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Tomada da fundição de Balthazar Fernandes e sua possível chegada a Sorocaba 1645. Atualizado em 24/10/2025 03:12:43 Relacionamentos • Cidades (4): Itu/SP, Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (3) André Fernandes (1578-1641), Balthazar Fernandes (68 anos), Paulo do Amaral • Temas (11): Apiassava das canoas, Capela de Santa Ana de Sorocaba, Capela de São Bento, Engenho(s) de Ferro, Ermidas, capelas e igrejas, Metalurgia e siderurgia, Nossa Senhora da Candelária, Nossa Senhora da Visitação, Ouro, Santa Ana, São Bento ![]()
Balthazar funda uma capela sob a invocação de “Nossa Senhora da Ponte” / vinda da imagem / transporte do pelourinho (1645/1654) 1646. Atualizado em 01/11/2025 01:34:22 Relacionamentos • Cidades (2): Guaíra/PR, Sorocaba/SP • Pessoas (3) Balthazar Fernandes (69 anos), Bartolomeu de Contreras y Torales (n.1610), Gabriel de Lara (f.1694) • Temas (9): Bairro Itavuvu, Capela de Santa Ana de Sorocaba, Curiosidades, Ermidas, capelas e igrejas, Estátuas, marcos e monumentos, Pela primeira vez, Rua Nogueira Martins, Rua Santa Clara, Santa Ana ![]()
Francisco de Oliveira teria celebrado a primeira missa em Sorocaba, data que foi escolhida para a celebração da nova padroeira da Visitação, mas documentalmente, ele estava em Parnaíba 21 de novembro de 1654, sábado. Atualizado em 24/10/2025 04:34:37 Relacionamentos • Cidades (2): Santana de Parnaíba/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (1) Padre Francisco Fernandes de Oliveira (54 anos) • Temas (8): Bairro Itavuvu, Capela de Santa Ana de Sorocaba, Ermidas, capelas e igrejas, Nossa Senhora da Apresentação, Nossa Senhora da Ponte, Nossa Senhora da Visitação, Pela primeira vez, Santa Ana ![]()
Testamento de Isabel de Proença é assinado em Santana de Parnaíba 28 de novembro de 1654, sábado. Atualizado em 24/10/2025 04:30:39 Relacionamentos • Cidades (2): Santana de Parnaíba/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (3) Balthazar Fernandes (77 anos), Isabel de Proença Varella II (66 anos), Padre Francisco Fernandes de Oliveira (54 anos) • Temas (12): Apoteroby (Pirajibú), Bairro de Aparecidinha, Cachoeiras, Carijós/Guaranis, Escravizados, Léguas, Pela primeira vez, Pontes, Putribú, Rua XV de Novembro, Sete Povos, Tupis ![]()
Balthazar Fernandes se estabeleceu definitivamente na região, com família e 380 escravizados dezembro de 1654. Atualizado em 02/06/2025 06:01:51 Relacionamentos • Cidades (3): Barueri/SP, Santana de Parnaíba/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (3) Balthazar Fernandes (77 anos), Bartolomeu de Contreras y Torales (n.1610), Isabel de Proença Varella II (66 anos) • Temas (18): Avenida Itavuvu, Bairro Itavuvu, Caminho do Peabiru, Capela de Santa Ana de Sorocaba, Carijós/Guaranis, Cavalos, Cochipone, Ermidas, capelas e igrejas, Escravizados, Gentios, Jardim Sandra, Montanhas, Nossa Senhora da Ponte, Nossa Senhora de Montserrate, Pelourinhos, Santa Ana, São Filipe, Senzalas
Isabel de Proença jazia na igreja de São Bento, na capela-mor março de 1655. Atualizado em 24/10/2025 04:30:39 Relacionamentos • Cidades (2): Sorocaba/SP, Santana de Parnaíba/SP • Pessoas (1) Balthazar Fernandes (78 anos) • Temas (2): Ermidas, capelas e igrejas, Estradas antigas
Inventário a avaliação dos bens da família de Isabel Proença 12 de abril de 1655, segunda-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:30:40 Relacionamentos • Cidades (2): Santana de Parnaíba/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (3) Balthazar Fernandes (78 anos), Francisco de Saavedra (n.1555), Isabel de Proença Varella II (67 anos) • Temas (7): Capela de Santa Ana de Sorocaba, Ermidas, capelas e igrejas, Conventos, Farinha e mandioca, Habitantes, Pela primeira vez, Escravizados ![]()
Registro dos bens e propriedades de Isabel de Proença no sítio e paragem chamada Sorocava 22 de abril de 1655, quinta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:30:40 Relacionamentos • Cidades (2): Santana de Parnaíba/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (1) Balthazar Fernandes (78 anos) • Temas (2): Capela de Santa Ana de Sorocaba, Ermidas, capelas e igrejas
Capela e Rua Santa Cruz 1660. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (1): Sorocaba/SP • Temas (1): Ermidas, capelas e igrejas ![]()
Frei Anselmo Batista passou a residir em Sorocaba 1660. Atualizado em 25/02/2025 04:40:06 Relacionamentos • Cidades (2): Santana de Parnaíba/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (2) Fr Anselmo da Anunciação (45 anos), Tomé Batista, frei • Temas (4): Ermidas, capelas e igrejas, Mosteiro de São Bento SP, Nossa Senhora do Desterro de Santana de Parnaíba, Vila da Parnaíba ![]()
Registro do segundo testamento de Balthazar Fernandes na fazenda de Miguel Bicudo Bejarano na paragem Aputeroby 21 de abril de 1660, quarta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:30:41 Relacionamentos • Cidades (4): Curitiba/PR, Itu/SP, Santana de Parnaíba/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (6) Balthazar Fernandes (1577-1670), Brás Esteves Leme II (f.1678), Cláudio Furquim "Francês" (1590-1665), Francisco da Visitação, Manuel Bicudo Bejarano, Tomé Batista, frei • Temas (14): Apoteroby (Pirajibú), Bairro de Aparecidinha, Bois e Vacas, Caminho de Curitiba, Capitania de São Vicente, Ermidas, capelas e igrejas, Escolas, Fazendas, Gentios, Mosteiro de S. Bento de Sorocaba/SP, Mosteiro de São Bento SP, Nossa Senhora da Visitação, Nossa Senhora do Pilar, Parque Campolim ![]() • “História Antiga da Abadia de São Paulo 1598-1772”. Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958). Tipografia Ideal 1 de janeiro de 1927, sábado
• Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, volume XXXV* 1 de dezembro de 1938, quinta-feira E no dia 21 de abril de 1660, após as negociações e vaivens de tais negocios, estavam reunidos no Apotubú, em casa de Manuel Bicudo Bezarano, o seu sogro, já velho, Baltasar Fer- nandes, Claudio Furquim, Jacinto Moreira, André de Zuniga, e mais o vigario parnaibano Francisco Fernandes de Oliveira e os reverendos monges beneditinos da residencia e convento de Parnaiba o presidente frei Tomé Batista e frei Anselmo da Anunciação. O tabelião Antonio Rodrigues de Matos, aparando com solenidade a pena de pato, começou a escrever no livro proprio: Saibam todos quantos este público instrumento de doação virem... etc. na paragem chamada Apoterobí, termo da vila de Santana de Parnaiba, da capitania de São Vicente, partes do Brasil, etc. Em resumo, os beneditinos recebiam de Baltasar Fernandes, para todo o sempre, a igreja de Nossa Senhora da Ponte, com toda a sua fábrica, toda a terça que lhe cabia, por sua morte, em terras e escravos, doze peças do gentio da terra por conta da dita terça, um moço gentio para a sacristia e uma moça india para a cozinha. "E outrosim lhes dava dose vacôas e um touro." Nomeava especialmente, na terça, o seu moinho e a vinha, como quem diz: não faltará hostia nem vinho para o santo sacrificio. Em troca, comprometiam-se a levantar, por sua conta, dormitorio com quatro celas, despensa, cozinha e refeitorio, a assistirem na igreja, rezando pelo fundador, 12 missas anuais, alem da festividade de Nossa Senhora da Ponte. E, desde já, cabia aos padres, para o seu sustento, unia roça onde se estava plantando mandioca, com os limites do rio, do convento e das fazendas de Braz Esteves e Diogo do Rego e Mendonça (outro genro do povoador). E, como o escrivão ganhasse pelo trabalho, dobrou-o em tamanho com as fórmulas cumpridas do costume. Todos ouviram em silencio a leitura da doação. E assinaram os clérigos com toda a facilidade, os leigos com o vagar e o escrúpulo de mãos habituadas a outros misteres. Depois, o escrivão deitou o pó de areia nas últimas linhas. Talvez só houvesse a areia da parede. O certo é que estes nomes ficaram gravados em versais douro na historia de Sorocaba. Em plena renascença, a Ordem de São Bento ressurgia aquem do Oceano, com as glorias de civilizadora, que sempre tinha sido da Europa. Belos caminhos segue a Providencia! [p. 140, 141] b) A primeira Igreja Matriz (1661-1667) Cem anos durou a primeira igreja de Sorocaba, começada cerca de 1661 pelos moradores chefiados pelos filhos, genros e parentes de Balthazar Fernandes. Estes fizeram as duas igrejas: a de Nossa Senhora da Ponte, que ficou pertencendo a São Bento em 21 de abril de 1660, e a matriz para a qual se mudou a mesma Senhora, e que, em 1667, segundo o documento da Câmara, de que tiramos estes informes, estava pronta, pelo menos coberta. A paróquia só foi provida, efetivamente, em 1679, data onde principiam os livros de batizados e casamentos. Em 1747, o vigário encomendado Pedro Domingos Pais, distinto sorocabano, resumiu para o Exmo. e Revdmo. Sr. Dom Bernardo Nogueira, 1° Bispo de São Paulo, o estado da igreja e paróquia: "A igreja matriz desta freguesia é da invocação de Nossa Senhora da Ponte, tem dois altares laterais e a capela-mór na qual se acha colocada a imagem de Nossa Senhora da Ponte em um nicho; nos colaterais se acha da parte do Evangelho colocada a imagem de Nossa Senhora do Rosário, e da parte da Epístola está colocada a imagem de São Miguel, cujos altares estão encostados ao frontispício do arco da capela-mór da banda de fora; tema capela-mór retábulo de talha dourada, com seu camarim e tribuna também dourada, e onde se expõe nas festas o S. S. Sacramento; tem sacrário também dourado e a capela-mór é forrada pelo teto somente. A igreja é feita de taipa de pilão sem naves, cujo corpo não está forrado nem estradado e somente ladrilhado de tijolos. Os altares colaterais tem seus retábulos pequenos, com seus nichos dourados. Tem sacristia por detrás da capela-mór, assoalhada por cima. A igreja tem uma lâmpada de latão grande e bem feita, na qual sempre se conserva lume, porque se conserva todo o ano o Santíssimo Sacramento. Tem três sinos, um de seis arrobas, outro de três e outro de arroba e meia pouco mais ou menos... Tem pia batismal de pedra..." O padre Domingues era bem conciso, não há dúvida. Temos, pois, na capela-mor, o retábulo dourado, um sacrario, uma mesa de altar, que não existem mais, em arquitetura simples. Umcamarim para exposição do Santíssimo: é o conhecido trono de muitos degraus, que conhecemos as velha´s igrejas, avançando sobre o orago retábulo a dentro, e onde se acendiam dezenas de [p. 142] Onde mandou fazer Baltasar Fernandes a primeira imagem de Nossa Senhora da Ponte? Em Parnaiba ou São Paulo? Ou veio feita da Baía ou do Porto? Inclinamo-nos à crer que qualquer santeiro vulgar fez a cabeça, mãos e pés da imagem, e o Menino, o resto, o manto azul marchetado de estrelas, se incumbia de simplificar, De fato, nada tem de artístico a imagem de roca que foi colocada no Consistorio da Irmandade do Santíssimo, num oratorio à esquerda e com os fundos para o muro da capela-mor, c aí ficou até 1918. O bom povo sorocabano, porem, era cioso de sua velha padroeira. Às quintas-feiras, logo após a missa que sempre havia do Santíssimo, recordação dos portugueses, embora o Senhor estivesse no altar-mor, os assistentes não se esqueciam de dar a volta (não havia porta lateral direta) e visitar N.º S. da Ponte e o Senhor-Morto do Consistorio. Chamou-se igreja de Nossa Senhora da Ponte a que hoje se diz de São Bento, e dedicada a Santana. Já estava pelo menos coberta e já tinha o título de Senhora da Ponte, quando, a 21 de abril de 1660, o capitão fundador Baltasar Fernandes a entregou com patrimonio aos beneditinos de Parnaiba, por escritura passada em Apoterobi, fazenda de Manuel Bicudo Bezarano é com a condição de 13 missas anuais (12 por alma do doa-dor e 1 em honra da Senhora da Ponte) e de construirem o Mosteiro, Depressa os padres aceitaram a oferta. Imediatamente veio Frei Anselmo da Anunciação receber tudo e levantar o convento. De tanta sorte estava o povoador que, já a 3 de março seguinte, de 1661, apenas com 30 casais esparsos colina abaixo, o governador do Rio, então em São Paulo, Salvador Correia de Sá e Benevides, i he erigia em vila o povoado. Incumbia-lhe, pois,fundar a casa da Câmara e Cadeia e... matriz, porquanto os beneditinos, ordem isenta, não podiam ser párocos. Mãos à obra! Ele, seus filhos, genros, amigos e escravos“começaram a nova matriz, certamente, em 1660 ou 1661. Que podia estar funcionando pelo menos em 1667, quando já havia Cadeia. De-certo, então, puseram Nossa Senhora e o Menino numandor e, ao som daquelas toadas melancólicas do Padre-Nosso,Ave-Maria e Salve Rainha que só sabem hoje os nossos caipi- [p. 170] ras, vieram colocá-la em seu novo trono. Trono de amor, dondetem espargido tantas graças.E, lá, em São Bento, os bons religiosos deixaram outraNossa Senhora de joelhos, aprendendo num livro aberto sobreo colo de Santana. ´. Santana, que eles trouxeram de Parnaiba,certamente, e lá está, agora, no seu alto nicho, enquanto as gera-ções vão passando, para o pó do sepulero. ..A 1.4 matriz de Sorocaba durou, certinhos, 100 anos. Tinhacapelá-mor assoalhada e forrada. Retábulo dourado com a Se-nhora e o Menino, uma salinha assoalhada atrás do altar-mor,sacristia, Um arco-cruzeiro, sob o qual havia grades separandocapela-mor e corpo-da-igreja. Apoiando-se na parede do arco-cruzeiro, dois altares laterais, com seus retábulos; à esquerda,São Miguel e à direita Nossa Senhora do Rosario. Quasi quecertamente uma só nave, e só duas paredes laterais. Numa des-tas, um arco dando para a capelinha da Conceição. Um púlpito,desses pregados à parede. Na entrada, uma pia batismal, de pe-dra, em aberto. Doutro lado, a escada para 0 coro. Mais acima,o torreãozinho com os 3 sinos. O corpo da igreja não era forrado.O chão não foi sinão atijolado. E tinha bancos fixos ao solo.“Tambem uma pia de agua benta. E´ isto o que se pode deduzir dainformação prestada, em 1747, pelo padre Pedro Domingues, edos assentos de óbitos (davam o lugar da sepultura).À belíssima e grande imagem atual de Nossa Senhora daPonte é de 1770, mais ou menos. A última pintura (incarna-ção) foi há uns 50 anos,De 1770 é a da 2.º matriz. De 1839-1840 a 3º, que apro-veitou da 2: a capela-mor, as paredes internas e o frontispíciocom a torre (esta é de 1818). À 44 matriz é de 1924 (aprovei-tando a frontaria toda e torre da 32); é catedral desde 1925:Só a igreja de São Bento, primeira de N.º S.º da Ponte,não sofreu mudanças essenciais desde 1660 Um monumento deantiguidade, pois, é por muitos desconhecido. [p. 171] Braz Esteves Leme é um patriarca em Sorocaba, tal como João Ramalho em São Paulo, ou mesmo o primeiro Braz Esteves Leme, que se não casou, mas de quem foi ele um dos catorze filhos ilegítimos havidos com mulheres indígenas. São também catorze dos filhos que lhe deram as pobres carijós de sua casa e seis os que houve em legítimo matrimonio com dona Antonia Das.Chamá-lo-emos Braiz Teves, como aparece no documento de 21 de abril de 1660, onde Baltasar Fernandes faz a doação,aos beneditinos da Parnaiba, da igreja de Nossa Senhora da Ponte de Sorocaba e de um patrimonio cujas terras se limitavam com "o campo onde está Braz Teves". E´, pois, um dos primeiros povoadores de Sorocaba, já então sogro de Pascoal Moreira Cabral, o 1.O, e avô do pequeno Pascoal Moreira, o 2.O fundador de Cuiabá.Grande escravagista conjecturamos que foi O sitio Braz Teves, pelo número de filhos naturais e no Sarapuí por ter sido em carijós a sua fortuna, que em parte permitiu afazendar-se o primeiro Pascoal e, acaso, começar suas correrias o 2.O. Confirmamos a nossa opinião com encontrar o nome dele nas listas de brindeirantes que fizeram a caça aos indios do sul e do Guairá, e publicados pelo historiador das Bandeiras, dr. Afonso d´E. Taunay.Os escravos, primeiro capturados numa longa . . . e os seus região que se estendia de Itanhaem aos Patos, carijós tomaram, em São Paulo, o nome da tribu principal: carijós, e conservaram esse apelido até à extinção da escravidão vermelha por Pombal, inclusive nos arquivos paroquiais, posto que, ao depois, pertencessem a outras tribus e raças, até.Escrevendo, em 1747, no Livro do Tombo, o vigario de Sorocaba, Padre Pedro Domingues Pais, por informações dos antigos, diz que Braz Teves "era homem rico do gentio da terra, que era o cabedal daquelle tempo", e tinha a sede da sua fazenda a 7 leguas "desta villa", junto ao rio Sorocaba e próxima´a barra do ribeirão Sarapuí. [p. 172] Tão pequena, e teve a cingir-lhe a cabecinha de madeira umapequenina coroa de ouro, o primeiro ouro de Goiaz, a darmoscrédito aos cronistas, e que lhe mandou um Manuel Correia, es-pecie de bandeirante proletario, não desses que rangem a dentuçacontra tudo que é sagrado, mas desses humildes trabalhadoresque honram um povo. À sua oferta é de pobre. Mas, note-sebem: são as primicias! Não consta que Pascoal Moreira Cabrale outros felizardos de um momento (que tambem morreram po-bres) se lembrassem de um presentinho para a sua terra. Paraa Europa foi o ouro dos bandeirantes. Porem, o pouco, que erao tudo de Manuel Correia, aqui ficou. Certo, antes de sair paraà arrancada temerosa, ajoelhara-se diante do querido icone epedira boa sorte. Não ficou rico e milionario. Mas, entrou nahistoria das bandeiras com uma nobreza de sentimentos que mar-cam uma época.Há qualquer coisa de comum entre os Correias e Nossa Se-nhora do Pilar. Dir-se-ia que eles deram à igreja a imagem, ouzelavam do altarzinho.A data de 1647, para o descobrimento das primeiras minasgoiinas, cai por terra diante do simples fato de que só em 1660se fundou a igreja de São Bento, A de 1719 concorda, alem dis-so, com o parentesco mais próximo entre Manucl Correia e Ca-tarina, a que desejou ser enterrada junto à Senhora do Pilar.Havia tempo de ele chegar e nascer-lhe esta talvez filha.E porque não há de ser desta mesma piedosa familia po-voadora de Mato-Grosso um poeta (poema foi tambem o gestodo ancestral) que a Nossa Senhora tem ofertado tantas coroas.digamos logo, Dom Aquino?DD)“Aos nove dias do mez de Julho de mil setecentos e cin-coenta e nove annos falleceu da vida presente Catharina Cor-rea natural desta villa casada com Geraldo Domingues. Fez tes-tamento em que ordenava que por sua alma se dissessem tantasmissas de corpo presente, quantos sacerdotes se achassem pre-sentes; e que seu corpo amortalhado no habito de São Fran-cisco fosse sepultado no Mosteiro de Sam Bento junto ao altal(sic) de Nossa Senhora do Pilar onde com efeito foi sepultadano habito de Nossa Senhora do Carmo por se não achar o habitoque pedia. Falleceu com todos os sacramentos e sendo da idade [p. 178]
• “Baltazar Fernandes: Culpado ou Inocente?”. Sérgio Coelho de Oliveira, jornalista e historiador 1 de janeiro de 2014, quarta-feira Os padres representavam assistência religiosa para os moradores, educação e escola. Decidiu seguir o exemplo da família. Nessa época, 1660, Sorocaba ainda pertencia à Vila de Santa Ana de Parnaíba e, por isso, Balthazar precisou se dirigir até aquela povoação, com o propósito de doar terras e bens aos padres de São Bento de Santa Ana do Parnaíba, a fim de que eles se instalassem em Sorocaba. [Páginas 82 e 83]
Doação aos beneditinos assinada na Fazenda de Miguel Bicudo Berejano, no bairro Aparecidinha 21 de dezembro de 1660, terça-feira. Atualizado em 31/10/2025 03:41:55 Relacionamentos • Cidades (3): Curitiba/PR, Santana de Parnaíba/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (3) Balthazar Fernandes (83 anos), Fr Anselmo da Anunciação (45 anos), Miguel Bicudo Berejano • Temas (6): Apoteroby (Pirajibú), Bairro de Aparecidinha, Beneditinos, Ermidas, capelas e igrejas, Fazendas, Pontes ![]()
Após uma cavalgada de três dias, Balthazar solicita a Salvador Correia que Sorocaba seja elevada a categoria de "Vila" 2 de março de 1661, quarta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:30:42 Relacionamentos • Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (2) Balthazar Fernandes (84 anos), Salvador Correia de Sá e Benevides (67 anos) • Temas (3): Bandeirantes, Capela de Santa Ana de Sorocaba, Léguas ![]()
O processo retorna com parecer favorável do ouvidor da Capitania de São Vicente sr. Antônio Lopes de Medeiros e o povoado ao redor da capela de Sorocaba foi elevado à categoria de vila 3 de março de 1661, quinta-feira. Atualizado em 24/10/2025 03:38:37 Relacionamentos • Cidades (3): Santos/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (6) André de Zuñiga y de Ponce de León (33 anos), Antonio Lopes de Medeiros, Balthazar Fernandes (84 anos), Cláudio Furquim "Francês" (71 anos), Salvador Correia de Sá e Benevides (67 anos), Simão de Toledo Piza (n.1612) • Temas (11): Bairro Itavuvu, Câmara Municipal de Sorocaba, Capitania de São Vicente, Catedral / Igreja Matriz, Ermidas, capelas e igrejas, Geografia e Mapas, Léguas, Mosteiro de S. Bento de Sorocaba/SP, Nossa Senhora do Rosário, Pelourinhos, Vila Nossa Senhora do Rosário ![]()
• “Baltazar Fernandes: Culpado ou Inocente?”. Sérgio Coelho de Oliveira, jornalista e historiador 1 de janeiro de 2014, quarta-feira "Vista a justificação feita pelo Ouvidor desta Capitania com alçada, Antonio Lopes de Medeiros, e a bem do dito Foral dos Donatários, e haver o meu antecessor D. Francisco de Sousa levantado pelourinho no dito distrito e ao presente a querem mudar dentro do mesmo termo. Mando se lhes faça provisão na forma que se pede. São Paulo, 3 de março de 1661".
• Espaço Intra Urbano na Cidade de Sorocaba. Trabalho Final de Graduação de Gustavo Soares Pires de Campos no curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, 2015* 1 de dezembro de 2015, terça-feira
O Capitão Balthazar Fernandes doou a Igreja de Nossa Senhora da Ponte, hoje Mosteiro de São Bento, aos frades beneditinos existentes na Vila de Parnaiba. 21 de abril de 1661, quinta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:30:42 Relacionamentos • Cidades (2): Santana de Parnaíba/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (2) Balthazar Fernandes (84 anos), Diogo do Rego e Mendonça (52 anos) • Temas (5): Apoteroby (Pirajibú), Ermidas, capelas e igrejas, Mosteiro de S. Bento de Sorocaba/SP, Mosteiro de São Bento SP, Nossa Senhora do Desterro de Santana de Parnaíba
• Anais do VII Simpósio Nacional dos Professores Universitários de História 1 de janeiro de 1974, terça-feira
Documento-petição elaborado pelo filho de Balthazar Fernandes, Manoel Fernandes de Abreu, e dirigido à Câmara Municipal 4 de junho de 1667, sábado. Atualizado em 24/10/2025 04:30:44 Relacionamentos • Cidades (2): Santana de Parnaíba/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (4) Balthazar Fernandes (90 anos), Manoel Fernandes de Abreu “Cayacanga” (47 anos), Condessa de Vimieiro (1570-1646), Pedro de Miranda • Temas (9): Câmara Municipal de Sorocaba, Capela de Santa Ana de Sorocaba, Ermidas, capelas e igrejas, Catedral / Igreja Matriz, Curiosidades, Mosteiro de S. Bento de Sorocaba/SP, Pela primeira vez, Pelourinhos, Rua Barão do Rio Branco ![]()
Chega para tomar posse da igreja doada o Fr. Francisco da Visitação: “Orago da N.S. da Ponte transfere-se para a nova matriz, e a igreja beneditina, daí em diante muda a sua invocação para N.S. da Visitação” 4 de julho de 1667, segunda-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:30:44 Relacionamentos • Cidades (1): Sorocaba/SP • Pessoas (4) Balthazar Fernandes (90 anos), Fr Anselmo da Anunciação (52 anos), Francisco da Visitação, Mauro da Trindade • Temas (7): Ermidas, capelas e igrejas, Catedral / Igreja Matriz, Mosteiro de S. Bento de Sorocaba/SP, Mosteiro de São Bento SP, Nossa Senhora da Visitação, Beneditinos, Santa Ana ![]()
Nomeado o primeiro vigário de Sorocaba e a igreja do futuro convento deixou de ser de Nossa Senhora da Ponte 1678. Atualizado em 25/02/2025 04:41:34 Relacionamentos • Cidades (1): Sorocaba/SP • Temas (4): Conventos, Mosteiro de S. Bento de Sorocaba/SP, Pela primeira vez, Prisões e presídios ![]()
Paróquia foi provida, efetivamente 1679. Atualizado em 25/02/2025 04:45:30 Relacionamentos • Cidades (1): Sorocaba/SP • Temas (1): Catedral / Igreja Matriz ![]()
Casamento de Maria de Abreu e Domingos na igreja N. Sra. da Ponte 24 de agosto de 1679, quinta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:34:40 Relacionamentos • Cidades (1): Sorocaba/SP • Pessoas (8) Cecília de Abreu (41 anos), Domingos Leme da Silva, Domingos Leme da Silva (Prado) (74 anos), Jacinto Moreira Cabral, Manoel Fernandes de Abreu “Cayacanga” (59 anos), Manuel Bicudo Bejarano, Maria de Abreu, Potência de Abreu (58 anos) • Temas (4): Capela de Santa Ana de Sorocaba, Catedral / Igreja Matriz, Ermidas, capelas e igrejas, Pela primeira vez ![]()
Jacinto Moreira Cabral, irmão de Pascoal, faleceu em Sorocaba 3 de fevereiro de 1690, sexta-feira. Atualizado em 25/10/2025 18:41:24 Relacionamentos • Cidades (1): Sorocaba/SP • Pessoas (2) Jacinto Moreira Cabral, Pascoal Moreira Cabral Leme (36 anos) • Temas (2): Capela de Santa Ana de Sorocaba, Ermidas, capelas e igrejas
Inácio de Almeida Lara casou em Sorocaba-SP aos 25-01-1693 com a viúva Izabel João, dai natural, filha do Cap. Mor Martim Garcia Lumbria e Maria Domingues 25 de janeiro de 1693, domingo. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (1): Sorocaba/SP • Pessoas (3) Inácio de Almeida Lara (f.1699), Martim Garcia Lumbria, Isabel João
João Luiz do Passo casou em Sorocaba aos 29-01-1700 com Luzia de Abreu, filha dos falecidos Cap. Andre de Zuniga e de Cecilia de Abreu 29 de janeiro de 1700, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:34:42 Relacionamentos • Cidades (1): Sorocaba/SP • Pessoas (2) Cecília de Abreu (1638-1698), André de Zuñiga y de Ponce de León (1628-1687) • Temas (1): Ermidas, capelas e igrejas
Izabel Soares de Pontes faleceu em Sorocaba 13 de agosto de 1722, quinta-feira. Atualizado em 28/08/2025 23:45:51 Relacionamentos • Cidades (1): Sorocaba/SP • Pessoas (1) Izabel Soares de Pontes (f.1722) • Temas (2): Ermidas, capelas e igrejas, Nossa Senhora da Conceição
Documento existente na Biblioteca da História Real Portuguesa, na cidade do Porto 1 de janeiro de 1732, terça-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:30:47 Relacionamentos • Cidades (2): Cuiabá/MT, Sorocaba/SP • Pessoas (2) Balthazar Fernandes (1577-1670), Diogo do Rego e Mendonça (1609-1668) • Temas (7): Capela de Santa Ana de Sorocaba, Ermidas, capelas e igrejas, Gentios, Mosteiro de S. Bento de Sorocaba/SP, Rio Sorocaba, Cochipone, Caminhos até Cuiabá ![]()
Sorocaba: Registro da primeira tropa de muar em Sorocaba fevereiro de 1732. Atualizado em 24/10/2025 04:30:47 Relacionamentos • Cidades (3): Curitiba/PR, Itu/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (2) Balthazar Fernandes (1577-1670), Cristovão Pereira de Abreu (1678-1755) • Temas (13): Caminho de Curitiba, Capela de Santa Ana, Ermidas, capelas e igrejas, Cavalos, Mosteiro de S. Bento de Sorocaba/SP, Mosteiro de São Bento SP, Nossa Senhora da Visitação, Pela primeira vez, Pontes, Registro de Animais, Rio Sorocaba, Tropeiros, Sesmaria ![]() • “Baltazar Fernandes: Culpado ou Inocente?”. Sérgio Coelho de Oliveira, jornalista e historiador 1 de janeiro de 2014, quarta-feira Se trata de um relato histórico do Mosteiro, produzido em 1732, abrangendo o período de 1660 e 1772, pertecente à Biblioteca Real da História Portuguesa, Porto, em Portugal. Ele começa assim: Notícias que pertencem a este Mosteiro de Nossa Senhora da Visitação da Vila de Nossa Senhora da Ponte de Sorocaba da Ordem do Patriarca de São Bento, as quais ordena o rei, nosso Senhor, se mande a Academia Real da História Portuguesa. O documento de 14 páginas, encontramos na penúltima delas uma informação definitiva: "(...) não há capela alguma, nem este mosteiro a tem nesta vila, mais em parte alguma."
Casamento de Antonio Antunes Paes com Josefa de Oliveira Leme, natural de Itu-P, filha de João Lourenço Corim e Maria de Jesus 23 de maio de 1737, quinta-feira. Atualizado em 26/10/2025 00:47:33 Relacionamentos • Cidades (1): Sorocaba/SP • Pessoas (2) Josepha Quitéria de Oliveira Leme (n.1718), Antonio Antunes Paes (f.1779)
Casamento de Joaquim Paulo Seabra e Escholastica de Almeyda na igreja "Nossa Senhora da Ponte" 18 de julho de 1737, quinta-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (1): Sorocaba/SP • Temas (1): Ermidas, capelas e igrejas
Nesta matriz de N. Sra da Ponte da vila de Sorocaba 11 de janeiro de 1757, terça-feira. Atualizado em 24/10/2025 03:33:20 Relacionamentos • Cidades (1): Sorocaba/SP • Pessoas (2) Balthazar Fernandes (1577-1670), Salvador de Oliveira Leme (36 anos) • Temas (2): Catedral / Igreja Matriz, Vila de Nossa Senhora da Ponte ![]()
Rafael Tobias de Aguiar 2 de fevereiro de 1763, quarta-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (1): Sorocaba/SP • Temas (1): Comarcas
“a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Ponte da dita Villa destituída de toda a qualidade de ornamentos precisos para a celebração dos Oficios Divinos, a que não podem acudir a grande indigencia daqueles moradores, que muito apenas concorrem para a congrua sustentação de um vigário encommendado a quem annualmente pagam para lhes administrar os sacramentos” 15 de junho de 1763, quarta-feira. Atualizado em 25/10/2025 23:57:27 Relacionamentos • Cidades (1): Sorocaba/SP • Pessoas (1) José Francisco António Inácio Norberto Agostinho (49 anos) • Temas (1): Catedral / Igreja Matriz
Resposta do rei D. José: “Me pareceu ordenar-vos informeis com vosso parecer declarando a origem, que teve a ereção desta Igreja. El-Rei Nosso Senhor o mandou pelos conselheiros do seu Conselho Ultramarino abaixo assinados, e se passou por duas vias. Manuel Antônio da Rocha a fez em Lisboa a quinze de Junho de mil setecentos sessenta e três. O Secretario Joaquim Miguel Lopes de Lavre a fez escrever. João Sopres Tavares Antônio Lopes da Costa” 15 de junho de 1763, quarta-feira. Atualizado em 25/10/2025 23:57:27 Relacionamentos • Cidades (2): Lisboa/POR, Sorocaba/SP • Pessoas (1) José Francisco António Inácio Norberto Agostinho (49 anos) • Temas (3): Ermidas, capelas e igrejas, Catedral / Igreja Matriz, Curiosidades
Casamento de Ana Maria e Antonio da Silva Robeiro na Igreja de Nossa Senhora da Ponte de Sorocaba 17 de dezembro de 1765, terça-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (1): Sorocaba/SP • Temas (1): Ermidas, capelas e igrejas
Imagem dedicada a Nossa Senhora da Ponte foi trazida de Portugal 1771. Atualizado em 02/06/2025 05:44:29 Relacionamentos • Cidades (1): Sorocaba/SP • Temas (4): Catedral / Igreja Matriz, Bairro Itavuvu, Santo Antônio (Sorocaba), Capela de Santa Ana de Sorocaba
“os oficiaes da Câmara da vila de Sorocaba dizem em carta, achar-se a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Ponte da dita Vila destituída de toda a qualidade de ornamentos precisos para a celebração dos Oficios Divinos, a que não podem acudir a grande indigência daqueles moradores, que muito apenas concorrem para a congrua sustentação de um vigário encomendado a quem anualmente pagam para lhes administrar os sacramentos” 25 de junho de 1772, quinta-feira. Atualizado em 28/10/2025 17:03:26 Relacionamentos • Cidades (1): Sorocaba/SP • Temas (2): Câmara Municipal de Sorocaba, Catedral / Igreja Matriz
“Acha-se a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Ponte da Vila de Sorocaba destituída de toda a qualidade de ornamentos precisos para a celebração dos Officios Divinos” 9 de março de 1773, terça-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:39:01 Relacionamentos • Cidades (1): Sorocaba/SP • Pessoas (1) José Francisco António Inácio Norberto Agostinho (59 anos) • Temas (3): Câmara Municipal de Sorocaba, Ermidas, capelas e igrejas, Catedral / Igreja Matriz
Auguste de Saint-Hilaire (1779-1853) 1 de dezembro de 1819, quarta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:51:05 Relacionamentos • Cidades (3): Itapetininga/SP, Itu/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (9) Auguste de Saint-Hilaire (1779-1853), Caiubi, senhor de Geribatiba, Gertrudes Eufrosina Aires (1777-1846), Johann Baptist Spix (1781-1826), José de Sousa Azevedo Pizarro e Araújo (1753-1830), Manoel Fabiano de Madureira, Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562), Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Rafael Tobias de Aguiar (1794-1857) • Temas (17): “o Rio Grande”, Bairro Éden, Sorocaba, Cachoeiras, Caminho do Mar, Caminho Sorocaba-Itapetininga, Colinas, Guaianás, Pela primeira vez, Pelourinhos, Peru, Pirapitinguí, Pitanguy, Pontes, Rio dos Meninos, Rio Sarapuy, Rio Sorocaba, Vinho ![]() • 1. Balthazar Fernandes se estabeleceu definitivamente na região, com família e 380 escravizados dezembro de 1654 Antes mesmo dos europeus terem tomado posse da ilha de São Vicente, o local em que Itú se eleva agora era ocupado por uma tribo de nativos guaianazes. Foram esses nativos do número dos que ocorreram em defesa do país em 1530, quando souberam que Martim Afonso de Sousa quis da mesma se apoderar; mas, vendo que o chefe de todas as tribos guaianazes, o grande Tebireça, tinha feito aliança com o capitão português, retiraram-se para a selva. Atraídos, um pouco mais tarde, pelo amor que Anchieta e seus companheiros demonstravam pelos homens de sua raça, os nativos de Itú, conduzidos pelo seu cacique reuniram-se à colônia que os jesuítas acabavam de fundar sob o nome de São Paulo de Piratininga. Foi possivelmente nessa ocasião que alguns portugueses ou mamalucos começaram a fixar-se em Itú; os primeiros habitantes da localidade foram aniquilados ou dispersados, e, desde 1654, a antiga aldeia tornou-se uma vila portuguesa. Essa data foi indicada a um tempo por José de Sousa Azevedo Pizarro e Araújo (1753 - 1830), Spix e Martius e D.P. Muller.
Capela em devoção a Nossa Senhora da Ponte, em Itú 1820. Atualizado em 25/02/2025 04:41:18 Relacionamentos • Cidades (2): Itu/SP, Sorocaba/SP • Temas (3): Ermidas, capelas e igrejas, Pontes, Rio Anhemby / Tietê
Atualizado em 28/10/2025 08:37:50 “História Antiga da Abadia de São Paulo 1598-1772”. Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958). Tipografia Ideal Cidades (1): Sorocaba/SP Pessoas (7): Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958), Balthazar Fernandes (1577-1670), Izabel Barbosa, Bartholomeu Fernandes Mourão (f.1650), João Ramalho (1486-1580), Suzana Dias (1540-1632), Manuel Fernandes Ramos (1525-1589) Temas (5): Capela de Santa Ana de Sorocaba, Senzalas, Apoteroby (Pirajibú), Bois e Vacas, Gentios
• 1°. “Baltazar Fernandes: Culpado ou Inocente?”. Sérgio Coelho de Oliveira, jornalista e historiador 2014 O historiador Affonso de E. Taunay, no seu livro "História Antiga da Abadia de São Paulo", deixou este registro: "Deste casal (o povoador Manuel Fernandes Ramos, português, e Suzanna Dias, mameluca filha de João Ramalho) nasceram três typos de singular robustez e excepcional energia: André, Domingos e Balthazar, os fundadores de Parnahyba, Itu e Sorocaba". [Página 18] ver mais
• 1°. Nascimento de Balthazar Fernandes no Ibirapuera, filho de Manuel Fernandes Ramos (português) e Suzana Dias “Desde casal (Manuel Fernandes Ramos, português, e de Suzanna Dias, mameluca filha de João Ramalho) nasceram três tipos de singular robustes e excepcional energia: André, Domingos e Balthazar, os fundadores de Parnaíba, Itu e Sorocaba”. • 2°. Falecimento de Suzana Dias Deste casal (o povoador Manuel Fernandes Ramos, português, e Suzanna Dias, mameluca filha de João Ramalho) nasceram três typos de singular robustez e excepcional energia: André, Domingos e Balthazar, os fundadores de Parnahyba, Itu e Sorocaba. • 3°. Monges beneditinos assumiram em Santos uma capela data de 1644 e iniciaram a construção do Mosteiro N.S. do Desterro A casa beneditina em Santos teve como ponto de partida a doação feita por Izabel Barboza, viúva de Bartolomeu Fernandes Mourão, em janeiro de 1650. A doação constava de uma ermida já erguida e o terreno ao seu redor. Além disto, Izabel afirmava ceder aos padres bentos “doze vacas, um touro, com seu pastor por nome Inácio do gentio da terra e que lhe emprestavam uma negra da lavadeira do gentio da terra até lhe dar outra para o serviço e um negro que possui pedreiro por nome Domingos para lhes fazer as obras” (TAUNAY, 1927, p.99). • 4°. Registro do segundo testamento de Balthazar Fernandes na fazenda de Miguel Bicudo Bejarano na paragem Aputeroby “Saibam quantos este publico instrumento de escriptura de doação virem que, no anno do Nascimento de Nosso Senhor Jesus Christo de mil seiscentos e sessenta, em os vinte e um dias do mez de abril, no sitio e fazenda de Manoel Bicudo Bejarano, na paragem chamada Apoteroby, termo da villa de Sant’Anna do Parnahyba da Capitania de São Vicente [...] doava deste dia para todo sempre aos reverendos padres do Patriarcha S. Bento do mosteiro de Parnahyba a igreja de Nossa Senhora da Ponte com toda a sua fabrica sita na paragem chamada Sorocava, com obrigação d’elles ditos padres lhe fabricarem um dormitorio com quatro cellas, sua despensa, cozinha e refeitório, e assim lhes dava e doava toda sua terça, que direitamente lhe couber por sua morte, assim de bens moveis como o de raiz e peças do gentio da terra [índios] para o serviço da igreja”.
“Expansão Geográfica do Brasil Colonial”. Basílio de Magalhães 1935. Atualizado em 30/10/2025 05:11:14 Relacionamentos • Cidades (13): Araçoiaba da Serra/SP, Assunção/PAR, Botucatu/SP, Cananéia/SP, Iguape/SP, Itu/SP, Paranapanema/SP, Rio de Janeiro/RJ, Sabará/MG, Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP, Vacaria/RS • Pessoas (29) 1° marquês de Pombal (1699-1782), André Fernandes (1578-1641), Antônio de Añasco Melgarejo (n.1559), Antônio Raposo Tavares (1598-1659), Artur de Sá e Meneses (f.1709), Balthazar Fernandes (1577-1670), Basílio de Magalhães (61 anos), Belchior Dias Moréia (1540-1619), Cacique Tayaobá (1546-1629), Domingos Fernandes (1577-1652), Fernão Paes de Barros, Francisco de Sousa (1540-1611), Gonçalo Correia de Sá (n.1540), Hernando Arias de Saavedra (1561-1634), José Maria da Silva Paranhos Jr (1845-1912), Luis de Céspedes García Xería (n.1588), Luiz Lopes de Carvalho (1623-1711), Manuel de Borba Gato (1649-1718), Manuel Preto (1559-1630), Martim Correia de Sá (1575-1632), Padre Francisco Fernandes de Oliveira (1600-1672), Pedro de Sousa Pereira (1643-1687), Pedro Vaz de Barros (Vaz Guaçu - “O Grande”) (1581-1644), Pierre-François-Xavier de Charlevoix (1682-1761), Sebastião Fernandes Preto (1586-1650), Simão Macetta (n.1582), Taubici, Vitória Corrêa de Sá (f.1667), Washington Luís Pereira de Sousa (66 anos) • Temas (26): Aldeia de Los angeles, Buraco de Prata, Caminho do Peabiru, Caminho Sorocaba-Botucatu, Caminho Sorocaba-Itapetininga, Ciudad Real, Diamantes e esmeraldas, El Dorado, Encarnação, Engenho(s) de Ferro, Ermidas, capelas e igrejas, Estradas antigas, Guayrá, Jesuítas, Missões/Reduções jesuíticas, Nossa Senhora de Loreto del Pirapó, Peru, Prata, Redução de Loreto, Redução Santo Thomé, Rio Anhemby / Tietê, Rio Itararé, Rio Ivinhema, Rio Paranapanema, Sabarabuçu, Tordesilhas ![]() • 1. Tomada da fundição de Balthazar Fernandes e sua possível chegada a Sorocaba 1645 André, Balthazar e Domingos Fernandes. Ao primeiro deve-se a fundação de Parnahyba, elevada a vila em 1625; lançou o segundo, em 1645, os alicerces da capela de Nossa Senhora da Ponte de Sorocaba,em torno da qual repontou a arraial de Sorocaba, que foi feito em vila em 1661; e o terceiro, finalmente, com seu genro Cristovam Dinís, deu origem á igreja de Nossa Senhora da Candelária de Utú-guassú, junto á qual surgiu o núcleo de população em 1657 se erigiu á categoria de vila, com o nome de Ytú. [Páginas 117, 118 e 119]
Atualizado em 28/10/2025 08:37:52 Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, volume XXXV* Cidades (4): Araçoiaba da Serra/SP, Cuiabá/MT, Iguape/SP, Sorocaba/SP Pessoas (16): Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958), Antônia Dias, Antônio de Macedo (ou Saavedra) (1531-1590), Antonio Fernandes de Abreu (1654-1717), Balthazar Fernandes (1577-1670), Brás Esteves Leme II (f.1678), Domingos Luís Grou (1500-1590), Gaspar Maciel Aranha, Jean de Laet (1571-1649), Justo Mancilla Van Surck, Luís Castanho de Almeida (1904-1981), Luiz Fernando de Abreu, Pascoal Moreira Cabral II (1655-1690), Pascoal Moreira Cabral Leme (1654-1724), Simão Macetta (n.1582), Tomé Batista, frei Temas (14): Almotacel, Bairro Itavuvu, Caminho do Mar, Capela de Santa Ana de Sorocaba, Carijós/Guaranis, Catedral / Igreja Matriz, Ermidas, capelas e igrejas, Léguas, Mosteiro de S. Bento de Sorocaba/SP, Nossa Senhora de Montserrate, Nossa Senhora do Rosário, Pelourinhos, Pontes, São Filipe ![]() Data: 1939Página 140
• 1°. Maniçoba / Ulrico Schrnidel partiu de Buenos Aires, que veio do Paraguai a São Vicente, passando por Santo André, a vila de João Ramalho No século da descoberta houve mais de um viajante europeu através destes sertões. é muito conhecida a historia de Ulrico Schrnidel, que veio do Paraguai a São Vicente, passando por Santo André, a vila de João Ramalho, em 1552. E a alfândega de São Vicente rendeu 100 cruzados mais nesse ano de 1552, por causa do comercio dos "castelhanos". Talvez por este caminho tenha vindo o padre Nóbrega até estas plagas, aknçoando-as. Dado o caso que a aldeia de Maniçoba corresponda ao local onde é Itú, ele não esteve longe daquí e seu olhar de apóstolo deve ter pousado sobre o Ipanema, adivinhando, além, almas a converter, povos numerosos e doceis [p.132] • 2°. Nova expedição com 50 homens* No ano de 1590, quando os paulistas se alvoroçaram com as primeiras noticias de que uma grande bandeira, capitaneada por um filho de João Ramalho, Antonio de Macedo, pelo indio Murcuia e por Domingos Luiz Grou, tinha sido inteiramente desbaratada, e de que os indios do sertão do Mojí marchavam em direção a vila, com o propósito de interceptar o caminho do mar e atacá-la, esteve firme no seu posto, como procurador do concelho, a fazer em câmara os requerimentos que a situação exigia. E ele, que cinco anos antes não se abalara de S. Pau!o para a guerra de Jerônimo Leitão, para est´outra seguiu em agosto, só regressando a povoado em dezembro. [Página 40] • 3°. A população de São Paulo recebia a notícia através de dois participantes de uma entrada No ano de 1590, quando os paulistas se alvoroçaram com as primeiras noticias de que uma grande bandeira, capitaneada por um filho de João Ramalho, Antonio de Macedo, pelo indio Murcuia e por Domingos Luiz Grou, tinha sido inteiramente desbaratada, e de que os indios do sertão do Mojí marchavam em direção a vila, com o propósito de interceptar o caminho do mar e atacá-la, esteve firme no seu posto, como procurador do concelho, a fazer em câmara os requerimentos que a situação exigia. E ele, que cinco anos antes não se abalara de S. Pau!o para a guerra de Jerônimo Leitão, para est´outra seguiu em agosto, só regressando a povoado em dezembro. • 4°. Ataque tem a intenção de tomar o caminho do mar No ano de 1590, quando os paulistas se alvoroçaram com as primeiras noticias de que uma grande bandeira, capitaneada por um filho de João Ramalho, Antonio de Macedo, pelo indio Murcuia e por Domingos Luiz Grou, tinha sido inteiramente desbaratada, e de que os indios do sertão do Mojí marchavam em direção a vila, com o propósito de interceptar o caminho do mar e atacá-la, esteve firme no seu posto, como procurador do concelho, a fazer em câmara os requerimentos que a situação exigia. E ele, que cinco anos antes não se abalara de S. Pau!o para a guerra de Jerônimo Leitão, para est´outra seguiu em agosto, só regressando a povoado em dezembro. [Página 40] • 5°. Bandeira penetrou o sertão* No ano de 1590, quando os paulistas se alvoroçaram com as primeiras noticias de que uma grande bandeira, capitaneada por um filho de João Ramalho, Antonio de Macedo, pelo indio Murcuia e por Domingos Luiz Grou, tinha sido inteiramente desbaratada, e de que os indios do sertão do Mojí marchavam em direção a vila, com o propósito de interceptar o caminho do mar e atacá-la, esteve firme no seu posto, como procurador do concelho, a fazer em câmara os requerimentos que a situação exigia. E ele, que cinco anos antes não se abalara de S. Pau!o para a guerra de Jerônimo Leitão, para est´outra seguiu em agosto, só regressando a povoado em dezembro. [Página 40] • 6°. Jean de Laet esteve no Brasil Página 136 • 7°. Parte de São Paulo a grande leva de povoadores, acrescida com um bom número de paulistas / Itapebuçú E, em 19 de fevereiro de 1609, parte de São Paulo a grande leva de povoadores, acrescida com um bom número de paulistas. Não consta de grandes resultados a respeito de ouro e prata. Se algum ferro se obteve, não enriqueceu a ninguém, e o pobre Dom Francisco, ao morrer, lhe deu de esmola um jesuíta a vela com que, cristão e devoto da Virgem, ingressou na verdadeira Gloria, como é licito esperar. Os povoadores, estes, dividiram-se: a maior parte deve ter voltado para São Paulo; poucos se deixaram ficar junto ao engenho de ferro, nas Furnas, e outros se aglomeraram no Itapebuçú (pedra chata grande), que se corrompeu em Itavovú, arraial, ainda hoje existente à beira do Sorocaba. • 8°. D. Francisco elevou o novo local com o nome de vila de São Filipe: “Entre 1611 e 1654, tudo é silêncio, menos as sesmarias de André Fernandes, uma das quais êle doou antes de 1648, ano de sua morte, a Baltazar” Um dos dois povoados, o de Ipanema e o de Itavovú, ou então ambos, se chamaram São Filipe. Sempre lemos nos historiadores, aliás sem documento escrito, mas baseado na tradição, que o Itavovú atual é o São Filipe, fundado de 1600 a 1611. A conclusão muito simples é que o próprio governador mudou o local de sua gente e o chamou de São Filipe em honra do seu real senhor. Esta mudança, em vida do nosso fundador, ou mesmo depois, só tem uma explicação: ele ou os seus companheiros, ou todos eles, desistiram de uma riqueza imediata das minas, para cuidarem da agricultura, porquanto é impossível, ainda hoje, morar no Itavovú e ir a pé trabalhar no Ipanema, mais de uma légua. E, todavia, não será mais razoável pensar que a mudança foi, depois de 1611, sponte sua dos povoadores? Quanto ao nome, poderiam levá-lo consigo, pois nada impede que na 2a. viagem, entusiasmados com os favores de Felipe II, trouxessem a ideia de mudar o nome do povoado das Furnas. Nós, porém, para libertar-nos de tantas hipóteses, conservaremos uma, que é verdadeira em grande parte, chamando de Nossa Senhora do Monte Serrate à povoação logo extinta do Ipanema, e de São Filipe, à do Itavovú. • 9°. Matriculas na Câmara de índios carijós • 10°. Mapas "Brasilia" de Petrus Bertius (1565-1629) Os povoadores, estes, dividiram-se: a maior parte deve ter voltado para São Paulo; poucos se deixaram ficar junto ao engenho de ferro, nas Furnas, e outros se aglomeraram no Itapebuçú (pedra chata grande), que se corrompeu em Itavovú, arraial, ainda hoje existente à beira do Sorocaba. b) Itavovú Um dos dois povoados, o de Ipanema e o de Itavovú, ou então ambos, se chamaram São Filipe. Sempre lemos nos historiadores, aliás sem documento escrito, mas baseado na tradição, que o Itavovú atual é o São Filipe, fundado de 1600 a 1611. A conclusão muito simples é que o próprio governador mudou o local de sua gente e o chamou de São Filipe em honra do seu real senhor. Esta mudança, em vida do nosso fundador, ou mesmo depois, só tem uma explicação: ele ou os seus companheiros, ou todos eles, desistiram de uma riqueza imediata das minas, para cuidarem da agricultura, porquanto é impossível, ainda hoje, morar no Itavovú e ir a pé trabalhar no Ipanema, mais de uma légua. E, todavia, não será mais razoável pensar que a mudança foi, depois de 1611, sponte sua dos povoadores? Quanto ao nome, poderiam levá-lo consigo, pois nada impede que na 2a. viagem, entusiasmados com os favores de Felipe II, trouxessem a ideia de mudar o nome do povoado das Furnas. Nós, porém, para libertar-nos de tantas hipóteses, conservaremos uma, que é verdadeira em grande parte, chamando de Nossa Senhora do Monte Serrate à povoação logo extinta do Ipanema, e de São Filipe, à do Itavovú. João de Laet esteve no Brasil em 1596, segundo Varnhagen, e certamente antes de 1625, quando imprimiu O Novo Mundo ou Descrição das Indias Ocidentais, do qual dois livros pertencem 2 coisas do Brasil, e, nestes, dois capítulos à capitania de São Vicente. Diz ele que havia ferro e também ouro, em Biraçoiaba montanha onde "os portugueses construíram presentemente uma vila denominada São Felipe, mas que não tem muita importância", a sudoeste de São Paulo. A 30 léguas da capital e quase às margens do rio Tietê, põe o autor esta vila, e chama Nossa Senhora de Monte Serrate outras minas, a 12 léguas da capital! A cinco léguas, no caminho desta a Bessucaba, havia uma fazenda de açúcar e marmelos: com ambos se faziam marmeladas... Em conclusão: no Ipanema ou no Itavovú existiu deveras a vila de São Filipe, e já havia estrada de Piratininga para Sorocaba. O resto é embrulho de leituras apressadas; o homem não chegou até aqui. • 11°. “O Novo Mundo: Descrição das Índias Ocidentais” ("Nieuvve wereldt, ofte, Beschrijvinghe van West-Indien"), 1625. Jean de Laet (1571-1649) Diz ele que havia ferro e também ouro, em Biraçoiaba, montanha onde "os portugueses construíram presentemente uma villa denominada São Felippe (...)", a sudoeste de São Paulo. A 30 léguas da capital e quase às margens do Rio Tietê, põe o autor esta vila, e chama Nossa Senhora de Monte Serrate outras minas, a 12 léguas da capital! A cinco léguas, no caminho desta Bessucaba, havia fazenda de açúcar e marmelos: com ambos de faziam marmeladas... Em conclusão: no Ipanema ou no Itavuvu existiu deveras a vila de São Felipe, e já havia estrada de Piratininha para Sorocaba. [Página 136] • 12°. Gaspar Maciel Aranha é almotacel da villa de São Paulo • 13°. Os paulistas, dirigidos por Antônio Raposo Tavares, apoderam-se, depois de seis horas de combate, da missão jesuítica de Jesus-Maria, no Jequé, hoje rio Pardo • 14°. Em data não sabida. por volta de 1650, estabelece-se no Apotribu, a meio caminho de Sorocaba, sua filha Potência de Abreu. casada com Manuel Bicudo Bezarano Estava-se em 1650 e tantos. Com o sossego e o vagar das obras duradouras, vieram vindo outros habitantes do Ipanema,do Itavovú e de alhures, congregando-se em volta do poderoso senhor, em pobres casinhas de palha. A ponte, lá embaixo, era um esforço notavel, naturalmente iniciativa dele. Uma picada subia ao campo da Boa Vista, descia entre a atual Aparecida e Brigadeiro Tobias, afundava-se no Mato Dentro, deixava à direita São Roque, entrava no terreno de Bezarano, em Apotubú, e surgia em Parnaiba. Muitos anos depois, seria esta a estrada geral para São Paulo, evitando os pontos mais altos de São Francisco e de São João. A capelinha, onde se reuniam fundador e moradores, já não bastava mais. Então, certo com a mira num projeto muito elevado, quasi um sonho, localiza a igreja de Nossa Senhora, com o tamanho atual de São Bento, frente para o nascer do sol, no ponto que ele julgava seria sempre o mais alto da povoação. Terra vermelha para a taipa estava quasi à mão. Os carijós levantavam o grande soquete de cabreuva. Pum! Pum! Subiam as paredes. Dos matos próximos, traziam as madeiras de lei. A igreja ia se aprontando devagarinho. Estava coberta, sem forro e sem soalho. Fizeram-lhe um retábulo decente. A imagem de Nossa Senhora, pequenina, acompanhava-o sempre. De- via de ter um menino nos braços. Mas, qual seria o título litúrgico? Talvez nem o soubesse o humilde artífice que a fizera. E lá está, no altar novo, a imagem da Virgem. Os raros sitiantes da redondeza vêm alí rezar o terço, ou talvez ouvir uma missa do vigario de Parnaiba, sobrinho do fazendeiro. Vão admirar a ponte, o rio. Voltam para as roças: tinham estado na igreja de Nossa Senhora da Ponte. Assim nasce um orago. [p. 139, 140] • 15°. Registro do segundo testamento de Balthazar Fernandes na fazenda de Miguel Bicudo Bejarano na paragem Aputeroby A igreja ia se aprontando devagarinho. Estava coberta, sem forro e sem soalho. Fizeram-lhe um retábulo decente. A ima- gem de Nossa Senhora, pequenina, acompanhava-o sempre. De- via de ter um menino nos braços. Mas, qual seria o título litúrgico? Talvez nem o soubesse o humilde artífice que a fizera. E lá está, no altar novo, a imagem da Virgem. Os raros sitiantes da redondeza vêm alí rezar o terço, ou talvez ouvir uma missa do vigario de Parnaiba, sobrinho do fazendeiro. Vão admirar a ponte, o rio. Voltam para as roças: tinham estado na igreja de Nossa Senhora da Ponte. Assim nasce um orago. E no dia 21 de abril de 1660, após as negociações e vaivens de tais negocios, estavam reunidos no Apotubú, em casa de Manuel Bicudo Bezarano, o seu sogro, já velho, Baltasar Fer- nandes, Claudio Furquim, Jacinto Moreira, André de Zuniga, e mais o vigario parnaibano Francisco Fernandes de Oliveira e os reverendos monges beneditinos da residencia e convento de Parnaiba o presidente frei Tomé Batista e frei Anselmo da Anunciação. O tabelião Antonio Rodrigues de Matos, aparando com solenidade a pena de pato, começou a escrever no livro proprio: Saibam todos quantos este público instrumento de doação virem... etc. na paragem chamada Apoterobí, termo da vila de Santana de Parnaiba, da capitania de São Vicente, partes do Brasil, etc. Em resumo, os beneditinos recebiam de Baltasar Fernandes, para todo o sempre, a igreja de Nossa Senhora da Ponte, com toda a sua fábrica, toda a terça que lhe cabia, por sua morte, em terras e escravos, doze peças do gentio da terra por conta da dita terça, um moço gentio para a sacristia e uma moça india para a cozinha. "E outrosim lhes dava dose vacôas e um touro." Nomeava especialmente, na terça, o seu moinho e a vinha, como quem diz: não faltará hostia nem vinho para o santo sacrificio. Em troca, comprometiam-se a levantar, por sua conta, dormitorio com quatro celas, despensa, cozinha e refeitorio, a assistirem na igreja, rezando pelo fundador, 12 missas anuais, alem da festividade de Nossa Senhora da Ponte. E, desde já, cabia aos padres, para o seu sustento, unia roça onde se estava plantando mandioca, com os limites do rio, do convento e das fazendas de Braz Esteves e Diogo do Rego e Mendonça (outro genro do povoador). E, como o escrivão ganhasse pelo trabalho, dobrou-o em tamanho com as fórmulas cumpridas do costume. Todos ouviram em silencio a leitura da doação. E assinaram os clérigos com toda a facilidade, os leigos com o vagar e o escrúpulo de mãos habituadas a outros misteres. Depois, o escrivão deitou o pó de areia nas últimas linhas. Talvez só houvesse a areia da parede. O certo é que estes nomes ficaram gravados em versais douro na historia de Sorocaba. Em plena renascença, a Ordem de São Bento ressurgia aquem do Oceano, com as glorias de civilizadora, que sempre tinha sido da Europa. Belos caminhos segue a Providencia! [p. 140, 141] b) A primeira Igreja Matriz (1661-1667) Cem anos durou a primeira igreja de Sorocaba, começada cerca de 1661 pelos moradores chefiados pelos filhos, genros e parentes de Balthazar Fernandes. Estes fizeram as duas igrejas: a de Nossa Senhora da Ponte, que ficou pertencendo a São Bento em 21 de abril de 1660, e a matriz para a qual se mudou a mesma Senhora, e que, em 1667, segundo o documento da Câmara, de que tiramos estes informes, estava pronta, pelo menos coberta. A paróquia só foi provida, efetivamente, em 1679, data onde principiam os livros de batizados e casamentos. Em 1747, o vigário encomendado Pedro Domingos Pais, distinto sorocabano, resumiu para o Exmo. e Revdmo. Sr. Dom Bernardo Nogueira, 1° Bispo de São Paulo, o estado da igreja e paróquia: "A igreja matriz desta freguesia é da invocação de Nossa Senhora da Ponte, tem dois altares laterais e a capela-mór na qual se acha colocada a imagem de Nossa Senhora da Ponte em um nicho; nos colaterais se acha da parte do Evangelho colocada a imagem de Nossa Senhora do Rosário, e da parte da Epístola está colocada a imagem de São Miguel, cujos altares estão encostados ao frontispício do arco da capela-mór da banda de fora; tema capela-mór retábulo de talha dourada, com seu camarim e tribuna também dourada, e onde se expõe nas festas o S. S. Sacramento; tem sacrário também dourado e a capela-mór é forrada pelo teto somente. A igreja é feita de taipa de pilão sem naves, cujo corpo não está forrado nem estradado e somente ladrilhado de tijolos. Os altares colaterais tem seus retábulos pequenos, com seus nichos dourados. Tem sacristia por detrás da capela-mór, assoalhada por cima. A igreja tem uma lâmpada de latão grande e bem feita, na qual sempre se conserva lume, porque se conserva todo o ano o Santíssimo Sacramento. Tem três sinos, um de seis arrobas, outro de três e outro de arroba e meia pouco mais ou menos... Tem pia batismal de pedra..." O padre Domingues era bem conciso, não há dúvida. Temos, pois, na capela-mor, o retábulo dourado, um sacrario, uma mesa de altar, que não existem mais, em arquitetura simples. Umcamarim para exposição do Santíssimo: é o conhecido trono de muitos degraus, que conhecemos as velha´s igrejas, avançando sobre o orago retábulo a dentro, e onde se acendiam dezenas de [p. 142] Onde mandou fazer Baltasar Fernandes a primeira imagem de Nossa Senhora da Ponte? Em Parnaiba ou São Paulo? Ou veio feita da Baía ou do Porto? Inclinamo-nos à crer que qualquer santeiro vulgar fez a cabeça, mãos e pés da imagem, e o Menino, o resto, o manto azul marchetado de estrelas, se incumbia de simplificar, De fato, nada tem de artístico a imagem de roca que foi colocada no Consistorio da Irmandade do Santíssimo, num oratorio à esquerda e com os fundos para o muro da capela-mor, c aí ficou até 1918. O bom povo sorocabano, porem, era cioso de sua velha padroeira. Às quintas-feiras, logo após a missa que sempre havia do Santíssimo, recordação dos portugueses, embora o Senhor estivesse no altar-mor, os assistentes não se esqueciam de dar a volta (não havia porta lateral direta) e visitar N.º S. da Ponte e o Senhor-Morto do Consistorio. Chamou-se igreja de Nossa Senhora da Ponte a que hoje se diz de São Bento, e dedicada a Santana. Já estava pelo menos coberta e já tinha o título de Senhora da Ponte, quando, a 21 de abril de 1660, o capitão fundador Baltasar Fernandes a entregou com patrimonio aos beneditinos de Parnaiba, por escritura passada em Apoterobi, fazenda de Manuel Bicudo Bezarano é com a condição de 13 missas anuais (12 por alma do doa-dor e 1 em honra da Senhora da Ponte) e de construirem o Mosteiro, Depressa os padres aceitaram a oferta. Imediatamente veio Frei Anselmo da Anunciação receber tudo e levantar o convento. De tanta sorte estava o povoador que, já a 3 de março seguinte, de 1661, apenas com 30 casais esparsos colina abaixo, o governador do Rio, então em São Paulo, Salvador Correia de Sá e Benevides, i he erigia em vila o povoado. Incumbia-lhe, pois,fundar a casa da Câmara e Cadeia e... matriz, porquanto os beneditinos, ordem isenta, não podiam ser párocos. Mãos à obra! Ele, seus filhos, genros, amigos e escravos“começaram a nova matriz, certamente, em 1660 ou 1661. Que podia estar funcionando pelo menos em 1667, quando já havia Cadeia. De-certo, então, puseram Nossa Senhora e o Menino numandor e, ao som daquelas toadas melancólicas do Padre-Nosso,Ave-Maria e Salve Rainha que só sabem hoje os nossos caipi- [p. 170] ras, vieram colocá-la em seu novo trono. Trono de amor, dondetem espargido tantas graças.E, lá, em São Bento, os bons religiosos deixaram outraNossa Senhora de joelhos, aprendendo num livro aberto sobreo colo de Santana. ´. Santana, que eles trouxeram de Parnaiba,certamente, e lá está, agora, no seu alto nicho, enquanto as gera-ções vão passando, para o pó do sepulero. ..A 1.4 matriz de Sorocaba durou, certinhos, 100 anos. Tinhacapelá-mor assoalhada e forrada. Retábulo dourado com a Se-nhora e o Menino, uma salinha assoalhada atrás do altar-mor,sacristia, Um arco-cruzeiro, sob o qual havia grades separandocapela-mor e corpo-da-igreja. Apoiando-se na parede do arco-cruzeiro, dois altares laterais, com seus retábulos; à esquerda,São Miguel e à direita Nossa Senhora do Rosario. Quasi quecertamente uma só nave, e só duas paredes laterais. Numa des-tas, um arco dando para a capelinha da Conceição. Um púlpito,desses pregados à parede. Na entrada, uma pia batismal, de pe-dra, em aberto. Doutro lado, a escada para 0 coro. Mais acima,o torreãozinho com os 3 sinos. O corpo da igreja não era forrado.O chão não foi sinão atijolado. E tinha bancos fixos ao solo.“Tambem uma pia de agua benta. E´ isto o que se pode deduzir dainformação prestada, em 1747, pelo padre Pedro Domingues, edos assentos de óbitos (davam o lugar da sepultura).À belíssima e grande imagem atual de Nossa Senhora daPonte é de 1770, mais ou menos. A última pintura (incarna-ção) foi há uns 50 anos,De 1770 é a da 2.º matriz. De 1839-1840 a 3º, que apro-veitou da 2: a capela-mor, as paredes internas e o frontispíciocom a torre (esta é de 1818). À 44 matriz é de 1924 (aprovei-tando a frontaria toda e torre da 32); é catedral desde 1925:Só a igreja de São Bento, primeira de N.º S.º da Ponte,não sofreu mudanças essenciais desde 1660 Um monumento deantiguidade, pois, é por muitos desconhecido. [p. 171] Braz Esteves Leme é um patriarca em Sorocaba, tal como João Ramalho em São Paulo, ou mesmo o primeiro Braz Esteves Leme, que se não casou, mas de quem foi ele um dos catorze filhos ilegítimos havidos com mulheres indígenas. São também catorze dos filhos que lhe deram as pobres carijós de sua casa e seis os que houve em legítimo matrimonio com dona Antonia Das.Chamá-lo-emos Braiz Teves, como aparece no documento de 21 de abril de 1660, onde Baltasar Fernandes faz a doação,aos beneditinos da Parnaiba, da igreja de Nossa Senhora da Ponte de Sorocaba e de um patrimonio cujas terras se limitavam com "o campo onde está Braz Teves". E´, pois, um dos primeiros povoadores de Sorocaba, já então sogro de Pascoal Moreira Cabral, o 1.O, e avô do pequeno Pascoal Moreira, o 2.O fundador de Cuiabá.Grande escravagista conjecturamos que foi O sitio Braz Teves, pelo número de filhos naturais e no Sarapuí por ter sido em carijós a sua fortuna, que em parte permitiu afazendar-se o primeiro Pascoal e, acaso, começar suas correrias o 2.O. Confirmamos a nossa opinião com encontrar o nome dele nas listas de brindeirantes que fizeram a caça aos indios do sul e do Guairá, e publicados pelo historiador das Bandeiras, dr. Afonso d´E. Taunay.Os escravos, primeiro capturados numa longa . . . e os seus região que se estendia de Itanhaem aos Patos, carijós tomaram, em São Paulo, o nome da tribu principal: carijós, e conservaram esse apelido até à extinção da escravidão vermelha por Pombal, inclusive nos arquivos paroquiais, posto que, ao depois, pertencessem a outras tribus e raças, até.Escrevendo, em 1747, no Livro do Tombo, o vigario de Sorocaba, Padre Pedro Domingues Pais, por informações dos antigos, diz que Braz Teves "era homem rico do gentio da terra, que era o cabedal daquelle tempo", e tinha a sede da sua fazenda a 7 leguas "desta villa", junto ao rio Sorocaba e próxima´a barra do ribeirão Sarapuí. [p. 172] Tão pequena, e teve a cingir-lhe a cabecinha de madeira umapequenina coroa de ouro, o primeiro ouro de Goiaz, a darmoscrédito aos cronistas, e que lhe mandou um Manuel Correia, es-pecie de bandeirante proletario, não desses que rangem a dentuçacontra tudo que é sagrado, mas desses humildes trabalhadoresque honram um povo. À sua oferta é de pobre. Mas, note-sebem: são as primicias! Não consta que Pascoal Moreira Cabrale outros felizardos de um momento (que tambem morreram po-bres) se lembrassem de um presentinho para a sua terra. Paraa Europa foi o ouro dos bandeirantes. Porem, o pouco, que erao tudo de Manuel Correia, aqui ficou. Certo, antes de sair paraà arrancada temerosa, ajoelhara-se diante do querido icone epedira boa sorte. Não ficou rico e milionario. Mas, entrou nahistoria das bandeiras com uma nobreza de sentimentos que mar-cam uma época.Há qualquer coisa de comum entre os Correias e Nossa Se-nhora do Pilar. Dir-se-ia que eles deram à igreja a imagem, ouzelavam do altarzinho.A data de 1647, para o descobrimento das primeiras minasgoiinas, cai por terra diante do simples fato de que só em 1660se fundou a igreja de São Bento, A de 1719 concorda, alem dis-so, com o parentesco mais próximo entre Manucl Correia e Ca-tarina, a que desejou ser enterrada junto à Senhora do Pilar.Havia tempo de ele chegar e nascer-lhe esta talvez filha.E porque não há de ser desta mesma piedosa familia po-voadora de Mato-Grosso um poeta (poema foi tambem o gestodo ancestral) que a Nossa Senhora tem ofertado tantas coroas.digamos logo, Dom Aquino?DD)“Aos nove dias do mez de Julho de mil setecentos e cin-coenta e nove annos falleceu da vida presente Catharina Cor-rea natural desta villa casada com Geraldo Domingues. Fez tes-tamento em que ordenava que por sua alma se dissessem tantasmissas de corpo presente, quantos sacerdotes se achassem pre-sentes; e que seu corpo amortalhado no habito de São Fran-cisco fosse sepultado no Mosteiro de Sam Bento junto ao altal(sic) de Nossa Senhora do Pilar onde com efeito foi sepultadano habito de Nossa Senhora do Carmo por se não achar o habitoque pedia. Falleceu com todos os sacramentos e sendo da idade [p. 178] • 16°. Estima-se que haviam 1.000 moradores em Sorocaba, sendo 300 “brancos” O Itavovú vegetou de 1611 a 1661. À historia emudece aseu respeito. Nunca foi vila nem paroquia. Tudo leva a crer que nenhuma das duas povoações de Dom Francisco tivesse vereadores. Vigarios, nem se fala. O pelourinho, pois, foi apenas o companheiro temeroso de um governador-geral, um símbolo de sua autoridade. Por isso, não é bem uma mudança de pelourinho que se efetua em 1661. E! à criação de uma vila de Sorocaba, independente das outras duas. E´ a elevação oficial a vila de um povoa-do que existia desde 1645, com a consequencia infalivel de apressar, numa terceira transmigração, a vinda dos últimos povoadores do Itavovú, que em 1700 e poucos é uma simples fazenda onde mora o parnaibano Luiz Castanho de Almeida, neto do homônimo explorador de Goiaz. [p. 137] • 17°. Documento-petição elaborado pelo filho de Balthazar Fernandes, Manoel Fernandes de Abreu, e dirigido à Câmara Municipal • 18°. Paróquia foi provida, efetivamente A paróquia só foi provida, efetivamente, em 1679, data onde principiam os livros de batizados e casamentos. • 19°. Itavuvu é uma simples fazenda onde mora o parnaibano Luiz Castanho de Almeida Por isso, não é bem uma mudança de pelourinho que se efetua em 1661. é a criação de uma vila de Sorocaba, independente das outras duas. é a elevação oficial a vila de um povoado que existia desde 1645, com a consequência infalível de apressar, numa terceira transmigração, a vinda dos últimos povoadores do Itavovú, que em 1700 e poucos é uma simples fazenda onde mora o parnaibano Luiz Castanho de Almeida, neto do homônimo explorador de Goiaz. • 20°. Mosteiro Em 1747, o vigário encomendado Pedro Domingos Pais, distinto sorocabano, resumiu para o Exmo. e Revdmo. Sr. Dom Bernardo Nogueira, 1° Bispo de São Paulo, o estado da igreja e paróquia: "A igreja matriz desta freguesia é da invocação de Nossa Senhora da Ponte, tem dois altares laterais e a capela-mór na qual se acha colocada a imagem de Nossa Senhora da Ponte em um nicho; nos colaterais se acha da parte do Evangelho colocada a imagem de Nossa Senhora do Rosário, e da parte da Epístola está colocada a imagem de São Miguel, cujos altares estão encostados ao frontispício do arco da capela-mór da banda de fora; tema capela-mór retábulo de talha dourada, com seu camarim e tribuna também dourada, e onde se expõe nas festas o S. S. Sacramento; tem sacrário também dourado e a capela-mór é forrada pelo teto somente. A igreja é feita de taipa de pilão sem naves, cujo corpo não está forrado nem estradado e somente ladrilhado de tijolos. Os altares colaterais tem seus retábulos pequenos, com seus nichos dourados. Tem sacristia por detrás da capela-mór, assoalhada por cima. A igreja tem uma lâmpada de latão grande e bem feita, na qual sempre se conserva lume, porque se conserva todo o ano o Santíssimo Sacramento. Tem três sinos, um de seis arrobas, outro de três e outro de arroba e meia pouco mais ou menos... Tem pia batismal de pedra..." [Página 142] • 21°. Primeira capela
“Viagem à provincia de São Paulo e Resumo das viagens ao Brasil, provincia Cisplatina e missões do Paraguai”. Auguste de Saint-Hilaire (1779-1853) 1940. Atualizado em 23/10/2025 15:57:13 Relacionamentos • Cidades (15): Araçariguama/SP, Barueri/SP, Carapicuiba/SP, Cotia/Vargem Grande/SP, Cubatão/SP, Guarapuava/PR, Guarulhos/SP, Itapeva/SP, Itu/SP, Porto Feliz/SP, Santana de Parnaíba/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (17) Antônio Pires de Campos, Auguste de Saint-Hilaire (1779-1853), Daniel Parish Kidder (1815-1891), Daniel Pedro Müller (1785-1841), Gaspar da Madre de Deus (1715-1800), Gertrudes Eufrosina Aires (1777-1846), José de Anchieta (1534-1597), José de Sousa Azevedo Pizarro e Araújo (1753-1830), Lopo de Souza (f.1610), Luís da Grã (n.1523), Manuel da Nóbrega (1517-1570), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562), Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Mem de Sá (1500-1572), Pascoal Moreira Cabral Leme (1654-1724), Pierre-François-Xavier de Charlevoix (1682-1761), Rafael Tobias de Aguiar (1794-1857) • Temas (30): Aldeias, Apoteroby (Pirajibú), Bairro Éden, Sorocaba, Bairro Itavuvu, Caminho de Pinheiros (Itú-SP), Caminho do Mar, Caminho do Padre, Caminho do Peabiru, Caminho Sorocaba-Porto Feliz, Cochipone, Convento/Galeria Santa Clara, Guaianás, Guaianase de Piratininga, Itaqué, Maria Leme da Silva, Monserrate em Cotia, Montanhas, Mosteiro de S. Bento de Sorocaba/SP, Nossa Senhora da Piedade, Nossa Senhora dos Pinheiros, Olhos D´água, Pão d´alho, Rancho de Braga, Ribeirão das Furnas, Rio Pinheiros, São Filipe, São Paulo de Piratininga, Tamoios, Vila de Santo André da Borda, Ytá-pé-bae ![]()
Sorocaba J. David Jorge (Aimoré), Jornal Correio Paulistano 14 de dezembro de 1941, domingo. Atualizado em 24/10/2025 03:34:08 Relacionamentos • Cidades (5): Araçoiaba da Serra/SP, Iperó/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP, Votorantim/SP • Pessoas (4) Balthazar Fernandes (1577-1670), José de Almeida Leme (1718-1780), Rafael Tobias de Aguiar (1794-1857), Venâncio José Lisboa (1810-1880) • Temas (16): Apereatuba, Bairro Itavuvu, Caminho do Itanguá, Dinheiro$, Fazenda Ipanema, Forca, Habitantes, Indaiatuba em Sorocaba, Inhayba, Jardim Itanguá / Manchester, Jundiaquara, Nossa Senhora das Dores de Campo Largo, Rio Acima, Rio Itanguá, Rio Sorocaba, Vossoroca ![]() • 1. Balthazar Fernandes se estabeleceu definitivamente na região, com família e 380 escravizados dezembro de 1654 Sorocaba, a venerada Sorocaba, comemorar... condignamente, no dia 5 de fevereiro, de 1942, o seu 100° aniversário de elevação a cidade. Sorocaba foi fundada por Balthazar Fernandes, em 1654, com o nome de capela de Nossa Senhora da Ponte, tendo sido elevada a município, em 1661, por provisão do capitão general do Rio de Janeiro, Salvador Correia de Sá e Benevides.
Atualizado em 28/10/2025 08:37:53 José Crespo Gonzales defende a ideia de oficialização da data de 15 de agosto, em comemoração a fundação da cidade* Cidades (1): Sorocaba/SP Pessoas (3): Adolfo Frioli (n.1943), José Crespo Gonzales (1926-2011), Luís Castanho de Almeida (1904-1981) Temas (2): Prefeitura de Sorocaba, Rotary Club
• 1°. Testamento de Isabel de Proença é assinado em Santana de Parnaíba Por que 15 de Agosto? Superadas as dúvidas históricas em torno da fundação de Sorocaba, para muitos até então fixada erroneamente em 1661, quando, na realidade, ocorrera a elevação do Povoado já existente à categoria de Vila, isto no início dos anos 50 do século passado, a partir de abalizados estudos conduzidos por historiadores locais, entre os quais monsenhor Luiz Castanho de Almeida, o inigualável Aluísio de Almeida, e o dr. José Crespo Gonzales, depois prefeito da cidade, estabelecendo como marco inicial os meses finais do ano de 1654, com a chegada efetiva do fundador Baltazar Fernandes e de sua gente de Santana de Parnaíba para aqui fixarem residência, restava a fixação de uma data, fictícia que fosse, para a celebração oficial do aniversário de fundação do Município, até então ocorrendo no 3 de março, o dia em que em 1661 o governador do Rio de Janeiro e das Capitanias do Sul, Salvador Corrêa de Sá y Benavides, assinara provisão criando a Vila de Nossa Senhora da Ponte de Sorocaba. Foi assim que logo surgiu o consenso geral, a partir de célebre conferência elucidatória realizada pelo próprio dr. José Crespo Gonzales no Rotary Clube de Sorocaba, fixando o15 de Agosto como o Dia da Cidade. Isto porque alguns meses ante, a 1º de novembro de 1950, em Roma, o papa Pio XII proclamara solene e publicamente como dogma de fé católico a Assunção de Maria Santíssima aos Céus em Corpo e Alma, transferindo-se para a data de 15 de Agosto muitas das solenidades em honra de Nossa Senhora espalhadas ao longo do ano dentro do calendário litúrgico, como era o caso da invocação à Virgem da Ponte, celebrada até então em 21 se novembro, Solenidade da Apresentação de Nossa Senhora Menina no Templo. Desde então, sedimentando a fé cristã dos sorocabanos, o Dia da Cidade, comemorando o aniversário de fundação de Sorocaba, passou a ser convencionado a 15 de Agosto, juntamente com a festa litúrgico-religiosa em honra de Nossa Senhora da Ponte, a excelsa Padroeira da ‘Terra de Baltazar Fernandes’, por intermédio da lei 310 sancionada pelo prefeito Emerenciano Prestes de Barroas, às vésperas do ano do III Centenário de Sorocaba em 1954, a partir de projeto apresentado ao Legislativo sorocabano em 1952 pelo então vereador professor Otto Wey Neto.
Revista do Instituto Histórico e Geográfico de SP, vol. LVIII, 1958. Comissão de redação: Dácio Pires Correia, Nicolau Duarte Silva e Vinicio Stein de Campos 1958. Atualizado em 24/10/2025 02:40:24 Relacionamentos • Cidades (8): Cotia/Vargem Grande/SP, Ibiúna/SP, Itu/SP, Lisboa/POR, Porto Feliz/SP, Santana de Parnaíba/SP, São Roque/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (12) Afonso Sardinha "Moço" (f.1604), Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Balthazar Fernandes (1577-1670), Bartolomeu de Contreras y Torales (n.1610), Diogo de Faro e Souza, Diogo de Mendonça Furtado, Francisco de Sousa (1540-1611), Frei Agostinho de Jesus (1600-1661), Frei Miguel de São Francisco, José de Anchieta (1534-1597), Pascoal Moreira Cabral II (1655-1690), Simão Dias de Moura • Temas (16): Aldeia de Pinheiros, Bairro Itavuvu, Cachoeiras, Cajurú, Capela de São Bento, Ermidas, capelas e igrejas, Catedral / Igreja Matriz, Guaianás, N S do Desterro, Nossa Senhora da Escada, Nossa Senhora de Montserrate, Nossa Senhora do Desterro de Santana de Parnaíba, Nossa Senhora do Pópulo, Represa de Itupararanga, Rio Sorocaba, Colinas ![]() • 1. Balthazar funda uma capela sob a invocação de “Nossa Senhora da Ponte” / vinda da imagem / transporte do pelourinho (1645/1654) 1646 Pelos anos de 1646, diz o Livro do Tombo, estabeleceram-se os primeiros moradores na atual Sorocaba: Baltasar Fernandes e seus genros, André de Zunega, Gabriel "Dona de Leon", Dom Diogo do Rego e Mendonça, Bartholomeu de Zunega e Leon, mais alguns netos casados e filhos, bem como o filho Manuel Fernandes de Abreu; Baltasar Fernandes, quando transmigrou de Parnaíba para Sorocaba com sua parentela, já era septuagenário e avô. A sua casa ainda hoje, embora no perímetro urbano, é considerada chácara. Está à beira do rio. Construiu na colina a capela à Nossa Senhora da Ponte, invocação única no Brasil, e que já assim se chamava de algum outro lugar da Ponte, em Portugal ou Espanha. A casa e a capela existiam em 1951, sem alteração substancial.
“Memória Histórica de Sorocaba” II. Luís Castanho de Almeida (1904-1981) 25 de março de 1965, quinta-feira. Atualizado em 24/10/2025 03:34:19 Relacionamentos • Cidades (16): Araçoiaba da Serra/SP, Botucatu/SP, Cuiabá/MT, Curitiba/PR, Guapiara/SP, Guareí/SP, Guareí/SP, Ibiúna/SP, Itanhaém/SP, Itu/SP, Porto Feliz/SP, Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, São Roque/SP, Sorocaba/SP, Tatuí/SP • Pessoas (15) Antônio Álvares Lanhas Peixoto, Antônio Antunes Maciel (1685-1745), Antonio da Silva Caldeira Pimentel, Artur de Sá e Meneses (f.1709), Balthazar Fernandes (1577-1670), Fernando de Almeida Leme, Fernando Dias Falcão (1669-1738), Frei Frutuoso, Gabriel Antunes Maciel I (1600-1648), Gaspar Colaço, João Antonio Cabral Camello, João Antunes Maciel (n.1674), João Martins Claro (1655-1725), Luís Castanho de Almeida (1904-1981), Miguel Sutil (1667-1755) • Temas (37): Apereatuba, Apoteroby (Pirajibú), Avecuia, “terra que cai”, Avenida Afonso Vergueiro, Bacaetava / Cahativa, Bairro de Aparecidinha, Beneditinos, Cachoeira Jequitaia, Cachoeiras, Caminho de Curitiba, Caminho do Itanguá, Caminho Itú-Sorocaba, Caminho Sorocaba-Botucatu, Caminho Sorocaba-Paranapanema, Caminhos até Ypanema, Catedral / Igreja Matriz, Cavalos, Cochipone, Córrego Supiriri, Escravizados, Estradas antigas, Fazenda dos Madureira, Itapeva (Serra de São Francisco), Jardim Itanguá / Manchester, Jurupará, Música, Nossa Senhora da Penha, Ouro, Represa de Itupararanga, Rio Pirajibú, Rio Sarapuy, Rio Sorocaba, Rua da Penha, Rua Hermelino Matarazzo (Estrada de Ipanema), Serra de Paranapiacaba, Vila Santana / Além Linha, Vila Trujillo ![]() • 1. Frei Anselmo Batista passou a residir em Sorocaba 1660 Em 1667 os Padres, que eram dois, às vezes três, moravam numa casa perto da sacristia, requerem à Câmara contra as datas de terra que ela fazia no patrimônio deles. O Provincial em visita, frei Francisco da Visitação, e frei Anselmo Batista, aqui residente desde 1660, vindo de Parnaíba, receberam como doação da Câmara uns pastos a começar na cruz de Nossa Senhora da Ponte, igreja que lhes pertencia e um capão de mato na outra banda do Supirirí.
• 2. Chega para tomar posse da igreja doada o Fr. Francisco da Visitação: “Orago da N.S. da Ponte transfere-se para a nova matriz, e a igreja beneditina, daí em diante muda a sua invocação para N.S. da Visitação” 4 de julho de 1667 Em 1667 os Padres, que eram dois, às vezes três, moravam numa casa perto da sacristia, requerem à Câmara contra as datas de terra que ela fazia no patrimônio deles. O Provincial em visita, frei Francisco da Visitação, e frei Anselmo Batista, aqui residente desde 1660, vindo de Parnaíba, receberam como doação da Câmara uns pastos a começar na cruz de Nossa Senhora da Ponte, igreja que lhes pertencia e um capão de mato na outra banda do Supirirí. Em compensação o Provincial prometeu, se construíssem o mosteiro ou se o abandonassem, entregar as esmolas colhidas entre o povo para a sacristia e fábrica (despêsas) da igreja e construção do convento e, acabado êste, com quatro ou cinco celas prontas, enviar um monge para ensinar o cantochão e outro, o latim, a todos os filhos dos moradores que quisessem.“ ”Era uma espécie de seminário menor porque só existia a carreira do sacerdócio, mas obrigatôriamente ensinavam ou melhoravam as primeiras letras. [Página 88]
• 3. Nomeado o primeiro vigário de Sorocaba e a igreja do futuro convento deixou de ser de Nossa Senhora da Ponte 1678 Em 1678 foi nomeado o primeiro vigário de Sorocaba, pelo menos o primeiro de que ficou notícia e a igreja do futuro convento deixou de ser de Nossa Senhora da Ponte. Os padres começaram a construir as celas e a melhores a igreja. Em 1695 frei Frutuoso da Conceição com dois padres, frei Leandro do Calvário e frei Antônio de Santa Maria já moravam na parte que o primeiro conseguiu terminar.
• 4. Paróquia foi provida, efetivamente 1679
Revista do Instituto Histórico e Geográfico de S. Paulo: “Nossos Bandeirantes - Baltazar Fernandes” (1967) Luiz Castanho de Almeida 1967. Atualizado em 29/10/2025 20:30:08 Relacionamentos • Cidades (4): Curitiba/PR, Itu/SP, Santana de Parnaíba/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (8) Balthazar Fernandes (1577-1670), Bartolomeu de Contreras y Torales (n.1610), Domingos Fernandes (1577-1652), Luís Castanho de Almeida (63 anos), Luís Gonzaga da Silva Leme (1852-1919), Luiz Castanho de Almeida (1672-1735), Maria de Proença, Maria de Torales y Zunega (n.1585) • Temas (13): Bairro Itavuvu, Carijós/Guaranis, Ermidas, capelas e igrejas, Jesuítas, Nossa Senhora da Candelária, Nossa Senhora da Ponte, Nossa Senhora de Montserrate, Pela primeira vez, Pelourinhos, Peru, Pontes, Ribeirão de Taquarivaí, Vinho ![]() • 1. Tomada da fundição de Balthazar Fernandes e sua possível chegada a Sorocaba 1645 Domingos fundava a capela de Nossa Senhora da Candelária de Itú, cerca de 1645 (...) Em, 1645, ele, os genros e os filhos se transportaram para o lugar chamado Sorocaba, a légua e meia do Itavovú ou São Felipe, para onde em 1611 D. Francisco de Sousa permitira se transportasse o pelourinho que em 1600 erguera no Araçoiaba. Balthazar Fernandes, o fundador de Sorocaba, passou por ai antes de mudar-se de Parnaíba e recebeu em sesmaria. O Livro do Tombo de Sorocaba assinala a era de 1646, para a chegada dos primeiros povoadores parnaibanos. É exato, posto que Luís Gonzaga da Silva Leme (1852-1919) preferisse a data de 1645.
• 2. Balthazar Fernandes se estabeleceu definitivamente na região, com família e 380 escravizados dezembro de 1654 É um título notável e único no Brasil e em Portugal. Por ser de cor evidentemente local, trata-se uma ponte do rio Sorocaba, onde se fez a igreja a que trouxeram uma imagem de Nossa Senhora. Esta imagem podia ser a Nossa Senhora de Montesserrate, orago do Ipanema, ou outra do próprio Balthazar e é provável que já se chamasse Nossa Senhora da Ponte antes da mudança do pelourinho para o atual lugar, pois o Itavuvu é à beira-rio e tinha provavelmente a primeira ponte. Enumerando os serviços de Baltazar a Sorocaba, seu filho Manuel não se refere a construção da ponte. Em 1652 havia morrido a segunda mulher de Baltazar, Isabel de Proença. Ele morreu mais, que octogenário de 1667 e depois de 1662. Em 1645, ele, os genros e os filhos se transportaram para o lugar chamado Sorocaba, a légua e meia do Itavuvu ou São Felipe, para onde em 1611 D. Francisco de Sousa permitira se transportasse o pelourinho que em 1600 erguera na Araçoiaba.
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