12 de Março de 1573, Rodrigo solicitou carta de sesmaria, alegando que "há vinte anos está e reside nesta terra e tem mulher e filhos para casar".
190. Possível falecimento de Rodrigo Álvares
1577
191. Bartholomeu Gonçalves primeiro se chamava Domingos Gonçalves
2 de janeiro de 1580

O historiador Francisco Martins dos Santos, no livro "Lendas e Tradições de Uma Velha Cidade do Brasil", assim relata a história da gruta de Nossa Senhora do Desterro, em Santos:

Anos antes de morrer, Mestre Bartolomeu começara uma grande obra para a Vila - era o que sempre dizia a todos - mas nunca chegara a revelá-la e muito menos a exibi-la, talvez por não haver conseguido terminá-la em vida. Ao morrer, porém, declarou aos amigos que sua grande obra estava quase terminada, e que um dia saberiam dela.

Chegaram a pensar mal de Mestre Bartolomeu, o lutador, que tantos e tão bons serviços prestara a Santos e à colonização, fabricando todas as ferramentas que trabalharam o chão, que fizeram os objetos de uso e levantaram as casas de toda a região vicentina. Muita gente pensou que fosse cousa da idade, mania de um velho de oitenta anos. Seu filho, porém, recebera dele uma secreta incumbência e prometera cumpri-la.

Fazia agora dez anos da morte do ferreiro. Corria o ano de 1590, quase ao fim. Bartolomeu Fernandes, o filho, acabara de completar a obra prometida por seu pai, e declarava estar para breve a sua revelação ao povo de sua terra.

Um acontecimento forte e imprevisto viera precipitar as coisas. Na noite de 16 de dezembro daquele ano, noite escura e tormentosa, Cook, corsário inglês, lugar-tenente do famigerado Cavendish investia a barra de Santos, penetrando a luzes apagadas em seu porto. A manhã de 17 veio encontrá-lo no porto, em frente ao Forte da Praça, baterias assestadas contra a pequena fortificação, que, intimada a render-se, em breve assim procedia, convencida sua gente da inutilidade da resistência.

Os sinos da Capela de Santa Catarina, do Colégio, de Nossa Senhora da Graça e do Conselho soaram a rebate, desesperadamente. A Vila inteira despertou assustada, preparando trouxas com mantimentos e valores, para a debandada, como sempre acontecia nas invasões.

Um homem surgiu então, em toda parte, gritando às famílias que o seguissem, com todos os seus valores, pois estariam todos salvos... Era o filho de Mestre Bartolomeu, era o Messias surgido na polvorosa da Vila.

Confusamente, enquanto os homens válidos, com João de Abreu e Diogo de Unhate à frente, resistiam aos piratas com seus bacamartes afeitos à luta, velhos, mulheres e crianças se reuniam em torno de Bartolomeu Fernandes, seguindo, varados de sustos e temores, de indecisões e desconfianças, atrás dos passos do filho do ferreiro, rumo a esse ponto certo e distante, onde ele dizia estar a salvação do povo e de seus valores dali por diante. Muitos murmuravam e descriam do auxílio do moço.

Surgiam em frente deles, o morro e a Capela de Nossa Senhora do Desterro. Que aflição para todos! Parecia-lhes que a gente corsária já lhes vinha no encalço. Eram mais de trezentos, e rezavam, e lastimavam-se em voz alta, pronunciando os nomes dos santos da devoção.

Bartolomeu galgou uma rocha solta. Estava a cavaleiro de todo o vasto cenário santista, a perder-se ao longe, em todas as direções, no círculo azul da cordilheira. O moço saltou, lépido, da rocha em que estava, deu alguns passos e, recuando as folhas balouçantes das bananeiras, mostrou a todos, entre as rochas do talude, a entrada ampla de uma gruta.

- É a obra de meu pai! A gruta de Nossa Senhora do Desterro! Penetrai por ela! Vai para a floresta livre, caminho seguro e desconhecido para São Vicente!

Naquele momento, os bárbaros de Cavendish acabavam de tomar posse da Vila, saqueando os armazéns, incendiando o que lhes era inútil, procurando as mulheres, jóias, a prata e o ouro que supunham existir... Apesar da estadia de mais de um mês em Santos, não puderam os piratas compreender o desaparecimento parcial e misterioso de sua gente, nem descobrir o seu esconderijo, entrando a fazer represálias contra a propriedade imóvel e até contra os pobres animais da terra, por despeito.

E assim, dez anos decorridos sobre o desaparecimento de Mestre Bartolomeu, pôde o povo santista compreender a promessa do "Ferreiro", arrepender-se do juízo que fazia do bom velho e prestar públicas homenagens à sua memória, concentrando-as na pessoa do filho.

Pelo tempo adiante, ao rebate das novas invasões corsárias e tamoias, o refúgio seguro do povo santista, passou a ser a famosa gruta de Nossa Senhora do Desterro, ignorada dos invasores, cavada em vinte anos, com as últimas ferramentas fabricadas pelo ferreiro de Martim Affonso.

Em 1650, a viúva e o filho do mestre ferreiro doaram aos religiosos da Ordem de São Bento a primeira ermida e as terras, onde estabeleceram seu mosteiro.
192. Testamento de Antonio Gonçalves dos Quintos
2 de julho de 1616
12/03/1573 - Terras [616]
1577 - Possível falecimento de Rodrigo Álvares [650]
02/01/1580 - Bartholomeu Gonçalves primeiro se chamava Domingos Gonçalves [20151]
16/12/1590 - Piratas [759]
29/12/1590 - Nos ultimos dias de dezembro, regressava com muitos tupyniquins feitos prisioneiros* [23983]
02/07/1616 - Testamento de Antonio Gonçalves dos Quintos [1021]
1650 - Monges beneditinos assumiram em Santos uma capela data de 1644 e iniciaram a construção do Mosteiro N.S. do Desterro [9409]
1922 - Braz Cubas lê o foral de vila [2345]




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23 de janeiro de 2024, sexta-feira
Atualizado em 05/11/2025 12:11:54
Genealogia de Beatriz Dias, consulta em geni.com
•  Cidades (2): Bertioga/SP, São Vicente/SP
•  Pessoas (13): Affonso Dias, Ana Isabel Dias Machado (1540-1618), Anna Goianás Potyra (1475-1560), Antônio Dias Machado (n.1559), Beatriz Dias Teveriçá ou Ramalho (1502-1569), Belchior Dias Carneiro (1554-1608), Catarina Dias (1558-1631), Gaspar Dias (1569-1590), Isabel Dias Carneiro (1556-1636), Isabel Nogueira (n.1557), Isac Dias Carneiro (1558-1590), Potyra (Violante Cardoso) (f.1617), Suzana Dias (1540-1632)
•  Temas (1): Tapuias
    Registros relacionados
1502. Atualizado em 01/11/2025 05:38:49
1°. Nascimento de Beatriz Dias, nativa Tapuia, em Bertioga/SP
Data de nascimento: 1502Local de nascimento: Bertioga, São Paulo, Brazil (Brasil), Falecimento: 1569 (66-67) São Paulo, São Paulo, Brazil (Brasil)Local de enterro: BrazilFilha de Cacique Tibiriçá e Potyra Goianás, índia TapuiaEsposa de Lopo DiasMãe de Anna Isabel Dias Machado; Suzana Dias; Belchior Dias Carneiro; Izabel Nogueira; Izaac Dias e 5 outrosIrmã de Isabel (Bartira/M´Bicy) (Bartira/M´Bicy) Dias Bartira MBicy, Bartira Mbicy; Pirijá Tibiriçá; Aratá Tibiriçá; Ítalo Tibiriçá; Ará Tibiriçá e 3 outros
1552. Atualizado em 23/10/2025 15:32:26
2°. Nascimento de Suzana Dias
1557. Atualizado em 23/10/2025 15:34:06
3°. Nascimento de Isabel Nogueira. Filha de Lopo Dias e Beatriz Dias Teveriçá ou Ramalho (1502-1569)
1558. Atualizado em 23/10/2025 15:34:08
4°. Nascimento de Isac Dias Carneiro
Abril de 1558. Atualizado em 23/10/2025 15:34:08
5°. Nascimento de Catarina Dias, filha de Manuel Fernandes Ramos e Suzana Dias*
1561. Atualizado em 23/10/2025 15:34:10
6°. Nascimento de Affonso Dias. Filho de Lopo Dias
1569. Atualizado em 23/10/2025 15:36:42
7°. Falecimento de Beatriz Dias



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Consulta em geneaminas.com.br
23 de janeiro de 2024, terça-feira. Atualizado em 23/10/2025 23:47:06
 Família (1): Cacique Amyipaguana (pai/mãe , f.0)
• Pessoas (8): Anna Goianás Potyra (1475-1560), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562), Terebê (Maria da Grã) (1520-1578), Gonçalo Madeira (1552-1636), Clara Parente (1555-1635), Pedro Madeira (f.0), Violante Cardoso (f.0), Pedro Dias (f.0)

1555 - Nascimento de Clara Parente [489]
1560 - Falecimento de Potyra Tapuia, em Santo André/SP [535]




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16 de janeiro de 2024, sexta-feira
Atualizado em 05/11/2025 12:11:55
Maria Paes, consulta em projetocompartilhar.org
•  Cidades (2): Santos/SP, São Paulo/SP
•  Pessoas (18): André Fernandes (1578-1641), André Fernandes Ramalho (1528-1588), Antônio Pinto (1512-1615), Baltasar Gonçalves Malio (1573-1667), Bernardo de Quadros (1565-1642), Cornélio de Arzão (f.1638), Francisco da Gama (1570-1612), Jerônima Dias, Jerônima Fernandes (1578-1630), João de Sant´Ana (f.1612), João Paes (1580-1664), Luís Eanes Grou (1573-1628), Marcos Fernandes o Moço (n.1555), Margarida Fernandes Carrasco (1593-1629), Maria Paes (1558-1616), Miguel Garcia Carrasco (1595-1658), Simão Borges Cerqueira (1554-1632), Vasco da Mota
•  Temas (1): Ybyrpuêra
    Registros relacionados
19 de abril de 1616, sexta-feira. Atualizado em 12/05/2025 03:13:43
1°. Maria Paes escreveu seu testamento
(...) aos 19 de abril de 1616 eu Maria Paes, propuz-me a fazer este meu testamento:

(encomendações pias).

Declaro que fui casada primeira vez com André Fernandes de quem tive um filho por nome João Paes e duas filhas uma Izabel e outra Jeronyma Fernandes as quais são ----.

(...) corpo será enterrado no Convento desta...

Declarou que tinha um negro por nome Simão tamoio ---- deixava forros - serviços - de declarou que Manuel Rodrigues seu genro defunto lhe devia uma negra do gentio tememinó e mandava que seus herdeiros o cobrassem da fazenda do dito Manuel Rodrigues com declaração que da dita negra não queria cousa algua e não fosse pedida por seus herdeiros a sua filha mulher que foi do dito Manuel Rodrigues.

Declarou que tinha uma rapariga por nome Simoa - que seu genro Manuel Rodrigues lhe emprestou - uma negra para a servir em sua vida e que por morte dela testadora manda lhe seja entregue a seus herdeiros netos e netas e mais digo filha dela testadora.

Declarou que tinha nesta vila de São Paulo umas casas onde morava e um pedaço de terra da banda do Alem onde tem sua fazenda dos quais ametade - João Paes e a outra ametade tinha dado - que tinha - (varias linhas em branco)--- fossem pagos da sua ----.

(pedidos de missas).

Declarou que deixava por seu herdeiro e testamenteiro a seu filho João Paes.

Declarou que casando sua neta lhe dera certos ---- em casamento com Diogo Mendes - lhe tinha - mandasse se cumprisse como nela se nela continha por ser sua ultima vontade.

(...) rogou a mim Vasco da Motta lhe fizesse este seu testamento e por ela assinasse e como testemunha o que fiz dia mes e anno acima e atrás escrito. Assino pela testadora - Vasco da Motta.

Declarou a testadora que lhe era a dever Diogo de Oliveira morador em Santos 3$200 réis em carnes e que desta divida tinha um conhecimento.

Declarou que tinha uma menina por nome Ascensa filha de uma escrava que deu em casamento a sua neta Maria - e por se dizer a dita menina ser filha de seu primeiro marido João de Santana a deixava forra e liberta a dita menina (...)
20 de abril de 1616, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:41:53
2°. Aprovado o testamento de Maria Paes
Aprovação: 20-4-1616 vila de são Paulo nas pousadas de Maria Paes adonde eu publico tabelião fui chamado, estando por testemunha Gaspar Gomes e Corneles de Arzan ambos aqui moradores e Luiz Ianes e Gervasio Pinto estantes nesta vila e moradores no Rio de Janeiro e por ela testadora não saber assinar rogou a mim tabelião assinasse por ela eu Simão Borges Cerqueira tabelião publico judicial e notas que este fiz e assinei. Assino por Maria Paes Simão Borges Cerqueira - Cornelio de Arzan - Gervasio Pinto - Gaspar Gomes.
17 de abril de 1619, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:41:54
3°. Testamento
- Izabel Fernandes, viúva em 1616, provavelmente casada em segundas núpcias, durante o inventário materno, com Belchior Gonçalves, que declara em 17 de abril de 1619, juntamente com Balthazar Gonçalves, que não queria herdar.
Janeiro de 1630. Atualizado em 24/10/2025 02:18:30
4°. Testamento de Jerônima Fernandes, mulher de Baltasar Gonçalves Málio*
Jeronima Fernandes casada em primeiras núpcias com Francisco da Gama falecido em 1612 (SAESP vol. 1º, neste site) e em segundas com Balthazar Gonçalves Malio. Foi Jeronima inventariada em 1630 (SAESP vol. 8º, neste site), e seu marido contraiu novas núpcias em março de 1639 com Jerônima Dias (ACMSP, 01-03-15, fls 18v).



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Consulta em gw.geneanet.org
4 de janeiro de 2024, quinta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:18:03
 Família (3): Rodrigo Alvares (neto* , f.1598), Mestre Bartolomeu Gonçalves (genro/nora , 1500-1566), Maria Alvares (neto* , 1554-1628)
• Pessoas (4): Fernão d’Álvares (n.1500), Margarida Marques (n.1505), Caethana/Catharina Ramalho, Luís Alvarez

186. Casamento de Rodrigo Alvares e Catarina Ramalho
1540

Rodrigo Álvares, filho de Fernando ou Fernão Álvares e Margarida Marques, falecido em 1598, casado após 1560 com Catarina Ramalho.
187. Possível casamento de Rodrigo Alvares e Catharina Ramalho
1561
188. Falecimento de Rodrigo Alvares
1598
1540 - Casamento de Rodrigo Alvares e Catarina Ramalho [26931]
1561 - Possível casamento de Rodrigo Alvares e Catharina Ramalho [543]
1598 - Falecimento de Rodrigo Alvares [793]




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FAZENDA IPANEMA - Mistérios e Curiosidades que ninguém conta - A Real fabrica de ferro. Lugares da Nossa Região
2 de novembro de 2023, quinta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:40:54
 Família (1): Afonso Sardinha, o Velho (neto* , 1531-1616)
• Pessoas (3): Dom Pedro II (1825-1891), Conde D´Eu (57 anos), Joaquim de Sousa Mursa (1828-1893)
• Temas (12): Lagoa Dourada, Ouro, Léguas, Mulas, Pela primeira vez, Metalurgia e siderurgia, Maçonaria no Brasil, Prisões e presídios, Fazenda Ipanema, Piratininga, Serra de Jaraguá, Cemitérios

18/07/1841 - Pórtico ou porta da maioridade? [23639]




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Quinto do ouro, consulta em Wikipédia
27 de agosto de 2023, domingo. Atualizado em 24/10/2025 02:40:54
• Cidades (13): Araçoiaba da Serra/SP, Curitiba/PR, Iguape/SP, Ouro Preto/MG, Paranaguá/PR, Paraty/RJ, Potosí/BOL, Rio de Janeiro/RJ, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP, Taubaté/SP, Vila Rica/MG
 Família (1): Afonso Sardinha, o Velho (neto* , 1531-1616)
• Pessoas (5): Sebastião de Castro Caldas, Afonso Sardinha "Moço" (f.1604), Francisco de Sousa (1540-1611), João III, "O Colonizador" (1502-1557), Manuel de Borba Gato (1649-1718)
• Temas (13): Caminho do Mar, Caminho velho, Capitania de Santo Amaro, Casas de Fundição, Estradas antigas, Leis, decretos e emendas, Metalurgia e siderurgia, Ouro, Pela primeira vez, Prata, Rio das Velhas, Serra de Jaraguá, Tordesilhas


•  Quinto do ouro, consulta em Wikipédia
27 de agosto de 2023, domingo
05/05/1576 - Domingos Rodrigues pediu os chãos das casas que já tinha ha quinze anos. Eram vereadores: Lopo Dias e Afonso Sardinha, Henrique da Cunha era o juiz ordinário e Lourenço Vaz o procurador [21071]
01/07/1583 - Até este mês não havia Livro de Registros em São Paulo e tudo era feito em Livro de Atas da Câmara, depois desta data os registros passaram a ser feitos em livro próprio* [21489]
01/07/1583 - “Tres irmãos convém saber o dito Baltazar Gonçalves e Braz Gonçalves e Marcos Fernandes...” Pediram terras vizinhas a Bartolomeu Fernandes, na rua que vai para a Cruz [21074]
03/07/1583 - Domingos Luiz e seu genro Francisco Teixeira Cid ainda não tinham terras recebem umas “do pinheiro que está acima da vila no caminho de Inguagara, por cima de Salvador Pires”. Mais tarde pedem confirmação desta data [21075]
17/09/1583 - Antonio de Proença chãos no caminho da cruz, junto às roças de Jorge Moreira. Baltazar Rodrigues e Paulo Rodrigues vereadores, João Maciel era escrivão [21077]
26/07/1585 - Gonçalo Pires pede chãos ao lado a Câmara por ter construído a casa da Câmara por ordem do juiz. Diogo de Onhate era o escrivão [21080]
28/07/1585 - Manoel Francisco pede terras nos limites da olaria de Francisco Álvares [21079]
02/05/1592 - Por patente entre a 2 de maio de 1592, foi entregue a Afonso Sardinha, em substituição a Jorge Correa, o lugar de capitão-mór, pois que a vila estava ameaçada pelo nativo [24872]
06/05/1592 - Aleixo Leme queria o quintal de Taipa que foi de Salvador Pires, no buraco de onde se tirou terra para a casa de..... Maciel. Morava em um Outão [21090]
10/06/1594 - Troca entre chãos que Garcia tinha recebido de seu pai e mãe falecidos, com outros de Antonio de Siqueira, morador de Santos [21095]
14/11/1598 - Diogo de Lara pediu 200 braças no caminho do Piquiri, do segundo ribeiro à mão direita até o Tamanduateí. Recebeu 25 braças em quadra [21103]
14/11/1598 - Isabel Rodrigues mulher de Antonio Bicudo, ausente. Chãos entre Manoel de Siqueira, seu genro, e Pedro Nunes e Miguel Fernandes o crespo [21102]
18/12/1598 - Pedro Nunes, Manoel Fernandes e Fernão Marques pedem terras no caminho de Burapoera a começar com João Fernandes, genro de André Mendes [21490]
08/04/1599 - Bartlomeu (sic) Rodrigues genro de Gonçalo Fernandes, casado ha poucos dias. Recebe 50 braças na outra banda do ribeiro indo para os pinheiros de Piratininga [21100]
16/05/1599 - A 16 de maio de 1599, ou pouco antes, já o Governador-geral se achava na vila e S. Paulo [23525]
03/01/1609 - Estevão Ribeiro, o moço – 3/1/1609- Em Embiassaba, entre a tapera de Afonso Sardinha o moço e a capoeira de Afonso Sardinha, ao longo da Lagoa, caminho do Forte [25046]
19/02/1609 - Terras concedidas á Roque Barreto, nos campos do forte, em Carapicuiba [32198]
03/03/1610 - Manoel Homem da Costa e Pascoal Delgado – 3/3/1610- Pedem terras da travessa que está demarcada pelo outão de Antonio de Oliveira até o Anhangabaú, nos arrebaldes da vila indo pelo caminho que vai para o Ibirapoera. São moradores da vila sem chãos até agora. Eram oficiais da câmara: Gaspar Cubas, Francisco Alvarenga e Pascoal Monteiro [23627]
30/06/1640 - Pedro da Silva e Gaspar Sardinha, são netos de conquistadores, casados e filhos. Pedem chãos atrás de S. Francisco para a banda do Anhangabaú [21096]




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CARTAS DE DATAS DE TERRAS, consulta em Projeto Compartilhar
17 de maio de 2023, quarta-feira. Atualizado em 23/10/2025 17:20:03
• Cidades (3): São Paulo/SP, Sorocaba/SP, Tatuapé/SP
 Família (2): Afonso Sardinha, o Velho (neto* , 1531-1616), Marcos Fernandes, velho (neto* , 1530-1582)
• Temas (11): Caminho da Cruz (Estrada Velha), Caminho de Pinheiros (Itú-SP), Caminho do Piquiri, Estradas antigas, Guaré ou Cruz das Almas, Piqueri, Pontes, Rio Geribatiba, Rio Tamanduatei, Tabatinguera, Ybyrpuêra

181. Domingos Rodrigues pediu os chãos das casas que já tinha ha quinze anos. Eram vereadores: Lopo Dias e Afonso Sardinha, Henrique da Cunha era o juiz ordinário e Lourenço Vaz o procurador
5 de maio de 1576

Domingos Rodrigues – 5/5/1576 – Pediu os chãos das casas que já tinha ha quinze anos. Eram vereadores: Lopo Dias e Afonso Sardinha, Henrique da Cunha era o juiz ordinário e Lourenço Vaz o procurador.
182. “Tres irmãos convém saber o dito Baltazar Gonçalves e Braz Gonçalves e Marcos Fernandes...” Pediram terras vizinhas a Bartolomeu Fernandes, na rua que vai para a Cruz
1 de julho de 1583

Baltazar Gonçalves, Braz Gonçalves e Marcos Fernandes – 1 de julho de de 1583 (ou 4) – “Tres irmãos convém saber o dito Baltazar Gonçalves e Braz Gonçalves e Marcos Fernandes...” Pediram terras vizinhas a Bartolomeu Fernandes, na rua que vai para a Cruz.
183. Por patente entre a 2 de maio de 1592, foi entregue a Afonso Sardinha, em substituição a Jorge Correa, o lugar de capitão-mór, pois que a vila estava ameaçada pelo nativo
2 de maio de 1592

Mateus Leme – 2-5-1592 - Por causa da guerra, precisavam os moradores se recolher à vila. Era casado e pediu chãos em frente à casa do pai.
184. A 16 de maio de 1599, ou pouco antes, já o Governador-geral se achava na vila e S. Paulo
16 de maio de 1599

53. João Moreira - 16 de maio de 1599 - Casado ha pouco tempo. Recebe 200 braças ao longo do Geribatiba entre Afonso Sardinha e Pedro Alvares. Juiz era Jorge Moreira.
185. Estevão Ribeiro, o moço – 3/1/1609- Em Embiassaba, entre a tapera de Afonso Sardinha o moço e a capoeira de Afonso Sardinha, ao longo da Lagoa, caminho do Forte
3 de janeiro de 1609

Estevão Ribeiro, o moço – 3 de janeiro de 1609 - Em Embiassaba, entre a tapera de Afonso Sardinha o moço e a capoeira de Afonso Sardinha, ao longo da Lagoa, caminho do Forte.
05/05/1576 - Domingos Rodrigues pediu os chãos das casas que já tinha ha quinze anos. Eram vereadores: Lopo Dias e Afonso Sardinha, Henrique da Cunha era o juiz ordinário e Lourenço Vaz o procurador [21071]
01/07/1583 - Até este mês não havia Livro de Registros em São Paulo e tudo era feito em Livro de Atas da Câmara, depois desta data os registros passaram a ser feitos em livro próprio* [21489]
01/07/1583 - “Tres irmãos convém saber o dito Baltazar Gonçalves e Braz Gonçalves e Marcos Fernandes...” Pediram terras vizinhas a Bartolomeu Fernandes, na rua que vai para a Cruz [21074]
03/07/1583 - Domingos Luiz e seu genro Francisco Teixeira Cid ainda não tinham terras recebem umas “do pinheiro que está acima da vila no caminho de Inguagara, por cima de Salvador Pires”. Mais tarde pedem confirmação desta data [21075]
17/09/1583 - Antonio de Proença chãos no caminho da cruz, junto às roças de Jorge Moreira. Baltazar Rodrigues e Paulo Rodrigues vereadores, João Maciel era escrivão [21077]
26/07/1585 - Gonçalo Pires pede chãos ao lado a Câmara por ter construído a casa da Câmara por ordem do juiz. Diogo de Onhate era o escrivão [21080]
28/07/1585 - Manoel Francisco pede terras nos limites da olaria de Francisco Álvares [21079]
02/05/1592 - Por patente entre a 2 de maio de 1592, foi entregue a Afonso Sardinha, em substituição a Jorge Correa, o lugar de capitão-mór, pois que a vila estava ameaçada pelo nativo [24872]
06/05/1592 - Aleixo Leme queria o quintal de Taipa que foi de Salvador Pires, no buraco de onde se tirou terra para a casa de..... Maciel. Morava em um Outão [21090]
10/06/1594 - Troca entre chãos que Garcia tinha recebido de seu pai e mãe falecidos, com outros de Antonio de Siqueira, morador de Santos [21095]
14/11/1598 - Diogo de Lara pediu 200 braças no caminho do Piquiri, do segundo ribeiro à mão direita até o Tamanduateí. Recebeu 25 braças em quadra [21103]
14/11/1598 - Isabel Rodrigues mulher de Antonio Bicudo, ausente. Chãos entre Manoel de Siqueira, seu genro, e Pedro Nunes e Miguel Fernandes o crespo [21102]
18/12/1598 - Pedro Nunes, Manoel Fernandes e Fernão Marques pedem terras no caminho de Burapoera a começar com João Fernandes, genro de André Mendes [21490]
08/04/1599 - Bartlomeu (sic) Rodrigues genro de Gonçalo Fernandes, casado ha poucos dias. Recebe 50 braças na outra banda do ribeiro indo para os pinheiros de Piratininga [21100]
16/05/1599 - A 16 de maio de 1599, ou pouco antes, já o Governador-geral se achava na vila e S. Paulo [23525]
03/01/1609 - Estevão Ribeiro, o moço – 3/1/1609- Em Embiassaba, entre a tapera de Afonso Sardinha o moço e a capoeira de Afonso Sardinha, ao longo da Lagoa, caminho do Forte [25046]
19/02/1609 - Terras concedidas á Roque Barreto, nos campos do forte, em Carapicuiba [32198]
03/03/1610 - Manoel Homem da Costa e Pascoal Delgado – 3/3/1610- Pedem terras da travessa que está demarcada pelo outão de Antonio de Oliveira até o Anhangabaú, nos arrebaldes da vila indo pelo caminho que vai para o Ibirapoera. São moradores da vila sem chãos até agora. Eram oficiais da câmara: Gaspar Cubas, Francisco Alvarenga e Pascoal Monteiro [23627]
30/06/1640 - Pedro da Silva e Gaspar Sardinha, são netos de conquistadores, casados e filhos. Pedem chãos atrás de S. Francisco para a banda do Anhangabaú [21096]




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Sorocaba e a feira do Tropeirismo Por Marco André Briones, consultado em cidadeecultura.com
20 de março de 2023, segunda-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:40:54
• Cidades (10): Araçoiaba da Serra/SP, Curitiba/PR, Itu/SP, Lisboa/POR, Paranapanema/SP, Rio de Janeiro/RJ, Santos/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
 Família (1): Afonso Sardinha, o Velho (neto* , 1531-1616)
• Pessoas (2): Balthazar Fernandes (1577-1670), Cristovão Pereira de Abreu (1678-1755)
• Temas (13): Caminho de Pinheiros (Itú-SP), Caminho do Peabiru, Caminho Itú-Sorocaba, Capela do Divino, Ermidas, capelas e igrejas, Fazenda Ipanema, Itapeva (Serra de São Francisco), Pela primeira vez, Registro de Animais, Rio Anhemby / Tietê, Terremotos, Tropeiros, Tupis

400 - Havia indígenas transitando [20536]
01/02/1732 - Sorocaba: Registro da primeira tropa de muar em Sorocaba* [9656]
03/09/1750 - Instalado o “Registro de Sorocaba” junto a ponte do mesmo nome. Salvador de Oliveira Leme é nomeado o primeiro Administrador [6573]
01/11/1755 - Lisboa foi arrasada por um violento terremoto, seguido de tsunami [14167]
24/06/1883 - Inauguração da Capela do Divino Espirito Santo do Cerrado [9673]




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“Já podemos queimar livros?” Sagran Carvalho. Consultado em Café no Front, pingback.com/cafe-no-front
18 de março de 2023, sábado. Atualizado em 24/10/2025 02:18:03
• Cidades (3): Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
• Pessoas (2): João Ramalho (1486-1580), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562)
• Temas (1): Caciques

178. Nas vésperas da invasão, Tibiriçá foi visitado por seu sobrinho Jaguanharo (filho de Piquerobi) que tentou convencê-lo a se unir aos tamoios, mas sua convicção em sua nova fé prevaleceu e recusou a oferta
9 de julho de 1562
09/07/1562 - Nas vésperas da invasão, Tibiriçá foi visitado por seu sobrinho Jaguanharo (filho de Piquerobi) que tentou convencê-lo a se unir aos tamoios, mas sua convicção em sua nova fé prevaleceu e recusou a oferta [23023]




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Genealogia de Henrique da Cunha Gago, o Velho. Consultado em genearc.net
18 de março de 2023, sábado. Atualizado em 24/10/2025 02:40:54
• Cidades (1): Sorocaba/SP
 Família (1): Afonso Sardinha, o Velho (neto* , 1531-1616)
• Pessoas (1): Henrique da Cunha, velho (1560-1624)

177. Afonso Sardinha, o moço, encontrava-se em pleno sertão acompanhado de “alguns mancebos e mais de cem índios cristãos” em demanda de ouro e outros metais / Metalúrgicos se estabeleceram na região / Carijós fogem para Paranapanema
14 de novembro de 1598

Em 1598, Henrique participou da bandeira de Afonso Sardinha, o Moço, ao sertão do Jeticaí, para captura de índios. Com Afonso Sardinha, fez também algumas expedições em busca de ouro. Em 1602, participou da expedição de Nicolau Barreto contra as tribos do Guairá. Chefiou uma das entradas na direção da região do Guairá.
14/11/1598 - Afonso Sardinha, o moço, encontrava-se em pleno sertão acompanhado de “alguns mancebos e mais de cem índios cristãos” em demanda de ouro e outros metais / Metalúrgicos se estabeleceram na região / Carijós fogem para Paranapanema [20600]




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Cerco de Piratininga, consultado em Wikipedia
18 de março de 2023, sábado. Atualizado em 24/10/2025 02:18:03
• Cidades (3): Guarulhos/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Família (1): Jagoanharó (filho)
• Pessoas (3): Brás Cubas (1507-1592), João Ramalho (1486-1580), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562)

179. Nas vésperas da invasão, Tibiriçá foi visitado por seu sobrinho Jaguanharo (filho de Piquerobi) que tentou convencê-lo a se unir aos tamoios, mas sua convicção em sua nova fé prevaleceu e recusou a oferta
9 de julho de 1562
180. Cerco de Piratininga ou A Guerra de Piratininga
10 de julho de 1562
03/07/1562 - Espião [28523]
09/07/1562 - Nas vésperas da invasão, Tibiriçá foi visitado por seu sobrinho Jaguanharo (filho de Piquerobi) que tentou convencê-lo a se unir aos tamoios, mas sua convicção em sua nova fé prevaleceu e recusou a oferta [23023]
10/07/1562 - Cerco de Piratininga ou A Guerra de Piratininga [8749]




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SESMARIAS, projetocompartilhar.org
15 de março de 2023, quarta-feira. Atualizado em 23/10/2025 17:29:27
• Cidades (2): Guarulhos/SP, Sorocaba/SP
 Família (1): Afonso Sardinha, o Velho (neto* , 1531-1616)
• Pessoas (4): Clemente Álvares (1569-1641), Diogo de Unhate (1535-1617), Pantaleão Fernandes de Faria (f.1640), Pedro Vaz de Barros (Vaz Guaçu - “O Grande”) (1581-1644)
• Temas (3): Atuahy, Pirapitinguí, Ytacurubitiba

174. Afonso Sardinha – 1607 – Morador antigo, tinha trapiche de açúcar junto ao rio Jeribatiba. Pede os alagados nas duas bandas do rio. Esceivão já era Diogo de Unhate
janeiro de 1607
175. Sardinha ganha uma sesmaria no Butantã
setembro de 1607

Em 1607 Afonso Sardinha, morador antigo, tinha trapiche de açúcar junto ao rio Jeribatiba. Pede os alagados nas duas bandas do rio. Escrivão já era Diogo de Unhate.
176. Fernão Dias, Pedro Dias e ....Esteves, todos casados e com filhos, pediam novamente terras que lhes tinham sido dadas por Antonio Pedroso, por serem as escrituras “duvidosas”. Nas cabeceiras de Afonso Sardinha, sobejos das terras que tinham sido de Domingos Luiz Grou
26 de janeiro de 1609

Fernão Dias, Pedro Dias e ....Esteves – 26-1-1609 – Todos casados e com filhos, pediam novamente terras que lhes tinham sido dadas por Antonio Pedroso, por serem as escrituras “duvidosas”. Nas cabeceiras de Afonso Sardinha, sobejos das terras que tinham sido de Domingos Luiz Grou.
01/01/1607 - Afonso Sardinha – 1607 – Morador antigo, tinha trapiche de açúcar junto ao rio Jeribatiba. Pede os alagados nas duas bandas do rio. Esceivão já era Diogo de Unhate* [26159]
01/09/1607 - Sardinha ganha uma sesmaria no Butantã* [20256]
26/01/1609 - Fernão Dias, Pedro Dias e ....Esteves, todos casados e com filhos, pediam novamente terras que lhes tinham sido dadas por Antonio Pedroso, por serem as escrituras “duvidosas”. Nas cabeceiras de Afonso Sardinha, sobejos das terras que tinham sido de Domingos Luiz Grou [21177]
05/02/1609 - Clemente Alvares ganha concessão no porto de Parapitingui: “Martim Rodrigues e Clemente Álvares, seu genro, edem 2 léguas da barra do Yatuahi até a barra do dito ribeiro” [20135]
08/01/1610 - Traslado feito em Santos do pedido de Martim Rodrigues e Clemente Álvares, seu genro, feito em 5/2/1609, por 2 léguas da barra do Yatuahi até a barra do dito ribeiro [23984]
01/06/1610 - Registo de uma carta de data a Salvador Pires no termo da villa de São Paulo do Campo: “(...) cachoeira de Jatuabi na primeira volta (...) rio Anhambi acima da cachoeira para o rio abaixo da banda de Viraçoyava” [24120]
26/12/1610 - Belchior da Costa aumenta suas terras, “alega ter as filhas Beatriz Diniz e Vicência da Costa para casar. Pede terras em frente às de Suzana Dias, defronte à capela de Santana do Pernaiba, na banda do além Anhembi” [19998]
1638 - Antonio Madureira – 1638 – nas cabeceiras da aldeia de Guarulhos, na paragem de Ibitiratim, correndo sertão a dentro até o Juqueri junto à data de Pedro Martins. Era casado com filha e neta de povoadores [28504]
1639 - Sesmaria a Antonio Furtado de Moraes nas cabeceiras de Clemente Álvares e Suzana Rodrigues onde chamam Mohi Mirim [21184]
18/08/1639 - Terras [27209]




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José Alfredo Vidigal Pontes (data errada)
13 de março de 2023, segunda-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:37:56
• Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Família (1): Jagoanharó (filho)
• Pessoas (1): José de Anchieta (1534-1597)

173. Cerco de Piratininga ou A Guerra de Piratininga
10 de julho de 1562

O cerco a São Paulo é assim descrito por Anchieta: “Por parte dos inimigos foram muitos os feridos e alguns mortos, entre os quais um nosso antigo catecúmeno [Jaguanharo] que foi quase capitão dos maus, o qual sabendo que todas as mulheres haveriam de se recolher à nossa casa [colégio] e que ali haveria muito o que roubar, veio a dar combate junto à cerca de nossa horta, mas ali foi atingido por uma flecha que lhe pegou na barriga e o matou, dando-lhe o pagamento que ele nos queria dar pela doutrina que lhe havíamos feito como uma cura de feridas que lhe fizemos a ele e seus irmãos na época em que estava conosco”.

O Anchieta de 1562 já é outro. Embrutecido pela guerra, não fala mais em “jugo da razão”: “Parece-nos agora que nesta Capitania estão abertas as portas para a conversão do gentio [...] porque para este gênero de gente não existe melhor pregação que espada e vara de ferro”... O jesuíta não faz nenhum questionamento mais profundo sobre a razão do fracasso da catequese ou sobre a revolta de muitos dos antigos alunos como Jaguanharo. Tratá-lo simplesmente como um ladrão foi tudo o que fez. E por que não refletir sobre as razões que levavam a brigas entre irmão, tios, sobrinhos e até de pais contra filhos? Ao contrário, dizia: “e foi coisa maravilhosa que se encontravam às flechadas dos irmãos com irmos, primos com primos, sobrinhos com tios e até mesmo dois filhos que eram cristãos e estavam conosco contra seu pai que era contra nós”.
10/07/1562 - Cerco de Piratininga ou A Guerra de Piratininga [8749]




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Bacharel de Cananeia, consultado em Wikipedia
13 de março de 2023, segunda-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:18:03
• Cidades (3): Cananéia/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
 Família (1): Francisco de Chaves (neto* , 1500-1600)
• Temas (1): Incas


•  Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, volume X, 1905
1 de janeiro de 1905, domingo
10/07/1562 - Cerco de Piratininga ou A Guerra de Piratininga [8749]




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Cerco Tamoio na Vila de Piratininga, Eduardo Chu, graduando no curso de História da UFF e pesquisador do projeto “Um Rio de Revoltas” – FAPERJ -CNE/2018-2021 (data da consulta)
12 de março de 2023, domingo. Atualizado em 24/10/2025 02:18:02
• Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
• Pessoas (3): Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562), Estácio de Sá (1520-1567), José de Anchieta (1534-1597)
• Temas (4): Confederação dos Tamoios, Tamoios, Tupiniquim, São Paulo de Piratininga

170. Tibiriçá chegou na Vila de São Paulo de Piratininga uma semana antes do ataque, pois um dos homens de seu irmão (Piquerobi), teria traído a Confederação para alertá-lo do ataque
2 de julho de 1562

A principal liderança das defesas da vila era Martim Afonso Tibiriçá (1470-1562), um tupiniquim convertido e único chefe de seu povo a manter alianças com os portugueses. Isso se deu em razão de os portugueses, ao começarem a encontrar dificuldades em escravizar os tupinambás, se voltarem contra seus próprios aliados tupiniquins. A maioria dos antigos aliados, diante da traição, rompeu com os portugueses e se aliou à Confederação dos Tamoios.

Tibiriçá chegou na Vila de São Paulo de Piratininga uma semana antes do ataque, pois um dos homens de seu irmão (Piquerobi), teria traído a Confederação para alertá-lo do ataque. Nas vésperas da invasão, Tibiriçá foi visitado por seu sobrinho Jaguanharo (filho de Piquerobi) que tentou convencê-lo a se unir aos tamoios, mas sua convicção em sua nova fé prevaleceu e recusou a oferta. Esse ato destaca a importância das alianças entre portugueses e indígenas para o sucesso da colonização e como os dois grupos se misturavam.
171. Nas vésperas da invasão, Tibiriçá foi visitado por seu sobrinho Jaguanharo (filho de Piquerobi) que tentou convencê-lo a se unir aos tamoios, mas sua convicção em sua nova fé prevaleceu e recusou a oferta
9 de julho de 1562

Nas vésperas da invasão, Tibiriçá foi visitado por seu sobrinho Jaguanharo (filho de Piquerobi) que tentou convencê-lo a se unir aos tamoios, mas sua convicção em sua nova fé prevaleceu e recusou a oferta. Esse ato destaca a importância das alianças entre portugueses e indígenas para o sucesso da colonização e como os dois grupos se misturavam.
172. Cerco de Piratininga ou A Guerra de Piratininga
10 de julho de 1562
02/07/1562 - Tibiriçá chegou na Vila de São Paulo de Piratininga uma semana antes do ataque, pois um dos homens de seu irmão (Piquerobi), teria traído a Confederação para alertá-lo do ataque [23022]
09/07/1562 - Nas vésperas da invasão, Tibiriçá foi visitado por seu sobrinho Jaguanharo (filho de Piquerobi) que tentou convencê-lo a se unir aos tamoios, mas sua convicção em sua nova fé prevaleceu e recusou a oferta [23023]
10/07/1562 - Cerco de Piratininga ou A Guerra de Piratininga [8749]
14/09/1563 - Um tratado de paz, que não duraria muito, foi firmado e o padre Anchieta deixa a aldeia dos Tamoios, parte da aldeia do chefe Cunhambebe para Bertioga [11954]
06/02/1564 - Mandado pelo seu tio, Me de Sá, Estácio chega à barra do Rio de Janeiro acompanhado de do líder nativo Araribóia, com os seus índios [13175]
12/05/1564 - Representação a Estácio de Sá (Atas da Câmara de São Paulo (1914-I: 42) [20712]




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Domingos Gonçalves, Mestre Bartolomeu, consultada em geni.com
11 de março de 2023, sábado. Atualizado em 23/10/2025 17:20:02
• Cidades (1): Sorocaba/SP
 Família (7): Afonso Sardinha, o Velho (neto* , 1531-1616), Apolônia Vaz (neto , n.1539), Rodrigo Alvares (neto* , f.1598), Maria Gonçalves "Sardinha" (neto , n.1541), Mestre Bartolomeu Gonçalves (genro/nora , 1500-1566), “Antônia Rodrigues”, a índia (filho , n.1502), Maria Alvares (neto* , 1554-1628)
• Pessoas (6): Beatriz Gonçalves (n.1543), Maria Gonçalves (1570-1599), Sebastião Fernandes Freire, Mestre Domingos Gonçalves Fernandes (1500-1589), Catarina Gonçalves I, Américo de Moura (18 anos)

159. Nascimento de Antônia Rodrigues Domingos Gonçalves
1502

Conforme o costume adotado nessas priscas eras, Domingos provavelmente teve muitas mulheres, índias da terra e/ou mamelucas, filhas e netas dos primeiros aventureiros que aqui chegaram.

Uma destas com certeza foi Antonia Rodrigues, mãe de Baltazar, conforme testemunho dele em 1622. Há quem diga que Antonia era filha de Antonio Rodrigues, companheiro de João Ramalho e morador em São Vicente. Certamente Antonio Rodrigues tinha filhas casadouras quando Domingos aqui desembarcou, mas também havia muitas outras mestiças e índias da terra.Projeto Compartilhar
160. Possível casamento em Portugal
1530

MESTRE BARTOLOMEU GONÇALVES, n. em Portugal por 1505, veio para São Vicente em serviço real, trazido por Martim Afonso de Sousa na esquadra de 1532, e durante mais de vinte anos serviu aos Capitães e Justiças e assim ao povo no ofício de mestre ferreiro. Foi em Santos grande sesmeiro e agricultor. Teria casado em Portugal, por 1530, com ANTÔNIA RODRIGUES, ou em São Vicente, por 1537/38, quando se iniciou o estabelecimento das famílias dos povoadores e de mulheres européias na Capitania. Foi mencionado, com sua mulher, Antônia Rodrigues, pelo filho Baltazar Gonçalves, qualificado testemunha nos processos “Informativo de São Paulo, ano de 1622” e “Apostólico de São Paulo, anos de 1627/28”, relativos à beatificação do Padre José de Anchieta. Faleceu Mestre Bartolomeu cerca de 1556/57 e foi inventariado em Santos (“Povoadores de São Paulo – Mestre Bartolomeu Gonçalves – adendas às primeiras gerações” – artigo a ser publicado na revista da ASBRAP
161. A esquadrilha portuguesa de Martim Afonso de Sousa partiu de Lisboa
3 de dezembro de 1530
162. Possível casamento em São Vicente
1537
163. Casamento de Rodrigo Alvares e Catarina Ramalho
1540

Domingos Gonçalves, Mestre Bartolomeu - Vol. 1.o Introdução pág. 22 CD-Rom pág. (CORREÇÃO E ACRÉSCIMO) Marta Amato Cap. 4.o Começa este capítulo com Domingos Gonçalves, conhecido como Mestre Bartolomeu, que foi o primeiro ferreiro que veio à Capitania de São Vicente com Martim Afonso de Sousa em 1532. Segundo declaração de seu filho Baltazar, no processo de beatificação do Padre Anchieta, foi C.c. Antonia Rodrigues. Américo de Moura diz ter ele tido mais de uma mulher, mas não se encontrou provas documentais que confirmem. Mestre Bartolomeu já era falecido em 1589 e teve, não se sabe se de um só leito, pelo menos os seguintes filhos:

- Cap. 1 Maria Gonçalves, foi C.c. Afonso Sardinha, o descobridor das minas de Jaraguá*

- Cap. 2 Apolônia Vaz, foi casada 2 vezes, 1a. vez com Rodrigo Álvares cc2 Antonio Gonçalves dos Quintos*

Cap. 3 Beatriz Gonçalves, foi C.c. o mestre de açúcar Sebastião Fernandes Freire*

Cap. 4 Margarida Fernandes, foi C.c. Brás Gomes Alves, *

Cap. 5 Catarina Gonçalves, foi casada com Domingos Pires.*

Cap. 6 Ana Rodrigues, já +1624, foi 1.a vez C.c. Antonio de Proença cc2 Capitão Pedro Cubas, *

Cap. 7 Brás Gonçalves, foi C.c. Margarida Fernandes,

Cap. 8 Baltazar Gonçalves cc Maria Álvares

Cap. 9.o Marcos Fernandes
164. Nascimento de Baltazar Gonçalves em Santos, filho do Mestre Bartolomeu Gonçalves e Antônia Rodrigues (índia)
1544

Conforme o costume adotado nessas priscas eras, Domingos provavelmente teve muitas mulheres, índias da terra e/ou mamelucas, filhas e netas dos primeiros aventureiros que aqui chegaram. Uma destas com certeza foi Antonia Rodrigues, mãe de Baltazar, conforme testemunho dele em 1622.

Há quem diga que Antonia era filha de Antonio Rodrigues, companheiro de João Ramalho e morador em São Vicente. Certamente Antonio Rodrigues tinha filhas casadouras quando Domingos aqui desembarcou, mas também havia muitas outras mestiças e índias da terra.

Baltazar nasceu em Santos por volta de 1544, conforme depoimento dele no processo informativo sobre o Padre Anchieta em 1622 e em 1627, filho de Domingos Gonçalves e Antonia Rodrigues. Aparentemente ainda morava em Santos em 1572 quando, “estante” em São Paulo em casa de Fernando Marques passou escritura ao cunhado Rodrigo Alvares.

Baltazar Gonçalves era filho de Domingos Gonçalves, identificado por muitos autores como um ferreiro vindo para São Vicente com Martim Afonso, que exerceu seu oficio por uns tempos mediante pagamento, e que acabou aqui ficando. Segundo documento consultado e transcrito por Frei Gaspar da Madre de Deus, Domingos mudou de nome e passou a ser chamado de Mestre Bartolomeu Gonçalves.
165. Bras Cubas concede sesmaria ao ferreiro "Mestre Bartolomeu", chamado Domingos, que havia chegando com Martim Afonso em 1531, quando "enganados" pelo "Bacharel" em Cananéia
25 de janeiro de 1555

“Este Mestre Bartolomeu, muito nomeado em escripturas antigas, foi um ferreiro que na sua companhia trouxe Martim Affonso segundo consta de uma Sesmaria concedida por Braz Cubas em Santos aos 26 de Janeiro de 1555 a qual se acha registrada no Cartorio de Provedoria da Fazenda Real de São Paulo, liv. De Reg. Que tem Tit. N.1, Lv 1, 1555 a fol.9 e nella vem as palavras seguintes:

Braz Cubas ... Faço saber como per Ferreiro morador nesta Capitania me foi feita uma petiçam a qual o traslado dele he o seguinte: Senhor Capitam, diz o Mestre Bartolomeu Gonçalves em como há 20 annos pouco mais ou menos que aqui deixou o Senhor Martim Affonso de Souza a serviço d’El-Rei nosso Senhor, o qual eu servi meu officio e minha pessoa em o que foi mandado (...) sem por isso pedir premio algum por folgar de se a terra povoar e enobrecer, além de dous anos em que fui em soldo que o dito Snr me deixou, e tenho mulher e filhas...
166. Falecimento de Domingos Gonçalves, Mestre Bartolomeu
1556
167. “confirmando a mudança do nome de Domingos para Bartolomeu”
4 de fevereiro de 1572
168. Bras Cubas doa terras para o convento do Carmo
31 de agosto de 1589
169. Os Povoadores do Campo de Piratininga. Américo de Moura
1952

Segundo uma informação que encontramos no “Povoadores do Campo de Piratininga” Bartolomeu Gonçalves faleceu antes de 1572 porque neste ano, diz Américo de Moura, Baltazar Gonçalves e Maria Alvares passaram uma escritura ao cunhado Rodrigo Alvares de terras pertencentes ao espólio de Bartolomeu. (Verbete transcrito abaixo). Rodrigo Alvares é identificado pelo mesmo autor como marido de Catarina Ramalho, filha de Bartolomeu. Isso parece indicar também que Baltazar foi herdeiro de Bartolomeu Gonçalves, confirmando a mudança do nome de Domingos para Bartolomeu.

Conforme o costume adotado nessas priscas eras, Domingos provavelmente teve muitas mulheres, índias da terra e/ou mamelucas, filhas e netas dos primeiros aventureiros que aqui chegaram. Uma destas com certeza foi Antonia Rodrigues, mãe de Baltazar, conforme testemunho dele em 1622. Há quem diga que Antonia era filha de Antonio Rodrigues, companheiro de João Ramalho e morador em São Vicente. Certamente Antonio Rodrigues tinha filhas casadouras quando Domingos aqui desembarcou, mas também havia muitas outras mestiças e índias da terra.
1502 - Nascimento de Antônia Rodrigues Domingos Gonçalves [232]
1505 - Possível nascimento do Mestre Domingos Gonçalves [237]
1530 - Possível casamento em Portugal [332]
03/12/1530 - A esquadrilha portuguesa de Martim Afonso de Sousa partiu de Lisboa [12955]
1537 - Possível casamento em São Vicente [369]
1540 - Casamento de Rodrigo Alvares e Catarina Ramalho [26931]
1544 - Nascimento de Baltazar Gonçalves em Santos, filho do Mestre Bartolomeu Gonçalves e Antônia Rodrigues (índia) [20140]
25/01/1555 - Bras Cubas concede sesmaria ao ferreiro "Mestre Bartolomeu", chamado Domingos, que havia chegando com Martim Afonso em 1531, quando "enganados" pelo "Bacharel" em Cananéia [20150]
1556 - Falecimento de Domingos Gonçalves, Mestre Bartolomeu [30316]
04/02/1572 - “confirmando a mudança do nome de Domingos para Bartolomeu” [27233]
31/08/1589 - Bras Cubas doa terras para o convento do Carmo [21947]
1952 - Os Povoadores do Campo de Piratininga. Américo de Moura [2607]




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3 de março de 2023, sexta-feira
Atualizado em 05/11/2025 12:11:55
Família Carrasco, consultado em projetocompartilhar.org
•  Cidades (1): Sorocaba/SP
•  Pessoas (17): Ana Barbosa Calheiros (n.1610), Antônio Antunes Maciel (1685-1745), Baltasar Gonçalves Malio (1573-1667), Belchior Fernandes ou Gonçalves, Brás Mendes Pais, Domingos Barbosa (f.1611), Gabriel Antunes Maciel I (1600-1648), Isabel Fernandes II, Isabel João, Joana Garcia, João Antunes Maciel (n.1674), Maria Paes Domingues, Martim Carrasco Galera, Mécia Cardoso Camacho, Miguel Garcia Carrasco (1595-1658), Miguel Garcia Carrasco II (1612-1678), Sebastião Sutil De Oliveira (1644-1706)



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Genealogia das famílias formadoras da Paulistânia- 7, Felipe de Oliveira
27 de fevereiro de 2023, segunda-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:37:55
• Cidades (3): São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
• Pessoas (10): Bartholomeu Bueno I (1555-1620), Izabel Velho, João Pires, o gago (1500-1567), José de Anchieta (1534-1597), Maria Rodrigues (1527-1579), Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777), Salvador Pires (f.0), Salvador Pires de Medeiros (1580-1654), Salvador Pires, moço (1570-1616)
• Temas (4): Jatuabi, Patuahy, Rio Anhemby / Tietê, Vila de Santo André da Borda

158. Após o falecimento do sogro solicitou terras para os pequenos cunhados
junho de 1592
03/12/1530 - A esquadrilha portuguesa de Martim Afonso de Sousa partiu de Lisboa [12955]
01/06/1592 - Após o falecimento do sogro solicitou terras para os pequenos cunhados* [20489]
26/12/1610 - Sesmarias [27319]




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Biografia de Paulo de Proença, consultado em genearc.net
24 de fevereiro de 2023, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:18:02
• Cidades (4): Santana de Parnaíba/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Família (1): Mestre Bartolomeu Gonçalves (genro/nora , 1500-1566)
• Pessoas (6): Ana Gonçalves ou Rodrigues (1548-1592), Antonio de Proença (1540-1605), Brás Cubas (1507-1592), Isabel Cubas (1535-1575), Paulo de Proença (n.1530), Pedro Cubas (1538-1628)

1540 - Paulo de Proença chega em São Vicente [20041]
1557 - Casamento de Isabel Cubas c/ Paulo de Proença em Santos [20039]




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"Povoadores de SP - Afonso Sardinha" Revista da ASBRAP nº 17, consultado em
20 de fevereiro de 2023, segunda-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:37:54
• Cidades (3): Santos/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Família (2): Afonso Sardinha, o Velho (neto* , 1531-1616), Maria Gonçalves "Sardinha" (neto , n.1541)
• Pessoas (5): Ana Rodrigues, Antonio de Proença (1540-1605), Antônio Gonçalves de Proença (n.1564), Belchior da Costa (1567-1625), Pedro Cubas (1538-1628)
• Temas (4): Estradas antigas, Gentios, Guerra de Extermínio, Nossa Senhora das Graças

141. Nascimento de Afonso Sardinha
1530

AFONSO SARDINHA, n. em Portugal por 1530, veio para Santos, cerca de 1554, e passou a residir pouco antes de 1566 na vila de S. Paulo. Nesse ano, por escrituras do tabelião João Fernandes, a 26 de janeiro e a 6 de setembro, vendeu a Cristovão Gonçalves e a Rodrigo Álvares uns quinhões de terras herdados do sogro em Santos (RIHGSP, XLIV, 262 e 263). Havia casado por 1555 nessa vila com MARIA GONÇALVES, n. por 1541, filha de Mestre Bartolomeu Gonçalves e de s/m. Antônia Rodrigues. ["Povoadores de SP - Afonso Sardinha" Revista da ASBRAP nº 17]
142. Nascimento de Antonio de Proença, filho de Paulo de Proença
1540
143. Nascimento de Maria Gonçalves, filha do Mestre Bartholomeu
1541

AFONSO SARDINHA, n. em Portugal por 1530, veio para Santos, cerca de 1554, e passou a residir pouco antes de 1566 na vila de S. Paulo. Nesse ano, por escrituras do tabelião João Fernandes, a 26 de janeiro e a 6 de setembro, vendeu a Cristovão Gonçalves e a Rodrigo Álvares uns quinhões de terras herdados do sogro em Santos (RIHGSP, XLIV, 262 e 263). Havia casado por 1555 nessa vila com MARIA GONÇALVES, n. por 1541, filha de Mestre Bartolomeu Gonçalves e de s/m. Antônia Rodrigues. ["Povoadores de SP - Afonso Sardinha" Revista da ASBRAP nº 17]
144. Carta de D. Duarte da Cósta ao Rei
1 de janeiro de 1553

Em S. Paulo, viveu de negócios e como agricultor, na posse de várias sortes de terras. Esteve em entradas do sertão e ajudou com seus administrados ao Padre José de Anchieta na abertura do caminho de S. Paulo a Santos.
145. Sardinha passou a residir em Santos
1554

Ceio para Santos, cerca de 1554, e passou a residir pouco antes de 1566 na vila de S. Paulo.
146. Tibiriçá garantiu a segurança dos padres Manuel da Nóbrega e Anchieta quando voltaram à colina de Piratininga
24 de janeiro de 1554

Em S. Paulo, viveu de negócios e como agricultor, na posse de várias sortes de terras. Esteve em entradas do sertão e ajudou com seus administrados ao Padre José de Anchieta na abertura do caminho de S. Paulo a Santos.
147. Sardinha casou-se em Santos com Maria Gonçalves, filha de Domingos Gonçalves
9 de julho de 1555

Havia casado por 1555 nessa vila com MARIA GONÇALVES, n. por 1541, filha de Mestre Bartolomeu Gonçalves e de s/m. Antônia Rodrigues. Em S. Paulo, viveu de negócios e como agricultor, na posse de várias sortes de terras. Esteve em entradas do sertão e ajudou com seus administrados ao Padre José de Anchieta na abertura do caminho de S. Paulo a Santos.
148. “Tudo indica o falecimento de Mestre Bartholomeu”
26 de janeiro de 1566

AFONSO SARDINHA, n. em Portugal por 1530, veio para Santos, cerca de 1554, e passou a residir pouco antes de 1566 na vila de S. Paulo. Nesse ano, por escrituras do tabelião João Fernandes, a 26 de janeiro e a 6 de setembro, vendeu a Cristovão Gonçalves e a Rodrigo Álvares uns quinhões de terras herdados do sogro em Santos (RIHGSP, XLIV, 262 e 263). Havia casado por 1555 nessa vila com MARIA GONÇALVES, n. por 1541, filha de Mestre Bartolomeu Gonçalves e de s/m. Antônia Rodrigues. ["Povoadores de SP - Afonso Sardinha" Revista da ASBRAP nº 17]
149. Vendeu a Rodrigo Álvares uns quinhões de terras herdados do sogro em Santos
6 de setembro de 1566

AFONSO SARDINHA, n. em Portugal por 1530, veio para Santos, cerca de 1554, e passou a residir pouco antes de 1566 na vila de S. Paulo. Nesse ano, por escrituras do tabelião João Fernandes, a 26 de janeiro e a 6 de setembro, vendeu a Cristovão Gonçalves e a Rodrigo Álvares uns quinhões de terras herdados do sogro em Santos (RIHGSP, XLIV, 262 e 263). Havia casado por 1555 nessa vila com MARIA GONÇALVES, n. por 1541, filha de Mestre Bartolomeu Gonçalves e de s/m. Antônia Rodrigues.
150. Afonso Sardinha exerceu o cargo de vereador
1576

Exerceu na Câmara dessa vila os cargos de vereador em 1572, 1576, 1590, 1596 e 1610; almotacel em 1575, juiz ordinário em 1587 (ACCSP, I, 50, 81, 93, 309, 382 e 511; II, 267) sendo nomeado capitão da vila em abril de 1592, e capitão da gente de guerra contra o gentio revoltoso (...)
151. Composição da Câmara
1 de janeiro de 1590

Exerceu na Câmara dessa vila os cargos de vereador em 1572, 1576, 1590, 1596 e 1610; almotacel em 1575, juiz ordinário em 1587 (ACCSP, I, 50, 81, 93, 309, 382 e 511; II, 267) sendo nomeado capitão da vila em abril de 1592, e capitão da gente de guerra contra o gentio revoltoso.
152. Capitão da gente de S. Paulo para reger e governar, de que teve patente por Jorge Correa, moço da câmara
29 de abril de 1592

Exerceu na Câmara dessa vila os cargos de vereador em 1572, 1576, 1590, 1596 e 1610; almotacel em 1575, juiz ordinário em 1587 (ACCSP, I, 50, 81, 93, 309, 382 e 511; II, 267) sendo nomeado capitão da vila em abril de 1592, e capitão da gente de guerra contra o gentio revoltoso (...)
153. Deixou testamento, escrito e aprovado pelo tabelião Belchior da Costa (ignora-se a data de abertura)
2 de novembro de 1592

Deixou testamento, escrito e aprovado pelo tabelião Belchior da Costa a 2 de novembro de 1592 (ignora-se a data de abertura).Nesse ano, no posto de capitão, estava a caminho de uma guerra. Dispôs no testamento ser sepultado no Convento dos Padres Jesuítas, de S. Paulo, defronte ao altar de Nossa Senhora da Graça, e para isso tinha licença.

Fez donativos ao referido Convento, ao Convento de Nossa Senhora do Carmo, ao Santíssimo Sacramento, à confraria de Nossa Senhora do Rosário e à ermida de Santo Antônio e destinou seis cruzados para a celebração de missas por sua alma.

Pela muita confiança em sua mulher, Maria Gonçalves, a nomeava testamenteira de sua alma, tal como faria a ela, rogando-lhe, e para ajudante, seu irmão Baltazar Gonçalves, por confiar nele, pela muita amizade que com ele tinha. Destinou toda sua fazenda “a portas fechadas” à sua mulher e, por sua morte, passariam todos os bens ao altar de Nossa Senhora, da Casa dos Padres da Companhia de Jesus, aos quais fazia o pedido que, do rendimento, fossem celebradas missas todos os sábados e festas de Nossa Senhora, ou as mais que pudessem ser (...)
154. Sardinha Moço é nomeado almotacel com Simão Borges (de Cerqueira) estando ambos ausentes da vila
31 de julho de 1593

II- AFONSO SARDINHA, O MOÇO, n. depois de 1556 (sua mãe, dos povoadores) residente em S. Paulo onde, a 31 de julho de 1593 (como elegível da Câmara) foi nomeado almotacel com Simão Borges (de Cerqueira) estando ambos ausentes da vila (ACCSP, I, 446; RGCSP, I, 122). Em 1598, comandou uma entrada ao sertão formada por moradores de S. Paulo, com cerca de cem administrados cristãos, mas a Câmara decidiu pelo seu regresso (ACCSP, II, 47).
155. Afonso Sardinha, o moço, encontrava-se em pleno sertão acompanhado de “alguns mancebos e mais de cem índios cristãos” em demanda de ouro e outros metais / Metalúrgicos se estabeleceram na região / Carijós fogem para Paranapanema
14 de novembro de 1598

II- AFONSO SARDINHA, O MOÇO, n. depois de 1556 (sua mãe, dos povoadores) residente em S. Paulo onde, a 31 de julho de 1593 (como elegível da Câmara) foi nomeado almotacel com Simão Borges (de Cerqueira) estando ambos ausentes da vila (ACCSP, I, 446; RGCSP, I, 122). Em 1598, comandou uma entrada ao sertão formada por moradores de S. Paulo, com cerca de cem administrados cristãos, mas a Câmara decidiu pelo seu regresso (ACCSP, II, 47).
156. Sardinha ausente é eleito vereador
20 de maio de 1610

Exerceu na Câmara dessa vila os cargos de vereador em 1572, 1576, 1590, 1596 e 1610; almotacel em 1575, juiz ordinário em 1587 (ACCSP, I, 50, 81, 93, 309, 382 e 511; II, 267) sendo nomeado capitão da vila em abril de 1592, e capitão da gente de guerra contra o gentio revoltovoso.
157. Doação da Aldeia de Carapicuíba feita por Afonso Sardinha e sua mulher Maria Gonçalves
9 de julho de 1615

A 9 de julho de 1615, com a mulher, confirmou pelo tabelião de S. Paulo a doação das terras de Carapicuíba e de todos seus bens à Capela de Nossa Senhora da Graça. Seriam excluídas quinhentas braças de terras, destinadas ao dote de uma neta, casada com Pedro da Silva, e umas casas na vila de Santos, doadas ao sobrinho Gregório Fernandes (ou Fagundes?) pelas boas obras dele recebidas (Doc. Int., vol. 44, p. 360).
1530 - Nascimento de Afonso Sardinha [27292]
1540 - Nascimento de Antonio de Proença, filho de Paulo de Proença [25885]
1541 - Nascimento de Maria Gonçalves, filha do Mestre Bartholomeu [21047]
01/01/1553 - Carta de D. Duarte da Cósta ao Rei [25214]
1554 - Sardinha passou a residir em Santos [27293]
24/01/1554 - Tibiriçá garantiu a segurança dos padres Manuel da Nóbrega e Anchieta quando voltaram à colina de Piratininga [8155]
09/07/1555 - Sardinha casou-se em Santos com Maria Gonçalves, filha de Domingos Gonçalves [20499]
26/01/1566 - “Tudo indica o falecimento de Mestre Bartholomeu” [21045]
06/09/1566 - Vendeu a Rodrigo Álvares uns quinhões de terras herdados do sogro em Santos [21046]
1576 - Afonso Sardinha exerceu o cargo de vereador [21040]
01/01/1590 - Composição da Câmara [23229]
29/04/1592 - Capitão da gente de S. Paulo para reger e governar, de que teve patente por Jorge Correa, moço da câmara [21034]
02/11/1592 - Deixou testamento, escrito e aprovado pelo tabelião Belchior da Costa (ignora-se a data de abertura) [21038]
31/07/1593 - Sardinha Moço é nomeado almotacel com Simão Borges (de Cerqueira) estando ambos ausentes da vila [21036]
14/11/1598 - Afonso Sardinha, o moço, encontrava-se em pleno sertão acompanhado de “alguns mancebos e mais de cem índios cristãos” em demanda de ouro e outros metais / Metalúrgicos se estabeleceram na região / Carijós fogem para Paranapanema [20600]
20/05/1610 - Sardinha ausente é eleito vereador [25384]
09/07/1615 - Doação da Aldeia de Carapicuíba feita por Afonso Sardinha e sua mulher Maria Gonçalves [20089]




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João Ramalho. Eduardo Bueno
2023. Atualizado em 24/10/2025 02:18:01
• Cidades (5): São Vicente/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP
 Família (1): Antonio Rodrigues (Piqueroby) (genro/nora , 1495-1589)
• Pessoas (10): João Ramalho (1486-1580), Eduardo Bueno, Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Bacharel de Cananéa, Diogo Álvares Correia, o Caramuru (1475-1557), Gaspar da Madre de Deus (1715-1800), Teodoro Fernandes Sampaio (44 anos), Leonardo Nunes, Bartyra/M´Bcy (Isabel Dias) (1493-1580), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562)
• Temas (6): São Paulo de Piratininga, Caminho do Mar, Escravizados, Jesuítas, Vila de Santo André da Borda, Serra do Mar

03/05/1580 - Já adoecido, João Ramalho chamou o tabelião Lourenço Vaz, e ditou para ele seu testamento [8739]




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Possível falecimento do Mestre Bartholomeu / Mudança de nome
2022. Atualizado em 24/10/2025 02:37:54
 Família (1): “Antônia Rodrigues”, a índia (filho , n.1502)
• Pessoas (3): Fernão d’Álvares (n.1500), Margarida Marques (n.1505), Mestre Domingos Gonçalves Fernandes (1500-1589)

139. Nascimento de Domingos Gonçalves Fernandes e Fernão Alvares em Portugal
1500

Domingos Gonçalves Fernandes (nascido em Portugal, em 1500, falecido em 1589, casou-se com Antônia Rodrigues).

Antônia Rodrigues (nascida em Portugal, em 1502, falecida, casou-se com Domingos Gonçalves Fernandes).
140. Nascimento de Antônia Rodrigues Domingos Gonçalves
1502
1500 - Nascimento de Domingos Gonçalves Fernandes e Fernão Alvares em Portugal [17591]
1502 - Nascimento de Antônia Rodrigues Domingos Gonçalves [232]
1505 - Nascimento de Margarida Marques em Portugal [27314]


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Provável nascimento do cacique Piqueroby de Ururay
1480, atualizado em 23/10/2025 15:32:18
• Cidades (4): São Miguel Paulista/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
 Família (2): “Antônia Rodrigues”, a índia (filho , n.1502), Antonio Rodrigues (Piqueroby) (genro/nora , 1495-1589)
• Pessoas (2): Caiubi, senhor de Geribatiba, Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562)
• Temas (13): Aldeia de São Miguel (Guarapiranga), Botocudos, Caciques, Guaianás, Guaianase de Piratininga, Karaibas, Nheengatu, Piqueri, Rio Uruguai, Rio Ururay, Santa Cruz de Itaparica, São Miguel dos Ururay, Ururay


•  João Mendes de Almeida (1831-1898) - “Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”
1 de janeiro de 1886, sexta-feira
Há na História silêncios inexplicáveis. Está neste caso a obscuridade que rodeou a pessoa e o nome do chefe da tribo e aldeia de Ururay, Piqueroby, eis que Martim Afonso de Souza tomou posse do território Pirá-tininga e começou a distribuir sesmarias.

Um cronista moderno (Machado de Oliveira, Quadro Histórico da Província de São Paulo), narrando quais eram as nações nativa que habitavam o território da capitania de São Vicente, nos limites da atual província de São Paulo, guayanás, tupis, carijós, além das do sertão, e expondo que os guayanás tinham por principais chefes em serra acima, o cacique Tebyreçá, com aldeias nos campos de Pirá-tininga, e no litoral o cacique Cayubi, ou, melhor, Cahá-uby, com aldeias á margem do rio Gerybatiba e em outros pontos da costa, de sorte que a serra de Paranapiacaba servia de linha de separação a essas duas confederações, acrescentou:

"A História ainda faz menção a tribo Ururay, pertencente á confederação guayaná, ocupando um dos recantos dos campos de Pirá-tininga, e tendo por chefe o cacique Piqueroby, que déra sua filha por mulher a Antonio Rodrigues, companheiro de João Ramalho, e talvez sócio com este em seu desterro. Desta tribo fundou-se a opulenta aldeia de São Miguel, que, como as outras, não escapou á comum destruição por que todas elas passaram."

Após essa narração, o mesmo cronista não deixa de mencionar o chefe das tribo Ururay, por ocasião da descida de Tebyreçá e de João Ramalho, com trezentos sagitários, ao encontro de Martim Afonso de Souza: mas, apenas, para assinalar que foi precisa a sua anuência ao plano de bem receber os portugueses da armada.

Assim escreveu ele que João Ramalho "tivera por companheiro nessa empresa a Antonio Rodrigues, que aliara-se á filha de Piqueroby, chefe da tribo Ururay, depois de conseguir deste, á imitação do régulo de Pirá-tininga, sua anuência a favor do desembarque de Martim Afonso".

De então em diante, cronista algum dá notícia de Piqueroby. Ignora-se se recebeu o batismo; se viveu ainda muito tempo; se recusou-se á comunhão social com os portugueses. Apenas a História registra que Antonio Rodrigues, seu genro, obtivera uma sesmaria em terras fronteiras ao porto do Tumiarú, em São Vicente, e aí residia; e que na sesmarias de Pedro de Góes, segundo o respectivo título, fôra encravado o território pertencente á tribo Ururay, figurando de língua ou interprete, e testemunha, na designação das divisas, conjuntamente com João Ramalho, o mesmo já referido Antonio Rodrigues. [p332 a p336]

Seja, porém, Piquiroby o mesmo Ururay, de que trata Machado de Oliveira, ou o Araray de que trata Azevedo Marques, ou seja este chefe de 1562 outro individuo, diverso de Piquiroby não é licito acusa-lo de deslealdade para com os brancos, pois que entendia defender a pátria e sua raça, ameaçadas de servidão. Talvez o chefe de 1562, vendo Tebýriça instalado na nascente vila de S. Paulo, tivesse o mesmo pensamento do bárbaro germano Arminio, quando Júlio César, conseguindo a submissão de Segestes, outro chefe naquela antiga nação barbara da Europa, assegurou-lhe um asilo permanente na mesma sua província conquistada.

O chefe brazilico de 1562 teria dito aos nativos de Pirá-tininga:

"Que pai magnifico! Que valente general! Muito embora Tebir-içá vá viver em um terreno conquistado, os filhos da guerra nunca poderão perdoar a um homem que, entre os rios Yryri-piranga e Anhemby, não sente pejo de haver concorrido para se verem todas as insignias do poder lusitano. Assim, se entre vós ainda existem ânimos bizarros, que a novos senhores e a novas colônias prefiram a pátria, os parentes, os costumes antigos, segui-me pelo caminho da gloria e da liberdade, e abominae Tebiriçá, que vos prepara os ferros de uma torpe escravidão" [Página 337]

•  Publicação Oficial de Documentos Interessantes para a História e Costumes de São Paulo. Vol. IV
1 de janeiro de 1896, quarta-feira
Carta de Pedro Taques de Almeida Pais Leme 1714- 1777) ao Frei Gaspar da Madre de Deus 1715- 1800): Piqueroby, cacique, chefe ou rei de uma das tribos Guaynases, que ocupavam a costa marítima de São Paulo no começo do século XVI. [Página 34]

•  Árvore de costado do poeta Carlos Drummond de Andrade, consultado em usinadeletras.com.br
15 de outubro de 2022, sábado
Piquerobi. Indígena brasileiro. Cacique guaianá ou tupi. Inimigo dos portugueses, seria irmão de Tibiriçá e Caiubi. Vivia no Vale de Ururaí. Pai da mulher de Antônio Rodrigues, batizada pelos jesuítas com o nome de Antônia Rodrigues, e de Jagoanharo, o "Cão Bravo", um dos chefes dos índios guaianás, carijós e tamoios do Vale do Paraíba que atacaram a Vila de São Paulo em 1562, sendo morto quando tentava forçar a porta da igreja onde se encontravam mulheres refugiadas.

•  “O Tupi na Geographia Nacional”. Teodoro Fernandes Sampaio (1855-1937)
1 de janeiro de 1901, terça-feira
URUGUA Y Antigamente Uruay, como se lê na carta de Diogo Garcia, de 1526; assim, Uruay se compõe de Uruá- y ou Uruguá- y, exprimindo o rio dos búzios ou dos caracóis. O Pe. Montoya, no seu Tesouro, explica y- ruguay como sendo o canal por onde vai a madre do rio. [Página 341]

•  Piqueriby, consultado em geni.com
27 de fevereiro de 2022, domingo
Indígena brasileiro. morubixaba guaianá, seria irmão de Tibiriçá e Caiubi. Vivia no Vale de Ururaí. Pai da mulher de Antônio Rodrigues, batizada pelos jesuítas com o nome de Antônia Rodrigues, e de Jagoanharo, o "Onça Feroz", um dos chefes dos índios guaianás do Vale do Paraíba que atacaram a Vila de São Paulo em 1562, quando este foi morto pelo tio Tibiriçá ao tentar forçar a porta da igreja em que se encontravam mulheres refugiadas.

Piquerobi era chefe de grande taba localizada em terras que hoje formam o município de São Miguel Paulista. Conforme os costumes da época, os morubixabas tinham muitos filhos.

Pikeroby ("Peixinho Verde" em dialeto tupinikin), morava na na região serrana de Ururaí, mais ao norte da futura cidade de São Paulo. Consta que antes residiu na Vila de São Vicente, no litoral paulista.

•  Consulta em Wikipedia
6 de setembro de 2022, terça-feira
Piquerobi era um líder indígena, conhecido como "Cacique Piqueroby, morubixaba (chefe guerreiro) da tribo Guaianá dos Hururahy", suas terras iam da antiga Vila Nossa Senhora da Penha de França até a região que foi nomeada pelos jesuítas de São Miguel dos Ururaí (São Miguel Paulista), na zona leste de São Paulo,[2] atravessando o antigo Cangaíva (Cangaíba) e Jaguaporeruba (Ermelino Matarazzo).





  Piqueroby
  2º de 70
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Nascimento de Antônia Rodrigues Domingos Gonçalves
1502, atualizado em 24/10/2025 02:56:26
 Família (2): “Antônia Rodrigues”, a índia (filho , n.1502), Antonio Rodrigues (Piqueroby) (genro/nora , 1495-1589)
• Pessoas (3): João Rodrigues de Freitas (n.1471), Isabel Anes Drummond (n.1479), Antônia Rodrigues Domingos Gonçalves


•  Domingos Gonçalves, Mestre Bartolomeu, consultada em geni.com
11 de março de 2023, sábado
Conforme o costume adotado nessas priscas eras, Domingos provavelmente teve muitas mulheres, índias da terra e/ou mamelucas, filhas e netas dos primeiros aventureiros que aqui chegaram.

Uma destas com certeza foi Antonia Rodrigues, mãe de Baltazar, conforme testemunho dele em 1622. Há quem diga que Antonia era filha de Antonio Rodrigues, companheiro de João Ramalho e morador em São Vicente. Certamente Antonio Rodrigues tinha filhas casadouras quando Domingos aqui desembarcou, mas também havia muitas outras mestiças e índias da terra.Projeto Compartilhar

•  Piqueriby, consultado em geni.com
27 de fevereiro de 2022, domingo
Indígena brasileiro. morubixaba guaianá, seria irmão de Tibiriçá e Caiubi. Vivia no Vale de Ururaí. Pai da mulher de Antônio Rodrigues, batizada pelos jesuítas com o nome de Antônia Rodrigues, e de Jagoanharo, o "Onça Feroz", um dos chefes dos índios guaianás do Vale do Paraíba que atacaram a Vila de São Paulo em 1562, quando este foi morto pelo tio Tibiriçá ao tentar forçar a porta da igreja em que se encontravam mulheres refugiadas.

•  Possível falecimento do Mestre Bartholomeu / Mudança de nome
24 de dezembro de 2022, sábado





  Piqueroby
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A armada de André Gonçalves chegou a Cananéia
24 de janeiro de 1502, sexta-feira, atualizado em 24/10/2025 02:56:26
• Cidades (2): Cananéia/SP, Piedade/SP
 Família (1): Cosme Fernandes Pessoa (genro/nora , n.1480)
• Pessoas (4): Américo Vespúcio (1454-1512), André Gonçalves, Bacharel de Cananéa, Rui Garcia de Moschera
• Temas (7): Caminho do Peabiru, Carijós/Guaranis, Estradas antigas, Galinhas e semelhantes, Guaianase de Piratininga, Pela primeira vez, Tordesilhas


•  Tese de concurso á cadeira de História do Brasil. Colégio D. Pedro II, 1883. Capistrano de Abreu (1853-1923)
1 de janeiro de 1883, segunda-feira

•  O Bacharel de Cananeia, por Elizandra Aparecida Nóbrega, ovaledoribeira.com.br
7 de fevereiro de 2019, quinta-feira

•  História de Iguape, consulta em iguape.sp.leg.br
21 de dezembro de 2021, terça-feira





  Piqueroby
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Falecimento de Amyipagûana, cacique Guayaná
1520, atualizado em 23/10/2025 15:32:19
• Cidades (1): São Paulo/SP
 Família (1): Cacique Amyipaguana (pai/mãe , f.0)
• Pessoas (2): Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562), Caiubi, senhor de Geribatiba
• Temas (3): Caciques, Guaianás, Guaianase de Piratininga






  Piqueroby
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“Estas ilhas (São Vicente e Santo Amaro), os portugueses crêem ficar no continente que lhes pertence, dentro da sua linha de partilha; eles porém se enganam
1530, atualizado em 23/10/2025 15:32:20
• Cidades (6): Cananéia/SP, Guarujá/SP, Iguape/SP, Laguna/SC, São Sebastião/SP, São Vicente/SP
• Pessoas (9): Giovanni Caboto, Alonso de Santa Cruz, Bacharel de Cananéa, Caiubi, senhor de Geribatiba, Diogo Garcia de Moguér, Francisco I da Áustria (1768-1835), Gonçalo da Costa, Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562), Sebastião Caboto (1476-1557)
• Temas (15): Baia e río do Repayro, Galinhas e semelhantes, Geografia e Mapas, Ilha de Barnabé, Ilha de Santo Amaro, Jurubatuba, Geraibatiba, O Sol, Pela primeira vez, Porcos, Porto dos Patos, Portos, Rio da Prata, Rio dos patos / Terras dos patos, Rio São Francisco, Tordesilhas


•  “História de Santos”. Francisco Martins dos Santos
1 de janeiro de 1937, sexta-feira
O ponto de interferência entre o meridiano de Tordesilhas e a cósta brasileira, nunca foi bem determinado no Sul, surgindo dessa incerteza as constantes questões verificadas, com penetrações portuguezas sobre território hespanhol e hespanhólas sobre território portuguez.

Para muitos o ponto de interferência em apreço, ficava sendo a baia da atual Laguna/SC; porem, em 1530, em seu "YSLARIO", Alonso de Santa Cruz, dirigindo-se ao Rei da Hespanha, dizia que o mesmo ponto ficava situado, conforme verificações feitas antes por geógraphos e cartógraphos caste- lhanos, nas "Sierras de San Sebastian", pouco aquém da atual ilha do mesmo nóme.

Que ele, entretanto, nunca foi bem determinado e reconhecido, quér por uma quer por outra das partes, ahi estão para o provar essa declaração do oficial de Caboto, e a ordem de D. João III, do mesmo ano de 1530, a Martim Affonso de Souza, para que partisse a explorar m regiões austrais do Brasil "e o Rio da Prata!!"





  Piqueroby
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Bertioga
22 de janeiro de 1531, quinta-feira, atualizado em 23/10/2025 15:32:20
• Cidades (5): Bertioga/SP, Itu/SP, Santo Amaro/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Família (1): Antonio Rodrigues (Piqueroby) (genro/nora , 1495-1589)
• Pessoas (4): Brás Cubas (1507-1592), Caiubi, senhor de Geribatiba, Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562)
• Temas (4): Caminho do Mar, Estradas antigas, Rio Ururay, Fortes/Fortalezas


•  João Mendes de Almeida (1831-1898) - “Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”
1 de janeiro de 1886, sexta-feira
Ha na História silêncios inexplicáveis. Está neste caso a obscuridade que rodeou a pessoa e o nome do chefe da tribo e aldeia de Ururay, Piqueroby. visto que a cronica não refere senão três, Tebir-içá, Piquiroby e Cayubi, quando Martim Afonso de Souza aportou á Buriqui-óca, ou, por corrupção, Bertioga. Aliás, foi o chefe que "não preservou em lealdade para com os brancos".

Eis que Martim Afonso de Souza tomou posse do território Pirá-tininga e começou a distribuir sesmarias. Um cronista moderno (Machado de Oliveira, Quadro Histórico da Província de São Paulo), narrando quais eram as nações nativa que habitavam o território da capitania de São Vicente, nos limites da atual província de São Paulo, guayanás, tupis, carijós, além das do sertão, e expondo que os guayanás tinham por principais chefes em serra acima, o cacique Tebyreçá, com aldeias nos campos de Pirá-tininga, e no litoral o cacique Cayubi, ou, melhor, Cahá-uby, com aldeias á margem do rio Gerybatiba e em outros pontos da costa, de sorte que a serra de Paranapiacaba servia de linha de separação a essas duas confederações, acrescentou: "A História ainda faz menção a tribo Ururay, pertencente á confederação guayaná, ocupando um dos recantos dos campos de Pirá-tininga, e tendo por chefe o cacique Piqueroby, que déra sua filha por mulher a Antonio Rodrigues, companheiro de João Ramalho, e talvez sócio com este em seu desterro. Desta tribo fundou-se a opulenta aldeia de São Miguel, que, como as outras, não escapou á comum destruição por que todas elas passaram."

Após essa narração, o mesmo cronista não deixa de mencionar o chefe das tribo Ururay, por ocasião da descida de Tebyreçá e de João Ramalho, com trezentos sagitários, ao encontro de Martim Afonso de Souza: mas, apenas, para assinalar que foi precisa a sua anuência ao plano de bem receber os portugueses da armada.

Assim escreveu ele que João Ramalho "tivera por companheiro nessa empresa a Antonio Rodrigues, que aliara-se á filha de Piqueroby, chefe da tribo Ururay, depois de conseguir deste, á imitação do régulo de Pirá-tininga, sua anuência a favor do desembarque de Martim Afonso".

De então em diante, cronista algum dá notícia de Piqueroby. Ignora-se se recebeu o batismo; se viveu ainda muito tempo; se recusou-se á comunhão social com os portugueses. Apenas a História registra que Antonio Rodrigues, seu genro, obtivera uma sesmaria em terras fronteiras ao porto do Tumiarú, em São Vicente, e aí residia; e que na sesmarias de Pedro de Góes, segundo o respectivo título, fôra encravado o território pertencente á tribo Ururay, figurando de língua ou interprete, e testemunha, na designação das divisas, conjuntamente com João Ramalho, o mesmo já referido Antonio Rodrigues.

•  Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. Volume LXVI
1 de janeiro de 1969, quarta-feira
Com a brasilidade nativista havida por ocasião da maioridade de D. Pedro 11, Francisco Soares de Abreu reuniu os filhos cultos e estudantes e resolveu acompanhar os nomes indígenas que os patriotas punham em voga; adotou o nome Caiuby para todos os seus. Mas, ao invés de Caa-uby fêz a queda do segundo - a - abrasileirar ou aportuguesar o nome indígena do grande morubixaba do sertão paulista. Pois eram três os chefes da Capitania: Piqueroby, do litoral e nascentes dos rios Tietê e Parahyba; Caa-uby do sertão imenso, e Tibiriçá do planalto piratiningano, que por sua riqueza em caça e pesca era o rei dos reis, o máximo cacique. E com o genro João Ramalho, dominou os tupys.

Foi o início da família Caiuby. O grande bispo ituano D. Antonio Joaquim de Melo construía o grande Colégio Seminário Episcopal, ali perto da estação da [p. 137]

Seus filhos, genros, netos e bisnetos continuam a fibra vigorosa e trabalho honrado dos seus maiores, consolidando ainda mais a reputação do nome tradicional Caiuby. São engenheiros, médicos, advogados, comerciantes, fazendeiros e industriais.

Família originária de companheiros de Martim Afonso de Souza, com bandeirantes notáveis entre seus antepassados, como os Anhanguéra, teve início em Braz Cubas - cuja estatua em Santos é o retrato do primeiro Caiuby - e nos morubixabas CAA-uby e Piqueroby - nos quais se entronca diretamente. É estirpe exclusivamente paulista - de 400 anos. [p. 141]

•  Publicação Oficial de Documentos Interessantes para a História e Costumes de São Paulo. Vol. IV
1 de janeiro de 1896, quarta-feira
Piqueroby, cacique, chefe ou rei de uma das tribos Guaynases, que ocupavam a costa marítima de São Paulo no começo do século XVI. Parece que havia firme propósito da parte dos historiadores em ocultar a origem nativa de (um importante personagem da época).





  Piqueroby
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Martim Afonso fundeou no Rio de Janeiro
30 de abril de 1531, quinta-feira, atualizado em 24/10/2025 02:42:21
• Cidades (2): Cananéia/SP, Rio de Janeiro/RJ
• Pessoas (5): Bacharel de Cananéa, Brás Cubas (1507-1592), Domingos Luís Grou (1500-1590), Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Pero Lopes de Sousa (1497-1539)
• Temas (9): Caminho do Mar, Estradas antigas, Montanhas, Ouro, Peru, Prata, Rio da Prata, Rio Paraguay, Tamoios






  Piqueroby
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Diário de Pero Lopes
17 de agosto de 1531, segunda-feira, atualizado em 23/10/2025 15:32:21
• Cidades (5): Apiaí/SP, Cananéia/SP, Iguape/SP, Sorocaba/SP, Xiririca (Eldorado)/SP
 Família (2): Francisco de Chaves (neto* , 1500-1600), Mestre Bartolomeu Gonçalves (genro/nora , 1500-1566)
• Pessoas (6): Bacharel de Cananéa, Maria Leme da Silva (1622-1705), Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Pedro Annes, Pero Lobo, Salvador Pires (f.0)
• Temas (13): Bacaetava / Cahativa, Caminho do Mar, Cananéas, Carijós/Guaranis, Escravizados, Léguas, Nheengatu, Nossa Senhora de Montserrate, Ouro, Pela primeira vez, Peru, Prata, Serra Negra (Piedade)


•  “Visão do Paraíso - Os motivos edênicos no descobrimento e colonização do Brasil”. Sérgio Buarque de Holanda
1 de janeiro de 1969, quarta-feira
Francisco de Chaves, morador antigo de Cananéia e possivelmente um dos que ficaram em terra da nau San Gabriel de Dom Rodrigo de Acuna, se não mesmo um dos náufragos da armada de Solis, e neste caso, antigo companheiro de Henrique Montes e Aleixo Garcia, aparece no Diário da Navegação de Pero Lopes, a propósito da jornada que mandou Martim Afonso de Cananéia terra adentro em busca do metal precioso. Para tanto seguira Pero Lobo a 1 de setembro de 1531 com quarenta besteiros e quarenta espingardeiros, guiados pelo mesmo Chaves, que “se obrigava que em dez meses tornara ao dito porto com quatrocentos escravos carregados de prata e ouro”. Pode dizer-se que cronologicamente é essa a primeira grande entrada paulista de que existe documentação. [p. 98]

•  “História de Santos”. Francisco Martins dos Santos
1 de janeiro de 1937, sexta-feira
O "bacharel" Méstre Cosme, recebeu em seu retiro de Iguapé, no mesmo ano de sua retirada, em 1531, a visita de Martim Affonso, feita em Agosto, ocasião em que, Francisco de Chaves acompanhando Pero Lobo, partiu chefiando a infortunada bandeira de Cananéa, e ali aguardou apenas o tempo suficiente para amadurecer a desforra projectada ás injustiças e iniqüidades que sofrera.

•  “Os Tupi de Piratininga: Acolhida, resistência e colaboração”. Benedito Antônio Genofre Prezia, PUC-SP
1 de janeiro de 2008, terça-feira
O outro ramal foi utilizado pelo português Pero Lobo, que em 1532 foi enviado por Martim Áfonos de Sousa, com cerca de 80 indígenas para trazer riquezas do Peru. Esperava retornar dentro de 10 meses, com mais de 400 escravos carregados de ouro e prata, como se lê no diário de Pero Lopes de Sousa. [p. 62]





  Piqueroby
  9º de 70
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Quando Martin Afonso de Souza subiu ao planalto, Domingos Luiz Grou estava casado com a filha do cacique de Carapicuíba
1532, atualizado em 23/10/2025 15:32:21
• Cidades (5): Bertioga/SP, Carapicuiba/SP, Itanhaém/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Família (1): Margarida Fernandes (neto* , n.1505)
• Pessoas (6): Cacique de Carapicuíba, Caiubi, senhor de Geribatiba, Domingos Luís Grou (1500-1590), João Ramalho (1486-1580), Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562)
• Temas (9): Caminho do Mar, Caminhos até Itanhaém, Guaianás, Jurubatuba, Geraibatiba, Rio Geribatiba, Rio Ururay, Serra de Paranapiacaba, Ururay, Porto de Santa Luzia


•  “Os pais de Carapicuiba”, Alex Souza
18 de setembro de 2011, domingo





  Piqueroby
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Ramalho aproxima-se á Jerybatuba três dias depois da chegada de Martim Afonso á Bertioga
25 de janeiro de 1532, segunda-feira, atualizado em 23/10/2025 15:32:21
• Cidades (5): Bertioga/SP, Itanhaém/SP, Itu/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
• Pessoas (4): Caiubi, senhor de Geribatiba, João Ramalho (1486-1580), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562), Domingos Luís Grou (1500-1590)
• Temas (7): Guaianás, Guaianase de Piratininga, Jeribatiba (Santo Amaro), Jurubatuba, Geraibatiba, Piratininga, Guaimbé, Tupis


•  Boletim do Grande Oriente do Brasil, jornal oficial da maçonaria brasileira*
1 de dezembro de 1896, terça-feira
João Ramalho aproximou-se á Martim Afonso em 25 de janeiro de 1532, três dias depois de sua chegada á Bertioga, e quase ao ponto em Cayubi, coadjuvado pelos Tupys e Itanhaens, ia investir o forte que ali se fizera de improviso; detém a este cacique em seu rompimento, anunciando-lhe que era essa a vontade do régulo, e caminha afouto e abertamente para o forte á frente dos trezentos sagitários de Piratininga, e das tribos que a esse tempo estavam reunidas na ilha do Guaymbê.

•  João Mendes de Almeida (1831-1898) - “Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”
1 de janeiro de 1886, sexta-feira
Um cronista "moderno", José Joaquim Machado de Oliveira (1790-1867), narrando quais eram as nações nativa que habitavam o território da capitania de São Vicente, nos limites da atual província de São Paulo, guayanás, tupis, carijós, além das do sertão, e expondo que os guayanás tinham por principais chefes em serra acima, o cacique Tebyreçá, com aldeias nos campos de Pirá-tininga, e no litoral o cacique Cayubi, ou, melhor, Cahá-uby, com aldeias á margem do rio Gerybatiba e em outros pontos da costa, de sorte que a serra de Paranapiacaba servia de linha de separação a essas duas confederações, acrescentou:

"A História ainda faz menção a tribo Ururay, pertencente á confederação guayaná, ocupando um dos recantos dos campos de Pirá-tininga, e tendo por chefe o cacique Piqueroby, que déra sua filha por mulher a Antonio Rodrigues, companheiro de João Ramalho, e talvez sócio com este em seu desterro. Desta tribo fundou-se a opulenta aldeia de São Miguel, que, como as outras, não escapou á comum destruição por que todas elas passaram."

Após essa narração, o mesmo cronista não deixa de mencionar o chefe das tribo Ururay, por ocasião da descida de Tebyreçá e de João Ramalho, com trezentos sagitários, ao encontro de Martim Afonso de Souza: mas, apenas, para assinalar que foi precisa a sua anuência ao plano de bem receber os portugueses da armada.

Assim escreveu ele que João Ramalho "tivera por companheiro nessa empresa a Antonio Rodrigues, que aliara-se á filha de Piqueroby, chefe da tribo Ururay, depois de conseguir deste, á imitação do régulo de Pirá-tininga, sua anuência a favor do desembarque de Martim Afonso".

então em diante, cronista algum dá notícia de Piqueroby. Ignora-se se recebeu o batismo; se viveu ainda muito tempo; se recusou-se á comunhão social com os portugueses. Apenas a História registra que Antonio Rodrigues, seu genro, obtivera uma sesmaria em terras fronteiras ao porto do Tumiarú, em São Vicente, e aí residia; e que na sesmarias de Pedro de Góes, segundo o respectivo título, fôra encravado o território pertencente á tribo Ururay, figurando de língua ou interprete, e testemunha, na designação das divisas, conjuntamente com João Ramalho, o mesmo já referido Antonio Rodrigues.Seja, porém, Piqueroby o mesmo Ururay, de que trata Machado de Oliveira, ou o Araray de que trata Azevedo Marques, ou seja este chefe de 1562 outro individuo, diverso dele, não é licito acusa-lo de deslealdade para com os brancos, pois que entendia defender a pátria e sua raça, ameaçadas de servidão.

Talvez o chefe de 1562, vendo Tebýriça instalado na nascente vila de S. Paulo, tivesse o mesmo pensamento do bárbaro germano Arminio, quando Júlio César, conseguindo a submissão de Segestes, outro chefe naquela antiga nação barbara da Europa, assegurou-lhe um asilo permanente na mesma sua província conquistada. O chefe brazilico de 1562 teria dito aos nativos de Pirá-tininga:

"Que pai magnifico! Que valente general! Muito embora Tebir-içá vá viver em um terreno conquistado, os filhos da guerra nunca poderão perdoar a um homem que, entre os rios Yryri-piranga e Anhemby, não sente pejo de haver concorrido para se verem todas as insignias do poder lusitano. Assim, se entre vós ainda existem ânimos bizarros, que a novos senhores e a novas colônias prefiram a pátria, os parentes, os costumes antigos, segui-me pelo caminho da gloria e da liberdade, e abominae Tebiriçá, que vos prepara os ferros de uma torpe escravidão".

•  Publicação Oficial de Documentos Interessantes para a História e Costumes de São Paulo. Vol. IV
1 de janeiro de 1896, quarta-feira





  Piqueroby
  11º de 70
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Martim Afonso concede sesmarias
10 de outubro de 1532, segunda-feira, atualizado em 23/10/2025 15:32:22
• Cidades (3): São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
 Família (1): Antonio Rodrigues (Piqueroby) (genro/nora , 1495-1589)
• Pessoas (8): Antonio de Aguiar Barriga (1600-1655), Brás Cubas (1507-1592), Caiubi, senhor de Geribatiba, Domingos Luís Grou (1500-1590), João Ramalho (1486-1580), Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Pero (Pedro) de Góes, Pero Capico
• Temas (30): “o Rio Grande”, Apiassava das canoas, Cachoeiras, Caminho de Piratininga, Caminho do gado, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Colinas, Estradas antigas, Fidalgos "Filhos de algo", Goayaó, Grunstein (pedra verde), Itapeva (Serra de São Francisco), Jeribatiba (Santo Amaro), Jurubatuba, Geraibatiba, Lagoa Dourada, Léguas, Mequeriby, Nheengatu, O Sol, Piaçaguera, Rio Geribatiba, Rio Goyaó, Rio Mogy, Rio Pinheiros, Rio Pirajibú, São Paulo de Piratininga, Serra de Cubatão , Taperovira, Ururay


•  João Mendes de Almeida (1831-1898) - “Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”
1 de janeiro de 1886, sexta-feira
Sesmaria de Pedro de Góes

Martim Afonso de Souza, do conselho de El-Rei Nosso Senhor, governador destas terras do Brasil, etc. Faço saber aos que esta minha carta virem, que havendo respeito em como Pedro Góes, fidalgo da casa de El-Rei Nosso Senhor, serviu muito bem Sua Alteza nestas partes e assim ficar nesta terra para povoador, que com ajuda de Nosso Senhor ficará povoando.

Eu hei por bem de lhe dar e doar as terras de Taquararira com a serra de Taperovira que está da banda d´onde nasce o sol com águas vertentes com o rio Jarabatyba, o qual rio e terras estão defronte da ilha de São Vicente donde chamam Gohayó, a qual terra subirá para serra acima té o cume e dai a buscar o Capetevar, e dai virá entestar com o rio adiante que está da banda norte e por ele abaixo até Ygoar por terra em outro rio que tem ali outeiro e dai tornará a um pinhal que está na banda do campo Gioapê e dai virá pelo caminho que vem de Piratininga a entestar com a serra que está sobre o mar e dai por uma ribeira que vem pelo pé da serra que chamam Mamoré e dai dentro ao pé da serra de Ururay e virá dentro por este rio a entestar com a ilha de Caramacoara e então pelo rio São Vicente tornará a entestar com a dita serra de Taperovira donde começou a partir, e assim os outeiros e cabeças d´águas e todas as entradas e saídas das ditas terras, por virtude de uma doação que para isso tem de El-Rei Nosso Senhor.....

E por virtude da qual doação lhe dou as ditas terras, as quais serão para ele dito Pedro de Góes e para todos os seus descendentes, com declaração que ele as aproveite nesses dois anos primeiro seguintes e, não o fazendo, as suas ditas terras ficarão devolutas para delas fazer aquilo que me bem parecer; e as ditas terras serão forras e isentas sem pagarem nem uns direitos, somente dizimo a Deus: e por este mando que logo seja metido de posse das ditas terras, e esta será registrada no livro do tombo que para isso mandei fazer. Dada em Piratininga a 10 de outubro de 1532. Pedro Capico, escrivão de El-Rei Nosso Senhor e das sobreditas terras o fez. E porquanto aqui não faz declaração onde vão entestar sobre a serra que vem sobre o mar, entender-se-a desde a ponta da serra é uma quebrada, que assim faz por onde Francisco Pinto parte e todo ele com esta.

Saibam quanto este publico instrumento de posse virem, em como, no ano de 1532, dia 15 de outubro, e em a ilha de São Vicente, dentro da fortaleza, por Pedro de Góes, fidalgo da casa de El-Rei Nosso Senhor, foi apresentada a mim escrivão ao diante nomeado uma carta de doação de certas terras que mui magnifico Senhor Martim Afonso de Souza, do conselho de El-Rei Nosso Senhor, governador em todas estas terras do Brazil, e levei comigo a João Ramalho e Antonio Rodrigues, línguas destas terras, já de quinze e vinte anos estantes nesta terra, e conforme o que eles juraram assim fiz o assento, como mais largamento se verá pelo livro do tombo que o dito governador para isso mandou fazer, e com meu poder o meti de posse delas ao dito Pedro de Góes de todas as terras que na carta faz menção, e lhe meti nas suas mãos terra, pedra, paus e ramos de árvores que das ditas terras tomei e pela qual o dei por empossado e dou deste dia para todo o sempre tão solenemente como o direito se pode fazer, e lhe publiquei e notifiquei a doação de El-Rei Nosso Senhor e assim as condições dela para que em nem um tempo possa alegar ignorância, e ele dito Pedro de Góes aceitou a dita posse e se deu por empossado e ficou de cumprir as ditas condições que as hei por declaradas como se claramente as especificasse. Testemunhas que a tudo foram presentes o sobredito João Ramalho, Antonio Rodrigues e Pedro Gonçalves que veio por homem de armas nesta armada, que veio por capitão-mór o dito Senhor Governador, as quais assinaram no livro do tombo comigo escrivão. Em testemunho de verdade, eu como publico escrivão da Fazenda de El-Rei Nosso Senhor e destas sobreditas terras e tabelião público pelo dito Senhor fiz este instrumento; e traslado do sobredito tombo aquelas cláusulas e forças necessárias para dar tudo por instrumento ao dito Pedro de Góes, feito em Yrarabul, onde ora tem feito por virtude da dita posse o dito Pedro de Góes uns tijupares, e o assinei de meu publico sinal que tal é. [“Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”, 1886. João Mendes de Almeida (1831-1898). Páginas 223, 224, 225 e 226]

A história do Brasil refere, entre inumeros outros nomes de chefes, Uirá (tatú-bola), Pirá-uassú (baleia), Ita-gi (machado de pedra), Inajá-guassú (palmeira grande), Acayu-miry (cajú pequeno), Lavara-eté (onça), Metara-uby (pedra verde); e, da capitania de São Vicente, Tebyreçá ou Terbir´-içá (formiga daninha), e Cahá-uby (mato verde, ou floresta).

O nome Piquiroby, assim escrito nas cronicas, não é senão Pi-kì-yrob, "pinheiro". Pi, "pele ou casca", ki, "espinho, ou ponta aguda", yrob, "amargo": "árvore de casca amarga e folhas agudas". Parece que não há outra explicação; tanto considerados os motivos que passamos a expor. Ou, quem sabe, seria Pi-cury-oby?.

A aldeia Ururay, cujo era chefe ou maiorial Piquiroby, estava situada, segundo cronistas, em um recanto dos campos de Pitá-tininga. Não podia deixar de ser á margem de um rio Pi-kì-yrob, cujo nome aparece corrompido em Maqueroby, nas notas que, em 1674, o padre Lourenço Craveiro, reitor do Colégio da Companhia de Jesus em São Paulo, escreveu sobre o título de sesmarias de Pedro de Góes; e esse rio era assim denominado, por correrem suas águas entre extensos pinhais, até entrar no rio Anhemby (Tieté).

A tribo Ururay ocuparia o território desde o vale de Ururay, da banda do norte, na serra de Paranapiacaba, seguindo o curso do Piquiroby (ora Rio Grande até que, encontrando o Rio Pequeno, toma o nome dos Pinheiros), a afluir no Anhemby (Tieté). A aldeia, portanto estaria á margem do Piquiroby, mais adiante, no vale de Ururay. [“Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”, 1886. João Mendes de Almeida (1831-1898). Página 328]

O primeiro título declara: "... pelo caminho de Piratininga (caminho velho do mar para São Paulo) a entestar com a serra que está sobre o mar (Paranapiacaba) e dai por uma ribeira que vem pelo pé da serra que chamam Maroré e dai dentro no pé da serra de Ururay, e virá dentro por este rio a entestar com a ilha Caramoacara (a que está na barra do rio Cubatão, onde vem dar a ribeira Ururay) ... " [“Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”, 1886. João Mendes de Almeida (1831-1898). Página 352]

•  Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. Volume XIV
1 de janeiro de 1909, sexta-feira
Antes, porém, de transcrevermos os trechos daquela sesmaria, devemos declarar que encontramos no convento do Carmo de Santos, num maço de documentos que serviram a frei Gaspar para documentação de seus trabalhos históricos, os autos do processo que Braz Cubas, intentou contra os herdeiros de Pedro de Góes, a respeito dessa sesmaria que ai vem na íntegra, mas que difere, na parte referente ás linhas divisórias com o que vem transcrito nos Apontamentos de Azevedo Marques.

Segundo este último escritor, a sesmaria de Pedro de Góes foi concedida com a seguinte confrontação...

"Hei por bem lhe dar e doar as terras de Taquararira com a serra da Taperovira que está da banda onde nasce o sol com as águas vertentes com o rio Jarabativa, o qual rio e terras estão defronte a ilha de São Vicente donde chamam Goyayo, a qual terra subirá para a serra acima até o cume e dai a buscar o Capetevar, e dai virá entestar com o rio adiante que está da banda norte e por ele abaixo até ygoar por terra em outro rio que tem ai o outeiro e dai tornará dentro a um pinhal que está da banda do campo Gioapê e dai virá pelo caminho que vem de Piratininga, e entestar com a serra que está sobre o mar e dai por uma ribeira que vem pelo pé da serra que chamam Mororê e dai dentro no pé da serra de Ururay e virá dentro por este rio a entestar com a ilha Caramacoara e então pelo rio São Vicente a entestar coma dita serra de Taperovira donde começou a partir..."

No manuscrito de Frei Gaspar, vem descrito do seguinte modo:

"... Hei por bem dar e doar as terras de Taquaraopara como será de Tapirovira que está da banda donde nasce o sol com as águas vertentes com o rio Geribatiba, o qual rio e terras estão defronte da ilha de São Vicente onde chama Guassú a qual terra sairá por a serra acima até ao cume, e dai embeiçará com o Poterim e dai virá entestar com o rio adiante que está da banda do norte e por ele abaixo até yguar por terra com outro rio que tem ai o outeiro, dai tornará dentro a um pinhal que está dentro do campo Ijabapé, dai virá pelo caminho que vem de Piratininga entestar com a serra que está sobre o mar e dai por uma ribeira que vem pelo pé da serra que chamam Mororé e ai dentro ao pé da serra Ruirinai e virá dentro por este rio a entestar com a ilha Caramaquera e então pelo rio São Vicente tornará e entestar com a dita serra de Tapirovira donde começou a partir..."

O donatário fizera, concessão a Pedro de Góes das terras de Taquararira, situadas entre a ilha de São Vicente ou Guassú (Engaguassú) e o rio Jabaratyba como vem nos Apontamentos ou Geribatiba como reza o manuscrito e cuja grafia hoje é Jurubatuba também chamado Rio Grande ou Pinheiros.

O ponto inicial das divisas é a barra do rio Jurubatuba de Santos, bem distinto do outro de igual nome afluindo para as águas salgados no largo de Santa Rita. Dai ela subia pela serra da Taquararíra deixando á esquerda o vale do Quilombo e as águas de Jurubatuba. Ao chegar ao alto da serra do Paranápiacaba "ia buscar o Capetevar" ou embeiçar para o Poteriu, que pela disposição topográfica local deve ser o ponto mais alto do contraforte denominado Mourão, que como se sabe pe por onde desce a linha Inglesa e cuja maior elevação fica fronteira á estação do Alto da Serra.

Desse ponto a "entestar com o rio que está da banda do norte" (está da banda e não que core nesse rumo) o que é perfeitamente aplicável ao outro Jurubatuba atualmente conhecido com o nome de Grande ou Pinheiros. Segue por esse rio "abaixo até ygoar (?) por terra (?) em outra que tem ai o outeiro". O termo igoar ou ygoar, aparece ai talvez por erro do próprio original visto as duas cópias serem iguais.

No antigo português igoar era o termo que depois modificou-se para igualar, mas nesse sentido aquela palavra não teria cabimento, porque o outeiro maior que ai existe (Ponto Alto) não margeia rio algum que nesse ponto faça barra no Jurubatuba e com o qual pudesse ser comparado.

É verdade que esse outeiro serve de cabeceira ao rio dos Couros a que nessa época se dava o nome de Tamandatiiba, mas mesmo que se queira dar ao termo igoar a significação de frontear, as palavras "por terra" ficam sem sentido.

Quererá se referir ao rio Pequeno cuja confluência no Jurubatuba se dá cerca de uma légua do ponto onde esta rio fronteia o Ponto Alto.

É porém, certo que de um ponto qualquer do tio ela "tornaria dentro a um pinhal que está dentro do campo Gioapé" ou Ijabapé e que combinam ser os mesmos pinheiros de que fazem menção as sesmarias dos jesuítas e de mestre Bartholomeu, a que nos temos referido.

Dos "pinhais" seguia pelo caminho velho de Piratininga que como já vimos atrás quando nos referimos a sesmaria de Amador de Medeiros, passava pelo Ponto Alto, atravessando depois, dentre esse ponto e o pinhal, porém, muito próximo a este, o rio Jurubatuba.

Deste rio para diante, o caminho seguia em região de campo até a vizinhança da serra de Poço onde entrava na zona da mata que atravessava numa garganta entre essa mesma serra e a outra elevação denominada serra do Cubatão. Ai ganhava as cabeceira do ribeirão Perequê pelo qual descia até o porto das Armadias ou de Santa Cruz.

Frei Gaspar diz que entrava-se pelo "esteiro chamado Piraique o qual faz confluência com o rio Cubatão Geral pouco acima da ilha do Teixeira ... hoje chamam-lhe Piassaguera, nome composto do substantivo piassava que significa "porto" e do adjetivo áquera, "coisa velha" ou para melhor dizer "antiquada".

Essa anotação de Frei Gaspar fez com que Cândido Mendes e outros escritores pretendessem que o Piassaguera é o rio Mogy e que a estrada antiga atingisse o alto da serra pelo mesmo vale por onde hoje sobe a São Paulo Railway. [Páginas 13 e 14]

Se fosse o seu primitivo traçado, grande necessidade teria sido a de Mem de Sá transferindo-a para o vale do rio das Pedras. O próprio frei Gaspar querendo encarecer a impraticabilidade da serra diz que aquele talvez fosse o por caminho que tem o mundo, enquanto que os ingleses, trezentos anos depois, escolheram como única vereda por onde podiam levar a sua estrada de ferro o mesmo vale que não podia ser palmilhado pelos raros pedestres daquela época.

Demais, que razão poderosa poderia haver para forçar uma volta tão grande?

Felizmente ai está a sesmaria de Pedro de Góes cuja demarcação poderá se transformar em enigma aos que quiserem traçal-a pelo vale do Mogy. Felizmente subisse como magnífico atestado da sua existência o leito antigo da primitiva estrada, em parte francamente visível no campo Ijabapé hoje do Zanzalá, com seus profundos sulcos, alguns de mais de dois metros de profundidade e onde como padrão de sua antiguidade aparecem, no centro do caminho, madeiras de aparência tri-secular, como passareira, com diâmetro de cinquenta centímetros.

Por ela ainda transitam peças de gado que se desgarram das boiadas em Santos e que atingem o campo pelo vale do Perequê.

Além desta provas, poderemos apresentar uma outra e de cunho científico, assinalada num mapa raro pertencente hoje á Biblioteca Pública do Pará e confeccionado pelo cosmógrafo João Teixeira em 1640 e denominada - Descrição de todo o marítimo da terra de Santa Cruz, chamado vulgarmente o Brasil.

Nesse trabalho e na folha que corresponde ao porto de Santos, se vê assinalado em posição que se identifica perfeitamente a do Perequê, um ribeirão que traz a legenda de Esteiro do João Ramalho.

Do porto das Armadias, a linha perimétrica da esmaria continuava pelo Ururay ou Cubatão até a ilha deCaramaquara ou atual Casqueirinho, de onde pelo rio São Vicente seguia até o ponto inicial.

Antes de passarmos as divisas da sesmaria de Bras Cubas, voltaremos ainda um instante ao caminho velho para fizermos que das margens do Jurubatuba até as proximidades do Zanzalá, ele ia ora paralelo, ora cruzando os pontos atualmente seguidos pela estrada do Vergueiro. Dai para diante, seguia em direção diferente para procurar a garganta da serra do Poço. [Página 15]

•  “História de Santos”. Francisco Martins dos Santos
1 de janeiro de 1937, sexta-feira
Pero Capico, na Carta de Sesmaria e Auto de posse das terras de Pero de Góes, em 1532, diz o seguinte:

"... fui eu escrivão ás ditas terras com o dito Pedro de Góes e lhas divisei e demarquei, puz todos os nómes das mais terras e confrontações, E LEVEI COMMIGO A JOÃO RAMALHO E ANTONIO RODRIGUES, LÍNGUAS DESTA TERRA, Já DE QUINZE E VINTE ANNOS ESTANTES NESTA TERRA, e conforme o que elles juraram assim fiz o assento."

•  “Os Tupi de Piratininga: Acolhida, resistência e colaboração”. Benedito Antônio Genofre Prezia, PUC-SP
1 de janeiro de 2008, terça-feira
Entretanto, este não foi o espírito da sesmaria implantada no Brasil. O que havia de comum entre as duas era apenas a existência de uma terra sem aproveitamento, inexplorada.

A sesmaria doada a Pero de Góes era vasta, começando no litoral, no rio Jurubatuba, próximo à atual Piaçaguera, subia a serra, alcançando um rio da banda norte [Anhemby/Tietê], indo até um pinhal na banda do campo do Guapé [localização incerta], alcançando o caminho que vem de Piratininga [caminho velho do mar], passando pela serra de Taperovi, na serra do Mar, até chegar no rio de São Vicente.

Se o proprietário não a utilizasse no prazo de dois anos, o donatário poderia “dar aoutras pessoas que as aproveitem”, rezava o termo de doação537. Esta cessão foi passada em Piratininga, a 10 de outubro de 1532, sendo testemunhas João Ramalho e Antonio Rodrigues, “línguas desta terra já de quinze e vinte annos estantes nesta terra” e Pedro Gonçalves, homem d´armas da expedição vicentina.





  Piqueroby
  12º de 70
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Hoje não resta dúvida de que o fundador do primeiro núcleo de povoação em Piratininga foi Martim Afonso de Souza
30 de novembro de 1532, quarta-feira, atualizado em 23/10/2025 15:32:22
• Cidades (3): Potosí/BOL, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
• Pessoas (3): Caiubi, senhor de Geribatiba, Lopo Dias Machado (1515-1609), Martim Afonso de Sousa (1500-1564)
• Temas (9): Caminho do gado, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Ouro, São Paulo de Piratininga, Ururay, Vila de Santo André da Borda, Rio Piratininga, Mequeriby


•  João Mendes de Almeida (1831-1898) - “Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”
1 de janeiro de 1886, sexta-feira
A tribo Ururay ocuparia o território desde o vale de Ururay, da banda do norte, na serra de Paranapiacaba, seguindo o curso do Piquiroby (ora Rio Grande até que, encontrando o Rio Pequeno, toma o nome dos Pinheiros), a afluir no Anhemby (Tieté). A aldeia, portanto estaria á margem do Piquiroby, mais adiante, no vale de Ururay.

Alguns chronistas referem que os indigenas desta aldea foram transferidos posteriormente para S. Miguel que por isso foi denominado de Ururay; sendo capitão-mór, loco-tenente do então donatário Lopo de Souza, Jeronymo Leitão, o qual «concedeu-lhes terras por uma só sesmaria lavrada aos 12 de Outubro de 1580, na qual consignou aos Índios dos Pinheiros seis léguas em quadro na paragem chamada Carapicuiva, e outras tantas aos de S. Miguel em Ururay.

Parece que a antiga aldeia de Ururay de 1531, fora fraccionada em duas, logo que João Ramalho edificou a villa de Santo André e que os padres da Companhia de Jesus, fazendo demolir esta, fundaram a de S. Paulo, 15541560; pois que o titulo da sesmaria de 12 de Outubro de 1580 os presuppõe já estabelecidos nos dous lugares, Pinheiros e S. Miguel. E tanto mais provável é isso, quanto é sabido o costume dos indigenas de não manterem suas aldeãs muitos anos, no mesmo lugar.

Também Pedro Taques, Nobiliarchia Paulistana, na Revista do Instituto Histórico, Geográfico e Ethnographico do Brazil, XXXIV, parte primeira, página 31, referindo-se a João Pires, bisneto de Piqueroby, escreveu:

"Foi abundante em cabedaes, com estabelecimento de uma grandiosa fazenda de terras de cultura em uma légua de testada até o rio Macoroby, que lhe foi concedida de sesmaria em 1610, com o seu sertão para a serra de Juquery."





  Piqueroby
  13º de 70
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Sesmaria a Ruy Pinto, cavaleiro da Ordem de Cristo
10 de fevereiro de 1533, sexta-feira, atualizado em 24/10/2025 02:56:33
• Cidades (5): Cubatão/SP, Itu/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP, Votorantim/SP
• Pessoas (3): Bacharel de Cananéa, Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Ruy Pinto (f.1549)
• Temas (28): A Santa Cruz, Apiassava das canoas, Cachoeiras, Caminho de Piratininga, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Cruzes, Engenho São Jorge dos Erasmos, Estradas antigas, Itapeva (Serra de São Francisco), Léguas, Nossa Senhora da Escada, Ordem de Cristo, Otinga, Pela primeira vez, Porto das Almadias, Portos, Rio Cubatão, Rio Cubatão (Nhundiaquara), Rio Cubatão em Cubatão, Rio Ururay, Santa Ana das Cruzes, São Paulo de Piratininga, Serra de Cubatão , Ururay, Ytutinga, Nheengatu, Caminho de Cubatão


•  João Mendes de Almeida (1831-1898) - “Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”
1 de janeiro de 1886, sexta-feira
Faço saber aos que esta minha carta vieram que havendo respeito como Ruy Pinto, cavaleiro da ordem de Cristo, servio cá nestas partes Sua Alteza e assim ficou para povoador nesta terra, que com ajuda de Nosso Senhor ficou povoado. Hei por bem de lhe dar as terras do Porto das Almadias onde desembarcam quando vão para Piratinim quando vão desta Ilha de São Vicente, que se chama Apiaçaba, que agora novamente chama-se o porto de Santa Cruz, e da banda do Sul partirá pela barra do Cubatão pelo porto dos outeiros que estão na boca da dita barra, entrando os ditos outeiros dentro nas ditas terras do dito Ruy Pinto. E dai subirá direto para a serra por um lombo que faz, por um vale que está entre este lombo e uma água branca que cahe do alto, que chamam Ytutinga e, para melhor se saber este lombo, entre a dita água branca, por as ditas terras não se mete mais de um só vale e assim irá pelo dito lombo acima, como dito é até o cume do serro alto que vai sobre o mar e pelo dito cume irá pelos outeiros escalvados que estão no caminho que vem de Piratinim. E atravessando o dito caminho irá pela mesma serra até chegar sobre o vale Ururay (Seria de certo lá a aldeia de Piqueroby) que é da banda norte das ditas terras, onde a serra faz uma fenda por u ma selada, que parece que fenece por ali, a qual serra é mais alta que outra por ali ajunta e dela que vem por riba do vale de Ururay, da qual aberta cahe uma água branca;do alto desta dita barra desce diretamente ao rio de Ururay, e pela veia d´água irá abaixo até se meter no mar e outeiros escalvados (...)

João Mendes de Almeida (1831-1898) diz:

O segundo título anda declara: "E, atravessando o dito caminho (de Piratininga, irá pela mesma serra (Paranapiacaba) até chegar sobre o vale de Ururay, onde a serra faz uma fenda por uma selada, que parece que fenece por ali junta, e dele vem por riba do vale de Ururay, da qual aberta cáe uma água branca, e do alto desta dita barra desce direitamente ao rio de Ururay, e pela veia da água irá abaixo até se meter no mar e outeiros escalvados..." Conforme este título o Ururay fica para a banda do Norte, com referência á barra do rio Cubatão.

A verdade, em suma, é que já naquele século XVI, não existiam vestígios alguns da aldeia Ururay, no vale do mesmo nome, mencionado no título de sesmaria de Ruy Pinto, passado e assinado em 10 de fevereiro de 1533 pelo próprio Martim Afonso, sob o título de Governador das terras do Brasil, e ainda então não donatário.

Ururay, nome de uma serra e de um pequeno ribeiro que ali nasce, era também a denominação da aldeia. [p. 352]





  Piqueroby
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Martim Afonso de Sousa concede uma sesmaria de terras na capitania de São Vicente a Francisco Pinto
4 de março de 1533, sábado, atualizado em 24/10/2025 02:56:33
• Cidades (3): Cubatão/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
• Pessoas (3): Francisco Pinto, filho, Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Ruy Pinto (f.1549)
• Temas (3): Morpion, Serra de Cubatão , Enguaguassú






  Piqueroby
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A sua morte, ocorrida em 1534, quando do ataque das forças de Iguape a São Vicente é apresentada como prova final da sua traição ao Bacharel,
1534, atualizado em 24/10/2025 02:56:33
• Cidades (4): Cananéia/SP, Iguape/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
• Pessoas (4): Bacharel de Cananéa, Henrique Montes, Pero (Pedro) de Góes, Rui Garcia de Moschera
• Temas (5): Caminho do Mar, Carijós/Guaranis, Guerra de Iguape, Habitantes, Ilha de Barnabé


•  Piqueriby, consultado em geni.com
27 de fevereiro de 2022, domingo





  Piqueroby
  16º de 70
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Concessão a Bras Cubas / Pascoal Fernandes e Domingos Pires já tinham estabelecido, a leste do ribeiro de São Jerônimo, depois chamado de “Montserrate”
25 de Setembro de 1536, sexta-feira, atualizado em 23/10/2025 15:32:23
• Cidades (7): Araçoiaba da Serra/SP, Cotia/Vargem Grande/SP, Cubatão/SP, Ivaiporã/PR, Santo Amaro/SP, Santos/SP, Sorocaba/SP
 Família (1): Mestre Bartolomeu Gonçalves (genro/nora , 1500-1566)
• Pessoas (10): Antônio de Oliveira (1510-1580), Bacharel de Cananéa, Bartolomeu Carrasco (f.1571), Brás Cubas (1507-1592), Caiubi, senhor de Geribatiba, Domingos Luís Grou (1500-1590), Henrique Montes, Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Mestre Bartholomeu Fernandes, Paschoal Fernandes
• Temas (13): Apiassava das canoas, Banana, Capitania de Santo Amaro, Capitania de São Vicente, Fidalgos "Filhos de algo", Francisco Loureiro de Almeida, Gentios, Ilha de Barnabé, Jurubatuba, Geraibatiba, Morro do São Jerônimo, Nossa Senhora de Montserrate, Rio Geribatiba, Serra de Cubatão


•  “História de Santos”. Francisco Martins dos Santos
1 de janeiro de 1937, sexta-feira
PALAVRAS NECESSÁRIAS existem obras mais officiaes no momento, como todos sabem, do que as Corographias do Brasil do Snr. Mário da Veiga Cabral e a Geographia de J. M. Lacerda, adoptadas como são em todos os collégios do Brasil, em todas as escolas militares e superiores e no Gymnasio Pedro II do Rio de Janeiro. Pois bem, nessas obras, tratando do Estado de S. Paulo, dizem os seus autores, que a cidade de Santos foi fundada por Braz Cubas a 25 de Setembro de 1536!

Quantos milhares de alunos, contados pelos milhares de exemplares já vendidos das referidas óbras (mais de 200.000 ou 300.000) aprenderam assim nas escolas apontadas? E no entanto, a 25 de Setembro de 1536, estava Braz Cubas, pacatamente, na cidade de Lisboa, diante do Tabelião da cidade, do Escrivão, de Da. Anna Pimentel, mulher e procuradora de Martim Affonso, e das testemunhas legais, recebendo em doação as terras de Jurubatuba e Ilha Pequena (actual Barnabé), fronteiras á futura Santos, de onde só voltaria ao Brasil, para tomar posse delas, quatro anos depois, no ano de 1540, como se lê no respectivo Auto de Posse daquele anno!"... logo fez ao dito Braz Cubas livre e pura irre- vogável doação entre vivos valedoira deste dia para todo o sempre para elle e para todos os seus herdeiros e successores que depois delle viérem, DE TODA A TERRA QUE TINHA E POSSUÍA NO BRAZIL UM HENRIQUE MONTES, QUE MATARÃO NO BRAZIL, a qual terra está na Povoação de São Vicente do dito senhor Martini Affonso e a ditta terra poderá ser de grandura de duas legoas e meia pouco mais ou menos... e que está onde chamão JARABATYBA, assim que pelo braço de mar dentro E MAIS LHE FAZ DOAÇÃO DE HUA ILHA PEQUENA QUE LHE ESTA" JUNTA DA DITTA TERRA QUE OUTRO SIM ERA DO DITTO HENRIQUE MONTES... POSTO QUE 0 DITO HEN- RIQUE MONTES TINHA DO DITTO SENHOR MAR- TIM AFFONSO SEM TER DELLE ESCRIPTURA, etc..." Neste importantíssimo documento, tão pouco debatido pelos nossos historiadores, vemos confirmado o assassi- nato de Henrique Montes, algum tempo antes daquelle anno de 1536 e o seu domínio sobre as mesmas terras da ilha, onde, no depoimento de Alonso de Santa Cruz, OS PORTU- GUESES CRIAVAM PORCOS alguns annos antes da vinda de Martim Affonso.

Cayubi e Piqueroby, os dois grandes chéfes guaianazes, não approváram as felonias praticadas contra seu amigo comraum "o bacharel", e não collaboráram na obra inicial da colonisação affonsina.Cayubi retirou-se temporariamente para o fundo das serras evitando contacto com os portuguezes e hostilisando os primeiros agricultores, como vemos na escriptura de 25 de Setembro, acima transcripta, e Piqueroby acompanhou com uma parte da sua gente, o " bacharel" Mestre Cósme em sua retirada para a região de Iguapé. [Página 67]

PUBLICA FORMA OFFBRECIDA AO INSTITUTO HISTOUICO DE S. PAULO PELO SÓCIO 3Í. PEREIRA GUIMARÃES XXIVQuanto á ilha Barnabé (antiga ilha Pequena, depois ilha de Braz Cubas, depois ainda ilha dos Padres e por fim ilha Barnabé) esta sim, podemos garantir, sempre foi tradicionalmente habitada, povoada e plantada, desde antes de 1532 Pela gente do "bacharel"; de 1532 a 1534 por Henrique Montes, de 1537 a 1540, com intervallos, por João Pires Cubas, de 1540 em diante por Braz Cubas (como se vê pela es- criptura de 25 de Setembro de 1536, transcripta ao final desta óbra), depois pelos padres do Carmo, e assim pelo tempo a dentro até que Barnabé Vaz de Carvalháes, que no século passado foi Presidente da Camara de Santos e vereador algumas vezes, nella residiu e teve fazenda, deixando-lhe o nóme. [Página 98]

•  Jornal Correio Paulistano
13 de outubro de 1854, sexta-feira
É de supor que estes sócios se estabeleceram em Enguaguaçu, pelo correr do ano de 1533, porque, em 152, não havia ainda habitação alguma nesse lugar, e só depois desta época é que em alguns escritos se fala dos moradores do Enguaguaçu; julgamos também, que de 1533 a 1536 foram eles os únicos habitantes; tanto mais que em 1536, D. Anna Pimentel, como procuradora de seu marido, o primeiro donatário, Martim Afonso de Souza, concedeu a Braz Cubas as terras de Geribatyba, fronteiras a Enguaguaçú, e muito distantes de São Vicente; e Cubas, querendo evitar o incomodo de largas viagens, quando lhe fosse necessário á vila, lembrou-se de formar outra povoação perto de suas terras, e para este fim comprou a um dos sócios (Pascoal ou Domingos, porque não ha bastante certeza a qual deles foi), parte das terras que tinha reservado para seu quinhão, e que ainda estavam virgens, compreendendo nelas o outeirinho, mais tarde denominado de Santa Catarina (...)

Ora em 1536, D. Anna Pimentel concedia a Braz Cubas, os terrenos de Geribatyba, e Cubas no mesmo ano, ou no imediato, comprava os terrenos para a fundação da nova povoação, sem que em documento algum se fale em Botelho: o capitão-mór Oliveira, reparte a ilha de São Vicente, em 1539, e Botelho não aparece contemplado, em nenhuma carta de sesmaria, e só em 1541, é que lhe é concedida a sesmaria, de que teve carta com essa data: ainda mesmo que se alegue que a carta de Botelho foi passada mediante algum prazo entre ela, e a concessão, ainda assim não é argumento, porque Oliveira foi nomeado capitão-mór em 1538, havendo já um ou dois anos que Cubas tinha efetuado a compra dos terrenos, aos únicos habitantes que ali havia.

Também vários escritores antigos falam de um Bartholomeu, ferreiro que veio com Martim Afonso, a quem dizem pertencer o Enguaguaçú; porém também não é exato: Bartholomeu veio com o primeiro donatário, mas viveu sempre em São Vicente, e só em 26 de janeiro de 1555, quando Cubas já era capitão-mór da vila de Santos, é que este lhe deu uma sesmaria de algumas terras de Santos, para a banda do monte, e que está registrado a folhas 9 do livro de registros de 1555, no cartório da provedoria, em São Paulo.

Por este documento se vê que Bartholomeu não podia em 1536 ser dono das terras que lhe foram dadas em 1555, por pertição que fez nessa época.[Jornal Correio Paulistano, 13.10.1854. Página 3]

•  Efemérides Brasileiras, José Maria da Silva Paranhos Jr. (1845-1912)
1 de janeiro de 1938, sábado
Dona Ana Pimentel, procuradora de seu marido Martim Afonso de Sousa, concede nesta data ao fidalgo cavaleiro Brás Cubas as terras de Geribatiba (hoje Jurubatuba), entre a serra do Cubatão e o mar.

Por esse tempo, já Pascoal Fernandes e Domingos Pires, associados, se tinham estabelecido, sem cartas de sesmaria, na costa fronteira, isto é, na ilha de São Vicente, a leste do ribeiro de São Jerônimo, depois chamado de Montserrate.

Em 1o de setembro de 1539, por carta passada em São Vicente, Antônio de Oliveira, representante do donatário, regularizouessa posse. Brás Cubas comprou a Pascoal Fernandes o seu quinhão, e pelo ano de 1543 começou a fundação de Santos. A 19 de junho de 1545, sendo capitão-mor da capitania de São Vicente, concedeu ao porto de Santos o predicamento de vila (ver 8 de junho de 1545).





  Piqueroby
  17º de 70
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Portugueses romperam o acordo, subiram a Serra do Mar, e fundaram a vila de São Paulo
1554, atualizado em 23/10/2025 15:32:28
• Cidades (4): Araçoiaba da Serra/SP, Santo Amaro/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Família (1): Mestre Bartolomeu Gonçalves (genro/nora , 1500-1566)
• Pessoas (5): Bartolomeu Carrasco (f.1571), Domingos Luís Grou (1500-1590), José de Anchieta (1534-1597), Martim Soares Moreno, Mestre Bartholomeu Fernandes
• Temas (12): Caminho do gado, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Engenho(s) de Ferro, Estradas antigas, Guerra de Iguape, Jeribatiba (Santo Amaro), Jurubatuba, Geraibatiba, Metalurgia e siderurgia, Prata, Rio Geribatiba, São Paulo de Piratininga


•  “História da siderúrgica de São paulo, seus personagens, seus feitos”. Jesuíno Felicíssimo Junior
1 de janeiro de 1969, quarta-feira
Mestre Bartholomeu prestou valiosos serviços na fundação de Santos e, afeiçoando-se à nova terra, veio, após cumprir o prazo de sua contratação, fixar-se, para sempre, nos Campos de Piratininga (peixe sêco), tornado-se um dos seus primeiros povoadores e Senhor de grande trato de terras nas bandas de Jeribatuba (sítios dos Jiribás), ás margens do rio deste nome, hoje conhecido por Pinheiros, então encravado nos domínios do grande Cacique Caiubi.Tudo indica que Mestre Bartholomeu, falecido em torno de 1566, não só deixou descendência ativa, que também se devotou á sua arte produzindo pequenos artefatos de ferro comerciados ao longo do Jurubatuba, do Anhembi e do Tamanduateí, mas ainda instalou forja á margem esquerda do Jurubatuba, cuja existência, em 1554, foi citada por Anchieta, que mais tarde, em torno de 1560, fundou nas proximidades, a aldeia de Santo Amaro.

•  Piqueriby, consultado em geni.com
27 de fevereiro de 2022, domingo
O antigo acordo de Martim Affonso de Sousa com os tupis, de que os portugueses não subiriam para o planalto, facilitou o estabelecimento pacífico das povoações de São Vicente, Santos e Itanhaém. Mas em 1554, os portugueses romperam o acordo, subiram a Serra do Mar, e fundaram a vila de São Paulo.Em 1560, o padre Anchieta escreveu uma carta para seu superior, o padre Manoel da Nóbrega, informando que havia se encontrado com Piqueroby nas terras de Ururaí.





  Piqueroby
  18º de 70
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Tibiriçá garantiu a segurança dos padres Manuel da Nóbrega e Anchieta quando voltaram à colina de Piratininga
24 de janeiro de 1554, domingo, atualizado em 23/10/2025 15:32:28
• Cidades (4): Santos/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
 Família (1): Afonso Sardinha, o Velho (neto* , 1531-1616)
• Pessoas (3): José de Anchieta (1534-1597), Manuel da Nóbrega (1517-1570), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562)
• Temas (10): Beneditinos, Caminho do Peabiru, Caminho São Paulo-Santos, Colinas, Guaianase de Piratininga, Jesuítas, Mosteiro de São Bento SP, São Paulo de Piratininga, Ururay, Vila de Santo André da Borda


•  "Povoadores de SP - Afonso Sardinha" Revista da ASBRAP nº 17, consultado em
20 de fevereiro de 2023, segunda-feira
Em S. Paulo, viveu de negócios e como agricultor, na posse de várias sortes de terras. Esteve em entradas do sertão e ajudou com seus administrados ao Padre José de Anchieta na abertura do caminho de S. Paulo a Santos.





  Piqueroby
  19º de 70
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Mudança para Piratininga: Tibiriça e Caiubi
25 de janeiro de 1554, segunda-feira, atualizado em 23/10/2025 15:32:28
• Cidades (4): Santo Amaro/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
• Pessoas (8): Caiubi, senhor de Geribatiba, José de Anchieta (1534-1597), Manuel da Nóbrega (1517-1570), Padre Balthazar (1536-1620), Pero Correia (f.1554), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562), Manuel de Paiva (f.1584), João Ramalho (1486-1580)
• Temas (24): Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Cavalos, Gentios, Habitantes, Jeribatiba (Santo Amaro), Jesuítas, Mulheres na história do Brasil, Peru, Rio Tamanduatei, São Paulo de Piratininga, Serra de Paranapiacaba, Tupiniquim, Ururay, Vale do Anhangabaú, Caminhos/Estradas até Ibiúna, Estradas antigas, Serra do Mar, Tabatinguera, Vila de Santo André da Borda, Tamoios, Açúcar, Porcos, Gados


•  Publicação Oficial de Documentos Interessantes para a História e Costumes de São Paulo. Vol. IV
1 de janeiro de 1896, quarta-feira
Carta de Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777) ao Frei Gaspar da Madre de Deus (1715-1800):

Parece que havia firme propósito da parte dos historiadores em ocultar a origem indígena de Amador Bueno da Ribeira. pelo lado espanhol, o que é mais discutido e analisado por esses escritores coloniais, apenas conseguiram estes traçar a sua origem a duas gerações, sendo seu pai Batholomeu Bueno e seu avô D. Francisco Remires. [Carta de Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777) ao Frei Gaspar da Madre de Deus (1715-1800). Publicação Oficial de Documentos Interessantes para a História e Costumes de São Paulo. Vol. IV, 1896. Página 38]

Piqueroby, cacique, chefe ou rei de uma das tribos Guaynases, que ocupavam a costa marítima de São Paulo no começo do século XVI. [Carta de Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777) ao Frei Gaspar da Madre de Deus (1715-1800). Publicação Oficial de Documentos Interessantes para a História e Costumes de São Paulo. Vol. IV, 1896. Página 34]

•  Boletim do Grande Oriente do Brasil, jornal oficial da maçonaria brasileira*
1 de dezembro de 1896, terça-feira
Em 1554, principio do mês de janeiro, por deferência a João Ramalho, enviou Manoel da Nóbrega 13 colegiais de São Vicente em companhia do coadjutor professo José de Anchieta, sob a direção do Padre Paiva, para estabelecerem um colégio nos campos de Piratininga.

•  Piqueriby, consultado em geni.com
27 de fevereiro de 2022, domingo
O antigo acordo de Martim Affonso de Sousa com os tupis, de que os portugueses não subiriam para o planalto, facilitou o estabelecimento pacífico das povoações de São Vicente, Santos e Itanhaém. Mas em 1554, os portugueses romperam o acordo, subiram a Serra do Mar, e fundaram a vila de São Paulo.

•  João Mendes de Almeida (1831-1898) - “Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”
1 de janeiro de 1886, sexta-feira
Mais tarde vieram o padre Manoel de Paiva, superior, o padre José de Anchieta, e outros. Fundaram o Colégio de São Paulo em janeiro de 1554; e, desde então, por causa da escravização dos gentios, começou a luta surda e latente entre os padres jesuítas e os que queriam especular com os infelizes nativos.

Entretanto, outra causa não deixara de concorrer originariamente para criar um certo conflito entre os padres da Companhia e os que acompanhavam a João Ramalho: - a fundação da vila de São Paulo, em prejuízo de Santo André. [Página 107]

A tribo Ururay ocuparia o território desde o vale de Ururay, da banda do norte, na serra de Paranapiacaba, seguindo o curso do Piquiroby (ora Rio Grande até que, encontrando o Rio Pequeno, toma o nome dos Pinheiros), a afluir no Anhemby (Tieté). A aldeia, portanto estaria á margem do Piquiroby, mais adiante, no vale de Ururay.

Alguns chronistas referem que os indigenas desta aldea foram transferidos posteriormente para S. Miguel que por isso foi denominado de Ururay; sendo capitão-mór, loco-tenente do então donatário Lopo de Souza, Jeronymo Leitão, o qual «concedeu-lhes terras por uma só sesmaria lavrada aos 12 de Outubro de 1580, na qual consignou aos Índios dos Pinheiros seis léguas em quadro na paragem chamada Carapicuiva, e outras tantas aos de S. Miguel em Ururay.

Parece que a antiga aldeia de Ururay de 1531, fora fraccionada em duas, logo que João Ramalho edificou a villa de Santo André e que os padres da Companhia de Jesus, fazendo demolir esta, fundaram a de S. Paulo, 15541560; pois que o titulo da sesmaria de 12 de Outubro de 1580 os presuppõe já estabelecidos nos dous lugares, Pinheiros e S. Miguel. E tanto mais provável é isso, quanto é sabido o costume dos indigenas de não manterem suas aldeãs muitos anos, no mesmo lugar.

Também Pedro Taques, Nobiliarchia Paulistana, na Revista do Instituto Histórico, Geográfico e Ethnographico do Brazil, XXXIV, parte primeira, página 31, referindo-se a João Pires, bisneto de Piqueroby, escreveu:

"Foi abundante em cabedaes, com estabelecimento de uma grandiosa fazenda de terras de cultura em uma légua de testada até o rio Macoroby, que lhe foi concedida de sesmaria em 1610, com o seu sertão para a serra de Juquery."

Quando os padres da Companhia de Jesus resolveram convidar os nativos para povoarem a sua vila de São Paulo, a fim de ser mais facilitada a catequese, não são mencionados senão Tebir-içá e Cayubi. E até o cronista (Gaspar da Madre de Deus), cujas primeiras narrações já foram transcritas, tratando da escolha do local para a fundação do Colégio da Companhia de Jesus, escreveu:

"Eram os campos de Pirá-tininga habitados nesse tempo por algumas tribos guayanás que obedeciam a Tebyreçá e Cayubi, os régulos que, consentindo no desembarque de Martim Afonso, perseveravam em lealdade para com os brancos, tudo em deferência a João Ramalho. Chegados os padres ao campo, e fitando na formosa miragem do país que ante eles se distendia, fizeram parada nas alturas sobranceiras ao rio Tamanduaethy e ribeiro Anhamgabahú, e ai levantaram um rustico aposento para abrigo, e em que celebrou-se missa a 25 de janeiro de 1554, dia em que se soleniza a conversão de São Paulo, que dai derivou seu nome a povoação que então se começou a edificar naquelas paragens; e, como para essa edificação dependia-se de gente afeita a tais trabalhos, convidaram os jesuítas a Tebyreçá e Cayubi para que com suas tribos viessem levantar seus alojamentos nas vizinhanças do sítio em que haviam feito seu aposento; e assim praticaram, estabelecendo-se Tebyreçá no local em que vê-se hoje o mosteiro de São Bento, e derramando-se os nativos pela área que depois serviu de assento á atual cidade.

Ha na História silêncios inexplicáveis. Está neste caso a obscuridade que rodeou a pessoa e o nome do chefe da tribo e aldeia de Ururay, Piqueroby, eis que Martim Afonso de Souza tomou posse do território Pirá-tininga e começou a distribuir sesmarias. Parece que Piquiroby já era falecido; e ou, aliás, foi o chefe que "não preservou em lealdade para com os brancos", visto que a cronica não refere senão três, Tebir-içá, Piquiroby e Cayubi, quando Martim Afonso de Souza aportou á Buriqui-óca, ou, por corrupção, Bertioga.

•  “Os Tupi de Piratininga: Acolhida, resistência e colaboração”. Benedito Antônio Genofre Prezia, PUC-SP
1 de janeiro de 2008, terça-feira
Porém foi barrado pela prudência de Tomé de Sousa, que via neste futuro trabalho missionário uma violação ao Tratado de Tordesilhas, podendo criar problemas com Castela (NÓBREGA, Carta de 15.06.1553 (In: LEITE, NCJ, p. 41). A solução foi instalar-se, a meio caminho, no planalto de Piratininga, deixando para mais tarde o missão junto aos Carijó. [p. 160]





  Piqueroby
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O padre Anchieta escreveu uma carta para seu superior, o padre Manoel da Nóbrega, informando que havia se encontrado com Piqueroby nas terras de Ururaí
1560, atualizado em 24/10/2025 02:35:08
• Cidades (1): Sorocaba/SP
• Pessoas (2): José de Anchieta (1534-1597), Manuel da Nóbrega (1517-1570)
• Temas (2): Guaianás, Ururay


•  Piqueriby, consultado em geni.com
27 de fevereiro de 2022, domingo
O antigo acordo de Martim Affonso de Sousa com os tupis, de que os portugueses não subiriam para o planalto, facilitou o estabelecimento pacífico das povoações de São Vicente, Santos e Itanhaém. Mas em 1554, os portugueses romperam o acordo, subiram a Serra do Mar, e fundaram a vila de São Paulo.Em 1560, o padre Anchieta escreveu uma carta para seu superior, o padre Manoel da Nóbrega, informando que havia se encontrado com Piqueroby nas terras de Ururaí.





  Piqueroby
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Fundação de São Miguel Paulista/SP
1560, atualizado em 24/10/2025 02:35:08
• Cidades (2): São Miguel Paulista/SP, São Paulo/SP
• Pessoas (1): José de Anchieta (1534-1597)
• Temas (3): Vila de Santo André da Borda, São Miguel dos Ururay, Ururay


•  Conheça a História de São Miguel Paulista, consulta em nowpix.com.br (data da consulta)
7 de fevereiro de 2024, quarta-feira
Como surgiu São Miguel Paulista - A história de São Miguel Paulista tem suas raízes na extinção da Vila de Santo André da Borda do Campo, que obrigou seus moradores a se mudarem para a Vila de Piratininga. Alguns índios assustados escolheram se estabelecer na região leste, onde hoje é São Miguel Paulista.

Preocupado com a situação dos índios da região, o padre José de Anchieta visitou a área em 1560, com o objetivo de retomar a evangelização dos índios guaianases, liderados por Piquerobi, irmão de Tibiriçá. Foi formado um núcleo para a catequização e surgiu a Aldeia Ururaí. Cerca de vinte anos depois, em 1580, foi erguida uma capela provisória, que foi substituída em 1622 pela atual Capela de São Miguel Arcanjo, dando início ao povoamento da região.

•  “São Paulo na órbita do Império dos Felipes: Conexões Castelhanas de uma vila da américa portuguesa durante a União Ibérica (1580-1640)” de José Carlos Vilardaga
1 de janeiro de 2010, sexta-feira





  Piqueroby
  22º de 70
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A vila de São Paulo ficou completamente fundada e reconhecida, data da respectiva provisão
5 de abril de 1560, terça-feira, atualizado em 23/10/2025 15:34:09
• Cidades (7): Cubatão/SP, Itu/SP, Mogi das Cruzes/SP, Santo Amaro/SP, São Miguel Paulista/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP
• Pessoas (9): Antonio Rodrigues "Sevilhano" (1516-1568), Caiubi, senhor de Geribatiba, Fernão d’Álvares (n.1500), João Ramalho (1486-1580), José de Anchieta (1534-1597), Lopo Dias Machado (1515-1609), Manuel da Nóbrega (1517-1570), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562), Mem de Sá (1500-1572)
• Temas (23): Aldeia de Pinheiros, Aldeia de São Miguel (Guarapiranga), Caminho do gado, Caminho do Mar, Caminho do Padre, Caminho do Peabiru, Caminhos até São Vicente, Confederação dos Tamoios, Ermidas, capelas e igrejas, Estradas antigas, Fortes/Fortalezas, Jeribatiba (Santo Amaro), Jesuítas, Léguas, Maria Leme da Silva, Porto das Almadias, Rio Cubatão em Cubatão, São Paulo de Piratininga, Serra de Cubatão , Serra de Paranapiacaba, Tamoios, Trilha dos Tupiniquins, Vila de Santo André da Borda


•  João Mendes de Almeida (1831-1898) - “Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”
1 de janeiro de 1886, sexta-feira
Em 1560, "um pedaço de terra que, partindo por um regato que está a par do mosteiro de Pirá-tininga, e que irá cortando pelo dito regato até entestar com roças de Fernão Alves, onde foi o primeiro tujipar, e dali irá cortando ao longo do campo até partir com terras de Antonio Pinto, e irá partindo com ele até se findar no rio da Tapera do Cacique, e dali irá por ele abaixo até chegar ao dito regato, onde começou primeiro a partir, que será onde se vê o dito regato meter no rio Anhangavahay". [p. 387]

•  “Os Tupi de Piratininga: Acolhida, resistência e colaboração”. Benedito Antônio Genofre Prezia, PUC-SP
1 de janeiro de 2008, terça-feira
O outro ramal saía de São Vicente, passando pela serra de Paranapicaba, subindopela Piaçaguera de cima, até alcançar o planalto de Piratininga, num trajeto proposto pelo engenheiro Bierrembach de Lima (Fig. 5, no último capítulo). Este caminho é apenas citado no Diário de Pero Lopes, quando relata sobre um grupo de portugueses que Martim Afonso deixara no planalto, em vista da instalação de uma povoação.

Chamado de Trilha dos Tupiniquins tal rota apresentava muitos riscos, pois, como escreveu Vasconcelos, “os Tamoios contrários, que habitavam sobre o rio Paraíba, neste lugar vinham esperar os caminhantes de uma e outra parte, e os roubavam e cativavam e comiam”229. Com o tempo foi abandonado, quando se abriu o Caminho Novo ou o Caminho do Pe. José, que se tornou a comunicação mais utilizada para o planalto.

A partir de Piratininga, o caminho alcançaria a rota-tronco na divisa do Paraná,provavelmente na altura da atual Itararé. Foi por esta rota que o Pe. Nóbrega deve ter alcançado Maniçoba, na divisa entre Paraná e São Paulo, onde realizou trabalhos missionários, como se verá mais à frente.

Este trajeto deve ter sido usado pelos Carijó, quando alcançaram Piratininga, aotentar atacar os moradores de São Vicente, pois fala-se que haviam se confrontado com as aldeias do rio Grande [Tietê] [NOBREGA, Carta a Tomé de Sousa, 1559 (CN, p. 217).]. Foi também por esta rota que atingiram os paulistas asreduções jesuíticas do Guairá, no século XVII, levando-as à destruição231.

Havia mais dois ramais que corriam paralelos aos rios Tietê e Paranapanema,encontrando-se com a rota-tronco na altura da antiga povoação paraguaia de Vila Rica, naregião central do Paraná, como sugerem Chmyz & Maack232.O ramal do Paranapanema levava à região do Itatim, no atual Mato Grosso do Sul,costeando a direita do rio, caminho feito pela tropa de Antônio Pereira de Azevedo, que fezparte da grande expedição de Raposo Tavares, em 1647, e não pelo ramal do Tietê, comosugere Cortesão233. Isto pela simples razão de que os caminhos indígenas costumavam serem linha reta. Parece ser a mesma rota que foi localizada numa documentação dogovernador Morgado de Mateus e que apresenta um itinerário mais detalhado: Eu tenho um mappa antigo, em q’ se ve o rot.o[roteiro] de humcam.o [caminho] q’ seguião os antigos Paulistas, o qual saindo deS. Paulo p.a Sorocaba, vay dahy a Fazenda de Wutucatú q’ foydos P.es desta S. Miguel [Missão de S. Miguel] junto doParanapanema, q’ hoje se achão destruido, dahy costiando o R.o[rio] p.la esquerda, se hia a Encarnação [redução jesuítica àbeira do Tibagi], a St.o X.er [redução S.Francisco Xavier, nomédio Tibagi] e a St.o Ignácio [redução no Paranapanema] edesde o salto das Canoas, emté a barra deste rio gastavão 20dias, dahy entrando no [rio] Paraná, navegavão o R.o Avinhema,ou das três barras, e subindo por elle emté perto das suasvertentes, tornavão a largar as canoas, e atravessavão por terraas vargens de Vacaria [no atual Mato Grosso do Sul]234. [Páginas 60, 62 e 63]

•  “São Paulo na órbita do Império dos Felipes: Conexões Castelhanas de uma vila da américa portuguesa durante a União Ibérica (1580-1640)” de José Carlos Vilardaga
1 de janeiro de 2010, sexta-feira
Pretendemos, aqui, tão somente apresentar uma espécie de “radiografia” de São Paulo entre 1560 e 1580. Resultado tardio do colégio jesuítico erguido em 1554, esta vila nasceu formalmente no ano de 1560, depois que o governador-geral Mem de Sá ordenou o esvaziamento no núcleo inicial de Santo André da Borda do Campo e a transferência dos moradores para junto do colégio, no alto da colina situada entre o Tamanduateí e o Anhangabaú.

Pelo que se depreende das crônicas de época, morar em São Paulo, ao menos em termos climáticos, deveria ter lá o seu encanto. Há quase uma unanimidade em apontar o bom clima do lugar. Para Gabriel Soares de Souza, que estendeu a observação para toda a capitania, “são os ares frios e temperados, como na Espanha, cuja terra é mui sadia e de frescas e delgadas águas...”. Para Fernão Cardim, “é terra muito sadia, há nela grandes frios e geadas e boas calmas.”

Já sob o aspecto visual, de quem chegava à vila por um de seus quatro caminhos - cada um numa das direções do horizonte -, o que provavelmente chamava a atenção era o muro de taipa de pilão que contornava toda a extensão da colina, margeada, de um lado, pelo Tamanduateí e, do outro, pelo Anhangabaú, e onde se metia o casario.

Com aproximadamente oito metros de altura por um de largura, deveria contar ainda com um andaime de proteção para os vigilantes e defensores da vila. Seu caráter defensivo era, assim, visualmente, evidente. De fato, desde o princípio da vila, a manutenção dos muros de taipa figurou como uma preocupação oscilante em função dos momentos mais, ou menos, ameaçadores. Na década de 1560, por exemplo, a vila viveu sob assédio constante dos índios que habitavam o entorno. Verdadeiramente, seus primeiros anos não foram nada fáceis. [Página 82]





  Piqueroby
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Ataque
1562, atualizado em 24/10/2025 02:35:10
• Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP






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Vitórias do mesmo gênero, compradas mais dificilmente por Salvador Correia de Sá
8 de junho de 1562, sexta-feira, atualizado em 24/10/2025 02:35:11
• Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
• Pessoas (2): Domingos Luís Grou (1500-1590), Salvador Correia de Sá, O Velho (1538-1631)
• Temas (7): Aldeia de Pinheiros, Caciques, Guaianás, Jesuítas, São Paulo de Piratininga, Tupiniquim, Carijós/Guaranis






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Tibiriçá chegou na Vila de São Paulo de Piratininga uma semana antes do ataque, pois um dos homens de seu irmão (Piquerobi), teria traído a Confederação para alertá-lo do ataque
2 de julho de 1562, segunda-feira, atualizado em 23/10/2025 15:34:11
• Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
• Pessoas (2): Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562), José de Anchieta (1534-1597)
• Temas (1): São Paulo de Piratininga


•  Cerco Tamoio na Vila de Piratininga, Eduardo Chu, graduando no curso de História da UFF e pesquisador do projeto “Um Rio de Revoltas” – FAPERJ -CNE/2018-2021 (data da consulta)
12 de março de 2023, domingo
A principal liderança das defesas da vila era Martim Afonso Tibiriçá (1470-1562), um tupiniquim convertido e único chefe de seu povo a manter alianças com os portugueses. Isso se deu em razão de os portugueses, ao começarem a encontrar dificuldades em escravizar os tupinambás, se voltarem contra seus próprios aliados tupiniquins. A maioria dos antigos aliados, diante da traição, rompeu com os portugueses e se aliou à Confederação dos Tamoios.

Tibiriçá chegou na Vila de São Paulo de Piratininga uma semana antes do ataque, pois um dos homens de seu irmão (Piquerobi), teria traído a Confederação para alertá-lo do ataque. Nas vésperas da invasão, Tibiriçá foi visitado por seu sobrinho Jaguanharo (filho de Piquerobi) que tentou convencê-lo a se unir aos tamoios, mas sua convicção em sua nova fé prevaleceu e recusou a oferta. Esse ato destaca a importância das alianças entre portugueses e indígenas para o sucesso da colonização e como os dois grupos se misturavam.





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Nas vésperas da invasão, Tibiriçá foi visitado por seu sobrinho Jaguanharo (filho de Piquerobi) que tentou convencê-lo a se unir aos tamoios, mas sua convicção em sua nova fé prevaleceu e recusou a oferta
9 de julho de 1562, segunda-feira, atualizado em 23/10/2025 15:34:11
• Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
• Pessoas (1): Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562)
• Temas (2): Confederação dos Tamoios, Tamoios


•  Cerco Tamoio na Vila de Piratininga, Eduardo Chu, graduando no curso de História da UFF e pesquisador do projeto “Um Rio de Revoltas” – FAPERJ -CNE/2018-2021 (data da consulta)
12 de março de 2023, domingo
Nas vésperas da invasão, Tibiriçá foi visitado por seu sobrinho Jaguanharo (filho de Piquerobi) que tentou convencê-lo a se unir aos tamoios, mas sua convicção em sua nova fé prevaleceu e recusou a oferta. Esse ato destaca a importância das alianças entre portugueses e indígenas para o sucesso da colonização e como os dois grupos se misturavam.





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Cerco de Piratininga ou A Guerra de Piratininga
10 de julho de 1562, terça-feira, atualizado em 23/10/2025 15:34:12
• Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Família (1): Jagoanharó (filho)
• Pessoas (2): Domingos Luís Grou (1500-1590), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562)
• Temas (8): Aldeia de Pinheiros, Carijós/Guaranis, Confederação dos Tamoios, Guaianás, Guaianase de Piratininga, Tamoios, Tupinambás, Tupiniquim


•  “No dia de São Paulo”. Jornal Correio Paulistano/SP, página 5
25 de janeiro de 1942, domingo
Em torno, montes e várzeas. Numerosos guainás a tribo de Tibiriça. Espalhadas nos horizontes invisíveis algumas aldeias, os futuros baluartes da defesa, garantidores da expansão jesuítica e bandeirante.

Entre elas, como as mais notáveis Ururai, chefiada por Piquerobi, sogro de Antonio Rodrigues; Jeribatiba em que pontificava o velho guerreiro Caiubi. A ainda, para o oeste, como portas misteriosas do sertão infinito, Carapicuiba e Marueri.

Havia no planalto dois centros já habitados por portugueses: Santo André da Boda do Campo, que tinha como capitão o intrépido João Ramalho, seu fundador, e o vilarejo enigmático e decadente de Piratininga, que ainda não foi perfeitamente situado e no qual viveriam os remanescentes da primitiva incursão de Martim Afonso de Souza, que o fundou.

E só. O mais, caça, feras, o nativo desconfiado, a solidão, os perigos de toda natureza, tudo por fazer, tudo por criar, no solo virgem e bruto. Mas os homens vieram para agir. Enquanto uns se iam para a aldeia de Maniçoba, de que nasceu Itu, outros se transformavam em artífices e em mestres. Construía-se e ensinava-se; erigia-se o povoado, ilustravam-se as inteligências e as almas.

Nada deteve essa marcha ascensional, nem o cerco de 1562, nem as lutas contínuas com os nativos rebeldes, ciosos da sua liberdade. A onda foi crescendo. Em redor da palhoça inicial, em que se rezava, em que se pregava a obra civilizadora, e em que a catequese tinha fins religiosos e sociais, fazendo a ovelha de Deus e o homem do Novo Mundo - erigia-se o núcleo humano libertador, o centro de coesão dos que se filiavam a uma nova grei, os que construíam pelo prazer de construir, sem aspirar a recompensas ou glórias.

Seis anos depois, vem para cá a gente de Santo André. Engrossa-se a vaga dos precursores. O povoadores torna-se vila. Tem a sua Força e o seu Pelourinho, emblemas tradicionais da Força e da Justiça. E não demoraria, registrar-se-la o episódio de Iperoig, em que Anchieta e Nóbrega com o seu tato diplomático, vencem os rebeldes de Pindobuçú, ou seja, todos os Tamoios aliados dos franceses, garantindo assim, definitivamente, a integridade física e a expansão geográfica progressiva da vila recém-fundada.

Tudo isso, é o que hoje se rememora. E o dr. Prestes Maia, eminente Prefeita da cidade de Nóbrega, de Manuel de Paiva, de Anchieta, de Tibiriça, de João Ramalho, realiza homenagens condignas.

Inaugura um Parque Infantil no Tatuapé, a Biblioteca Municipal e a Ponte das Bandeiras. Isso para nos referirmos apenas aos fatos essenciais, que todos os outros se condicionam nessa tríplice aliança, que representa uma obra patriótica monumental.

O acaso tem singularidades notáveis. A Biblioteca veio localizar-se no velho caminho de Pinheiros - onde, segundo alguns historiadores, se localizava o povoado de Piratininga -; no que conduzia às aldeias de Carapicuíba e Embú, e que levava ao Jaraguá, onde Braz Cubas, em 1562, descobriu o primeiro ouro do Brasil, e Afonso Sardinha, além do ouro e da prata, identificou também o ferro. Essa era a trilha de Itú e Sorocaba. Por ela se iniciou a conquista maravilhosa do Oeste.

•  “São Paulo na órbita do Império dos Felipes: Conexões Castelhanas de uma vila da américa portuguesa durante a União Ibérica (1580-1640)” de José Carlos Vilardaga
1 de janeiro de 2010, sexta-feira
Em julho de 1562, uma reunião de índios que resistiam à presença portuguesa no planalto, somada a grupos já supostamente catequizados, e bastante insatisfeitos, promoveu violento ataque à vila, colocando, pela primeira vez, em xeque a rede de alianças costuradas pelos colonos com as lideranças indígenas locais.

Do lado dos padres e colonos, o cacique Tibiriçá, aliado de primeira hora, lideraria o exército defensor. Mas, ao final, ele mesmo seria abatido pelo inimigo que não poupou vítimas entre os índios agressores ou defensores da vila: o vírus da varíola. Ao lado do famoso cacique, seu genro, o ressentido João Ramalho, foi decisivo na defesa da vila de São Paulo neste crítico ano de 1562. Ramalho guardava consigo a insatisfação do desmanche da antiga vila de Santo André, onde fora patriarca e peça chave. [Página 83]

•  Cerco Tamoio na Vila de Piratininga, Eduardo Chu, graduando no curso de História da UFF e pesquisador do projeto “Um Rio de Revoltas” – FAPERJ -CNE/2018-2021 (data da consulta)
12 de março de 2023, domingo

•  “Os Tupi de Piratininga: Acolhida, resistência e colaboração”. Benedito Antônio Genofre Prezia, PUC-SP
1 de janeiro de 2008, terça-feira
A ameaça de morte aos padres e de destruição da igreja da vila de São Paulo concretizou-se em julho de 1562, liderada pelo grupo dissidente de Ururay, entre os quais havia jovens que freqüentaram “a doutrina dos padres”. Como escreveu Simão de Vasconcelos (1597-1671), aqueles nativos “eram filhos da Igreja”, isto é, que já tinham passado pela catequese, sendo que, possivelmente, alguns já tivessem sido batizados.

Os protagonistas deste ataque foram diversamente identificados, sobretudo em obras da história regional mais antigas. Aparecem como Guaianases de Ururaí ou como Carijó. Até o grande estudioso da São Paulo quinhentista, Affonso de Taunay, coloca esta guerra como uma articulação de vários povos, como Guaianases, Carijós e Tupis, repetindo Azevedo Marques. A historiografia recente, com Monteiro, conseguiu recuperar a verdadeira identidade destes guerreiros.

•  Cerco de Piratininga, consultado em Wikipedia
18 de março de 2023, sábado

•  João Mendes de Almeida (1831-1898) - “Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”
1 de janeiro de 1886, sexta-feira
Ha na História silêncios inexplicáveis. Está neste caso a obscuridade que rodeou a pessoa e o nome do chefe da tribo e aldeia de Ururay, Piqueroby. visto que a cronica não refere senão três, Tebir-içá, Piquiroby e Cayubi, quando Martim Afonso de Souza aportou á Buriqui-óca, ou, por corrupção, Bertioga. Aliás, foi o chefe que "não preservou em lealdade para com os brancos".

Não é licito acusa este chefe de deslealdade em 1562 para com os brancos, pois que entendia defender a pátria e sua raça, ameaçadas de servidão. Talvez o chefe de 1562, vendo Tebýriça instalado na nascente vila de S. Paulo, tivesse o mesmo pensamento do bárbaro germano Arminio, quando Júlio César, conseguindo a submissão de Segestes, outro chefe naquela antiga nação barbara da Europa, assegurou-lhe um asilo permanente na mesma sua província conquistada.

O chefe brazilico de 1562 teria dito aos nativos de Pirá-tininga:

"Que pai magnifico! Que valente general! Muito embora Tebir-içá vá viver em um terreno conquistado, os filhos da guerra nunca poderão perdoar a um homem que, entre os rios Yryri-piranga e Anhemby, não sente pejo de haver concorrido para se verem todas as insignias do poder lusitano. Assim, se entre vós ainda existem ânimos bizarros, que a novos senhores e a novas colônias prefiram a pátria, os parentes, os costumes antigos, segui-me pelo caminho da gloria e da liberdade, e abominae Tebiriçá, que vos prepara os ferros de uma torpe escravidão" [P. 337]

•  Piqueriby, consultado em geni.com
27 de fevereiro de 2022, domingo
Em 1560, o padre Anchieta escreveu uma carta para seu superior, o padre Manoel da Nóbrega, informando que havia se encontrado com Piqueroby nas terras de Ururaí.

Em 10 de Julho de 1562, Piqueroby reagiu contra a presença dos portugueses, e enviou seu filho para atacar a vila. Reuniu um grande contingente de índios de diversas tribos da região (guaianás, tamoios, carijós, tupinambás e tupiniquins), subiu com eles a serra e invadiu a aldeia de Pinheiros, para expulsar os portugueses. Um número assustador de índios, pintados e enfeitados para a guerra, gritando a plenos pulmões, atacou logo no início da manhã.

Neste dia e nos dias que se seguiram, a vila de São Paulo foi quase destruída. Segundo o relato do padre Anchieta, "a principal misericórdia de Deus conosco foi mover o coração de muitos nativos, levando-os a nos ajudar a tomar armas contra os seus próprios companheiros". O cacique Tibiriçá, irmão de Piqueroby, foi um dos que se levantaram para proteger os jesuítas, com o apoio dos índios já cristianizados.

Após cinco dias de luta, os atacantes finalmente foram vencidos, e se retiraram. Nos meses seguintes, o outro genro de Piqueroby, o português Antonio Rodrigues, que vivia na aldeia com os índios, por fim conseguiu convencer o Cacique a viver em paz com os portugueses.

Piqueroby faleceu em 1562. Acredita-se que esteja sepultado junto à antiga capela de São Miguel (em São Miguel Paulista). Há um projeto de pesquisa arqueológica para procurar sua sepultura nos arredores da capela. Há uma cidade no estado de São Paulo denominada Piquerobi, em sua homenagem. Situa-se no Pontal do Paranapanema, perto de Presidente Venceslau.

•  Efemérides Brasileiras, José Maria da Silva Paranhos Jr. (1845-1912)
1 de janeiro de 1938, sábado
Os Guaianá, Tupi e Carijó, dirigidos por Araraí, atacam neste dia e no seguinte a vila de São Paulo, e são repelidos por Tibiriçá. Este principal, sogro de João Ramalho, era irmão de Araraí (ver 25 de dezembro). [Página 394]

25 de dezembro1562 — Morre em São Paulo o célebre Martim Afonso Tibiriçá (este nome significa o “principal da terra”, segundo Batista Caetano), cacique dos Guaianase de Piratininga, convertido à fé Católica por Anchieta e Leonardo Nunes. Meses antes, defendera vitoriosamente a nova vila de São Paulo, quando atacada por Arari, de quem era irmão (10 e 11 de julho de 1562). “Morreu o nosso principal, grande amigo, e protetor Martim Afonso”, dizia Anchieta em carta de 10 de abril do ano seguinte. Tibiriçá era sogro de João Ramalho. [p. 732]





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Aymberê foi o grande articulador político, visitando os chefes de tribos, convocando-os para uma reunião na Gávea (RJ), em 1563
1 de janeiro de 1563, terça-feira, atualizado em 24/10/2025 02:35:13
• Cidades (7): Angra dos Reis/RJ, Angra dos Reis/RJ, Bertioga/SP, Niterói/RJ, Santos/SP, Sorocaba/SP, Ubatuba/SP
 Família (1): Jagoanharó (filho)
• Pessoas (5): Araraí, Aymberê (f.1567), Brás Cubas (1507-1592), Cacique Pindoviiú, Konyan-bébe
• Temas (4): Caciques, Confederação dos Tamoios, Escravizados, Tupinambás






  Piqueroby
  29º de 70
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“sendo coisa maravilhosa que se achavam ás flechadas irmãos com irmãos, primos com primos, sobrinhos com tios, e, o que mais é, dois filhos, que eram cristãos detestavam conosco contra seu pai, que era contra nós”
16 de abril de 1563, terça-feira, atualizado em 23/10/2025 15:36:39
• Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
• Pessoas (2): José de Anchieta (1534-1597), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562)
• Temas (4): Curiosidades, Guaranis, Rio Piratininga, Ururay


•  João Mendes de Almeida (1831-1898) - “Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”
1 de janeiro de 1886, sexta-feira
O padre José de Anchieta, na carta de 16 de abril de 1563 ao padre-mestre Diogo Laynez, prepósito geral, não nomeia este chefe nativo. Referindo-se a Tebir´-içá, o qual, logo que soube do assalto planejado contra a nascente vila de São Paulo, "juntou logo toda a sua gente, que estava repartida por três aldeias pequenas, desmanchando suas casas e deixando todas as suas lavouras para serem destruídas pelos inimigos", o padre José de Anchieta escreveu em seguida:

"e ainda que alguns de seus irmãos e sobrinhos ficaram em uma aldeia sem o querer seguir, e um deles vinha juntamente com os inimigos, e lhe mandou incutir grande medo, que eram muitos e haviam de destruir a vila, todavia teve em mais o amor de nós outros e dos cristãos do que os de seus próprios sobrinhos, que tem em conta de filhos, levantando logo a bandeira contra todos eles, e uma espada de pau mui pintada e ornada de pena de diversas cores, que é sinal de guerra".

Aludindo ao assalto, escreveu:

"Chegando pois o dia, que foi o oitavo da visitação de Nossa Senhora, deram de manhã sobre o rio Piratininga com grande corpo de inimigos pintados e emplumados, e com grandes alaridos, ... sendo coisa maravilhosa que se achavam ás flechadas irmãos com irmãos, primos com primos, sobrinhos com tios, e, o que mais é, dois filhos, que eram cristãos detestavam conosco contra seu pai, que era contra nós."

O mesmo padre José de Anchieta escreveu que Tebir´-içá falecera de câmaras de sangue; e não faz referência a ferimentos que ele houvesse recebido nos combates. [Páginas 335 e 336]

•  “Os Tupi de Piratininga: Acolhida, resistência e colaboração”. Benedito Antônio Genofre Prezia, PUC-SP
1 de janeiro de 2008, terça-feira
Outras aldeias Sobre as demais aldeias do Tamanduateí, não há referências. Por ocasião do ataque à missão, em 1562, ao citar os familiares de Tibiriçá, Anchieta escreveu que este cacique “recolheu toda a sua gente, que estava repartida em três aldeias” [ANCHIETA, Carta ao Pe. Diogo Laínes, 16.04.1563, CAP, p. 194], sendo que a tradição identifica apenas a aldeia de Ururay. Desta forma, não se pode afirma se seus parentes viviam nas aldeias do Tamanduateí ou do Tietê. [“Os Tupi de Piratininga: Acolhida, resistência e colaboração”, 2008. Benedito Antônio Genofre Prezia, PUC-SP. Página 45]





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Nascimento de Maria Pires, filha de Salvador e Mécla-Açu
1564, atualizado em 23/10/2025 15:36:39
• Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Família (2): “Antônia Rodrigues”, a índia (filho , n.1502), Mestre Bartolomeu Gonçalves (genro/nora , 1500-1566)
• Pessoas (6): Amador Bueno de Ribeira (1584-1649), Bartholomeu Bueno I (1555-1620), Domingos Luís Grou (1500-1590), Maria Pires (1564-1620), Mecla-Açu (Mécia Fernandes) (1557-1625), Salvador Pires (f.0)
• Temas (2): Espanhóis/Espanha, Ururay


•  Revista da Associação Brasileira de Pesquisadores de História e Genealogia nº 16, Povoadores de São Paulo - Marcos Fernandes, velho (Adendas às primeiras gerações), consultado em 18.10.2022
18 de outubro de 2022, terça-feira





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Sesmaria a João Ramalho
9 de agosto de 1567, quarta-feira, atualizado em 23/10/2025 15:36:41
• Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
• Pessoas (3): Brás Cubas (1507-1592), João Ramalho (1486-1580), Jorge Ferreira (1493-1591)
• Temas (6): “o Rio Grande”, Rio Anhemby / Tietê, Rio Sorocaba, Rio Tamanduatei, São Paulo de Piratininga, Rio Piratininga


•  “No dia de São Paulo”. Jornal Correio Paulistano/SP, página 5
25 de janeiro de 1942, domingo
É de jubilos a data de hoje, a data máxima da cidade, a em que se celebra a sua fundação. Esse episódio, que se distância de quase quatro séculos no tempo, não há quem não relembre com admiração e orgulho: alguns jesuítas simples e devotados, entre eles dois enfermiços, José de Anchieta e Gregório Serrão, aqui chegam cobertos de poeira, as alpercatas rotas, mas cheios de audácia e de coragem, iluminados por uma grande fé criadora.

Em torno, montes e várzeas. Numerosos guainás a tribo de Tibiriça. Espalhadas nos horizontes invisíveis algumas aldeias, os futuros baluartes da defesa, garantidores da expansão jesuítica e bandeirante.

Entre elas, como as mais notáveis Ururai, chefiada por Piquerobi, sogro de Antonio Rodrigues; Jeribatiba em que pontificava o velho guerreiro Caiubi. A ainda, para o oeste, como portas misteriosas do sertão infinito, Carapicuiba e Marueri.

Havia no planalto dois centros já habitados por portugueses: Santo André da Boda do Campo, que tinha como capitão o intrépido João Ramalho, seu fundador, e o vilarejo enigmático e decadente de Piratininga, que ainda não foi perfeitamente situado e no qual viveriam os remanescentes da primitiva incursão de Martim Afonso de Souza, que o fundou.

E só. O mais, caça, feras, o nativo desconfiado, a solidão, os perigos de toda natureza, tudo por fazer, tudo por criar, no solo virgem e bruto. Mas os homens vieram para agir. Enquanto uns se iam para a aldeia de Maniçoba, de que nasceu Itu, outros se transformavam em artífices e em mestres. Construía-se e ensinava-se; erigia-se o povoado, ilustravam-se as inteligências e as almas.

Nada deteve essa marcha ascensional, nem o cerco de 1562, nem as lutas contínuas com os nativos rebeldes, ciosos da sua liberdade. A onda foi crescendo. Em redor da palhoça inicial, em que se rezava, em que se pregava a obra civilizadora, e em que a catequese tinha fins religiosos e sociais, fazendo a ovelha de Deus e o homem do Novo Mundo - erigia-se o núcleo humano libertador, o centro de coesão dos que se filiavam a uma nova grei, os que construíam pelo prazer de construir, sem aspirar a recompensas ou glórias.

Seis anos depois, vem para cá a gente de Santo André. Engrossa-se a vaga dos precursores. O povoadores torna-se vila. Tem a sua Força e o seu Pelourinho, emblemas tradicionais da Força e da Justiça. E não demoraria, registrar-se-la o episódio de Iperoig, em que Anchieta e Nóbrega com o seu tato diplomático, vencem os rebeldes de Pindobuçú, ou seja, todos os Tamoios aliados dos franceses, garantindo assim, definitivamente, a integridade física e a expansão geográfica progressiva da vila recém-fundada.

Tudo isso, é o que hoje se rememora. E o dr. Prestes Maia, eminente Prefeita da cidade de Nóbrega, de Manuel de Paiva, de Anchieta, de Tibiriça, de João Ramalho, realiza homenagens condignas.

Inaugura um Parque Infantil no Tatuapé, a Biblioteca Municipal e a Ponte das Bandeiras. Isso para nos referirmos apenas aos fatos essenciais, que todos os outros se condicionam nessa tríplice aliança, que representa uma obra patriótica monumental.

O acaso tem singularidades notáveis. A Biblioteca veio localizar-se no velho caminho de Pinheiros - onde, segundo alguns historiadores, se localizava o povoado de Piratininga -; no que conduzia às aldeias de Carapicuíba e Embú, e que levava ao Jaraguá, onde Braz Cubas, em 1562, descobriu o primeiro ouro do Brasil, e Afonso Sardinha, além do ouro e da prata, identificou também o ferro. Essa era a trilha de Itú e Sorocaba. Por ela se iniciou a conquista maravilhosa do Oeste.

A Ponte Grande marca outro ciclo - o ciclo das bandeiras, do trigo e da criação. Para os seus lados ficavam as fazendas de Manuel Preto, no Ó, e a de Amador Bueno no Mandaqui. E foi também por ali que os Anhangueras se dirigiram para Taipas, de onde enveredaram para os sertões de Jaguari, no rumo desconhecido dos Guaiazes.

Quanto ao Tatuapé, era o caminho das Minas Gerais. João Ramalho teve ali a sua sesmaria, a partir do Marco da Meia Légua. Ele e seu filho Antonio de Macedo - o que com Domingos Luiz Grou foi devorado numa das nossas primeiras e mais intrépidas expedições, - perlustraram a região centenas de vezes.

•  João Mendes de Almeida (1831-1898) - “Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”
1 de janeiro de 1886, sexta-feira
Ha na história silêncios inexplicáveis. Está neste caso a obscuridade que rodeou a pessoa e o nome do chefe da tribo e aldeia de Ururay, Piquiroby, eis que Martim Affonso de Souza tomou posse do território Pirá-tininha, e o começou a distribuir sesmarias.

Frei Gaspar da Madre de Deus (1715-1800), Memórias para a história da capitania de São Vicente, I, em nota ao 154, afirma que Pirá-tininga, ou Piratinim, é um ribeiro, afluente do Tieté: e faz referência ao auto de demarcação das terras de Braz Cubas, feito em São Paulo em 1633, além de uma carta de sesmaria, passada por Jorge Ferreira aos 9 de agosto de 1567.

Supõe mesmo que seja o Tamanduatehy. Manuel Eufrásio de Azevedo Marques (1825-1878), porém nos Apontamentos históricos, geográficos, biográficos, estatísticos e noticiosos da província de São Paulo, no nome Piratininga, o refuta com vantagem, dizendo que, se em documentos antigos ha a palavra rio de Piratininga, é significando que pelos campos desse nome passa um rio. Em verdade, não há notícia de tal rio Pirá-tininga. [Páginas 332, 333, 334, 335 e 336]

** Frei Gaspar da Madre de Deus (1715-1800), Memórias para a história da capitania de São Vicente, I, em nota ao 154, afirma que Pirá-tininga, ou Piratinim, é um ribeiro, afluente do Tieté: e faz referência ao auto de demarcação das terras de Braz Cubas, feito em São Paulo em 1633, além de uma carta de sesmaria, passada por Jorge Ferreira aos 9 de agosto de 1567.

Supõe mesmo que seja o Tamanduatehy. Manuel Eufrásio de Azevedo Marques (1825-1878), porém nos Apontamentos históricos, geográficos, biográficos, estatísticos e noticiosos da província de São Paulo, no nome Piratininga, o refuta com vantagem, dizendo que, se em documentos antigos ha a palavra rio de Piratininga, é significando que pelos campos desse nome passa um rio. Em verdade, não há notícia de tal rio Pirá-tininga. [Páginas 332, 333, 334, 335 e 336]





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Domingos Grou consegue a restituição de suas terras: São Miguel, então chamada aldeia de Ururaí, no sítio de Carapicuíba, foi doada aos índios de Pinheiros (6 léguas em quadro)
12 de outubro de 1580, domingo, atualizado em 23/10/2025 15:38:07
• Cidades (9): Barueri/SP, Carapicuiba/SP, Cotia/Vargem Grande/SP, Itaporanga/SP, Itariri/SP, São Miguel Paulista/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
 Família (1): Afonso Sardinha, o Velho (neto* , 1531-1616)
• Pessoas (7): André Fernandes (1578-1641), Antônio de Macedo (ou Saavedra) (1531-1590), Cacique de Carapicuíba, Domingos Luís Grou (1500-1590), Francisco de Saavedra (n.1555), Jerônimo Leitão, João Ramalho (1486-1580)
• Temas (21): Aldeia de Pinheiros, Aldeia de São Miguel (Guarapiranga), Amazônia, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Carijós/Guaranis, Ermidas, capelas e igrejas, Estradas antigas, Guaianase de Piratininga, Guanga, Guaranis, Jaguaporecuba, Jesuítas, Nheengatu, Nossa Senhora da Escada, Rio Pinheiros, São Miguel dos Ururay, São Paulo de Piratininga, Ururay, Vila de Santo André da Borda, Ybyrpuêra


•  João Mendes de Almeida (1831-1898) - “Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”
1 de janeiro de 1886, sexta-feira
A tribo Ururay ocuparia o território desde o vale de Ururay, da banda do norte, na serra de Paranapiacaba, seguindo o curso do Piquiroby (ora Rio Grande até que, encontrando o Rio Pequeno, toma o nome dos Pinheiros), a afluir no Anhemby (Tieté). A aldeia, portanto estaria á margem do Piquiroby, mais adiante, no vale de Ururay.

Alguns chronistas referem que os indigenas desta aldea foram transferidos posteriormente para S. Miguel que por isso foi denominado de Ururay; sendo capitão-mór, loco-tenente do então donatário Lopo de Souza, Jeronymo Leitão, o qual «concedeu-lhes terras por uma só sesmaria lavrada aos 12 de Outubro de 1580, na qual consignou aos Índios dos Pinheiros seis léguas em quadro na paragem chamada Carapicuiva, e outras tantas aos de S. Miguel em Ururay.

Parece que a antiga aldeia de Ururay de 1531, fora fraccionada em duas, logo que João Ramalho edificou a villa de Santo André e que os padres da Companhia de Jesus, fazendo demolir esta, fundaram a de S. Paulo, 15541560; pois que o titulo da sesmaria de 12 de Outubro de 1580 os presuppõe já estabelecidos nos dous lugares, Pinheiros e S. Miguel. E tanto mais provável é isso, quanto é sabido o costume dos indigenas de não manterem suas aldeãs muitos anos, no mesmo lugar.

Também Pedro Taques, Nobiliarchia Paulistana, na Revista do Instituto Histórico, Geográfico e Ethnographico do Brazil, XXXIV, parte primeira, página 31, referindo-se a João Pires, bisneto de Piqueroby, escreveu:

"Foi abundante em cabedaes, com estabelecimento de uma grandiosa fazenda de terras de cultura em uma légua de testada até o rio Macoroby, que lhe foi concedida de sesmaria em 1610, com o seu sertão para a serra de Juquery."

•  Patrimônio Natural e Cultural em uma área de expansão urbana: O Caso da Granja Carolina*
1 de fevereiro de 2014, sábado
Um dos primeiros aldeamentos (MONTEIRO, 1994) foram São Miguel e Pinheiros, no ano de 1580, “ocasião na qual o capitão-mor em São Vicente, concedeu seis léguas em quadra – aproximadamente 1.100km2”. Segundo John Manoel Monteiro o aldeamento de Carapicuíba na realidade não era bem um aldeamento, era uma fazenda. [Página 44]

•  O aldeamento jesuítico do MBoy: administração temporal (séc. XVII-XVIII)
1 de janeiro de 2018, segunda-feira
De acordo com Serafim Leite, a aldeia dos Reis Magos já existiria em 1580, no entanto, somente no catálogo de 1598 ela aparece como residência fixa. Cf. LEITE, Antônio Serafim. História da Companhia de Jesus no Brasil. Lisboa: Livraria Portugalia; Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1938, Tomo I, p. 243. [O aldeamento jesuítico do MBoy: administração temporal (séc. XVII-XVIII), 2018. Angélica Brito da Silva. Página 31]

•  ALMANAK da Provincia de São Paulo para 1873 organisado e publicado por Antonio José Baptista de Luné e Paulo Delfino da Fonseca. São Paulo: Typographia Americana, Ano 1
1 de janeiro de 1873, quarta-feira
A administração portuguesa da região oeste da Capitania de São Vicente foi iniciada em 12 de outubro de 1580, com a concessão nessa data, pelo capitão-mor Jerônimo Leitão, de sesmaria, no sítio de Carapicuíba, aos índios da Aldeia de Pinheiros (fundada em 1560). Pouco depois, foram doadas aos jesuítas a fazenda de Carapicuíba em 1615 e a sesmaria M´boy (Embu) em 1624, que fizeram parte dos 12 aldeamentos indígenas da Capitania (depois Província) de São Paulo: Pinheiros, Carapicuíba (desativada em 1698), Barueri, São Miguel, M´Boy, Itariri (fundado em 1837), São João Batista (fundado em 1843), Piraju (fundado em 1860), Queluz, Itaquaquecetuba, Escada e Tijuco Preto (fundado em 1865). [p.68-70]





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Após o falecimento do sogro solicitou terras para os pequenos cunhados
junho de 1592. Atualizado em 23/10/2025 17:07:08
• Cidades (3): Itu/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
• Pessoas (5): Bartholomeu Bueno I (1555-1620), Domingos Luís Grou (1500-1590), Salvador Pires de Medeiros (1580-1654), Salvador Pires (f.0), Salvador Pires, moço (1570-1616)
• Temas (4): Cachoeiras, Jatuabi, Patuahy, Rio Anhemby / Tietê


•  João Mendes de Almeida (1831-1898) - “Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”
1 de janeiro de 1886, sexta-feira

•  Genealogia das famílias formadoras da Paulistânia- 7, Felipe de Oliveira
27 de fevereiro de 2023, segunda-feira

•  “São Paulo na órbita do Império dos Felipes: Conexões Castelhanas de uma vila da américa portuguesa durante a União Ibérica (1580-1640)” de José Carlos Vilardaga
1 de janeiro de 2010, sexta-feira





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Concedida sesmaria a João Pires, bisneto de Piqueroby
1610. Atualizado em 24/10/2025 02:36:09
• Cidades (1): Carapicuiba/SP
• Pessoas (2): João Pires, o gago (1500-1567), João Pires de Medeiros (f.0)
• Temas (6): Rio Anhemby / Tietê, Rio Juquiri, Ururay, “o Rio Grande”, Mequeriby, Rio Pinheiros


•  João Mendes de Almeida (1831-1898) - “Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”
1 de janeiro de 1886, sexta-feira
A tribo Ururay ocuparia o território desde o vale de Ururay, da banda do norte, na serra de Paranapiacaba, seguindo o curso do Piquiroby (ora Rio Grande até que, encontrando o Rio Pequeno, toma o nome dos Pinheiros), a afluir no Anhemby (Tieté). A aldeia, portanto estaria á margem do Piquiroby, mais adiante, no vale de Ururay.

Alguns chronistas referem que os indigenas desta aldea foram transferidos posteriormente para S. Miguel que por isso foi denominado de Ururay; sendo capitão-mór, loco-tenente do então donatário Lopo de Souza, Jeronymo Leitão, o qual «concedeu-lhes terras por uma só sesmaria lavrada aos 12 de Outubro de 1580, na qual consignou aos Índios dos Pinheiros seis léguas em quadro na paragem chamada Carapicuiva, e outras tantas aos de S. Miguel em Ururay.

Parece que a antiga aldeia de Ururay de 1531, fora fraccionada em duas, logo que João Ramalho edificou a villa de Santo André e que os padres da Companhia de Jesus, fazendo demolir esta, fundaram a de S. Paulo, 15541560; pois que o titulo da sesmaria de 12 de Outubro de 1580 os presuppõe já estabelecidos nos dous lugares, Pinheiros e S. Miguel. E tanto mais provável é isso, quanto é sabido o costume dos indigenas de não manterem suas aldeãs muitos anos, no mesmo lugar.

Também Pedro Taques, Nobiliarchia Paulistana, na Revista do Instituto Histórico, Geográfico e Ethnographico do Brazil, XXXIV, parte primeira, página 31, referindo-se a João Pires, bisneto de Piqueroby, escreveu:

"Foi abundante em cabedaes, com estabelecimento de uma grandiosa fazenda de terras de cultura em uma légua de testada até o rio Macoroby, que lhe foi concedida de sesmaria em 1610, com o seu sertão para a serra de Juquery."





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Fundação da Aldeia de Pinheiros / São Miguel / Chefe Piqueroby dos Ururai
1624. Atualizado em 23/10/2025 17:10:04
• Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
• Pessoas (3): Cacique de Carapicuíba, Francisco de Saavedra (n.1555), Jerônimo Leitão
• Temas (6): Aldeia de São Miguel (Guarapiranga), Ermidas, capelas e igrejas, Fazendas, Guaianase de Piratininga, Nossa Senhora da Escada, Vila de Santo André da Borda






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Carta de Pedro Taques de Almeida Pais Leme 1714- 1777) ao Frei Gaspar da Madre de Deus 1715- 1800)
1777. Atualizado em 24/10/2025 02:36:33
• Pessoas (2): Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777), Gaspar da Madre de Deus (1715-1800)
• Temas (3): Guaianase de Piratininga, Guaianás, Caciques






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Noticia dos anos em que se descobriu o Brasil
1840. Atualizado em 23/10/2025 15:51:06
 Família (1): Antonio Rodrigues (Piqueroby) (genro/nora , 1495-1589)
• Pessoas (2): Gaspar da Madre de Deus (1715-1800), João Ramalho (1486-1580)






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Quadro Histórico da Província de São Paulo. José Joaquim Machado de Oliveira (1790-1867)
1864. Atualizado em 23/10/2025 15:51:06
• Cidades (5): Araçoiaba da Serra/SP, Bertioga/SP, Itanhaém/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
• Pessoas (10): Caiubi, senhor de Geribatiba, João Ramalho (1486-1580), José Joaquim Machado de Oliveira (1790-1867), Manoel Fernandes de Abreu “Cayacanga” (1620-1721), Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Martim Garcia Lumbria (f.0), Pedro de Sousa Pereira (1643-1687), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562), Rodrigo de Castelo Branco, Domingos Luís Grou (1500-1590)
• Temas (8): Buraco de Prata, Fazenda Ipanema, Guaianás, Guaimbé, Minas de Itaimbé, Montanha Sagrada DO Araçoiaba, São Paulo de Piratininga, Tupis

1681 - Reconhecida que fosse a pobreza das minas de ouro de Jaraguá, Apiahy e Paranapanema, prenderam as atenções as de ferro de Araçoiaba, e mais, porque se dizia haverem ali indícios de vieiros de prata; e para a pesquisa desta especialidade foi em 1681 manda pelo governo fr. Pedro de Souza inculcado como saber da matéria [25434]





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Nascimento de Plinio Piqueruby Xavier de Toledo, filho de Francisco de Paula Xavier de Toledo e Delphina de Mascarenhas Martins
14 de fevereiro de 1876, segunda-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:36:36
• Cidades (1): Sorocaba/SP
• Pessoas (3): Plinio Piqueruby Xavier de Toledo (n.1876), Delfina Mascarenhas Toledo (n.1833), Francisco de Paula Xavier de Toledo (74 anos)






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Tese de concurso á cadeira de História do Brasil. Colégio D. Pedro II, 1883. Capistrano de Abreu (1853-1923)
1883. Atualizado em 23/10/2025 15:51:07
• Cidades (5): Cananéia/SP, Porto Seguro/BA, Rio de Janeiro/RJ, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Família (2): Afonso Sardinha, o Velho (neto* , 1531-1616), Francisco de Chaves (neto* , 1500-1600)
• Temas (13): Açúcar, Bilreiros de Cuaracyberá, Caminho do Peabiru, Carijós/Guaranis, Escravizados, Franceses no Brasil, Guerra de Extermínio, Habitantes, Montanhas, Ordem de Cristo, Pela primeira vez, Peru, Rio Sorocaba

21. A armada de André Gonçalves chegou a Cananéia
24 de janeiro de 1502
22. Casamento de Rodrigo Alvares e Catarina Ramalho
1540

A questão de João Ramalho é uma das mais embaraçadas da História primitiva do Brasil. Ainda ninguém tornou bem claro que nos primeiros tempos São Paulo houve pelos menos dois João Ramalho. Um é o bacharel de Cananéa, deixado em 1502 pela primeira expedição exploradora, pai dos mamelucos, inimigo dos jesuítas. Outro, sogro de Jorge Ferreira, é um cavaleiro português, que veio para o Brasil muito mais tarde, com Martim Afonso ou logo depois. Taques Paes Leme, que no trecho acima citado dá notícia do primeiro e torna assim bem clara a distinção, em outros lugares perde-se de vista. [Página 50]
09/03/1500 - Ao meio-dia a esquadra de Pedro Álvares Cabral partiu de Lisboa. Eram 13 embarcações [6938]
14/03/1500 - A frota passou por Grã Canária, a maior das Ilhas Canárias [6939]
21/04/1500 - Partida [224]
24/01/1502 - A armada de André Gonçalves chegou a Cananéia [21460]
01/01/1527 - Chegada de Diogo Garcia de Moguer [21461]
01/12/1532 - Caminho da Serra* [25855]
1540 - Casamento de Rodrigo Alvares e Catarina Ramalho [26931]
1552 - Expedição [26774]
1592 - Expedições [26775]
1625 - “As incríveis aventuras e estranhos s incríveis aventuras e estranhos infortúnios de Anthony Knivet infortúnios de Anthony Knivet” [23864]
21/11/1727 - O comerciante João Antunes Cabral Camelo chega Cuiabá [6770]





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João Mendes de Almeida (1831-1898) - “Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”
1886. Atualizado em 23/10/2025 15:51:07
• Cidades (9): Bertioga/SP, Cotia/Vargem Grande/SP, Curitiba/PR, Santo Amaro/SP, Santos/SP, São Miguel Paulista/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
 Família (1): Antonio Rodrigues (Piqueroby) (genro/nora , 1495-1589)
• Temas (58): “o Rio Grande”, Aldeia de São Miguel (Guarapiranga), Apiassava das canoas, Bacaetava / Cahativa, Biscainhos, Caciques, Caminho de Piratininga, Caminho do Mar, Canibalismo, Carijós/Guaranis, Descobrimento do Brazil, Ermidas, capelas e igrejas, Estradas antigas, Fortes/Fortalezas, Gentios, Goayaó, Graus, Grunstein (pedra verde), Guaianás, Guaianase de Piratininga, Ibiapaba, Ipiranga, Itacoatiara - Ilha do Cardoso, Léguas, Mequeriby, Morpion, Mosteiro de São Bento SP, Nheengatu, Nossa Senhora da Luz, Nossa Senhora da Visitação, Nossa Senhora de Montserrate, O Sol, Ordem de Cristo, Patuahy, Porto das Almadias, Rio Amazonas, Rio Anhemby / Tietê, Rio Cubatão, Rio Cubatão (Nhundiaquara), Rio dos patos / Terras dos patos, Rio Geribatiba, Rio Juquiri, Rio Pinheiros, Rio Piratininga, Rio Tamanduatei, São Paulo de Piratininga, Serra de Paranapiacaba, Tabajaras, Taperovira, Tapuias, Tumiaru, Tupinambás, Tupiniquim, Ururay, Vale do Anhangabaú, Vila de Santo André da Borda, Ytá-pé-bae, Ytutinga

23. Provável nascimento do cacique Piqueroby de Ururay
1480

Há na História silêncios inexplicáveis. Está neste caso a obscuridade que rodeou a pessoa e o nome do chefe da tribo e aldeia de Ururay, Piqueroby, eis que Martim Afonso de Souza tomou posse do território Pirá-tininga e começou a distribuir sesmarias.

Um cronista moderno (Machado de Oliveira, Quadro Histórico da Província de São Paulo), narrando quais eram as nações nativa que habitavam o território da capitania de São Vicente, nos limites da atual província de São Paulo, guayanás, tupis, carijós, além das do sertão, e expondo que os guayanás tinham por principais chefes em serra acima, o cacique Tebyreçá, com aldeias nos campos de Pirá-tininga, e no litoral o cacique Cayubi, ou, melhor, Cahá-uby, com aldeias á margem do rio Gerybatiba e em outros pontos da costa, de sorte que a serra de Paranapiacaba servia de linha de separação a essas duas confederações, acrescentou:

"A História ainda faz menção a tribo Ururay, pertencente á confederação guayaná, ocupando um dos recantos dos campos de Pirá-tininga, e tendo por chefe o cacique Piqueroby, que déra sua filha por mulher a Antonio Rodrigues, companheiro de João Ramalho, e talvez sócio com este em seu desterro. Desta tribo fundou-se a opulenta aldeia de São Miguel, que, como as outras, não escapou á comum destruição por que todas elas passaram."

Após essa narração, o mesmo cronista não deixa de mencionar o chefe das tribo Ururay, por ocasião da descida de Tebyreçá e de João Ramalho, com trezentos sagitários, ao encontro de Martim Afonso de Souza: mas, apenas, para assinalar que foi precisa a sua anuência ao plano de bem receber os portugueses da armada.

Assim escreveu ele que João Ramalho "tivera por companheiro nessa empresa a Antonio Rodrigues, que aliara-se á filha de Piqueroby, chefe da tribo Ururay, depois de conseguir deste, á imitação do régulo de Pirá-tininga, sua anuência a favor do desembarque de Martim Afonso".

De então em diante, cronista algum dá notícia de Piqueroby. Ignora-se se recebeu o batismo; se viveu ainda muito tempo; se recusou-se á comunhão social com os portugueses. Apenas a História registra que Antonio Rodrigues, seu genro, obtivera uma sesmaria em terras fronteiras ao porto do Tumiarú, em São Vicente, e aí residia; e que na sesmarias de Pedro de Góes, segundo o respectivo título, fôra encravado o território pertencente á tribo Ururay, figurando de língua ou interprete, e testemunha, na designação das divisas, conjuntamente com João Ramalho, o mesmo já referido Antonio Rodrigues. [p332 a p336]

Seja, porém, Piquiroby o mesmo Ururay, de que trata Machado de Oliveira, ou o Araray de que trata Azevedo Marques, ou seja este chefe de 1562 outro individuo, diverso de Piquiroby não é licito acusa-lo de deslealdade para com os brancos, pois que entendia defender a pátria e sua raça, ameaçadas de servidão. Talvez o chefe de 1562, vendo Tebýriça instalado na nascente vila de S. Paulo, tivesse o mesmo pensamento do bárbaro germano Arminio, quando Júlio César, conseguindo a submissão de Segestes, outro chefe naquela antiga nação barbara da Europa, assegurou-lhe um asilo permanente na mesma sua província conquistada.

O chefe brazilico de 1562 teria dito aos nativos de Pirá-tininga:

"Que pai magnifico! Que valente general! Muito embora Tebir-içá vá viver em um terreno conquistado, os filhos da guerra nunca poderão perdoar a um homem que, entre os rios Yryri-piranga e Anhemby, não sente pejo de haver concorrido para se verem todas as insignias do poder lusitano. Assim, se entre vós ainda existem ânimos bizarros, que a novos senhores e a novas colônias prefiram a pátria, os parentes, os costumes antigos, segui-me pelo caminho da gloria e da liberdade, e abominae Tebiriçá, que vos prepara os ferros de uma torpe escravidão" [Página 337]
24. Bertioga
22 de janeiro de 1531

Ha na História silêncios inexplicáveis. Está neste caso a obscuridade que rodeou a pessoa e o nome do chefe da tribo e aldeia de Ururay, Piqueroby. visto que a cronica não refere senão três, Tebir-içá, Piquiroby e Cayubi, quando Martim Afonso de Souza aportou á Buriqui-óca, ou, por corrupção, Bertioga. Aliás, foi o chefe que "não preservou em lealdade para com os brancos".

Eis que Martim Afonso de Souza tomou posse do território Pirá-tininga e começou a distribuir sesmarias. Um cronista moderno (Machado de Oliveira, Quadro Histórico da Província de São Paulo), narrando quais eram as nações nativa que habitavam o território da capitania de São Vicente, nos limites da atual província de São Paulo, guayanás, tupis, carijós, além das do sertão, e expondo que os guayanás tinham por principais chefes em serra acima, o cacique Tebyreçá, com aldeias nos campos de Pirá-tininga, e no litoral o cacique Cayubi, ou, melhor, Cahá-uby, com aldeias á margem do rio Gerybatiba e em outros pontos da costa, de sorte que a serra de Paranapiacaba servia de linha de separação a essas duas confederações, acrescentou: "A História ainda faz menção a tribo Ururay, pertencente á confederação guayaná, ocupando um dos recantos dos campos de Pirá-tininga, e tendo por chefe o cacique Piqueroby, que déra sua filha por mulher a Antonio Rodrigues, companheiro de João Ramalho, e talvez sócio com este em seu desterro. Desta tribo fundou-se a opulenta aldeia de São Miguel, que, como as outras, não escapou á comum destruição por que todas elas passaram."

Após essa narração, o mesmo cronista não deixa de mencionar o chefe das tribo Ururay, por ocasião da descida de Tebyreçá e de João Ramalho, com trezentos sagitários, ao encontro de Martim Afonso de Souza: mas, apenas, para assinalar que foi precisa a sua anuência ao plano de bem receber os portugueses da armada.

Assim escreveu ele que João Ramalho "tivera por companheiro nessa empresa a Antonio Rodrigues, que aliara-se á filha de Piqueroby, chefe da tribo Ururay, depois de conseguir deste, á imitação do régulo de Pirá-tininga, sua anuência a favor do desembarque de Martim Afonso".

De então em diante, cronista algum dá notícia de Piqueroby. Ignora-se se recebeu o batismo; se viveu ainda muito tempo; se recusou-se á comunhão social com os portugueses. Apenas a História registra que Antonio Rodrigues, seu genro, obtivera uma sesmaria em terras fronteiras ao porto do Tumiarú, em São Vicente, e aí residia; e que na sesmarias de Pedro de Góes, segundo o respectivo título, fôra encravado o território pertencente á tribo Ururay, figurando de língua ou interprete, e testemunha, na designação das divisas, conjuntamente com João Ramalho, o mesmo já referido Antonio Rodrigues.
25. Fundação da vila de São Vicente, conhecido como “Porto dos Escravos”
22 de janeiro de 1532

Ha na História silêncios inexplicáveis. Está neste caso a obscuridade que rodeou a pessoa e o nome do chefe da tribo e aldeia de Ururay, Piqueroby, eis que Martim Afonso de Souza tomou posse do território Pirá-tininga e começou a distribuir sesmarias.

Um cronista moderno (Machado de Oliveira, Quadro Histórico da Província de São Paulo), narrando quais eram as nações nativa que habitavam o território da capitania de São Vicente, nos limites da atual província de São Paulo, guayanás, tupis, carijós, além das do sertão, e expondo que os guayanás tinham por principais chefes em serra acima, o cacique Tebyreçá, com aldeias nos campos de Pirá-tininga, e no litoral o cacique Cayubi, ou, melhor, Coká-uby, com aldeias á margem do rio Gerybatiba e em outros pontos da costa, de sorte que a serra de Paranapiacaba servia de linha de separação a essas duas confederações, acrescentou:

"A História ainda faz menção a tribo Ururay, pertencente á confederação guayaná, ocupando um dos recantos dos campos de Pirá-tininga, e tendo por chefe o cacique Piqueroby, que déra sua filha por mulher a Antonio Rodrigues, companheiro de João Ramalho, e talvez sócio com este em seu desterro. Desta tribo fundou-se a opulenta aldeia de São Miguel, que, como as outras, não escapou á comum destruição por que todas elas passaram."

Após essa narração, o mesmo cronista não deixa de mencionar o chefe das tribo Ururay, por ocasião da descida de Tebyreçá e de João Ramalho, com trezentos Sagitários, ao encontro de Martim Afonso de Souza; mas, apenas, para assignalar que foi precisa a sua anuência ao desembarque dos europeus e ao plano de bem receber os portugueses da armada.

Assim, escreveu ele que João Ramalho « tivera por companheiro nessa empreza a António Rodrigues, que aliara-se á filha de Piqueroby, chefe da tribu Uriíray^ depois de conseguir deste, à imitação do régulo de Pirá-tininga, sua anuência a favor do desembarque de Martim Affonso.

De então em diante, cronista algum dá notícia de Piqueroby. Ignora-se se recebeu o batismo; se viveu ainda muito tempo; se recusou-se á comunhão social com os portugueses. Apenas a História registra que Antonio Rodrigues, seu genro, obtivera uma sesmaria em terras fronteiras ao porto do Tumiarú, em São Vicente, e aí residia; e que na sesmarias de Pedro de Góes, segundo o respectivo título, fôra encravado o território pertencente á tribo Ururay, figurando de língua ou interprete, e testemunha, na designação das divisas, conjuntamente com João Ramalho, o mesmo já referido Antonio Rodrigues.Seja, porém, Piqueroby o mesmo Ururay, de que trata Machado de Oliveira, ou o Araray de que trata Azevedo Marques, ou seja este chefe de 1562 outro individuo, diverso dele, não é licito acusa-lo de deslealdade para com os brancos, pois que entendia defender a pátria e sua raça, ameaçadas de servidão.

Talvez o chefe de 1562, vendo Tebýriça instalado na nascente vila de S. Paulo, tivesse o mesmo pensamento do bárbaro germano Arminio, quando Júlio César, conseguindo a submissão de Segestes, outro chefe naquela antiga nação barbara da Europa, assegurou-lhe um asilo permanente na mesma sua província conquistada. O chefe brazilico de 1562 teria dito aos nativos de Pirá-tininga:

"Que pai magnifico! Que valente general! Muito embora Tebir-içá vá viver em um terreno conquistado, os filhos da guerra nunca poderão perdoar a um homem que, entre os rios Yryri-piranga e Anhemby, não sente pejo de haver concorrido para se verem todas as insignias do poder lusitano. Assim, se entre vós ainda existem ânimos bizarros, que a novos senhores e a novas colônias prefiram a pátria, os parentes, os costumes antigos, segui-me pelo caminho da gloria e da liberdade, e abominae Tebiriçá, que vos prepara os ferros de uma torpe escravidão".
26. Ramalho aproxima-se á Jerybatuba três dias depois da chegada de Martim Afonso á Bertioga
25 de janeiro de 1532

Um cronista "moderno", José Joaquim Machado de Oliveira (1790-1867), narrando quais eram as nações nativa que habitavam o território da capitania de São Vicente, nos limites da atual província de São Paulo, guayanás, tupis, carijós, além das do sertão, e expondo que os guayanás tinham por principais chefes em serra acima, o cacique Tebyreçá, com aldeias nos campos de Pirá-tininga, e no litoral o cacique Cayubi, ou, melhor, Cahá-uby, com aldeias á margem do rio Gerybatiba e em outros pontos da costa, de sorte que a serra de Paranapiacaba servia de linha de separação a essas duas confederações, acrescentou:

"A História ainda faz menção a tribo Ururay, pertencente á confederação guayaná, ocupando um dos recantos dos campos de Pirá-tininga, e tendo por chefe o cacique Piqueroby, que déra sua filha por mulher a Antonio Rodrigues, companheiro de João Ramalho, e talvez sócio com este em seu desterro. Desta tribo fundou-se a opulenta aldeia de São Miguel, que, como as outras, não escapou á comum destruição por que todas elas passaram."

Após essa narração, o mesmo cronista não deixa de mencionar o chefe das tribo Ururay, por ocasião da descida de Tebyreçá e de João Ramalho, com trezentos sagitários, ao encontro de Martim Afonso de Souza: mas, apenas, para assinalar que foi precisa a sua anuência ao plano de bem receber os portugueses da armada.

Assim escreveu ele que João Ramalho "tivera por companheiro nessa empresa a Antonio Rodrigues, que aliara-se á filha de Piqueroby, chefe da tribo Ururay, depois de conseguir deste, á imitação do régulo de Pirá-tininga, sua anuência a favor do desembarque de Martim Afonso".

então em diante, cronista algum dá notícia de Piqueroby. Ignora-se se recebeu o batismo; se viveu ainda muito tempo; se recusou-se á comunhão social com os portugueses. Apenas a História registra que Antonio Rodrigues, seu genro, obtivera uma sesmaria em terras fronteiras ao porto do Tumiarú, em São Vicente, e aí residia; e que na sesmarias de Pedro de Góes, segundo o respectivo título, fôra encravado o território pertencente á tribo Ururay, figurando de língua ou interprete, e testemunha, na designação das divisas, conjuntamente com João Ramalho, o mesmo já referido Antonio Rodrigues.Seja, porém, Piqueroby o mesmo Ururay, de que trata Machado de Oliveira, ou o Araray de que trata Azevedo Marques, ou seja este chefe de 1562 outro individuo, diverso dele, não é licito acusa-lo de deslealdade para com os brancos, pois que entendia defender a pátria e sua raça, ameaçadas de servidão.

Talvez o chefe de 1562, vendo Tebýriça instalado na nascente vila de S. Paulo, tivesse o mesmo pensamento do bárbaro germano Arminio, quando Júlio César, conseguindo a submissão de Segestes, outro chefe naquela antiga nação barbara da Europa, assegurou-lhe um asilo permanente na mesma sua província conquistada. O chefe brazilico de 1562 teria dito aos nativos de Pirá-tininga:

"Que pai magnifico! Que valente general! Muito embora Tebir-içá vá viver em um terreno conquistado, os filhos da guerra nunca poderão perdoar a um homem que, entre os rios Yryri-piranga e Anhemby, não sente pejo de haver concorrido para se verem todas as insignias do poder lusitano. Assim, se entre vós ainda existem ânimos bizarros, que a novos senhores e a novas colônias prefiram a pátria, os parentes, os costumes antigos, segui-me pelo caminho da gloria e da liberdade, e abominae Tebiriçá, que vos prepara os ferros de uma torpe escravidão".
27. Martim Afonso concede sesmarias
10 de outubro de 1532

Sesmaria de Pedro de Góes

Martim Afonso de Souza, do conselho de El-Rei Nosso Senhor, governador destas terras do Brasil, etc. Faço saber aos que esta minha carta virem, que havendo respeito em como Pedro Góes, fidalgo da casa de El-Rei Nosso Senhor, serviu muito bem Sua Alteza nestas partes e assim ficar nesta terra para povoador, que com ajuda de Nosso Senhor ficará povoando.

Eu hei por bem de lhe dar e doar as terras de Taquararira com a serra de Taperovira que está da banda d´onde nasce o sol com águas vertentes com o rio Jarabatyba, o qual rio e terras estão defronte da ilha de São Vicente donde chamam Gohayó, a qual terra subirá para serra acima té o cume e dai a buscar o Capetevar, e dai virá entestar com o rio adiante que está da banda norte e por ele abaixo até Ygoar por terra em outro rio que tem ali outeiro e dai tornará a um pinhal que está na banda do campo Gioapê e dai virá pelo caminho que vem de Piratininga a entestar com a serra que está sobre o mar e dai por uma ribeira que vem pelo pé da serra que chamam Mamoré e dai dentro ao pé da serra de Ururay e virá dentro por este rio a entestar com a ilha de Caramacoara e então pelo rio São Vicente tornará a entestar com a dita serra de Taperovira donde começou a partir, e assim os outeiros e cabeças d´águas e todas as entradas e saídas das ditas terras, por virtude de uma doação que para isso tem de El-Rei Nosso Senhor.....

E por virtude da qual doação lhe dou as ditas terras, as quais serão para ele dito Pedro de Góes e para todos os seus descendentes, com declaração que ele as aproveite nesses dois anos primeiro seguintes e, não o fazendo, as suas ditas terras ficarão devolutas para delas fazer aquilo que me bem parecer; e as ditas terras serão forras e isentas sem pagarem nem uns direitos, somente dizimo a Deus: e por este mando que logo seja metido de posse das ditas terras, e esta será registrada no livro do tombo que para isso mandei fazer. Dada em Piratininga a 10 de outubro de 1532. Pedro Capico, escrivão de El-Rei Nosso Senhor e das sobreditas terras o fez. E porquanto aqui não faz declaração onde vão entestar sobre a serra que vem sobre o mar, entender-se-a desde a ponta da serra é uma quebrada, que assim faz por onde Francisco Pinto parte e todo ele com esta.

Saibam quanto este publico instrumento de posse virem, em como, no ano de 1532, dia 15 de outubro, e em a ilha de São Vicente, dentro da fortaleza, por Pedro de Góes, fidalgo da casa de El-Rei Nosso Senhor, foi apresentada a mim escrivão ao diante nomeado uma carta de doação de certas terras que mui magnifico Senhor Martim Afonso de Souza, do conselho de El-Rei Nosso Senhor, governador em todas estas terras do Brazil, e levei comigo a João Ramalho e Antonio Rodrigues, línguas destas terras, já de quinze e vinte anos estantes nesta terra, e conforme o que eles juraram assim fiz o assento, como mais largamento se verá pelo livro do tombo que o dito governador para isso mandou fazer, e com meu poder o meti de posse delas ao dito Pedro de Góes de todas as terras que na carta faz menção, e lhe meti nas suas mãos terra, pedra, paus e ramos de árvores que das ditas terras tomei e pela qual o dei por empossado e dou deste dia para todo o sempre tão solenemente como o direito se pode fazer, e lhe publiquei e notifiquei a doação de El-Rei Nosso Senhor e assim as condições dela para que em nem um tempo possa alegar ignorância, e ele dito Pedro de Góes aceitou a dita posse e se deu por empossado e ficou de cumprir as ditas condições que as hei por declaradas como se claramente as especificasse. Testemunhas que a tudo foram presentes o sobredito João Ramalho, Antonio Rodrigues e Pedro Gonçalves que veio por homem de armas nesta armada, que veio por capitão-mór o dito Senhor Governador, as quais assinaram no livro do tombo comigo escrivão. Em testemunho de verdade, eu como publico escrivão da Fazenda de El-Rei Nosso Senhor e destas sobreditas terras e tabelião público pelo dito Senhor fiz este instrumento; e traslado do sobredito tombo aquelas cláusulas e forças necessárias para dar tudo por instrumento ao dito Pedro de Góes, feito em Yrarabul, onde ora tem feito por virtude da dita posse o dito Pedro de Góes uns tijupares, e o assinei de meu publico sinal que tal é. [“Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”, 1886. João Mendes de Almeida (1831-1898). Páginas 223, 224, 225 e 226]

A história do Brasil refere, entre inumeros outros nomes de chefes, Uirá (tatú-bola), Pirá-uassú (baleia), Ita-gi (machado de pedra), Inajá-guassú (palmeira grande), Acayu-miry (cajú pequeno), Lavara-eté (onça), Metara-uby (pedra verde); e, da capitania de São Vicente, Tebyreçá ou Terbir´-içá (formiga daninha), e Cahá-uby (mato verde, ou floresta).

O nome Piquiroby, assim escrito nas cronicas, não é senão Pi-kì-yrob, "pinheiro". Pi, "pele ou casca", ki, "espinho, ou ponta aguda", yrob, "amargo": "árvore de casca amarga e folhas agudas". Parece que não há outra explicação; tanto considerados os motivos que passamos a expor. Ou, quem sabe, seria Pi-cury-oby?.

A aldeia Ururay, cujo era chefe ou maiorial Piquiroby, estava situada, segundo cronistas, em um recanto dos campos de Pitá-tininga. Não podia deixar de ser á margem de um rio Pi-kì-yrob, cujo nome aparece corrompido em Maqueroby, nas notas que, em 1674, o padre Lourenço Craveiro, reitor do Colégio da Companhia de Jesus em São Paulo, escreveu sobre o título de sesmarias de Pedro de Góes; e esse rio era assim denominado, por correrem suas águas entre extensos pinhais, até entrar no rio Anhemby (Tieté).

A tribo Ururay ocuparia o território desde o vale de Ururay, da banda do norte, na serra de Paranapiacaba, seguindo o curso do Piquiroby (ora Rio Grande até que, encontrando o Rio Pequeno, toma o nome dos Pinheiros), a afluir no Anhemby (Tieté). A aldeia, portanto estaria á margem do Piquiroby, mais adiante, no vale de Ururay. [“Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”, 1886. João Mendes de Almeida (1831-1898). Página 328]

O primeiro título declara: "... pelo caminho de Piratininga (caminho velho do mar para São Paulo) a entestar com a serra que está sobre o mar (Paranapiacaba) e dai por uma ribeira que vem pelo pé da serra que chamam Maroré e dai dentro no pé da serra de Ururay, e virá dentro por este rio a entestar com a ilha Caramoacara (a que está na barra do rio Cubatão, onde vem dar a ribeira Ururay) ... " [“Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”, 1886. João Mendes de Almeida (1831-1898). Página 352]
28. (...) quinze dias do mês de outubro, e em a ilha de São Vicente, dentro da fortaleza, por Pedro de Góes, fidalgo da casa de El-Rei Nosso Senhor, foi apresentada a mim escrivão ao diante nomeado uma carta de doação de certas terras que o muito magnífico Senhor Martim Afonso de Souza, do conselho de El Rei. Nosso Senhor, governador em todas estas terras do Brasil, deu ao dito Pedro de Góis, por virtude de um poder paa isso lhe deu Sua Alteza, as quais terras se chama Tecoapara (*) e a serra de Tapurihetera que está da banda donde nasce o sol, águas vertentes com o rio de Gerybatyba, o qual rio e terras estão defronte (...)
15 de outubro de 1532

Saibam quanto este publico instrumento de posse virem, em como, no ano de 1532, dia 15 de outubro, e em a ilha de São Vicente, dentro da fortaleza, por Pedro de Góes, fidalgo da casa de El-Rei Nosso Senhor, foi apresentada a mim escrivão ao diante nomeado uma carta de doação de certas terras que mui magnifico Senhor Martim Afonso de Souza, do conselho de El-Rei Nosso Senhor, governador em todas estas terras do Brazil, e levei comigo a João Ramalho e Antonio Rodrigues, línguas destas terras, já de quinze e vinte anos estantes nesta terra, e conforme o que eles juraram assim fiz o assento, como mais largamento se verá pelo livro do tombo que o dito governador para isso mandou fazer, e com meu poder o meti de posse delas ao dito Pedro de Góes de todas as terras que na carta faz menção, e lhe meti nas suas mãos terra, pedra, paus e ramos de árvores que das ditas terras tomei e pela qual o dei por empossado e dou deste dia para todo o sempre tão solenemente como o direito se pode fazer, e lhe publiquei e notifiquei a doação de El-Rei Nosso Senhor e assim as condições dela para que em nem um tempo possa alegar ignorância, e ele dito Pedro de Góes aceitou a dita posse e se deu por empossado e ficou de cumprir as ditas condições que as hei por declaradas como se claramente as especificasse. Testemunhas que a tudo foram presentes o sobredito João Ramalho, Antonio Rodrigues e Pedro Gonçalves que veio por homem de armas nesta armada, que veio por capitão-mór o dito Senhor Governador, as quais assinaram no livro do tombo comigo escrivão. Em testemunho de verdade, eu como publico escrivão da Fazenda de El-Rei Nosso Senhor e destas sobreditas terras e tabelião público pelo dito Senhor fiz este instrumento; e traslado do sobredito tombo aquelas cláusulas e forças necessárias para dar tudo por instrumento ao dito Pedro de Góes, feito em Yrarabul, onde ora tem feito por virtude da dita posse o dito Pedro de Góes uns tijupares, e o assinei de meu publico sinal que tal é. [Páginas 223, 224, 225 e 226]
29. Hoje não resta dúvida de que o fundador do primeiro núcleo de povoação em Piratininga foi Martim Afonso de Souza
30 de novembro de 1532

A tribo Ururay ocuparia o território desde o vale de Ururay, da banda do norte, na serra de Paranapiacaba, seguindo o curso do Piquiroby (ora Rio Grande até que, encontrando o Rio Pequeno, toma o nome dos Pinheiros), a afluir no Anhemby (Tieté). A aldeia, portanto estaria á margem do Piquiroby, mais adiante, no vale de Ururay.

Alguns chronistas referem que os indigenas desta aldea foram transferidos posteriormente para S. Miguel que por isso foi denominado de Ururay; sendo capitão-mór, loco-tenente do então donatário Lopo de Souza, Jeronymo Leitão, o qual «concedeu-lhes terras por uma só sesmaria lavrada aos 12 de Outubro de 1580, na qual consignou aos Índios dos Pinheiros seis léguas em quadro na paragem chamada Carapicuiva, e outras tantas aos de S. Miguel em Ururay.

Parece que a antiga aldeia de Ururay de 1531, fora fraccionada em duas, logo que João Ramalho edificou a villa de Santo André e que os padres da Companhia de Jesus, fazendo demolir esta, fundaram a de S. Paulo, 1554 — 1560; pois que o titulo da sesmaria de 12 de Outubro de 1580 os presuppõe já estabelecidos nos dous lugares, Pinheiros e S. Miguel. E tanto mais provável é isso, quanto é sabido o costume dos indigenas de não manterem suas aldeãs muitos anos, no mesmo lugar.

Também Pedro Taques, Nobiliarchia Paulistana, na Revista do Instituto Histórico, Geográfico e Ethnographico do Brazil, XXXIV, parte primeira, página 31, referindo-se a João Pires, bisneto de Piqueroby, escreveu:

"Foi abundante em cabedaes, com estabelecimento de uma grandiosa fazenda de terras de cultura em uma légua de testada até o rio Macoroby, que lhe foi concedida de sesmaria em 1610, com o seu sertão para a serra de Juquery."
30. Sesmaria a Ruy Pinto, cavaleiro da Ordem de Cristo
10 de fevereiro de 1533

Faço saber aos que esta minha carta vieram que havendo respeito como Ruy Pinto, cavaleiro da ordem de Cristo, servio cá nestas partes Sua Alteza e assim ficou para povoador nesta terra, que com ajuda de Nosso Senhor ficou povoado. Hei por bem de lhe dar as terras do Porto das Almadias onde desembarcam quando vão para Piratinim quando vão desta Ilha de São Vicente, que se chama Apiaçaba, que agora novamente chama-se o porto de Santa Cruz, e da banda do Sul partirá pela barra do Cubatão pelo porto dos outeiros que estão na boca da dita barra, entrando os ditos outeiros dentro nas ditas terras do dito Ruy Pinto. E dai subirá direto para a serra por um lombo que faz, por um vale que está entre este lombo e uma água branca que cahe do alto, que chamam Ytutinga e, para melhor se saber este lombo, entre a dita água branca, por as ditas terras não se mete mais de um só vale e assim irá pelo dito lombo acima, como dito é até o cume do serro alto que vai sobre o mar e pelo dito cume irá pelos outeiros escalvados que estão no caminho que vem de Piratinim. E atravessando o dito caminho irá pela mesma serra até chegar sobre o vale Ururay (Seria de certo lá a aldeia de Piqueroby) que é da banda norte das ditas terras, onde a serra faz uma fenda por u ma selada, que parece que fenece por ali, a qual serra é mais alta que outra por ali ajunta e dela que vem por riba do vale de Ururay, da qual aberta cahe uma água branca;do alto desta dita barra desce diretamente ao rio de Ururay, e pela veia d´água irá abaixo até se meter no mar e outeiros escalvados (...)

João Mendes de Almeida (1831-1898) diz:

O segundo título anda declara: "E, atravessando o dito caminho (de Piratininga, irá pela mesma serra (Paranapiacaba) até chegar sobre o vale de Ururay, onde a serra faz uma fenda por uma selada, que parece que fenece por ali junta, e dele vem por riba do vale de Ururay, da qual aberta cáe uma água branca, e do alto desta dita barra desce direitamente ao rio de Ururay, e pela veia da água irá abaixo até se meter no mar e outeiros escalvados..." Conforme este título o Ururay fica para a banda do Norte, com referência á barra do rio Cubatão.

A verdade, em suma, é que já naquele século XVI, não existiam vestígios alguns da aldeia Ururay, no vale do mesmo nome, mencionado no título de sesmaria de Ruy Pinto, passado e assinado em 10 de fevereiro de 1533 pelo próprio Martim Afonso, sob o título de Governador das terras do Brasil, e ainda então não donatário.

Ururay, nome de uma serra e de um pequeno ribeiro que ali nasce, era também a denominação da aldeia. [p. 352]
31. Mudança para Piratininga: Tibiriça e Caiubi
25 de janeiro de 1554

Mais tarde vieram o padre Manoel de Paiva, superior, o padre José de Anchieta, e outros. Fundaram o Colégio de São Paulo em janeiro de 1554; e, desde então, por causa da escravização dos gentios, começou a luta surda e latente entre os padres jesuítas e os que queriam especular com os infelizes nativos.

Entretanto, outra causa não deixara de concorrer originariamente para criar um certo conflito entre os padres da Companhia e os que acompanhavam a João Ramalho: - a fundação da vila de São Paulo, em prejuízo de Santo André. [Página 107]

A tribo Ururay ocuparia o território desde o vale de Ururay, da banda do norte, na serra de Paranapiacaba, seguindo o curso do Piquiroby (ora Rio Grande até que, encontrando o Rio Pequeno, toma o nome dos Pinheiros), a afluir no Anhemby (Tieté). A aldeia, portanto estaria á margem do Piquiroby, mais adiante, no vale de Ururay.

Alguns chronistas referem que os indigenas desta aldea foram transferidos posteriormente para S. Miguel que por isso foi denominado de Ururay; sendo capitão-mór, loco-tenente do então donatário Lopo de Souza, Jeronymo Leitão, o qual «concedeu-lhes terras por uma só sesmaria lavrada aos 12 de Outubro de 1580, na qual consignou aos Índios dos Pinheiros seis léguas em quadro na paragem chamada Carapicuiva, e outras tantas aos de S. Miguel em Ururay.

Parece que a antiga aldeia de Ururay de 1531, fora fraccionada em duas, logo que João Ramalho edificou a villa de Santo André e que os padres da Companhia de Jesus, fazendo demolir esta, fundaram a de S. Paulo, 1554 — 1560; pois que o titulo da sesmaria de 12 de Outubro de 1580 os presuppõe já estabelecidos nos dous lugares, Pinheiros e S. Miguel. E tanto mais provável é isso, quanto é sabido o costume dos indigenas de não manterem suas aldeãs muitos anos, no mesmo lugar.

Também Pedro Taques, Nobiliarchia Paulistana, na Revista do Instituto Histórico, Geográfico e Ethnographico do Brazil, XXXIV, parte primeira, página 31, referindo-se a João Pires, bisneto de Piqueroby, escreveu:

"Foi abundante em cabedaes, com estabelecimento de uma grandiosa fazenda de terras de cultura em uma légua de testada até o rio Macoroby, que lhe foi concedida de sesmaria em 1610, com o seu sertão para a serra de Juquery."

Quando os padres da Companhia de Jesus resolveram convidar os nativos para povoarem a sua vila de São Paulo, a fim de ser mais facilitada a catequese, não são mencionados senão Tebir-içá e Cayubi. E até o cronista (Gaspar da Madre de Deus), cujas primeiras narrações já foram transcritas, tratando da escolha do local para a fundação do Colégio da Companhia de Jesus, escreveu:

"Eram os campos de Pirá-tininga habitados nesse tempo por algumas tribos guayanás que obedeciam a Tebyreçá e Cayubi, os régulos que, consentindo no desembarque de Martim Afonso, perseveravam em lealdade para com os brancos, tudo em deferência a João Ramalho. Chegados os padres ao campo, e fitando na formosa miragem do país que ante eles se distendia, fizeram parada nas alturas sobranceiras ao rio Tamanduaethy e ribeiro Anhamgabahú, e ai levantaram um rustico aposento para abrigo, e em que celebrou-se missa a 25 de janeiro de 1554, dia em que se soleniza a conversão de São Paulo, que dai derivou seu nome a povoação que então se começou a edificar naquelas paragens; e, como para essa edificação dependia-se de gente afeita a tais trabalhos, convidaram os jesuítas a Tebyreçá e Cayubi para que com suas tribos viessem levantar seus alojamentos nas vizinhanças do sítio em que haviam feito seu aposento; e assim praticaram, estabelecendo-se Tebyreçá no local em que vê-se hoje o mosteiro de São Bento, e derramando-se os nativos pela área que depois serviu de assento á atual cidade.

Ha na História silêncios inexplicáveis. Está neste caso a obscuridade que rodeou a pessoa e o nome do chefe da tribo e aldeia de Ururay, Piqueroby, eis que Martim Afonso de Souza tomou posse do território Pirá-tininga e começou a distribuir sesmarias. Parece que Piquiroby já era falecido; e ou, aliás, foi o chefe que "não preservou em lealdade para com os brancos", visto que a cronica não refere senão três, Tebir-içá, Piquiroby e Cayubi, quando Martim Afonso de Souza aportou á Buriqui-óca, ou, por corrupção, Bertioga.
32. Antonio Rodrigues de Almeida feito capitão-mór governador e ouvidor ela capitania ele Santo Amaro de Guaibe
22 de setembro de 1557
33. Antonio Rodrigues de Almeida pede terras “(...) até se findar no rio da Tapera do Cacique e dali irá por ele abaixo até chegar ao dito regato, onde começou primeiro a partir, que será onde se vê o dito regato meter no rio Anhangavahy”
22 de janeiro de 1560

Em 1560, "um pedaço de terra que, partindo por um regato que está a par do mosteiro de Pirá-tininga, e que irá cortando pelo dito regato até entestar com roças de Fernão Alves, onde foi o primeiro tujipar, e dali irá cortando ao longo do campo até partir com terras de Antonio Pinto, e irá partindo com ele até se findar no rio da Tapera do Cacique, e dali irá por ele abaixo até chegar ao dito regato, onde começou primeiro a partir, que será onde se vê o dito regato meter no rio Anhangavahay". [Página 387]
34. A vila de São Paulo ficou completamente fundada e reconhecida, data da respectiva provisão
5 de abril de 1560

Em 1560, "um pedaço de terra que, partindo por um regato que está a par do mosteiro de Pirá-tininga, e que irá cortando pelo dito regato até entestar com roças de Fernão Alves, onde foi o primeiro tujipar, e dali irá cortando ao longo do campo até partir com terras de Antonio Pinto, e irá partindo com ele até se findar no rio da Tapera do Cacique, e dali irá por ele abaixo até chegar ao dito regato, onde começou primeiro a partir, que será onde se vê o dito regato meter no rio Anhangavahay". [p. 387]
35. Cerco de Piratininga ou A Guerra de Piratininga
10 de julho de 1562

Ha na História silêncios inexplicáveis. Está neste caso a obscuridade que rodeou a pessoa e o nome do chefe da tribo e aldeia de Ururay, Piqueroby. visto que a cronica não refere senão três, Tebir-içá, Piquiroby e Cayubi, quando Martim Afonso de Souza aportou á Buriqui-óca, ou, por corrupção, Bertioga. Aliás, foi o chefe que "não preservou em lealdade para com os brancos".

Não é licito acusa este chefe de deslealdade em 1562 para com os brancos, pois que entendia defender a pátria e sua raça, ameaçadas de servidão. Talvez o chefe de 1562, vendo Tebýriça instalado na nascente vila de S. Paulo, tivesse o mesmo pensamento do bárbaro germano Arminio, quando Júlio César, conseguindo a submissão de Segestes, outro chefe naquela antiga nação barbara da Europa, assegurou-lhe um asilo permanente na mesma sua província conquistada.

O chefe brazilico de 1562 teria dito aos nativos de Pirá-tininga:

"Que pai magnifico! Que valente general! Muito embora Tebir-içá vá viver em um terreno conquistado, os filhos da guerra nunca poderão perdoar a um homem que, entre os rios Yryri-piranga e Anhemby, não sente pejo de haver concorrido para se verem todas as insignias do poder lusitano. Assim, se entre vós ainda existem ânimos bizarros, que a novos senhores e a novas colônias prefiram a pátria, os parentes, os costumes antigos, segui-me pelo caminho da gloria e da liberdade, e abominae Tebiriçá, que vos prepara os ferros de uma torpe escravidão" [P. 337]
36. “sendo coisa maravilhosa que se achavam ás flechadas irmãos com irmãos, primos com primos, sobrinhos com tios, e, o que mais é, dois filhos, que eram cristãos detestavam conosco contra seu pai, que era contra nós”
16 de abril de 1563

O padre José de Anchieta, na carta de 16 de abril de 1563 ao padre-mestre Diogo Laynez, prepósito geral, não nomeia este chefe nativo. Referindo-se a Tebir´-içá, o qual, logo que soube do assalto planejado contra a nascente vila de São Paulo, "juntou logo toda a sua gente, que estava repartida por três aldeias pequenas, desmanchando suas casas e deixando todas as suas lavouras para serem destruídas pelos inimigos", o padre José de Anchieta escreveu em seguida:

"e ainda que alguns de seus irmãos e sobrinhos ficaram em uma aldeia sem o querer seguir, e um deles vinha juntamente com os inimigos, e lhe mandou incutir grande medo, que eram muitos e haviam de destruir a vila, todavia teve em mais o amor de nós outros e dos cristãos do que os de seus próprios sobrinhos, que tem em conta de filhos, levantando logo a bandeira contra todos eles, e uma espada de pau mui pintada e ornada de pena de diversas cores, que é sinal de guerra".

Aludindo ao assalto, escreveu:

"Chegando pois o dia, que foi o oitavo da visitação de Nossa Senhora, deram de manhã sobre o rio Piratininga com grande corpo de inimigos pintados e emplumados, e com grandes alaridos, ... sendo coisa maravilhosa que se achavam ás flechadas irmãos com irmãos, primos com primos, sobrinhos com tios, e, o que mais é, dois filhos, que eram cristãos detestavam conosco contra seu pai, que era contra nós."

O mesmo padre José de Anchieta escreveu que Tebir´-içá falecera de câmaras de sangue; e não faz referência a ferimentos que ele houvesse recebido nos combates. [Páginas 335 e 336]
37. Sesmaria a João Ramalho
9 de agosto de 1567

Ha na história silêncios inexplicáveis. Está neste caso a obscuridade que rodeou a pessoa e o nome do chefe da tribo e aldeia de Ururay, Piquiroby, eis que Martim Affonso de Souza tomou posse do território Pirá-tininha, e o começou a distribuir sesmarias.

Frei Gaspar da Madre de Deus (1715-1800), Memórias para a história da capitania de São Vicente, I, em nota ao § 154, afirma que Pirá-tininga, ou Piratinim, é um ribeiro, afluente do Tieté: e faz referência ao auto de demarcação das terras de Braz Cubas, feito em São Paulo em 1633, além de uma carta de sesmaria, passada por Jorge Ferreira aos 9 de agosto de 1567.

Supõe mesmo que seja o Tamanduatehy. Manuel Eufrásio de Azevedo Marques (1825-1878), porém nos Apontamentos históricos, geográficos, biográficos, estatísticos e noticiosos da província de São Paulo, no nome Piratininga, o refuta com vantagem, dizendo que, se em documentos antigos ha a palavra rio de Piratininga, é significando que pelos campos desse nome passa um rio. Em verdade, não há notícia de tal rio Pirá-tininga. [Páginas 332, 333, 334, 335 e 336]

** Frei Gaspar da Madre de Deus (1715-1800), Memórias para a história da capitania de São Vicente, I, em nota ao § 154, afirma que Pirá-tininga, ou Piratinim, é um ribeiro, afluente do Tieté: e faz referência ao auto de demarcação das terras de Braz Cubas, feito em São Paulo em 1633, além de uma carta de sesmaria, passada por Jorge Ferreira aos 9 de agosto de 1567.

Supõe mesmo que seja o Tamanduatehy. Manuel Eufrásio de Azevedo Marques (1825-1878), porém nos Apontamentos históricos, geográficos, biográficos, estatísticos e noticiosos da província de São Paulo, no nome Piratininga, o refuta com vantagem, dizendo que, se em documentos antigos ha a palavra rio de Piratininga, é significando que pelos campos desse nome passa um rio. Em verdade, não há notícia de tal rio Pirá-tininga. [Páginas 332, 333, 334, 335 e 336]
38. Cubatão
22 de agosto de 1567

Em 1567, para confirmação de concessão anterior em 1556, uma légua de terra com todas as aguas interiores, para fazer engenhos no Cubatão* demarcada da maneira seguinte:

"Indo desta villa de Santos pelo rio do Cubatão arriba, da borda do dito rio da banda do norte, direito ao cume da serra mais alta, partindo com terras de Francisco Pinto, ou de quem forem, lhe irá correndo pelo cume daserra mais alta, uma legua em comprido para a banda do sudoeste, e dalli, donde se acaba a dita légua, descerá por ahi abaixo ao rio do Cubatão, que vem ao longo da serra, em chãos delia correndo para a banda do nordeste, e dalli virá correndo pelo dito rio abaixo até onde primeiro começou a partir com o dito Francisco Pinto; — e assim lhe dava mais a agua grande, que chamam o Cubatão (*), que aparece desta villa de Santos, com todas as mais aguas que dentro de suas confrontações houver."

Escreveu Azevedo Marques que Cubatão significa entre os indígenas "porto de mar morto nas fraldas das serras e montes." [Páginas 387 e 388]
39. Domingos Grou consegue a restituição de suas terras: São Miguel, então chamada aldeia de Ururaí, no sítio de Carapicuíba, foi doada aos índios de Pinheiros (6 léguas em quadro)
12 de outubro de 1580

A tribo Ururay ocuparia o território desde o vale de Ururay, da banda do norte, na serra de Paranapiacaba, seguindo o curso do Piquiroby (ora Rio Grande até que, encontrando o Rio Pequeno, toma o nome dos Pinheiros), a afluir no Anhemby (Tieté). A aldeia, portanto estaria á margem do Piquiroby, mais adiante, no vale de Ururay.

Alguns chronistas referem que os indigenas desta aldea foram transferidos posteriormente para S. Miguel que por isso foi denominado de Ururay; sendo capitão-mór, loco-tenente do então donatário Lopo de Souza, Jeronymo Leitão, o qual «concedeu-lhes terras por uma só sesmaria lavrada aos 12 de Outubro de 1580, na qual consignou aos Índios dos Pinheiros seis léguas em quadro na paragem chamada Carapicuiva, e outras tantas aos de S. Miguel em Ururay.

Parece que a antiga aldeia de Ururay de 1531, fora fraccionada em duas, logo que João Ramalho edificou a villa de Santo André e que os padres da Companhia de Jesus, fazendo demolir esta, fundaram a de S. Paulo, 1554 — 1560; pois que o titulo da sesmaria de 12 de Outubro de 1580 os presuppõe já estabelecidos nos dous lugares, Pinheiros e S. Miguel. E tanto mais provável é isso, quanto é sabido o costume dos indigenas de não manterem suas aldeãs muitos anos, no mesmo lugar.

Também Pedro Taques, Nobiliarchia Paulistana, na Revista do Instituto Histórico, Geográfico e Ethnographico do Brazil, XXXIV, parte primeira, página 31, referindo-se a João Pires, bisneto de Piqueroby, escreveu:

"Foi abundante em cabedaes, com estabelecimento de uma grandiosa fazenda de terras de cultura em uma légua de testada até o rio Macoroby, que lhe foi concedida de sesmaria em 1610, com o seu sertão para a serra de Juquery."
40. Após o falecimento do sogro solicitou terras para os pequenos cunhados
junho de 1592
41. Concedida sesmaria a João Pires, bisneto de Piqueroby
1610

A tribo Ururay ocuparia o território desde o vale de Ururay, da banda do norte, na serra de Paranapiacaba, seguindo o curso do Piquiroby (ora Rio Grande até que, encontrando o Rio Pequeno, toma o nome dos Pinheiros), a afluir no Anhemby (Tieté). A aldeia, portanto estaria á margem do Piquiroby, mais adiante, no vale de Ururay.

Alguns chronistas referem que os indigenas desta aldea foram transferidos posteriormente para S. Miguel que por isso foi denominado de Ururay; sendo capitão-mór, loco-tenente do então donatário Lopo de Souza, Jeronymo Leitão, o qual «concedeu-lhes terras por uma só sesmaria lavrada aos 12 de Outubro de 1580, na qual consignou aos Índios dos Pinheiros seis léguas em quadro na paragem chamada Carapicuiva, e outras tantas aos de S. Miguel em Ururay.

Parece que a antiga aldeia de Ururay de 1531, fora fraccionada em duas, logo que João Ramalho edificou a villa de Santo André e que os padres da Companhia de Jesus, fazendo demolir esta, fundaram a de S. Paulo, 1554 — 1560; pois que o titulo da sesmaria de 12 de Outubro de 1580 os presuppõe já estabelecidos nos dous lugares, Pinheiros e S. Miguel. E tanto mais provável é isso, quanto é sabido o costume dos indigenas de não manterem suas aldeãs muitos anos, no mesmo lugar.

Também Pedro Taques, Nobiliarchia Paulistana, na Revista do Instituto Histórico, Geográfico e Ethnographico do Brazil, XXXIV, parte primeira, página 31, referindo-se a João Pires, bisneto de Piqueroby, escreveu:

"Foi abundante em cabedaes, com estabelecimento de uma grandiosa fazenda de terras de cultura em uma légua de testada até o rio Macoroby, que lhe foi concedida de sesmaria em 1610, com o seu sertão para a serra de Juquery."
42. Revista do Instituto Histórico, Geographico e Ethnographico do Brasil, XL
1880

O senador Candido Mendes de Almeida, Notas para a história pátria, na Revista do Instituto Histórico, Geographico e Ethnographico do Brasil, XL, pags. 163 e 277, parte segunda, 1880, a propósito de querer provar, infundadamente, que João Ramalho era o bacharel de Cananéia, atribuiu a frei Gaspar da madre de Deus a invenção de Antonio Rodrigues, que vivera maritalmente com a filha do cacique Piquiroby.

Além do testamento de D. Mécia Fernandes, neta de Antonio Rodrigues, citado por Pedro Taques, há o testamento do padre Jorge Moreira, nas Memórias por ele escritas no meiado do século XVII, nas quais se apoiou frei Gaspar da Madre de Deus. E, sobretudo, o título de sesmaria de Pedro Góes.

Demais: há o testemunho da tradição em Santos e São Vicente; e até em frente ao porto do Tumiarú é assinalado o local de sua casa.

Também frei Gaspar da Madre de Deus não podia ter inventado o primeiro progenitor português de Amador Bueno. Retrocedendo no antem genvit, seria encontrado necessariamente Antonio Rodrigues, companheiro de João Ramalho. [Página 351]
1480 - Provável nascimento do cacique Piqueroby de Ururay [22414]
27/06/1499 - O navegador espanhol Alonso de Hojeda avista uma terra alagada. O visconde de Porto Seguro supõe que essa terra fosse a das bocas do Açu ou do Apodi, no Rio Grande do Norte. [11225]
22/04/1500 - O “Descobrimento” do Brasil [20175]
01/05/1500 - Cartas de Caminha e do Mestre João Emenelau Farás [7461]
07/09/1502 - André Gonçalves e Américo Vespúcio chegam a Lisboa depois de terem feito a primeira exploração do litoral brasileiro, do cabo de São Roque a Cananéia. [11875]
10/05/1503 - Resolveu El-Rei D. Manoel nova expedição, sob o comando de Gonçalo Coelho, com o titulo de capitão-mór [21936]
01/01/1527 - Chegada de Diogo Garcia de Moguer [21461]
22/01/1531 - Bertioga [26243]
03/03/1531 - Concedidas terras a Bras Cubas “que for da conquista de El-Rey nosso Senhor e que está onde chamam Jarabatyba” [25971]
22/01/1532 - Fundação da vila de São Vicente, conhecido como “Porto dos Escravos” [9728]
25/01/1532 - Ramalho aproxima-se á Jerybatuba três dias depois da chegada de Martim Afonso á Bertioga [27125]
10/02/1532 - Sesmaria a Ruy Pinto [24364]
10/10/1532 - Martim Afonso concede sesmarias [21966]
15/10/1532 - (...) quinze dias do mês de outubro, e em a ilha de São Vicente, dentro da fortaleza, por Pedro de Góes, fidalgo da casa de El-Rei Nosso Senhor, foi apresentada a mim escrivão ao diante nomeado uma carta de doação de certas terras que o muito magnífico Senhor Martim Afonso de Souza, do conselho de El Rei. Nosso Senhor, governador em todas estas terras do Brasil, deu ao dito Pedro de Góis, por virtude de um poder paa isso lhe deu Sua Alteza, as quais terras se chama Tecoapara (*) e a serra de Tapurihetera que está da banda donde nasce o sol, águas vertentes com o rio de Gerybatyba, o qual rio e terras estão defronte (...) [25004]
30/11/1532 - Hoje não resta dúvida de que o fundador do primeiro núcleo de povoação em Piratininga foi Martim Afonso de Souza [21818]
10/02/1533 - Sesmaria a Ruy Pinto, cavaleiro da Ordem de Cristo [21990]
04/04/1538 - Concessão de sesmaria no Ypiranga [22004]
01/11/1549 - Leonardo Nunes, o único jesuíta ferreiro, com mais 10 ou 12 meninos e alguns Carijós (Guaranis) partiu para São Vicente [20814]
1553 - Nascimento de Suzana Dias. Filha de Lopo Dias e da nativa Bartira [19181]
08/09/1553 - João Ramalho fundou uma povoação / vila de Santo André [20042]
1554 - Elevação de Santo André da Borda do Campo a vila é confirmada por Bras Cubas [22052]
25/01/1554 - Mudança para Piratininga: Tibiriça e Caiubi [8156]
22/09/1557 - Antonio Rodrigues de Almeida feito capitão-mór governador e ouvidor ela capitania ele Santo Amaro de Guaibe [21984]
22/01/1560 - Antonio Rodrigues de Almeida pede terras “(...) até se findar no rio da Tapera do Cacique e dali irá por ele abaixo até chegar ao dito regato, onde começou primeiro a partir, que será onde se vê o dito regato meter no rio Anhangavahy” [21983]
05/04/1560 - A vila de São Paulo ficou completamente fundada e reconhecida, data da respectiva provisão [21938]
08/07/1562 - Anchieta: oitavo dia [23953]
10/07/1562 - Cerco de Piratininga ou A Guerra de Piratininga [8749]
16/04/1563 - “sendo coisa maravilhosa que se achavam ás flechadas irmãos com irmãos, primos com primos, sobrinhos com tios, e, o que mais é, dois filhos, que eram cristãos detestavam conosco contra seu pai, que era contra nós” [21989]
09/08/1567 - Sesmaria a João Ramalho [21982]
22/08/1567 - Cubatão [26274]
12/10/1580 - Domingos Grou consegue a restituição de suas terras: São Miguel, então chamada aldeia de Ururaí, no sítio de Carapicuíba, foi doada aos índios de Pinheiros (6 léguas em quadro) [20121]
17/03/1590 - A população de São Paulo recebia a notícia através de dois participantes de uma entrada [22292]
01/06/1592 - Após o falecimento do sogro solicitou terras para os pequenos cunhados* [20489]
04/07/1598 - Para a fundação do mosteiro foram concedidas pelo capitâo-mór Jorge Corrêa duas sesmarias, como vê-se no livro de registros na Thesouraria de Fazenda [21945]
15/04/1600 - Os oficiais da Câmara ratificaram, o que já havia sido feito por seus colegas, a Frei Mauro Teixeira [26681]
1609 - Obra do padre Fernão Guerreiro [21980]
1610 - Concedida sesmaria a João Pires, bisneto de Piqueroby [21988]
1625 - Falecimento de Mécia Fernandes [28370]
01/03/1638 - Bula papal à Companhia de Jesus a direção dos Índios* [21937]
18/05/1641 - Câmara de São Paulo cedeu [22001]
19/05/1641 - Fechamento do caminho do mar [23301]
07/06/1644 - Ordem do Rei D. João IV para a descoberta das "tais" minas de ouro e prata [21961]
03/06/1652 - Restituição dos padres jesuítas aos seis colégios [21985]
05/02/1654 - Tentativa de invasão da vila de São Paulo [22280]
09/02/1654 - Reunida a camará com o capitão-mór, e pessoas notáveis da vila, entre as quaes o visitador da Companhia de Jesus, o abade do mosteiro de S. Bento, o prior do convento do Carmo e o governador dòo convento de S. Francisco, ordens monásticas já existentes (*), é resolvido conservar a José Ortiz de Camargo no cargo de ouvidor, sem porém poder usar da provisão, até chegar o ouvidor sindicante. Este acordo, ao qual nâo se quiz sujeitar o referido Ortiz [22282]
15/11/1660 - Salvador Correia de Sá suspende do exercício de seus cargos o ouvidor Antonio Lopes de Medeiros e o juiz ordinário D. Simão de Toledo Piza [21956]
16/11/1660 - Lourenço Castanho Taques, um dos paulistas mais poderosos, escreve uma violenta carta aos oficiais da Câmara do Rio de Janeiro [21957]
02/03/1661 - Após uma cavalgada de três dias, Balthazar solicita a Salvador Correia que Sorocaba seja elevada a categoria de "Vila" [6584]
28/04/1679 - Conde da Ilha do Príncipe reivindicou, perante a câmara de São Vicente, os seus direitos á antiga doação régia [25344]
05/05/1682 - Carta régia autorizando os paulistas Manuel Fernandes de Abreu, Jacinto Moreira Cabral e Martim Garcia Lombria a estabelecer fundições de ferro em Araçoiaba [10785]
23/03/1720 - Bartholomeu Paes de Abreu propos ao rei abrir um caminho pelo interior [22000]
23/05/1720 - Morro de Hybyticatú do termo da villa de Sorocaba [21026]
1797 - “Memórias Para a História da Capitania de São Vicente”, Frei Gaspar da Madre de Deus (1715-1800) [22667]
1880 - Revista do Instituto Histórico, Geographico e Ethnographico do Brasil, XL [26244]





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Publicação Oficial de Documentos Interessantes para a História e Costumes de São Paulo. Vol. IV
1896. Atualizado em 24/10/2025 02:36:53
• Cidades (5): Barueri/SP, Buenos Aires/ARG, Cananéia/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Família (1): Afonso Sardinha, o Velho (neto* , 1531-1616)
• Pessoas (10): Aleixo Garcia (f.1526), Amador Bueno de Ribeira (1584-1649), Bartholomeu Bueno I (1555-1620), Gaspar da Madre de Deus (1715-1800), Luiz Lopes de Carvalho (1623-1711), Padre João de Almeida (1573-1649), Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777), Francisco I da Áustria (1768-1835), Rui Garcia de Moschera, Sebastião Caboto (1476-1557)
• Temas (12): Apiassava das canoas, Caciques, Carijós/Guaranis, Guaianase de Piratininga, Guaramimis, Ouro, Porto em Sorocaba, Portos, Prata, Fortes/Fortalezas, Buraco de Prata, Gentios

56. Provável nascimento do cacique Piqueroby de Ururay
1480

Carta de Pedro Taques de Almeida Pais Leme 1714- 1777) ao Frei Gaspar da Madre de Deus 1715- 1800): Piqueroby, cacique, chefe ou rei de uma das tribos Guaynases, que ocupavam a costa marítima de São Paulo no começo do século XVI. [Página 34]
57. Bertioga
22 de janeiro de 1531

Piqueroby, cacique, chefe ou rei de uma das tribos Guaynases, que ocupavam a costa marítima de São Paulo no começo do século XVI. Parece que havia firme propósito da parte dos historiadores em ocultar a origem nativa de (um importante personagem da época).
58. Ramalho aproxima-se á Jerybatuba três dias depois da chegada de Martim Afonso á Bertioga
25 de janeiro de 1532
59. Mudança para Piratininga: Tibiriça e Caiubi
25 de janeiro de 1554

Carta de Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777) ao Frei Gaspar da Madre de Deus (1715-1800):

Parece que havia firme propósito da parte dos historiadores em ocultar a origem indígena de Amador Bueno da Ribeira. pelo lado espanhol, o que é mais discutido e analisado por esses escritores coloniais, apenas conseguiram estes traçar a sua origem a duas gerações, sendo seu pai Batholomeu Bueno e seu avô D. Francisco Remires. [Carta de Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777) ao Frei Gaspar da Madre de Deus (1715-1800). Publicação Oficial de Documentos Interessantes para a História e Costumes de São Paulo. Vol. IV, 1896. Página 38]

Piqueroby, cacique, chefe ou rei de uma das tribos Guaynases, que ocupavam a costa marítima de São Paulo no começo do século XVI. [Carta de Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777) ao Frei Gaspar da Madre de Deus (1715-1800). Publicação Oficial de Documentos Interessantes para a História e Costumes de São Paulo. Vol. IV, 1896. Página 34]
1480 - Provável nascimento do cacique Piqueroby de Ururay [22414]
22/01/1531 - Bertioga [26243]
25/01/1532 - Ramalho aproxima-se á Jerybatuba três dias depois da chegada de Martim Afonso á Bertioga [27125]
1535 - Os espanhóis de Iguape, de que era chefe Ruiz García de Mosquera, ameaçados pelos portugueses de São Vicente (ver 22 de janeiro de 1532), fugiram para a ilha de Santa Catarina [6203]
1553 - Nascimento de Suzana Dias. Filha de Lopo Dias e da nativa Bartira [19181]
25/01/1554 - Mudança para Piratininga: Tibiriça e Caiubi [8156]
01/01/1679 - Luiz [25519]





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Boletim do Grande Oriente do Brasil, jornal oficial da maçonaria brasileira
dezembro de 1896. Atualizado em 23/10/2025 15:54:06
• Cidades (6): Bertioga/SP, Rio de Janeiro/RJ, São Bernardo do Campo/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
 Família (1): Antonio Rodrigues (Piqueroby) (genro/nora , 1495-1589)
• Temas (13): Confederação dos Tamoios, Conventos, Deus, Goayaó, Guaianás, Guaianase de Piratininga, Guaimbé, Ilha de Santo Amaro, Jeribatiba (Santo Amaro), Jurubatuba, Geraibatiba, Nossa Senhora da Expectação do Ó / Carmo, Tamoios, Vila de Santo André da Borda

60. Fundação da vila de São Vicente, conhecido como “Porto dos Escravos”
22 de janeiro de 1532

22 de janeiro de 1532, junto á costa oriental da Ilha Indua-guassú - hoje São Vicente - ancorou Martim Afonso a sua armada que havia zarpado de Lisboa a 3 de Dezembro de 1530. Assombrados os nativos pescadores com a perspectiva das náos e temerosos da sua apropriação á costa, retraiam-se a seus alojamentos, pondo de sobre aviso a Cayubi que cauteloso foi logo dar fé desse acontecimento.

Explorado o litoral destas ilhas, e escolhido o da barra da Bertioga como o mais adequado para o desembarque de Martim Afonso e seu séquito, e depois de alijada a gente em terra com promptião, edificou-se na ilha de Santo Amaro em proximidades da barra, uma casa forte tanto para proteger o desembarque, como para alojar a gente que fosse posta em terra, e defende-la assim dos acometimentos das tribos selvagens, cuja existência era ali revelada pelos nativos que foram vistos á aproximação da armada.Concluída a obra e depois de se lhe assestar a artilharia que podia comportar, foi guarnecida de força armada, tomando-se necessário atitude em prevenção a qualquer eventualidade.

E porque toda essa lida fosse ás ocultas espreitada pelos nativos do litoral, chegou isso aos conhecimento de Tebyreçá nos campos de Piratininga, que sem demora fez reunir toda a gente de guerra que lhe sera sujeita, dispondo a partir para a marinha com o fim de repelir o ingresso dos invasores. [Página 574]
61. Ramalho aproxima-se á Jerybatuba três dias depois da chegada de Martim Afonso á Bertioga
25 de janeiro de 1532

João Ramalho aproximou-se á Martim Afonso em 25 de janeiro de 1532, três dias depois de sua chegada á Bertioga, e quase ao ponto em Cayubi, coadjuvado pelos Tupys e Itanhaens, ia investir o forte que ali se fizera de improviso; detém a este cacique em seu rompimento, anunciando-lhe que era essa a vontade do régulo, e caminha afouto e abertamente para o forte á frente dos trezentos sagitários de Piratininga, e das tribos que a esse tempo estavam reunidas na ilha do Guaymbê.
62. Mudança para Piratininga: Tibiriça e Caiubi
25 de janeiro de 1554

Em 1554, principio do mês de janeiro, por deferência a João Ramalho, enviou Manoel da Nóbrega 13 colegiais de São Vicente em companhia do coadjutor professo José de Anchieta, sob a direção do Padre Paiva, para estabelecerem um colégio nos campos de Piratininga.
03/12/1530 - A esquadrilha portuguesa de Martim Afonso de Sousa partiu de Lisboa [12955]
22/01/1532 - Fundação da vila de São Vicente, conhecido como “Porto dos Escravos” [9728]
25/01/1532 - Ramalho aproxima-se á Jerybatuba três dias depois da chegada de Martim Afonso á Bertioga [27125]
08/04/1553 - Santo André da Borda do Campo foi aclamada em vila em nome do donatário Martim Afonso de Sousa, e provisão do seu capitão-mor governador e ouvidor Antônio de Oliveira [6030]
25/01/1554 - Mudança para Piratininga: Tibiriça e Caiubi [8156]
01/11/1566 - Embarcam para o Sul o Padre Visitador Ignacio de Azevedo e mais os Padres Provincial Luis da Grã, Antônio Rodrigues, Antônio da Rocha, Balthazar Fernandes e Joseph de Anchieta, de novo ordenado* [20807]
18/01/1567 - O governador-geral do Brasil Mem de Sá entra na baía do Rio de Janeiro com uma esquadrilha [9937]
20/01/1567 - Mem de Sá, governador do Brasil, ataca e toma a paliçada de Uruçu-mirim e a de Paranapucu, na baía do Rio de Janeiro [9950]
1567 - O padre Balthazar Fernandes dá novas sobre o Rio de Janeiro, logo após a expulsão definitiva da pequena colônia francesa [20805]
01/04/1567 - Execução de Le Balleur em Salvador: Le Balleur teria sido queimado e José de Anchieta teria auxiliado o carrasco em seu ofício* [20057]





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“O Tupi na Geographia Nacional”. Teodoro Fernandes Sampaio (1855-1937)
1901. Atualizado em 23/10/2025 15:54:07
• Cidades (16): Araçoiaba da Serra/SP, Avaré/SP, Bertioga/SP, Botucatu/SP, Cananéia/SP, Cotia/Vargem Grande/SP, Curitiba/PR, Iperó/SP, Itapeva/SP, Itararé/SP, Juquiá/SP, Peruíbe/SP, Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, Votorantim/SP, Xiririca (Eldorado)/SP
• Temas (68): Abarê, Abayandava, Ambuaçava, Apereatuba, Apiassava das canoas, Apoteroby (Pirajibú), Assunguy, Bacaetava / Cahativa, Bairro de Aparecidinha, Bairro Itavuvu, Bituruna, vuturuna, Botocudos, Caaguacu, Cães, gatos e inofensivos, Caminho do Paraguay, Caminhos até Ypanema, Cananéas, Canguera, Carijós/Guaranis, Caucaya de Itupararanga, Cavalos, Cemitérios, Fortes/Fortalezas, Franceses no Brasil, Gentios, Grunstein (pedra verde), Itapeva (Serra de São Francisco), Jaguamimbava, Jeribatiba (Santo Amaro), Jurubatuba, Geraibatiba, Mapaxós, Minas de Itaimbé, Montanha Sagrada DO Araçoiaba, Montanhas, Nheengatu, Nossa Senhora de Montserrate, O Sol, Olhos D´água, Otinga, Ouro, Papagaios (vutu), Peróba, Pitanguy, Pontes, Portos, Represa de Itupararanga, Rio Anhemby / Tietê, Rio Cubatão, Rio dos Meninos, Rio Geribatiba, Rio Jaguari, Rio Paraíba, Rio Uruguai, Rio Ururay, Rio Verde, Rio Ypanema, Sabarabuçu, São Miguel dos Ururay, Serra de Jaraguá, Serra dos Itatins, Tupinambás, Tupis, Ururay, Vale do Anhangabaú, Vossoroca, Vutucavarú, Ybitirembá, Ytutinga

66. Provável nascimento do cacique Piqueroby de Ururay
1480

URUGUA Y Antigamente Uruay, como se lê na carta de Diogo Garcia, de 1526; assim, Uruay se compõe de Uruá- y ou Uruguá- y, exprimindo o rio dos búzios ou dos caracóis. O Pe. Montoya, no seu Tesouro, explica y- ruguay como sendo o canal por onde vai a madre do rio. [Página 341]
1470 - Nascimento de Tibiriçá [192]
1480 - Provável nascimento do cacique Piqueroby de Ururay [22414]
1592 - Registros de construção de fortificações, como a de Emboaçava [21050]
1600 - Sardinha, o moço, ainda teria construído dois engenhos para fundição de ferro em Araçoiaba, sendo um deles doado ao próprio governador [20503]
01/02/1600 - Segunda visita a Nossa Senhora de Montsserrat / Adiante desta vila quatro léguas (19km), no sitio chamado serra de Biraçoiaba* [20800]
01/04/1600 - Clemente Álvares comparece em casa de Bernardo de Quadros [21596]
16/12/1606 - Novo Regimento das Minas de São Paulo após o testemunho ocular de Clemente Alvares [20607]
1639 - Mapa “America noviter delineata” teve a contribuição de Jodocus Hondius (1563-1612) [23068]
1639 - “Tesoro de la lengua guaraní”, Antonio Ruiz de Montoya (1595-1652) [22657]
1720 - Demonstraçam topographica do curso do rio Tieté desde a cidade de S. Paulo, thé a confluencia que forma com o rio Paraná, e desta the a barra do rio Yguatemi & a direção deste, thé as suas origens, bdlb.bn.gov.br/ acervo/handle/ 20.500.12156.3/15628 [25322]
1748 - Mapa de Jean Baptiste Bourguignon d´Anville (1697–1782) [24595]
1749 - Mapa dos confins do Brazil com as terras da Coroa da Espanha na America Meridional, 1749 [25258]
1775 - Mapa de America Meridional, dispuesto y gravado por D. Juan de la Cruz Cano y Olmedilla [1768]
01/01/1775 - Nossa Senhora e Carlo Acutis: por que santos são celebrados no mesmo dia? - g1.globo.com [24684]
01/07/1780 - Expedição* [25416]
1791 - Mapa Corográfico da Capitania de São Paulo que por ordem do Ilustríssimo e Exm° Sr. Bernardo Jozé de Lorena Governador e Capitão General da mesma Capitania, 1791 [27757]
18/07/1817 - Chegada da comitiva nupcial de dona Leopoldina [9048]
22/10/2024 - Será que São Tomé esteve mesmo no Brasil há quase 2.000 anos? pt.aleteia.org [3668]





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São Paulo no século XVI, Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958), Correio Paulistano
28 de novembro de 1917, quarta-feira. Atualizado em 23/10/2025 17:12:27
• Cidades (3): Carapicuiba/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
• Temas (3): Carijós/Guaranis, Rio Anhemby / Tietê, Ururay

1580 - Afonso Sardinha (45 anos) adquiriu uma grande fazenda em São Paulo (o nas serras de Iguamimbaba, que agora se chama Mantaguyra, na de Jaraguá, termo de S. Paulo, na de Vuturuna (São Roque), na de “Hybiraçoyaba (Sorocaba)” [7933]





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Capitanias Paulistas. Benedito Calixto de Jesus (1853-1927)
1927. Atualizado em 23/10/2025 15:54:09
• Cidades (15): Araçariguama/SP, Araçoiaba da Serra/SP, Bananal/SP, Bertioga/SP, Cubatão/SP, Itanhaém/SP, Itapecirica da Serra/SP, Itu/SP, Peruíbe/SP, Praia Grande/SP, Santo Amaro/SP, Santos/SP, São Roque/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
• Pessoas (6): Bartholomeu Fernandes de Faria (n.1640), Benedito Calixto de Jesus (46 anos), Domingos Luís Grou (1500-1590), Jorge Ferreira (1493-1591), José de Anchieta (1534-1597), Mem de Sá (1500-1572)
• Temas (23): Cahêpupú, Caminho do gado, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Caminho velho, Estradas antigas, Gados, Jurubatuba, Geraibatiba, Lagoa Dourada, Maniçoba, Montanha Sagrada DO Araçoiaba, Morpion, Ouro, Papagaios (vutu), Pará-mirim, Piaçaguera, Rio de São Lourenço, Rio Itariry, Rio Mboy, Rio Uruguai, Serra dos Itatins, Vutucavarú, Ytutinga

1500 - Lagoa Dourada [24459]
22/01/1532 - Fundação da vila de São Vicente, conhecido como “Porto dos Escravos” [9728]
29/08/1553 - Manoel da Nóbrega realizou a primeira missa num local próximo da aldeia de Inhapambuçu, chefiada por Tibiriçá fazendo cerca de 50 catecúmenos "entregues à doutrinação do irmão Antonio Rodrigues" [8154]
06/05/1566 - Terras [28060]
01/11/1585 - Guerra de Jerônimo Leitão: expedição partiu de Santos para exterminar os Carijós [19962]
1637 - Caminho para o mar, cortando o Jeribatiba indo para o mar nas cabeceiras de Gaspar Conqueiro, Cornélio de Arzão e Damião Simões [24073]
02/10/1838 - Caminho [28058]
1885 - estrada [25783]





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Os paulistas e a igreja
1929. Atualizado em 23/10/2025 15:54:10
• Cidades (1): Sorocaba/SP
 Família (2): Brás Gonçalves, o velho (neto , 1524-1606), Margarida Fernandes (neto* , n.1505)
• Temas (3): Fazenda Ipanema, Guaianás, Tapuias






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“História de Santos”. Francisco Martins dos Santos
1937. Atualizado em 23/10/2025 15:54:11
• Cidades (9): Araçoiaba da Serra/SP, Iguape/SP, Rio de Janeiro/RJ, Santana de Parnaíba/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, São Roque/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
 Família (3): Antonio Rodrigues (Piqueroby) (genro/nora , 1495-1589), Francisco de Chaves (neto* , 1500-1600), Mestre Bartolomeu Gonçalves (genro/nora , 1500-1566)
• Temas (29): Assassinatos, Beneditinos, Calçada de Lorena, Caminho do Mar, Cristãos, Curiosidades, Descobrimento do Brazil, Estradas antigas, Gentios, Geografia e Mapas, Graus, Guaianás, Guaianase de Piratininga, Guerra de Iguape, Ilha de Barnabé, Jurubatuba, Geraibatiba, Morpion, Morro do São Jerônimo, N S do Desterro, Nossa Senhora da Conceição, Nossa Senhora de Montserrate, Nossa Senhora do Desterro de Santana de Parnaíba, Ouro, Pela primeira vez, Porcos, Rio da Prata, São Paulo de Piratininga, Tordesilhas, Vila de Santo André da Borda

129. A primeira versão conhecida dessa presença do discípulo de Jesus em terras americanas encontra-se, com efeito, na chamada Nova Gazeta Alemã, referente, segundo se sabe hoje, à viagem de um dos navios armados por Dom Nuno Manuel
12 de outubro de 1514

Fique cérto, todavia, que, Acreditamos que o commandante dessa expedição tenha sido mesmo André Gonçalves, porquanto D. Nuno linha por occasião da partida da Armada, acabado de perder o irmão, grande válido do Rei D. Manoel, que por isso mesmo havia de lhe respeitar a dor, e mais, porquê em Outubro de 1502, poucos dias portanto, apóz o retorno da mesma expedição, seguia D. Nuno Ma- noel no séquito do rei de Portugal acompanhando-o a São Thiago de Compostella, na Galliza, como seu Almotacé-Mór, o que não seria natural se elle ainda estivésse sob as canseiras de semelhante viagem ao Brasil. se D. Nuno não veio desta vez ao Brasil, veio pelo menos em 1514 com Ghristovam do Haro, trazendo como piloto a João de Lisboa; e, Capistrano de Abreu diz ainda ser provável que tenha sido elle o capitão-mór da fróta de 1506 (2), e, nesse caso, trazendo como pilotos a Vasco Gallego de Carvalho e João de Lisboa. Quanto a Antonio Rodrigues, ao que já se acha divulgado a seu respeito, accrescentaremos que a sua vinda déve prender-se á Armada de D. Nuno Manoel, Christovam do Haro e João de Lisboa, de 1514, viagem citada por Capistrano de Abreu, á pag. 60 da sua importante óbra "O descobrimento do Brasil", a não ser que se pretenda, que também Rodrigues, tenha sido um dos elementos da expedição de Sólis, o infortunado descobridor do "rio da prata", o que é tão acceitavel quanto a primeira hypóthese.
130. “Estas ilhas (São Vicente e Santo Amaro), os portugueses crêem ficar no continente que lhes pertence, dentro da sua linha de partilha; eles porém se enganam
1530

O ponto de interferência entre o meridiano de Tordesilhas e a cósta brasileira, nunca foi bem determinado no Sul, surgindo dessa incerteza as constantes questões verificadas, com penetrações portuguezas sobre território hespanhol e hespanhólas sobre território portuguez.

Para muitos o ponto de interferência em apreço, ficava sendo a baia da atual Laguna/SC; porem, em 1530, em seu "YSLARIO", Alonso de Santa Cruz, dirigindo-se ao Rei da Hespanha, dizia que o mesmo ponto ficava situado, conforme verificações feitas antes por geógraphos e cartógraphos caste- lhanos, nas "Sierras de San Sebastian", pouco aquém da atual ilha do mesmo nóme.

Que ele, entretanto, nunca foi bem determinado e reconhecido, quér por uma quer por outra das partes, ahi estão para o provar essa declaração do oficial de Caboto, e a ordem de D. João III, do mesmo ano de 1530, a Martim Affonso de Souza, para que partisse a explorar m regiões austrais do Brasil "e o Rio da Prata!!"
131. A esquadrilha portuguesa de Martim Afonso de Sousa partiu de Lisboa
3 de dezembro de 1530

Em 1650 verifica-se a fundação do Mosteiro de São Bento, efetuada na própria capela de Nossa Senhora do Desterro, capela referida anteriormente e que existia ao que parece desde os anos 1620, em terras que haviam pertencido a Mestre Bartholomeu Fernandes ou Gonçalves, o famoso ferreiro, vindo na Armada de Martim Afonso, e cujo filho Bartholomeu Fernandes Mourão doou-a á Ordem Beneditina.

Em 1656, a 27 de abril, a Igreja do Monte Serrate, edificada em 1602 por D. Francisco Souza, era doada aos beneditinos. (Página 268)
132. Diário de Pero Lopes
17 de agosto de 1531

O "bacharel" Méstre Cosme, recebeu em seu retiro de Iguapé, no mesmo ano de sua retirada, em 1531, a visita de Martim Affonso, feita em Agosto, ocasião em que, Francisco de Chaves acompanhando Pero Lobo, partiu chefiando a infortunada bandeira de Cananéa, e ali aguardou apenas o tempo suficiente para amadurecer a desforra projectada ás injustiças e iniqüidades que sofrera.
133. Martim Afonso concede sesmarias
10 de outubro de 1532

Pero Capico, na Carta de Sesmaria e Auto de posse das terras de Pero de Góes, em 1532, diz o seguinte:

"... fui eu escrivão ás ditas terras com o dito Pedro de Góes e lhas divisei e demarquei, puz todos os nómes das mais terras e confrontações, E LEVEI COMMIGO A JOÃO RAMALHO E ANTONIO RODRIGUES, LÍNGUAS DESTA TERRA, Já DE QUINZE E VINTE ANNOS ESTANTES NESTA TERRA, e conforme o que elles juraram assim fiz o assento."
134. Concessão a Bras Cubas / Pascoal Fernandes e Domingos Pires já tinham estabelecido, a leste do ribeiro de São Jerônimo, depois chamado de “Montserrate”
25 de setembro de 1536

PALAVRAS NECESSÁRIAS existem obras mais officiaes no momento, como todos sabem, do que as Corographias do Brasil do Snr. Mário da Veiga Cabral e a Geographia de J. M. Lacerda, adoptadas como são em todos os collégios do Brasil, em todas as escolas militares e superiores e no Gymnasio Pedro II do Rio de Janeiro. Pois bem, nessas obras, tratando do Estado de S. Paulo, dizem os seus autores, que a cidade de Santos foi fundada por Braz Cubas a 25 de Setembro de 1536!

Quantos milhares de alunos, contados pelos milhares de exemplares já vendidos das referidas óbras (mais de 200.000 ou 300.000) aprenderam assim nas escolas apontadas? E no entanto, a 25 de Setembro de 1536, estava Braz Cubas, pacatamente, na cidade de Lisboa, diante do Tabelião da cidade, do Escrivão, de Da. Anna Pimentel, mulher e procuradora de Martim Affonso, e das testemunhas legais, recebendo em doação as terras de Jurubatuba e Ilha Pequena (actual Barnabé), fronteiras á futura Santos, de onde só voltaria ao Brasil, para tomar posse delas, quatro anos depois, no ano de 1540, como se lê no respectivo Auto de Posse daquele anno!"... logo fez ao dito Braz Cubas livre e pura irre- vogável doação entre vivos valedoira deste dia para todo o sempre para elle e para todos os seus herdeiros e successores que depois delle viérem, DE TODA A TERRA QUE TINHA E POSSUÍA NO BRAZIL UM HENRIQUE MONTES, QUE MATARÃO NO BRAZIL, a qual terra está na Povoação de São Vicente do dito senhor Martini Affonso e a ditta terra poderá ser de grandura de duas legoas e meia pouco mais ou menos... e que está onde chamão JARABATYBA, assim que pelo braço de mar dentro E MAIS LHE FAZ DOAÇÃO DE HUA ILHA PEQUENA QUE LHE ESTA" JUNTA DA DITTA TERRA QUE OUTRO SIM ERA DO DITTO HENRIQUE MONTES... POSTO QUE 0 DITO HEN- RIQUE MONTES TINHA DO DITTO SENHOR MAR- TIM AFFONSO SEM TER DELLE ESCRIPTURA, etc..." Neste importantíssimo documento, tão pouco debatido pelos nossos historiadores, vemos confirmado o assassi- nato de Henrique Montes, algum tempo antes daquelle anno de 1536 e o seu domínio sobre as mesmas terras da ilha, onde, no depoimento de Alonso de Santa Cruz, OS PORTU- GUESES CRIAVAM PORCOS alguns annos antes da vinda de Martim Affonso.

Cayubi e Piqueroby, os dois grandes chéfes guaianazes, não approváram as felonias praticadas contra seu amigo comraum "o bacharel", e não collaboráram na obra inicial da colonisação affonsina.Cayubi retirou-se temporariamente para o fundo das serras evitando contacto com os portuguezes e hostilisando os primeiros agricultores, como vemos na escriptura de 25 de Setembro, acima transcripta, e Piqueroby acompanhou com uma parte da sua gente, o " bacharel" Mestre Cósme em sua retirada para a região de Iguapé. [Página 67]

PUBLICA FORMA OFFBRECIDA AO INSTITUTO HISTOUICO DE S. PAULO PELO SÓCIO 3Í. PEREIRA GUIMARÃES XXIVQuanto á ilha Barnabé (antiga ilha Pequena, depois ilha de Braz Cubas, depois ainda ilha dos Padres e por fim ilha Barnabé) esta sim, podemos garantir, sempre foi tradicionalmente habitada, povoada e plantada, desde antes de 1532 Pela gente do "bacharel"; de 1532 a 1534 por Henrique Montes, de 1537 a 1540, com intervallos, por João Pires Cubas, de 1540 em diante por Braz Cubas (como se vê pela es- criptura de 25 de Setembro de 1536, transcripta ao final desta óbra), depois pelos padres do Carmo, e assim pelo tempo a dentro até que Barnabé Vaz de Carvalháes, que no século passado foi Presidente da Camara de Santos e vereador algumas vezes, nella residiu e teve fazenda, deixando-lhe o nóme. [Página 98]
135. Desde os anos 1620, em terras que haviam pertencido a Mestre Bartholomeu Fernandes ou Gonçalves, o famoso ferreiro, vindo na Armada de Martim Afonso, e cujo filho Bartholomeu Fernandes Mourão doou-a á Ordem Beneditina
1620

Em 1650 verifica-se a fundação do Mosteiro de São Bento, efetuada na própria capela de Nossa Senhora do Desterro, capela referida anteriormente e que existia ao que parece desde os anos 1620, em terras que haviam pertencido a Mestre Bartholomeu Fernandes ou Gonçalves, o famoso ferreiro, vindo na Armada de Martim Afonso, e cujo filho Bartholomeu Fernandes Mourão doou-a á Ordem Beneditina.

Em 1656, a 27 de abril, a Igreja do Monte Serrate, edificada em 1602 por D. Francisco Souza, era doada aos beneditinos. (Página 268)
1198 - Primeiro registro da palavra “Brasile” [22627]
22/08/1424 - Mapa existente na biblioteca do Duque de Weimar exibe as Antilhas [22616]
1438 - Relato de João de Barros [22611]
1473 - Colombo [28279]
25/06/1474 - Carta de Toscanelli a Fernão Martins [29338]
1489 - Mapa de Henry Martelli [22622]
07/06/1494 - Tratado de Tordesilhas [8421]
02/07/1494 - Ratificado o Tratado de Tordesilhas em Setúbal [22619]
13/11/1499 - A esquadra, composta por quatro caravelas, zarpou de Palos de la Frontera [29131]
27/04/1500 - Desembarcára com o piloto do Capitão Mór e com o de Sancho de Tovar, na terra que acabavam de descobrir, fazendo nella a prova do descobrimento anterior [22623]
01/05/1500 - Cartas de Caminha e do Mestre João Emenelau Farás [7461]
09/07/1501 - Carta do rei dom Manuel, datada de Sintra, anunciando aos príncipes católicos o descobrimento da terra de Santa Cruz, por Pedro Álvares Cabral [11318]
07/08/1501 - Chegou a Armada de Vespucio á costa brasileira [22632]
16/08/1501 - A esquadra portuguesa de André Gonçalves e Américo Vespúcio, vinda de Lisboa, avista o cabo a que se deu o nome de São Roque [11670]
28/08/1501 - A esquadrilha de André Gonçalves entra no Rio de São Francisco [11792]
18/10/1501 - Carta de Pietro Pascuáligo [22617]
06/01/1502 - Descobrimento de Angra dos Reis por André Gonçalves e Américo Vespúcio [9805]
07/09/1502 - André Gonçalves e Américo Vespúcio chegam a Lisboa depois de terem feito a primeira exploração do litoral brasileiro, do cabo de São Roque a Cananéia. [11875]
01/01/1503 - "Historia De Santos" Francisco Martions dos Santos [22607]
10/05/1503 - Resolveu El-Rei D. Manoel nova expedição, sob o comando de Gonçalo Coelho, com o titulo de capitão-mór [21936]
1506 - Expedição de Nuno Manoel [22641]
1510 - Fundação do primeiro povoado de São Vicente [22639]
22/03/1511 - Parte do porto de Lisboa a nau Bretoa, de que era capitão Cristóvão Pires, escrivão Duarte Fernandes e piloto João Lopes de Carvalho, quem depois acompanhou a Fernando de Magalhães na primeira viagem de circunavegação do globo [12933]
12/10/1514 - A primeira versão conhecida dessa presença do discípulo de Jesus em terras americanas encontra-se, com efeito, na chamada Nova Gazeta Alemã, referente, segundo se sabe hoje, à viagem de um dos navios armados por Dom Nuno Manuel [22695]
01/01/1516 - Cristóvão Jacques, no comando de duas caravelas, foi encarregado do patrulhamento da costa brasileira, a fim de desestimular incursões de corsários franceses [22407]
1520 - Caminho do Peabiru [22398]
1525 - Relato de João de Barros [22610]
1526 - De 1525 a 1541 haviam quatro portos [22599]
16/07/1526 - Pero Capico volta a Portugal [22413]
01/01/1527 - Chegada de Diogo Garcia de Moguer [21461]
1527 - Pero Capico deixa o Brasil [22648]
26/10/1528 - Posse de Antonio Ribeiro [22644]
1530 - Resolve voltar a Portugal e para isso obtém passagem a bordo da “Nossa Senhora do Rosário”, nau capitânia de Diogo Garcia de Moguér [22399]
1530 - Armada de Sebastião Caboto passa pela ilha de Santo Amaro [22065]
1530 - “Estas ilhas (São Vicente e Santo Amaro), os portugueses crêem ficar no continente que lhes pertence, dentro da sua linha de partilha; eles porém se enganam [22403]
01/08/1530 - Gonçalo da Costa chega a San Lucas de Barrameda em fins de agosto* [22400]
20/09/1530 - Verificada a recusa não declarada de Gonçalo da Costa às propostas do rei, e a sua retirada para a Espanha, o rei de Portugal se apressou em escrever a Martim Afonso de Sousa [22404]
16/11/1530 - Segundo alguns historiadores, a prova da traição de Henrique Montes seria a “pressa” com que o rei D. João o nomeou Provedor dos Mantimentos da armada [22405]
03/12/1530 - A esquadrilha portuguesa de Martim Afonso de Sousa partiu de Lisboa [12955]
01/07/1531 - Mestre retira-se para Iguape* [22646]
17/08/1531 - Diário de Pero Lopes [11623]
10/10/1532 - Martim Afonso concede sesmarias [21966]
1533 - Adorno assassina Henrique Montes [22649]
01/09/1534 - Armada parte para fundar Buenos Aires [22401]
01/03/1536 - Fundação de Buenos Aires* [21887]
25/09/1536 - Concessão a Bras Cubas / Pascoal Fernandes e Domingos Pires já tinham estabelecido, a leste do ribeiro de São Jerônimo, depois chamado de “Montserrate” [12063]
10/08/1540 - Terras para Bras Cubas [22539]
17/12/1548 - Regimento (instruções) dado por dom João III a Tomé de Sousa, primeiro governador-geral nomeado para o Brasil: “Primeira Constituição do Brasil” [12815]
01/01/1553 - Carta de D. Duarte da Cósta ao Rei [25214]
03/04/1555 - Carta de D. Duarte da Cósta ao Rei escrita de São Salvador da Bahia [22690]
1557 - História Geral das Índias Ocidentais, Frei Antonio de São Romão [28057]
31/03/1560 - Rio de Janeiro, São Vicente ou Santos: Onde estava Mem de Sá? [10473]
1594 - Diálogos da Varia História [27158]
02/08/1599 - “Estando em Biraçoyaba, passou ordem ao provedor Braz Cubas, para fazer cobrar 200$000 do fiador dos flamengos João Guimarães e Nicolau Guimarães, para as despezas que estavam fazendo com a gente do trabalho, com que se achava naquelas minas e com os soldados de infantaria que o acompanhavam” [22452]
1600 - Tordesilhas [27854]
1602 - a Igreja do Monte Serrate, edificada em 1602 por D. Francisco Souza [24911]
1620 - Desde os anos 1620, em terras que haviam pertencido a Mestre Bartholomeu Fernandes ou Gonçalves, o famoso ferreiro, vindo na Armada de Martim Afonso, e cujo filho Bartholomeu Fernandes Mourão doou-a á Ordem Beneditina [21463]
27/04/1656 - Em 1656, a 27 de Abril, a Igreja do Monte Serrate, edificada em 1602 por D. Francisco de Souza, éra doada aos benedictinos [23809]
1675 - História da Nova Luzitânia, Brito Freire [27858]
1681 - Em 1681, governando a Capitania o Capitão-Mór Diogo Pinto do Rego, o famoso paulista Lourenço Castanho Taques com Luiz P. Penedo e João Francisco Veigas assignaram um contracto [22691]
1728 - Évora Gloriosa [27352]
13/01/1750 - Fernando VI da Espanha e Dom João V de Portugal assinam Tratado de Madrid [8186]
1775 - O Capitão-General Martim Lopes Lobo Saldanha, foi quem mandou, depois de 1775, construir o primeiro aterrado que houve entre os rios Grande e Pequeno [22692]
1798 - NOTICIAS DOS ANNOS EM QUE SE DESCOBRIU O BRASIL [28004]





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Efemérides Brasileiras, José Maria da Silva Paranhos Jr. (1845-1912)
1938. Atualizado em 24/10/2025 02:36:58
• Cidades (5): Rio de Janeiro/RJ, Santos/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
• Temas (17): Porto de Santa Luzia, República, Rio Amazonas, Rio Anhemby / Tietê, Rio Cubatão, Rio da Prata, Rio dos patos / Terras dos patos, Rio Itapocú, Rio Maruhi, Rio Paraguay, Rio Paranapanema, Rio São Francisco, São Paulo de Piratininga, Tamoios, Temiminós, Tordesilhas, Vila de Santo André da Borda

139. Concessão a Bras Cubas / Pascoal Fernandes e Domingos Pires já tinham estabelecido, a leste do ribeiro de São Jerônimo, depois chamado de “Montserrate”
25 de setembro de 1536

Dona Ana Pimentel, procuradora de seu marido Martim Afonso de Sousa, concede nesta data ao fidalgo cavaleiro Brás Cubas as terras de Geribatiba (hoje Jurubatuba), entre a serra do Cubatão e o mar.

Por esse tempo, já Pascoal Fernandes e Domingos Pires, associados, se tinham estabelecido, sem cartas de sesmaria, na costa fronteira, isto é, na ilha de São Vicente, a leste do ribeiro de São Jerônimo, depois chamado de Montserrate.

Em 1o de setembro de 1539, por carta passada em São Vicente, Antônio de Oliveira, representante do donatário, regularizouessa posse. Brás Cubas comprou a Pascoal Fernandes o seu quinhão, e pelo ano de 1543 começou a fundação de Santos. A 19 de junho de 1545, sendo capitão-mor da capitania de São Vicente, concedeu ao porto de Santos o predicamento de vila (ver 8 de junho de 1545).
140. Cerco de Piratininga ou A Guerra de Piratininga
10 de julho de 1562

Os Guaianá, Tupi e Carijó, dirigidos por Araraí, atacam neste dia e no seguinte a vila de São Paulo, e são repelidos por Tibiriçá. Este principal, sogro de João Ramalho, era irmão de Araraí (ver 25 de dezembro). [Página 394]

25 de dezembro1562 — Morre em São Paulo o célebre Martim Afonso Tibiriçá (este nome significa o “principal da terra”, segundo Batista Caetano), cacique dos Guaianase de Piratininga, convertido à fé Católica por Anchieta e Leonardo Nunes. Meses antes, defendera vitoriosamente a nova vila de São Paulo, quando atacada por Arari, de quem era irmão (10 e 11 de julho de 1562). “Morreu o nosso principal, grande amigo, e protetor Martim Afonso”, dizia Anchieta em carta de 10 de abril do ano seguinte. Tibiriçá era sogro de João Ramalho. [p. 732]
26/01/1500 - Vicente Yáñez Pinzón atinge o Cabo de Santo Agostinho no litoral de Pernambuco [9016]
28/08/1501 - A esquadrilha de André Gonçalves entra no Rio de São Francisco [11792]
13/12/1501 - André Gonçalves e Américo Vespúcio descobrem a baía a que deram o nome de Santa Luzia e onde, em 1535, Vasco Fernandes Coutinho fundou a vila do Espírito Santo. [12782]
15/02/1502 - Os navios de André Gonçalves e de Américo Vespúcio, quem, por ordem do rei dom Manuel, exploravam pela primeira vez o litoral brasileiro, do cabo de São Roque para o sul, depois de terem descoberto o Rio de Janeiro [12965]
24/01/1504 - Carta do dom Manuel doando a Fernando de Noronha a "ilha de San Johan" [9896]
18/06/1504 - Américo Vespúcio chega a Lisboa, com 77 dias de viagem (ver sua carta a Soderini) desde Cabo Frio [11146]
04/09/1504 - Carta de Américo Vespúcio a Soderini, em que descrevia as suas viagens e, entre elas, as duas que fizera ao Brasil [11854]
20/09/1519 - Partida, da qual só 18 dos 250 tripulantes sobreviveram [22910]
13/12/1519 - Fernando de Magalhães chega à baía do Rio de Janeiro [12783]
27/12/1519 - Fernando de Magalhães deixa a baía do Rio de Janeiro (ver 13 de dezembro) e prossegue em sua viagem de circunavegação do globo [12823]
10/01/1520 - A armada espanhola chegou ao vasto estuário do Rio da Prata [24940]
03/06/1526 - Chegada dos navios do capitão-general Sebastião Caboto, em viagem para o sul [22010]
29/09/1526 - Partida dos navios do capitão-general Sebastião Caboto, em viagem para o sul [22011]
01/11/1526 - “(...) desde novembro, dom Rodrigo de Acuña, abandonado em terra, perto do rio de São Francisco, pela nau espanhola S. Gabriel, do seu comando”* [22012]
22/04/1529 - Tratado de Zaragoza discute a posse das Ilhas Molucas entre Portugal e Espanha [10664]
01/02/1531 - Envio de Diogo Leite [22014]
04/07/1532 - O capitão Pero Lopes de Sousa parte do Rio de Janeiro para Lisboa com a nau Santa Maria das Candeias e o galeão São Vicente [11279]
11/09/1534 - Terras do continente e a ilha de Santa Catarina foram doadas, com as de Santo Amaro e de Itamaracá, a Pero Lopes de Sousa [20187]
1535 - Os espanhóis de Iguape, de que era chefe Ruiz García de Mosquera, ameaçados pelos portugueses de São Vicente (ver 22 de janeiro de 1532), fugiram para a ilha de Santa Catarina [6203]
23/05/1535 - Vasco Fernandes Coutinho toma posse da capitania que lhe fora doada, desembarcando com pequena expedição de imigrantes no lado meridional da baía de Santa Luzia [10933]
03/12/1535 - Dom Pedro de Mendoza, que na véspera de chegar à baía do Rio de Janeiro lavrou a sentença de morte do mestre de campo de infantaria de sua expedição, Juan Osório [12636]
25/09/1536 - Concessão a Bras Cubas / Pascoal Fernandes e Domingos Pires já tinham estabelecido, a leste do ribeiro de São Jerônimo, depois chamado de “Montserrate” [12063]
11/03/1542 - Chega a Assunção do Paraguai a expedição de Alvar Nuñez Cabeça de Vaca [10231]
17/12/1548 - Regimento (instruções) dado por dom João III a Tomé de Sousa, primeiro governador-geral nomeado para o Brasil: “Primeira Constituição do Brasil” [12815]
07/01/1549 - Carta régia de dom João III, criando no Brasil um governo com jurisdição sobre todas as capitanias e mandando fundar uma fortaleza e uma povoação na Bahia de Todos os Santos [9816]
1550 - Cunhambebe ou Quoniambec (abutre), cacique da tribo Arirah ou Ariró, teria devorado mais de 60 colonos [20383]
1550 - Hans Staden naufraga em Itanhaém [21683]
1551 - Encontro com Bras Cubas [22045]
08/02/1552 - Tomé de Sousa concede a aprovação a Bras Cubas para "povoar" [20205]
24/03/1552 - Parte de Belém (Lisboa) para a Bahia dom Pedro Fernandes Sardinha, primeiro bispo do Brasil (ver 22 de junho de 1552) [10396]
22/06/1552 - Pedro Sardinha chega na Bahia [11186]
11/08/1552 - Capitulação assinada em Monzón concedendo a Jerônimo de Aguayo os poderes necessários para explorar e povoar em nome do rei [11610]
07/08/1553 - Falecimento do primeiro donatário e povoador da capitania de Pernambuco, Duarte Coelho [11579]
1554 - Temiminós, aliados dos portugueses, que, em 1554, depois de muitas guerras, emigraram para o Espírito Santo [22745]
16/06/1556 - Bispo Sardinha foi "comido" por índios Caetés [11130]
20/05/1560 - A vila de Santo André da Borda do Campo é extinta e incorporada a “nova” São Paulo de Piratininga [29269]
10/07/1562 - Cerco de Piratininga ou A Guerra de Piratininga [8749]
14/09/1563 - Um tratado de paz, que não duraria muito, foi firmado e o padre Anchieta deixa a aldeia dos Tamoios, parte da aldeia do chefe Cunhambebe para Bertioga [11954]
18/01/1567 - O governador-geral do Brasil Mem de Sá entra na baía do Rio de Janeiro com uma esquadrilha [9937]
20/01/1567 - Mem de Sá, governador do Brasil, ataca e toma a paliçada de Uruçu-mirim e a de Paranapucu, na baía do Rio de Janeiro [9950]
08/06/1567 - Segundo Azevedo Marques, Heliodoro Euban foi morto neste dia, em 1569, combatendo contra os franceses em Cabo Frio [11059]
04/03/1568 - Nomeação de Salvador Correia de Sá para capitão-mor e governador da capitania do Rio de Janeiro [10145]
04/08/1578 - Batalha de Kasr-el-Kebir (Alcacer-Kibir) [11551]
18/02/1580 - Nesta data soube-se em Santos que quatro navios de guerra franceses tinham sido repelidos pelos fortes do Rio de Janeiro [13075]
01/09/1585 - A Câmara da vila de São Paulo dirige uma representação ao capitão-mor Jerônimo Leitão [11822]
01/03/1591 - Carta de Filipe III nomeando Pedro de Oliveira sargento-mor do Estado do Brasil, devendo acompanhar o governador dom Francisco de Sousa [10108]
20/04/1592 - Belchior da Costa, por provisão de 20 de abril desse ano, nomeou para uma entrada Afonso Sardinha [27491]
10/07/1592 - Abertura do testamento de Gabriel Soares de Sousa, capitão-mor e governador da conquista e do descobrimento do Rio de São Francisco [11327]
1599 - sem data específica [20840]
10/09/1611 - Lei de dom Filipe III reconhecendo, em princípio, a liberdade dos índios, mas declarando legítimo o cativeiro dos que fossem aprisionados em justa guerra ou dos que fossem resgatados quando cativos de antropófagos [11902]
22/03/1619 - A Capitania de São Tomé, também conhecida como Campo dos Goitacazesou Paraíba do Sul, foi vendida [1051]
30/04/1625 - Assinatura da capitulação dos holandeses em Salvador [10731]
24/05/1625 - Após a vitória do dia anterior, Pedro Teixeira desembarca na ilha de Tucujus (Amazonas) [10942]
19/08/1627 - O governador do Rio de Janeiro, Martim de Sá, concede, nesta data, sesmarias, nos Campos dos Goitacás, aos três irmãos capitães Gonçalo, Manuel e Duarte Correia de Sá [11699]
24/05/1630 - Antônio Ribeiro de Lacerda, cumprindo as instruções do general Matias de Albuquerque, assalta e toma pela madrugada o forte Ernestus [10943]
10/08/1632 - Falecimento de Martim de Sá, tenente-general dos reais exércitos, vice-almirante das costas do mar do sul [11602]
01/02/1635 - Os capitães Martin Soares Moreno e Francisco Rebelo, à frente de 200 homens, na mata do engenho Muçurepe, destroçam 80 holandeses comandados pelo tenente Merling [10023]
09/01/1639 - Bandeirantes paulistas travam combate com espanhóis e guaranis [9828]
16/08/1639 - Pedro Teixeira toma posse da região de Paianino [7938]
13/02/1641 - Os Estados-Gerais da Holanda ordenam que dessa data por diante fossem os portugueses tratados como amigos [11722]
16/01/1648 - Salvador Correia de Sá e Benevides, chegando de Lisboa, toma pela segunda vez posse do governo do Rio de Janeiro [9890]
12/05/1648 - Salvador Correia de Sá e Benevides parte com a expedição destinada à reconquista de Angola [10846]
12/07/1648 - Chega a Quicombo a expedição comandada por Salvador Correia de Sá e Benevides [11345]
17/08/1648 - Salvador Correia de Sá e Benevides assalta a fortaleza do morro de São Miguel, em São Paulo de Luanda [11681]
21/10/1660 - Salvador Correia de Sá e Benevides partiu para São Paulo, foi em pessoa a Paranaguá e concluiu que as minas eram fantasia [18604]
1662 - Os moradores da primitiva povoação formaram uma República [23255]
13/02/1669 - Tratado de paz entre Portugal e Espanha, pondo termo à guerra começada pela revolução de 1o de dezembro de 1640 [11723]
17/07/1674 - A carta régia de 17 de julho de 1674 criou, nas margens do Paraíba do Sul, duas capitanias em favor do visconde de Asseca e de seu irmão João Correia de Sá. Com o correr dos tempos, ficaram as duas reunidas com o nome de capitania do Paraíba do Sul ou de Campos dos Goitacás [23254]
22/01/1680 - Dom Manuel Lobo, governador da capitania do Rio de Janeiro, dá fundo na enseada fronteira às ilhas de São Gabriel [9913]
05/02/1682 - Os irmãos Cabral, Manoel Fernandes de Abreu e Martins Garcia Lumbria, foram autorizados por Carta Régia a explorar os minerais existentes no morro de Ipanema [22883]
05/05/1682 - Carta régia autorizando os paulistas Manuel Fernandes de Abreu, Jacinto Moreira Cabral e Martim Garcia Lombria a estabelecer fundições de ferro em Araçoiaba [10785]
24/02/1684 - Revolta de Beckman no Maranhão [12733]
20/06/1699 - Desde 1671 tinha o eremita Antônio de Caminha construído, dentro de um bosque, no outeiro até então chamado da Ponta da Carioca, uma pequena e frágil capela [11170]
08/08/1709 - Uma nota manuscrita de Francisco Leitão Ferreira dá conta da experiência de um aeróstato [11588]
07/07/1710 - Carta régia ao governador e capitão-general do estado do Maranhão [11305]
11/04/1713 - Tratado de Utrecht entre Portugal e França [9736]
03/12/1735 - Desde 28 de novembro, o governador de Buenos Aires, Salcedo, bombardeava a praça da Colônia do Sacramento e batia as suas muralhas com 20 canhões e dois morteiros [12640]
27/07/1736 - Combate no rio da Prata entre um patacho espanhol vindo da Corunha e o bergantim português Palomita Real [11465]
19/09/1740 - Morre em Goiás, na maior pobreza, o capitão Bartolomeu Bueno da Silva, chamado o Anhanguera, segundo desse nome (ver 30 de junho de 1722). Era natural de Parnaíba, em São Paulo. [11998]
13/03/1748 - Falece em Lisboa Bernardo Pereira de Berredo, governador e capitão-general do Maranhão [10253]
17/01/1751 - Tratado pelo qual se regularam as instruções dos comissários encarregados da execução do Tratado de 13 de janeiro de 1750 [9932]
08/09/1770 - O tenente Cândido Xavier de Oliveira e Sousa (depois general) começa a exploração dos campos de Guarapuava [11893]
01/10/1777 - Tratado de Santo Ildefonso [9738]
14/10/1801 - 2° Marquês de Aguiar substitui o 2º Conde de Resende como Vice-rei do Brasil Colonial [7142]
29/11/1807 - Parte do Tejo a frota que conduzia ao Brasil a família real portuguesa [12597]
18/02/1808 - Aviso do príncipe regente dom João, mandando organizar na Bahia a Escola Médica Cirúrgica, proposta pelo doutor José Correia Picanço (primeiro barão de Goiana) [13080]
07/03/1808 - Chegam ao Rio de Janeiro a rainha dona Maria I e o príncipe regente dom João. A cidade ficou sendo, até 26 de abril de 1821, a capital da monarquia portuguesa [5094]
20/02/1819 - É preso em Buenos Aires o agente confidencial do general Lecór, Luís Barroso Pereira [12268]
20/05/1821 - Eleição primária em São Paulo para a escolha dos deputados às Cortes [10913]
15/11/1825 - Carta de lei de dom João VI anunciando a transmissão de direitos [12492]
08/07/1827 - Antônio de Almeida repele e derrota um destacamento argentino [11315]
11/08/1827 - Carta de lei criando os dois cursos jurídicos de São Paulo e Olinda [11619]
04/02/1838 - A barca dinamarquesa Zebra, procedente de Hamburgo, dá fundo sob a proteção do forte de Santo Antônio, da barra da Bahia, ocupado pelos revolucionários [10051]
29/07/1839 - Naufrágio do cúter de guerra Marui na lagoa dos Patos [11489]
02/02/1844 - Formação do quarto gabinete ministerial [10031]
29/12/1864 - Reúne-se às forças brasileiras e orientais, que sitiavam Paissandu, o exército brasileiro do general João Propício Mena Barreto (depois barão de São Gabriel) [9764]
07/12/1866 - Decreto imperial [12693]
03/08/1867 - Combate de arroio Hondo [11548]
07/09/1867 - Ficam abertas à navegação estrangeira, o rio Amazonas até a fronteira peruana, o Tocantins até Cametá, o Tapajós até Santarém, o rio Negro até Manaus, o Madeira até Borba, e o São Francisco até Penedo [11885]
19/08/1868 - Caxias marcha para atacar as posições de Solano López [11703]
28/09/1871 - Promulgada a Lei do Ventre Livre [7539]
07/09/1889 - Tratado de Arbitramento, assinado em Buenos Aires [11889]
25/01/1890 - Quintino Bocaiuva, Ministro de Relações Exteriores, negociou e assinou o Tratado de Montevidéu [7857]





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Formação Histórica da Nacionalidade Brasileira. Primeiros Povoadores do Brasil (1500-1530) 2ª edição, 1939. J.F. de Almeida Prado
1939. Atualizado em 23/10/2025 15:54:12
• Cidades (4): Carapicuiba/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
• Temas (1): Tapuias



  


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