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De onde partiu a expedição, com 80 soldados bem equipados, sendo 40 besteiros e 40 arcabuzeiros, que acabou aniquilada? 1 de Setembro de 1531, terça-feira. Atualizado em 11/10/2025 01:43:11 Relacionamentos • Cidades (8): Apiaí/SP, Cananéia/SP, Curitiba/PR, Iguape/SP, Piedade/SP, São Miguel Arcanjo/SP, Sete Barras/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (6) Bacharel de Cananéa, Francisco de Chaves (31 anos), Henrique Montes, João Ramalho (45 anos), Martim Afonso de Sousa (31 anos), Pero Lobo • Temas (24): Apiassava das canoas, Assunguy, Caminho até Cananéa, Caminho do gado, Caminho do Peabiru, Caminhos/Estradas até Ibiúna, Carijós/Guaranis, Ilha de Barnabé, Maria Leme da Silva, Ouro, Peru, Prata, Rio Cubatão, Rio da Prata, Rio da Ribeira, o Isubay, Rio Iguassú, Rio Paraguay, Rio Paranapanema, Rio Sorocaba, Sabarabuçu, Serra de Cubatão , Serra Negra (Piedade), Tupi-Guarani, Ytutinga ![]()
• “O Novo Mundo: Descrição das Índias Ocidentais” ("Nieuvve wereldt, ofte, Beschrijvinghe van West-Indien"), 1625. Jean de Laet (1571-1649) 1 de janeiro de 1625, quarta-feira "As minas de ouro que se descobriram nestes anos precedentes, na capitania de São Vicente, são: Santiago e Santa Cruz, nas montanhas de Paranapiacaba, a quatro ou cinco léguas do mar; Jaraguá, cerca de cinco léguas de São Paulo para o norte, e a dezessete ou dezoito léguas do mar; Serra dos Guaramumis ou Marumiminis, seis ou sete léguas de São Paulo, ao nordeste e a vinte ou pouco mais do mar; Nossa Senhora do Monserrate, dez ou doze léguas de São Paulo para o noroeste, onde se encontram pepitas que pesam ás vezes duas e três onças; Buturunda ou lbitiruna, a duas léguas da precedente, para o oeste; Ponta da Cahativa, a trinta léguas de São Paulo para o sudoeste. Quase trinta léguas da. mesma villa de São Paulo para o sudoeste, ficam as montanhas de Berusucaba ou Ibiraçoiaba, abundantes em veios de ferro, não lhes faltando também veios de ouro, que os selvagens cananéas tem por costume extrahir".
• Memória Histórica, Cronológica, Topográfica e Descritiva da Cidade de Paranaguá e seu Município, Antônio Vieira dos Santos 1 de janeiro de 1850, terça-feira
• A provincia de S. Paulo; trabalho estatistico, historico e noticioso destinado a Exposição industrial de Philadelphia 1 de janeiro de 1875, sexta-feira Rios do litoral O principal rio do litoral é sem contestação o Rio da Ribeira, que por só só e seus afluentes ocupa a metade da região marítima. Além disso seu volume d´água é o mais respeitável. O Ribeira tem sua origem na face oriental da Cordilheira Marítima em sua declinação para o sul, conhecida por Serra Graciosa. Recebe igualmente águas das vertentes boreais das serras Maicatira e Cavoca. O Ribeira toma maior volume no porto do Apiahy e dai até a foz do ribeirão dos Pilões, seu afluente boreal, segue caminho para noroeste; desse ponto até o rio Pedro Cubas sua direção é de oeste para leste, fazendo nesse trajeto uma curva para o sul. Desde a foz do Pedro Cubas até a vila de Xiririca o rumo que segue o Ribeira é de sudoeste para nordeste. De Xiririca inclina-se para nordeste até o rio Etá que lhe aflue pela margem esquerda. Até a foz do ribeirão das Laranjeiras segue de oeste para leste e desse ponto até o rio Jaquiá vai rumo sudoeste para nordeste. Os rios Ribeira e Juquiá, formando um só voluma de água, seguem até o oceano onde desembocam. Os afluentes do Ribeira em sua margem direita são os rios Assungy, São Sebastião, Tatupeva, Pedras, Jaguary, Pardo (...) [Página 18]
• Jornal A República 29 de março de 1911, quarta-feira
• Memória Histórica de Xiririca (El Eldorado Paulista), Antônio Paulino de Almeida 1 de janeiro de 1940, segunda-feira “Durante muitos anos, jazeu a zona da Ribeira à espera de quem lhe compreendesse a importância e a riqueza. Projeto de aproveitamento não lhe faltaram, mas sempre, por motivo ou outro, frustrados. No entanto, ali está sem exageros a Bolívia Brasileira, reprodução da região andina, onde, por um paradoxo geológico se agrupam jazidas de minerais cada qual mais valiosa: ouro, platina, mercúrio, prata e chumbo. Essa imensa riqueza não podia sair do patrimônio do Estado e já então chegando da Europa as máquinas que realizarão em São Paulo o sonho do lendário Robério Dias. Novas estradas rasgarão aquele solo abençoado. E muito em breve se retificará a sua principal artéria fluvial, hoje em dia fator máximo das suas célebre e malfazejas inundações”. Essa lenda, a nosso ver, parece de real importância, se procurarmos liga-la à existência das famosas minas de prata de Francisco de Chaves e o desaparecimento da primeira bandeira paulista, que, de Cananéia, partiu a 1° de Setembro de 1531, sob o comando de Pero Lobo, sendo inteiramente sacrificada nos sertões. Uma relação íntima deve existir entre a denominação dada a esse ribeirão dos sertões de Pedro Cubas e a morte dos componentes daquela bandeira, cujo ponto exato onde foi sacrificada, até hoje é assunto controvertido.
• Ensaios de Geografia Lingüística. Eugênio de Castro 1 de janeiro de 1941, quarta-feira Esse conhecimento, porém, da língua e da terra ainda gentílicas, não haveria de ser inteligentemente fundido entre os colonizadores, senão a chegada dos jesuítas. Embarcados em São Vicente, seguindo pelo braço do rio que ia dar ao Peaça (ou porto de João Ramalho, onde começava primitivo caminho serrano), subindo os alcantilados, palmilhando caminhos de lama ou tijuco, com o fim de atingirem as culminâncias da serra onde se avista o mar, o que lhe deu batismo de Paranapiacaba, tinham por ponto de referência distante a Itutinga ou "Salto branco" da cachoeira.
• Boletim do Departamento do Arquivo do Estado de SP, Secretaria da Educação. Vol. 9 1 de janeiro de 1952, terça-feira Limite meridional da região em que viviam os tupis, porque, para o Sul, até a lagoa dos Patos, habitavam os Carijós, justamente sobre o seu território era que vinha atingir o litoral, no dizer, ainda, de outros historiadores, o "meridiano" de Tordesilhas que separava em terras do Novo Mundo o domínio luso do de Castela. Dai a afirmativa do cosmógrafo Vespúcio, que de Cananéa para o Sul - "todo lo mas es de Castella".
• “Na capitania de São Vicente”. Washington Luís (1869-1957), 11° presidente do Brasil 1 de janeiro de 1957, terça-feira • “História do Brasil”, Antônio José Borges Hermida 1 de janeiro de 1958, quarta-feira
• Memória Histórica de Cananéa III, 1963 1 de janeiro de 1963, terça-feira "A expedição que Martim Afonso de Souza enviou as sertões de Cananéa, foi infeliz, por serem aqueles portugueses atraiçoadamente mortos pelos nativos, não constando nem um escapasse, nem mesmo o guia seu condutor; ignoram-se os pormenores deste infausto acontecimento; e nem se sabe o lugar certo onde foi tal massacre, se nos sertões das cabeceiras da Ribeira de Iguape, ou nas Serranias do Açongui, e Negra, ou se nas várzeas próximas ás grandes Cordilheiras". Romário Martins, por sua vez, no trabalho Descobrimento dos Campos de Curitiba, diz que esta expedição, "galgando a Serra Geral, abaixo da Serra Negra, no lugar onde ficou chamado a picada do trilho da Serra contornou e saiu nos campos de Curitiba, sendo sacrificado junto às nascentes do Goyo-Govó, que é o Iguassú". Como diz Azevedo Marques, em seus Apontamentos Históricos, fora esse o batismo de sangue da primeira expedição que se internava pelo sertão do Brasil.
• “Visão do Paraíso - Os motivos edênicos no descobrimento e colonização do Brasil”. Sérgio Buarque de Holanda 1 de janeiro de 1969, quarta-feira Tudo faz admitir que em algum ponto dessa via devesse desembocar o caminho que tinham percorrido, saindo de Cananéia, os expedicionários de Pero Lobo. De outro modo explica-se mal o fato de a gente de Cabeza de Vaca transitar em sua entrada pelo mesmo lugar onde dez anos antes se verificara o trucidamento daqueles expedicionários encontrando, além disso, à altura do Tibaji, um índio recentemente convertido chamado Miguel, de volta à costa do Brasil, de onde era natural, após longa assistência entre os castelhanos do Paraguai. Desse Miguel dirá mais tarde Irala, em documento publicado por Machaín, que tinha seguido pelo caminho que percorreu Aleixo Garcia: “por el camino que Garcia vino”.
• Santo Antônio da Minas de Apiahy. Rubens Calazans Luz* 1 de setembro de 1993, quarta-feira Significa afirmar que pretendemos encontrar, à vista de fatos acontecidos no decurso do tempo, aliados a documentação esparsa conservada em arquivos oficiais, e aproveitando pesquisas transcritas em obras de estudiosos historiadores, os primeiros que se fixaram nestes sertões com o ânimo de permanecer ocupando a terra de modo a que ela, paulatinamente se constituísse no Apiaí que hoje é ou que passou a ser a contar do século XVIII. Relatamos que a primeira expedição exploradora mandada por Martim Afonso de Souza partiu de Cananéia, seguindo a rota do rio Ribeira que em seu trecho mediano dista pouco mais de vinte quilômetros de Apiaí, cujas minas passaram a ser vasculhadas pouco tempo depois. Conta-nos que seu objetivo seria encontrar minas no rio Paraguai, e que teria sido dizimada pelos nativos carijós na foz do rio Iguaçú. Entretanto, como ainda não havia carta geográfica do interior do continente recém descoberto, os cursos d´água ainda não tinham nome e nem se conheciam os habitantes nativos, tem-se que nenhuma daquelas hipóteses poderá ser aceita como escorreita. Tanto mais que não restaram sobreviventes da infausta caravana. E como ela estava a cata de riquezas minerais, não poderá ser descartada a versão de que os aventureiros tenham passado por terras hoje pertencentes a Apiaí e imediações, onde pouco mais tarde ricos depósitos de ouro seriam encontrados e explorados. A respeito da gradual ocupação do vale do Ribeira no caminhar dos anos que se seguiram naquele século XVI não se catalogaram fatos concretos esclarecedores. Mas é certo que as minas de ouro descobertas desde Iguape até Apiaí se constituíram no motivo de sua colonização.
• Arqueologia de uma Fábrica de Ferro: Morro de Araçoiaba Séculos XVI-XVII. Autora: Anicleide Zequini, Universidade de São Paulo, Museu de Arqueologia e Etnologia, PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ARQUEOLOGIA* 1 de dezembro de 2006, sexta-feira • “Os Tupi de Piratininga: Acolhida, resistência e colaboração”. Benedito Antônio Genofre Prezia, PUC-SP 1 de janeiro de 2008, terça-feira Foi este mesmo caminho que o irmão jesuíta Pero Correia usara para alcançar a terrado Ybirajara, passando pela terra dos Carijó e que, mais tarde, o levaria ao litoral norte de Santa Catarina, próximo à foz do rio São Francisco do sul, onde encontraria a morte.
• Primeira estrada paulista faz 479 anos sem asfalto. Jornal O Estado de São Paulo 7 de setembro de 2010, terça-feira
• “Os Cavaleiros Templários e o caminho de Peabiru” (14.09.2018) Professor Jorge Ubirajara Proença 14 de setembro de 2018, sexta-feira Mesmo antes da chegada de Pedro Alvarez Cabral em 1500 o Caminho de Peabiru já era chamado de Caminho de São Tomé. foi esse projeto foi desenvolvido com várias pessoas até que um membro na ordem dos cavaleiros da cruz desde que marque afonsos aporta em cananeia tudo dentro do projeto ele vinha pra achar que aquilo que era conhecido na europa como o Caminho do Peabiru. Esse caminho atravessava o continente americano, o principal caminho ia de Cananéia até Cusco, e passava nas minas no centro do continente. Isso já se sabia na Europa porque a água continente americano já era visitado. Já se sabia que existiu oceano do outrolado. Aqui em Sagres, onde o vento é constante, testaremos novas naus, como as do Nilo que navegam contra o vento, necessárias para as novas rotas. Um dos momentos mais importantes da nossa história foi a chegada da esquadra de Martim Afonso em Cananéa e o "projeto", com o Bacharel de Cananéa, outro personagem fantástico da nossa história, que é omitida dos livros escolares, um degredado que aqui ele dominava toda região de Cananéa, comercializava com o mundo inteiro. Uma pessoa de cultura superior, hoje sabemos, com a qual Martim Afonso de Souza teve que fazer um acordo para a "penetração". Foi então que a primeira "bandeira", com 50 soldados, saiu até o "El Dorado", e a primeira guerra entre portugueses e espanhóis foi travada em território brasileiro: A guerra de Iguape. Após notícias de que os bem equipados "bandeirantes" foram aniquilados no Caminho do Peabiru, Martim Afonso enraivecido quiz aprisionar o Bacharel, que não só matou os oficiais de justiça, mas também destruiu a primeira cidade fundada por Martim Afonso: São Vicente.
A vila de São Paulo ficou completamente fundada e reconhecida, data da respectiva provisão 5 de abril de 1560, terça-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:34:09 Relacionamentos • Cidades (7): Cubatão/SP, Itu/SP, Mogi das Cruzes/SP, Santo Amaro/SP, São Miguel Paulista/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP • Pessoas (10) Antonio Rodrigues "Sevilhano" (44 anos), Caiubi, senhor de Geribatiba, Fernão d’Álvares (n.1500), João Ramalho (74 anos), José de Anchieta (26 anos), Lopo Dias Machado (45 anos), Manuel da Nóbrega (43 anos), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (90 anos), Mem de Sá (60 anos), Piqueroby (1480-1552) • Temas (22): Aldeia de Pinheiros, Aldeia de São Miguel (Guarapiranga), Caminho do gado, Caminho do Padre, Caminho do Peabiru, Caminhos até São Vicente, Confederação dos Tamoios, Ermidas, capelas e igrejas, Estradas antigas, Fortes/Fortalezas, Jeribatiba (Santo Amaro), Jesuítas, Léguas, Maria Leme da Silva, Porto das Almadias, Rio Cubatão em Cubatão, São Paulo de Piratininga, Serra de Cubatão , Serra de Paranapiacaba, Tamoios, Trilha dos Tupiniquins, Vila de Santo André da Borda
• João Mendes de Almeida (1831-1898) - “Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX” 1 de janeiro de 1886, sexta-feira
• Relatorio apresentado ao Excm. Sr. Presidente da Provincia de S. Paulo 1 de janeiro de 1888, domingo No ano de 1560, o governador geral Mem de Sá, visitando a capitania e indo a São Vicente e Paratininga, tomou a picada que, através da serra de Paranapiacaba, era a mais trilhada pelos nativos em seu trajeto para o litoral. Principiava o caminho na raiz da serra, no porto de Santa Cruz do rio Cubatão, denominado primitivamente porto das Armadias, e em terras de Ruy Pinto, e no lanço da serra que atravessava as ingremidades e alcantis de mui difícil acesso. Compreendeu logo o governador que outro caminho convinha abrir, afim de facilitar a comunicação de beira mar para o interior. Neste intuito dispôs que se abrisse o novo caminho por melhores localidades, encarregando desta tarefa ao padre Anchieta, que de bom grado a desempenhou, aproveitando-se de um trilho feito também pelos nativos, e por ele conhecido, o qual veio a se chamar - caminho do padre José. [Página 265]
• História da Capitania de São Vicente, hoje chamada de São Paulo e Notícias dos anos em que se descobriu o Brasil; Gaspar da Madre de Deus (1715-1800) 1 de janeiro de 1920, quinta-feira 113. Em um destes portos, chamados Cubatões, que ficava em terras pertencentes n´outro tempo aos Jesuítas do Colégio de Santos, e agora a Luiz Pereira Machado, foi desembarcar o primeiro Donatário, o qual deu o nome de Porto de Santa Cruz, trocado por este apelido o que antes tinha de Porto das Armadias, segundo declara o dito Martim Afonso na carta de Sesmaria por ele concedida a Ruy Pinto. Entrava-se para ele pelo esteiro chamado Piraiquê, o qual faz confluência com o Rio do Cubatão geral pouco acima da Ilha do Teixeira, assim denominada, por ter sido do Capitão-mór, e Provedor da Real Casa da Fundição, Gaspar Teixeira de Azevedo: hoje chamam-lhe Piassaquéra, nome composto do substantivo piassaba, que significa porto, e do adjetivo aquéra coisa velha, ou para melhor dizer, antiquada. Aqui deu princípio á sua viagem para o campo de Piratininga pelo caminho de que se servirão os portugueses até o ano de 1560, em que o Governador Geral do Estado Mem de Sá, vindo a esta Capitania, ordenou, que ninguém o frequentasse, por ser infestado de nativos nossos contrários, substituindo em seu lugar a estrada do Cubatão Geral, a que as Sesmarias antigas chamam Caminho de Padre José, por o ter aberto, ou concertado o Venerável Padre José de Anchieta. [Páginas 175 e 176]
• S. Paulo nos primeiros anos: 1554-1601 (1920) Affonso d´Escraqnolle Taunay 1 de janeiro de 1920, quinta-feira
• Cartas Avulsas: 1550-1568 1 de janeiro de 1931, quinta-feira
• O Observador: Econômico e Financeiro, 08.1949* 1 de agosto de 1949, segunda-feira
• “Na capitania de São Vicente”. Washington Luís (1869-1957), 11° presidente do Brasil 1 de janeiro de 1957, terça-feira Essas duas veredas, ordinaríssimas, mal traçavam o trânsito entre o planalto e o Cubatão. Esta última ficou conhecida sob o nome de Caminho do Padre José, não se sabe desde que data e por que razão, talvez por ser freqüentada por Anchieta. Em 1560 José de Anchieta era apenas irmão da Companhia de Jesus, só tendo tomado ordens sacerdotais em 1566, na Bahia (Serafim Leite, História da Companhia de Jesus, Vol. 1º, pág. 29, Nota 2). Nem ele tinha poderes, nem a Companhia de Jesus, nessa época, tinha posses para construção de caminhos por piores que fossem. José de Anchieta “subia por esse caminho” (Documentos Interessantes, Vol. 29, pág. 112). É o que diz a Memória de Melo e Castro aqui citado. Foi uma preocupação constante, e com muita razão, da gente do planalto em manter a comunicação com o litoral. Desde as mais remotas vereanças da vila de Santo André (Atas, pág. 15), através das atas da Câmara de S. Paulo, continuamente se fala e se recomenda e se insta pela conservação do caminho do mar. Este caminho nos primeiros tempos, e por muito tempo, foi uma vereda de índios pela serra de Paranapiacaba, (porque da ilha de S. Vicente até ao pé da serra se viajava por água) e daí para a vila de S. Paulo, até à borda do campo, atravessavam-se rios caudalosos. Em 1560 o caminho do mar ainda passava pelo vale do Mogi, pelos sítios de João Ramalho, e por Ururaí, e foi por ele que Martim Afonso subiu até a região de Piratininga. Depois se fez outro, mais a oeste, que a tradição chamou caminho do Pe. José (Os rios correm para o mar) e que por ordem de Mem de Sé começou a servir ao tráfego entre o planalto e o litoral. O primeiro chamou-se o caminho velho do mar. Pelo caminho novo, era proibida a passagem de boiadas, visto o estrago que causavam. Ambos eram péssimos; do alto da serra até ao campo havia atoleiros causados pelas inundações dos rios Grande e Pequeno; do alto da serra para baixo eram aspérrimos e apenas indicados pelos cortes das árvores.
• “Peabiru” de Hernâni Donato (1922-2012) do IHGSP* 1 de outubro de 1971, sexta-feira "Perdeu-se de tal modo a tradição desse caminho - lamenta-se Batista Pereira em sua carta a Paulo Duarte - que, apesar de saber quanto Santo André lhe estava à orla, a localização da vila à borda do campo era até há pouco um problema".
• REVISTA DO ARQUIVO MUNICIPAL 1 de janeiro de 2006, domingo O que não se via até há pouco suficientemente ressaltado, contudo, como um dos fatores determinantes da escolha do local onde depois se fixaria a nova casa jesuítica – com a grande exceção de Pasquale Petrone (PETRONE, p.140-141) talvez –, era a preexistência nas imediações de um intrincado sistema de trilhas indígenas que cortavam em todos os sentidos a lombada interfluvial. Essas veredas poriam os irmãos da Companhia em comunicação direta com o litoral vicentino, com as aldeias planaltinas dos índios aliados e com o distante Paraguai, cujo fascínio durante muito tempo manteve bem aceso o fervor catequético dos inacinos, sobretudo do Padre Manuel da Nóbrega. Cumpre, porém, chamar a atenção para um ponto controvertido acerca do modo como se deu a escolha do sítio onde foi erguida a casa jesuítica no planalto piratiningano. Indícios nos levam a pensar que, contrariamente à história oficial divulgada pelos jesuítas, foram os próprios índios desejosos de serem convertidos pelos padres da Companhia que se teriam reunido, sozinhos, numa aldeia, sem contar para a escolha de sua localização com a presença ou, quem sabe, sequer com a orientação de Nóbrega e seus companheiros (AMARAL, 1971,v.1, p. 128-129). [p. 12 e 13] De acordo com Nóbrega, na carta citada, foi nesse núcleo de João Ramalho que Martim Afonso de Sousa ”primeiro povoou”, ou seja, fundou a efêmera vila de Piratininga no recuado ano de 1532, conforme relata o diário de Pero Lopes, irmão de Martim Afonso. Por outro lado, em missiva escrita por Anchieta em 15 de agosto de 1554, a própria povoação dos padres aparece também chamada de aldeia de Piratininga, onde os jesuítas mantinham “uma grande escola de meninos, filhos de índiosensinados a ler e escrever” (LEITE, v.2, p. 81). Ainda nesse tipo de documentação se faz alusão a um certo porto de Piratinim, localizado à margem esquerda do Rio Grande (Rio Tietê) e a um rio de Piratininga, que deve ser interpretado como sendo também o Anhembi (Tietê), o rio por excelência da região; fala-se igualmente em campos de Piratininga, que abarcavam toda a amplidão dos campos planaltinos; e, finalmente, em São Paulo de Piratininga, que é o nome que a casa jesuítica tomou a partir de 25 de janeiro de 1554 e que depois foi estendido à vila criada em 1560, às vezes denominada São Paulo do Campo. [p. 14] A primeira Casa de Câmara só foi edificada em 1575 (ATAS, v.1, p. 76-79). Térrea e dispondo de um único cômodo, quando havia alguém encarcerado nela eram os vereadores obrigados a se reunir alhures, em geral na casa do vereador mais velho (ATAS, v.1, p. 125, 135, 158 e 161). Com a construção da Casa de Câmara, São Paulo passou a contar com dois logradouros, funcionando um deles como praça religiosa e o outro, como praça civil, dualidade que remontava em origem à cidade portuguesa medieval: o terreiro jesuítico, onde fora erguido o pelourinho em 1560 e agora se via um cruzeiro em frente da igreja (DEUS, p. 125; ATAS, v.1, p. 322 e 467) – terreiro esse que devia coincidir espacialmente com a praça central da aldeia indígena criada em 1553 –, e a praça pública, para onde foi depois transferido o símbolo de liberdade municipal, o qual não passava de uma rústica peça de madeira falquejada (ATAS, v.1,p. 269, 309 e 310). Posicionando-se entre esses dois espaços, a Casa de Câmara dava,supomos, os fundos para a praça pública e a frente para o adro dos jesuítas (ATAS, v.1,p. 161 e 269). [p. 22] Em 1560, por uma questão de segurança, Mem de Sá ordenou a abertura de um novo caminho do mar, conhecido mais tarde pelo nome de Caminho do Padre José (PERALTA, p. 7). A primeira seção desse novo caminho, porém, durante muito tempo parece ter coincidido com a do anterior. Partia da vila pelas atuais Ruas do Carmo e Tabatinguera, passando em seguida pela mesma ponte sobre o Rio Tamanduateí (ATAS, v.1, p. 272-274 e 300). Nas Atas, essa via de comunicação é chamada de Caminho do Ipiranga (1584), porque se distanciava a partir de determinado ponto da velha trilha tupiniquim para atravessar o ribeiro desse nome (ATAS, v.1, p. 237-238). [p. 24]
• “Cubatão: Caminhos da História”. Cesar Cunha Ferreira, Francisco Rodrigues Torres e Welington Ribeiro Borges 1 de janeiro de 2008, terça-feira Em 1560, esse caminho foi abandonado por ordem de Mem de Sá, governador geral, por causa dos frequentes ataques dos índios. A partir daí, passou-se a utilizar o Caminho do Padre José. O traçado desta trilha aproveitava o vale do rio perequê. Esse caminho foi feito por João Perez, “o Gago”, sujeito rico, que utilizou seus escravos indígenas como mão-de-obra em troca da impunidade pela morte de um escravo que havia assassinado. Quanto à denominação popular Caminho do Padre José, mais tarde aplicada ao novo caminho do Cubatão, teria sido promovida pelos jesuítas. Há um relato do historiador Washington Luís Pereira de Sousa (1869-1957) sobre este Caminho: as arrebatadas fortificações em Santos defenderiam o caminho da serra, e que não defendessem, esse caminho se defenderia por si mesmo, porque embora fosse chamado o caminho do Padre José era um caminho do diabo, que se vencia trepando com as mãos e pés agarrados às raízes das árvores.
• “Os Tupi de Piratininga: Acolhida, resistência e colaboração”. Benedito Antônio Genofre Prezia, PUC-SP 1 de janeiro de 2008, terça-feira Chamado de Trilha dos Tupiniquins tal rota apresentava muitos riscos, pois, como escreveu Vasconcelos, “os Tamoios contrários, que habitavam sobre o rio Paraíba, neste lugar vinham esperar os caminhantes de uma e outra parte, e os roubavam e cativavam e comiam”229. Com o tempo foi abandonado, quando se abriu o Caminho Novo ou o Caminho do Pe. José, que se tornou a comunicação mais utilizada para o planalto. A partir de Piratininga, o caminho alcançaria a rota-tronco na divisa do Paraná,provavelmente na altura da atual Itararé. Foi por esta rota que o Pe. Nóbrega deve ter alcançado Maniçoba, na divisa entre Paraná e São Paulo, onde realizou trabalhos missionários, como se verá mais à frente. Este trajeto deve ter sido usado pelos Carijó, quando alcançaram Piratininga, aotentar atacar os moradores de São Vicente, pois fala-se que haviam se confrontado com as aldeias do rio Grande [Tietê] [NOBREGA, Carta a Tomé de Sousa, 1559 (CN, p. 217).]. Foi também por esta rota que atingiram os paulistas asreduções jesuíticas do Guairá, no século XVII, levando-as à destruição231. Havia mais dois ramais que corriam paralelos aos rios Tietê e Paranapanema,encontrando-se com a rota-tronco na altura da antiga povoação paraguaia de Vila Rica, naregião central do Paraná, como sugerem Chmyz & Maack232.O ramal do Paranapanema levava à região do Itatim, no atual Mato Grosso do Sul,costeando a direita do rio, caminho feito pela tropa de Antônio Pereira de Azevedo, que fezparte da grande expedição de Raposo Tavares, em 1647, e não pelo ramal do Tietê, comosugere Cortesão233. Isto pela simples razão de que os caminhos indígenas costumavam serem linha reta. Parece ser a mesma rota que foi localizada numa documentação dogovernador Morgado de Mateus e que apresenta um itinerário mais detalhado: Eu tenho um mappa antigo, em q’ se ve o rot.o[roteiro] de humcam.o [caminho] q’ seguião os antigos Paulistas, o qual saindo deS. Paulo p.a Sorocaba, vay dahy a Fazenda de Wutucatú q’ foydos P.es desta S. Miguel [Missão de S. Miguel] junto doParanapanema, q’ hoje se achão destruido, dahy costiando o R.o[rio] p.la esquerda, se hia a Encarnação [redução jesuítica àbeira do Tibagi], a St.o X.er [redução S.Francisco Xavier, nomédio Tibagi] e a St.o Ignácio [redução no Paranapanema] edesde o salto das Canoas, emté a barra deste rio gastavão 20dias, dahy entrando no [rio] Paraná, navegavão o R.o Avinhema,ou das três barras, e subindo por elle emté perto das suasvertentes, tornavão a largar as canoas, e atravessavão por terraas vargens de Vacaria [no atual Mato Grosso do Sul]234. [Páginas 60, 62 e 63]
• A fazenda geral dos jesuítas e o monopólio da passagem do Cubatão: 1553-1748, 2008. Francisco Rodrigues Torres 1 de janeiro de 2008, terça-feira Posteriormente o porto que teve seu movimento intensificado, a partir de 1560, foi o porto das Almadias. Leiamos o que a historiadora Inez Garbuio Peralta16 cita sobre esse porto: Esse novo pôrto era o chamado pôrto das Almadias ou Armadias mencionado por Martim Afonso de Sousa, situado na foz do Rio Perequê, a um quilômetro de sua confluência com o Rio Cubatão. Os indígenas já o conheciam e o denominavam Peaçaba, contudo, o mesmo recebeu de Martim Afonso o nome de Santa Cruz, em 1533. A maior utilização desse porto está ligada a uma ordem expedida por Mem de Sá, em 1560, para que se abandonasse o caminho de Piaçaguera. Passou-se, então, a se utilizar o caminho do Padre José, o qual desembocava no porto das Almadias. Dessa forma, podemos perceber que a integração existente entre porto e caminho era nítida. Tanto que, ao se obstar um caminho, o porto, inexoravelmente, também caía em desuso. O porto representava o elo entre percursos. O caminho estático ligado ao caminho semovente. O porto das Almadias foi utilizado por cerca de 100 anos. A partir da segunda metade do século XVII foi utilizado outro caminho na serrado Mar, aproveitando a margem do rio das Pedras. O novo caminho indicava um novoporto. O terceiro porto, conhecido como Geral localizava-se no rio Cubatão. O porto Geral foi o que teve uma vida funcional mais duradoura e o que consolidou o surgimento da povoação de Cubatão.
• Caminho do Mar coleciona nomes e histórias, Liz Batista, jornal O Estado de de São Paulo 30 de novembro de 2015, segunda-feira É fato que do seu surgimento, no período colonial, até sua desativação, na década de 1980, a rota cumpriu papel fundamental para formação da capital paulista e desenvolvimento do País. As imagens do Acervo Estadão mostram um pouco dessa trajetória. Os caminhos até o mar. A mais antiga rota do interior do País para o litoral Atlântico surgiu por volta de 1560, quando o governador Mem de Sá recorreu aos jesuítas para que abrissem uma trilha, alternativa às indígenas, para transpor a Serra do Mar. A vereda recebeu o nome de Caminho do Padre Anchieta e tornou-se o caminho usado para o transporte de ouro até Santos e para o comércio de produtos.
• Estrada do Padre Dória (1832-1842): estudo de geografia histórica nos caminhos da Serra do Mar, 2019. Alexandre da Silva. USP. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. Departamento de Geografia 1 de janeiro de 2019, terça-feira Trajeto: Vertente esquerda do Vale do Rio Mogi Tipo: Picada Rampa Máxima: Muito variável Largura média: 0,60m Conceito tecnológico básico: Chão batido Grau de interferência nas encostas: Nenhum Período: Até 1500 Principal meio de transporte: A pé Aportes tecnológicos: Empirismo Principal objetivo: Acesso ao litoral Caminho do Padre José Trajeto: Vertente direita do Vale do Rio Perequê Tipo: Picada Rampa Máxima: Muito variável Largura média: 1,00m Conceito tecnológico básico: Chão batido Grau de interferência nas encostas: Muito baixo Período: 1560-1770 Principal meio de transporte: A pé Aportes tecnológicos: Empirismo indígena Principal objetivo: Evitar contato com os tamoios Novo Caminho de Cubatão Trajeto: Vertente direita do Vale do Rio das Pedras Tipo: Picadão Rampa Máxima: 20% Largura média: 2,00mConceito tecnológico básico: Pequenos cortes, arrimos e estivasGrau de interferência nas encostas: Médio Período: 1770-1790 Principal meio de transporte: A pé e mula Aportes tecnológicos: Experiência europeia. Mestres de obras portugueses Principal objetivo: Abastecimento das expedições para o sertão Calçada de Lorena Trajeto: Espigão - Pedras/Perequê Tipo: Estrada calçada Rampa Máxima: 20% - 25% Largura média: 3,00mConceito tecnológico básico: Pequenos cortes e arrimosGrau de interferência nas encostas: BaixoPeríodo: 1790-1841 Principal meio de transporte: Tropa de mulas Aportes tecnológicos: Real Corpo de Engenheiros de Portugal Principal objetivo: Escoamento do açucar [Página 39]
Atualizado em 02/11/2025 08:17:28 Partida da expedição de Bras Cubas* ![]() Data: 1560 01/01/1560
• 1°. Revista do Instituto histórico e geográfico de São Paulo 1914 A expedição, ou, como mais tarde se denominou, bandeira, partiu no referido mês de junho, não se sabendo se de Santos ou São Paulo, e, pelas instruções que tinha, levou vereda para as bandas do rio São Francisco, ao norte, até ao Pará mirim, seu afluente da margem esquerda. Passando por terras de Braz Cubas (Mogy das Cruzes), desceram pelo Parahyba, guiados pelos nativos, até a paragem da Cachoeira, onde encontraram o caminho que atravessava do litoral para serra-acima, e, tomando por este caminho (a pé), subiram a serra de Jaquamimbaba (Mantiqueira), foram á barra do rio das Velhas e correram a margem do rio São Francisco até ao Pará-mirim, ou algum tanto adiante, donde voltaram pelo mesmo caminho. Em execução do artigo 40 do Regimento dado a Thomé de Souza, então Governador Geral na Bahia, Braz Cubas, provavelmente, assentou marcos da barra do rio das Velhas em diante, lavrando disso os competentes autos. Esses marcos deveriam também servir de sinais convencionais para a gente de Vasco Rodrigues Caldas. "Não há, portanto, dúvida alguma de que Braz Cubas, em caráter oficial, segundo o Regimento de Thomé de Souza, levou incumbência de descobrir ouro e outros metais, assim como ordem para proceder ao reconhecimento geográfico do rio São Francisco e pelo caminho assentar marcos, não constando mesmo haver se cometido esta diligência, posteriormente, a qualquer outro. De fato, dos documentos e publicações que compulsamos colige-se que, sendo a Capitania de São Vicente uma das principais do Brasil, dela não há memória de qualquer expedição ao norte do sertão antes de 1587, a não ser a de Braz Cubas, no meado de 1560; [p. 22] ver mais • 2°. “Visão do Paraíso - Os motivos edênicos no descobrimento e colonização do Brasil”. Sérgio Buarque de Holanda 1969 Outro tanto dissera em 1560 Vasco Rodrigues de Caldas, quando obteve de Mem de Sá autorização para rematar a jornada do espanhol. No mesmo ano e no anterior tinham-se realizado as expedições de Brás Cubas e Luís Martins, saídas do litoral vicentino. De uma delas há boas razões para presumir que teria alcançado a àrea do São Francisco, onde recolheu amostras de minerais preciosos. Marcava-se,assim, um trajeto que seria freqüentemente utilizado, no século seguinte,pelas bandeiras paulistas. É de crer, no entanto, que o govêrno, interessado, porventura, em centralizar os trabalhos de pesquisa mineral,tanto quanto possível, junto à sua sede no Brasil, não estimulasse as penetrações a partir de lugares que, dada a distância, escapavam mais fàcilmente à sua fiscalização. [p. 44 e 45] Se em vida do Senhor de Beringel tiveram, não obstante, algum alento as pesquisas de minerais preciosos, não só nas proximi- dades da vila de São Paulo, mas também em sítios apartados, como aqueles - porventura na própria região do São Francisco - de onde Brás Cubas e Luís Martins tinham tirado ouro já nos anos de 1560 e 61, por sua morte vieram elas a fenecer ou, por longo espaço, a afrouxar-se. [p. 64] ver mais • 3°. “Peabiru” de Hernâni Donato (1922-2012) do IHGSP* Outubro de 1971 De poucas violações se tem notícias. Assis de Moura revela algumas. De São Paulo tocou-se para o sertão gente como "Diogo Nunes, na sua viagem ao Paraguai e ao Peru; o nativo Miguel, cristão convertido de São Vicente, que regressava do Paraguai à sua redução; Bras Cubas e Luís Martins que, em 1562, se internaram pelo país em distância de 300 léguas". Estes já não seguiam caminho chamado Peabiru mas, dizia-se, de São Tomé. ver mais • 4°. Referências e teorias sobre o nome Itapocu. Correio do Povo, de Jaraguá do Sul. José Alberto Barbosa 14 de julho de 1989, sexta-feira Em seguida, arrola numerosas pessoas e expedições que se utilizaram do caminho do Peabiru, indo por ele em várias direções: Cabeza de Vaca e comitiva (1541); Joahnn Ferdinando, de Assunção para Santa Catarina (1549); os campanheiros de Hans Staden em toda para Assunção (1551); Ulrich Schmidel (em 1553) do Paraguai para São Vicente; o Pe. Leonardo Nunes; os irmãos Pedro Correia e João de Souza, Mártires pacificadores dos carijós; Juan de Salazar Espinosa, Cipirano de Góés e Ruy Diaz Melgarejo (1556) com algumas senhoras e soldados; Diogo Nunes viajando para Paraguai e Peru; Braz Cubas e Luiz Martins (1562). ver mais [1] Mapa La descrittione di tutto il Peru, de Paolo Forlani, 01/01/1562 [2] Descobertas das minas paulistas datam em Araçariguama por Afonso Sardinha, 01/01/1605 [3] História da Capitania de São Vicente. Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777), 01/01/1755 [4] Pandiá Calógeras (1870-1934), 01/01/1904 [5] Revista do Instituto histórico e geográfico de São Paulo, 01/01/1914 [6] Primeiro Congresso de História Nacional: Explorações Geográficas, Arqueológicas e Etnográficas, 01/01/1915 [7] “Bandeiras e Bandeirantes de São Paulo”. Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953), 01/01/1940 [8] “Ulrico Schmidl no Brasil quinhentista”. Sociedade Hans Staden, 01/01/1942 [9] “No dia de São Paulo”. Jornal Correio Paulistano/SP, página 5, 25/01/1942 [10] “Dicionário de bandeirantes e sertanistas do Brasil - séculos XVI - XVII - XVIII” de Francisco de Assis Carvalho Franco, 01/01/1954 [11] “Visão do Paraíso - Os motivos edênicos no descobrimento e colonização do Brasil”. Sérgio Buarque de Holanda, 01/01/1969 [12] “Peabiru” de Hernâni Donato (1922-2012) do IHGSP*, 01/10/1971 [13] Referências e teorias sobre o nome Itapocu. Correio do Povo, de Jaraguá do Sul. José Alberto Barbosa, 14/07/1989 [14] História Geral Da Civilização Brasileira V 11 Economia E Cultura ( 1930 1964) Topics História do Brasil, 01/01/1997 [15] PARANHOS, Paulo. A passagem bandeirante pelo Caminho Velho das Minas. Gerais. Revista da ABRASP, nº 11, 2005, 01/01/2005 [16] Revelando a História do Bonsucesso e Região, 01/01/2010 [17] Fronteiras do sertão baiano: 1640-1750, 2010. Márcio Roberto Alves dos Santos, 01/01/2010 [18] Patrimônio Natural e Cultural em uma área de expansão urbana: O Caso da Granja Carolina*, 01/02/2014 [19] Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), consultado em biblioteca.ibge.gov.br, 20/02/2022 [20] Localização do Rio São Francisco, 10/10/2024
Carta de D. Duarte da Cósta ao Rei 3 de abril de 1553, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:38:06 Relacionamentos • Cidades (4): Cubatão/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (4) Afonso Sardinha, o Velho (22 anos), João Pires, o gago (53 anos), José de Anchieta (19 anos), Mem de Sá (53 anos) • Temas (9): África, Caminho do gado, Caminho do Padre, Estradas antigas, Léguas, Pela primeira vez, Porto das Almadias, Portos, Rio Cubatão em Cubatão ![]()
• Carta de D. Duarte da Cósta ao Rei escrita de São Salvador da Bahia 3 de abril de 1555, domingo
• Vida do Padre José de Anchieta. Padre Pedro Rodrigues (1542-1628) 1 de janeiro de 1607, segunda-feira
• Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. Vol. VI (1900-1901) 1 de janeiro de 1902, quarta-feira Alguns europeus, dos primeiros que se estabeleceram no paiz, teriam por ai penetrado em exploração ás regiões remotas que , segundo a tradição, eram fabulosamente ricas. João Ramalho, que se estabelecera na Borda do Campo, tel-a-ia percorrido e melhorado muitas vezes, garantindo o seu tráfico com a feitoria de Temiurú, junto do lugar onde depois se fundou São Vicente. Os jesuítas, fundadores de São Paulo, modificaram-lhe o traçado, melhoraram-lhe o acesso dos montes em 1553, pelo que desde essa época, se ficou chamando o caminho do Padre José, em alusão a Anchieta, que, com os seus guayanàs e com auxílio de Affonso Sardinha, o construiu e melhorou. A passagem dos rios e de brejos sem conta no alto dos campos, como a travessia dos montes alcantilados, úmidos e quase sempre desmoronadas pelas chuvas tempestuosas e frequentes, inçavam de perigos e dificuldades esse caminho, por isso mesmo objetivo, objetivo dos maiores cuidados da parte dos governadores. Mudava-se mais uma vez o traçado, desviando-o de Jeribatiba ou Santo Amaro, e conduzindo-o por Santo André, onde fora dantes.
• S. Paulo nos primeiros anos: 1554-1601 (1920) Affonso d´Escraqnolle Taunay 1 de janeiro de 1920, quinta-feira
• “História de Santos”. Francisco Martins dos Santos 1 de janeiro de 1937, sexta-feira "Vindo o ouvidor geral de Sam Vicente me disse que na dita Capitania avia hum caminho de cinco ou seis léguas, ho qual era laa mao e áspero por causa dos lameiros e grande ladeiras que se não podia caminhar por ele, o que era grande perda da dita capitania pela necessidade que ha do campo e das fazendas dos moradores que nele tem pera onde he o dito caminho poios muitos mantimentos que ha do campo de que se sustenta a dita capitania o qual caminho se nam podia fazer sem muito dinheiro E QUE HUM JOAM PEREZ O GAGO DALCUNHA MORADOR DA DITA CAPITANIA sendo acusado pela justiça perante o dito ouvidor geral por se dizer que matara hum seu escravo do gentio desta terra com açoutes cometeu o dito ouvidor que queria fazer o dito caminho á sua custa e por logar por onde se bem pudesse caminhar e a contentamento dos moradores contanto que se nam procedesse contra ele polo dito caso, pareceo bem ao dito ouvidor por razão da obra ser tam necessária e tam custosa dise me que o escrevesse a Vosa Alteza o que Vosa Alteza deve de haver por bem polo grande proveito que á terra diso vem e peio muito que custa. ..." Por este trecho da carta de D. Duarte da Costa, vê-se que o ouvidor geral de São Vicente (deve tratar-se do Capitão-mór Braz Cubas, que governou pela segunda vez, de 1552 a 1554) acceitou o offerecimento de João Perez ou Pires adiantando-se ao "referendum" do Rei, como cousa cérta. Assim, como a época coincide exactamente com a atribuída pelos chronistas e pela tradição, á feitura do referido caminho (1553), é de suppôr, que, em verdade, quem abriu o segundo caminho do mar, o celebrado "caminho do Padre José", foi esse João Perez ou Pires, sujeito rico como se deprehende da informação do Governador, utilisando-se dos seus indios, cm tróca da impunidade pela morte do escravo, motivo, como se vê, bastante, para que elle se empenhasse na realisação daquella óbra, siabido que um degredo na Bertióga naquella época, pena muito usada então, valia por uma condemnação á mórte, infestado como estava aquele logar pelas hordas tamoyas, açuladissimas contra os portugueses. O nome de "Caminho do Padre José" ou a ligação desse caminho com o Padre Anchieta, pôde ser devido a outro qualquer motivo; uma homenagem, por exemplo, do autor do caminho ao apóstolo de Piratininga; uma recommendação do jesuíta em favor da nóva communicação, feita ao* habitantes das duas regiões; o seu uso immediato por elle, em suas peregrinações de catechése; emfim, qualquér acto De onde pudésse gerar-se a denominação popular e a opinião dos chronistas. Era o que nos cumpria dizer, de passagem, em beneficio da verdade histórica.
• “Visão do Paraíso - Os motivos edênicos no descobrimento e colonização do Brasil”. Sérgio Buarque de Holanda 1 de janeiro de 1969, quarta-feira
• “Porta para as riquezas do Paraíso Terrestre: 1”. Carlos Pimentel Mendes, em novomilenio.inf.br 3 de março de 2003, segunda-feira • A fazenda geral dos jesuítas e o monopólio da passagem do Cubatão: 1553-1748, 2008. Francisco Rodrigues Torres 1 de janeiro de 2008, terça-feira • “Os Cavaleiros Templários e o caminho de Peabiru” (14.09.2018) Professor Jorge Ubirajara Proença 14 de setembro de 2018, sexta-feira
• Piqueriby, consultado em geni.com 27 de fevereiro de 2022, domingo • A estrada aberta por fundadores de SP para vencer paredão da Serra do Mar, por Edison Veiga, de Bled (Eslovênia) para a BBC News Brasil 27 de dezembro de 2024, sexta-feira
Diário de Pero Lopes 17 de agosto de 1531, segunda-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:32:21 Relacionamentos • Cidades (5): Apiaí/SP, Cananéia/SP, Iguape/SP, Sorocaba/SP, Xiririca (Eldorado)/SP • Pessoas (9) Bacharel de Cananéa, Francisco de Chaves (31 anos), Maria Leme da Silva (1622-1705), Martim Afonso de Sousa (31 anos), Mestre Bartolomeu Gonçalves (31 anos), Pedro Annes, Pero Lobo, Piqueroby (51 anos), Salvador Pires • Temas (12): Bacaetava / Cahativa, Cananéas, Carijós/Guaranis, Escravizados, Léguas, Nheengatu, Nossa Senhora de Montserrate, Ouro, Pela primeira vez, Peru, Prata, Serra Negra (Piedade)
• “O Novo Mundo: Descrição das Índias Ocidentais” ("Nieuvve wereldt, ofte, Beschrijvinghe van West-Indien"), 1625. Jean de Laet (1571-1649) 1 de janeiro de 1625, quarta-feira (...) Ponta da Cahativa, a trinta léguas de São Paulo para o sudoeste. Quase trinta léguas da. mesma villa de São Paulo para o sudoeste, ficam as montanhas de b>Berusucaba ou Ibiraçoiaba, abundantes em veios de ferro, não lhes faltando também veios de ouro, que os selvagens cananéias tem por costume extrair.
• “História de Santos”. Francisco Martins dos Santos 1 de janeiro de 1937, sexta-feira
• “Visão do Paraíso - Os motivos edênicos no descobrimento e colonização do Brasil”. Sérgio Buarque de Holanda 1 de janeiro de 1969, quarta-feira
• Santo Antônio da Minas de Apiahy. Rubens Calazans Luz* 1 de setembro de 1993, quarta-feira Significa afirmar que pretendemos encontrar, à vista de fatos acontecidos no decurso do tempo, aliados a documentação esparsa conservada em arquivos oficiais, e aproveitando pesquisas transcritas em obras de estudiosos historiadores, os primeiros que se fixaram nestes sertões com o ânimo de permanecer ocupando a terra de modo a que ela, paulatinamente se constituísse no Apiaí que hoje é ou que passou a ser a contar do século XVIII. Relatamos que a primeira expedição exploradora mandada por Martim Afonso de Souza partiu de Cananéia, seguindo a rota do rio Ribeira que em seu trecho mediano dista pouco mais de vinte quilômetros de Apiaí, cujas minas passaram a ser vasculhadas pouco tempo depois. [p.24]
• “São Vicente Primeiros Tempos”. Secretaria de Turismo e Cultura da Prefeitura de São Vicente 1 de janeiro de 2006, domingo O “Diário” de Pero Lopes é muito claro quanto à vinda do Bacharel ao lugar de degredo.“E fazendo o caminho de sudoeste demos com hua ilha. Quis a Nossa Senhora e a bemaventurada Santa Clara, cujo dia era, que alimpou a néboa, e reconhecemos ser a Ilha de Cananéia... Por este rio arriba mandou o Capitam J. hum bergantim, e a Pedro Annes, que era língua da terra, que haver falla dos índios. Quinta-feira, dezessete dias do mez d’agosto (1531) veo Pedro Annes piloto no bergantim, e com elle veo Francisco de Chaves e o Bacharel, e cinco ou seis castelhanos. Este Bacharel havia trinta annos que estava degredado nesta terra”.
• “Os Tupi de Piratininga: Acolhida, resistência e colaboração”. Benedito Antônio Genofre Prezia, PUC-SP 1 de janeiro de 2008, terça-feira
• “A Guerra de Iguape”, Eduardo Bueno, youtube.com/watch?v=vqUklpmKSiA 15 de maio de 2019, quarta-feira
Havia indígenas transitando 400. Atualizado em 28/10/2025 10:26:24 Relacionamentos • Cidades (7): Botucatu/SP, Cananéia/SP, Cotia/Vargem Grande/SP, Cubatão/SP, Ibiúna/SP, São Roque/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (1) Apóstolo Tomé Judas Dídimo • Temas (40): Apoteroby (Pirajibú), Assunguy, Avenida Ipanema, Avenida Itavuvu, Bairro Itavuvu, Boulevard Braguinha, Caminho de São Roque-Sorocaba, Caminho do Peabiru, Caminho Fundo, Caminho Sorocaba-Botucatu, Caminhos/Estradas até Ibiúna, Caputera, Carijós/Guaranis, Estrada da “Cabeça da Anta”, Estrada do Ipatinga, Estrada São Roque-Ibiúna, Estradas antigas, Geografia e Mapas, Guaianase de Piratininga, Inhayba, Ipatinga, Itapeva (Serra de São Francisco), Lagoa Dourada, Montanha Sagrada DO Araçoiaba, Nheengatu, Papagaios (vutu), Praça Fernando Prestes, Rio Anhemby / Tietê, Rio dos Meninos, Rio Paranapanema, Rio Pinheiros, Rio Tibagi, Rodovia Raposo Tavares, Sabarabuçu, Trilha dos Tupiniquins, Vila Barcelona, Vila Santana / Além Linha, Villeta, “George Oetterer”, Vulcões, Vutucavarú ![]()
• Trilha do Peabiru: Conheça caminho que levava nativos do Atlântico para o Pacífico. Por Isabelle Lima. portalamazonia.com 7 de janeiro de 2022, sexta-feira
“O Novo Mundo: Descrição das Índias Ocidentais” ("Nieuvve wereldt, ofte, Beschrijvinghe van West-Indien"), 1625. Jean de Laet (1571-1649) 1625. Atualizado em 09/10/2025 04:01:50 Relacionamentos • Cidades (5): Araçoiaba da Serra/SP, Mogi Mirim/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (3) Jean de Laet (54 anos), Luís Castanho de Almeida (1904-1981), Wilhelm Jostten Glimmer (45 anos) • Temas (33): Aldeia de São Miguel (Guarapiranga), Bacaetava / Cahativa, Bilreiros de Cuaracyberá, Bituruna, vuturuna, Cahaetee, Caminho de Piratininga, Cananéas, Capitania de São Vicente, Carmelitas, Cruzes, Estradas antigas, Léguas, Marinha, Montanha Sagrada DO Araçoiaba, Montanhas, Neve, Nossa Senhora de Montserrate, Portos, República, Rio Anhemby / Tietê, Rio Iniambis, Rio Piratininga, Rio Sorobis, S Miguel do Ybituruna, Sabarabuçu, São Filipe, São Miguel das Missões, São Miguel dos Ururay, São Paulo de Piratininga, Serra de Paranapiacaba, Serra do Mar, Serra dos Guaramumis ou Marumiminis, Vinho ![]()
• Uma história geral de viagens, ou uma nova coleção de todas as contas que foram feitas por mar e por terra, e publicadas até agora nas diferentes línguas de todas as nações conhecidas 1 de janeiro de 1763, sábado Apresenta um caminho que leva primeiro ao sul, depois a oeste por outras serras, e por uma selva de seis ou sete léguas em direção à cidade de São Paulo. Esta estrada é cortada por dois pequenos rios que se encontram fora da selva para levar sua corrente para o leste, onde finalmente desaguam no rio Injambi. Saindo da selva, a mesma estrada continua pelo espaço de uma légua para o oeste, e daí para o norte até São Paulo por uma planície muito aberta. A cidade de São Paulo está situada em uma colina com cerca de cento e cinquenta degraus de altura, de onde saem dois riachos, um no lado sub e outro no lado oeste, que, misturando suas águas muito em breve, drenarão também no Injambi. Contém cem casas, uma igreja paroquial, dois mosteiros, um de beneditinos, outro de carmelitas e um colégio jesuíta. O rio Injambi corre ao norte de San Juan, a cerca de uma légua da cidade. É muito abundante em peixes, bastante ampla e capaz de receber navios de médio porte. Sua origem é a leste da cidade nas montanhas de Pernabiacaba, de onde desce para oeste. A estação chuvosa às vezes a faz ultrapassar seus limites, até cobrir todos os campos imediatos. Ao norte do rio, as montanhas estendem-se de trinta ou quarenta léguas de comprimento entre o leste e o oeste, e dez, às vezes quinze, de largura. Eles contêm muitas minas de ouro, encontradas em grãos e pó, e geralmente de vinte e dois quilates. (...) as de Nossa Senhora de Monserrate, dez ou doze léguas (48,2803 kms) de São Paulo a oeste, onde se encontram grãos de até três onças; a de Buturunde a duas léguas a oeste destas, e as de Punta Caativa a trinta léguas (144,841 kms) de São Paulo ao sul. Do mesmo lado, quase à mesma distância de São Paulo, estão as serras de Bearueaba, abundantes em veios de ferro, e também ricas em ouro, que os cananeus vêm extrair. Os portugueses construíram ali uma pequena cidade chamada São Felipe. O rio Injambi torna-se aqui extremamente maior pela união de muitos rios que descem do Leste e do Oeste; e finge que conduz suas águas com os outros para o Paraná; mas as suas avenidas frequentes tornam-no pouco navegável até à sua foz. A quatro ou cinco léguas (24,1402 kms) de São Paulo, em frente à estrada que leva a Berasueba, há um belo engenho de açúcar, cujo produto é utilizado inteiramente em "confits" e conservas, pois aqui se encontram em grande abundância limões e toda sorte de frutas. [p. 4 e 5] Nela se inclui também a Colônia de Paratiningas, que fica a dez ou doze léguas da cidade de São Vicente na grande planície de que falamos, onde os jesuítas tinham uma casa que foi arruinada pelos selvagens em 1600, mas que se acredita bem reconstruída. Por fim, a quatro ou cinco léguas (24,1402 kms) de São Paulo para o Oriente, há uma cidade de índios, misturados com alguns portugueses, que se chama São Miguel, e que se situa na própria margem do rio Injambi. Mais cinco léguas adiante, porém mais a leste, chega-se a Magi-miri, povoado de poucas casas, um pouco distante do Injambi e da serra de Pernabiacaba. A poucas léguas desta vila, entre o Leste e o Oeste, sai o rio Injambi de três ou quatro nascentes. Atravessadas estas últimas montanhas, encontram-se outras terras e vastas planícies regadas por um rio bastante largo, ao qual se deu o nome de Rio de Sorobis, que depois de ter atravessado um vasto país e descido várias cascatas, vai desaguar no oceano entre Cabo Frio e Espírito Santo. [p. 6 e 7]
• Inventario dos documentos relativos ao Brasil existentes no Archivo de Marinha e Ultramar de Lisboa 1 de janeiro de 1913, quarta-feira
• Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, volume XXXV* 1 de dezembro de 1938, quinta-feira
• “Na capitania de São Vicente”. Washington Luís (1869-1957), 11° presidente do Brasil 1 de janeiro de 1957, terça-feira
Chegada a Kariesseba 26 de março de 1553, quinta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:32:26 Relacionamentos • Cidades (7): Botucatu/SP, Cananéia/SP, Capão Bonito/SP, Itu/SP, Paranapanema/SP, Santo Amaro/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (3) Caiubi, senhor de Geribatiba, João Ramalho (67 anos), Ulrico Schmidl (43 anos) • Temas (29): Assunguy, Bairro Éden, Sorocaba, Biesaie, Bilreiros de Cuaracyberá, Caminho até Cananéa, Caminho do gado, Caminho do Peabiru, Caminho Itú-Sorocaba, Caminho Sorocaba-Itapetininga, Caminho Sorocaba-Paranapanema, Carijós/Guaranis, Cariós, Estradas antigas, Farinha e mandioca, Geografia e Mapas, Guaranis, Jeribatiba (Santo Amaro), Jurubatuba, Geraibatiba, Maniçoba, Milho, Pirapitinguí, Porcos, Rio das Cobras, Rio Geribatiba, Rio Ivahy (Guibay, Hubay), Schebetueba, Tupis, Ururay, Ybitirembá ![]()
• Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, vol. LXXI 8 de agosto de 2022, segunda-feira Aí, tomando a esquerda, pendeu para as matas do vale de Assunguy, passou pela Aldeia dos Bilreiros e de Carieseba, onde logo adeante encontrou a encruzilhada do caminho que descia para Cananéa. Prosseguindo, porém, sempre à esquerda, deixou o Vale de Assunguy, e foi sair nos Campos de Faxina, Capão Bonito e Itapetininga, pelos quais seguiu até as proximidades de São Miguel Arcanjo, deixando outra encruzilhada que servia para ligar Cananéa à região de Piratininga.Desse ponto, passando pelos campos de Sarapuhy, e de Sorocaba, foi sair em Bieasaie, mais tarde Maniçoba, ou Japyuba e hoje Itu, donde procurou o rio Tietê por cujas margens seguiu até as proximidades do rio Jurubatuba. Descansou três dias na Aldeia desse nome até que finalmente chegou a Santo André". [Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, vol. LXXI. Página 13]
Foram criadas 14 capitanias hereditárias, divididas em 15 lotes 6 de outubro de 1534, sábado. Atualizado em 06/10/2025 02:18:54 Relacionamentos • Cidades (4): Cananéia/SP, Florianópolis/SC, Paranaguá/PR, Sorocaba/SP • Pessoas (3) João III, "O Colonizador" (32 anos), Martim Afonso de Sousa (34 anos), Pero Lopes de Sousa (37 anos) • Temas (6): Açúcar, Capitania de Santa Ana, Capitania de Santo Amaro, Capitania de São Vicente, Léguas, Maria Leme da Silva ![]()
• “Na capitania de São Vicente”. Washington Luís (1869-1957), 11° presidente do Brasil 1 de janeiro de 1957, terça-feira Atribui-se-lhe também a providência de proibir que os colonos subissem ao planalto e que fossem ao campo. Jordão de Freitas diz que foi esse contrato feito em 1534. Martim Afonso só recebeu o Foral a 6 de outubro de 1534 e a carta de doação em 20 de janeiro de 1535. (H. C. Port. no Brasil, Vol. 3º), mas cita Frei Gaspar da Madre de Deus,como fonte de informação. Não se compreende o motivo de tal proibição. Evitar que descobrissem o caminho das minas tão cobiçadas? Isso é pueril, pois que redundava apenas na impossibilidade de alargar a conquista do interior, pela ocupação do planalto, “de bons ares e de bons campos”, próprios para produção de mantimentos e criação dos gados, de que o litoral tanto precisava para poder subsistir. Além de pueril, seria contraditório ou incoerente fundar uma povoação no campo, como afirma Pero Lopes, a 9 léguas do mar, e proibir que a esse campo fossem os colonos. Aliás essa proibição não se encontra em nenhum documento colonial. A provisão expedida por D. Ana Pimentel, mulher e procuradora de Martim Afonso, em 11 de fevereiro de 1544, da qual alguns cronistas deduziram a revogação dessa proibição, a esta não se refere, nem do seu contexto se infere que ela tivesse havido. Ao contrário é nessa provisão que se acha a proibição de ir ao campo no tempo em que os índios andassem em sua santidade (?), dependendo a ida de licença do capitão loco-tenente, licença, da qual sempre prescindiram os colonos para entrar ao sertão. [Páginas 88 e 89] Martim Afonso, quando de S. Vicente subiu ao Planalto, reconheceu talvez que a povoação de João Ramalho constituiria um posto avançado de importância no caminho, que por ela passava, trilhado pelos índios, e que ia até o Paraguai, onde se imaginavam situadas as fabulosas minas que ele procurava, pelo sertão adentro, desde o Rio de Janeiro e de Cananéia. Por esse caminho transitaria mais tarde Ulrico Schmidt. Foi a pretensa vila a que se referiu a complacência de Pero Lopes, foi o lugar que Martim Afonso primeiro povoou segundo se escreveu mais tarde. [“Na capitania de São Vicente”. Washington Luís (1869-1957), 11° presidente do Brasil. Páginas 101 e 102]
• Trilha do Peabiru: Conheça caminho que levava nativos do Atlântico para o Pacífico. Por Isabelle Lima. portalamazonia.com 7 de janeiro de 2022, sexta-feira
“Historia argentina del descubrimiento, población y conquista de las provincias del Río de la Plata”. Ruy Diaz de Guzman (1559-1629) 1612. Atualizado em 31/10/2025 17:59:43 Relacionamentos • Cidades (5): Araçoiaba da Serra/SP, Cananéia/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (6) Aleixo Garcia (f.1526), Bacharel de Cananéa, Duarte Peres, Francisco de Sousa (1540-1611), Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Ruy Diaz de Guzman (53 anos) • Temas (26): Cachoeiras, Caciques, Caminho do Peabiru, Canôas, Capitania do Espirito Santo, Carijós/Guaranis, Colinas, Guaranis, Guayrá, Léguas, Metalurgia e siderurgia, Nheengatu, Ouro, Paiaguás, Peru, Piqueri, Portos, Prata, Rio Anhemby / Tietê, Rio Iniambis, Rio Latipagiha, Rio Paraguay, Rio Paraná, Rio Paranapanema, Rio Sorocaba, Trópico de Capricórnio ![]()
• 1. Aleixo Garcia foi morto, com alguns dos seus companheiros. Francisco de Chaves conseguiu sobreviver 1526 Ruy Díaz de Guzmán menciona Alejo García no quinto capítulo de sua obra La Argentina (1612): "De uma entrada, que quatro portugueses do Brasil fizeram por terra, aos confins do Peru." No entanto, é comum este autor cometer erros nas datas e dados. Díaz de Guzmán escreve que o mencionado Alejo García entrou nas terras do interior "até os confins do Peru", não em 1516 como membro da expedição de Juan Díaz de Solís, mas em 1526 por ordem de Martín Alonso de Sosa: [E] é o caso que no ano de 1526 quatro portugueses saíram de São Vicente por ordem de Martín Alonso de Sosa, senhor daquela capitania, entrar interior, e descobriu o que havia lá, levando consigo alguns índios amigos daquela costa, um dos quatro portugueses chamado Alejo García, estimado naquela costa como um homem prático, então no língua dos Carijos, que são os Guarani, assim como dos Tupies, e dos Tamoyos, os como andar por seus dias pelo sertão [planície] dentro com os outros companheiros, veio sair para o rio Paraná, e dele atravessando a terra por povoados de índios Guarani, chegaram ao Rio Paraguai, onde foram recebidos e entretidos pelos habitantes da província de Sacella, convocaram toda a região, para que fossem com eles à parte ocidental para descobrir e reconhecer aquelas terras, de onde trariam muitas roupas de estima, e coisas de metal (Díaz de Guzmán, cap. 5, 85).
Requerimento de sesmaria 26 de janeiro de 1608, sábado. Atualizado em 29/10/2025 09:46:48 Relacionamentos • Cidades (2): Santos/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (7) Diogo de Unhate (73 anos), Gaspar Gonçalves Conqueiro, Isabel de Proença Varella, Isabel de Proença Varella (n.1563), Isabel de Proença Varella II (20 anos), João de Abreu (n.1552), João de Barros de Abreu (n.1560) • Temas (2): Inglaterra/Ingleses, Léguas ![]()
• Termo de como fizeram câmara os oficiais da câmara Jorge Moreira e Antônio de Proença vereadores 1 de janeiro de 1958, quarta-feira
Mais de 100 anos após o conhecido navegante italiano Américo Vespúcio fez parte da expedição, comandada por Gonçalo Coelho, que, em 20 de janeiro de 1502, chegou a Maembipe, depois rebatizada ilha de São Sebastião. A região permaneceu desabitada nos cem primeiros anos e somente em 1608 ali se estabeleceram os primeiros colonos 20 de janeiro de 1608, domingo. Atualizado em 29/09/2025 18:43:10 Relacionamentos • Cidades (3): Santos/SP, São Sebastião/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (3) Diogo de Unhate (73 anos), Gaspar Gonçalves Conqueiro, João de Barros de Abreu (n.1560) • Temas (8): Açúcar, Apiassava das canoas, Caminho São Paulo-Santos, Guaramimis, Léguas, Pela primeira vez, Portos, Serra dos Guaramumis ou Marumiminis ![]()
• Correio Paulistano: A contestação e a nossa síntese histórica 2 de setembro de 1930, terça-feira a) o fundador de Villa Bella não foi o Padre Manuel Gomes Pereira Mazagão; este não fez senão erigir uma igreja numa villa que já existia havia muitos anos. b) Villa Bella é mais antiga do que a Villa de São Sebastião, porque na célebre ata feita pelos representantes da capitania de São Vicente em 1640, não figura entre as vilas que deviam prestar certas contribuições, a de São Sebastião, mas, sim a vila da ilha de São Sebastião, que não é senão Villa Bella: c) Diogo de Unhate e João de Abreu, moradores de Santos, requereram terras desabitadas defronte e na ilha de São Sebastião e as obtiveram por despacho do capitão-mór de São Vicente Gaspar Conqueiro, do 20 de janeiro de 1608; d) quando a ilha já estava povoada pelas gentes de Unhate e de João de Abreu, é que foi fundado São Sebastião por Francisco Escobar Ortiz e sua mulher, d. Ignez de Oliveira Cotrim, segundo Pedro Taques;e) Só em 1636 foi São Sebastião desmembrado de Santos e elevado a villa; povoação nascente, não poude em 1640 concorrer á finta para expulsão dos jesuítas, ao passo que villa Bella, onde já existiam feitorias, teve de contribuir com 60$000, o que na época representava uma fortuna. Escrevemos no referido "Ensaio": "Villa Bella: antiga capela fundada na ilha de São Sebastião, sob a invocação de Nossa Senhora da Ajuda e Bom Sucesso, pelo vigário de São Sebastião, padre Manuel Gomes Pereira Mazagão, nos fins do século XVIII, em território de São Sebastião. Formando-se ai em pouco tempo uma povoação, foi esta elevada a vila com o nome de villa Bella da Princesa, pelo capitão general Antonio José de Franca Horta, por portaria de 3 de setembro de 1805, e ereta em janeiro de 1806." Cabendo-nos documentar o que escrevemos, devemos ver Villa Bella, como capela, como villa e como freguesia.II - Origem de São Sebastião e Villa BellaDonde vem o nome de São Sebastião no litoral paulista? Vem da primeira expedição exploradora, enviada por d. Manuel, o Venturoso, em 1501, á Terra de Vera Cruz, para reconhecê-la e explora-las. Essa expedição chegando em uma ilha no dia 20 de janeiro de 1502, deu-lhe o nome do santo desse dia: Ilha de São Sebastião. Observava assim a praxe que havia adotado de dar nos lugares em que tocava os nomes das festividades e santos. Tanto o território da ilha, como o fronteiriço, continuaram despovoados até 1608, quando Diogo de Unhate e João de Abreu requereram terras ali e lhes foram concedidas pelo capitão-mór de São Vicente, Gaspar Conqueiro, por despacho de 20 de janeiro de 1608. Senhor capitão-mór - Dizem Diogo de Unhate e João de Abreu, moradores na vila de Santos, moradores na vila de Santos, que eles são moradores de 40 ano nesta capitania, casados e muitos filhos e netos, em especial Diogo de Unhate que tem 11 filhos, sendo 7 filhas, 5 solteiras para casar, e que não tem terras para fazer seus mantimentos, e por esta causa padece grandes trabalhos e necessidades, e que eles haviam ajudado a defender os inimigos que a eles vinham, franceses, ingleses e holandeses, e contra os nativos rebelados nas guerras muitos trabalhos e necessidades, recebendo em seu corpo muitas flechadas e feridas de que o dito Diogo de Unhate ficára manco e aleijado do braço e mão direita, e derramara o seu sangue muitas vezes sem ter tido remuneração alguma; e porque a 15 léguas desta vila de Santos, na Ilha de São Sebastião, na terra firme defronte dela e toda a costa até o Rio de Janeiro eram todas as terras desabitadas e devolutas, e ainda que era tão longe pediam para ambos dois pedaços de terras de matos bravos que começavam defronte da Ilha e São Sebastião nos arrecifes.
“os oficiais ordenaram que sejam feitos serviços de manutenção do caminho do Ipiranga, que é no rumo do caminho do mar” 23 de maio de 1584, quarta-feira. Atualizado em 30/10/2025 00:47:29 Relacionamentos • Cidades (3): Santo Amaro/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (16) Afonso Sardinha, o Velho (53 anos), Álvaro Neto, o velho (42 anos), Antônio de Macedo (ou Saavedra) (53 anos), Antonio de Proença (44 anos), Antonio Gomes Preto (63 anos), Bartholomeu Fernandes Cabral (66 anos), Belchior da Costa (17 anos), Brás Gonçalves, o velho (60 anos), Diogo de Unhate (49 anos), Gaspar Fernandes Preto (44 anos), Gonçalo Fernandes, o Velho, João Eannes, Jorge Moreira (n.1525), Manuel Fernandes Ramos (59 anos), Marcos Fernandes o Moço (n.1555), Salvador Pires • Temas (10): Caminho do Ibirapuera/Carro, Caminho do Peabiru, Carijós/Guaranis, Estradas antigas, Ilhas Canárias, Ipiranga, Ponte Grande, Pontes, Rio Tamanduatei, Ybyrpuêra
• “Peabiru” de Hernâni Donato (1922-2012) do IHGSP* 1 de outubro de 1971, sexta-feira
Auguste de Saint-Hilaire (1779-1853) 1 de dezembro de 1819, quarta-feira. Atualizado em 30/10/2025 13:56:22 Relacionamentos • Cidades (3): Itapetininga/SP, Itu/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (9) Auguste de Saint-Hilaire (40 anos), Caiubi, senhor de Geribatiba, Gertrudes Eufrosina Aires (42 anos), Johann Baptist Spix (38 anos), José de Sousa Azevedo Pizarro e Araújo (66 anos), Manoel Fabiano de Madureira, Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562), Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Rafael Tobias de Aguiar (25 anos) • Temas (17): “o Rio Grande”, Bairro Éden, Sorocaba, Cachoeiras, Caminho Sorocaba-Itapetininga, Capela “Nossa Senhora da Ponte”, Colinas, Guaianás, Pela primeira vez, Pelourinhos, Peru, Pirapitinguí, Pitanguy, Pontes, Rio dos Meninos, Rio Sarapuy, Rio Sorocaba, Vinho ![]()
Ainda Anchieta, em suas Informações, mencionava: os “índios carijós que são das Índias de Castela...” 1584. Atualizado em 30/10/2025 13:00:43 Relacionamentos • Cidades (1): São Paulo/SP • Pessoas (3) Apóstolo Tomé Judas Dídimo, José de Anchieta (50 anos), Ulrico Schmidl (1510-1579) • Temas (22): Bilreiros de Cuaracyberá, Carijós/Guaranis, Cariós, Cavalos, Estradas antigas, Gados, Gentios, Jesuítas, Léguas, Peru, Tapuias, Trópico de Capricórnio, Tupis, Escravizados, Nheengatu, Rio dos patos / Terras dos patos, Sertão dos Patos, Porto dos Patos, Canibalismo, Algodão, Graus, Tupi-Guarani ![]()
Carta de Sesmaria: Mestre Bartholomeu e Bartholomeu Carrasco 14 de março de 1564, sábado. Atualizado em 29/10/2025 12:38:24 Relacionamentos • Cidades (4): Santo Amaro/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (8) Domingos Luís Grou (64 anos), Manuel da Nóbrega (47 anos), Manuel Eufrásio de Azevedo Marques (1825-1878), Martim Afonso de Sousa (64 anos), Bartolomeu Carrasco (f.1571), Mestre Bartolomeu Gonçalves (64 anos), Pedro Collaço Vilela, Serafim Soares Leite (1890-1969) • Temas (8): Aldeia de Pinheiros, Estradas antigas, Jurubatuba, Geraibatiba, Rio Anhemby / Tietê, Rio Geribatiba, São Paulo de Piratininga, Léguas, Caminho de Piratininga ![]()
• Monumenta Brasiliae, 1956. Serafim Soares Leite (1890-1969) 1 de janeiro de 1956, domingo Pedro Colaço, Capitão em esta Capitania de São Vicente pelo Senhor Martim Afonso de Souza, Senhor da Vila d´Alcantara e de Rio Maior, Capitão e Governador desta Capitania por El-Rey nosso Senhor, e do seu Conselho, etc. Faço saber a quantos esta minha carta de dada de terra de Sesmaria virem como por o Reverendo Padre Manoel da Nóbrega da Companhia de Jesus, residente nas casas do colégio que esta em esta Capitania estão, me foi feita uma petição por escrito, em a qual dizia em como o Governador Martim Afonso de Souza deu à Companhia e Colégio desta Capitania duas léguas de terra em quadra junto de Piratininga; e por quanto isto era em muito dano dos moradores da Vila de São Paulo, e não lhe ficaram terras para fazerem suas roças ali perto da Vila, o Padre Luiz da Grã, Provincial, e os mais Padres foram contentes, por razão do bem comum e por fazerem boa obra aos ditos moradores, de alargarem ali, com lhes demarcarem em outra parte; e foram demarcadas por mandado do Capitão Francisco de Moraes, e dado posse delas, começando na borda do mato, no caminho, que vem de Piratininga para este mar, o novo, que este ano passado se abriu, caminho do Rio de Jerobatiba, e de largura lhe demarcarão uma légua, que poderá haver, entre mestre Bartholomeu e seus herdeiros da banda do leste, e entre Bartholomeu Carrasco da parte leste, que está para a tapera de Jerebatiba vindo da Borda do Campo, vila que foi de Santo Andre, para a Aldeia de Tabaratipi. 2. E, porquanto na dita légua, que assim foi demarcada, e nela agora ter ali Gabriel Martins meia légua dada por Francisco de Moraes primeiro que se desse e demarcasse à dita Casa, assim mesmo a terra dos herdeiros de Mestre Bartholomeu tem a maior parte do que fica, pelo que me pedia havendo respeito a serem já dadas as ditas duas léguas de terras à Companhia pelo dito Senhor Martim Afonso de Souza, Capitão e Governador desta Capitania, e serem para os Colégios da dita Capitania para nelas fabricarem seus mantimentos e criações, de que resulta o bem comum e tanto proveito público, que houvesse por bem de lhes dar para a dita Companhia para seus Colégios uma légua de terras partindo d´Aldeia que se chamam dos Pinheiros pelo Rio de Jerebatiba abaixo, caminho de (...), chegando até Jerabatiaçaba, que assim se chama pela língua dos nativos, até d´onde chegar a dita légua direita e de largura outro tanto, do rio, pelo mato, que vai para Piratininga, em o que "receberão" muita claridade; [Páginas 42 e 43]
Santo André da Borda do Campo foi aclamada em vila em nome do donatário Martim Afonso de Sousa, e provisão do seu capitão-mor governador e ouvidor Antônio de Oliveira 8 de abril de 1553, quarta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:32:26 Relacionamentos • Cidades (8): Assunção/PAR, Cananéia/SP, Santo André/SP, Santos/SP, São Bernardo do Campo/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (14) Ana Pimentel Henriques Maldonado (53 anos), Antônio de Oliveira (43 anos), Brás Cubas (46 anos), Caethana/Catharina Ramalho, Gonçalo Camacho (28 anos), Jerônima Dias, João Pires, o gago (53 anos), João Ramalho (67 anos), Manuel da Nóbrega (36 anos), Manuel de Paiva (f.1584), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (83 anos), Martim Afonso de Sousa (53 anos), Salvador Pires, Tomé de Sousa (50 anos) • Temas (10): Caminho do Peabiru, Estradas antigas, Guaianás, Itapeva (Serra de São Francisco), Pelourinhos, Reino Villa, São Paulo de Piratininga, Tamoios, Tordesilhas, Vila de Santo André da Borda ![]()
“esta vila passava de cem moradores e tem cinco ou seis caminhos e uma ponte (...) fazer a ponte grande”. Ausência de Sardinha 23 de maio de 1587, sábado. Atualizado em 24/10/2025 20:16:10 Relacionamentos • Cidades (3): Santo Amaro/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (11) Afonso Sardinha, o Velho (56 anos), Antonio de Proença (47 anos), Belchior da Costa (20 anos), Diogo de Unhate (52 anos), Domingos Luís Grou (87 anos), Gaspar Fernandes Preto (47 anos), Jorge Moreira (n.1525), Álvaro Neto, o velho (45 anos), Bartholomeu Fernandes Cabral (69 anos), Gaspar Nunes, Francisco Teixeira Cid (f.1594) • Temas (12): Caminho de Pinheiros (Itú-SP), Estradas antigas, Habitantes, Ipiranga, Jurubatuba, Geraibatiba, Pirapitinguí, Ponte Grande, Pontes, Rio Pinheiros, Ybyrpuêra, Rio Ypiranga, Dinheiro$ ![]()
Diáspora carijó / Migração tumpinambá 1000. Atualizado em 24/10/2025 20:15:22 Relacionamentos • Cidades (4): Cotia/Vargem Grande/SP, Rio Claro/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (1) Adolfo Frioli (n.1943) • Temas (21): Amazônia, Arqueologia, Botocudos, Caciques, Caminho do Peabiru, Carijós/Guaranis, Cemitérios, Curiosidades, Estradas antigas, Gentios, Geografia e Mapas, Incas, Jê, Peru, Rio Itapocú, Rio Solimões, Rodovia Raposo Tavares, Titanic, Tupi-Guarani, Tupinambás, Tupis ![]()
• A Evangelização em Santa Catarina. Parte I: Vida e Morte no Mundo dos Carijós (1500-1650), 1996. Padre José Artulino Besen, professor de História da Igreja 1 de janeiro de 1996, segunda-feira
Manuel da Nóbrega solicita uma légua de terras próximas ao Rio Jeribatiba 27 de agosto de 1562, segunda-feira. Atualizado em 27/08/2025 06:47:17 Relacionamentos • Cidades (3): Santo Amaro/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (3) Bartolomeu Carrasco (f.1571), Manuel da Nóbrega (45 anos), Mestre Bartolomeu Gonçalves (62 anos) • Temas (7): Aldeia de Pinheiros, Estradas antigas, Jeribatiba (Santo Amaro), Jesuítas, Jurubatuba, Geraibatiba, Rio Geribatiba, São Paulo de Piratininga ![]()
• Monumenta Brasiliae, 1956. Serafim Soares Leite (1890-1969) 1 de janeiro de 1956, domingo Pedro Colaço, Capitão em esta Capitania de São Vicente pelo Senhor Martim Afonso de Souza, Senhor da Vila d´Alcantara e de Rio Maior, Capitão e Governador desta Capitania por El-Rey nosso Senhor, e do seu Conselho, etc. Faço saber a quantos esta minha carta de dada de terra de Sesmaria virem como por o Reverendo Padre Manoel da Nóbrega da Companhia de Jesus, residente nas casas do colégio que esta em esta Capitania estão, me foi feita uma petição por escrito, em a qual dizia em como o Governador Martim Afonso de Souza deu à Companhia e Colégio desta Capitania duas léguas de terra em quadra junto de Piratininga; e por quanto isto era em muito dano dos moradores da Vila de São Paulo, e não lhe ficaram terras para fazerem suas roças ali perto da Vila, o Padre Luiz da Grã, Provincial, e os mais Padres foram contentes, por razão do bem comum e por fazerem boa obra aos ditos moradores, de alargarem ali, com lhes demarcarem em outra parte; e foram demarcadas por mandado do Capitão Francisco de Moraes, e dado posse delas, começando na borda do mato, no caminho, que vem de Piratininga para este mar, o novo, que este ano passado se abriu, caminho do Rio de Jerobatiba, e de largura lhe demarcarão uma légua, que poderá haver, entre mestre Bartholomeu e seus herdeiros da banda do leste, e entre Bartholomeu Carrasco da parte leste, que está para a tapera de Jerebatiba vindo da Borda do Campo, vila que foi de Santo Andre, para a Aldeia de Tabaratipi. 2. E, porquanto na dita légua, que assim foi demarcada, e nela agora ter ali Gabriel Martins meia légua dada por Francisco de Moraes primeiro que se desse e demarcasse à dita Casa, assim mesmo a terra dos herdeiros de Mestre Bartholomeu tem a maior parte do que fica, pelo que me pedia havendo respeito a serem já dadas as ditas duas léguas de terras à Companhia pelo dito Senhor Martim Afonso de Souza, Capitão e Governador desta Capitania, e serem para os Colégios da dita Capitania para nelas fabricarem seus mantimentos e criações, de que resulta o bem comum e tanto proveito público, que houvesse por bem de lhes dar para a dita Companhia para seus Colégios uma légua de terras partindo d´Aldeia que se chamam dos Pinheiros pelo Rio de Jerebatiba abaixo, caminho de (...), chegando até Jerabatiaçaba, que assim se chama pela língua dos nativos, até d´onde chegar a dita légua direita e de largura outro tanto, do rio, pelo mato, que vai para Piratininga, em o que "receberão" muita claridade; [p. 42 e 43]
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