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Quem foram as primeiras mulheres a chegar ao Brasil. Texto: Tiago Cordeiro, consulta em super.abril.com.br 14 de abril de 2024, domingo. Atualizado em 25/10/2025 01:28:44 Relacionamentos • Cidades (3): Assunção/PAR, Rio de Janeiro/RJ, Salvador/BA • Pessoas (20) Baltazar Lobo de Souza, Catarina de Áustria (1507-1578), Clemência Dória, Fernão Vaz da Costa (f.1560), Gonçalo Correia de Sá (n.1540), Hernán Cortés de Monroy y Pizarro Altamirano (1485-1547), Inês de Souza, Joana Barbosa Lobo, João III, "O Colonizador" (1502-1557), Juan de Sanabria e Alonso de Hinojosa (1504-1549), Manuel da Nóbrega (1517-1570), María de Sanabria Calderón (n.1533), Martim Correia de Sá (1575-1632), Mem de Sá (1500-1572), Mência Calderon Ocampo (1514-1593), Rodrigo de Argollo (1507-1553), Salvador Correia de Sá, O Velho (1538-1631), Sebastião Ferreira, Tomé de Sousa (1503-1579), Vitória Corrêa de Sá (f.1667) • Temas (6): Baía de Guanabara, Curiosidades, Dinheiro$, Escravizados, Pela primeira vez, Tordesilhas
Atualizado em 30/10/2025 23:17:08 Heitor dava por encerrada sua missão na capitania da Bahia de Todos os Santos, partindo para Pernambuco
Atualizado em 30/10/2025 23:17:07 Dom Francisco de Souza tomou posse na cidade de Salvador se tornando o 7° Governador-Geral do Brasil ![]() Data: 1915 página 76
• 1°. O pecado nefando na primeira visitação do Santo Ofício ao Brasil (1591-1595) Ronaldo Manoel Silva 2016 No Reino, a 26 de março de 1591, o cardeal arquiduque Alberto de Áustria, vice-rei de Portugal e inquisidor-geral, através de comissão especial, nomeou o licenciado Heitor Furtado de Mendonça para Visitador Apostólico do Santo Ofício, com a missão de visitar os bispados de Cabo Verde e São Tomé, na costa da África, e do Brasil, incluindo a administração eclesiástica de São Vicente e Rio de Janeiro. Em 9 de junho do mesmo ano, domingo da Santíssima Trindade, o visitador aportava na Bahia juntamente com o governador-geral, recém-nomeado, D. Francisco de Sousa. Maltratou-o muito a viagem e ali desembarcou bastante enfermo (GARCIA, 1929, p. 7). Furtado de Mendonça, nosso primeiro visitador, devia ter entre 30 e 40 anos quando veio ao Brasil. Homem de foro nobre, passara por dezesseis investigações de pureza de sangue para se habilitar ao cargo de deputado inquisitorial. Depois de restabelecido dos achaques da viagem, se apresentou ao bispo da Bahia, D. Antônio Barreiros, que lhe prometeu ajudá-lo em tudo o que fosse necessário. No dia 28 de julho de 1591, teve início a santa visitação, preludiada por grande pompa (VAINFAS, 1997, p. 17-20). ver mais
Atualizado em 01/11/2025 06:07:15 Furtado de Mendonça enviou missiva ao ouvidor Baltasar Leitão, ordenando que se “faça a execução dos ditos açoites” e seja o réu “enviado a bom recado às galés do Reino”
Atualizado em 01/11/2025 06:07:16 Um romance e muitos segredos
Atualizado em 30/10/2025 09:28:17 O pecado nefando na primeira visitação do Santo Ofício ao Brasil (1591-1595) Ronaldo Manoel Silva
• 1°. Carta régia de dom João III, criando no Brasil um governo com jurisdição sobre todas as capitanias e mandando fundar uma fortaleza e uma povoação na Bahia de Todos os Santos • 2°. O cardeal arquiduque Alberto de Áustria, vice-rei de Portugal e inquisidor-geral, através de comissão especial, nomeou o licenciado Heitor Furtado de Mendonça para Visitador Apostólico do Santo Ofício, com a missão de visitar os bispados de Cabo Verde e São Tomé, na costa da África, e do Brasil, incluindo a administração eclesiástica de São Vicente e Rio de Janeiro • 3°. Dom Francisco de Souza tomou posse na cidade de Salvador se tornando o 7° Governador-Geral do Brasil No Reino, a 26 de março de 1591, o cardeal arquiduque Alberto de Áustria, vice-rei de Portugal e inquisidor-geral, através de comissão especial, nomeou o licenciado Heitor Furtado de Mendonça para Visitador Apostólico do Santo Ofício, com a missão de visitar os bispados de Cabo Verde e São Tomé, na costa da África, e do Brasil, incluindo a administração eclesiástica de São Vicente e Rio de Janeiro. Em 9 de junho do mesmo ano, domingo da Santíssima Trindade, o visitador aportava na Bahia juntamente com o governador-geral, recém-nomeado, D. Francisco de Sousa. Maltratou-o muito a viagem e ali desembarcou bastante enfermo (GARCIA, 1929, p. 7). Furtado de Mendonça, nosso primeiro visitador, devia ter entre 30 e 40 anos quando veio ao Brasil. Homem de foro nobre, passara por dezesseis investigações de pureza de sangue para se habilitar ao cargo de deputado inquisitorial. Depois de restabelecido dos achaques da viagem, se apresentou ao bispo da Bahia, D. Antônio Barreiros, que lhe prometeu ajudá-lo em tudo o que fosse necessário. No dia 28 de julho de 1591, teve início a santa visitação, preludiada por grande pompa (VAINFAS, 1997, p. 17-20). • 4°. Heitor Furtado de Mendonça dá início à primeira Visitação da Inquisição às terras do Brasil • 5°. Teve início a santa visitação, preludiada por grande pompa Furtado de Mendonça, nosso primeiro visitador, devia ter entre 30 e 40 anos quando veio ao Brasil. Homem de foro nobre, passara por dezesseis investigações de pureza de sangue para se habilitar ao cargo de deputado inquisitorial. Depois de restabelecido dos achaques da viagem, se apresentou ao bispo da Bahia, D. Antônio Barreiros, que lhe prometeu ajudá-lo em tudo o que fosse necessário. No dia 28 de julho de 1591, teve início a santa visitação, preludiada por grande pompa (VAINFAS, 1997, p. 17-20). Soleníssima procissão da igreja de Nossa Senhora da Ajuda saiu em direção à Sé Catedral, acompanhada pelo bispo, D. Antônio Barreiros, os da governança e da justiça, clérigos e confrarias. O visitador seguia o cortejo debaixo de um pálio de tela de ouro e, ao entrar na Sé, sentou-se numa cadeira de veludo carmesim, guarnecida de ouro, sob um dossel de damasco também carmesim, junto do altar, ao lado do Evangelho. Em seguida, o chantre, auxiliado por dois cônegos, celebrou o Santo Sacrífico da Missa. Terminada a celebração eucarística, o padre Marçal Beliarte, provincial da Companhia de Jesus, fez a pregação da fé. Após o sermão, subiu ao púlpito o arcediago Baltasar Lopes, com uma capa de asperge de damasco branco e tela de ouro, e com a cabeça descoberta publicou em alta e inteligível voz os éditos da fé e da graça3 e o alvará de Sua Majestade que perdoava o confisco de bens aos que confessassem suas culpas nos 30 dias seguidos do tempo da graça (CONFISSÕES DABAHIA, 1922, p. 11-12). Na sequência, o visitador se dirigiu ao centro da capela maior e diante de um altar ornado com uma cruz de prata arvorada e quatro castiçais grandes de prata, com velas acesas, e com dois livros missais abertos em cima de almofadas de damasco, sobre os quais estavam deitadas duas cruzes de prata, sentou-se numa cadeira de veludo que lhe foi trazida por um capelão. E permanecendo sentado, fizeram perante ele o juramento da fé, conforme o Regimento, o governador, os juízes, os vereadores e oficiais, ajoelhados com as mãos sobre os missais e cruzes de prata sobre o altar. Em seguida, todo o povo de joelhos e com os olhos fixos na cruz fez o mesmo juramento (ibid., p. 12-13). Furtado de Mendonça impressionava a todos pela pompa e pelo pronto juramento de obediência das autoridades que configuravam até então a máxima representação do poder metropolitano em terras coloniais. Desobedecer ao Visitador Apostólico, significava, na prática, romper com Cristo, com a Igreja e com a Coroa (VIEIRA, 2006, p. 54). • 6°. No primeiro dia da graça, 29 de julho de 1591, compareceu à Mesa do Santo Ofício, sem ser chamado, o padre Frutuoso Álvares (65 anos), vigário da igreja de Nossa Senhora da Piedade de Matoim A primeira confissão - No primeiro dia da graça, 29 de julho de 1591, compareceu à Mesa do Santo Ofício, sem ser chamado, o padre Frutuoso Álvares (65 anos), vigário da igreja de Nossa Senhora da Piedade de Matoim. Após fazer juramento com a mão direita sobre o livro dos evangelhos, prometeu dizer a verdade e confessou: de 15 anos a esta parte que há que está nesta capitania da Bahia de Todos os Santos, cometeu a torpeza dos tocamentos desonestos com algumas 40 pessoas, pouco mais ou menos, abraçando, beijando, a saber, Cristóvão de Aguiar, mancebo de 18 anos. [...] E assim também tocou no membro desonesto [pênis] [de] Antônio, moço de 17 anos. [...] E assim com outros muitos moços e mancebos que não conhece nem sabe os nomes, nem onde estejam, teve tocamentos desonestos e torpes em suas naturas e abraços, e beijando, e tendo ajuntamento por diante e dormindo com alguns, algumas vezes na cama, e tendo cometimentos alguns pelo vaso traseiro [ânus] com alguns deles, sendo ele o agente, [ativo] e consentindo que eles o cometessem a ele pelo vaso traseiro, sendo ele o paciente, [passivo] lançando-se de barriga para baixo e pondo em cima de si os moços [...] [porém,] nunca efetuou o pecado de sodomia penetrando (ANTT, IL, proc. 5.846, fls. 2-3v). Padre Frutuoso Álvares fez uma longa confissão. Além dos rapazes citados acima, mencionou, em especial, um moço4 chamado Jerônimo de Parada de 12 ou 13 anos quando se juntaram por 10 vezes e, ainda, muitos outros rapazes que não lembrava os nomes. A esta altura da confissão, Furtado de Mendonça o questionou se dizia aos seus cúmplices que tais torpezas não eram pecados. Respondeu: “alguns compreendiam que era pecado, outros, porém, por serem pequenos demais não entendiam”. Ele, contudo, nunca teve dúvida dos grandes pecados que amiúde cometia, estava muito arrependido e pedia perdão. O vigário de Matoim confessou, inclusive, que há mais de 20 anos, desde quando estava no Reino, vem sofrendo acusações e respondendo a processos pelos mesmos crimes. O visitador, ao que parece, ficou bastante impressionado, observando que o clérigo já era um homem velho, “sacerdote e pastor de almas”, cometera tantos atos torpes e que só há um mês os deixou de praticar. Admoestou-o para que se afastasse de semelhantes pecados e voltasse à Mesa no tempo determinado. [Página 4, 5, 6 do pdf] • 7°. Jerônimo de Parada (17 anos) fazer sua confissão Passados poucos dias, 17 de agosto de 1591, foi a vez do jovem Jerônimo de Parada(17 anos) fazer sua confissão. Relatou que há dois ou três anos, num dia de Páscoa, foi à casa do padre Frutuoso Álvares, “velho que já tem barba branca”, amigo do seu pai. Ao entrar, o clérigo começou a apalpá-lo, dizendo-lhe que estava gordo e outras palavras meigas, meteu amão pelo seu calção e acariciou sua natura [pênis] alvoroçando-a. Estando ambos na cama, com as naturas ajudantas por diante, embora o padre solicitasse, não houve polução[ejaculação] de nenhum deles. Passado um tempo, Jerônimo foi visitar seu pai que morava ameia légua de Matoim; chegando tarde da noite, preferiu agasalhar-se na casa do clérigo. Ao estarem na cama, como da vez passada, ele apalpava o falo do religioso, contudo, não houve mais que ajuntamento por diante (ibid., fls. 6-7).Muitos dias depois, em Salvador, o clérigo pernoitou na casa da avó do rapaz. À noite,o religioso o convidou ao pecado nefando, mas Jerônimo se recusou. Então o padre lhe ofereceu um “vintém”; como ele achou pouco, lhe deu outro “vintém” e, assim, ambos tiraram os calções e deitaram-se na cama. Depois “de terem feito por diante”, o padre pôs-sede barriga para baixo e pediu que Jerônimo ficasse por cima. Dessa forma consumaram o crime de sodomia, o jovem metendo o seu membro viril desonesto no vaso traseiro do clérigo,com derramamento de semente (sêmen) intra vas. Ante o exposto, o visitador lhe perguntou se o padre o advertiu sobre a gravidade dos pecados que cometiam. Jerônimo respondeu que sim, inclusive, que o vigário o aconselhou que se confessasse a ele mesmo, pois o absolveria (ibid., fls. 7v-8v). O que levaria Jerônimo a praticar tantos atos nefandos com o velho religioso? O estudante não parecia um moço ingênuo que ignorava a gravidade de sua conduta; certamente, não recebera dinheiro uma única vez. Aliás, deixou escapar que ao receber um “vintém” achou pouco, até que ganhou outro, o que sugere que negociações similares poderiam ter sido recorrentes. • 8°. culpas que contra eles houver e ratificadas as testemunhas” No entanto, Furtado de Mendonça agiu diferente. Na primeira missiva que enviou a Lisboa, informando de sua chegada, alegou que temia ataques às embarcações que conduziriam os presos ao Reino e solicitou ao Conselho Geral do Santo Ofício permissão para estabelecer uma Mesa “plena” da Inquisição no Brasil – formada por ele e seus assessores religiosos – e julgar os réus “em final”. Em 13 de janeiro de 1592, os deputados do Conselho Geral responderam que o visitador “guarde a instrução e Regimento que levou e despache lá em final os casados duas vezes e blasfemos e outros de culpas menores” em que a qualidade dos delitos não chegue mais que a abjuração de levi. Culpados de judaísmo e luteranismo, “os enviará presos a este Reino, a bom recado, na mais segura embarcação que se achar com as culpas que contra eles houver e ratificadas as testemunhas”.
Atualizado em 30/10/2025 23:17:05 O cardeal arquiduque Alberto de Áustria, vice-rei de Portugal e inquisidor-geral, através de comissão especial, nomeou o licenciado Heitor Furtado de Mendonça para Visitador Apostólico do Santo Ofício, com a missão de visitar os bispados de Cabo Verde e São Tomé, na costa da África, e do Brasil, incluindo a administração eclesiástica de São Vicente e Rio de Janeiro
• 1°. O pecado nefando na primeira visitação do Santo Ofício ao Brasil (1591-1595) Ronaldo Manoel Silva 2016
Atualizado em 30/10/2025 23:17:06 Alvará de Felipe II concediendo privilegios a Gabriel Soares de Sousa ![]() Data: 1758 Créditos: Revista da ASBRAP n.º 22 [30793] O ARCADISMO BRASILEIRO. Por: luana habibe (06/12/201
Atualizado em 01/11/2025 06:07:16 Por mais duas vezes, Romeiro foi ouvido e implorou misericórdia de joelhos “entre muitas lágrimas de arrependimento”
Atualizado em 01/11/2025 06:07:16 A notícia chegou aos ouvidos de Furtado de Mendonça, por acaso. Estando o visitador na Paraíba, a 8 de janeiro de 1595, concedeu 15 dias da graça
Atualizado em 01/11/2025 06:07:16 PROCESSO DE MANUEL DE OLIVEIRA
Atualizado em 30/10/2025 23:17:08 Teve início a santa visitação, preludiada por grande pompa
• 1°. O pecado nefando na primeira visitação do Santo Ofício ao Brasil (1591-1595) Ronaldo Manoel Silva 2016 Furtado de Mendonça, nosso primeiro visitador, devia ter entre 30 e 40 anos quando veio ao Brasil. Homem de foro nobre, passara por dezesseis investigações de pureza de sangue para se habilitar ao cargo de deputado inquisitorial. Depois de restabelecido dos achaques da viagem, se apresentou ao bispo da Bahia, D. Antônio Barreiros, que lhe prometeu ajudá-lo em tudo o que fosse necessário. No dia 28 de julho de 1591, teve início a santa visitação, preludiada por grande pompa (VAINFAS, 1997, p. 17-20). Soleníssima procissão da igreja de Nossa Senhora da Ajuda saiu em direção à Sé Catedral, acompanhada pelo bispo, D. Antônio Barreiros, os da governança e da justiça, clérigos e confrarias. O visitador seguia o cortejo debaixo de um pálio de tela de ouro e, ao entrar na Sé, sentou-se numa cadeira de veludo carmesim, guarnecida de ouro, sob um dossel de damasco também carmesim, junto do altar, ao lado do Evangelho. Em seguida, o chantre, auxiliado por dois cônegos, celebrou o Santo Sacrífico da Missa. Terminada a celebração eucarística, o padre Marçal Beliarte, provincial da Companhia de Jesus, fez a pregação da fé. Após o sermão, subiu ao púlpito o arcediago Baltasar Lopes, com uma capa de asperge de damasco branco e tela de ouro, e com a cabeça descoberta publicou em alta e inteligível voz os éditos da fé e da graça3 e o alvará de Sua Majestade que perdoava o confisco de bens aos que confessassem suas culpas nos 30 dias seguidos do tempo da graça (CONFISSÕES DABAHIA, 1922, p. 11-12). Na sequência, o visitador se dirigiu ao centro da capela maior e diante de um altar ornado com uma cruz de prata arvorada e quatro castiçais grandes de prata, com velas acesas, e com dois livros missais abertos em cima de almofadas de damasco, sobre os quais estavam deitadas duas cruzes de prata, sentou-se numa cadeira de veludo que lhe foi trazida por um capelão. E permanecendo sentado, fizeram perante ele o juramento da fé, conforme o Regimento, o governador, os juízes, os vereadores e oficiais, ajoelhados com as mãos sobre os missais e cruzes de prata sobre o altar. Em seguida, todo o povo de joelhos e com os olhos fixos na cruz fez o mesmo juramento (ibid., p. 12-13). Furtado de Mendonça impressionava a todos pela pompa e pelo pronto juramento de obediência das autoridades que configuravam até então a máxima representação do poder metropolitano em terras coloniais. Desobedecer ao Visitador Apostólico, significava, na prática, romper com Cristo, com a Igreja e com a Coroa (VIEIRA, 2006, p. 54). ver mais
Atualizado em 30/10/2025 23:17:03 A primeira visita de um oficial da Inquisição ao Brasil se deu em Salvador
Atualizado em 01/11/2025 06:07:17 Folha de São Paulo: “Heresia mameluca”
Atualizado em 30/10/2025 23:17:09 Heitor chegou ao Recife
Atualizado em 30/10/2025 23:17:08 No primeiro dia da graça, 29 de julho de 1591, compareceu à Mesa do Santo Ofício, sem ser chamado, o padre Frutuoso Álvares (65 anos), vigário da igreja de Nossa Senhora da Piedade de Matoim
• 1°. O pecado nefando na primeira visitação do Santo Ofício ao Brasil (1591-1595) Ronaldo Manoel Silva 2016 A primeira confissão - No primeiro dia da graça, 29 de julho de 1591, compareceu à Mesa do Santo Ofício, sem ser chamado, o padre Frutuoso Álvares (65 anos), vigário da igreja de Nossa Senhora da Piedade de Matoim. Após fazer juramento com a mão direita sobre o livro dos evangelhos, prometeu dizer a verdade e confessou: de 15 anos a esta parte que há que está nesta capitania da Bahia de Todos os Santos, cometeu a torpeza dos tocamentos desonestos com algumas 40 pessoas, pouco mais ou menos, abraçando, beijando, a saber, Cristóvão de Aguiar, mancebo de 18 anos. [...] E assim também tocou no membro desonesto [pênis] [de] Antônio, moço de 17 anos. [...] E assim com outros muitos moços e mancebos que não conhece nem sabe os nomes, nem onde estejam, teve tocamentos desonestos e torpes em suas naturas e abraços, e beijando, e tendo ajuntamento por diante e dormindo com alguns, algumas vezes na cama, e tendo cometimentos alguns pelo vaso traseiro [ânus] com alguns deles, sendo ele o agente, [ativo] e consentindo que eles o cometessem a ele pelo vaso traseiro, sendo ele o paciente, [passivo] lançando-se de barriga para baixo e pondo em cima de si os moços [...] [porém,] nunca efetuou o pecado de sodomia penetrando (ANTT, IL, proc. 5.846, fls. 2-3v). Padre Frutuoso Álvares fez uma longa confissão. Além dos rapazes citados acima, mencionou, em especial, um moço4 chamado Jerônimo de Parada de 12 ou 13 anos quando se juntaram por 10 vezes e, ainda, muitos outros rapazes que não lembrava os nomes. A esta altura da confissão, Furtado de Mendonça o questionou se dizia aos seus cúmplices que tais torpezas não eram pecados. Respondeu: “alguns compreendiam que era pecado, outros, porém, por serem pequenos demais não entendiam”. Ele, contudo, nunca teve dúvida dos grandes pecados que amiúde cometia, estava muito arrependido e pedia perdão. O vigário de Matoim confessou, inclusive, que há mais de 20 anos, desde quando estava no Reino, vem sofrendo acusações e respondendo a processos pelos mesmos crimes. O visitador, ao que parece, ficou bastante impressionado, observando que o clérigo já era um homem velho, “sacerdote e pastor de almas”, cometera tantos atos torpes e que só há um mês os deixou de praticar. Admoestou-o para que se afastasse de semelhantes pecados e voltasse à Mesa no tempo determinado. [Página 4, 5, 6 do pdf] ver mais
Atualizado em 30/10/2025 23:17:08 culpas que contra eles houver e ratificadas as testemunhas”
• 1°. O pecado nefando na primeira visitação do Santo Ofício ao Brasil (1591-1595) Ronaldo Manoel Silva 2016 No entanto, Furtado de Mendonça agiu diferente. Na primeira missiva que enviou a Lisboa, informando de sua chegada, alegou que temia ataques às embarcações que conduziriam os presos ao Reino e solicitou ao Conselho Geral do Santo Ofício permissão para estabelecer uma Mesa “plena” da Inquisição no Brasil – formada por ele e seus assessores religiosos – e julgar os réus “em final”. Em 13 de janeiro de 1592, os deputados do Conselho Geral responderam que o visitador “guarde a instrução e Regimento que levou e despache lá em final os casados duas vezes e blasfemos e outros de culpas menores” em que a qualidade dos delitos não chegue mais que a abjuração de levi. Culpados de judaísmo e luteranismo, “os enviará presos a este Reino, a bom recado, na mais segura embarcação que se achar com as culpas que contra eles houver e ratificadas as testemunhas”. ver mais
Atualizado em 30/10/2025 23:17:07 Heitor Furtado de Mendonça dá início à primeira Visitação da Inquisição às terras do Brasil
• 1°. O pecado nefando na primeira visitação do Santo Ofício ao Brasil (1591-1595) Ronaldo Manoel Silva 2016
• 1°. visão do paraíso terra sem mal
Atualizado em 30/10/2025 23:17:06 Sabemos que o governador foi embarcado com sua comitiva em duas urcas flamengas, conforme se apreende da autorização passada pelo rei para que os provedores e oficiais dos armazéns permitissem que mercadores fretassem as urcas para trazer açúcar e outras fazendas, apesar das disposições contrárias em relação às embarcações estrangeiras
Atualizado em 01/11/2025 06:07:17 Salvador Romeiro (45 anos) foi levado à presença do Visitador Apostólico, amedrontado, qual “cordeiro” há muito esperado. Foi admoestado a cooperar com a justiça inquisitorial, para “desencargo de sua consciência e salvação de sua alma”
Vozes da História 2001. Atualizado em 24/10/2025 04:16:03 Relacionamentos • Cidades (1): São Paulo/SP • Pessoas (10) Diogo Flores Valdez (1530-1595), Diogo Gonçalves Lasso (f.1601), Dom Sebastião, o Adormecido (1554-1578), Francisco de Sousa (1540-1611), Gaspar Gomes Moalho, Gerhart Bettinck ou Geraldo Betting (1575-1611), Guiomar Lopez, José Serrão, Pedro Dias de Aguirre, Isabel Paes Leme (n.1578) • Temas (1): Judaísmo
Atualizado em 01/11/2025 06:07:18 O visitador comunicou ao ouvidor Leonardo Rodrigues sobre a sentença do réu, autorizando-o a embarcar João Fernandes às galés de Sua Majestade
Atualizado em 01/11/2025 06:07:18 Heitor iniciou os trabalhos inquisitoriais na vila de Olinda
Atualizado em 01/11/2025 06:07:19 “Parece que há pouca prova e muito rigor na sentença”
Atualizado em 01/11/2025 06:07:19 João explicou que “os flamengos da urca onde ele estava embarcado”, ao perceberem que ele tinha boubas (similar à sífilis), não o quiseram na nau, ameaçando jogá-lo no mar
Atualizado em 01/11/2025 06:07:20 Decretou sua prisão e no dia seguinte o somítigo já havia sido entregue ao alcaide do cárcere, Francisco de Gouvêa Sobre o Brasilbook.com.br |