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CRAZ!HORA!
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|  | Apoteroby (Pirajibú) 1º de 196 | | | 400Atualizado em 28/10/2025 03:50:39Havia indígenas transitando Cidades (7): Botucatu/SP, Cananéia/SP, Cotia/Vargem Grande/SP, Cubatão/SP, Ibiúna/SP, São Roque/SP, Sorocaba/SP Pessoas (1): Apóstolo Tomé Judas Dídimo Temas (40): Assunguy, Avenida Ipanema, Avenida Itavuvu, Bairro Itavuvu, Boulevard Braguinha, Caminho de São Roque-Sorocaba, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Caminho Fundo, Caminho Sorocaba-Botucatu, Caminhos/Estradas até Ibiúna, Caputera, Carijós/Guaranis, Estrada da “Cabeça da Anta”, Estrada do Ipatinga, Estrada São Roque-Ibiúna, Estradas antigas, Geografia e Mapas, Guaianase de Piratininga, Inhayba, Ipatinga, Itapeva (Serra de São Francisco), Lagoa Dourada, Montanha Sagrada DO Araçoiaba, Nheengatu, Papagaios (vutu), Praça Fernando Prestes, Rio Anhemby / Tietê, Rio dos Meninos, Rio Paranapanema, Rio Pinheiros, Rio Tibagi, Rodovia Raposo Tavares, Sabarabuçu, Trilha dos Tupiniquins, Vila Barcelona, Vila Santana / Além Linha, Villeta, “George Oetterer”, Vulcões, Vutucavarú Croqui do Peabiru na América do Sul Data: 2012Créditos: Andressa CelliBaseado em: Bond, 2011(mapa | 11 fontes 2 relacionadas | • 1°. Lendas e Tradições da América, Marcus Cláudio Acquaviva1979 Batista Pereira, citado por Marcus Cláudio Acquaviva, considerava o Peabiru “ uma picada de 200 léguas que, com duas varas de largura, ia do litoral até Assunção do Paraguai, passando por São Paulo. Passava na várzea da cidade, bifurcando-se no rumo das futuras Itu e Sorocaba”. ver mais • 2°. Caminhos e descaminhos: a ferrovia e a rodovia no bairro Barcelona em Sorocaba/SP, 2006. Emerson Ribeiro, Orientadora Drª. Glória da Anunciação Alves2006 Estes caminhos Inhaíba, Passa-três e Caputera estão próximos ao bairro Brigadeiro Tobias no município de Sorocaba, vindo de São Paulo pela rodovia Raposo Tavares sentido Sorocaba. O caminho da direita vindo hoje de pinheiros tomaria o sentido não exato do que é hoje a rodovia Castelo Branco, saindo do planalto para a depressão periférica encontrando Tatuí e a serra de Botucatu, a que lembrarmos que vários caminhos se cruzavam vindo de vários povoados (fundados) levando os bandeirantes à caça de índios e mais tarde o surgimento de um comércio de pequenas trocas nesses lugarejos. ver mais
|  | Apoteroby (Pirajibú) 2º de 196 | | | 1 de maio de 1538, domingoAtualizado em 28/10/2025 04:05:53Carta do Frei Bernardo a Juan Bernal Diaz de Luco, do Conselho das Índias espanholas Cidades (2): Florianópolis/SC, Laguna/SC Pessoas (3): Alvaro Nuñez Cabeza de Vaca, Apóstolo Tomé Judas Dídimo, Bernardo de Armenta Temas (19): Cristãos, Apiassava das canoas, Caminho do Piquiri, Carijós/Guaranis, Espanhóis/Espanha, Franciscanos, Curiosidades, Léguas, Mbiaça (Laguna), Pela primeira vez, Piqueri, Redução de Loreto, Redução de S Xavier e S Inácio (Itamaracá), Rio da Ribeira, o Isubay, Rio Itapocú, Rio Paranapanema, Rio Pirapo, Santa Catarina, Rio São Francisco índios brasileiros na floresta com nevoeiro Data: 2024Créditos: 21/04/2024 | 5 fontes 0 relacionadas |
| Registros relacionmados | 1534. Atualizado em 24/10/2025 20:40:06 • 1°. Esiguara"Isto aconteceu pela Divina Providência, pois aqui achamos três cristãos, intérpretes da gente bárbara que falam bem esta língua pelo longo tempo de sua estada. Estes nos referiram que quatro anos antes um nativo, chamado Esiguara (grafado também Etiguara, Origuara, Otiguara), agitado como um profeta por grande espírito, andava por mais de 200 léguas predizendo que em breve haveriam de vir os verdadeiros cristãos irmãos dos discípulos ao apóstolo São Tomé, e haveriam de batizar a todos. Por isto, mandou que os recebessem com amizade e que a ninguém fosse lícito ofendê-los"´.
|  | Apoteroby (Pirajibú) 3º de 196 | | | 29 de novembro de 1541, sábadoAtualizado em 28/10/2025 08:40:48Cabeza de Vaca parte da foz do Itapocú Cidades (2): Sorocaba/SP, Curitiba/PR Pessoas (4): Alvaro Nuñez Cabeza de Vaca (1500-1560), Cacique Tayaobá (1546-1629), João Sanches "Bisacinho", Juan Diaz de Solís Temas (10): Aldeia de Tabaobi, Assunguy, Caminho do Peabiru, Estradas antigas, Rio Itapocú, Rio São Francisco, Portos, Rio Latipagiha, Caminho de Curitiba, Cavalos | Registros relacionados | 28 de fevereiro de 1661, segunda-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:45:54 • 1°. Tayaobi
|  | Apoteroby (Pirajibú) 4º de 196 | | | 1553Atualizado em 28/10/2025 08:40:48O fundador de Ciudad Real e Villa Rica, Ruy Dias de Melgarejo, acabou passando por São Vicente Cidades (1): Ciudad Real/BRA Pessoas (4): Araruera, Cacique Tayaobá (1546-1629), João Diaz Melgarejo, Ruy Díaz Ortiz Melgarejo (1519-1602) Temas (3): Espanhóis/Espanha, Piqueri, Vila Rica “Castelhana” | 5 fontes 1 relacionada | • 1°. “Memória Histórica de Sorocaba: Parte I”. Luís Castanho de Almeida (1904-1981)21 de dezembro de 1964, segunda-feira A terceira hipótese (quanto ao título Nossa Senhora da Ponte) é que se deveu à própria ponte de Sorocaba, existente no lugar. Tem contra sí que a capela foi ficar a um quilômetro da ponte e em 1660 o topônimo era somente “paragem de Sorocaba”: em 1654, quando esse nome sonoro surge escrito no primeiro documento existente, era fazenda, sítio de Sorocaba. Teriam escrito “da ponte de Sorocaba”. ver mais
|  | Apoteroby (Pirajibú) 5º de 196 | | |
Manoel da Nóbrega realizou a primeira missa num local próximo da aldeia de Inhapambuçu, chefiada por Tibiriçá fazendo cerca de 50 catecúmenos "entregues à doutrinação do irmão Antonio Rodrigues"29 de agosto de 1553, sábado. Atualizado em 25/10/2025 01:54:02 Relacionamentos • Cidades (13): Araçariguama/SP, Barueri/SP, Cananéia/SP, Carapicuiba/SP, Iperó/SP, Itu/SP, Porto Feliz/SP, Santana de Parnaíba/SP, Santo André/SP, São Miguel Arcanjo/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (14) André Ramalho, Antonio Rodrigues "Sevilhano" (1516-1568), Caiubi, senhor de Geribatiba, Francisco de Saavedra (n.1555), Francisco I da Áustria (1768-1835), João Ramalho (1486-1580), Leonardo Nunes, Manuel da Nóbrega (1517-1570), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562), Matheus Nogueira, Mestre Bartolomeu Gonçalves (1500-1566), Pero Correia (f.1554), Quirino Caxa (1538-1599), Sergio Buarque de Holanda (1902-1982) • Temas (36): “o Rio Grande”, Araritaguaba, Bairro Éden, Sorocaba, Biesaie, Caminho de Pinheiros (Itú-SP), Caminho do Paraguay, Caminho Itú-Sorocaba, Caminhos/Estradas até Ibiúna, Carijós/Guaranis, Colégios jesuítas, Colinas, Ermidas, capelas e igrejas, Estradas antigas, Guaianás, Guaianase de Piratininga, Inhapambuçu, Inhayba, Jesuítas, Lagoas, Léguas, Maniçoba, Música, Nheengatu, Paranaitú, Pela primeira vez, Piratininga, Portos, Rio dos patos / Terras dos patos, Rio Piratininga, São Paulo de Piratininga, Tamoios, Tordesilhas, Tribo Arari, Tupinambás, Vale do Anhangabaú, Vila de Santo André da Borda • Revista do Instituto histórico e geográfico de São Paulo, volume VI 1 de janeiro de 1895, terça-feiraphia diz: "Era este bom padre português natural de Lisboa; seguia no mundo as armas e embarcado em uma Armada Castelhana passou as partes do Rio da Prata onde esteve alguns anos."
Voltou daquele país por terra até São Vicente, viajando duzentas léguas por caminhos solitários, aspérrimos e usados só de feras ou índios montanheses onde corria o perigo de ser devorado. VInha com intenção de seguir para Lisboa a procurar seu pai que ainda era vivo, mas preferiu entrar para a Companhia, o que fez no ano de 1553.
Logo que entrou foi levado como noviço para a região de Piratininga atravessando descalço aquelas serranias e, como era perito na língua e nos hábitos dos índios, deixou-lhe Nóbrega ao seu cargo trabalhar na sua catequese.
Penetrou o sertão cerca de 40 léguas, fez igreja, catequizou e converteu índios e viveu com eles três ou quatro anos. De Piratininga foi removido para a Bahia atribuindo-se-lhe a conversão de cerca de 50.000 almas e a formação das aldeias desde o Camamú a dezoito léguas do sul da cidade, até quase o Rio Real, a quarenta léguas do lado do norte.
Da Bahia veio em 1567 para o Rio de Janeiro com companhia de Mem de Sá, onde foi firmar definitivamente as pazes com os Tamoyos até que, enfermado, veio a faleceu no colégio que a sua ordem tinha naquela cidade.
Tivesse ou não sido o padre Rodrigues o soldado desertor que alcançara Schimdel no segundo dia da sua viagem, é inegável, porém, que ele conhecia o caminho do Paraguay e poderia servir de guia a Nobrega e voltando atraz "repisando" as pegadas, mostrar-lhe os trechos por que passou e a aldeia que o seu companheiro chamou de Biesaie, cujos nativos lhe forneceram os viveres para a viagem, e onde talvez escolhessem o lugar para a sua primeira povoação.
A cronica, porém, o que narra é que Nóbrega, partindo em companhia do noviço Antonio Rodrigues e de alguns nativos catecumenos de Piratininga, chegara até á aldeia de Japyhuba ou Maniçoba, onde tratou de realizar o que tinha em mente. Erigiu uma pequena igreja e começou a ensinar a doutrina, dando assim principio a uma residência que durou anos, com grandes proveitos para a religião.
A fama de Nóbrega de estendeu por todo o sertão odo Paraguai donde se abalaram grandes levas de Carijós em busca dele para serem doutrinados na nova aldeia que lhes ficava mais perto.
Uma ocasião, quando uma dessas "levas" de Carijós se achava nas proximidades da igreja, foi atacada á traição sendo mortos muitos nativos por uma horda de Tupis seus contrários e moradores em Paranaitú.
Entre esses Carijós vinham alguns espanhóis que na ocasião do encontro se esconderam na mata e depois de terminada a luta, foram ter, parte á aldeia de Maniçoba, parte á aldeia dos Tupis no Paranaitú que os aprisionaram, mas que foram soltos por intervenção do padre Pedro Correa.
A dispersão e chegada áquela aldeia, bem como a facilidade com que Correa obteve a liberdade, dão a entender que as aldeias eram próximas uma da outra. O nome Paranaitú é muito sugestivona sua significação de "salto de rio grande". Rio Grande era o primitivo apelido do rio que, ao depois chamado Anhembi, tem hoje o nome de Tietê.
Paranaitú, "salto do rio Grande" ou salto do Tietê, não pode ser identificado com outro senão o salto de Itu, na vila da comarca deste último nome, e que hoje ainda conserva a grafia da sua primitiva denominação; traduz e repete a palavra traduzida.
Nas vizinhanças de São Paulo, ou nas 40 léguas de exploração que fez Nóbrega não há outro rio Grande que dê um salto que mereça aquela definição. Maniçoba ou Japyuba é possível que seja o local onde está situada a atual cidade de Itu. Maniçoba não teve vida muito duradoura, parecendo que pouco depois de sua fundação foi abandonada.
Simão de Vasconcelos diz que em 1554 os mamelucos filhos de João Ramalho foram até essa aldeia, perturbaram tudo e conseguiram que aqueles catecumenos abandonassem os padres convencendo-os que os mesmos eram estrangeiros que foram degradados para a colônia como gente sem ocupação e que seria mais honroso obedecer a quem fossetão valente no arco e na flecha como eles.
Acrescente em seguida "não só disseram como fizeram; porque os pobres nativos, suposto que mandos por natureza enganados da elequencia e eficácia dos mamelucos, em cujos corpos parece falava a diabo, assim se foram embravecendo e amotinando que houveram os padres de deixa-los em quando não esperava mais fruto.
No testamento de Domingos Fernandes, se vê, nas disposições que faz com referência á capela que erigiu a Nossa Senhora da Candelária, nos Campos de Pirapitinguy, no distrito de Itú-Guassú, alusão ao povoado que aí já tivese havido na parte que diz "salvo se pelos meus pecados, Deus ordenar que isso se torne a despovoar". [p. 173 e 174] |  | • Revista JCorpus* 1 de setembro de 2025, segunda-feiraRegistros mencionados (18)1500 - Lagoa Dourada [24459]1695 - A vila começara a estender-se além-ponte,em 1695 havia uma casinha de palha ou sapé junto à ponte [25650]1721 - O rio Itararé se tornou a divisa entre as vilas [9050]1733 - Abertura da estrada de Curitiba no Paraná e no Rio Grande do Sul que possibilitou o ciclo do Tropeirismo. Coincidentemente, nesse ano ocorre o final do bandeirantismo [9051]1777 - As primeiras notícias sobre a existência de engenhos de açúcar na região de Sorocaba aparecem [9081]1820 - O capitão-mor Manoel Fabiano de Madureira cultivava uvas na Serra de São Francisco [32172]1822 - Partes da Rua São Bento e da Ponte estavam calçadas [9099]1839 - Na margem direita do rio Sorocaba, existia somente a Rua São Paulo que posteriormente foi ligada a Rua dos Morros, pela Rua Boa Morte [9097]05/02/1842 - Sorocaba é elevada à condição de cidade com a denominação de “Nossa Senhora da Ponte de Sorocaba” [6386]1864 - Litografia de Francisco Abreu Medeiros [28771]1865 - A cidade cresceu para o Além da Ponte e, documentalmente, aparece em 1856 a abertura da rua da Boa Morte (hoje, Rui Barbosa) ligando o bairro dos Morros à rua de São Paulo; Aluísio de Almeida informa que a documentação é extensa sobre estradas, Vereadores e Impostos Municipais [24844]1885 - As primeiras ruas foram abertas no mais antigo bairro de Sorocaba, o Além Ponte [9131]24/10/1890 - Fundação da Fábrica de Tecidos Santa Rosália [6496]1900 - A fonte do Cubatão era protegida por uma floresta de madeira de lei [26554]1902 - Instalação da primeira adutora, a cidade começou a captar água do manancial do Cubatão direto da caixa d´água do Cerrado, ao lado da estação de tratamento, demolida para a expansão atual [9136]1908 - Foi levado o serviço de água e esgoto ao bairro Além Ponte [9137]1943 - Iniciou-se uma competição de natação no rio Sorocaba [9065]30/09/1954 - Caminho [28760]
|  | Apoteroby (Pirajibú) 6º de 196 | | |
Evidências de que Afonso Sardinha teria "descoberto" o “Araçoiaba”1578. Atualizado em 24/10/2025 02:35:33 Relacionamentos • Cidades (6): Araçoiaba da Serra/SP, Carapicuiba/SP, Ivaiporã/PR, Paranaguá/PR, Santos/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (11) Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Brás Cubas (1507-1592), Clemente Álvares (1569-1641), Domingos Luís Grou (1500-1590), Francisco Adolfo de Varnhagen (1816-1878), Francisco Leopoldo de Aguirre (1852-1890), Heliodoro Eobanos Pereira (n.1588), Jerônimo Leitão, John Whithal (João Leitão), Luís Gonzaga da Silva Leme (47 anos), Wilhelm Ludwig von Eschwege (1777-1855) • Temas (26): Bairro Itavuvu, Bituruna, vuturuna, Buraco de Prata, Cajurú, Caminho do Peabiru, Caminhos/Estradas até Ibiúna, Corumbá em Sorocaba, Estradas antigas, Fazenda Ipanema, Fortes/Fortalezas, Itapeva (Serra de São Francisco), Lagoa Dourada, Léguas, Montanha Sagrada DO Araçoiaba, Morpion, Nheengatu, Ouro, Peru, Pirapitinguí, Prata, Rio Cubatão, Rio Sorocaba, Rio Ypanema, Saboó, Serra de Ibituruna, Serra de Jaraguá• Caminhos e descaminhos: a ferrovia e a rodovia no bairro Barcelona em Sorocaba/SP, 2006. Emerson Ribeiro, Orientadora Drª. Glória da Anunciação Alves 1 de janeiro de 2006, domingo• Revista JCorpus* 1 de setembro de 2025, segunda-feiraItavuvú Maniçoba
Adentrar a cartografia sesmeira dos Sécs 16 e 17 é reler histórias mal contadas que, na maioria dos casos, foram sequestradas por políticas em ambiente d´Ignorância institucional, tanto coloniais como neocoloniais; logo, “uma releitura paleo-historiográfica urge para descolonizar o contexto”, como diria o notável professor uspiano R. R. Blanco. E, ao mesmo tempo, “um comportamento intelectual de ruptura com a narrativa dos poderes instituídos na invasão ibérica e católica”, na opinião do professor Aziz N. Ab´Sáber, outro uspiano.
A ocupação do solo que antes era vivida pelos povos nativos, de entre a Cordilheira dos Andes e a Serra do Mar, via Piabiyu com o La Plata no meio, foi reocupada sob uma visão agro-latifundiária de agressão ao próprio solo e a ´Terra dos Papagaios´ virou Brasil –,até hoje, quiçá, o maior celeiro de matérias-primas (florestais e minerais) desta Terra que nos é chão, vida e tumba.
Absorver esta história por ela mesma é o que faz o pesquisador Varderlei da Silva, yby-sorocabano d´alma genuína para entender o ´quem sou eu, aqui´, e a dar seguimentos aos trabalhos de Adolfo Frioli e Gilson Sanches, entre outros e outras, com a mesma seriedadea ilustrar a leitura yby-sorocabana de raiz.
Vanderlei da Silva, em noética imersão paleohistoriográfica atingiu o ponto nevrálgico geossocial no entorno do Cerro d´Ybyraçoiaba onde Affonso Sardinha (pai e filho) deram início à metalurgia no Novo Mundo.
Ninguém duvida da característica colonial que fez Affonso Sardinha (o Velho) levantar a indústria ybysorocabana no cerro e..., no seu entorno, dar vida a assentamentos que fundaram o ambiente da ´vida sorocabana´. Aliás, tem pouco interesse a igreja-convento ´fabricada´ além Ponte das Canoas, pois, o Cerro d´Ybyraçoiaba foi e é o ponto histórico da Sociedade yby-sorocabana – i.e.,
o que hoje chamamos Sorocaba fugiu à regra colonial ibero-católica:o ponto-zero não nasceu de uma capela, e sim de um arraial de mineração!
Esta questão também está nas entrelinhas da geossociedade estudada tão meticulosamente pelo nato yby-sorocabano Vanderlei da Silva, porque o arremate em leilão (´do ferro´) feito por Affonso Sardinha (o Velho) na Capitania vicentina, não foi um pedido de terras, o ambiente rural-sesmeiro yby-sorocabano só aconteceu em função da mineração na usina de ferro com paralelo à então intensa atividade trigueira das yby sorocs às regiões do Ribeirão da Vargem Grande, Coacaya, Itaqui e Acutia. [p. 7] |  |
|  | Apoteroby (Pirajibú) 7º de 196 | | | 1580Atualizado em 28/10/2025 04:05:56Afonso Sardinha (45 anos) adquiriu uma grande fazenda em São Paulo (o nas serras de Iguamimbaba, que agora se chama Mantaguyra, na de Jaraguá, termo de S. Paulo, na de Vuturuna (São Roque), na de “Hybiraçoyaba (Sorocaba)” Cidades (5): Ivaiporã/PR, Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, São Roque/SP, Sorocaba/SP Pessoas (2): Afonso Sardinha, o Velho, Gabriel Soares de Sousa Temas (12): Ambuaçava, Bairro de Aparecidinha, Bituruna, vuturuna, Escravizados, Fazendas, Itapeva (Serra de São Francisco), Ouro, Pirapitinguí, Rio Pirajibú, Senzalas, Serra da Mantiqueira, Serra de Araçoiaba Historia geral das bandeiras paulistas: escripta á vista de avultada documentação inédita dos archivos brasileiros, hespanhoes e portuguezes Data: 1927Créditos: Afonso de E. Taunay (1876-1958)Página 258 | 11 fontes 1 relacionada | • 1°. “São Paulo no século XVI”, Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958). Correio Paulistano. Página 16 de dezembro de 1917, sexta-feira Entrava-se em terras de Parnahyba, onde André Fernandes, desde 1580, desbravava a mata. Adiante de Parnahyba era o sertão bruto cheio de misteriosos perigos, e da insidia dos selvícolas. Um ganho dessa via, hoje a acompanhar terrenos do Hospital de Isolamento e do Cemitério do Araçá, servia de separação das terras do Pacaembu e do Mandihy, propriedades dos jesuítas, das da Emboaçava, pertencentes ao velho Afonso Sardinha. ver mais
|  | Apoteroby (Pirajibú) 8º de 196 | | | 1597Atualizado em 28/10/2025 04:05:56Tem minas de ouro de lavagem nas chamadas de Vuturuna, em cuja terra as descobrio no anno de 1597 o Paulista Afonso Sardinha, como fica referido Cidades (5): Araçoiaba da Serra/SP, Itu/SP, Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP Pessoas (9): Afonso Sardinha, o Velho, André Fernandes, Clemente Álvares, Francisco de Sá Proença, Francisco de Sousa, Luís Gonzaga da Silva Leme, Pandiá Calógeras, Pedro Taques de Almeida Pais Leme, Robério Dias Temas (13): Bairro de Aparecidinha, Beneditinos, Bituruna, vuturuna, Buraco de Prata, Engenho(s) de Ferro, Léguas, Metalurgia e siderurgia, Mosteiro de São Bento SP, Ouro, Pirapitinguí, Prata, Primeira Matriz, Sabarabuçu Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo Data: 1895Créditos: Página 23 | 13 fontes 3 relacionadas | • 1°. História da Capitania de São Vicente. Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777)1755 A vila de Santa Ana da Parnaíba foi fundada pelo paulista André Fernandes, que por si e seus irmãos tinha estabelecido este sítio em povoação com capela da invocação da mesma gloriosa Santa da fundação de seus pais, que depois veio a servir de matriz. Esta povoação foi ereta em vila no ano de 1625 por provisão do Conde de Monsanto, que estava donatário da Capitania de S. Vicente.
Tem minas de ouro de lavagem chamadas de Vuturuna, em cuja terra as descobriu no ano de 1597 o paulista Afonso Sardinha, como fica referido; e o rio Tietê também tem ouro desde o lugar da vila para baixo até muito além do morro de Aputerebu; e como a sua extração é pelo meio de água, tem cessado o labor pelo detrimento e despesa da manobra, e se empregam os mineiros na extração por terra do ouro que chamam guapeára. ver mais • 2°. Chorographia historica, chronographica, genealogica, nobiliaria e politica do imperio do Brasil. Tomo I, 1866. Alexandre José de Mello de Moraes (1816-1882)1866 • 3°. Chorographia histórica, chronographica, genealógica, nobiliária e politica do império do Brasil. Tomo I, 1866. Alexandre José de Mello de Moares (1816-1882)1866 Tem minas de ouro de lavagem chamadas de Vuturuna, em cuja terra as descobriu no ano de 1597 o paulista Afonso Sardinha, como fica referido; e o rio Tietê também tem ouro desde o lugar da vila baixo, até muito além do morro de Aputerebú (...) ver mais
|  | Apoteroby (Pirajibú) 9º de 196 | | | 1 de abril de 1600, sábadoAtualizado em 28/10/2025 04:05:55Clemente Álvares comparece em casa de Bernardo de Quadros Cidades (4): Araçoiaba da Serra/SP, Itu/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP Pessoas (4): Afonso Sardinha, o Velho, Bernardo de Quadros, Clemente Álvares, Cornélio de Arzão Temas (16): Bairro Itavuvu, Belgas/Flamengos, Bilreiros de Cuaracyberá, Bituruna, vuturuna, Cuaracyberá, Fazenda Ipanema, Fortes/Fortalezas, Metalurgia e siderurgia, Nossa Senhora de Montserrate, Ouro, Pelourinhos, Pirapitinguí, Prata, Primeira Fábrica em Ipanema, Putribú, Rio Anhemby / Tietê | 10 fontes 1 relacionada | • 1°. “O Tupi na Geographia Nacional”. Teodoro Fernandes Sampaio (1855-1937)1901 ITAPEBOÇÚ e. Itapeb-uçú, a laje grande; o lajeado. Nome da primeira povoação fundada por D. Francisco de Sousa, ao pé do morro de Araçoiaba, em 1600. São Paulo. ver mais
|  | Apoteroby (Pirajibú) 10º de 196 | | |
Ocupação de terras1601. Atualizado em 25/02/2025 04:41:23 Relacionamentos • Cidades (5): Itu/SP, Sorocaba/SP, Iperó/SP, Sarapuí/SP, Porto Feliz/SP • Temas (7): Rio Sarapuy, Pirapitinguí, Rio Pirajibú, Rio Sarapuy, Caminho Itú-Porto Feliz, Caminho Sorocaba-Porto Feliz, Estrada Porto Feliz-Tatuí• “A dúvida dos pelourinhos Pródromos da Fundação e os Beneditinos”. Otto Wey Netto é professor, advogado e ex-redator deste jornal. Membro da Academia Sorocabana de Letras e Instituto Histórico Sorocabano (Jornal Cruzeiro do Sul) 20 de fevereiro de 2014, quinta-feiraTodavia, essa discrepância não vingou, pois as terras dos dois povoados já haviam sido redistribuídas, juntamente com as vilas de Sarapui, Iperó, Piragibu, Pirapitingui e Itu. Tal ocupação de terras ocorreu, principalmente de 1601 a 1646. Entre os beneficiados estavam Domingos Fernandes Mourão e seus irmãos André e Balthazar, que já trabalhavam com currais de gados, em campos de Sorocaba (hoje bairros de Santa Rosália e Vila Barão), bem como, Diogo do Rego Mendonça, Braz Teves e seu genro Paschoal Moreira Cabral, além de Jacinto Moreira Cabral. |  |
Registros mencionados (6)1611 - Começou um povoamento na margem esquerda do rio Pirajibu, no Mato Adentro, perto da atual Aparecida [9121]1785 - Construção da capela Nossa Senhora Aparecida de Piragibú [24082]1791 - Documentos já revelavam a existência da capela, que passou por várias reformas ao longo desses dois séculos [1824]1852 - Romaria em Sorocaba [24369]1852 - João Domador: candidato de corpo fechado, valentão e assassino assassinado [6067]1950 - Sorocaba possuía 93.928 habitantes [8298]
|  | Apoteroby (Pirajibú) 11º de 196 | | | 11 de fevereiro de 1601, domingoAtualizado em 28/10/2025 08:40:49D. Francisco autorizava a tirar ouro em Monserrate, registrando o interessado cada semana o ouro tirado, pagando os quintos Cidades (6): Iperó/SP, Itu/SP, Ivaiporã/PR, Porto Feliz/SP, Sarapuí/SP, Sorocaba/SP Pessoas (3): Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Diogo Gonçalves Lasso (f.1601), Francisco de Sousa (1540-1611) Temas (10): Bairro Itavuvu, Caminho Itú-Porto Feliz, Caminho Sorocaba-Porto Feliz, Degredados, Estrada Porto Feliz-Tatuí, Nossa Senhora de Montserrate, Ouro, Pirapitinguí, Rio Pirajibú, Rio Sarapuy | 8 fontes 0 relacionadas |
|  | Apoteroby (Pirajibú) 12º de 196 | | | 14 de julho de 1601, sábadoAtualizado em 28/10/2025 08:40:49Francisco Rodrigues recebeu de D. Francisco de Souza uma sesmaria de uma légua em quadra, rio Sarapui abaixo, além do morro do Araçoiaba, desde a tapera de “Ibapoara”, topônimo desconhecido Cidades (3): Araçoiaba da Serra/SP, Sarapuí/SP, Sorocaba/SP Pessoas (5): Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Francisco de Sousa (1540-1611), Francisco Rodrigues Velho (1573-1644), Gerhart Bettinck ou Geraldo Betting (1575-1611), João Rodrigues de Almeida Temas (8): Ermidas, capelas e igrejas, Montanha Sagrada DO Araçoiaba, Ouro, Pelourinhos, Prata, Rio Sarapuy, Rio Sorocaba, Ybyrpuêra | 9 fontes 4 relacionadas | • 1°. “Memória Histórica de Sorocaba: Parte I”. Luís Castanho de Almeida (1904-1981)21 de dezembro de 1964, segunda-feira No ano de 1601 Dom Francisco enviou moradores a Araçoiaba, dando-lhes terras "para lavrar mantimentos". Segundo ele, não foi preciso lotear as terras auríferas, não as havia, mas o povoamento da vila era útil como, em linguagem moderna, nova bôca de sertão.
Francisco Rodrigues "está a caminho para Biraçoiaba (outra forma do topônimo)" com outros que para lá vão "a 14 de julho daquela ano recebe uma légua de terra em quadra além da montanha, Sarapuí abaixo, ao sul, hoje território de Tatuí, por onde passa a estrada de rodagem".
Não se sabem os nomes de outros moradores, mas havia-os. Em julho de 1601 ainda estavam nas Furnas os mineiros, e Dom Francisco tinha esperanças, proibindo os moradores de entrar nas minas, menos os dois Afonso Sardinha. Nunca se corporificou na vila o símbolo do pelourinho. ver mais • 2°. Dicionário Tupi (antigo) - Português, 1987. Moacyr Ribeiro de Carvalho1987 YBÁ-PAAR-A. Substantivo: lavoura, roça. = kó-piçaba. Verbo intransitivo: roçar.YBY-AÇÓI-ABA (T-). Substantivo: campa, sepultura. [Página 301] ver mais • 3°. Estudos Regionais Paulistas: História da Instrução em Sorocaba (1660-1956) Instituto Histórico e Geográfico de Piracicaba. Aluísio de Almeida, Jahyra B. Arrua, Jair T. Veiga, Néglio F. Arruda e Oswaldo Cambiaghi1989 Já desde 1601 Francisco Rodrigues recebeu de Dom Francisco de Souza uma sesmaria de uma légua em quadra, rio Sarapui abaixo, além do morro do Araçoiaba, desde a tapera de "Ibapoara", topônimo hoje desconhecido mas que corresponde a terras da confluência do Sorocaba e do Sarapuí. [p.12]
Hibapaára - Lugar á margem direita do rio Sarapuhy, no Estado de São Paulo, mencionado em um documento de 14 de julho de 1601 como tapera. "Hibapaára, diz o Dr. João Mendes de Almeida, corruptela de Ib-apá-á, ramo torcido e quebrado. De ib, árvore; apá, torcer, torcido; á, quebrar. Alusivo ao costume que os nativos tem de assinalar, por maio de ramos torcidos e quebrados, a rota que seguem nas matas, e mesmo nos campos, quando há árvores para isso; afim de que outros os possam seguir ou eles possam voltar ao mesmo lugar de onde saíram" [Estudos Regionais Paulistas: História da Instrução em Sorocaba; 1660-1956 (1989) Instituto Histórico e Geográfico de Piracicaba p.12] ver mais • 4°. “A dúvida dos pelourinhos Pródromos da Fundação e os Beneditinos”. Otto Wey Netto é professor, advogado e ex-redator deste jornal. Membro da Academia Sorocabana de Letras e Instituto Histórico Sorocabano (Jornal Cruzeiro do Sul)20 de fevereiro de 2014, sexta-feira (...) Todavia, essa discrepância não vingou, pois as terras dos dois povoados já haviam sido redistribuídas, juntamente com as vilas de Sarapui, Iperó, Piragibu, Pirapitingui e Itu. Tal ocupação de terras ocorreu, principalmente de 1601 a 1646. Entre os beneficiados estavam Domingos Fernandes Mourão e seus irmãos André e Balthazar, que já trabalhavam com currais de gados, em campos de Sorocaba hoje bairros de Santa Rosália e Vila Barão) bem como, Diogo do Rego Mendonça, Braz Teves e seu genro Paschoal Moreira Cabral, além de Jacinto Moreira Cabral. ver mais
|  | Apoteroby (Pirajibú) 13º de 196 | | |
Começa a ser utilizado um caminho para Itú1604. Atualizado em 24/10/2025 04:33:25 Relacionamentos • Cidades (6): Araçariguama/SP, Itu/SP, Porto Feliz/SP, Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (2) Francisco Luís Carneiro de Sousa (1640-1708), Domingos Fernandes (27 anos) • Temas (9): Caminho de Pinheiros (Itú-SP), Caminho Itú-Sorocaba, Caminho velho, Estradas antigas, Pela primeira vez, Pirapitinguí, Putribú, Rio Anhemby / Tietê, Caminhos/Estradas até Ibiúna
|  | Apoteroby (Pirajibú) 14º de 196 | | | 19 de março de 1605, sábadoAtualizado em 28/10/2025 08:40:50Convocação de D. Francisco de Sousa Cidades (3): Araçoiaba da Serra/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP Pessoas (1): Francisco de Sousa (1540-1611) Temas (10): Bairro de Aparecidinha, Bairro Itavuvu, Morro do Putribú, Pelourinhos, Putribrú de baixo, Putribú, Ribeirão das Furnas, Rio Pirajibú, Rio Sorocaba, São Filipe História da siderúrgica de São paulo, seus personagens, seus feitos Data: 1969Créditos: Jesuíno Felicíssimo JuniorPágina 9 | 5 fontes 1 relacionada | • 1°. “História da siderúrgica de São paulo, seus personagens, seus feitos”. Jesuíno Felicíssimo Junior1969 Em 1602, D. Francisco de Souza foi substituído no Governo Geral do Brasil por D. Diogo Botelho, permanecendo em São Paulo até 1605, só voltando à Espanha face sua convocação pela carta régia de 19 de março de 1605. Na Espanha, D. Francisco tratou de preparar seu regresso ao Brasil em nova investidura.
Durante a sua ausência, os moradores do Vale das Furnas trasladaram-se para Itavuvu, ás margens do rio Sorocaba, 2 léguas a nordeste de Araçoiaba e cerca de meia légua a jusante da barra do rio Pirajibú, à sua margem direita. Regressando da Espanha em 1610, D. Francisco de Souza conformou-se com o êxodo de Araçoiaba, mas mudou o nome de Itavuvu ou Itapeboçu para São Filipe, em homenagem a Filipe II da Espanha e I de Portugal, mandando instalar um pelourinho, para atribuir-lhe fotos de autonomia e câmara. ver mais
|  | Apoteroby (Pirajibú) 15º de 196 | | | 16 de dezembro de 1606, sábadoAtualizado em 28/10/2025 03:50:37Novo Regimento das Minas de São Paulo após o testemunho ocular de Clemente Alvares Cidades (5): Ibiúna/SP, Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, São Roque/SP, Sorocaba/SP Pessoas (5): Brás Cubas, Cláudio Furquim "Francês", Clemente Álvares, Francisco de Sousa, Simão Álvares Martins (Jorge) Temas (14): “o Rio Grande”, Bairro de Aparecidinha, Bituruna, vuturuna, Boigy, Estradas antigas, Leis, decretos e emendas, O Sol, Ouro, Pela primeira vez, Putribú, Rio Anhemby / Tietê, Rio Pirajibú, Santa Ana das Cruzes, Tordesilhas Carta geral do Estado de S. Paulo : organisada pela Commissão Geográphica e Geológica Data: 1910Créditos: Eng°. João Pedro Cardoso(mapa(.287.(.283.(.286. | 16 fontes 8 relacionadas | • 1°. Limites do Brasil com a Confederação Argentina. Memória sobre quais seja os verdadeiros - Santo Antônio e Pepiri e se devem estes dois rios constituir a linha divisória entre os dois países1883 Recapitulando o que fica exposto e transcrito, conclui-se que os demarcadores de que aqui se trata tinham a princípio tomado por Uruguai-Pitã o tributário da banda Meridional do Uruguai, assim como haviam também demarcado e assinalado o Apeterebi pelo Peperi, embora não estivessem inteiramente convencidos da sua identidade. Tendo, porém, depois à vista o roteiro dos demarcadores de 1759, voltaram a retificar a primeira exploração e reconheceram, a verdadeira situação do Pitã, pela cor vermelha das suas águas, e o verdadeiro Peperi, pelos seus sinais característicos e pelos vestígios, ainda bem visíveis, da sua primitiva exploração. Note-se que não só a exploração de 1759 mas também esta de 1788 foram ambas feitas por facultativos tanto espanhóis como portugueses. [p. 138] ver mais • 2°. “O Tupi na Geographia Nacional”. Teodoro Fernandes Sampaio (1855-1937)1901 Dava-se aos mananciais, às fontes, ou nascentes, o nome de ypú, que, no Norte do Brasil, tão parcamente irrigado, se conhece por olho-d´água, e representa, ali, importantíssimo papel na distribuição dos povos.
O mesmo vocábulo aparece, algumas vezes, como a forma "ybu", entrando na composição de outro, como se verifica no nome "Putribú", da povoação antiga, situada entre Itu e Sorocaba, e que, decerto, provém da corruptela de "Potyraybu", que se traduz "fonte das flores".
Se a grafia "Apoteroby", usada em velhos documentos já nos chega viciada, como é bem possível, o nome "Putribú" passou primeiro pela corruptela "Apotera-obú", aliás procedente de ainda de "Potyra-ybú". ver mais • 3°. Comissão Geográfica e Geológica. São Paulo, Brésil1908 • 4°. Vocabulário Nheengatú, 1936. Afonso A. de Freitas1936 APOTRUBÚ. Apotribú é vernaculização de Potribú, por seu turno corruptela de - Potyraybú -, que se traduz "fonte das flores", segundo afirma Theodoro Sampaio. Já o autor de "Dicionário Geográfico da Província de São Paulo" é de outro pensar: para ele Potribú, é corruptela de Pó-terô-ibiy, contraído em Pó-ter´-ibiy, "salto torcido, torto", em relação ao salto do rio Potribú, que tem aquela configuração.
A grafia mais antiga que encontramos desse nome, em referência ao rio Apotribú, afluente, pela margem esquerda, do Tietê, onde desaguá depois de irrigar a cidade e município de São Roque é - Apiterobi - e aparece, em data de 16 de dezembro de 1606, no registro de Minas de Clemente Alvares. Apoterubú é a forma registrada pelo escrivão da Fazenda, Velho de Mello, na carta de sesmaria passada em favor do capitão Sebastião Fernandes, em outubro de 1642. [p. 193] ver mais • 5°. Anais da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro. Ministério da Educação. Volume LXIV. Diretor Rodolfo Garcia1942 Algumas tribos usam do voc. "suiyuyra". c. d. (y) uy-aquyra, azul-verde. Parece-nos que Putribú, povoação antiga perto de Sorocaba, que Teodoro Sampaio diz provir de potyra, e ybú, fonte, a fonte das flores, origina-se de potyra e oby, verde ou azul; a gradia Apoteroby usada em documentos antigos isso fez supõe. ver mais • 6°. Planta da Vila Eden. Ex - São João de Piragibú29 de dezembro de 1949, sexta-feira • 7°. Vocabulário Geográfico do Estado de São Paulo Volume II Contribuição para o Dicionário Geográfico Brasileiro1950
Putribu - Morro (do), entre nascentes do ribeirão do Taquaral. (M. de Itú).
Putribu - Rio, nasce na serra da Taxaquara, e seguindo para noroeste, desemboca no Tietê, pela margem esquerda, depois de servir de limite entre o município e o de Itú. (M. de São Roque).
Putribu de Cima - Lugarejo, a sudeste do município, entre o rio de igual nome e o Tietê. (M. de Itú).
Putribu de Cima ou Aputribu - Rio,veja Aputribu ou Putribu de Cima. (M. de São Roque). [Página 121] ver mais • 8°. Revista JCorpus*Setembro de 2025 Itavuvú Maniçoba - Adentrar a cartografia sesmeira dos Sécs 16 e 17 é reler histórias mal contadas que, na maioria dos casos, foram sequestradas por políticas em ambiente d´Ignorância institucional, tanto coloniais como neocoloniais; logo, “uma releitura paleo-historiográfica urge para descolonizar o contexto”, como diria o notável professor uspiano R. R. Blanco. E, ao mesmo tempo, “um comportamento intelectual de ruptura com a narrativa dos poderes instituídos na invasão ibérica e católica”, na opinião do professor Aziz N. Ab´Sáber, outro uspiano.
A ocupação do solo que antes era vivida pelos povos nativos, de entre a Cordilheira dos Andes e a Serra do Mar, via Piabiyu com o La Plata no meio, foi reocupada sob uma visão agro-latifundiária de agressão ao próprio solo e a ´Terra dos Papagaios´ virou Brasil –,até hoje, quiçá, o maior celeiro de matérias-primas (florestais e minerais) desta Terra que nos é chão, vida e tumba.
Absorver esta história por ela mesma é o que faz o pesquisador Varderlei da Silva, yby-sorocabano d´alma genuína para entender o ´quem sou eu, aqui´, e a dar seguimentos aos trabalhos de Adolfo Frioli e Gilson Sanches, entre outros e outras, com a mesma seriedadea ilustrar a leitura yby-sorocabana de raiz.
Vanderlei da Silva, em noética imersão paleohistoriográfica atingiu o ponto nevrálgico geossocial no entorno do Cerro d´Ybyraçoiaba onde Affonso Sardinha (pai e filho) deram início à metalurgia no Novo Mundo.
Ninguém duvida da característica colonial que fez Affonso Sardinha (o Velho) levantar a indústria ybysorocabana no cerro e..., no seu entorno, dar vida a assentamentos que fundaram o ambiente da ´vida sorocabana´. Aliás, tem pouco interesse a igreja-convento ´fabricada´ além Ponte das Canoas, pois, o Cerro d´Ybyraçoiaba foi e é o ponto histórico da Sociedade yby-sorocabana – i.e.,
o que hoje chamamos Sorocaba fugiu à regra colonial ibero-católica:o ponto-zero não nasceu de uma capela, e sim de um arraial de mineração!
Esta questão também está nas entrelinhas da geossociedade estudada tão meticulosamente pelo nato yby-sorocabano Vanderlei da Silva, porque o arremate em leilão (´do ferro´) feito por Affonso Sardinha (o Velho) na Capitania vicentina, não foi um pedido de terras, o ambiente rural-sesmeiro yby-sorocabano só aconteceu em função da mineração na usina de ferro com paralelo à então intensa atividade trigueira das yby sorocs às regiões do Ribeirão da Vargem Grande, Coacaya, Itaqui e Acutia. [p. 7]
Ao adentrar o eixo cartográfico com releitura páleo-historiográfica, o pesquisador teve, enfim, a percepção do ´algo´ lítero-arqueológico a emergir sob os seus olhos, e nos diz da odisseia “Decifrando a carta de sesmaria de Diogo de Onhate de 1608, Carta de dada de terras de Diogo de Onhate que lhe deu o capitão Gaspar Conqueiro no campo caminho da aldeia de Tabaobi”:
(...) no campo caminho da aldeia de Tabaobi, que significa "Aldeia Verde" ou "da Cor do Mar", uma légua de terra em quadra tanto de comprido como de largura de matos no sertão da capitania de São Vicente junto ao rio Pirayibig, "rio Pirajibu", significa “Barbatana”, começando da tapera, ruínas, que foi de alguém de sobrenome Corrêa.
Por causa da localização próxima da cidade de Itu, penso serem ruínas da aldeia de Maniçoba, fundada por Nóbrega como um posto avançado, ela teve duração curta, 1553 e 1554, ali o irmão Pero Corrêa foi figura importante (...)
estendendo-se rio Pirajibu abaixo de uma banda e da outra banda do mato ao longo do caminho que ia ao rio Nharbobon sorocaba, significa “Rio Ponte do Rasgão”, sendo completada do outro lado do rio Pirajibu, se necessário.
Este rio Nharbobon Sorocaba é o atual rio Sorocaba, onde o rio Pirajibu deságua, e o córrego Tapera Grande que vem de Itu passa pelo bairro Cajuru, significa “boca do mato”, em Sorocaba e deságua no Pirajibu. Não encontrei o motivo deste córrego e sua área acima em Itu serem chamados por Tapera Grande, mas é muito interessante coincidircom as referências da dita sesmaria.
Foi com a descoberta do topônimo Tabaobi, que finalizei minhas pesquisas de três anos e meio sobre a origem do atual bairro Itavuvu em Sorocaba, sua localização aproximada e analise paleográfica revelaram a evolução da aldeia de Tabaobi que se tornou paragem de Tavovú depois fazenda de Tavovú, tornou-se bairro de Tavovú. Só no final do século XVIII por motivo desconhecido, a palavra Tavovú ganhou um “I” no começo e virou uma pedra desconhecida, Itavovú e depois Itavuvú, veio de maneira equivocada e anacrônica ser usada como sinônimo de Itapebussú, "Pedra Chata e Grande" o verdadeiro "Berço de Ferro" de Sorocaba no Araçoiaba. Mestre Adolfo Frioli está certíssimo em afirmar: "Sorocaba nasceu no meio da Montanha” (...).
Perceba-se nesta tese como a releitura paleográfica sobre documentação cartográfica do ambiente sesmeiro ibero-colonial a oeste da Capitania vicentina e dos Campos de Piratininga adentra a territorialidade de um enigma:
“Maniçoba, a aldeia ou sítio jesuítico onde Manoel da Nóbrega queria dar início ao seu projeto Império teocrático, logo interrompido pelo bandeirismo judeo-cristão a partir da vingança de Família Raposo Tavares, cuja matriarca judia foi martirizada pelos inquisidores jesuítas, em Portugal” (J. C. Macedo: palestra, Porto dos Casais, 1992). Até hoje o societarismo jesuítico-vaticano não trouxe à luz do dia toda a história relativa a Maniçoba.
Também por isso, as pesquisas de Vanderlei da Silva abrem mais uma janela para se descolonizar a história e vivê-la tal e qual na sua raiz... [p. 8] ver mais
|  | Apoteroby (Pirajibú) 16º de 196 | | | 1607Atualizado em 28/10/2025 08:40:50Mapa de América del Sur desde el Ecuador hasta el Estrecho de Magallanes, 1607. Ruy Diaz de Guzman (1559-1629) Cidades (5): Araçoiaba da Serra/SP, Cananéia/SP, Laguna/SC, São Paulo/SP, Sorocaba/SP Pessoas (4): Cacique Tayaobá (1546-1629), Domingo Martinez de Irala (1506-1556), Francisco de Sousa (1540-1611), Ruy Diaz de Guzman (1559-1629) Temas (27): Bairro Itavuvu, Caminho do Peabiru, Caminho Sorocaba-Paranapanema, Caminhos/Estradas até Ibiúna, Carijós/Guaranis, Ermidas, capelas e igrejas, Estradas antigas, Estreito de Magalhães, Fortes/Fortalezas, Geografia e Mapas, Guayrá, Maniçoba, Ouro, Portos, Rio Anhemby / Tietê, Rio Guapeí, Rio Huybay, Rio Iguassú, Rio Itapocú, Rio Jaguari, Rio Latipagiha, Rio Paranapanema, Rio Pirapo, Rio Sorocaba, Rio Taquari, São Filipe, Tordesilhas Mapa de América del Sur desde el Ecuador hasta el Estrecho de Magallanes Data: 1607Créditos: Ruy Diaz de Guzman (1559-1629)pares.mcu.es/ParesBusquedas20/catalogo/ show/16777 | Registros relacionados | Março de 1554. Atualizado em 23/10/2025 15:34:03 • 1°. Anchieta*Quanto mais podemos adiantar-nos no emaranhado das fontes, afirmamo-nos na certeza de que as "bandeiras" do ciclo do Guairá passaram por Sorocaba (então Ypanema e São Felipe), num caminho terrestre que era o mesmo antigo de São Tomé, dos nativos, e que os primeiros sorocabanos organizaram bandeiras que partiam por terra procurar o Paranapanema.
Uma vista rápida sobre esse mapa nos mostrará as reduções do Guairá em frente a Sorocaba. E o rio Sorocaba incrivelmente afluente do Paranapanema! E, pior, da margem esquerda.O fazedor da carta geográfica interrogou viajantes, estes disseram: De São Felipe chega-se ao Paraná, pelo Paranapanema. Mais que depressa, o rio de Sorocaba passou a cair no Paranapanema. Uma verdade que se abusou...O caminho das bandeiras que destruíram o Guairá só podia ser esse mesmo peabirú, depois estrada de tropas com encruzilhada em Itapetininga. 1958. Atualizado em 24/10/2025 02:58:36 • 2°. “História do Brasil”, Antônio José Borges Hermida17 de abril de 2025, sexta-feira. Atualizado em 06/08/2025 04:05:50 • 3°. OuroO mapa atribuído a Ruy Diaz de Guzman (1559-1629) é uma fonte interessantíssima para o estudo do povoamento do sul do Brasil. Encontrado no Arquivo das Índias de Sevilha por Zeballos, parece ter sido feito entre 1606 e 1608, segundo Sérgio Buarque de Holanda (1902-1982), baseado em Paul Groussac.
Ruy Diaz de Guzman nasceu em 1559, na cidade de Assunção, no Paraguai. Filho de Alonso Riquelme de Guzman Ponce de Leon (1518-1577) e de Úrsula de Irala (n.1536). Em 1552, seu bisavô, Domingo Martinez de Irala (1506-1556) teria chegado no salto do Avanhandava às margens do rio Anhembi
Sua irmã, Violante Ponce De León Y Guzmán Irala, casada com Barnabé de Contreras (n.1554), foi sogra de Bathazar Fernandes.
• Sobrinhos (4):1. Bartolomeu de Torales , casou com Ana Rodrigues Cabral (1580-1661), filho(a) de e de Antonio Rodrigues Cabral (1580-1661) e de Joana de Escobar (1580-1661)Violante de Zunega (n.1560)
2. Gabriel Ponce de Leon y Contreras , casou com Maria de Torales y Zunega Fernandes (n.1585), filho(a) de e de Antonio Rodrigues Cabral (1580-1661) e de Maria de Torales y Zunega (n.1585)Maria Leme de Veiga , a Velha (n.1663)Custódia Dias "André" (1580-1661)3. Manoel Freire de Andrade (ou de Carvalho) (1580-1661)
4. Maria de Torales y Zunega , casou com Balthazar Fernandes (1540-1632),
Luís Castanho de Almeida - 1904-1981
Cerca do ano de 1600 casou-se Baltazar Fernandes com Maria de Zúnega, nascida na Vila Rica de Guairá, filha de Bartolomeu de Torales e de Violante se Zúnega. O casamento de Baltazar precedeu de 30 anos a transmigração das famílias do Guairá para São Paulo. É um verdadeiro romance de aventuras este namoro a tantas léguas, de um bandeirante com uma, digamos, sul-americana.Vê-se com nitidez a união simbólica das duas raças ibéricas no coração da América. Raças que o caldeamento com os guaranís renovou em proporções gigantescas. Desse matrimônio nasceu em Vila Rica Maria de Torales, que se casou com outro vilarriquenho: Gabriel Ponce de Leon e com ele e outros parentes se transplantou para São Paulo antes de 1634 e depois de 1630.
Particularmente vêem aí mencionadas três vilas: São Vicente, São Paulo e São Felipe, e ao lado desta última está a inscrição: "minas de ouro no Brasil".
“Sorocaba e os castelhanos”, Aluísio de Almeida, codinome de Luís Castanho de Almeida (1904-1981). Jornal Diário de Notícias, página 13
Esta última é a antiga Itapebussú, para onde se haviam mudado os primitivos povoadores trazidos ao Araçoiaba por D. Francisco de Souza no fim de 1599.
De fato, sabe-se que a fundação daquele governador geral no Ipanema, obedeceu ao intento de encontrar ouro e prata, nas pegadas de Afonso Sardinha, anterior de 10 anos. O arraial de Monte Serrat, título adotado pela devoção do fidalgo, teve duração efêmera e, enquanto o ambicioso reinol despedido do governo geral, andava na corte madrilenha a solicitar favores para continuar a empresa das minas, os proto-sorocabanos se transferiam para o Itavuvu.
Chega Dom Francisco a São Paulo em 1610 como governador das minas e da repartição sul e confirma a mudança de lugar e de nome, embora não pudesse rever estas regiões com seus olhos de carne, tão cedo fechados á luz do mundo em Piratininga.
O pelourinho concedido por d. Francisco a povoação do Ipanema foi ele, pois, transferido a São Felipe, como faz prova a carta em que estamos estudando, e que anota São Felipe com a mesma insignia que São Paulo e São Vicente.
Lemos num articulista sorocabano de há uns 30 anos que ele haveria lido em papéis antigos de cartório a referência a São Felipe. Em 1661, a 3 de março, levantou-se novo pelourinho no lugar da atual Sorocaba, a légua e meia do antigo São Felipe e a três do Ipanema: era a vila de Nossa Senhora da Ponte de Sorocaba, formada com os restos da gente de Dom Francisco de Sousa e os novos povoadores vindos de Parnaíba desde 1645 com Balthazar Fernandes de Abreu.
Desde então era uma vez São Felipe! Se o povo ficou chamando Itavuvu, inventou ainda outro nome: é o bairro dos Quartéis, por causa de umas ruínas até hoje existentes. Era de fato aquele povoado o mais próximo, então dos castelhanos e dos imensos povos de nativos contra quem era mister previdência, tal como Piratininga foi também fortificada.
Explicará essa existência de pequena fortaleza sobreviver no mapa de D´Anville em 1733? Não porque João Cabral Camelo, em manuscrito descoberto pelo sorocabano Varnhagen, por ali passou em 1727 e só viu mataria virgem até o Tietê.
O mapa de Gusman encerra um erro grave que é uma verdade que desfigurou. Quanto mais podemos adiantar-nos no emaranhado das fontes, afirmamo-nos na certeza de que as expedições do ciclo do Guairá passaram por Sorocaba (então Ypanema e São Felipe), num caminho terrestre que era o mesmo antigo de São Tomé, dos nativos, e que os primeiros sorocabanos organizaram bandeiras que partiam por terra procurar o Paranapanema.
Uma vista rápida sobre esse mapa nos mostrará as reduções do Guairá em frente a Sorocaba. E o rio Sorocaba incrivelmente afluente do Paranapanema! E, pior, da margem esquerda.O fazedor da carta geográfica interrogou viajantes, estes disseram: De São Felipe chega-se ao Paraná, pelo Paranapanema.
Mais que depressa, o rio de Sorocaba passou a cair no Paranapanema. Uma verdade que se abusou...O caminho das bandeiras que destruíram o Guairá só podia ser esse mesmo peabirú, depois estrada de tropas com encruzilhada em Itapetininga.
Em 1634 Balthazar Fernandes assinava em Parnaíba com os dois irmãos Domingos e André (raça de povoadores), o termo de composição amigável do inventário de sua mãe Suzana Dias. A matrona contemplava no seu testamento as netas filhas do segundo casamento de Balthazar. Deve portanto recuar-se para o mínimo de 1600, senão antes, a época do primeiro casamento de Balthazar.
Foi, portanto, ele em pessoa o primeiro a buscar esposa no Paraguai, donde lhe viria em 1634 o genro Gabriel Ponce de Leon com a turma de emigrados. Era, com efeito o Guayrá como que o vizinho e o "sítio da roça" aonde iam passar uma temporada os povoadores de Parnaíba e em seguida Itú e Sorocaba.
Pouco depois, em 1612, Gusman escreveu “Historia argentina del descubrimiento, población y conquista de las provincias del Río de la Plata”.
(...) subindo o rio do Paraná, há outro muito poderoso, que vem do Brasil chamado Paraná Pané, no qual entram muitos outros, todos muito povoados, especialmente o chamado Atiuajiua, contendo mais de 100 mil populações nativas desta nação. Nasce de uma serra que chamamos de Sobaú, que não fica longe de São Paulo, juntar-se a três torna-se poderoso; e circunda a colina de Nossa Senhora de Monserrate que tem um circuito de cinco léguas, de cuja orla os portugueses tiram daquela costa muito rico ouro de 23 quilates; e em cima dela há muitos veios de prata, perto dos quais D. Francisco de Sosa, fidalgo desta nação, fundou uma vila que ainda subsiste, e continua a fazer efeito e beneficiar das minas de ouro e prata.
3705 - Francisco de Assis Carvalho Franco - 1886-1953Conseguiu, também, pelo Espírito Santo, visando a mesma Sabarábocú, uma expedição cujo cabo foi Marcos de Azevedo, o velho, que trouxe, em 1611, amostrar de esmeraldas.
[“Dicionário de bandeirantes e sertanistas do Brasil - séculos XVI - XVII - XVIII”, 1954. Francisco de Assis Carvalho Franco. Página 396]
Em São Paulo continuava na faina de buscar prata no Araçoiaba, que até então e sempre apenas revelou possuir ferro. Curiosa, sobre tal ponto, a notícia que dava em 1612 e portanto contemporaneamente, o escritor Rui Diás de Gusman, na sua "Argentina".Não encontrara no entanto o fidalgo português nesse local os metais nobres que tanto ambicionava. E mergulhado no isolamento dessas paragens desde janeiro de 1611, desamparado de toda sua antiga comitiva e de todo seu antigo fausto, veio por fim a perecer, em meados de junho, com o mais humilde e desabaratado dos seus antigos caminheiros do desconhecido.
|  | Apoteroby (Pirajibú) 17º de 196 | | |
Sesmarias13 de março de 1607, terça-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:46:47 Relacionamentos • Cidades (2): Itu/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (2) Custódia Dias (26 anos), Pedro Vaz de Barros (Vaz Guaçu - “O Grande”) (26 anos) • Temas (4): Cabusú, Inhayba, Piragibu, Rio Pirajibú
|  | Apoteroby (Pirajibú) 18º de 196 | | | 7 de março de 1608, sexta-feiraAtualizado em 28/10/2025 08:40:51Carta de dada de terras de Diogo de Onhate que lhe deu o capitão Gaspar Conqueiro no caminho de aldeia de Tabaobi Cidades (2): Ivaiporã/PR, Sorocaba/SP Pessoas (6): Cacique Tayaobá (1546-1629), Diogo de Unhate (1535-1617), Francisco Carlos da Áustria (n.1802), Gaspar Gonçalves Conqueiro, João de Barros de Abreu (n.1560), Lopo de Souza (f.1610) Temas (19): Aldeia de Tabaobi, Bairro de Aparecidinha, Bilreiros de Cuaracyberá, Caminho do Peabiru, Caminhos/Estradas até Ibiúna, Estradas antigas, Gentios, Guerra de Extermínio, Inhayba, Léguas, Pela primeira vez, Piragibu, Pontes, Putribú, Rio Cubatão, Rio Cubatão em Cubatão, Rio Parnaíba , Rio Pirajibú, Rio Sorocaba Sesmarias: 1602-1642 Data: 1921Créditos: Departamento do Arquivo do Estado de São PauloPágina 33 | 15 fontes 7 relacionadas | • 1°. “Diccionario Geographico da Provincia de S. Paulo”, João Mendes de Almeida (1831-1898)1902 Apiaçába - Nome do porto do caminho primitivo de Piratinim para a costa marítima e vice-versa. Este nome é mencionado no título de sesmaria de Ruy Pinto, de 10 de fevereiro de 1533: "... as terras do Porto das Almadias, onde desembarcam quando vão para Piratinim, quando vão desta Ilha de São Vicente, que se chama Apiaçába, que agora novamente chama-se o Porto de Santa Cruz...". Vê-se pela oração seguinte que o nome Apiaçába é do porto.Apiaçába, corruptela de Y-pià-çaba, "lugar do apartamento do caminho", de y, relativo, piá, "apartar caminho", çába, verbal de particípio, o mesmo que ába, para exprimir lugar, modo, instrumento, causa, fim, intuito, etc., fazendo çaba, segundo a lição do padre Luiz Figueira em sua Arte de gramatica da língua brasílica. [p. 12] ver mais • 2°. Sesmarias de 1602-1642, Publicação Oficial do Arquivo do Estado de São Paulo, impresso pela Tipografia Piratininga1921 (...) para fazer seus mantimentos portanto me pedia em nome do dito senhor Lopo de Sousa e por virtude de seus poderes que para ello tenho bastantes e como seu procurador lhe desse para os ditos seus filhos e filhas uma légua de terra em quadra tanto em comprimento como de largo de matos maninhos no sertão desta capitania junto do rio que se chama Perayb... começando de uma tapera que foi de .... Corrêa por o dito rio Perayb... abaixo de uma banda e da outra banda pelo mesmo mato ao longo do caminho que ia ao rio Nharbobon Sorocaba e sendo caso que do rio Pirayibig para a banda do campo não houver a legua de matos se encherá a dita légua ....... em quadra tanto de comprido como de largo da outra banda do dito rio Pirayibig que fique a dita légua de terra em quadra tanto de comprido como de largo e receberia merce que na dita petição é mais légua de terra em quadra por virtude dos poderes governador Lopo de Sousa. [p.33, 34 e 35] ver mais • 3°. Vocabulário Nheengatú, 1936. Afonso A. de Freitas1936 • 4°. Revista do Arquivo Municipal, Volumes 85-871942 (...) pelo Apotribú, isto é, esgalhando-se da estrada de Itú, procurava a serra do Piragibú e daí a Parnaíba, vale do Tietê até São Paulo. Mas é de notar que em época tão remota já o fundador de Sorocaba tivesse construído a maior ponte que existiu em todo o sul do Brasil até o Senhor D. Pedro I. [p. 204] ver mais • 5°. Dicionário Tupi (antigo) - Português, 1987. Moacyr Ribeiro de Carvalho1987 NHA-RYBO-BÕ. Substantivo: ponte.NHA-UUMA. Substantivo irregular: barro. = yby-uuma ver mais • 6°. “Baltazar Fernandes: Culpado ou Inocente?”. Sérgio Coelho de Oliveira, jornalista e historiador2014 • 7°. Revista JCorpus*Setembro de 2025 Itavuvú Maniçoba
Adentrar a cartografia sesmeira dos Sécs 16 e 17 é reler histórias mal contadas que, na maioria dos casos, foram sequestradas por políticas em ambiente d´Ignorância institucional, tanto coloniais como neocoloniais; logo, “uma releitura paleo-historiográfica urge para descolonizar o contexto”, como diria o notável professor uspiano R. R. Blanco. E, ao mesmo tempo, “um comportamento intelectual de ruptura com a narrativa dos poderes instituídos na invasão ibérica e católica”, na opinião do professor Aziz N. Ab´Sáber, outro uspiano.
A ocupação do solo que antes era vivida pelos povos nativos, de entre a Cordilheira dos Andes e a Serra do Mar, via Piabiyu com o La Plata no meio, foi reocupada sob uma visão agro-latifundiária de agressão ao próprio solo e a ´Terra dos Papagaios´ virou Brasil –, até hoje, quiçá, o maior celeiro de matérias-primas (florestais e minerais) desta Terra que nos é chão, vida e tumba.
Absorver esta história por ela mesma é o que faz o pesquisador Varderlei da Silva, yby-sorocabano d´alma genuína para entender o ´quem sou eu, aqui´, e a dar seguimentos aos trabalhos de Adolfo Frioli e Gilson Sanches, entre outros e outras, com a mesma seriedade a ilustrar a leitura yby-sorocabana de raiz.
Vanderlei da Silva, em noética imersão paleohistoriográfica atingiu o ponto nevrálgico geossocial no entorno do Cerro d´Ybyraçoiaba onde Affonso Sardinha (pai e filho) deram início à metalurgia no Novo Mundo.
Ninguém duvida da característica colonial que fez Affonso Sardinha (o Velho) levantar a indústria ybysorocabana no cerro e..., no seu entorno, dar vida a assentamentos que fundaram o ambiente da ´vida sorocabana´. Aliás, tem pouco interesse a igreja-convento ´fabricada´ além Ponte das Canoas, pois, o Cerro d´Ybyraçoiaba foi e é o ponto histórico da Sociedade yby-sorocabana – i.e.,
o que hoje chamamos Sorocaba fugiu à regra colonial ibero-católica:o ponto-zero não nasceu de uma capela, e sim de um arraial de mineração!
Esta questão também está nas entrelinhas da geossociedade estudada tão meticulosamente pelo nato yby-sorocabano Vanderlei da Silva, porque o arremate em leilão (´do ferro´) feito por Affonso Sardinha (o Velho) na Capitania vicentina, não foi um pedido de terras, o ambiente rural-sesmeiro yby-sorocabano só aconteceu em função da mineração na usina de ferro com paralelo à então intensa atividade trigueira das yby sorocs às regiões do Ribeirão da Vargem Grande, Coacaya, Itaqui e Acutia. [p. 7]
Ao adentrar o eixo cartográfico com releitura páleo-historiográfica, o pesquisador teve, enfim, a percepção do ´algo´ lítero-arqueológico a emergir sob os seus olhos, e nos diz da odisseia “Decifrando a carta de sesmaria de Diogo de Onhate de 1608, Carta de dada de terras de Diogo de Onhate que lhe deu o capitão Gaspar Conqueiro no campo caminho da aldeia de Tabaobi”:
(...) no campo caminho da aldeia de Tabaobi, que significa "Aldeia Verde" ou "da Cor do Mar", uma légua de terra em quadra tanto de comprido como de largura de matos no sertão da capitania de São Vicente junto ao rio Pirayibig, "rio Pirajibu", significa “Barbatana”, começando da tapera, ruínas, que foi de alguém de sobrenome Corrêa.
Por causa da localização próxima da cidade de Itu, penso serem ruínas da aldeia de Maniçoba, fundada por Nóbrega como um posto avançado, ela teve duração curta, 1553 e 1554, ali o irmão Pero Corrêa foi figura importante (...)
estendendo-se rio Pirajibu abaixo de uma banda e da outra banda do mato ao longo do caminho que ia ao rio Nharbobon sorocaba, significa “Rio Ponte do Rasgão”, sendo completada do outro lado do rio Pirajibu, se necessário.
Este rio Nharbobon Sorocaba é o atual rio Sorocaba, onde o rio Pirajibu deságua, e o córrego Tapera Grande que vem de Itu passa pelo bairro Cajuru, significa “boca do mato”, em Sorocaba e deságua no Pirajibu. Não encontrei o motivo deste córrego e sua área acima em Itu serem chamados por Tapera Grande, mas é muito interessante coincidircom as referências da dita sesmaria.
Foi com a descoberta do topônimo Tabaobi, que finalizei minhas pesquisas de três anos e meio sobre a origem do atual bairro Itavuvu em Sorocaba, sua localização aproximada e analise paleográfica revelaram a evolução da aldeia de Tabaobi que se tornou paragem de Tavovú depois fazenda de Tavovú, tornou-se bairro de Tavovú. Só no final do século XVIII por motivo desconhecido, a palavra Tavovú ganhou um “I” no começo e virou uma pedra desconhecida, Itavovú e depois Itavuvú, veio de maneira equivocada e anacrônica ser usada como sinônimo de Itapebussú, "Pedra Chata e Grande" o verdadeiro "Berço de Ferro" de Sorocaba no Araçoiaba. Mestre Adolfo Frioli está certíssimo em afirmar: "Sorocaba nasceu no meio da Montanha” (...).
Perceba-se nesta tese como a releitura paleográfica sobre documentação cartográfica do ambiente sesmeiro ibero-colonial a oeste da Capitania vicentina e dos Campos de Piratininga adentra a territorialidade de um enigma:
“Maniçoba, a aldeia ou sítio jesuítico onde Manoel da Nóbrega queria dar início ao seu projeto Império teocrático, logo interrompido pelo bandeirismo judeo-cristão a partir da vingança de Família Raposo Tavares, cuja matriarca judia foi martirizada pelos inquisidores jesuítas, em Portugal” (J. C. Macedo: palestra, Porto dos Casais, 1992). Até hoje o societarismo jesuítico-vaticano não trouxe à luz do dia toda a história relativa a Maniçoba.
Também por isso, as pesquisas de Vanderlei da Silva abrem mais uma janela para se descolonizar a história e vivê-la tal e qual na sua raiz... [p. 8] ver mais | Registros relacionados | 14 de abril de 2024, domingo. Atualizado em 24/10/2025 03:32:09 • 1°. geni.comPrimeira e maior ponte
|  | Apoteroby (Pirajibú) 19º de 196 | | | 1611Atualizado em 28/10/2025 08:40:51Começou um povoamento na margem esquerda do rio Pirajibu, no Mato Adentro, perto da atual Aparecida Cidades (2): São Roque/SP, Sorocaba/SP Pessoas (2): Francisco de Sousa (1540-1611), Wilhelm Jostten Glimmer (1580-1626) Temas (8): Bairro de Aparecidinha, Mato Dentro, Nossa Senhora de Montserrate, Rio Pirajibú, Pirajibu do Meio, Nheengatu, Estradas antigas, Caminho Itú-Sorocaba Memória Histórica de Sorocaba I Data: 1964Créditos: Aluísio de AlmeidaPágina 341 | 7 fontes 1 relacionada | • 1°. “Memória Histórica de Sorocaba: Parte I”. Luís Castanho de Almeida (1904-1981)21 de dezembro de 1964, segunda-feira Outra curiosidade é que a margem esquerda do Piragibú, no Mato Dentro e perto da atual Aparecida, começa ser povoada nesse mesmo ano, aparecendo por limite o caminho, parte do que já delineamos. Mas nem Parnaíba era vila. Era uma fazenda de Suzana Dias, viúva de Manuel Fernandes Mourão, os pais de três homens notáveis: André, Baltazar e Domingos, respectivamente fundadores de Parnaíba, Sorocaba e Itú. Ela casou-se pela segunda vez. Entre 1611 e 1654, tudo é silêncio, menos as sesmarias de André Fernandes, uma das quais êle doou antes de 1648, ano de sua morte, a Baltazar. Em 1625 Parnaíba torna-se município e êsses moradores prestam-lhe obediência. ver mais
|  | Apoteroby (Pirajibú) 20º de 196 | | | 14 de novembro de 1625, sexta-feiraAtualizado em 28/10/2025 08:40:51Distante 35 km do Piratininga, sob protestos de São Paulo, oficializou um novo núcleo de pressão e concorrência sobre os gentios do sertão, o povoado que cresceu ao redor da capela foi elevado à categoria de vila com a denominação de Santana de Parnaíba Cidades (1): Santana de Parnaíba/SP Pessoas (5): André Fernandes (1578-1641), Francisco de Saavedra (n.1555), Gabriel de Lara (f.1694), Luís de Castro, 5º Conde de Monsanto (1560-1612), Suzana Dias (1540-1632) Temas (12): Bituruna, vuturuna, Capela de Santa Ana, \\windows-pd-0001.fs.locaweb.com.br\WNFS-0002\brasilbook3\Dados\resumos\l2804.txt, Capitania de Santo Amaro, Ermidas, capelas e igrejas, Fazendas, Léguas, Ouro, Santa Ana, Santo Antônio (Sorocaba), Vila de Itanhaém, Vila Nossa Senhora do Rosário Chorographia historica, chronographica, genealogica, nobiliaria e politica do imperio do Brasil Data: 1866Créditos: Alexandre José de Mello Moraes (1816-1882)Tomo I. Página 279 | 3 fontes 2 relacionadas | • 1°. História da Capitania de São Vicente. Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777)1755 A vila de Santa Ana da Parnaíba foi fundada pelo paulista André Fernandes, que por si e seus irmãos tinha estabelecido este sítio em povoação com capela da invocação da mesma gloriosa Santa da fundação de seus pais, que depois veio a servir de matriz. Esta povoação foi ereta em vila no ano de 1625 por provisão do Conde de Monsanto, que estava donatário da Capitania de S. Vicente.
Tem minas de ouro de lavagem chamadas de Vuturuna, em cuja terra as descobriu no ano de 1597 o paulista Afonso Sardinha, como fica referido; e o rio Tietê também tem ouro desde o lugar da vila para baixo até muito além do morro de Aputerebu; e como a sua extração é pelo meio de água, tem cessado o labor pelo detrimento e despesa da manobra, e se empregam os mineiros na extração por terra do ouro que chamam guapeára. ver mais • 2°. Chorographia historica, chronographica, genealogica, nobiliaria e politica do imperio do Brasil. Tomo I, 1866. Alexandre José de Mello de Moraes (1816-1882)1866 A vila de Santa Anna da Parnahyba foi fundada pelo paulista André Fernandes, que por si e seus irmãos tinha estabelecido este sítio e povoação com capela da invocação da mesma gloriosa Santa da fundação de seus pais que depois veio a servir de matriz. Está povoação foi ereta em vila ano de 1625 por provisão do conde de Monsanto, que estava donatário da capitania de São Vicente.
Tem minas de ouro de lavagem chamadas de Vuturuna, em cuja terra as descobriu no ano de 1597 o paulista Afonso Sardinha, como fica referido; e o rio Tietê também tem ouro desde o lugar da vila baixo, até muito além do morro de Aputerebú (...) ver mais
|  | Apoteroby (Pirajibú) 21º de 196 | | | 1 de agosto de 1628, sexta-feiraAtualizado em 28/10/2025 08:40:52Formada a maior bandeira até então organizada, com destino ao Guaíra Cidades (8): Araçoiaba da Serra/SP, Cotia/Vargem Grande/SP, Guaíra/PR, Ibiúna/SP, Itapetininga/SP, São Paulo/SP, São Roque/SP, Sorocaba/SP Pessoas (17): Amador Bueno de Ribeira (1584-1649), Antônio Bicudo (1580-1650), Antônio Raposo Tavares (1598-1659), Antonio Raposo, o Velho (1557-1633), Baltasar Gonçalves Malio (1573-1667), Bartholomeu Bueno da Silva, o Anhanguera (1672-1740), Brás Esteves Leme (1590-1636), Cacique Tayaobá (1546-1629), Domingos Fernandes (1577-1652), Fernão Dias Paes Leme (1608-1681), Francisco de Saavedra (n.1555), Gonçalo Pires Bicudo, Luís Eanes Grou (1573-1628), Manoel Pires (1590-1659), Manuel Preto (1559-1630), Mateus Luís Grou (n.1577), Pedro Vaz de Barros (Vaz Guaçu - “O Grande”) (1581-1644) Temas (8): Caminho do Peabiru, Caminhos/Estradas até Ibiúna, Estradas antigas, Guayrá, Itapeva (Serra de São Francisco), Jesuítas, Judaísmo, Rio Paranapanema “Memória Histórica de Sorocaba” Parte I Data: 1964Créditos: Aluísio de AlmeidaPágina 341 | 2 fontes 0 relacionadas |
|  | Apoteroby (Pirajibú) 22º de 196 | | | 18 de setembro de 1628, segunda-feiraAtualizado em 28/10/2025 08:40:53parte de São Paulo a grande bandeira comandada por Raposo Tavares tendo como imediato Manoel Preto que atacou as reduções jesuíticas e aldeias guaranis, com 69 portugueses, 900 mamelucos e 3 mil índios Cidades (6): Apucarana/PR, Araçoiaba da Serra/SP, Guaíra/PR, Ivaiporã/PR, São Paulo/SP, Sorocaba/SP Pessoas (6): Amador Bueno de Ribeira (1584-1649), Antônio Raposo Tavares (1598-1659), Brás Esteves Leme (1590-1636), Geraldo Correa Sardinha (1575-1668), Manuel Preto (1559-1630), Pedro de Melo Coutinho Temas (11): Bairro de Aparecidinha, Caminho de Pinheiros (Itú-SP), Caminho do Peabiru, Caminho Itú-Sorocaba, Caminhos até Ypanema, Estradas antigas, Guayrá, Jesuítas, Judaísmo, Montanha Sagrada DO Araçoiaba, Quitaúna “Peabiru” de Hernâni Donato do IHGSP Data: 1971Página 14 | 8 fontes 3 relacionadas | • 1°. “Peabiru” de Hernâni Donato (1922-2012) do IHGSP*Outubro de 1971 Em 1628, quando Raposo Tavares levou ao Guairá uma das maiores e principais bandeiras saídas de Piratininga, seguiu o roteiro que Alfredo Ellis Júnior retraçou assim: "Saindo de São Paulo, foi pela crista planaltina bordejante da Serra do Mar. Pinheiros, Apotribu, Quitaúna, Maruí, etc., foram deixados para trás, como marcos de uma caminhada em direção de Guairá. Por fim, eis Araçoiaba..." ver mais • 2°. Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo*Agosto de 1972 Partiu de São Paulo, em agosto, a grande expedição de Raposo Tavares contra o Guairá. Constava de quatro companhias, uma das quais sob seu direto comando e as outras chefiadas por Pedro Vaz de Barros, Brás Leme e André Fernandes, de Parnaíba, respectivamente.
A de Raposo Tavares tinha por alferes Bernardo Sanches de Souza e como sargento-mor Manuel Morato Coelho. Comandava a vanguarda Antônio Pedroso de Barros e a retaguarda Salvador Pires de Mendonça. Formando sistema com esta expedição existia outra tropa com Mateus Luís Grou à frente.
Eram todos conhecidos como intrépidos sertanistas, e exímios apresadores de nativos. Comandavam brancos, mamelucos e nativos.
Seguiu a expedição pelo velho caminho nativo do Peabiru (ou caminho de São Thomé) que levava aos Campos Gerais: Pinheiros, Apotribu, Quitaúna, Barueri, Araçoiaba, Pequiri, Iguaçú...
Nos campos do Iguaçú, ultrapassando o Tibagi, a vanguarda da expedição levantou paliçada nas vizinhanças de redução de Encarnação. E ali permaneceram em sondagens, sem atacar, como em armistício, durante 4 meses (outubro de 1628 a fevereiro de 1629). [Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, 1972. Página 101] ver mais • 3°. IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 11.11.202211 de novembro de 2022, sexta-feira Em 18 de setembro, parte de São Paulo a grande bandeira comandada por Raposo Tavares tendo como imediato Manoel Preto que atacou as reduções jesuíticas e aldeias guaranis, com 69 portugueses, 900 mamelucos e 3 mil índios. Já entre 1590 e 1628 o remédio da pobreza dos bandeirantes ou seu meio de lucro era apresar indígenas, a captura e comércio de índios tornara-se a atividade essencial. ver mais
|  | Apoteroby (Pirajibú) 23º de 196 | | |
16331633. Atualizado em 25/02/2025 04:46:31 Relacionamentos • Cidades (2): Sorocaba/SP, Santana de Parnaíba/SP • Temas (8): Bairro de Aparecidinha, Irmandade Nossa Senhora da Boa Morte, Jesuítas, Santa Ana, Ermidas, capelas e igrejas, Cemitérios, Capitania de São Vicente, Inquisição
|  | Apoteroby (Pirajibú) 24º de 196 | | |
Jerônimo de Barros, parte de São PauloSetembro de 1640. Atualizado em 23/10/2025 17:24:24 Relacionamentos • Cidades (1): São Paulo/SP • Pessoas (2) Clemente Álvares (1569-1641), Jerônimo Pedroso de Barros • Temas (1): Rio Anhemby / Tietê• Boletín del Centro Naval 1 de janeiro de 2016, sexta-feiraRegistros mencionados (1)16/12/1606 - Novo Regimento das Minas de São Paulo após o testemunho ocular de Clemente Alvares [20607]
|  | Apoteroby (Pirajibú) 25º de 196 | | | 1641Atualizado em 28/10/2025 08:40:53Ataque | 1 fonte 0 relacionadas |
|  | Apoteroby (Pirajibú) 26º de 196 | | |
Baltahzar dá como dote de casamento à filha Potência de Abreu, casada com Manuel Bicudo Bezarano1641. Atualizado em 24/10/2025 04:30:16 Relacionamentos • Cidades (2): Sorocaba/SP, Taquarivaí/SP • Pessoas (4) Balthazar Fernandes (64 anos), Manuel Bicudo Bejarano, Potência de Abreu (20 anos), Pedro Lozano (1697-1752) • Temas (11): Bairro de Aparecidinha, Estradas antigas, Fazendas, Rio Pirajibú, Fortes/Fortalezas, Ribeirão de Taquarivaí, Tordesilhas, Bairro Itavuvu, São Filipe, Guaranis, Carijós/Guaranis
|  | Apoteroby (Pirajibú) 27º de 196 | | |
Bandeirantes são derrotados pelos nativos, liderados pelos Jesuítas, e voltam para São Paulo11 de março de 1641, segunda-feira. Atualizado em 23/10/2025 17:24:24 Relacionamentos • Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (4) Antonio da Cunha Gago, o Gambeta (41 anos), Clemente Álvares (72 anos), Sebastião Pedroso Baião, Simão Borges Cerqueira (1554-1632) • Temas (4): Rio Mbororé, Jesuítas, Missões/Reduções jesuíticas, Rio Uruguai
|  | Apoteroby (Pirajibú) 28º de 196 | | | 10 de dezembro de 1641, sexta-feiraAtualizado em 28/10/2025 08:40:54A 10 de dezembro de 1641, em requerimento ao Cap. Mor João Luís Mafra, obteve carta de sesmaria de umas terras situadas às margens do rio Apoterebu, partindo com a data do Cap. João Missel Gigante (seu parente). Justificou ser filho e neto de povoadores e conquistador da Capitania, os quais e ele suplicante, nas guerras, sempre acudiram com muita pontualidade, com suas pessoas, gente de seu serviço e armas Cidades (1): Sorocaba/SP Pessoas (2): João Luiz Mafra, João Missel Gigante II (1595-1645) Temas (1): Rio Pirajibú | 1 fonte 1 relacionada | • 1°. Revista da ASBRAP nº 13 190 Povoadores de S. Paulo Bartolomeu Camacho13 de novembro de 2022, domingo A 10 de dezembro de 1641, em requerimento ao Cap. Mor João Luís Mafra, obteve carta de sesmaria de umas terras situadas às margens do rio Apoterebu, partindo com a data do Cap. João Missel Gigante (seu parente). Justificou ser filho e neto de povoadores e conquistador da Capitania, os quais e ele suplicante, nas guerras, sempre acudiram com muita pontualidade, com suas pessoas, gente de seu serviço e armas. ver mais
|  | Apoteroby (Pirajibú) 29º de 196 | | | Outubro de 1642Atualizado em 28/10/2025 08:40:54Registo da carta de dada de terras de sesmaria ao capitão Sebastião Fernandes morador na villa de São Paulo* Cidades (1): Sorocaba/SP Pessoas (1): João Missel Gigante (n.1560) Temas (1): Bairro de Aparecidinha | 2 fontes 2 relacionadas | • 1°. Sesmarias de 1602-1642, Publicação Oficial do Arquivo do Estado de São Paulo, impresso pela Tipografia Piratininga1921 Registo da carta de dada de terras de sesmaria ao capitão Sebastião Fernandes morador na villa de São Paulo (...) aproveitados começando a partir da dada do -capitão João Missel Gigante Apoterubú correndo rio abaixo até os campos e outra tanta ver mais • 2°. Vocabulário Nheengatú, 1936. Afonso A. de Freitas1936 "Apoterubú" é a forma registrada pelo escrivão da Fazenda, Velho de Mello, na carta de sesmaria passada em favor do capitão Sebastião Fernandes, em outubro de 1642. ver mais
|  | Apoteroby (Pirajibú) 30º de 196 | | | 1650Atualizado em 28/10/2025 04:05:56Em data não sabida. por volta de 1650, estabelece-se no Apotribu, a meio caminho de Sorocaba, sua filha Potência de Abreu. casada com Manuel Bicudo Bezarano Cidades (1): Sorocaba/SP Pessoas (2): Balthazar Fernandes, Manuel Bicudo Bejarano Temas (4): Bairro de Aparecidinha, Bairro Itavuvu, Putribú, Rio Pirajibú História da Instrução em Sorocaba:1660 - 1956 Data: 1989Créditos: Aluísio de AlmeidaPágina 14 | 2 fontes 1 relacionada | • 1°. Estudos Regionais Paulistas: História da Instrução em Sorocaba (1660-1956) Instituto Histórico e Geográfico de Piracicaba. Aluísio de Almeida, Jahyra B. Arrua, Jair T. Veiga, Néglio F. Arruda e Oswaldo Cambiaghi1989 Em data não sabida. por volta de 1650, estabelece-se no Apotribu, a meio caminho de Sorocaba, sua filha Potência de Abreu. casada com Manuel Bicudo Bezarano. Seguindo o Piragibu abaixo, 1641, havia ele dado como dote de casamento à filha Suzana, as terras do Taquarivaí, não longe da atual Aparecida. Parece que, antes de mudarem se, ele e seus parentes estabeleceram currais de gado, e que ainda no sul do Estado se chamam "retiros". longe da sede da fazenda. ver mais
|  | Apoteroby (Pirajibú) 31º de 196 | | |
Falecimento de Antonio Pedroso de Barros (1610-1652)1652. Atualizado em 24/10/2025 03:39:06 Relacionamentos • Cidades (1): Sorocaba/SP • Pessoas (2) Antonio Pedroso de Barros (42 anos), Maximilien François Marie Isidore de Robespierre (1758-1794) • Temas (2): Carijós/Guaranis, Gentios | 5 Fontes 3 fontes relacionadas | • Revista do Brasil, vol. XXXII, n° 87 1 de janeiro de 1923, segunda-feiraTrucidado, no tumulto de uma rebelião de nativos, em sua fazenda de Apoterebu, Antonio Pedroso de Barros dá mostras de grande elevação moral, procurando evitar que sua morte seja ocasião de novas bulhas e vindictas: "deixo a meus herdeiros que perdoem 3 meus matadores, pois foram os meus pecados"... • Jornal Pensamento 15 de março de 1953, domingo• Antonio Pedro de Barros, genearc.com 16 de dezembro de 2022, sexta-feiraAntonio foi uma pessoa de muitas posses, e contava com 600 índios trabalhando em suas fazendas de cultura. Faleceu em 1652, em conseqüência de ferimentos recebidos numa revolta de seus índios, ocorrida em uma de suas fazendas na paragem denominada "Apoterebu".
Afirmou também que "o gentio seriam umas 500 pessoas pouco mais ou menos, como diz o testamento, das quais na tal ocasião se mataram uns aos outros, e se amontaram tantos que até hoje em dia não há sido possível ajuntá-los, por se haverem espalhados pelas matas alguns, e outros fugidos por casa de alguns brancos, que não podia saber; e que parte do dito gentio tinha já juntado com carícias, mimos e dádivas; e que o juiz veria por seus olhos a paragem onde o gentio assiste, para se contar no inventário".
Acerca dos nomes destes nativos, para serem lançados no inventário e partilhados pelos herdeiros, respondeu "ser impossível nomeá-los porque ainda não tinham nomes de batismo e sim selvagens, e que sendo eles carijós e goyanazes com seus caciques, não quiseram se reunir, e se levantaram fugindo muitos para os matos". A respeito do algodão mencionado no testamento, respondeu que "na revolta o gentio queimara, furtara e espalhara, de maneira que nada dele se aproveitou". |  |
|  | Apoteroby (Pirajibú) 32º de 196 | | | 9 de março de 1652, sábadoAtualizado em 28/10/2025 08:40:55Teriam os paulistas, repartidos em quatro corpos, atacaram novamente as missões entre o Uruguai e o Paraná | 1 fonte 0 relacionadas |
|  | Apoteroby (Pirajibú) 33º de 196 | | | 9 de abril de 1652, sexta-feiraAtualizado em 28/10/2025 08:40:55Os paulistas, repartidos em quatro corpos, atacaram novamente as Missões entre o Uruguay e o Paraná Cidades (1): Sorocaba/SP Pessoas (1): Pedro Lozano (1697-1752) Temas (4): Missões/Reduções jesuíticas, Rio Paraná, Rio Pirajibú, Rio Uruguai | 1 fonte 1 relacionada | • 1°. Questão de limites entre o Brasil e a República Argentina, submetida á decisão de Stephen Grover Cleveland, 22º e o 24º presidente dos EUA. Exposição que os Estados Unidos do Brazil apresentam ao Presidente dos EUA como árbitro, vol. II1894 (...) um entrincheiramento de que se trata no antigo e suposto Apitereby dos Jesuítas, ou no pequeno rio a Leste que ainda hoje se conserva esse nome, o importante é que no território hoje em litígio já esses brasileiros ocupavam em 1641 uma posição fortificada, segundo o Padre Lozano, cronista da Companhia de Jesus na Província do Paraguay. Diz ele que os Guaranys das Missões, depois de tomarem o forte do Tabaty, foram atacar o do Apitereby:
"Pasaron volando á otro fuerte llamado Apiterebí, i acometiéndolo, obligaron a los Mamelucos á ponerse en fuja, dejando en él cuanto tenian de provisiones, municiones, viveres y cautivos, y se hueron tan ocupado del miedo, que jamas en adelante hasta el dia de hoy, se atrevieron á infestar la provincia del Uruguay..."
Nesta última informação enganou-se o Padre Lozano, pois ele próprio refere, em outro lugar da sua obra, que no dia 9 de março de 1652 os paulistas, repartidos em quatro corpos, atacaram novamente as Missões entre o Uruguay e o Paraná, o que é confirmado por diversos cronistas e alguns documentos ainda inéditos.
Assim, pois, além do forte do Pepiry,a que os Jesuítas chamavam a princípios Apiteriby, tiveram os paulistas nesse território outro acampamento entrincheirado. [Página 220] ver mais
|  | Apoteroby (Pirajibú) 34º de 196 | | | 8 de novembro de 1653, sábadoAtualizado em 28/10/2025 08:40:55Aputerabi Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP Pessoas (2): Antonio Pedroso de Barros (1610-1652), Pedro Vaz de Barros (Vaz Guaçu - “O Grande”) (1581-1644) Temas (1): Gentios | 2 fontes 0 relacionadas |
|  | Apoteroby (Pirajibú) 35º de 196 | | | 16 de novembro de 1653, domingoAtualizado em 28/10/2025 08:40:55Termo de partilha de “gente da terra” que ficou por morte e falecimento do defunto Antonio Pedroso de Barros Cidades (1): Sorocaba/SP Pessoas (1): Antonio Pedroso de Barros (1610-1652) | 1 fonte 0 relacionadas |
|  | Apoteroby (Pirajibú) 36º de 196 | | | 28 de novembro de 1654, sábadoAtualizado em 28/10/2025 08:40:56Testamento de Isabel de Proença é assinado em Santana de Parnaíba Cidades (2): Santana de Parnaíba/SP, Sorocaba/SP Pessoas (3): Balthazar Fernandes (1577-1670), Isabel de Proença Varella II (1588-1655), Padre Francisco Fernandes de Oliveira (1600-1672) Temas (12): Bairro de Aparecidinha, Cachoeiras, Capela “Nossa Senhora da Ponte”, Carijós/Guaranis, Escravizados, Léguas, Pela primeira vez, Pontes, Putribú, Rua XV de Novembro, Sete Povos, Tupis Mosteiro de São Bento* Data: 1667Créditos: Sorocaba Cidade InterativaTúmulo de Balthazar Fernandes no piso da Igreja de Sant’Ana, em frente ao altar (£) (ig) | 8 fontes 2 relacionadas | • 1°. “Memória Histórica de Sorocaba: Parte I”. Luís Castanho de Almeida (1904-1981)21 de dezembro de 1964, segunda-feira Coincidia a doença e testamento da tia em 28 do mesmo mês. Em fins de março de 1655 ela jaz na igreja de São Bento, na capela-mor. Na igreja, por não haver outra para ser o jazigo dos fundadores, e na capela-mor, por ser quem era. Eis aí como se obtém certeza moral, a única possível, raciocinando. Em ciências experimentais, o método é diverso.
Não havendo o atestado de óbito, resta lugar para a chicana, pois não era possível que levassem o corpo em dois ou três dias, com mau cheiro, a Parnaíba, contra a vontade da testadora, que desejava sepultura onde morresse, como era impossível que a levassem a falecer em Parnaíba... ver mais • 2°. “Baltazar Fernandes: Culpado ou Inocente?”. Sérgio Coelho de Oliveira, jornalista e historiador2014 E, para finalizar, os historiadores divergem quanto à data da chegada de Balthazar Fernandes a Sorocaba, se em 1646 ou se em 1654. Existem documentos historiando esses dois momentos. Existem documentos historiando, além desses dois momentos, uma fundação em 1670 E tem mais: a tal casa do Balthazar... será que era mesmo? [Página 12]
Outra suposição: era setuagenário, cerca de 74 anos, quando se transferiu para a paragem de Sorocaba, em 1654. Até o nome do ilustre sertanista é discutível. Tão diversas são as formas que aparecem nos documentos do século XVII: Balthazar, Balthezar, Baltasar e Baltazar. [Página 19]
O testamento de Izabel de Proença, esposa de Balthazar, fez quando ainda viva, em 28 de novembro de 1654, e os dois inventários dos bens da família que se seguem, após a sua morte, em abril de 1555 - o primeiro em Santa Ana de Parnaíba e o outro em Sorocaba - contém importantes revelações sobre a vida dos Fernandes.
São, portanto, três documentos já citados por Luis Castanho de Almeida, de onde extraímos alguns fatos interessantes. No primeiro documento, de novembro de 1654, Izabel de Proença revela que... "... estando eu, Izabel de Proença, em meu perfeito juízo e entendimento, Nosso Senhor Jesus Cristo me deixou doente de cama temendo a morte... e por não saber o que Deus Nosso Senhor quererá fazer de mim, e quando será servido me levar para si, ordenei fazer este meu testamento."
Esse documento segue com uma profissão de fé na Santíssima Trindade, obediência à Santa Madre Igreja e um pedido de proteção a Deus, Jesus Cristo, Nossa Senhora e a todos os santos e anjos da corte celestial, em especial à santa do seu nome. Seguindo costume da época, pede que seu corpo seja sepultado na igreja do lugar onde falecer. Em seguida, dirige-se a sua família e recomenda:
"E peço por serviço de Deus Nosso Senhor ao padre vigário meu sobrinho, Francisco Fernandes de Oliveira, faça a minha cédula de testamento e peço ao meu marido, Balthazar Fernandes e a meu irmão Paulo de Proença Abreu, sejam meus testamenteiros".
Declara-se casa com Balthazar Fernandes, com quem teve vários filhos e filhas, nomeando seus herdeiros. Nem todos...
"... quanto a, minha filha Benta, que se casou com Pedro Correa não dotamos e nem demos nada por se casar contra as nossas vontades, minha e de seu pai, no que nos tem dado muitos desgostos". [Páginas 28 e 29]
Retornando do Rio Grande do Sul, em1639, já beirando os 60 anos, Balthazar decidiu "pendurar as chuteiras", como bandeirante. Era hora de se dedicar mais aos seus negócios, em Santa Ana do Parnaíba, onde exercia certa liderança política e tinha a sua fazenda. Era hora, também, de iniciar a sua missão de povoador, uma tradição de família. Era hora de pensar em Sorocaba.
Nas suas idas e vindas ao Paraguai, conheceu a Paragem de Sorocaba, onde os bandeirantes costumavam fazer um pouso, antes de chegarem em casa - Parnaíba ou São Paulo. E foi aí
"nessas datas de terras de sesmaria de uma légua de terra em quadra; outra légua de terra nessa mesma paragem de Sorocaba, da outra banda do rio correndo da ponte para cima até a cachoeira", parte doada por sua mãe e por seu irmão André, parte conquistada por ele mesmo, que decidiu se estabelecer com uma fazenda de criação de gado e plantação, o embrião da futura Vila de Nossa Senhora da Ponte de Sorocaba. [Página 65]
Essa ponte a que se refere o documento não foi construída por Balthazar, mas já existia desde o final do século XVI, mandada construir por D. Francisco de Souza, governador geral do Brasil, quando em visita às minas do Morro Araçoiaba. Era uma ponte pequena, estreita, porém no mesmo local da atual, na rua XV de novembro. [Página 66]
Em um outro documento, produzido em 1732, e existente na Biblioteca da História Real Portuguesa, na cidade do Porto, a história da origem de Sorocaba é assim contada:
"Esta igreja e mosteiro fundou no alto desta Villa de Sorocaba o capitão-mór Balthazar Fernandes, fundador que foi também da dita Villa, no ano de 1654. Está esta villa situada junto ao rio do Sorocaba, nome que lhe deu o gentio... Este não é muito grande, mas é navegável porque por ele abaixo navegavam os homens antigamente a buscar gentio e hoje o navegam também para ir as minas novamente descobertas do Cuyabá e Cochiponen..." [Página 69]
(...) Nativos pioneiros
Além desses primeiros moradores, procedentes de Santa Ana do Parnaíba, São Paulo e Paraguai, temos o grande contingente de nativos, cuja relação nominal estamos publicando, conforme o testamento de Izabel de Proença. É curioso observar que , quando se trata de bebês e crianças, são identificados como "crias" e não tem nomes, talvez porque ainda não tivessem sido batizados ou registrados. A seguir a lista dos nativos:
José e sua mulher Sabina e uma cria; Gabriela solto, com um irmão rapazinho e duas raparigas; Pedro solto e seu irmão Bastião; Antonia rapariga e sua irmã; Pedro e Izabel com um filhinho e sua filhinha; Salvador rapaz solto; Miguel, solto; João e sua mulher Cecília, uma rapariga e três rapadinhos seus filhos; Ipólita, solta com dois filhinhos; Tomas solto; Bras e sua mulher Maria com uma criança; Bartholomeu e sua mulher, Andreaza com uma cria; Alberto solto; PEdro e sua mulher (?) com uma cria; Grimaneza solta; Baltezar solto; Aleixo, solto; Cecília solta com duas crias; Marinho rapaz solto; Felipe rapaz solto; Domingos e sua mulher Custódia e sua mulher Mônica; Joseph, sua mulher Christina, sua filha Barbosa e uma cria; Felipa solta e seu filho André; Paula solta; América moça, sua filha e 4 filhos pequenos; José e sua mulher Maria com três filhos pequenos; Manoel solto; Pedro e sua mulher Sabina com quatro filhos pequenos; José e sua mulher Sabina com quatro filhos; Antônia solta com dois filhos e uma filha pequena; Pascoal e sua mulher Constança com duas filhas e um filho pequeno; Miguel e sua mulher Clemência, com um filho e uma filha pequenos; Roque e sua mulher Helena com duas filhas, Catarina e Asença e mais quatro filhos pequenos; Gaspar e sua mulher Marqueza e mais quatro filhos pequenos; Lourenço e sua mulher Lucrécia; Ignocêncio e sua mulher Augustinha, com dois filhos pequenos; Luiz solto; João e sua mulher "Índia"; Gregório solto e seu filho João; Antonio solto; Gabriel e sua mulher Pelonia com quatro filhos pequenos; Vicente solto e sua irmã moça por nome Maria e sua mãe também por nome Maria; José solto; Gabriel e sua filha Anastácia e três filhos pequenos; Paulo e sua mulher Joana e seu filho João, moço, e dois filhos pequenos; Alonço e sua mulher Paula Angela, seu marido velho com um filho moço por nome Fernando e uma filha pequena; Henrique e sua mulher Mônica e uma filha moça por nome Leonor; Joana solta com cinco filhos e filhas pequenos e um moço, também seu filho, por nome Francisco; Izabel, solta; Maria, solta com uma cria; José e sua mulher Izabel; Fernando e sua mulher (?) com seus filhos pequenos, Pedro e Sebastião; Pedroe sua mulher Ana, João, seu filho moço e dois filhos pequenos; Alexandre e sua mulher Inácia e uma filha pequena; Domingos e sua mulher Cecília com cinco filhos pequenos; Pedro e sua mulher; Paula e sua filha moça por nome de Catarina e um filho pequeno; Luzia e seu marido velho, com dois filhos pequenos; Gabriel e sua mulher; Francisca e uma filha moça por nome Izabel e três filhos pequenos; Bastião e sua mulher Marina; Afonso e sua mulher Marqueza com um rapaz seu filho e outro filho moço por nome José e sua mulher Tiodora; Marcos e sua mulher Ambrosia com duas filhas moças por nome Bastiana e Juliana e três filhos pequenos; Salvador e sua mulher velha Inocencia; Paulo e sua mulher Maria, seu filho moço por nome Miguel e quatro filhos pequenos; Camila solta com duas filhas pequenas; Domingos e sua mulher Cecília e dois filhos pequenos; Henrique e sua mulher Apolonia com um filhinho; Garcia e sua mulher Cristina e um filho moço por nome João; Antonio e sua mulher Sabina; Tomé e sua mulher velha Cecília; Felipe solto com seu filho pequeno; Felipa solta com filho; Branca solta; Angela solta; Estacia solta; Maria solta; Constança, solta; Antonio solto e sua irmã Serafina, as crias e três irmãos pequenos; Andreza solta; Ana, solta; Merencia solta; Cecília solta; Marqueza solta; Lourença solta; Uma raparigona solta por nome de Domingas; Tiodozia solta; Matia e sua mulher velha; Lourenço e sua mulher Andreza com duas crias; Bastião e sua mulher Luzia com duas crias; Barnabé, solto, rapagão; Gonçalo e sua mulher Antonia com duas filhas pequenas; Branca solta com seu filhos moço por nome de Amaro e sua filha pequena; Asenço e sua mulher Maria e seu irmão por nome Tomé, moço solto e um irmão pequeno e seus pais velhos; Potencia solta e um pequeno filho; Clemencia solta; Catarina solta e uma irmã pequena e seu pai velho; Fernando e sua mulher Izabel, Manoel e seu filho moço e Verônica moça também sua filha; Roque solto; Luiz e sua mulher Maria, com três filhos pequenos; Alonço e sua mulher Mônica e três filhos e uma irmã por nome Paula, solta; Luiz e sua mulher Sabina e um filho moço por nome Dionisio e três filhos pequenos; Paulo e sua mulher Ignacia e um rapaz por nome Bartolomeu, seu filho e quatro crias; Francisco e sua mulher Ursula e seu irmão Belchior; Henrique solto; Manoel solto e mudo; Cristina solta com uma filha; Domingas, solta; Antonio e sua mulher Andreza; Alonço e sua irmã Francisca; Bárbara solta e sua irmã Maria e seu filho Custódio, moço solto com dois filhos e a mãe velha; Guiomar solta; Sabina solta; Tomazia solta; Bartolomeu e sua mulher Fabiana, seu filho moço por nome Bartolomeu e dois filhos pequenos; Cecília solta; Generoza solta; Marina solta; Sabina solta; Francisco, rapagão solto; Tomé e sua mulher Luzia com dois filhos pequenos e um moço solto, seu irmão por nome João; João e sua mulher Ana com dois filhos pequenos.
A relação acima, de 377 nativos, leva-nos a sua conclusões interessantes. A primeira é que uma pessoa para ter essa quantidade de nativos, seja para serviços em suas terras, seja para comércio, teria de ser muito rica, muito abastada, como de fato o era Balthazar Fernandes. Na verdade, ele precisava de mão de obra para plantar e colher, para fazer vinho e farinha de trigo e, finalmente, transportar a sua produção no lombo dos nativos. E ele tinha duas fazendas. O historiador Sérgio Buarque de Holanda observa no seu livro História Geral da Civilização Brasileira:
"Possuir escravizados nativos constitutía índice de abastança e de poder que seriam proporcionais ao número das ´peças´ possuídas".
A segunda sugere que os nativos, que concorreram para a formação do povo sorocabano, não eram, obrigatoriamente, os tupis, que habitavam esta região paulista. A maioria fazia parte das levas de outras tribos de nativas, como os guaranis do Paraguai; os tapes e gês, do Rio Grande do Sul, apreendidos pelas expedições de apresamento.
Para encerrar este capítulo, é importante observar o que escreveu Luiz Castanho de Almeida, sobre este assunto, em sua "História de Sorocaba":
"Provavelmente, passava por estar imediações o habitat da grande tribo dos carijós, que se estendia desde o Itanhaen até o Guairá e Rio Grande do Sul. Pobres criaturas, foram os primeiros escravos e em povoação tão grande que, até o século XVIII, se chamavam carijós os escravizados da raça vermelha de um modo geral. Esses escravizados é que foram os fundadores humildes de Sorocaba, ficando nas fazendas e sesmarias da redondeza, socando as primeiras taipas, aumentando a população entre si e, aqui também, servindo a sensualidade de brancos e mamelucos." [Páginas 76, 77, 78 e 79] ver mais
|  | Apoteroby (Pirajibú) 37º de 196 | | | 21 de abril de 1660, sexta-feiraAtualizado em 28/10/2025 08:40:56Registro do segundo testamento de Balthazar Fernandes na fazenda de Miguel Bicudo Bejarano na paragem Aputeroby Cidades (4): Curitiba/PR, Itu/SP, Santana de Parnaíba/SP, Sorocaba/SP Pessoas (6): Balthazar Fernandes (1577-1670), Brás Esteves Leme II (f.1678), Cláudio Furquim "Francês" (1590-1665), Francisco da Visitação, Manuel Bicudo Bejarano, Tomé Batista, frei Temas (14): Bairro de Aparecidinha, Bois e Vacas, Caminho de Curitiba, Capela “Nossa Senhora da Ponte”, Capitania de São Vicente, Ermidas, capelas e igrejas, Escolas, Fazendas, Gentios, Mosteiro de S. Bento de Sorocaba/SP, Mosteiro de São Bento SP, Nossa Senhora da Visitação, Nossa Senhora do Pilar, Parque Campolim Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo Data: 1939Página 140 | 10 fontes 5 relacionadas | • 1°. “Curiosidades Brasileiras”, F. L. d´Abreu Medeiros. Diário de São Paulo6 de outubro de 1865, sexta-feira • 2°. “História Antiga da Abadia de São Paulo 1598-1772”. Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958). Tipografia Ideal1927 “Saibam quantos este publico instrumento de escriptura de doação virem que, no anno do Nascimento de Nosso Senhor Jesus Christo de mil seiscentos e sessenta, em os vinte e um dias do mez de abril, no sitio e fazenda de Manoel Bicudo Bejarano, na paragem chamada Apoteroby, termo da villa de Sant’Anna do Parnahyba da Capitania de São Vicente [...] doava deste dia para todo sempre aos reverendos padres do Patriarcha S. Bento do mosteiro de Parnahyba a igreja de Nossa Senhora da Ponte com toda a sua fabrica sita na paragem chamada Sorocava, com obrigação d’elles ditos padres lhe fabricarem um dormitorio com quatro cellas, sua despensa, cozinha e refeitório, e assim lhes dava e doava toda sua terça, que direitamente lhe couber por sua morte, assim de bens moveis como o de raiz e peças do gentio da terra [índios] para o serviço da igreja”. ver mais • 3°. “Baltazar Fernandes: Culpado ou Inocente?”. Sérgio Coelho de Oliveira, jornalista e historiador2014 A paragem de Sorocaba começa ter vida. O número de casas, moradores e sítios cresce todos os dias, desenhando os primeiros contornos do sonho do povoador. Em 1660, cinco anos após ter deixado Santa Ana do Parnaíba, Balthazar sente a necessidade de dar uma melhor condição de vida aos moradores, que começavam a ocupar as terras em sua volta. Lembrou-se de sua mãe, Suzana Dias e do seu irmão André Fernandes que, para consolidar o povoado de Santa Ana de Parnaíba, atraíram para o local os monges beneditinos, doando-lhes terras e bens.
Os padres representavam assistência religiosa para os moradores, educação e escola. Decidiu seguir o exemplo da família. Nessa época, 1660, Sorocaba ainda pertencia à Vila de Santa Ana de Parnaíba e, por isso, Balthazar precisou se dirigir até aquela povoação, com o propósito de doar terras e bens aos padres de São Bento de Santa Ana do Parnaíba, a fim de que eles se instalassem em Sorocaba. [Páginas 82 e 83] ver mais • 4°. “15 de agosto é uma data para comemorar: Sorocaba surgiu em fins de 1654”, Jornal Diário de Sorocaba15 de novembro de 2018, sexta-feira Beneditinos ajudaram a garantir estabilidade do Povoado - O Povoado de Nossa Senhora da Ponte de Sorocaba progrediu muito em menos de cinco anos apenas e o seu fundador, Baltazar Fernandes, mostrava-se radiante. No entanto, ainda não dava por consumada a sua obra colonizadora; faltavam ainda dois pormenores para que - já em idade bastante avançada - pudesse morrer em paz, cônscio de que o Povoado que fundara estava sedimentado sobre rocha firme e pudesse progredir cada vez mais.
Passou, então, Baltazar Fernandes a ocupar-se da vinda de sacerdotes. De nada adiantava a simples existência de uma capela no Povoado, se inexistia nele a assistência eclesiástica devida e permanente, tanto reclamada pelos seus próprios familiares e amigos povoadores que traziam no sangue elevado espírito cristão.
Os padres beneditinos, que inclusive já tinham um mosteiro na Vila de Santana do Parnaíba, eram a principal alternativa para cuidar da assistência espiritual dos moradores do Povoado e também para administrar os Sacramentos da Igreja.
Assim, a 21 de abril de 1660 a história registra a presença do capitão Baltazar Fernandes novamente em sua Vila de Santana do Parnaíba, reunido com os representantes dos padres de São Bento, do Mosteiro local, quando então, por escritura pública, fez doação à Ordem Beneditina da Capela de Nossa Senhora da Ponte, além de alguns outros bens imóveis de sua Sorocaba, em troca da vinda de sacerdotes para zelar pela espiritualidade de seu povo.
A lavratura de tal escritura aconteceu na tarde daquele mesmo dia 21 de abril de 1660, no sítio de um dos genros de Baltazar Fernandes - Manuel Rodrigues Bezarano - no Apotribu (Santana do Parnaíba), sendo lavrada pelo escrivão Antônio Rodrigues de Matos, com a presença do doador, do frei Tomé Batista, presidente do Convento Beneditino de Parnaíba, e do frei Anselmo da Anunciação, pelos aceitantes. Serviram de testemunhas do pacto o padre Francisco Fernandes de Oliveira, vigário de Santana do Parnaíba, o capitão Jacinto Moreira, Cláudio Furquim e André de Zuñega.
EVANGELIZAÇÃO - Pelo documento firmado em Santana do Parnaíba, Baltazar Fernandes doava aos padres beneditinos, além da Capela de Nossa Senhora da Ponte (depois de 1667, com a construção da primeira igreja matriz de Sorocaba, transformada em igreja de Santa Ana), terras no centro do povoado, "um touro, doze vacas, moço índio para atender a sacristia e moça para a cozinha, 12 índios fortes para cuidar da lavoura e da criação, uma roça de mandioca para começo, a propriedade da vinha e do moinho", embora reservado o uso-fruto de parte desses bens até a sua morte, ocorrida em 1667.
Em contrapartida, os padres beneditinos, por sua vez, ficavam obrigados a, entre outras coisas, celebrar missa diariamente no Povoado, realizar batizados e casamentos e também administrar os outros Sacramentos da Igreja, prestar toda a assistência religiosa de que necessitassem os moradores do lugarejo e também seriam os sacerdotes professores dos filhos dos colonos, ensinando-lhes Canto e Latim e permitindo, assim, que viessem a ser "homens bons", como eram considerados na época os que exerciam profissões manuais, com exceção apenas da lavoura. Eles ainda, pela escritura que possibilitava a fundação de um Mosteiro de São Bento em Sorocaba, ficavam obrigados a dar aos mortos sufrágios religiosos por suas almas, para que pudessem, assim, gozar do descanso eterno "sem serem esquecidos nas orações dos vivos".
Uma outra exigência contida em tal documento é esta: em troca das doações, o capitão Baltazar Fernandes exigia também que os padres beneditinos, além de lhe dar sepultura digna na então Capela de Nossa Senhora da Ponte, após sua morte rezassem 13 missas anuais em intenção de sua alma e para todo o sempre, sendo uma em cada mês do ano e a 13ª no dia da festa litúrgica de Nossa Senhora da Ponte, a padroeira do Povoado, hoje comemorada em 15 de agosto. Como o fazem até hoje...
A 3 de março de 1661 Sorocaba era Vila. ver mais • 5°. “José Custódio de Sá e Faria e o mapa de sua viagem ao Iguatemi”, Jorge Pimentel Cintra e Rafael Henrique de Oliveira2020 Cruzaram também o riacho Putribu, pouco distante da sede da fazenda de mesmo nome. Em 21 de abril de 1660, nessa fazenda de Manuel Bicudo Bejarano, compareceram o tabelião de Santana de Parnaíba para registrar que Baltazar Fernandes doava aos beneditinos de Parnaíba a capela de Nossa Senhora da Ponte. Esse ato, presentes as partes interessadas, deu origem à cidade de Sorocaba. ver mais
|  | Apoteroby (Pirajibú) 38º de 196 | | | 21 de dezembro de 1660, sexta-feiraAtualizado em 28/10/2025 08:40:56Doação aos beneditinos assinada na Fazenda de Miguel Bicudo Berejano, no bairro Aparecidinha Cidades (3): Curitiba/PR, Santana de Parnaíba/SP, Sorocaba/SP Pessoas (3): Balthazar Fernandes (1577-1670), Fr Anselmo da Anunciação (1615-1705), Miguel Bicudo Berejano Temas (6): Bairro de Aparecidinha, Beneditinos, Capela “Nossa Senhora da Ponte”, Ermidas, capelas e igrejas, Fazendas, Pontes Memória Histórica de Sorocaba I Data: 1969Créditos: Aluísio de AlmeidaPágina 349 | 1 fonte 1 relacionada | • 1°. “Memória Histórica de Sorocaba: Parte I”. Luís Castanho de Almeida (1904-1981)21 de dezembro de 1964, segunda-feira Em 21 de dezembro de 1660 Balthazar Fernandes garantiu a fundação doando aos Padres de São Bento, de sua Parnaíba, a capela, terras, um touro, doze vacas, moço nativo para a sacristia e moça para a cozinha, doze nativos para a lavoura e criação, uma roça de mandioca para começo, a propriedade da vinha e do moinho, reservando-se o uso-fruto, tudo isso desde a assinatura da escritura, e que aconteceu no sítio do genro Bejarano em Apotribú, a 21 de abril de 1660, sendo aceitantes frei Tomé Batista e frei Anselma da Anunciação.
Comprometia-se a testar toda a sua terça em bens móveis e de raiz a favor dos Padres, evidentemente fazendo a conta para completar os bens já doados em vida. O conjugue só podia dispor da têrça sendo os dois terços dos herdeiros necessários.
O inventário dele, o primeiro que se fez em Sorocaba, foi lido por Silva Leme cerca de 1900 e então, com todos os papéis dos cartórios até 1800, foi recolhido ao Arquivo Público de São Paulo, onde não são catalogados e expostos à consulta, senão alguns. De muitos a umidade fez uma pasta a ser aberta por técnicos.
Dos limites do patrimônio em terras existentes até hoje, resulta que o terreno doado por conta da terça, em vida, era quase todo. A conta é um terço de duas léguas quadradas, sendo a sesmaria total de duas léguas. Possivelmente, havendo outras sesmarias e bens móveis, a partilha reservou para os Padres o que faltava para a terça total em escravizados.
Eis a delimitação do patrimônio em terras, em 1660, da ponte do Sorocaba até o ribeirão do Itapeva, rio acima. Dai pelo campo até mais ou menos a Vossoroca, fazendo ângulo e continuando até Diogo do Rêgo além do Supiriri e, de novo em ângulo, procurando a ponte.
Entre esta e a casa, ficou em uso-fruto para o doador a vinha, situada nesse trecho, havendo mata perto da atual rua Santa Cruz, como a havia, atrás da capela.
Os Padres aceitaram o compromisso de edificar o convento, o que não os impedia de estender para isso a mão aos moradores. O Visitador do Brasil, em nome do abade geral, que residia em Tibães, Portugal, deve ter aceitado a doação, mas não há documento.
Um mosteiro beneditino pelos seus benefícios espirituais, atrairia os moradores ao mesmo tempo que, tendo patrimônio em terras, servia de engodo a moradores pobres sem sesmaria, por meio de foro razoável. [Páginas 348 e 349] ver mais
|  | Apoteroby (Pirajibú) 39º de 196 | | | 21 de abril de 1661, sexta-feiraAtualizado em 28/10/2025 08:40:57O Capitão Balthazar Fernandes doou a Igreja de Nossa Senhora da Ponte, hoje Mosteiro de São Bento, aos frades beneditinos existentes na Vila de Parnaiba. Cidades (2): Santana de Parnaíba/SP, Sorocaba/SP Pessoas (2): Balthazar Fernandes (1577-1670), Diogo do Rego e Mendonça (1609-1668) Temas (5): Capela “Nossa Senhora da Ponte”, Ermidas, capelas e igrejas, Mosteiro de S. Bento de Sorocaba/SP, Mosteiro de São Bento SP, Nossa Senhora do Desterro de Santana de Parnaíba | 6 fontes 1 relacionada | • 1°. “Curiosidades Brasileiras”, F. L. d´Abreu Medeiros. Diário de São Paulo6 de outubro de 1865, sexta-feira Nos livros antigos livros da Câmara e do mosteiro de São Bento acha-se escrito que a povoação de Sorocaba foi fundada primeiramente no bairro Itavuvu pelo governador D. Francisco de Souza, e que a requerimento do capitão Balthazar Fernandes, com informação do ouvidor da capitania, Antonio Lopes de Medeiros, foi mandada transferir com o título de vila, para o lugar onde se acha presentemente, por provisão do governador geral Salvador Correia de Sá, passada em S. Paulo a 3 de Março de 1661, sendo nomeados nessa occasião: juizes, o dito capitão Balthazar Fernandes e Pascoal Leite Paes; vereadores, André de Zuniga; Claudio Furquim, e Christovão Claro; procurador, Domingos Garcia, e escrivão da camara, Francisco Sanches.
Assim mais que a igreja de Nossa Senhora da Ponte de Sorocaba, hoje mosteiro de S. Bento, foi doada pelo referido capitão Balthazar aos religiosos benedictinos da villa da Parahyba por uma escriptura passada aos 21 de Abril do mesmo anno de 1661 na fazenda de Manoel Bicudo sita no bairro ou paragem chamada - Poterevú - achando-se presentes o Rev. presidente frei Thomé Anselmo da Annunciação e as testemunhas precisas, com a obrigação de aquelles construirem um dormitorio com quatro rellas, despensa, cozinha e refeitorio.
Doou-lhes tambem toda a sua terça, cons- tando de grande porção de terras, pessoas de serviço, animaes e moveis.
Como se vê, descombinam os escritores acerca da fundação de Sorocaba; o que é certo é que esta povoação foi elevada á categoria de cidade pela Lei Provincial N° 5 de 5 de fevereiro de 1842, sendo presidente da assembléia, depois de o ter sido da província por dua vezes, o ilustre sorocabano brigadeiro Rafael Tobias de Aguiar. ver mais
|  | Apoteroby (Pirajibú) 40º de 196 | | |
|  | Apoteroby (Pirajibú) 41º de 196 | | |
Inventário de Christovão da Cunha de Unhatte12 de junho de 1665, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 03:38:37 Relacionamentos • Cidades (1): Sorocaba/SP • Pessoas (4) Antonio Lopes de Medeiros, Catarina de Unhate (n.1582), Christovão da Cunha de Unhatte (1620-1664), Pantaleão Fernandes de Faria (f.1640) • Os primeiros troncos Paulistas e o Cruzamento Euro-Americano, 1936. Alfredo Ellis Júnior (1896-1974) 1 de janeiro de 1936, quarta-feiraRegistros mencionados (1)1633 - 1633 [24293]
|  | Apoteroby (Pirajibú) 42º de 196 | | | 30 de janeiro de 1668, segunda-feiraAtualizado em 28/10/2025 08:40:57Inventário de Diogo do Rego e Mendonça Vila de Santa Ana da Parnaíba, sitio e fazenda de Marianna de Proença, na paragem Aputerebi Cidades (2): Itu/SP, Sorocaba/SP Pessoas (3): Aleixo Leme (1564-1629), Diogo do Rego e Mendonça (1609-1668), Mariana de Proença (n.1625) Temas (1): Bairro de Aparecidinha
|  | Apoteroby (Pirajibú) 43º de 196 | | | 1684Atualizado em 28/10/2025 08:40:57O padre Belchior de Pontes rebatizou alguns administrados de Manuel Pereira Pavão, que o foram pelo vigário em 1684, na sua fazenda de Apotribú, como segundo marido de Potência de Abreu, viúva de Bejarano, fato este das bodas, aliás, desconhecido dos genealogistas, mas está no inventário dela Cidades (2): Itu/SP, Sorocaba/SP Pessoas (4): Manuel Pereira Pavão, Belchior de Pontes (n.1644), Manuel Bicudo Bejarano, Potência de Abreu (1621-1705) Temas (3): Bairro de Aparecidinha, Escravizados, Habitantes Memória Histórica de Sorocaba II Data: 1970Créditos: Aluísio de AlmeidaPágina 81
|  | Apoteroby (Pirajibú) 44º de 196 | | | 1690Atualizado em 28/10/2025 08:40:58“(...) mal instruídos os índios, cuja língua falava (...) um sacerdote bilíngüe cuidava dêles em Sorocaba” Cidades (1): Sorocaba/SP Temas (2): Nheengatu, Escravizados Memória Histórica de Sorocaba II Data: 1970Créditos: Aluísio de AlmeidaPágina 81 | 1 fonte 0 relacionadas |
|  | Apoteroby (Pirajibú) 45º de 196 | | | 1695Atualizado em 28/10/2025 08:40:58João Martins Claro ganhou sesmaria no Piragibú; é a mesma que em parte passou a seu genro e netos, os Monteiro de Carvalho Cidades (3): Araçoiaba da Serra/SP, Araraquara/SP, Sorocaba/SP Pessoas (1): João Martins Claro (1655-1725) Temas (9): Bairro de Aparecidinha, Capitania de São Paulo, Capitania do Rio de Janeiro, Fazenda Ipanema, Ouro, Peru, Rio Pirajibú, Cristãos, Villa de Santos “Dicionário de bandeirantes e sertanistas do Brasil - séculos XVI - XVII - XVIII” Data: 1954Créditos: Francisco de Assis Carvalho FrancoPágina 111 | 3 fontes 1 relacionada | • 1°. “Memória Histórica de Sorocaba” II. Luís Castanho de Almeida (1904-1981)25 de março de 1965, sexta-feira Há um caminho entre Itú e Sorocaba, atravessando o Piragibú mais acima, saindo no Varejão. Chega de São Paulo em 1695 e se estabelece nas alturas da Aparecida atual o sargento-mor João Martins Claro. Ao mesmo tempo, na vila se estabelece o capitão Tomás de Lara de Almeida, homem rico, negociante e lavrador. Negociante era ainda em 1724, Antônio Rodrigues Penteado, gente de Araçariguama.
(...) João Martins Claro, sargento-mor, genro de Fernão Paes de Barros chegara em 1695 e suas atividades não se estenderam à caça ao nativo, lidando para achar ouro nas serras de Araraquara e em Ipanema. Mandou seus filhos Arthur, afilhado que fora de Artur César de Meneses em 1698 e Fernão, de 1700, irmãos que, residindo em Cuiabá, descobriram ouro no chamado Marto Grosso, em 1733. Daí veio o nome à capitania, província e estado, e Sorocaba selando o diploma final da fundação principiada no sul em 1684 e continuada no centro em 1718 e agora, 1733, na vertente amazônica. ver mais
|  | Apoteroby (Pirajibú) 46º de 196 | | | 1713Atualizado em 28/10/2025 08:40:58Falecimento do padre Guilherme Pompeu de Almeida (1656-1713), “O Banqueiro do Sertão” Cidades (1): Araçariguama/SP Pessoas (1): Padre Guilherme Pompeu de Almeida (1656-1713) Temas (3): Bairro de Aparecidinha, Bituruna, vuturuna, Prata | 1 fonte 0 relacionadas |
|  | Apoteroby (Pirajibú) 47º de 196 | | | 10 de novembro de 1718, sexta-feiraAtualizado em 28/10/2025 08:40:59Estêvão Cardoso fez testamento Cidades (1): Itu/SP Pessoas (1): Estevão Cardoso de Negreiros Temas (2): Gentios, Rio Anhemby / Tietê | 1 fonte 0 relacionadas |
|  | Apoteroby (Pirajibú) 48º de 196 | | | 1721Atualizado em 28/10/2025 04:05:55O rio Itararé se tornou a divisa entre as vilas Cidades (12): Cotia/Vargem Grande/SP, Curitiba/PR, Ibiúna/SP, Iperó/SP, Itanhaém/SP, Itararé/SP, Itu/SP, Santana de Parnaíba/SP, São Roque/SP, Sorocaba/SP, Itapeva/SP, Itapetininga/SP Pessoas (1): João Pires Pardinho Temas (21): Apereatuba, Avecuia, “terra que cai”, Bairro de Aparecidinha, Bairro Éden, Sorocaba, Bacaetava / Cahativa, Caminho de Paranapiacaba, Caminho do gado, Caminho do Peabiru, Caminho Itú-Sorocaba, Estradas antigas, Fazenda dos Madureira, Inhayba, Itapeva (Serra de São Francisco), Rio Anhemby / Tietê, Rio Pirajibú, Serra de Paranapiacaba, Rio Itararé, Caminho de Curitiba, Escaramuça, Represa de Itupararanga, Olhos D´água | 3 fontes 2 relacionadas | • 1°. “Memória Histórica de Sorocaba” II. Luís Castanho de Almeida (1904-1981)25 de março de 1965, sexta-feira Em 1721, o ouvidor José Pires Pardinho fixou a divisa entre Sorocaba e Curitiba pelo Itararé. Parece que por acôrdo tácito e sem resultado prático as cumiadas da Paranapiacaba eram divisa com o litoral, isto é, Itanhaém e Iguape, mas por êsse lado o caminho acabava na fazenda dos Madureira, quase à vista da vila e Apereatuba (hoje reprêsa da Light). O alto Sorocaba e seus formadores, Sorocabuçú e Sorocamirim, hoje município de Ibiúna, foi povoado mais tarde, via Cotia e São Roque. ver mais • 2°. “A História Ambiental de Sorocaba”. Fábio Navarro Manfredini, Manuel Enrique Gamero Guandique e André Henrique Rosa2015 A partir do final do século XVII, no caminho de Curitiba foram concedidas sesmarias. Em 1721, o rio Itararé se tornou a divisa entre as vilas. Em sua maioria, as terras que margeavam o caminho de Pirajibu a Itararé eram despovoadas, mas haviam proprietários (ALMEIDA, 1972). ver mais
|  | Apoteroby (Pirajibú) 49º de 196 | | |
Caminho14 de abril de 1721, segunda-feira. Atualizado em 17/10/2025 21:40:36 Relacionamentos • Cidades (3): Botucatu/SP, Cuiabá/MT, Sorocaba/SP • Pessoas (1) Gabriel Antunes Maciel • Temas (9): Capitania de São Paulo e Minas do Ouro, Escama, Estradas antigas, Fazenda dos Madureira, Ibiticatu, Olhos D´água, Rio Anhemby / Tietê, Rio Paraná, Rio Taquari
|  | Apoteroby (Pirajibú) 50º de 196 | | |
Historia da America Portugueza de Sebastião da Rocha Pita (Pitta)1730. Atualizado em 24/10/2025 20:40:11 Relacionamentos • Cidades (10): Araçoiaba da Serra/SP, Botucatu/SP, Cananéia/SP, Cuiabá/MT, Itu/SP, Potosí/BOL, Santana de Parnaíba/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (2) Apóstolo Tomé Judas Dídimo, Sebastião da Rocha Pita (1660-1738) • Temas (19): Bairro de Aparecidinha, Caminho do Mar, Caminho São Paulo-Santos, Caminho Sorocaba-Botucatu, Caminhos até Cuiabá, Cochipone, Descobrimento do Brazil, Estradas antigas, Léguas, Montanha Sagrada DO Araçoiaba, Ouro, Pela primeira vez, Peru, Prata, Rio da Prata, Rio Paraguay, Rio São Francisco, Serra de Ibotucatu, Serra de Jaraguá Registros mencionados (3)24/04/1500 - Os portugueses só desembarcaram nas terras tupiniquins (tribo de índios que habitavam essa região) em 24 de abril de 1500, e ponto de desembarque não é preciso e tão pouco debatido por historiadores [22215]30/04/1531 - Martim Afonso fundeou no Rio de Janeiro [22544]10/11/1609 - Sorocaba é citada: as primeiras terras fruto das desapropriações dos homens da “Casa” de Suzana Dias começam a serem concedidas em sesmarias [20086] CAMINHOx: \\windows-pd-0001.fs.locaweb.com.br\WNFS-0002\brasilbook3\Dados\resumos\t3170\sting2.txt
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|  | Apoteroby (Pirajibú) 1º de 196 | | | 400Atualizado em 28/10/2025 03:50:39Havia indígenas transitando Cidades (7): Botucatu/SP, Cananéia/SP, Cotia/Vargem Grande/SP, Cubatão/SP, Ibiúna/SP, São Roque/SP, Sorocaba/SP Pessoas (1): Apóstolo Tomé Judas Dídimo Temas (40): Assunguy, Avenida Ipanema, Avenida Itavuvu, Bairro Itavuvu, Boulevard Braguinha, Caminho de São Roque-Sorocaba, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Caminho Fundo, Caminho Sorocaba-Botucatu, Caminhos/Estradas até Ibiúna, Caputera, Carijós/Guaranis, Estrada da “Cabeça da Anta”, Estrada do Ipatinga, Estrada São Roque-Ibiúna, Estradas antigas, Geografia e Mapas, Guaianase de Piratininga, Inhayba, Ipatinga, Itapeva (Serra de São Francisco), Lagoa Dourada, Montanha Sagrada DO Araçoiaba, Nheengatu, Papagaios (vutu), Praça Fernando Prestes, Rio Anhemby / Tietê, Rio dos Meninos, Rio Paranapanema, Rio Pinheiros, Rio Tibagi, Rodovia Raposo Tavares, Sabarabuçu, Trilha dos Tupiniquins, Vila Barcelona, Vila Santana / Além Linha, Villeta, “George Oetterer”, Vulcões, Vutucavarú Croqui do Peabiru na América do Sul Data: 2012Créditos: Andressa CelliBaseado em: Bond, 2011(mapa | 11 fontes 2 relacionadas | • 1°. Lendas e Tradições da América, Marcus Cláudio Acquaviva1979 Batista Pereira, citado por Marcus Cláudio Acquaviva, considerava o Peabiru “ uma picada de 200 léguas que, com duas varas de largura, ia do litoral até Assunção do Paraguai, passando por São Paulo. Passava na várzea da cidade, bifurcando-se no rumo das futuras Itu e Sorocaba”. ver mais • 2°. Caminhos e descaminhos: a ferrovia e a rodovia no bairro Barcelona em Sorocaba/SP, 2006. Emerson Ribeiro, Orientadora Drª. Glória da Anunciação Alves2006 Estes caminhos Inhaíba, Passa-três e Caputera estão próximos ao bairro Brigadeiro Tobias no município de Sorocaba, vindo de São Paulo pela rodovia Raposo Tavares sentido Sorocaba. O caminho da direita vindo hoje de pinheiros tomaria o sentido não exato do que é hoje a rodovia Castelo Branco, saindo do planalto para a depressão periférica encontrando Tatuí e a serra de Botucatu, a que lembrarmos que vários caminhos se cruzavam vindo de vários povoados (fundados) levando os bandeirantes à caça de índios e mais tarde o surgimento de um comércio de pequenas trocas nesses lugarejos. ver mais
|  | Apoteroby (Pirajibú) 2º de 196 | | | 1 de maio de 1538, domingoAtualizado em 28/10/2025 04:05:53Carta do Frei Bernardo a Juan Bernal Diaz de Luco, do Conselho das Índias espanholas Cidades (2): Florianópolis/SC, Laguna/SC Pessoas (3): Alvaro Nuñez Cabeza de Vaca, Apóstolo Tomé Judas Dídimo, Bernardo de Armenta Temas (19): Cristãos, Apiassava das canoas, Caminho do Piquiri, Carijós/Guaranis, Espanhóis/Espanha, Franciscanos, Curiosidades, Léguas, Mbiaça (Laguna), Pela primeira vez, Piqueri, Redução de Loreto, Redução de S Xavier e S Inácio (Itamaracá), Rio da Ribeira, o Isubay, Rio Itapocú, Rio Paranapanema, Rio Pirapo, Santa Catarina, Rio São Francisco índios brasileiros na floresta com nevoeiro Data: 2024Créditos: 21/04/2024 | 5 fontes 0 relacionadas |
| Registros relacionmados | 1534. Atualizado em 24/10/2025 20:40:06 • 1°. Esiguara"Isto aconteceu pela Divina Providência, pois aqui achamos três cristãos, intérpretes da gente bárbara que falam bem esta língua pelo longo tempo de sua estada. Estes nos referiram que quatro anos antes um nativo, chamado Esiguara (grafado também Etiguara, Origuara, Otiguara), agitado como um profeta por grande espírito, andava por mais de 200 léguas predizendo que em breve haveriam de vir os verdadeiros cristãos irmãos dos discípulos ao apóstolo São Tomé, e haveriam de batizar a todos. Por isto, mandou que os recebessem com amizade e que a ninguém fosse lícito ofendê-los"´.
|  | Apoteroby (Pirajibú) 3º de 196 | | | 29 de novembro de 1541, sábadoAtualizado em 28/10/2025 08:40:48Cabeza de Vaca parte da foz do Itapocú Cidades (2): Sorocaba/SP, Curitiba/PR Pessoas (4): Alvaro Nuñez Cabeza de Vaca (1500-1560), Cacique Tayaobá (1546-1629), João Sanches "Bisacinho", Juan Diaz de Solís Temas (10): Aldeia de Tabaobi, Assunguy, Caminho do Peabiru, Estradas antigas, Rio Itapocú, Rio São Francisco, Portos, Rio Latipagiha, Caminho de Curitiba, Cavalos | Registros relacionados | 28 de fevereiro de 1661, segunda-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:45:54 • 1°. Tayaobi
|  | Apoteroby (Pirajibú) 4º de 196 | | | 1553Atualizado em 28/10/2025 08:40:48O fundador de Ciudad Real e Villa Rica, Ruy Dias de Melgarejo, acabou passando por São Vicente Cidades (1): Ciudad Real/BRA Pessoas (4): Araruera, Cacique Tayaobá (1546-1629), João Diaz Melgarejo, Ruy Díaz Ortiz Melgarejo (1519-1602) Temas (3): Espanhóis/Espanha, Piqueri, Vila Rica “Castelhana” | 5 fontes 1 relacionada | • 1°. “Memória Histórica de Sorocaba: Parte I”. Luís Castanho de Almeida (1904-1981)21 de dezembro de 1964, segunda-feira A terceira hipótese (quanto ao título Nossa Senhora da Ponte) é que se deveu à própria ponte de Sorocaba, existente no lugar. Tem contra sí que a capela foi ficar a um quilômetro da ponte e em 1660 o topônimo era somente “paragem de Sorocaba”: em 1654, quando esse nome sonoro surge escrito no primeiro documento existente, era fazenda, sítio de Sorocaba. Teriam escrito “da ponte de Sorocaba”. ver mais
|  | Apoteroby (Pirajibú) 5º de 196 | | |
Manoel da Nóbrega realizou a primeira missa num local próximo da aldeia de Inhapambuçu, chefiada por Tibiriçá fazendo cerca de 50 catecúmenos "entregues à doutrinação do irmão Antonio Rodrigues"29 de agosto de 1553, sábado. Atualizado em 25/10/2025 01:54:02 Relacionamentos • Cidades (13): Araçariguama/SP, Barueri/SP, Cananéia/SP, Carapicuiba/SP, Iperó/SP, Itu/SP, Porto Feliz/SP, Santana de Parnaíba/SP, Santo André/SP, São Miguel Arcanjo/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (14) André Ramalho, Antonio Rodrigues "Sevilhano" (1516-1568), Caiubi, senhor de Geribatiba, Francisco de Saavedra (n.1555), Francisco I da Áustria (1768-1835), João Ramalho (1486-1580), Leonardo Nunes, Manuel da Nóbrega (1517-1570), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562), Matheus Nogueira, Mestre Bartolomeu Gonçalves (1500-1566), Pero Correia (f.1554), Quirino Caxa (1538-1599), Sergio Buarque de Holanda (1902-1982) • Temas (36): “o Rio Grande”, Araritaguaba, Bairro Éden, Sorocaba, Biesaie, Caminho de Pinheiros (Itú-SP), Caminho do Paraguay, Caminho Itú-Sorocaba, Caminhos/Estradas até Ibiúna, Carijós/Guaranis, Colégios jesuítas, Colinas, Ermidas, capelas e igrejas, Estradas antigas, Guaianás, Guaianase de Piratininga, Inhapambuçu, Inhayba, Jesuítas, Lagoas, Léguas, Maniçoba, Música, Nheengatu, Paranaitú, Pela primeira vez, Piratininga, Portos, Rio dos patos / Terras dos patos, Rio Piratininga, São Paulo de Piratininga, Tamoios, Tordesilhas, Tribo Arari, Tupinambás, Vale do Anhangabaú, Vila de Santo André da Borda • Revista do Instituto histórico e geográfico de São Paulo, volume VI 1 de janeiro de 1895, terça-feiraphia diz: "Era este bom padre português natural de Lisboa; seguia no mundo as armas e embarcado em uma Armada Castelhana passou as partes do Rio da Prata onde esteve alguns anos."
Voltou daquele país por terra até São Vicente, viajando duzentas léguas por caminhos solitários, aspérrimos e usados só de feras ou índios montanheses onde corria o perigo de ser devorado. VInha com intenção de seguir para Lisboa a procurar seu pai que ainda era vivo, mas preferiu entrar para a Companhia, o que fez no ano de 1553.
Logo que entrou foi levado como noviço para a região de Piratininga atravessando descalço aquelas serranias e, como era perito na língua e nos hábitos dos índios, deixou-lhe Nóbrega ao seu cargo trabalhar na sua catequese.
Penetrou o sertão cerca de 40 léguas, fez igreja, catequizou e converteu índios e viveu com eles três ou quatro anos. De Piratininga foi removido para a Bahia atribuindo-se-lhe a conversão de cerca de 50.000 almas e a formação das aldeias desde o Camamú a dezoito léguas do sul da cidade, até quase o Rio Real, a quarenta léguas do lado do norte.
Da Bahia veio em 1567 para o Rio de Janeiro com companhia de Mem de Sá, onde foi firmar definitivamente as pazes com os Tamoyos até que, enfermado, veio a faleceu no colégio que a sua ordem tinha naquela cidade.
Tivesse ou não sido o padre Rodrigues o soldado desertor que alcançara Schimdel no segundo dia da sua viagem, é inegável, porém, que ele conhecia o caminho do Paraguay e poderia servir de guia a Nobrega e voltando atraz "repisando" as pegadas, mostrar-lhe os trechos por que passou e a aldeia que o seu companheiro chamou de Biesaie, cujos nativos lhe forneceram os viveres para a viagem, e onde talvez escolhessem o lugar para a sua primeira povoação.
A cronica, porém, o que narra é que Nóbrega, partindo em companhia do noviço Antonio Rodrigues e de alguns nativos catecumenos de Piratininga, chegara até á aldeia de Japyhuba ou Maniçoba, onde tratou de realizar o que tinha em mente. Erigiu uma pequena igreja e começou a ensinar a doutrina, dando assim principio a uma residência que durou anos, com grandes proveitos para a religião.
A fama de Nóbrega de estendeu por todo o sertão odo Paraguai donde se abalaram grandes levas de Carijós em busca dele para serem doutrinados na nova aldeia que lhes ficava mais perto.
Uma ocasião, quando uma dessas "levas" de Carijós se achava nas proximidades da igreja, foi atacada á traição sendo mortos muitos nativos por uma horda de Tupis seus contrários e moradores em Paranaitú.
Entre esses Carijós vinham alguns espanhóis que na ocasião do encontro se esconderam na mata e depois de terminada a luta, foram ter, parte á aldeia de Maniçoba, parte á aldeia dos Tupis no Paranaitú que os aprisionaram, mas que foram soltos por intervenção do padre Pedro Correa.
A dispersão e chegada áquela aldeia, bem como a facilidade com que Correa obteve a liberdade, dão a entender que as aldeias eram próximas uma da outra. O nome Paranaitú é muito sugestivona sua significação de "salto de rio grande". Rio Grande era o primitivo apelido do rio que, ao depois chamado Anhembi, tem hoje o nome de Tietê.
Paranaitú, "salto do rio Grande" ou salto do Tietê, não pode ser identificado com outro senão o salto de Itu, na vila da comarca deste último nome, e que hoje ainda conserva a grafia da sua primitiva denominação; traduz e repete a palavra traduzida.
Nas vizinhanças de São Paulo, ou nas 40 léguas de exploração que fez Nóbrega não há outro rio Grande que dê um salto que mereça aquela definição. Maniçoba ou Japyuba é possível que seja o local onde está situada a atual cidade de Itu. Maniçoba não teve vida muito duradoura, parecendo que pouco depois de sua fundação foi abandonada.
Simão de Vasconcelos diz que em 1554 os mamelucos filhos de João Ramalho foram até essa aldeia, perturbaram tudo e conseguiram que aqueles catecumenos abandonassem os padres convencendo-os que os mesmos eram estrangeiros que foram degradados para a colônia como gente sem ocupação e que seria mais honroso obedecer a quem fossetão valente no arco e na flecha como eles.
Acrescente em seguida "não só disseram como fizeram; porque os pobres nativos, suposto que mandos por natureza enganados da elequencia e eficácia dos mamelucos, em cujos corpos parece falava a diabo, assim se foram embravecendo e amotinando que houveram os padres de deixa-los em quando não esperava mais fruto.
No testamento de Domingos Fernandes, se vê, nas disposições que faz com referência á capela que erigiu a Nossa Senhora da Candelária, nos Campos de Pirapitinguy, no distrito de Itú-Guassú, alusão ao povoado que aí já tivese havido na parte que diz "salvo se pelos meus pecados, Deus ordenar que isso se torne a despovoar". [p. 173 e 174] |  | • Revista JCorpus* 1 de setembro de 2025, segunda-feiraRegistros mencionados (18)1500 - Lagoa Dourada [24459]1695 - A vila começara a estender-se além-ponte,em 1695 havia uma casinha de palha ou sapé junto à ponte [25650]1721 - O rio Itararé se tornou a divisa entre as vilas [9050]1733 - Abertura da estrada de Curitiba no Paraná e no Rio Grande do Sul que possibilitou o ciclo do Tropeirismo. Coincidentemente, nesse ano ocorre o final do bandeirantismo [9051]1777 - As primeiras notícias sobre a existência de engenhos de açúcar na região de Sorocaba aparecem [9081]1820 - O capitão-mor Manoel Fabiano de Madureira cultivava uvas na Serra de São Francisco [32172]1822 - Partes da Rua São Bento e da Ponte estavam calçadas [9099]1839 - Na margem direita do rio Sorocaba, existia somente a Rua São Paulo que posteriormente foi ligada a Rua dos Morros, pela Rua Boa Morte [9097]05/02/1842 - Sorocaba é elevada à condição de cidade com a denominação de “Nossa Senhora da Ponte de Sorocaba” [6386]1864 - Litografia de Francisco Abreu Medeiros [28771]1865 - A cidade cresceu para o Além da Ponte e, documentalmente, aparece em 1856 a abertura da rua da Boa Morte (hoje, Rui Barbosa) ligando o bairro dos Morros à rua de São Paulo; Aluísio de Almeida informa que a documentação é extensa sobre estradas, Vereadores e Impostos Municipais [24844]1885 - As primeiras ruas foram abertas no mais antigo bairro de Sorocaba, o Além Ponte [9131]24/10/1890 - Fundação da Fábrica de Tecidos Santa Rosália [6496]1900 - A fonte do Cubatão era protegida por uma floresta de madeira de lei [26554]1902 - Instalação da primeira adutora, a cidade começou a captar água do manancial do Cubatão direto da caixa d´água do Cerrado, ao lado da estação de tratamento, demolida para a expansão atual [9136]1908 - Foi levado o serviço de água e esgoto ao bairro Além Ponte [9137]1943 - Iniciou-se uma competição de natação no rio Sorocaba [9065]30/09/1954 - Caminho [28760]
|  | Apoteroby (Pirajibú) 6º de 196 | | |
Evidências de que Afonso Sardinha teria "descoberto" o “Araçoiaba”1578. Atualizado em 24/10/2025 02:35:33 Relacionamentos • Cidades (6): Araçoiaba da Serra/SP, Carapicuiba/SP, Ivaiporã/PR, Paranaguá/PR, Santos/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (11) Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Brás Cubas (1507-1592), Clemente Álvares (1569-1641), Domingos Luís Grou (1500-1590), Francisco Adolfo de Varnhagen (1816-1878), Francisco Leopoldo de Aguirre (1852-1890), Heliodoro Eobanos Pereira (n.1588), Jerônimo Leitão, John Whithal (João Leitão), Luís Gonzaga da Silva Leme (47 anos), Wilhelm Ludwig von Eschwege (1777-1855) • Temas (26): Bairro Itavuvu, Bituruna, vuturuna, Buraco de Prata, Cajurú, Caminho do Peabiru, Caminhos/Estradas até Ibiúna, Corumbá em Sorocaba, Estradas antigas, Fazenda Ipanema, Fortes/Fortalezas, Itapeva (Serra de São Francisco), Lagoa Dourada, Léguas, Montanha Sagrada DO Araçoiaba, Morpion, Nheengatu, Ouro, Peru, Pirapitinguí, Prata, Rio Cubatão, Rio Sorocaba, Rio Ypanema, Saboó, Serra de Ibituruna, Serra de Jaraguá• Caminhos e descaminhos: a ferrovia e a rodovia no bairro Barcelona em Sorocaba/SP, 2006. Emerson Ribeiro, Orientadora Drª. Glória da Anunciação Alves 1 de janeiro de 2006, domingo• Revista JCorpus* 1 de setembro de 2025, segunda-feiraItavuvú Maniçoba
Adentrar a cartografia sesmeira dos Sécs 16 e 17 é reler histórias mal contadas que, na maioria dos casos, foram sequestradas por políticas em ambiente d´Ignorância institucional, tanto coloniais como neocoloniais; logo, “uma releitura paleo-historiográfica urge para descolonizar o contexto”, como diria o notável professor uspiano R. R. Blanco. E, ao mesmo tempo, “um comportamento intelectual de ruptura com a narrativa dos poderes instituídos na invasão ibérica e católica”, na opinião do professor Aziz N. Ab´Sáber, outro uspiano.
A ocupação do solo que antes era vivida pelos povos nativos, de entre a Cordilheira dos Andes e a Serra do Mar, via Piabiyu com o La Plata no meio, foi reocupada sob uma visão agro-latifundiária de agressão ao próprio solo e a ´Terra dos Papagaios´ virou Brasil –,até hoje, quiçá, o maior celeiro de matérias-primas (florestais e minerais) desta Terra que nos é chão, vida e tumba.
Absorver esta história por ela mesma é o que faz o pesquisador Varderlei da Silva, yby-sorocabano d´alma genuína para entender o ´quem sou eu, aqui´, e a dar seguimentos aos trabalhos de Adolfo Frioli e Gilson Sanches, entre outros e outras, com a mesma seriedadea ilustrar a leitura yby-sorocabana de raiz.
Vanderlei da Silva, em noética imersão paleohistoriográfica atingiu o ponto nevrálgico geossocial no entorno do Cerro d´Ybyraçoiaba onde Affonso Sardinha (pai e filho) deram início à metalurgia no Novo Mundo.
Ninguém duvida da característica colonial que fez Affonso Sardinha (o Velho) levantar a indústria ybysorocabana no cerro e..., no seu entorno, dar vida a assentamentos que fundaram o ambiente da ´vida sorocabana´. Aliás, tem pouco interesse a igreja-convento ´fabricada´ além Ponte das Canoas, pois, o Cerro d´Ybyraçoiaba foi e é o ponto histórico da Sociedade yby-sorocabana – i.e.,
o que hoje chamamos Sorocaba fugiu à regra colonial ibero-católica:o ponto-zero não nasceu de uma capela, e sim de um arraial de mineração!
Esta questão também está nas entrelinhas da geossociedade estudada tão meticulosamente pelo nato yby-sorocabano Vanderlei da Silva, porque o arremate em leilão (´do ferro´) feito por Affonso Sardinha (o Velho) na Capitania vicentina, não foi um pedido de terras, o ambiente rural-sesmeiro yby-sorocabano só aconteceu em função da mineração na usina de ferro com paralelo à então intensa atividade trigueira das yby sorocs às regiões do Ribeirão da Vargem Grande, Coacaya, Itaqui e Acutia. [p. 7] |  |
|  | Apoteroby (Pirajibú) 7º de 196 | | | 1580Atualizado em 28/10/2025 04:05:56Afonso Sardinha (45 anos) adquiriu uma grande fazenda em São Paulo (o nas serras de Iguamimbaba, que agora se chama Mantaguyra, na de Jaraguá, termo de S. Paulo, na de Vuturuna (São Roque), na de “Hybiraçoyaba (Sorocaba)” Cidades (5): Ivaiporã/PR, Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, São Roque/SP, Sorocaba/SP Pessoas (2): Afonso Sardinha, o Velho, Gabriel Soares de Sousa Temas (12): Ambuaçava, Bairro de Aparecidinha, Bituruna, vuturuna, Escravizados, Fazendas, Itapeva (Serra de São Francisco), Ouro, Pirapitinguí, Rio Pirajibú, Senzalas, Serra da Mantiqueira, Serra de Araçoiaba Historia geral das bandeiras paulistas: escripta á vista de avultada documentação inédita dos archivos brasileiros, hespanhoes e portuguezes Data: 1927Créditos: Afonso de E. Taunay (1876-1958)Página 258 | 11 fontes 1 relacionada | • 1°. “São Paulo no século XVI”, Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958). Correio Paulistano. Página 16 de dezembro de 1917, sexta-feira Entrava-se em terras de Parnahyba, onde André Fernandes, desde 1580, desbravava a mata. Adiante de Parnahyba era o sertão bruto cheio de misteriosos perigos, e da insidia dos selvícolas. Um ganho dessa via, hoje a acompanhar terrenos do Hospital de Isolamento e do Cemitério do Araçá, servia de separação das terras do Pacaembu e do Mandihy, propriedades dos jesuítas, das da Emboaçava, pertencentes ao velho Afonso Sardinha. ver mais
|  | Apoteroby (Pirajibú) 8º de 196 | | | 1597Atualizado em 28/10/2025 04:05:56Tem minas de ouro de lavagem nas chamadas de Vuturuna, em cuja terra as descobrio no anno de 1597 o Paulista Afonso Sardinha, como fica referido Cidades (5): Araçoiaba da Serra/SP, Itu/SP, Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP Pessoas (9): Afonso Sardinha, o Velho, André Fernandes, Clemente Álvares, Francisco de Sá Proença, Francisco de Sousa, Luís Gonzaga da Silva Leme, Pandiá Calógeras, Pedro Taques de Almeida Pais Leme, Robério Dias Temas (13): Bairro de Aparecidinha, Beneditinos, Bituruna, vuturuna, Buraco de Prata, Engenho(s) de Ferro, Léguas, Metalurgia e siderurgia, Mosteiro de São Bento SP, Ouro, Pirapitinguí, Prata, Primeira Matriz, Sabarabuçu Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo Data: 1895Créditos: Página 23 | 13 fontes 3 relacionadas | • 1°. História da Capitania de São Vicente. Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777)1755 A vila de Santa Ana da Parnaíba foi fundada pelo paulista André Fernandes, que por si e seus irmãos tinha estabelecido este sítio em povoação com capela da invocação da mesma gloriosa Santa da fundação de seus pais, que depois veio a servir de matriz. Esta povoação foi ereta em vila no ano de 1625 por provisão do Conde de Monsanto, que estava donatário da Capitania de S. Vicente.
Tem minas de ouro de lavagem chamadas de Vuturuna, em cuja terra as descobriu no ano de 1597 o paulista Afonso Sardinha, como fica referido; e o rio Tietê também tem ouro desde o lugar da vila para baixo até muito além do morro de Aputerebu; e como a sua extração é pelo meio de água, tem cessado o labor pelo detrimento e despesa da manobra, e se empregam os mineiros na extração por terra do ouro que chamam guapeára. ver mais • 2°. Chorographia historica, chronographica, genealogica, nobiliaria e politica do imperio do Brasil. Tomo I, 1866. Alexandre José de Mello de Moraes (1816-1882)1866 • 3°. Chorographia histórica, chronographica, genealógica, nobiliária e politica do império do Brasil. Tomo I, 1866. Alexandre José de Mello de Moares (1816-1882)1866 Tem minas de ouro de lavagem chamadas de Vuturuna, em cuja terra as descobriu no ano de 1597 o paulista Afonso Sardinha, como fica referido; e o rio Tietê também tem ouro desde o lugar da vila baixo, até muito além do morro de Aputerebú (...) ver mais
|  | Apoteroby (Pirajibú) 9º de 196 | | | 1 de abril de 1600, sábadoAtualizado em 28/10/2025 04:05:55Clemente Álvares comparece em casa de Bernardo de Quadros Cidades (4): Araçoiaba da Serra/SP, Itu/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP Pessoas (4): Afonso Sardinha, o Velho, Bernardo de Quadros, Clemente Álvares, Cornélio de Arzão Temas (16): Bairro Itavuvu, Belgas/Flamengos, Bilreiros de Cuaracyberá, Bituruna, vuturuna, Cuaracyberá, Fazenda Ipanema, Fortes/Fortalezas, Metalurgia e siderurgia, Nossa Senhora de Montserrate, Ouro, Pelourinhos, Pirapitinguí, Prata, Primeira Fábrica em Ipanema, Putribú, Rio Anhemby / Tietê | 10 fontes 1 relacionada | • 1°. “O Tupi na Geographia Nacional”. Teodoro Fernandes Sampaio (1855-1937)1901 ITAPEBOÇÚ e. Itapeb-uçú, a laje grande; o lajeado. Nome da primeira povoação fundada por D. Francisco de Sousa, ao pé do morro de Araçoiaba, em 1600. São Paulo. ver mais
|  | Apoteroby (Pirajibú) 10º de 196 | | |
Ocupação de terras1601. Atualizado em 25/02/2025 04:41:23 Relacionamentos • Cidades (5): Itu/SP, Sorocaba/SP, Iperó/SP, Sarapuí/SP, Porto Feliz/SP • Temas (7): Rio Sarapuy, Pirapitinguí, Rio Pirajibú, Rio Sarapuy, Caminho Itú-Porto Feliz, Caminho Sorocaba-Porto Feliz, Estrada Porto Feliz-Tatuí• “A dúvida dos pelourinhos Pródromos da Fundação e os Beneditinos”. Otto Wey Netto é professor, advogado e ex-redator deste jornal. Membro da Academia Sorocabana de Letras e Instituto Histórico Sorocabano (Jornal Cruzeiro do Sul) 20 de fevereiro de 2014, quinta-feiraTodavia, essa discrepância não vingou, pois as terras dos dois povoados já haviam sido redistribuídas, juntamente com as vilas de Sarapui, Iperó, Piragibu, Pirapitingui e Itu. Tal ocupação de terras ocorreu, principalmente de 1601 a 1646. Entre os beneficiados estavam Domingos Fernandes Mourão e seus irmãos André e Balthazar, que já trabalhavam com currais de gados, em campos de Sorocaba (hoje bairros de Santa Rosália e Vila Barão), bem como, Diogo do Rego Mendonça, Braz Teves e seu genro Paschoal Moreira Cabral, além de Jacinto Moreira Cabral. |  |
Registros mencionados (6)1611 - Começou um povoamento na margem esquerda do rio Pirajibu, no Mato Adentro, perto da atual Aparecida [9121]1785 - Construção da capela Nossa Senhora Aparecida de Piragibú [24082]1791 - Documentos já revelavam a existência da capela, que passou por várias reformas ao longo desses dois séculos [1824]1852 - Romaria em Sorocaba [24369]1852 - João Domador: candidato de corpo fechado, valentão e assassino assassinado [6067]1950 - Sorocaba possuía 93.928 habitantes [8298]
|  | Apoteroby (Pirajibú) 11º de 196 | | | 11 de fevereiro de 1601, domingoAtualizado em 28/10/2025 08:40:49D. Francisco autorizava a tirar ouro em Monserrate, registrando o interessado cada semana o ouro tirado, pagando os quintos Cidades (6): Iperó/SP, Itu/SP, Ivaiporã/PR, Porto Feliz/SP, Sarapuí/SP, Sorocaba/SP Pessoas (3): Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Diogo Gonçalves Lasso (f.1601), Francisco de Sousa (1540-1611) Temas (10): Bairro Itavuvu, Caminho Itú-Porto Feliz, Caminho Sorocaba-Porto Feliz, Degredados, Estrada Porto Feliz-Tatuí, Nossa Senhora de Montserrate, Ouro, Pirapitinguí, Rio Pirajibú, Rio Sarapuy | 8 fontes 0 relacionadas |
|  | Apoteroby (Pirajibú) 12º de 196 | | | 14 de julho de 1601, sábadoAtualizado em 28/10/2025 08:40:49Francisco Rodrigues recebeu de D. Francisco de Souza uma sesmaria de uma légua em quadra, rio Sarapui abaixo, além do morro do Araçoiaba, desde a tapera de “Ibapoara”, topônimo desconhecido Cidades (3): Araçoiaba da Serra/SP, Sarapuí/SP, Sorocaba/SP Pessoas (5): Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Francisco de Sousa (1540-1611), Francisco Rodrigues Velho (1573-1644), Gerhart Bettinck ou Geraldo Betting (1575-1611), João Rodrigues de Almeida Temas (8): Ermidas, capelas e igrejas, Montanha Sagrada DO Araçoiaba, Ouro, Pelourinhos, Prata, Rio Sarapuy, Rio Sorocaba, Ybyrpuêra | 9 fontes 4 relacionadas | • 1°. “Memória Histórica de Sorocaba: Parte I”. Luís Castanho de Almeida (1904-1981)21 de dezembro de 1964, segunda-feira No ano de 1601 Dom Francisco enviou moradores a Araçoiaba, dando-lhes terras "para lavrar mantimentos". Segundo ele, não foi preciso lotear as terras auríferas, não as havia, mas o povoamento da vila era útil como, em linguagem moderna, nova bôca de sertão.
Francisco Rodrigues "está a caminho para Biraçoiaba (outra forma do topônimo)" com outros que para lá vão "a 14 de julho daquela ano recebe uma légua de terra em quadra além da montanha, Sarapuí abaixo, ao sul, hoje território de Tatuí, por onde passa a estrada de rodagem".
Não se sabem os nomes de outros moradores, mas havia-os. Em julho de 1601 ainda estavam nas Furnas os mineiros, e Dom Francisco tinha esperanças, proibindo os moradores de entrar nas minas, menos os dois Afonso Sardinha. Nunca se corporificou na vila o símbolo do pelourinho. ver mais • 2°. Dicionário Tupi (antigo) - Português, 1987. Moacyr Ribeiro de Carvalho1987 YBÁ-PAAR-A. Substantivo: lavoura, roça. = kó-piçaba. Verbo intransitivo: roçar.YBY-AÇÓI-ABA (T-). Substantivo: campa, sepultura. [Página 301] ver mais • 3°. Estudos Regionais Paulistas: História da Instrução em Sorocaba (1660-1956) Instituto Histórico e Geográfico de Piracicaba. Aluísio de Almeida, Jahyra B. Arrua, Jair T. Veiga, Néglio F. Arruda e Oswaldo Cambiaghi1989 Já desde 1601 Francisco Rodrigues recebeu de Dom Francisco de Souza uma sesmaria de uma légua em quadra, rio Sarapui abaixo, além do morro do Araçoiaba, desde a tapera de "Ibapoara", topônimo hoje desconhecido mas que corresponde a terras da confluência do Sorocaba e do Sarapuí. [p.12]
Hibapaára - Lugar á margem direita do rio Sarapuhy, no Estado de São Paulo, mencionado em um documento de 14 de julho de 1601 como tapera. "Hibapaára, diz o Dr. João Mendes de Almeida, corruptela de Ib-apá-á, ramo torcido e quebrado. De ib, árvore; apá, torcer, torcido; á, quebrar. Alusivo ao costume que os nativos tem de assinalar, por maio de ramos torcidos e quebrados, a rota que seguem nas matas, e mesmo nos campos, quando há árvores para isso; afim de que outros os possam seguir ou eles possam voltar ao mesmo lugar de onde saíram" [Estudos Regionais Paulistas: História da Instrução em Sorocaba; 1660-1956 (1989) Instituto Histórico e Geográfico de Piracicaba p.12] ver mais • 4°. “A dúvida dos pelourinhos Pródromos da Fundação e os Beneditinos”. Otto Wey Netto é professor, advogado e ex-redator deste jornal. Membro da Academia Sorocabana de Letras e Instituto Histórico Sorocabano (Jornal Cruzeiro do Sul)20 de fevereiro de 2014, sexta-feira (...) Todavia, essa discrepância não vingou, pois as terras dos dois povoados já haviam sido redistribuídas, juntamente com as vilas de Sarapui, Iperó, Piragibu, Pirapitingui e Itu. Tal ocupação de terras ocorreu, principalmente de 1601 a 1646. Entre os beneficiados estavam Domingos Fernandes Mourão e seus irmãos André e Balthazar, que já trabalhavam com currais de gados, em campos de Sorocaba hoje bairros de Santa Rosália e Vila Barão) bem como, Diogo do Rego Mendonça, Braz Teves e seu genro Paschoal Moreira Cabral, além de Jacinto Moreira Cabral. ver mais
|  | Apoteroby (Pirajibú) 13º de 196 | | |
Começa a ser utilizado um caminho para Itú1604. Atualizado em 24/10/2025 04:33:25 Relacionamentos • Cidades (6): Araçariguama/SP, Itu/SP, Porto Feliz/SP, Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (2) Francisco Luís Carneiro de Sousa (1640-1708), Domingos Fernandes (27 anos) • Temas (9): Caminho de Pinheiros (Itú-SP), Caminho Itú-Sorocaba, Caminho velho, Estradas antigas, Pela primeira vez, Pirapitinguí, Putribú, Rio Anhemby / Tietê, Caminhos/Estradas até Ibiúna
|  | Apoteroby (Pirajibú) 14º de 196 | | | 19 de março de 1605, sábadoAtualizado em 28/10/2025 08:40:50Convocação de D. Francisco de Sousa Cidades (3): Araçoiaba da Serra/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP Pessoas (1): Francisco de Sousa (1540-1611) Temas (10): Bairro de Aparecidinha, Bairro Itavuvu, Morro do Putribú, Pelourinhos, Putribrú de baixo, Putribú, Ribeirão das Furnas, Rio Pirajibú, Rio Sorocaba, São Filipe História da siderúrgica de São paulo, seus personagens, seus feitos Data: 1969Créditos: Jesuíno Felicíssimo JuniorPágina 9 | 5 fontes 1 relacionada | • 1°. “História da siderúrgica de São paulo, seus personagens, seus feitos”. Jesuíno Felicíssimo Junior1969 Em 1602, D. Francisco de Souza foi substituído no Governo Geral do Brasil por D. Diogo Botelho, permanecendo em São Paulo até 1605, só voltando à Espanha face sua convocação pela carta régia de 19 de março de 1605. Na Espanha, D. Francisco tratou de preparar seu regresso ao Brasil em nova investidura.
Durante a sua ausência, os moradores do Vale das Furnas trasladaram-se para Itavuvu, ás margens do rio Sorocaba, 2 léguas a nordeste de Araçoiaba e cerca de meia légua a jusante da barra do rio Pirajibú, à sua margem direita. Regressando da Espanha em 1610, D. Francisco de Souza conformou-se com o êxodo de Araçoiaba, mas mudou o nome de Itavuvu ou Itapeboçu para São Filipe, em homenagem a Filipe II da Espanha e I de Portugal, mandando instalar um pelourinho, para atribuir-lhe fotos de autonomia e câmara. ver mais
|  | Apoteroby (Pirajibú) 15º de 196 | | | 16 de dezembro de 1606, sábadoAtualizado em 28/10/2025 03:50:37Novo Regimento das Minas de São Paulo após o testemunho ocular de Clemente Alvares Cidades (5): Ibiúna/SP, Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, São Roque/SP, Sorocaba/SP Pessoas (5): Brás Cubas, Cláudio Furquim "Francês", Clemente Álvares, Francisco de Sousa, Simão Álvares Martins (Jorge) Temas (14): “o Rio Grande”, Bairro de Aparecidinha, Bituruna, vuturuna, Boigy, Estradas antigas, Leis, decretos e emendas, O Sol, Ouro, Pela primeira vez, Putribú, Rio Anhemby / Tietê, Rio Pirajibú, Santa Ana das Cruzes, Tordesilhas Carta geral do Estado de S. Paulo : organisada pela Commissão Geográphica e Geológica Data: 1910Créditos: Eng°. João Pedro Cardoso(mapa(.287.(.283.(.286. | 16 fontes 8 relacionadas | • 1°. Limites do Brasil com a Confederação Argentina. Memória sobre quais seja os verdadeiros - Santo Antônio e Pepiri e se devem estes dois rios constituir a linha divisória entre os dois países1883 Recapitulando o que fica exposto e transcrito, conclui-se que os demarcadores de que aqui se trata tinham a princípio tomado por Uruguai-Pitã o tributário da banda Meridional do Uruguai, assim como haviam também demarcado e assinalado o Apeterebi pelo Peperi, embora não estivessem inteiramente convencidos da sua identidade. Tendo, porém, depois à vista o roteiro dos demarcadores de 1759, voltaram a retificar a primeira exploração e reconheceram, a verdadeira situação do Pitã, pela cor vermelha das suas águas, e o verdadeiro Peperi, pelos seus sinais característicos e pelos vestígios, ainda bem visíveis, da sua primitiva exploração. Note-se que não só a exploração de 1759 mas também esta de 1788 foram ambas feitas por facultativos tanto espanhóis como portugueses. [p. 138] ver mais • 2°. “O Tupi na Geographia Nacional”. Teodoro Fernandes Sampaio (1855-1937)1901 Dava-se aos mananciais, às fontes, ou nascentes, o nome de ypú, que, no Norte do Brasil, tão parcamente irrigado, se conhece por olho-d´água, e representa, ali, importantíssimo papel na distribuição dos povos.
O mesmo vocábulo aparece, algumas vezes, como a forma "ybu", entrando na composição de outro, como se verifica no nome "Putribú", da povoação antiga, situada entre Itu e Sorocaba, e que, decerto, provém da corruptela de "Potyraybu", que se traduz "fonte das flores".
Se a grafia "Apoteroby", usada em velhos documentos já nos chega viciada, como é bem possível, o nome "Putribú" passou primeiro pela corruptela "Apotera-obú", aliás procedente de ainda de "Potyra-ybú". ver mais • 3°. Comissão Geográfica e Geológica. São Paulo, Brésil1908 • 4°. Vocabulário Nheengatú, 1936. Afonso A. de Freitas1936 APOTRUBÚ. Apotribú é vernaculização de Potribú, por seu turno corruptela de - Potyraybú -, que se traduz "fonte das flores", segundo afirma Theodoro Sampaio. Já o autor de "Dicionário Geográfico da Província de São Paulo" é de outro pensar: para ele Potribú, é corruptela de Pó-terô-ibiy, contraído em Pó-ter´-ibiy, "salto torcido, torto", em relação ao salto do rio Potribú, que tem aquela configuração.
A grafia mais antiga que encontramos desse nome, em referência ao rio Apotribú, afluente, pela margem esquerda, do Tietê, onde desaguá depois de irrigar a cidade e município de São Roque é - Apiterobi - e aparece, em data de 16 de dezembro de 1606, no registro de Minas de Clemente Alvares. Apoterubú é a forma registrada pelo escrivão da Fazenda, Velho de Mello, na carta de sesmaria passada em favor do capitão Sebastião Fernandes, em outubro de 1642. [p. 193] ver mais • 5°. Anais da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro. Ministério da Educação. Volume LXIV. Diretor Rodolfo Garcia1942 Algumas tribos usam do voc. "suiyuyra". c. d. (y) uy-aquyra, azul-verde. Parece-nos que Putribú, povoação antiga perto de Sorocaba, que Teodoro Sampaio diz provir de potyra, e ybú, fonte, a fonte das flores, origina-se de potyra e oby, verde ou azul; a gradia Apoteroby usada em documentos antigos isso fez supõe. ver mais • 6°. Planta da Vila Eden. Ex - São João de Piragibú29 de dezembro de 1949, sexta-feira • 7°. Vocabulário Geográfico do Estado de São Paulo Volume II Contribuição para o Dicionário Geográfico Brasileiro1950
Putribu - Morro (do), entre nascentes do ribeirão do Taquaral. (M. de Itú).
Putribu - Rio, nasce na serra da Taxaquara, e seguindo para noroeste, desemboca no Tietê, pela margem esquerda, depois de servir de limite entre o município e o de Itú. (M. de São Roque).
Putribu de Cima - Lugarejo, a sudeste do município, entre o rio de igual nome e o Tietê. (M. de Itú).
Putribu de Cima ou Aputribu - Rio,veja Aputribu ou Putribu de Cima. (M. de São Roque). [Página 121] ver mais • 8°. Revista JCorpus*Setembro de 2025 Itavuvú Maniçoba - Adentrar a cartografia sesmeira dos Sécs 16 e 17 é reler histórias mal contadas que, na maioria dos casos, foram sequestradas por políticas em ambiente d´Ignorância institucional, tanto coloniais como neocoloniais; logo, “uma releitura paleo-historiográfica urge para descolonizar o contexto”, como diria o notável professor uspiano R. R. Blanco. E, ao mesmo tempo, “um comportamento intelectual de ruptura com a narrativa dos poderes instituídos na invasão ibérica e católica”, na opinião do professor Aziz N. Ab´Sáber, outro uspiano.
A ocupação do solo que antes era vivida pelos povos nativos, de entre a Cordilheira dos Andes e a Serra do Mar, via Piabiyu com o La Plata no meio, foi reocupada sob uma visão agro-latifundiária de agressão ao próprio solo e a ´Terra dos Papagaios´ virou Brasil –,até hoje, quiçá, o maior celeiro de matérias-primas (florestais e minerais) desta Terra que nos é chão, vida e tumba.
Absorver esta história por ela mesma é o que faz o pesquisador Varderlei da Silva, yby-sorocabano d´alma genuína para entender o ´quem sou eu, aqui´, e a dar seguimentos aos trabalhos de Adolfo Frioli e Gilson Sanches, entre outros e outras, com a mesma seriedadea ilustrar a leitura yby-sorocabana de raiz.
Vanderlei da Silva, em noética imersão paleohistoriográfica atingiu o ponto nevrálgico geossocial no entorno do Cerro d´Ybyraçoiaba onde Affonso Sardinha (pai e filho) deram início à metalurgia no Novo Mundo.
Ninguém duvida da característica colonial que fez Affonso Sardinha (o Velho) levantar a indústria ybysorocabana no cerro e..., no seu entorno, dar vida a assentamentos que fundaram o ambiente da ´vida sorocabana´. Aliás, tem pouco interesse a igreja-convento ´fabricada´ além Ponte das Canoas, pois, o Cerro d´Ybyraçoiaba foi e é o ponto histórico da Sociedade yby-sorocabana – i.e.,
o que hoje chamamos Sorocaba fugiu à regra colonial ibero-católica:o ponto-zero não nasceu de uma capela, e sim de um arraial de mineração!
Esta questão também está nas entrelinhas da geossociedade estudada tão meticulosamente pelo nato yby-sorocabano Vanderlei da Silva, porque o arremate em leilão (´do ferro´) feito por Affonso Sardinha (o Velho) na Capitania vicentina, não foi um pedido de terras, o ambiente rural-sesmeiro yby-sorocabano só aconteceu em função da mineração na usina de ferro com paralelo à então intensa atividade trigueira das yby sorocs às regiões do Ribeirão da Vargem Grande, Coacaya, Itaqui e Acutia. [p. 7]
Ao adentrar o eixo cartográfico com releitura páleo-historiográfica, o pesquisador teve, enfim, a percepção do ´algo´ lítero-arqueológico a emergir sob os seus olhos, e nos diz da odisseia “Decifrando a carta de sesmaria de Diogo de Onhate de 1608, Carta de dada de terras de Diogo de Onhate que lhe deu o capitão Gaspar Conqueiro no campo caminho da aldeia de Tabaobi”:
(...) no campo caminho da aldeia de Tabaobi, que significa "Aldeia Verde" ou "da Cor do Mar", uma légua de terra em quadra tanto de comprido como de largura de matos no sertão da capitania de São Vicente junto ao rio Pirayibig, "rio Pirajibu", significa “Barbatana”, começando da tapera, ruínas, que foi de alguém de sobrenome Corrêa.
Por causa da localização próxima da cidade de Itu, penso serem ruínas da aldeia de Maniçoba, fundada por Nóbrega como um posto avançado, ela teve duração curta, 1553 e 1554, ali o irmão Pero Corrêa foi figura importante (...)
estendendo-se rio Pirajibu abaixo de uma banda e da outra banda do mato ao longo do caminho que ia ao rio Nharbobon sorocaba, significa “Rio Ponte do Rasgão”, sendo completada do outro lado do rio Pirajibu, se necessário.
Este rio Nharbobon Sorocaba é o atual rio Sorocaba, onde o rio Pirajibu deságua, e o córrego Tapera Grande que vem de Itu passa pelo bairro Cajuru, significa “boca do mato”, em Sorocaba e deságua no Pirajibu. Não encontrei o motivo deste córrego e sua área acima em Itu serem chamados por Tapera Grande, mas é muito interessante coincidircom as referências da dita sesmaria.
Foi com a descoberta do topônimo Tabaobi, que finalizei minhas pesquisas de três anos e meio sobre a origem do atual bairro Itavuvu em Sorocaba, sua localização aproximada e analise paleográfica revelaram a evolução da aldeia de Tabaobi que se tornou paragem de Tavovú depois fazenda de Tavovú, tornou-se bairro de Tavovú. Só no final do século XVIII por motivo desconhecido, a palavra Tavovú ganhou um “I” no começo e virou uma pedra desconhecida, Itavovú e depois Itavuvú, veio de maneira equivocada e anacrônica ser usada como sinônimo de Itapebussú, "Pedra Chata e Grande" o verdadeiro "Berço de Ferro" de Sorocaba no Araçoiaba. Mestre Adolfo Frioli está certíssimo em afirmar: "Sorocaba nasceu no meio da Montanha” (...).
Perceba-se nesta tese como a releitura paleográfica sobre documentação cartográfica do ambiente sesmeiro ibero-colonial a oeste da Capitania vicentina e dos Campos de Piratininga adentra a territorialidade de um enigma:
“Maniçoba, a aldeia ou sítio jesuítico onde Manoel da Nóbrega queria dar início ao seu projeto Império teocrático, logo interrompido pelo bandeirismo judeo-cristão a partir da vingança de Família Raposo Tavares, cuja matriarca judia foi martirizada pelos inquisidores jesuítas, em Portugal” (J. C. Macedo: palestra, Porto dos Casais, 1992). Até hoje o societarismo jesuítico-vaticano não trouxe à luz do dia toda a história relativa a Maniçoba.
Também por isso, as pesquisas de Vanderlei da Silva abrem mais uma janela para se descolonizar a história e vivê-la tal e qual na sua raiz... [p. 8] ver mais
|  | Apoteroby (Pirajibú) 16º de 196 | | | 1607Atualizado em 28/10/2025 08:40:50Mapa de América del Sur desde el Ecuador hasta el Estrecho de Magallanes, 1607. Ruy Diaz de Guzman (1559-1629) Cidades (5): Araçoiaba da Serra/SP, Cananéia/SP, Laguna/SC, São Paulo/SP, Sorocaba/SP Pessoas (4): Cacique Tayaobá (1546-1629), Domingo Martinez de Irala (1506-1556), Francisco de Sousa (1540-1611), Ruy Diaz de Guzman (1559-1629) Temas (27): Bairro Itavuvu, Caminho do Peabiru, Caminho Sorocaba-Paranapanema, Caminhos/Estradas até Ibiúna, Carijós/Guaranis, Ermidas, capelas e igrejas, Estradas antigas, Estreito de Magalhães, Fortes/Fortalezas, Geografia e Mapas, Guayrá, Maniçoba, Ouro, Portos, Rio Anhemby / Tietê, Rio Guapeí, Rio Huybay, Rio Iguassú, Rio Itapocú, Rio Jaguari, Rio Latipagiha, Rio Paranapanema, Rio Pirapo, Rio Sorocaba, Rio Taquari, São Filipe, Tordesilhas Mapa de América del Sur desde el Ecuador hasta el Estrecho de Magallanes Data: 1607Créditos: Ruy Diaz de Guzman (1559-1629)pares.mcu.es/ParesBusquedas20/catalogo/ show/16777 | Registros relacionados | Março de 1554. Atualizado em 23/10/2025 15:34:03 • 1°. Anchieta*Quanto mais podemos adiantar-nos no emaranhado das fontes, afirmamo-nos na certeza de que as "bandeiras" do ciclo do Guairá passaram por Sorocaba (então Ypanema e São Felipe), num caminho terrestre que era o mesmo antigo de São Tomé, dos nativos, e que os primeiros sorocabanos organizaram bandeiras que partiam por terra procurar o Paranapanema.
Uma vista rápida sobre esse mapa nos mostrará as reduções do Guairá em frente a Sorocaba. E o rio Sorocaba incrivelmente afluente do Paranapanema! E, pior, da margem esquerda.O fazedor da carta geográfica interrogou viajantes, estes disseram: De São Felipe chega-se ao Paraná, pelo Paranapanema. Mais que depressa, o rio de Sorocaba passou a cair no Paranapanema. Uma verdade que se abusou...O caminho das bandeiras que destruíram o Guairá só podia ser esse mesmo peabirú, depois estrada de tropas com encruzilhada em Itapetininga. 1958. Atualizado em 24/10/2025 02:58:36 • 2°. “História do Brasil”, Antônio José Borges Hermida17 de abril de 2025, sexta-feira. Atualizado em 06/08/2025 04:05:50 • 3°. OuroO mapa atribuído a Ruy Diaz de Guzman (1559-1629) é uma fonte interessantíssima para o estudo do povoamento do sul do Brasil. Encontrado no Arquivo das Índias de Sevilha por Zeballos, parece ter sido feito entre 1606 e 1608, segundo Sérgio Buarque de Holanda (1902-1982), baseado em Paul Groussac.
Ruy Diaz de Guzman nasceu em 1559, na cidade de Assunção, no Paraguai. Filho de Alonso Riquelme de Guzman Ponce de Leon (1518-1577) e de Úrsula de Irala (n.1536). Em 1552, seu bisavô, Domingo Martinez de Irala (1506-1556) teria chegado no salto do Avanhandava às margens do rio Anhembi
Sua irmã, Violante Ponce De León Y Guzmán Irala, casada com Barnabé de Contreras (n.1554), foi sogra de Bathazar Fernandes.
• Sobrinhos (4):1. Bartolomeu de Torales , casou com Ana Rodrigues Cabral (1580-1661), filho(a) de e de Antonio Rodrigues Cabral (1580-1661) e de Joana de Escobar (1580-1661)Violante de Zunega (n.1560)
2. Gabriel Ponce de Leon y Contreras , casou com Maria de Torales y Zunega Fernandes (n.1585), filho(a) de e de Antonio Rodrigues Cabral (1580-1661) e de Maria de Torales y Zunega (n.1585)Maria Leme de Veiga , a Velha (n.1663)Custódia Dias "André" (1580-1661)3. Manoel Freire de Andrade (ou de Carvalho) (1580-1661)
4. Maria de Torales y Zunega , casou com Balthazar Fernandes (1540-1632),
Luís Castanho de Almeida - 1904-1981
Cerca do ano de 1600 casou-se Baltazar Fernandes com Maria de Zúnega, nascida na Vila Rica de Guairá, filha de Bartolomeu de Torales e de Violante se Zúnega. O casamento de Baltazar precedeu de 30 anos a transmigração das famílias do Guairá para São Paulo. É um verdadeiro romance de aventuras este namoro a tantas léguas, de um bandeirante com uma, digamos, sul-americana.Vê-se com nitidez a união simbólica das duas raças ibéricas no coração da América. Raças que o caldeamento com os guaranís renovou em proporções gigantescas. Desse matrimônio nasceu em Vila Rica Maria de Torales, que se casou com outro vilarriquenho: Gabriel Ponce de Leon e com ele e outros parentes se transplantou para São Paulo antes de 1634 e depois de 1630.
Particularmente vêem aí mencionadas três vilas: São Vicente, São Paulo e São Felipe, e ao lado desta última está a inscrição: "minas de ouro no Brasil".
“Sorocaba e os castelhanos”, Aluísio de Almeida, codinome de Luís Castanho de Almeida (1904-1981). Jornal Diário de Notícias, página 13
Esta última é a antiga Itapebussú, para onde se haviam mudado os primitivos povoadores trazidos ao Araçoiaba por D. Francisco de Souza no fim de 1599.
De fato, sabe-se que a fundação daquele governador geral no Ipanema, obedeceu ao intento de encontrar ouro e prata, nas pegadas de Afonso Sardinha, anterior de 10 anos. O arraial de Monte Serrat, título adotado pela devoção do fidalgo, teve duração efêmera e, enquanto o ambicioso reinol despedido do governo geral, andava na corte madrilenha a solicitar favores para continuar a empresa das minas, os proto-sorocabanos se transferiam para o Itavuvu.
Chega Dom Francisco a São Paulo em 1610 como governador das minas e da repartição sul e confirma a mudança de lugar e de nome, embora não pudesse rever estas regiões com seus olhos de carne, tão cedo fechados á luz do mundo em Piratininga.
O pelourinho concedido por d. Francisco a povoação do Ipanema foi ele, pois, transferido a São Felipe, como faz prova a carta em que estamos estudando, e que anota São Felipe com a mesma insignia que São Paulo e São Vicente.
Lemos num articulista sorocabano de há uns 30 anos que ele haveria lido em papéis antigos de cartório a referência a São Felipe. Em 1661, a 3 de março, levantou-se novo pelourinho no lugar da atual Sorocaba, a légua e meia do antigo São Felipe e a três do Ipanema: era a vila de Nossa Senhora da Ponte de Sorocaba, formada com os restos da gente de Dom Francisco de Sousa e os novos povoadores vindos de Parnaíba desde 1645 com Balthazar Fernandes de Abreu.
Desde então era uma vez São Felipe! Se o povo ficou chamando Itavuvu, inventou ainda outro nome: é o bairro dos Quartéis, por causa de umas ruínas até hoje existentes. Era de fato aquele povoado o mais próximo, então dos castelhanos e dos imensos povos de nativos contra quem era mister previdência, tal como Piratininga foi também fortificada.
Explicará essa existência de pequena fortaleza sobreviver no mapa de D´Anville em 1733? Não porque João Cabral Camelo, em manuscrito descoberto pelo sorocabano Varnhagen, por ali passou em 1727 e só viu mataria virgem até o Tietê.
O mapa de Gusman encerra um erro grave que é uma verdade que desfigurou. Quanto mais podemos adiantar-nos no emaranhado das fontes, afirmamo-nos na certeza de que as expedições do ciclo do Guairá passaram por Sorocaba (então Ypanema e São Felipe), num caminho terrestre que era o mesmo antigo de São Tomé, dos nativos, e que os primeiros sorocabanos organizaram bandeiras que partiam por terra procurar o Paranapanema.
Uma vista rápida sobre esse mapa nos mostrará as reduções do Guairá em frente a Sorocaba. E o rio Sorocaba incrivelmente afluente do Paranapanema! E, pior, da margem esquerda.O fazedor da carta geográfica interrogou viajantes, estes disseram: De São Felipe chega-se ao Paraná, pelo Paranapanema.
Mais que depressa, o rio de Sorocaba passou a cair no Paranapanema. Uma verdade que se abusou...O caminho das bandeiras que destruíram o Guairá só podia ser esse mesmo peabirú, depois estrada de tropas com encruzilhada em Itapetininga.
Em 1634 Balthazar Fernandes assinava em Parnaíba com os dois irmãos Domingos e André (raça de povoadores), o termo de composição amigável do inventário de sua mãe Suzana Dias. A matrona contemplava no seu testamento as netas filhas do segundo casamento de Balthazar. Deve portanto recuar-se para o mínimo de 1600, senão antes, a época do primeiro casamento de Balthazar.
Foi, portanto, ele em pessoa o primeiro a buscar esposa no Paraguai, donde lhe viria em 1634 o genro Gabriel Ponce de Leon com a turma de emigrados. Era, com efeito o Guayrá como que o vizinho e o "sítio da roça" aonde iam passar uma temporada os povoadores de Parnaíba e em seguida Itú e Sorocaba.
Pouco depois, em 1612, Gusman escreveu “Historia argentina del descubrimiento, población y conquista de las provincias del Río de la Plata”.
(...) subindo o rio do Paraná, há outro muito poderoso, que vem do Brasil chamado Paraná Pané, no qual entram muitos outros, todos muito povoados, especialmente o chamado Atiuajiua, contendo mais de 100 mil populações nativas desta nação. Nasce de uma serra que chamamos de Sobaú, que não fica longe de São Paulo, juntar-se a três torna-se poderoso; e circunda a colina de Nossa Senhora de Monserrate que tem um circuito de cinco léguas, de cuja orla os portugueses tiram daquela costa muito rico ouro de 23 quilates; e em cima dela há muitos veios de prata, perto dos quais D. Francisco de Sosa, fidalgo desta nação, fundou uma vila que ainda subsiste, e continua a fazer efeito e beneficiar das minas de ouro e prata.
3705 - Francisco de Assis Carvalho Franco - 1886-1953Conseguiu, também, pelo Espírito Santo, visando a mesma Sabarábocú, uma expedição cujo cabo foi Marcos de Azevedo, o velho, que trouxe, em 1611, amostrar de esmeraldas.
[“Dicionário de bandeirantes e sertanistas do Brasil - séculos XVI - XVII - XVIII”, 1954. Francisco de Assis Carvalho Franco. Página 396]
Em São Paulo continuava na faina de buscar prata no Araçoiaba, que até então e sempre apenas revelou possuir ferro. Curiosa, sobre tal ponto, a notícia que dava em 1612 e portanto contemporaneamente, o escritor Rui Diás de Gusman, na sua "Argentina".Não encontrara no entanto o fidalgo português nesse local os metais nobres que tanto ambicionava. E mergulhado no isolamento dessas paragens desde janeiro de 1611, desamparado de toda sua antiga comitiva e de todo seu antigo fausto, veio por fim a perecer, em meados de junho, com o mais humilde e desabaratado dos seus antigos caminheiros do desconhecido.
|  | Apoteroby (Pirajibú) 17º de 196 | | |
Sesmarias13 de março de 1607, terça-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:46:47 Relacionamentos • Cidades (2): Itu/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (2) Custódia Dias (26 anos), Pedro Vaz de Barros (Vaz Guaçu - “O Grande”) (26 anos) • Temas (4): Cabusú, Inhayba, Piragibu, Rio Pirajibú
|  | Apoteroby (Pirajibú) 18º de 196 | | | 7 de março de 1608, sexta-feiraAtualizado em 28/10/2025 08:40:51Carta de dada de terras de Diogo de Onhate que lhe deu o capitão Gaspar Conqueiro no caminho de aldeia de Tabaobi Cidades (2): Ivaiporã/PR, Sorocaba/SP Pessoas (6): Cacique Tayaobá (1546-1629), Diogo de Unhate (1535-1617), Francisco Carlos da Áustria (n.1802), Gaspar Gonçalves Conqueiro, João de Barros de Abreu (n.1560), Lopo de Souza (f.1610) Temas (19): Aldeia de Tabaobi, Bairro de Aparecidinha, Bilreiros de Cuaracyberá, Caminho do Peabiru, Caminhos/Estradas até Ibiúna, Estradas antigas, Gentios, Guerra de Extermínio, Inhayba, Léguas, Pela primeira vez, Piragibu, Pontes, Putribú, Rio Cubatão, Rio Cubatão em Cubatão, Rio Parnaíba , Rio Pirajibú, Rio Sorocaba Sesmarias: 1602-1642 Data: 1921Créditos: Departamento do Arquivo do Estado de São PauloPágina 33 | 15 fontes 7 relacionadas | • 1°. “Diccionario Geographico da Provincia de S. Paulo”, João Mendes de Almeida (1831-1898)1902 Apiaçába - Nome do porto do caminho primitivo de Piratinim para a costa marítima e vice-versa. Este nome é mencionado no título de sesmaria de Ruy Pinto, de 10 de fevereiro de 1533: "... as terras do Porto das Almadias, onde desembarcam quando vão para Piratinim, quando vão desta Ilha de São Vicente, que se chama Apiaçába, que agora novamente chama-se o Porto de Santa Cruz...". Vê-se pela oração seguinte que o nome Apiaçába é do porto.Apiaçába, corruptela de Y-pià-çaba, "lugar do apartamento do caminho", de y, relativo, piá, "apartar caminho", çába, verbal de particípio, o mesmo que ába, para exprimir lugar, modo, instrumento, causa, fim, intuito, etc., fazendo çaba, segundo a lição do padre Luiz Figueira em sua Arte de gramatica da língua brasílica. [p. 12] ver mais • 2°. Sesmarias de 1602-1642, Publicação Oficial do Arquivo do Estado de São Paulo, impresso pela Tipografia Piratininga1921 (...) para fazer seus mantimentos portanto me pedia em nome do dito senhor Lopo de Sousa e por virtude de seus poderes que para ello tenho bastantes e como seu procurador lhe desse para os ditos seus filhos e filhas uma légua de terra em quadra tanto em comprimento como de largo de matos maninhos no sertão desta capitania junto do rio que se chama Perayb... começando de uma tapera que foi de .... Corrêa por o dito rio Perayb... abaixo de uma banda e da outra banda pelo mesmo mato ao longo do caminho que ia ao rio Nharbobon Sorocaba e sendo caso que do rio Pirayibig para a banda do campo não houver a legua de matos se encherá a dita légua ....... em quadra tanto de comprido como de largo da outra banda do dito rio Pirayibig que fique a dita légua de terra em quadra tanto de comprido como de largo e receberia merce que na dita petição é mais légua de terra em quadra por virtude dos poderes governador Lopo de Sousa. [p.33, 34 e 35] ver mais • 3°. Vocabulário Nheengatú, 1936. Afonso A. de Freitas1936 • 4°. Revista do Arquivo Municipal, Volumes 85-871942 (...) pelo Apotribú, isto é, esgalhando-se da estrada de Itú, procurava a serra do Piragibú e daí a Parnaíba, vale do Tietê até São Paulo. Mas é de notar que em época tão remota já o fundador de Sorocaba tivesse construído a maior ponte que existiu em todo o sul do Brasil até o Senhor D. Pedro I. [p. 204] ver mais • 5°. Dicionário Tupi (antigo) - Português, 1987. Moacyr Ribeiro de Carvalho1987 NHA-RYBO-BÕ. Substantivo: ponte.NHA-UUMA. Substantivo irregular: barro. = yby-uuma ver mais • 6°. “Baltazar Fernandes: Culpado ou Inocente?”. Sérgio Coelho de Oliveira, jornalista e historiador2014 • 7°. Revista JCorpus*Setembro de 2025 Itavuvú Maniçoba
Adentrar a cartografia sesmeira dos Sécs 16 e 17 é reler histórias mal contadas que, na maioria dos casos, foram sequestradas por políticas em ambiente d´Ignorância institucional, tanto coloniais como neocoloniais; logo, “uma releitura paleo-historiográfica urge para descolonizar o contexto”, como diria o notável professor uspiano R. R. Blanco. E, ao mesmo tempo, “um comportamento intelectual de ruptura com a narrativa dos poderes instituídos na invasão ibérica e católica”, na opinião do professor Aziz N. Ab´Sáber, outro uspiano.
A ocupação do solo que antes era vivida pelos povos nativos, de entre a Cordilheira dos Andes e a Serra do Mar, via Piabiyu com o La Plata no meio, foi reocupada sob uma visão agro-latifundiária de agressão ao próprio solo e a ´Terra dos Papagaios´ virou Brasil –, até hoje, quiçá, o maior celeiro de matérias-primas (florestais e minerais) desta Terra que nos é chão, vida e tumba.
Absorver esta história por ela mesma é o que faz o pesquisador Varderlei da Silva, yby-sorocabano d´alma genuína para entender o ´quem sou eu, aqui´, e a dar seguimentos aos trabalhos de Adolfo Frioli e Gilson Sanches, entre outros e outras, com a mesma seriedade a ilustrar a leitura yby-sorocabana de raiz.
Vanderlei da Silva, em noética imersão paleohistoriográfica atingiu o ponto nevrálgico geossocial no entorno do Cerro d´Ybyraçoiaba onde Affonso Sardinha (pai e filho) deram início à metalurgia no Novo Mundo.
Ninguém duvida da característica colonial que fez Affonso Sardinha (o Velho) levantar a indústria ybysorocabana no cerro e..., no seu entorno, dar vida a assentamentos que fundaram o ambiente da ´vida sorocabana´. Aliás, tem pouco interesse a igreja-convento ´fabricada´ além Ponte das Canoas, pois, o Cerro d´Ybyraçoiaba foi e é o ponto histórico da Sociedade yby-sorocabana – i.e.,
o que hoje chamamos Sorocaba fugiu à regra colonial ibero-católica:o ponto-zero não nasceu de uma capela, e sim de um arraial de mineração!
Esta questão também está nas entrelinhas da geossociedade estudada tão meticulosamente pelo nato yby-sorocabano Vanderlei da Silva, porque o arremate em leilão (´do ferro´) feito por Affonso Sardinha (o Velho) na Capitania vicentina, não foi um pedido de terras, o ambiente rural-sesmeiro yby-sorocabano só aconteceu em função da mineração na usina de ferro com paralelo à então intensa atividade trigueira das yby sorocs às regiões do Ribeirão da Vargem Grande, Coacaya, Itaqui e Acutia. [p. 7]
Ao adentrar o eixo cartográfico com releitura páleo-historiográfica, o pesquisador teve, enfim, a percepção do ´algo´ lítero-arqueológico a emergir sob os seus olhos, e nos diz da odisseia “Decifrando a carta de sesmaria de Diogo de Onhate de 1608, Carta de dada de terras de Diogo de Onhate que lhe deu o capitão Gaspar Conqueiro no campo caminho da aldeia de Tabaobi”:
(...) no campo caminho da aldeia de Tabaobi, que significa "Aldeia Verde" ou "da Cor do Mar", uma légua de terra em quadra tanto de comprido como de largura de matos no sertão da capitania de São Vicente junto ao rio Pirayibig, "rio Pirajibu", significa “Barbatana”, começando da tapera, ruínas, que foi de alguém de sobrenome Corrêa.
Por causa da localização próxima da cidade de Itu, penso serem ruínas da aldeia de Maniçoba, fundada por Nóbrega como um posto avançado, ela teve duração curta, 1553 e 1554, ali o irmão Pero Corrêa foi figura importante (...)
estendendo-se rio Pirajibu abaixo de uma banda e da outra banda do mato ao longo do caminho que ia ao rio Nharbobon sorocaba, significa “Rio Ponte do Rasgão”, sendo completada do outro lado do rio Pirajibu, se necessário.
Este rio Nharbobon Sorocaba é o atual rio Sorocaba, onde o rio Pirajibu deságua, e o córrego Tapera Grande que vem de Itu passa pelo bairro Cajuru, significa “boca do mato”, em Sorocaba e deságua no Pirajibu. Não encontrei o motivo deste córrego e sua área acima em Itu serem chamados por Tapera Grande, mas é muito interessante coincidircom as referências da dita sesmaria.
Foi com a descoberta do topônimo Tabaobi, que finalizei minhas pesquisas de três anos e meio sobre a origem do atual bairro Itavuvu em Sorocaba, sua localização aproximada e analise paleográfica revelaram a evolução da aldeia de Tabaobi que se tornou paragem de Tavovú depois fazenda de Tavovú, tornou-se bairro de Tavovú. Só no final do século XVIII por motivo desconhecido, a palavra Tavovú ganhou um “I” no começo e virou uma pedra desconhecida, Itavovú e depois Itavuvú, veio de maneira equivocada e anacrônica ser usada como sinônimo de Itapebussú, "Pedra Chata e Grande" o verdadeiro "Berço de Ferro" de Sorocaba no Araçoiaba. Mestre Adolfo Frioli está certíssimo em afirmar: "Sorocaba nasceu no meio da Montanha” (...).
Perceba-se nesta tese como a releitura paleográfica sobre documentação cartográfica do ambiente sesmeiro ibero-colonial a oeste da Capitania vicentina e dos Campos de Piratininga adentra a territorialidade de um enigma:
“Maniçoba, a aldeia ou sítio jesuítico onde Manoel da Nóbrega queria dar início ao seu projeto Império teocrático, logo interrompido pelo bandeirismo judeo-cristão a partir da vingança de Família Raposo Tavares, cuja matriarca judia foi martirizada pelos inquisidores jesuítas, em Portugal” (J. C. Macedo: palestra, Porto dos Casais, 1992). Até hoje o societarismo jesuítico-vaticano não trouxe à luz do dia toda a história relativa a Maniçoba.
Também por isso, as pesquisas de Vanderlei da Silva abrem mais uma janela para se descolonizar a história e vivê-la tal e qual na sua raiz... [p. 8] ver mais | Registros relacionados | 14 de abril de 2024, domingo. Atualizado em 24/10/2025 03:32:09 • 1°. geni.comPrimeira e maior ponte
|  | Apoteroby (Pirajibú) 19º de 196 | | | 1611Atualizado em 28/10/2025 08:40:51Começou um povoamento na margem esquerda do rio Pirajibu, no Mato Adentro, perto da atual Aparecida Cidades (2): São Roque/SP, Sorocaba/SP Pessoas (2): Francisco de Sousa (1540-1611), Wilhelm Jostten Glimmer (1580-1626) Temas (8): Bairro de Aparecidinha, Mato Dentro, Nossa Senhora de Montserrate, Rio Pirajibú, Pirajibu do Meio, Nheengatu, Estradas antigas, Caminho Itú-Sorocaba Memória Histórica de Sorocaba I Data: 1964Créditos: Aluísio de AlmeidaPágina 341 | 7 fontes 1 relacionada | • 1°. “Memória Histórica de Sorocaba: Parte I”. Luís Castanho de Almeida (1904-1981)21 de dezembro de 1964, segunda-feira Outra curiosidade é que a margem esquerda do Piragibú, no Mato Dentro e perto da atual Aparecida, começa ser povoada nesse mesmo ano, aparecendo por limite o caminho, parte do que já delineamos. Mas nem Parnaíba era vila. Era uma fazenda de Suzana Dias, viúva de Manuel Fernandes Mourão, os pais de três homens notáveis: André, Baltazar e Domingos, respectivamente fundadores de Parnaíba, Sorocaba e Itú. Ela casou-se pela segunda vez. Entre 1611 e 1654, tudo é silêncio, menos as sesmarias de André Fernandes, uma das quais êle doou antes de 1648, ano de sua morte, a Baltazar. Em 1625 Parnaíba torna-se município e êsses moradores prestam-lhe obediência. ver mais
|  | Apoteroby (Pirajibú) 20º de 196 | | | 14 de novembro de 1625, sexta-feiraAtualizado em 28/10/2025 08:40:51Distante 35 km do Piratininga, sob protestos de São Paulo, oficializou um novo núcleo de pressão e concorrência sobre os gentios do sertão, o povoado que cresceu ao redor da capela foi elevado à categoria de vila com a denominação de Santana de Parnaíba Cidades (1): Santana de Parnaíba/SP Pessoas (5): André Fernandes (1578-1641), Francisco de Saavedra (n.1555), Gabriel de Lara (f.1694), Luís de Castro, 5º Conde de Monsanto (1560-1612), Suzana Dias (1540-1632) Temas (12): Bituruna, vuturuna, Capela de Santa Ana, \\windows-pd-0001.fs.locaweb.com.br\WNFS-0002\brasilbook3\Dados\resumos\l2804.txt, Capitania de Santo Amaro, Ermidas, capelas e igrejas, Fazendas, Léguas, Ouro, Santa Ana, Santo Antônio (Sorocaba), Vila de Itanhaém, Vila Nossa Senhora do Rosário Chorographia historica, chronographica, genealogica, nobiliaria e politica do imperio do Brasil Data: 1866Créditos: Alexandre José de Mello Moraes (1816-1882)Tomo I. Página 279 | 3 fontes 2 relacionadas | • 1°. História da Capitania de São Vicente. Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777)1755 A vila de Santa Ana da Parnaíba foi fundada pelo paulista André Fernandes, que por si e seus irmãos tinha estabelecido este sítio em povoação com capela da invocação da mesma gloriosa Santa da fundação de seus pais, que depois veio a servir de matriz. Esta povoação foi ereta em vila no ano de 1625 por provisão do Conde de Monsanto, que estava donatário da Capitania de S. Vicente.
Tem minas de ouro de lavagem chamadas de Vuturuna, em cuja terra as descobriu no ano de 1597 o paulista Afonso Sardinha, como fica referido; e o rio Tietê também tem ouro desde o lugar da vila para baixo até muito além do morro de Aputerebu; e como a sua extração é pelo meio de água, tem cessado o labor pelo detrimento e despesa da manobra, e se empregam os mineiros na extração por terra do ouro que chamam guapeára. ver mais • 2°. Chorographia historica, chronographica, genealogica, nobiliaria e politica do imperio do Brasil. Tomo I, 1866. Alexandre José de Mello de Moraes (1816-1882)1866 A vila de Santa Anna da Parnahyba foi fundada pelo paulista André Fernandes, que por si e seus irmãos tinha estabelecido este sítio e povoação com capela da invocação da mesma gloriosa Santa da fundação de seus pais que depois veio a servir de matriz. Está povoação foi ereta em vila ano de 1625 por provisão do conde de Monsanto, que estava donatário da capitania de São Vicente.
Tem minas de ouro de lavagem chamadas de Vuturuna, em cuja terra as descobriu no ano de 1597 o paulista Afonso Sardinha, como fica referido; e o rio Tietê também tem ouro desde o lugar da vila baixo, até muito além do morro de Aputerebú (...) ver mais
|  | Apoteroby (Pirajibú) 21º de 196 | | | 1 de agosto de 1628, sexta-feiraAtualizado em 28/10/2025 08:40:52Formada a maior bandeira até então organizada, com destino ao Guaíra Cidades (8): Araçoiaba da Serra/SP, Cotia/Vargem Grande/SP, Guaíra/PR, Ibiúna/SP, Itapetininga/SP, São Paulo/SP, São Roque/SP, Sorocaba/SP Pessoas (17): Amador Bueno de Ribeira (1584-1649), Antônio Bicudo (1580-1650), Antônio Raposo Tavares (1598-1659), Antonio Raposo, o Velho (1557-1633), Baltasar Gonçalves Malio (1573-1667), Bartholomeu Bueno da Silva, o Anhanguera (1672-1740), Brás Esteves Leme (1590-1636), Cacique Tayaobá (1546-1629), Domingos Fernandes (1577-1652), Fernão Dias Paes Leme (1608-1681), Francisco de Saavedra (n.1555), Gonçalo Pires Bicudo, Luís Eanes Grou (1573-1628), Manoel Pires (1590-1659), Manuel Preto (1559-1630), Mateus Luís Grou (n.1577), Pedro Vaz de Barros (Vaz Guaçu - “O Grande”) (1581-1644) Temas (8): Caminho do Peabiru, Caminhos/Estradas até Ibiúna, Estradas antigas, Guayrá, Itapeva (Serra de São Francisco), Jesuítas, Judaísmo, Rio Paranapanema “Memória Histórica de Sorocaba” Parte I Data: 1964Créditos: Aluísio de AlmeidaPágina 341 | 2 fontes 0 relacionadas |
|  | Apoteroby (Pirajibú) 22º de 196 | | | 18 de setembro de 1628, segunda-feiraAtualizado em 28/10/2025 08:40:53parte de São Paulo a grande bandeira comandada por Raposo Tavares tendo como imediato Manoel Preto que atacou as reduções jesuíticas e aldeias guaranis, com 69 portugueses, 900 mamelucos e 3 mil índios Cidades (6): Apucarana/PR, Araçoiaba da Serra/SP, Guaíra/PR, Ivaiporã/PR, São Paulo/SP, Sorocaba/SP Pessoas (6): Amador Bueno de Ribeira (1584-1649), Antônio Raposo Tavares (1598-1659), Brás Esteves Leme (1590-1636), Geraldo Correa Sardinha (1575-1668), Manuel Preto (1559-1630), Pedro de Melo Coutinho Temas (11): Bairro de Aparecidinha, Caminho de Pinheiros (Itú-SP), Caminho do Peabiru, Caminho Itú-Sorocaba, Caminhos até Ypanema, Estradas antigas, Guayrá, Jesuítas, Judaísmo, Montanha Sagrada DO Araçoiaba, Quitaúna “Peabiru” de Hernâni Donato do IHGSP Data: 1971Página 14 | 8 fontes 3 relacionadas | • 1°. “Peabiru” de Hernâni Donato (1922-2012) do IHGSP*Outubro de 1971 Em 1628, quando Raposo Tavares levou ao Guairá uma das maiores e principais bandeiras saídas de Piratininga, seguiu o roteiro que Alfredo Ellis Júnior retraçou assim: "Saindo de São Paulo, foi pela crista planaltina bordejante da Serra do Mar. Pinheiros, Apotribu, Quitaúna, Maruí, etc., foram deixados para trás, como marcos de uma caminhada em direção de Guairá. Por fim, eis Araçoiaba..." ver mais • 2°. Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo*Agosto de 1972 Partiu de São Paulo, em agosto, a grande expedição de Raposo Tavares contra o Guairá. Constava de quatro companhias, uma das quais sob seu direto comando e as outras chefiadas por Pedro Vaz de Barros, Brás Leme e André Fernandes, de Parnaíba, respectivamente.
A de Raposo Tavares tinha por alferes Bernardo Sanches de Souza e como sargento-mor Manuel Morato Coelho. Comandava a vanguarda Antônio Pedroso de Barros e a retaguarda Salvador Pires de Mendonça. Formando sistema com esta expedição existia outra tropa com Mateus Luís Grou à frente.
Eram todos conhecidos como intrépidos sertanistas, e exímios apresadores de nativos. Comandavam brancos, mamelucos e nativos.
Seguiu a expedição pelo velho caminho nativo do Peabiru (ou caminho de São Thomé) que levava aos Campos Gerais: Pinheiros, Apotribu, Quitaúna, Barueri, Araçoiaba, Pequiri, Iguaçú...
Nos campos do Iguaçú, ultrapassando o Tibagi, a vanguarda da expedição levantou paliçada nas vizinhanças de redução de Encarnação. E ali permaneceram em sondagens, sem atacar, como em armistício, durante 4 meses (outubro de 1628 a fevereiro de 1629). [Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, 1972. Página 101] ver mais • 3°. IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 11.11.202211 de novembro de 2022, sexta-feira Em 18 de setembro, parte de São Paulo a grande bandeira comandada por Raposo Tavares tendo como imediato Manoel Preto que atacou as reduções jesuíticas e aldeias guaranis, com 69 portugueses, 900 mamelucos e 3 mil índios. Já entre 1590 e 1628 o remédio da pobreza dos bandeirantes ou seu meio de lucro era apresar indígenas, a captura e comércio de índios tornara-se a atividade essencial. ver mais
|  | Apoteroby (Pirajibú) 23º de 196 | | |
16331633. Atualizado em 25/02/2025 04:46:31 Relacionamentos • Cidades (2): Sorocaba/SP, Santana de Parnaíba/SP • Temas (8): Bairro de Aparecidinha, Irmandade Nossa Senhora da Boa Morte, Jesuítas, Santa Ana, Ermidas, capelas e igrejas, Cemitérios, Capitania de São Vicente, Inquisição
|  | Apoteroby (Pirajibú) 24º de 196 | | |
Jerônimo de Barros, parte de São PauloSetembro de 1640. Atualizado em 23/10/2025 17:24:24 Relacionamentos • Cidades (1): São Paulo/SP • Pessoas (2) Clemente Álvares (1569-1641), Jerônimo Pedroso de Barros • Temas (1): Rio Anhemby / Tietê• Boletín del Centro Naval 1 de janeiro de 2016, sexta-feiraRegistros mencionados (1)16/12/1606 - Novo Regimento das Minas de São Paulo após o testemunho ocular de Clemente Alvares [20607]
|  | Apoteroby (Pirajibú) 25º de 196 | | | 1641Atualizado em 28/10/2025 08:40:53Ataque | 1 fonte 0 relacionadas |
|  | Apoteroby (Pirajibú) 26º de 196 | | |
Baltahzar dá como dote de casamento à filha Potência de Abreu, casada com Manuel Bicudo Bezarano1641. Atualizado em 24/10/2025 04:30:16 Relacionamentos • Cidades (2): Sorocaba/SP, Taquarivaí/SP • Pessoas (4) Balthazar Fernandes (64 anos), Manuel Bicudo Bejarano, Potência de Abreu (20 anos), Pedro Lozano (1697-1752) • Temas (11): Bairro de Aparecidinha, Estradas antigas, Fazendas, Rio Pirajibú, Fortes/Fortalezas, Ribeirão de Taquarivaí, Tordesilhas, Bairro Itavuvu, São Filipe, Guaranis, Carijós/Guaranis
|  | Apoteroby (Pirajibú) 27º de 196 | | |
Bandeirantes são derrotados pelos nativos, liderados pelos Jesuítas, e voltam para São Paulo11 de março de 1641, segunda-feira. Atualizado em 23/10/2025 17:24:24 Relacionamentos • Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (4) Antonio da Cunha Gago, o Gambeta (41 anos), Clemente Álvares (72 anos), Sebastião Pedroso Baião, Simão Borges Cerqueira (1554-1632) • Temas (4): Rio Mbororé, Jesuítas, Missões/Reduções jesuíticas, Rio Uruguai
|  | Apoteroby (Pirajibú) 28º de 196 | | | 10 de dezembro de 1641, sexta-feiraAtualizado em 28/10/2025 08:40:54A 10 de dezembro de 1641, em requerimento ao Cap. Mor João Luís Mafra, obteve carta de sesmaria de umas terras situadas às margens do rio Apoterebu, partindo com a data do Cap. João Missel Gigante (seu parente). Justificou ser filho e neto de povoadores e conquistador da Capitania, os quais e ele suplicante, nas guerras, sempre acudiram com muita pontualidade, com suas pessoas, gente de seu serviço e armas Cidades (1): Sorocaba/SP Pessoas (2): João Luiz Mafra, João Missel Gigante II (1595-1645) Temas (1): Rio Pirajibú | 1 fonte 1 relacionada | • 1°. Revista da ASBRAP nº 13 190 Povoadores de S. Paulo Bartolomeu Camacho13 de novembro de 2022, domingo A 10 de dezembro de 1641, em requerimento ao Cap. Mor João Luís Mafra, obteve carta de sesmaria de umas terras situadas às margens do rio Apoterebu, partindo com a data do Cap. João Missel Gigante (seu parente). Justificou ser filho e neto de povoadores e conquistador da Capitania, os quais e ele suplicante, nas guerras, sempre acudiram com muita pontualidade, com suas pessoas, gente de seu serviço e armas. ver mais
|  | Apoteroby (Pirajibú) 29º de 196 | | | Outubro de 1642Atualizado em 28/10/2025 08:40:54Registo da carta de dada de terras de sesmaria ao capitão Sebastião Fernandes morador na villa de São Paulo* Cidades (1): Sorocaba/SP Pessoas (1): João Missel Gigante (n.1560) Temas (1): Bairro de Aparecidinha | 2 fontes 2 relacionadas | • 1°. Sesmarias de 1602-1642, Publicação Oficial do Arquivo do Estado de São Paulo, impresso pela Tipografia Piratininga1921 Registo da carta de dada de terras de sesmaria ao capitão Sebastião Fernandes morador na villa de São Paulo (...) aproveitados começando a partir da dada do -capitão João Missel Gigante Apoterubú correndo rio abaixo até os campos e outra tanta ver mais • 2°. Vocabulário Nheengatú, 1936. Afonso A. de Freitas1936 "Apoterubú" é a forma registrada pelo escrivão da Fazenda, Velho de Mello, na carta de sesmaria passada em favor do capitão Sebastião Fernandes, em outubro de 1642. ver mais
|  | Apoteroby (Pirajibú) 30º de 196 | | | 1650Atualizado em 28/10/2025 04:05:56Em data não sabida. por volta de 1650, estabelece-se no Apotribu, a meio caminho de Sorocaba, sua filha Potência de Abreu. casada com Manuel Bicudo Bezarano Cidades (1): Sorocaba/SP Pessoas (2): Balthazar Fernandes, Manuel Bicudo Bejarano Temas (4): Bairro de Aparecidinha, Bairro Itavuvu, Putribú, Rio Pirajibú História da Instrução em Sorocaba:1660 - 1956 Data: 1989Créditos: Aluísio de AlmeidaPágina 14 | 2 fontes 1 relacionada | • 1°. Estudos Regionais Paulistas: História da Instrução em Sorocaba (1660-1956) Instituto Histórico e Geográfico de Piracicaba. Aluísio de Almeida, Jahyra B. Arrua, Jair T. Veiga, Néglio F. Arruda e Oswaldo Cambiaghi1989 Em data não sabida. por volta de 1650, estabelece-se no Apotribu, a meio caminho de Sorocaba, sua filha Potência de Abreu. casada com Manuel Bicudo Bezarano. Seguindo o Piragibu abaixo, 1641, havia ele dado como dote de casamento à filha Suzana, as terras do Taquarivaí, não longe da atual Aparecida. Parece que, antes de mudarem se, ele e seus parentes estabeleceram currais de gado, e que ainda no sul do Estado se chamam "retiros". longe da sede da fazenda. ver mais
|  | Apoteroby (Pirajibú) 31º de 196 | | |
Falecimento de Antonio Pedroso de Barros (1610-1652)1652. Atualizado em 24/10/2025 03:39:06 Relacionamentos • Cidades (1): Sorocaba/SP • Pessoas (2) Antonio Pedroso de Barros (42 anos), Maximilien François Marie Isidore de Robespierre (1758-1794) • Temas (2): Carijós/Guaranis, Gentios | 5 Fontes 3 fontes relacionadas | • Revista do Brasil, vol. XXXII, n° 87 1 de janeiro de 1923, segunda-feiraTrucidado, no tumulto de uma rebelião de nativos, em sua fazenda de Apoterebu, Antonio Pedroso de Barros dá mostras de grande elevação moral, procurando evitar que sua morte seja ocasião de novas bulhas e vindictas: "deixo a meus herdeiros que perdoem 3 meus matadores, pois foram os meus pecados"... • Jornal Pensamento 15 de março de 1953, domingo• Antonio Pedro de Barros, genearc.com 16 de dezembro de 2022, sexta-feiraAntonio foi uma pessoa de muitas posses, e contava com 600 índios trabalhando em suas fazendas de cultura. Faleceu em 1652, em conseqüência de ferimentos recebidos numa revolta de seus índios, ocorrida em uma de suas fazendas na paragem denominada "Apoterebu".
Afirmou também que "o gentio seriam umas 500 pessoas pouco mais ou menos, como diz o testamento, das quais na tal ocasião se mataram uns aos outros, e se amontaram tantos que até hoje em dia não há sido possível ajuntá-los, por se haverem espalhados pelas matas alguns, e outros fugidos por casa de alguns brancos, que não podia saber; e que parte do dito gentio tinha já juntado com carícias, mimos e dádivas; e que o juiz veria por seus olhos a paragem onde o gentio assiste, para se contar no inventário".
Acerca dos nomes destes nativos, para serem lançados no inventário e partilhados pelos herdeiros, respondeu "ser impossível nomeá-los porque ainda não tinham nomes de batismo e sim selvagens, e que sendo eles carijós e goyanazes com seus caciques, não quiseram se reunir, e se levantaram fugindo muitos para os matos". A respeito do algodão mencionado no testamento, respondeu que "na revolta o gentio queimara, furtara e espalhara, de maneira que nada dele se aproveitou". |  |
|  | Apoteroby (Pirajibú) 32º de 196 | | | 9 de março de 1652, sábadoAtualizado em 28/10/2025 08:40:55Teriam os paulistas, repartidos em quatro corpos, atacaram novamente as missões entre o Uruguai e o Paraná | 1 fonte 0 relacionadas |
|  | Apoteroby (Pirajibú) 33º de 196 | | | 9 de abril de 1652, sexta-feiraAtualizado em 28/10/2025 08:40:55Os paulistas, repartidos em quatro corpos, atacaram novamente as Missões entre o Uruguay e o Paraná Cidades (1): Sorocaba/SP Pessoas (1): Pedro Lozano (1697-1752) Temas (4): Missões/Reduções jesuíticas, Rio Paraná, Rio Pirajibú, Rio Uruguai | 1 fonte 1 relacionada | • 1°. Questão de limites entre o Brasil e a República Argentina, submetida á decisão de Stephen Grover Cleveland, 22º e o 24º presidente dos EUA. Exposição que os Estados Unidos do Brazil apresentam ao Presidente dos EUA como árbitro, vol. II1894 (...) um entrincheiramento de que se trata no antigo e suposto Apitereby dos Jesuítas, ou no pequeno rio a Leste que ainda hoje se conserva esse nome, o importante é que no território hoje em litígio já esses brasileiros ocupavam em 1641 uma posição fortificada, segundo o Padre Lozano, cronista da Companhia de Jesus na Província do Paraguay. Diz ele que os Guaranys das Missões, depois de tomarem o forte do Tabaty, foram atacar o do Apitereby:
"Pasaron volando á otro fuerte llamado Apiterebí, i acometiéndolo, obligaron a los Mamelucos á ponerse en fuja, dejando en él cuanto tenian de provisiones, municiones, viveres y cautivos, y se hueron tan ocupado del miedo, que jamas en adelante hasta el dia de hoy, se atrevieron á infestar la provincia del Uruguay..."
Nesta última informação enganou-se o Padre Lozano, pois ele próprio refere, em outro lugar da sua obra, que no dia 9 de março de 1652 os paulistas, repartidos em quatro corpos, atacaram novamente as Missões entre o Uruguay e o Paraná, o que é confirmado por diversos cronistas e alguns documentos ainda inéditos.
Assim, pois, além do forte do Pepiry,a que os Jesuítas chamavam a princípios Apiteriby, tiveram os paulistas nesse território outro acampamento entrincheirado. [Página 220] ver mais
|  | Apoteroby (Pirajibú) 34º de 196 | | | 8 de novembro de 1653, sábadoAtualizado em 28/10/2025 08:40:55Aputerabi Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP Pessoas (2): Antonio Pedroso de Barros (1610-1652), Pedro Vaz de Barros (Vaz Guaçu - “O Grande”) (1581-1644) Temas (1): Gentios | 2 fontes 0 relacionadas |
|  | Apoteroby (Pirajibú) 35º de 196 | | | 16 de novembro de 1653, domingoAtualizado em 28/10/2025 08:40:55Termo de partilha de “gente da terra” que ficou por morte e falecimento do defunto Antonio Pedroso de Barros Cidades (1): Sorocaba/SP Pessoas (1): Antonio Pedroso de Barros (1610-1652) | 1 fonte 0 relacionadas |
|  | Apoteroby (Pirajibú) 36º de 196 | | | 28 de novembro de 1654, sábadoAtualizado em 28/10/2025 08:40:56Testamento de Isabel de Proença é assinado em Santana de Parnaíba Cidades (2): Santana de Parnaíba/SP, Sorocaba/SP Pessoas (3): Balthazar Fernandes (1577-1670), Isabel de Proença Varella II (1588-1655), Padre Francisco Fernandes de Oliveira (1600-1672) Temas (12): Bairro de Aparecidinha, Cachoeiras, Capela “Nossa Senhora da Ponte”, Carijós/Guaranis, Escravizados, Léguas, Pela primeira vez, Pontes, Putribú, Rua XV de Novembro, Sete Povos, Tupis Mosteiro de São Bento* Data: 1667Créditos: Sorocaba Cidade InterativaTúmulo de Balthazar Fernandes no piso da Igreja de Sant’Ana, em frente ao altar (£) (ig) | 8 fontes 2 relacionadas | • 1°. “Memória Histórica de Sorocaba: Parte I”. Luís Castanho de Almeida (1904-1981)21 de dezembro de 1964, segunda-feira Coincidia a doença e testamento da tia em 28 do mesmo mês. Em fins de março de 1655 ela jaz na igreja de São Bento, na capela-mor. Na igreja, por não haver outra para ser o jazigo dos fundadores, e na capela-mor, por ser quem era. Eis aí como se obtém certeza moral, a única possível, raciocinando. Em ciências experimentais, o método é diverso.
Não havendo o atestado de óbito, resta lugar para a chicana, pois não era possível que levassem o corpo em dois ou três dias, com mau cheiro, a Parnaíba, contra a vontade da testadora, que desejava sepultura onde morresse, como era impossível que a levassem a falecer em Parnaíba... ver mais • 2°. “Baltazar Fernandes: Culpado ou Inocente?”. Sérgio Coelho de Oliveira, jornalista e historiador2014 E, para finalizar, os historiadores divergem quanto à data da chegada de Balthazar Fernandes a Sorocaba, se em 1646 ou se em 1654. Existem documentos historiando esses dois momentos. Existem documentos historiando, além desses dois momentos, uma fundação em 1670 E tem mais: a tal casa do Balthazar... será que era mesmo? [Página 12]
Outra suposição: era setuagenário, cerca de 74 anos, quando se transferiu para a paragem de Sorocaba, em 1654. Até o nome do ilustre sertanista é discutível. Tão diversas são as formas que aparecem nos documentos do século XVII: Balthazar, Balthezar, Baltasar e Baltazar. [Página 19]
O testamento de Izabel de Proença, esposa de Balthazar, fez quando ainda viva, em 28 de novembro de 1654, e os dois inventários dos bens da família que se seguem, após a sua morte, em abril de 1555 - o primeiro em Santa Ana de Parnaíba e o outro em Sorocaba - contém importantes revelações sobre a vida dos Fernandes.
São, portanto, três documentos já citados por Luis Castanho de Almeida, de onde extraímos alguns fatos interessantes. No primeiro documento, de novembro de 1654, Izabel de Proença revela que... "... estando eu, Izabel de Proença, em meu perfeito juízo e entendimento, Nosso Senhor Jesus Cristo me deixou doente de cama temendo a morte... e por não saber o que Deus Nosso Senhor quererá fazer de mim, e quando será servido me levar para si, ordenei fazer este meu testamento."
Esse documento segue com uma profissão de fé na Santíssima Trindade, obediência à Santa Madre Igreja e um pedido de proteção a Deus, Jesus Cristo, Nossa Senhora e a todos os santos e anjos da corte celestial, em especial à santa do seu nome. Seguindo costume da época, pede que seu corpo seja sepultado na igreja do lugar onde falecer. Em seguida, dirige-se a sua família e recomenda:
"E peço por serviço de Deus Nosso Senhor ao padre vigário meu sobrinho, Francisco Fernandes de Oliveira, faça a minha cédula de testamento e peço ao meu marido, Balthazar Fernandes e a meu irmão Paulo de Proença Abreu, sejam meus testamenteiros".
Declara-se casa com Balthazar Fernandes, com quem teve vários filhos e filhas, nomeando seus herdeiros. Nem todos...
"... quanto a, minha filha Benta, que se casou com Pedro Correa não dotamos e nem demos nada por se casar contra as nossas vontades, minha e de seu pai, no que nos tem dado muitos desgostos". [Páginas 28 e 29]
Retornando do Rio Grande do Sul, em1639, já beirando os 60 anos, Balthazar decidiu "pendurar as chuteiras", como bandeirante. Era hora de se dedicar mais aos seus negócios, em Santa Ana do Parnaíba, onde exercia certa liderança política e tinha a sua fazenda. Era hora, também, de iniciar a sua missão de povoador, uma tradição de família. Era hora de pensar em Sorocaba.
Nas suas idas e vindas ao Paraguai, conheceu a Paragem de Sorocaba, onde os bandeirantes costumavam fazer um pouso, antes de chegarem em casa - Parnaíba ou São Paulo. E foi aí
"nessas datas de terras de sesmaria de uma légua de terra em quadra; outra légua de terra nessa mesma paragem de Sorocaba, da outra banda do rio correndo da ponte para cima até a cachoeira", parte doada por sua mãe e por seu irmão André, parte conquistada por ele mesmo, que decidiu se estabelecer com uma fazenda de criação de gado e plantação, o embrião da futura Vila de Nossa Senhora da Ponte de Sorocaba. [Página 65]
Essa ponte a que se refere o documento não foi construída por Balthazar, mas já existia desde o final do século XVI, mandada construir por D. Francisco de Souza, governador geral do Brasil, quando em visita às minas do Morro Araçoiaba. Era uma ponte pequena, estreita, porém no mesmo local da atual, na rua XV de novembro. [Página 66]
Em um outro documento, produzido em 1732, e existente na Biblioteca da História Real Portuguesa, na cidade do Porto, a história da origem de Sorocaba é assim contada:
"Esta igreja e mosteiro fundou no alto desta Villa de Sorocaba o capitão-mór Balthazar Fernandes, fundador que foi também da dita Villa, no ano de 1654. Está esta villa situada junto ao rio do Sorocaba, nome que lhe deu o gentio... Este não é muito grande, mas é navegável porque por ele abaixo navegavam os homens antigamente a buscar gentio e hoje o navegam também para ir as minas novamente descobertas do Cuyabá e Cochiponen..." [Página 69]
(...) Nativos pioneiros
Além desses primeiros moradores, procedentes de Santa Ana do Parnaíba, São Paulo e Paraguai, temos o grande contingente de nativos, cuja relação nominal estamos publicando, conforme o testamento de Izabel de Proença. É curioso observar que , quando se trata de bebês e crianças, são identificados como "crias" e não tem nomes, talvez porque ainda não tivessem sido batizados ou registrados. A seguir a lista dos nativos:
José e sua mulher Sabina e uma cria; Gabriela solto, com um irmão rapazinho e duas raparigas; Pedro solto e seu irmão Bastião; Antonia rapariga e sua irmã; Pedro e Izabel com um filhinho e sua filhinha; Salvador rapaz solto; Miguel, solto; João e sua mulher Cecília, uma rapariga e três rapadinhos seus filhos; Ipólita, solta com dois filhinhos; Tomas solto; Bras e sua mulher Maria com uma criança; Bartholomeu e sua mulher, Andreaza com uma cria; Alberto solto; PEdro e sua mulher (?) com uma cria; Grimaneza solta; Baltezar solto; Aleixo, solto; Cecília solta com duas crias; Marinho rapaz solto; Felipe rapaz solto; Domingos e sua mulher Custódia e sua mulher Mônica; Joseph, sua mulher Christina, sua filha Barbosa e uma cria; Felipa solta e seu filho André; Paula solta; América moça, sua filha e 4 filhos pequenos; José e sua mulher Maria com três filhos pequenos; Manoel solto; Pedro e sua mulher Sabina com quatro filhos pequenos; José e sua mulher Sabina com quatro filhos; Antônia solta com dois filhos e uma filha pequena; Pascoal e sua mulher Constança com duas filhas e um filho pequeno; Miguel e sua mulher Clemência, com um filho e uma filha pequenos; Roque e sua mulher Helena com duas filhas, Catarina e Asença e mais quatro filhos pequenos; Gaspar e sua mulher Marqueza e mais quatro filhos pequenos; Lourenço e sua mulher Lucrécia; Ignocêncio e sua mulher Augustinha, com dois filhos pequenos; Luiz solto; João e sua mulher "Índia"; Gregório solto e seu filho João; Antonio solto; Gabriel e sua mulher Pelonia com quatro filhos pequenos; Vicente solto e sua irmã moça por nome Maria e sua mãe também por nome Maria; José solto; Gabriel e sua filha Anastácia e três filhos pequenos; Paulo e sua mulher Joana e seu filho João, moço, e dois filhos pequenos; Alonço e sua mulher Paula Angela, seu marido velho com um filho moço por nome Fernando e uma filha pequena; Henrique e sua mulher Mônica e uma filha moça por nome Leonor; Joana solta com cinco filhos e filhas pequenos e um moço, também seu filho, por nome Francisco; Izabel, solta; Maria, solta com uma cria; José e sua mulher Izabel; Fernando e sua mulher (?) com seus filhos pequenos, Pedro e Sebastião; Pedroe sua mulher Ana, João, seu filho moço e dois filhos pequenos; Alexandre e sua mulher Inácia e uma filha pequena; Domingos e sua mulher Cecília com cinco filhos pequenos; Pedro e sua mulher; Paula e sua filha moça por nome de Catarina e um filho pequeno; Luzia e seu marido velho, com dois filhos pequenos; Gabriel e sua mulher; Francisca e uma filha moça por nome Izabel e três filhos pequenos; Bastião e sua mulher Marina; Afonso e sua mulher Marqueza com um rapaz seu filho e outro filho moço por nome José e sua mulher Tiodora; Marcos e sua mulher Ambrosia com duas filhas moças por nome Bastiana e Juliana e três filhos pequenos; Salvador e sua mulher velha Inocencia; Paulo e sua mulher Maria, seu filho moço por nome Miguel e quatro filhos pequenos; Camila solta com duas filhas pequenas; Domingos e sua mulher Cecília e dois filhos pequenos; Henrique e sua mulher Apolonia com um filhinho; Garcia e sua mulher Cristina e um filho moço por nome João; Antonio e sua mulher Sabina; Tomé e sua mulher velha Cecília; Felipe solto com seu filho pequeno; Felipa solta com filho; Branca solta; Angela solta; Estacia solta; Maria solta; Constança, solta; Antonio solto e sua irmã Serafina, as crias e três irmãos pequenos; Andreza solta; Ana, solta; Merencia solta; Cecília solta; Marqueza solta; Lourença solta; Uma raparigona solta por nome de Domingas; Tiodozia solta; Matia e sua mulher velha; Lourenço e sua mulher Andreza com duas crias; Bastião e sua mulher Luzia com duas crias; Barnabé, solto, rapagão; Gonçalo e sua mulher Antonia com duas filhas pequenas; Branca solta com seu filhos moço por nome de Amaro e sua filha pequena; Asenço e sua mulher Maria e seu irmão por nome Tomé, moço solto e um irmão pequeno e seus pais velhos; Potencia solta e um pequeno filho; Clemencia solta; Catarina solta e uma irmã pequena e seu pai velho; Fernando e sua mulher Izabel, Manoel e seu filho moço e Verônica moça também sua filha; Roque solto; Luiz e sua mulher Maria, com três filhos pequenos; Alonço e sua mulher Mônica e três filhos e uma irmã por nome Paula, solta; Luiz e sua mulher Sabina e um filho moço por nome Dionisio e três filhos pequenos; Paulo e sua mulher Ignacia e um rapaz por nome Bartolomeu, seu filho e quatro crias; Francisco e sua mulher Ursula e seu irmão Belchior; Henrique solto; Manoel solto e mudo; Cristina solta com uma filha; Domingas, solta; Antonio e sua mulher Andreza; Alonço e sua irmã Francisca; Bárbara solta e sua irmã Maria e seu filho Custódio, moço solto com dois filhos e a mãe velha; Guiomar solta; Sabina solta; Tomazia solta; Bartolomeu e sua mulher Fabiana, seu filho moço por nome Bartolomeu e dois filhos pequenos; Cecília solta; Generoza solta; Marina solta; Sabina solta; Francisco, rapagão solto; Tomé e sua mulher Luzia com dois filhos pequenos e um moço solto, seu irmão por nome João; João e sua mulher Ana com dois filhos pequenos.
A relação acima, de 377 nativos, leva-nos a sua conclusões interessantes. A primeira é que uma pessoa para ter essa quantidade de nativos, seja para serviços em suas terras, seja para comércio, teria de ser muito rica, muito abastada, como de fato o era Balthazar Fernandes. Na verdade, ele precisava de mão de obra para plantar e colher, para fazer vinho e farinha de trigo e, finalmente, transportar a sua produção no lombo dos nativos. E ele tinha duas fazendas. O historiador Sérgio Buarque de Holanda observa no seu livro História Geral da Civilização Brasileira:
"Possuir escravizados nativos constitutía índice de abastança e de poder que seriam proporcionais ao número das ´peças´ possuídas".
A segunda sugere que os nativos, que concorreram para a formação do povo sorocabano, não eram, obrigatoriamente, os tupis, que habitavam esta região paulista. A maioria fazia parte das levas de outras tribos de nativas, como os guaranis do Paraguai; os tapes e gês, do Rio Grande do Sul, apreendidos pelas expedições de apresamento.
Para encerrar este capítulo, é importante observar o que escreveu Luiz Castanho de Almeida, sobre este assunto, em sua "História de Sorocaba":
"Provavelmente, passava por estar imediações o habitat da grande tribo dos carijós, que se estendia desde o Itanhaen até o Guairá e Rio Grande do Sul. Pobres criaturas, foram os primeiros escravos e em povoação tão grande que, até o século XVIII, se chamavam carijós os escravizados da raça vermelha de um modo geral. Esses escravizados é que foram os fundadores humildes de Sorocaba, ficando nas fazendas e sesmarias da redondeza, socando as primeiras taipas, aumentando a população entre si e, aqui também, servindo a sensualidade de brancos e mamelucos." [Páginas 76, 77, 78 e 79] ver mais
|  | Apoteroby (Pirajibú) 37º de 196 | | | 21 de abril de 1660, sexta-feiraAtualizado em 28/10/2025 08:40:56Registro do segundo testamento de Balthazar Fernandes na fazenda de Miguel Bicudo Bejarano na paragem Aputeroby Cidades (4): Curitiba/PR, Itu/SP, Santana de Parnaíba/SP, Sorocaba/SP Pessoas (6): Balthazar Fernandes (1577-1670), Brás Esteves Leme II (f.1678), Cláudio Furquim "Francês" (1590-1665), Francisco da Visitação, Manuel Bicudo Bejarano, Tomé Batista, frei Temas (14): Bairro de Aparecidinha, Bois e Vacas, Caminho de Curitiba, Capela “Nossa Senhora da Ponte”, Capitania de São Vicente, Ermidas, capelas e igrejas, Escolas, Fazendas, Gentios, Mosteiro de S. Bento de Sorocaba/SP, Mosteiro de São Bento SP, Nossa Senhora da Visitação, Nossa Senhora do Pilar, Parque Campolim Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo Data: 1939Página 140 | 10 fontes 5 relacionadas | • 1°. “Curiosidades Brasileiras”, F. L. d´Abreu Medeiros. Diário de São Paulo6 de outubro de 1865, sexta-feira • 2°. “História Antiga da Abadia de São Paulo 1598-1772”. Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958). Tipografia Ideal1927 “Saibam quantos este publico instrumento de escriptura de doação virem que, no anno do Nascimento de Nosso Senhor Jesus Christo de mil seiscentos e sessenta, em os vinte e um dias do mez de abril, no sitio e fazenda de Manoel Bicudo Bejarano, na paragem chamada Apoteroby, termo da villa de Sant’Anna do Parnahyba da Capitania de São Vicente [...] doava deste dia para todo sempre aos reverendos padres do Patriarcha S. Bento do mosteiro de Parnahyba a igreja de Nossa Senhora da Ponte com toda a sua fabrica sita na paragem chamada Sorocava, com obrigação d’elles ditos padres lhe fabricarem um dormitorio com quatro cellas, sua despensa, cozinha e refeitório, e assim lhes dava e doava toda sua terça, que direitamente lhe couber por sua morte, assim de bens moveis como o de raiz e peças do gentio da terra [índios] para o serviço da igreja”. ver mais • 3°. “Baltazar Fernandes: Culpado ou Inocente?”. Sérgio Coelho de Oliveira, jornalista e historiador2014 A paragem de Sorocaba começa ter vida. O número de casas, moradores e sítios cresce todos os dias, desenhando os primeiros contornos do sonho do povoador. Em 1660, cinco anos após ter deixado Santa Ana do Parnaíba, Balthazar sente a necessidade de dar uma melhor condição de vida aos moradores, que começavam a ocupar as terras em sua volta. Lembrou-se de sua mãe, Suzana Dias e do seu irmão André Fernandes que, para consolidar o povoado de Santa Ana de Parnaíba, atraíram para o local os monges beneditinos, doando-lhes terras e bens.
Os padres representavam assistência religiosa para os moradores, educação e escola. Decidiu seguir o exemplo da família. Nessa época, 1660, Sorocaba ainda pertencia à Vila de Santa Ana de Parnaíba e, por isso, Balthazar precisou se dirigir até aquela povoação, com o propósito de doar terras e bens aos padres de São Bento de Santa Ana do Parnaíba, a fim de que eles se instalassem em Sorocaba. [Páginas 82 e 83] ver mais • 4°. “15 de agosto é uma data para comemorar: Sorocaba surgiu em fins de 1654”, Jornal Diário de Sorocaba15 de novembro de 2018, sexta-feira Beneditinos ajudaram a garantir estabilidade do Povoado - O Povoado de Nossa Senhora da Ponte de Sorocaba progrediu muito em menos de cinco anos apenas e o seu fundador, Baltazar Fernandes, mostrava-se radiante. No entanto, ainda não dava por consumada a sua obra colonizadora; faltavam ainda dois pormenores para que - já em idade bastante avançada - pudesse morrer em paz, cônscio de que o Povoado que fundara estava sedimentado sobre rocha firme e pudesse progredir cada vez mais.
Passou, então, Baltazar Fernandes a ocupar-se da vinda de sacerdotes. De nada adiantava a simples existência de uma capela no Povoado, se inexistia nele a assistência eclesiástica devida e permanente, tanto reclamada pelos seus próprios familiares e amigos povoadores que traziam no sangue elevado espírito cristão.
Os padres beneditinos, que inclusive já tinham um mosteiro na Vila de Santana do Parnaíba, eram a principal alternativa para cuidar da assistência espiritual dos moradores do Povoado e também para administrar os Sacramentos da Igreja.
Assim, a 21 de abril de 1660 a história registra a presença do capitão Baltazar Fernandes novamente em sua Vila de Santana do Parnaíba, reunido com os representantes dos padres de São Bento, do Mosteiro local, quando então, por escritura pública, fez doação à Ordem Beneditina da Capela de Nossa Senhora da Ponte, além de alguns outros bens imóveis de sua Sorocaba, em troca da vinda de sacerdotes para zelar pela espiritualidade de seu povo.
A lavratura de tal escritura aconteceu na tarde daquele mesmo dia 21 de abril de 1660, no sítio de um dos genros de Baltazar Fernandes - Manuel Rodrigues Bezarano - no Apotribu (Santana do Parnaíba), sendo lavrada pelo escrivão Antônio Rodrigues de Matos, com a presença do doador, do frei Tomé Batista, presidente do Convento Beneditino de Parnaíba, e do frei Anselmo da Anunciação, pelos aceitantes. Serviram de testemunhas do pacto o padre Francisco Fernandes de Oliveira, vigário de Santana do Parnaíba, o capitão Jacinto Moreira, Cláudio Furquim e André de Zuñega.
EVANGELIZAÇÃO - Pelo documento firmado em Santana do Parnaíba, Baltazar Fernandes doava aos padres beneditinos, além da Capela de Nossa Senhora da Ponte (depois de 1667, com a construção da primeira igreja matriz de Sorocaba, transformada em igreja de Santa Ana), terras no centro do povoado, "um touro, doze vacas, moço índio para atender a sacristia e moça para a cozinha, 12 índios fortes para cuidar da lavoura e da criação, uma roça de mandioca para começo, a propriedade da vinha e do moinho", embora reservado o uso-fruto de parte desses bens até a sua morte, ocorrida em 1667.
Em contrapartida, os padres beneditinos, por sua vez, ficavam obrigados a, entre outras coisas, celebrar missa diariamente no Povoado, realizar batizados e casamentos e também administrar os outros Sacramentos da Igreja, prestar toda a assistência religiosa de que necessitassem os moradores do lugarejo e também seriam os sacerdotes professores dos filhos dos colonos, ensinando-lhes Canto e Latim e permitindo, assim, que viessem a ser "homens bons", como eram considerados na época os que exerciam profissões manuais, com exceção apenas da lavoura. Eles ainda, pela escritura que possibilitava a fundação de um Mosteiro de São Bento em Sorocaba, ficavam obrigados a dar aos mortos sufrágios religiosos por suas almas, para que pudessem, assim, gozar do descanso eterno "sem serem esquecidos nas orações dos vivos".
Uma outra exigência contida em tal documento é esta: em troca das doações, o capitão Baltazar Fernandes exigia também que os padres beneditinos, além de lhe dar sepultura digna na então Capela de Nossa Senhora da Ponte, após sua morte rezassem 13 missas anuais em intenção de sua alma e para todo o sempre, sendo uma em cada mês do ano e a 13ª no dia da festa litúrgica de Nossa Senhora da Ponte, a padroeira do Povoado, hoje comemorada em 15 de agosto. Como o fazem até hoje...
A 3 de março de 1661 Sorocaba era Vila. ver mais • 5°. “José Custódio de Sá e Faria e o mapa de sua viagem ao Iguatemi”, Jorge Pimentel Cintra e Rafael Henrique de Oliveira2020 Cruzaram também o riacho Putribu, pouco distante da sede da fazenda de mesmo nome. Em 21 de abril de 1660, nessa fazenda de Manuel Bicudo Bejarano, compareceram o tabelião de Santana de Parnaíba para registrar que Baltazar Fernandes doava aos beneditinos de Parnaíba a capela de Nossa Senhora da Ponte. Esse ato, presentes as partes interessadas, deu origem à cidade de Sorocaba. ver mais
|  | Apoteroby (Pirajibú) 38º de 196 | | | 21 de dezembro de 1660, sexta-feiraAtualizado em 28/10/2025 08:40:56Doação aos beneditinos assinada na Fazenda de Miguel Bicudo Berejano, no bairro Aparecidinha Cidades (3): Curitiba/PR, Santana de Parnaíba/SP, Sorocaba/SP Pessoas (3): Balthazar Fernandes (1577-1670), Fr Anselmo da Anunciação (1615-1705), Miguel Bicudo Berejano Temas (6): Bairro de Aparecidinha, Beneditinos, Capela “Nossa Senhora da Ponte”, Ermidas, capelas e igrejas, Fazendas, Pontes Memória Histórica de Sorocaba I Data: 1969Créditos: Aluísio de AlmeidaPágina 349 | 1 fonte 1 relacionada | • 1°. “Memória Histórica de Sorocaba: Parte I”. Luís Castanho de Almeida (1904-1981)21 de dezembro de 1964, segunda-feira Em 21 de dezembro de 1660 Balthazar Fernandes garantiu a fundação doando aos Padres de São Bento, de sua Parnaíba, a capela, terras, um touro, doze vacas, moço nativo para a sacristia e moça para a cozinha, doze nativos para a lavoura e criação, uma roça de mandioca para começo, a propriedade da vinha e do moinho, reservando-se o uso-fruto, tudo isso desde a assinatura da escritura, e que aconteceu no sítio do genro Bejarano em Apotribú, a 21 de abril de 1660, sendo aceitantes frei Tomé Batista e frei Anselma da Anunciação.
Comprometia-se a testar toda a sua terça em bens móveis e de raiz a favor dos Padres, evidentemente fazendo a conta para completar os bens já doados em vida. O conjugue só podia dispor da têrça sendo os dois terços dos herdeiros necessários.
O inventário dele, o primeiro que se fez em Sorocaba, foi lido por Silva Leme cerca de 1900 e então, com todos os papéis dos cartórios até 1800, foi recolhido ao Arquivo Público de São Paulo, onde não são catalogados e expostos à consulta, senão alguns. De muitos a umidade fez uma pasta a ser aberta por técnicos.
Dos limites do patrimônio em terras existentes até hoje, resulta que o terreno doado por conta da terça, em vida, era quase todo. A conta é um terço de duas léguas quadradas, sendo a sesmaria total de duas léguas. Possivelmente, havendo outras sesmarias e bens móveis, a partilha reservou para os Padres o que faltava para a terça total em escravizados.
Eis a delimitação do patrimônio em terras, em 1660, da ponte do Sorocaba até o ribeirão do Itapeva, rio acima. Dai pelo campo até mais ou menos a Vossoroca, fazendo ângulo e continuando até Diogo do Rêgo além do Supiriri e, de novo em ângulo, procurando a ponte.
Entre esta e a casa, ficou em uso-fruto para o doador a vinha, situada nesse trecho, havendo mata perto da atual rua Santa Cruz, como a havia, atrás da capela.
Os Padres aceitaram o compromisso de edificar o convento, o que não os impedia de estender para isso a mão aos moradores. O Visitador do Brasil, em nome do abade geral, que residia em Tibães, Portugal, deve ter aceitado a doação, mas não há documento.
Um mosteiro beneditino pelos seus benefícios espirituais, atrairia os moradores ao mesmo tempo que, tendo patrimônio em terras, servia de engodo a moradores pobres sem sesmaria, por meio de foro razoável. [Páginas 348 e 349] ver mais
|  | Apoteroby (Pirajibú) 39º de 196 | | | 21 de abril de 1661, sexta-feiraAtualizado em 28/10/2025 08:40:57O Capitão Balthazar Fernandes doou a Igreja de Nossa Senhora da Ponte, hoje Mosteiro de São Bento, aos frades beneditinos existentes na Vila de Parnaiba. Cidades (2): Santana de Parnaíba/SP, Sorocaba/SP Pessoas (2): Balthazar Fernandes (1577-1670), Diogo do Rego e Mendonça (1609-1668) Temas (5): Capela “Nossa Senhora da Ponte”, Ermidas, capelas e igrejas, Mosteiro de S. Bento de Sorocaba/SP, Mosteiro de São Bento SP, Nossa Senhora do Desterro de Santana de Parnaíba | 6 fontes 1 relacionada | • 1°. “Curiosidades Brasileiras”, F. L. d´Abreu Medeiros. Diário de São Paulo6 de outubro de 1865, sexta-feira Nos livros antigos livros da Câmara e do mosteiro de São Bento acha-se escrito que a povoação de Sorocaba foi fundada primeiramente no bairro Itavuvu pelo governador D. Francisco de Souza, e que a requerimento do capitão Balthazar Fernandes, com informação do ouvidor da capitania, Antonio Lopes de Medeiros, foi mandada transferir com o título de vila, para o lugar onde se acha presentemente, por provisão do governador geral Salvador Correia de Sá, passada em S. Paulo a 3 de Março de 1661, sendo nomeados nessa occasião: juizes, o dito capitão Balthazar Fernandes e Pascoal Leite Paes; vereadores, André de Zuniga; Claudio Furquim, e Christovão Claro; procurador, Domingos Garcia, e escrivão da camara, Francisco Sanches.
Assim mais que a igreja de Nossa Senhora da Ponte de Sorocaba, hoje mosteiro de S. Bento, foi doada pelo referido capitão Balthazar aos religiosos benedictinos da villa da Parahyba por uma escriptura passada aos 21 de Abril do mesmo anno de 1661 na fazenda de Manoel Bicudo sita no bairro ou paragem chamada - Poterevú - achando-se presentes o Rev. presidente frei Thomé Anselmo da Annunciação e as testemunhas precisas, com a obrigação de aquelles construirem um dormitorio com quatro rellas, despensa, cozinha e refeitorio.
Doou-lhes tambem toda a sua terça, cons- tando de grande porção de terras, pessoas de serviço, animaes e moveis.
Como se vê, descombinam os escritores acerca da fundação de Sorocaba; o que é certo é que esta povoação foi elevada á categoria de cidade pela Lei Provincial N° 5 de 5 de fevereiro de 1842, sendo presidente da assembléia, depois de o ter sido da província por dua vezes, o ilustre sorocabano brigadeiro Rafael Tobias de Aguiar. ver mais
|  | Apoteroby (Pirajibú) 40º de 196 | | |
|  | Apoteroby (Pirajibú) 41º de 196 | | |
Inventário de Christovão da Cunha de Unhatte12 de junho de 1665, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 03:38:37 Relacionamentos • Cidades (1): Sorocaba/SP • Pessoas (4) Antonio Lopes de Medeiros, Catarina de Unhate (n.1582), Christovão da Cunha de Unhatte (1620-1664), Pantaleão Fernandes de Faria (f.1640) • Os primeiros troncos Paulistas e o Cruzamento Euro-Americano, 1936. Alfredo Ellis Júnior (1896-1974) 1 de janeiro de 1936, quarta-feiraRegistros mencionados (1)1633 - 1633 [24293] Exibir recentes
|  | Apoteroby (Pirajibú) 1º de 196 | | | 400Atualizado em 28/10/2025 03:50:39Havia indígenas transitando Cidades (7): Botucatu/SP, Cananéia/SP, Cotia/Vargem Grande/SP, Cubatão/SP, Ibiúna/SP, São Roque/SP, Sorocaba/SP Pessoas (1): Apóstolo Tomé Judas Dídimo Temas (40): Assunguy, Avenida Ipanema, Avenida Itavuvu, Bairro Itavuvu, Boulevard Braguinha, Caminho de São Roque-Sorocaba, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Caminho Fundo, Caminho Sorocaba-Botucatu, Caminhos/Estradas até Ibiúna, Caputera, Carijós/Guaranis, Estrada da “Cabeça da Anta”, Estrada do Ipatinga, Estrada São Roque-Ibiúna, Estradas antigas, Geografia e Mapas, Guaianase de Piratininga, Inhayba, Ipatinga, Itapeva (Serra de São Francisco), Lagoa Dourada, Montanha Sagrada DO Araçoiaba, Nheengatu, Papagaios (vutu), Praça Fernando Prestes, Rio Anhemby / Tietê, Rio dos Meninos, Rio Paranapanema, Rio Pinheiros, Rio Tibagi, Rodovia Raposo Tavares, Sabarabuçu, Trilha dos Tupiniquins, Vila Barcelona, Vila Santana / Além Linha, Villeta, “George Oetterer”, Vulcões, Vutucavarú Croqui do Peabiru na América do Sul Data: 2012Créditos: Andressa CelliBaseado em: Bond, 2011(mapa | 11 fontes 2 relacionadas | • 1°. Lendas e Tradições da América, Marcus Cláudio Acquaviva1979 Batista Pereira, citado por Marcus Cláudio Acquaviva, considerava o Peabiru “ uma picada de 200 léguas que, com duas varas de largura, ia do litoral até Assunção do Paraguai, passando por São Paulo. Passava na várzea da cidade, bifurcando-se no rumo das futuras Itu e Sorocaba”. ver mais • 2°. Caminhos e descaminhos: a ferrovia e a rodovia no bairro Barcelona em Sorocaba/SP, 2006. Emerson Ribeiro, Orientadora Drª. Glória da Anunciação Alves2006 Estes caminhos Inhaíba, Passa-três e Caputera estão próximos ao bairro Brigadeiro Tobias no município de Sorocaba, vindo de São Paulo pela rodovia Raposo Tavares sentido Sorocaba. O caminho da direita vindo hoje de pinheiros tomaria o sentido não exato do que é hoje a rodovia Castelo Branco, saindo do planalto para a depressão periférica encontrando Tatuí e a serra de Botucatu, a que lembrarmos que vários caminhos se cruzavam vindo de vários povoados (fundados) levando os bandeirantes à caça de índios e mais tarde o surgimento de um comércio de pequenas trocas nesses lugarejos. ver mais
|  | Apoteroby (Pirajibú) 2º de 196 | | | 1 de maio de 1538, domingoAtualizado em 28/10/2025 04:05:53Carta do Frei Bernardo a Juan Bernal Diaz de Luco, do Conselho das Índias espanholas Cidades (2): Florianópolis/SC, Laguna/SC Pessoas (3): Alvaro Nuñez Cabeza de Vaca, Apóstolo Tomé Judas Dídimo, Bernardo de Armenta Temas (19): Cristãos, Apiassava das canoas, Caminho do Piquiri, Carijós/Guaranis, Espanhóis/Espanha, Franciscanos, Curiosidades, Léguas, Mbiaça (Laguna), Pela primeira vez, Piqueri, Redução de Loreto, Redução de S Xavier e S Inácio (Itamaracá), Rio da Ribeira, o Isubay, Rio Itapocú, Rio Paranapanema, Rio Pirapo, Santa Catarina, Rio São Francisco índios brasileiros na floresta com nevoeiro Data: 2024Créditos: 21/04/2024 | 5 fontes 0 relacionadas |
| Registros relacionmados | 1534. Atualizado em 24/10/2025 20:40:06 • 1°. Esiguara"Isto aconteceu pela Divina Providência, pois aqui achamos três cristãos, intérpretes da gente bárbara que falam bem esta língua pelo longo tempo de sua estada. Estes nos referiram que quatro anos antes um nativo, chamado Esiguara (grafado também Etiguara, Origuara, Otiguara), agitado como um profeta por grande espírito, andava por mais de 200 léguas predizendo que em breve haveriam de vir os verdadeiros cristãos irmãos dos discípulos ao apóstolo São Tomé, e haveriam de batizar a todos. Por isto, mandou que os recebessem com amizade e que a ninguém fosse lícito ofendê-los"´.
|  | Apoteroby (Pirajibú) 3º de 196 | | | 29 de novembro de 1541, sábadoAtualizado em 28/10/2025 08:40:48Cabeza de Vaca parte da foz do Itapocú Cidades (2): Sorocaba/SP, Curitiba/PR Pessoas (4): Alvaro Nuñez Cabeza de Vaca (1500-1560), Cacique Tayaobá (1546-1629), João Sanches "Bisacinho", Juan Diaz de Solís Temas (10): Aldeia de Tabaobi, Assunguy, Caminho do Peabiru, Estradas antigas, Rio Itapocú, Rio São Francisco, Portos, Rio Latipagiha, Caminho de Curitiba, Cavalos | Registros relacionados | 28 de fevereiro de 1661, segunda-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:45:54 • 1°. Tayaobi
|  | Apoteroby (Pirajibú) 4º de 196 | | | 1553Atualizado em 28/10/2025 08:40:48O fundador de Ciudad Real e Villa Rica, Ruy Dias de Melgarejo, acabou passando por São Vicente Cidades (1): Ciudad Real/BRA Pessoas (4): Araruera, Cacique Tayaobá (1546-1629), João Diaz Melgarejo, Ruy Díaz Ortiz Melgarejo (1519-1602) Temas (3): Espanhóis/Espanha, Piqueri, Vila Rica “Castelhana” | 5 fontes 1 relacionada | • 1°. “Memória Histórica de Sorocaba: Parte I”. Luís Castanho de Almeida (1904-1981)21 de dezembro de 1964, segunda-feira A terceira hipótese (quanto ao título Nossa Senhora da Ponte) é que se deveu à própria ponte de Sorocaba, existente no lugar. Tem contra sí que a capela foi ficar a um quilômetro da ponte e em 1660 o topônimo era somente “paragem de Sorocaba”: em 1654, quando esse nome sonoro surge escrito no primeiro documento existente, era fazenda, sítio de Sorocaba. Teriam escrito “da ponte de Sorocaba”. ver mais
|  | Apoteroby (Pirajibú) 5º de 196 | | |
Manoel da Nóbrega realizou a primeira missa num local próximo da aldeia de Inhapambuçu, chefiada por Tibiriçá fazendo cerca de 50 catecúmenos "entregues à doutrinação do irmão Antonio Rodrigues"29 de agosto de 1553, sábado. Atualizado em 25/10/2025 01:54:02 Relacionamentos • Cidades (13): Araçariguama/SP, Barueri/SP, Cananéia/SP, Carapicuiba/SP, Iperó/SP, Itu/SP, Porto Feliz/SP, Santana de Parnaíba/SP, Santo André/SP, São Miguel Arcanjo/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (14) André Ramalho, Antonio Rodrigues "Sevilhano" (1516-1568), Caiubi, senhor de Geribatiba, Francisco de Saavedra (n.1555), Francisco I da Áustria (1768-1835), João Ramalho (1486-1580), Leonardo Nunes, Manuel da Nóbrega (1517-1570), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562), Matheus Nogueira, Mestre Bartolomeu Gonçalves (1500-1566), Pero Correia (f.1554), Quirino Caxa (1538-1599), Sergio Buarque de Holanda (1902-1982) • Temas (36): “o Rio Grande”, Araritaguaba, Bairro Éden, Sorocaba, Biesaie, Caminho de Pinheiros (Itú-SP), Caminho do Paraguay, Caminho Itú-Sorocaba, Caminhos/Estradas até Ibiúna, Carijós/Guaranis, Colégios jesuítas, Colinas, Ermidas, capelas e igrejas, Estradas antigas, Guaianás, Guaianase de Piratininga, Inhapambuçu, Inhayba, Jesuítas, Lagoas, Léguas, Maniçoba, Música, Nheengatu, Paranaitú, Pela primeira vez, Piratininga, Portos, Rio dos patos / Terras dos patos, Rio Piratininga, São Paulo de Piratininga, Tamoios, Tordesilhas, Tribo Arari, Tupinambás, Vale do Anhangabaú, Vila de Santo André da Borda • Revista do Instituto histórico e geográfico de São Paulo, volume VI 1 de janeiro de 1895, terça-feiraphia diz: "Era este bom padre português natural de Lisboa; seguia no mundo as armas e embarcado em uma Armada Castelhana passou as partes do Rio da Prata onde esteve alguns anos."
Voltou daquele país por terra até São Vicente, viajando duzentas léguas por caminhos solitários, aspérrimos e usados só de feras ou índios montanheses onde corria o perigo de ser devorado. VInha com intenção de seguir para Lisboa a procurar seu pai que ainda era vivo, mas preferiu entrar para a Companhia, o que fez no ano de 1553.
Logo que entrou foi levado como noviço para a região de Piratininga atravessando descalço aquelas serranias e, como era perito na língua e nos hábitos dos índios, deixou-lhe Nóbrega ao seu cargo trabalhar na sua catequese.
Penetrou o sertão cerca de 40 léguas, fez igreja, catequizou e converteu índios e viveu com eles três ou quatro anos. De Piratininga foi removido para a Bahia atribuindo-se-lhe a conversão de cerca de 50.000 almas e a formação das aldeias desde o Camamú a dezoito léguas do sul da cidade, até quase o Rio Real, a quarenta léguas do lado do norte.
Da Bahia veio em 1567 para o Rio de Janeiro com companhia de Mem de Sá, onde foi firmar definitivamente as pazes com os Tamoyos até que, enfermado, veio a faleceu no colégio que a sua ordem tinha naquela cidade.
Tivesse ou não sido o padre Rodrigues o soldado desertor que alcançara Schimdel no segundo dia da sua viagem, é inegável, porém, que ele conhecia o caminho do Paraguay e poderia servir de guia a Nobrega e voltando atraz "repisando" as pegadas, mostrar-lhe os trechos por que passou e a aldeia que o seu companheiro chamou de Biesaie, cujos nativos lhe forneceram os viveres para a viagem, e onde talvez escolhessem o lugar para a sua primeira povoação.
A cronica, porém, o que narra é que Nóbrega, partindo em companhia do noviço Antonio Rodrigues e de alguns nativos catecumenos de Piratininga, chegara até á aldeia de Japyhuba ou Maniçoba, onde tratou de realizar o que tinha em mente. Erigiu uma pequena igreja e começou a ensinar a doutrina, dando assim principio a uma residência que durou anos, com grandes proveitos para a religião.
A fama de Nóbrega de estendeu por todo o sertão odo Paraguai donde se abalaram grandes levas de Carijós em busca dele para serem doutrinados na nova aldeia que lhes ficava mais perto.
Uma ocasião, quando uma dessas "levas" de Carijós se achava nas proximidades da igreja, foi atacada á traição sendo mortos muitos nativos por uma horda de Tupis seus contrários e moradores em Paranaitú.
Entre esses Carijós vinham alguns espanhóis que na ocasião do encontro se esconderam na mata e depois de terminada a luta, foram ter, parte á aldeia de Maniçoba, parte á aldeia dos Tupis no Paranaitú que os aprisionaram, mas que foram soltos por intervenção do padre Pedro Correa.
A dispersão e chegada áquela aldeia, bem como a facilidade com que Correa obteve a liberdade, dão a entender que as aldeias eram próximas uma da outra. O nome Paranaitú é muito sugestivona sua significação de "salto de rio grande". Rio Grande era o primitivo apelido do rio que, ao depois chamado Anhembi, tem hoje o nome de Tietê.
Paranaitú, "salto do rio Grande" ou salto do Tietê, não pode ser identificado com outro senão o salto de Itu, na vila da comarca deste último nome, e que hoje ainda conserva a grafia da sua primitiva denominação; traduz e repete a palavra traduzida.
Nas vizinhanças de São Paulo, ou nas 40 léguas de exploração que fez Nóbrega não há outro rio Grande que dê um salto que mereça aquela definição. Maniçoba ou Japyuba é possível que seja o local onde está situada a atual cidade de Itu. Maniçoba não teve vida muito duradoura, parecendo que pouco depois de sua fundação foi abandonada.
Simão de Vasconcelos diz que em 1554 os mamelucos filhos de João Ramalho foram até essa aldeia, perturbaram tudo e conseguiram que aqueles catecumenos abandonassem os padres convencendo-os que os mesmos eram estrangeiros que foram degradados para a colônia como gente sem ocupação e que seria mais honroso obedecer a quem fossetão valente no arco e na flecha como eles.
Acrescente em seguida "não só disseram como fizeram; porque os pobres nativos, suposto que mandos por natureza enganados da elequencia e eficácia dos mamelucos, em cujos corpos parece falava a diabo, assim se foram embravecendo e amotinando que houveram os padres de deixa-los em quando não esperava mais fruto.
No testamento de Domingos Fernandes, se vê, nas disposições que faz com referência á capela que erigiu a Nossa Senhora da Candelária, nos Campos de Pirapitinguy, no distrito de Itú-Guassú, alusão ao povoado que aí já tivese havido na parte que diz "salvo se pelos meus pecados, Deus ordenar que isso se torne a despovoar". [p. 173 e 174] |  | • Revista JCorpus* 1 de setembro de 2025, segunda-feiraRegistros mencionados (18)1500 - Lagoa Dourada [24459]1695 - A vila começara a estender-se além-ponte,em 1695 havia uma casinha de palha ou sapé junto à ponte [25650]1721 - O rio Itararé se tornou a divisa entre as vilas [9050]1733 - Abertura da estrada de Curitiba no Paraná e no Rio Grande do Sul que possibilitou o ciclo do Tropeirismo. Coincidentemente, nesse ano ocorre o final do bandeirantismo [9051]1777 - As primeiras notícias sobre a existência de engenhos de açúcar na região de Sorocaba aparecem [9081]1820 - O capitão-mor Manoel Fabiano de Madureira cultivava uvas na Serra de São Francisco [32172]1822 - Partes da Rua São Bento e da Ponte estavam calçadas [9099]1839 - Na margem direita do rio Sorocaba, existia somente a Rua São Paulo que posteriormente foi ligada a Rua dos Morros, pela Rua Boa Morte [9097]05/02/1842 - Sorocaba é elevada à condição de cidade com a denominação de “Nossa Senhora da Ponte de Sorocaba” [6386]1864 - Litografia de Francisco Abreu Medeiros [28771]1865 - A cidade cresceu para o Além da Ponte e, documentalmente, aparece em 1856 a abertura da rua da Boa Morte (hoje, Rui Barbosa) ligando o bairro dos Morros à rua de São Paulo; Aluísio de Almeida informa que a documentação é extensa sobre estradas, Vereadores e Impostos Municipais [24844]1885 - As primeiras ruas foram abertas no mais antigo bairro de Sorocaba, o Além Ponte [9131]24/10/1890 - Fundação da Fábrica de Tecidos Santa Rosália [6496]1900 - A fonte do Cubatão era protegida por uma floresta de madeira de lei [26554]1902 - Instalação da primeira adutora, a cidade começou a captar água do manancial do Cubatão direto da caixa d´água do Cerrado, ao lado da estação de tratamento, demolida para a expansão atual [9136]1908 - Foi levado o serviço de água e esgoto ao bairro Além Ponte [9137]1943 - Iniciou-se uma competição de natação no rio Sorocaba [9065]30/09/1954 - Caminho [28760]
|  | Apoteroby (Pirajibú) 6º de 196 | | |
Evidências de que Afonso Sardinha teria "descoberto" o “Araçoiaba”1578. Atualizado em 24/10/2025 02:35:33 Relacionamentos • Cidades (6): Araçoiaba da Serra/SP, Carapicuiba/SP, Ivaiporã/PR, Paranaguá/PR, Santos/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (11) Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Brás Cubas (1507-1592), Clemente Álvares (1569-1641), Domingos Luís Grou (1500-1590), Francisco Adolfo de Varnhagen (1816-1878), Francisco Leopoldo de Aguirre (1852-1890), Heliodoro Eobanos Pereira (n.1588), Jerônimo Leitão, John Whithal (João Leitão), Luís Gonzaga da Silva Leme (47 anos), Wilhelm Ludwig von Eschwege (1777-1855) • Temas (26): Bairro Itavuvu, Bituruna, vuturuna, Buraco de Prata, Cajurú, Caminho do Peabiru, Caminhos/Estradas até Ibiúna, Corumbá em Sorocaba, Estradas antigas, Fazenda Ipanema, Fortes/Fortalezas, Itapeva (Serra de São Francisco), Lagoa Dourada, Léguas, Montanha Sagrada DO Araçoiaba, Morpion, Nheengatu, Ouro, Peru, Pirapitinguí, Prata, Rio Cubatão, Rio Sorocaba, Rio Ypanema, Saboó, Serra de Ibituruna, Serra de Jaraguá• Caminhos e descaminhos: a ferrovia e a rodovia no bairro Barcelona em Sorocaba/SP, 2006. Emerson Ribeiro, Orientadora Drª. Glória da Anunciação Alves 1 de janeiro de 2006, domingo• Revista JCorpus* 1 de setembro de 2025, segunda-feiraItavuvú Maniçoba
Adentrar a cartografia sesmeira dos Sécs 16 e 17 é reler histórias mal contadas que, na maioria dos casos, foram sequestradas por políticas em ambiente d´Ignorância institucional, tanto coloniais como neocoloniais; logo, “uma releitura paleo-historiográfica urge para descolonizar o contexto”, como diria o notável professor uspiano R. R. Blanco. E, ao mesmo tempo, “um comportamento intelectual de ruptura com a narrativa dos poderes instituídos na invasão ibérica e católica”, na opinião do professor Aziz N. Ab´Sáber, outro uspiano.
A ocupação do solo que antes era vivida pelos povos nativos, de entre a Cordilheira dos Andes e a Serra do Mar, via Piabiyu com o La Plata no meio, foi reocupada sob uma visão agro-latifundiária de agressão ao próprio solo e a ´Terra dos Papagaios´ virou Brasil –,até hoje, quiçá, o maior celeiro de matérias-primas (florestais e minerais) desta Terra que nos é chão, vida e tumba.
Absorver esta história por ela mesma é o que faz o pesquisador Varderlei da Silva, yby-sorocabano d´alma genuína para entender o ´quem sou eu, aqui´, e a dar seguimentos aos trabalhos de Adolfo Frioli e Gilson Sanches, entre outros e outras, com a mesma seriedadea ilustrar a leitura yby-sorocabana de raiz.
Vanderlei da Silva, em noética imersão paleohistoriográfica atingiu o ponto nevrálgico geossocial no entorno do Cerro d´Ybyraçoiaba onde Affonso Sardinha (pai e filho) deram início à metalurgia no Novo Mundo.
Ninguém duvida da característica colonial que fez Affonso Sardinha (o Velho) levantar a indústria ybysorocabana no cerro e..., no seu entorno, dar vida a assentamentos que fundaram o ambiente da ´vida sorocabana´. Aliás, tem pouco interesse a igreja-convento ´fabricada´ além Ponte das Canoas, pois, o Cerro d´Ybyraçoiaba foi e é o ponto histórico da Sociedade yby-sorocabana – i.e.,
o que hoje chamamos Sorocaba fugiu à regra colonial ibero-católica:o ponto-zero não nasceu de uma capela, e sim de um arraial de mineração!
Esta questão também está nas entrelinhas da geossociedade estudada tão meticulosamente pelo nato yby-sorocabano Vanderlei da Silva, porque o arremate em leilão (´do ferro´) feito por Affonso Sardinha (o Velho) na Capitania vicentina, não foi um pedido de terras, o ambiente rural-sesmeiro yby-sorocabano só aconteceu em função da mineração na usina de ferro com paralelo à então intensa atividade trigueira das yby sorocs às regiões do Ribeirão da Vargem Grande, Coacaya, Itaqui e Acutia. [p. 7] |  |
|  | Apoteroby (Pirajibú) 7º de 196 | | | 1580Atualizado em 28/10/2025 04:05:56Afonso Sardinha (45 anos) adquiriu uma grande fazenda em São Paulo (o nas serras de Iguamimbaba, que agora se chama Mantaguyra, na de Jaraguá, termo de S. Paulo, na de Vuturuna (São Roque), na de “Hybiraçoyaba (Sorocaba)” Cidades (5): Ivaiporã/PR, Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, São Roque/SP, Sorocaba/SP Pessoas (2): Afonso Sardinha, o Velho, Gabriel Soares de Sousa Temas (12): Ambuaçava, Bairro de Aparecidinha, Bituruna, vuturuna, Escravizados, Fazendas, Itapeva (Serra de São Francisco), Ouro, Pirapitinguí, Rio Pirajibú, Senzalas, Serra da Mantiqueira, Serra de Araçoiaba Historia geral das bandeiras paulistas: escripta á vista de avultada documentação inédita dos archivos brasileiros, hespanhoes e portuguezes Data: 1927Créditos: Afonso de E. Taunay (1876-1958)Página 258 | 11 fontes 1 relacionada | • 1°. “São Paulo no século XVI”, Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958). Correio Paulistano. Página 16 de dezembro de 1917, sexta-feira Entrava-se em terras de Parnahyba, onde André Fernandes, desde 1580, desbravava a mata. Adiante de Parnahyba era o sertão bruto cheio de misteriosos perigos, e da insidia dos selvícolas. Um ganho dessa via, hoje a acompanhar terrenos do Hospital de Isolamento e do Cemitério do Araçá, servia de separação das terras do Pacaembu e do Mandihy, propriedades dos jesuítas, das da Emboaçava, pertencentes ao velho Afonso Sardinha. ver mais
|  | Apoteroby (Pirajibú) 8º de 196 | | | 1597Atualizado em 28/10/2025 04:05:56Tem minas de ouro de lavagem nas chamadas de Vuturuna, em cuja terra as descobrio no anno de 1597 o Paulista Afonso Sardinha, como fica referido Cidades (5): Araçoiaba da Serra/SP, Itu/SP, Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP Pessoas (9): Afonso Sardinha, o Velho, André Fernandes, Clemente Álvares, Francisco de Sá Proença, Francisco de Sousa, Luís Gonzaga da Silva Leme, Pandiá Calógeras, Pedro Taques de Almeida Pais Leme, Robério Dias Temas (13): Bairro de Aparecidinha, Beneditinos, Bituruna, vuturuna, Buraco de Prata, Engenho(s) de Ferro, Léguas, Metalurgia e siderurgia, Mosteiro de São Bento SP, Ouro, Pirapitinguí, Prata, Primeira Matriz, Sabarabuçu Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo Data: 1895Créditos: Página 23 | 13 fontes 3 relacionadas | • 1°. História da Capitania de São Vicente. Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777)1755 A vila de Santa Ana da Parnaíba foi fundada pelo paulista André Fernandes, que por si e seus irmãos tinha estabelecido este sítio em povoação com capela da invocação da mesma gloriosa Santa da fundação de seus pais, que depois veio a servir de matriz. Esta povoação foi ereta em vila no ano de 1625 por provisão do Conde de Monsanto, que estava donatário da Capitania de S. Vicente.
Tem minas de ouro de lavagem chamadas de Vuturuna, em cuja terra as descobriu no ano de 1597 o paulista Afonso Sardinha, como fica referido; e o rio Tietê também tem ouro desde o lugar da vila para baixo até muito além do morro de Aputerebu; e como a sua extração é pelo meio de água, tem cessado o labor pelo detrimento e despesa da manobra, e se empregam os mineiros na extração por terra do ouro que chamam guapeára. ver mais • 2°. Chorographia historica, chronographica, genealogica, nobiliaria e politica do imperio do Brasil. Tomo I, 1866. Alexandre José de Mello de Moraes (1816-1882)1866 • 3°. Chorographia histórica, chronographica, genealógica, nobiliária e politica do império do Brasil. Tomo I, 1866. Alexandre José de Mello de Moares (1816-1882)1866 Tem minas de ouro de lavagem chamadas de Vuturuna, em cuja terra as descobriu no ano de 1597 o paulista Afonso Sardinha, como fica referido; e o rio Tietê também tem ouro desde o lugar da vila baixo, até muito além do morro de Aputerebú (...) ver mais
|  | Apoteroby (Pirajibú) 9º de 196 | | | 1 de abril de 1600, sábadoAtualizado em 28/10/2025 04:05:55Clemente Álvares comparece em casa de Bernardo de Quadros Cidades (4): Araçoiaba da Serra/SP, Itu/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP Pessoas (4): Afonso Sardinha, o Velho, Bernardo de Quadros, Clemente Álvares, Cornélio de Arzão Temas (16): Bairro Itavuvu, Belgas/Flamengos, Bilreiros de Cuaracyberá, Bituruna, vuturuna, Cuaracyberá, Fazenda Ipanema, Fortes/Fortalezas, Metalurgia e siderurgia, Nossa Senhora de Montserrate, Ouro, Pelourinhos, Pirapitinguí, Prata, Primeira Fábrica em Ipanema, Putribú, Rio Anhemby / Tietê | 10 fontes 1 relacionada | • 1°. “O Tupi na Geographia Nacional”. Teodoro Fernandes Sampaio (1855-1937)1901 ITAPEBOÇÚ e. Itapeb-uçú, a laje grande; o lajeado. Nome da primeira povoação fundada por D. Francisco de Sousa, ao pé do morro de Araçoiaba, em 1600. São Paulo. ver mais
|  | Apoteroby (Pirajibú) 10º de 196 | | |
Ocupação de terras1601. Atualizado em 25/02/2025 04:41:23 Relacionamentos • Cidades (5): Itu/SP, Sorocaba/SP, Iperó/SP, Sarapuí/SP, Porto Feliz/SP • Temas (7): Rio Sarapuy, Pirapitinguí, Rio Pirajibú, Rio Sarapuy, Caminho Itú-Porto Feliz, Caminho Sorocaba-Porto Feliz, Estrada Porto Feliz-Tatuí• “A dúvida dos pelourinhos Pródromos da Fundação e os Beneditinos”. Otto Wey Netto é professor, advogado e ex-redator deste jornal. Membro da Academia Sorocabana de Letras e Instituto Histórico Sorocabano (Jornal Cruzeiro do Sul) 20 de fevereiro de 2014, quinta-feiraTodavia, essa discrepância não vingou, pois as terras dos dois povoados já haviam sido redistribuídas, juntamente com as vilas de Sarapui, Iperó, Piragibu, Pirapitingui e Itu. Tal ocupação de terras ocorreu, principalmente de 1601 a 1646. Entre os beneficiados estavam Domingos Fernandes Mourão e seus irmãos André e Balthazar, que já trabalhavam com currais de gados, em campos de Sorocaba (hoje bairros de Santa Rosália e Vila Barão), bem como, Diogo do Rego Mendonça, Braz Teves e seu genro Paschoal Moreira Cabral, além de Jacinto Moreira Cabral. |  |
Registros mencionados (6)1611 - Começou um povoamento na margem esquerda do rio Pirajibu, no Mato Adentro, perto da atual Aparecida [9121]1785 - Construção da capela Nossa Senhora Aparecida de Piragibú [24082]1791 - Documentos já revelavam a existência da capela, que passou por várias reformas ao longo desses dois séculos [1824]1852 - Romaria em Sorocaba [24369]1852 - João Domador: candidato de corpo fechado, valentão e assassino assassinado [6067]1950 - Sorocaba possuía 93.928 habitantes [8298]
|  | Apoteroby (Pirajibú) 11º de 196 | | | 11 de fevereiro de 1601, domingoAtualizado em 28/10/2025 08:40:49D. Francisco autorizava a tirar ouro em Monserrate, registrando o interessado cada semana o ouro tirado, pagando os quintos Cidades (6): Iperó/SP, Itu/SP, Ivaiporã/PR, Porto Feliz/SP, Sarapuí/SP, Sorocaba/SP Pessoas (3): Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Diogo Gonçalves Lasso (f.1601), Francisco de Sousa (1540-1611) Temas (10): Bairro Itavuvu, Caminho Itú-Porto Feliz, Caminho Sorocaba-Porto Feliz, Degredados, Estrada Porto Feliz-Tatuí, Nossa Senhora de Montserrate, Ouro, Pirapitinguí, Rio Pirajibú, Rio Sarapuy | 8 fontes 0 relacionadas |
|  | Apoteroby (Pirajibú) 12º de 196 | | | 14 de julho de 1601, sábadoAtualizado em 28/10/2025 08:40:49Francisco Rodrigues recebeu de D. Francisco de Souza uma sesmaria de uma légua em quadra, rio Sarapui abaixo, além do morro do Araçoiaba, desde a tapera de “Ibapoara”, topônimo desconhecido Cidades (3): Araçoiaba da Serra/SP, Sarapuí/SP, Sorocaba/SP Pessoas (5): Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Francisco de Sousa (1540-1611), Francisco Rodrigues Velho (1573-1644), Gerhart Bettinck ou Geraldo Betting (1575-1611), João Rodrigues de Almeida Temas (8): Ermidas, capelas e igrejas, Montanha Sagrada DO Araçoiaba, Ouro, Pelourinhos, Prata, Rio Sarapuy, Rio Sorocaba, Ybyrpuêra | 9 fontes 4 relacionadas | • 1°. “Memória Histórica de Sorocaba: Parte I”. Luís Castanho de Almeida (1904-1981)21 de dezembro de 1964, segunda-feira No ano de 1601 Dom Francisco enviou moradores a Araçoiaba, dando-lhes terras "para lavrar mantimentos". Segundo ele, não foi preciso lotear as terras auríferas, não as havia, mas o povoamento da vila era útil como, em linguagem moderna, nova bôca de sertão.
Francisco Rodrigues "está a caminho para Biraçoiaba (outra forma do topônimo)" com outros que para lá vão "a 14 de julho daquela ano recebe uma légua de terra em quadra além da montanha, Sarapuí abaixo, ao sul, hoje território de Tatuí, por onde passa a estrada de rodagem".
Não se sabem os nomes de outros moradores, mas havia-os. Em julho de 1601 ainda estavam nas Furnas os mineiros, e Dom Francisco tinha esperanças, proibindo os moradores de entrar nas minas, menos os dois Afonso Sardinha. Nunca se corporificou na vila o símbolo do pelourinho. ver mais • 2°. Dicionário Tupi (antigo) - Português, 1987. Moacyr Ribeiro de Carvalho1987 YBÁ-PAAR-A. Substantivo: lavoura, roça. = kó-piçaba. Verbo intransitivo: roçar.YBY-AÇÓI-ABA (T-). Substantivo: campa, sepultura. [Página 301] ver mais • 3°. Estudos Regionais Paulistas: História da Instrução em Sorocaba (1660-1956) Instituto Histórico e Geográfico de Piracicaba. Aluísio de Almeida, Jahyra B. Arrua, Jair T. Veiga, Néglio F. Arruda e Oswaldo Cambiaghi1989 Já desde 1601 Francisco Rodrigues recebeu de Dom Francisco de Souza uma sesmaria de uma légua em quadra, rio Sarapui abaixo, além do morro do Araçoiaba, desde a tapera de "Ibapoara", topônimo hoje desconhecido mas que corresponde a terras da confluência do Sorocaba e do Sarapuí. [p.12]
Hibapaára - Lugar á margem direita do rio Sarapuhy, no Estado de São Paulo, mencionado em um documento de 14 de julho de 1601 como tapera. "Hibapaára, diz o Dr. João Mendes de Almeida, corruptela de Ib-apá-á, ramo torcido e quebrado. De ib, árvore; apá, torcer, torcido; á, quebrar. Alusivo ao costume que os nativos tem de assinalar, por maio de ramos torcidos e quebrados, a rota que seguem nas matas, e mesmo nos campos, quando há árvores para isso; afim de que outros os possam seguir ou eles possam voltar ao mesmo lugar de onde saíram" [Estudos Regionais Paulistas: História da Instrução em Sorocaba; 1660-1956 (1989) Instituto Histórico e Geográfico de Piracicaba p.12] ver mais • 4°. “A dúvida dos pelourinhos Pródromos da Fundação e os Beneditinos”. Otto Wey Netto é professor, advogado e ex-redator deste jornal. Membro da Academia Sorocabana de Letras e Instituto Histórico Sorocabano (Jornal Cruzeiro do Sul)20 de fevereiro de 2014, sexta-feira (...) Todavia, essa discrepância não vingou, pois as terras dos dois povoados já haviam sido redistribuídas, juntamente com as vilas de Sarapui, Iperó, Piragibu, Pirapitingui e Itu. Tal ocupação de terras ocorreu, principalmente de 1601 a 1646. Entre os beneficiados estavam Domingos Fernandes Mourão e seus irmãos André e Balthazar, que já trabalhavam com currais de gados, em campos de Sorocaba hoje bairros de Santa Rosália e Vila Barão) bem como, Diogo do Rego Mendonça, Braz Teves e seu genro Paschoal Moreira Cabral, além de Jacinto Moreira Cabral. ver mais
|  | Apoteroby (Pirajibú) 13º de 196 | | |
Começa a ser utilizado um caminho para Itú1604. Atualizado em 24/10/2025 04:33:25 Relacionamentos • Cidades (6): Araçariguama/SP, Itu/SP, Porto Feliz/SP, Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (2) Francisco Luís Carneiro de Sousa (1640-1708), Domingos Fernandes (27 anos) • Temas (9): Caminho de Pinheiros (Itú-SP), Caminho Itú-Sorocaba, Caminho velho, Estradas antigas, Pela primeira vez, Pirapitinguí, Putribú, Rio Anhemby / Tietê, Caminhos/Estradas até Ibiúna
|  | Apoteroby (Pirajibú) 14º de 196 | | | 19 de março de 1605, sábadoAtualizado em 28/10/2025 08:40:50Convocação de D. Francisco de Sousa Cidades (3): Araçoiaba da Serra/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP Pessoas (1): Francisco de Sousa (1540-1611) Temas (10): Bairro de Aparecidinha, Bairro Itavuvu, Morro do Putribú, Pelourinhos, Putribrú de baixo, Putribú, Ribeirão das Furnas, Rio Pirajibú, Rio Sorocaba, São Filipe História da siderúrgica de São paulo, seus personagens, seus feitos Data: 1969Créditos: Jesuíno Felicíssimo JuniorPágina 9 | 5 fontes 1 relacionada | • 1°. “História da siderúrgica de São paulo, seus personagens, seus feitos”. Jesuíno Felicíssimo Junior1969 Em 1602, D. Francisco de Souza foi substituído no Governo Geral do Brasil por D. Diogo Botelho, permanecendo em São Paulo até 1605, só voltando à Espanha face sua convocação pela carta régia de 19 de março de 1605. Na Espanha, D. Francisco tratou de preparar seu regresso ao Brasil em nova investidura.
Durante a sua ausência, os moradores do Vale das Furnas trasladaram-se para Itavuvu, ás margens do rio Sorocaba, 2 léguas a nordeste de Araçoiaba e cerca de meia légua a jusante da barra do rio Pirajibú, à sua margem direita. Regressando da Espanha em 1610, D. Francisco de Souza conformou-se com o êxodo de Araçoiaba, mas mudou o nome de Itavuvu ou Itapeboçu para São Filipe, em homenagem a Filipe II da Espanha e I de Portugal, mandando instalar um pelourinho, para atribuir-lhe fotos de autonomia e câmara. ver mais
|  | Apoteroby (Pirajibú) 15º de 196 | | | 16 de dezembro de 1606, sábadoAtualizado em 28/10/2025 03:50:37Novo Regimento das Minas de São Paulo após o testemunho ocular de Clemente Alvares Cidades (5): Ibiúna/SP, Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, São Roque/SP, Sorocaba/SP Pessoas (5): Brás Cubas, Cláudio Furquim "Francês", Clemente Álvares, Francisco de Sousa, Simão Álvares Martins (Jorge) Temas (14): “o Rio Grande”, Bairro de Aparecidinha, Bituruna, vuturuna, Boigy, Estradas antigas, Leis, decretos e emendas, O Sol, Ouro, Pela primeira vez, Putribú, Rio Anhemby / Tietê, Rio Pirajibú, Santa Ana das Cruzes, Tordesilhas Carta geral do Estado de S. Paulo : organisada pela Commissão Geográphica e Geológica Data: 1910Créditos: Eng°. João Pedro Cardoso(mapa(.287.(.283.(.286. | 16 fontes 8 relacionadas | • 1°. Limites do Brasil com a Confederação Argentina. Memória sobre quais seja os verdadeiros - Santo Antônio e Pepiri e se devem estes dois rios constituir a linha divisória entre os dois países1883 Recapitulando o que fica exposto e transcrito, conclui-se que os demarcadores de que aqui se trata tinham a princípio tomado por Uruguai-Pitã o tributário da banda Meridional do Uruguai, assim como haviam também demarcado e assinalado o Apeterebi pelo Peperi, embora não estivessem inteiramente convencidos da sua identidade. Tendo, porém, depois à vista o roteiro dos demarcadores de 1759, voltaram a retificar a primeira exploração e reconheceram, a verdadeira situação do Pitã, pela cor vermelha das suas águas, e o verdadeiro Peperi, pelos seus sinais característicos e pelos vestígios, ainda bem visíveis, da sua primitiva exploração. Note-se que não só a exploração de 1759 mas também esta de 1788 foram ambas feitas por facultativos tanto espanhóis como portugueses. [p. 138] ver mais • 2°. “O Tupi na Geographia Nacional”. Teodoro Fernandes Sampaio (1855-1937)1901 Dava-se aos mananciais, às fontes, ou nascentes, o nome de ypú, que, no Norte do Brasil, tão parcamente irrigado, se conhece por olho-d´água, e representa, ali, importantíssimo papel na distribuição dos povos.
O mesmo vocábulo aparece, algumas vezes, como a forma "ybu", entrando na composição de outro, como se verifica no nome "Putribú", da povoação antiga, situada entre Itu e Sorocaba, e que, decerto, provém da corruptela de "Potyraybu", que se traduz "fonte das flores".
Se a grafia "Apoteroby", usada em velhos documentos já nos chega viciada, como é bem possível, o nome "Putribú" passou primeiro pela corruptela "Apotera-obú", aliás procedente de ainda de "Potyra-ybú". ver mais • 3°. Comissão Geográfica e Geológica. São Paulo, Brésil1908 • 4°. Vocabulário Nheengatú, 1936. Afonso A. de Freitas1936 APOTRUBÚ. Apotribú é vernaculização de Potribú, por seu turno corruptela de - Potyraybú -, que se traduz "fonte das flores", segundo afirma Theodoro Sampaio. Já o autor de "Dicionário Geográfico da Província de São Paulo" é de outro pensar: para ele Potribú, é corruptela de Pó-terô-ibiy, contraído em Pó-ter´-ibiy, "salto torcido, torto", em relação ao salto do rio Potribú, que tem aquela configuração.
A grafia mais antiga que encontramos desse nome, em referência ao rio Apotribú, afluente, pela margem esquerda, do Tietê, onde desaguá depois de irrigar a cidade e município de São Roque é - Apiterobi - e aparece, em data de 16 de dezembro de 1606, no registro de Minas de Clemente Alvares. Apoterubú é a forma registrada pelo escrivão da Fazenda, Velho de Mello, na carta de sesmaria passada em favor do capitão Sebastião Fernandes, em outubro de 1642. [p. 193] ver mais • 5°. Anais da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro. Ministério da Educação. Volume LXIV. Diretor Rodolfo Garcia1942 Algumas tribos usam do voc. "suiyuyra". c. d. (y) uy-aquyra, azul-verde. Parece-nos que Putribú, povoação antiga perto de Sorocaba, que Teodoro Sampaio diz provir de potyra, e ybú, fonte, a fonte das flores, origina-se de potyra e oby, verde ou azul; a gradia Apoteroby usada em documentos antigos isso fez supõe. ver mais • 6°. Planta da Vila Eden. Ex - São João de Piragibú29 de dezembro de 1949, sexta-feira • 7°. Vocabulário Geográfico do Estado de São Paulo Volume II Contribuição para o Dicionário Geográfico Brasileiro1950
Putribu - Morro (do), entre nascentes do ribeirão do Taquaral. (M. de Itú).
Putribu - Rio, nasce na serra da Taxaquara, e seguindo para noroeste, desemboca no Tietê, pela margem esquerda, depois de servir de limite entre o município e o de Itú. (M. de São Roque).
Putribu de Cima - Lugarejo, a sudeste do município, entre o rio de igual nome e o Tietê. (M. de Itú).
Putribu de Cima ou Aputribu - Rio,veja Aputribu ou Putribu de Cima. (M. de São Roque). [Página 121] ver mais • 8°. Revista JCorpus*Setembro de 2025 Itavuvú Maniçoba - Adentrar a cartografia sesmeira dos Sécs 16 e 17 é reler histórias mal contadas que, na maioria dos casos, foram sequestradas por políticas em ambiente d´Ignorância institucional, tanto coloniais como neocoloniais; logo, “uma releitura paleo-historiográfica urge para descolonizar o contexto”, como diria o notável professor uspiano R. R. Blanco. E, ao mesmo tempo, “um comportamento intelectual de ruptura com a narrativa dos poderes instituídos na invasão ibérica e católica”, na opinião do professor Aziz N. Ab´Sáber, outro uspiano.
A ocupação do solo que antes era vivida pelos povos nativos, de entre a Cordilheira dos Andes e a Serra do Mar, via Piabiyu com o La Plata no meio, foi reocupada sob uma visão agro-latifundiária de agressão ao próprio solo e a ´Terra dos Papagaios´ virou Brasil –,até hoje, quiçá, o maior celeiro de matérias-primas (florestais e minerais) desta Terra que nos é chão, vida e tumba.
Absorver esta história por ela mesma é o que faz o pesquisador Varderlei da Silva, yby-sorocabano d´alma genuína para entender o ´quem sou eu, aqui´, e a dar seguimentos aos trabalhos de Adolfo Frioli e Gilson Sanches, entre outros e outras, com a mesma seriedadea ilustrar a leitura yby-sorocabana de raiz.
Vanderlei da Silva, em noética imersão paleohistoriográfica atingiu o ponto nevrálgico geossocial no entorno do Cerro d´Ybyraçoiaba onde Affonso Sardinha (pai e filho) deram início à metalurgia no Novo Mundo.
Ninguém duvida da característica colonial que fez Affonso Sardinha (o Velho) levantar a indústria ybysorocabana no cerro e..., no seu entorno, dar vida a assentamentos que fundaram o ambiente da ´vida sorocabana´. Aliás, tem pouco interesse a igreja-convento ´fabricada´ além Ponte das Canoas, pois, o Cerro d´Ybyraçoiaba foi e é o ponto histórico da Sociedade yby-sorocabana – i.e.,
o que hoje chamamos Sorocaba fugiu à regra colonial ibero-católica:o ponto-zero não nasceu de uma capela, e sim de um arraial de mineração!
Esta questão também está nas entrelinhas da geossociedade estudada tão meticulosamente pelo nato yby-sorocabano Vanderlei da Silva, porque o arremate em leilão (´do ferro´) feito por Affonso Sardinha (o Velho) na Capitania vicentina, não foi um pedido de terras, o ambiente rural-sesmeiro yby-sorocabano só aconteceu em função da mineração na usina de ferro com paralelo à então intensa atividade trigueira das yby sorocs às regiões do Ribeirão da Vargem Grande, Coacaya, Itaqui e Acutia. [p. 7]
Ao adentrar o eixo cartográfico com releitura páleo-historiográfica, o pesquisador teve, enfim, a percepção do ´algo´ lítero-arqueológico a emergir sob os seus olhos, e nos diz da odisseia “Decifrando a carta de sesmaria de Diogo de Onhate de 1608, Carta de dada de terras de Diogo de Onhate que lhe deu o capitão Gaspar Conqueiro no campo caminho da aldeia de Tabaobi”:
(...) no campo caminho da aldeia de Tabaobi, que significa "Aldeia Verde" ou "da Cor do Mar", uma légua de terra em quadra tanto de comprido como de largura de matos no sertão da capitania de São Vicente junto ao rio Pirayibig, "rio Pirajibu", significa “Barbatana”, começando da tapera, ruínas, que foi de alguém de sobrenome Corrêa.
Por causa da localização próxima da cidade de Itu, penso serem ruínas da aldeia de Maniçoba, fundada por Nóbrega como um posto avançado, ela teve duração curta, 1553 e 1554, ali o irmão Pero Corrêa foi figura importante (...)
estendendo-se rio Pirajibu abaixo de uma banda e da outra banda do mato ao longo do caminho que ia ao rio Nharbobon sorocaba, significa “Rio Ponte do Rasgão”, sendo completada do outro lado do rio Pirajibu, se necessário.
Este rio Nharbobon Sorocaba é o atual rio Sorocaba, onde o rio Pirajibu deságua, e o córrego Tapera Grande que vem de Itu passa pelo bairro Cajuru, significa “boca do mato”, em Sorocaba e deságua no Pirajibu. Não encontrei o motivo deste córrego e sua área acima em Itu serem chamados por Tapera Grande, mas é muito interessante coincidircom as referências da dita sesmaria.
Foi com a descoberta do topônimo Tabaobi, que finalizei minhas pesquisas de três anos e meio sobre a origem do atual bairro Itavuvu em Sorocaba, sua localização aproximada e analise paleográfica revelaram a evolução da aldeia de Tabaobi que se tornou paragem de Tavovú depois fazenda de Tavovú, tornou-se bairro de Tavovú. Só no final do século XVIII por motivo desconhecido, a palavra Tavovú ganhou um “I” no começo e virou uma pedra desconhecida, Itavovú e depois Itavuvú, veio de maneira equivocada e anacrônica ser usada como sinônimo de Itapebussú, "Pedra Chata e Grande" o verdadeiro "Berço de Ferro" de Sorocaba no Araçoiaba. Mestre Adolfo Frioli está certíssimo em afirmar: "Sorocaba nasceu no meio da Montanha” (...).
Perceba-se nesta tese como a releitura paleográfica sobre documentação cartográfica do ambiente sesmeiro ibero-colonial a oeste da Capitania vicentina e dos Campos de Piratininga adentra a territorialidade de um enigma:
“Maniçoba, a aldeia ou sítio jesuítico onde Manoel da Nóbrega queria dar início ao seu projeto Império teocrático, logo interrompido pelo bandeirismo judeo-cristão a partir da vingança de Família Raposo Tavares, cuja matriarca judia foi martirizada pelos inquisidores jesuítas, em Portugal” (J. C. Macedo: palestra, Porto dos Casais, 1992). Até hoje o societarismo jesuítico-vaticano não trouxe à luz do dia toda a história relativa a Maniçoba.
Também por isso, as pesquisas de Vanderlei da Silva abrem mais uma janela para se descolonizar a história e vivê-la tal e qual na sua raiz... [p. 8] ver mais
|  | Apoteroby (Pirajibú) 16º de 196 | | | 1607Atualizado em 28/10/2025 08:40:50Mapa de América del Sur desde el Ecuador hasta el Estrecho de Magallanes, 1607. Ruy Diaz de Guzman (1559-1629) Cidades (5): Araçoiaba da Serra/SP, Cananéia/SP, Laguna/SC, São Paulo/SP, Sorocaba/SP Pessoas (4): Cacique Tayaobá (1546-1629), Domingo Martinez de Irala (1506-1556), Francisco de Sousa (1540-1611), Ruy Diaz de Guzman (1559-1629) Temas (27): Bairro Itavuvu, Caminho do Peabiru, Caminho Sorocaba-Paranapanema, Caminhos/Estradas até Ibiúna, Carijós/Guaranis, Ermidas, capelas e igrejas, Estradas antigas, Estreito de Magalhães, Fortes/Fortalezas, Geografia e Mapas, Guayrá, Maniçoba, Ouro, Portos, Rio Anhemby / Tietê, Rio Guapeí, Rio Huybay, Rio Iguassú, Rio Itapocú, Rio Jaguari, Rio Latipagiha, Rio Paranapanema, Rio Pirapo, Rio Sorocaba, Rio Taquari, São Filipe, Tordesilhas Mapa de América del Sur desde el Ecuador hasta el Estrecho de Magallanes Data: 1607Créditos: Ruy Diaz de Guzman (1559-1629)pares.mcu.es/ParesBusquedas20/catalogo/ show/16777 | Registros relacionados | Março de 1554. Atualizado em 23/10/2025 15:34:03 • 1°. Anchieta*Quanto mais podemos adiantar-nos no emaranhado das fontes, afirmamo-nos na certeza de que as "bandeiras" do ciclo do Guairá passaram por Sorocaba (então Ypanema e São Felipe), num caminho terrestre que era o mesmo antigo de São Tomé, dos nativos, e que os primeiros sorocabanos organizaram bandeiras que partiam por terra procurar o Paranapanema.
Uma vista rápida sobre esse mapa nos mostrará as reduções do Guairá em frente a Sorocaba. E o rio Sorocaba incrivelmente afluente do Paranapanema! E, pior, da margem esquerda.O fazedor da carta geográfica interrogou viajantes, estes disseram: De São Felipe chega-se ao Paraná, pelo Paranapanema. Mais que depressa, o rio de Sorocaba passou a cair no Paranapanema. Uma verdade que se abusou...O caminho das bandeiras que destruíram o Guairá só podia ser esse mesmo peabirú, depois estrada de tropas com encruzilhada em Itapetininga. 1958. Atualizado em 24/10/2025 02:58:36 • 2°. “História do Brasil”, Antônio José Borges Hermida17 de abril de 2025, sexta-feira. Atualizado em 06/08/2025 04:05:50 • 3°. OuroO mapa atribuído a Ruy Diaz de Guzman (1559-1629) é uma fonte interessantíssima para o estudo do povoamento do sul do Brasil. Encontrado no Arquivo das Índias de Sevilha por Zeballos, parece ter sido feito entre 1606 e 1608, segundo Sérgio Buarque de Holanda (1902-1982), baseado em Paul Groussac.
Ruy Diaz de Guzman nasceu em 1559, na cidade de Assunção, no Paraguai. Filho de Alonso Riquelme de Guzman Ponce de Leon (1518-1577) e de Úrsula de Irala (n.1536). Em 1552, seu bisavô, Domingo Martinez de Irala (1506-1556) teria chegado no salto do Avanhandava às margens do rio Anhembi
Sua irmã, Violante Ponce De León Y Guzmán Irala, casada com Barnabé de Contreras (n.1554), foi sogra de Bathazar Fernandes.
• Sobrinhos (4):1. Bartolomeu de Torales , casou com Ana Rodrigues Cabral (1580-1661), filho(a) de e de Antonio Rodrigues Cabral (1580-1661) e de Joana de Escobar (1580-1661)Violante de Zunega (n.1560)
2. Gabriel Ponce de Leon y Contreras , casou com Maria de Torales y Zunega Fernandes (n.1585), filho(a) de e de Antonio Rodrigues Cabral (1580-1661) e de Maria de Torales y Zunega (n.1585)Maria Leme de Veiga , a Velha (n.1663)Custódia Dias "André" (1580-1661)3. Manoel Freire de Andrade (ou de Carvalho) (1580-1661)
4. Maria de Torales y Zunega , casou com Balthazar Fernandes (1540-1632),
Luís Castanho de Almeida - 1904-1981
Cerca do ano de 1600 casou-se Baltazar Fernandes com Maria de Zúnega, nascida na Vila Rica de Guairá, filha de Bartolomeu de Torales e de Violante se Zúnega. O casamento de Baltazar precedeu de 30 anos a transmigração das famílias do Guairá para São Paulo. É um verdadeiro romance de aventuras este namoro a tantas léguas, de um bandeirante com uma, digamos, sul-americana.Vê-se com nitidez a união simbólica das duas raças ibéricas no coração da América. Raças que o caldeamento com os guaranís renovou em proporções gigantescas. Desse matrimônio nasceu em Vila Rica Maria de Torales, que se casou com outro vilarriquenho: Gabriel Ponce de Leon e com ele e outros parentes se transplantou para São Paulo antes de 1634 e depois de 1630.
Particularmente vêem aí mencionadas três vilas: São Vicente, São Paulo e São Felipe, e ao lado desta última está a inscrição: "minas de ouro no Brasil".
“Sorocaba e os castelhanos”, Aluísio de Almeida, codinome de Luís Castanho de Almeida (1904-1981). Jornal Diário de Notícias, página 13
Esta última é a antiga Itapebussú, para onde se haviam mudado os primitivos povoadores trazidos ao Araçoiaba por D. Francisco de Souza no fim de 1599.
De fato, sabe-se que a fundação daquele governador geral no Ipanema, obedeceu ao intento de encontrar ouro e prata, nas pegadas de Afonso Sardinha, anterior de 10 anos. O arraial de Monte Serrat, título adotado pela devoção do fidalgo, teve duração efêmera e, enquanto o ambicioso reinol despedido do governo geral, andava na corte madrilenha a solicitar favores para continuar a empresa das minas, os proto-sorocabanos se transferiam para o Itavuvu.
Chega Dom Francisco a São Paulo em 1610 como governador das minas e da repartição sul e confirma a mudança de lugar e de nome, embora não pudesse rever estas regiões com seus olhos de carne, tão cedo fechados á luz do mundo em Piratininga.
O pelourinho concedido por d. Francisco a povoação do Ipanema foi ele, pois, transferido a São Felipe, como faz prova a carta em que estamos estudando, e que anota São Felipe com a mesma insignia que São Paulo e São Vicente.
Lemos num articulista sorocabano de há uns 30 anos que ele haveria lido em papéis antigos de cartório a referência a São Felipe. Em 1661, a 3 de março, levantou-se novo pelourinho no lugar da atual Sorocaba, a légua e meia do antigo São Felipe e a três do Ipanema: era a vila de Nossa Senhora da Ponte de Sorocaba, formada com os restos da gente de Dom Francisco de Sousa e os novos povoadores vindos de Parnaíba desde 1645 com Balthazar Fernandes de Abreu.
Desde então era uma vez São Felipe! Se o povo ficou chamando Itavuvu, inventou ainda outro nome: é o bairro dos Quartéis, por causa de umas ruínas até hoje existentes. Era de fato aquele povoado o mais próximo, então dos castelhanos e dos imensos povos de nativos contra quem era mister previdência, tal como Piratininga foi também fortificada.
Explicará essa existência de pequena fortaleza sobreviver no mapa de D´Anville em 1733? Não porque João Cabral Camelo, em manuscrito descoberto pelo sorocabano Varnhagen, por ali passou em 1727 e só viu mataria virgem até o Tietê.
O mapa de Gusman encerra um erro grave que é uma verdade que desfigurou. Quanto mais podemos adiantar-nos no emaranhado das fontes, afirmamo-nos na certeza de que as expedições do ciclo do Guairá passaram por Sorocaba (então Ypanema e São Felipe), num caminho terrestre que era o mesmo antigo de São Tomé, dos nativos, e que os primeiros sorocabanos organizaram bandeiras que partiam por terra procurar o Paranapanema.
Uma vista rápida sobre esse mapa nos mostrará as reduções do Guairá em frente a Sorocaba. E o rio Sorocaba incrivelmente afluente do Paranapanema! E, pior, da margem esquerda.O fazedor da carta geográfica interrogou viajantes, estes disseram: De São Felipe chega-se ao Paraná, pelo Paranapanema.
Mais que depressa, o rio de Sorocaba passou a cair no Paranapanema. Uma verdade que se abusou...O caminho das bandeiras que destruíram o Guairá só podia ser esse mesmo peabirú, depois estrada de tropas com encruzilhada em Itapetininga.
Em 1634 Balthazar Fernandes assinava em Parnaíba com os dois irmãos Domingos e André (raça de povoadores), o termo de composição amigável do inventário de sua mãe Suzana Dias. A matrona contemplava no seu testamento as netas filhas do segundo casamento de Balthazar. Deve portanto recuar-se para o mínimo de 1600, senão antes, a época do primeiro casamento de Balthazar.
Foi, portanto, ele em pessoa o primeiro a buscar esposa no Paraguai, donde lhe viria em 1634 o genro Gabriel Ponce de Leon com a turma de emigrados. Era, com efeito o Guayrá como que o vizinho e o "sítio da roça" aonde iam passar uma temporada os povoadores de Parnaíba e em seguida Itú e Sorocaba.
Pouco depois, em 1612, Gusman escreveu “Historia argentina del descubrimiento, población y conquista de las provincias del Río de la Plata”.
(...) subindo o rio do Paraná, há outro muito poderoso, que vem do Brasil chamado Paraná Pané, no qual entram muitos outros, todos muito povoados, especialmente o chamado Atiuajiua, contendo mais de 100 mil populações nativas desta nação. Nasce de uma serra que chamamos de Sobaú, que não fica longe de São Paulo, juntar-se a três torna-se poderoso; e circunda a colina de Nossa Senhora de Monserrate que tem um circuito de cinco léguas, de cuja orla os portugueses tiram daquela costa muito rico ouro de 23 quilates; e em cima dela há muitos veios de prata, perto dos quais D. Francisco de Sosa, fidalgo desta nação, fundou uma vila que ainda subsiste, e continua a fazer efeito e beneficiar das minas de ouro e prata.
3705 - Francisco de Assis Carvalho Franco - 1886-1953Conseguiu, também, pelo Espírito Santo, visando a mesma Sabarábocú, uma expedição cujo cabo foi Marcos de Azevedo, o velho, que trouxe, em 1611, amostrar de esmeraldas.
[“Dicionário de bandeirantes e sertanistas do Brasil - séculos XVI - XVII - XVIII”, 1954. Francisco de Assis Carvalho Franco. Página 396]
Em São Paulo continuava na faina de buscar prata no Araçoiaba, que até então e sempre apenas revelou possuir ferro. Curiosa, sobre tal ponto, a notícia que dava em 1612 e portanto contemporaneamente, o escritor Rui Diás de Gusman, na sua "Argentina".Não encontrara no entanto o fidalgo português nesse local os metais nobres que tanto ambicionava. E mergulhado no isolamento dessas paragens desde janeiro de 1611, desamparado de toda sua antiga comitiva e de todo seu antigo fausto, veio por fim a perecer, em meados de junho, com o mais humilde e desabaratado dos seus antigos caminheiros do desconhecido.
|  | Apoteroby (Pirajibú) 17º de 196 | | |
Sesmarias13 de março de 1607, terça-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:46:47 Relacionamentos • Cidades (2): Itu/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (2) Custódia Dias (26 anos), Pedro Vaz de Barros (Vaz Guaçu - “O Grande”) (26 anos) • Temas (4): Cabusú, Inhayba, Piragibu, Rio Pirajibú
|  | Apoteroby (Pirajibú) 18º de 196 | | | 7 de março de 1608, sexta-feiraAtualizado em 28/10/2025 08:40:51Carta de dada de terras de Diogo de Onhate que lhe deu o capitão Gaspar Conqueiro no caminho de aldeia de Tabaobi Cidades (2): Ivaiporã/PR, Sorocaba/SP Pessoas (6): Cacique Tayaobá (1546-1629), Diogo de Unhate (1535-1617), Francisco Carlos da Áustria (n.1802), Gaspar Gonçalves Conqueiro, João de Barros de Abreu (n.1560), Lopo de Souza (f.1610) Temas (19): Aldeia de Tabaobi, Bairro de Aparecidinha, Bilreiros de Cuaracyberá, Caminho do Peabiru, Caminhos/Estradas até Ibiúna, Estradas antigas, Gentios, Guerra de Extermínio, Inhayba, Léguas, Pela primeira vez, Piragibu, Pontes, Putribú, Rio Cubatão, Rio Cubatão em Cubatão, Rio Parnaíba , Rio Pirajibú, Rio Sorocaba Sesmarias: 1602-1642 Data: 1921Créditos: Departamento do Arquivo do Estado de São PauloPágina 33 | 15 fontes 7 relacionadas | • 1°. “Diccionario Geographico da Provincia de S. Paulo”, João Mendes de Almeida (1831-1898)1902 Apiaçába - Nome do porto do caminho primitivo de Piratinim para a costa marítima e vice-versa. Este nome é mencionado no título de sesmaria de Ruy Pinto, de 10 de fevereiro de 1533: "... as terras do Porto das Almadias, onde desembarcam quando vão para Piratinim, quando vão desta Ilha de São Vicente, que se chama Apiaçába, que agora novamente chama-se o Porto de Santa Cruz...". Vê-se pela oração seguinte que o nome Apiaçába é do porto.Apiaçába, corruptela de Y-pià-çaba, "lugar do apartamento do caminho", de y, relativo, piá, "apartar caminho", çába, verbal de particípio, o mesmo que ába, para exprimir lugar, modo, instrumento, causa, fim, intuito, etc., fazendo çaba, segundo a lição do padre Luiz Figueira em sua Arte de gramatica da língua brasílica. [p. 12] ver mais • 2°. Sesmarias de 1602-1642, Publicação Oficial do Arquivo do Estado de São Paulo, impresso pela Tipografia Piratininga1921 (...) para fazer seus mantimentos portanto me pedia em nome do dito senhor Lopo de Sousa e por virtude de seus poderes que para ello tenho bastantes e como seu procurador lhe desse para os ditos seus filhos e filhas uma légua de terra em quadra tanto em comprimento como de largo de matos maninhos no sertão desta capitania junto do rio que se chama Perayb... começando de uma tapera que foi de .... Corrêa por o dito rio Perayb... abaixo de uma banda e da outra banda pelo mesmo mato ao longo do caminho que ia ao rio Nharbobon Sorocaba e sendo caso que do rio Pirayibig para a banda do campo não houver a legua de matos se encherá a dita légua ....... em quadra tanto de comprido como de largo da outra banda do dito rio Pirayibig que fique a dita légua de terra em quadra tanto de comprido como de largo e receberia merce que na dita petição é mais légua de terra em quadra por virtude dos poderes governador Lopo de Sousa. [p.33, 34 e 35] ver mais • 3°. Vocabulário Nheengatú, 1936. Afonso A. de Freitas1936 • 4°. Revista do Arquivo Municipal, Volumes 85-871942 (...) pelo Apotribú, isto é, esgalhando-se da estrada de Itú, procurava a serra do Piragibú e daí a Parnaíba, vale do Tietê até São Paulo. Mas é de notar que em época tão remota já o fundador de Sorocaba tivesse construído a maior ponte que existiu em todo o sul do Brasil até o Senhor D. Pedro I. [p. 204] ver mais • 5°. Dicionário Tupi (antigo) - Português, 1987. Moacyr Ribeiro de Carvalho1987 NHA-RYBO-BÕ. Substantivo: ponte.NHA-UUMA. Substantivo irregular: barro. = yby-uuma ver mais • 6°. “Baltazar Fernandes: Culpado ou Inocente?”. Sérgio Coelho de Oliveira, jornalista e historiador2014 • 7°. Revista JCorpus*Setembro de 2025 Itavuvú Maniçoba
Adentrar a cartografia sesmeira dos Sécs 16 e 17 é reler histórias mal contadas que, na maioria dos casos, foram sequestradas por políticas em ambiente d´Ignorância institucional, tanto coloniais como neocoloniais; logo, “uma releitura paleo-historiográfica urge para descolonizar o contexto”, como diria o notável professor uspiano R. R. Blanco. E, ao mesmo tempo, “um comportamento intelectual de ruptura com a narrativa dos poderes instituídos na invasão ibérica e católica”, na opinião do professor Aziz N. Ab´Sáber, outro uspiano.
A ocupação do solo que antes era vivida pelos povos nativos, de entre a Cordilheira dos Andes e a Serra do Mar, via Piabiyu com o La Plata no meio, foi reocupada sob uma visão agro-latifundiária de agressão ao próprio solo e a ´Terra dos Papagaios´ virou Brasil –, até hoje, quiçá, o maior celeiro de matérias-primas (florestais e minerais) desta Terra que nos é chão, vida e tumba.
Absorver esta história por ela mesma é o que faz o pesquisador Varderlei da Silva, yby-sorocabano d´alma genuína para entender o ´quem sou eu, aqui´, e a dar seguimentos aos trabalhos de Adolfo Frioli e Gilson Sanches, entre outros e outras, com a mesma seriedade a ilustrar a leitura yby-sorocabana de raiz.
Vanderlei da Silva, em noética imersão paleohistoriográfica atingiu o ponto nevrálgico geossocial no entorno do Cerro d´Ybyraçoiaba onde Affonso Sardinha (pai e filho) deram início à metalurgia no Novo Mundo.
Ninguém duvida da característica colonial que fez Affonso Sardinha (o Velho) levantar a indústria ybysorocabana no cerro e..., no seu entorno, dar vida a assentamentos que fundaram o ambiente da ´vida sorocabana´. Aliás, tem pouco interesse a igreja-convento ´fabricada´ além Ponte das Canoas, pois, o Cerro d´Ybyraçoiaba foi e é o ponto histórico da Sociedade yby-sorocabana – i.e.,
o que hoje chamamos Sorocaba fugiu à regra colonial ibero-católica:o ponto-zero não nasceu de uma capela, e sim de um arraial de mineração!
Esta questão também está nas entrelinhas da geossociedade estudada tão meticulosamente pelo nato yby-sorocabano Vanderlei da Silva, porque o arremate em leilão (´do ferro´) feito por Affonso Sardinha (o Velho) na Capitania vicentina, não foi um pedido de terras, o ambiente rural-sesmeiro yby-sorocabano só aconteceu em função da mineração na usina de ferro com paralelo à então intensa atividade trigueira das yby sorocs às regiões do Ribeirão da Vargem Grande, Coacaya, Itaqui e Acutia. [p. 7]
Ao adentrar o eixo cartográfico com releitura páleo-historiográfica, o pesquisador teve, enfim, a percepção do ´algo´ lítero-arqueológico a emergir sob os seus olhos, e nos diz da odisseia “Decifrando a carta de sesmaria de Diogo de Onhate de 1608, Carta de dada de terras de Diogo de Onhate que lhe deu o capitão Gaspar Conqueiro no campo caminho da aldeia de Tabaobi”:
(...) no campo caminho da aldeia de Tabaobi, que significa "Aldeia Verde" ou "da Cor do Mar", uma légua de terra em quadra tanto de comprido como de largura de matos no sertão da capitania de São Vicente junto ao rio Pirayibig, "rio Pirajibu", significa “Barbatana”, começando da tapera, ruínas, que foi de alguém de sobrenome Corrêa.
Por causa da localização próxima da cidade de Itu, penso serem ruínas da aldeia de Maniçoba, fundada por Nóbrega como um posto avançado, ela teve duração curta, 1553 e 1554, ali o irmão Pero Corrêa foi figura importante (...)
estendendo-se rio Pirajibu abaixo de uma banda e da outra banda do mato ao longo do caminho que ia ao rio Nharbobon sorocaba, significa “Rio Ponte do Rasgão”, sendo completada do outro lado do rio Pirajibu, se necessário.
Este rio Nharbobon Sorocaba é o atual rio Sorocaba, onde o rio Pirajibu deságua, e o córrego Tapera Grande que vem de Itu passa pelo bairro Cajuru, significa “boca do mato”, em Sorocaba e deságua no Pirajibu. Não encontrei o motivo deste córrego e sua área acima em Itu serem chamados por Tapera Grande, mas é muito interessante coincidircom as referências da dita sesmaria.
Foi com a descoberta do topônimo Tabaobi, que finalizei minhas pesquisas de três anos e meio sobre a origem do atual bairro Itavuvu em Sorocaba, sua localização aproximada e analise paleográfica revelaram a evolução da aldeia de Tabaobi que se tornou paragem de Tavovú depois fazenda de Tavovú, tornou-se bairro de Tavovú. Só no final do século XVIII por motivo desconhecido, a palavra Tavovú ganhou um “I” no começo e virou uma pedra desconhecida, Itavovú e depois Itavuvú, veio de maneira equivocada e anacrônica ser usada como sinônimo de Itapebussú, "Pedra Chata e Grande" o verdadeiro "Berço de Ferro" de Sorocaba no Araçoiaba. Mestre Adolfo Frioli está certíssimo em afirmar: "Sorocaba nasceu no meio da Montanha” (...).
Perceba-se nesta tese como a releitura paleográfica sobre documentação cartográfica do ambiente sesmeiro ibero-colonial a oeste da Capitania vicentina e dos Campos de Piratininga adentra a territorialidade de um enigma:
“Maniçoba, a aldeia ou sítio jesuítico onde Manoel da Nóbrega queria dar início ao seu projeto Império teocrático, logo interrompido pelo bandeirismo judeo-cristão a partir da vingança de Família Raposo Tavares, cuja matriarca judia foi martirizada pelos inquisidores jesuítas, em Portugal” (J. C. Macedo: palestra, Porto dos Casais, 1992). Até hoje o societarismo jesuítico-vaticano não trouxe à luz do dia toda a história relativa a Maniçoba.
Também por isso, as pesquisas de Vanderlei da Silva abrem mais uma janela para se descolonizar a história e vivê-la tal e qual na sua raiz... [p. 8] ver mais | Registros relacionados | 14 de abril de 2024, domingo. Atualizado em 24/10/2025 03:32:09 • 1°. geni.comPrimeira e maior ponte
|  | Apoteroby (Pirajibú) 19º de 196 | | | 1611Atualizado em 28/10/2025 08:40:51Começou um povoamento na margem esquerda do rio Pirajibu, no Mato Adentro, perto da atual Aparecida Cidades (2): São Roque/SP, Sorocaba/SP Pessoas (2): Francisco de Sousa (1540-1611), Wilhelm Jostten Glimmer (1580-1626) Temas (8): Bairro de Aparecidinha, Mato Dentro, Nossa Senhora de Montserrate, Rio Pirajibú, Pirajibu do Meio, Nheengatu, Estradas antigas, Caminho Itú-Sorocaba Memória Histórica de Sorocaba I Data: 1964Créditos: Aluísio de AlmeidaPágina 341 | 7 fontes 1 relacionada | • 1°. “Memória Histórica de Sorocaba: Parte I”. Luís Castanho de Almeida (1904-1981)21 de dezembro de 1964, segunda-feira Outra curiosidade é que a margem esquerda do Piragibú, no Mato Dentro e perto da atual Aparecida, começa ser povoada nesse mesmo ano, aparecendo por limite o caminho, parte do que já delineamos. Mas nem Parnaíba era vila. Era uma fazenda de Suzana Dias, viúva de Manuel Fernandes Mourão, os pais de três homens notáveis: André, Baltazar e Domingos, respectivamente fundadores de Parnaíba, Sorocaba e Itú. Ela casou-se pela segunda vez. Entre 1611 e 1654, tudo é silêncio, menos as sesmarias de André Fernandes, uma das quais êle doou antes de 1648, ano de sua morte, a Baltazar. Em 1625 Parnaíba torna-se município e êsses moradores prestam-lhe obediência. ver mais
|  | Apoteroby (Pirajibú) 20º de 196 | | | 14 de novembro de 1625, sexta-feiraAtualizado em 28/10/2025 08:40:51Distante 35 km do Piratininga, sob protestos de São Paulo, oficializou um novo núcleo de pressão e concorrência sobre os gentios do sertão, o povoado que cresceu ao redor da capela foi elevado à categoria de vila com a denominação de Santana de Parnaíba Cidades (1): Santana de Parnaíba/SP Pessoas (5): André Fernandes (1578-1641), Francisco de Saavedra (n.1555), Gabriel de Lara (f.1694), Luís de Castro, 5º Conde de Monsanto (1560-1612), Suzana Dias (1540-1632) Temas (12): Bituruna, vuturuna, Capela de Santa Ana, \\windows-pd-0001.fs.locaweb.com.br\WNFS-0002\brasilbook3\Dados\resumos\l2804.txt, Capitania de Santo Amaro, Ermidas, capelas e igrejas, Fazendas, Léguas, Ouro, Santa Ana, Santo Antônio (Sorocaba), Vila de Itanhaém, Vila Nossa Senhora do Rosário Chorographia historica, chronographica, genealogica, nobiliaria e politica do imperio do Brasil Data: 1866Créditos: Alexandre José de Mello Moraes (1816-1882)Tomo I. Página 279 | 3 fontes 2 relacionadas | • 1°. História da Capitania de São Vicente. Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777)1755 A vila de Santa Ana da Parnaíba foi fundada pelo paulista André Fernandes, que por si e seus irmãos tinha estabelecido este sítio em povoação com capela da invocação da mesma gloriosa Santa da fundação de seus pais, que depois veio a servir de matriz. Esta povoação foi ereta em vila no ano de 1625 por provisão do Conde de Monsanto, que estava donatário da Capitania de S. Vicente.
Tem minas de ouro de lavagem chamadas de Vuturuna, em cuja terra as descobriu no ano de 1597 o paulista Afonso Sardinha, como fica referido; e o rio Tietê também tem ouro desde o lugar da vila para baixo até muito além do morro de Aputerebu; e como a sua extração é pelo meio de água, tem cessado o labor pelo detrimento e despesa da manobra, e se empregam os mineiros na extração por terra do ouro que chamam guapeára. ver mais • 2°. Chorographia historica, chronographica, genealogica, nobiliaria e politica do imperio do Brasil. Tomo I, 1866. Alexandre José de Mello de Moraes (1816-1882)1866 A vila de Santa Anna da Parnahyba foi fundada pelo paulista André Fernandes, que por si e seus irmãos tinha estabelecido este sítio e povoação com capela da invocação da mesma gloriosa Santa da fundação de seus pais que depois veio a servir de matriz. Está povoação foi ereta em vila ano de 1625 por provisão do conde de Monsanto, que estava donatário da capitania de São Vicente.
Tem minas de ouro de lavagem chamadas de Vuturuna, em cuja terra as descobriu no ano de 1597 o paulista Afonso Sardinha, como fica referido; e o rio Tietê também tem ouro desde o lugar da vila baixo, até muito além do morro de Aputerebú (...) ver mais
|  | Apoteroby (Pirajibú) 21º de 196 | | | 1 de agosto de 1628, sexta-feiraAtualizado em 28/10/2025 08:40:52Formada a maior bandeira até então organizada, com destino ao Guaíra Cidades (8): Araçoiaba da Serra/SP, Cotia/Vargem Grande/SP, Guaíra/PR, Ibiúna/SP, Itapetininga/SP, São Paulo/SP, São Roque/SP, Sorocaba/SP Pessoas (17): Amador Bueno de Ribeira (1584-1649), Antônio Bicudo (1580-1650), Antônio Raposo Tavares (1598-1659), Antonio Raposo, o Velho (1557-1633), Baltasar Gonçalves Malio (1573-1667), Bartholomeu Bueno da Silva, o Anhanguera (1672-1740), Brás Esteves Leme (1590-1636), Cacique Tayaobá (1546-1629), Domingos Fernandes (1577-1652), Fernão Dias Paes Leme (1608-1681), Francisco de Saavedra (n.1555), Gonçalo Pires Bicudo, Luís Eanes Grou (1573-1628), Manoel Pires (1590-1659), Manuel Preto (1559-1630), Mateus Luís Grou (n.1577), Pedro Vaz de Barros (Vaz Guaçu - “O Grande”) (1581-1644) Temas (8): Caminho do Peabiru, Caminhos/Estradas até Ibiúna, Estradas antigas, Guayrá, Itapeva (Serra de São Francisco), Jesuítas, Judaísmo, Rio Paranapanema “Memória Histórica de Sorocaba” Parte I Data: 1964Créditos: Aluísio de AlmeidaPágina 341 | 2 fontes 0 relacionadas |
|  | Apoteroby (Pirajibú) 22º de 196 | | | 18 de setembro de 1628, segunda-feiraAtualizado em 28/10/2025 08:40:53parte de São Paulo a grande bandeira comandada por Raposo Tavares tendo como imediato Manoel Preto que atacou as reduções jesuíticas e aldeias guaranis, com 69 portugueses, 900 mamelucos e 3 mil índios Cidades (6): Apucarana/PR, Araçoiaba da Serra/SP, Guaíra/PR, Ivaiporã/PR, São Paulo/SP, Sorocaba/SP Pessoas (6): Amador Bueno de Ribeira (1584-1649), Antônio Raposo Tavares (1598-1659), Brás Esteves Leme (1590-1636), Geraldo Correa Sardinha (1575-1668), Manuel Preto (1559-1630), Pedro de Melo Coutinho Temas (11): Bairro de Aparecidinha, Caminho de Pinheiros (Itú-SP), Caminho do Peabiru, Caminho Itú-Sorocaba, Caminhos até Ypanema, Estradas antigas, Guayrá, Jesuítas, Judaísmo, Montanha Sagrada DO Araçoiaba, Quitaúna “Peabiru” de Hernâni Donato do IHGSP Data: 1971Página 14 | 8 fontes 3 relacionadas | • 1°. “Peabiru” de Hernâni Donato (1922-2012) do IHGSP*Outubro de 1971 Em 1628, quando Raposo Tavares levou ao Guairá uma das maiores e principais bandeiras saídas de Piratininga, seguiu o roteiro que Alfredo Ellis Júnior retraçou assim: "Saindo de São Paulo, foi pela crista planaltina bordejante da Serra do Mar. Pinheiros, Apotribu, Quitaúna, Maruí, etc., foram deixados para trás, como marcos de uma caminhada em direção de Guairá. Por fim, eis Araçoiaba..." ver mais • 2°. Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo*Agosto de 1972 Partiu de São Paulo, em agosto, a grande expedição de Raposo Tavares contra o Guairá. Constava de quatro companhias, uma das quais sob seu direto comando e as outras chefiadas por Pedro Vaz de Barros, Brás Leme e André Fernandes, de Parnaíba, respectivamente.
A de Raposo Tavares tinha por alferes Bernardo Sanches de Souza e como sargento-mor Manuel Morato Coelho. Comandava a vanguarda Antônio Pedroso de Barros e a retaguarda Salvador Pires de Mendonça. Formando sistema com esta expedição existia outra tropa com Mateus Luís Grou à frente.
Eram todos conhecidos como intrépidos sertanistas, e exímios apresadores de nativos. Comandavam brancos, mamelucos e nativos.
Seguiu a expedição pelo velho caminho nativo do Peabiru (ou caminho de São Thomé) que levava aos Campos Gerais: Pinheiros, Apotribu, Quitaúna, Barueri, Araçoiaba, Pequiri, Iguaçú...
Nos campos do Iguaçú, ultrapassando o Tibagi, a vanguarda da expedição levantou paliçada nas vizinhanças de redução de Encarnação. E ali permaneceram em sondagens, sem atacar, como em armistício, durante 4 meses (outubro de 1628 a fevereiro de 1629). [Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, 1972. Página 101] ver mais • 3°. IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 11.11.202211 de novembro de 2022, sexta-feira Em 18 de setembro, parte de São Paulo a grande bandeira comandada por Raposo Tavares tendo como imediato Manoel Preto que atacou as reduções jesuíticas e aldeias guaranis, com 69 portugueses, 900 mamelucos e 3 mil índios. Já entre 1590 e 1628 o remédio da pobreza dos bandeirantes ou seu meio de lucro era apresar indígenas, a captura e comércio de índios tornara-se a atividade essencial. ver mais
|  | Apoteroby (Pirajibú) 23º de 196 | | |
16331633. Atualizado em 25/02/2025 04:46:31 Relacionamentos • Cidades (2): Sorocaba/SP, Santana de Parnaíba/SP • Temas (8): Bairro de Aparecidinha, Irmandade Nossa Senhora da Boa Morte, Jesuítas, Santa Ana, Ermidas, capelas e igrejas, Cemitérios, Capitania de São Vicente, Inquisição
|  | Apoteroby (Pirajibú) 24º de 196 | | |
Jerônimo de Barros, parte de São PauloSetembro de 1640. Atualizado em 23/10/2025 17:24:24 Relacionamentos • Cidades (1): São Paulo/SP • Pessoas (2) Clemente Álvares (1569-1641), Jerônimo Pedroso de Barros • Temas (1): Rio Anhemby / Tietê• Boletín del Centro Naval 1 de janeiro de 2016, sexta-feiraRegistros mencionados (1)16/12/1606 - Novo Regimento das Minas de São Paulo após o testemunho ocular de Clemente Alvares [20607]
|  | Apoteroby (Pirajibú) 25º de 196 | | | 1641Atualizado em 28/10/2025 08:40:53Ataque | 1 fonte 0 relacionadas |
|  | Apoteroby (Pirajibú) 26º de 196 | | |
Baltahzar dá como dote de casamento à filha Potência de Abreu, casada com Manuel Bicudo Bezarano1641. Atualizado em 24/10/2025 04:30:16 Relacionamentos • Cidades (2): Sorocaba/SP, Taquarivaí/SP • Pessoas (4) Balthazar Fernandes (64 anos), Manuel Bicudo Bejarano, Potência de Abreu (20 anos), Pedro Lozano (1697-1752) • Temas (11): Bairro de Aparecidinha, Estradas antigas, Fazendas, Rio Pirajibú, Fortes/Fortalezas, Ribeirão de Taquarivaí, Tordesilhas, Bairro Itavuvu, São Filipe, Guaranis, Carijós/Guaranis
|  | Apoteroby (Pirajibú) 27º de 196 | | |
Bandeirantes são derrotados pelos nativos, liderados pelos Jesuítas, e voltam para São Paulo11 de março de 1641, segunda-feira. Atualizado em 23/10/2025 17:24:24 Relacionamentos • Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (4) Antonio da Cunha Gago, o Gambeta (41 anos), Clemente Álvares (72 anos), Sebastião Pedroso Baião, Simão Borges Cerqueira (1554-1632) • Temas (4): Rio Mbororé, Jesuítas, Missões/Reduções jesuíticas, Rio Uruguai
|  | Apoteroby (Pirajibú) 28º de 196 | | | 10 de dezembro de 1641, sexta-feiraAtualizado em 28/10/2025 08:40:54A 10 de dezembro de 1641, em requerimento ao Cap. Mor João Luís Mafra, obteve carta de sesmaria de umas terras situadas às margens do rio Apoterebu, partindo com a data do Cap. João Missel Gigante (seu parente). Justificou ser filho e neto de povoadores e conquistador da Capitania, os quais e ele suplicante, nas guerras, sempre acudiram com muita pontualidade, com suas pessoas, gente de seu serviço e armas Cidades (1): Sorocaba/SP Pessoas (2): João Luiz Mafra, João Missel Gigante II (1595-1645) Temas (1): Rio Pirajibú | 1 fonte 1 relacionada | • 1°. Revista da ASBRAP nº 13 190 Povoadores de S. Paulo Bartolomeu Camacho13 de novembro de 2022, domingo A 10 de dezembro de 1641, em requerimento ao Cap. Mor João Luís Mafra, obteve carta de sesmaria de umas terras situadas às margens do rio Apoterebu, partindo com a data do Cap. João Missel Gigante (seu parente). Justificou ser filho e neto de povoadores e conquistador da Capitania, os quais e ele suplicante, nas guerras, sempre acudiram com muita pontualidade, com suas pessoas, gente de seu serviço e armas. ver mais
|  | Apoteroby (Pirajibú) 29º de 196 | | | Outubro de 1642Atualizado em 28/10/2025 08:40:54Registo da carta de dada de terras de sesmaria ao capitão Sebastião Fernandes morador na villa de São Paulo* Cidades (1): Sorocaba/SP Pessoas (1): João Missel Gigante (n.1560) Temas (1): Bairro de Aparecidinha | 2 fontes 2 relacionadas | • 1°. Sesmarias de 1602-1642, Publicação Oficial do Arquivo do Estado de São Paulo, impresso pela Tipografia Piratininga1921 Registo da carta de dada de terras de sesmaria ao capitão Sebastião Fernandes morador na villa de São Paulo (...) aproveitados começando a partir da dada do -capitão João Missel Gigante Apoterubú correndo rio abaixo até os campos e outra tanta ver mais • 2°. Vocabulário Nheengatú, 1936. Afonso A. de Freitas1936 "Apoterubú" é a forma registrada pelo escrivão da Fazenda, Velho de Mello, na carta de sesmaria passada em favor do capitão Sebastião Fernandes, em outubro de 1642. ver mais
|  | Apoteroby (Pirajibú) 30º de 196 | | | 1650Atualizado em 28/10/2025 04:05:56Em data não sabida. por volta de 1650, estabelece-se no Apotribu, a meio caminho de Sorocaba, sua filha Potência de Abreu. casada com Manuel Bicudo Bezarano Cidades (1): Sorocaba/SP Pessoas (2): Balthazar Fernandes, Manuel Bicudo Bejarano Temas (4): Bairro de Aparecidinha, Bairro Itavuvu, Putribú, Rio Pirajibú História da Instrução em Sorocaba:1660 - 1956 Data: 1989Créditos: Aluísio de AlmeidaPágina 14 | 2 fontes 1 relacionada | • 1°. Estudos Regionais Paulistas: História da Instrução em Sorocaba (1660-1956) Instituto Histórico e Geográfico de Piracicaba. Aluísio de Almeida, Jahyra B. Arrua, Jair T. Veiga, Néglio F. Arruda e Oswaldo Cambiaghi1989 Em data não sabida. por volta de 1650, estabelece-se no Apotribu, a meio caminho de Sorocaba, sua filha Potência de Abreu. casada com Manuel Bicudo Bezarano. Seguindo o Piragibu abaixo, 1641, havia ele dado como dote de casamento à filha Suzana, as terras do Taquarivaí, não longe da atual Aparecida. Parece que, antes de mudarem se, ele e seus parentes estabeleceram currais de gado, e que ainda no sul do Estado se chamam "retiros". longe da sede da fazenda. ver mais
|  | Apoteroby (Pirajibú) 31º de 196 | | |
Falecimento de Antonio Pedroso de Barros (1610-1652)1652. Atualizado em 24/10/2025 03:39:06 Relacionamentos • Cidades (1): Sorocaba/SP • Pessoas (2) Antonio Pedroso de Barros (42 anos), Maximilien François Marie Isidore de Robespierre (1758-1794) • Temas (2): Carijós/Guaranis, Gentios | 5 Fontes 3 fontes relacionadas | • Revista do Brasil, vol. XXXII, n° 87 1 de janeiro de 1923, segunda-feiraTrucidado, no tumulto de uma rebelião de nativos, em sua fazenda de Apoterebu, Antonio Pedroso de Barros dá mostras de grande elevação moral, procurando evitar que sua morte seja ocasião de novas bulhas e vindictas: "deixo a meus herdeiros que perdoem 3 meus matadores, pois foram os meus pecados"... • Jornal Pensamento 15 de março de 1953, domingo• Antonio Pedro de Barros, genearc.com 16 de dezembro de 2022, sexta-feiraAntonio foi uma pessoa de muitas posses, e contava com 600 índios trabalhando em suas fazendas de cultura. Faleceu em 1652, em conseqüência de ferimentos recebidos numa revolta de seus índios, ocorrida em uma de suas fazendas na paragem denominada "Apoterebu".
Afirmou também que "o gentio seriam umas 500 pessoas pouco mais ou menos, como diz o testamento, das quais na tal ocasião se mataram uns aos outros, e se amontaram tantos que até hoje em dia não há sido possível ajuntá-los, por se haverem espalhados pelas matas alguns, e outros fugidos por casa de alguns brancos, que não podia saber; e que parte do dito gentio tinha já juntado com carícias, mimos e dádivas; e que o juiz veria por seus olhos a paragem onde o gentio assiste, para se contar no inventário".
Acerca dos nomes destes nativos, para serem lançados no inventário e partilhados pelos herdeiros, respondeu "ser impossível nomeá-los porque ainda não tinham nomes de batismo e sim selvagens, e que sendo eles carijós e goyanazes com seus caciques, não quiseram se reunir, e se levantaram fugindo muitos para os matos". A respeito do algodão mencionado no testamento, respondeu que "na revolta o gentio queimara, furtara e espalhara, de maneira que nada dele se aproveitou". |  |
|  | Apoteroby (Pirajibú) 32º de 196 | | | 9 de março de 1652, sábadoAtualizado em 28/10/2025 08:40:55Teriam os paulistas, repartidos em quatro corpos, atacaram novamente as missões entre o Uruguai e o Paraná | 1 fonte 0 relacionadas |
|  | Apoteroby (Pirajibú) 33º de 196 | | | 9 de abril de 1652, sexta-feiraAtualizado em 28/10/2025 08:40:55Os paulistas, repartidos em quatro corpos, atacaram novamente as Missões entre o Uruguay e o Paraná Cidades (1): Sorocaba/SP Pessoas (1): Pedro Lozano (1697-1752) Temas (4): Missões/Reduções jesuíticas, Rio Paraná, Rio Pirajibú, Rio Uruguai | 1 fonte 1 relacionada | • 1°. Questão de limites entre o Brasil e a República Argentina, submetida á decisão de Stephen Grover Cleveland, 22º e o 24º presidente dos EUA. Exposição que os Estados Unidos do Brazil apresentam ao Presidente dos EUA como árbitro, vol. II1894 (...) um entrincheiramento de que se trata no antigo e suposto Apitereby dos Jesuítas, ou no pequeno rio a Leste que ainda hoje se conserva esse nome, o importante é que no território hoje em litígio já esses brasileiros ocupavam em 1641 uma posição fortificada, segundo o Padre Lozano, cronista da Companhia de Jesus na Província do Paraguay. Diz ele que os Guaranys das Missões, depois de tomarem o forte do Tabaty, foram atacar o do Apitereby:
"Pasaron volando á otro fuerte llamado Apiterebí, i acometiéndolo, obligaron a los Mamelucos á ponerse en fuja, dejando en él cuanto tenian de provisiones, municiones, viveres y cautivos, y se hueron tan ocupado del miedo, que jamas en adelante hasta el dia de hoy, se atrevieron á infestar la provincia del Uruguay..."
Nesta última informação enganou-se o Padre Lozano, pois ele próprio refere, em outro lugar da sua obra, que no dia 9 de março de 1652 os paulistas, repartidos em quatro corpos, atacaram novamente as Missões entre o Uruguay e o Paraná, o que é confirmado por diversos cronistas e alguns documentos ainda inéditos.
Assim, pois, além do forte do Pepiry,a que os Jesuítas chamavam a princípios Apiteriby, tiveram os paulistas nesse território outro acampamento entrincheirado. [Página 220] ver mais
|  | Apoteroby (Pirajibú) 34º de 196 | | | 8 de novembro de 1653, sábadoAtualizado em 28/10/2025 08:40:55Aputerabi Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP Pessoas (2): Antonio Pedroso de Barros (1610-1652), Pedro Vaz de Barros (Vaz Guaçu - “O Grande”) (1581-1644) Temas (1): Gentios | 2 fontes 0 relacionadas |
|  | Apoteroby (Pirajibú) 35º de 196 | | | 16 de novembro de 1653, domingoAtualizado em 28/10/2025 08:40:55Termo de partilha de “gente da terra” que ficou por morte e falecimento do defunto Antonio Pedroso de Barros Cidades (1): Sorocaba/SP Pessoas (1): Antonio Pedroso de Barros (1610-1652) | 1 fonte 0 relacionadas |
|  | Apoteroby (Pirajibú) 36º de 196 | | | 28 de novembro de 1654, sábadoAtualizado em 28/10/2025 08:40:56Testamento de Isabel de Proença é assinado em Santana de Parnaíba Cidades (2): Santana de Parnaíba/SP, Sorocaba/SP Pessoas (3): Balthazar Fernandes (1577-1670), Isabel de Proença Varella II (1588-1655), Padre Francisco Fernandes de Oliveira (1600-1672) Temas (12): Bairro de Aparecidinha, Cachoeiras, Capela “Nossa Senhora da Ponte”, Carijós/Guaranis, Escravizados, Léguas, Pela primeira vez, Pontes, Putribú, Rua XV de Novembro, Sete Povos, Tupis Mosteiro de São Bento* Data: 1667Créditos: Sorocaba Cidade InterativaTúmulo de Balthazar Fernandes no piso da Igreja de Sant’Ana, em frente ao altar (£) (ig) | 8 fontes 2 relacionadas | • 1°. “Memória Histórica de Sorocaba: Parte I”. Luís Castanho de Almeida (1904-1981)21 de dezembro de 1964, segunda-feira Coincidia a doença e testamento da tia em 28 do mesmo mês. Em fins de março de 1655 ela jaz na igreja de São Bento, na capela-mor. Na igreja, por não haver outra para ser o jazigo dos fundadores, e na capela-mor, por ser quem era. Eis aí como se obtém certeza moral, a única possível, raciocinando. Em ciências experimentais, o método é diverso.
Não havendo o atestado de óbito, resta lugar para a chicana, pois não era possível que levassem o corpo em dois ou três dias, com mau cheiro, a Parnaíba, contra a vontade da testadora, que desejava sepultura onde morresse, como era impossível que a levassem a falecer em Parnaíba... ver mais • 2°. “Baltazar Fernandes: Culpado ou Inocente?”. Sérgio Coelho de Oliveira, jornalista e historiador2014 E, para finalizar, os historiadores divergem quanto à data da chegada de Balthazar Fernandes a Sorocaba, se em 1646 ou se em 1654. Existem documentos historiando esses dois momentos. Existem documentos historiando, além desses dois momentos, uma fundação em 1670 E tem mais: a tal casa do Balthazar... será que era mesmo? [Página 12]
Outra suposição: era setuagenário, cerca de 74 anos, quando se transferiu para a paragem de Sorocaba, em 1654. Até o nome do ilustre sertanista é discutível. Tão diversas são as formas que aparecem nos documentos do século XVII: Balthazar, Balthezar, Baltasar e Baltazar. [Página 19]
O testamento de Izabel de Proença, esposa de Balthazar, fez quando ainda viva, em 28 de novembro de 1654, e os dois inventários dos bens da família que se seguem, após a sua morte, em abril de 1555 - o primeiro em Santa Ana de Parnaíba e o outro em Sorocaba - contém importantes revelações sobre a vida dos Fernandes.
São, portanto, três documentos já citados por Luis Castanho de Almeida, de onde extraímos alguns fatos interessantes. No primeiro documento, de novembro de 1654, Izabel de Proença revela que... "... estando eu, Izabel de Proença, em meu perfeito juízo e entendimento, Nosso Senhor Jesus Cristo me deixou doente de cama temendo a morte... e por não saber o que Deus Nosso Senhor quererá fazer de mim, e quando será servido me levar para si, ordenei fazer este meu testamento."
Esse documento segue com uma profissão de fé na Santíssima Trindade, obediência à Santa Madre Igreja e um pedido de proteção a Deus, Jesus Cristo, Nossa Senhora e a todos os santos e anjos da corte celestial, em especial à santa do seu nome. Seguindo costume da época, pede que seu corpo seja sepultado na igreja do lugar onde falecer. Em seguida, dirige-se a sua família e recomenda:
"E peço por serviço de Deus Nosso Senhor ao padre vigário meu sobrinho, Francisco Fernandes de Oliveira, faça a minha cédula de testamento e peço ao meu marido, Balthazar Fernandes e a meu irmão Paulo de Proença Abreu, sejam meus testamenteiros".
Declara-se casa com Balthazar Fernandes, com quem teve vários filhos e filhas, nomeando seus herdeiros. Nem todos...
"... quanto a, minha filha Benta, que se casou com Pedro Correa não dotamos e nem demos nada por se casar contra as nossas vontades, minha e de seu pai, no que nos tem dado muitos desgostos". [Páginas 28 e 29]
Retornando do Rio Grande do Sul, em1639, já beirando os 60 anos, Balthazar decidiu "pendurar as chuteiras", como bandeirante. Era hora de se dedicar mais aos seus negócios, em Santa Ana do Parnaíba, onde exercia certa liderança política e tinha a sua fazenda. Era hora, também, de iniciar a sua missão de povoador, uma tradição de família. Era hora de pensar em Sorocaba.
Nas suas idas e vindas ao Paraguai, conheceu a Paragem de Sorocaba, onde os bandeirantes costumavam fazer um pouso, antes de chegarem em casa - Parnaíba ou São Paulo. E foi aí
"nessas datas de terras de sesmaria de uma légua de terra em quadra; outra légua de terra nessa mesma paragem de Sorocaba, da outra banda do rio correndo da ponte para cima até a cachoeira", parte doada por sua mãe e por seu irmão André, parte conquistada por ele mesmo, que decidiu se estabelecer com uma fazenda de criação de gado e plantação, o embrião da futura Vila de Nossa Senhora da Ponte de Sorocaba. [Página 65]
Essa ponte a que se refere o documento não foi construída por Balthazar, mas já existia desde o final do século XVI, mandada construir por D. Francisco de Souza, governador geral do Brasil, quando em visita às minas do Morro Araçoiaba. Era uma ponte pequena, estreita, porém no mesmo local da atual, na rua XV de novembro. [Página 66]
Em um outro documento, produzido em 1732, e existente na Biblioteca da História Real Portuguesa, na cidade do Porto, a história da origem de Sorocaba é assim contada:
"Esta igreja e mosteiro fundou no alto desta Villa de Sorocaba o capitão-mór Balthazar Fernandes, fundador que foi também da dita Villa, no ano de 1654. Está esta villa situada junto ao rio do Sorocaba, nome que lhe deu o gentio... Este não é muito grande, mas é navegável porque por ele abaixo navegavam os homens antigamente a buscar gentio e hoje o navegam também para ir as minas novamente descobertas do Cuyabá e Cochiponen..." [Página 69]
(...) Nativos pioneiros
Além desses primeiros moradores, procedentes de Santa Ana do Parnaíba, São Paulo e Paraguai, temos o grande contingente de nativos, cuja relação nominal estamos publicando, conforme o testamento de Izabel de Proença. É curioso observar que , quando se trata de bebês e crianças, são identificados como "crias" e não tem nomes, talvez porque ainda não tivessem sido batizados ou registrados. A seguir a lista dos nativos:
José e sua mulher Sabina e uma cria; Gabriela solto, com um irmão rapazinho e duas raparigas; Pedro solto e seu irmão Bastião; Antonia rapariga e sua irmã; Pedro e Izabel com um filhinho e sua filhinha; Salvador rapaz solto; Miguel, solto; João e sua mulher Cecília, uma rapariga e três rapadinhos seus filhos; Ipólita, solta com dois filhinhos; Tomas solto; Bras e sua mulher Maria com uma criança; Bartholomeu e sua mulher, Andreaza com uma cria; Alberto solto; PEdro e sua mulher (?) com uma cria; Grimaneza solta; Baltezar solto; Aleixo, solto; Cecília solta com duas crias; Marinho rapaz solto; Felipe rapaz solto; Domingos e sua mulher Custódia e sua mulher Mônica; Joseph, sua mulher Christina, sua filha Barbosa e uma cria; Felipa solta e seu filho André; Paula solta; América moça, sua filha e 4 filhos pequenos; José e sua mulher Maria com três filhos pequenos; Manoel solto; Pedro e sua mulher Sabina com quatro filhos pequenos; José e sua mulher Sabina com quatro filhos; Antônia solta com dois filhos e uma filha pequena; Pascoal e sua mulher Constança com duas filhas e um filho pequeno; Miguel e sua mulher Clemência, com um filho e uma filha pequenos; Roque e sua mulher Helena com duas filhas, Catarina e Asença e mais quatro filhos pequenos; Gaspar e sua mulher Marqueza e mais quatro filhos pequenos; Lourenço e sua mulher Lucrécia; Ignocêncio e sua mulher Augustinha, com dois filhos pequenos; Luiz solto; João e sua mulher "Índia"; Gregório solto e seu filho João; Antonio solto; Gabriel e sua mulher Pelonia com quatro filhos pequenos; Vicente solto e sua irmã moça por nome Maria e sua mãe também por nome Maria; José solto; Gabriel e sua filha Anastácia e três filhos pequenos; Paulo e sua mulher Joana e seu filho João, moço, e dois filhos pequenos; Alonço e sua mulher Paula Angela, seu marido velho com um filho moço por nome Fernando e uma filha pequena; Henrique e sua mulher Mônica e uma filha moça por nome Leonor; Joana solta com cinco filhos e filhas pequenos e um moço, também seu filho, por nome Francisco; Izabel, solta; Maria, solta com uma cria; José e sua mulher Izabel; Fernando e sua mulher (?) com seus filhos pequenos, Pedro e Sebastião; Pedroe sua mulher Ana, João, seu filho moço e dois filhos pequenos; Alexandre e sua mulher Inácia e uma filha pequena; Domingos e sua mulher Cecília com cinco filhos pequenos; Pedro e sua mulher; Paula e sua filha moça por nome de Catarina e um filho pequeno; Luzia e seu marido velho, com dois filhos pequenos; Gabriel e sua mulher; Francisca e uma filha moça por nome Izabel e três filhos pequenos; Bastião e sua mulher Marina; Afonso e sua mulher Marqueza com um rapaz seu filho e outro filho moço por nome José e sua mulher Tiodora; Marcos e sua mulher Ambrosia com duas filhas moças por nome Bastiana e Juliana e três filhos pequenos; Salvador e sua mulher velha Inocencia; Paulo e sua mulher Maria, seu filho moço por nome Miguel e quatro filhos pequenos; Camila solta com duas filhas pequenas; Domingos e sua mulher Cecília e dois filhos pequenos; Henrique e sua mulher Apolonia com um filhinho; Garcia e sua mulher Cristina e um filho moço por nome João; Antonio e sua mulher Sabina; Tomé e sua mulher velha Cecília; Felipe solto com seu filho pequeno; Felipa solta com filho; Branca solta; Angela solta; Estacia solta; Maria solta; Constança, solta; Antonio solto e sua irmã Serafina, as crias e três irmãos pequenos; Andreza solta; Ana, solta; Merencia solta; Cecília solta; Marqueza solta; Lourença solta; Uma raparigona solta por nome de Domingas; Tiodozia solta; Matia e sua mulher velha; Lourenço e sua mulher Andreza com duas crias; Bastião e sua mulher Luzia com duas crias; Barnabé, solto, rapagão; Gonçalo e sua mulher Antonia com duas filhas pequenas; Branca solta com seu filhos moço por nome de Amaro e sua filha pequena; Asenço e sua mulher Maria e seu irmão por nome Tomé, moço solto e um irmão pequeno e seus pais velhos; Potencia solta e um pequeno filho; Clemencia solta; Catarina solta e uma irmã pequena e seu pai velho; Fernando e sua mulher Izabel, Manoel e seu filho moço e Verônica moça também sua filha; Roque solto; Luiz e sua mulher Maria, com três filhos pequenos; Alonço e sua mulher Mônica e três filhos e uma irmã por nome Paula, solta; Luiz e sua mulher Sabina e um filho moço por nome Dionisio e três filhos pequenos; Paulo e sua mulher Ignacia e um rapaz por nome Bartolomeu, seu filho e quatro crias; Francisco e sua mulher Ursula e seu irmão Belchior; Henrique solto; Manoel solto e mudo; Cristina solta com uma filha; Domingas, solta; Antonio e sua mulher Andreza; Alonço e sua irmã Francisca; Bárbara solta e sua irmã Maria e seu filho Custódio, moço solto com dois filhos e a mãe velha; Guiomar solta; Sabina solta; Tomazia solta; Bartolomeu e sua mulher Fabiana, seu filho moço por nome Bartolomeu e dois filhos pequenos; Cecília solta; Generoza solta; Marina solta; Sabina solta; Francisco, rapagão solto; Tomé e sua mulher Luzia com dois filhos pequenos e um moço solto, seu irmão por nome João; João e sua mulher Ana com dois filhos pequenos.
A relação acima, de 377 nativos, leva-nos a sua conclusões interessantes. A primeira é que uma pessoa para ter essa quantidade de nativos, seja para serviços em suas terras, seja para comércio, teria de ser muito rica, muito abastada, como de fato o era Balthazar Fernandes. Na verdade, ele precisava de mão de obra para plantar e colher, para fazer vinho e farinha de trigo e, finalmente, transportar a sua produção no lombo dos nativos. E ele tinha duas fazendas. O historiador Sérgio Buarque de Holanda observa no seu livro História Geral da Civilização Brasileira:
"Possuir escravizados nativos constitutía índice de abastança e de poder que seriam proporcionais ao número das ´peças´ possuídas".
A segunda sugere que os nativos, que concorreram para a formação do povo sorocabano, não eram, obrigatoriamente, os tupis, que habitavam esta região paulista. A maioria fazia parte das levas de outras tribos de nativas, como os guaranis do Paraguai; os tapes e gês, do Rio Grande do Sul, apreendidos pelas expedições de apresamento.
Para encerrar este capítulo, é importante observar o que escreveu Luiz Castanho de Almeida, sobre este assunto, em sua "História de Sorocaba":
"Provavelmente, passava por estar imediações o habitat da grande tribo dos carijós, que se estendia desde o Itanhaen até o Guairá e Rio Grande do Sul. Pobres criaturas, foram os primeiros escravos e em povoação tão grande que, até o século XVIII, se chamavam carijós os escravizados da raça vermelha de um modo geral. Esses escravizados é que foram os fundadores humildes de Sorocaba, ficando nas fazendas e sesmarias da redondeza, socando as primeiras taipas, aumentando a população entre si e, aqui também, servindo a sensualidade de brancos e mamelucos." [Páginas 76, 77, 78 e 79] ver mais
|  | Apoteroby (Pirajibú) 37º de 196 | | | 21 de abril de 1660, sexta-feiraAtualizado em 28/10/2025 08:40:56Registro do segundo testamento de Balthazar Fernandes na fazenda de Miguel Bicudo Bejarano na paragem Aputeroby Cidades (4): Curitiba/PR, Itu/SP, Santana de Parnaíba/SP, Sorocaba/SP Pessoas (6): Balthazar Fernandes (1577-1670), Brás Esteves Leme II (f.1678), Cláudio Furquim "Francês" (1590-1665), Francisco da Visitação, Manuel Bicudo Bejarano, Tomé Batista, frei Temas (14): Bairro de Aparecidinha, Bois e Vacas, Caminho de Curitiba, Capela “Nossa Senhora da Ponte”, Capitania de São Vicente, Ermidas, capelas e igrejas, Escolas, Fazendas, Gentios, Mosteiro de S. Bento de Sorocaba/SP, Mosteiro de São Bento SP, Nossa Senhora da Visitação, Nossa Senhora do Pilar, Parque Campolim Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo Data: 1939Página 140 | 10 fontes 5 relacionadas | • 1°. “Curiosidades Brasileiras”, F. L. d´Abreu Medeiros. Diário de São Paulo6 de outubro de 1865, sexta-feira • 2°. “História Antiga da Abadia de São Paulo 1598-1772”. Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958). Tipografia Ideal1927 “Saibam quantos este publico instrumento de escriptura de doação virem que, no anno do Nascimento de Nosso Senhor Jesus Christo de mil seiscentos e sessenta, em os vinte e um dias do mez de abril, no sitio e fazenda de Manoel Bicudo Bejarano, na paragem chamada Apoteroby, termo da villa de Sant’Anna do Parnahyba da Capitania de São Vicente [...] doava deste dia para todo sempre aos reverendos padres do Patriarcha S. Bento do mosteiro de Parnahyba a igreja de Nossa Senhora da Ponte com toda a sua fabrica sita na paragem chamada Sorocava, com obrigação d’elles ditos padres lhe fabricarem um dormitorio com quatro cellas, sua despensa, cozinha e refeitório, e assim lhes dava e doava toda sua terça, que direitamente lhe couber por sua morte, assim de bens moveis como o de raiz e peças do gentio da terra [índios] para o serviço da igreja”. ver mais • 3°. “Baltazar Fernandes: Culpado ou Inocente?”. Sérgio Coelho de Oliveira, jornalista e historiador2014 A paragem de Sorocaba começa ter vida. O número de casas, moradores e sítios cresce todos os dias, desenhando os primeiros contornos do sonho do povoador. Em 1660, cinco anos após ter deixado Santa Ana do Parnaíba, Balthazar sente a necessidade de dar uma melhor condição de vida aos moradores, que começavam a ocupar as terras em sua volta. Lembrou-se de sua mãe, Suzana Dias e do seu irmão André Fernandes que, para consolidar o povoado de Santa Ana de Parnaíba, atraíram para o local os monges beneditinos, doando-lhes terras e bens.
Os padres representavam assistência religiosa para os moradores, educação e escola. Decidiu seguir o exemplo da família. Nessa época, 1660, Sorocaba ainda pertencia à Vila de Santa Ana de Parnaíba e, por isso, Balthazar precisou se dirigir até aquela povoação, com o propósito de doar terras e bens aos padres de São Bento de Santa Ana do Parnaíba, a fim de que eles se instalassem em Sorocaba. [Páginas 82 e 83] ver mais • 4°. “15 de agosto é uma data para comemorar: Sorocaba surgiu em fins de 1654”, Jornal Diário de Sorocaba15 de novembro de 2018, sexta-feira Beneditinos ajudaram a garantir estabilidade do Povoado - O Povoado de Nossa Senhora da Ponte de Sorocaba progrediu muito em menos de cinco anos apenas e o seu fundador, Baltazar Fernandes, mostrava-se radiante. No entanto, ainda não dava por consumada a sua obra colonizadora; faltavam ainda dois pormenores para que - já em idade bastante avançada - pudesse morrer em paz, cônscio de que o Povoado que fundara estava sedimentado sobre rocha firme e pudesse progredir cada vez mais.
Passou, então, Baltazar Fernandes a ocupar-se da vinda de sacerdotes. De nada adiantava a simples existência de uma capela no Povoado, se inexistia nele a assistência eclesiástica devida e permanente, tanto reclamada pelos seus próprios familiares e amigos povoadores que traziam no sangue elevado espírito cristão.
Os padres beneditinos, que inclusive já tinham um mosteiro na Vila de Santana do Parnaíba, eram a principal alternativa para cuidar da assistência espiritual dos moradores do Povoado e também para administrar os Sacramentos da Igreja.
Assim, a 21 de abril de 1660 a história registra a presença do capitão Baltazar Fernandes novamente em sua Vila de Santana do Parnaíba, reunido com os representantes dos padres de São Bento, do Mosteiro local, quando então, por escritura pública, fez doação à Ordem Beneditina da Capela de Nossa Senhora da Ponte, além de alguns outros bens imóveis de sua Sorocaba, em troca da vinda de sacerdotes para zelar pela espiritualidade de seu povo.
A lavratura de tal escritura aconteceu na tarde daquele mesmo dia 21 de abril de 1660, no sítio de um dos genros de Baltazar Fernandes - Manuel Rodrigues Bezarano - no Apotribu (Santana do Parnaíba), sendo lavrada pelo escrivão Antônio Rodrigues de Matos, com a presença do doador, do frei Tomé Batista, presidente do Convento Beneditino de Parnaíba, e do frei Anselmo da Anunciação, pelos aceitantes. Serviram de testemunhas do pacto o padre Francisco Fernandes de Oliveira, vigário de Santana do Parnaíba, o capitão Jacinto Moreira, Cláudio Furquim e André de Zuñega.
EVANGELIZAÇÃO - Pelo documento firmado em Santana do Parnaíba, Baltazar Fernandes doava aos padres beneditinos, além da Capela de Nossa Senhora da Ponte (depois de 1667, com a construção da primeira igreja matriz de Sorocaba, transformada em igreja de Santa Ana), terras no centro do povoado, "um touro, doze vacas, moço índio para atender a sacristia e moça para a cozinha, 12 índios fortes para cuidar da lavoura e da criação, uma roça de mandioca para começo, a propriedade da vinha e do moinho", embora reservado o uso-fruto de parte desses bens até a sua morte, ocorrida em 1667.
Em contrapartida, os padres beneditinos, por sua vez, ficavam obrigados a, entre outras coisas, celebrar missa diariamente no Povoado, realizar batizados e casamentos e também administrar os outros Sacramentos da Igreja, prestar toda a assistência religiosa de que necessitassem os moradores do lugarejo e também seriam os sacerdotes professores dos filhos dos colonos, ensinando-lhes Canto e Latim e permitindo, assim, que viessem a ser "homens bons", como eram considerados na época os que exerciam profissões manuais, com exceção apenas da lavoura. Eles ainda, pela escritura que possibilitava a fundação de um Mosteiro de São Bento em Sorocaba, ficavam obrigados a dar aos mortos sufrágios religiosos por suas almas, para que pudessem, assim, gozar do descanso eterno "sem serem esquecidos nas orações dos vivos".
Uma outra exigência contida em tal documento é esta: em troca das doações, o capitão Baltazar Fernandes exigia também que os padres beneditinos, além de lhe dar sepultura digna na então Capela de Nossa Senhora da Ponte, após sua morte rezassem 13 missas anuais em intenção de sua alma e para todo o sempre, sendo uma em cada mês do ano e a 13ª no dia da festa litúrgica de Nossa Senhora da Ponte, a padroeira do Povoado, hoje comemorada em 15 de agosto. Como o fazem até hoje...
A 3 de março de 1661 Sorocaba era Vila. ver mais • 5°. “José Custódio de Sá e Faria e o mapa de sua viagem ao Iguatemi”, Jorge Pimentel Cintra e Rafael Henrique de Oliveira2020 Cruzaram também o riacho Putribu, pouco distante da sede da fazenda de mesmo nome. Em 21 de abril de 1660, nessa fazenda de Manuel Bicudo Bejarano, compareceram o tabelião de Santana de Parnaíba para registrar que Baltazar Fernandes doava aos beneditinos de Parnaíba a capela de Nossa Senhora da Ponte. Esse ato, presentes as partes interessadas, deu origem à cidade de Sorocaba. ver mais
|  | Apoteroby (Pirajibú) 38º de 196 | | | 21 de dezembro de 1660, sexta-feiraAtualizado em 28/10/2025 08:40:56Doação aos beneditinos assinada na Fazenda de Miguel Bicudo Berejano, no bairro Aparecidinha Cidades (3): Curitiba/PR, Santana de Parnaíba/SP, Sorocaba/SP Pessoas (3): Balthazar Fernandes (1577-1670), Fr Anselmo da Anunciação (1615-1705), Miguel Bicudo Berejano Temas (6): Bairro de Aparecidinha, Beneditinos, Capela “Nossa Senhora da Ponte”, Ermidas, capelas e igrejas, Fazendas, Pontes Memória Histórica de Sorocaba I Data: 1969Créditos: Aluísio de AlmeidaPágina 349 | 1 fonte 1 relacionada | • 1°. “Memória Histórica de Sorocaba: Parte I”. Luís Castanho de Almeida (1904-1981)21 de dezembro de 1964, segunda-feira Em 21 de dezembro de 1660 Balthazar Fernandes garantiu a fundação doando aos Padres de São Bento, de sua Parnaíba, a capela, terras, um touro, doze vacas, moço nativo para a sacristia e moça para a cozinha, doze nativos para a lavoura e criação, uma roça de mandioca para começo, a propriedade da vinha e do moinho, reservando-se o uso-fruto, tudo isso desde a assinatura da escritura, e que aconteceu no sítio do genro Bejarano em Apotribú, a 21 de abril de 1660, sendo aceitantes frei Tomé Batista e frei Anselma da Anunciação.
Comprometia-se a testar toda a sua terça em bens móveis e de raiz a favor dos Padres, evidentemente fazendo a conta para completar os bens já doados em vida. O conjugue só podia dispor da têrça sendo os dois terços dos herdeiros necessários.
O inventário dele, o primeiro que se fez em Sorocaba, foi lido por Silva Leme cerca de 1900 e então, com todos os papéis dos cartórios até 1800, foi recolhido ao Arquivo Público de São Paulo, onde não são catalogados e expostos à consulta, senão alguns. De muitos a umidade fez uma pasta a ser aberta por técnicos.
Dos limites do patrimônio em terras existentes até hoje, resulta que o terreno doado por conta da terça, em vida, era quase todo. A conta é um terço de duas léguas quadradas, sendo a sesmaria total de duas léguas. Possivelmente, havendo outras sesmarias e bens móveis, a partilha reservou para os Padres o que faltava para a terça total em escravizados.
Eis a delimitação do patrimônio em terras, em 1660, da ponte do Sorocaba até o ribeirão do Itapeva, rio acima. Dai pelo campo até mais ou menos a Vossoroca, fazendo ângulo e continuando até Diogo do Rêgo além do Supiriri e, de novo em ângulo, procurando a ponte.
Entre esta e a casa, ficou em uso-fruto para o doador a vinha, situada nesse trecho, havendo mata perto da atual rua Santa Cruz, como a havia, atrás da capela.
Os Padres aceitaram o compromisso de edificar o convento, o que não os impedia de estender para isso a mão aos moradores. O Visitador do Brasil, em nome do abade geral, que residia em Tibães, Portugal, deve ter aceitado a doação, mas não há documento.
Um mosteiro beneditino pelos seus benefícios espirituais, atrairia os moradores ao mesmo tempo que, tendo patrimônio em terras, servia de engodo a moradores pobres sem sesmaria, por meio de foro razoável. [Páginas 348 e 349] ver mais
|  | Apoteroby (Pirajibú) 39º de 196 | | | 21 de abril de 1661, sexta-feiraAtualizado em 28/10/2025 08:40:57O Capitão Balthazar Fernandes doou a Igreja de Nossa Senhora da Ponte, hoje Mosteiro de São Bento, aos frades beneditinos existentes na Vila de Parnaiba. Cidades (2): Santana de Parnaíba/SP, Sorocaba/SP Pessoas (2): Balthazar Fernandes (1577-1670), Diogo do Rego e Mendonça (1609-1668) Temas (5): Capela “Nossa Senhora da Ponte”, Ermidas, capelas e igrejas, Mosteiro de S. Bento de Sorocaba/SP, Mosteiro de São Bento SP, Nossa Senhora do Desterro de Santana de Parnaíba | 6 fontes 1 relacionada | • 1°. “Curiosidades Brasileiras”, F. L. d´Abreu Medeiros. Diário de São Paulo6 de outubro de 1865, sexta-feira Nos livros antigos livros da Câmara e do mosteiro de São Bento acha-se escrito que a povoação de Sorocaba foi fundada primeiramente no bairro Itavuvu pelo governador D. Francisco de Souza, e que a requerimento do capitão Balthazar Fernandes, com informação do ouvidor da capitania, Antonio Lopes de Medeiros, foi mandada transferir com o título de vila, para o lugar onde se acha presentemente, por provisão do governador geral Salvador Correia de Sá, passada em S. Paulo a 3 de Março de 1661, sendo nomeados nessa occasião: juizes, o dito capitão Balthazar Fernandes e Pascoal Leite Paes; vereadores, André de Zuniga; Claudio Furquim, e Christovão Claro; procurador, Domingos Garcia, e escrivão da camara, Francisco Sanches.
Assim mais que a igreja de Nossa Senhora da Ponte de Sorocaba, hoje mosteiro de S. Bento, foi doada pelo referido capitão Balthazar aos religiosos benedictinos da villa da Parahyba por uma escriptura passada aos 21 de Abril do mesmo anno de 1661 na fazenda de Manoel Bicudo sita no bairro ou paragem chamada - Poterevú - achando-se presentes o Rev. presidente frei Thomé Anselmo da Annunciação e as testemunhas precisas, com a obrigação de aquelles construirem um dormitorio com quatro rellas, despensa, cozinha e refeitorio.
Doou-lhes tambem toda a sua terça, cons- tando de grande porção de terras, pessoas de serviço, animaes e moveis.
Como se vê, descombinam os escritores acerca da fundação de Sorocaba; o que é certo é que esta povoação foi elevada á categoria de cidade pela Lei Provincial N° 5 de 5 de fevereiro de 1842, sendo presidente da assembléia, depois de o ter sido da província por dua vezes, o ilustre sorocabano brigadeiro Rafael Tobias de Aguiar. ver mais
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Inventário de Christovão da Cunha de Unhatte12 de junho de 1665, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 03:38:37 Relacionamentos • Cidades (1): Sorocaba/SP • Pessoas (4) Antonio Lopes de Medeiros, Catarina de Unhate (n.1582), Christovão da Cunha de Unhatte (1620-1664), Pantaleão Fernandes de Faria (f.1640) • Os primeiros troncos Paulistas e o Cruzamento Euro-Americano, 1936. Alfredo Ellis Júnior (1896-1974) 1 de janeiro de 1936, quarta-feiraRegistros mencionados (1)1633 - 1633 [24293]
|  | Apoteroby (Pirajibú) 42º de 196 | | | 30 de janeiro de 1668, segunda-feiraAtualizado em 28/10/2025 08:40:57Inventário de Diogo do Rego e Mendonça Vila de Santa Ana da Parnaíba, sitio e fazenda de Marianna de Proença, na paragem Aputerebi Cidades (2): Itu/SP, Sorocaba/SP Pessoas (3): Aleixo Leme (1564-1629), Diogo do Rego e Mendonça (1609-1668), Mariana de Proença (n.1625) Temas (1): Bairro de Aparecidinha
|  | Apoteroby (Pirajibú) 43º de 196 | | | 1684Atualizado em 28/10/2025 08:40:57O padre Belchior de Pontes rebatizou alguns administrados de Manuel Pereira Pavão, que o foram pelo vigário em 1684, na sua fazenda de Apotribú, como segundo marido de Potência de Abreu, viúva de Bejarano, fato este das bodas, aliás, desconhecido dos genealogistas, mas está no inventário dela Cidades (2): Itu/SP, Sorocaba/SP Pessoas (4): Manuel Pereira Pavão, Belchior de Pontes (n.1644), Manuel Bicudo Bejarano, Potência de Abreu (1621-1705) Temas (3): Bairro de Aparecidinha, Escravizados, Habitantes Memória Histórica de Sorocaba II Data: 1970Créditos: Aluísio de AlmeidaPágina 81
|  | Apoteroby (Pirajibú) 44º de 196 | | | 1690Atualizado em 28/10/2025 08:40:58“(...) mal instruídos os índios, cuja língua falava (...) um sacerdote bilíngüe cuidava dêles em Sorocaba” Cidades (1): Sorocaba/SP Temas (2): Nheengatu, Escravizados Memória Histórica de Sorocaba II Data: 1970Créditos: Aluísio de AlmeidaPágina 81 | 1 fonte 0 relacionadas |
|  | Apoteroby (Pirajibú) 45º de 196 | | | 1695Atualizado em 28/10/2025 08:40:58João Martins Claro ganhou sesmaria no Piragibú; é a mesma que em parte passou a seu genro e netos, os Monteiro de Carvalho Cidades (3): Araçoiaba da Serra/SP, Araraquara/SP, Sorocaba/SP Pessoas (1): João Martins Claro (1655-1725) Temas (9): Bairro de Aparecidinha, Capitania de São Paulo, Capitania do Rio de Janeiro, Fazenda Ipanema, Ouro, Peru, Rio Pirajibú, Cristãos, Villa de Santos “Dicionário de bandeirantes e sertanistas do Brasil - séculos XVI - XVII - XVIII” Data: 1954Créditos: Francisco de Assis Carvalho FrancoPágina 111 | 3 fontes 1 relacionada | • 1°. “Memória Histórica de Sorocaba” II. Luís Castanho de Almeida (1904-1981)25 de março de 1965, sexta-feira Há um caminho entre Itú e Sorocaba, atravessando o Piragibú mais acima, saindo no Varejão. Chega de São Paulo em 1695 e se estabelece nas alturas da Aparecida atual o sargento-mor João Martins Claro. Ao mesmo tempo, na vila se estabelece o capitão Tomás de Lara de Almeida, homem rico, negociante e lavrador. Negociante era ainda em 1724, Antônio Rodrigues Penteado, gente de Araçariguama.
(...) João Martins Claro, sargento-mor, genro de Fernão Paes de Barros chegara em 1695 e suas atividades não se estenderam à caça ao nativo, lidando para achar ouro nas serras de Araraquara e em Ipanema. Mandou seus filhos Arthur, afilhado que fora de Artur César de Meneses em 1698 e Fernão, de 1700, irmãos que, residindo em Cuiabá, descobriram ouro no chamado Marto Grosso, em 1733. Daí veio o nome à capitania, província e estado, e Sorocaba selando o diploma final da fundação principiada no sul em 1684 e continuada no centro em 1718 e agora, 1733, na vertente amazônica. ver mais
|  | Apoteroby (Pirajibú) 46º de 196 | | | 1713Atualizado em 28/10/2025 08:40:58Falecimento do padre Guilherme Pompeu de Almeida (1656-1713), “O Banqueiro do Sertão” Cidades (1): Araçariguama/SP Pessoas (1): Padre Guilherme Pompeu de Almeida (1656-1713) Temas (3): Bairro de Aparecidinha, Bituruna, vuturuna, Prata | 1 fonte 0 relacionadas |
|  | Apoteroby (Pirajibú) 47º de 196 | | | 10 de novembro de 1718, sexta-feiraAtualizado em 28/10/2025 08:40:59Estêvão Cardoso fez testamento Cidades (1): Itu/SP Pessoas (1): Estevão Cardoso de Negreiros Temas (2): Gentios, Rio Anhemby / Tietê | 1 fonte 0 relacionadas |
|  | Apoteroby (Pirajibú) 48º de 196 | | | 1721Atualizado em 28/10/2025 04:05:55O rio Itararé se tornou a divisa entre as vilas Cidades (12): Cotia/Vargem Grande/SP, Curitiba/PR, Ibiúna/SP, Iperó/SP, Itanhaém/SP, Itararé/SP, Itu/SP, Santana de Parnaíba/SP, São Roque/SP, Sorocaba/SP, Itapeva/SP, Itapetininga/SP Pessoas (1): João Pires Pardinho Temas (21): Apereatuba, Avecuia, “terra que cai”, Bairro de Aparecidinha, Bairro Éden, Sorocaba, Bacaetava / Cahativa, Caminho de Paranapiacaba, Caminho do gado, Caminho do Peabiru, Caminho Itú-Sorocaba, Estradas antigas, Fazenda dos Madureira, Inhayba, Itapeva (Serra de São Francisco), Rio Anhemby / Tietê, Rio Pirajibú, Serra de Paranapiacaba, Rio Itararé, Caminho de Curitiba, Escaramuça, Represa de Itupararanga, Olhos D´água | 3 fontes 2 relacionadas | • 1°. “Memória Histórica de Sorocaba” II. Luís Castanho de Almeida (1904-1981)25 de março de 1965, sexta-feira Em 1721, o ouvidor José Pires Pardinho fixou a divisa entre Sorocaba e Curitiba pelo Itararé. Parece que por acôrdo tácito e sem resultado prático as cumiadas da Paranapiacaba eram divisa com o litoral, isto é, Itanhaém e Iguape, mas por êsse lado o caminho acabava na fazenda dos Madureira, quase à vista da vila e Apereatuba (hoje reprêsa da Light). O alto Sorocaba e seus formadores, Sorocabuçú e Sorocamirim, hoje município de Ibiúna, foi povoado mais tarde, via Cotia e São Roque. ver mais • 2°. “A História Ambiental de Sorocaba”. Fábio Navarro Manfredini, Manuel Enrique Gamero Guandique e André Henrique Rosa2015 A partir do final do século XVII, no caminho de Curitiba foram concedidas sesmarias. Em 1721, o rio Itararé se tornou a divisa entre as vilas. Em sua maioria, as terras que margeavam o caminho de Pirajibu a Itararé eram despovoadas, mas haviam proprietários (ALMEIDA, 1972). ver mais
|  | Apoteroby (Pirajibú) 49º de 196 | | |
Caminho14 de abril de 1721, segunda-feira. Atualizado em 17/10/2025 21:40:36 Relacionamentos • Cidades (3): Botucatu/SP, Cuiabá/MT, Sorocaba/SP • Pessoas (1) Gabriel Antunes Maciel • Temas (9): Capitania de São Paulo e Minas do Ouro, Escama, Estradas antigas, Fazenda dos Madureira, Ibiticatu, Olhos D´água, Rio Anhemby / Tietê, Rio Paraná, Rio Taquari
|  | Apoteroby (Pirajibú) 50º de 196 | | |
Historia da America Portugueza de Sebastião da Rocha Pita (Pitta)1730. Atualizado em 24/10/2025 20:40:11 Relacionamentos • Cidades (10): Araçoiaba da Serra/SP, Botucatu/SP, Cananéia/SP, Cuiabá/MT, Itu/SP, Potosí/BOL, Santana de Parnaíba/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (2) Apóstolo Tomé Judas Dídimo, Sebastião da Rocha Pita (1660-1738) • Temas (19): Bairro de Aparecidinha, Caminho do Mar, Caminho São Paulo-Santos, Caminho Sorocaba-Botucatu, Caminhos até Cuiabá, Cochipone, Descobrimento do Brazil, Estradas antigas, Léguas, Montanha Sagrada DO Araçoiaba, Ouro, Pela primeira vez, Peru, Prata, Rio da Prata, Rio Paraguay, Rio São Francisco, Serra de Ibotucatu, Serra de Jaraguá Registros mencionados (3)24/04/1500 - Os portugueses só desembarcaram nas terras tupiniquins (tribo de índios que habitavam essa região) em 24 de abril de 1500, e ponto de desembarque não é preciso e tão pouco debatido por historiadores [22215]30/04/1531 - Martim Afonso fundeou no Rio de Janeiro [22544]10/11/1609 - Sorocaba é citada: as primeiras terras fruto das desapropriações dos homens da “Casa” de Suzana Dias começam a serem concedidas em sesmarias [20086] |
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