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Povoadores de Santo Amaro/SP no século XVI e XVII: A grande família de Martim Rodrigues Tenório e Susana Rodrigues. Por Inez Garbuio Peralta2022. Atualizado em 23/10/2025 17:29:26 Relacionamentos • Cidades (7): Cotia/Vargem Grande/SP, Rio de Janeiro/RJ, Santana de Parnaíba/SP, Santo Amaro/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (18) Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Ana Rodrigues de Arzão, Anna da Veiga, Baltasar Gonçalves Malio (1573-1667), Baltazar Rodrigues, Clemente Álvares (1569-1641), Cornélio de Arzão (f.1638), Damião Simões, Damião Simões, filho (1578-1632), Elvira Rodrigues Tenório, Francisco de Sousa (1540-1611), Gaspar Cubas Ferreira (1564-1648), Gaspar Gonçalves Conqueiro, Gonçalo Fernandes, o Velho, Maria Tenório Aguilar, Martim Rodrigues Tenório de Aguilar (1560-1612), Miguel Garcia Carrasco (1595-1658), Nicolau Barreto • Temas (17): “o Rio Grande”, Almotacel, Caminho São Paulo-Santos, Estradas antigas, Farinha e mandioca, Guaianás, Inquisição, Jurubatuba, Geraibatiba, Léguas, Metalurgia e siderurgia, Milho, Pela primeira vez, Peru, Rio Geribatiba, Rio Pinheiros, Temiminós, YbyrpuêraRegistro mencionado • 1. Relatório para o Presidente da Província, apresentado na sessão da Câmara Municipal de Santo Amaro 4 de dezembro de 1841 Santo Amaro - Ibirapuera, Jurubatiba e Pinheiros estavam próximos à rota dos primeiros europeus que se dirigiam para Piratininga desde o século XVI. Em caso de viagem fluvial, esses primeiros povoadores e religiosos seguiam pelos rios Grande e Pinheiros, acercando-se, portanto, da povoação de Ibirapuera - Santo Amaro. Três séculos depois, em 1841, a Câmara municipal de Santo Amaro confirma que “pelo distrito deste município passa uma estrada ramo da de Santos, vindo de Cutia por esta Vila a sair na Freguesia de São Bernardo” [FUNDO ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SÃO PAULO - FCGP/FALP 033. CF 41,104.1- Relatório para o Presidente da Província, apresentado na sessão da Câmara Municipal de Santo Amaro em 04/12/1841]. Registros mencionados (32)20/03/1569 - Nascimento de Clemente Alvares em São Paulo, filho de Álvaro Rodrigues e de Catarina Gonçalves; foi batizado pelo Padre Anchieta [20216]14/03/1578 - Testamento [25832]30/07/1589 - Martim [25799]30/09/1591 - Inventário [27282]06/02/1594 - Em 1594, foi Procurador do Conselho da vila de São Paulo. Residiu próximo à vila de São Paulo, no local então denominado Ibirapoera [25842]02/11/1596 - Clemente Alvares foi nomeado almotacel (cargo mensal) [26976]1600 - Casamento de Clemente Alvares e Maria Tenório Aguilar [823]07/01/1600 - Devido a desistência de Gaspar Cubas, os oficiais da Câmara, ordenaram que Clemente Alvares servisse também durante o mês de janeiro [824]1601 - Casamento de Maria Tenório e Clemente Álvares [25828]07/03/1602 - Martim [29558]11/05/1602 - Martim entregou as peças para Damião, antes de partir, em bandeira, para o sertão [20602]03/09/1602 - Partida [26402]12/03/1603 - Testamento de Maritm Tenório [23268]13/01/1606 - Carta dos oficiais da Câmara da vila de São Paulo, dirigida ao donatário da capitania Lopo de Souza [25778]26/04/1608 - Sessão [898]17/05/1608 - Sessão [899]14/06/1608 - Sessão [900]28/06/1608 - Sessão [901]02/07/1608 - Sessão [902]10/07/1608 - Não houve sessão [904]19/07/1608 - Sessão [28447]01/08/1608 - Desceu o Tietê expedição com Baltasar Gonçalves [19938]16/08/1608 - Partida [28448]30/07/1609 - Lei de Filipe (1578-1621) declara todos os “gentios” do Brasil livres [11493]18/06/1612 - Inventário de Martim Tenório, registrado em ebirapoeira, termo da Vila de São Paulo [6350]1618 - “Descoberta” do testamento de Martim Rodrigues Tenório [20605]01/09/1619 - Suzana entrega o testamento de Martim Tenório [1054]01/09/1619 - Maria Tenória [28449]22/10/1620 - Inventário de Maria Tenória, segunda esposa de Clemente [20240]02/04/1628 - Funcionário da Inquisição, vai ao sítio de engenho de ferro [21289]12/11/1632 - Testamento de Damião Simões Filho [1160]04/12/1841 - Relatório para o Presidente da Província, apresentado na sessão da Câmara Municipal de Santo Amaro [28484]
|  | Caminho até Cotia 2º de 15 | | | Fevereiro de 2014Atualizado em 28/10/2025 04:54:22Patrimônio Natural e Cultural em uma área de expansão urbana: O Caso da Granja Carolina* Cidades (6): Araçoiaba da Serra/SP, Cotia/Vargem Grande/SP, Itapevi/SP, Itu/SP, São Roque/SP, Sorocaba/SP Pessoas (23): 1º visconde de Barbacena, Afonso Sardinha, o Velho, Anthony Knivet, Antônio Raposo Tavares, Balthazar Fernandes, Belchior Dias Carneiro, Clemente Álvares, Cosme da Silva, Domingos Luís Grou, Fernão Dias Paes Leme, Fernão Paes de Barros, Francisco de Assis Carvalho Franco, Francisco de Sousa, Gregória da Silva, Hans Staden, João Moreira, José Custódio de Sá e Faria, Luiz Martins, Manuel de Borba Gato, Orville Derby, Pedro Vaz de Barros (Vaz Guaçu - “O Grande”), Roque Soares de Medela, Suzana Dias Temas (20): Aldeia de São Miguel (Guarapiranga), Bacaetava / Cahativa, Bituruna, vuturuna, Caminho do Peabiru, Caminho Itú-Sorocaba, Carijós/Guaranis, Cruzes, Estradas antigas, Geografia e Mapas, Jesuítas, Nheengatu, Ouro, Pela primeira vez, Quitaúna, Rodovia Raposo Tavares, Sabarabuçu, Tamoios, Tropeiros, Tupinambás, Tupiniquim Mapa Data: 1923Créditos: Patrimônio Natural e Cultural em uma área de expansão urbana: O Caso da Granja Carolina. Página 40 | Registros relacionados | 25 de janeiro de 1554, segunda-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:32:28 • 1°. Mudança para Piratininga: Tibiriça e CaiubiOs aldeamentos jesuítas foram uma tentativa de garantir mão de obra barata e abundante para que os colonos contratassem os serviços dos índios ali aldeados (MONTEIRO, 1994), servindo como alternativa logística no sistema colonial após a Guerra dos Tamoios.
“A revolta dos Tamoios entre as décadas de 1540 e 1560 tornou a escravização dos Tupinambás um negócio arriscado e caro. Diante disto, os portugueses voltaram sua atenção a outro inimigo dos aliados tupiniquim, os carijós, que em muito sentido forneciam o motivo principal para a presença tanto dos jesuítas quanto de colonos no Brasil meridional. Cabe ressaltar que existia, antes mesmo da fundação de São Paulo, um modesto tráfico de escravos no litoral sul, encontrando-se, no meio do século, muitos escravos carijós nos engenhos de Santos e São Vicente. De fato, a consolidação da ocupação europeia na região de São Paulo a partir de 1553 estabeleceu uma espécie de porta de entrada para o vasto sertão, o qual proporcionava uma atraente fonte de riquezas, sobretudo na forma de índios (MONTEIRO, 1994, p. 37)”
Neste ambiente de insegurança que os portugueses no ano de 1554 fundam o Colégio de São Paulo de Piratininga em local que permitisse acesso ao interior oeste da capitania.
“O colégio além de abrigar os padres que trabalhariam junto à população local, também serviria de base a partir da qual os jesuítas poderiam projetar a fé para os sertões. Porém, ao orientarem suas energias para os Carijós do interior, acabaram entrando em conflito direto com os colonos, que procuravam nestes mesmos Carijós a base de seu sistema de trabalho (MONTEIRO, 2005, p. 38)”.
O conflito de interesses, no entanto, foi se configurando aos poucos e momentaneamente a paz gerada pelo término da revolta dos Tamoios criou uma perspectiva de desenvolvimento econômico com a força da mão de obra indígena que envolvia delicadas questões éticas em torno da liberdade dos índios. O fato é que a partir da fundação da vila de São Paulo foram fundados aldeamentos, sobretudo no planalto. Junho de 1560. Atualizado em 23/10/2025 15:34:09 • 2°. Partida da expedição de Bras Cubas*"O pequeno cyclo das minas também alli vinha se desdobrando desde as achadas de Luiz Martins, accrescidas pelas do mameluco Affonso Sardinha, o moço, com o mineiro pratico Clemente Alvares, que, além do ouro encontrado em vários sítios ao entorno da Villa de São Paulo, haviam constatado ferro no Araçoiaba, i que lhes valera a construção alli de dois fornos catalães para o seu preparo.
Assim, D. Francisco de Souza, resolvida a sua viagem, enviou para a Capitania de São Vicente, como administrador das minas e capitão da Villa de S. Paulo a Diogo Gonçalves Laço, o velho, que trouxe consigo dois mineiros e um fundidor. Para capitão-mor da donataria; nomeou a Diogo Arias de Aguirre, que, com trezentos índios e tendo o transporte custeado pelo, porém, de maior vulto realizadas por esse governador geral, nessa sua primeira vinda a São Paulo e attinentes a devassa dos sertões brasileiros, foram as expedições chefiadas (...) [ p. 46] 25 de janeiro de 1562, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:34:11 • 3°. “Ouro que pesava três quartos de dobra e seis grãos”Durante sua vida, o governador D. Francisco de Souza visitou S. Paulo. Sobre isto comenta o Dr. Francisco de Assis Carvalho Franco:
"O pequeno cyclo das minas também alli vinha se desdobrando desde as achadas de Luiz Martins, accrescidas pelas do mameluco Affonso Sardinha, o moço, com o mineiro pratico Clemente Alvares, que, além do ouro encontrado em vários sítios ao entorno da Villa de São Paulo, haviam constatado ferro no Araçoiaba, i que lhes valera a construcçao alli de dois fornos catalães para o seu preparo." 12 de outubro de 1580, domingo. Atualizado em 25/02/2025 04:41:35 • 4°. Domingos Grou consegue a restituição de suas terras: São Miguel, então chamada aldeia de Ururaí, no sítio de Carapicuíba, foi doada aos índios de Pinheiros (6 léguas em quadro)Um dos primeiros aldeamentos (MONTEIRO, 1994) foram São Miguel e Pinheiros, no ano de 1580, “ocasião na qual o capitão-mor em São Vicente, concedeu seis léguas em quadra – aproximadamente 1.100km2”. Segundo John Manoel Monteiro o aldeamento de Carapicuíba na realidade não era bem um aldeamento, era uma fazenda. [Página 44] 1589. Atualizado em 09/10/2025 03:23:27 • 5°. Fundação da Usina de Ferro do Vale das FurnasQuando o marido de Suzana Dias falece em 1589 sua fazenda já estava bem desenvolvida e os laços de parentesco distribuídos em amplos territórios que devem ter contribuído muito para que a região aparecesse como produtora de trigo. À presença dos Fernandes de Santana do Parnaíba se estendem até Itu e Sorocaba. Itu é fundada em 1610 pelos bandeirantes Domingos Fernandes 10 e Cristóvão Diniz de onde os paulistas partiam em busca de ouro nas terras de Cuiabá. Sorocaba foi fundada pelo seu irmão Balthazar Fernandes em 1654. 7 de dezembro de 1589, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:39:23 • 6°. “Manoel Fernandes falecido (...) requerimento do procurador do conselho Gonçalo Madeira que se fizesse a ponte grande que esta caminho de tejuguasu e que se consertassem todas as mais pontes e caminhos de Ipiranga, Birapoeira, Pinheiros e da Ambuasava” [Atas da Câmara de São Paulo (7.12.1589) p. 374 e 275]12 de dezembro de 1598, sábado. Atualizado em 23/10/2025 15:41:03 • 7°. Belchior Dias recebeu terras em Vuturuna (São Roque), caminho de Ibirapuera, onde teria descoberto as minas de VuturunaSuzana Dias após a morte de seu primeiro marido casa-se com Belchior da Costa, este traz para a sua vizinhança os filhos de sua primeira mulher e o irmão de Suzana Dias, Belchior Carneiro.
Recebe desta, quinhentas braças de terra e fixa residência na região. Belchior Carneiro foi o descobridor das minas de ouro do Vuturuna, perto de Parnahiba. Falleceu em 1607 no sertão em descobrimento de metaes. [Páginas 48, 49 e 50] Novembro de 1599. Atualizado em 24/10/2025 02:38:55 • 8°. A expedição de Salvador, Martim de Sá e o pirata Anthony Knivet, enviada por D. Francisco de Souza*Poucos mezes depois retornava ao Araçoiaba e dalli enviava uma bandeira, mais para o interior, da qual fez parte Antonio Knivet. As empresas, porém, de maior vulto realizadas por esse governador geral, nessa sua primeira vinda a São Paulo e attinentes a devassa dos sertões brasileiros, foram as expedições chefiadas por André de Leão e Nicolau Barreto. 1605. Atualizado em 23/10/2025 17:21:33 • 9°. Descobertas das minas paulistas datam em Araçariguama por Afonso SardinhaUm dos primeiros aldeamentos (MONTEIRO, 1994) foram São Miguel e Pinheiros, no ano de 1580, “ocasião na qual o capitão-mor em São Vicente, concedeu seis léguas em quadra – aproximadamente 1.100km2”. As primeiras descobertas das minas paulistas datam de 1590 no Jaraguá e 1605 em Araçariguama por Afonso Sardinha, momento que deve ter coincidido com o aumento de derrubadas e intensificado a formação de capoeiras. [Página 44] 2 de janeiro de 1608, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:15:15 • 10°. D. Francisco de Sousa os privilégios que haviam sido concedidos a Gabriel Soares de Sousa, para a exploração das minas3 de novembro de 1609, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 17:22:49 • 11°. D. Francisco registra nos livros da Câmara quatorze provisões régias que lhe davam na Repartição do Sul poderes idênticos ao do Governador-Geral do BrasilBarueri: Mas um dado para incrementar a tese do desenvolvimento articulado foi a criação do aldeamento de Barueri (Marueri), fundado pelo próprio Francisco de Souza e que seria de nativos aldeados sob controle direto do governador, em nome da Coroa, para servir nas minas.
Foi com este intuito que D. Francisco de Souza patrocina o aldeamento de Barueri, relativamente próximo das recém-descobertas minas de Jaraguá e Vuturuna. Quando D. Francisco morre em 1611 as bases da economia agrária eram bem presentes, e a presença deste aldeamento estimulou a produção e ocupação de novas terras além do rio Tietê e a oeste da Vila de São Paulo. [Página 47] 1632. Atualizado em 25/02/2025 04:38:57 • 12°. Gregoria da Silva casou em São Paulo com João Moreira, daí natural, filho de Pedro Alvares Cabral e Suzana Moreira. Foram moradores em Cotia onde tinham seu sitioDezembro de 1654. Atualizado em 02/06/2025 06:01:51 • 13°. Balthazar Fernandes se estabeleceu definitivamente na região, com família e 380 escravizados*À presença dos Fernandes de Santana do Parnaíba se estendem até Itu e Sorocaba. Itu é fundada em 1610 pelos bandeirantes Domingos Fernandes 10 e Cristóvão Diniz de onde os paulistas partiam em busca de ouro nas terras de Cuiabá. Sorocaba foi fundada pelo seu irmão Balthazar Fernandes em 1654. 16 de agosto de 1657, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 03:39:07 • 14°. São Roque foi fundada em meados do século XVII, provavelmente no ano de 1657O capitão Guilherme Pompeu de Almeida que após o assassinato do pai (PedroTaques) em São Paulo (durante luta entre as famílias paulistanas Pires e Camargo) fixa-se emterras herdadas do mesmo, formando nestas a fazenda Ibituruna.Detalhe mostrando que as terras com maiores influência da Espanha iniciavam logo após o rioPinheiros: “Juntamente com Guilherme Pompeu de Almeida, mudaram-se para afazenda um grande número de amigos, escravos (índios) e parentes deste,fazendo com que houvesse um adensamento populacional na área ondeinicialmente só encontrávamos referências ao garimpo de “ouro de lavagem”.Personagens como Rodrigues Penteado, Fernão Paes de Barros e outroshomens detentores de grandes posses que buscavam se estabelecer emterritório de Santana de Parnaíba. Tal referência se faz necessária porquedentre estes homens encontravam-se o fundador de São Roque (Pedro Vazde Barros) e Francisco Rodrigues Penteado. Entre 1648 e 1650, o capitãoGuilherme Pompeu de Almeida adquirindo novas terras nas proximidades dolocal onde vivia, constituiu outra fazenda denominando-a Araçariguama”.“São Roque foi fundada em meados do século XVII, provavelmente no anode 1657, embora não haja documentação precisa sobre esta data. Sua históriacomeçou na fazenda do bandeirante, Cap. Pedro Vaz de Barros, ou VazGuaçu - “O Grande” - como era chamado pelos índios.
Em uma das suas expedições, o Bandeirante alcançou o Alto da Serra doIbaté, de onde avistou toda a natureza do Vale do Carambeí, e ali decidiuplantar um núcleo de civilização. Estabeleceu fazenda ao centro do vale etrouxe famílias, agregados e escravos. Além da pecuária e agricultura, ocapitão cultivava trigo e uva, e pôde ser considerado o primeiro vinhateiro deSão Roque. Toda a família do Capitão teve importante papel para odesenvolvimento da cidade. “No ano de 1681, Fernão Paes de Barros, seu irmão, construiu nas proximidades da Serra Taxaquara a Casa Grande e a Capela de Santo Antônio”. [Páginas 60 e 61] 27 de julho de 1671, segunda-feira. Atualizado em 10/10/2025 17:16:36 • 15°. A palavra “paulista” é empregada pela primeira vez pelo Visconde de BarbacenaEm 1671 Fernão Dias Pais recebeu ordens do governador Afonso Furtado para penetrar no sertão em busca das esmeraldas da mítica serra do Sabarabuçu. Parte em 21 de julho de 1674, tendo já 66 anos, fazendo-se acompanhar por 600 homens mais (cerca de 40 brancos ou mamelucos, e o restante, índios), entre eles seu filho Garcia Rodrigues Pais, e seu genro, Manuel da Borba Gato, casado com Maria Leite, e numerosos outros sertanistas. 21 de julho de 1674, sábado. Atualizado em 25/10/2025 15:40:39 • 16°. Partida de Fernão DiasEm 1671 Fernão Dias Pais recebeu ordens do governador Afonso Furtado para penetrar no sertão em busca das esmeraldas da mítica serra do Sabarabuçu. Parte em 21 de julho de 1674, tendo já 66 anos, fazendo-se acompanhar por 600 homens mais (cerca de 40 brancos ou mamelucos, e o restante, índios), entre eles seu filho Garcia Rodrigues Pais, e seu genro, Manuel da Borba Gato, casado com Maria Leite, e numerosos outros sertanistas. 1700. Atualizado em 25/02/2025 04:38:56 • 17°. A história de Cotia tem início por volta de 1700, quando os viajantes que iam para o interior dos estados, paravam na vila para descansar e alimentar-se por ser um antigo pouso de tropeiros onde circulavam cargas e mantimentosA história de Cotia tem início por volta de 1700, quando os viajantes que iam para o interior dos estados, paravam na vila para descansar e alimentar-se por ser um antigo pouso de tropeiros onde circulavam cargas e mantimentos. Provavelmente esses tropeiros vinham pelo antigo caminho de Itu, um dos principais caminhos de penetração para o interior nos tempos coloniais (SILVA e ACHEL, 2010).
O local onde se insere a cidade de Cotia hoje apresentava uma rede de caminhos exploratórios constituídos no pretérito período colonial, perpassando a fase inicial de assentamento por indígenas, de agricultura rudimentar (roçado), expansão com a descoberta do ouro, fornecimento de insumos a capital e, por fim, urbanização/industrialização.
Nessa época a região era repleta de caminhos e trilhas utilizadas pelos índios e posteriormente pelos tropeiros que por ali passavam e permaneciam o tempo necessário para descansar, reabastecer ou trocar mercadorias, seguindo viagem para outras paragens do território paulista ou até mesmo para outras províncias como Goiás, Paraná e Rio Grande do Sul.
A origem do nome da cidade é indígena e se deve ao fato de seus caminhos seremsinuosos como o trajeto feito pelos animais do mesmo nome (Cutia). Sendo apenas um ponto de passagem, Cotia ganhou alguns nomes como Acoty (assim chamada pelos indígenas da época), Cuty, depois Acutia e por fim Cotia.
Apesar das várias denominações que lhe foram dadas pelos jesuítas e pelosprimeiros habitantes do local, como Capela do Monte Serrat de Cotia e o caminho de São Tomé, os indígenas continuavam a chamá-la de Acoty. O primeiro registro em que a localidade é referida como Acutia foi feito pelo marujo alemão Hans Staden, no século XVI, quando publicou um livro sobre o Brasil. [Página 30]
Nesta dinâmica, a casa como observa Antônio Candido na sua obra Parceiros doRio Bonito, não passa de um abrigo provisório de pau a pique coberto de palha, e as divisões de trabalho agrícola ficavam exclusivamente no interior da família, os homens faziam o trabalho mais pesado de derrubada da mata e queimada, deixando para as mulheres e crianças o serviço de semeadura e colheita.
“O trabalho era descontínuo e ocupava o trabalhador poucos meses durante oano todo, e poucas horas durante o dia. Os meses de derrubada eram os de junho e julho e os poucos meses dedicados à queima dos troncos derrubados e secos – agosto e setembro” (MARCÍLIO, 1974, p. 259).
Podemos imaginar que a ajuda mútua entre os “vizinhos” devia se concentrar naépoca do trabalho mais pesado, o da derrubada da mata, que coincidentemente marcou a época de festejos religiosos da sociedade até 1700. A agricultura do pousio florestal necessitava de contínuas terras para o cultivo de parcelas mínimas, com longos descansos das terras já cultivadas para a reposição da fertilidade do solo. Este sistema produtivo encontrou problemas com o aumento da população, dificuldades que foram estimuladas com as primeiras descobertas das primeiras minas no território paulista.[Página 45] 3 de outubro de 1774, segunda-feira. Atualizado em 21/04/2025 17:50:01 • 18°. José Custódio de Sá e Faria parte da ponte PinheirosPor fim, se o viajante estivesse na Estrada do Pau Furado2 (figura 7), vindo da região da Represa da Graça no Morro Grande, onde se localiza o sítio do Padre Inácio e desejasse ir ao Sítio de Fernão Paes de Barros ou para as minas de ouro em Araçariguama, só precisaria seguir em frente.
As Quatro Encruzilhadas é mais que um lugar de assombração, é o último vestígio do que eram os bairros rurais da época da colônia no entorno de São Paulo. A denominação aparece oficialmente pela primeira vez no mapa da Comissão Geográfica e Cartográfica de 1914, antes desta data a região aparecia como São João no mapa de Oliver Derby (figura 8).
A procura de respostas do topônimo curioso pode ser penetrada por mapas de José Custódio de Sá e Faria de 1774, que corresponde ao traçado da Antiga Estrada de Itu. Outras fontes cartográficas revelam que a região das Quatro Encruzilhadas fica entre dois caminhos importantes de penetração da época colonial: o antigo Caminho de Itu e a antiga Estrada de Cotia.
Sendo que o antigo caminho de Itu se constitui num dos principais e mais persistentes caminhos de penetração para o oeste em toda cartografia colonial (Marília, 2007; Calangos da Mata, 2007); (SILVA e ACHEL, 2010); (SILVA, 2013).O Sítio Santo Antônio em São Roque - Fernão Paes de Barros – (figura 9),Caminho por onde passaram índios, homens brancos, escravos da terra, escravos negros elibertos é o Caminho que conta a história dos bandeirantes antes das descobertas do ouro naúltima década do século XVII, nos sertões dos Cataguases.É certo que os bandeirantes nas suas andanças pelo interior do continente embandeiras de apresamento de índios na direção oeste puderam contar com a criação do sistemade aldeamento que oferecia uma reserva de trabalhadores, disponíveis para a economiacolonial.2. Lembrando que a Rodovia Raposo Tavares foi construída na década de 60 no século XX.3. Sítio Santo Antônio – patrimônio tombado pelo IPHAN. [Patrimônio Natural e Cultural em uma área de expansão urbana: O Caso da Granja Carolina, 2014. Página 39]
É neste período que o Engenheiro Militar José Custódio de Sá e Faria faz seulevantamento da cidade de São Paulo até o Presídio de Nossa Senhora dos Prazeres no RioIguatemi, e da mesma cidade até a vila de Paranaguá, nos anos de 1774.
Um mapa de rumo, com referências geográficas como: subidas, descidas, rios,córregos calcados no chão e do sentido a seguir. Assim o Engenheiro Militar parte de SãoPaulo às 10 horas em companhia de 10 pessoas, chega às 11 horas e 25 minutos à Ponte dosPinheiros, antes faz uma oração na aldeia de Pinheiros que diz serem de índios.José Custódio de Sá e Faria vai até a casa de pouso (provavelmente no municípiode Itapevi) descansa e segue viagem à Fazenda de Sua Majestade na Freguesia eAraçariguama, perfazendo 7 léguas, isto é do pouso até a Fazenda são mais 2 léguas dali; aFazenda de Sua Majestade é a casa de Fernão Paes de Barros, hoje Capela de Santo Antôniono Município de São Roque (patrimônio histórico tombado pelo IPHAN).A Importância da região se deve à manutenção de determinadas característicasque possibilitou o entendimento da dinâmica Colonial, do bairro RURAL, dos caipiras quemais tarde são desprezados com a proximidade da república.Detalhes a considerar: A região por estar na periferia carece de pesquisa evalorização histórica, importante fator de valorização local e melhoria da autoestima de seusmoradores. A memória local cria laços de referência que o MERCADO precisa aprender aincorporar como qualificador. [Patrimônio Natural e Cultural em uma área de expansão urbana: O Caso da Granja Carolina, 2014. Páginas 61 e 63]
3/10 Ponte do Pinheiros Ponte do Cotia Rancho do Cotia 2008. Atualizado em 25/02/2025 04:46:51 • 19°. História do Estado do Espírito Santo, 3ª edição, volume 8Quando o marido de Suzana Dias falece em 1589 sua fazenda já estava bem desenvolvida e os laços de parentesco distribuídos em amplos territórios que devem ter contribuído muito para que a região aparecesse como produtora de trigo. À presença dos Fernandes de Santana do Parnaíba se estendem até Itu e Sorocaba. Itu é fundada em 1610 pelos bandeirantes Domingos Fernandes 10 e Cristóvão Diniz de onde os paulistas partiam em busca de ouro nas terras de Cuiabá. Sorocaba foifundada pelo seu irmão Balthazar Fernandes em 1654.
Em 1661, Baltazar Fernandes foi para São Paulo falar com o governador geral Côrrea de Sá e Benevides, para que Sorocaba deixasse de ser um povoado e virasse uma vila (denominação dada às cidades naquela época). O governador atende ao pedido de Baltazar e no dia 3 de março de 1661, Sorocaba foi elevada à categoria de Vila. Tornou-se então, a Vila de Nossa Senhora da Ponte de Sorocaba11. Suzana Dias após a morte de seu primeiro marido casa-se com Belchior da Costa, este traz para a sua vizinhança os filhos de sua primeira mulher e o irmão de Suzana Dias, Belchior Carneiro. [Patrimônio Natural e Cultural em uma área de expansão urbana: O Caso da Granja Carolina, 2014. Páginas 48 e 49]
|  | Caminho até Cotia 3º de 15 | | | 1764Atualizado em 28/10/2025 04:54:24Carta Cartográfica da Capitania de São Paulo e seu “certão” Cidades (8): Araçoiaba da Serra/SP, Carapicuiba/SP, Cotia/Vargem Grande/SP, Ibiúna/SP, Itu/SP, São Paulo/SP, São Roque/SP, Sorocaba/SP Temas (10): Caminho de São Roque-Sorocaba, Caminho Itú-Sorocaba, Caminhos/Estradas até Ibiúna, Estrada São Roque-Ibiúna, Estradas antigas, Geografia e Mapas, Inhayba, Morro do Lopo, Rio Sarapuy, Rio Sorocaba O papel dos “bairros rurais” na consolidação do território bragantino Data: 2021Créditos: Página 15 | Registros relacionados | 1 de fevereiro de 1531, domingo. Atualizado em 24/10/2025 02:42:20 • 1°. Envio de Diogo Leite1618. Atualizado em 25/02/2025 04:41:36 • 2°. Tinha-se conhecimento que as terras do vale escuro de Una
|  | Caminho até Cotia 4º de 15 | | |
Rodovia Raposo Tavares foi inaugurada oficialmente26 de agosto de 1922, sábado. Atualizado em 25/02/2025 04:40:29 Relacionamentos • Cidades (5): Cotia/Vargem Grande/SP, São Paulo/SP, São Roque/SP, Sorocaba/SP, Guapiara/SP • Pessoas (1) Washington Luís Pereira de Sousa (30 anos) • Temas (10): Caminho das Tropas, Caminho de Curitiba, Caminho de São Roque-Sorocaba, Estrada São Roque-Ibiúna, Estradas antigas, Maçons, Presidentes do Brasil, Rodovia Raposo Tavares, Caminhos/Estradas até Ibiúna, Estrada Geral
|  | Caminho até Cotia 5º de 15 | | |
O papel dos “bairros rurais” na consolidação do território bragantino2021. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (6): Araçariguama/SP, Cotia/Vargem Grande/SP, Itu/SP, Santana de Parnaíba/SP, São Roque/SP, Sorocaba/SP • Temas (8): Caminho das Tropas, Caminho de Pinheiros (Itú-SP), Caminho de São Roque-Sorocaba, Caminho Itú-Sorocaba, Estrada São Roque-Ibiúna, Estradas antigas, Geografia e Mapas, Rodovia Raposo Tavares
|  | Caminho até Cotia 6º de 15 | | | 25 de novembro de 1549, sexta-feiraAtualizado em 28/10/2025 04:54:25Cruz e biscainhos Cidades (2): Cotia/Vargem Grande/SP, Sorocaba/SP Pessoas (2): Hans Staden, Juan de Salazar y Espinosa Temas (11): Apereatuba, Caminho do gado, Caminho do Peabiru, Carijós/Guaranis, Cruzes, Espanhóis/Espanha, Ouro, Santa Ana das Cruzes, Tordesilhas, Pela primeira vez, Rodovia Raposo Tavares
|  | Caminho até Cotia 7º de 15 | | | 1700Atualizado em 28/10/2025 04:54:24A história de Cotia tem início por volta de 1700, quando os viajantes que iam para o interior dos estados, paravam na vila para descansar e alimentar-se por ser um antigo pouso de tropeiros onde circulavam cargas e mantimentos Cidades (3): Cotia/Vargem Grande/SP, Sorocaba/SP, Itu/SP Temas (8): Habitantes, Tropeiros, Estradas antigas, Rodovia Raposo Tavares, Caminho Itú-Sorocaba, Caminho de Pinheiros (Itú-SP), Caminho do Peabiru, Ouro | 3 fontes 1 relacionada | • 1°. Patrimônio Natural e Cultural em uma área de expansão urbana: O Caso da Granja Carolina*Fevereiro de 2014 A história de Cotia tem início por volta de 1700, quando os viajantes que iam para o interior dos estados, paravam na vila para descansar e alimentar-se por ser um antigo pouso de tropeiros onde circulavam cargas e mantimentos. Provavelmente esses tropeiros vinham pelo antigo caminho de Itu, um dos principais caminhos de penetração para o interior nos tempos coloniais (SILVA e ACHEL, 2010).
O local onde se insere a cidade de Cotia hoje apresentava uma rede de caminhos exploratórios constituídos no pretérito período colonial, perpassando a fase inicial de assentamento por indígenas, de agricultura rudimentar (roçado), expansão com a descoberta do ouro, fornecimento de insumos a capital e, por fim, urbanização/industrialização.
Nessa época a região era repleta de caminhos e trilhas utilizadas pelos índios e posteriormente pelos tropeiros que por ali passavam e permaneciam o tempo necessário para descansar, reabastecer ou trocar mercadorias, seguindo viagem para outras paragens do território paulista ou até mesmo para outras províncias como Goiás, Paraná e Rio Grande do Sul.
A origem do nome da cidade é indígena e se deve ao fato de seus caminhos seremsinuosos como o trajeto feito pelos animais do mesmo nome (Cutia). Sendo apenas um ponto de passagem, Cotia ganhou alguns nomes como Acoty (assim chamada pelos indígenas da época), Cuty, depois Acutia e por fim Cotia.
Apesar das várias denominações que lhe foram dadas pelos jesuítas e pelosprimeiros habitantes do local, como Capela do Monte Serrat de Cotia e o caminho de São Tomé, os indígenas continuavam a chamá-la de Acoty. O primeiro registro em que a localidade é referida como Acutia foi feito pelo marujo alemão Hans Staden, no século XVI, quando publicou um livro sobre o Brasil. [Página 30]
Nesta dinâmica, a casa como observa Antônio Candido na sua obra Parceiros doRio Bonito, não passa de um abrigo provisório de pau a pique coberto de palha, e as divisões de trabalho agrícola ficavam exclusivamente no interior da família, os homens faziam o trabalho mais pesado de derrubada da mata e queimada, deixando para as mulheres e crianças o serviço de semeadura e colheita.
“O trabalho era descontínuo e ocupava o trabalhador poucos meses durante oano todo, e poucas horas durante o dia. Os meses de derrubada eram os de junho e julho e os poucos meses dedicados à queima dos troncos derrubados e secos – agosto e setembro” (MARCÍLIO, 1974, p. 259).
Podemos imaginar que a ajuda mútua entre os “vizinhos” devia se concentrar naépoca do trabalho mais pesado, o da derrubada da mata, que coincidentemente marcou a época de festejos religiosos da sociedade até 1700. A agricultura do pousio florestal necessitava de contínuas terras para o cultivo de parcelas mínimas, com longos descansos das terras já cultivadas para a reposição da fertilidade do solo. Este sistema produtivo encontrou problemas com o aumento da população, dificuldades que foram estimuladas com as primeiras descobertas das primeiras minas no território paulista.[Página 45] ver mais
|  | Caminho até Cotia 8º de 15 | | | 1876Atualizado em 28/10/2025 04:54:23Caminhos e estradas Cidades (16): Araraquara/SP, Campinas/SP, Cananéia/SP, Castro/PR, Cotia/Vargem Grande/SP, Ibiúna/SP, Jacareí/SP, Jundiaí/SP, Limeira/SP, Mogi das Cruzes/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP, Taubaté/SP, Tietê/SP, Xiririca (Eldorado)/SP Temas (6): Caminhos até Ypanema, Estradas antigas, Geografia e Mapas, Rio Paranapanema, Caminhos/Estradas até Ibiúna, Rodovia Raposo Tavares Brazil Provincial Railroads Data: 1876Créditos: Imperial Instituto ArtisticoTracejado - em construção; Traços e pontos - em projeção (mapa
|  | Caminho até Cotia 9º de 15 | | | 17 de maio de 2021, segunda-feiraAtualizado em 28/10/2025 04:54:22História do Município de Ibiúna/SP, por Marcos Pires de Camargo, em ibiuna.sp.leg.br Cidades (8): Cotia/Vargem Grande/SP, Ibiúna/SP, Itapeva/SP, Itu/SP, Santana de Parnaíba/SP, São Roque/SP, Sorocaba/SP, Votorantim/SP Pessoas (2): Brás Esteves Leme, Pascoal Moreira Cabral II Temas (16): Caminho de Pinheiros (Itú-SP), Caminho de São Roque-Sorocaba, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Caminhos/Estradas até Ibiúna, Estradas antigas, Inhayba, Itapeva (Serra de São Francisco), Lagoas, Nossa Senhora da Penha, Pela primeira vez, Represa de Itupararanga, Rio Iuna, Rio Una, Rodovia Raposo Tavares, Serra de Paranapiacaba | Registros relacionados | Maio de 1518. Atualizado em 25/02/2025 04:46:36 • 1°. Ordem dada a Fernão de Magalhães*A história de Ibiúna esta intimamente ligada ao Bandeirantismo no Brasil. Estrategicamente colocada na rota dos desbravadores, sua trajetória histórica remota aos idos de 1618, quando partia de São Paulo a maior bandeira, vindo com 4.000 homens, além de religiosos, cuja a missão era a catequese e conquista de índios. Assim amestrados, tornavam-se braços aprisionados para o trabalho em novas conquistas e escavações minerais.
As Bandeiras tinham três marcos para pontos iniciais de suas penetrações: Parnaíba, Cotia e São Roque, pois esses lugares com serras já possuíam caminhos de penetração, ainda que rudimentares.
A explicação da escolha dessa rota é simples: os primitivos habitantes, nômades por excelência, usavam o dorso das serras para suas procuras de vendas litorâneas. Eram os "peabim" (caminhos de índios). Nesse triângulo de sede de partidas de Bandeiras, havia as serras de São Francisco, contraforte de Paranapiacaba e pequenas serras de penetrações curtas.
A Bandeira que partiu em 1618 encontrou em Cotia dois "peabim", sendo o da direita (São Francisco) e mais para a esquerda a extensão de Paranapiacaba que alcançava Una e avançava rumo ao litoral atlântico. O caminho de São Francisco, mais extenso, tinha já em Itapeva (Pedra Chata) um preador de índios, Brás Esteve Leme, que se fixara na região, caçando índios, num ponto estratégico de passagem desses pelo "peabim".
A curta extensão de peabim que seguia até Una, por assim ser, não tinha continuidade ou ligações que levassem os nômades primitivos até o litoral do Paraná, Santa Catarina, etc. O caminho seria a serra de São Francisco, mas ali já havia um branco caçando e aprisionando. Em função disso, o "peabim" rumo a Una servia como fuga e desvio temporário do implacável caçador Brás Esteve Leme.
Os Bandeirantes que partiam de Cotia para São Roque fundaram Sorocaba. Os que fizeram a rota de Cotia, serra de São Francisco alcançaram até Cuiabá, fundando esta Cidade. Mas no caminho de partida de Cotia, as serras de São Francisco e o contraforte de Paranapiacaba formavam um gigantesco "v", cujo interior era um enorme lago.
E esse enorme alagado formado pelos rios Soroca-Assu, Soroca-Mirim e Una, colocados em um enorme vale, provocava um fenômeno climático. É que as chuvas constantes, A influência litorânea e a própria conotação geográfica, mantinham o vale envolto num enorme lençol de neblina, ofuscando a presença do sol, outra razão para os índios não se fixarem no local, preferindo o "peabim" da serra de São Francisco. Essa constante neblina daria a denominação indígena ao local: Una escuro ou escura, mais tarde com o adendo de Ibi (terra) formaria a definição dos primitivos ocupantes: Terra escura.
Verdade que alguns historiadores definiam o termo significando a terra, propriamente dita, como sendo preta. Julgavam que os índios estavam qualificando a terra e não o lugar. Elimina-se a qualificação da terra, pois os indígenas não a usaram para suas paupérrimas lavouras e nem tampouco o lugar possui terras dessa coloração em quantidade extensa que pudesse chamar a atenção dos primitivos.
Essa própria conotação climatérica talvez tenha impedido uma colonização a partir das primeiras bandeiras (1518 e 1618). No relato histórico, há apenas menção de fixação de colonizadores em Araçariguama, Itapeva (Serra de São Francisco), São Roque, Inhaíba, Parnaíba, etc. Note-se que a fixação foi sempre em redor da terra escura de Ibiúna. 1618. Atualizado em 25/02/2025 04:41:36 • 2°. Tinha-se conhecimento que as terras do vale escuro de UnaA história de Ibiúna esta intimamente ligada ao Bandeirantismo no Brasil. Estrategicamente colocada na rota dos desbravadores, sua trajetória histórica remota aos idos de 1618, quando partia de São Paulo a maior bandeira, vindo com 4.000 homens, além de religiosos, cuja a missão era a catequese e conquista de índios. Assim amestrados, tornavam-se braços aprisionados para o trabalho em novas conquistas e escavações minerais.
As Bandeiras tinham três marcos para pontos iniciais de suas penetrações: Parnaíba, Cotia e São Roque, pois esses lugares com serras já possuíam caminhos de penetração, ainda que rudimentares.
A explicação da escolha dessa rota é simples: os primitivos habitantes, nômades por excelência, usavam o dorso das serras para suas procuras de vendas litorâneas. Eram os "peabim" (caminhos de índios). Nesse triângulo de sede de partidas de Bandeiras, havia as serras de São Francisco, contraforte de Paranapiacaba e pequenas serras de penetrações curtas.
A Bandeira que partiu em 1618 encontrou em Cotia dois "peabim", sendo o da direita (São Francisco) e mais para a esquerda a extensão de Paranapiacaba que alcançava Una e avançava rumo ao litoral atlântico. O caminho de São Francisco, mais extenso, tinha já em Itapeva (Pedra Chata) um preador de índios, Brás Esteve Leme, que se fixara na região, caçando índios, num ponto estratégico de passagem desses pelo "peabim".
A curta extensão de peabim que seguia até Una, por assim ser, não tinha continuidade ou ligações que levassem os nômades primitivos até o litoral do Paraná, Santa Catarina, etc. O caminho seria a serra de São Francisco, mas ali já havia um branco caçando e aprisionando. Em função disso, o "peabim" rumo a Una servia como fuga e desvio temporário do implacável caçador Brás Esteve Leme.
Os Bandeirantes que partiam de Cotia para São Roque fundaram Sorocaba. Os que fizeram a rota de Cotia, serra de São Francisco alcançaram até Cuiabá, fundando esta Cidade. Mas no caminho de partida de Cotia, as serras de São Francisco e o contraforte de Paranapiacaba formavam um gigantesco "v", cujo interior era um enorme lago.
E esse enorme alagado formado pelos rios Soroca-Assu, Soroca-Mirim e Una, colocados em um enorme vale, provocava um fenômeno climático. É que as chuvas constantes, A influência litorânea e a própria conotação geográfica, mantinham o vale envolto num enorme lençol de neblina, ofuscando a presença do sol, outra razão para os índios não se fixarem no local, preferindo o "peabim" da serra de São Francisco. Essa constante neblina daria a denominação indígena ao local: Una escuro ou escura, mais tarde com o adendo de Ibi (terra) formaria a definição dos primitivos ocupantes: Terra escura.
Verdade que alguns historiadores definiam o termo significando a terra, propriamente dita, como sendo preta. Julgavam que os índios estavam qualificando a terra e não o lugar. Elimina-se a qualificação da terra, pois os indígenas não a usaram para suas paupérrimas lavouras e nem tampouco o lugar possui terras dessa coloração em quantidade extensa que pudesse chamar a atenção dos primitivos.
Essa própria conotação climatérica talvez tenha impedido uma colonização a partir das primeiras bandeiras (1518 e 1618). No relato histórico, há apenas menção de fixação de colonizadores em Araçariguama, Itapeva (Serra de São Francisco), São Roque, Inhaíba, Parnaíba, etc. Note-se que a fixação foi sempre em redor da terra escura de Ibiúna. 18 de setembro de 1628, segunda-feira. Atualizado em 23/10/2025 17:24:20 • 3°. parte de São Paulo a grande bandeira comandada por Raposo Tavares tendo como imediato Manoel Preto que atacou as reduções jesuíticas e aldeias guaranis, com 69 portugueses, 900 mamelucos e 3 mil índiosAs Bandeiras tinham três marcos para pontos iniciais de suas penetrações: Parnaíba, Cotia e São Roque, pois esses lugares com serras já possuíam caminhos de penetração, ainda que rudimentares.
A explicação da escolha dessa rota é simples: os primitivos habitantes, nômades por excelência, usavam o dorso das serras para suas procuras de vendas litorâneas. Eram os "peabim" (caminhos de índios).
Nesse triângulo de sede de partidas de Bandeiras, havia as serras de São Francisco, contraforte de Paranapiacaba e pequenas serras de penetrações curtas. A Bandeira que partiu em 1618 encontrou em Cotia dois "peabim", sendo o da direita (São Francisco) e mais para a esquerda a extensão de Paranapiacaba que alcançava Una e avançava rumo ao litoral atlântico.
O caminho de São Francisco, mais extenso, tinha já em Itapeva (Pedra Chata) um preador de índios, Brás Esteve Leme, que se fixara na região, caçando índios, num ponto estratégico de passagem desses pelo "peabim".
A curta extensão de peabim que seguia até Una, por assim ser, não tinha continuidade ou ligações que levassem os nômades primitivos até o litoral do Paraná, Santa Catarina, etc. O caminho seria a serra de São Francisco, mas ali já havia um branco caçando e aprisionando.
Em função disso, o "peabim" rumo a Una servia como fuga e desvio temporário do implacável caçador Brás Esteve Leme.Os Bandeirantes que partiam de Cotia para São Roque fundaram Sorocaba. Os que fizeram a rota de Cotia, serra de São Francisco alcançaram até Cuiabá, fundando esta Cidade. Mas no caminho de partida de Cotia, as serras de São Francisco e o contraforte de Paranapiacaba formavam um gigantesco "v", cujo interior era um enorme lago. 1640. Atualizado em 25/10/2025 18:41:01 • 4°. No atual leito da barragem de Itupararanga, divisória com o Município de Votorantim, em 1640 esteve Pascoal Moreira Cabral, com homens e índios10 de julho de 1811, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:45:16 • 5°. Documento
|  | Caminho até Cotia 10º de 15 | | | 1618Atualizado em 28/10/2025 04:54:25Tinha-se conhecimento que as terras do vale escuro de Una Cidades (5): Cotia/Vargem Grande/SP, Ibiúna/SP, Itu/SP, São Roque/SP, Sorocaba/SP Pessoas (1): Brás Esteves Leme Temas (12): Caminho de Pinheiros (Itú-SP), Caminho do gado, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Caminhos/Estradas até Ibiúna, Estradas antigas, Itapeva (Serra de São Francisco), Rio Iuna, Rio Una, Rodovia Raposo Tavares, Serra de Paranapiacaba, Tupi-Guarani O papel dos “bairros rurais” na consolidação do território bragantino Data: 2021Créditos: Página 15
|  | Caminho até Cotia 11º de 15 | | |
“falamos sobre a estrada que nos consta se vai abrir de Sorocaba para o Rio Juquiá, obra de suma importância e interesse para os Povos de ambos os distritos; oxala que ele se ponha em prática e se conclua com a maior brevidade! Porém temos de lembrar e mesmo de rogar com instancia ao Excelentíssimo Concelho a providência da abertura de outra estrada que saindo da Capital, costeando a serra pelos Campos á esquerda da Freguesia de Cotia, va reunir-se a estrada que se fizer de Sorocaba para Juquiá, naquela parte onde foi possível junto a Serra”18 de dezembro de 1824, sábado. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (10): Apiaí/SP, Cananéia/SP, Cotia/Vargem Grande/SP, Iguape/SP, Iporanga/SP, Juquiá/SP, Piedade/SP, Santo Amaro/SP, Sorocaba/SP, Xiririca (Eldorado)/SP • Pessoas (1) Rio de Una da Conceição • Temas (4): Caminhos até Piedade, Estradas antigas, Rio de Una de Iguape, Rio Juquiá
|  | Caminho até Cotia 12º de 15 | | |
116691938. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (6): Carapicuiba/SP, Cotia/Vargem Grande/SP, Itanhaém/SP, Itapecirica da Serra/SP, Mairinque/SP, São Paulo/SP • Temas (3): Estradas antigas, Geografia e Mapas, Rodovia Raposo Tavares
|  | Caminho até Cotia 13º de 15 | | | 4 de dezembro de 1841, sábadoAtualizado em 28/10/2025 04:54:24Relatório para o Presidente da Província, apresentado na sessão da Câmara Municipal de Santo Amaro Cidades (4): Cotia/Vargem Grande/SP, Santo Amaro/SP, Santos/SP, Sorocaba/SP Temas (5): Caminho de Pinheiros (Itú-SP), Caminho do Mar, Estradas antigas, Jurubatuba, Geraibatiba, Ybyrpuêra | 1 fonte 1 relacionada | • 1°. Povoadores de Santo Amaro/SP no século XVI e XVII: A grande família de Martim Rodrigues Tenório e Susana Rodrigues. Por Inez Garbuio Peralta2022 Santo Amaro - Ibirapuera, Jurubatiba e Pinheiros estavam próximos à rota dos primeiros europeus que se dirigiam para Piratininga desde o século XVI. Em caso de viagem fluvial, esses primeiros povoadores e religiosos seguiam pelos rios Grande e Pinheiros, acercando-se, portanto, da povoação de Ibirapuera - Santo Amaro. Três séculos depois, em 1841, a Câmara municipal de Santo Amaro confirma que “pelo distrito deste município passa uma estrada ramo da de Santos, vindo de Cutia por esta Vila a sair na Freguesia de São Bernardo” [FUNDO ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SÃO PAULO - FCGP/FALP 033. CF 41,104.1- Relatório para o Presidente da Província, apresentado na sessão da Câmara Municipal de Santo Amaro em 04/12/1841]. ver mais
|  | Caminho até Cotia 14º de 15 | | |
Carta Corografica da Capitania de São Paulo1766. Atualizado em 20/03/2025 18:53:01 Relacionamentos • Cidades (11): Araçariguama/SP, Araçoiaba da Serra/SP, Cotia/Vargem Grande/SP, Cubatão/SP, Curitiba/PR, Itu/SP, Porto Feliz/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Temas (23): Araritaguaba, Caminho de Curitiba, Caminho do Mar, Caminho Itú-Porto Feliz, Capitania de São Paulo, Estradas antigas, Fazenda Ipanema, Geografia e Mapas, Morro do Lopo, Pontes, Rio Anhemby / Tietê, Rio Capivari, Rio Cotia, Rio dos Couros, Rio Pardo, Rio Pequeno, Rio Piracicaba, Rio Sapucaí, Rio Sorocaba, Rodovia Raposo Tavares, Serra da Mantiqueira, Serra de Jaraguá, Trópico de Capricórnio
|  | Caminho até Cotia 15º de 15 | | |
História de Ibiúna/SP. José Gomes (81 anos), historiador, em SBT24 de março de 2018, sábado. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (3): Cotia/Vargem Grande/SP, Ibiúna/SP, São Paulo/SP • Temas (6): Estradas antigas, Pela primeira vez, Rodovia Raposo Tavares, Caminhos/Estradas até Ibiúna, Estrada São Roque-Ibiúna, Rio IunaRegistro mencionado • 1. Tinha-se conhecimento que as terras do vale escuro de Una 1618 Tudo teve início quando partiu de São Paulo a maior de todas as bandeiras com quatro mil homens índios e religiosos, que chegando adiante de Cotia perceberam que não tinha como entrar no vale escuro de Una.
Por que? Porque era uma mata extremamente fechada difícil de de abrir uma picada para a travessia e foram os índios quem abriram o primeiro caminho e deram os primeiros passos em direção ao vale de Una. Registros mencionados (1)1618 - Tinha-se conhecimento que as terras do vale escuro de Una [20613] ANO: AntigosRecentesAtualizadosAntigosRecentes
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|  | Caminho até Cotia 1º de 15 | | |
Povoadores de Santo Amaro/SP no século XVI e XVII: A grande família de Martim Rodrigues Tenório e Susana Rodrigues. Por Inez Garbuio Peralta2022. Atualizado em 23/10/2025 17:29:26 Relacionamentos • Cidades (7): Cotia/Vargem Grande/SP, Rio de Janeiro/RJ, Santana de Parnaíba/SP, Santo Amaro/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (18) Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Ana Rodrigues de Arzão, Anna da Veiga, Baltasar Gonçalves Malio (1573-1667), Baltazar Rodrigues, Clemente Álvares (1569-1641), Cornélio de Arzão (f.1638), Damião Simões, Damião Simões, filho (1578-1632), Elvira Rodrigues Tenório, Francisco de Sousa (1540-1611), Gaspar Cubas Ferreira (1564-1648), Gaspar Gonçalves Conqueiro, Gonçalo Fernandes, o Velho, Maria Tenório Aguilar, Martim Rodrigues Tenório de Aguilar (1560-1612), Miguel Garcia Carrasco (1595-1658), Nicolau Barreto • Temas (17): “o Rio Grande”, Almotacel, Caminho São Paulo-Santos, Estradas antigas, Farinha e mandioca, Guaianás, Inquisição, Jurubatuba, Geraibatiba, Léguas, Metalurgia e siderurgia, Milho, Pela primeira vez, Peru, Rio Geribatiba, Rio Pinheiros, Temiminós, YbyrpuêraRegistro mencionado • 1. Relatório para o Presidente da Província, apresentado na sessão da Câmara Municipal de Santo Amaro 4 de dezembro de 1841 Santo Amaro - Ibirapuera, Jurubatiba e Pinheiros estavam próximos à rota dos primeiros europeus que se dirigiam para Piratininga desde o século XVI. Em caso de viagem fluvial, esses primeiros povoadores e religiosos seguiam pelos rios Grande e Pinheiros, acercando-se, portanto, da povoação de Ibirapuera - Santo Amaro. Três séculos depois, em 1841, a Câmara municipal de Santo Amaro confirma que “pelo distrito deste município passa uma estrada ramo da de Santos, vindo de Cutia por esta Vila a sair na Freguesia de São Bernardo” [FUNDO ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SÃO PAULO - FCGP/FALP 033. CF 41,104.1- Relatório para o Presidente da Província, apresentado na sessão da Câmara Municipal de Santo Amaro em 04/12/1841]. Registros mencionados (32)20/03/1569 - Nascimento de Clemente Alvares em São Paulo, filho de Álvaro Rodrigues e de Catarina Gonçalves; foi batizado pelo Padre Anchieta [20216]14/03/1578 - Testamento [25832]30/07/1589 - Martim [25799]30/09/1591 - Inventário [27282]06/02/1594 - Em 1594, foi Procurador do Conselho da vila de São Paulo. Residiu próximo à vila de São Paulo, no local então denominado Ibirapoera [25842]02/11/1596 - Clemente Alvares foi nomeado almotacel (cargo mensal) [26976]1600 - Casamento de Clemente Alvares e Maria Tenório Aguilar [823]07/01/1600 - Devido a desistência de Gaspar Cubas, os oficiais da Câmara, ordenaram que Clemente Alvares servisse também durante o mês de janeiro [824]1601 - Casamento de Maria Tenório e Clemente Álvares [25828]07/03/1602 - Martim [29558]11/05/1602 - Martim entregou as peças para Damião, antes de partir, em bandeira, para o sertão [20602]03/09/1602 - Partida [26402]12/03/1603 - Testamento de Maritm Tenório [23268]13/01/1606 - Carta dos oficiais da Câmara da vila de São Paulo, dirigida ao donatário da capitania Lopo de Souza [25778]26/04/1608 - Sessão [898]17/05/1608 - Sessão [899]14/06/1608 - Sessão [900]28/06/1608 - Sessão [901]02/07/1608 - Sessão [902]10/07/1608 - Não houve sessão [904]19/07/1608 - Sessão [28447]01/08/1608 - Desceu o Tietê expedição com Baltasar Gonçalves [19938]16/08/1608 - Partida [28448]30/07/1609 - Lei de Filipe (1578-1621) declara todos os “gentios” do Brasil livres [11493]18/06/1612 - Inventário de Martim Tenório, registrado em ebirapoeira, termo da Vila de São Paulo [6350]1618 - “Descoberta” do testamento de Martim Rodrigues Tenório [20605]01/09/1619 - Suzana entrega o testamento de Martim Tenório [1054]01/09/1619 - Maria Tenória [28449]22/10/1620 - Inventário de Maria Tenória, segunda esposa de Clemente [20240]02/04/1628 - Funcionário da Inquisição, vai ao sítio de engenho de ferro [21289]12/11/1632 - Testamento de Damião Simões Filho [1160]04/12/1841 - Relatório para o Presidente da Província, apresentado na sessão da Câmara Municipal de Santo Amaro [28484]
|  | Caminho até Cotia 2º de 15 | | | Fevereiro de 2014Atualizado em 28/10/2025 04:54:22Patrimônio Natural e Cultural em uma área de expansão urbana: O Caso da Granja Carolina* Cidades (6): Araçoiaba da Serra/SP, Cotia/Vargem Grande/SP, Itapevi/SP, Itu/SP, São Roque/SP, Sorocaba/SP Pessoas (23): 1º visconde de Barbacena, Afonso Sardinha, o Velho, Anthony Knivet, Antônio Raposo Tavares, Balthazar Fernandes, Belchior Dias Carneiro, Clemente Álvares, Cosme da Silva, Domingos Luís Grou, Fernão Dias Paes Leme, Fernão Paes de Barros, Francisco de Assis Carvalho Franco, Francisco de Sousa, Gregória da Silva, Hans Staden, João Moreira, José Custódio de Sá e Faria, Luiz Martins, Manuel de Borba Gato, Orville Derby, Pedro Vaz de Barros (Vaz Guaçu - “O Grande”), Roque Soares de Medela, Suzana Dias Temas (20): Aldeia de São Miguel (Guarapiranga), Bacaetava / Cahativa, Bituruna, vuturuna, Caminho do Peabiru, Caminho Itú-Sorocaba, Carijós/Guaranis, Cruzes, Estradas antigas, Geografia e Mapas, Jesuítas, Nheengatu, Ouro, Pela primeira vez, Quitaúna, Rodovia Raposo Tavares, Sabarabuçu, Tamoios, Tropeiros, Tupinambás, Tupiniquim Mapa Data: 1923Créditos: Patrimônio Natural e Cultural em uma área de expansão urbana: O Caso da Granja Carolina. Página 40 | Registros relacionados | 25 de janeiro de 1554, segunda-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:32:28 • 1°. Mudança para Piratininga: Tibiriça e CaiubiOs aldeamentos jesuítas foram uma tentativa de garantir mão de obra barata e abundante para que os colonos contratassem os serviços dos índios ali aldeados (MONTEIRO, 1994), servindo como alternativa logística no sistema colonial após a Guerra dos Tamoios.
“A revolta dos Tamoios entre as décadas de 1540 e 1560 tornou a escravização dos Tupinambás um negócio arriscado e caro. Diante disto, os portugueses voltaram sua atenção a outro inimigo dos aliados tupiniquim, os carijós, que em muito sentido forneciam o motivo principal para a presença tanto dos jesuítas quanto de colonos no Brasil meridional. Cabe ressaltar que existia, antes mesmo da fundação de São Paulo, um modesto tráfico de escravos no litoral sul, encontrando-se, no meio do século, muitos escravos carijós nos engenhos de Santos e São Vicente. De fato, a consolidação da ocupação europeia na região de São Paulo a partir de 1553 estabeleceu uma espécie de porta de entrada para o vasto sertão, o qual proporcionava uma atraente fonte de riquezas, sobretudo na forma de índios (MONTEIRO, 1994, p. 37)”
Neste ambiente de insegurança que os portugueses no ano de 1554 fundam o Colégio de São Paulo de Piratininga em local que permitisse acesso ao interior oeste da capitania.
“O colégio além de abrigar os padres que trabalhariam junto à população local, também serviria de base a partir da qual os jesuítas poderiam projetar a fé para os sertões. Porém, ao orientarem suas energias para os Carijós do interior, acabaram entrando em conflito direto com os colonos, que procuravam nestes mesmos Carijós a base de seu sistema de trabalho (MONTEIRO, 2005, p. 38)”.
O conflito de interesses, no entanto, foi se configurando aos poucos e momentaneamente a paz gerada pelo término da revolta dos Tamoios criou uma perspectiva de desenvolvimento econômico com a força da mão de obra indígena que envolvia delicadas questões éticas em torno da liberdade dos índios. O fato é que a partir da fundação da vila de São Paulo foram fundados aldeamentos, sobretudo no planalto. Junho de 1560. Atualizado em 23/10/2025 15:34:09 • 2°. Partida da expedição de Bras Cubas*"O pequeno cyclo das minas também alli vinha se desdobrando desde as achadas de Luiz Martins, accrescidas pelas do mameluco Affonso Sardinha, o moço, com o mineiro pratico Clemente Alvares, que, além do ouro encontrado em vários sítios ao entorno da Villa de São Paulo, haviam constatado ferro no Araçoiaba, i que lhes valera a construção alli de dois fornos catalães para o seu preparo.
Assim, D. Francisco de Souza, resolvida a sua viagem, enviou para a Capitania de São Vicente, como administrador das minas e capitão da Villa de S. Paulo a Diogo Gonçalves Laço, o velho, que trouxe consigo dois mineiros e um fundidor. Para capitão-mor da donataria; nomeou a Diogo Arias de Aguirre, que, com trezentos índios e tendo o transporte custeado pelo, porém, de maior vulto realizadas por esse governador geral, nessa sua primeira vinda a São Paulo e attinentes a devassa dos sertões brasileiros, foram as expedições chefiadas (...) [ p. 46] 25 de janeiro de 1562, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:34:11 • 3°. “Ouro que pesava três quartos de dobra e seis grãos”Durante sua vida, o governador D. Francisco de Souza visitou S. Paulo. Sobre isto comenta o Dr. Francisco de Assis Carvalho Franco:
"O pequeno cyclo das minas também alli vinha se desdobrando desde as achadas de Luiz Martins, accrescidas pelas do mameluco Affonso Sardinha, o moço, com o mineiro pratico Clemente Alvares, que, além do ouro encontrado em vários sítios ao entorno da Villa de São Paulo, haviam constatado ferro no Araçoiaba, i que lhes valera a construcçao alli de dois fornos catalães para o seu preparo." 12 de outubro de 1580, domingo. Atualizado em 25/02/2025 04:41:35 • 4°. Domingos Grou consegue a restituição de suas terras: São Miguel, então chamada aldeia de Ururaí, no sítio de Carapicuíba, foi doada aos índios de Pinheiros (6 léguas em quadro)Um dos primeiros aldeamentos (MONTEIRO, 1994) foram São Miguel e Pinheiros, no ano de 1580, “ocasião na qual o capitão-mor em São Vicente, concedeu seis léguas em quadra – aproximadamente 1.100km2”. Segundo John Manoel Monteiro o aldeamento de Carapicuíba na realidade não era bem um aldeamento, era uma fazenda. [Página 44] 1589. Atualizado em 09/10/2025 03:23:27 • 5°. Fundação da Usina de Ferro do Vale das FurnasQuando o marido de Suzana Dias falece em 1589 sua fazenda já estava bem desenvolvida e os laços de parentesco distribuídos em amplos territórios que devem ter contribuído muito para que a região aparecesse como produtora de trigo. À presença dos Fernandes de Santana do Parnaíba se estendem até Itu e Sorocaba. Itu é fundada em 1610 pelos bandeirantes Domingos Fernandes 10 e Cristóvão Diniz de onde os paulistas partiam em busca de ouro nas terras de Cuiabá. Sorocaba foi fundada pelo seu irmão Balthazar Fernandes em 1654. 7 de dezembro de 1589, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:39:23 • 6°. “Manoel Fernandes falecido (...) requerimento do procurador do conselho Gonçalo Madeira que se fizesse a ponte grande que esta caminho de tejuguasu e que se consertassem todas as mais pontes e caminhos de Ipiranga, Birapoeira, Pinheiros e da Ambuasava” [Atas da Câmara de São Paulo (7.12.1589) p. 374 e 275]12 de dezembro de 1598, sábado. Atualizado em 23/10/2025 15:41:03 • 7°. Belchior Dias recebeu terras em Vuturuna (São Roque), caminho de Ibirapuera, onde teria descoberto as minas de VuturunaSuzana Dias após a morte de seu primeiro marido casa-se com Belchior da Costa, este traz para a sua vizinhança os filhos de sua primeira mulher e o irmão de Suzana Dias, Belchior Carneiro.
Recebe desta, quinhentas braças de terra e fixa residência na região. Belchior Carneiro foi o descobridor das minas de ouro do Vuturuna, perto de Parnahiba. Falleceu em 1607 no sertão em descobrimento de metaes. [Páginas 48, 49 e 50] Novembro de 1599. Atualizado em 24/10/2025 02:38:55 • 8°. A expedição de Salvador, Martim de Sá e o pirata Anthony Knivet, enviada por D. Francisco de Souza*Poucos mezes depois retornava ao Araçoiaba e dalli enviava uma bandeira, mais para o interior, da qual fez parte Antonio Knivet. As empresas, porém, de maior vulto realizadas por esse governador geral, nessa sua primeira vinda a São Paulo e attinentes a devassa dos sertões brasileiros, foram as expedições chefiadas por André de Leão e Nicolau Barreto. 1605. Atualizado em 23/10/2025 17:21:33 • 9°. Descobertas das minas paulistas datam em Araçariguama por Afonso SardinhaUm dos primeiros aldeamentos (MONTEIRO, 1994) foram São Miguel e Pinheiros, no ano de 1580, “ocasião na qual o capitão-mor em São Vicente, concedeu seis léguas em quadra – aproximadamente 1.100km2”. As primeiras descobertas das minas paulistas datam de 1590 no Jaraguá e 1605 em Araçariguama por Afonso Sardinha, momento que deve ter coincidido com o aumento de derrubadas e intensificado a formação de capoeiras. [Página 44] 2 de janeiro de 1608, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:15:15 • 10°. D. Francisco de Sousa os privilégios que haviam sido concedidos a Gabriel Soares de Sousa, para a exploração das minas3 de novembro de 1609, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 17:22:49 • 11°. D. Francisco registra nos livros da Câmara quatorze provisões régias que lhe davam na Repartição do Sul poderes idênticos ao do Governador-Geral do BrasilBarueri: Mas um dado para incrementar a tese do desenvolvimento articulado foi a criação do aldeamento de Barueri (Marueri), fundado pelo próprio Francisco de Souza e que seria de nativos aldeados sob controle direto do governador, em nome da Coroa, para servir nas minas.
Foi com este intuito que D. Francisco de Souza patrocina o aldeamento de Barueri, relativamente próximo das recém-descobertas minas de Jaraguá e Vuturuna. Quando D. Francisco morre em 1611 as bases da economia agrária eram bem presentes, e a presença deste aldeamento estimulou a produção e ocupação de novas terras além do rio Tietê e a oeste da Vila de São Paulo. [Página 47] 1632. Atualizado em 25/02/2025 04:38:57 • 12°. Gregoria da Silva casou em São Paulo com João Moreira, daí natural, filho de Pedro Alvares Cabral e Suzana Moreira. Foram moradores em Cotia onde tinham seu sitioDezembro de 1654. Atualizado em 02/06/2025 06:01:51 • 13°. Balthazar Fernandes se estabeleceu definitivamente na região, com família e 380 escravizados*À presença dos Fernandes de Santana do Parnaíba se estendem até Itu e Sorocaba. Itu é fundada em 1610 pelos bandeirantes Domingos Fernandes 10 e Cristóvão Diniz de onde os paulistas partiam em busca de ouro nas terras de Cuiabá. Sorocaba foi fundada pelo seu irmão Balthazar Fernandes em 1654. 16 de agosto de 1657, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 03:39:07 • 14°. São Roque foi fundada em meados do século XVII, provavelmente no ano de 1657O capitão Guilherme Pompeu de Almeida que após o assassinato do pai (PedroTaques) em São Paulo (durante luta entre as famílias paulistanas Pires e Camargo) fixa-se emterras herdadas do mesmo, formando nestas a fazenda Ibituruna.Detalhe mostrando que as terras com maiores influência da Espanha iniciavam logo após o rioPinheiros: “Juntamente com Guilherme Pompeu de Almeida, mudaram-se para afazenda um grande número de amigos, escravos (índios) e parentes deste,fazendo com que houvesse um adensamento populacional na área ondeinicialmente só encontrávamos referências ao garimpo de “ouro de lavagem”.Personagens como Rodrigues Penteado, Fernão Paes de Barros e outroshomens detentores de grandes posses que buscavam se estabelecer emterritório de Santana de Parnaíba. Tal referência se faz necessária porquedentre estes homens encontravam-se o fundador de São Roque (Pedro Vazde Barros) e Francisco Rodrigues Penteado. Entre 1648 e 1650, o capitãoGuilherme Pompeu de Almeida adquirindo novas terras nas proximidades dolocal onde vivia, constituiu outra fazenda denominando-a Araçariguama”.“São Roque foi fundada em meados do século XVII, provavelmente no anode 1657, embora não haja documentação precisa sobre esta data. Sua históriacomeçou na fazenda do bandeirante, Cap. Pedro Vaz de Barros, ou VazGuaçu - “O Grande” - como era chamado pelos índios.
Em uma das suas expedições, o Bandeirante alcançou o Alto da Serra doIbaté, de onde avistou toda a natureza do Vale do Carambeí, e ali decidiuplantar um núcleo de civilização. Estabeleceu fazenda ao centro do vale etrouxe famílias, agregados e escravos. Além da pecuária e agricultura, ocapitão cultivava trigo e uva, e pôde ser considerado o primeiro vinhateiro deSão Roque. Toda a família do Capitão teve importante papel para odesenvolvimento da cidade. “No ano de 1681, Fernão Paes de Barros, seu irmão, construiu nas proximidades da Serra Taxaquara a Casa Grande e a Capela de Santo Antônio”. [Páginas 60 e 61] 27 de julho de 1671, segunda-feira. Atualizado em 10/10/2025 17:16:36 • 15°. A palavra “paulista” é empregada pela primeira vez pelo Visconde de BarbacenaEm 1671 Fernão Dias Pais recebeu ordens do governador Afonso Furtado para penetrar no sertão em busca das esmeraldas da mítica serra do Sabarabuçu. Parte em 21 de julho de 1674, tendo já 66 anos, fazendo-se acompanhar por 600 homens mais (cerca de 40 brancos ou mamelucos, e o restante, índios), entre eles seu filho Garcia Rodrigues Pais, e seu genro, Manuel da Borba Gato, casado com Maria Leite, e numerosos outros sertanistas. 21 de julho de 1674, sábado. Atualizado em 25/10/2025 15:40:39 • 16°. Partida de Fernão DiasEm 1671 Fernão Dias Pais recebeu ordens do governador Afonso Furtado para penetrar no sertão em busca das esmeraldas da mítica serra do Sabarabuçu. Parte em 21 de julho de 1674, tendo já 66 anos, fazendo-se acompanhar por 600 homens mais (cerca de 40 brancos ou mamelucos, e o restante, índios), entre eles seu filho Garcia Rodrigues Pais, e seu genro, Manuel da Borba Gato, casado com Maria Leite, e numerosos outros sertanistas. 1700. Atualizado em 25/02/2025 04:38:56 • 17°. A história de Cotia tem início por volta de 1700, quando os viajantes que iam para o interior dos estados, paravam na vila para descansar e alimentar-se por ser um antigo pouso de tropeiros onde circulavam cargas e mantimentosA história de Cotia tem início por volta de 1700, quando os viajantes que iam para o interior dos estados, paravam na vila para descansar e alimentar-se por ser um antigo pouso de tropeiros onde circulavam cargas e mantimentos. Provavelmente esses tropeiros vinham pelo antigo caminho de Itu, um dos principais caminhos de penetração para o interior nos tempos coloniais (SILVA e ACHEL, 2010).
O local onde se insere a cidade de Cotia hoje apresentava uma rede de caminhos exploratórios constituídos no pretérito período colonial, perpassando a fase inicial de assentamento por indígenas, de agricultura rudimentar (roçado), expansão com a descoberta do ouro, fornecimento de insumos a capital e, por fim, urbanização/industrialização.
Nessa época a região era repleta de caminhos e trilhas utilizadas pelos índios e posteriormente pelos tropeiros que por ali passavam e permaneciam o tempo necessário para descansar, reabastecer ou trocar mercadorias, seguindo viagem para outras paragens do território paulista ou até mesmo para outras províncias como Goiás, Paraná e Rio Grande do Sul.
A origem do nome da cidade é indígena e se deve ao fato de seus caminhos seremsinuosos como o trajeto feito pelos animais do mesmo nome (Cutia). Sendo apenas um ponto de passagem, Cotia ganhou alguns nomes como Acoty (assim chamada pelos indígenas da época), Cuty, depois Acutia e por fim Cotia.
Apesar das várias denominações que lhe foram dadas pelos jesuítas e pelosprimeiros habitantes do local, como Capela do Monte Serrat de Cotia e o caminho de São Tomé, os indígenas continuavam a chamá-la de Acoty. O primeiro registro em que a localidade é referida como Acutia foi feito pelo marujo alemão Hans Staden, no século XVI, quando publicou um livro sobre o Brasil. [Página 30]
Nesta dinâmica, a casa como observa Antônio Candido na sua obra Parceiros doRio Bonito, não passa de um abrigo provisório de pau a pique coberto de palha, e as divisões de trabalho agrícola ficavam exclusivamente no interior da família, os homens faziam o trabalho mais pesado de derrubada da mata e queimada, deixando para as mulheres e crianças o serviço de semeadura e colheita.
“O trabalho era descontínuo e ocupava o trabalhador poucos meses durante oano todo, e poucas horas durante o dia. Os meses de derrubada eram os de junho e julho e os poucos meses dedicados à queima dos troncos derrubados e secos – agosto e setembro” (MARCÍLIO, 1974, p. 259).
Podemos imaginar que a ajuda mútua entre os “vizinhos” devia se concentrar naépoca do trabalho mais pesado, o da derrubada da mata, que coincidentemente marcou a época de festejos religiosos da sociedade até 1700. A agricultura do pousio florestal necessitava de contínuas terras para o cultivo de parcelas mínimas, com longos descansos das terras já cultivadas para a reposição da fertilidade do solo. Este sistema produtivo encontrou problemas com o aumento da população, dificuldades que foram estimuladas com as primeiras descobertas das primeiras minas no território paulista.[Página 45] 3 de outubro de 1774, segunda-feira. Atualizado em 21/04/2025 17:50:01 • 18°. José Custódio de Sá e Faria parte da ponte PinheirosPor fim, se o viajante estivesse na Estrada do Pau Furado2 (figura 7), vindo da região da Represa da Graça no Morro Grande, onde se localiza o sítio do Padre Inácio e desejasse ir ao Sítio de Fernão Paes de Barros ou para as minas de ouro em Araçariguama, só precisaria seguir em frente.
As Quatro Encruzilhadas é mais que um lugar de assombração, é o último vestígio do que eram os bairros rurais da época da colônia no entorno de São Paulo. A denominação aparece oficialmente pela primeira vez no mapa da Comissão Geográfica e Cartográfica de 1914, antes desta data a região aparecia como São João no mapa de Oliver Derby (figura 8).
A procura de respostas do topônimo curioso pode ser penetrada por mapas de José Custódio de Sá e Faria de 1774, que corresponde ao traçado da Antiga Estrada de Itu. Outras fontes cartográficas revelam que a região das Quatro Encruzilhadas fica entre dois caminhos importantes de penetração da época colonial: o antigo Caminho de Itu e a antiga Estrada de Cotia.
Sendo que o antigo caminho de Itu se constitui num dos principais e mais persistentes caminhos de penetração para o oeste em toda cartografia colonial (Marília, 2007; Calangos da Mata, 2007); (SILVA e ACHEL, 2010); (SILVA, 2013).O Sítio Santo Antônio em São Roque - Fernão Paes de Barros – (figura 9),Caminho por onde passaram índios, homens brancos, escravos da terra, escravos negros elibertos é o Caminho que conta a história dos bandeirantes antes das descobertas do ouro naúltima década do século XVII, nos sertões dos Cataguases.É certo que os bandeirantes nas suas andanças pelo interior do continente embandeiras de apresamento de índios na direção oeste puderam contar com a criação do sistemade aldeamento que oferecia uma reserva de trabalhadores, disponíveis para a economiacolonial.2. Lembrando que a Rodovia Raposo Tavares foi construída na década de 60 no século XX.3. Sítio Santo Antônio – patrimônio tombado pelo IPHAN. [Patrimônio Natural e Cultural em uma área de expansão urbana: O Caso da Granja Carolina, 2014. Página 39]
É neste período que o Engenheiro Militar José Custódio de Sá e Faria faz seulevantamento da cidade de São Paulo até o Presídio de Nossa Senhora dos Prazeres no RioIguatemi, e da mesma cidade até a vila de Paranaguá, nos anos de 1774.
Um mapa de rumo, com referências geográficas como: subidas, descidas, rios,córregos calcados no chão e do sentido a seguir. Assim o Engenheiro Militar parte de SãoPaulo às 10 horas em companhia de 10 pessoas, chega às 11 horas e 25 minutos à Ponte dosPinheiros, antes faz uma oração na aldeia de Pinheiros que diz serem de índios.José Custódio de Sá e Faria vai até a casa de pouso (provavelmente no municípiode Itapevi) descansa e segue viagem à Fazenda de Sua Majestade na Freguesia eAraçariguama, perfazendo 7 léguas, isto é do pouso até a Fazenda são mais 2 léguas dali; aFazenda de Sua Majestade é a casa de Fernão Paes de Barros, hoje Capela de Santo Antôniono Município de São Roque (patrimônio histórico tombado pelo IPHAN).A Importância da região se deve à manutenção de determinadas característicasque possibilitou o entendimento da dinâmica Colonial, do bairro RURAL, dos caipiras quemais tarde são desprezados com a proximidade da república.Detalhes a considerar: A região por estar na periferia carece de pesquisa evalorização histórica, importante fator de valorização local e melhoria da autoestima de seusmoradores. A memória local cria laços de referência que o MERCADO precisa aprender aincorporar como qualificador. [Patrimônio Natural e Cultural em uma área de expansão urbana: O Caso da Granja Carolina, 2014. Páginas 61 e 63]
3/10 Ponte do Pinheiros Ponte do Cotia Rancho do Cotia 2008. Atualizado em 25/02/2025 04:46:51 • 19°. História do Estado do Espírito Santo, 3ª edição, volume 8Quando o marido de Suzana Dias falece em 1589 sua fazenda já estava bem desenvolvida e os laços de parentesco distribuídos em amplos territórios que devem ter contribuído muito para que a região aparecesse como produtora de trigo. À presença dos Fernandes de Santana do Parnaíba se estendem até Itu e Sorocaba. Itu é fundada em 1610 pelos bandeirantes Domingos Fernandes 10 e Cristóvão Diniz de onde os paulistas partiam em busca de ouro nas terras de Cuiabá. Sorocaba foifundada pelo seu irmão Balthazar Fernandes em 1654.
Em 1661, Baltazar Fernandes foi para São Paulo falar com o governador geral Côrrea de Sá e Benevides, para que Sorocaba deixasse de ser um povoado e virasse uma vila (denominação dada às cidades naquela época). O governador atende ao pedido de Baltazar e no dia 3 de março de 1661, Sorocaba foi elevada à categoria de Vila. Tornou-se então, a Vila de Nossa Senhora da Ponte de Sorocaba11. Suzana Dias após a morte de seu primeiro marido casa-se com Belchior da Costa, este traz para a sua vizinhança os filhos de sua primeira mulher e o irmão de Suzana Dias, Belchior Carneiro. [Patrimônio Natural e Cultural em uma área de expansão urbana: O Caso da Granja Carolina, 2014. Páginas 48 e 49]
|  | Caminho até Cotia 3º de 15 | | | 1764Atualizado em 28/10/2025 04:54:24Carta Cartográfica da Capitania de São Paulo e seu “certão” Cidades (8): Araçoiaba da Serra/SP, Carapicuiba/SP, Cotia/Vargem Grande/SP, Ibiúna/SP, Itu/SP, São Paulo/SP, São Roque/SP, Sorocaba/SP Temas (10): Caminho de São Roque-Sorocaba, Caminho Itú-Sorocaba, Caminhos/Estradas até Ibiúna, Estrada São Roque-Ibiúna, Estradas antigas, Geografia e Mapas, Inhayba, Morro do Lopo, Rio Sarapuy, Rio Sorocaba O papel dos “bairros rurais” na consolidação do território bragantino Data: 2021Créditos: Página 15 | Registros relacionados | 1 de fevereiro de 1531, domingo. Atualizado em 24/10/2025 02:42:20 • 1°. Envio de Diogo Leite1618. Atualizado em 25/02/2025 04:41:36 • 2°. Tinha-se conhecimento que as terras do vale escuro de Una
|  | Caminho até Cotia 4º de 15 | | |
Rodovia Raposo Tavares foi inaugurada oficialmente26 de agosto de 1922, sábado. Atualizado em 25/02/2025 04:40:29 Relacionamentos • Cidades (5): Cotia/Vargem Grande/SP, São Paulo/SP, São Roque/SP, Sorocaba/SP, Guapiara/SP • Pessoas (1) Washington Luís Pereira de Sousa (30 anos) • Temas (10): Caminho das Tropas, Caminho de Curitiba, Caminho de São Roque-Sorocaba, Estrada São Roque-Ibiúna, Estradas antigas, Maçons, Presidentes do Brasil, Rodovia Raposo Tavares, Caminhos/Estradas até Ibiúna, Estrada Geral
|  | Caminho até Cotia 5º de 15 | | |
O papel dos “bairros rurais” na consolidação do território bragantino2021. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (6): Araçariguama/SP, Cotia/Vargem Grande/SP, Itu/SP, Santana de Parnaíba/SP, São Roque/SP, Sorocaba/SP • Temas (8): Caminho das Tropas, Caminho de Pinheiros (Itú-SP), Caminho de São Roque-Sorocaba, Caminho Itú-Sorocaba, Estrada São Roque-Ibiúna, Estradas antigas, Geografia e Mapas, Rodovia Raposo Tavares
|  | Caminho até Cotia 6º de 15 | | | 25 de novembro de 1549, sexta-feiraAtualizado em 28/10/2025 04:54:25Cruz e biscainhos Cidades (2): Cotia/Vargem Grande/SP, Sorocaba/SP Pessoas (2): Hans Staden, Juan de Salazar y Espinosa Temas (11): Apereatuba, Caminho do gado, Caminho do Peabiru, Carijós/Guaranis, Cruzes, Espanhóis/Espanha, Ouro, Santa Ana das Cruzes, Tordesilhas, Pela primeira vez, Rodovia Raposo Tavares
|  | Caminho até Cotia 7º de 15 | | | 1700Atualizado em 28/10/2025 04:54:24A história de Cotia tem início por volta de 1700, quando os viajantes que iam para o interior dos estados, paravam na vila para descansar e alimentar-se por ser um antigo pouso de tropeiros onde circulavam cargas e mantimentos Cidades (3): Cotia/Vargem Grande/SP, Sorocaba/SP, Itu/SP Temas (8): Habitantes, Tropeiros, Estradas antigas, Rodovia Raposo Tavares, Caminho Itú-Sorocaba, Caminho de Pinheiros (Itú-SP), Caminho do Peabiru, Ouro | 3 fontes 1 relacionada | • 1°. Patrimônio Natural e Cultural em uma área de expansão urbana: O Caso da Granja Carolina*Fevereiro de 2014 A história de Cotia tem início por volta de 1700, quando os viajantes que iam para o interior dos estados, paravam na vila para descansar e alimentar-se por ser um antigo pouso de tropeiros onde circulavam cargas e mantimentos. Provavelmente esses tropeiros vinham pelo antigo caminho de Itu, um dos principais caminhos de penetração para o interior nos tempos coloniais (SILVA e ACHEL, 2010).
O local onde se insere a cidade de Cotia hoje apresentava uma rede de caminhos exploratórios constituídos no pretérito período colonial, perpassando a fase inicial de assentamento por indígenas, de agricultura rudimentar (roçado), expansão com a descoberta do ouro, fornecimento de insumos a capital e, por fim, urbanização/industrialização.
Nessa época a região era repleta de caminhos e trilhas utilizadas pelos índios e posteriormente pelos tropeiros que por ali passavam e permaneciam o tempo necessário para descansar, reabastecer ou trocar mercadorias, seguindo viagem para outras paragens do território paulista ou até mesmo para outras províncias como Goiás, Paraná e Rio Grande do Sul.
A origem do nome da cidade é indígena e se deve ao fato de seus caminhos seremsinuosos como o trajeto feito pelos animais do mesmo nome (Cutia). Sendo apenas um ponto de passagem, Cotia ganhou alguns nomes como Acoty (assim chamada pelos indígenas da época), Cuty, depois Acutia e por fim Cotia.
Apesar das várias denominações que lhe foram dadas pelos jesuítas e pelosprimeiros habitantes do local, como Capela do Monte Serrat de Cotia e o caminho de São Tomé, os indígenas continuavam a chamá-la de Acoty. O primeiro registro em que a localidade é referida como Acutia foi feito pelo marujo alemão Hans Staden, no século XVI, quando publicou um livro sobre o Brasil. [Página 30]
Nesta dinâmica, a casa como observa Antônio Candido na sua obra Parceiros doRio Bonito, não passa de um abrigo provisório de pau a pique coberto de palha, e as divisões de trabalho agrícola ficavam exclusivamente no interior da família, os homens faziam o trabalho mais pesado de derrubada da mata e queimada, deixando para as mulheres e crianças o serviço de semeadura e colheita.
“O trabalho era descontínuo e ocupava o trabalhador poucos meses durante oano todo, e poucas horas durante o dia. Os meses de derrubada eram os de junho e julho e os poucos meses dedicados à queima dos troncos derrubados e secos – agosto e setembro” (MARCÍLIO, 1974, p. 259).
Podemos imaginar que a ajuda mútua entre os “vizinhos” devia se concentrar naépoca do trabalho mais pesado, o da derrubada da mata, que coincidentemente marcou a época de festejos religiosos da sociedade até 1700. A agricultura do pousio florestal necessitava de contínuas terras para o cultivo de parcelas mínimas, com longos descansos das terras já cultivadas para a reposição da fertilidade do solo. Este sistema produtivo encontrou problemas com o aumento da população, dificuldades que foram estimuladas com as primeiras descobertas das primeiras minas no território paulista.[Página 45] ver mais
|  | Caminho até Cotia 8º de 15 | | | 1876Atualizado em 28/10/2025 04:54:23Caminhos e estradas Cidades (16): Araraquara/SP, Campinas/SP, Cananéia/SP, Castro/PR, Cotia/Vargem Grande/SP, Ibiúna/SP, Jacareí/SP, Jundiaí/SP, Limeira/SP, Mogi das Cruzes/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP, Taubaté/SP, Tietê/SP, Xiririca (Eldorado)/SP Temas (6): Caminhos até Ypanema, Estradas antigas, Geografia e Mapas, Rio Paranapanema, Caminhos/Estradas até Ibiúna, Rodovia Raposo Tavares Brazil Provincial Railroads Data: 1876Créditos: Imperial Instituto ArtisticoTracejado - em construção; Traços e pontos - em projeção (mapa
|  | Caminho até Cotia 9º de 15 | | | 17 de maio de 2021, segunda-feiraAtualizado em 28/10/2025 04:54:22História do Município de Ibiúna/SP, por Marcos Pires de Camargo, em ibiuna.sp.leg.br Cidades (8): Cotia/Vargem Grande/SP, Ibiúna/SP, Itapeva/SP, Itu/SP, Santana de Parnaíba/SP, São Roque/SP, Sorocaba/SP, Votorantim/SP Pessoas (2): Brás Esteves Leme, Pascoal Moreira Cabral II Temas (16): Caminho de Pinheiros (Itú-SP), Caminho de São Roque-Sorocaba, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Caminhos/Estradas até Ibiúna, Estradas antigas, Inhayba, Itapeva (Serra de São Francisco), Lagoas, Nossa Senhora da Penha, Pela primeira vez, Represa de Itupararanga, Rio Iuna, Rio Una, Rodovia Raposo Tavares, Serra de Paranapiacaba | Registros relacionados | Maio de 1518. Atualizado em 25/02/2025 04:46:36 • 1°. Ordem dada a Fernão de Magalhães*A história de Ibiúna esta intimamente ligada ao Bandeirantismo no Brasil. Estrategicamente colocada na rota dos desbravadores, sua trajetória histórica remota aos idos de 1618, quando partia de São Paulo a maior bandeira, vindo com 4.000 homens, além de religiosos, cuja a missão era a catequese e conquista de índios. Assim amestrados, tornavam-se braços aprisionados para o trabalho em novas conquistas e escavações minerais.
As Bandeiras tinham três marcos para pontos iniciais de suas penetrações: Parnaíba, Cotia e São Roque, pois esses lugares com serras já possuíam caminhos de penetração, ainda que rudimentares.
A explicação da escolha dessa rota é simples: os primitivos habitantes, nômades por excelência, usavam o dorso das serras para suas procuras de vendas litorâneas. Eram os "peabim" (caminhos de índios). Nesse triângulo de sede de partidas de Bandeiras, havia as serras de São Francisco, contraforte de Paranapiacaba e pequenas serras de penetrações curtas.
A Bandeira que partiu em 1618 encontrou em Cotia dois "peabim", sendo o da direita (São Francisco) e mais para a esquerda a extensão de Paranapiacaba que alcançava Una e avançava rumo ao litoral atlântico. O caminho de São Francisco, mais extenso, tinha já em Itapeva (Pedra Chata) um preador de índios, Brás Esteve Leme, que se fixara na região, caçando índios, num ponto estratégico de passagem desses pelo "peabim".
A curta extensão de peabim que seguia até Una, por assim ser, não tinha continuidade ou ligações que levassem os nômades primitivos até o litoral do Paraná, Santa Catarina, etc. O caminho seria a serra de São Francisco, mas ali já havia um branco caçando e aprisionando. Em função disso, o "peabim" rumo a Una servia como fuga e desvio temporário do implacável caçador Brás Esteve Leme.
Os Bandeirantes que partiam de Cotia para São Roque fundaram Sorocaba. Os que fizeram a rota de Cotia, serra de São Francisco alcançaram até Cuiabá, fundando esta Cidade. Mas no caminho de partida de Cotia, as serras de São Francisco e o contraforte de Paranapiacaba formavam um gigantesco "v", cujo interior era um enorme lago.
E esse enorme alagado formado pelos rios Soroca-Assu, Soroca-Mirim e Una, colocados em um enorme vale, provocava um fenômeno climático. É que as chuvas constantes, A influência litorânea e a própria conotação geográfica, mantinham o vale envolto num enorme lençol de neblina, ofuscando a presença do sol, outra razão para os índios não se fixarem no local, preferindo o "peabim" da serra de São Francisco. Essa constante neblina daria a denominação indígena ao local: Una escuro ou escura, mais tarde com o adendo de Ibi (terra) formaria a definição dos primitivos ocupantes: Terra escura.
Verdade que alguns historiadores definiam o termo significando a terra, propriamente dita, como sendo preta. Julgavam que os índios estavam qualificando a terra e não o lugar. Elimina-se a qualificação da terra, pois os indígenas não a usaram para suas paupérrimas lavouras e nem tampouco o lugar possui terras dessa coloração em quantidade extensa que pudesse chamar a atenção dos primitivos.
Essa própria conotação climatérica talvez tenha impedido uma colonização a partir das primeiras bandeiras (1518 e 1618). No relato histórico, há apenas menção de fixação de colonizadores em Araçariguama, Itapeva (Serra de São Francisco), São Roque, Inhaíba, Parnaíba, etc. Note-se que a fixação foi sempre em redor da terra escura de Ibiúna. 1618. Atualizado em 25/02/2025 04:41:36 • 2°. Tinha-se conhecimento que as terras do vale escuro de UnaA história de Ibiúna esta intimamente ligada ao Bandeirantismo no Brasil. Estrategicamente colocada na rota dos desbravadores, sua trajetória histórica remota aos idos de 1618, quando partia de São Paulo a maior bandeira, vindo com 4.000 homens, além de religiosos, cuja a missão era a catequese e conquista de índios. Assim amestrados, tornavam-se braços aprisionados para o trabalho em novas conquistas e escavações minerais.
As Bandeiras tinham três marcos para pontos iniciais de suas penetrações: Parnaíba, Cotia e São Roque, pois esses lugares com serras já possuíam caminhos de penetração, ainda que rudimentares.
A explicação da escolha dessa rota é simples: os primitivos habitantes, nômades por excelência, usavam o dorso das serras para suas procuras de vendas litorâneas. Eram os "peabim" (caminhos de índios). Nesse triângulo de sede de partidas de Bandeiras, havia as serras de São Francisco, contraforte de Paranapiacaba e pequenas serras de penetrações curtas.
A Bandeira que partiu em 1618 encontrou em Cotia dois "peabim", sendo o da direita (São Francisco) e mais para a esquerda a extensão de Paranapiacaba que alcançava Una e avançava rumo ao litoral atlântico. O caminho de São Francisco, mais extenso, tinha já em Itapeva (Pedra Chata) um preador de índios, Brás Esteve Leme, que se fixara na região, caçando índios, num ponto estratégico de passagem desses pelo "peabim".
A curta extensão de peabim que seguia até Una, por assim ser, não tinha continuidade ou ligações que levassem os nômades primitivos até o litoral do Paraná, Santa Catarina, etc. O caminho seria a serra de São Francisco, mas ali já havia um branco caçando e aprisionando. Em função disso, o "peabim" rumo a Una servia como fuga e desvio temporário do implacável caçador Brás Esteve Leme.
Os Bandeirantes que partiam de Cotia para São Roque fundaram Sorocaba. Os que fizeram a rota de Cotia, serra de São Francisco alcançaram até Cuiabá, fundando esta Cidade. Mas no caminho de partida de Cotia, as serras de São Francisco e o contraforte de Paranapiacaba formavam um gigantesco "v", cujo interior era um enorme lago.
E esse enorme alagado formado pelos rios Soroca-Assu, Soroca-Mirim e Una, colocados em um enorme vale, provocava um fenômeno climático. É que as chuvas constantes, A influência litorânea e a própria conotação geográfica, mantinham o vale envolto num enorme lençol de neblina, ofuscando a presença do sol, outra razão para os índios não se fixarem no local, preferindo o "peabim" da serra de São Francisco. Essa constante neblina daria a denominação indígena ao local: Una escuro ou escura, mais tarde com o adendo de Ibi (terra) formaria a definição dos primitivos ocupantes: Terra escura.
Verdade que alguns historiadores definiam o termo significando a terra, propriamente dita, como sendo preta. Julgavam que os índios estavam qualificando a terra e não o lugar. Elimina-se a qualificação da terra, pois os indígenas não a usaram para suas paupérrimas lavouras e nem tampouco o lugar possui terras dessa coloração em quantidade extensa que pudesse chamar a atenção dos primitivos.
Essa própria conotação climatérica talvez tenha impedido uma colonização a partir das primeiras bandeiras (1518 e 1618). No relato histórico, há apenas menção de fixação de colonizadores em Araçariguama, Itapeva (Serra de São Francisco), São Roque, Inhaíba, Parnaíba, etc. Note-se que a fixação foi sempre em redor da terra escura de Ibiúna. 18 de setembro de 1628, segunda-feira. Atualizado em 23/10/2025 17:24:20 • 3°. parte de São Paulo a grande bandeira comandada por Raposo Tavares tendo como imediato Manoel Preto que atacou as reduções jesuíticas e aldeias guaranis, com 69 portugueses, 900 mamelucos e 3 mil índiosAs Bandeiras tinham três marcos para pontos iniciais de suas penetrações: Parnaíba, Cotia e São Roque, pois esses lugares com serras já possuíam caminhos de penetração, ainda que rudimentares.
A explicação da escolha dessa rota é simples: os primitivos habitantes, nômades por excelência, usavam o dorso das serras para suas procuras de vendas litorâneas. Eram os "peabim" (caminhos de índios).
Nesse triângulo de sede de partidas de Bandeiras, havia as serras de São Francisco, contraforte de Paranapiacaba e pequenas serras de penetrações curtas. A Bandeira que partiu em 1618 encontrou em Cotia dois "peabim", sendo o da direita (São Francisco) e mais para a esquerda a extensão de Paranapiacaba que alcançava Una e avançava rumo ao litoral atlântico.
O caminho de São Francisco, mais extenso, tinha já em Itapeva (Pedra Chata) um preador de índios, Brás Esteve Leme, que se fixara na região, caçando índios, num ponto estratégico de passagem desses pelo "peabim".
A curta extensão de peabim que seguia até Una, por assim ser, não tinha continuidade ou ligações que levassem os nômades primitivos até o litoral do Paraná, Santa Catarina, etc. O caminho seria a serra de São Francisco, mas ali já havia um branco caçando e aprisionando.
Em função disso, o "peabim" rumo a Una servia como fuga e desvio temporário do implacável caçador Brás Esteve Leme.Os Bandeirantes que partiam de Cotia para São Roque fundaram Sorocaba. Os que fizeram a rota de Cotia, serra de São Francisco alcançaram até Cuiabá, fundando esta Cidade. Mas no caminho de partida de Cotia, as serras de São Francisco e o contraforte de Paranapiacaba formavam um gigantesco "v", cujo interior era um enorme lago. 1640. Atualizado em 25/10/2025 18:41:01 • 4°. No atual leito da barragem de Itupararanga, divisória com o Município de Votorantim, em 1640 esteve Pascoal Moreira Cabral, com homens e índios10 de julho de 1811, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:45:16 • 5°. Documento
|  | Caminho até Cotia 10º de 15 | | | 1618Atualizado em 28/10/2025 04:54:25Tinha-se conhecimento que as terras do vale escuro de Una Cidades (5): Cotia/Vargem Grande/SP, Ibiúna/SP, Itu/SP, São Roque/SP, Sorocaba/SP Pessoas (1): Brás Esteves Leme Temas (12): Caminho de Pinheiros (Itú-SP), Caminho do gado, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Caminhos/Estradas até Ibiúna, Estradas antigas, Itapeva (Serra de São Francisco), Rio Iuna, Rio Una, Rodovia Raposo Tavares, Serra de Paranapiacaba, Tupi-Guarani O papel dos “bairros rurais” na consolidação do território bragantino Data: 2021Créditos: Página 15
|  | Caminho até Cotia 11º de 15 | | |
“falamos sobre a estrada que nos consta se vai abrir de Sorocaba para o Rio Juquiá, obra de suma importância e interesse para os Povos de ambos os distritos; oxala que ele se ponha em prática e se conclua com a maior brevidade! Porém temos de lembrar e mesmo de rogar com instancia ao Excelentíssimo Concelho a providência da abertura de outra estrada que saindo da Capital, costeando a serra pelos Campos á esquerda da Freguesia de Cotia, va reunir-se a estrada que se fizer de Sorocaba para Juquiá, naquela parte onde foi possível junto a Serra”18 de dezembro de 1824, sábado. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (10): Apiaí/SP, Cananéia/SP, Cotia/Vargem Grande/SP, Iguape/SP, Iporanga/SP, Juquiá/SP, Piedade/SP, Santo Amaro/SP, Sorocaba/SP, Xiririca (Eldorado)/SP • Pessoas (1) Rio de Una da Conceição • Temas (4): Caminhos até Piedade, Estradas antigas, Rio de Una de Iguape, Rio Juquiá
|  | Caminho até Cotia 12º de 15 | | |
116691938. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (6): Carapicuiba/SP, Cotia/Vargem Grande/SP, Itanhaém/SP, Itapecirica da Serra/SP, Mairinque/SP, São Paulo/SP • Temas (3): Estradas antigas, Geografia e Mapas, Rodovia Raposo Tavares
|  | Caminho até Cotia 13º de 15 | | | 4 de dezembro de 1841, sábadoAtualizado em 28/10/2025 04:54:24Relatório para o Presidente da Província, apresentado na sessão da Câmara Municipal de Santo Amaro Cidades (4): Cotia/Vargem Grande/SP, Santo Amaro/SP, Santos/SP, Sorocaba/SP Temas (5): Caminho de Pinheiros (Itú-SP), Caminho do Mar, Estradas antigas, Jurubatuba, Geraibatiba, Ybyrpuêra | 1 fonte 1 relacionada | • 1°. Povoadores de Santo Amaro/SP no século XVI e XVII: A grande família de Martim Rodrigues Tenório e Susana Rodrigues. Por Inez Garbuio Peralta2022 Santo Amaro - Ibirapuera, Jurubatiba e Pinheiros estavam próximos à rota dos primeiros europeus que se dirigiam para Piratininga desde o século XVI. Em caso de viagem fluvial, esses primeiros povoadores e religiosos seguiam pelos rios Grande e Pinheiros, acercando-se, portanto, da povoação de Ibirapuera - Santo Amaro. Três séculos depois, em 1841, a Câmara municipal de Santo Amaro confirma que “pelo distrito deste município passa uma estrada ramo da de Santos, vindo de Cutia por esta Vila a sair na Freguesia de São Bernardo” [FUNDO ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SÃO PAULO - FCGP/FALP 033. CF 41,104.1- Relatório para o Presidente da Província, apresentado na sessão da Câmara Municipal de Santo Amaro em 04/12/1841]. ver mais
|  | Caminho até Cotia 14º de 15 | | |
Carta Corografica da Capitania de São Paulo1766. Atualizado em 20/03/2025 18:53:01 Relacionamentos • Cidades (11): Araçariguama/SP, Araçoiaba da Serra/SP, Cotia/Vargem Grande/SP, Cubatão/SP, Curitiba/PR, Itu/SP, Porto Feliz/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Temas (23): Araritaguaba, Caminho de Curitiba, Caminho do Mar, Caminho Itú-Porto Feliz, Capitania de São Paulo, Estradas antigas, Fazenda Ipanema, Geografia e Mapas, Morro do Lopo, Pontes, Rio Anhemby / Tietê, Rio Capivari, Rio Cotia, Rio dos Couros, Rio Pardo, Rio Pequeno, Rio Piracicaba, Rio Sapucaí, Rio Sorocaba, Rodovia Raposo Tavares, Serra da Mantiqueira, Serra de Jaraguá, Trópico de Capricórnio
|  | Caminho até Cotia 15º de 15 | | |
História de Ibiúna/SP. José Gomes (81 anos), historiador, em SBT24 de março de 2018, sábado. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (3): Cotia/Vargem Grande/SP, Ibiúna/SP, São Paulo/SP • Temas (6): Estradas antigas, Pela primeira vez, Rodovia Raposo Tavares, Caminhos/Estradas até Ibiúna, Estrada São Roque-Ibiúna, Rio IunaRegistro mencionado • 1. Tinha-se conhecimento que as terras do vale escuro de Una 1618 Tudo teve início quando partiu de São Paulo a maior de todas as bandeiras com quatro mil homens índios e religiosos, que chegando adiante de Cotia perceberam que não tinha como entrar no vale escuro de Una.
Por que? Porque era uma mata extremamente fechada difícil de de abrir uma picada para a travessia e foram os índios quem abriram o primeiro caminho e deram os primeiros passos em direção ao vale de Una. Registros mencionados (1)1618 - Tinha-se conhecimento que as terras do vale escuro de Una [20613]
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História de Ibiúna/SP. José Gomes (81 anos), historiador, em SBT24 de março de 2018, sábado. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (3): Cotia/Vargem Grande/SP, Ibiúna/SP, São Paulo/SP • Temas (6): Estradas antigas, Pela primeira vez, Rodovia Raposo Tavares, Caminhos/Estradas até Ibiúna, Estrada São Roque-Ibiúna, Rio IunaRegistro mencionado • 1. Tinha-se conhecimento que as terras do vale escuro de Una 1618 Tudo teve início quando partiu de São Paulo a maior de todas as bandeiras com quatro mil homens índios e religiosos, que chegando adiante de Cotia perceberam que não tinha como entrar no vale escuro de Una.
Por que? Porque era uma mata extremamente fechada difícil de de abrir uma picada para a travessia e foram os índios quem abriram o primeiro caminho e deram os primeiros passos em direção ao vale de Una. Registros mencionados (1)1618 - Tinha-se conhecimento que as terras do vale escuro de Una [20613]
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Carta Corografica da Capitania de São Paulo1766. Atualizado em 20/03/2025 18:53:01 Relacionamentos • Cidades (11): Araçariguama/SP, Araçoiaba da Serra/SP, Cotia/Vargem Grande/SP, Cubatão/SP, Curitiba/PR, Itu/SP, Porto Feliz/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Temas (23): Araritaguaba, Caminho de Curitiba, Caminho do Mar, Caminho Itú-Porto Feliz, Capitania de São Paulo, Estradas antigas, Fazenda Ipanema, Geografia e Mapas, Morro do Lopo, Pontes, Rio Anhemby / Tietê, Rio Capivari, Rio Cotia, Rio dos Couros, Rio Pardo, Rio Pequeno, Rio Piracicaba, Rio Sapucaí, Rio Sorocaba, Rodovia Raposo Tavares, Serra da Mantiqueira, Serra de Jaraguá, Trópico de Capricórnio |
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