20536*Havia indígenas transitando 24803Fragmentos de História: índios e colonos em Sorocaba - 1769-1752, 09.2012. Erik Petschelies*
O termo “índio” refere-se explicitamente a uma pessoa vinculada a uma aldeia, diferentemente de outros dois registros que classificam os índios como Gentios, Carijós, Negros ou Servos. Carijó, aliás, foi uma denominação dada aos Guaranis, mais como sua escravização sistemática, ou termo acabou se tornando uma categoria para denominar os índios escravizados. Os índios também eram vistos como "remédio para a pobreza" em um discurso moralizante em que se justificava a escravização. [Fragmentos de História: índios e colonos em Sorocaba - 1769-1752, 09.2012. Erik Petschlies. Página 286]
Há, entretanto, um problema que esta nomeação não esclarece. A historiografia sorocabana prega que antes da fundação da vila moravam naquela região índios, e que os povoadores chegaram ali quando os índios já não se encontravam mais. Ora, se não houve contato entre índios e brancos, como os brancos puderam saber como os índios chamavam os locais que habitavam? Certamente os índios não escreveram os nomes nos próprios locais, já que os índios não escreviam. [Fragmentos de História: índios e colonos em Sorocaba - 1769-1752, 09.2012. Erik Petschelies. Página 289] 28118Trilha do Peabiru: Conheça caminho que levava nativos do Atlântico para o Pacífico. Por Isabelle Lima. portalamazonia.com
O termo “índio” refere-se explicitamente a uma pessoa vinculada a uma aldeia, diferentemente de outros dois registros que classificam os índios como Gentios, Carijós, Negros ou Servos. Carijó, aliás, foi uma denominação dada aos Guaranis, mais como sua escravização sistemática, ou termo acabou se tornando uma categoria para denominar os índios escravizados. Os índios também eram vistos como "remédio para a pobreza" em um discurso moralizante em que se justificava a escravização. [Fragmentos de História: índios e colonos em Sorocaba - 1769-1752, 09.2012. Erik Petschlies. Página 286]
Há, entretanto, um problema que esta nomeação não esclarece. A historiografia sorocabana prega que antes da fundação da vila moravam naquela região índios, e que os povoadores chegaram ali quando os índios já não se encontravam mais. Ora, se não houve contato entre índios e brancos, como os brancos puderam saber como os índios chamavam os locais que habitavam? Certamente os índios não escreveram os nomes nos próprios locais, já que os índios não escreviam. [Fragmentos de História: índios e colonos em Sorocaba - 1769-1752, 09.2012. Erik Petschelies. Página 289] 24714*Diáspora carijó / Migração tumpinambá 27137*A Evangelização em Santa Catarina. Parte I: Vida e Morte no Mundo dos Carijós (1500-1650), 1996. Padre José Artulino Besen, professor de História da Igreja
Posteriormente o litoral, em face dos amplos recursos alimentares de que dispunha, serviu como polo de atração, abrigando populações diversificadas, e por um longo período de tempo. O povoamento do litoral teve início cerca de 2.500 aC., estendendo-se praticamente até a chegada dos europeus. Os grupos humanos, pescadores e coletores, pré-ceramistas, foram substituídos por grupos ceramistas, talvez agricultores, por volta do ano 1000. [p. 59, 1 do pdf] 12783Fernando de Magalhães chega à baía do Rio de Janeiro 1549*Mapa de Heinrich Scherer (1702-1703) ilustrando a circunavegação realizada pela frota de Fernão de Magalhães em 1519-1521
No detalhadíssimo mapa de Heinrich Scherer (1702-1703), antes de 14 de fevereiro de 1520, a expedição liderado por Fernão de Magalhães aportou logo abaixo do Trópico de Capricórnio, de onde partia um "Caminho do Mar". 3834Fernão de Magalhães e o estreito que tem hoje o seu nome, nationalgeographic.pt
Depois da escala técnica obrigatória nas ilhas Canárias, a expedição seguiu a linha da costa africana, o que começou a levantar algumas suspeitas aos capitães castelhanos – em especial a Juan de Cartagena, fiscal do rei – para quem o almirante não deixava de ser um estrangeiro que os poderia atraiçoar a qualquer momento. Magalhães tinha consciência da desconfiança que gerava. Mas não estava disposto a partilhar os seus planos. Dois meses depois de partir, avistaram o cabo Frio. Alguns dias mais tarde, no dia 13 de Dezembro, os navios chegavam à baía de Santa Luzia (Brasil) onde a tripulação pôde desfrutar do calor do clima e das suas gentes. 29541A grande viagem de Fernão de Magalhães - History Channel
00: 16: 24 Magalhães mudou seu curso pelas ilhas de Cabo Verde, e como sempre, sem consultar os outros capitães, continuou para sudeste, em vez de seguir para o oeste, diretamente para o Brasil. Se ele queria perder outros navios nessa viagem ou esperava ventos mais afortunados, não sabemos. Qualquer situação seria aceita pela tripulação, mas o silêncio condescendente de Magalhães destruía a confiança que tinham nele como líder. Ele chegou na América depois de dois meses. 22020*Expedição de Cabeça de Vacca 29314“Porta para as riquezas do Paraíso Terrestre: 1”. Carlos Pimentel Mendes, em novomilenio.inf.br
00: 16: 24 Magalhães mudou seu curso pelas ilhas de Cabo Verde, e como sempre, sem consultar os outros capitães, continuou para sudeste, em vez de seguir para o oeste, diretamente para o Brasil. Se ele queria perder outros navios nessa viagem ou esperava ventos mais afortunados, não sabemos. Qualquer situação seria aceita pela tripulação, mas o silêncio condescendente de Magalhães destruía a confiança que tinham nele como líder. Ele chegou na América depois de dois meses. 24787Chegada a Kariesseba 26890Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, vol. LXXI
Partindo de Assunção, desceu o Paraguay e subiu o Paraná até a barra do Iguassú; dai seguiu pela margem direita até a altura do rio Cotegipe; em seguida atravessou os rios Piquery, Cantú e outros afluentes desses rios; transpôs a serra da Esperança, passou pelas cabeceiras do Corumbay, e foi cruzar o Ivahy nas cabeceiras do Tibagy, onde deixou o caminho para Santa Catarina, pelo qual subiu Cabeça de Vaca.
Aí, tomando a esquerda, pendeu para as matas do vale de Assunguy, passou pela Aldeia dos Bilreiros e de Carieseba, onde logo adeante encontrou a encruzilhada do caminho que descia para Cananéa. Prosseguindo, porém, sempre à esquerda, deixou o Vale de Assunguy, e foi sair nos Campos de Faxina, Capão Bonito e Itapetininga, pelos quais seguiu até as proximidades de São Miguel Arcanjo, deixando outra encruzilhada que servia para ligar Cananéa à região de Piratininga.Desse ponto, passando pelos campos de Sarapuhy, e de Sorocaba, foi sair em Bieasaie, mais tarde Maniçoba, ou Japyuba e hoje Itu, donde procurou o rio Tietê por cujas margens seguiu até as proximidades do rio Jurubatuba. Descansou três dias na Aldeia desse nome até que finalmente chegou a Santo André". [Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, vol. LXXI. Página 13] 26126*Mapa 622*Mapa de São Vicente 24640*Roteiro Knivet 23442*Peabiru 1011*Planta atribuída a Alexandre Massaii 3336*A Vila de São Paulo em seus primórdios – ensaio de reconstituição do núcleo urbano quinhentista
A mencionada planta atribuída a Massaii pelo Professor Nestor Goulart Reis Filho merece minuciosa análise e interpretação, por constituir, sem dúvida nenhuma, a mais remota representação iconográfica do primitivo assentamento paulistano (fig.22). Embora se trate de documento sumário e esquemático, com notações por vezes confusas e incorretas, temos de reconhecer que a interrelação de distâncias existente entre seus elementos constitutivos não foi estabelecida de modo completamente aleatório.
Há decerto erros bastante grosseiros de orientação o convento de São Bento, por exemplo, que até hoje se mantém no mesmo lugar, aparece no mapa situado a poucos passos adiante do colégio jesuítico, imediatamente à direita da Igreja da Misericórdia, edifício que, por sua vez, deveria ter sido locado mais a nordeste.
Assim, observamos que, depois de galgar a “serra de parana piacaba” [sic], e atingir talvez o ponto mais alto onde, ficamos sabendo, havia um pequeno cruzeiro, o caminho procedente do litoral atravessava sucessivamente três cursos d’água, o Rio Pequeno, ou “Garaiba ti miri” [sic, por Jeribatiba-mirim], o Grande, ou “Garaiba ti guoasu” [sic, por Jeribatiba-guaçu], e o “Rio Tamandoatibi” [sic], cujo nome é curiosamente traduzido no mapa (e provavelmente de maneira errônea) por “aguoa de rapoza”. Este último curso d’água aparece transposto duas vezes; a segunda ultrapassagem sendo feita por meio de uma ponte que só pode ser a da Tabatinguera. [Página 73]
À mão esquerda da encosta que conduzia a São Paulo de Piratininga, reparamos a seguir num cruzeiro, que, julgamos, devia ficar em frente do local onde fora erguida a forca em 1587 (ATAS, v.1, p.315), à direita do viandante que chegava à Piratininga, no alto do Outeiro da Tabatinguera, mais tarde conhecido como Morro do Saibro. O odiado instrumento de execução de pena capital, seguidas vezes derrubado pela população piratiningana, seria depois, como veremos, transferido para o futuro Largo da Liberdade.
Em seguida, identificamos uma série de distorções de orientação na reprodução do percurso que o Caminho do Mar fazia nas imediações da vila. Depois de subir a Ladeira da Tabatinguera, o recém-chegado deveria virar para o norte, no intuito de entrar na futura Rua do Carmo (essa mudança de orientação quase não é perceptível no mapa que estamos observando). Passaria então pelo convento dessa denominação, à margem direita da via, atingindo logo a seguir o Mosteiro da Companhia (simplesmente identificado em planta com o nome de Iesus).
No documento gráfico aqui analisado aparecem corretamente representados na parte traseira do mosteiro da Companhia os muros da cerca jesuítica que, sabemos, atingiam a margem esquerda do Tamanduateí. Em contrapartida, a matriz, naquela altura ainda não totalmente concluída, mostra-se erradamente posicionada, pois, deduz-se, sua posição original era muito próxima à da antiga Sé paulistana demolida em 1912. Nesse caso, a matriz deveria ter sido mantida a oeste, sim, porém em ponto abaixo do colégio de Jesus e não imediatamente à sua frente, à esquerda, como aparece no desenho. Um pouco acima da matriz, vemos a Igreja da Misericórdia, e, mais além, temos a ermida de Santo Antônio, sequência de construções que estaria correta se estivesse sido orientada para oeste e não para o norte, como se observa.
Na região correspondente ao atual bairro do Brás, estendiam-se os famosos campos piratininganos. Por eles se espalhavam várias “fazendas”, a respeito das quais o autor da planta faz a seguinte observação: “Serquas de taipa de Pilão e seo vallo asi tem todas ellas co suas arvores e vinhas dentro”, lembrando-nos o que relatou o Padre Fernão Cardim, em 1585, sobre a fartura dos pomares paulistanos, onde marmeleiros, figueiras, laranjeiras e muitas vinhas produziam abundantemente, fazendo o planalto piratiningano parecer “um verdadeiro Portugal” (apud PREZIA, p.311).
A crer no que a planta nos mostra, os muros protetores dessas quintas seriam desprovidos de entradas, sendo feito o acesso por meio de precárias escadas de mão, facilmente eu removíveis, solução engenhosa que procurava garantir a proteção contra os ataques dos indígenas provenientes de Mogi e do Vale do Paraíba, ainda frequentes nos últimos anos do século XVI. Neste caso, o documento talvez pretendesse retratar não propriamente a região leste imediatamente contígua à vila, como se vê, mas uma zona mais recuada, constituída talvez pelo Tatuapé e Piqueri.
Ainda na margem direita do Tamanduateí, observamos um intrigante grupo de caçadores de perdizes nativas (enapupês, Rhynchotus rufescens), aves características dos campos e cerrados, habitualmente caçadas com cães (tiro ao voo), e, um pouco acima, mais ou menos onde deveria iniciar a região do Guarepe, vemos bois vagueando livres pelo pasto, coisa que de fato ocorria nas campinas paulistanas, pois conforme o Padre Cardim estavam elas “cheias de vaccas”, às quais se juntava por vezes gado bravio, que deveria ser imediatamente retirado do local por ordem dos vereadores (ATAS, v.1, p.385) . [Páginas 74 e 75]
Do outro lado da vila, na parte do curso superior do Anhangabaú (Anhagavabahi), uma inscrição nos dá o significado em português do nome desse ribeiro, “aguoa do Rosto do diabo”, numa referência à crença nativa de ocorrerem nesse local aparições do espírito malfazejo Anhangá (PREZIA, p.82). E, em suas margens, na altura, mais ou menos, da atual intercessão das Avenidas Nove de Julho e 23 de Maio, descobrimos instalados dois moinhos d’água, um em cada margem, pertencentes a “Mel Joam” (Manuel João), destinados sem dúvida a moer trigo, produto agrícola muito abundante na São Paulo daquele tempo, segundo o depoimento do mesmo Padre Cardim.
Este detalhe configura-se da máxima importância, pois, é por meio dele que podemos datar com bastante precisão a planta ora sob análise. Em 2 de fevereiro de 1616, os vereadores atenderam a solicitação de um certo Manuel João (certamente o mesmo Manuel João Branco, rico morador de São Paulo que no final da vida decidiu ir a Portugal beijar a mão do Rei D. João IV e presenteá-lo com um pequeno cacho de bananas feito de ouro, a que se refere o historiador Pedro Taques de Almeida Pais Leme, 1714-1777, em sua Nobiliarquia Paulistana). O peticionário solicitava datas de terra para construir dois moinhos, numa paragem que hoje seria impossível de identificar se só pudéssemos contar com a transcrição confusa feita pelo escrivão da Câmara:
“queria fazer dous moinhos em hua agoa saindolhe do caboulo a outra parte fazer houtro da banda dalem de bartolameu glz as quais Agoas nacem na tera diguo tapera de Diogo glz lasso da banda dos pinheiros hu da banda dalem houtro da banda de bartalomeu glz e terras pera hu quintal” (ATAS, v.2, p.375-377).
Como a carta de data de terra concedida vem datada do dia 2 de fevereiro de 1616, deduzimos que a confecção do documento gráfico aqui analisado, registrando os moinhos já construídos, só pode ser posterior de vários meses a essa época. Se supusermos que esses engenhos demoraram cerca de um ano para ficar prontos, teremos de admitir que a planta em questão só poderia ter sido executada a partir de fins de 1616.
Como o Professor Nestor (p. 231) afirma que no ano seguinte Massaii já se encontrava de volta à Europa trabalhando em Portugal, mais precisamente no Algarve, somos induzido a concluir que a planta em exame tenha sido executada ou em fins de 1616 ou logo nos primeiros meses do ano seguinte, levando-se em consideração o largo tempo necessário para que o autor do mapa se trasladasse de navio a Portugal e voltasse a exercer suas atividades profissionais nesse país ainda em 1617.
Retomando a análise do registro iconográfico objeto de nossa atenção, reparamos ainda que, abaixo do largo da matriz, havia um curral. Este abrigo para gado, conjecturamos, deveria estar situado perto da saída para a Vila de Santos, à esquerda do observador que olha a Rua Tabatinguera a partir da várzea, talvez na região conhecida hoje como Baixada do Glicério. A localização de redis era então regulada pela Câmara. Deviam-se distanciar uns dos outros em 60 braças (132 m), segundo postura de 1580, e das demais construções da vila em 300 braças (660 m), de acordo com as posturas de 1583, diminuídas para 200 (440 m) pelas posturas de 1590 (ATAS, v.1, p. 163, 201 e 397). Decerto eram em cercados como esse que se abatiam e retalhavam para o consumo humano as reses criadas soltas nas capoeiras ou campos do Guarepe (ATAS, v.1, p.123).
Quando a caminho do litoral, para servir de aprovisionamento aos navios ancorados no porto ou para alimentar o povo estabelecido à beira-mar, o gado do Guarepe, por culpa dos “pastores”, tinha o mau costume de passar por dentro da vila murada, causando estragos nas construções de taipa e sérios aborrecimentos aos moradores piratininganos (ATAS, v.1, p.98-99 e 387).
Nem tudo, porém, parece verossimilhante no documento cartográfico que estamos apreciando. O autor deve ter-se deixado levar às vezes ou pela imaginação, ou pela desatenção, ou apenas pelo hábito.
Com relação aos caçadores de perdizes, por exemplo, surpreendidos em plena atividade venatória nos campos próximos do Tamanduateí, apresentavam-se muito bem trajados, com longos calções bufantes e chapéus de copa alta e abas estreitas, sobre montarias que se erguiam com garbo sobre as patas traseiras, como nos retratos da orgulhosa e rica nobreza espanhola. Esses caçadores tinham porte aristocrático, em grande contraste com a aparência modesta e descuidada dos quase semidespidos mamelucos paulistanos, enquanto seus cavalos trazem à mente os espécimes apreciados por Fernão Cardim, que os qualificou de ginetes dada a sua boa raça.
Quanto aos elegantes caçadores, seriam porventura membros remanescentes do distinto séquito do requintado e esbanjador D. Francisco de Sousa), sétimo Governador Geral do Brasil (1592-1602) e, depois, entre 1609 e 1611, nomeado Governador da Repartição do Sul do Estado do Brasil (resultante da reunião das capitanias do Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Vicente) (R.G.,v.1, p.188-190).
Francisco de Sousa, por volta desses mesmos anos, fixara residência na Vila de São Paulo, à cata de notícias sobre minas de ouro e prata e outros metais existentes na região. A esse respeito, Frei Vicente do Salvador conta que os paulistanos muito se impressionaram com a luxuosa comitiva do fidalgo, pois antes da chegada de D. Francisco, só se vestiam com algodão tinto, não contando com peças de vestuário adequadas nem ao menos para se apresentarem em cerimônias de casamento. No que foi corroborado pelo jesuíta Fernão Cardim, que viu os piratininganos singelamente vestidos com roupas antiquadas e feitas de pano grosseiro:
Vestem-se de burel, e pellotes pardos e azues, de pertinas compridas como antigamente se vestiam. Vão aos domingos à igreja com roupões ou berneos de cacheira sem capa. (p. 173)
Depois da chegada do vaidoso governador tudo teria mudado na vila, segundo o historiador baiano:
Depois que chegou d. Francisco de Souza, e viram suas galas, e de seus criados e criadas houve logo tantas librés, tantos periquitos [altos topetes usados pelos homens da aristocracia de então] e mantos de soprilhos [tecido de seda muito leve e ralo, segundo Bluteau] que já parecia outra coisa. (apud TAUNAY, 1920, p. 163) (informações adicionadas entre colchetes pelo Autor)
Mais um pormenor nos intriga nessa planta. É a aparência da igreja da Companhia de Jesus, representada com seu flanco esquerdo à mostra. Segundo o desenho, a construção possuía nave única, capela-mor e, acima do telhado, assomava algo que parece ser uma alta parede terminada em empena, com duas sineiras (elemento arquitetônico conhecido em espanhol pelo nome de espadaña), em posição perpendicular à fachada principal e recuada em relação a ela, compondo uma tipologia arquitetônica pouco comum entre as igrejas jesuíticas portuguesas (veja-se, por exemplo, o Santuário de Nossa Senhora da Lapa, na freguesia de Quintela, Sernancelhe, erguida pelos jesuítas no século XVII em Portugal).
Além desse, há outro detalhe singular na representação do templo jesuítico: nele não se vê o alpendre que a igreja apresentava desde 1556, e que ainda era mencionado nas Atas paulistanas de 1624 (fig. 23). A alusão feita em documento camarário datado deste último ano pode, porém, ter sido o resultado de um equivoco cometido pelo escrivão da Câmara.
Na Ata do dia 22 de novembro de 1624 são citados os nomes de determinados personagens que deixavam o gado de sua propriedade sujar os adros da vila (da Matriz, do Carmo, da Misericórdia e do Colégio); dias depois, o escrivão transcreve novamente a acusação de que os mesmos personagens deixavam suas cabeças de gado sujar os alpendres dos citados templos (ATAS, v.3, p.144 e 147).
Na vereação do dia 13 de dezembro de 1631. Volta-se a falar na necessidade de se afastar o gado que danificava os adros da vila (ATAS, v.4 , p. 102). Não estaria o escrivão cometendo um lapso, usando uma palavra pela outra, já que a planta atribuída a Massaii, datada dos anos 1616/1617, não traz nenhuma igreja alpendrada dentro da vila paulistana – nem a Matriz, nem o Carmo, nem a Misericórdia, nem o Colégio?
Num aspecto, porém, temos plena certeza de que o desenhista se descuidou.
Foi quando assinalou bosques de pinheiros nativos ao nascente da povoação. Os exemplares representados têm a copa com a conformação cônica típica dos espécimes europeus e em nada sugerem as belas araucárias brasileiras, com sua característica silhueta em forma de taça de champanhe. 9120Conduzido por André Fernandes, Luis Céspedes e sua comitiva chegam no “Porto misterioso": Nossa Senhora de Atocha 27883*“Razias”, Celso E Junko Sato Prado
Para o estudioso jesuíta, monsenhor Aluísio de Almeida, entre os anos 1608 e 1628 eram comuns as viagens subindo a Serra e daí ao baixo Paranapanema, tendo o rio Pardo como referência (Memória Histórica de Sorocaba - I, Revistas USP, 2016: 342). Também o estudioso, igualmente jesuíta, Luiz Gonzaga Cabral, ao mencionar Aleixo Garcia informa que os padres abriram estradas desde o litoral a São Paulo e outras rumo ao interior, inclusa aquela, que pela Serra Botucatu levava ao aldeamento no Paranapanema, com comunicação fluvial para o Paraná e Mato Grosso (Apud Donato, 1985: 35); sendo certo que os padres, no início colonial, foram usuários e reformadores de estradas e trilheiras nativas preexistentes, valendo-se de nativos pacificados que bem conheciam os feixes de caminhos, de onde saíam e para qual destino.
Aluísio de Almeida, explica o melhor curso deslocado da Peabiru, em Botucatu:
"A tal estrada subiu a serra, ganhou as cabeceiras do Pardo (Pardinho) antigo Espírito Santo do rio Pardo e desceu aquele rio até as alturas de Santa Cruz do rio Pardo, donde passou para o afluente Turvo e saiu nos Campos Novos do Paranapanema (nome mais novo)" - (O Vale do Paranapanema, Revista do Instituto Histórico e Geográfico - RJ, volume 247 - abril/junho de 1960: 41), sem prejuízos ao trecho prosseguinte ao Salto das Canoas (Paranan-Itu), desde onde possível a navegabilidade do Paranapanema em direção às Reduções Jesuíticas (1608/1628), e ao Rio Paraná. 24548*Revista do Instituto histórico e geográfico de São Paulo. Volume III
O caminho de São Paulo para o Goayrá, que já existia naquele tempo (1628), seguia por Sorocaba e Itapetininga e atravessava o Rio Tibagy; e por este motivo se passou depois a dar ao Goayrá o nome de Sertão do Tibagy. Nessa região tinham os jesuítas, desde 1560, aldeado enorme quantidade de nativos, por eles catequizados durante quase setenta anos de assíduo trabalho de evangelização. [Página 35] 9049“Memória Histórica de Sorocaba: Parte I”. Luís Castanho de Almeida (1904-1981)
Havia moradores dispersos, desde que nada se encontrou. O mapa da navegação do Tietê por Dom Luiz de Céspedes Y Xeria em 1628 denomina Sarapuí ao rio Sorocaba, e diz que rio acima há povoadores. Eram os remanescentes de Araçoiaba e Itavuvú. 26802*Caminho do Padre Albernaz 24487*“São Vicente Primeiros Tempos”. Secretaria de Turismo e Cultura da Prefeitura de São Vicente
Havia moradores dispersos, desde que nada se encontrou. O mapa da navegação do Tietê por Dom Luiz de Céspedes Y Xeria em 1628 denomina Sarapuí ao rio Sorocaba, e diz que rio acima há povoadores. Eram os remanescentes de Araçoiaba e Itavuvú. 25780Mapa* 3670O NASCIMENTO DE GUARAPIROCABA, urublues1.blogspot.com
Este é o mais antigo mapa da baia de Paranaguá. Foi executado em abril de 1653 por Pedro de Souza Pereira, a mando do governador geral Salvador Correia de Sá & Benevides. Mais detalhes sobre este mapa podem ser obtidos aqui.
Na metade do século XVII foram intensas as buscas de minas de ouro nos “sertões do Pernagoa”, que nada mais era que o vale dos rios Cubatão (hoje Nhundiaquara), Cachoeira e Faisqueira, compreendendo os atuais municípios de Antonina e Morretes.
Este é um dos mais antigos mapas de recursos minerais do Brasil, uma vez que ali estão demarcadas as “minas” ou lavras de ouro da época. Desde 1995 estou estudando sobre a mineração de ouro no Brasil do século XVII. Estou neste momento preparando uma monografia sobre este tema.
O que se pode apreender é que as minas de Pernagoa (leia-se Antonina & Morretes) foram importantes não pela quantidade de ouro gerada (menos de uma tonelada métrica em cem anos), mas pelo acúmulo de conhecimento e preparaçào do que hoje se conhece como "recursos humanos".
Consta que foi um escravo (provavelmente índio) que trabalhou em Paranaguá o primeiro descobridor do ouro de Minas Gerais, conforme o relato do Padre Antonil. Muitos dos mineradores da região de Paranaguá se mudaram para as novas Minas Gerais, e lá fizeram suas vidas.
O mapa é um típico mapa do século XVII, e procura mostrar a região em três dimensões, mostrando a vista da baía de Paranaguá para quem entra em sua barra. As proporções não são lá muito exatas, mas algumas feições geográficas estão bem representadas.
Algumas denominações célebres, como Ilha do Mel e Ilha das Peças já existiam nessa época, como se pode ver na legenda. Ali consta, pela primeira vez, a expressão “ilha de guarapirocaba”, e não baia de guarapirocaba, conforme registra a nossa tradição, que vem de Ermelino de Leão.
"A Ilha de Guarapirocaba" nada mais é que a atual ilha da Ponta Grossa, se não estou enganado. Outra feição bem característica é a menção ao caminho de queritiba, ou curitiba-iva, então o principal acesso para o Planalto.
Vê-se que Curitiba, então um mero garimpo de serra-acima, ainda não tinha uma grafia consagrada. Outra coisa interessante é a atual ilha das rosas, denominada “Ilha dos guarás ou aves vermelhas”. O Nhundiaquara, o maior rio, é representado com uma canoa rasgando seu estuário e as denominações de minas em toda sua extensão.
Outra coisa interessante sobre este mapa é que uma cópia dele foi capturada por piratas holandeses, alarmando os portugueses sobre um possível ataque as minas de Paranaguá, facilmente acessíveis por mar. Lembre-se que nesta época Holanda ainda dominava Pernambuco. 3553*Os Amaral Gurgel: Família, poder e violência na América portuguesa (c. 1600 – c. 1725)
Em 1653 chegou a Paranaguá e tratou de mapear a região elaborando o primeiro mapa de sua baía datado daquele mesmo ano. Nele indicava detalhadamente a posição das minas conhecidas e que estavam sendo exploradas sem controle régio. Junto desse mapa enviou também suas primeiras impressões a rei d. João IV. 21353*Mapa “Le Bresil” de Nicolas Sanson (1600-1667) 9049“Memória Histórica de Sorocaba: Parte I”. Luís Castanho de Almeida (1904-1981)
Continuam os escritores, uns aos outros se copiando, a dizer que este povoado se chamava Itapevuçú, quando é ressabido em Sorocaba que Itavuvú, corruptela de Itapevuçú, é duas léguas a nordeste. Alguns meses ficou no Araçoiaba, que também se chama Ipanema por causa do ribeirão, no meio de tanta penúria, aquele grande teimoso, enviando os mineiros para os arredores, por exemplo Bacaetava e ao Sarapuí.
Em 1654 já havia uma ponte no rio Sorocaba,no lugar da atual. Somente um Governador tinha gente e dinheiro para construir uma, neste sertão. Ainda que estreitinha. É que o passo do rio, desde talvez os nativos, só podia ser abaixo das cachoeiras em local meio raso,antes de espraiarem-se as várzeas. Nas Furnas haviam ranchos de pau-a-pique, palmeiras e sapé. Nenhuma rua. Nem vereadores. Nem paróquia. Uma Santa Cruz coberta, sim. A história não conta nem sequer se o Governador trazia algum padre consigo.
Sabe-se que o pelourinho foi mudado concretamente (ou se erigiu outro, sendo simbólica a mudança), para o Itavuvú e por ordem de Dom Francisco de Souza, com certeza histórica indireta. Isto é, em 1661 Baltazar Fernandes requereu a mudança do pelourinho erigido por Dom Francisco de Souza a légua e meia da atual Sorocaba.
Desaparecido o documento original, várias cópias existentes falam em "meia légua", mas é êrro de cópia. Quanto a êsse local ser o Itavuvú é verdade que a distância de légua e meia podia recair em outros sítios, mas não naquele que os cronistas acertaram chamando Itapebuçú e só erraram confundindo-o com o Ipanema, que está a três léguas. [Página 340] 24848“Sorocaba e os castelhanos”, Aluísio de Almeida, codinome de Luís Castanho de Almeida (1904-1981). Jornal Diário de Notícias, página 13
Continuam os escritores, uns aos outros se copiando, a dizer que este povoado se chamava Itapevuçú, quando é ressabido em Sorocaba que Itavuvú, corruptela de Itapevuçú, é duas léguas a nordeste. Alguns meses ficou no Araçoiaba, que também se chama Ipanema por causa do ribeirão, no meio de tanta penúria, aquele grande teimoso, enviando os mineiros para os arredores, por exemplo Bacaetava e ao Sarapuí.
Em 1654 já havia uma ponte no rio Sorocaba,no lugar da atual. Somente um Governador tinha gente e dinheiro para construir uma, neste sertão. Ainda que estreitinha. É que o passo do rio, desde talvez os nativos, só podia ser abaixo das cachoeiras em local meio raso,antes de espraiarem-se as várzeas. Nas Furnas haviam ranchos de pau-a-pique, palmeiras e sapé. Nenhuma rua. Nem vereadores. Nem paróquia. Uma Santa Cruz coberta, sim. A história não conta nem sequer se o Governador trazia algum padre consigo.
Sabe-se que o pelourinho foi mudado concretamente (ou se erigiu outro, sendo simbólica a mudança), para o Itavuvú e por ordem de Dom Francisco de Souza, com certeza histórica indireta. Isto é, em 1661 Baltazar Fernandes requereu a mudança do pelourinho erigido por Dom Francisco de Souza a légua e meia da atual Sorocaba.
Desaparecido o documento original, várias cópias existentes falam em "meia légua", mas é êrro de cópia. Quanto a êsse local ser o Itavuvú é verdade que a distância de légua e meia podia recair em outros sítios, mas não naquele que os cronistas acertaram chamando Itapebuçú e só erraram confundindo-o com o Ipanema, que está a três léguas. [Página 340] 21358*Mapa Le Paraguayr, Le Chili, La Terre, et les Isles Magellanicques 28007*Mapa de Pierre Du Val (1619-1683) 29518Biografia de Pierre C. Du Val, consultado em hr.m.wikipedia.org
Continuam os escritores, uns aos outros se copiando, a dizer que este povoado se chamava Itapevuçú, quando é ressabido em Sorocaba que Itavuvú, corruptela de Itapevuçú, é duas léguas a nordeste. Alguns meses ficou no Araçoiaba, que também se chama Ipanema por causa do ribeirão, no meio de tanta penúria, aquele grande teimoso, enviando os mineiros para os arredores, por exemplo Bacaetava e ao Sarapuí.
Em 1654 já havia uma ponte no rio Sorocaba,no lugar da atual. Somente um Governador tinha gente e dinheiro para construir uma, neste sertão. Ainda que estreitinha. É que o passo do rio, desde talvez os nativos, só podia ser abaixo das cachoeiras em local meio raso,antes de espraiarem-se as várzeas. Nas Furnas haviam ranchos de pau-a-pique, palmeiras e sapé. Nenhuma rua. Nem vereadores. Nem paróquia. Uma Santa Cruz coberta, sim. A história não conta nem sequer se o Governador trazia algum padre consigo.
Sabe-se que o pelourinho foi mudado concretamente (ou se erigiu outro, sendo simbólica a mudança), para o Itavuvú e por ordem de Dom Francisco de Souza, com certeza histórica indireta. Isto é, em 1661 Baltazar Fernandes requereu a mudança do pelourinho erigido por Dom Francisco de Souza a légua e meia da atual Sorocaba.
Desaparecido o documento original, várias cópias existentes falam em "meia légua", mas é êrro de cópia. Quanto a êsse local ser o Itavuvú é verdade que a distância de légua e meia podia recair em outros sítios, mas não naquele que os cronistas acertaram chamando Itapebuçú e só erraram confundindo-o com o Ipanema, que está a três léguas. [Página 340] 28230*“Paraquaria vulgo Paraguay: cum adjacentibus”. Joan Blaeu (1596-1673) e Geraerd Coeck 3718O Caminho de Peabiru e o Paraná Espanhol (Cláudia Inês Parellada, arqueóloga do Museu Paranaense). GEAR Unicentro
Continuam os escritores, uns aos outros se copiando, a dizer que este povoado se chamava Itapevuçú, quando é ressabido em Sorocaba que Itavuvú, corruptela de Itapevuçú, é duas léguas a nordeste. Alguns meses ficou no Araçoiaba, que também se chama Ipanema por causa do ribeirão, no meio de tanta penúria, aquele grande teimoso, enviando os mineiros para os arredores, por exemplo Bacaetava e ao Sarapuí.
Em 1654 já havia uma ponte no rio Sorocaba,no lugar da atual. Somente um Governador tinha gente e dinheiro para construir uma, neste sertão. Ainda que estreitinha. É que o passo do rio, desde talvez os nativos, só podia ser abaixo das cachoeiras em local meio raso,antes de espraiarem-se as várzeas. Nas Furnas haviam ranchos de pau-a-pique, palmeiras e sapé. Nenhuma rua. Nem vereadores. Nem paróquia. Uma Santa Cruz coberta, sim. A história não conta nem sequer se o Governador trazia algum padre consigo.
Sabe-se que o pelourinho foi mudado concretamente (ou se erigiu outro, sendo simbólica a mudança), para o Itavuvú e por ordem de Dom Francisco de Souza, com certeza histórica indireta. Isto é, em 1661 Baltazar Fernandes requereu a mudança do pelourinho erigido por Dom Francisco de Souza a légua e meia da atual Sorocaba.
Desaparecido o documento original, várias cópias existentes falam em "meia légua", mas é êrro de cópia. Quanto a êsse local ser o Itavuvú é verdade que a distância de légua e meia podia recair em outros sítios, mas não naquele que os cronistas acertaram chamando Itapebuçú e só erraram confundindo-o com o Ipanema, que está a três léguas. [Página 340] 22027*Mapa de Nicolas Sanson 1435*Mapa Brasilia Lusitanorum in XIV praefecturas divis. Per N. Sanson 23286*Mapa “Imagem nova e precisa de todo o Brasil” de Johann Blaev 26872*Uma história geral de viagens, ou uma nova coleção de todas as contas que foram feitas por mar e por terra, e publicadas até agora nas diferentes línguas de todas as nações conhecidas
Continuam os escritores, uns aos outros se copiando, a dizer que este povoado se chamava Itapevuçú, quando é ressabido em Sorocaba que Itavuvú, corruptela de Itapevuçú, é duas léguas a nordeste. Alguns meses ficou no Araçoiaba, que também se chama Ipanema por causa do ribeirão, no meio de tanta penúria, aquele grande teimoso, enviando os mineiros para os arredores, por exemplo Bacaetava e ao Sarapuí.
Em 1654 já havia uma ponte no rio Sorocaba,no lugar da atual. Somente um Governador tinha gente e dinheiro para construir uma, neste sertão. Ainda que estreitinha. É que o passo do rio, desde talvez os nativos, só podia ser abaixo das cachoeiras em local meio raso,antes de espraiarem-se as várzeas. Nas Furnas haviam ranchos de pau-a-pique, palmeiras e sapé. Nenhuma rua. Nem vereadores. Nem paróquia. Uma Santa Cruz coberta, sim. A história não conta nem sequer se o Governador trazia algum padre consigo.
Sabe-se que o pelourinho foi mudado concretamente (ou se erigiu outro, sendo simbólica a mudança), para o Itavuvú e por ordem de Dom Francisco de Souza, com certeza histórica indireta. Isto é, em 1661 Baltazar Fernandes requereu a mudança do pelourinho erigido por Dom Francisco de Souza a légua e meia da atual Sorocaba.
Desaparecido o documento original, várias cópias existentes falam em "meia légua", mas é êrro de cópia. Quanto a êsse local ser o Itavuvú é verdade que a distância de légua e meia podia recair em outros sítios, mas não naquele que os cronistas acertaram chamando Itapebuçú e só erraram confundindo-o com o Ipanema, que está a três léguas. [Página 340] 24764*Mapa “America Meridionale”, Vincenzo Maria Coronelli 22681*“História Geral das Bandeiras Paulistas, escrita á vista de avultada documentação inédita dos arquivos brasileiros, hespanhois e portugueses”, Tomo I. Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958)
Continuam os escritores, uns aos outros se copiando, a dizer que este povoado se chamava Itapevuçú, quando é ressabido em Sorocaba que Itavuvú, corruptela de Itapevuçú, é duas léguas a nordeste. Alguns meses ficou no Araçoiaba, que também se chama Ipanema por causa do ribeirão, no meio de tanta penúria, aquele grande teimoso, enviando os mineiros para os arredores, por exemplo Bacaetava e ao Sarapuí.
Em 1654 já havia uma ponte no rio Sorocaba,no lugar da atual. Somente um Governador tinha gente e dinheiro para construir uma, neste sertão. Ainda que estreitinha. É que o passo do rio, desde talvez os nativos, só podia ser abaixo das cachoeiras em local meio raso,antes de espraiarem-se as várzeas. Nas Furnas haviam ranchos de pau-a-pique, palmeiras e sapé. Nenhuma rua. Nem vereadores. Nem paróquia. Uma Santa Cruz coberta, sim. A história não conta nem sequer se o Governador trazia algum padre consigo.
Sabe-se que o pelourinho foi mudado concretamente (ou se erigiu outro, sendo simbólica a mudança), para o Itavuvú e por ordem de Dom Francisco de Souza, com certeza histórica indireta. Isto é, em 1661 Baltazar Fernandes requereu a mudança do pelourinho erigido por Dom Francisco de Souza a légua e meia da atual Sorocaba.
Desaparecido o documento original, várias cópias existentes falam em "meia légua", mas é êrro de cópia. Quanto a êsse local ser o Itavuvú é verdade que a distância de légua e meia podia recair em outros sítios, mas não naquele que os cronistas acertaram chamando Itapebuçú e só erraram confundindo-o com o Ipanema, que está a três léguas. [Página 340] 27095*Boletim do Departamento do Arquivo do Estado de SP, Secretaria da Educação. Vol. 9
Como atribuir tanta importância a este nome Gaibug, quando Coronelli faz nascer o São Francisco ou Parapitinga (?) na serra da Gualembaga, atravessar o grande lago de Parapitinga, recebendo como afluentes o Guabiole cujo tributário principal é o Inaya, o Lacarchug, o Parachai e o Gretacaig! Eis uns nomes bárbaros, dificílimos de identificação com qualquer dos topônimos da bacia de São Francisco.
E quanta coisa mais fantasiosa existe neste de Coronelli! No centro do Estado do Paraná coloca um grande lago de onde sabe o rio Latibagiha (provavelmente o nosso Tibagy) afluente do Paranápanema. Não se menciona a existência de São Paulo, o perfil do nosso litoral está erradíssimo e assim por diante. [Páginas 723 e 724 do pdf] 25352*Mapa L´Amerique meridionale : divisée en ses principales parties 26652*Istoria Delle Gverre del Regno del Brasile, parte prima, 1698 24547*A provincia de S. Paulo; trabalho estatistico, historico e noticioso destinado a Exposição industrial de Philadelphia
O principal rio do litoral é sem contestação o Rio da Ribeira, que por só só e seus afluentes ocupa a metade da região marítima. Além disso seu volume d´água é o mais respeitável.
O Ribeira tem sua origem na face oriental da Cordilheira Marítima em sua declinação para o sul, conhecida por Serra Graciosa. Recebe igualmente águas das vertentes boreais das serras Maicatira e Cavoca.
O Ribeira toma maior volume no porto do Apiahy e dai até a foz do ribeirão dos Pilões, seu afluente boreal, segue caminho para noroeste; desse ponto até o rio Pedro Cubas sua direção é de oeste para leste, fazendo nesse trajeto uma curva para o sul.
Desde a foz do Pedro Cubas até a vila de Xiririca o rumo que segue o Ribeira é de sudoeste para nordeste. De Xiririca inclina-se para nordeste até o rio Etá que lhe aflue pela margem esquerda. Até a foz do ribeirão das Laranjeiras segue de oeste para leste e desse ponto até o rio Jaquiá vai rumo sudoeste para nordeste. Os rios Ribeira e Juquiá, formando um só voluma de água, seguem até o oceano onde desembocam.
Os afluentes do Ribeira em sua margem direita são os rios Assungy, São Sebastião, Tatupeva, Pedras, Jaguary, Pardo (...) [Página 18] 25403*Mapa de Louis Delarochette (1731-1802)
O principal rio do litoral é sem contestação o Rio da Ribeira, que por só só e seus afluentes ocupa a metade da região marítima. Além disso seu volume d´água é o mais respeitável.
O Ribeira tem sua origem na face oriental da Cordilheira Marítima em sua declinação para o sul, conhecida por Serra Graciosa. Recebe igualmente águas das vertentes boreais das serras Maicatira e Cavoca.
O Ribeira toma maior volume no porto do Apiahy e dai até a foz do ribeirão dos Pilões, seu afluente boreal, segue caminho para noroeste; desse ponto até o rio Pedro Cubas sua direção é de oeste para leste, fazendo nesse trajeto uma curva para o sul.
Desde a foz do Pedro Cubas até a vila de Xiririca o rumo que segue o Ribeira é de sudoeste para nordeste. De Xiririca inclina-se para nordeste até o rio Etá que lhe aflue pela margem esquerda. Até a foz do ribeirão das Laranjeiras segue de oeste para leste e desse ponto até o rio Jaquiá vai rumo sudoeste para nordeste. Os rios Ribeira e Juquiá, formando um só voluma de água, seguem até o oceano onde desembocam.
Os afluentes do Ribeira em sua margem direita são os rios Assungy, São Sebastião, Tatupeva, Pedras, Jaguary, Pardo (...) [Página 18] 26108*Memória Histórica de Xiririca (El Eldorado Paulista), Antônio Paulino de Almeida
Ninguém deve ignorar que, não só nos tempos coloniais ou mesmo Provinciais como ainda há poucos anos atrás, as viagens para Apiaí e Faxina geralmente levadas à efeito via Iguape, Xiririca, Iporanga, por ser esse o caminho natural para a região de Serra Acima, a que está ligado o litoral sul.
A grandeza de Iguape, foi justamente por ter servido o seu porto há mais de um século, como escoadouro de toda a produção que procedia da região do Planalto, havendo mesmo uma estrada diretamente para Itapetininga, a cuja comarca pertenciam os termos de Xiririca, Iguape e Cananéa, de 1852 a 1854.
Na falta de estradas, era o Rio Ribeira a via natural pela qual transitavam as mercadorias destinadas à região Serrana e por onde subiram os bandeirantes, descobridores das minas de Apiaí e Paranapanema, tão afamada nos tempos coloniais, sendo o tráfego entre Iguape, e a zona minéria quase que ininterrupto. [Página 26]
O Ribeira, que nasce da confluência dos rios Assungui e Ribeirinha, em território do Paraná, penetra no Estado pela depressão divisória das serras Agudos Grandes e Caroca, no município de Apiaí.
Sua direção geral é de sudoeste para nordeste, correndo ao longo da serra do Mar, "até encontrar o rio Juquiá em cujo leito se lança, obrigado pela última ondulações da serra dos Itatis, que se levantam á sua frente,seguindo por ele, a rumo de noroeste para sueste até as proximidades de Iguape, onde faz bocayuva, mandando um braço por nordeste até o oceano e outro para o sul até o Mar Pequeno; este último que é um canal artificial aberto em meados do século passado (o Valle Grande), afim de facilitar as comunicações do exterior com a região banhada pelo Ribeira, separou da terra firme, o território da cidade de Iguape e seus arredores, convertendo-o e Ilha.
São seus principais afluentes pelam margem esquerda: Itapirapuan, que serve de limite entre os Estados de São Paulo e Paraná, Claro, Catas Altas, Criminosas, Palmital, Taquarí, Iporanga, Jupuverá, Taquanivira, Tijuco, Turvo, Umbahú, Andaiatú, Pedro Cubas, Quitoca, Cubatão, Moçambique, Xiririca, Braço, Coveiro, Etá, Piroupava, Una e Juquiá.
Em 1923, dizia o Correio de Cananéa: “no dia em que o rumor das rodas e das hélices for em grande parte substituídas pelo dos carros e automóveis, a Amazônia Paulista assombrará o Planalto”. [Página 27]
E tão conhecida se tornaram as riquezas do seu subsolo, que novos horizontes acabam se surgir, assegurando-se desde já o seu ressurgimento. Para certeza disso é bastante o registro das palavras com o que o Dr. Ademar Pereira de Barros chefe do executivo estadual se dirigiu ao povo paulista em seu memorável discurso pronunciado em 27 de abril no Teatro Municipal, comemorando a data de seu primeiro ano de governo:
“Durante muitos anos, jazeu a zona da Ribeira à espera de quem lhe compreendesse a importância e a riqueza. Projeto de aproveitamento não lhe faltaram, mas sempre, por motivo ou outro, frustrados.
No entanto, ali está sem exageros a Bolívia Brasileira, reprodução da região andina, onde, por um paradoxo geológico se agrupam jazidas de minerais cada qual mais valiosa: ouro, platina, mercúrio, prata e chumbo.
Essa imensa riqueza não podia sair do patrimônio do Estado e já então chegando da Europa as máquinas que realizarão em São Paulo o sonho do lendário Robério Dias. Novas estradas rasgarão aquele solo abençoado. E muito em breve se retificará a sua principal artéria fluvial, hoje em dia fator máximo das suas celebres e malfazejas inundações”. [Páginas 28 e 29]
ltara.
Outra lenda, aliás importante, é a que diz respeito à origem do nome de Ribeirão das Mortes dado a um dos muitos existentes entre o Batatal e Capão Bonito, nos sertões de Pedro Cubas. Sôbre a mesma, há duas versões .
Diz a primeira, que, descoberto um colossal aluvião de ouro pelos jesuitas, nesse ponto do vale da Ribeira, foram estes repelidos por bandeirantes, que ao mesmo local lograram chegar, resultando do choque entre os dois grupos um grande morticínio, do que se originou o nome do ribeirão.
É de notar porém , que nesta parte do litoral não penetraram os jesuitas, o que se verifica pelas construções, que nada têm das zonas por onde percorreram esses obreiros do nosso passado, pelo desconhecimento em que ficou por muitos anos esta região, o que não se daria se fòra conhecida pelos mesmos.
A segunda versão:
Existia outrora um velho Pagé, único sobrevivente da grande tribu do Itanopan, que conservava em Camocins grande quantidade de uma areia que logo despertou a cobiça dos portugueses, os quais, maneirosamente conseguiram do velho índio a revelação do local onde era a mesma encontrada, sob promessa de o tornarem seu associado.
Tempos depois, verificando o mesmo ter sido ludibriado, com a retirada do ouro para Serra Acima, procurou vingar-se, lançando Curare na fonte e matando os traidores de um só golpe.
Essa lenda, a nosso ver, parece de real importância, se procurarmos liga-la à existência das famosas minas de prata de Francisco de Chaves e o desaparecimento da primeira bandeira paulista, que, de Cananéia, partiu a 1° de Setembro de 1531, sob o comando de Pero Lobo, sendo inteiramente sacrificada nos sertões.
Uma relação íntima deve existir entre a denominação dada a esse ribeirão dos sertões de Pedro Cubas e a morte dos componentes daquela bandeira, cujo ponto exato onde foi sacrificada, até hoje é
assunto controvertido. [Páginas 158 e 159] 25283*Mapa do Rio de Janeiro e São Paulo. Cartas Sertanistas 25937*Ouro 25303*Mapa do século XVII: “Rio de Janeiro e São Paulo”* 25310*Mapa da barra de Santos desde a barra da Bertioga até o Cubatão Grande 1530*Ficheiro:Mapa do Litoral que Vai desde a Ponta de Guaratiba do Norte Atéa Baia de Peruíbe (Colonial) - 1, Acervo do Museu Paulista da USP 24656*Mapa Do Uruguai, Paraguai, Southern Brasil, Argentina, El Dorado 1549*Mapa de Heinrich Scherer (1702-1703) ilustrando a circunavegação realizada pela frota de Fernão de Magalhães em 1519-1521 25281*Mapa das minas do ouro de S. Paulo, e a costa do mar que lhe pertence 28736Loon, H. v. (Herman van), engraver 23394*Mapa da capitania de S. Paulo, e seu sertão. Francisco Tosi Colombina 29123*Carta Geografica del Bresil 22031*“A New and Accurate Map of Paraguay, Rio De La Plata, Tucumania Guaria” de Emanuel Bowen 28245por um jesuíta do Paraguai 24672*A new and accurate map of Brazil, de Emanuel Bowen 30850fundacaoculturalbadesc.com
Nos dois primeiros mapas expostos, os dois primeiros mapas particulares do Brasil | 45 – 46 |, não se encontra a Ilha de Santa Catarina. O estado é re-presentado por São Francisco do Sul.
Posteriormente, a Ilha entrou nos mapas da Província do Rio da Prata onde o Brasil meridional aparece em detalhes | 47 – 48 – 49 – 50 |. Três tribos in-dígenas são tradicionalmente situados em nosso território, “Cipopay, Anniriri e Cariores”. No cartuxo do mapa de Bowen | 49 | o erro comum da colocação da Ilha do Arvoredo ao sul da Ilha de Santa Catarina está presente. 27967*Mapa de Las Missiones Padre José Quiroga 3840O mapa do Paraná do galego José Quiroga. Por Eduardo Rolland, em gciencia.com
Nos dois primeiros mapas expostos, os dois primeiros mapas particulares do Brasil | 45 – 46 |, não se encontra a Ilha de Santa Catarina. O estado é re-presentado por São Francisco do Sul.
Posteriormente, a Ilha entrou nos mapas da Província do Rio da Prata onde o Brasil meridional aparece em detalhes | 47 – 48 – 49 – 50 |. Três tribos in-dígenas são tradicionalmente situados em nosso território, “Cipopay, Anniriri e Cariores”. No cartuxo do mapa de Bowen | 49 | o erro comum da colocação da Ilha do Arvoredo ao sul da Ilha de Santa Catarina está presente. 23364*Detalhe do mapa "Costa do Brasil desde a ponta de Itapetininga, São Paulo, até o rio Imbou ao sul da Ilha de Santa Catarina" 21362*Mapa: Rio Sorocaba, Itu 1726*Carta Corografica da Capitania de São Paulo 24635*Carta Corográfica da Capitania de S. Paulo Colonial 28256*Carta topografica da capitania de S. Paulo, e seus certoens, em que se vê os descubertos, que lhe foram tomados por Minas Geraes, como também o caminho que vai para Goias 22033*Mapa de Carte qui represente la Partie Meridionale Du Bresil et Du Perou, Le Chili Septentrional, et, François Santini 28012*A Map of South America, Drawn from the Latest and Best Authorities, John Lodge 1816*Carta corográfica e hidrográfica da costa do mar da Capitania de São Paulo - Brasil João da Costa Ferreira, Bernardo José de Lorena 25320*Litoral do Brasil entre as ilhas S. Sebastião, em São Paulo, e Santa Catarina, no estado do mesmo nome 24854*Antigo mapa, provavelmente do final do século XVIII, mostrando dados cartográficos entre os anos 1608/1791, nele notadas as fazendas jesuíticas em Guareí - São Miguel e Botucatu - Santo Inácio 27883*“Razias”, Celso E Junko Sato Prado
1. Na barra do Paranapanema no Paraná, a indicação que, dali até o Salto da Canoa – em atual Salto Grande, a demora era de 20 dias. Também a informação que era aquele o velho caminho para Minas do Cuiabá - Mato Grosso, mostradas nas anotações.
2. Um rio, tributário à margem direita do Paranapanema, tomado por referência para um caminho entre o Paranapanema e o Tietê; pela imprecisão do mapa, para alguns trata-se do Rio Cuiabá Paulista, para outros o Jaguaretê.
3. O Rio Capirindiba, antigo nome do Rio Pardo, desde sua foz do Paranapanema em rumo a Serra Botucatu, cuja região fartamente informada, citando as Fazendas São Miguel em Guareí e Santo Inácio em Botucatu, os currais – campos de criar gado, sendo as sedes já destruídas.
4. Apresenta as antigas reduções jesuíticas espanholas ao longo do Paranapanema no então Paraná espanhol.
5. Para Sorocaba traz a informação: “Esta Vila foi feita cidade por El Rei Felipe 3º, para dar-lhe o nome São Felipe, no tempo de Dom Francisco de Souza, Conde do Pardo, em 1611”.
6. Das cabeceiras do Paranapanema, aponta suas descobertas pelo bandeirante Salvador Jorge [Velho], que se sabe falecido em 1705.11.2. A Fazenda São Miguel em GuareíO entradismo exterminador de tribos indígenas no ano de 1706, chefiada por João Pereira de Souza, avançou pelos campos de Guareí e a região de Botucatu, praticamente dizimando os índios da região.
Sem a incômoda presença indígena, as terras de Guareí ao alto da Serra de Botucatu, tornaram-se propriedades de sesmeiros, em sua maioria da família e aparentados da família Campos Bicudo.Sem dúvidas era intenção de o governo ocupar terrenos e distribuir sesmarias àqueles dispostos explorar terras e levantar povoados, para melhor infraestrutura quanto ao processo de interiorização. Mas os sesmeiros, donos de outras lucrativas propriedades em lugares mais civilizados, raramente eram povoadores, antes dividam as posses distantes para repassá-las com bons lucros aos fazendeiros que faziam de pronto instalar os arranchados para algum futuro povoamento, entretanto apenas indivíduos se propunham aos enfrentamentos dos perigos do sertão, as famílias não vinham.
Nos idos de 1700 a Companhia Jesuítica no Brasil enfrentava dificuldades financeiras, a necessitar urgente fonte de rendas para sanar problemas do Colégio de São Paulo, principal centro formador jesuítico do Brasil e gerenciador de recursos para manutenção da Ordem. 29103*Mapa do Mundo 25299*Mapa: Esboço da baía de Santos, São Paulo 25388*Mapa do séc. XIX: Republica dos Estados Unidos do Brasil. Ministério das Relações Exteriores, doação em Livro de Tombo: Acquisições, 3ª Secção, Cartas Geographicas, Bibliotheca Nacional, ano 1933, nº 40 25323*Mapa do Brazil e territorios limitrophes 24772*Mapa da América do Sul de John Arrowsmith 25387*Mapa chorographico da provincia de San Paulo 24706*Mapa: Sul do Brasil 26504Carta reducida que comprehende los reconocimentos practicados por las primeiras y segundas Subdivisiones Españolas y Portuguesas de los Señores Dn. Jose Varella y Ulloa Comisario Principal Director, Dn. Diego de d´Abear, el Teniente General Luciano Sebastian Xavier da Vega Cabral da Camara, y el Coronel Francisco Juan Roscio en cumplimiento del Tratado Preliminar de limites de 11 [sic] de Octubre de 1777 24619*Carta topographica e administrativa da provincia de São Paulo: Gravada na lithographia imperial de Vr. Laréé. Villiers de L´Ile-Adam, J. de, Visconde 25557*Mapa do século XIX 2029*Mapa "Carta esferica de la confederacion Argentina y de las Republicas del Uruguay y del Paraguay" 24860*Carta das Repúblicas do Paraguay e Uruguay e das Províncias Argentinas Entre Rios Corrientes e parte do Império do Brazil 27957*Carta da Parte Conhecida da Província de S. Paulo; Robert Hirnschrot 29850*Mapa 27026*Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. Vol. VI (1900-1901) 28286*Mapa Geral do Brasil - Segundo Os Mais Recentes Trabalhos Por R. Hausermann 2288*Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. Volume XIV 25293*Mapa da América do Sul 2330*Mapa "Estrada de ferro de São Paulo a Santos", de Theodoro Fernandes Sampaio 29104*Map: J. M. de Araripe Macedo. Book: Estudos da "Comissão da Carta Geographica do Brazil", Estado do Brasil em 1549: capitanias primitivas, donatárias ou particulares. Ministério da Agricultura, Industria e Commercio. Directoria Geral de Estatística 25993Revista Ilustração Brasileira 24418*“História de Santos”. Francisco Martins dos Santos 2605*Mapa “Sobre o Itinerário de Ulrich Schimidel”, de Reihnard Maack 2610Boletim da Sociedade Brasileira de Geologia* 26567*“Visão do Paraíso - Os motivos edênicos no descobrimento e colonização do Brasil”. Sérgio Buarque de Holanda 24485Referências e teorias sobre o nome Itapocu. Correio do Povo, de Jaraguá do Sul. José Alberto Barbosa 3177Jornal O Pioneiro 3239*O Povo Brasileiro. Autor: Darcy Ribeiro 25747*Mapa adaptado por Reinhard Maack 29314“Porta para as riquezas do Paraíso Terrestre: 1”. Carlos Pimentel Mendes, em novomilenio.inf.br 27720Arqueologia de uma Fábrica de Ferro: Morro de Araçoiaba Séculos XVI-XVII. Autora: Anicleide Zequini, Universidade de São Paulo, Museu de Arqueologia e Etnologia, PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ARQUEOLOGIA* 2356*Exploração da reigão compreendida pelas folhas topográficas - Sorocaba, Itapetininga, Bury, Faxina, Itaporanga, Sete Barras, Capão Bonito, Ribeirão Branco e Itararé - Commissão Geographica e Geológica do Estado de S. Paulo
1. Na barra do Paranapanema no Paraná, a indicação que, dali até o Salto da Canoa – em atual Salto Grande, a demora era de 20 dias. Também a informação que era aquele o velho caminho para Minas do Cuiabá - Mato Grosso, mostradas nas anotações.
2. Um rio, tributário à margem direita do Paranapanema, tomado por referência para um caminho entre o Paranapanema e o Tietê; pela imprecisão do mapa, para alguns trata-se do Rio Cuiabá Paulista, para outros o Jaguaretê.
3. O Rio Capirindiba, antigo nome do Rio Pardo, desde sua foz do Paranapanema em rumo a Serra Botucatu, cuja região fartamente informada, citando as Fazendas São Miguel em Guareí e Santo Inácio em Botucatu, os currais – campos de criar gado, sendo as sedes já destruídas.
4. Apresenta as antigas reduções jesuíticas espanholas ao longo do Paranapanema no então Paraná espanhol.
5. Para Sorocaba traz a informação: “Esta Vila foi feita cidade por El Rei Felipe 3º, para dar-lhe o nome São Felipe, no tempo de Dom Francisco de Souza, Conde do Pardo, em 1611”.
6. Das cabeceiras do Paranapanema, aponta suas descobertas pelo bandeirante Salvador Jorge [Velho], que se sabe falecido em 1705.11.2. A Fazenda São Miguel em GuareíO entradismo exterminador de tribos indígenas no ano de 1706, chefiada por João Pereira de Souza, avançou pelos campos de Guareí e a região de Botucatu, praticamente dizimando os índios da região.
Sem a incômoda presença indígena, as terras de Guareí ao alto da Serra de Botucatu, tornaram-se propriedades de sesmeiros, em sua maioria da família e aparentados da família Campos Bicudo.Sem dúvidas era intenção de o governo ocupar terrenos e distribuir sesmarias àqueles dispostos explorar terras e levantar povoados, para melhor infraestrutura quanto ao processo de interiorização. Mas os sesmeiros, donos de outras lucrativas propriedades em lugares mais civilizados, raramente eram povoadores, antes dividam as posses distantes para repassá-las com bons lucros aos fazendeiros que faziam de pronto instalar os arranchados para algum futuro povoamento, entretanto apenas indivíduos se propunham aos enfrentamentos dos perigos do sertão, as famílias não vinham.
Nos idos de 1700 a Companhia Jesuítica no Brasil enfrentava dificuldades financeiras, a necessitar urgente fonte de rendas para sanar problemas do Colégio de São Paulo, principal centro formador jesuítico do Brasil e gerenciador de recursos para manutenção da Ordem. 3332*Geoprocessamento aplicado a estudos do Caminho do Peabiru. Por Ana Paula Colavite e Mirian Vizintim Fernandes Barros 3336*A Vila de São Paulo em seus primórdios – ensaio de reconstituição do núcleo urbano quinhentista 28064*Requalificação do matadouro municipal de Sorocaba. Trabalho de Graduação Final de Mônica Pinesso Cianfarini. Orientadora: Regina Andrade Tirello. Universidade Estadual de Campinas - Faculdade de Arquitetura 24831*Vilas do planalto paulista: a criação de municípios na porção meridional da América Portuguesa (séc. XVI-XVIII) 3802Circuito Quilombola 28118Trilha do Peabiru: Conheça caminho que levava nativos do Atlântico para o Pacífico. Por Isabelle Lima. portalamazonia.com 24815Especial: O Caminho Velho. manoaexpedicoes.blogspot.com 27882Rio Itapocu, consultado 29503Os caminhos calçados de travessia da Serra do Mar no Brasil Colônia e Império: construção e pavimentação. Por Miguel Tupinambá, engenhariaemrevista.com.br 4280De Santa Catarina aos incas: 500 anos da saga de Peabiru 4536Rota Dória ligava São Sebastião a SalesópolisYETSTE! len: 708175
[1] Revista trimensal do Instituto Histórico, Geográphico e Etnográphico Brasileiro, tomo XXVI, 01/01/1863 [2] A Passagem de São Thomé pelo Brasil, por Eurico Branco Ribeiro, 01/03/1936 [3] Maniçoba, porta do Paraguai, Luís Castanho de Almeida (1904-1981). Jornal Correio Paulistano, 08.09.1940, 08/09/1940 [4] Lendas e Tradições da América, Marcus Cláudio Acquaviva, 01/01/1979 [5] Dagoberto Mebius - A História de Sorocaba para crianças e alunos do Ensino Fundamental I*, 01/11/2003 [6] Caminhos e descaminhos: a ferrovia e a rodovia no bairro Barcelona em Sorocaba/SP, 2006. Emerson Ribeiro, Orientadora Drª. Glória da Anunciação Alves, 01/01/2006 [7] “Boa Ventura! A Corrida Do Ouro No Brasil” (1697-1810). Lucas Figueiredo, 01/01/2011 [8] Santos, Heróis ou Demônios? Sobre as relações entre índios, jesuítas e colonizadores na América Meridional (São Paulo e Paraguai/Rio da Prata, séculos XVI-XVII), 2012. Fernanda Sposito. Tese apresentada ao Programa de Pós Graduação em História Social da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo para obtenção do título de Doutora em História. Orientador: Prof. Dr. Pedro Puntoni, 01/01/2012 [9] Fragmentos de História: índios e colonos em Sorocaba - 1769-1752, 09.2012. Erik Petschelies*, 01/09/2012 [10] Trilha do Peabiru: Conheça caminho que levava nativos do Atlântico para o Pacífico. Por Isabelle Lima. portalamazonia.com, 07/01/2022 [11] Sorocaba e a feira do Tropeirismo Por Marco André Briones, consultado em cidadeecultura.com, 20/03/2023
Registros mencionados (7): 10/10/1532 - Martim Afonso concede sesmarias 30/11/1532 - Hoje não resta dúvida de que o fundador do primeiro núcleo de povoação em Piratininga foi Martim Afonso de Souza 01/01/1553 - *Amador de Medeiros chega á Capitania de São Vicente 22/01/1560 - Antonio Rodrigues de Almeida pede terras “(...) até se findar no rio da Tapera do Cacique e dali irá por ele abaixo até chegar ao dito regato, onde começou primeiro a partir, que será onde se vê o dito regato meter no rio Anhangavahy” 01/01/1571 - *Salvador Pires obteve, de parceria com Amador de Medeiros, umas terras de cultura, com matos e capoeiras, na região do Ipiranga 27/09/1814 - Friedrich Ludwig Wilhelm Varnhagen assume a direção da Fazenda Ipanema 29/01/2024 - *Jorge Moreira é dono de terras em Ipiranga
Registros mencionados (2): 01/08/1531 - Martim Afonso de Souza chega em Cananéia e encontra o Bacharel 12/11/2021 - * Bandeirantes exterminam os índios caaguaras após uma impiedosa caçada para escraviza-los
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