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João Fernandes Saavedra  (f.1667)
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REGISROS: 36teste
1 Vindo a São Paulo em 1579, escreveu Anchieta ao capitão-mór uma carta em que dá informação das poucas e reduzidas aldeias situadas nos arredores da vila e faz referência a Domingos Luiz Grou
15/11/1579
2 João Fernandes, filho de João Ramalho, é multado por não ter comparecido à procissão de Santa Isabel
16/07/1580
2.1 *“Na capitania de São Vicente”. Washington Luís (1869-1957), 11° presidente do Brasil
Data: 01/01/1957

Assim na sesmaria concedida aos índios de Ururaí por Jerônimo Leitão (Reg. Geral, vol. 1º, pág. 354) escreve-se que era limítrofe com a de João Ramalho e de seus filhos, i. é., de João Ramalho e de Antônio de Macedo. Na vereança de 16 de julho de 1580 (Atas, vol. 1º, pág. 166) João Fernandes, filho de João Ramalho, é multado por não ter comparecido à procissão de Santa Isabel. Matias de Oliveira se declara neto de João Ramalho, quando requer uma sesmaria de terras na capitania de S. Vicente (Sesmarias, vol. 1º, pág. 41. Publicação oficial do Arquivo do Estado de S. Paulo). Outras referências se encontrarão com mais acurado exame.
3 Testamento de Francisco Lopes Pinto considerado como um dos primeiros co-proprietários e fundadores do engenho de Araçoiaba
27/04/1628
3.1 Anais do III Simpósio dos Professores Universitários de História
Data: 07/11/1965

Tal manuscrito está transladado na íntegra em Azevedo Marques (85). É datado de 27 de abril de 1628, um ano antes da morte do testante. O único texto que talvez pudesse se relacionar com a existência de alguma forja em Araçoiaba, é o seguinte:

"...Declaro que eu tenho um pouco de gente do gentio da terra, a qual é minha e de meu filho, que eu mandei buscar ao sertão com minha fazenda, pólvora, chumbo e ferramenta. E por meu filho ser nomeado no engenho na primeira vida, me passou por procuração para eu dispor e vender o dito engenho e fabrica delle, o qual eu vendi, e a gente deixei ficar comigo por não a poder vender ... ".

Dois aspectos se destacam nêsse trecho: Francisco Lopes Pinto mandou buscar o gentio ao sertão, onde provavelmente estava fixado no trabalho do engenho, pois também lá possuía a sua fazenda, pólvora, chumbo e ferramenta; e êsse engenho, pertencente ao filho, Diogo Pita de Quadros fôra vendido, assim como a fábrica, por procuração.

A localização de tal forja só é mencionada no testamento. com a denominação genérica de "sertão", sem a data da venda, e sem a indicação do comprador. Os outros dois textos do testamento que se referem a engenho também nada esclarecem:

" ... Mais declaro que D. Antonio de Sousa mandou por seu procurador a João Fernandes Saavedra, e na dita procuração mandou ao dito João Fernandes Saavedra que pagasse a Diogo Quadros 200 cruzados, que tantos lhe devia, e por outra procuração que fez e mandou ao governador seu primo D. Luis de Sousa, manda que dê a Diogo de Quadros 200 cruzados ou a seus herdeiros, as quaes procurações estão em meu poder e nunca quiz João Fernandes Saavedra pagar nem o governador D. Luis de Sousa, e assim mais declaro que eu e Diogo arrendamos por um anno a sua metade de engenho de ferro por 50 quintaes de ferro, do qual anno ficamos devendo 14 quintaes que lhe pagavamos dizendo que nos descontasse nos 200 cruzados que. D. Antonio mandava pagar e o dito João Fernandes Saavedra não quiz descontar.

E assim mais eu e o capitão Diogo de Quadros corremos dois anos com a parte do engenho do dito D. Antonio de Sousa por ordem da justiça, do que demos conta a João Saavedra, de que nos passou quitação, que tenho em meu poder.

Mais declaro que eu alcancei sentença contra a fazenda do dito capitão Diogo de Quadros e tenho nomeados os 200 cruzados que D. Antonio de Sousa lhe devia, e assim mais nomeei a parte que o dito D. Antonio de Sousa deve ao engenho e nomeei mais o que lhe deve ao dito capitão Diogo Quadros do ordenado de provedor e a tença que tinha vencida, que S. Mag. lhe fez mercê com o hábito de 50 $ de que se poz verba nos seus assentos ... "
". .. Mais declaro que, quando eu e Diogo de Quadros vendemos a metade do engenho a D. Antonio de Souza foi por preço de 3.000 cruzados os quaes não acabou de pagar e deve ainda muito dinheiro ... ".

Também dêsses excertos de testamento talvez possamos salientar alguns fatos: trata-se de um engenho, ao qual não é atribuido indício algum de localização; e as dívidas mencionadas e o arrendamento da metade da forja indicam que certamente houve uma sociedade realizada entre D. Antônio de Souza, Diogo de Quadros e Francisco Lopes Pinto, para a exploração dêsse engenho. [Página 188]
4 Inventário de testamento de Francisco Lopes Pinto / Quando do testamento de Francisco Lopes Pinto, em 1628, o engenho já não existia mais
26/03/1629
5 Documento
17/06/1630
5.1 *Rebeldia no Planalto: A Expulsão dos Padres Jesuítas da Vila de São Paulo de Piratininga no Contexto da Restauração (1627-1655)
Data: 01/01/2006

6 Vereação
09/05/1637
6.1 *Actas da Câmara da Villa de São Paulo 1629-1639. Publicação Oficial do Arquivo Municipal de São Paulo, vol. IV
Data: 01/01/1915

7 Casamento
23/08/1639
7.1 *Revista Trimensal do Instituto Geográfico e Etnográfico do Brasil. Tomo XXXIII
Data: 01/01/1870

João Ribeiro de Proença, faleceu com testamento a 18 de agosto de 1670: foi nobre cidadão de São Paulo, e herdou a mesma fazenda e estabelecimento de seu pai na ribeira do Ityporanga: Casou na matriz de São Paulo a 23 de agosto de 1639 com Paula Moreira, filha do capitão João Fernandes Saavedra, e de sua mulher Maria de Godoy, ambos naturais de São Paulo. Em título de Godoy, capítulo 5o. e 6o. com descendência de dez filhos que teve.
8 Em sessão da Câmara os oficiais juntos com as pessoas da governança da terra com o mais povo, resolveram pôr em execução o que em S. Vicente, cabeça da capitania, havia sido resolvido
02/07/1640
8.1 *“Na capitania de São Vicente”. Washington Luís (1869-1957), 11° presidente do Brasil
Data: 01/01/1957

A ameaça da execução do breve do papa exasperou os povos. Aos 2 do mês de julho de 1640, em sessão da Câmara os oficiais desta (7) juntos com as pessoas da governança da terra com o mais povo (124), ao todo 131 pessoas, resolveram pôr em execução o que em S. Vicente, cabeça da capitania, havia sido resolvido, e que consistia em expulsar da capitania os padres da Companhia de Jesus. Foram todos ao colégio dos padres da Companhia de Jesus e intimaram “ao reverendo padre Reitor Nicolau Botelho que dentro de seis dias todos os padres despejassem a vila e se recolhessem ao colégio do Rio de Janeiro para segurança de suas vidas, honras e fazendas, por causa do levantamento do gentio, e por outros motivos que levariam ao conhecimento de Sua Santidade e de Sua Majestade” (Atas, vol. 5, págs. 8 e 9, de 25 a 28)

8.2 *Historia geral das bandeiras paulistas: escripta á vista de avultada documentação inédita dos archivos brasileiros, hespanhoes e portuguezes. Afonso de E. Taunay (1876-1958)
Data: 01/01/1927

Vejamos como em S. Paulo se deu o tumulto anti-jesuitico de 1640. A 2 de julho reuniu-se a Camara comoi para tratar de assumptos da vida coramum. Elegeu-se um vereador, João Fernandes de Saavedra, que obteve vinte e sete votos contra quatro, attribuidos a Paulo do Amaral, o conhecido sertanista, um dos mais dedicados auxiliares de Antonio Raposo Tavares. Deu-se posse ao novo official, e depois se tratou da magna questão da ordem do dia. Chegara a São Paulo, transportada com todo o cuidado e carinho, uma caixinha em que se encerrara a acta da sessão dos procuradores municipaes de toda a capitania em S. Vicente. Enorme o concurso dos homens de pról, da ^/illa, anciosos pelo desfecho da longa questão por elles e seus paes mantida contra os jesuitas, cerca de cento e trinta homens, entre os quaes os mais notáveis re- presentantes do bandeirismo. Na assembléa não figurava Antonio Raposo Ta-vares, provavelmente occupado na conducta do soc- corro paulista a Pernambuco, mas nella o representava o irmão Diogo Tavares, seu fidus achates Paulo do, Amaral e seu logar tenente da campanha de 1637, Diogo Coutinho de Mello, além de numerosos dos comparticipantes de suas entradas. Amador Bueno, ouvidor, homem do governoi, também ali não se achava; representavam-no, porém, o filho, Amador Bueno, o moço, e o genro D. Francisco Rendon de Quevedo.

Além destes, quantos nomes notáveis nos annaes do bandeirismo! a começar por Fernão Dias Paes, Domingos Jorge Velho, Sebastião Fernandes Preto, Bartholomeu Fernandes de Faria, Pedro Vaz de Barros, José Ortiz de Camargo, Ascenso de Quadros e tantos mais!

Aberta a caixinha leu o escrivão municipal o documento ao povo, que com estrepitosas acclamações xhouve por bem feito» o que haviam votado os procuradores e estrepitosamente reclamou da Camara a sua execução.

Partiram todos, oficias e populares, em direção ao Colégio. Intimado a comparecer perante a turba amotinada de seus adversários ouviu o padre reitor Nicolau Botelho a ordem expressa de despejarem, ele e a sua comunidade, a vila, dentro de seis dias, devendo recolher-se ao Colégio do Rioi de Janeiro. Tal procedimento dos cidadãos de S. Paulo, declarou a Câmara, era ditado pela razão elementar da mais legitima defesa, «para segurança de suas vidas, honras e fazendas contra os levantamentos dos nativos, de que não viviam seguros, como a experiência tinha mostrado e para a segurança e defensão de todos nas vilas da capitania e neles não tivesse o inimigo entrada".

De tudo se daria conta a Sua Magestade e aos seus ministros ou a quem de direito pertencesse. O prazo de seis dias não sofreria dilação alguma a vista da provável subelevação dos nativos e a "calamidade do tempo, em que o inimigo rebelde tinha tantas praças do Estado do Brasil".

Os homens bons de São Paulo, incitados a continua vigilância, resolutos a ser ao rei e a evitar alguma indecência (sic) á vista do tumulto e ajuntamento do povo, requeriam aos reverendos padres se submetessem e partissem logo para o Rio, para o qual teriam toda a ajuda e favor.

Se se mostrassem contumazes, corria tudo por conta dos advertidos, nunca podendo a Câmara ser responsabilizada pelos graves sucessos prováveis que procurava evitar.
9 Acabado o prazo concedido, o povo requereu a execução da medida
07/07/1640
9.1 *Historia geral das bandeiras paulistas: escripta á vista de avultada documentação inédita dos archivos brasileiros, hespanhoes e portuguezes. Afonso de E. Taunay (1876-1958)
Data: 01/01/1927

Na sessão de sete, querendo dar a"rrhas" de sua obediência ás leis de S. Magestado, timbrava a Câmara em deixar no livro de suas atar o vestígio de sua ação anti-escravista. Requereu o procurador Saavedra aos juízes ordinários Fernando de Camargo e Bartholomeu Fernandes de Faria o "socresto" (sequestro) das suas fazendas "moves como de raiz" de vários indivíduos, cuja partida para o sertão se anunciava iminente, como os filhos de Pedro Vaz de Barros, Domingos Barboza (Calheiros), Manuel Peres Calhamares, Jacomo Nunes. O nativo devia-lhe ser confiscado e aldeado. Fosse a Parnaíba expedida precatória para repressão dos que já havim partido.

Estava a esgotar-se o prazo de seis dias e os jesuítas ainda se mantinham no Colégio e sem dar sinal de retirada. Quiz a Câma conceder-lhe um suplemento de tempo, três dias mais e o povo alvorotato, exaltadíssimo, acudiu o Conselho, "requerendo não desse aos ditos padres mais tempo algum, nem dilação alguma". E tal a sua atitude, que o escrivão, redator da Ata, consigna que se pretendeu "fazer força" para que a Câmara puzesse em imediata execução o que deliberara na reunião em São Vicente. Aquilatando esses reclamos exaltados, declararam os oficiais que se afastariam "do decreto na dita junta". Pertinazmente reclamavam os paulistanos a expulsão dos seus adversários ferrenhos.

9.2 *“Na capitania de São Vicente”. Washington Luís (1869-1957), 11° presidente do Brasil
Data: 01/01/1957

A 7 de julho, por ser acabado o prazo concedido, o povo requereu a execução da medida; mas foram ainda concedidos mais três dias sendo encarregado o escrivão de fazer aviso da prorrogação. [Página 406]
10 Terceira notificação, em nome das duas capitanias de S. Vicente e da Vila de Conceição, dando mais dois dias peremptórios
10/07/1640
10.1 *Historia geral das bandeiras paulistas: escripta á vista de avultada documentação inédita dos archivos brasileiros, hespanhoes e portuguezes. Afonso de E. Taunay (1876-1958)
Data: 01/01/1927

Á sessão de 10 de julho, compareceu novamente grande concurso de cidadãos para fazer a entrega de uma representação que se realizou debaixo de grande "clamor e muita estância muitas vezes da parte de sua magestade para bem desta villa paz e quietação dela e bem comum".

Não se deferisse a decisão tomada na junta dos procuradores. Já se esgotara o segundo prazo e os jesuítas não se iam! Mais dois dias, ahora desta terceira vez, era quanto se podia dar "perentórios do terceiro termo".

A esta assembléia assistiu muita gente e muita lhe assinou a Ata; cerca de sessenta paulistas de prol entre os quais muitos nomes de grandes bandeirantes. Entre eles Bartholomeu Fernandes de Faria, Fernando Camargo, Garcia Rodrigues Velho, José Ortiz de Camargo, Matheus Grou, Antonio Bicudo de Mendonça, Dom Francisco de Lemos, Paulo do Amaral, Pedro Vaz de Barros, Diogo Coutinho de Mello, Antonio Pedroso de Barros, Balthazar de Godoy Moreira. O manuscrito divulgado por Antonio Piza dá grande importância á ação dos dois irmãos Rendon, D. Francisco e D. José Matheus nos sucessos desse dia. Saindo de tão grave sessão seguiram incorporados, Câmara e povo, ao terreiro do Colégio. Presentes estavam os seis representantes do poder municipal; os dois juízes, o procurador e três vereadores. Aos brados do povo enfurecido, apareceu á portaria o padre Antonio Ferreira que noticiou a ausência do Reitor, de que se disse substituto. Foi ele quem ouviu a última e petoresca intimação: Despejassem S. Reverências da Companhia "está villa e capitânia e não no querendo fazer sem violência protestavam de não encorrer na ex-comunhão, nem em outras censuras". E ficassem s.s. r.r. sabendo que ninguém os lançava fora "por persuação do demônio ou ódio ou maquerança nem vingança mais que somente por defenderem suas fazendas, honras e vidas e de suas mulheres e filhos como tudo provaria largamente ante juiz competente a qual fazenda vida e honra de outra maneira não podiam defender". Aludia o pretexto á necessidade de se manter o prestígio da raça dominante ameaçdo pelas possível revolta geral dos nativos escravizados. Em alta voz leu a intimação o tabelião Domingos da Mota "que o dito padre bem ouviu" constatou em seu termo o escrivão municipal Manuel Fernandes Velho.

Na primeira ATA declarava o escrivão municipal que o vereador José Fernandes Saavedra lhe ordenara deixasse duas meia folhas de papel para assinar o povo "autor de se aver de botar os reverendos padres fora desta vila".

E era preciso muito espaço mesmo, porque 226 assinaturas vieram testemunhas a solidariedade do povo paulistano com os seus edis. Representaram muitas os mais ilustres nomes do bandeirismo dos anais da capitania vicentina. Citemos entre os mais famosos, além dos mencionados da apresentação de 10 de julho Luiz Dias Leme, Ascendo de Quadros, Alvaro Netto, Fernão Dias Paes Leme, Domingos Barboza Calheiros, Diogo da Costa Tavares, Henrique da Cunha Gago, Alvaro Rodrigues do Prado.

O velho Amador Bueno, até então esquivo, não se escusou agora a acompanhar a corrente triunfante da opinião paulista, quse uânime. Não há dúvida de que exceções notáveis se reparam na lista de opoentes aos ignacinos. Assim, não vemos entre os signatarios Pedro Taques e seus irmãos Lourenço Castanho Taques e Guilherme Pompeu de Almeida, homens de alta posição, nem os dos Pires mais tarde tão afeiçoados aos expulsos. Quer parecer-nos que já ai se desenham os primeiros lances da terrível contenda dos Pires e Camargos, mostrando-se aqueles infensos á expulsão dos jesuítas ou talvez a ela se opondo porque os Camargo eram dos seus mais ardentes propugnadores. [Página 28]

10.2 *“Na capitania de São Vicente”. Washington Luís (1869-1957), 11° presidente do Brasil
Data: 01/01/1957

A 10 de julho, fizeram terceira notificação, em nome das duas capitanias de S. Vicente e da Vila de Conceição, dando mais dois dias peremptórios. Em S. Paulo se juntaram os moradores às vilas de S. Paulo e S. Vicente, os procuradores das vilas de Parnaíba e de Mogi-mirim (Mogi das Cruzes) e todos fizeram idêntica notificação ao Padre Antônio Ferreira que, na ausência do Reitor, estava encarregado da direção do mosteiro. [Página 406]
11 Fechamento do caminho do mar
19/05/1641
11.1 *“História Geral das Bandeiras Paulistas, escrita á vista de avultada documentação inédita dos arquivos brasileiros, hespanhois e portugueses”, Tomo I. Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958)
Data: 01/01/1924

No dia seguinte se deu o comício. Estavam oficiais reunidos na casa do juiz João Fernandes de Saavedra, quando a eles vieram, em atitude violenta, os homens bons da terra.

"Veio a ela todo o povo e com grandes clamores, e requerimentos disseram uma e muitas vezes, em voz alta, que com os Reverendos padres da companhia não queriam consertos alguns e todos os que a dita câmara e homens atrás tinham tratado e assentado de fazer reclamavam e por nenhum via queria estar por eles porque confiam na clemência de sua real majestade e em sua santidade e no senhor marques vizo Rey que os havia de ouvir de sua justiça e admitidos a sua razões pois as tinham bastantes e causas muito legítimas para não aceitarem nem receberem os ditos padres pelo que requeriam ao dito juiz e mais oficiais da Câmara viessem a casa do conselho logo e desfizessem os termos que estavam feitos sobre a matéria dos consertos e quando o que não quisesse fazer lhes tirariam a vara pois ele era feito pelo dito povo o qual pegando no dito juiz e mais oficiais da câmara os trouxeram em sua companhia a esta dita casa do conselho aonde mandaram se riscasse o termo atraz e rompessem os mais papéis que sobre a matéria estivesse feito e visto os clamores e requerimentos dos dito povo prometeram os ditos oficiais de se não proceder em coisa alguma nem darem a enxecuçam nada sem se lhe dar vista o que os ditos oficiais assim fizeram por verem a deliberação de todo este povo se fez este auto em que todos assinaram Manoel Coelho escrivão da Câmara o escrevi".

Era o furor do povo extremo. Assumia ele toda a responsabilidade do ato desculpando os seus edis. Assim proibiu a remessa de mantimentos ao Rio de Janeiro, mandou trancar o caminho do mar, nele por guardas no Rio Pequeno, intimou aos moageiros que não moessem para Santos, instituiu passaportes para quem quisesse ir ao litoral e determinou que se pedissem providências idênticas ás câmaras de Parnayba e Mogy das Cruzes. Parece-nos que estas medidas visavam sobretudo a pessoa de Salvador Correia de Sá, pois o governador fluminense tomara partido, decisivamente, em pról dos ignacinos.
12 João Missel Gigante escreveu seu testamento
14/02/1645
12.1 Consulta em projeto compartilhar
Data: 13/01/2024

(...) eu sobredito Joam Misser Gigante não saber ler nem escrever, roguei a Fran.co de Alvarenga que este fizesse e como testemunha assinasse por mim, e por ser a mão direita aleijada e ferida, o qual testamento lhe foi lido em alta voz, e declarado e ele disse tudo avia por bem (...); testemunhas que ao presente se acharam aos quais foi lido e declarado, João Frz. Saavedra - André Saraiva, Gregorio de Uales, Sebastião de Peralta, Fran.co Dias Leme, Domingos Roiz Deniza, e eu Fran.co de Alvarenga que a seu rogo assinei por ele, como testemunha, aos 14-2-1645 assino a rogo do testado e por mim como testemunha João Missel gigante - Fran.co de Alvarenga - João Frz Saavedra - Sebastiam de Peralta - Gregorio de Vales - André Saraiva - Fran.co dias Leme - Domingos Roiz Deniza.

Declaro que sou tutor de uma menina órfã, filha que ficou de Manoel de Lara, no qual inventário deixo 7$000 rs. Declaro que as almas do gentio da terra que ficaram a dita órfã filha de Manoel de Lara se lhe entregaram todas as que se acharem vivas pelo inventário do dito Manoel de Lara. Declaro que o Capitão André Frz. tem um casal de peças, que pertencem a dita órfã, por nome Bento e sua mulher Juliana.

Mando que de minha fazenda deem meus herdeiros a dita órfã um vestido de serafina ou prepetuana acabado, no tempo que casar, a saber, saio e saia, e um gibão de alguma coisa, porem mais lhe daram a dita órfã, 200 braças de terra nas que tenho por carta aí onde tenho minha fazenda em Santo Antonio, ou para baixo ou para cima,

Mando se dê a Sebastiam deperalta, um vestido de baeta que tenho, capa e roupeta, de esmola e outrossim se lhe darão uma meias de seda negra de dois pares que tenho em uma boseta. E peço a meus herdeiros deixem estar e favoreçam no que puderem.
13 Custodia
22/12/1650
13.1 PROJETO COMPARTILHAR
Data: 21/02/2023

Local: Vila de Santa Ana da Parnaíba, em casas e morada do Capitão Paullo de Proença e Abreu. Juiz Ordinário e dos Órfãos: João Mendes Giraldo. Escrivão: Visente Roiz Bicudo. Declarante: Capitão Paulo de Proença de Abreu.
14 Saavedra
03/06/1656
14.1 *Historia Geral das Bandeiras Paulistas Escripta á vista de avultada documentação inedita dos archivos brasileiros, hespanhoes e portuguezes Tomo Quarto - Cyclo de caça ao indio - Luctas com os hespanhoes e os Jesuitas - Invasao do Paraguay - Occupação do Sul de Matto Grosso - Expedições á Bahia - Desbravamento do Piauhy (1651 - 1683)
Data: 01/01/1928

15 Provisão para servir de procurador dos índios da aldeia de Maraury João Fernandes Saavedra etc. Documentos de Legislação Indigenista. Parte I (1500-1700), 2021. Beatriz Perrone-Moisés (2021)
23/06/1656
16 Dúvidas levantadas entre o povoador de Parnahyba
24/06/1656
16.1 *“Bandeiras e Bandeirantes de São Paulo”. Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953)
Data: 01/01/1940

17 Documento
30/09/1656
18 Documento
04/06/1659
18.1 PROJETO COMPARTILHAR
Data: 21/02/2023

Aos 4 de junho de 1659 nesta vila de Santa Ana da Parnaíba André Dias e bem assim Gaspar Pires Coelho sucessor do defunto João Frz Sayavedra e por ambos juntos foi dito ao juiz que eles estavam compostos sobre o negro Domingos que João Frz Sayavedra antecessor do dito Gaspar Pires Coelho havia levado ao sertão e que agora se haviam compostos e o dito André Dias disse e confessou diante do dito juiz que ele estava pago e satisfeito do dito negro e que dele o dava por quite e livre.
19 *Revista Trimensal do Instituto Geográfico e Etnográfico do Brasil. Tomo XXXIII
01/01/1870
mancionado eM: Casamento
Data: 23/08/1639
20 *Actas da Câmara da Villa de São Paulo 1629-1639. Publicação Oficial do Arquivo Municipal de São Paulo, vol. IV
01/01/1915
mancionado eM: Vereação
Data: 09/05/1637
21 *“História Geral das Bandeiras Paulistas, escrita á vista de avultada documentação inédita dos arquivos brasileiros, hespanhois e portugueses”, Tomo I. Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958)
01/01/1924
mancionado eM: Fechamento do caminho do mar
Data: 19/05/1641
22 *Historia geral das bandeiras paulistas: escripta á vista de avultada documentação inédita dos archivos brasileiros, hespanhoes e portuguezes. Afonso de E. Taunay (1876-1958)
01/01/1927
mancionado eM: Em sessão da Câmara os oficiais juntos com as pessoas da governança da terra com o mais povo, resolveram pôr em execução o que em S. Vicente, cabeça da capitania, havia sido resolvido
Data: 02/07/1640
mancionado eM: Acabado o prazo concedido, o povo requereu a execução da medida
Data: 07/07/1640
mancionado eM: Terceira notificação, em nome das duas capitanias de S. Vicente e da Vila de Conceição, dando mais dois dias peremptórios
Data: 10/07/1640
23 *Historia Geral das Bandeiras Paulistas Escripta á vista de avultada documentação inedita dos archivos brasileiros, hespanhoes e portuguezes Tomo Quarto - Cyclo de caça ao indio - Luctas com os hespanhoes e os Jesuitas - Invasao do Paraguay - Occupação do Sul de Matto Grosso - Expedições á Bahia - Desbravamento do Piauhy (1651 - 1683)
01/01/1928
mancionado eM: Saavedra
Data: 03/06/1656
24 *“Bandeiras e Bandeirantes de São Paulo”. Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953)
01/01/1940
mancionado eM: Dúvidas levantadas entre o povoador de Parnahyba
Data: 24/06/1656
25 *Inventários e Testamentos. Vol. XXXII
01/01/1942
26 *“Dicionário de bandeirantes e sertanistas do Brasil - séculos XVI - XVII - XVIII” de Francisco de Assis Carvalho Franco
01/01/1954
27 *“Na capitania de São Vicente”. Washington Luís (1869-1957), 11° presidente do Brasil
01/01/1957
mancionado eM: João Fernandes, filho de João Ramalho, é multado por não ter comparecido à procissão de Santa Isabel
Data: 16/07/1580
mancionado eM: Em sessão da Câmara os oficiais juntos com as pessoas da governança da terra com o mais povo, resolveram pôr em execução o que em S. Vicente, cabeça da capitania, havia sido resolvido
Data: 02/07/1640
mancionado eM: Acabado o prazo concedido, o povo requereu a execução da medida
Data: 07/07/1640
mancionado eM: Terceira notificação, em nome das duas capitanias de S. Vicente e da Vila de Conceição, dando mais dois dias peremptórios
Data: 10/07/1640
28 Anais do III Simpósio dos Professores Universitários de História
07/11/1965
mancionado eM: Testamento de Francisco Lopes Pinto considerado como um dos primeiros co-proprietários e fundadores do engenho de Araçoiaba
Data: 27/04/1628
29 *Inventários e Testamentos, volume 45, 1994. Secretária de Estado da Cultura, departamento de museus e arquivos, divisão de arquivo do estado
01/01/1994
30 *Rebeldia no Planalto: A Expulsão dos Padres Jesuítas da Vila de São Paulo de Piratininga no Contexto da Restauração (1627-1655)
01/01/2006
mancionado eM: Documento
Data: 17/06/1630
31 *Documentos de Legislação Indigenista. Parte I (1500-1700), 2021. Beatriz Perrone-Moisés
01/01/2021
mancionado eM: Provisão para servir de procurador dos índios da aldeia de Maraury João Fernandes Saavedra etc. Documentos de Legislação Indigenista. Parte I (1500-1700), 2021. Beatriz Perrone-Moisés (2021)
Data: 23/06/1656
mancionado eM: Documento
Data: 01/01/2021
32 Revista da Asbrap - Associação Brasileira de Pesquisadores de História e Genealogia, n° 6. Povoadores de São Paulo: André Fernandes (Primeiras gerações). H. V. Castro Coelho, consultado em 16.10.2022
16/10/2022
33 PROJETO COMPARTILHAR
21/02/2023
mancionado eM: Custodia
Data: 22/12/1650
mancionado eM: Documento
Data: 04/06/1659
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13/01/2024
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Data: 14/02/1645
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08/09/2024
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04/10/2024

  


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