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Havia indígenas transitando
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 Cidades (7): Botucatu/SP, Cananéia/SP, Cotia/Vargem Grande/SP, Cubatão/SP, Ibiúna/SP, São Roque/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (1) Apóstolo Tomé Judas Dídimo
 Temas (40): Apoteroby (Pirajibú), Assunguy, Avenida Ipanema, Avenida Itavuvu, Bairro Itavuvu, Boulevard Braguinha, Caminho de São Roque-Sorocaba, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Caminho Fundo, Caminho Sorocaba-Botucatu, Caminhos/Estradas até Ibiúna, Caputera, Carijós/Guaranis, Estrada da “Cabeça da Anta”, Estrada do Ipatinga, Estrada São Roque-Ibiúna, Geografia e Mapas, Guaianase de Piratininga, Inhayba, Ipatinga, Itapeva (Serra de São Francisco), Lagoa Dourada, Montanha Sagrada DO Araçoiaba, Nheengatu, Papagaios (vutu), Praça Fernando Prestes, Rio Anhemby / Tietê, Rio dos Meninos, Rio Paranapanema, Rio Pinheiros, Rio Tibagi, Rodovia Raposo Tavares, Sabarabuçu, Trilha dos Tupiniquins, Vila Barcelona, Vila Santana / Além Linha, Villeta, “George Oetterer”, Vulcões, Vutucavarú

    11 Fontes
  7 fontes relacionadas

•  Revista trimensal do Instituto Histórico, Geográphico e Etnográphico Brasileiro, tomo XXVI
1 de janeiro de 1863, quinta-feira
A vinda do Apóstolo São Thomé á estas partes da América, e principalmente ao Brasil e ás regiões do Paraguay, está baseada em tais fundamentos, que d´ela não se pode duvidar. Faltam monumentos antigos que testifiquem a vinda de São Thomé, e por tanto a tornem perfeitamente certa, mas é inegável que a tradição constante e uniforme de diversas nações do novo mundo, os sinais e vestígios, e o nome de São Thomé conhecido desde tempo imemorial por elas, fazem probabilíssima sua vinda a estas regiões.

•  Maniçoba, porta do Paraguai, Luís Castanho de Almeida (1904-1981). Jornal Correio Paulistano, 08.09.1940
8 de setembro de 1940, domingo
Maniçoba, "junto de um rio donde embarcam para os carijós". A expressão "carijós" designação os nativos que habitavam o sertão imediato a Piratininga e anterior ao Paraguai, tendo por limites, mais ou menos, no litoral de Cananéia até Laguna, onde começavam os Patos, e no interior as bacias do Tietê e Paranapanema até o Uruguai, porém com os guaranis à margem esquerda do segundo destes rios, no Guaíra.

•  Lendas e Tradições da América, Marcus Cláudio Acquaviva
1 de janeiro de 1979, segunda-feira
Batista Pereira, citado por Marcus Cláudio Acquaviva, considerava o Peabiru “ uma picada de 200 léguas que, com duas varas de largura, ia do litoral até Assunção do Paraguai, passando por São Paulo. Passava na várzea da cidade, bifurcando-se no rumo das futuras Itu e Sorocaba”.

•  Dagoberto Mebius - A História de Sorocaba para crianças e alunos do Ensino Fundamental I*
1 de novembro de 2003, sábado
Quando Pedro Álvares Cabral tomou posse das terras brasileiras em 1500, Portugal ainda não sabia o que havia por aqui. Tinham apenas uma vaga idéia do tamanho da posse que lhes cabia por ordem do tratado de Tordesilhas.

Em 1589, Afonso Sardinha, um português aventureiro, rico e vereador em São Paulo era dono de uma mina de “faiscar” ouro perto do morro do Jaraguá, veio juntamente com seu filho mameluco (filho de branco com índia), conhecido como “o mameluco do Afonso Sardinha” (mais tarde é que ele assume verdadeiramente o nome do pai).

Ambos vieram procurar riquezas nestas terras, porque alguns índios-escravos diziam: “além do Voturuna, depois doAraçaryguama, bem perto do rio que vem do Vuturaty, que passa pelo Itavuvu e chega ao Biraçoiava, há uma imensa “lagoa deouro” guardada por “nhangá” e aquele que a ela chegar ficará muito rico.” [Página 12 do pdf]

•  Caminhos e descaminhos: a ferrovia e a rodovia no bairro Barcelona em Sorocaba/SP, 2006. Emerson Ribeiro, Orientadora Drª. Glória da Anunciação Alves
1 de janeiro de 2006, domingo
Estes caminhos Inhaíba, Passa-três e Caputera estão próximos ao bairro Brigadeiro Tobias no município de Sorocaba, vindo de São Paulo pela rodovia Raposo Tavares sentido Sorocaba. O caminho da direita vindo hoje de pinheiros tomaria o sentido não exato do que é hoje a rodovia Castelo Branco, saindo do planalto para a depressão periférica encontrando Tatuí e a serra de Botucatu, a que lembrarmos que vários caminhos se cruzavam vindo de vários povoados (fundados) levando os bandeirantes à caça de índios e mais tarde o surgimento de um comércio de pequenas trocas nesses lugarejos.

•  “Boa Ventura! A Corrida Do Ouro No Brasil” (1697-1810). Lucas Figueiredo
1 de janeiro de 2011, sábado
Não havia caminho que ligasse São Paulo ao sertão; apenas trilhas de índios, estreitas e traiçoeiras, por onde era possível passar somente uma pessoa de cada vez. Os homens brancos que se dispunham a embrenhar-se por essas veredas, além de serem desassombrados, precisavam ser fortes e resistentes, já que o itinerário raramente seguia na linha horizontal. Era um subir e descer constante por serras rochosas que podiam se elevar a quase 3.000 metros acima do nível do mar. Poucos lugares na colônia eram tão altos. O que parecia um problema na verdade eram dois: tendo de subir os morros de quatro, usando as mãos para agarrar raízes e pedras, ficava-se à mercê das flechas dos índios.

•  Santos, Heróis ou Demônios? Sobre as relações entre índios, jesuítas e colonizadores na América Meridional (São Paulo e Paraguai/Rio da Prata, séculos XVI-XVII), 2012. Fernanda Sposito. Tese apresentada ao Programa de Pós Graduação em História Social da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo para obtenção do título de Doutora em História. Orientador: Prof. Dr. Pedro Puntoni
1 de janeiro de 2012, domingo
Uma rota importante, que representa o grande interesse e conexão entre a vila de São Paulo e o lado espanhol da América, era aquela que, partindo da capitania vicentina, chegava à região do Guairá e culminava nos atuais territórios de Santa Catarina e Mato Grosso do Sul. Aventa-se que tal caminho, por sua vez, seria um aproveitamento de trajetos pré-coloniais, denominado Peabiru, que passaram a ser utilizados pelos exploradores desde os primeiros anos da conquista da América, mas cuja autenticidade, segundo Sérgio Buarque de Holanda, seria difícil de verificar, uma vez que se mistura aos “motivos edênicos” da colonização. Isso porque os religiosos buscavam encontrar nos relatos de nativos das diversas partes da América indícios de que São Tomé tivesse vindo ao continente, segundo interpretavam a partir de algumas passagens bíblicas. Para os jesuítas, como Montoya, se os índios diziam que fora um antigo ser mítico, Zumé, que teria lhes legado tal caminho, isso seria a prova da vinda de São Tomé, o que fez com que o Peabiru fosse rebatizado pelos padres como Caminho de São Tomé.

Na versão que da abertura dessa estrada nos conservou o Padre Antônio Ruiz de Montoya, da Companhia de Jesus, alude-se à fama corrente em todo o Brasil, entre os moradores portugueses e aos naturais que habitavam a terra firme, de como o santo apóstolo principiou a caminhar por terra desde a Ilha de São Vicente, “em que hoje se vêem rastros, que manifestam esse princípio de caminho [...], nas pegadas que [...] deixou impressas numa grande penha, em frente à barra, que segundo público testemunho se vêem no dia de hoje, a menos de um quarto de légua do povoado”. “Eu não as vi”, pondera o missionário, mas acrescenta que à distância de duzentas léguas da costa, terra adentro, distinguiram, ele e seus companheiros, um caminho ancho de oito palmos, e nesse espaço nascia certa erva muito miúda que, dos dois lados, crescia até quase meia vara, e ainda quando se queimassem aqueles campos, sempre nascia a erva e do mesmo modo. “Corre este caminho”, diz mais, “por toda aquela terra, e certificaram-se alguns portugueses que corre muito seguido desde o Brasil, e que comumente lhe chamam o caminho de São Tomé, ao passo que nós tivemos a mesma relação dos índios de nossa espiritual conquista”. [Páginas 42, 43 e 44]

No entanto, Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958) é mais categórico. Para ele, não só é possível afirmar que tal rota existiu, como se poderia delimitar seu trajeto. Assim, o Peabiru teria cerca de 200 léguas (1.200 quilômetros), iniciando-se em São Vicente, subia para São Paulo, passando por Sorocaba, Botucatu, seguindo pelo rio Paranapanema e atingindo o rio Tibagi (no território do atual Estado do Paraná).

Nesse ponto, abria-se uma bifurcação: o primeiro caminho descia ao sul, em direção aos Patos (atual território de Santa Catarina) e o segundo seguia o Paranapema até a confluência com o rio Paraná, em direção ao norte. A partir daí, entrava-se no rio Ivinheima (afluente da margem esquerda do Paraná) e, por terra, chegava-se à Vacaria, culminando no território do atual Mato Grosso do Sul. Estas rotas indicariam, portanto, os meios de acesso através da capitania de São Vicente às regiões das reduções do Guairá, Itatim, Uruguai e Tape.

Os dois núcleos principais em torno dos quais gravitam as questões abordadas nesse trabalho – São Paulo no Brasil e Assunção nas Índias de Castela – estavam sob jurisdição de cada um dos reinos, mas também foram governadas por uma só Coroa durante a União Ibérica (1580-1640). Nesse sentido, olhar sobre a região e estas localidades específicas permite-nos uma análise de como o cenário político europeu, as sucessões dinásticas e as disputas entre os reinos repercutiam na administração colonial e no cotidiano de seus habitantes.

Para alguns historiadores, esse é um tema de suma importância e buscou-se mostrar como a União Ibérica influenciou numa maior proximidade e conexões entre as partes espanhola e portuguesa da América meridional, como fizeram diversos estudos, tais quais de Alice Canabrava, Rafael Ruiz e José Carlos Vilardaga. Os núcleos principais distavam entre si cerca de 1.300 km de distância. Como discutido acima, essas fronteiras, além de não demarcadas, eram altamente permeáveis, a despeito das reiteradas proibições de livre circulação por parte de cada um dos reinos. [Páginas 44 e 45]





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Possível abertura do Caminho do Peabiru
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 Pessoas (1) Apóstolo Tomé Judas Dídimo
 Temas (3): Caminho do Peabiru, Descobrimento do Brazil, Incas

    4 Fontes
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•  O Caminho de Peabiru e o Paraná Espanhol (Cláudia Inês Parellada, arqueóloga do Museu Paranaense). GEAR Unicentro
19 de agosto de 2020, quarta-feira
Cláudia Inês Parellada, arqueóloga do Museu Paranaense

E aqui para vocês verem o tamanho da dificuldade, vocês veem um mapa do final do século XIX, tentando interpretar qual seria a rota que Alvaro Nunes Cabeza de Vaca, que foi um adelantado do Rio da Prata, que acabou sendo deposto pelo Irala, cujo um dos assessores era Ulrich Schimdel. Então vocês vêem que o Cabeza de Vaca e o Schimdel, apesar dos dois terem descrito o Caminho do Peabiru, na verdade eles são de lados diferentes, pelo menos no momento em que Cabeza de Vaca é deposto. Então, tanto essa linha vermelha, que um dos autores o Dominguez, aliás, os dois foram autores argentinos, nesse mapa que está numa série de documentos bastante interessantes, referente a disputa entre Brasil e Argentina sobre a parte sudoeste do Paraná, que acabou ficando para o Brasil. Foi arbitrado pelo Cleveland. Na ocasião, o Barão do Rio Branco faz uma compilação de quase 40 mapas, e são muito interessantes para quem estuda o Caminho do Peabiru, são bem importantes.

Então você vêem que nessa linha vermelha e na preta, são hipóteses da mesma rota. Eu não estou falando de duas viagens diferentes, estou falando da mesma viagem, que dois autores, que dominavam a língua castelhana, eram argentinos. Eles traçaram de uma forma totalmente diferente. Por que isso aconteceu? Porque na verdade a base era uma base descritiva, e tinha um mapa inicial feito pelo Blaeu em 1638, então a partir desse foi traçado aquele outro.

Então, a gente sabendo aonde se localizava algumas das Missões, conseguimos ter uma noção melhor de onde provavelmente eles passaram. Em minha opinião, eu acho o traçado vermelho é o mais correto. E se vocês entrarem na Internet, tem milhares de mapas e de autores falando sobre o Caminho de Peabiru, porque tem toda essa parte de pesquisa Histórica, mas também tem uma questão mística, uma questão turística. Eu, por muito tempo achava que aquilo batia de frente com a pesquisa histórica, depois com o tempo fui analisando, e vendo que você conseguir se comunicar com pesquisadores que tem uma vontade de proteger, eu acho que tem que ter um diálogo e que pode contribuir para proteger muitas dessas áreas.

•  Caminho de Peabiru: a fascinante rota indígena que conecta o Atlântico ao Pacífico. Catherine Balston. BBC Travel
27 de junho de 2022, segunda-feira
Eu havia viajado até o Estado do Paraná, não muito longe da fronteira com o Paraguai, em busca dos restos do Caminho de Peabiru — uma rede de trilhas com 4 mil quilômetros de extensão, que liga o Oceano Atlântico ao Pacífico, construída ao longo de milênios pelos povos indígenas sul-americanos.

O Caminho de Peabiru era uma rota espiritual para o povo guarani em busca de um paraíso mitológico. E também se tornou o caminho em direção aos tesouros do continente quando chegaram os colonizadores europeus em busca de acessos ao interior da América do Sul.

Mas a maior parte do caminho original desapareceu, consumido pela natureza ou transformado em rodovias ao longo dos séculos. Somente nos últimos anos, essa fascinante rota começou a revelar seus mistérios para o público, graças ao desenvolvimento de novos passeios turísticos.

É fácil compreender por que essa trilha transcontinental cativa a imaginação das pessoas com tanta facilidade — uma fascinação que vem desde o primeiro europeu conhecido por caminhar por toda a sua extensão: o navegador português Aleixo Garcia.

Garcia naufragou no litoral de Santa Catarina no ano de 1516, depois do fracasso de uma missão espanhola que pretendia navegar pelo Rio da Prata. Ele e meia dúzia de outros navegadores foram acolhidos pelos receptivos indígenas guaranis.

Oito anos mais tarde, depois de ouvir as histórias sobre um caminho que levava até um império nas montanhas, rico em ouro e prata, Garcia viajou com 2 mil guerreiros guaranis até os Andes, a cerca de 3 mil quilômetros de distância.

A pesquisadora brasileira Rosana Bond, no livro A Saga de Aleixo Garcia: o Descobridor do Império Inca, afirma que Garcia foi o primeiro europeu conhecido a visitar o império inca em 1524 — cerca de uma década antes da chegada do conquistador espanhol Francisco Pizarro, amplamente conhecido como "descobridor" do povo originário dos Andes peruanos.

As trilhas que vinham do Brasil conectavam-se à rede de estradas incas e pré-incas através dos Andes, que hoje recebem muitos visitantes, mas o Caminho de Peabiru propriamente dito deixou poucos vestígios.

Essa falta de evidências físicas não só levou a teorias divergentes nos círculos acadêmicos sobre quem o criou e quando, mas também gerou amplas especulações sobre sua possível criação pelos vikings ou pelos sumérios — ou mesmo pelo apóstolo Tomé, supostamente vindo de uma missão evangelizadora na Índia.

Algumas teorias afirmam que a trilha data de cerca de 400 ou 500 d.C., enquanto outras sugerem que ela remonta até 10 mil anos atrás, aos caçadores-coletores paleoindígenas.

"O Caminho de Peabiru foi a estrada transcontinental mais importante da América pré-colombiana, que ligava os povos, os territórios e os oceanos", afirma a arqueóloga Cláudia Inês Parellada, que publicou diversos estudos sobre o assunto e coordena o Departamento de Arqueologia do Museu Paranaense, em Curitiba, onde estão abrigados muitos dos achados das escavações arqueológicas da trilha.

As teorias divergem não apenas sobre a época da sua criação, mas também o local exato por onde a rota passava. "Sempre teremos várias hipóteses", explica Parellada. "É difícil ter certeza sobre o caminho completo porque ele mudou ao longo do tempo."

Mas o nome e a lenda, pelo menos, seguem vivos na cidade de Peabiru, construída na década de 1940, onde o governo local e grupos de voluntários criaram e demarcaram recentemente trilhas de caminhada inspiradas pelo Caminho de Peabiru.

Elas são parte de um plano turístico ambicioso do Paraná lançado em 2022, de mapear um provável trecho do Caminho com até 1.550 quilômetros para ciclismo e caminhada, atravessando o Estado desde o litoral e passando por 86 municípios, até a fronteira com o Paraguai.

Eu viajei até Peabiru para conhecer pelo menos um desses caminhos: uma trilha entre a floresta que inclui sete cachoeiras ao longo do curso de um dos rios da região. As margens do rio quase certamente fizeram parte do Caminho, segundo informou meu guia Arléto Rocha enquanto caminhávamos, passando sobre e abaixo de árvores caídas e depois com as águas frias do rio até os joelhos, tirando as frutas estragadas da sola das minhas botas.

Não contente em ter molhado apenas as botas, Rocha mergulhou com roupas em uma das cachoeiras. Depois, ele indicou locais onde havia encontrado pontas de flechas, argamassa, gravações em pedras e outras joias arqueológicas na última década, que agora estão em exibição no recém-inaugurado Museu Municipal "Caminhos de Peabiru".

A maior parte da caminhada na floresta, como o restante do caminho ao longo do Paraná, é simbólica — a melhor estimativa possível de onde poderá ter ficado a trilha original, apesar da certeza em alguns trechos, especialmente onde existem mapas históricos e sítios arqueológicos.

Esta região do sul do Brasil é um local de escavações arqueológicas desde os anos 1970, em busca de restos do Caminho de Peabiru. Da mesma forma, ali também havia densa população indígena (estima-se um pico de cerca de 2 milhões de pessoas, principalmente guaranis, no século 16).

Como muitos outros com quem falei, Rocha é fascinado pelo mistério da trilha e chegou a elaborar sua dissertação de mestrado sobre o assunto. Historiadores, astrônomos e arqueólogos também vêm se ocupando desse quebra-cabeça há décadas, reunindo mapas antigos, registros coloniais e histórias orais para tentar entender as origens e o propósito do caminho.

O consenso é que o caminho principal da rede conectava o litoral leste e oeste da América do Sul. Dos seus pontos de partida no litoral brasileiro (onde hoje ficam os Estados de São Paulo, Paraná e Santa Catarina), as trilhas se reuniam no Paraná, prosseguindo através do território que hoje forma o Paraguai até a região de Potosí, na Bolívia, que era rica em prata.

Ao chegar ao lago Titicaca (hoje, fronteira entre a Bolívia e o Peru), o caminho seguia até Cusco — a capital do império inca — e, de lá, descia até o litoral peruano e o norte do Chile.

"Grosso modo, pode-se dizer que o roteiro comprido do Peabiru era aquele que acompanhava o movimento aparente do Sol, nascente-poente", segundo Bond, na série literária História do Caminho de Peabiru, publicada em 2021.

Nessa série, a autora analisa diversas hipóteses plausíveis sobre as origens da trilha e conclui que a rede de caminhos provavelmente foi criada e usada por diversos grupos indígenas ao longo dos séculos, mas sua característica principal era o desejo de conectar o Atlântico ao Pacífico.

"Ou seja, não importa quantos e quais povos construíram os trechos, pois o relevante seria que a estrada, num certo momento, passou a ser vista como um caminho homogêneo e específico, que representava na terra o andar do Sol no céu", segundo ela.

Entre os povos a que Bond se refere, encontram-se os guaranis, uma das maiores populações nativas remanescentes na América do Sul. Eles vivem em parte do Brasil, Argentina, Paraguai e Bolívia.

O Caminho de Peabiru é uma rota física e espiritual na cultura guarani, que leva a um paraíso mitológico chamado por eles de Yvy MarãEy, que fica além da água (o Oceano Atlântico), onde nasce o Sol.

Esse paraíso ("a terra sem mal", em tradução livre) é mencionado na tradição oral dos guaranis, nos seus rituais, música, dança, simbologia e em nomes de lugares. As lendas guaranis chegam a dizer que a rede de caminhos é um reflexo da Via Láctea na Terra.

Também se acredita que o nome da trilha venha da palavra guarani peabeyú, que significa "caminho de grama pisada", entre outras traduções.

Mas, para os colonizadores europeus (como o navegador português Aleixo Garcia), o caminho espiritual dos guaranis para o paraíso tornou-se uma via rápida até as riquezas dos incas nas expedições pelo Novo Mundo, que acabaram por causar a morte em massa das populações indígenas da América do Sul pela guerra, pela fome e, principalmente, pelas doenças.

As lendas sobre o Eldorado e a Serra da Prata trouxeram frotas de navios espanhóis e portugueses através do Atlântico e alguns grupos indígenas os ajudaram a penetrar no interior do continente, através do Caminho de Peabiru, segundo Parellada.

"Conhecer as rotas e trilhas principais através das populações nativas tornou-se uma vantagem estratégica, que amplificou o saque, a destruição e a cobiça de novos territórios e riquezas minerais", explica ela.

Ao longo dos séculos seguintes, sucessivas ondas de exploradores, catequizadores jesuítas, bandeirantes, comerciantes e colonizadores também fizeram uso do Caminho de Peabiru para ter acesso ao interior do continente — pavimentando, ampliando e, às vezes, alterando o curso do caminho.

"Os primeiros registros escritos sobre a trilha datam dos séculos 16 e 17", segundo Parellada. "Eles incluem o relato de Ruy Díaz de Guzmán em 1612, sobre a morte de Garcia nas mãos do grupo étnico Payaguás durante seu retorno do Peru para o litoral [brasileiro]."

Para continuar minha pesquisa sobre os vestígios da trilha, viajei para o litoral de Santa Catarina, até a Enseada do Brito, no município de Palhoça - uma baía tranquila onde os historiadores acreditam que Garcia teria morado e dali partido em sua missão até o império inca. Este é o ponto de partida de outra caminhada inspirada pelo Caminho de Peabiru — um trajeto de 25 quilômetros que passa por praias, dunas de areia no Parque Estadual da Serra do Tabuleiro e uma visita a duas aldeias guaranis.

Durante o aquecimento para a caminhada, tento imaginar Garcia e seu grupo de náufragos barbudos, a milhares de quilômetros de casa, e suas novas acomodações com os guaranis depois de perderem seu navio.

Como na caminhada anterior, a trilha é apenas uma estimativa do local onde poderá ter passado o Caminho de Peabiru. Ele foi definido com a pesquisa do empresário local Flávio Santos, que desenvolveu esse projeto de turismo depois de estudar a história da trilha e os sítios arqueológicos locais.

Como muitos outros, ele vê o potencial de atrair turistas o ano inteiro, beneficiando a comunidade local, incluindo as aldeias guaranis próximas, se tudo for feito corretamente.

"Temos esta trilha antiga, então, por que não conectar a história e os povos indígenas locais?"Ç, questiona Santos. "É importante que os moradores locais conheçam essa história e saibam como os povos indígenas viviam e como foram dizimados."

Parellada concorda: "Um passeio pelo Caminho de Peabiru, aliado a atividades educativas, poderá ser uma ponte para a compreensão total do passado colonial da América do Sul, sua biodiversidade e o conhecimento dos povos indígenas".





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•  José Brochado
1 de janeiro de 1984, domingo





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Diáspora carijó / Migração tumpinambá
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 Cidades (4): Cotia/Vargem Grande/SP, Rio Claro/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (1) Adolfo Frioli (n.1943)
 Temas (21): Amazônia, Arqueologia, Botocudos, Caciques, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Carijós/Guaranis, Cemitérios, Curiosidades, Gentios, Geografia e Mapas, Incas, Jê, Peru, Rio Itapocú, Rio Solimões, Rodovia Raposo Tavares, Titanic, Tupi-Guarani, Tupinambás, Tupis

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Os “Atumuruna”, em 1350, teriam sido os construtores do Peabiru
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 Cidades (1): Sorocaba/SP
 Temas (5): Caminho do Peabiru, Carijós/Guaranis, Incas, Peru, Vikings





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Pachacuti inicia a expansão do império Inca
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 Pessoas (1) Pacha Kutiy Inqa Yupanki (30 anos)
 Temas (8): Caminho do Peabiru, Dinheiro$, Geografia e Mapas, Incas, Metalurgia e siderurgia, O Sol, Peru, Pontes





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Caminho do Gado
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 Cidades (9): Cotia/Vargem Grande/SP, Iporanga/SP, Itapecirica da Serra/SP, Itapeva/SP, Piedade/SP, Santo Amaro/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP, Xiririca (Eldorado)/SP
 Temas (7): Caminho do gado, Caucaya de Itupararanga, Guaramimis, Rio Cubatão, Sal (Cloreto de sódio), Serra Negra (Piedade), Vutucavarú





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São Tomé e o Caminho do Peabiru
1501. Atualizado em 30/10/2025 03:43:40
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 Cidades (1): São Vicente/SP
 Pessoas (1) Apóstolo Tomé Judas Dídimo
 Temas (3): Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Deus





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Relatos da presença de São Tomé
1502. Atualizado em 28/10/2025 03:05:54
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 Cidades (2): Capão Bonito/SP, Iguape/SP
 Pessoas (1) Apóstolo Tomé Judas Dídimo
 Temas (3): Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Léguas

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•  São Tomé esteve aqui - revista.istoe.com.br
9 de agosto de 2006, quarta-feira
Caminho feito no Brasil por santo dover para crer vira rota de peregrinos.

O Brasil já tem a sua versão do célebre Caminho de Santiago de Compostela na Espanha. Um novo roteiro de peregrinação, envolto por lendas religiosas, une-se à oferta de aventuras em meio às trilhas na Mata Atlântica, entre pastagens, plantações, bosques e a nascente do rio Paranapanema. São 200 quilômetros dentro do Estado de São Paulo, que liga Capão Bonito a Iguape, no litoral. O percurso, batizado de Caminho de São Tomé, foi inaugurado por uma comitiva de 30 pessoas. É feito, na média, em cinco dias. Há uma lenda recorrente de que São Tomé, o apóstolo que duvidou da ressurreição de Jesus Cristo – vem daí o bordão “ver para crer” – teria andado pela região para catequizar os índios e se tornado um dos primeiros “homens brancos” a chegar nas Américas. Em vez de participar de missões na Europa e no Oriente, ele teria optado por desbravar novos mundos. A presença de São Tomé na região vem de relatos escritos por jesuítas portugueses que chegaram entre 1502 e 1506. Os religiosos encontraram os índios guaranis com idéias monoteístas e noções de catolicismo. Os ensinamentos eram atribuídos pelos guaranis a um tal de Pai Sumé, descrito por eles como um homem alto de barbas brancas e roupas de linho e cinto de couro. Seria, segundo jesuítas, o apóstolo Tomé.

Outros atrativos do caminho dizem mais sobre a história do Brasil. O roteiro passa pela Serra da Macaca, no Vale do Ribeira, onde durante a ditadura o revolucionário Capitão Lamarca escapou de um cerco de milhares de militares. Abriga também cavernas que serviram de esconderijos para combatentes paulistas na revolução de 32. Segundo o secretário de Turismo de Capão Bonito, Gilson Kurtz, a idéia é utilizar a trilha para incrementar o turismo na região, que não foi incentivado, em parte, pela idéia de preservar a Mata Atlântica. Para se tornar um peregrino oficial, basta comprar um passaporte no Museu de Arte Sacra de Capão Bonito. Custa R$ 5. Como as pousadas da região são baratas, não se gasta mais do que R$ 100 com hospedagem e alimentação em todo o trajeto. Quem tiver mais pressa, pode ir de jipe ou a cavalo. O resto é reunir fôlego. E andar com fé.





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A armada de André Gonçalves chegou a Cananéia
24 de janeiro de 1502, sexta-feira. Atualizado em 31/10/2025 07:51:40
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 Cidades (2): Cananéia/SP, Piedade/SP
 Pessoas (6) Américo Vespúcio (48 anos), André Gonçalves, Bacharel de Cananéa, Cosme Fernandes Pessoa (n.1480), Piqueroby (22 anos), Rui Garcia de Moschera
 Temas (6): Caminho do Peabiru, Carijós/Guaranis, Galinhas e semelhantes, Guaianase de Piratininga, Pela primeira vez, Tordesilhas





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  12º de 1338
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Ordem dada a Fernão de Magalhães
maio de 1518. Atualizado em 31/10/2025 05:47:57
Relacionamentos
 Cidades (1): Ibiúna/SP
 Pessoas (2) Fernão de Magalhães (38 anos), Carlos V (18 anos)
 Temas (3): Caminho do Peabiru, Estreito de Magalhães, Estreito de Magalhães





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  13º de 1338
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Armada de João Dias de Solis teria sido "desmantelada"
1524. Atualizado em 28/10/2025 08:37:50
Relacionamentos
 Cidades (4): Florianópolis/SC, Juquiá/SP, Palhoça/SC, Sorocaba/SP
 Pessoas (2) Aleixo Garcia (f.1526), Francisco de Chaves (24 anos)
 Temas (11): Assunguy, Caminho do Peabiru, Espanhóis/Espanha, Incas, Ouro, Pela primeira vez, Peru, Rei Branco, Rio Itapocú, Rio Paraná, Tordesilhas





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  14º de 1338
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Chegada dos conquistadores, vindos do norte
1526. Atualizado em 28/10/2025 08:39:13
Relacionamentos
 Pessoas (1) Francisco Pizarro González (50 anos)
 Temas (3): Caminho do Peabiru, Incas, Peru





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  15º de 1338
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Chegada de Diogo Garcia de Moguer
15 de janeiro de 1527, sábado. Atualizado em 25/10/2025 23:19:23
Relacionamentos
 Cidades (3): Cananéia/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (7) Bacharel de Cananéa, Cacique Ariró, Caiubi, senhor de Geribatiba, Diogo Garcia de Moguér, Gonçalo da Costa, Jesus Cristo (f.33), Sebastião Caboto (51 anos)
 Temas (11): Caminho até Cananéa, Caminho do Peabiru, Canibalismo, Carijós/Guaranis, Escravizados, Ilha de Barnabé, Porto dos Patos, Rio dos patos / Terras dos patos, Tribo Arari, Tupinaés, Tupis





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  16º de 1338
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Seis homens, após uma jornada de cerca de 300 km vindos, chegaram a Cananéia
15 de janeiro de 1528, domingo. Atualizado em 29/10/2025 23:01:42
Relacionamentos
 Cidades (1): Cananéia/SP
 Pessoas (3) Bacharel de Cananéa, Francisco de Chaves (28 anos), Gonçalo da Costa
 Temas (10): Rei Branco, Léguas, Ouro, Porto dos Patos, Santa Catarina, Caminho até Cananéa, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Peru, Incas





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  17º de 1338
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Segundo alguns historiadores, a prova da traição de Henrique Montes seria a “pressa” com que o rei D. João o nomeou Provedor dos Mantimentos da armada
16 de novembro de 1530, domingo. Atualizado em 30/10/2025 06:21:03
Relacionamentos
 Cidades (3): Cananéia/SP, Santo Amaro/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (4) Bacharel de Cananéa, Henrique Montes, João III, "O Colonizador" (28 anos), Martim Afonso de Sousa (30 anos)
 Temas (12): Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Ilha de Barnabé, Jurubatuba, Geraibatiba, Lagoa Dourada, Maria Leme da Silva, Rio Anhemby / Tietê, Rio da Prata, Rio Geribatiba, Rio Paraguay, Sabarabuçu, Schebetueba





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  18º de 1338
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Carta patente do rei dom João III nomeando Martim Afonso de Sousa capitão-mor da nova armada que mandava ao Brasil
20 de novembro de 1530, quinta-feira. Atualizado em 27/10/2025 17:38:49
Relacionamentos
 Pessoas (4) Aleixo Garcia (f.1526), Henrique Montes, João III, "O Colonizador" (28 anos), Martim Afonso de Sousa (30 anos)
 Temas (12): Assunguy, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Caminhos até São Vicente, Fortes/Fortalezas, Ordem de Cristo, Ordem de Cristo, Peru, Portos, Rio da Prata, Rio da Prata, Tordesilhas

    1 fontes
  1 fonte relacionada

•  História da Capitania de São Vicente. Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777)
1 de janeiro de 1755, quarta-feira





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  19º de 1338
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Bertioga
22 de janeiro de 1531, quinta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:32:20
Relacionamentos
 Cidades (5): Bertioga/SP, Itu/SP, Santo Amaro/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (6) Brás Cubas (24 anos), Caiubi, senhor de Geribatiba, Martim Afonso de Sousa (31 anos), Piqueroby (51 anos), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (61 anos), Antonio Rodrigues (Piqueroby) (36 anos)
 Temas (3): Caminho do Mar, Rio Ururay, Fortes/Fortalezas





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  20º de 1338
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Martim Afonso fundeou no Rio de Janeiro
30 de abril de 1531, quinta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:42:21
Relacionamentos
 Cidades (2): Cananéia/SP, Rio de Janeiro/RJ
 Pessoas (6) Bacharel de Cananéa, Brás Cubas (24 anos), Domingos Luís Grou (31 anos), Martim Afonso de Sousa (31 anos), Pero Lopes de Sousa (34 anos), Piqueroby (51 anos)
 Temas (8): Caminho do Mar, Montanhas, Ouro, Peru, Prata, Rio da Prata, Rio Paraguay, Tamoios





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  21º de 1338
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Martim Afonso de Souza chega em Cananéia e encontra o Bacharel
29 de agosto de 1531, sábado. Atualizado em 27/06/2025 06:40:08
Relacionamentos
 Cidades (4): Jacupiranga/SP, Cananéia/SP, Sorocaba/SP, Xiririca (Eldorado)/SP
 Pessoas (4) Bacharel de Cananéa, Gonçalo Monteiro, Martim Afonso de Sousa (31 anos), Pero Lobo
 Temas (9): Caminho até Cananéa, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Carijós/Guaranis, Ouro, Pela primeira vez, Rio da Ribeira, o Isubay, Tupinambás, Vale do Ribeira





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  22º de 1338
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Expedição de Cabeça de Vacca
1532. Atualizado em 29/10/2025 23:12:46
Relacionamentos
 Cidades (3): Araçoiaba da Serra/SP, Cananéia/SP, Paranaguá/PR
 Pessoas (1) Alvaro Nuñez Cabeza de Vaca (32 anos)
 Temas (7): Caminho até Cananéa, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Espanhóis/Espanha, Geografia e Mapas, Iperoig, Peabiru: Iguape





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  23º de 1338
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Fundação da vila de São Vicente, conhecido como “Porto dos Escravos”
22 de janeiro de 1532, sexta-feira. Atualizado em 30/10/2025 05:59:45
Relacionamentos
 Cidades (5): Itanhaém/SP, Praia Grande/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (11) Antonio Rodrigues (Piqueroby) (37 anos), Bacharel de Cananéa, Bartolomeu Carrasco (f.1571), Caiubi, senhor de Geribatiba, Domingos Luís Grou (32 anos), Giuseppe Campanaro Adorno (28 anos), João Ramalho (46 anos), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (62 anos), Martim Afonso de Sousa (32 anos), Mestre Bartolomeu Gonçalves (32 anos), Pero Lopes de Sousa (35 anos)
 Temas (13): Açúcar, Escravizados, Guaianás, Guaianase de Piratininga, Habitantes, Jurubatuba, Geraibatiba, Léguas, Morpion, Nheengatu, Pela primeira vez, Portos, Rio da Prata, Rio Piratininga

    15 Fontes
  3 fontes relacionadas

•  João Mendes de Almeida (1831-1898) - “Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”
1 de janeiro de 1886, sexta-feira
Ha na História silêncios inexplicáveis. Está neste caso a obscuridade que rodeou a pessoa e o nome do chefe da tribo e aldeia de Ururay, Piqueroby, eis que Martim Afonso de Souza tomou posse do território Pirá-tininga e começou a distribuir sesmarias.

Um cronista moderno (Machado de Oliveira, Quadro Histórico da Província de São Paulo), narrando quais eram as nações nativa que habitavam o território da capitania de São Vicente, nos limites da atual província de São Paulo, guayanás, tupis, carijós, além das do sertão, e expondo que os guayanás tinham por principais chefes em serra acima, o cacique Tebyreçá, com aldeias nos campos de Pirá-tininga, e no litoral o cacique Cayubi, ou, melhor, Coká-uby, com aldeias á margem do rio Gerybatiba e em outros pontos da costa, de sorte que a serra de Paranapiacaba servia de linha de separação a essas duas confederações, acrescentou:

"A História ainda faz menção a tribo Ururay, pertencente á confederação guayaná, ocupando um dos recantos dos campos de Pirá-tininga, e tendo por chefe o cacique Piqueroby, que déra sua filha por mulher a Antonio Rodrigues, companheiro de João Ramalho, e talvez sócio com este em seu desterro. Desta tribo fundou-se a opulenta aldeia de São Miguel, que, como as outras, não escapou á comum destruição por que todas elas passaram."

Após essa narração, o mesmo cronista não deixa de mencionar o chefe das tribo Ururay, por ocasião da descida de Tebyreçá e de João Ramalho, com trezentos Sagitários, ao encontro de Martim Afonso de Souza; mas, apenas, para assignalar que foi precisa a sua anuência ao desembarque dos europeus e ao plano de bem receber os portugueses da armada.

Assim, escreveu ele que João Ramalho « tivera por companheiro nessa empreza a António Rodrigues, que aliara-se á filha de Piqueroby, chefe da tribu Uriíray^ depois de conseguir deste, à imitação do régulo de Pirá-tininga, sua anuência a favor do desembarque de Martim Affonso.

De então em diante, cronista algum dá notícia de Piqueroby. Ignora-se se recebeu o batismo; se viveu ainda muito tempo; se recusou-se á comunhão social com os portugueses. Apenas a História registra que Antonio Rodrigues, seu genro, obtivera uma sesmaria em terras fronteiras ao porto do Tumiarú, em São Vicente, e aí residia; e que na sesmarias de Pedro de Góes, segundo o respectivo título, fôra encravado o território pertencente á tribo Ururay, figurando de língua ou interprete, e testemunha, na designação das divisas, conjuntamente com João Ramalho, o mesmo já referido Antonio Rodrigues.Seja, porém, Piqueroby o mesmo Ururay, de que trata Machado de Oliveira, ou o Araray de que trata Azevedo Marques, ou seja este chefe de 1562 outro individuo, diverso dele, não é licito acusa-lo de deslealdade para com os brancos, pois que entendia defender a pátria e sua raça, ameaçadas de servidão.

Talvez o chefe de 1562, vendo Tebýriça instalado na nascente vila de S. Paulo, tivesse o mesmo pensamento do bárbaro germano Arminio, quando Júlio César, conseguindo a submissão de Segestes, outro chefe naquela antiga nação barbara da Europa, assegurou-lhe um asilo permanente na mesma sua província conquistada. O chefe brazilico de 1562 teria dito aos nativos de Pirá-tininga:

"Que pai magnifico! Que valente general! Muito embora Tebir-içá vá viver em um terreno conquistado, os filhos da guerra nunca poderão perdoar a um homem que, entre os rios Yryri-piranga e Anhemby, não sente pejo de haver concorrido para se verem todas as insignias do poder lusitano. Assim, se entre vós ainda existem ânimos bizarros, que a novos senhores e a novas colônias prefiram a pátria, os parentes, os costumes antigos, segui-me pelo caminho da gloria e da liberdade, e abominae Tebiriçá, que vos prepara os ferros de uma torpe escravidão".

•  Capitanias Paulistas. Benedito Calixto de Jesus (1853-1927)
1 de janeiro de 1927, sábado
Os núcleos indígenas de Bertioga e São Vicente, onde dominavam os grandes chefes Piquerobi, Caubi e outros, foram logo destruídos pelos invasores. No local da extinta aldeia de Tumiaru, residia nesse tempo, 1532, o português Antonio Rodrigues, parceiro de João Ramalho. Rodrigues estava vivendo maritalmente com a filha do chefe Piquerobi, que não se quis aliar aos portugueses, como fizeram Tibiriçá e Caubi. A prova mais cabal da existência e desaparecimento do grande núcleo indígena, em Tumiaru, são os objetos de arte indígena - igaçabas, ídolos e mais utensílios de cerâmica encontrados nas escavações antigas e recentes que ali se têm feito, no prolongamento da antiga Rua do Porto e Rua Capitão-mor Aguiar.

Parte desses túmulos indígenas, igaçabas e mais artefatos de cerâmica, foram recolhidos pelo major Sertório, há trinta ou quarenta anos, para o seu museu particular, transferido depois para o do Ipiranga. Das últimas escavações que ali se têm feito, para os lados de Sambaetuba, pudemos recolher ainda alguns fragmentos dessas igaçabas e escudelas, com belos ornatos, que conservamos em nosso estúdio.

Guardamos também, com extremo carinho, fragmentos de armas e ídolos, em cerâmica, recolhidos das escavações praticadas na base do morro, próximo ao porto de Tumiaru. O outro importante núcleo de aldeamento primitivo era o que estava situado á margem esquerda da foz do Rio Itanhaém, no mesmo local onde surgiu a terceira vila fundada por Martim Afonso de Souza.

Esse grande aldeamento e outros que lhe ficavam ao Sul, em Paraná-mirim, Peruíbe, Guaraú e Una da Aldeia (já na foz da Ribeira de Iguape) foram todos devastados pelos régulos e aventureiros, conforme já ficou dito.

Diz o autor da citada Memoria sobre as Aldeias da Província de São Paulo que o capitão Francisco de Moraes Barreto, companheiro de Martim Afonso, "levou a ferro e fogo os indígenas que ali - em Itanhaém - deparou, subjugando os que não puderam fugir e com estes, sob a mísera condição de escravos, erigiu a aldeia que foi conhecida com o nome de Itanhaém, derivada da tribo que anteriormente tivera por solar aquele território".

•  “Peabiru” de Hernâni Donato (1922-2012) do IHGSP*
1 de outubro de 1971, sexta-feira





  Estradas antigas
  24º de 1338
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Sesmaria a Ruy Pinto
10 de fevereiro de 1532, quarta-feira. Atualizado em 28/10/2025 05:09:26
Relacionamentos
 Cidades (3): São Paulo/SP, Sorocaba/SP, Votorantim/SP
 Pessoas (2) Martim Afonso de Sousa (32 anos), Ruy Pinto (f.1549)
 Temas (7): Apiassava das canoas, Caminho de Piratininga, Otinga, São Paulo de Piratininga, Ytutinga, Nheengatu, Rio Ururay





  Estradas antigas
  25º de 1338
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Martim Afonso preside a primeira eleição popular no planalto de Piratininga e instala a primeira Câmara de Vereadores na Borda do Campo
outubro de 1532. Atualizado em 25/02/2025 04:46:49
Relacionamentos
 Cidades (3): São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (2) João Ramalho (46 anos), Martim Afonso de Sousa (32 anos)
 Temas (9): Caminho do Mar, Eleições, Pela primeira vez, Portos, Rio Mogy, Rio Piratininga, São Paulo de Piratininga, Trilha dos Tupiniquins, Vila de Santo André da Borda





  Estradas antigas
  26º de 1338
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Martim Afonso concede sesmarias
10 de outubro de 1532, segunda-feira. Atualizado em 09/10/2025 02:21:09
Relacionamentos
 Cidades (3): São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (10) Antonio de Aguiar Barriga (1600-1655), Antonio Rodrigues (Piqueroby) (37 anos), Brás Cubas (25 anos), Caiubi, senhor de Geribatiba, Domingos Luís Grou (32 anos), João Ramalho (46 anos), Martim Afonso de Sousa (32 anos), Pero (Pedro) de Góes, Pero Capico, Piqueroby (52 anos)
 Temas (29): “o Rio Grande”, Apiassava das canoas, Cachoeiras, Caminho de Piratininga, Caminho do gado, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Colinas, Fidalgos "Filhos de algo", Goayaó, Grunstein (pedra verde), Itapeva (Serra de São Francisco), Jeribatiba (Santo Amaro), Jurubatuba, Geraibatiba, Lagoa Dourada, Léguas, Mequeriby, Nheengatu, O Sol, Piaçaguera, Rio Geribatiba, Rio Goyaó, Rio Mogy, Rio Pinheiros, Rio Pirajibú, São Paulo de Piratininga, Serra de Cubatão , Taperovira, Ururay





  Estradas antigas
  27º de 1338
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Captura do imperador inca Atahualpa por Francisco Pizarro
16 de novembro de 1532, quarta-feira. Atualizado em 30/10/2025 03:13:37
Relacionamentos
 Pessoas (2) Atahualpa, Francisco Pizarro González (56 anos)
 Temas (6): Bíblia, Caminho do Peabiru, Espanhóis/Espanha, Incas, Ouro, Peru





  Estradas antigas
  28º de 1338
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Caminho da Serra
dezembro de 1532. Atualizado em 30/10/2025 11:38:08
Relacionamentos
 Cidades (5): Carapicuiba/SP, Jundiaí/SP, Piracicaba/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (4) Domingos Luís Grou (32 anos), João Capistrano Honório de Abreu (1853-1923), João Ramalho (46 anos), Martim Afonso de Sousa (32 anos)
 Temas (11): Cachoeiras, Caminho do gado, Caminho do Mar, Léguas, Rio Anhemby / Tietê, Rio Jundiaí, Rio Juquiri, Rio Paraná, Rio Pinheiros, Rio Piracicaba, Rio Sorocaba





  Estradas antigas
  29º de 1338
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Sesmaria a Ruy Pinto, cavaleiro da Ordem de Cristo
10 de fevereiro de 1533, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:56:33
Relacionamentos
 Cidades (5): Cubatão/SP, Itu/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP, Votorantim/SP
 Pessoas (4) Bacharel de Cananéa, Martim Afonso de Sousa (33 anos), Piqueroby (53 anos), Ruy Pinto (f.1549)
 Temas (27): A Santa Cruz, Apiassava das canoas, Cachoeiras, Caminho de Piratininga, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Cruzes, Engenho São Jorge dos Erasmos, Itapeva (Serra de São Francisco), Léguas, Nossa Senhora da Escada, Ordem de Cristo, Otinga, Pela primeira vez, Porto das Almadias, Portos, Rio Cubatão, Rio Cubatão (Nhundiaquara), Rio Cubatão em Cubatão, Rio Ururay, Santa Ana das Cruzes, São Paulo de Piratininga, Serra de Cubatão , Ururay, Ytutinga, Nheengatu, Caminho de Cubatão





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  30º de 1338
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Carta de Caboto al secretario de S. M. con noticias sobre una expedición al Paraná
24 de junho de 1533, sábado. Atualizado em 28/10/2025 03:51:29
Relacionamentos
 Pessoas (1) Sebastião Caboto (57 anos)
 Temas (1): Rio Paraná





  Estradas antigas
  31º de 1338
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Câmara de São Vicente ordena a limpeza do Caminho do Rei
16 de agosto de 1533, quarta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:32:23
Relacionamentos
 Cidades (2): São Vicente/SP, Itanhaém/SP
 Pessoas (1) Jorge Ferreira (40 anos)
 Temas (1): Caminhos até Itanhaém





  Estradas antigas
  32º de 1338
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Fundação de Assunção no Paraguai
15 de agosto de 1537, domingo. Atualizado em 25/02/2025 04:38:53
Relacionamentos
 Cidades (1): Assunção/PAR
 Pessoas (5) Antonio Rodrigues "Sevilhano" (21 anos), Bernardo de Armenta, Gonzalo de Mendoza, Juan de Salazar y Espinosa (29 anos), Domingo Martinez de Irala (31 anos)
 Temas (4): Caminho do Peabiru, Cariós, Peru, Rio da Prata
Registros mencionados (1)
20/07/1553 - Carta escrita por João de Salazar ao Conselho das Índias [22499]





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  33º de 1338
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Communicações já eram praticadas saindo da villa de Porto Seguro
1538. Atualizado em 27/08/2025 00:57:03
Relacionamentos
 Cidades (1): Porto Seguro/BA
 Temas (3): Lagoa Dourada, Léguas, Sabarabuçu

    1 fontes
  1 fonte relacionada

•  Descobrimento e Devassamento
1 de janeiro de 1902, quarta-feira
Segundo Varnhagen (7), o donatario da capitanía de Porto Se- guro, Pero do Campo Tourinho, fundou a sua primeira villa no proprio monte onde Cabral deixára plantado o signal da redempção. Os gentios do paiz parecião então ainda mansos e trataveis como se apresentarão acos primeiros descobridores.

Salvo algumas assaltadas que derão à nova colonia, esta gosava de alguma segurança e tranquillidade relativamente a outras capitanias, ficando os indios alli de paz e amizade com os portuguezes. (8)

Assim é que o ponto do territorio brasileiro onde desembarcou Pedro Alvares Cabral foi tambem aquelle donde mais facilmente entabolarão-se communicações com o interior do paiz, territorio de Minas Geraes. Taes communicações já erão praticadas desde os primeiros tempos do estabelecimento da villa de Porto Seguro, quando consta (1538) que os portuguezes da nova colonia entravão pela terra dentro e andavão lá 5 e 6 mezes.

Por esse tempo já se tinha levado a Porto Seguro, communicada pelos indios, a noticia da existencia de minas de ouro no interior do paiz (9), e tendo alli chegado Felippe de Guilhem (10) tirou disso um instrumento que remetteu a d. João III impetrando seu favor para buscar, e dar maneira como fossem descobrir as ditas minas (11).

(...) O caminho seguido foi sem dúvida o mesmo dos índios, por onde em 1538 já entravam portugueses de Porto Seguro, e que também conduzia á serra do Sol da Terra...





  Estradas antigas
  34º de 1338
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Concessão de sesmaria no Ypiranga
4 de abril de 1538, segunda-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:39:04
Relacionamentos
 Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (1) Gonçalo Monteiro
 Temas (1): Ipiranga





  Estradas antigas
  35º de 1338
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O governador partiu com o restante dos homens, para uma jornada de 19 dias
2 de novembro de 1541, domingo. Atualizado em 25/02/2025 04:42:41
Relacionamentos
 Pessoas (1) Alvaro Nuñez Cabeza de Vaca (1500-1560)
 Temas (2): Caminho do Peabiru, Rio Itapocú


•  O Caminho de Peabiru e o Paraná Espanhol (Cláudia Inês Parellada, arqueóloga do Museu Paranaense). GEAR Unicentro
19 de agosto de 2020, quarta-feira





  Estradas antigas
  36º de 1338
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Cabeza de Vaca parte da foz do Itapocú
29 de novembro de 1541, sábado. Atualizado em 31/10/2025 03:37:34
Relacionamentos
 Cidades (2): Sorocaba/SP, Curitiba/PR
 Pessoas (4) Alvaro Nuñez Cabeza de Vaca (41 anos), Cacique Tayaobá (1546-1629), João Sanches "Bisacinho", Juan Diaz de Solís
 Temas (10): Aldeia de Tabaobi, Apoteroby (Pirajibú), Assunguy, Caminho do Peabiru, Rio Itapocú, Rio São Francisco, Portos, Rio Latipagiha, Caminho de Curitiba, Cavalos
Registros mencionados (1)
28/02/1661 - Tayaobi [26416]





  Estradas antigas
  37º de 1338
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Expedição
1 de dezembro de 1541, segunda-feira. Atualizado em 25/10/2025 01:31:30
Relacionamentos
 Cidades (1): Assunção/PAR
 Pessoas (1) Alvaro Nuñez Cabeza de Vaca (41 anos)





  Estradas antigas
  38º de 1338
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Partida
1 de janeiro de 1542, quinta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:41:22
Relacionamentos
 Cidades (1): Assunção/PAR
 Pessoas (1) Alvaro Nuñez Cabeza de Vaca (42 anos)
 Temas (2): Montanhas, Graus





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  39º de 1338
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Não padece a maior dúvida, que houve a dita proibição, e também que para todos poderem ir ao campo, foi necessária dispensa de quem tinha jurisdição igual à do proibente
1 de janeiro de 1542, quinta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:47:06
Relacionamentos
 Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (2) Martim Afonso de Sousa (42 anos), Ana Pimentel Henriques Maldonado (42 anos)
 Temas (2): Caminho do Peabiru, Capitania de São Vicente





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  40º de 1338
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Expedição
6 de janeiro de 1542, terça-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:41:20
Relacionamentos
 Cidades (1): Assunção/PAR
 Pessoas (1) Alvaro Nuñez Cabeza de Vaca (42 anos)





  Estradas antigas
  41º de 1338
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Expedição
7 de janeiro de 1542, quarta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:41:20
Relacionamentos
 Cidades (1): Assunção/PAR
 Pessoas (1) Alvaro Nuñez Cabeza de Vaca (42 anos)
 Temas (1): Cavalos





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  42º de 1338
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D. Ana Pimentel, como procuradora do donatário seu marido, passou o seguinte alvará
11 de fevereiro de 1544, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:47:05
Relacionamentos
 Cidades (1): Lisboa/POR
 Pessoas (2) Ana Pimentel Henriques Maldonado (44 anos), Martim Afonso de Sousa (44 anos)
 Temas (1): Capitania de São Vicente





  Estradas antigas
  43º de 1338
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Documento
18 de maio de 1546, sábado. Atualizado em 25/02/2025 04:46:43
Relacionamentos
 Cidades (2): Santos/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (8) Brás Cubas (39 anos), Diogo Álvares (46 anos), Domingos Luís Grou (46 anos), João Vieira, Mestre Bartolomeu Gonçalves (46 anos), Mestre Domingos Gonçalves Fernandes (46 anos), Diogo Álvares (46 anos), João Eannes
 Temas (2): Cruzes, Caminhos até São Vicente





  Estradas antigas
  44º de 1338
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Relato do soldado Pedro Ciesa de Leon
1548. Atualizado em 25/02/2025 04:45:39
Relacionamentos
 Cidades (2): Araçoiaba da Serra/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (1) Pero Cieza de Leon (28 anos)
 Temas (3): Caminho do Peabiru, Incas, Peru





  Estradas antigas
  45º de 1338
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Johan Ferdinand (João Fernando) vai se Buenos Aires a Santa Catarina pelo Peabiru
1549. Atualizado em 25/02/2025 04:39:04
Relacionamentos
 Cidades (1): Buenos Aires/ARG
 Pessoas (1) Hans Staden (24 anos)
 Temas (2): Caminho do Peabiru, Santa Catarina





  Estradas antigas
  46º de 1338
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Falecimento
1549. Atualizado em 25/02/2025 04:46:42
Relacionamentos
 Cidades (3): Assunção/PAR, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (2) Juan de Sanabria e Alonso de Hinojosa (45 anos), Mência Calderon Ocampo (35 anos)
 Temas (2): Caminho do Peabiru, Caminhos até São Vicente





  Estradas antigas
  47º de 1338
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Pediu ao capitão Antônio de Oliveira que lavrasse um novo termo “verbo ad verbum” e que foi passado no livro 1º de Cartas de Sesmaria
agosto de 1549. Atualizado em 25/02/2025 04:39:00
Relacionamentos
 Cidades (3): Santo Amaro/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (2) Antônio de Oliveira (39 anos), Pero (Pedro) de Góes
 Temas (7): Caminho do gado, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Itapeva (Serra de São Francisco), Jurubatuba, Geraibatiba, Piaçaguera, Rio Anhemby / Tietê





  Estradas antigas
  48º de 1338
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Abandonaram, marchando a maior parte para o Paraguai e saindo outros na pequena embarcação que naufragou em Itanhaém (os vistos por Hans Staden)
1550. Atualizado em 13/09/2025 04:31:42
Relacionamentos
 Cidades (3): Itanhaém/SP, Paranaguá/PR, São Vicente/SP
 Pessoas (1) Hans Staden (25 anos)
 Temas (6): Ambuaçava, Apiassava das canoas, Espanhóis/Espanha, Fortes/Fortalezas, Ouro, Suptrabu

    1 fontes
  1 fonte relacionada

•  “Os Tupi de Piratininga: Acolhida, resistência e colaboração”. Benedito Antônio Genofre Prezia, PUC-SP
1 de janeiro de 2008, terça-feira







  Estradas antigas
  50º de 1338
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“fomos dar com os índios às suas aldeias, que estavam 4 ou 5 léguas dali, e indo achamos uns índios que andavam com grande pressa fazendo o caminho por aonde havíamos de passar, e ficaram muito tristes porque não tinham acabado”
24 de agosto de 1550, quinta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:38:54
Relacionamentos
 Cidades (4): Cananéia/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (2) Leonardo Nunes, Pero Correia (f.1554)
 Temas (9): Abarê, Caminho do Peabiru, Carijós/Guaranis, Colinas, Cristãos, Jesuítas, Léguas, Porto dos Patos, Tupiniquim


  


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