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 |  |  | Ilha de Barnabé 1º de 31
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 Atlas Miller é evidência da "ilha Brasil", segundo Jaime Cortesão1519. Atualizado em 28/10/2025 08:48:24Relacionamentos
 • Cidades (2): Paranapanema/SP, Sorocaba/SP
 • Pessoas (1) Jaime Zuzarte Cortesão (1884-1960)
 • Temas (15): Bairro Itavuvu, Botocudos, Cayacangas, Geografia e Mapas, Goayaó, Ilha Brasil, Juru-Mirim, Metalurgia e siderurgia, Pela primeira vez, Rio dos Dragos, Rio dos patos / Terras dos patos, Rio Itapocú, Rio Paranapanema, Rio Palmital, Caminho do Peabiru
 
 
 1527Atualizado em 28/10/2025 10:50:58Voyages Aventureux|  |  | Ilha de Barnabé 2º de 31
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  •  Temas (1): Geografia e Mapas
 
 
 1 de janeiro de 1527, sábadoAtualizado em 28/10/2025 08:27:40Chegada de Diogo Garcia de Moguer|  |  | Ilha de Barnabé 3º de 31
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 Cidades (3): Cananéia/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (7): Bacharel de Cananéa, Cacique Ariró, Caiubi, senhor de Geribatiba, Diogo Garcia de Moguér, Gonçalo da Costa, Jesus Cristof.33, Sebastião Caboto1476-1557
 Temas (11): Caminho até Cananéa, Caminho do Peabiru, Canibalismo, Carijós/Guaranis, Escravizados, Estradas antigas, Porto dos Patos, Rio dos patos / Terras dos patos, Tribo Arari, Tupinaés, Tupis
 •|   | 11 fontes 1 relacionada
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 1°. “História de Santos”. Francisco Martins dos Santos 1937 Segundo os depoimentos de Diogo Garcia, de 1527, e de  Alonso de Santa Cruz, de 1527/1530, "habitavam a Ilha de São Vicente numerosos tupys de boa indole, amigos muito dos portuguezes". Esses indígenas, como se viu no capitulo III desta óbra, por occasião do estremecimento havido entre o rei de Portugal e o famoso "bacharel", fundador do primeiro povoado de S. Vicente, onde por quasi trinta annos foi o dominador europeu, desappareceram dalli, a ponto de fazel-a parecer despovoada por occasião da chegada de Martini Affonso, retirando-se segundo a melhor hypóthese, uma parte para Iguápe acompanhando o "bacharel" desgostoso, e outra parte para as serras, a reunir-se ao grosso da gente de Caiuby, senhor de Jurubatuba, antigo alliado e amigo do "Bacharel". [Página 115]  ver mais
 
 
 1528Atualizado em 28/10/2025 10:50:58Morro|  |  | Ilha de Barnabé 4º de 31
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  •  Cidades (3): Santos/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP •  Pessoas (1): Bacharel de Cananéa •  Temas (3): Galinhas e semelhantes, Morro do São Jerônimo, Porcos
 
 
 1530Atualizado em 28/10/2025 09:21:52“Estas ilhas (São Vicente e Santo Amaro), os portugueses crêem ficar no continente que lhes pertence, dentro da sua linha de partilha; eles porém se enganamCidades (6): Cananéia/SP, Guarujá/SP, Iguape/SP, Laguna/SC, São Sebastião/SP, São Vicente/SPPessoas (10): Giovanni Caboto, Alonso de Santa Cruz, Bacharel de Cananéa, Caiubi, senhor de Geribatiba, Diogo Garcia de Moguér, Francisco I da Áustria (1768-1835), Gonçalo da Costa, Martim Afonso de Melo Tibiriçá (60 anos), Piqueroby (50 anos), Sebastião Caboto (54 anos)Temas (14): Baia e río do Repayro, Galinhas e semelhantes, Geografia e Mapas, Ilha de Santo Amaro, Jurubatuba, Geraibatiba, O Sol, Pela primeira vez, Porcos, Porto dos Patos, Portos, Rio da Prata, Rio dos patos / Terras dos patos, Rio São Francisco, Tordesilhas|  |  | Ilha de Barnabé 5º de 31
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  Yslario Data: 1530 (mapa•|   | 1557 fontes 2 relacionadas
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 1°. “História de Santos”. Francisco Martins dos Santos 1937 O ponto de interferência entre o meridiano de Tordesilhas e a cósta brasileira, nunca foi bem determinado no Sul, surgindo dessa incerteza as constantes questões verificadas, com penetrações portuguezas sobre território hespanhol e hespanhólas sobre território portuguez.•
 Para muitos o ponto de interferência em apreço, ficava sendo a baia da atual Laguna/SC; porem, em 1530, em seu "YSLARIO", Alonso de Santa Cruz, dirigindo-se ao Rei da Hespanha, dizia que o mesmo ponto ficava situado, conforme verificações feitas antes por geógraphos e cartógraphos caste- lhanos, nas "Sierras de San Sebastian", pouco aquém da atual ilha do mesmo nóme.
 
 Que ele, entretanto, nunca foi bem determinado e reconhecido, quér por uma quer por outra das partes, ahi estão para o provar essa declaração do oficial de Caboto, e a ordem de D. João III, do mesmo ano de 1530, a Martim Affonso de Souza, para que partisse a explorar m regiões austrais do Brasil "e o Rio da Prata!!"  ver mais
 2°. História da Ilha de Santo Amaro. almanarkitapema.blogspot.com 15 de maio de 2011, domingo Geograficamente a Ilha de Santo Amaro tem a forma de um "dragão alado", justamente assentada em sua cabeça está a Fortaleza da Barra Grande, enquanto que na cauda estão o Forte de São Felipe, a Ermida de Santo Antônio de Guaibê, a Armação das Baleias e na sua asa o Forte Vera Cruz de Itapema, bem como o Distrito de Vicente de Carvalho (ITAPEMA/SP). Localizada à borda do Oceano Atlântico, no Litoral Paulista e possuindo 143 Km quadrados de território.Outras expedições européias que por aqui estiveram registram a passagem pelo contorno insular, como a Armada de Sebastião Caboto em 1530.
 Alonso de Santa Cruz no seu conhecido "Yslario", escreveu que por ocasião da viagem realizada como Primeiro-Oficial (de Sebastião Caboto), nos anos de 1527 a 1530, ao sul do Brasil e ao Rio da Prata teve ocasião de verificar pessoalmente que: "Dentro do porto de São Vicente há duas ilhas grandes habitadas de índios, e na mais oriental, na parte ocidental dela, estivemos mais de um mês surtos..."  ver mais
 
 
 1530Atualizado em 28/10/2025 09:21:53Armada de Sebastião Caboto passa pela ilha de Santo AmaroCidades (1): Guarujá/SPPessoas (2): Henrique Montes, Sebastião Caboto (54 anos)Temas (2): Espanhóis/Espanha, Ilha de Santo Amaro|  |  | Ilha de Barnabé 6º de 31
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  Mapa Data: 1540 Créditos: Alonso de Santa Cruz 01/01/1540•|   | 1557 fontes 2 relacionadas
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 1°. “História de Santos”. Francisco Martins dos Santos 1937 Como dissemos de passagem, quando tratámos de Gonçalo da Cósta, Henrique Montes seguiu para a Europa num dos navios de Caboto, em princípios de 1530, desembarcando no Guadalquivir, permanecendo algum tempo na Hes- panha, de onde observou o resultado das conversas de Gonçalo com o Rei de Portugal.•
 Ahi, após o rompimento do genro do "bacharel", seguiu elle, imediatamente para sua terra onde foi festivamente recebido, promptificando-se a fazer aquilo a que Gonçalo da Cósta se furtára. Assim, antes mesmo que o antigo companheiro de solidão voltasse ao Brasil a serviço da Hespanha, embarcou elle na Armada de Martim Affonso, como Provedor dos mantimentos, mas em verdade, como prático da região austral da América, sahindo do Tejo no dia 3 de Dezembro de 1530, três mezes completos após sua chegada. [Página 67]  ver mais
 2°. História da Ilha de Santo Amaro. almanarkitapema.blogspot.com 15 de maio de 2011, domingo Geograficamente a Ilha de Santo Amaro tem a forma de um "dragão alado", justamente assentada em sua cabeça está a Fortaleza da Barra Grande, enquanto que na cauda estão o Forte de São Felipe, a Ermida de Santo Antônio de Guaibê, a Armação das Baleias e na sua asa o Forte Vera Cruz de Itapema, bem como o Distrito de Vicente de Carvalho (ITAPEMA/SP). Localizada à borda do Oceano Atlântico, no Litoral Paulista e possuindo 143 Km quadrados de território.Outras expedições européias que por aqui estiveram registram a passagem pelo contorno insular, como a Armada de Sebastião Caboto em 1530.Alonso de Santa Cruz no seu conhecido "Yslario", escreveu que por ocasião da viagem realizada como Primeiro-Oficial (de Sebastião Caboto), nos anos de 1527 a 1530, ao sul do Brasil e ao Rio da Prata teve ocasião de verificar pessoalmente que: "Dentro do porto de São Vicente há duas ilhas grandes habitadas de índios, e na mais oriental, na parte ocidental dela, estivemos mais de um mês surtos..."  ver mais
 
 
 16 de novembro de 1530, domingoAtualizado em 28/10/2025 08:27:41Segundo alguns historiadores, a prova da traição de Henrique Montes seria a “pressa” com que o rei D. João o nomeou Provedor dos Mantimentos da armada|  |  | Ilha de Barnabé 7º de 31
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 Cidades (3): Cananéia/SP, Santo Amaro/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (4): Bacharel de Cananéa, Henrique Montes, João III, "O Colonizador"1502-1557, Martim Afonso de Sousa1500-1564
 Temas (12): Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Estradas antigas, Jurubatuba, Geraibatiba, Lagoa Dourada, Maria Leme da Silva, Rio Anhemby / Tietê, Rio da Prata, Rio Geribatiba, Rio Paraguay, Sabarabuçu, Schebetueba
  Novus Brasiliae typus Data: 1631 Créditos: Willem Janszoon Blaeu (1571-1638)(mapa•|   | 7 fontes 1 relacionada
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 1°. “História de Santos”. Francisco Martins dos Santos 1937 A ambição parece, foi o que provocou a sua desgraça, levando-o a pôr-se em desacordo com os seus amigos e protetores, por desejar umas terras que estavam em poder do mesmo "bacharel" ou de um dos seus genros. Essas terras éram as de Jurubatuba e principalmente as da atual ilha Barnabé, onde podiam-se fazer todas as criações imagináveis sem necessidade de cercas e sem o perigo dos animais do mato que naquele tempo infestavam todos os  lugares. [Página 62]
 Com relação a estas terras de Henrique Montes, fronteiras ao local da futura Santos, ocorre uma circunstância interessante, que não deve passar despercebida. No tempo do "bacharel" e de Gonçalo da Costa, os portuguezes, como se depreende do depoimento de Alonso de Santa Cruz, retro-citado e mais do depoimento constante da carta de Diogo Garcia ao Rei já reproduzido também, viviam não só em Jurubatuba como na Ilha Pequena (atual Barnabé) e na própria ilha de São Vicente, em perfeita harmonia com os indios de Cayubi, Piqueroby, Tibiriçá e outros chéfes, que dominavam toda a região; no entretanto, este é um dos raciocínios, que, reunido aos argumentos atrás expendidos sobre o scenario vicentino, leva á definitiva convicção, de que, realmente o chamado PORTO DE SÃO VICENTE ficava onde Alonso de Santa Cruz o localizou em 1530; onde tantos historiadores antigos localisáram-no, desde Rocha Pitta e Simão de Vasconcellos até Frei Gaspar, Varnhagem e Machado de Oliveira, ou seja, junto á actual Ponta da Praia, na região onde existiu até princípios deste século, o fortim da Estacada ou fórte Augusto.  ver mais
 
 
 3 de dezembro de 1530, sexta-feiraAtualizado em 28/10/2025 08:27:43A esquadrilha portuguesa de Martim Afonso de Sousa partiu de Lisboa|  |  | Ilha de Barnabé 8º de 31
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 Cidades (1): Lisboa/POR
 Pessoas (38): Aleixo Garciaf.1526, Ambrogio Campanaro Adorno1500-1565, Antônio de Oliveira1510-1580, Bacharel de Cananéa, Baltazar Borges, Bartholomeu Fernandes Cabral1518-1594, Bartolomeu Carrascof.1571, Brás Cubas1507-1592, Braz Teves, Domingos Gonçalves, Domingos Gonçalves, velho, Domingos Luís Grou1500-1590, Francisco Pinto da Fonseca1470-1550, Gaspar da Madre de Deus1715-1800, Gonçalo Camacho1525-1600, Gonçalo Nunes Cubasn.1505, Henrique Montes, Jerônimo Leitão, João de Prado, João III, "O Colonizador"1502-1557, João Paes1580-1664, João Pires Cubasn.1460, João Pires, o gago1500-1567, João Ramalho1486-1580, Jorge Ferreira1493-1591, Luis de Góes, Martim Afonso de Sousa1500-1564, Mestre Bartholomeu Fernandes, Mestre Bartolomeu Gonçalves1500-1566, Mestre Domingos Gonçalves Fernandes1500-1589, Pedro Annes, Pedro Collaço Vilela, Pero (Pedro) de Góes, Pero Capico, Pero Lopes de Sousa1497-1539, Rodrigo Alvaresf.1598, Ruy Pintof.1549, Suzana Rodriguesn.1559
 Temas (7): Assunguy, Lagoa Dourada, Metalurgia e siderurgia, Ordem de Cristo, Ouro, Rio da Prata, Vinho
  História da Capitania de São Vicente Data: 1755 Créditos: Pedro Taques de Almeida Pais LemePágina 70•|   | 20 fontes 1 relacionada
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 1°. “História de Santos”. Francisco Martins dos Santos 1937 Em 1650 verifica-se a fundação do Mosteiro de São Bento, efetuada na própria capela de Nossa Senhora do Desterro, capela referida anteriormente e que existia ao que parece desde os anos 1620, em terras que haviam pertencido a Mestre Bartholomeu Fernandes ou Gonçalves, o famoso ferreiro, vindo na Armada de Martim Afonso, e cujo filho Bartholomeu Fernandes Mourão doou-a á Ordem Beneditina.
 Em 1656, a 27 de abril, a Igreja do Monte Serrate, edificada em 1602 por D. Francisco Souza, era doada aos beneditinos. (Página 268)  ver mais
 
 
 |  |  | Ilha de Barnabé 9º de 31
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 Concedidas terras a Bras Cubas “que for da conquista de El-Rey nosso Senhor e que está onde chamam Jarabatyba”3 de março de 1531, terça-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:42:20Relacionamentos
 • Cidades (4): Carapicuiba/SP, Santo Amaro/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
 • Pessoas (4) Ana Pimentel Henriques Maldonado (31 anos), Brás Cubas (24 anos), Domingos Luís Grou (31 anos), Martim Afonso de Sousa (31 anos)
 • Temas (7): Cabusú, Jeribatiba (Santo Amaro), Jurubatuba, Geraibatiba, Léguas, Montanhas, Tamoios, Ururay
 
 
 1 de setembro de 1531, sexta-feiraAtualizado em 28/10/2025 08:27:42De onde partiu a expedição, com 80 soldados bem equipados, sendo 40 besteiros e 40 arcabuzeiros, que acabou aniquilada?|  |  | Ilha de Barnabé 10º de 31
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 Cidades (8): Apiaí/SP, Cananéia/SP, Curitiba/PR, Iguape/SP, Piedade/SP, São Miguel Arcanjo/SP, Sete Barras/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (6): Bacharel de Cananéa, Francisco de Chaves1500-1600, Henrique Montes, João Ramalho1486-1580, Martim Afonso de Sousa1500-1564, Pero Lobo
 Temas (24): Apiassava das canoas, Assunguy, Caminho até Cananéa, Caminho do gado, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Caminhos/Estradas até Ibiúna, Carijós/Guaranis, Maria Leme da Silva, Ouro, Peru, Prata, Rio Cubatão, Rio da Prata, Rio da Ribeira, o Isubay, Rio Iguassú, Rio Paraguay, Rio Paranapanema, Rio Sorocaba, Sabarabuçu, Serra de Cubatão , Serra Negra (Piedade), Tupi-Guarani, Ytutinga
  Bandeiras e Bandeirantes de São Paulo Data: 1940 Créditos: Carvalho FrancoPágina 15|   | 29 fontes 0 relacionadas
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 1532Atualizado em 28/10/2025 10:50:59Foi tradicionalmente habitada, povoada e plantada, desde antes de 1532 pela gente do "bacharel"|  |  | Ilha de Barnabé 11º de 31
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  •  Cidades (2): Santos/SP, Sorocaba/SP •  Pessoas (2): Bacharel de Cananéa, Henrique Montes •  Temas (1): Jurubatuba, Geraibatiba
 
 
 |  |  | Ilha de Barnabé 12º de 31
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 Carta do rei dom João III, dirigida a Martim Afonso de Sousa, anunciando-lhe que dividira o Brasil em capitanias28 de Setembro de 1532, quarta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:41:06Relacionamentos
 • Pessoas (4) João III, "O Colonizador" (30 anos), Martim Afonso de Sousa (32 anos), Pero (Pedro) de Góes, Pero Lopes de Sousa (35 anos)
 • Temas (8): Capitania de Santo Amaro, Capitania de São Vicente, Ilha de Santo Amaro, Pau-Brasil, Santa Ana, Léguas, Tordesilhas, Rio Cuipara
 
 
 1534Atualizado em 28/10/2025 09:21:55A sua morte, ocorrida em 1534, quando do ataque das forças de Iguape a São Vicente é apresentada como prova final da sua traição ao Bacharel,Cidades (4): Cananéia/SP, Iguape/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SPPessoas (5): Bacharel de Cananéa, Henrique Montes, Pero (Pedro) de Góes, Piqueroby (54 anos), Rui Garcia de MoscheraTemas (4): Caminho do Mar, Carijós/Guaranis, Guerra de Iguape, Habitantes|  |  | Ilha de Barnabé 13º de 31
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  Bandeiras e Bandeirantes de São Paulo Data: 1940 Créditos: Francisco de Assis Carvalho Franco Página 18|   | 1552 fontes 0 relacionadas
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 |  |  | Ilha de Barnabé 14º de 31
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 Concessão a Bras Cubas / Pascoal Fernandes e Domingos Pires já tinham estabelecido, a leste do ribeiro de São Jerônimo, depois chamado de “Montserrate”25 de Setembro de 1536, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:32:23Relacionamentos
 • Cidades (7): Araçoiaba da Serra/SP, Cotia/Vargem Grande/SP, Cubatão/SP, Ivaiporã/PR, Santo Amaro/SP, Santos/SP, Sorocaba/SP
 • Pessoas (12) Antônio de Oliveira (26 anos), Bacharel de Cananéa, Bartolomeu Carrasco (f.1571), Brás Cubas (29 anos), Caiubi, senhor de Geribatiba, Domingos Luís Grou (36 anos), Henrique Montes, Martim Afonso de Sousa (36 anos), Mestre Bartholomeu Fernandes, Mestre Bartolomeu Gonçalves (36 anos), Paschoal Fernandes, Piqueroby (56 anos)
 • Temas (12): Apiassava das canoas, Banana, Capitania de Santo Amaro, Capitania de São Vicente, Fidalgos "Filhos de algo", Francisco Loureiro de Almeida, Gentios, Jurubatuba, Geraibatiba, Morro do São Jerônimo, Nossa Senhora de Montserrate, Rio Geribatiba, Serra de Cubatão
 
 
 10 de agosto de 1540, sábadoAtualizado em 28/10/2025 08:27:42Terras para Bras Cubas|  |  | Ilha de Barnabé 15º de 31
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 Cidades (2): Santos/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (1): Brás Cubas1507-1592
 Temas (4): Apiassava das canoas, Gentios, Jacotinga, Rio Sarapuy
  Revista do Museu Paulista Data: 1895 Créditos: Página 515•|   | 3 fontes 1 relacionada
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 1°. “História de Santos”. Francisco Martins dos Santos 1937 "... Requeria elle Braz Cubas a elle Antonio de Oliveira Capitão lhe demarcasse a ditta terra e metter posse delia por quanto ora vinha para aproveitar com gente e fazenda sem embargo de passar já de tres annos que gastara só sua fazenda para a aproveitar o que não se pudera fazer POR A TERRA QUE LHE ASSI É DADA SER POVOADA DE GENTIOS E PARA OS LANÇAR FÓRA E SE POVOAR A DITA TERRA HA MISTÉR MUITO CUSTO, O QUE AGóRA TRAZIA PARA ISSO e por elle ditto Braz Cubas foi também pedido a elle Capitão mandasse a mim Tabellião que desse aqui minha fé em como haviam tres annos que João Pires Cubas, seu pae viéra a esta terra com fazenda e gasto para aproveitar as ditas terras e tomado posse delias e aproveital-as O QUE TODA DEIXOU DE FAZER POR A DITA TERRA SER HABITADA POR GENTIOS NOSSOS CONTRÁRIOS E POR ESSE RESPEITO AS NÃO PUDÉRA NEM PODIA APROVEITAR e sei que a dita terra HÉ MUI PERIGOSA POR PARTE DO GENTIO QUE NELLA HABITA QUE SÃO NOSSOS CONTRÁRIOS POR ESSE RESPEITO ELLE JOÃO PIRES NÃO OUSOU NEM PODE FAZER OBRA EM A DITA TERRA "  ver mais
 
 
 25 de maio de 1542, segunda-feiraAtualizado em 28/10/2025 10:50:59Confirmação de terras a “mestre Cosme, bacharel”|  |  | Ilha de Barnabé 16º de 31
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  •  Cidades (4): Cananéia/SP, Peruíbe/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP •  Pessoas (6): Bacharel de Cananéa, Christovam Jacques (1480-1531), Cosme Fernandes Pessoa (n.1480), Gonçalo da Costa, Gonçalo Monteiro, Pero Correia (f.1554) •  Temas (3): Apiassava das canoas, Morpion, Portos Bandeiras e Bandeirantes de São Paulo Data: 1940
 Créditos: Francisco de Assis Carvalho Franco
 Página 15
 |   | 7 fontes 0 relacionadas
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 Maio de 1544Atualizado em 28/10/2025 09:21:57“e tanto o Amazonas, a que ainda dava o nome de Maranhão, como o rio da Prata nasciam de um lago no interior do Brasil, fazendo deste uma ilha que fora totalmente circum-navegada”*Cidades (1): Sorocaba/SPPessoas (1): João Afonso ou Jean FonteneauTemas (6): Geografia e Mapas, Ilha Brasil, Lagoa Dourada, Rio Amazonas, Rio da Prata, Tordesilhas|  |  | Ilha de Barnabé 17º de 31
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  Tese de concurso á cadeira de História do Brasil. Colégio D. Pedro II Data: 1544 Créditos: João Afonso, dito de Saintonge Cosmographie (1544), .De |   | 2 fontes 0 relacionadas
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 |  |  | Ilha de Barnabé 18º de 31
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 25 de janeiro de 1555, sexta-feiraAtualizado em 28/10/2025 10:50:59Bras Cubas concede sesmaria ao ferreiro "Mestre Bartolomeu", chamado Domingos, que havia chegando com Martim Afonso em 1531, quando "enganados" pelo "Bacharel" em Cananéia|  |  | Ilha de Barnabé 19º de 31
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  •  Cidades (2): Santos/SP, Sorocaba/SP •  Pessoas (8): Afonso Sardinha, o Velho (24 anos), Brás Cubas (48 anos), Domingos Luís Grou (55 anos), Gaspar da Madre de Deus (1715-1800), Mestre Bartholomeu Fernandes, Mestre Bartolomeu Gonçalves (55 anos), Bartolomeu Carrasco (f.1571), Sebastião Fernandes (n.1525) •  Temas (4): Bituruna, vuturuna, Metalurgia e siderurgia, Ouro, Pirapitinguí “Memória Histórica de Sorocaba I” Data: 1964
 Créditos: Aluísio de Almeida
 Página 337
 |   | 8 fontes 0 relacionadas
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 |  |  | Ilha de Barnabé 20º de 31
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 Mapa de Giacomo Gastaldi1561. Atualizado em 08/09/2025 03:09:18Relacionamentos
 
 • Temas (3): Geografia e Mapas, Itapeva (Serra de São Francisco), Porto dos Patos
 
 
 |  |  | Ilha de Barnabé 21º de 31
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 Mapa de Bartholomeu Velho1561. Atualizado em 25/02/2025 04:47:00Relacionamentos
 • Pessoas (1) Dom Sebastião, o Adormecido (7 anos)
 • Temas (12): Geografia e Mapas, Guayrá, Ilha Brasil, Lagoa Dourada, Pela primeira vez, Rio da Prata, Rio dos Dragos, Rio Itapocú, Rio São Francisco, Tamoios, Tordesilhas, Trópico de Capricórnio
 |   | 7 Fontes fontes relacionadas
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 1600Atualizado em 28/10/2025 10:51:00América Austral|  |  | Ilha de Barnabé 22º de 31
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  •  Temas (1): Geografia e Mapas Carta Atlântica Data: 1600
 Créditos: Luiz Teixeira
 (mapa
 
 
 20 de abril de 1617, sexta-feiraAtualizado em 28/10/2025 10:51:00Carta de Martim de Sá, datada de Lisboa|  |  | Ilha de Barnabé 23º de 31
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  •  Cidades (2): Lisboa/POR, Sorocaba/SP •  Pessoas (1): Martim Correia de Sá (42 anos) •  Temas (2): Santa Ana, Ouro Anais da Biblioteca Nacional (1876-1997) Data: 1617
 |   | 2 fontes 0 relacionadas
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 |  |  | Ilha de Barnabé 24º de 31
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 Carta de Martim de Sá20 de maio de 1617, sábado. Atualizado em 25/07/2025 05:07:43Relacionamentos
 • Cidades (3): Cabo Frio/RJ, Lisboa/POR, Rio de Janeiro/RJ
 • Pessoas (4) Ouro, Arariboia ou Martim Afonso de Sousa (f.1589), Martim Correia de Sá (42 anos), Salvador Correia de Sá, O Velho (79 anos)
 • Temas (6): Capitania de São Vicente, Capitania do Rio de Janeiro, Gentios, Pau-Brasil, Prata, Santa Ana
 
 
 1630Atualizado em 28/10/2025 10:51:01Terras|  |  | Ilha de Barnabé 25º de 31
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  •  Pessoas (1): Pedro Cubas (1538-1628)
 
 
 1642Atualizado em 28/10/2025 09:21:58Provinsia de Santa Cruz aque vulgarmente chamão Brasil, João TeixeiraTemas (2): A Santa Cruz, Geografia e Mapas|  |  | Ilha de Barnabé 26º de 31
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  Provinsia de Santa Cruz aque vulgarmente chamão Brasil, João Teixeira (1642) Data: 1642 (mapa
 
 
 |  |  | Ilha de Barnabé 27º de 31
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 1895Atualizado em 28/10/2025 08:27:42Revista do Museu Paulista|  |  | Ilha de Barnabé 28º de 31
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 Cidades (7): Bertioga/SP, Cubatão/SP, Jacareí/SP, Mogi das Cruzes/SP, Santo Amaro/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (6): Ana Pimentel Henriques Maldonado1500-1571, Anthony Knivet1560-1649, Antonio de Aguiar Barriga1600-1655, Brás Cubas1507-1592, João Pires Cubasn.1460, José de Anchieta1534-1597
 Temas (21): Bocaína, Boigy, Cabusú, Caminho do Mar, Carijós/Guaranis, Cayacangas, Estradas antigas, Guaianás, Jeribatiba (Santo Amaro), Jurubatuba, Geraibatiba, Montanhas, Nossa Senhora da Escada, Rio Cubatão, Rio Cubatão em Cubatão, Rio Geribatiba, Rio Mogy, Serra da Mantiqueira, Serra de Paranapiacaba, Tamoios, Taperovira, Ururay
  Revista do Museu Paulista Data: 1895 Créditos: Página 363 de março de 1531, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:42:20 • 1°. Concedidas terras a Bras Cubas “que for da conquista de El-Rey nosso Senhor e que está onde chamam Jarabatyba”|   | Registros relacionados | 
 Nas sesmarias concedidas a Braz Cubas por d. Anna Pimentel, a 3 de março de 1531 ha referências a essa ilha, que hoje se denomina Barnabé.Passemos a transcrever alguns tópicos: "... a qual terra (sesmaria) está na povoação de São Vicente (Santos ainda não existia nesse tempo) do dito sr. Martim Afonso e a dita terra poderá ser de grandura de duas léguas e meia, pouco mais ou menos, até três léguas por costa e por dentro quanto se puder estender, que for da conquista de El-Rey nosso Senhor e que está onde chamam Jarabatyba, assim que pelo braço de mar dentro e mais lhe fazemos doação.24 de abril de 1537, sábado. Atualizado em 24/10/2025 02:42:22 • 2°. Sesmaria
 Estas terras de Braz Cubas segundo confrontações do referido documento, conforme se vê no mapa, eram duas e meia a três léguas de costa, desde a foz do Jurubatuba, até o outeiro Guanique, que neste tempo também era ilha, e que se acha á margem esquerda do Rio Cabaçú, no largo do Candinho, costeando as montanhas que ficavam sobre o mar.
 
 Como em todo esse sertão oriental, compreendida esta sesmaria, que estava ainda nessa época infestada pela tribo indômita de Ururay, que se aliavam aos tamoyos no ódio e hostilidades aos portugueses, houve dificuldade em povoar e cultivar essa região, conforme declara o mesmo documento. [Páginas 514 e 515]
 A data da Sesmaria de Pedro de Góes é de 24 de abril de 1537 e acha-se transcrita em diversas crônicas e monografias. Confrontava para o oriente, na serra de Taperovira com as ditas terras de Braz Cubas, pelo rio Jurubatuba; dai, costeava o lagamar até a ponta ocidental desta serra até o ponto hoje denominado Pedreira, e dali cortava em linha reta até a illha do Caramacôara (Casquerinho) onde o rio Cubatão tem uma de suas barras. [Revista do Museu Paulista, 1895. Página 515 e 516
 
 1937Atualizado em 30/10/2025 22:28:21“História de Santos”. Francisco Martins dos Santos|  |  | Ilha de Barnabé 29º de 31
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  •  Cidades (9): Araçoiaba da Serra/SP, Iguape/SP, Rio de Janeiro/RJ, Santana de Parnaíba/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, São Roque/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP •  Pessoas (39): Afonso Sanches, Américo Vespúcio (1454-1512), André Gonçalves, Antonio Rodrigues (Piqueroby) (1495-1589), Bacharel de Cananéa, Bartholomeu Fernandes Mourão (f.1650), Brás Cubas (1507-1592), Caiubi, senhor de Geribatiba, Christovam Jacques (1480-1531), Christovão Pires, Diogo Álvares Correia, o Caramuru (1475-1557), Diogo Garcia de Moguér, Domingos Luís Grou (1500-1590), Fernando Colombo (1488-1539), Francisco de Chaves (1500-1600), Francisco de Sousa (1540-1611), Gaspar da Madre de Deus (1715-1800), Gonçalo da Costa, Henrique Montes, Jean de Laet (1571-1649), João Ramalho (1486-1580), José de Anchieta (1534-1597), José de Sousa Azevedo Pizarro e Araújo (1753-1830), Manuel Aires de Casal (1754-1821), Manuel I, o Afortunado (1469-1521), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562), Martim Lopes Lobo de Saldanha, Mestre Bartholomeu Fernandes, Mestre Bartolomeu Gonçalves (1500-1566), Mestre Domingos Gonçalves Fernandes (1500-1589), Nuno Manoel (1469-1531), Pedro de Mendoza, Pero (Pedro) de Góes, Pero Capico, Pero Correia (f.1554), Piqueroby (1480-1552), Sebastião Caboto (1476-1557), Simão de Vasconcelos (1597-1671), Vicente Yáñez Pinzón (1462-1514) •  Temas (28): Assassinatos, Beneditinos, Calçada de Lorena, Caminho do Mar, Cristãos, Curiosidades, Descobrimento do Brazil, Estradas antigas, Gentios, Geografia e Mapas, Graus, Guaianás, Guaianase de Piratininga, Guerra de Iguape, Jurubatuba, Geraibatiba, Morpion, Morro do São Jerônimo, N S do Desterro, Nossa Senhora da Conceição, Nossa Senhora de Montserrate, Nossa Senhora do Desterro de Santana de Parnaíba, Ouro, Pela primeira vez, Porcos, Rio da Prata, São Paulo de Piratininga, Tordesilhas, Vila de Santo André da Borda Historia De Santos V. I Data: 1937
 Créditos: Francisco Martins dos Santos
 Página 271
 1198. Atualizado em 28/10/2025 04:16:24 • 1°. Primeiro registro da palavra “Brasile”22 de agosto de 1424, domingo. Atualizado em 25/02/2025 04:47:12 • 2°. Mapa existente na biblioteca do Duque de Weimar exibe as Antilhas|   | Registros relacionados | 
 Essas Antilhas, partes integrantes da America, e que a Colombo pareciam ser a própria índia, por influencia das cartas de Toscanelli, já constavam de um mappa anonymo de 1424 existente na bibliotheca do Duque de Weimar, das cartas de Beeário de 1426, de Andréa Blanco ou Branco de 1436, de Pareto de 1455, de Fra Mauro de 1457, da carta de Toscanelli, escripta a Fernão Martins, em 25 de Junho de 1474, revelada pelo próprio filho de Colombo e por elle authenticada, e finalmente, na carta de Benincasa, de 1476, todas, como se vê, muito anteriores á primeira viagem de Christovam Colombo.1438. Atualizado em 27/10/2025 02:49:12 • 3°. Relato de João de Barros Está provado porem, que muito antes de 1492 não só as terras da futura America do Norte como as terras do Brasil já eram do conhecimento de navegantes portuguezes, tendo se conservado inexplicavelmente, um profundo mitério sobre a existência de ambas.1473. Atualizado em 27/10/2025 03:10:52 • 4°. Colombo25 de junho de 1474, sexta-feira. Atualizado em 27/10/2025 11:09:44 • 5°. Carta de Toscanelli a Fernão Martins1489. Atualizado em 28/10/2025 08:51:07 • 6°. Mapa de Henry Martelli
 João de Barros conta em sua primeira "Década 1 — pag. 148), que, quando em 1525 uma armada hespanhóla se dirigia ás Molucas, sob o comando do comendador Loyaisa, tendo por imediato o famoso Delcano, companheiro futuramente de Fernão de Magalhães, descobridor do Estreito do seu nome, cruzara com uma náu portugueza carregada de escravos, cuja náu costeando as zonas brasileiras encontrára a dois graus ao sul do Equador, uma ilha despovoada, com boas aguadas, de que ninguém até então déra noticia.
 
 Desembarcando, ficaram os seus tripulantes surpresos por encontrarem nos troncos das árvores, escrito o ano em que fora a mesma descoberta pelos portugueses, 87 anos antes daquele em que estavam, isto é, no de 1438; e, em sinal de que realmente ela fora roteada e tivera estabelecidos em suas terras aqueles primeiros descobridores, havia pelo emaranhado de suas matas, muitas frutas europeias, especialmente laranjas doces e galinhas como as de Hespanha, em tanta abundância que os espanhóis fizeram provimento delas, mortas á besta  nos arvoredos onde pousavam.
 
 Esta ilha, a que João de Barros chama de São Matheus, parece ser a de S. João, situada próximo do Maranhão, a este da Bahia de Tury-Assiú e em frente á foz do rio Turinanga, e, a sua parte mais saliente, está em I o , 17´ de latitude sul.
 
 Óra, quem esteve estabelecido tão próximo da terra firme, e naturalmente como medida de prevenção contra os indios da cósta, não é possível que a não tivesse visitado e percorrido; e. por conseguinte, bem cabida é a supposição de que se guardasse profundo silencio sobre semelhantes descobrimentos, e, que, muito antes das épocas officialisadas, já as terras da futura América do Sul, tivessem sua existência conhecida. Aliás, isso mesmo é o que affirma ao Rei D. Manuel, Duarte Pacheco Pereira em sua famosa carta de 1498, de que trataremos adiante. A Década de João de Barros, em que elle conta o facto ácima, váe devidamente transcripta em appendice, junto a outros documentos, no final desta óbra.
 Os mappas de Behaim, Strabão e Marco Polo, com o de Henry Martelli de 1489 (quasi uma copia do Mundo antigo de Strabão e que ainda não considerava a terra redonda e e as cartas geographicas de Pedro d´Ailli e Toscanelli foram os documentos cosmographicos predecessores da éra americana. O confronto deste globo com o mappa dos littoraes americanos da 4.a viagem de Colombo, atráz reproduzido, acaba de revelar a profunda ignorância cosmográphica daquelle "descobridor". 7 de junho de 1494, sexta-feira. Atualizado em 05/10/2025 13:46:36 • 7°. Tratado de Tordesilhas Essa Convenção foi de facto coroada de êxito, celebrada e assignada em Tordesilhas a 7 de Junho de 1494, e ratifiçada depois em Aeévalo a 2 de Julho e em Setúbal a õ de Setembro do mesmo anno. Por aquelle Tratado ,a linha demarcatória passaria não a cem léguas como ficara pela rectificação de Clemente VI, mas a 370 léguas a partir do ponto mais Occidental das ilhas de Cabo Verde para o Oéste. O apparato da força produzira como se viu e como se havia de ver depois, bastante fructo, mas não tanto quanto poderia produzir. Portugal por ambas as Bulias papaes não encontraria sinão agua dentro de sua zona de direitos, em- quanto que a Hespanha ficaria com toda a America do Sul actual; o que acaba de nos convencer, de que o rei de Portugal não discutia uma hypóthese, e sim a posse de uma re- gião, o mais dilatada possivel, numa terra cujas latitudes e longitudes já lhe eram em parte conhecidas. Com os resul- tados da Convenção, ainda assim cahira D. João numa des- proporção geográphica quanto ás futuras terras do Brasil, desproporção essa desfeita somente duzentos annos depois, primeiro arbitrariamente — pela conquista e penetração bandeirante, e depois, legalmente — por effeito do Tratado efe 1750.2 de julho de 1494, segunda-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:47:11 • 8°. Ratificado o Tratado de Tordesilhas em Setúbal Essa Convenção foi de facto coroada de êxito, celebrada e assignada em Tordesilhas a 7 de Junho de 1494, e ratifiçada depois em Aeévalo a 2 de Julho e em Setúbal a õ de Setembro do mesmo anno. Por aquelle Tratado ,a linha demarcatória passaria não a cem léguas como ficara pela rectificação de Clemente VI, mas a 370 léguas a partir do ponto mais Occidental das ilhas de Cabo Verde para o Oéste. O apparato da força produzira como se viu e como se havia de ver depois, bastante fructo, mas não tanto quanto poderia produzir. Portugal por ambas as Bulias papaes não encontraria sinão agua dentro de sua zona de direitos, em- quanto que a Hespanha ficaria com toda a America do Sul actual; o que acaba de nos convencer, de que o rei de Portugal não discutia uma hypóthese, e sim a posse de uma re- gião, o mais dilatada possivel, numa terra cujas latitudes e longitudes já lhe eram em parte conhecidas. Com os resul- tados da Convenção, ainda assim cahira D. João numa des- proporção geográphica quanto ás futuras terras do Brasil, desproporção essa desfeita somente duzentos annos depois, primeiro arbitrariamente — pela conquista e penetração bandeirante, e depois, legalmente — por effeito do Tratado efe 1750.13 de novembro de 1499, segunda-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:39:46 • 9°. A esquadra, composta por quatro caravelas, zarpou de Palos de la Frontera27 de abril de 1500, sexta-feira. Atualizado em 25/08/2025 08:00:38 • 10°. Desembarcára com o piloto do Capitão Mór e com o de Sancho de Tovar, na terra que acabavam de descobrir, fazendo nella a prova do descobrimento anterior Como se sabe, Méstre João, éra o cirurgião e physico da expedição Cabralina, e, em carta de 1.° de Maio de 1500, escreveu elle ao Rei, contando que, na segunda-feira, 27 de Abril, desembarcára com o piloto do Capitão Mór e com o de Sancho de Tovar, na terra que acabavam de descobrir, 
fazendo nella a prova do descobrimento anterior:
1 de maio de 1500, sexta-feira. Atualizado em 25/08/2025 07:47:08 • 11°. Cartas de Caminha e do Mestre João Emenelau Farás
 "Quanto, Senoi% al sytyo desta tierra, 
mande Vosa Alteza traer un napamundj que tjne PERO VAAZ BISAGUDO, e por ay podrra ver Vosa Alteza el sytyo desta tierra; en pero, aquel napamundj 
non certyfica esta tierra ser habytada, ò no. Es na- 
pamundy antiguo; e ally f aliara Vosa Alteza escripta 
tanbyen, etc 
Fecha en Vera Cruz, a primeiro de 
Majo de 500." (1)
 
 Comprehendemos por este trecho da carta de Méstre João, que em mappa-mundi antigo já constava o perfil da 
terra brasileira, mas sem a declaração de ser ou não habitada, conforme poderia o próprio Rei verificar chamando a Pedro Vaz Bisagudo, o portuguez que a possuía. Quem seria o autor de tal carta geographica? De que data e de que expedição proviria ella? Não seria esse mappa, o mesmo de André Blanco que se encontra na Bibliotheca de São Marcos em Veneza? Esse é um dos segredos da Historia, que nunca se desvendará talvez, mas que próva a qualidade do descobrimento de Cabral.
 Como se sabe, Méstre João, éra o cirurgião e physico da expedição Cabralina, e, em carta de 1.° de Maio de 1500, escreveu elle ao Rei, contando que, na segunda-feira, 27 de Abril, desembarcára com o piloto do Capitão Mór e com o  de Sancho de Tovar, na terra que acabavam de descobrir, fazendo nella a prova do descobrimento anterior:9 de julho de 1501, sexta-feira. Atualizado em 30/10/2025 22:21:41 • 12°. Carta do rei dom Manuel, datada de Sintra, anunciando aos príncipes católicos o descobrimento da terra de Santa Cruz, por Pedro Álvares Cabral Comunicava o Rei D. Manoel a seus sogros, Fernando e Izabel de Espanha o sucesso da segunda viagem á índia, por seu almirante Pedro Alvares Cabral, dizendo no que se referia ao Brasil, o seguinte: 7 de agosto de 1501, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:47:11 • 13°. Chegou a Armada de Vespucio á costa brasileira16 de agosto de 1501, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:41:06 • 14°. A esquadra portuguesa de André Gonçalves e Américo Vespúcio, vinda de Lisboa, avista o cabo a que se deu o nome de São Roque
 “...O dito meu capitão partiu com 13 naus, de Lisboa, a 9 de março do ano passado, e nas oitavas da Pascoa seguinte chegou a uma terra que novamente descobriu, á qual colocou nome de Santa Cruz, na qual encontrou gente nua como na primitiva inocência, mansa e pacifica; a qual terra parece que Nosso Senhor quis que se achasse, porque é muito conveniente e necessária para a navegação da índia, porque ali reparou seus navios e tomou água; e pela grande extensão do caminho que tinha de percorrer, não se deteve afim de se informar das cousas da dita terra, somente me enviou de lá um navio para me noticiar como a achou.”
 Surgiram assim: O cabo São Roque, baptisado a 16-8-1501, o cabo de Santo Agostinho a 28 do mesmo mez, o Rio de São Francisco a 4 de Outubro, a Bahia de Todos os Santos a L° de Novembro (?), o Cabo de São Thomé a 21 de Dezembro, e o Rio de Janeiro a 1.° de Janeiro de 1502; a Angra dos Reis a 6 de Janeiro desse anno. São Sebastião a 20 do mesmo, São Vicente a 22 (actual estuário de Santos) e por fim Cananôr. que é a mesma Cananéa, ultimo ponto da cósta bem estabelecido e descripto por Vespucio, (1) e (2), apezar de saber-se pela primeira carta do florentino, que a Armada desceu até á altura de 32 gráus, visinhanças do Rio da Prata, correndo como se vê, territórios collocados fóra dos direitos de Portugal pelo Tratado de Tordesilhas.28 de agosto de 1501, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:41:06 • 15°. A esquadrilha de André Gonçalves entra no Rio de São Francisco Surgiram assim: O cabo São Roque, baptisado a 16-8-1501, o cabo de Santo Agostinho a 28 do mesmo mez, o Rio de São Francisco a 4 de Outubro, a Bahia de Todos os Santos a L° de Novembro (?), o Cabo de São Thomé a 21 de Dezembro, e o Rio de Janeiro a 1.° de Janeiro de 1502; a Angra dos Reis a 6 de Janeiro desse anno. São Sebastião a 20 do mesmo, São Vicente a 22 (actual estuário de Santos) e por fim Cananôr. que é a mesma Cananéa, ultimo ponto da cósta bem estabelecido e descripto por Vespucio, (1) e (2), apezar de saber-se pela primeira carta do florentino, que a Armada desceu até á altura de 32 gráus, visinhanças do Rio da Prata, correndo como se vê, territórios collocados fóra dos direitos de Portugal pelo Tratado de Tordesilhas.
18 de outubro de 1501, sexta-feira. Atualizado em 29/10/2025 21:05:46 • 16°. Carta de Pietro Pascuáligo
 O eminente Dr. Sophus Ruge, Cathedratiço do Instituto Polytechnico Real de Dresde, em sua preciosa u HISTORIA DA ÉPOCA DOS DESCOBRIMENTOS", prefaciada e annotada pelo Lente de Historia da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, Manoel de O1iveira Ramos — á pagina 298, apresenta a mesma relação de baptismos vespucianos, citando também o Rio de São Miguel, o de Santa Lúcia (hoje Rio Doce) conforme o mappa de Vaz Dourado, de 1571.
 A carta de Pietro Pascuáligo, escripta de Lisboa aos 18 de Outubro de 1501 ao Senado Veneziano narrando a 
chegada de um dos navios que partiram com Gaspar Corte Real, (M. Sanuto — Diário — Códice Marciano — VII - Pag. 228) mostra como o continente americano éra profundamente conhecido por Corte Real, em contraste com a ignorância de Colombo demonstrada ainda depois dessa 
data por seu filho e biógrapho, e liga-se com o encontro do marco de pedra encontrado há pouco tempo pelos americanos na praia de Daytona, accusqjido a chegada desse 
Corte Real, ao continente americano, pela primeira vez, em 1490. 
6 de janeiro de 1502, segunda-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:40:26 • 17°. Descobrimento de Angra dos Reis por André Gonçalves e Américo Vespúcio7 de setembro de 1502, domingo. Atualizado em 14/07/2025 23:31:15 • 18°. André Gonçalves e Américo Vespúcio chegam a Lisboa depois de terem feito a primeira exploração do litoral brasileiro, do cabo de São Roque a Cananéia.1 de janeiro de 1503, sexta-feira. Atualizado em 28/10/2025 03:25:10 • 19°. "Historia De Santos" Francisco Martions dos Santos
 Faz crer também, essa carta de Pascuáligo, que Vespucio andava ligado a essa viagem de Corte Real, visto 
que a primeira descripção do continente americano feita ao mundo com detalhes e pormenores, foi a desse cosmógrapho florentino, assim como o mappa de Cantino foi o primeiro que ligou os dois continentes americanos num mesmo desenho e numa mesma idéa, mappa esse, como já dissemos, attribuido sem discrepância, ás informações de Vespucio.
 
 Deante desta série de circumstancias históricas, e sabendo-se que em 1492 ou pouco antes, João Fernandes Lavrador e Pero de Barccllos descobriram o ponto do continente americano que até hoje consérva o nome do primeiro (Terra do Lavrador), pouco se pôde reservar a Colombo, a não ser a rutilancia da lenda que o envolveu e o próprio mérito da viagem feita, que trasmittiram o seu nóme á posteridade.
 Um problema que se resolve. Revelação geonomica e ethnographica do primitivo nóme 
tupy da ilha de S. Vicente. A possivel pátria dos Guayanazes. Identificação permittida 
pelas affirmativas cartographicas de Kunst- 
mann e Reinei, de 1503 e 1516.10 de maio de 1503, domingo. Atualizado em 25/02/2025 04:38:55 • 20°. Resolveu El-Rei D. Manoel nova  expedição, sob o comando de Gonçalo  Coelho, com o titulo de capitão-mór
 Só algum tempo depois da chegada do Donatário, em 1532, é que aquelles primitivos habitantes de GOHAYÓ, e portanto os famosos GAYONOS dos Reinei, GUANÁS de Kunstmann, e GUAYANAZES dos portuguezes, começaram 
a approximar-se em maior numero, integrando muitos o 
bloco brasílico de Tibiriçá que permaneceu ao lado dos 
novos dominadores. 
Cremos nós, aliás, que — gente de GOHAYó, ainda hoje em portuguez corrente, só poderia ser: GOHAYONOS — GOHAYOENSES ou GOHAYONAZES. Dalii, o nóme que ficou na História — GUAYANAZES, que tantos historiadores e ethnógraphos procuram explicar em vão, palpando e tateando a treva de outras raizes ou etymologias.
 As expedições officiaes e não officiaes se revesáram. João da Nóva sáe em 1501, vem até á altura de S. Vicente e dahi ruma para a Africa; é o primeiro viajante depois de Cabral; lógo em seguida, sáe André Gonçalves trazendo Vespueio para o baptismo da cósta brasileira; Gonçalo Coelho sáe de Lisbôa a 10 de Maio de 1503, vindo ainda Vespucio como commandante de uma das seis náus de que se compunha a esquadra; D. Nuno Manoel, Vasco Gallego de Carvalho e João de Lisbôa saem do Téjo em 1506 e descem á exploração de toda a cósta do Brasil; Christovam Pires deixa Portugal a 22 de Marca de 1511, trazendo como piloto a João Lopes de Carvalho e como escrivão da Armada a Duarte...1506. Atualizado em 01/10/2025 18:15:43 • 21°. Expedição de Nuno Manoel Fique cérto, todavia, que, Acreditamos que o commandante dessa expedição tenha sido mesmo André Gonçalves, porquanto D. Nuno linha por occasião da partida da Armada, acabado de perder o irmão, grande válido do Rei D. Manoel, que por isso mesmo havia de lhe respeitar a dor, e mais, porquê em Outubro de 1502, poucos dias portanto, apóz o retorno da mesma expedição, seguia D. Nuno Ma- noel no séquito do rei de Portugal acompanhando-o a São Thiago de Compostella, na Galliza, como seu Almotacé-Mór, o que não seria natural se elle ainda estivésse sob as canseiras de semelhante viagem ao Brasil. se D. Nuno não veio desta vez ao Brasil, veio pelo menos em 1514 com Ghristovam do Haro, trazendo como piloto a João de Lisboa; e, Capistrano de Abreu diz ainda ser provável que tenha sido elle o capitão-mór da fróta de 1506 (2), e, nesse caso, trazendo como pilotos a Vasco Gallego de Carvalho e João de Lisboa. Quanto a Antonio Rodrigues, ao que já se acha divulgado a seu respeito, accrescentaremos que a sua vinda déve prender-se á Armada de D. Nuno Manoel, Christovam do Haro e João de Lisboa, de 1514, viagem citada por Capistrano de Abreu, á pag. 60 da sua importante óbra "O descobrimento do Brasil", a não ser que se pretenda, que também Rodrigues, tenha sido um dos elementos da expedição de Sólis, o infortunado descobridor do "rio da prata", o que é tão acceitavel quanto a primeira hypóthese.1510. Atualizado em 27/10/2025 14:30:16 • 22°. Fundação do primeiro povoado de São Vicente Gonçalo da Cósta veio para São Vicente em 1510, segundo affirmam alguns autores, onde, pelas alturas de 1520 se uniu a uma das filhas do "bacharel", personagem que já encontrou em terra por occasião da sua chegada, tornando-se desde então o seu braço direito nas lidas a que ambos se applicaram. Esse Gonçalo da Costa, depois de passar uns vinte annos em São Vicente, durante os quaes percorreu toda a cósta sul do Brasil tornando-se um dos maiores conhecedores do "rio da prata" (2), resolveu tornar a Portugal, obtendo para isso, passagem a bordo da "Nossa Senhora do Rosario", nau capitanea da Armada de Diogo Garcia, no anno de 1530.22 de março de 1511, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:43:03 • 23°. Parte do porto de Lisboa a nau Bretoa, de que era capitão Cristóvão Pires, escrivão Duarte Fernandes e piloto João Lopes de Carvalho, quem depois acompanhou a Fernando de Magalhães na primeira viagem de circunavegação do globo As expedições officiaes e não officiaes se revesáram. João da Nóva sáe em 1501, vem até á altura de S. Vicente e dahi ruma para a Africa; é o primeiro viajante depois de Cabral; lógo em seguida, sáe André Gonçalves trazendo Vespueio para o baptismo da cósta brasileira; Gonçalo Coelho sáe de Lisbôa a 10 de Maio de 1503, vindo ainda Vespucio como commandante de uma das seis náus de que se compunha a esquadra; D. Nuno Manoel, Vasco Gallego de Carvalho e João de Lisbôa saem do Téjo em 1506 e descem á exploração de toda a cósta do Brasil; Christovam Pires deixa Portugal a 22 de Marca de 1511, trazendo como piloto a João Lopes de Carvalho e como escrivão da Armada a Duarte...12 de outubro de 1514, segunda-feira. Atualizado em 25/10/2025 04:44:47 • 24°. A primeira versão conhecida dessa presença do discípulo de Jesus em terras americanas encontra-se, com efeito, na chamada Nova Gazeta Alemã, referente, segundo se sabe hoje, à viagem de um dos navios armados por Dom Nuno Manuel Fique cérto, todavia, que, Acreditamos que o commandante dessa expedição tenha sido mesmo André Gonçalves, porquanto D. Nuno linha por occasião da partida da Armada, acabado de perder o irmão, grande válido do Rei D. Manoel, que por isso mesmo havia de lhe respeitar a dor, e mais, porquê em Outubro de 1502, poucos dias portanto, apóz o retorno da mesma expedição, seguia D. Nuno Ma- noel no séquito do rei de Portugal acompanhando-o a São Thiago de Compostella, na Galliza, como seu Almotacé-Mór, o que não seria natural se elle ainda estivésse sob as canseiras de semelhante viagem ao Brasil. se D. Nuno não veio desta vez ao Brasil, veio pelo menos em 1514 com Ghristovam do Haro, trazendo como piloto a João de Lisboa; e, Capistrano de Abreu diz ainda ser provável que tenha sido elle o capitão-mór da fróta de 1506 (2), e, nesse caso, trazendo como pilotos a Vasco Gallego de Carvalho e João de Lisboa. Quanto a Antonio Rodrigues, ao que já se acha divulgado a seu respeito, accrescentaremos que a sua vinda déve prender-se á Armada de D. Nuno Manoel, Christovam do Haro e João de Lisboa, de 1514, viagem citada por Capistrano de Abreu, á pag. 60 da sua importante óbra "O descobrimento do Brasil", a não ser que se pretenda, que também Rodrigues, tenha sido um dos elementos da expedição de Sólis, o infortunado descobridor do "rio da prata", o que é tão acceitavel quanto a primeira hypóthese.1 de janeiro de 1516, sábado. Atualizado em 28/10/2025 03:20:22 • 25°. Cristóvão Jacques, no comando de duas caravelas, foi encarregado do patrulhamento da costa brasileira, a fim de desestimular incursões de corsários franceses Christovam Jacques embarca em Portugal em 1516, trazendo Pero Capico como Capitão da Cósta em S. Vicente; o mesmo Christovam Jacques, tórna a sahir de Lisbôa a 21 de Junho de 1526, passa por São Vicente e ségue até o "rio da prata"; nesta viagem vêm com elle e como pilotos: Diogo Leite, mais tarde commandante da nau "Princeza" da Armada de Martim Affonso, seu irmão Gonçalo Leite e Gaspar Corrêa; Christovam Jacques viéra então, investido das funcções de Guarda da Cósta, Capitão-Mór, como o cita D. Rodrigo de Acuna em sua carta ao Rei de Portugal, ou Governador das Terras do Brasil, como o declara o próprio Rei em documento de 1526, com estabelecimento na feitoria de Itamaracá, em Pernambuco.1520. Atualizado em 30/10/2025 10:41:12 • 26°. Caminho do Peabiru Fallámos em geral sobre os primeiros povoadores europeus de São Vicente, fallemos agóra em particular, historiando o que se sabe a respeito de cada um. Começaremos pelo genro do "bacharel", Gonçalo da Cósta, para melhor explicar certos factos que vão esclarecer os actos de Martim Affonso, praticados em 1532, dando inicio á colonisação regular de São Vicente.1525. Atualizado em 25/02/2025 04:47:12 • 27°. Relato de João de Barros
 Gonçalo da Cósta veio para São Vicente em 1510, segundo affirmam alguns autores, onde, pelas alturas de 1520 se uniu a uma das filhas do "bacharel", personagem que já encontrou em terra por occasião da sua chegada, tornando-se desde então o seu braço direito nas lidas a que ambos se applicaram. Esse Gonçalo da Costa, depois de passar uns vinte annos em São Vicente, durante os quaes percorreu toda a cósta sul do Brasil tornando-se um dos maiores conhecedores do "rio da prata" (2), resolveu tornar a Portugal, obtendo para isso, passagem a bordo da "Nossa Senhora do Rosario", nau capitanea da Armada de Diogo Garcia, no anno de 1530.
 Está provado porem, que muito antes de 1492 não só as terras da futura America do Norte como as terras do Brasil já eram do conhecimento de navegantes portuguezes, tendo se conservado inexplicavelmente, um profundo mitério sobre a existência de ambas.1526. Atualizado em 28/10/2025 11:30:04 • 28°. De 1525 a 1541 haviam quatro portos
 João de Barros conta em sua primeira "Década 1 — pag. 148), que, quando em 1525 uma armada hespanhóla se dirigia ás Molucas, sob o comando do comendador Loyaisa, tendo por imediato o famoso Delcano, companheiro futuramente de Fernão de Magalhães, descobridor do Estreito do seu nome, cruzara com uma náu portugueza carregada de escravos, cuja náu costeando as zonas brasileiras encontrára a dois graus ao sul do Equador, uma ilha despovoada, com boas aguadas, de que ninguém até então déra noticia.
 
 Desembarcando, ficaram os seus tripulantes surpresos por encontrarem nos troncos das árvores, escrito o ano em que fora a mesma descoberta pelos portugueses, 87 anos antes daquele em que estavam, isto é, no de 1438; e, em sinal de que realmente ela fora roteada e tivera estabelecidos em suas terras aqueles primeiros descobridores, havia pelo emaranhado de suas matas, muitas frutas europeias, especialmente laranjas doces e galinhas como as de Hespanha, em tanta abundância que os espanhóis fizeram provimento delas, mortas á besta  nos arvoredos onde pousavam.
 
 Esta ilha, a que João de Barros chama de São Matheus, parece ser a de S. João, situada próximo do Maranhão, a este da Bahia de Tury-Assiú e em frente á foz do rio Turinanga, e, a sua parte mais saliente, está em I o , 17´ de latitude sul.
 
 Óra, quem esteve estabelecido tão próximo da terra firme, e naturalmente como medida de prevenção contra os indios da cósta, não é possível que a não tivesse visitado e percorrido; e. por conseguinte, bem cabida é a supposição de que se guardasse profundo silencio sobre semelhantes descobrimentos, e, que, muito antes das épocas officialisadas, já as terras da futura América do Sul, tivessem sua existência conhecida. Aliás, isso mesmo é o que affirma ao Rei D. Manuel, Duarte Pacheco Pereira em sua famosa carta de 1498, de que trataremos adiante. A Década de João de Barros, em que elle conta o facto ácima, váe devidamente transcripta em appendice, junto a outros documentos, no final desta óbra.
 Cousa extraordinária! Pelas conclusões do Snr. Commandante Castro, expostas no recinto do Instituto Histórico e Geographico de São Paulo, São Vicente, dentro de quinze annos, do 1526 a 1541, teria tido nada menos de quatro portos: o primeiro, alli na enseada do Gonzaga e José Menino actuaes; o segundo junto a Tumyarú — o novo Porto de São Vicente, como elle diz, — o terceiro na ponta da Praia (porquê é indiscutível que alli houve um Porto) e o quarto na enseada de Enguaguassú, para onde o da Ponta da Praia foi transferido em 1541, e onde ficou sempre, até hoje. E isto, como se vê, é puramente phantasioso.16 de julho de 1526, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:39:02 • 29°. Pero Capico volta a Portugal
 Essa palavra Enguaguassú, como designativa da parte mais larga do actual estuário santista (começando do rio da Bertióga até o lagamar do Caneú), sempre significou em tupy — como corruptéla de Y-GOÁ-GUASSÚ — "seio grande de mar", "enseada maiór do rio", "seio de agua grande" ou simplesmente "lagamar", e sempre existiu imemorialmente, antes de existir Martim Affonso ou Braz Cubasi em São Vicente. Sobre ella, o erudito Dr. Theodoro Sampaio, assim como o notável Dr. João Mendes de Almeida, possuem estudos decisivos, o primeiro, nos commentários da ultima edição da "Viagem ao Brasil" do famoso Hans Staden, e em sua grande obra "O Tupy na Geographia Nacional"; e o segundo em seu "Diccionario Geographico da Província de São Paulo". Bocha Pombo também esclarece.
 
Varnhagem ainda, publica a respeito deste Pero Capico, 
o seguinte importante documento: 
"ÁLVARA DE 15 DE JULHO DE 1526" 
"Eu El-Rei faço saber a vós, Christovam Jacques, 
que óra envio por Governador ás partes do Brasil, que 
Pero Capico, capitão de uma das capitanias do dito 
Brasil, me enviou dizer que lhe era acabado o tempo 
de sua capitania e que queria vir para este Reino, e 
trazer comsigo todas as peças de escravos e mais fa- 
zendas que tivesse, — hei por bem e me apraz que na 
primeira caravella ou navio que vier das ditas partes, o 
deixeis vir, com todas as suas peças de escravos e mais 
fazendas; comtanto que virão direitamente á Casa da 
índia, para nella pagarem os direitos de quarto e vin- 
tena, e o mais a que forem obrigados, na forma qu|e 
costumam pagar todas as fazendas que veem das so- 
breditas partes". 
A Capitania a que se refére o Rei neste alvará é a de 
S. Vicente, onde permanecera Pero Capico por déz annos, 
havendo naquella época, alem dessa Capitania apenas mais 
uma — a de Pernambuco ou Itamaracá — cujo primeiro 
capitão, nomeado ao mesmo tempo de Capico (1516) fôra o 
seu próprio fundador Christovam Jacques. Por isso é que 
diz o Rei: "CAPITÃO DE UMA DAS CAPITANIAS DO 
BRASIL". 
Este documento, de inilludivel importância, diz Var- 
nhagem, que foi, aliás, um dos maiores pesquizadores dos 
archivos portuguezes, ter sido passado em Almeirim a 15 
de Julho de 1526, por Jorge Rodrigues, e achar-se á Fl. 25 
do Livro de Reformações (anteriormente chamado de Re- 
portações) da Casa da índia, e por elle vemos confirmado 
tudo quanto expendemos sobre a S. Vicente que existiu 
antes da vinda de Martim Affonso, apenas sem o caracter 
de villa, mas como Capitania.1 de janeiro de 1527, sábado. Atualizado em 25/10/2025 23:19:23 • 30°. Chegada de Diogo Garcia de Moguer 
Segundo os depoimentos de Diogo Garcia, de 1527, e de  Alonso de Santa Cruz, de 1527/1530, "habitavam a Ilha de São Vicente numerosos tupys de boa indole, amigos muito dos portuguezes". Esses indígenas, como se viu no capitulo III desta óbra, por occasião do estremecimento havido entre o rei de Portugal e o famoso "bacharel", fundador do primeiro povoado de S. Vicente, onde por quasi trinta annos foi o dominador europeu, desappareceram dalli, a ponto de fazel-a parecer despovoada por occasião da chegada de Martini Affonso, retirando-se segundo a melhor hypóthese, uma parte para Iguápe acompanhando o "bacharel" desgostoso, e outra parte para as serras, a reunir-se ao grosso da gente de Caiuby, senhor de Jurubatuba, antigo alliado e amigo do "Bacharel". [Página 115]1527. Atualizado em 25/02/2025 04:47:12 • 31°. Pero Capico deixa o Brasil Não lhe teria sido preferível fazer entrar a expedição de Martim Affonso no tradicional fundeadouro de São Vicente indicado por Alonso de Santa Cruz, cujo Mappa XIV esteve em suas mãos, a fazel-a entrar num porto hipotético, jamais descripto por alguém ou localizado em algum mapa em se tratando de navegação de calado?
26 de outubro de 1528, sexta-feira. Atualizado em 30/10/2025 05:17:00 • 32°. Posse de Antonio Ribeiro1530. Atualizado em 24/10/2025 19:11:28 • 33°. Resolve voltar a Portugal e para isso obtém passagem a bordo da “Nossa Senhora do Rosário”, nau capitânia de Diogo Garcia de Moguér1530. Atualizado em 28/10/2025 11:29:36 • 34°. Armada de Sebastião Caboto passa pela ilha de Santo Amaro
 Tendo voltado para Portugal em 1527; quando Martim Affonso embarcou-se para o Brasil com a Armada de 3 de Dezembro de 1530, Pero Capico veio novamente para S. Vicente, na qualidade de conhecedor da região e Escrivão da mesma Armada, ahi lavrando todas as primeiras escripturas de terras e cartas de doação até princípios de 1533.
 
 
 
 Melchior Ramirez éra um dos sobreviventes da expedição Solis, e, durante o tempo de sua permanência no Brasil, desenvolveu sua vida entre S. Vicente, Iguapé, Cananéa e a região do Prata, fazendo parte mais tarde, do núcleo hespanhól de Mosquera, não se sabendo ao cérto o destino que tomou apóz os factos de 1534/35. É possível também, que esta versão não se conforme com a verdade, e que elle tenha voltado para a Hespanha na Armada de Caboto, em companhia de Henrique Montes, visto que tudo a seu respeito, com excepção da sua existência no Brasil, é hipotético.
 
 Um dos grandes factores de desorientação geral brasileira sobre este ponto da Historia paulista, foi exactamente a ignorância de certas particularidades esclarecedoras da vinda de Martim Affonso. Sempre se ignorou que na Armada daquelle fidalgo, viessem vários homens que já haviam residido por longo tempo no povoado de São Vicente e em suas proximidades, como Pero Capico, Pedro Annes, Henrique Montes e
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  sendo que este ultimo, na qualidade de pratico da região, como vimos no capitulo anterior, e o primeiro na qualidade de Escrivão da Armada, circunstancia essa que tirava á expedição affonsina, a necessidade dos tacteamentos a ella attribuidos, no contacto com a nossa cósta. [Página 97] Como dissemos de passagem, quando tratámos de Gonçalo da Cósta, Henrique Montes seguiu para a Europa num dos navios de Caboto, em princípios de 1530, desembarcando no Guadalquivir, permanecendo algum tempo na Hes- panha, de onde observou o resultado das conversas de Gonçalo com o Rei de Portugal.
1530. Atualizado em 30/10/2025 06:06:19 • 35°. “Estas ilhas (São Vicente e Santo Amaro), os portugueses crêem ficar no continente que lhes pertence, dentro da sua linha de partilha; eles porém se enganam
 Ahi, após o rompimento do genro do "bacharel", seguiu elle, imediatamente para sua terra onde foi festivamente recebido, promptificando-se a fazer aquilo a que Gonçalo da Cósta se furtára. Assim, antes mesmo que o antigo companheiro de solidão voltasse ao Brasil a serviço da Hespanha, embarcou elle na Armada de Martim Affonso, como Provedor dos mantimentos, mas em verdade, como prático da região austral da América, sahindo do Tejo no dia 3 de Dezembro de 1530, três mezes completos após sua chegada. [Página 67]
 O ponto de interferência entre o meridiano de Tordesilhas e a cósta brasileira, nunca foi bem determinado no Sul, surgindo dessa incerteza as constantes questões verificadas, com penetrações portuguezas sobre território hespanhol e hespanhólas sobre território portuguez.
Agosto de 1530. Atualizado em 25/02/2025 04:39:00 • 36°. Gonçalo da Costa chega a San Lucas de Barrameda em fins de agosto*20 de setembro de 1530, sábado. Atualizado em 25/02/2025 04:39:00 • 37°. Verificada a recusa não declarada de Gonçalo da Costa às propostas do rei, e a sua retirada para a Espanha, o rei de Portugal se apressou em escrever a Martim Afonso de Sousa16 de novembro de 1530, domingo. Atualizado em 30/10/2025 06:21:03 • 38°. Segundo alguns historiadores, a prova da traição de Henrique Montes seria a “pressa” com que o rei D. João o nomeou Provedor dos Mantimentos da armada
 Para muitos o ponto de interferência em apreço, ficava sendo a baia da atual Laguna/SC; porem, em 1530, em seu "YSLARIO", Alonso de Santa Cruz, dirigindo-se ao Rei da Hespanha, 
dizia que o mesmo ponto ficava situado, conforme verificações feitas antes por geógraphos e cartógraphos caste- 
lhanos, nas "Sierras de San Sebastian", pouco aquém da atual ilha do mesmo nóme.
 
 Que ele, entretanto, nunca foi bem determinado e reconhecido, quér por uma quer por outra das partes, ahi estão para o provar essa declaração do oficial de Caboto, e a ordem de D. João III, do mesmo ano de 1530, a Martim Affonso de Souza, para que partisse a explorar m regiões austrais do Brasil "e o Rio da Prata!!"
 A ambição parece, foi o que provocou a sua desgraça, levando-o a pôr-se em desacordo com os seus amigos e protetores, por desejar umas terras que estavam em poder do mesmo "bacharel" ou de um dos seus genros. Essas terras éram as de Jurubatuba e principalmente as da atual ilha Barnabé, onde podiam-se fazer todas as criações imagináveis sem necessidade de cercas e sem o perigo dos animais do mato que naquele tempo infestavam todos os  lugares. [Página 62]
3 de dezembro de 1530, sexta-feira. Atualizado em 30/10/2025 06:27:33 • 39°. A esquadrilha portuguesa de Martim Afonso de Sousa partiu de Lisboa
 Com relação a estas terras de Henrique Montes, fronteiras ao local da futura Santos, ocorre uma circunstância interessante, que não deve passar despercebida. No tempo do "bacharel" e de Gonçalo da Costa, os portuguezes, como se depreende do depoimento de Alonso de Santa Cruz, retro-citado e mais do depoimento constante da carta de Diogo Garcia ao Rei já reproduzido também, viviam não só em Jurubatuba como na Ilha Pequena (atual Barnabé) e na própria ilha de São Vicente, em perfeita harmonia com os indios de Cayubi, Piqueroby, Tibiriçá e outros chéfes, que dominavam toda a região; no entretanto, este é um dos raciocínios, que, reunido aos argumentos atrás expendidos sobre o scenario vicentino, leva á definitiva convicção, de que, realmente o chamado PORTO DE SÃO VICENTE ficava onde Alonso de Santa Cruz o localizou em 1530; onde tantos historiadores antigos localisáram-no, desde Rocha Pitta e Simão de Vasconcellos até Frei Gaspar, Varnhagem e Machado de Oliveira, ou seja, junto á actual Ponta da Praia, na região onde existiu até princípios deste século, o fortim da Estacada ou fórte Augusto.
 Em 1650 verifica-se a fundação do Mosteiro de São Bento, efetuada na própria capela de Nossa Senhora do Desterro, capela referida anteriormente e que existia ao que parece desde os anos 1620, em terras que haviam pertencido a Mestre Bartholomeu Fernandes ou Gonçalves, o famoso ferreiro, vindo na Armada de Martim Afonso, e cujo filho Bartholomeu Fernandes Mourão doou-a á Ordem Beneditina.Julho de 1531. Atualizado em 23/10/2025 15:32:20 • 40°. Mestre retira-se para Iguape*
 Em 1656, a 27 de abril, a Igreja do Monte Serrate, edificada em 1602 por D. Francisco Souza, era doada aos beneditinos. (Página 268)
 Deante do que já ficou relatado em nosso histórico sobre Gonçalo da Cósta, retirou-se Mestre Cósme, no ano de 1531 para a região de Iguapé, levando consigo toda a sua vasta parentéla, todos os seus amigos europeus e grande numero de aborígenes, primitivos dominadores de S. Vicente. Só ficaram Antonio Rodrigues e João Ramalho, este, quase sempre sobre as serras, não se sabendo o fim que teria levado o Capitão Antonio Ribeiro, embora suponhamos que ele tenha embarcado com Henrique Montes, em 1530, na Armada de Caboto, de volta a Portugal.17 de agosto de 1531, segunda-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:32:21 • 41°. Diário de Pero Lopes
 O "bacharel" Méstre Cosme, recebeu em seu retiro de Iguapé, no mesmo ano de sua retirada, em 1531, a visita de Martim Affonso, feita em Agosto, ocasião em que, Francisco de Chaves acompanhando Pero Lobo, partiu chefiando a infortunada bandeira de Cananéa, e ali aguardou apenas o tempo suficiente para amadurecer a desforra projectada 
ás injustiças e iniqüidades que sofrera. Ao meio do ano de 1534 começaram as manifestações de hostilidade entre a 
gente do çeducto de Iguapé e os moradores da Villa de São 
Vicente. Solidarizados os hespanhóes de Mosquera, que ha- 
viam descido do sul para aquelle logar, com as forças nu- 
merosas do " bacharel", começaram todos a affrontar os vi- 
centinos.
Pelo que falava elle com mais desembaraço do que 
devia, e disso resultou que o capitão daquella cósta 
mandou notificar-lhe que fosse cumprir o seu desterro 
no logar designado por el-Rei
 
 . . .já estavam os hespanhóes ali em Iguapé dois annos vivendo em paz, quando um fidalgo portuguez, chamado o Bacharel Duarte Peres se lhes veiu metter com toda sua casa, filhos e criados, despeitado e queixoso dos de sua própria nação, o qual havia sido desterrado por el rei D. Manoel para aquela cósta, na qual havia padecido inumeráveis trabalhos".
 O "bacharel" Méstre Cosme, recebeu em seu retiro de Iguapé, no mesmo ano de sua retirada, em 1531, a visita de Martim Affonso, feita em Agosto, ocasião em que, Francisco de Chaves acompanhando Pero Lobo, partiu chefiando a infortunada bandeira de Cananéa, e ali aguardou apenas o tempo suficiente para amadurecer a desforra projectada ás injustiças e iniqüidades que sofrera.10 de outubro de 1532, segunda-feira. Atualizado em 09/10/2025 02:21:09 • 42°. Martim Afonso concede sesmarias Pero Capico, na Carta de Sesmaria e Auto de posse das terras de Pero de Góes, em 1532, diz o seguinte:1533. Atualizado em 28/10/2025 02:24:15 • 43°. Adorno assassina Henrique Montes
 "... fui eu escrivão ás ditas terras com o dito Pedro de Góes e lhas divisei e demarquei, puz todos os nómes das mais terras e confrontações, E LEVEI COMMIGO A JOÃO RAMALHO E ANTONIO RODRIGUES, LÍNGUAS DESTA TERRA, Já DE QUINZE E VINTE ANNOS ESTANTES NESTA TERRA, e conforme o que elles juraram assim fiz o assento."
 A morte de Henrique Montes, em nossa opinião, ou foi promovida por Paulo Adorno em 1533, o qual sabe-se ter cometido um crime naquela altura, motivo porquê fugiu para a Bahia, logo em seguida, onde ficou e constituiu família casando com uma filha de Diogo Alvares, o Caramuru, ou o foi pelas forças de Iguapé, sob o commando do "bacharel" Mestre Cosme e do hespanhól Mosquera, por ocasião da invasão de São Vicente, o que é ainda mais provável e lógico. 1 de setembro de 1534, sábado. Atualizado em 30/06/2025 05:58:06 • 44°. Armada parte para fundar Buenos AiresMarço de 1536. Atualizado em 25/02/2025 04:38:53 • 45°. Fundação de Buenos Aires*25 de setembro de 1536, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:32:23 • 46°. Concessão a Bras Cubas / Pascoal Fernandes e Domingos Pires já tinham estabelecido, a leste do ribeiro de São Jerônimo, depois chamado de “Montserrate”  
PALAVRAS NECESSÁRIAS 
existem obras mais officiaes no momento, como todos sabem, do que as Corographias do Brasil do Snr. Mário da Veiga Cabral e a Geographia de J. M. Lacerda, adoptadas como são em todos os collégios do Brasil, em todas as escolas militares e superiores e no Gymnasio Pedro II do Rio de Janeiro. Pois bem, nessas obras, tratando do Estado de S. Paulo, dizem os seus autores, que a cidade de Santos foi fundada por Braz Cubas a 25 de Setembro de 1536!10 de agosto de 1540, sábado. Atualizado em 24/10/2025 02:42:24 • 47°. Terras para Bras Cubas
 Quantos milhares de alunos, contados pelos milhares de exemplares já vendidos das referidas óbras (mais de 200.000 ou 300.000) aprenderam assim nas escolas apontadas? E no entanto, a 25 de Setembro de 1536, estava Braz Cubas, pacatamente, na cidade de Lisboa, diante do Tabelião da cidade, do Escrivão, de Da. Anna Pimentel, mulher e procuradora de Martim Affonso, e das testemunhas legais, recebendo em doação as terras de Jurubatuba e Ilha Pequena (actual Barnabé), fronteiras á futura Santos, de onde só voltaria ao Brasil, 
para tomar posse delas, quatro anos depois, no ano de 1540, como se lê no respectivo Auto de Posse daquele anno!
"... logo fez ao dito Braz Cubas livre e pura irre- 
vogável doação entre vivos valedoira deste dia para 
todo o sempre para elle e para todos os seus herdeiros 
e successores que depois delle viérem, DE TODA A 
TERRA QUE TINHA E POSSUÍA NO BRAZIL UM 
HENRIQUE MONTES, QUE MATARÃO NO BRAZIL, 
a qual terra está na Povoação de São Vicente do dito 
senhor Martini Affonso e a ditta terra poderá ser de 
grandura de duas legoas e meia pouco mais ou menos... 
e que está onde chamão JARABATYBA, assim que pelo 
braço de mar dentro E MAIS LHE FAZ DOAÇÃO DE 
HUA ILHA PEQUENA QUE LHE ESTA" JUNTA DA 
DITTA TERRA QUE OUTRO SIM ERA DO DITTO 
HENRIQUE MONTES... POSTO QUE 0 DITO HEN- 
RIQUE MONTES TINHA DO DITTO SENHOR MAR- TIM AFFONSO SEM TER DELLE ESCRIPTURA, 
etc..." 
Neste importantíssimo documento, tão pouco debatido 
pelos nossos historiadores, vemos confirmado o assassi- 
nato de Henrique Montes, algum tempo antes daquelle anno 
de 1536 e o seu domínio sobre as mesmas terras da ilha, 
onde, no depoimento de Alonso de Santa Cruz, OS PORTU- 
GUESES CRIAVAM PORCOS alguns annos antes da vinda 
de Martim Affonso.
 
 Cayubi e Piqueroby, os dois grandes chéfes guaianazes, não approváram as felonias praticadas contra seu amigo comraum "o bacharel", e não collaboráram na obra inicial da colonisação affonsina.
Cayubi retirou-se temporariamente para o fundo das serras evitando contacto com os portuguezes e hostilisando os primeiros agricultores, como vemos na escriptura de 25 de Setembro, acima transcripta, e Piqueroby acompanhou com uma parte da sua gente, o " bacharel" Mestre Cósme em sua retirada para a região de Iguapé. [Página 67]
 
 PUBLICA FORMA OFFBRECIDA AO INSTITUTO HISTOUICO DE S. PAULO 
PELO SÓCIO 3Í. PEREIRA GUIMARÃES 
XXIV
Quanto á ilha Barnabé (antiga ilha Pequena, depois ilha de Braz Cubas, depois ainda ilha dos Padres e por fim ilha Barnabé) esta sim, podemos garantir, sempre foi tradicionalmente habitada, povoada e plantada, desde antes de 1532 Pela gente do "bacharel"; de 1532 a 1534 por Henrique Montes, de 1537 a 1540, com intervallos, por João Pires Cubas, 
de 1540 em diante por Braz Cubas (como se vê pela es- 
criptura de 25 de Setembro de 1536, transcripta ao final 
desta óbra), depois pelos padres do Carmo, e assim pelo 
tempo a dentro até que Barnabé Vaz de Carvalháes, que no 
século passado foi Presidente da Camara de Santos e vereador algumas vezes, nella residiu e teve fazenda, deixando-lhe o nóme. [Página 98]
 "... Requeria elle Braz Cubas a elle Antonio de Oliveira Capitão lhe demarcasse a ditta terra e metter posse delia por quanto ora vinha para aproveitar com gente e fazenda sem embargo de passar já de tres annos que gastara só sua fazenda para a aproveitar o que não se pudera fazer POR A TERRA QUE LHE ASSI É DADA SER POVOADA DE GENTIOS E PARA OS LANÇAR FÓRA E SE POVOAR A DITA TERRA HA MISTÉR MUITO CUSTO, O QUE AGóRA TRAZIA PARA ISSO e por elle ditto Braz Cubas foi também pedido a elle Capitão mandasse a mim Tabellião que desse aqui minha fé em como haviam tres annos que João Pires Cubas, seu pae viéra a esta terra com fazenda e gasto para aproveitar as ditas terras e tomado posse delias e aproveital-as O QUE TODA DEIXOU DE FAZER POR A DITA TERRA SER HABITADA POR GENTIOS NOSSOS CONTRÁRIOS E POR ESSE RESPEITO AS NÃO PUDÉRA NEM PODIA APROVEITAR e sei que a dita terra HÉ MUI PERIGOSA POR PARTE DO GENTIO QUE NELLA HABITA QUE SÃO NOSSOS CONTRÁRIOS POR ESSE RESPEITO ELLE JOÃO PIRES NÃO OUSOU NEM PODE FAZER OBRA EM A DITA TERRA "17 de dezembro de 1548, sexta-feira. Atualizado em 13/10/2025 21:14:00 • 48°. Regimento (instruções) dado por dom João III a Tomé de Sousa, primeiro governador-geral nomeado para o Brasil: “Primeira Constituição do Brasil”1 de janeiro de 1553, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:38:06 • 49°. Carta de D. Duarte da Cósta ao Rei Verificando até que ponto ia a verdade do que afirmaram alguns chronistas e autorizava a tradição sobre esse novo caminho, encontramos um documento que paréce contrariar e desfazer a quasi lenda do "padre José". É o seguinte: 3 de abril de 1555, domingo. Atualizado em 24/10/2025 02:35:05 • 50°. Carta de D. Duarte da Cósta ao Rei escrita de São Salvador da Bahia
 "Vindo o ouvidor geral de Sam Vicente me disse que na dita Capitania avia hum caminho de cinco ou seis léguas, ho qual era laa mao e áspero por causa dos lameiros e grande ladeiras que se não podia caminhar por ele, o que era grande perda da dita capitania pela necessidade que ha do campo e das fazendas dos moradores que nele tem pera onde he o dito caminho poios muitos mantimentos que ha do campo de que se sustenta a dita capitania o qual caminho se nam podia fazer sem muito dinheiro E QUE HUM JOAM PEREZ O GAGO DALCUNHA MORADOR DA DITA CAPITANIA sendo acusado pela justiça perante o dito ouvidor geral por se dizer que matara hum seu escravo do gentio desta terra com açoutes cometeu o dito ouvidor que queria fazer o dito caminho á sua custa e por logar por onde se bem pudesse caminhar e a contentamento dos moradores contanto que se nam procedesse contra ele polo dito caso, pareceo bem ao dito ouvidor por razão da obra ser tam necessária e tam custosa dise me que o escrevesse a Vosa Alteza o que Vosa Alteza deve de haver por bem polo grande proveito que á terra diso vem e peio muito que custa. ..."
 
 Por este trecho da carta de D. Duarte da Costa, vê-se que o ouvidor geral de São Vicente (deve tratar-se do Capitão-mór Braz Cubas, que governou pela segunda vez, de 1552 a 1554) acceitou o offerecimento de João Perez ou Pires adiantando-se ao "referendum" do Rei, como cousa cérta.
 
 Assim, como a época coincide exactamente com a atribuída pelos chronistas e pela tradição, á feitura do referido caminho (1553), é de suppôr, que, em verdade, quem abriu o segundo caminho do mar, o celebrado "caminho do Padre José", foi esse João Perez ou Pires, sujeito rico como se deprehende da informação do Governador, utilisando-se dos seus indios, cm tróca da impunidade pela morte do escravo, motivo, como se vê, bastante, para que elle se empenhasse na realisação daquella óbra, siabido que um degredo na Bertióga naquella época, pena muito usada então, valia por uma condemnação á mórte, infestado como estava aquele logar pelas hordas tamoyas, açuladissimas contra os portugueses.
 
 O nome de "Caminho do Padre José" ou a ligação desse caminho com o Padre Anchieta, pôde ser devido a outro qualquer motivo; uma homenagem, por exemplo, do autor do caminho ao apóstolo de Piratininga; uma recommendação do jesuíta em favor da nóva communicação, feita ao* habitantes das duas regiões; o seu uso immediato por elle, em suas peregrinações de catechése; emfim, qualquér acto De onde pudésse gerar-se a denominação popular e a opinião dos chronistas.
 
 Era o que nos cumpria dizer, de passagem, em beneficio da verdade histórica.
 Verificando até que ponto ia a verdade do que afirmaram alguns chronistas e autorizava a tradição sobre esse novo caminho, encontramos um documento que paréce contrariar e desfazer a quasi lenda do "padre José". É o seguinte: 1557. Atualizado em 25/02/2025 04:47:02 • 51°. História Geral das Índias Ocidentais, Frei Antonio de São Romão
 "Vindo o ouvidor geral de Sam Vicente me disse que na dita Capitania avia hum caminho de cinco ou seis léguas, ho qual era laa mao e áspero por causa dos lameiros e grande ladeiras que se não podia caminhar por ele, o que era grande perda da dita capitania pela necessidade que ha do campo e das fazendas dos moradores que nele tem pera onde he o dito caminho poios muitos mantimentos que ha do campo de que se sustenta a dita capitania o qual caminho se nam podia fazer sem muito dinheiro E QUE HUM JOAM PEREZ O GAGO DALCUNHA MORADOR DA DITA CAPITANIA sendo acusado pela justiça perante o dito ouvidor geral por se dizer que matara hum seu escravo do gentio desta terra com açoutes cometeu o dito ouvidor que queria fazer o dito caminho á sua custa e por logar por onde se bem pudesse caminhar e a contentamento dos moradores contanto que se nam procedesse contra ele polo dito caso, pareceo bem ao dito ouvidor por razão da obra ser tam necessária e tam custosa dise me que o escrevesse a Vosa Alteza o que Vosa Alteza deve de haver por bem polo grande proveito que á terra diso vem e peio muito que custa. ..."
 
 Por este trecho da carta de D. Duarte da Costa, vê-se que o ouvidor geral de São Vicente (deve tratar-se do Capitão-mór Braz Cubas, que governou pela segunda vez, de 1552 a 1554) acceitou o offerecimento de João Perez ou Pires adiantando-se ao "referendum" do Rei, como cousa cérta.
 
 Assim, como a época coincide exactamente com a atribuída pelos chronistas e pela tradição, á feitura do referido caminho (1553), é de suppôr, que, em verdade, quem abriu o segundo caminho do mar, o celebrado "caminho do Padre José", foi esse João Perez ou Pires, sujeito rico como se deprehende da informação do Governador, utilisando-se dos seus indios, cm tróca da impunidade pela morte do escravo, motivo, como se vê, bastante, para que elle se empenhasse na realisação daquella óbra, siabido que um degredo na Bertióga naquella época, pena muito usada então, valia por uma condemnação á mórte, infestado como estava aquele logar pelas hordas tamoyas, açuladissimas contra os portugueses.
 
 O nome de "Caminho do Padre José" ou a ligação desse caminho com o Padre Anchieta, pôde ser devido a outro qualquer motivo; uma homenagem, por exemplo, do autor do caminho ao apóstolo de Piratininga; uma recommendação do jesuíta em favor da nóva communicação, feita ao* habitantes das duas regiões; o seu uso immediato por elle, em suas peregrinações de catechése; emfim, qualquér acto De onde pudésse gerar-se a denominação popular e a opinião dos chronistas.
 
 Era o que nos cumpria dizer, de passagem, em beneficio da verdade histórica.
 Assim, lemos — em Frei Antonio de São Romão, na "HISTORIA GERAL DAS ÍNDIAS O CCIDENTAES escripta em 1557, que Colombo foi á América servindo-se dos papéis de cérto marinheiro famoso que lhe morrera nos braços (Affonso Sanches).31 de março de 1560, sexta-feira. Atualizado em 31/03/2025 02:57:26 • 52°. Rio de Janeiro, São Vicente ou Santos: Onde estava Mem de Sá? Em março de 1560 verifica-se a chegada de Mem de Sá á vila de Santos. Dois fatos importantes se registram: é extinta a vila de Santo André da Borda do Campo, onde Ramalho entravava o desenvolvimento da colonização de serra-acima com a sua extranha adesão aos trabalhos portugueses e dificultava a obra da catequese com os seus exemplos de desenfreada poligamia, erigindo-se em vila o povoado de 1554, São Paulo de Piratininga, fruto dos trabalhos de Nóbrega e da dedicação dos seus companheiros; e, junto á vila de Santos, próximo ao ribeirão de Itotoró, é construído o Forte da Vila, para sossego dos moradores. Nessa ocasião, partindo Mem de Sá, levou do Porto de Santos e da vizinha vila de São Vicente, algumas forças e embarcações ligeiras para combate aos francese de Villegaignon que infestavam o Rio de Janeiro. [Páginas 258 e 259]1594. Atualizado em 25/02/2025 04:46:43 • 53°. Diálogos da Varia História Garcilaso de La Vega, autôr da mesma época, nos "Commentarios Reales" affirma que Affonso Sanches foi o primeiro descobridor da América. Pedro de Mariz, nos "DIÁLOGOS DA VARIA HISTORIA" de 1594, faz a mesma afirmação.2 de agosto de 1599, segunda-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:36:03 • 54°. “Estando em Biraçoyaba, passou ordem ao provedor Braz Cubas, para fazer cobrar 200$000 do fiador dos flamengos João Guimarães e Nicolau Guimarães, para as despezas que estavam fazendo com a gente do trabalho, com que se achava naquelas minas e com os soldados de infantaria que o acompanhavam” A 23 de maio de 1599 saiu de São Paulo a examinar as minas do sertão de Sorocaba e serra de Biraçoyaba (...) e mais:1600. Atualizado em 25/02/2025 04:46:57 • 55°. Tordesilhas
 “Estando em Biraçoyaba, passou ordem, datada de 2 de agosto, ao provesor Braz Cubas, para fazer cobrar 200$000 do fiador dos flamengos João Guimarães e Nicolau Guimarães, para as despezas que estavam fazendo com a gente do trabalho, com que se achava naquelas minas e com os soldados de infantaria que o acompanhavam.” (História do Brasil, História de São Paulo, História de Santos, 1937. Francisco Martins dos Santos. Página 280)
 Dois séculos e meio depois, o famoso Tratado de 1750, veio desfazer as deficiências do de Tordesilhas. A acção di- plomática do grande santista Alexandre de Gusmão e a ca- pacidade politica de Pombal levaram-no á conclusão entre Portugal e Hespanha, consagrando e mantendo as conquis- tas realizadas pelos paulistas sobre território hespanhól por todos aquelles annos anteriores e desde a época de 1600. Os artigos 13 e 14 do novo Tratado de 1750 estabelece- ram as concessões mutuas feitas entre ambos os paizes e fixaram os novos limites entre os seus territórios, ficando para sempre desfeito o mal concebido Tratado de 1494, cujos erros de apreciação geographica, muito naturáes, em que se baseára, reduziam o Brasil, ou seja a parte portu- gueza naquella época, á pequena proporção indicada. Éra o Tratado de Madrid, celebrado a 13 de Janeiro de 1750 entre D. João V de Portugal e D. Fernando VI de Hespanha, e ractificado por ambas as côrtes em 26 do mesmo mez e em 7 de Fevereiro seguinte.1602. Atualizado em 24/10/2025 04:14:59 • 56°. a Igreja do Monte Serrate, edificada em 1602 por D. Francisco Souza Em 1650 verifica-se a fundação do Mosteiro de São Bento, efetuada na própria capela de Nossa Senhora do Desterro, capela referida anteriormente e que existia ao que parece desde os anos 1620, em terras que haviam pertencido a Mestre Bartholomeu Fernandes ou Gonçalves, o famoso ferreiro, vindo na Armada de Martim Afonso, e cujo filho Bartholomeu Fernandes Mourão doou-a á Ordem Beneditina.Em 1656, a 27 de abril, a Igreja do Monte Serrate, edificada em 1602 por D. Francisco Souza, era doada aos beneditinos. [Página 268]1620. Atualizado em 23/10/2025 15:41:54 • 57°. Desde os anos 1620, em terras que haviam pertencido a Mestre Bartholomeu Fernandes ou Gonçalves, o famoso ferreiro, vindo na Armada de Martim Afonso, e cujo filho Bartholomeu Fernandes Mourão doou-a á Ordem Beneditina Em 1650 verifica-se a fundação do Mosteiro de São Bento, efetuada na própria capela de Nossa Senhora do Desterro, capela referida anteriormente e que existia ao que parece desde os anos 1620, em terras que haviam pertencido a Mestre Bartholomeu Fernandes ou Gonçalves, o famoso ferreiro, vindo na Armada de Martim Afonso, e cujo filho Bartholomeu Fernandes Mourão doou-a á Ordem Beneditina.27 de abril de 1656, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:15:35 • 58°. Em 1656, a 27 de Abril, a Igreja do Monte Serrate, edificada em 1602 por D. Francisco de Souza, éra doada aos benedictinos1675. Atualizado em 25/02/2025 04:46:57 • 59°. História da Nova Luzitânia, Brito Freire1681. Atualizado em 24/10/2025 04:07:43 • 60°. Em 1681, governando a Capitania o Capitão-Mór Diogo Pinto do Rego, o famoso paulista Lourenço Castanho Taques com Luiz P. Penedo e João Francisco Veigas assignaram um contracto1728. Atualizado em 25/02/2025 04:46:49 • 61°. Évora Gloriosa
 Em 1656, a 27 de abril, a Igreja do Monte Serrate, edificada em 1602 por D. Francisco Souza, era doada aos beneditinos. (Página 268)
 O Padre Manoel Fialho, em "ÉVORA GLORIOSA", de 1728, diz que Affonso Sanches adoeceu na casa de Christovam Colombo, genovês que morava no Funchal, onde tinha casa de pasto, vivendo disso e de ilustrar cartas geográficas para o que tinha muita habilidade, onde sentindo-se morrer, como gratidão por quanto lhe proporcionára Colombo, a elle fizéra entréga "in articulo mortis", como presente de grande valor e que lhe pagaria de tudo, das suas cartas de marear e do roteiro que tinha feito desde a Terra-Nóva até á Ilha da Madeira onde morava. Explica também aquele autôr, que Affonso Sanches vivia de viagens em barco próprio, de Lisboa para os Açores, commerciando entre as ilhas e o continente, e que, numa dessas viagens em 1486, apanhado por violentos temporais se afastára tanto da róta costumeira, que acabára por descobrir uma nova terra, que certamente por isso denominára de Terra Nova.13 de janeiro de 1750, sexta-feira. Atualizado em 25/10/2025 15:40:10 • 62°. Fernando VI da Espanha e Dom João V de Portugal assinam Tratado de Madrid Dois séculos e meio depois, o famoso Tratado de 1750, veio desfazer as deficiências do de Tordesilhas. A acção di- plomática do grande santista Alexandre de Gusmão e a ca- pacidade politica de Pombal levaram-no á conclusão entre Portugal e Hespanha, consagrando e mantendo as conquis- tas realizadas pelos paulistas sobre território hespanhól por todos aquelles annos anteriores e desde a época de 1600. Os artigos 13 e 14 do novo Tratado de 1750 estabelece- ram as concessões mutuas feitas entre ambos os paizes e fixaram os novos limites entre os seus territórios, ficando para sempre desfeito o mal concebido Tratado de 1494, cujos erros de apreciação geographica, muito naturáes, em que se baseára, reduziam o Brasil, ou seja a parte portu- gueza naquella época, á pequena proporção indicada. Éra o Tratado de Madrid, celebrado a 13 de Janeiro de 1750 entre D. João V de Portugal e D. Fernando VI de Hespanha, e ractificado por ambas as côrtes em 26 do mesmo mez e em 7 de Fevereiro seguinte.1775. Atualizado em 25/02/2025 04:40:01 • 63°. O Capitão-General Martim Lopes Lobo Saldanha, foi quem mandou, depois de 1775, construir o primeiro aterrado que houve entre os rios Grande e Pequeno O Capitão-General Martim Lopes Lobo Saldanha, foi quem mandou, depois de 1775, construir o primeiro aterrado que houve entre os rios Grande e Pequeno, devendo-se ao Governador interino José Raymundo Chichorro da Gama Lobo a feitura do caminho que vae do sopé da serra até o rio Cubatão, e ao Capitão-General Bernardo José de Lorena, a construcção da serra chamada: VELHA CALÇADA EM ZIG-ZAG, OU DO LORENA, cuja gravura estampamos.
1798. Atualizado em 25/02/2025 04:46:59 • 64°. NOTICIAS DOS ANNOS EM QUE SE DESCOBRIU O BRASIL
 A seguir, ao Capitão-General Antonio Manoel de Mello, coube a construcção de alguns ranchos na Estrada, para abrigo seguro dos tropeiros e cargas em transito; cabendo por fim, ao primeiro presidente da Província de São Paulo, Lucas Antonio Monteiro de Barros, a gloria da conclusão do caminho de terra entre o Cubatão e Santos, entregue á alta competência technica do Engenheiro, mais tarde Marechal Daniel Pedro Muller, de tanto nóme nos factos paulistas da Independência, como membro do Governo Provisório de 1821, realisando o difficilimo aterrado de toda a vasta região de mangues, gamboas e lamarões, com uma ponte de madeira sobre o Rio São Jorge ou Casqueiro (...)
 
 
 26 de janeiro de 1939, sexta-feiraAtualizado em 28/10/2025 08:27:41Toponímia Santista: Origem e significado das denominações brasílicas e portuguesas aplicadas aos lugares e bairros mais conhecidos da cidade e do município de Santos. 26.01.1939. Jornal “A Tribuna”|  |  | Ilha de Barnabé 30º de 31
 |  |  | 
 Cidades (4): Cubatão/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (13): Américo Vespúcio1454-1512, André Gonçalves, Balthazar Fernandes1577-1670, Brás Cubas1507-1592, Caiubi, senhor de Geribatiba, Domingos Luís Grou1500-1590, Henrique Montes, Jorge Ferreira1493-1591, Martim Afonso de Sousa1500-1564, Mestre Bartholomeu Fernandes, Mestre Bartolomeu Gonçalves1500-1566, Paschoal Fernandes\\windows-pd-0001.fs.locaweb.com.br\WNFS-0002\brasilbook3\Dados\resumos\p2705vida.txt, Pedro Cubas1538-1628
 Temas (15): Bocaína, Enguaguassú, Metalurgia e siderurgia, Goayaó, Guaianás, Guaianase de Piratininga, Guaimbé, Jurubatuba, Geraibatiba, Mambucaba, Morro do São Jerônimo, Rio Geribatiba, Saboó, Ururay, Nheengatu, Rio Goyaó
  A Tribuna Data: 1939 Créditos: Toponímia Santista22 de janeiro de 1502, sexta-feira. Atualizado em 15/07/2025 05:10:06 • 1°. André Gonçalves e Américo Vespúcio descobrem o porto, a que deram o nome de Rio de São Vicente / Cruz de Pedra|   | Registros relacionados | 
 Gohayó, Goayó, Guaió ou Guaiahó - Nome brasílico, primitivo, da ilha de S. Vicente, em que assenta a cidade de Santos. Corruptela de Gu-Ai-OG - "cortada, despegada". Alusivo a ter sido a ilha, em épocas distantes, separada do continente pela força e pressão das águas ou fenômeno sísmico violento. Deste nome saiu a denominação GOAIONAZES ou GUAIANAZES, aplicada aos indígenas locais, mais tarde levados para o planalto e que tão grande papel desempenharam no início de São Paulo.1568. Atualizado em 23/10/2025 15:36:41 • 2°. Capela de Nossa Senhora do Desterro - no morro do Desterro, atual S.Bento - fundada por mestre Bartholomeu Fernandes Gonçalves (o Ferreiro)1570. Atualizado em 27/10/2025 21:17:22 • 3°. “um deles nobre e conhecido por Domingos Luís Grou, ambos casados e ambos com família tendo cometido um assassinato fugiram com os seus para o sertão, metendo-se de companhia com os bárbaros (carijós), que estavam com os nossos em guerra, estimulando-os a que acometessem e pondo em assombro e medo toda a capitania”
 Ilha de S. Vicente - Denominação dada por Américo Vespúcio e André Gonçalves, a 22 de janeiro de 1502, à ilha anteriormente denominada pelos indígenas de GOHAYÓ, quando batizaram o atual estuário santista de "rio de São Vicente".
 Morro de São Bento - Morro vizinho ao do Fontana. Chamou-se no primeiro século, até meados do segundo (1650), "Morro de Nossa Senhora do Desterro", devido à capela que nele havia, no mesmo lugar onde fizeram, então, o mosteiro de São Bento.1630. Atualizado em 24/10/2025 02:36:29 • 4°. Terras
 O primeiro dono deste morro foi o colonizador ferreiro, Mestre Bartholomeu Fernandes Gonçalves, vindo com Martim Afonso, em 1532, que nele se estabeleceu com casas e oficina, e que foi o fundador plausível da capela de Nossa Senhora do Desterro, considerando, por certo, com exagero de sentimento, a sua situação de desterrado voluntário da sua terra, uma vez que veio contratado, como se vê de uma de suas próprias cartas.
 
 Com sua morte, ocorrida pelas proximidades de 1570, passaram suas propriedades aos filhos e depois aos netos, um dos quais, Balthazar Fernandes Mourão, em 1650, doou aos beneditinos os terrenos necessários à fundação de seu mosteiro, assim como a antiga capela de N. S. do Desterro, que foi transformada e readaptada por seus novos senhores.
 Ilha Barnabé - Pequena ilha imperfeita, fronteira ao Valongo de Santos. Em 1532 denominava-se ILHA PEQUENA, em 1600 já era ILHA DE BRAZ CUBAS, em 1700 passava a ser ILHA DOS PADRES, por pertencer aos padres do Carmo (em parte, ao que parece) e, finalmente, em meados do século passado chamava-se ILHA BARNABÉ, por pertencer a Barnabé Francisco Vaz de Carvalhaes, chefe de importantíssima família local, que foi presidente da Câmara algumas vezes, e nela construiu solar de moradia, cujas ruínas ainda lá estão, em péssimo estado.1650. Atualizado em 23/10/2025 17:12:23 • 5°. Monges beneditinos assumiram em Santos uma capela data de 1644 e iniciaram a construção do Mosteiro N.S. do Desterro
 Esta ilha é um dos pontos históricos do território santista, e nela a gente do "Bacharel" criava porcos e galinhas da Espanha de 1516 a 1530, vivendo em perfeita harmonia com os índios de Cayubi, Piqueroby e Tibiriçá, que dominavam desta parte do litoral ao planalto, e viviam na ilha de S. Vicente em grande número, conforme depoimento da época.
 
 Foi seu primeiro proprietário, após a chegada de Martim Afonso, o ambicioso Henrique Montes, em 1532. Em 1536 passava à propriedade de Braz Cubas. Cerca de 1630 passava à propriedade parcial dos padres do Carmo, por doação de Pedro Cubas, filho de Braz Cubas; no século passado já figurava como propriedade (parcial) de Barnabé Francisco Vaz de Carvalhaes, passando deste a dª. Anna Zeferina Vaz de Carvalhaes, e desta aos seus descendentes, dos quais parece ser o último o Barão de Carvalhaes, residente em Pau, na França, que a negociou por alto preço há poucos anos, com a Cia. Docas de Santos, tendo esta transferido para lá os seus enormes depósitos de inflamáveis e corrosivos (gasolina, óleos etc.).
 1650 - "Mosteiro de S. Bento" - Igreja e convento, fundada pelos frades beneditinos, sobre a antiga capela do Desterro, em terras e capela doadas por Bartholomeu Fernandes Mourão, neto do "Ferreiro".
 
 
 |  |  | Ilha de Barnabé 31º de 31
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 História da Ilha de Santo Amaro. almanarkitapema.blogspot.com15 de maio de 2011, domingo. Atualizado em 28/10/2025 08:27:41Relacionamentos
 • Cidades (1): Itapema/SP
 • Pessoas (7) Américo Vespúcio (1454-1512), André Gonçalves, Antônio Gonçalo Afonso, Antonio Rodrigues (Piqueroby) (1495-1589), João de Barros de  Abreu (n.1560), Pero Lopes de Sousa (1497-1539), Sebastião Caboto (1476-1557)
 • Temas (14): Capitania de Santo Amaro, Fortes/Fortalezas, Geografia e Mapas, Guaimbé, Ilha de Santo Amaro, Nheengatu, O Sol, Pela primeira vez, Portos, Rio Cuipara, Tamoios, Tordesilhas, Tupinambás, TupiniquimRegistros mencionados (3)
  • 1. “Estas ilhas (São Vicente e Santo Amaro), os portugueses crêem ficar no continente que lhes pertence, dentro da sua linha de partilha; eles porém se enganam1530
 Geograficamente a Ilha de Santo Amaro tem a forma de um "dragão alado", justamente assentada em sua cabeça está a Fortaleza da Barra Grande, enquanto que na cauda estão o Forte de São Felipe, a Ermida de Santo Antônio de Guaibê, a Armação das Baleias e na sua asa o Forte Vera Cruz de Itapema, bem como o Distrito de Vicente de Carvalho (ITAPEMA/SP). Localizada à borda do Oceano Atlântico, no Litoral Paulista e possuindo 143 Km quadrados de território.Outras expedições européias que por aqui estiveram registram a passagem pelo contorno insular, como a Armada de Sebastião Caboto em 1530.
 Alonso de Santa Cruz no seu conhecido "Yslario", escreveu que por ocasião da viagem realizada como Primeiro-Oficial (de Sebastião Caboto), nos anos de 1527 a 1530, ao sul do Brasil e ao Rio da Prata teve ocasião de verificar pessoalmente que: "Dentro do porto de São Vicente há duas ilhas grandes habitadas de índios, e na mais oriental, na parte ocidental dela, estivemos mais de um mês surtos..."
  • 2. Armada de Sebastião Caboto passa pela ilha de Santo Amaro1530
 Geograficamente a Ilha de Santo Amaro tem a forma de um "dragão alado", justamente assentada em sua cabeça está a Fortaleza da Barra Grande, enquanto que na cauda estão o Forte de São Felipe, a Ermida de Santo Antônio de Guaibê, a Armação das Baleias e na sua asa o Forte Vera Cruz de Itapema, bem como o Distrito de Vicente de Carvalho (ITAPEMA/SP). Localizada à borda do Oceano Atlântico, no Litoral Paulista e possuindo 143 Km quadrados de território.Outras expedições européias que por aqui estiveram registram a passagem pelo contorno insular, como a Armada de Sebastião Caboto em 1530.Alonso de Santa Cruz no seu conhecido "Yslario", escreveu que por ocasião da viagem realizada como Primeiro-Oficial (de Sebastião Caboto), nos anos de 1527 a 1530, ao sul do Brasil e ao Rio da Prata teve ocasião de verificar pessoalmente que: "Dentro do porto de São Vicente há duas ilhas grandes habitadas de índios, e na mais oriental, na parte ocidental dela, estivemos mais de um mês surtos..."  • 3. Carta do rei dom João III, dirigida a Martim Afonso de Sousa, anunciando-lhe que dividira o Brasil em capitanias28 de setembro de 1532
 No ano da fundação da Vila Vicentina 1532) em carta do dia 28 de Setembro, D. João III escreve ao Almirante colonizador informando sobre a resolução de dividir o Brasil em Capitanias Hereditárias: "e antes de dar a nenhuma pessoa, mandei apartar para vós cem léguas, e para Pero Lopes, vosso irmão, cinquenta dos melhores limites desta costa." Uma parte desta doação passou a designar a Capitania de Santo Amaro. Compreendia dez léguas de costa, encravada junto à Capitania Vicentina, entre a foz do Rio Curupacé hoje Juquerepacé) limítrofe a São Sebastião ao Norte) e a boca do Rio São Vicente ao Sul) em medidas atuais aproximados 130 Km de costa, os os limites da Capitania Santo-amarense extendendo-se para o planalto, dentro da demarcação imposta pelo Tratado de Tordesilhas. Sendo a Ilha de Santo Amaro, cabeça da Capitania, incluindo em sua costa marítima localidades como Buriquióca, Boissucanga, Maembipe (São Sebastião) e Ilha (Pequena) Barnabé. Registros mencionados (12)22/01/1502 - André Gonçalves e Américo Vespúcio descobrem o porto, a que deram o nome de Rio de São Vicente / Cruz de Pedra [9907]1530 - “Estas ilhas (São Vicente e Santo Amaro), os portugueses crêem ficar no continente que lhes pertence, dentro da sua linha de partilha; eles porém se enganam [22403]1530 - Armada de Sebastião Caboto passa pela ilha de Santo Amaro [22065]28/09/1532 - Carta do rei dom João III, dirigida a Martim Afonso de Sousa, anunciando-lhe que dividira o Brasil em capitanias [12079]01/09/1542 - Tem-se registro de uma ofensiva por parte dos Tupinambás à região* [22106]1544 - O primeiro Capitão-mor da Capitania de Santo Amaro de Guaíbe, foi sucedido por Capitão-mor Cristovão de Aguiar de Altero, Cavaleiro Fidalgo [22073]1547 - Construção duma rudimentar Casa-Forte (por volta de 1547), na foz do Rio Bertioga, adjacente à Ilha Guaimbê (Capitania de Santo Amaro), chamou a atenção dos Tamoios [22107]22/07/1557 - Outro que teria sido designado Capitão-mor da Capitania Santo-amarense, foi Jorge Pires [22087]1579 - No período de 1562 e 1579, vigora enquanto Capitão-mor e ouvidor Antônio [Roriz] Rodrigues de Almeida [22086]17/01/1595 - Provisão do Governador-Geral do Brasil, D. Francisco de Sousa, em atenção e recompensa aos serviços prestados pelo mesmo Abreu a El-Rei, acudindo de seu bolso a todas as guerras havidas nesta região contra os índios rebelados [22090]22/10/1709 - Resolveu então, o Conde de Monsanto VII vender as terras das Capitanias (Santo Amaro e Santa Ana). José de Góis de Morais, Cavaleiro Fidalgo da Casa Real, filho do Capitão-mor Governador Pedro Taques de Almeida [22098]19/09/1711 - Assina-se a respectiva Escritura de Compra e Venda [22099]ANO:
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