| Bernardo José de Lorena  (1756-1818) |
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Antepassados - Descendentes
REGISROS: 30teste1 Rainha D. Maria I, atendendo a sua “qualidade e merecimento”, o encarregara por tempo de três anos ou até que um sucessor ao governo paulista fosse nomeado 19/08/17862 Embarcação deixou o porto santista* 01/02/17883 Primeiras instruções acerca da nova função foram enviadas pelo secretário Martinho de Mello e Castro* 01/02/17884 Ofício do Juiz de Fora da praça de Santos, sobre a ordem que mandou para que a galera Santa Rita continuasse sua viagem, etc. 17/03/17885 Bernardo José de Lorena tomaria posse como Governador e Capitão General de São Paulo 05/07/17886 A gravidade destes assuntos referenciados nas instruções dadas à Lorena evidencia-se ainda mais na carta destinada ao Conselho Ultramarino 08/07/17887 “Proposta de dois paulistas para a exploração das minas de Araçoyava: Carta dos Capitães Mores das Villas de Sorocaba e Itú” 12/07/1788 7.1 “Sorocaba no passado produziu ferro com minério próprio e muito ouro”, Miguel Olavo de Sant´Anna, jornal Diário de Noite Data: 18/09/1963 Sobre o assunto localizamos no Arquivo do Estado uma petição de dois paulistas para explorar ferro em Arassoiava, documento antigo que transcrevemos na íntegra como curiosidade:
"Proposta de dois paulistas para a exploração das minas de Araçoyava, hoje do Ipanema: Carta dos Capitães Mores das Villas de Sorocaba e Itú.
Ilustríssimo Exmo. Senhor: Temos a honra de recebermos a de V. Exa. sobre cujo contexto faremos a V. Exa. presente que o morro de que se tem extraído ferro e aço, se denomina Arasoyava, sito no termo da Villa de Sorocaba, distante da mesma duas léguas e meia. Que é muito grande e terá de circuito sete léguas mais ou menos. Que é muito abundante de pedras de ferro e aço e de lenha para o carvão, que nem a posteridade sentirá falta. Que é banhado de ribeiras, que dão excelente comodo para todo, e qualquer artifício preciso para a intentada Fábrica, e que nas suas fraldas se acha uma grande campina para pasto de animais de que a mesma fábrica há de necessitar para, e condução das lenhas, e do mesmo ferro e aço extraído. Que essa condução até ao porto de Santos é fácil, e comoda, e muito mais será franqueando V. Exa. aquele Caminho, como intenta, e que enfim é aquele lugar proporcionado por Superior Destino, para o estabelecimento da referida Fábrica, e quanto este será de inexplicável utilidade a toda a Capitania e Estado, é bem patente as grandes luzes de V. Exa.
Em tempo do governo do Exmo. antecessor de V. Exa., Dr. Luiz Antonio de Sousa formou-se uma Sociedade entre Capitão Jacinto José de Abreu, Antonio Lopes de Azevedo e outras. Foi por estes construída a Fábrica sendo mestre dela João de Oliveira Figueiredo, que por pouca noção que tinha daquela arte, não pôde ser útil a Sociedade.
Perdurou esta por espaço de oito anos mais ou menos em que se fizeram muitas arrobas de ferro, de que se acham espalhadas muitas obras por esta Capitania. A falta de forças e a meação daqueles Sócios e a imperícia daquele Mestre, que apenas fazer o ferro a malho e não fundido de que não correspondia ao custo do rendimento, fizeram desfalecer, e de todo extinguir-se a dita Fábrica e dela até o presente só se acham sinais.
Estamos prontos para fazermos ressuscitar e a estabelecermos a ponto de utilidade e conveniência com as condições seguintes:
A promessa que faça V. Exa. vir um mestre inteiramente perito daquela arte e que se transporte até essa Capital já pago pela Real Fazenda, e ao depois interessara conosco em a terça parte dos lucros. A segunda que seja a referida Fábrica isenta de todo o encargo e Direitos Fiscais por tempo de oito anos. A terceira que outra nenhuma pessoa se possa nela intrometer, e seja somente permitida a nós, cá nossos filhos, e passada a duração destas vidas querendo S. Majestade tomar a si, si nos pagarão pela Real Fazenda as benfeitorias, e pertences da mesma Fábrica por laudo de quatro árbitros, dois de parte da mesma Fazenda e dois da nossa. Preenchidas estas condições poremos todas as forças para construirmos com a possível brevidade a referida fábrica de que o futuro percebera o mais avultado interesse e Real Erário. Estes são os nossos fieis sentimentos e depois de dar-nos a nos mesmos, mutuamente os parabéns por tão ilustrado Governo que nos assegura as maiores fortunas beijamos a mão de V. Exa. e que Deus guarde felizmente por dilatados anos como nos é mister. São Paulo, 12 de julho de 1788. De V.Exa. humildes, e obedientes súditos; assinados: Claudio de Madureira Calheiros, Vicente da Costa Taques Góes e Aranha".
O despacho do governador a essa carta foi o seguinte:
"O Governador Bernardo José de Lorena levando do conhecimento de Martinho de Mello esta carta em data de 2 de agosto de 1788 disse o seguinte Como relação a estes dois dignos paulistas. Tendo achado nesta Cidade o Capitão-Mór de Sorocaba que dizem ser de boa conduta e tem seus créditos de rico e seu Cunhado o Capitão-Mór de Itu não sei se pode tanto, mas tem juízo, e ambos mostram muito zelo pelo serviço. Bernardo José de Lorena - Governador". 8 Carta enviada ao Capitão Mor da vila de São Sebastião Manoel Lopes da Ressurreição 18/07/17889 Em carta, de 22 de julho de 1788, o Capitão-mór de Sorocaba, Claúdio de Madureira Calheiros, envia uma pequena barra de ferro de 4 libras (1.836g) ao General Lorena, feita com minério do Araçoiaba, afirmando que o minério é de tal abundância “...que durará enquanto o mundo for mundo...”; que para lavorá-la só falta o meste que “...saiba extrair o ferro do minério e aço do ferro...” e “...levantar as fábricas precisas”. Ademais, lembrava que era bom vir um Professor de Oficina 22/07/178810 OFÍCIO do (governador e capitão-general da capitania de São Paulo), Bernardo José de Lorena 01/08/1788 10.1 *O Governo de Bernardo José de Lorena na Capitania de São Paulo: aspectos políticos e econômicos (1788-1797). Ronaldo Capel Data: 01/01/2015
11 Ofício do governador Bernardo José de Lorena sobre a Representação da câmara de São Paulo 02/08/1788 11.1 *O Governo de Bernardo José de Lorena na Capitania de São Paulo: aspectos políticos e econômicos (1788-1797). Ronaldo Capel Data: 01/01/2015 “Poder-se-ia também explorar, com muita utilidade, as abundantes minas de Ferro e estanho que se encontram entre os rios Tietê e Mogiguaçu, na Serra de Paranapiacaba, a quatro léguas de Sorocaba”. Ver Abade Raynal. O estabelecimento dos portugueses no Brasil. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 1998. p. 120. (Edição brasileira parcial da famosa obra de Raynal).] [Página 95]
Tanto o ferro como o “aço” eram importados, e se pagava em média 1$600 Réis pela arroba de ferro e 3$200 Réis pela arroba de “aço”. No entanto, o governador aponta que mesmo se as jazidas fossem encontradas, a falta de indivíduos qualificados na Capitania e a má conservação do caminho que ligava o planalto ao litoral se apresentariam como entraves para execução e a condução desta empresa [idem].
Dado que o caminho entre o planalto e o litoral era um entrave ao desenvolvimento da economia na capitania de São Paulo, Bernardo José de Lorena deu prosseguimento à melhoria da comunicação com o litoral, fato que marcaria seu mandato e garantiu ao governador um lugar de destaque na História de São Paulo com o calçamento do Caminho do Mar, a famosa “Calçada do Lorena”. [Página 96] 12 Bernardo José de Lorena informava ao Conselho Ultramarino que nada constava sobre contrabandos e roubos na capitania de São Paulo 20/10/178813 Monteiro 30/10/178814 *Carta corográfica e hidrográfica da costa do mar da Capitania de São Paulo - Brasil João da Costa Ferreira, Bernardo José de Lorena 01/01/178915 Calçada de Lorena* 01/09/179016 *Mapa Corográfico da Capitania de São Paulo que por ordem do Ilustríssimo e Exm° Sr. Bernardo Jozé de Lorena Governador e Capitão General da mesma Capitania, 1791 01/01/179117 *Primeira via de ligação entre a capital e o litoral paulista, a Calçada do Lorena foi concluída 01/01/179218 Requerimento de João Pires de Almeida pedindo a rainhda D. Maria I que o confirme no posto de Capitão da nova Companhia de Ordenanças formada no bairro de Iperó, partindo de Paranapanema até o Rio Sarapuí, perto do Monte de Araçoiaba 03/07/179219 *Caminho 01/01/1793 19.1 *Quadro histórico da província de S. Paulo até o anno de 1822, 1897. José Joaquim Machado d´Oliveira (1790-1867) Data: 01/01/1867 Começára-se a abrir de Cananéa para os campos de Curytiba (1793) um caminho atravez da serra, a bem do transito publico, o do trafico commercial que começava do litoral para cima da Serra; e constando isto ao governador, ordenou que se suspendesse essa obra, por que serviria o caminho de "asylo aos criminosos, e de extravio aos géneros sujeitos a direito".
Acossados como sempre foram os Índios selvagens por grupos armados com o nome de bandeiras, que invadiam os sertões quase sempre com o único fito de matal-os ou captival-os, pela culpa original de não pertencerem á raça branca, algumas tribos dessa gente assentaram seus alojamentos nas matas que se estendem de Sorocaba á Itapeva, e bastou isso para incutirem medo aos habitantes daqueles logares, pois não consta que da parte dos adventícios houvesse hostilidade alguma.
Informado daquela occupação o governador ordenou ao coronel Francisco Fiúza, que, entrando nessas matas com homens armados, fosse atacar os Índios de modo a exterminal-os ou a expellil-os dos seus alojamentos para que os moradores daquellas paragens pudessem viver desassombrados. 20 *Quadro histórico da província de S. Paulo até o anno de 1822, 1897. José Joaquim Machado d´Oliveira (1790-1867) 01/01/1867 mancionado eM: *Caminho Data: 01/01/179321 *“Histórias e Tradições da Cidade de São Paulo” 01/01/195422 “Sorocaba no passado produziu ferro com minério próprio e muito ouro”, Miguel Olavo de Sant´Anna, jornal Diário de Noite 18/09/1963 mancionado eM: “Proposta de dois paulistas para a exploração das minas de Araçoyava: Carta dos Capitães Mores das Villas de Sorocaba e Itú” Data: 12/07/178823 Anais do III Simpósio dos Professores Universitários de História 07/11/196524 *Livro dos Transportes Seleção de Textos Organizada 01/01/197025 *“Cubatão: Caminhos da História”. Cesar Cunha Ferreira, Francisco Rodrigues Torres e Welington Ribeiro Borges 01/01/200826 *Estúdio UNIVESP, Suely Queiroz, em entrevista à Mônica Teixeira 01/01/2015 mancionado eM: Rainha D. Maria I, atendendo a sua “qualidade e merecimento”, o encarregara por tempo de três anos ou até que um sucessor ao governo paulista fosse nomeado Data: 19/08/1786 mancionado eM: Calçada de Lorena* Data: 01/09/179027 *O Governo de Bernardo José de Lorena na Capitania de São Paulo: aspectos políticos e econômicos (1788-1797). Ronaldo Capel 01/01/2015 mancionado eM: OFÍCIO do (governador e capitão-general da capitania de São Paulo), Bernardo José de Lorena Data: 01/08/1788 mancionado eM: Ofício do governador Bernardo José de Lorena sobre a Representação da câmara de São Paulo Data: 02/08/178828 *webserie: caminhos passados 01/01/202229 Sobre Cubatão: Conheça mais sobre a cidade símbolo de recuperação ambiental, Site da Prefeitura Municipal de Cubatão 16/09/2022 mancionado eM: *Primeira via de ligação entre a capital e o litoral paulista, a Calçada do Lorena foi concluída Data: 01/01/179230 Os caminhos calçados de travessia da Serra do Mar no Brasil Colônia e Império: construção e pavimentação. Por Miguel Tupinambá, engenhariaemrevista.com.br 30/05/2023 mancionado eM: Calçada de Lorena* Data: 01/09/1790 |
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