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|  | Tabatinguera 1º de 17 | | | 25 de janeiro de 1554, segunda-feiraAtualizado em 28/10/2025 05:59:01Mudança para Piratininga: Tibiriça e Caiubi Cidades (4): Santo Amaro/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP Pessoas (9): Caiubi, senhor de Geribatiba, José de Anchieta, Manuel da Nóbrega, Padre Balthazar, Pero Correia, Piqueroby, Martim Afonso de Melo Tibiriçá, Manuel de Paiva, João Ramalho Temas (23): Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Cavalos, Gentios, Habitantes, Jeribatiba (Santo Amaro), Jesuítas, Mulheres na história do Brasil, Peru, Rio Tamanduatei, São Paulo de Piratininga, Serra de Paranapiacaba, Tupiniquim, Ururay, Vale do Anhangabaú, Caminhos/Estradas até Ibiúna, Estradas antigas, Serra do Mar, Vila de Santo André da Borda, Tamoios, Açúcar, Porcos, Gados Os transportes em São Paulo no período colonial Data: 1958Créditos: José Gonçalves SalvadorPágina 82 | 26 fontes 1 relacionada | • 1°. “A língua geral em São Paulo: instrumentalidade e fins ideológicos”. João Batista de Castro Junior, Universidade Federal da Bahia - Instituto de Letras - Programas de Pós-graduação em Letras e Lingüística2005 De igual forma procedeu Caiubi, senhor de Geribatiba. Também foi batizado pelos jesuítas, tendo ganhado o nome de “João”. “Auxiliou-os na fundação de São Paulo: Os jesuítas convidaram Caiubi a estabelecer-se nas imediações do sítio escolhido”, diz Serafim Leite (2004-I: 93), no que é consonante com Frei Gaspar da Madre de Deus (1975:123-4). Segundo Antônio Alcântara Machado, em nota a Cartas... de Anchieta (1988:185), Caiubi assentou-se com sua gente "no extremo sul, próximo do sítio que depois se chamou Tabatagoera (hoje Tabatinguera)", onde tinha "sob sua guarda o caminho que do alto do espigão descia para a várzea e tomara para São Vicente por Santo André". Nóbrega, no Diálogo sobre a Conversão do Gentio (2000:246), considera Caiubi um exemplo de fé cristã: “Que direi da fé do grão velho Caiubi, que deixou sua aldeia e suas roças e se veio morrer de fome em Piratininga por amor de nós, cuja vida e costumes e obediência amostra bem a fé do coração”. ver mais
|  | Tabatinguera 2º de 17 | | | 1583Atualizado em 28/10/2025 05:30:32Os primeiros caminhos em direção ao ouro saiam da Vila de Pirapitinga de São Paulo, sendo terrestres para Minas Gerais e Goiás e fluvial para Cuiabá Cidades (4): Cuiabá/MT, Itu/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP Pessoas (1): Bartholomeu Bueno I Temas (24): Caminho do Ibirapuera/Carro, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Caminho velho, Estradas antigas, Ouro, Pela primeira vez, Pirapitinguí, São Paulo de Piratininga, Teju-guassu, Caminhos até Cuiabá, Rio Tamanduatei, Rio Ypiranga, Ipiranga, Ybyrpuêra, Caminho de Pinheiros (Itú-SP), Rio Pinheiros, Aldeia de Pinheiros, Guaré ou Cruz das Almas, Ururay, São Miguel dos Ururay, Boigy, Caminho até Mogi, Pontes A marcha das migrações: a ocupação e colonização da região sul de Goiás, 1800-1850 Data: 2018Créditos: Hamilton Afonso de OliveiraA marcha das migrações: a ocupação e colonização da região sul de Goiás, 1800-1850. Página 160 | 2 fontes 1 relacionada | • 1°. Histórias e Tradições da Cidade de Sao Paulo1954 As comunicações por terra, ao contrário, foram se ampliando e ganhando condições melhores - embora em escala pequena - particularmente em fins do século XVIII quando se acalmara o tropel das bandeiras e começou a se esboçar o ressurgimento da agricultura e do comércio na região de São Paulo e em boa parte da capitania.
Então, muitos caminhos antigos já haviam desaparecido, às vezes suplantados por traçados novos. Do centro da povoação em seus tempos primitivos - observou Nuto Santana - ia-se para o lado do nascente pelo caminho correspondente ao traçado da futura rua do Carmo. Rigorosamente, para sueste. Era um caminho estreito, que contornava a colina até a ponte do Tamanduatéi ou da Tabatinguera, ou ainda do Ipiranga - pois todos esses nomes ela foi conhecida na era quinhentista.
Logo depois dessa ponte saía uma variante que mais tarde se chamou da Moóca e que levava à Penha - "o primeiro arranco de casa para os que saíam de São Paulo", no dizer de Antonil - onde se bifurcava. Um ramo ia para Nossa Senhora da Conceição de Guarulhos, Lavras Velhas, Nazaré. O ouro, mais ao sul, via Ururaí (São Miguel) e Bougi (Mogi), para o lado do Rio de Janeiro. Diversas trilhas vicinais desse caminho - acrescentou Nuto Santana - conduziam ao Pari, ao Piquiri, ao Piaçaguera e outros lugares ou núcleos pequenos da margem do Tietê povoados por nativos.
Todos esses eram quase sempre variantes dos caminhos principais e buscavam localidades insignificantes. Assim, ainda segundo o autor de São Paulo Histórico, havia os caminho do Pari, do Pequiri e do Tejuguaçu, que eram variantes do Caminho do Mar. E os de Carapicuíba, Ibata e Embuaçava, que eram variantes do de Pinheiros. Os caminhos de maior importância que irradiavam da povoação em fins do século XVI - em torno de 1583 - sabe-se que eram apenas cinco:
em direção a leste, procurando o Tamanduateí, o da Tabatinguera; para o sul do Ipiranga - começo do Caminho do Mar - e o de Ibirapuera, futuramente de Santo Amaro; para oeste o caminho de Pinheiros; e para o norte do do Guaré.
Sem falar nas trilhas de nativos que comunicavam o planalto de Piratininga já nessa época com regiões distantes, e por onde vieram uns espanhóis que apareceram na vila em 1583 e foram presos. E daqueles cinco os de significação maior nos primeiros séculos foram o de Ibirapuera, o de Pinheiros e o do Mar.
O caminho de Ibirapuera teve depois a denominação pitoresca de Caminho do Carro que vai para Santo Amaro. De acordo com pesquisas de Nuto Santana, o seu primeiro trecho podia ter sido o correspondente à futura rua da Cruz Preta (mais tarde do Príncipe e depois Quintino Bocaiúva). ver mais
|  | Tabatinguera 3º de 17 | | | 30 de maio de 1589, sexta-feiraAtualizado em 28/10/2025 05:59:02Numa escritura pública, datada de 30 de maio de 1589, em que é feita a descrição dos limites das terras cedidas por Brás Cubas aos frades carmelitas Cidades (3): Santo André/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP Pessoas (4): Afonso Sardinha, o Velho, Aleixo Jorge, Brás Cubas, Rodrigo Alvares Temas (8): “o Rio Grande”, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Estradas antigas, Pontes, Quatro Encruzilhadas, Rio Anhemby / Tietê, Vale do Anhangabaú Memorias para a historia da capitania de S. Vicente Data: 1797Créditos: Frei Gaspar da Madre de Deus (1715-1800)Memorias para a historia da capitania de S. Vicente: hoje chamada de S. Paulo, do estado do Brazil publicadas de ordem da Academia R. das Sciencias. Página 106 | 2 fontes 1 relacionada | • 1°. REVISTA DO ARQUIVO MUNICIPAL2006 Numa escritura pública, datada de 30 de maio de 1589, em que é feita a descrição dos limites das terras cedidas por Brás Cubas aos frades carmelitas, pode-se inferir, de determinado trecho, esse mesmo percurso. Damos abaixo o teor parcial do documento. Entre colchetes iremos comentando por partes os mencionados limites:
o caminho de Santo André para Piratininga vinha do curral de Aleixo Jorge pelo mesmo caminho que vem pela ponte grande em Tabatinguera [como já vimos, e veremos novamente, esse é o caminho velho do mar, trecho do antigo Peabiru, que acompanhava o traçado da Rua da Mooca, passava pela Rua Tabatinguera e seguia pela atual Rua do Carmo] e dahy atravessava pela villa vindo pela rua direita ate onde estava o mosteiro dos padres da companhia [essa rua “direita” parece seguir o trajeto de um segmento de rua sem denominação específica incorporado ao Pátio do Colégio, segmento este que hoje vai da Rua Floriano Peixoto, em frente à Caixa Econômica Federal, sita na Praça da Sé, até ao Pátio do Colégio; na embocadura inicial dessa via estaria localizada a porta da vila transposta por aqueles que chegavam do litoral] e dahy vindo pela porta que foi de Affonso Sardinha [a porta mais importante da vila, que provavelmente estava localizada na altura da esquina da Rua Anchieta com a Rua 15 de Novembro] e da qual rua foi de Rodrigo Álvares e Martim Affonso [essa via, Rua de Martim Afonso, nome de batismo adotado pelo índio Tibiriçá, em nossa opinião, não poderia ser jamais a Rua São Bento, como afirmava Frei Gaspar – porque, como veremos adiante, a Rua São Bento, ao contrário do que dizia o frade beneditino, só teria sido aberta, na verdade, no século XVII –, mas talvez estivesse representada por uma trilha que seguisse pela Rua 15 de Novembro e trecho inicial da atual Avenida São João, antiga ladeira desse nome; isso, se não acompanhasse o traçado, justamente, da Rua Álvares Penteado, orientada, como visto, para o Ribeiro Anhangabaú] e dahy a sahir a aguada do ribeiro e atravessando o ribeiro do Anhangobai pelo mesmo caminho que hoje por elle se servem os moradores daquela banda de Piratininga ate defronte a barra do Piratinin onde dava no rio grande [caminho de Piratiniga, que, após a transposição do Anhangabaú no local chamado Acu, se iniciava na Rua do Seminário, e cujo trajeto, descrito anteriormente, terminava na barra que o ribeiro daquele nome formava ao lançar suas águas no Rio Tietê] (JORGE,1999, p. 41) ver mais
|  | Tabatinguera 4º de 17 | | |
Troca entre chãos que Garcia tinha recebido de seu pai e mãe falecidos, com outros de Antonio de Siqueira, morador de Santos10 de junho de 1594, sexta-feira. Atualizado em 28/10/2025 02:09:06 Relacionamentos • Cidades (3): Santos/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (5) Antonio de Proença (54 anos), Balthazar Fernandes (17 anos), Catarina Dias (36 anos), Domingos Afonso, Garcia Rodrigues (1510-1590) • Temas (4): Estradas antigas, Ponte Grande, Pontes, Caminho do Mar
|  | Tabatinguera 5º de 17 | | |
Sessão19 de julho de 1608, sábado. Atualizado em 24/10/2025 02:54:54 Relacionamentos • Cidades (3): Santos/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (1) Martim Rodrigues Tenório de Aguilar (48 anos) • Temas (2): Léguas, Pontes
|  | Tabatinguera 6º de 17 | | |
Planta atribuída a Alexandre Massaii1616. Atualizado em 25/02/2025 04:41:21 Relacionamentos • Cidades (2): São Paulo/SP, Santos/SP • Temas (15): Geografia e Mapas, Pela primeira vez, Cavalos, Curiosidades, Rio Tamanduatei, Nheengatu, Vale do Anhangabaú, Caminho do Mar, Serra de Paranapiacaba, Estradas antigas, Caminho São Paulo-Santos, “o Rio Grande”, Piratininga, Caminho de Piratininga, São Paulo de Piratininga
|  | Tabatinguera 7º de 17 | | | 1 de setembro de 1622, sexta-feiraAtualizado em 28/10/2025 05:30:36Relatava o procurador aos parceiros quanto estavam danificados os caminhos, pontes e serventias da vila, sobretudo a ponte da fazenda, outrora de Afonso Sardinha, onde chamavam Ibatatá ou Tabatinguera e Guarepe Cidades (1): Sorocaba/SP Pessoas (2): Afonso Sardinha, o Velho, Aleixo Jorge Temas (7): Ambuaçava, Estradas antigas, Gados, Pontes, Guaré ou Cruz das Almas, Rio Ypiranga, Rio Tamanduatei Ilustração Brasileira Data: 1929Créditos: Página 34 | 2 fontes 2 relacionadas | • 1°. “Urbanismo incipiente seiscentista”, Afonso d´Escragnolle Taunay. Revista Ilustração Brasileira*Novembro de 1929 Em 1 de setembro de 1622 relatava o procurador aos parceiros quanto estavam danificados os caminhos, pontes e serventias da vila, sobretudo a ponte da fazenda, outrora de Afonso Sardinha, onde chamavam Ibatatá ou Tabatinguera e Guarepe.
Convocaram-se os moradores dos bairros para tal serviço e como fosse sobretudo o gado de Aleixo Jorge o grande danificador da ponte de Tabatinguera recebeu ele a intimação de a concertar. Deu-se por intimado, notificando a Camara de que, apenas voltasse de Santos a sua gente, ele faria todo o serviço á sua custa. ver mais • 2°. Histórias e Tradições da Cidade de Sao Paulo1954 As comunicações por terra, ao contrário, foram se ampliando e ganhando condições melhores - embora em escala pequena - particularmente em fins do século XVIII quando se acalmara o tropel das bandeiras e começou a se esboçar o ressurgimento da agricultura e do comércio na região de São Paulo e em boa parte da capitania.
Então, muitos caminhos antigos já haviam desaparecido, às vezes suplantados por traçados novos. Do centro da povoação em seus tempos primitivos - observou Nuto Santana - ia-se para o lado do nascente pelo caminho correspondente ao traçado da futura rua do Carmo. Rigorosamente, para sueste. Era um caminho estreito, que contornava a colina até a ponte do Tamanduatéi ou da Tabatinguera, ou ainda do Ipiranga - pois todos esses nomes ela foi conhecida na era quinhentista.
Logo depois dessa ponte saía uma variante que mais tarde se chamou da Moóca e que levava à Penha - "o primeiro arranco de casa para os que saíam de São Paulo", no dizer de Antonil - onde se bifurcava. Um ramo ia para Nossa Senhora da Conceição de Guarulhos, Lavras Velhas, Nazaré. O ouro, mais ao sul, via Ururaí (São Miguel) e Bougi (Mogi), para o lado do Rio de Janeiro. Diversas trilhas vicinais desse caminho - acrescentou Nuto Santana - conduziam ao Pari, ao Piquiri, ao Piaçaguera e outros lugares ou núcleos pequenos da margem do Tietê povoados por nativos.
Todos esses eram quase sempre variantes dos caminhos principais e buscavam localidades insignificantes. Assim, ainda segundo o autor de São Paulo Histórico, havia os caminho do Pari, do Pequiri e do Tejuguaçu, que eram variantes do Caminho do Mar. E os de Carapicuíba, Ibata e Embuaçava, que eram variantes do de Pinheiros. Os caminhos de maior importância que irradiavam da povoação em fins do século XVI - em torno de 1583 - sabe-se que eram apenas cinco: em direção a leste, procurando o Tamanduateí, o da Tabatinguera; para o sul d o Ipiranga - começo do Caminho do Mar - e o de Ibirapuera, futuramente de Santo Amaro; para oeste o caminho de Pinheiros; e para o norte do do Guaré.
Sem falar nas trilhas de nativos que comunicavam o planalto de Piratininga já nessa época com regiões distantes, e por onde vieram uns espanhóis que apareceram na vila em 1583 e foram presos. E daqueles cinco os de significação maior nos primeiros séculos foram o de Ibirapuera, o de Pinheiros e o do Mar. ver mais
|  | Tabatinguera 8º de 17 | | | Novembro de 1929Atualizado em 28/10/2025 05:30:30“Urbanismo incipiente seiscentista”, Afonso d´Escragnolle Taunay. Revista Ilustração Brasileira* Cidades (4): Itu/SP, Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP Pessoas (7): Afonso d´Escragnolle Taunay, Afonso Sardinha, o Velho, Aleixo Jorge, André Fernandes, Belchior de Borba Gato, Belchior de Godoy, Francisco de Paiva Temas (16): “o Rio Grande”, Abangobi, Ambuaçava, Butantã, Caminho de Piratininga, Capitania de São Vicente, Dinheiro$, Estrada Real, Gados, Guaré ou Cruz das Almas, Jurubatuba, Geraibatiba, Pontes, Rio Anhemby / Tietê, Rio Pinheiros, São Paulo de Piratininga, Vale do Anhangabaú Ilustração Brasileira Data: 1929Créditos: Página 32 | Registros relacionados | 23 de maio de 1587, sábado. Atualizado em 24/10/2025 20:16:10 • 1°. “esta vila passava de cem moradores e tem cinco ou seis caminhos e uma ponte (...) fazer a ponte grande”. Ausência de SardinhaOnde ficava
Pinheiros não era: Á medida que se povoaram os arredores de São Paulo, cresciam as obras públicas. Assim vemos a 30 de janeiro de 1687 as providências ordenadas em correição geral pelo Ouvidor Geral Thomé de Almeida Oliveira sobre a fatura da ponte de Pinheiros sobre o rio Jurubatuba (Pinheiro) “com seus aterrados de ponto a ponto” ajustando-se a obra entre a Câmara e o Reitor do Colégio. A ela deviam concorrer com quotas as Câmaras interessadas: Parnaíba, Itú, Sorocaba e os moradores dos bairros seus tributários. [Página 34] 19 de julho de 1608, sábado. Atualizado em 24/10/2025 02:54:54 • 2°. Sessão1610. Atualizado em 23/10/2025 15:41:07 • 3°. Sorocaba (data estimada)A 5 de setembro de 1610, como estivesse a villa com muito má apparencia, mandava pôr a Camara escriptos á porta conselho e da egreja matriz, para que todos caiassem suas casas sob pena de dois mil réis de multa. 5 de setembro de 1610, domingo. Atualizado em 01/09/2025 04:18:07 • 4°. Mandava pôr a Camara escriptos á porta conselho e da egreja matriz, para que todos caiassem suas casas sob pena de dois mil réis de multaA 5 de setembro de 1610, como estivesse a villa com muito má apparencia, mandava pôr a Camara escriptos á porta conselho e da egreja matriz, para que todos caiassem suas casas sob pena de dois mil réis de multa. 18 de abril de 1620, sábado. Atualizado em 25/02/2025 04:45:13 • 5°. Decidiu a Câmara salvaguardar a serventia da entrada da vila por meio do caminho para o rio e caminho real muito antigo e estar a vila de posse dele "ab initio".1 de setembro de 1622, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:39:27 • 6°. Relatava o procurador aos parceiros quanto estavam danificados os caminhos, pontes e serventias da vila, sobretudo a ponte da fazenda, outrora de Afonso Sardinha, onde chamavam Ibatatá ou Tabatinguera e GuarepeEm 1 de setembro de 1622 relatava o procurador aos parceiros quanto estavam danificados os caminhos, pontes e serventias da vila, sobretudo a ponte da fazenda, outrora de Afonso Sardinha, onde chamavam Ibatatá ou Tabatinguera e Guarepe.
Convocaram-se os moradores dos bairros para tal serviço e como fosse sobretudo o gado de Aleixo Jorge o grande danificador da ponte de Tabatinguera recebeu ele a intimação de a concertar. Deu-se por intimado, notificando a Camara de que, apenas voltasse de Santos a sua gente, ele faria todo o serviço á sua custa. 15 de fevereiro de 1625, sábado. Atualizado em 23/10/2025 17:24:19 • 7°. estando caída a ponte do ribeiro "anangahú", caminho de "Piratininga", ordenou a Câmara a Amador Bueno, Salvador, João Pires, Ascenso Ribeiro, Antonio Lourenço que a restabelecessem, sob pena de 500 réis de multa22 de novembro de 1632, segunda-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:45:12 • 8°. O termo de 22 de novembro de 1632 fala na ponte desmanchada de "botantan" e o de 27, na de Guarape. Fato curioso se deu, provocada pela desordem contínua que á vila trazia a presença de animais errabundos nas ruas. Multou a Câmara por não trazerem seus animais presos a Aleixo Jorge e Bartholomeu Fernandes.1638. Atualizado em 25/02/2025 04:45:13 • 9°. 118621651. Atualizado em 30/08/2025 02:05:00 • 10°. A Câmara concedeu terras a Henrique da Cunha entre os dous ribeiros “aguada desta villa chamados Anhangobay e Hiacuba”1675. Atualizado em 25/02/2025 04:45:13 • 11°. Em 1675 o Dr. Pedro de Unhão Castella Branco parece indicar que já havia uma ponte sobre o TietêUm dos capítulos da correição de 1675, a do Dr. Pedro de Unhão Castella Branco, perece indicar que já nessa data havia uma ponte sobre o Tietê. "Proveu mais que a serventia do Rio de guaré e dos pinheiros obriguem aos oficiais da Câmera aos moradores que lá tem suas fazendas e sítios que façam as pontes dos rios e aterrados e caminhos alias o mandem fazer os ditos officiais da câmara a sua custa, e cobrem delles os gastos que se fizer pro rata executivamente".
Obra de vulto é a que solenizaria a passagem do século XVII, a construção da “ponte do Rio Grande de Guaré” (o Tietê), a tão popular Ponte Grande, apostrofada por Castro Alves, em versos de outrora celebres e hoje ainda frequentemente citados. (...) Era a primeira obra de grande engenharia que se realizava na capitania de São Vicente. (Página 34) 30 de janeiro de 1687, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:45:13 • 12°. CorreiçãoÁ medida que se povoavam os arredoes de São Paulo, cresciam as obras públicas. Assim vemos a 30 de janeiro de 1687 as providências ordenadas em correição geral pelo Ouvidor Geral Thomé de Almeida Oliveira sobre a fatura da ponte de Pinheiros sobre o rio Jurubatuba (Pinheiro) "com seus aterrados de ponto a ponto" ajustando-se a obra entra a Câmara e o Reitor do Colégio. A ela deviam concorrer com quotas as Câmaras interessadas: Parnahyba, Ytú, Sorocaba e os moradores dos bairros seus tributários. 30 de janeiro de 1687, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:46:46 • 13°. Construção de mais vilas ao sul e da primeira ponte de madeira destinada a atravessar rio, em 1687, pelos habitantes de Santana do Parnaíba, Itu, Sorocaba e PinheirosÁ medida que se povoaram os arredores de São Paulo, cresciam as obras públicas. Assim vemos a 30 de janeiro de 1687 as providências ordenadas em correição geral pelo Ouvidor Geral Thomé de Almeida Oliveira sobre a fatura da ponte de Pinheiros sobre o rio Jurubatuba (Pinheiro) “com seus aterrados de ponto a ponto” ajustando-se a obra entre a Câmara e o Reitor do Colégio. A ela deviam concorrer com quotas as Câmaras interessadas: Parnaíba, Itú, Sorocaba e os moradores dos bairros seus tributários.
|  | Tabatinguera 9º de 17 | | | 4 de setembro de 1934, sexta-feiraAtualizado em 28/10/2025 05:30:35A chegada a São Paulo Cidades (1): São Paulo/SP Pessoas (1): Manoel Fernandes Sardinha Correio de São Paulo Créditos:
|  | Tabatinguera 10º de 17 | | | 1937Atualizado em 28/10/2025 05:30:28Cartas de Datas de Terra (1555 a 1600). Volume I, 1937 Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP Pessoas (13): Afonso Sardinha, o Velho, Ana Camacho, Antonio Raposo, o Velho, Belchior da Costa, Catarina Dias, Domingos Afonso, Fernão d’Álvares, Francisco Pires, Jácome Rodrigues Navarro, João Soares, Jorge Moreira, Marcos Fernandes o Moço, Marcos Sanches de Paredes Temas (9): Caminho do Ibirapuera/Carro, Estrada Real, Ipiranga, Jesuítas, Ponte Grande, Pontes, Rio Tamanduatei, Vale do Anhangabaú, Ybyrpuêra | Registros relacionados | 10 de fevereiro de 1598, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:40:59 • 1°. TerrasPosse 10. 02. 1598 em o caminho de Virapoeira em um alto avante da casa de Maria Rodrigues mulher de André de Burgos defunto e de seu genro Domingos Barbosa
(...) que está caminho do Ypiranga o primeiro que se passa e pelo ribeiro ira ao Rio Grande Tamandoatey para a ponte grande e assim outrosim ia cortando direito as terras de Jorge Moreira e dai depois is cortando direito ao caminho que vem de Pinheiros até dar na tapera de Francisco Pires que Deus tem e da dita tapera irá partindo pelo regado que está além de uma tapera que foi de João Soares e por ele abaixou até os Pinheiros e dá no rio grande pelo mesmo ribeiro abaixo e pelo ilegível) [Páginas 79 e 80] 16 de maio de 1599, domingo. Atualizado em 24/10/2025 02:38:54 • 2°. A 16 de maio de 1599, ou pouco antes, já o Governador-geral se achava na vila e S. PauloOutra carta de João Moreira (...) concelhos nos pedia lhe dessemos duzentas braças craveiras em quadra na tapera de Antonio ata de longo do rio Jerabatiba e campos dele entre Pedro Alvares e Afonso Sardinha (...) [Página 129 do pdf] 10 de setembro de 1599, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:18:27 • 3°. Gaspar Fernandes na terra ha 38 anos pedia que nos chãos do concelho lhe dessemos cinquenta braças craveiras além do rio que está fora desta vila chamado Anhangobay
|  | Tabatinguera 11º de 17 | | |
“A profecia de Anchieta”, Dalmo Belfort Matos. Correio Paulistano/SP. Página 425 de janeiro de 1938, terça-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:54:11 Relacionamentos • Cidades (3): São Paulo/SP, Sorocaba/SP, Guarulhos/SP • Pessoas (8) Domingos Luís Grou (1500-1590), José de Anchieta (1534-1597), Luís da Grã (n.1523), Paulo de Proença Varella (n.1565), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562), Caiubi, senhor de Geribatiba, Pedro Dias, Terebê (Maria da Grã) (1520-1578) • Temas (13): Bilreiros de Cuaracyberá, Ermidas, capelas e igrejas, Carijós/Guaranis, Habitantes, Pories, Rio Cubatão, Tamoios, Tupiniquim, Guaianás, Guaianase de Piratininga, Portos, Rio Tamanduatei, PrataRegistros mencionados (3)10/07/1562 - Cerco de Piratininga ou A Guerra de Piratininga [8749]11/07/1562 - Vitória de Tibiriça, cacique dos Guaianase de Piratininga [20171]1600 - São Paulo contava com um pouco mais de 170 moradores, portanto um acréscimo de 80% numa década [20528]
|  | Tabatinguera 12º de 17 | | |
Histórias e Tradições da Cidade de Sao Paulo1954. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (7): Atibaia/SP, Carapicuiba/SP, Guarulhos/SP, Itu/SP, Santo Amaro/SP, Santos/SP, São Paulo/SP • Temas (12): Caminho velho de Juquiri, Epidemias e pandemias, Estradas antigas, Teju-guassu, Rio Tamanduatei, São Miguel dos Ururay, Ururay, Rio Ururay, Ipiranga, Pontes, Caminho do Mar, ColinasRegistros mencionados (2) • 1. Os primeiros caminhos em direção ao ouro saiam da Vila de Pirapitinga de São Paulo, sendo terrestres para Minas Gerais e Goiás e fluvial para Cuiabá 1583 As comunicações por terra, ao contrário, foram se ampliando e ganhando condições melhores - embora em escala pequena - particularmente em fins do século XVIII quando se acalmara o tropel das bandeiras e começou a se esboçar o ressurgimento da agricultura e do comércio na região de São Paulo e em boa parte da capitania.
Então, muitos caminhos antigos já haviam desaparecido, às vezes suplantados por traçados novos. Do centro da povoação em seus tempos primitivos - observou Nuto Santana - ia-se para o lado do nascente pelo caminho correspondente ao traçado da futura rua do Carmo. Rigorosamente, para sueste. Era um caminho estreito, que contornava a colina até a ponte do Tamanduatéi ou da Tabatinguera, ou ainda do Ipiranga - pois todos esses nomes ela foi conhecida na era quinhentista.
Logo depois dessa ponte saía uma variante que mais tarde se chamou da Moóca e que levava à Penha - "o primeiro arranco de casa para os que saíam de São Paulo", no dizer de Antonil - onde se bifurcava. Um ramo ia para Nossa Senhora da Conceição de Guarulhos, Lavras Velhas, Nazaré. O ouro, mais ao sul, via Ururaí (São Miguel) e Bougi (Mogi), para o lado do Rio de Janeiro. Diversas trilhas vicinais desse caminho - acrescentou Nuto Santana - conduziam ao Pari, ao Piquiri, ao Piaçaguera e outros lugares ou núcleos pequenos da margem do Tietê povoados por nativos.
Todos esses eram quase sempre variantes dos caminhos principais e buscavam localidades insignificantes. Assim, ainda segundo o autor de São Paulo Histórico, havia os caminho do Pari, do Pequiri e do Tejuguaçu, que eram variantes do Caminho do Mar. E os de Carapicuíba, Ibata e Embuaçava, que eram variantes do de Pinheiros. Os caminhos de maior importância que irradiavam da povoação em fins do século XVI - em torno de 1583 - sabe-se que eram apenas cinco:
em direção a leste, procurando o Tamanduateí, o da Tabatinguera; para o sul do Ipiranga - começo do Caminho do Mar - e o de Ibirapuera, futuramente de Santo Amaro; para oeste o caminho de Pinheiros; e para o norte do do Guaré.
Sem falar nas trilhas de nativos que comunicavam o planalto de Piratininga já nessa época com regiões distantes, e por onde vieram uns espanhóis que apareceram na vila em 1583 e foram presos. E daqueles cinco os de significação maior nos primeiros séculos foram o de Ibirapuera, o de Pinheiros e o do Mar.
O caminho de Ibirapuera teve depois a denominação pitoresca de Caminho do Carro que vai para Santo Amaro. De acordo com pesquisas de Nuto Santana, o seu primeiro trecho podia ter sido o correspondente à futura rua da Cruz Preta (mais tarde do Príncipe e depois Quintino Bocaiúva). | |  |
• 2. Relatava o procurador aos parceiros quanto estavam danificados os caminhos, pontes e serventias da vila, sobretudo a ponte da fazenda, outrora de Afonso Sardinha, onde chamavam Ibatatá ou Tabatinguera e Guarepe 1 de setembro de 1622 As comunicações por terra, ao contrário, foram se ampliando e ganhando condições melhores - embora em escala pequena - particularmente em fins do século XVIII quando se acalmara o tropel das bandeiras e começou a se esboçar o ressurgimento da agricultura e do comércio na região de São Paulo e em boa parte da capitania.
Então, muitos caminhos antigos já haviam desaparecido, às vezes suplantados por traçados novos. Do centro da povoação em seus tempos primitivos - observou Nuto Santana - ia-se para o lado do nascente pelo caminho correspondente ao traçado da futura rua do Carmo. Rigorosamente, para sueste. Era um caminho estreito, que contornava a colina até a ponte do Tamanduatéi ou da Tabatinguera, ou ainda do Ipiranga - pois todos esses nomes ela foi conhecida na era quinhentista.
Logo depois dessa ponte saía uma variante que mais tarde se chamou da Moóca e que levava à Penha - "o primeiro arranco de casa para os que saíam de São Paulo", no dizer de Antonil - onde se bifurcava. Um ramo ia para Nossa Senhora da Conceição de Guarulhos, Lavras Velhas, Nazaré. O ouro, mais ao sul, via Ururaí (São Miguel) e Bougi (Mogi), para o lado do Rio de Janeiro. Diversas trilhas vicinais desse caminho - acrescentou Nuto Santana - conduziam ao Pari, ao Piquiri, ao Piaçaguera e outros lugares ou núcleos pequenos da margem do Tietê povoados por nativos.
Todos esses eram quase sempre variantes dos caminhos principais e buscavam localidades insignificantes. Assim, ainda segundo o autor de São Paulo Histórico, havia os caminho do Pari, do Pequiri e do Tejuguaçu, que eram variantes do Caminho do Mar. E os de Carapicuíba, Ibata e Embuaçava, que eram variantes do de Pinheiros. Os caminhos de maior importância que irradiavam da povoação em fins do século XVI - em torno de 1583 - sabe-se que eram apenas cinco: em direção a leste, procurando o Tamanduateí, o da Tabatinguera; para o sul d o Ipiranga - começo do Caminho do Mar - e o de Ibirapuera, futuramente de Santo Amaro; para oeste o caminho de Pinheiros; e para o norte do do Guaré.
Sem falar nas trilhas de nativos que comunicavam o planalto de Piratininga já nessa época com regiões distantes, e por onde vieram uns espanhóis que apareceram na vila em 1583 e foram presos. E daqueles cinco os de significação maior nos primeiros séculos foram o de Ibirapuera, o de Pinheiros e o do Mar. | |  |
Registros mencionados (4)1583 - Os primeiros caminhos em direção ao ouro saiam da Vila de Pirapitinga de São Paulo, sendo terrestres para Minas Gerais e Goiás e fluvial para Cuiabá [20483]1620 - Bois [25284]01/09/1622 - Relatava o procurador aos parceiros quanto estavam danificados os caminhos, pontes e serventias da vila, sobretudo a ponte da fazenda, outrora de Afonso Sardinha, onde chamavam Ibatatá ou Tabatinguera e Guarepe [25100]1655 - Caminho do mar [25285]
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“A língua geral em São Paulo: instrumentalidade e fins ideológicos”. João Batista de Castro Junior, Universidade Federal da Bahia - Instituto de Letras - Programas de Pós-graduação em Letras e Lingüística2005. Atualizado em 25/10/2025 03:16:17 Relacionamentos • Cidades (7): Buenos Aires/ARG, Cabo Frio/RJ, Rio de Janeiro/RJ, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP, Timbó/SC • Pessoas (21) Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Agustín de Zárate, Caiubi, senhor de Geribatiba, Diogo Álvares Correia, o Caramuru (1475-1557), Domingo Martinez de Irala (1506-1556), Fernão Cardim (1540-1625), Gabriel Soares de Sousa (1540-1591), Gaspar da Madre de Deus (1715-1800), Jaime Zuzarte Cortesão (1884-1960), João Capistrano Honório de Abreu (1853-1923), João de Azpilcueta Navarro, João III, "O Colonizador" (1502-1557), João Ramalho (1486-1580), José de Anchieta (1534-1597), Manuel da Nóbrega (1517-1570), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562), Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Pedro de Mendoza, Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777), Pero de Magalhães Gândavo (1540-1580), Serafim Soares Leite (1890-1969) • Temas (22): Algodão, Bíblia, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Carijós/Guaranis, Cristãos, Curiosidades, Estradas antigas, Gentios, Inferno, Jesuítas, Leis, decretos e emendas, Música, Nheengatu, Papas e o Vaticano, Rei Branco, Rio Anhemby / Tietê, São Paulo de Piratininga, Serra do Mar, Tamoios, Tupis, Vila de Santo André da BordaRegistro mencionado • 1. Mudança para Piratininga: Tibiriça e Caiubi 25 de janeiro de 1554 De igual forma procedeu Caiubi, senhor de Geribatiba. Também foi batizado pelos jesuítas, tendo ganhado o nome de “João”. “Auxiliou-os na fundação de São Paulo: Os jesuítas convidaram Caiubi a estabelecer-se nas imediações do sítio escolhido”, diz Serafim Leite (2004-I: 93), no que é consonante com Frei Gaspar da Madre de Deus (1975:123-4). Segundo Antônio Alcântara Machado, em nota a Cartas... de Anchieta (1988:185), Caiubi assentou-se com sua gente "no extremo sul, próximo do sítio que depois se chamou Tabatagoera (hoje Tabatinguera)", onde tinha "sob sua guarda o caminho que do alto do espigão descia para a várzea e tomara para São Vicente por Santo André". Nóbrega, no Diálogo sobre a Conversão do Gentio (2000:246), considera Caiubi um exemplo de fé cristã: “Que direi da fé do grão velho Caiubi, que deixou sua aldeia e suas roças e se veio morrer de fome em Piratininga por amor de nós, cuja vida e costumes e obediência amostra bem a fé do coração”. Registros mencionados (50)1219 - São Francisco teria encontrado o sultão egípcio Melek AlKamel [22767]30/04/1528 - D. Rodrigo de Acuña, em carta dirigida a D. João III, computava em mais de 300 cristãos, e filhos de cristãos, os que se encontravam derramados em terras do Brasil [21811]01/03/1536 - Fundação de Buenos Aires* [21887]15/06/1536 - Batalha entre espanholes e os indios Querandíes [21888]29/05/1537 - Emitida a bula papal “Sublimis Deus” [10976]1540 - Casamento: Arrisco dizer que foi este é o ano de nascimento de Suzanna Dias, filha de Lopo e Beatriz Dias / Luzia? [20000]17/12/1548 - Regimento (instruções) dado por dom João III a Tomé de Sousa, primeiro governador-geral nomeado para o Brasil: “Primeira Constituição do Brasil” [12815]1549 - “grande língua da terra e dos principais moradores de São Vicente, foi aí recebido por Leonardo Nunes, em 1549, juntamente com Pero Correa” [21891]1549 - “Trabalhei, vendo tão grande blasfêmia, por ajuntar toda a Aldeia com altas vozes aos quais desenganei e contradisse o que ele dizia, por muito espaço de tempo, com um bom língua, que ali tinha, o qual falava o que eu lhe dizia em alta voz com sinais de grandes sentimentos que eu mostrava” [21825]29/03/1549 - Tome de Sousa, jesuítas e cerca de 400 degredados chegam ao Brasil [7213]01/04/1549 - “Foram também os ditos Padres aprendendo a língua do gentio para que sua conversão tivesse melhor efeito, porque até ali se ajudavam de alguns homens seus devotos e moços da terra, filhos de Portugueses, que já cá havia, e assim procederam no tempo do dito governador Tomé de Sousa e de Dom Duarte da Costa”* [21894]15/04/1549 - “Cá há clérigos, mas é a escória que de lá vem” [21884]09/08/1549 - “procissão com grande música, a que os respondiam os trombetas. Ficaram os índios espantados de tal maneira, que depois pediam ao Pe. Navarro que lhes cantasse assim como na procissão fazia” (2000:41). [21901]10/08/1549 - “Já sabe a língua de maneira que se entende com eles, e a todos nos faz vantagem, porque esta língua parece muito à biscainha” [21896]06/01/1550 - “certas orações, que lhes ensinou na língua deles, dando-lhes o tom, e isto em vez de certas canções lascivas e diabólicas, que antes usavam” [21902]1551 - “E por isso que nos repartimos pelas Capitanias, e, com as línguas que nos acompanham, nos ocupamos nisto, aprendendo pouco a pouco a língua, para que entremos pelo sertão adentro” [21826]13/09/1551 - “Destes escravos e das pregações corre a fama as Aldeias dos Negros, de maneira que vêm a nós de mui longe a ouvir nossa prática” [21814]14/09/1551 - Manuel da Nobrega é ainda mais severo em seu juízo sobre os clérigos [21885]1552 - Carta de Manoel da Nóbrega dirigida ao Provincial Simão Rodrigues [21874]10/07/1552 - Plano de envio de meninos da terra à Metrópole [21904]01/08/1552 - “se se poderão confessar por intérprete a gente desta terra que não sabe falar nossa língua?”* [21829]30/08/1552 - “Se nos abraçarmos com alguns costumes deste gentio, os quais não são contra nossa fé católica, nem são ritos dedicados a ídolos, como é cantar cantigas de Nosso Senhor em sua língua pelo seu tom e tanger seus instrumentos de música”* [21899]1553 - “E, segundo o nosso parecer e experiência que temos da terra, esperamos fazer muito fruto, porque temos por certo que quanto mais apartados dos Brancos, tanto mais crédito nos têm os índios” [21831]1553 - “ele veio de Paraguai por terra a S. Vicente. Entrou na Companhia recebido por Nóbrega, em 1553” [21890]10/03/1553 - Manoel da Nóbrega escreve de São Vicente: “Ainda que com tanta contradição dos brancos não se pode fazer nada mais que desacreditar cada vez o nosso ministério” [21912]01/06/1553 - Tomé de Souza escreve ao Rei D. João III: “nomeei João Ramalho para vigiar e impedir o trânsito de espanhóis e portugueses entre Santos e Assunção e vice-versa; e assegurar a soberania portuguesa no campo de Piratininga e sobre os caminhos de penetração que dali partiam” [8742]15/06/1553 - “O principal motivo de todos os impedimentos foi o fechamento da estrada por causa dos castelhanos, que estão a pouco mais de cem léguas desta capitania. E eles têm terras, e tanto que dizem que há montanhas deles, e muitas notícias de ouro pelo qual fecharam e bloquearam a estrada [21900]31/08/1553 - Carta de Manoel da Nóbrega á Luís Gonçalves da Câmara: “Vou em frente procurar alguns escolhidos que Nosso Senhor terá entre esses gentios” [21876]24/12/1553 - “E é por aqui a porta e o caminho mais certo e seguro para entrar nas gerações do sertão” [21830]25/01/1554 - Mudança para Piratininga: Tibiriça e Caiubi [8156]15/03/1555 - Carta de José de Anchieta ao Padré Inácio de Loyola [26939]25/03/1555 - “dispensas de todo o direito positivo mormente para os que se convertem à fé de Cristo” [21856]16/06/1556 - Bispo Sardinha foi "comido" por índios Caetés [11130]08/05/1558 - Carta do Padre Manuel da Nóbrega ao Padre Miguel de Torres [21910]31/03/1560 - Rio de Janeiro, São Vicente ou Santos: Onde estava Mem de Sá? [10473]04/04/1561 - Ataque aos índios tamoios [19960]06/05/1563 - Confederação dos Tamoios, oferecendo-se Anchieta como refém dos tamoios em Iperoig [8853]15/02/1564 - João Ramalho teria sido novamente eleito vereador de São Paulo, porém, já velho (por volta dos setenta anos), recusou o posto, como consta da ata da Câmara Municipal [8750]12/05/1564 - Representação a Estácio de Sá (Atas da Câmara de São Paulo (1914-I: 42) [20712]18/01/1590 - Levante dos Tupinaquim [21886]1657 - “desinfestar aquela região das populações indígenas revoltadas” [21881]30/11/1681 - “formalizou o uso da língua geral na tentativa forma de facilitar a catequese e a instrução do gentio para o trabalho” [21836]13/01/1750 - Fernando VI da Espanha e Dom João V de Portugal assinam Tratado de Madrid [8186]1752 - “Este corpo [os jesuítas], não só poderosíssimo, mas formidável a este Estado, é o que nunca se pôde pôr em obediência, nem será possível consegui-lo enquanto se conservar o sistema presente” [21835]03/09/1758 - Tentativa de assassinato do Rei Dom José [21852]21/07/1759 - Carta régia ordenando a expulsão dos jesuítas do Brasil [11423]21/07/1773 - Papa Clemente XIV publicou o breve Dominus ac Redemptor noster, com o qual extingui os Jesuítas [21853]1955 - A Fundação De São Paulo - Jaime Cortesão [20457]01/01/2005 - Extendido a todo o Brasil as leis de 1755 sobre da liberdade dos índios [10810]24/01/2021 - História dos bairros paulistanos - SANTO AMARO Por Renato Roschel do Banco de Dados Santo Amaro, consultado em almanaque.folha.uol.com.br [21877]
|  | Tabatinguera 14º de 17 | | | 2006Atualizado em 28/10/2025 05:30:34A vila de São Paulo do Campo e seus caminhos, Revista do Arquivo Historico Municipal de São Paulo, 2006. Eudes Campos Cidades (3): Itu/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP Temas (4): Ambuaçava, Estradas antigas, Pontes, Rio Anhemby / Tietê | Registros relacionados | 1589. Atualizado em 09/10/2025 03:23:27 • 1°. Fundação da Usina de Ferro do Vale das FurnasO caminho que seguia para o norte embora fosse uma derivação da vereda Jeribatiba-Piratininga acabou por superar em importância o trecho da trilha que se direcionava para o nor-noroeste, ou seja, que ia à região de Piratininga. Para sudoeste se desenvolvia o “caminho do sertão”, passando pela aldeia dos Pinheiros e pela Embuaçava, como então era denominado o encontro das águas do Tietê e do Pinheiros. Essa vereda nada mais era do que uma fração do ramal paulista do Peabiru já mencionado. Ia-se por ela, saindo talvez pela aludida Porta Grande, porta que parece ser a mesma descrita numa escritura de 1589, também já referida, como “a que foi de Affonso Sardinha” (JORGE, 1999, p. 41), personagem responsável em 1584 pela manutenção do caminho dos Pinheiros (ATAS, v.1, p. 238). Seu trecho inicial, nas 30 de maio de 1589, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:35:41 • 2°. Numa escritura pública, datada de 30 de maio de 1589, em que é feita a descrição dos limites das terras cedidas por Brás Cubas aos frades carmelitasComo demonstrou Afonso de Freitas, o caminho de Piratininga desenrolava-se paraalém do Anhangabaú, indo aproximadamente em direção do nor-noroeste. Corresponderia, portanto, ao trecho inicial do caminho do Ó, conforme vem consignado na planta deRufino Felizardo da Costa (1810), caminho esse a que alude, aliás, uma passagem das Atascitada por Maia Fina e que remonta ao longínquo ano de 1741 (FINA,1971, p. 233-234).
Tomando por base as plantas antigas da cidade, podemos deduzir que a antiga vereda, como já vimos antes, se afastava da vila a partir da encruzilhada hoje ocupada peloLargo da Misericórdia. Seguia a partir daí pela atual Rua Álvares Penteado, indo sempreem frente, até atingir o Anhangabaú. Transposto esse ribeiro, percorria sucessivamenteas atuais Ruas do Seminário e General Couto de Magalhães (antiga Rua do Bom Retiro),indo adiante talvez pelo percurso da José Paulino, que sob a forma de rua só seria aberta no tempo do Presidente João Teodoro (1872-1875), e, aparentemente, com um pequenodesvio à direita, prosseguindo pela Rua da Graça. Correndo sempre na mesma direção,deveria atingir a margem esquerda do Tietê na altura do Bom Retiro. Justamente nesseponto, em zona inundável, desaguando no Tietê, sabemos ter existido um ribeiro, doqual um levantamento hidrográfico paulistano datado de 1889, intitulado Planta Geraldas Nascentes, Vertentes e Curso de Águas no Perímetro da Cidade de São Paulo, hojedepositado no Arquivo Histórico Municipal, omite-lhe o nome sem, porém, deixar de assinalar sua presença. Seria esse pequeno curso d’água o esquecido Ribeiro Piratininga?
Numa escritura pública, datada de 30 de maio de 1589, em que é feita a descrição dos limites das terras cedidas por Brás Cubas aos frades carmelitas, pode-se inferir, de determinado trecho, esse mesmo percurso. Damos abaixo o teor parcial do documento. Entre colchetes iremos comentando por partes os mencionados limites:
o caminho de Santo André para Piratininga vinha do curral de Aleixo Jorge pelo mesmo caminho que vem pela ponte grande em Tabatinguera [como já vimos, e veremos novamente, esse é o caminho velho do mar, trecho do antigo Peabiru, que acompanhava o traçado da Rua da Mooca, passava pela Rua Tabatinguera e seguia pela atual Rua do Carmo] e dahy atravessava pela villa vindo pela rua direita ate onde estava o mosteiro dos padres da companhia [essa rua “direita” parece seguir o trajeto de um segmento de rua sem denominação específica incorporado ao Pátio do Colégio, segmento este que hoje vai da Rua Floriano Peixoto, em frente à Caixa Econômica Federal, sita na Praça da Sé, até ao Pátio do Colégio; na embocadura inicial dessa via estaria localizada a porta da vila transposta por aqueles que chegavam do litoral] e dahy vindo pela porta que foi de Affonso Sardinha [a porta mais importante da vila, que provavelmente estava localizada na altura da esquina da Rua Anchieta com a Rua 15 de Novembro] e da qual rua foi de Rodrigo Álvares e Martim Affonso [essa via, Rua de Martim Afonso, nome de batismo adotado pelo índio Tibiriçá, em nossa opinião, não poderia ser jamais a Rua São Bento, como afirmava Frei Gaspar – porque, como veremos adiante, a Rua São Bento, ao contrário do que dizia o frade beneditino, só teria sido aberta, na verdade, no século XVII –, mas talvez estivesse representada por uma trilha que seguisse pela Rua 15 de Novembro e trecho inicial da atual Avenida São João, antiga ladeira desse nome; isso, se não acompanhasse o traçado, justamente, da Rua Álvares Penteado, orientada, como visto, para o Ribeiro Anhangabaú] e dahy a sahir a aguada do ribeiro e atravessando o ribeiro do Anhangobai pelo mesmo caminho que hoje por elle se servem os moradores daquela banda de Piratininga ate defronte a barra do Piratinin onde dava no rio grande [caminho de Piratiniga, que, após a transposição do Anhangabaú no local chamado Acu, se iniciava na Rua do Seminário, e cujo trajeto, descrito anteriormente, terminava na barra que o ribeiro daquele nome formava ao lançar suas águas no Rio Tietê] (JORGE,1999, p. 41) [p.19;20]
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REVISTA DO ARQUIVO MUNICIPAL2006. Atualizado em 24/10/2025 02:17:30 Relacionamentos • Cidades (6): Assunção/PAR, Cananéia/SP, Ilhas Molucas/INDO, Jundiaí/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (13) Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Apóstolo Tomé Judas Dídimo, Brás Cubas (1507-1592), Caiubi, senhor de Geribatiba, Gaspar da Madre de Deus (1715-1800), Leonardo Nunes, Manuel da Nóbrega (1517-1570), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562), Mem de Sá (1500-1572), Pedro Lozano (1697-1752), Rodrigo Alvares (f.1598), Teodoro Fernandes Sampaio (1855-1937), Ulrico Schmidl (1510-1579) • Temas (35): “o Rio Grande”, Ambuaçava, Caminho até Cananéa, Caminho de Pinheiros (Itú-SP), Caminho de Piratininga, Caminho do Ibirapuera/Carro, Caminho do Mar, Caminho do Padre, Caminho do Paraguay, Caminho do Peabiru, Caminho do Piquiri, Caminho SP-Santo Amaro, Carijós/Guaranis, Casas de Fundição, Colinas, Estradas antigas, Guaianase de Piratininga, Guaré ou Cruz das Almas, Habitantes, Inhapambuçu, Jeribatiba (Santo Amaro), Léguas, Ouro, Peru, Piratininga, Ponte Grande, Portos, Rio Anhemby / Tietê, Rio Pinheiros, Rio Piratininga, Rio Tamanduatei, Tordesilhas, Tupiniquim, Vila de Santo André da Borda, YbyrpuêraRegistro mencionado • 1. Numa escritura pública, datada de 30 de maio de 1589, em que é feita a descrição dos limites das terras cedidas por Brás Cubas aos frades carmelitas 30 de maio de 1589 Numa escritura pública, datada de 30 de maio de 1589, em que é feita a descrição dos limites das terras cedidas por Brás Cubas aos frades carmelitas, pode-se inferir, de determinado trecho, esse mesmo percurso. Damos abaixo o teor parcial do documento. Entre colchetes iremos comentando por partes os mencionados limites:
o caminho de Santo André para Piratininga vinha do curral de Aleixo Jorge pelo mesmo caminho que vem pela ponte grande em Tabatinguera [como já vimos, e veremos novamente, esse é o caminho velho do mar, trecho do antigo Peabiru, que acompanhava o traçado da Rua da Mooca, passava pela Rua Tabatinguera e seguia pela atual Rua do Carmo] e dahy atravessava pela villa vindo pela rua direita ate onde estava o mosteiro dos padres da companhia [essa rua “direita” parece seguir o trajeto de um segmento de rua sem denominação específica incorporado ao Pátio do Colégio, segmento este que hoje vai da Rua Floriano Peixoto, em frente à Caixa Econômica Federal, sita na Praça da Sé, até ao Pátio do Colégio; na embocadura inicial dessa via estaria localizada a porta da vila transposta por aqueles que chegavam do litoral] e dahy vindo pela porta que foi de Affonso Sardinha [a porta mais importante da vila, que provavelmente estava localizada na altura da esquina da Rua Anchieta com a Rua 15 de Novembro] e da qual rua foi de Rodrigo Álvares e Martim Affonso [essa via, Rua de Martim Afonso, nome de batismo adotado pelo índio Tibiriçá, em nossa opinião, não poderia ser jamais a Rua São Bento, como afirmava Frei Gaspar – porque, como veremos adiante, a Rua São Bento, ao contrário do que dizia o frade beneditino, só teria sido aberta, na verdade, no século XVII –, mas talvez estivesse representada por uma trilha que seguisse pela Rua 15 de Novembro e trecho inicial da atual Avenida São João, antiga ladeira desse nome; isso, se não acompanhasse o traçado, justamente, da Rua Álvares Penteado, orientada, como visto, para o Ribeiro Anhangabaú] e dahy a sahir a aguada do ribeiro e atravessando o ribeiro do Anhangobai pelo mesmo caminho que hoje por elle se servem os moradores daquela banda de Piratininga ate defronte a barra do Piratinin onde dava no rio grande [caminho de Piratiniga, que, após a transposição do Anhangabaú no local chamado Acu, se iniciava na Rua do Seminário, e cujo trajeto, descrito anteriormente, terminava na barra que o ribeiro daquele nome formava ao lançar suas águas no Rio Tietê] (JORGE,1999, p. 41) | |  |
Registros mencionados (11)22/04/1529 - Tratado de Zaragoza discute a posse das Ilhas Molucas entre Portugal e Espanha [10664]15/06/1553 - “O principal motivo de todos os impedimentos foi o fechamento da estrada por causa dos castelhanos, que estão a pouco mais de cem léguas desta capitania. E eles têm terras, e tanto que dizem que há montanhas deles, e muitas notícias de ouro pelo qual fecharam e bloquearam a estrada [21900]29/08/1553 - Manoel da Nóbrega realizou a primeira missa num local próximo da aldeia de Inhapambuçu, chefiada por Tibiriçá fazendo cerca de 50 catecúmenos "entregues à doutrinação do irmão Antonio Rodrigues" [8154]01/10/1553 - Carta do padre Manoel da Nóbrega a rei de Portugal, D. João III [21729]02/09/1557 - Nóbrega em carta escrita registra o “Colégio de Piratininga” e o porto de “Piratinim” e não “São Paulo de Piratininga” [21807]05/04/1560 - A vila de São Paulo ficou completamente fundada e reconhecida, data da respectiva provisão [21938]1564 - Construída uma guarita [27958]01/05/1589 - São Paulo contava 150 a 170 moradores [20527]30/05/1589 - Numa escritura pública, datada de 30 de maio de 1589, em que é feita a descrição dos limites das terras cedidas por Brás Cubas aos frades carmelitas [23988]1702 - Chácara dos Morrinhos [1546]1886 - Registro de Doações em ouro para a alforria de escravos [29417]
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A Vila de São Paulo em seus primórdios – ensaio de reconstituição do núcleo urbano quinhentista2009. Atualizado em 24/10/2025 02:37:27 Relacionamentos • Cidades (6): Campinas/SP, Jundiaí/SP, Mogi das Cruzes/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP • Pessoas (13) Afonso d´Escragnolle Taunay (23 anos), Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Brás Cubas (1507-1592), Diogo Gonçalves Lasso (f.1601), Fernão Cardim (1540-1625), Francisco de Sousa (1540-1611), Frei Vicente do Salvador (1564-1639), João IV, o Restaurador (1604-1656), Manuel João Branco (f.1641), Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Pedro Collaço Vilela, Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777), Salim Farah Maluf • Temas (46): “o Rio Grande”, Algodão, Ambuaçava, Banana, Caminho de Pinheiros (Itú-SP), Caminho de Piratininga, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Caminho do Piquiri, Caminho São Paulo-Santos, Canôas, Capitania do Espirito Santo, Carmelitas, Cavalos, Colégio Santo Ignácio, Colégios jesuítas, Conventos, Curiosidades, Ermidas, capelas e igrejas, Estradas antigas, Gados, Galinhas e semelhantes, Geografia e Mapas, Guaré ou Cruz das Almas, Jeribatiba (Santo Amaro), Jesuítas, Léguas, Nheengatu, Nossa Senhora da Expectação do Ó / Carmo, Nossa Senhora do Rosário, O Sol, Ouro, Pela primeira vez, Pontes, Prata, Rio Anhemby / Tietê, Rio Pequeno, Rio Pinheiros, Rio Tamanduatei, São Paulo de Piratininga, Serra de Paranapiacaba, Vale do Anhangabaú, Vale do Paraíba, Vila de Santo André da Borda, Vinho, Ybyrpuêra Registro mencionado • 1. Planta atribuída a Alexandre Massaii 1616 A mencionada planta atribuída a Massaii pelo Professor Nestor Goulart Reis Filho merece minuciosa análise e interpretação, por constituir, sem dúvida nenhuma, a mais remota representação iconográfica do primitivo assentamento paulistano (fig.22). Embora se trate de documento sumário e esquemático, com notações por vezes confusas e incorretas, temos de reconhecer que a interrelação de distâncias existente entre seus elementos constitutivos não foi estabelecida de modo completamente aleatório.
Há decerto erros bastante grosseiros de orientação o convento de São Bento, por exemplo, que até hoje se mantém no mesmo lugar, aparece no mapa situado a poucos passos adiante do colégio jesuítico, imediatamente à direita da Igreja da Misericórdia, edifício que, por sua vez, deveria ter sido locado mais a nordeste.
Assim, observamos que, depois de galgar a “serra de parana piacaba” [sic], e atingir talvez o ponto mais alto onde, ficamos sabendo, havia um pequeno cruzeiro, o caminho procedente do litoral atravessava sucessivamente três cursos d’água, o Rio Pequeno, ou “Garaiba ti miri” [sic, por Jeribatiba-mirim], o Grande, ou “Garaiba ti guoasu” [sic, por Jeribatiba-guaçu], e o “Rio Tamandoatibi” [sic], cujo nome é curiosamente traduzido no mapa (e provavelmente de maneira errônea) por “aguoa de rapoza”. Este último curso d’água aparece transposto duas vezes; a segunda ultrapassagem sendo feita por meio de uma ponte que só pode ser a da Tabatinguera. [Página 73]
À mão esquerda da encosta que conduzia a São Paulo de Piratininga, reparamos a seguir num cruzeiro, que, julgamos, devia ficar em frente do local onde fora erguida a forca em 1587 (ATAS, v.1, p.315), à direita do viandante que chegava à Piratininga, no alto do Outeiro da Tabatinguera, mais tarde conhecido como Morro do Saibro. O odiado instrumento de execução de pena capital, seguidas vezes derrubado pela população piratiningana, seria depois, como veremos, transferido para o futuro Largo da Liberdade.
Em seguida, identificamos uma série de distorções de orientação na reprodução do percurso que o Caminho do Mar fazia nas imediações da vila. Depois de subir a Ladeira da Tabatinguera, o recém-chegado deveria virar para o norte, no intuito de entrar na futura Rua do Carmo (essa mudança de orientação quase não é perceptível no mapa que estamos observando). Passaria então pelo convento dessa denominação, à margem direita da via, atingindo logo a seguir o Mosteiro da Companhia (simplesmente identificado em planta com o nome de Iesus).
No documento gráfico aqui analisado aparecem corretamente representados na parte traseira do mosteiro da Companhia os muros da cerca jesuítica que, sabemos, atingiam a margem esquerda do Tamanduateí. Em contrapartida, a matriz, naquela altura ainda não totalmente concluída, mostra-se erradamente posicionada, pois, deduz-se, sua posição original era muito próxima à da antiga Sé paulistana demolida em 1912. Nesse caso, a matriz deveria ter sido mantida a oeste, sim, porém em ponto abaixo do colégio de Jesus e não imediatamente à sua frente, à esquerda, como aparece no desenho. Um pouco acima da matriz, vemos a Igreja da Misericórdia, e, mais além, temos a ermida de Santo Antônio, sequência de construções que estaria correta se estivesse sido orientada para oeste e não para o norte, como se observa.
Na região correspondente ao atual bairro do Brás, estendiam-se os famosos campos piratininganos. Por eles se espalhavam várias “fazendas”, a respeito das quais o autor da planta faz a seguinte observação: “Serquas de taipa de Pilão e seo vallo asi tem todas ellas co suas arvores e vinhas dentro”, lembrando-nos o que relatou o Padre Fernão Cardim, em 1585, sobre a fartura dos pomares paulistanos, onde marmeleiros, figueiras, laranjeiras e muitas vinhas produziam abundantemente, fazendo o planalto piratiningano parecer “um verdadeiro Portugal” (apud PREZIA, p.311).
A crer no que a planta nos mostra, os muros protetores dessas quintas seriam desprovidos de entradas, sendo feito o acesso por meio de precárias escadas de mão, facilmente eu removíveis, solução engenhosa que procurava garantir a proteção contra os ataques dos indígenas provenientes de Mogi e do Vale do Paraíba, ainda frequentes nos últimos anos do século XVI. Neste caso, o documento talvez pretendesse retratar não propriamente a região leste imediatamente contígua à vila, como se vê, mas uma zona mais recuada, constituída talvez pelo Tatuapé e Piqueri.
Ainda na margem direita do Tamanduateí, observamos um intrigante grupo de caçadores de perdizes nativas (enapupês, Rhynchotus rufescens), aves características dos campos e cerrados, habitualmente caçadas com cães (tiro ao voo), e, um pouco acima, mais ou menos onde deveria iniciar a região do Guarepe, vemos bois vagueando livres pelo pasto, coisa que de fato ocorria nas campinas paulistanas, pois conforme o Padre Cardim estavam elas “cheias de vaccas”, às quais se juntava por vezes gado bravio, que deveria ser imediatamente retirado do local por ordem dos vereadores (ATAS, v.1, p.385) . [Páginas 74 e 75]
Do outro lado da vila, na parte do curso superior do Anhangabaú (Anhagavabahi), uma inscrição nos dá o significado em português do nome desse ribeiro, “aguoa do Rosto do diabo”, numa referência à crença nativa de ocorrerem nesse local aparições do espírito malfazejo Anhangá (PREZIA, p.82). E, em suas margens, na altura, mais ou menos, da atual intercessão das Avenidas Nove de Julho e 23 de Maio, descobrimos instalados dois moinhos d’água, um em cada margem, pertencentes a “Mel Joam” (Manuel João), destinados sem dúvida a moer trigo, produto agrícola muito abundante na São Paulo daquele tempo, segundo o depoimento do mesmo Padre Cardim.
Este detalhe configura-se da máxima importância, pois, é por meio dele que podemos datar com bastante precisão a planta ora sob análise. Em 2 de fevereiro de 1616, os vereadores atenderam a solicitação de um certo Manuel João (certamente o mesmo Manuel João Branco, rico morador de São Paulo que no final da vida decidiu ir a Portugal beijar a mão do Rei D. João IV e presenteá-lo com um pequeno cacho de bananas feito de ouro, a que se refere o historiador Pedro Taques de Almeida Pais Leme, 1714-1777, em sua Nobiliarquia Paulistana). O peticionário solicitava datas de terra para construir dois moinhos, numa paragem que hoje seria impossível de identificar se só pudéssemos contar com a transcrição confusa feita pelo escrivão da Câmara:
“queria fazer dous moinhos em hua agoa saindolhe do caboulo a outra parte fazer houtro da banda dalem de bartolameu glz as quais Agoas nacem na tera diguo tapera de Diogo glz lasso da banda dos pinheiros hu da banda dalem houtro da banda de bartalomeu glz e terras pera hu quintal” (ATAS, v.2, p.375-377).
Como a carta de data de terra concedida vem datada do dia 2 de fevereiro de 1616, deduzimos que a confecção do documento gráfico aqui analisado, registrando os moinhos já construídos, só pode ser posterior de vários meses a essa época. Se supusermos que esses engenhos demoraram cerca de um ano para ficar prontos, teremos de admitir que a planta em questão só poderia ter sido executada a partir de fins de 1616.
Como o Professor Nestor (p. 231) afirma que no ano seguinte Massaii já se encontrava de volta à Europa trabalhando em Portugal, mais precisamente no Algarve, somos induzido a concluir que a planta em exame tenha sido executada ou em fins de 1616 ou logo nos primeiros meses do ano seguinte, levando-se em consideração o largo tempo necessário para que o autor do mapa se trasladasse de navio a Portugal e voltasse a exercer suas atividades profissionais nesse país ainda em 1617.
Retomando a análise do registro iconográfico objeto de nossa atenção, reparamos ainda que, abaixo do largo da matriz, havia um curral. Este abrigo para gado, conjecturamos, deveria estar situado perto da saída para a Vila de Santos, à esquerda do observador que olha a Rua Tabatinguera a partir da várzea, talvez na região conhecida hoje como Baixada do Glicério. A localização de redis era então regulada pela Câmara. Deviam-se distanciar uns dos outros em 60 braças (132 m), segundo postura de 1580, e das demais construções da vila em 300 braças (660 m), de acordo com as posturas de 1583, diminuídas para 200 (440 m) pelas posturas de 1590 (ATAS, v.1, p. 163, 201 e 397). Decerto eram em cercados como esse que se abatiam e retalhavam para o consumo humano as reses criadas soltas nas capoeiras ou campos do Guarepe (ATAS, v.1, p.123).
Quando a caminho do litoral, para servir de aprovisionamento aos navios ancorados no porto ou para alimentar o povo estabelecido à beira-mar, o gado do Guarepe, por culpa dos “pastores”, tinha o mau costume de passar por dentro da vila murada, causando estragos nas construções de taipa e sérios aborrecimentos aos moradores piratininganos (ATAS, v.1, p.98-99 e 387).
Nem tudo, porém, parece verossimilhante no documento cartográfico que estamos apreciando. O autor deve ter-se deixado levar às vezes ou pela imaginação, ou pela desatenção, ou apenas pelo hábito.
Com relação aos caçadores de perdizes, por exemplo, surpreendidos em plena atividade venatória nos campos próximos do Tamanduateí, apresentavam-se muito bem trajados, com longos calções bufantes e chapéus de copa alta e abas estreitas, sobre montarias que se erguiam com garbo sobre as patas traseiras, como nos retratos da orgulhosa e rica nobreza espanhola. Esses caçadores tinham porte aristocrático, em grande contraste com a aparência modesta e descuidada dos quase semidespidos mamelucos paulistanos, enquanto seus cavalos trazem à mente os espécimes apreciados por Fernão Cardim, que os qualificou de ginetes dada a sua boa raça.
Quanto aos elegantes caçadores, seriam porventura membros remanescentes do distinto séquito do requintado e esbanjador D. Francisco de Sousa), sétimo Governador Geral do Brasil (1592-1602) e, depois, entre 1609 e 1611, nomeado Governador da Repartição do Sul do Estado do Brasil (resultante da reunião das capitanias do Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Vicente) (R.G.,v.1, p.188-190).
Francisco de Sousa, por volta desses mesmos anos, fixara residência na Vila de São Paulo, à cata de notícias sobre minas de ouro e prata e outros metais existentes na região. A esse respeito, Frei Vicente do Salvador conta que os paulistanos muito se impressionaram com a luxuosa comitiva do fidalgo, pois antes da chegada de D. Francisco, só se vestiam com algodão tinto, não contando com peças de vestuário adequadas nem ao menos para se apresentarem em cerimônias de casamento. No que foi corroborado pelo jesuíta Fernão Cardim, que viu os piratininganos singelamente vestidos com roupas antiquadas e feitas de pano grosseiro:
Vestem-se de burel, e pellotes pardos e azues, de pertinas compridas como antigamente se vestiam. Vão aos domingos à igreja com roupões ou berneos de cacheira sem capa. (p. 173)
Depois da chegada do vaidoso governador tudo teria mudado na vila, segundo o historiador baiano:
Depois que chegou d. Francisco de Souza, e viram suas galas, e de seus criados e criadas houve logo tantas librés, tantos periquitos [altos topetes usados pelos homens da aristocracia de então] e mantos de soprilhos [tecido de seda muito leve e ralo, segundo Bluteau] que já parecia outra coisa. (apud TAUNAY, 1920, p. 163) (informações adicionadas entre colchetes pelo Autor)
Mais um pormenor nos intriga nessa planta. É a aparência da igreja da Companhia de Jesus, representada com seu flanco esquerdo à mostra. Segundo o desenho, a construção possuía nave única, capela-mor e, acima do telhado, assomava algo que parece ser uma alta parede terminada em empena, com duas sineiras (elemento arquitetônico conhecido em espanhol pelo nome de espadaña), em posição perpendicular à fachada principal e recuada em relação a ela, compondo uma tipologia arquitetônica pouco comum entre as igrejas jesuíticas portuguesas (veja-se, por exemplo, o Santuário de Nossa Senhora da Lapa, na freguesia de Quintela, Sernancelhe, erguida pelos jesuítas no século XVII em Portugal).
Além desse, há outro detalhe singular na representação do templo jesuítico: nele não se vê o alpendre que a igreja apresentava desde 1556, e que ainda era mencionado nas Atas paulistanas de 1624 (fig. 23). A alusão feita em documento camarário datado deste último ano pode, porém, ter sido o resultado de um equivoco cometido pelo escrivão da Câmara.
Na Ata do dia 22 de novembro de 1624 são citados os nomes de determinados personagens que deixavam o gado de sua propriedade sujar os adros da vila (da Matriz, do Carmo, da Misericórdia e do Colégio); dias depois, o escrivão transcreve novamente a acusação de que os mesmos personagens deixavam suas cabeças de gado sujar os alpendres dos citados templos (ATAS, v.3, p.144 e 147).
Na vereação do dia 13 de dezembro de 1631. Volta-se a falar na necessidade de se afastar o gado que danificava os adros da vila (ATAS, v.4 , p. 102). Não estaria o escrivão cometendo um lapso, usando uma palavra pela outra, já que a planta atribuída a Massaii, datada dos anos 1616/1617, não traz nenhuma igreja alpendrada dentro da vila paulistana – nem a Matriz, nem o Carmo, nem a Misericórdia, nem o Colégio?
Num aspecto, porém, temos plena certeza de que o desenhista se descuidou.
Foi quando assinalou bosques de pinheiros nativos ao nascente da povoação. Os exemplares representados têm a copa com a conformação cônica típica dos espécimes europeus e em nada sugerem as belas araucárias brasileiras, com sua característica silhueta em forma de taça de champanhe. | |  |
Registros mencionados (8)1585 - Fernão Cardim sobre o caminho [23330]13/11/1592 - Em seu Testamento descreve seus bens, especialmente uma grande Fazenda em Amboaçava, onde Braz Cubas teria “umas cruzes de pedras” [7944]10/02/1598 - Terras [794]18/12/1598 - Pedro Nunes, Manoel Fernandes e Fernão Marques pedem terras no caminho de Burapoera a começar com João Fernandes, genro de André Mendes [21490]1616 - Planta atribuída a Alexandre Massaii [1011]02/02/1616 - Escritura [1016]13/03/1642 - Pedro Fernandes presta contas da curadoria. Declara entre outras contas, que Manoel João está de partida para Portugal, pelo que requeria precatório contra o dito, porque havia um depósito em juízo. Nesta causa, Manoel João Branco foi fiado por seu irmão Francisco João (em 1640). [21801]01/01/1741 - Caminho [1664]
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CARTAS DE DATAS DE TERRAS, consulta em Projeto Compartilhar17 de maio de 2023, quarta-feira. Atualizado em 23/10/2025 17:20:03 Relacionamentos • Cidades (3): São Paulo/SP, Sorocaba/SP, Tatuapé/SP • Pessoas (13) Afonso Dias (1555-1622), Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Aleixo Leme (1564-1629), Antonio de Proença (1540-1605), Baltazar Gonçalves, o moço (1544-1619), Bartholomeu Fernandes Cabral (1518-1594), Diogo de Unhate (1535-1617), Francisco Teixeira Cid (f.1594), Gaspar Gomes Moalho, Jorge Moreira (n.1525), Marcos Fernandes o Moço (n.1555), Marcos Fernandes, velho (1530-1582), Pedro Nunes (n.1554) • Temas (10): Caminho da Cruz (Estrada Velha), Caminho de Pinheiros (Itú-SP), Caminho do Piquiri, Estradas antigas, Guaré ou Cruz das Almas, Piqueri, Pontes, Rio Geribatiba, Rio Tamanduatei, YbyrpuêraRegistro mencionado • 1. Troca entre chãos que Garcia tinha recebido de seu pai e mãe falecidos, com outros de Antonio de Siqueira, morador de Santos 10 de junho de 1594 Garcia Rodrigues e sua mulher Catarina Dias – 10/6/1594 - Troca entre chãos que Garcia tinha recebido de seu pai e mãe falecidos, com outros de Antonio de Siqueira, morador de Santos. Os dêle (Garcia) eram no arrebalde, caminho da ponte Grande e Tabatinguera, limitando com o outão de Antonio de Proença para a parte do mar. O de Antonio de Siqueira, os houve de Domingos Afonso e sua mulher Ana Camacha e tinham sido de Alvaro Annes, já defunto. Neste terreno já tinha Garcia Rodrigues e sua mulher Catarina Dias feito casas novas, onde se reunia o concelho, pois era juiz ordinário. “testemunhas que se acharam presentes Matheus Leme que assinou por a dita Ana Dias Leme ( abaixo diz Mateus Leme que assina por Catarina Dias) e Domingos Dias o moço, todos cunhados do dito Garcia Rodrigues”. Registros mencionados (19)05/05/1576 - Domingos Rodrigues pediu os chãos das casas que já tinha ha quinze anos. Eram vereadores: Lopo Dias e Afonso Sardinha, Henrique da Cunha era o juiz ordinário e Lourenço Vaz o procurador [21071]01/07/1583 - Até este mês não havia Livro de Registros em São Paulo e tudo era feito em Livro de Atas da Câmara, depois desta data os registros passaram a ser feitos em livro próprio* [21489]01/07/1583 - “Tres irmãos convém saber o dito Baltazar Gonçalves e Braz Gonçalves e Marcos Fernandes...” Pediram terras vizinhas a Bartolomeu Fernandes, na rua que vai para a Cruz [21074]03/07/1583 - Domingos Luiz e seu genro Francisco Teixeira Cid ainda não tinham terras recebem umas “do pinheiro que está acima da vila no caminho de Inguagara, por cima de Salvador Pires”. Mais tarde pedem confirmação desta data [21075]17/09/1583 - Antonio de Proença chãos no caminho da cruz, junto às roças de Jorge Moreira. Baltazar Rodrigues e Paulo Rodrigues vereadores, João Maciel era escrivão [21077]26/07/1585 - Gonçalo Pires pede chãos ao lado a Câmara por ter construído a casa da Câmara por ordem do juiz. Diogo de Onhate era o escrivão [21080]28/07/1585 - Manoel Francisco pede terras nos limites da olaria de Francisco Álvares [21079]02/05/1592 - Por patente entre a 2 de maio de 1592, foi entregue a Afonso Sardinha, em substituição a Jorge Correa, o lugar de capitão-mór, pois que a vila estava ameaçada pelo nativo [24872]06/05/1592 - Aleixo Leme queria o quintal de Taipa que foi de Salvador Pires, no buraco de onde se tirou terra para a casa de..... Maciel. Morava em um Outão [21090]10/06/1594 - Troca entre chãos que Garcia tinha recebido de seu pai e mãe falecidos, com outros de Antonio de Siqueira, morador de Santos [21095]14/11/1598 - Diogo de Lara pediu 200 braças no caminho do Piquiri, do segundo ribeiro à mão direita até o Tamanduateí. Recebeu 25 braças em quadra [21103]14/11/1598 - Isabel Rodrigues mulher de Antonio Bicudo, ausente. Chãos entre Manoel de Siqueira, seu genro, e Pedro Nunes e Miguel Fernandes o crespo [21102]18/12/1598 - Pedro Nunes, Manoel Fernandes e Fernão Marques pedem terras no caminho de Burapoera a começar com João Fernandes, genro de André Mendes [21490]08/04/1599 - Bartlomeu (sic) Rodrigues genro de Gonçalo Fernandes, casado ha poucos dias. Recebe 50 braças na outra banda do ribeiro indo para os pinheiros de Piratininga [21100]16/05/1599 - A 16 de maio de 1599, ou pouco antes, já o Governador-geral se achava na vila e S. Paulo [23525]03/01/1609 - Estevão Ribeiro, o moço – 3/1/1609- Em Embiassaba, entre a tapera de Afonso Sardinha o moço e a capoeira de Afonso Sardinha, ao longo da Lagoa, caminho do Forte [25046]19/02/1609 - Terras concedidas á Roque Barreto, nos campos do forte, em Carapicuiba [32198]03/03/1610 - Manoel Homem da Costa e Pascoal Delgado – 3/3/1610- Pedem terras da travessa que está demarcada pelo outão de Antonio de Oliveira até o Anhangabaú, nos arrebaldes da vila indo pelo caminho que vai para o Ibirapoera. São moradores da vila sem chãos até agora. Eram oficiais da câmara: Gaspar Cubas, Francisco Alvarenga e Pascoal Monteiro [23627]30/06/1640 - Pedro da Silva e Gaspar Sardinha, são netos de conquistadores, casados e filhos. Pedem chãos atrás de S. Francisco para a banda do Anhangabaú [21096] ANO: |
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