Antepassados - Descendentes
REGISROS: 22teste1 *Fundação do primeiro povoado de São Vicente 01/01/1510 1.1 *“História de Santos”. Francisco Martins dos Santos Data: 01/01/1937 Gonçalo da Cósta veio para São Vicente em 1510, segundo affirmam alguns autores, onde, pelas alturas de 1520 se uniu a uma das filhas do "bacharel", personagem que já encontrou em terra por occasião da sua chegada, tornando-se desde então o seu braço direito nas lidas a que ambos se applicaram. Esse Gonçalo da Costa, depois de passar uns vinte annos em São Vicente, durante os quaes percorreu toda a cósta sul do Brasil tornando-se um dos maiores conhecedores do "rio da prata" (2), resolveu tornar a Portugal, obtendo para isso, passagem a bordo da "Nossa Senhora do Rosario", nau capitanea da Armada de Diogo Garcia, no anno de 1530.
1.2 *“São Vicente Primeiros Tempos”. Secretaria de Turismo e Cultura da Prefeitura de São Vicente Data: 01/01/2006 Segundo alguns historiadores, Gonçalo da Costa teria vindo para São Vicente em 1510, onde por volta de 1520 uniu-se a uma das filhas do Bacharel, a quem já encontrou em terras vicentinas, quando da sua chegada, tornando-se braço direito em todos os empreendimentos do Bacharel. 2 *Caminho do Peabiru 01/01/1520 2.1 *“História de Santos”. Francisco Martins dos Santos Data: 01/01/1937 Fallámos em geral sobre os primeiros povoadores europeus de São Vicente, fallemos agóra em particular, historiando o que se sabe a respeito de cada um. Começaremos pelo genro do "bacharel", Gonçalo da Cósta, para melhor explicar certos factos que vão esclarecer os actos de Martim Affonso, praticados em 1532, dando inicio á colonisação regular de São Vicente.
Gonçalo da Cósta veio para São Vicente em 1510, segundo affirmam alguns autores, onde, pelas alturas de 1520 se uniu a uma das filhas do "bacharel", personagem que já encontrou em terra por occasião da sua chegada, tornando-se desde então o seu braço direito nas lidas a que ambos se applicaram. Esse Gonçalo da Costa, depois de passar uns vinte annos em São Vicente, durante os quaes percorreu toda a cósta sul do Brasil tornando-se um dos maiores conhecedores do "rio da prata" (2), resolveu tornar a Portugal, obtendo para isso, passagem a bordo da "Nossa Senhora do Rosario", nau capitanea da Armada de Diogo Garcia, no anno de 1530.
2.2 *“São Vicente Primeiros Tempos”. Secretaria de Turismo e Cultura da Prefeitura de São Vicente Data: 01/01/2006 Segundo alguns historiadores, Gonçalo da Costa teria vindo para São Vicente em 1510, onde por volta de 1520 uniu-se a uma das filhas do Bacharel, a quem já encontrou em terras vicentinas, quando da sua chegada, tornando-se braço direito em todos os empreendimentos do Bacharel.
(...) Pedro Calmon em sua “História do Brasil”, vol 1, pág. 131/132, diz o seguinte:
“Por esse tempo (1520) Aleixo Garcia, português e comparsa de Solís, estabelecido em Santa Catarina, procurava tirar a limpo as fábulas guaranis do Rei Branco”, senhor das montanhas coroadas de gelo. Ramirez e Montes (do número dos onze náufragos da expedição de Solis) não ousaram acompanhá-lo Foram quatro com ele (entre estes o mulato Pacheco) em busca do Rio Paraguai; e há indícios de que vararam o Chaco até as primeiras ondulações andinas, onde os índios chanés lhes deram amostras dos metais usados pelos incas. Voltaram carregando esses objetos, com a idéia, seguramente, de uma corajosa entrada pelos vales, cordilheira acima, até as espantosas altitudes, quando acabaram com eles os paiaguazes. Alguns índios sobreviventes levaram Ramirez e Montes, na costa, a notícia da chacina – que Alvar Nuñez Cabeza de Vaca pessoalmente indagaria, meio quarto de século depois”. 3 Chegada de Diogo Garcia de Moguer 15/01/1527 3.1 *“Cronografia Histórica” Mello Moraes Data: 01/01/1886 Quanto ao título de “Mestre”, são múltiplos os exemplos que se encontram ao longo da história, onde nos deparamos com a sua aplicação, a diversas atividades profissionais, desde arquitetos, navegantes e pedreiros, marceneiros e tantos outros exemplos. Portanto, não nos prolongaremos mais neste particular. Apresentamos as fontes, para quem quiser se aprofundar nesse assunto. As filhas do Bacharel com o correr do tempo, foram se unindo a outros moradores do povoado, portugueses e espanhóis, onde resultaria a sua boa relação com os castelhanos – e daí o grande número da sua gente e parentela, que toda abandonou São Vicente, acompanhando o Bacharel de volta para Cananéia, por ocasião de sua expulsão em 1531. A respeito das suas atividades e patriarcado em São Vicente, nenhum documento chegou, melhor do que o relato de Diogo Garcia de Moguér. A carta deste navegante ao rei da Espanha, datada de 1527 e conhecida como “Memória de la Navegación”. Por este documento é possível, hoje, se fazer uma avaliação do grande comércio de escravos (índios), que se realizava, através do Porto de São Vicente, e também que o Bacharel e seus genros, Gonçalo da Costa, Francisco Chaves e outros, ainda deviam ser muito ricos, certamente participantes do tráfico de escravos e seguramente com ligação com Antonio Rodrigues e João Ramalho. O documento relata: “Memoria de la navegación que hice este viage en la parte del mar oceano desde que salíde la ciudad de La Coruña, que alli me fué entregada la armada por los officiales de S. M.que fué en el año de 1626”. (Mello Moraes – “Cronografia Histórica” – 1886, pá. 150 –transcrição integral)“...
3.2 *“São Vicente Primeiros Tempos”. Secretaria de Turismo e Cultura da Prefeitura de São Vicente Data: 01/01/2006 Este documento nos dá uma boa ideia da força e variedade das atividades do Bacharel e seus genros. Os diversos produtos que eram comercializados, a existência de um estaleiro,onde eram construídos bergantins, a contratação de “línguas da terra”, o grande comércio de escravos. Tudo isso somado, configura a importância do povoado de São Vicente. Pode-se perceber que era um importante centro de abastecimento das armadas itinerantes, [“São Vicente Primeiros Tempos”, 2006. Secretaria de Turismo e Cultura da Prefeitura de São Vicente. Página 51] >Este documento nos dá uma boa ideia da força e variedade das atividades do Bacharel eseus genros. Os diversos produtos que eram comercializados, a existência de um estaleiro,onde eram construídos bergantins, a contratação de “línguas da terra”, o grande comércio de escravos. Tudo isso somado, configura a importância do povoado de São Vicente. Pode-se perceber que era um importante centro de abastecimento das armadas itinerantes, [Página 51]
3.3 *“História de Santos”. Francisco Martins dos Santos Data: 01/01/1937
Segundo os depoimentos de Diogo Garcia, de 1527, e de Alonso de Santa Cruz, de 1527/1530, "habitavam a Ilha de São Vicente numerosos tupys de boa indole, amigos muito dos portuguezes". Esses indígenas, como se viu no capitulo III desta óbra, por occasião do estremecimento havido entre o rei de Portugal e o famoso "bacharel", fundador do primeiro povoado de S. Vicente, onde por quasi trinta annos foi o dominador europeu, desappareceram dalli, a ponto de fazel-a parecer despovoada por occasião da chegada de Martini Affonso, retirando-se segundo a melhor hypóthese, uma parte para Iguápe acompanhando o "bacharel" desgostoso, e outra parte para as serras, a reunir-se ao grosso da gente de Caiuby, senhor de Jurubatuba, antigo alliado e amigo do "Bacharel". [Página 115] 4 Seis homens, após uma jornada de cerca de 300 km vindos, chegaram a Cananéia 15/01/1528 4.1 A História de Cananea - Caminhos do Sertão Data: 25/05/2012 Entre o inverno de 1526 e 15 de janeiro de 1528, seis homens (conhecedores das narrativas sobre os tesouros do “rei branco”) de um grupo de 32 desertores da expedição de Don Rodrigo de Acuña, após uma jornada de cerca de 300 km vindos de Porto dos Patos (relativo à tribo dos índios Patos, da nação guarani) no litoral de Santa Catarina, chegaram a Cananéia e juntaram-se ao Bacharel ajudando a povoar a terra.
Desses desertores, provavelmente Gonçalo da Costa e Francisco de Chaves, casaram-se com filhas do Bacharel. Francisco de Chaves era o único homem branco vivo que já estivera no império inca com a expedição de Aleixo Garcia até os domínios do El Dorado. 5 *Resolve voltar a Portugal e para isso obtém passagem a bordo da “Nossa Senhora do Rosário”, nau capitânia de Diogo Garcia de Moguér 01/01/1530 5.1 *“São Vicente Primeiros Tempos”. Secretaria de Turismo e Cultura da Prefeitura de São Vicente Data: 01/01/2006
5.2 *“História de Santos”. Francisco Martins dos Santos Data: 01/01/1937
6 *“Estas ilhas (São Vicente e Santo Amaro), os portugueses crêem ficar no continente que lhes pertence, dentro da sua linha de partilha; eles porém se enganam 01/01/1530 6.1 *“História de Santos”. Francisco Martins dos Santos Data: 01/01/1937 O ponto de interferência entre o meridiano de Tordesilhas e a cósta brasileira, nunca foi bem determinado no Sul, surgindo dessa incerteza as constantes questões verificadas, com penetrações portuguezas sobre território hespanhol e hespanhólas sobre território portuguez.
Para muitos o ponto de interferência em apreço, ficava sendo a baia da atual Laguna/SC; porem, em 1530, em seu "YSLARIO", Alonso de Santa Cruz, dirigindo-se ao Rei da Hespanha,
dizia que o mesmo ponto ficava situado, conforme verificações feitas antes por geógraphos e cartógraphos caste-
lhanos, nas "Sierras de San Sebastian", pouco aquém da atual ilha do mesmo nóme.
Que ele, entretanto, nunca foi bem determinado e reconhecido, quér por uma quer por outra das partes, ahi estão para o provar essa declaração do oficial de Caboto, e a ordem de D. João III, do mesmo ano de 1530, a Martim Affonso de Souza, para que partisse a explorar m regiões austrais do Brasil "e o Rio da Prata!!"
6.2 Consulta em peabirucalunga.blogspot.com Data: 11/07/2019 Depois da fracassada viagem de Gonçalo da Costa e a Portugal em fins de 1530, não
houve por parte do rei D. João III respeito ou consideração, aos trinta anos de desterro e
lutas passadas pelo Bacharel – Fatos mencionados pelo Bacharel, mais tarde, a Rui
Mosquera, em desabafo, quando buscou refúgio em Iguape, depois de 1532, pressionado
por Martim Afonso, sem considerar o patriotismo revelado durante todos aqueles anos, em que nunca deixara de ser português, mantendo a posse de Portugal, em regiões em que os espanhóis acreditavam pertencer à Espanha, como se pode constatar no depoimento de Alonso de Santa Cruz, de 1530, quando declara no seu “Yslário”: “Estas ilhas (São
Vicente e Santo Amaro), os portugueses crêem ficar no continente que lhes pertence,
dentro da sua linha de partilha; eles porém se enganam, segundo está averiguado por
criados de Vossa Majestade com muita diligência... de maneira que a linha não termina no
‘puerto de San Vicente’ e sim mais para o oriente, num ponto chamado Sierra de San
Sebastian...”“. 7 Gonçalo da Costa chega a San Lucas de Barrameda em fins de agosto* 01/08/1530 7.1 *“São Vicente Primeiros Tempos”. Secretaria de Turismo e Cultura da Prefeitura de São Vicente Data: 01/01/2006
7.2 *“História de Santos”. Francisco Martins dos Santos Data: 01/01/1937
8 Verificada a recusa não declarada de Gonçalo da Costa às propostas do rei, e a sua retirada para a Espanha, o rei de Portugal se apressou em escrever a Martim Afonso de Sousa 20/09/1530 8.1 *“História de Santos”. Francisco Martins dos Santos Data: 01/01/1937
8.2 Consulta em peabirucalunga.blogspot.com Data: 11/07/2019
9 Armada parte para fundar Buenos Aires 01/09/1534 9.1 *“São Vicente Primeiros Tempos”. Secretaria de Turismo e Cultura da Prefeitura de São Vicente Data: 01/01/2006
9.2 *“História de Santos”. Francisco Martins dos Santos Data: 01/01/1937
10 Fundação de Buenos Aires* 01/03/1536 10.1 *“História de Santos”. Francisco Martins dos Santos Data: 01/01/1937
11 *Gonçalo de Costa 01/01/154012 Confirmação de terras a “mestre Cosme, bacharel” 25/05/1542 12.1 Consulta em peabirucalunga.blogspot.com Data: 11/07/2019
13 *Ruy Díaz de Guzmán - Historia argentina del descubrimiento, población y conquista de las provincias del Río de la Plata 01/01/161214 *“Cronografia Histórica” Mello Moraes 01/01/1886 14.1 *“São Vicente Primeiros Tempos”. Secretaria de Turismo e Cultura da Prefeitura de São Vicente Data: 01/01/2006 Quanto ao título de “Mestre”, são múltiplos os exemplos que se encontram ao longo da história, onde nos deparamos com a sua aplicação, a diversas atividades profissionais, desde arquitetos, navegantes e pedreiros, marceneiros e tantos outros exemplos. Portanto, não nos prolongaremos mais neste particular. Apresentamos as fontes, para quem quiser se aprofundar nesse assunto. As filhas do Bacharel com o correr do tempo, foram se unindo a outros moradores do povoado, portugueses e espanhóis, onde resultaria a sua boa relação com os castelhanos – e daí o grande número da sua gente e parentela, que toda abandonou São Vicente, acompanhando o Bacharel de volta para Cananéia, por ocasião de sua expulsão em 1531. A respeito das suas atividades e patriarcado em São Vicente, nenhum documento chegou, melhor do que o relato de Diogo Garcia de Moguér. A carta deste navegante ao rei da Espanha, datada de 1527 e conhecida como “Memória de la Navegación”. Por este documento é possível, hoje, se fazer uma avaliação do grande comércio de escravos (índios), que se realizava, através do Porto de São Vicente, e também que o Bacharel e seus genros, Gonçalo da Costa, Francisco Chaves e outros, ainda deviam ser muito ricos, certamente participantes do tráfico de escravos e seguramente com ligação com Antonio Rodrigues e João Ramalho. O documento relata: “Memoria de la navegación que hice este viage en la parte del mar oceano desde que salíde la ciudad de La Coruña, que alli me fué entregada la armada por los officiales de S. M.que fué en el año de 1626”. (Mello Moraes – “Cronografia Histórica” – 1886, pá. 150 –transcrição integral)“... 15 *“História de Santos”. Francisco Martins dos Santos 01/01/1937 mancionado eM: *Fundação do primeiro povoado de São Vicente Data: 01/01/1510 mancionado eM: *Caminho do Peabiru Data: 01/01/1520 mancionado eM: Chegada de Diogo Garcia de Moguer Data: 01/01/1527 mancionado eM: *Resolve voltar a Portugal e para isso obtém passagem a bordo da “Nossa Senhora do Rosário”, nau capitânia de Diogo Garcia de Moguér Data: 01/01/1530 mancionado eM: *“Estas ilhas (São Vicente e Santo Amaro), os portugueses crêem ficar no continente que lhes pertence, dentro da sua linha de partilha; eles porém se enganam Data: 01/01/1530 mancionado eM: Gonçalo da Costa chega a San Lucas de Barrameda em fins de agosto* Data: 01/08/1530 mancionado eM: Verificada a recusa não declarada de Gonçalo da Costa às propostas do rei, e a sua retirada para a Espanha, o rei de Portugal se apressou em escrever a Martim Afonso de Sousa Data: 20/09/1530 mancionado eM: Armada parte para fundar Buenos Aires Data: 01/09/1534 mancionado eM: Fundação de Buenos Aires* Data: 01/03/153616 *Formação Histórica da Nacionalidade Brasileira. Primeiros Povoadores do Brasil (1500-1530) 2ª edição, 1939. J.F. de Almeida Prado 01/01/193917 *“Visão do Paraíso - Os motivos edênicos no descobrimento e colonização do Brasil”. Sérgio Buarque de Holanda 01/01/196918 *“São Vicente Primeiros Tempos”. Secretaria de Turismo e Cultura da Prefeitura de São Vicente 01/01/2006 18.1 *“Cronografia Histórica” Mello Moraes Data: 01/01/1886
19 A História de Cananea - Caminhos do Sertão 25/05/2012 mancionado eM: Seis homens, após uma jornada de cerca de 300 km vindos, chegaram a Cananéia Data: 15/01/152820 *História Secretas do Paraguai - VOLUME I - LIVRO 2, 2014 - Obra de JORGE RUBIANI 01/01/2014 mancionado eM: *Caminho do Peabiru Data: 01/01/152021 *Articulando escalas: Cartografia e conhecimento geográfico da bacia platina (1515-1628), 2018. Tiago Bonato, Universidade Federal do Paraná 01/01/201822 Consulta em peabirucalunga.blogspot.com 11/07/2019 mancionado eM: *“Estas ilhas (São Vicente e Santo Amaro), os portugueses crêem ficar no continente que lhes pertence, dentro da sua linha de partilha; eles porém se enganam Data: 01/01/1530 mancionado eM: Verificada a recusa não declarada de Gonçalo da Costa às propostas do rei, e a sua retirada para a Espanha, o rei de Portugal se apressou em escrever a Martim Afonso de Sousa Data: 20/09/1530 mancionado eM: Confirmação de terras a “mestre Cosme, bacharel” Data: 25/05/1542 |
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