22438Expedição planejada por Thomé de Souza; (...) notícia dada pelo Padre Anchieta em 1554; enquanto a localização do Ypanema da primeira descoberta de Afonso Sardinha* 25743Santo Antônio da Minas de Apiahy. Rubens Calazans Luz*
Foi no Estado de São Paulo que, em meados do século XVI, se descobriram as primeiras minas de ouro do Brasil. Confirmaram esses achados missivas do bispo Sardinha e do padre Anchieta, datadas respectivamente de 1552 e 1554.[p.23]
24155*Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo
Pouco tempo após os europeus estabelecem-se em Piratininga, em março de 1554 a expedição planejada por Thomé de Souza e dirigida por Bruja partiu das proximidades de Santo Amaro rumo a região de Sorocaba. [Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, 1998. Página 21] 23548*Revista do Instituto histórico e geográfico de São Paulo, volume VI
O padre José de Anchieta deveria fazer parte desta expedição, pois notícia dada por ele em 1554, relaciona a localização do Ypanema e a primeira descoberta de Afonso Sardinha. [Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, 1895. Página 23] 20363*Evidências de que Afonso Sardinha teria "descoberto" o “Araçoiaba” 24385*Caminhos e descaminhos: a ferrovia e a rodovia no bairro Barcelona em Sorocaba/SP, 2006. Emerson Ribeiro, Orientadora Drª. Glória da Anunciação Alves
O padre José de Anchieta deveria fazer parte desta expedição, pois notícia dada por ele em 1554, relaciona a localização do Ypanema e a primeira descoberta de Afonso Sardinha. [Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, 1895. Página 23] 27808*“Diccionario geographico, historico e descriptivo do Imperio do Brazil”, Tomo II. Milliet de Saint Adolphe, Paris, França
São João d´Hipanema - Freguesia da província de São Paulo, no distrito de Sorocaba, de que fica arredada 3 léguas, sobre o ribeiro Hipanema. Sua igreja foi edificada em 1810 para os oficiais da real fábrica de ferro, com o orago de São João Batista, e elevada á categoria de paróquia por decisão régia de 19 de agosto de 1817. No ano seguinte, transferiu-se a pia para uma capela que havia em Tatuhú, que foi então chamada São João de Bem Fica. É o no termo desta freguesia, que foi desanexado do de Sorocaba, que está situada a serra Guaraçoiava, onde o Vicentista Afonso Sardinha descobriu em 1578 uma mina de ferro que tirou grande proveito por conta de D. Francisco de Souza, herdeiro de Martim Afonso de Souza, e seu irmão Pedro de Souza, primeiros donatários das capitanias de São Vicente e de Santo Amaro. O mencionado Afonso Sardinha também encontrou alí um vieiro de prata, de cuja extração tomou conta o governo; mas como fossem grandes as despesas, tudo foi em breve posto de parte, e ficaram aqueles sítios despovoados até o ano de 1803, época em que alguns naturalistas, explorando as serras do distrito de Sorocaba, vieram no conhecimento da verdadeira importância das minas de ferro da serra de Guaraçoiava. Passados sete anos, mandou o príncipe regente vir da Suécia com não pequena despesa uma companhia de mineiros, debaixo da direção de um individuo da mesma nação chamado Hedberg, os quais assentaram quatro forjas que pela má disposição de nada serviram, com grande desprazer de alguns cortesãos, que tinham entrado naquela empresa como acionistas. Em 1815, construíram-se novas forjas por ordem do mesmo príncipe, e uma fábrica numa escala maior que a primeira, e foi encarregado de promover os trabalhos dos engenheiros, e de vigiar sobre tudo o conde da Palma, depois marques do mesmo nome, que nesse tempo governava a província de São Paulo. [Páginas 562 e 563] 24533*“Memórias históricas do Rio de Janeiro e das provincias annexas à jurisdição do Vice-Rei do Estado do Brasil”. José de Sousa Azevedo Pizarro e Araújo (1753-1830)
Entretanto que as expedições se dirigiam á Conquista dos índios, cujo cativeiro constantemente proibiram as nossas Leis, desde os primeiros dias de fundações portuguesas no Brasil, (10) foram-se manifestando aos novos Sertanejos algumas porções de ouro, prata, pedras preciosas, e outros minerais de grande valor, que a diligencia posterior dos colonos, famintos d´essas riquezas, fez aparecer com exuberância. Antes do ano 1578 trabalhava-se em Paranaguá nas Minas de ouro, de que foi Superintendente o Governador do Rio de Janeiro Salvador Correa de Sá, a quem foi dado um Regimento em 4 de Novembro de 1613; (11) cujas Minas, e as do distrito de S. Paulo, largou aos seus moradores o Alvará de 8 de Agosto de 1618. (12) Sobre a prata, de que fali ou Vasconcellos (13) e Brito Freire, (14) referindo, quede umas pedras grossas, e miúdas, levadas á El Rei D. João IV, e mandadas fundir, saíra delias notável avanço do metal, nunca houve Mina aberta, como asseverou Vaissete: (15) pois que procurando-se muitas vezes n´outro tempo, e constando, que D. Francisco de Souza extraíra pelos anos 1599 alguma prata em Biraçoyaba, ou Quiraçoyába, Termo da Villa de Sorocaba, cujas minas descobrira Affonso Sardinha, que no mesmo sitio construiu uma regular oficina, com proveito grande, até ser-lhe tomada para a Coroa, sua extração ficou abandonada pela profundidade do lugar, e quantidade tão diminuta do mesmo metal, que mio fez conta trabalhar a Mina. [páginas 265, 266 e 267] 25778Carta dos oficiais da Câmara da vila de São Paulo, dirigida ao donatário da capitania Lopo de Souza 24479Anais do III Simpósio dos Professores Universitários de História
Em janeiro de 1606, na carta dos vereadores de São Paulo dirigida ao donatário da Capitania, há referências a um dêstes engenhos:
“Diogo de Quadros é ainda provedor das minas, até agora tem procedido bem, anda fazendo um engenho de ferro a três léguas desta vila, e como se perdeu no Cabo Frio tem pouca posse e vai devagar, mas acabal-o-ha e será de muita importância por estar perto daqui como três léguas e haverá metal de ferro; mas há na serra de Byraçoiaba 25 léguas daqui para o sertão em terra mais larga e abastada, e perto dalo como três léguas está o Cahatyba, de onde se tirou o primeiro ouro e desde ali ao Norte haverá 59 léguas de Cordilheira de terra alta, que toda leva ouro principalmente a Serra de Jaraguá de Nossa Senhora do Monte-Serrate, a de Voturuna, e outras.”
D. Francisco de Souza refere-se apenas ao ouro de Montesserrate e não ao ferro; isto porque essas minas localizavam se na serra de Jaraguá e não em Araçoiaba, conforme a carta que a Câmara de São Paulo dirige ao donatário da Capitania a 13 de janeiro de 1606.
Nesse documento os vereadores confirmàm que "muito tem a terra que dar, é grande, fertil de mantimentos e muitas aguas e lenhas grandes campos e pastos, tem ouro, muito ferro .. , mais ha na serra de Biraçoiaba, 25 léguas daqui para o sertão em terra mais larga e abastade e perto dali como três léguas está a Cahatiba de onde se tirou o primeiro ouro e desde ali ao norte haverá sessenta leguas de cordilheira de terras que todas levam ouro principalmente a serra de Jaraguá de Nossa Senhora do Monserrate ... ".Ora, Jaraguá distancia-se da capital de São Paulo, aproximadamente 3 léguas e meia e portando seria de estranhar que a denominação minas de Montesserrate abrangesse o sítio bem mais longínqüo das serras de Araçoiaba, mesmo que a ela se atribuíssem as regiões adjacentes de Jaraguá.
Aliás, em linha reta dista aproximadamente 90 quilômetros a Serra de Araçoiaba da Serra do Jaraguá. Além do mais, em fins do século XVI, segundo expressão de Azevedo Marques, foi tão abundante a extração do ouro nessa serra, que se chamou "Perú do Brasil" (76) e de fato, D. Francisco de Souza na provisão de 1600 refere-se específica e unicamente à exploração do metal precioso. [saber]
Para a atual pesquisa, a bibliografia fundamental, além da acima citado, resume-se principalmente nas publicações de Azevedo Marques: Apontamentos históricos; de Eschewege: Plutu Brasiliensis; de Afonso Taunay: História Seiscentista da Vila de São Paulo. Os outros autores consultados, e mesmos esses, limitam-se apenas a repetir os textos de Pedro Taques, referindo-se, sem nova consulta às mesmas fontes. Outro aspecto que dificulta a coleta de dados é a confusão existente entre "os metais achados em Byraçoiaba 25 léguas daqui para o sertão e... o engenho de ferro a três léguas desta vila", à margem do Geribatuba, no sítio Birapuera [Carta assinada pelos vereadores Luiz Fernandes e Pedro Nunes e datada de 13 de janeiro de 1606. Actas da Câmara da Vila de São Paulo. Vol. II. São Paulo. 1915, página 497.], ambas as descobertas atribuídas do bandeirante Afonso Sardinha, o Velho. [Página 172, 3 do pdf] 24491*Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, volumes 20-21
CARTA AO DONATÁRIO DA CAPITANIA
Com o capitão João Pereira de Souza, que Deus levou, recebemos nesta câmara uma carta de V.mercê o ano passado, na qual nos manda que lhe escrevamos miudamente tudo o que parecer. Alguns treslados de cartas se acham aqui das que escrevemos a Vme; nos parece que não lhe foram dadas.
O que de presente se poderá avisar, muito papel e tempo seria necessário, porque são tão várias e de tanta altura as coisas que diariamente sucedem, que não falta matéria de escrever e avisar e se, poderá dizer, de chorar. Só fazemos lembrança a Vme. que se sua pessoa, ou coisa muito sua, desta Capitania, não acudir com brevidade pode entender que não terá cá nada, pois estão as coisas desta terra com a "candeia na mão" e cedo se despovoará, porque assim os Capitães e Ouvidores que Vme. manda, como os que cada quinze dias nos "mettem" os governadores gerais, em outra coisa não entendem, nem estudam, senão como nos hão de esfolar, destruir e afrontar, e nisto gastam o seu tempo.
Eles não vêm nos governar e reger, nem aumentar a terra que o sr. Martim Afonso de Souza ganhou, e S. Magestade deu com tão avantajadas mercês e favores. Vai isto com tal maneira e razão, que pelo eclesiastico e pelo secular, não ha outra coisa senão pedir e apanhar; e um que nos pedem e outro que nos tomam, tudo é seu e, ainda lhes fiamos devedor.
E, se falamos, prendem e excomunam-nos, e fazem de nós o que querem, que como somos pobres e temos remédio tão longe, não há outro rccurso senão baixar e servir e sofrer o mal que nos põem.
Assim, Senhor, acuda, veja, ordene e mande o que lhe parecer, que muito tem a terra que dar: é grande, fértil de mantimentos, muitas águas e lenhos, grandes campos e pastos, tem ouro, muito ferro e açuar e esperamos que haja prata pelos muitos indicios que há, mas faltas mineiros e fundidores destros.
E o bom governo é o que nos falta, de pessoa que tenha consciência e temor de Deus, e valia; que nos mandem o que for justo e nos favoreçam no bem e castiguem o mal quando o merecermos, que tudo é necessário.
Diogo de Quadros é ainda provedor das minas; até agora tem progredido bem: anda fazendo um engenho de ferro a três léguas desta vila, e como se perdeu no Cabo Frio, tem pouca posse e vai devagar, mas acabado, será de muita grande importância por estar perto daqui com três léguas, e haverá metal de ferro; mas há na serra de Byraçoiaba 25 léguas daqui para o sertão, em terra mais larga, e abasta, e perto dali com três léguas está a Cahatyba de onde se tirou o primeiro ouro, e desde ali ao Norte gaverá 60 léguas de cordilheira de terra alta, que toda leva ouro, principalmente a serra de Jaraguá, de Nossa Senhora do Monte Serrate, a de Voturuna, e outros.
Pode Vmc. fazer aqui um grande reino a S.M,; há grande menero e trato para Angola, Perú e outras partes, podem-se fazer muitos navios que só o bem se pode trazer de lá, pois ha muito algodão, muitas madeiras e outros achegos.
Quanto a conservação dos nativos que não convém termos a vexar-nos, assim como nos fazem a nós o faremos a ele, e os cristãos vizinhos são quase acabados, mas no sertão ha infinidade deles e muitas nações, que vivem a lei de brutos animais, comendo-se uns aos outros, que se os descermos, com ordem para serem cristãos será coisa de grande proveito; principalmente os nativos Carijós, que estão a oitenta léguas daqui por mar e por terra e se afirma que são 200.000 homens de arco. Esta é uma grande empresa e Vmc. ou coisa muito sua lhe está bem que S.M. lh concedesse, e lhe importaria de 100.000 cruzados, afora os de seus vaçalos, o que pelo tempo adiante pode abundar nesta Capitania, além do particular do mesmo nativo vindo ao gremio da Santa Madre Igreja.
Tornamos a lembrar, acuda Vmc. porque de Pernambuco e da Bahia, por mar e por terra, lhe levam os nativos do sertão e distrito, e muito cedo ficará tudo ermo com as árvores e as ervas do campo somente; porque os portugueses, bem sabe Vmc. que são homens de pouco trabalho, principalmente fora do seu natural.
Não tem Vmc. cá tão pouca posse, que das cinco vilas que cá tem, com a Cananéa, pode por em campo para os Carijós mais de 300 homens portugueses, foram os seus nativos escravizados, que são mais de 1.500, gente usada ao trabalho do sertão, que com bom caudilho passam ao Perú por terra, e isto não é fábula.
Já Vmc. será sabedor como Roque Barreto, sendo capitão, mandou ao sertão 300 homens brancos a descer os nativos e gastou dois anos na viagem, com muitos gastos e mortes, e por ser contra uma lei de El-Rey que os padres da Companhia trouxeram, o governador Diogo Botelho mandou provisão para tomarem o terço para ele, e depois veio a ordem para o quinto.
Sobre isso houve aqui muito trabalho e grandes devassas e ficaram muitos homens encravados, que talvez ha nesta vila hoje mais de 65 homiziados, não tendo ela mais de 190 moradores. Se lá for alguma informação de que a gente desta terra é indômita, creia Vmc. o que lhe parecer, com o resguardo que deve aos seus, que há quem sofra tantos desaforos. [Páginas 731 e 732] 28445*Povoadores de Santo Amaro/SP no século XVI e XVII: A grande família de Martim Rodrigues Tenório e Susana Rodrigues. Por Inez Garbuio Peralta
No ano de 1606 Clemente Alvares, esteve presente na Câmara e deixou sua assinatura no livro de Ata. 26567*“Visão do Paraíso - Os motivos edênicos no descobrimento e colonização do Brasil”. Sérgio Buarque de Holanda
E se a imagem serrana das vizinhanças de São Paulo ainda não falasse bastante à sua imaginação, outros motivos, em particular a suspeita de que estando ali se acharia mais perto do Peru, por conseguinte das sonhadas minas de prata e ouro, poderiam militar em favor da escolha que fêz dessa vila para lugar de residência. Justamente pela época em que andaria na côrte da Espanha a pleitear junto ao Duque de Lerma e Filipe III sua nomeação para a conquista, benefício e administração das minas das três capitanias do Sul, devera ter chegado às mãos do donatário de São Vicente, aparentado seu, uma carta dos camaristas de São Paulo com data de janeiro de 1600, que era de natureza a suportar tais ambições e ainda mais corroborar suas ilusões acêrca da distância entre aquela vila e o Peru.
A carta é, antes de tudo, um cerrado libelo contra os capitães, ouvidores e até governadores-gerais que segundo diz, não entendiam e nem estudavam senão como haviam de "esfolar, destruir e afrontar" o povo de São Paulo.
Para dar remédio a tais malefícios, pede-se ao donatário que, por sua pessoa, ou "coisa muito sua", trate de acudir com brevidade à terra que o Senhor Martim Afonso de Sousa ganhou e Sua Majestade lhe deu com tão avantajadas mercês e favores.
E para mostrar a bondade da mesma terra, referem-se os oficiais da Câmara entre outras coisas, às minas, exploradas ou não, que nela se acham, a de Caatiba, de onde se tirou o primeiro ouro, e ainda a serra que vai dali para o norte - "haverá sessenta léguas de cordilheira de terra alta, que tôda leva ouro" -, além do ferro de Santo Amaro, já em exploração, e o de Biraçoiaba, que é região mais larga e abastada, e também do muito algodão, da muita madeira, de outros muitos achegos, tudo, enfim, quanto é preciso para nela fazer-se "um grande reino a Sua Majestade".
Ao lado disso, fala-se também no grande meneio e trato com o Peru e na presença de "mais de 300 homens portuguêses, fora seus índios escravos, que serão mais de 1500, gente usada ao trabalho do sertão, que com bom caudilho passam ao Peru por terra, e isto não é fábula" [M. E. de AZEVEDO MARQUES, Apontamentos Históricos, Geográficos, Biográficos, Estatísticos e Noticiosos da Província de São Paulo, 11, págs. 224 e segs. Cf. também ACSP, li, págs. 497 e segs., onde vem reproduzida a carta dos camaristas de São Paulo, de acôrdo com o texto anteriormente impresso por Azevedo Marques.].
Sôbre a distância entre o litoral atlântico e os Andes são muitas vêzes imprecisas e discordes as notícias da época, e já se sabe como a idéia de que os famosos tesouros peruanos eram vulneráveis do lado do Brasil, chegara a preocupar a própria Coroa de Castela nos dias. [Páginas 94 e 95] 20596*Carta de Manuel Juan Morales ao rei Filipe IV (1605- 1665), “O Grande” 26019*Relatório apresentado á Assembléia Geral Legislativa na segunda sessão da décima-segunda legislatura, pelo Ministro e Secretário de Estado dos Negócios da Guerra, José Mariano de Matos
Foi-me recomendado o exame da estrada que se havia projetado para um porto de embarque no rio Juquiá, afluente da ribeira do Iguape: as notícias que achei acerca desta estrada davam a distância entre Ypanema e o referido porto de nove até dezesseis léguas.
Como eu não conhecia o rumo em que ficava o porto em questão, resolvi seguir por qualquer caminho que para lá conduzisse, calcular a posição astronômica e dai deduzir a distância e a direção á fábrica.
Informei-me dos habitantes do lugar se havia meio de transitar com os meus instrumentos geodésicos, afirmaram-me que havia estrada pela qual passavam animais carregados, boiadas, etc.; além disso tive notícia que posteriormente a 1859 se havia gasto 14:000$00 rs. com ela. 26567*“Visão do Paraíso - Os motivos edênicos no descobrimento e colonização do Brasil”. Sérgio Buarque de Holanda
Foi-me recomendado o exame da estrada que se havia projetado para um porto de embarque no rio Juquiá, afluente da ribeira do Iguape: as notícias que achei acerca desta estrada davam a distância entre Ypanema e o referido porto de nove até dezesseis léguas.
Como eu não conhecia o rumo em que ficava o porto em questão, resolvi seguir por qualquer caminho que para lá conduzisse, calcular a posição astronômica e dai deduzir a distância e a direção á fábrica.
Informei-me dos habitantes do lugar se havia meio de transitar com os meus instrumentos geodésicos, afirmaram-me que havia estrada pela qual passavam animais carregados, boiadas, etc.; além disso tive notícia que posteriormente a 1859 se havia gasto 14:000$00 rs. com ela. 27059*“Jesuítas e bandeirantes no Guairá (1549-1640)”. Pedro de Angelis (1784-1859)
XXXVI - São Paulo, os paulistas e as bandeiras julgados por um espião castelhano em 1636
Relatório de Manuel Juan de Morales das coisas de San Pablo e males de seus habitantes feito a Sua Majestade por um Manuel Juan de Morales da mesma cidade. 1636
vem f. 1 p. a este estado do Brasil no ano de 1592, enviado por seu avô de V. Mag., sendo Virey de Portugal o Duque de Alba, e vindo como governador do Brasil, D. Francisco de Sosa, que ao chegar me enviou ao Serjipe morro a mais de 200 léguas da Baía, para descobrir minas, onde Gabriel Suarez, que veio como descobridor de ouro, se perdeu.
No ano de 1595, ele me enviou a esta Capitania para descobrir um engano, e tendo encontrado, e coletado ouro, fui pessoalmente contar-lhe o que havia acontecido, e novamente ele me ordenou que voltasse na companhia de um garimpeiro. , que não fez nada. , e tendo vindo outro de prata, descobrimos uma montanha chamada Sirasoyaba, que é muito rica de Ferro, e disse que era de prata, em confirmação do que enviou uma pedra, que deve ter trazido ao pai de V. Mag. por ordem de quem veio de D. Francisco de Sosa para frequentar as minas de prata, que vendo que nada foi obtido e que o mineiro alemão havia morrido, ele enviou o mineiro de ouro, o mineiro de prata e eu ao tribunal. chegamos a Valladolid no ano de 1600.
Primeiro. as três vidas da misericórdia feitas dos engenhos de açúcar de ferro (dos quais apenas um está perfeitamente acabado) já terminaram, e as fundições de ferro morreram, e isso não está mais funcionando. Vendo a perda de S. Mag., pedi a D. Francisco de Sosa e Diego Luis de Oliveira (a quem Vossa Majestade possa ser informado dos meus actos) que me enviassem fundições, e até agora os tenho conseguido. [Jesuítas e bandeirantes no Guairá (1549-1640), 1951. Páginas 182 e 183]
Isso pode ser visto muito claramente pelo que V. Mag. tinha de renda no ano de 1603 nesta terra, que era de setenta mil maravedis por ano, quando veio daquela corte mandei elevá-lo até o dia de hoje, que é 1636, ao número de três mil e seiscentos cruzados.
Construir navios é tão fácil que, sendo um homem pobre sem índios, construí dois navios para ir a Angola para negros para esta Capitania, e para aumentar o V.Mag. as quintas de ouro. Bem, se as minas de ferro fossem trabalhadas, desde que o ferro estivesse à mão, quão fácil seria Vossa Majestade fazer navios sem nenhum custo de madeira ou ferro? E sem custo, nem trabalho para carregá-la, porque a madeira fica no mesmo porto, onde são feitos os navios, e as minas de ferro e ouro ficam a apenas 16 léguas do porto da cidade de Santos, e a estrada é tão plana, que até uma légua do rio pode dar lugar a carroças. [Página 185]
E para que Vossa Majestade tenha mais certeza de pessoas suficientes, e sem medidas tirânicas para esta tentativa, pode ser dada ordem para que os Padres da Companhia possam entrar na terra até os limites da Coroa de Castela, e trazer estes índios Capitania para construir aldeias livres, com as quais Vosso Mago terá sempre um excedente de gente a baixo custo, e os manterá felizes, porque a manutenção é muita, e com pão, linho e coisas semelhantes em quantidade moderada, eles servirá a Você. Mag. tão feliz, que eles serão os melhores companheiros dos Pais para trazer outros novamente.
Mas os portugueses dos cananeus impediram-lhes a passagem, porque não consideram justo que os da Campanhia vão trazer servos a Cristo, porque lhes é tirado o assunto de fazer escravos. E ainda mais que os Padres não estão sujeitos a esta Capitania, porque ela termina, como mais tarde contarei doze léguas além do cananeu.
Se as minas fossem estabelecidas aqui, poderia Vossa Majestade poderia ordenar que fossem feitas dois galeões de guerra que eram cap. e Almiranta que de acordo com a capacidade do terreno tudo é muito fácil, e que no seu Comp.a Os açúcares do Brasil entram na frota, para que na sua preservação fiquem a salvo dos corsários, e que alguns dos melhores cargueiros ter uma defesa competente, o que será útil segurança de tão grande lucro porque embora o inimigo com um exército dê algum cuidado, porém não há forças no mundo armada todo ano, e V. Majestade tem tanto açúcar todo ano no Brasil quanto seus vassalos trazem para a Espanha, que mais de cem grandes navios podem ser lançados ao mar.
Quantos, senhor, os holandeses levaram só pela ganância de chegar antes a Lisboa? Os inimigos trazem dois ou três navios para roubar e costumam tirar os meios dos muitos que saem desta costa, deixam-no juntos em defesa suficiente, preservados com segurança, e depois de alguns dias partem para chegar mais cedo. [Página 188]
Só na primeira via (de três que passam duas pelo Brasil, e uma por Buenos Aires com o Procurador da Companhia de Jesus, que em breve partirá daquela província) enviou a Vossa Majestade uma transferência da doação, em que o conde é dado cem léguas de terra na costa do Brasil, e para ele do final do terceiro fólio até o quarto fólio inteiro será registrado como as cinqüenta e cinco léguas são contadas de treze léguas ao norte de Cabo Frio até o rio de Curpare, que fica junto à ilha de São Sebastião, e depois as quarenta e cinco léguas, que faltam a cem, são dadas do rio de São Vicente [Página 190]
O continente está tão bem defendido que nos é possível escalá-lo, exceto por dois caminhos, um dos quais foi considerado pior que o outro, e uma vez tomada esta terra pode ser defendida com cem homens de um cem mil por causa da aspereza, e empecilhos aos que sobem, e falta de manutenção, porque as ilhas que primeiro têm que ser levadas para chegar a esta cidade de São Paulo, são sustentadas pelo que vai daqui.
Esta é esta terra, Senhor, que quando o resto do Brasil se perdeu, só pôde recuperar daqui. As ilhas que o mar faz em tantas voltas como aqui são todas excelentes para o açúcar e o topo do continente, onde fica a vila de São Paulo, e a vila de Parnaíba, e algumas vilas indígenas têm a riqueza do ouro, e ferro que eu disse, e a abundância de pão, e carne, e o resto que mencionei e se o povo não se divertisse indo aos índios cativos, seria mais abundante. E se as minas de ouro e ferro forem trabalhadas, esta será uma riqueza segura. Até agora tem estado em grande perigo porque as pessoas desta cidade, que é a maior e mais animada, passam quase o ano inteiro no estrangeiro porque mal chegam de uma viagem, quando partem para outra, e se ocorre uma invasão fazem não teria o capitão de quem daria uma mão para defender esta terra, e se ele estivesse perdido, e as minas tivessem sido descobertas pelo inimigo (como ele as descobriria se as tomasse) não lhe faltariam índios tão ricos quanto os de Castela são para Vossa Majestade. [Página 191]
Se esta se perdesse, seria difícil recuperá-la, e todo o bem e segurança viriam de estabelecer verdadeiramente as minas, porque fornecem pessoas e defesa, e quase sem pessoas de Vossa Majestade a terra estaria suficientemente protegida, porque se os nativos não defenderem seu rei, defenderão seus tesouros, bem, podem... com facilidade e segurança. [Página 192]
Outros transtornos menores, com os quais as pessoas são assaltadas, como vender sal a preço excessivo, dar um alquer para 10 ou 12 pessoas, mandar V. Mag. levar um no Rio Genero, e coisas semelhantes, a pessoa que V Mag. As provisões que o vosso Pai de V. Mag. me mandou dar, das quais fiz menção neste memorial, foram uma em Valladolid no ano de 1602, e outra em Lisboa no mês de Agosto do mesmo ano. [Página 193] 27042*Estrada do Padre Dória (1832-1842): estudo de geografia histórica nos caminhos da Serra do Mar, 2019. Alexandre da Silva. USP. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. Departamento de Geografia
XXXVI - São Paulo, os paulistas e as bandeiras julgados por um espião castelhano em 1636
Relatório de Manuel Juan de Morales das coisas de San Pablo e males de seus habitantes feito a Sua Majestade por um Manuel Juan de Morales da mesma cidade. 1636
vem f. 1 p. a este estado do Brasil no ano de 1592, enviado por seu avô de V. Mag., sendo Virey de Portugal o Duque de Alba, e vindo como governador do Brasil, D. Francisco de Sosa, que ao chegar me enviou ao Serjipe morro a mais de 200 léguas da Baía, para descobrir minas, onde Gabriel Suarez, que veio como descobridor de ouro, se perdeu.
No ano de 1595, ele me enviou a esta Capitania para descobrir um engano, e tendo encontrado, e coletado ouro, fui pessoalmente contar-lhe o que havia acontecido, e novamente ele me ordenou que voltasse na companhia de um garimpeiro. , que não fez nada. , e tendo vindo outro de prata, descobrimos uma montanha chamada Sirasoyaba, que é muito rica de Ferro, e disse que era de prata, em confirmação do que enviou uma pedra, que deve ter trazido ao pai de V. Mag. por ordem de quem veio de D. Francisco de Sosa para frequentar as minas de prata, que vendo que nada foi obtido e que o mineiro alemão havia morrido, ele enviou o mineiro de ouro, o mineiro de prata e eu ao tribunal. chegamos a Valladolid no ano de 1600.
Primeiro. as três vidas da misericórdia feitas dos engenhos de açúcar de ferro (dos quais apenas um está perfeitamente acabado) já terminaram, e as fundições de ferro morreram, e isso não está mais funcionando. Vendo a perda de S. Mag., pedi a D. Francisco de Sosa e Diego Luis de Oliveira (a quem Vossa Majestade possa ser informado dos meus actos) que me enviassem fundições, e até agora os tenho conseguido. [Jesuítas e bandeirantes no Guairá (1549-1640), 1951. Páginas 182 e 183]
Isso pode ser visto muito claramente pelo que V. Mag. tinha de renda no ano de 1603 nesta terra, que era de setenta mil maravedis por ano, quando veio daquela corte mandei elevá-lo até o dia de hoje, que é 1636, ao número de três mil e seiscentos cruzados.
Construir navios é tão fácil que, sendo um homem pobre sem índios, construí dois navios para ir a Angola para negros para esta Capitania, e para aumentar o V.Mag. as quintas de ouro. Bem, se as minas de ferro fossem trabalhadas, desde que o ferro estivesse à mão, quão fácil seria Vossa Majestade fazer navios sem nenhum custo de madeira ou ferro? E sem custo, nem trabalho para carregá-la, porque a madeira fica no mesmo porto, onde são feitos os navios, e as minas de ferro e ouro ficam a apenas 16 léguas do porto da cidade de Santos, e a estrada é tão plana, que até uma légua do rio pode dar lugar a carroças. [Página 185]
E para que Vossa Majestade tenha mais certeza de pessoas suficientes, e sem medidas tirânicas para esta tentativa, pode ser dada ordem para que os Padres da Companhia possam entrar na terra até os limites da Coroa de Castela, e trazer estes índios Capitania para construir aldeias livres, com as quais Vosso Mago terá sempre um excedente de gente a baixo custo, e os manterá felizes, porque a manutenção é muita, e com pão, linho e coisas semelhantes em quantidade moderada, eles servirá a Você. Mag. tão feliz, que eles serão os melhores companheiros dos Pais para trazer outros novamente.
Mas os portugueses dos cananeus impediram-lhes a passagem, porque não consideram justo que os da Campanhia vão trazer servos a Cristo, porque lhes é tirado o assunto de fazer escravos. E ainda mais que os Padres não estão sujeitos a esta Capitania, porque ela termina, como mais tarde contarei doze léguas além do cananeu.
Se as minas fossem estabelecidas aqui, poderia Vossa Majestade poderia ordenar que fossem feitas dois galeões de guerra que eram cap. e Almiranta que de acordo com a capacidade do terreno tudo é muito fácil, e que no seu Comp.a Os açúcares do Brasil entram na frota, para que na sua preservação fiquem a salvo dos corsários, e que alguns dos melhores cargueiros ter uma defesa competente, o que será útil segurança de tão grande lucro porque embora o inimigo com um exército dê algum cuidado, porém não há forças no mundo armada todo ano, e V. Majestade tem tanto açúcar todo ano no Brasil quanto seus vassalos trazem para a Espanha, que mais de cem grandes navios podem ser lançados ao mar.
Quantos, senhor, os holandeses levaram só pela ganância de chegar antes a Lisboa? Os inimigos trazem dois ou três navios para roubar e costumam tirar os meios dos muitos que saem desta costa, deixam-no juntos em defesa suficiente, preservados com segurança, e depois de alguns dias partem para chegar mais cedo. [Página 188]
Só na primeira via (de três que passam duas pelo Brasil, e uma por Buenos Aires com o Procurador da Companhia de Jesus, que em breve partirá daquela província) enviou a Vossa Majestade uma transferência da doação, em que o conde é dado cem léguas de terra na costa do Brasil, e para ele do final do terceiro fólio até o quarto fólio inteiro será registrado como as cinqüenta e cinco léguas são contadas de treze léguas ao norte de Cabo Frio até o rio de Curpare, que fica junto à ilha de São Sebastião, e depois as quarenta e cinco léguas, que faltam a cem, são dadas do rio de São Vicente [Página 190]
O continente está tão bem defendido que nos é possível escalá-lo, exceto por dois caminhos, um dos quais foi considerado pior que o outro, e uma vez tomada esta terra pode ser defendida com cem homens de um cem mil por causa da aspereza, e empecilhos aos que sobem, e falta de manutenção, porque as ilhas que primeiro têm que ser levadas para chegar a esta cidade de São Paulo, são sustentadas pelo que vai daqui.
Esta é esta terra, Senhor, que quando o resto do Brasil se perdeu, só pôde recuperar daqui. As ilhas que o mar faz em tantas voltas como aqui são todas excelentes para o açúcar e o topo do continente, onde fica a vila de São Paulo, e a vila de Parnaíba, e algumas vilas indígenas têm a riqueza do ouro, e ferro que eu disse, e a abundância de pão, e carne, e o resto que mencionei e se o povo não se divertisse indo aos índios cativos, seria mais abundante. E se as minas de ouro e ferro forem trabalhadas, esta será uma riqueza segura. Até agora tem estado em grande perigo porque as pessoas desta cidade, que é a maior e mais animada, passam quase o ano inteiro no estrangeiro porque mal chegam de uma viagem, quando partem para outra, e se ocorre uma invasão fazem não teria o capitão de quem daria uma mão para defender esta terra, e se ele estivesse perdido, e as minas tivessem sido descobertas pelo inimigo (como ele as descobriria se as tomasse) não lhe faltariam índios tão ricos quanto os de Castela são para Vossa Majestade. [Página 191]
Se esta se perdesse, seria difícil recuperá-la, e todo o bem e segurança viriam de estabelecer verdadeiramente as minas, porque fornecem pessoas e defesa, e quase sem pessoas de Vossa Majestade a terra estaria suficientemente protegida, porque se os nativos não defenderem seu rei, defenderão seus tesouros, bem, podem... com facilidade e segurança. [Página 192]
Outros transtornos menores, com os quais as pessoas são assaltadas, como vender sal a preço excessivo, dar um alquer para 10 ou 12 pessoas, mandar V. Mag. levar um no Rio Genero, e coisas semelhantes, a pessoa que V Mag. As provisões que o vosso Pai de V. Mag. me mandou dar, das quais fiz menção neste memorial, foram uma em Valladolid no ano de 1602, e outra em Lisboa no mês de Agosto do mesmo ano. [Página 193] 6159*Estima-se que haviam 1.000 moradores em Sorocaba, sendo 300 “brancos” 25344Conde da Ilha do Príncipe reivindicou, perante a câmara de São Vicente, os seus direitos á antiga doação régia 23548*Revista do Instituto histórico e geográfico de São Paulo, volume VI
Os docs. de pags. 33-42 são sobremodo interessantes, e, seguindo um nosso deliberado propósito, copiámol-os na integra, pois temos visto, por triste experiência, quanto é nocivo a tais investigações o mau vezo de truncar os elementos probantes da História. Deles se colhe que Luis Lopes de Carvalho (que em 1679 era capitão-mór de São Vicente e foi o procurador do trineto de Martim Afonso de Souza, o conde da Ilha do Príncipe, quando este, a 28 de abril de 1679, reivindicou, perante a Câmara de São Vicente, os seus direitos á antiga doação régia), tentado por uns roteiros de minas de prata e esmeraldas, penetrou o sertão de Sorocaba, e, não achando tais tesouros, mas tão somente o do ferro, cuidou de levantar uma fábrica deste metal, empenhado para isso todos os seus bens.
A descrição do lugar e da projetada fundição merece lida, e pelo que ele escreve no memorial destinado ao presente soberano, também se verifica não lhe haver faltado a companhia de paulistas, como Manuel de Moura Gavião, coronel de Ytú, Manuel Gonçalves da Fonseca e Manuel Fernandes, este mestre-ferreiro. 23952*João Mendes de Almeida (1831-1898) - “Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”
Afinal, o conde de Monsanto veio a perder tudo, sentença judicial e mais atos administrativos em virtude de uma diligência expedida em 26 de setembro de 1678 por El-Rei, a favor de Francisco Luiz Carneiro de Souza, conde da Ilha do Principe; e a câmara de São Vicente deu-lhe a posse, aos 28 de abril de 1679, não só do que era realmente seu, mas como também das ilhas de São Vicente e de Santo Amaro, com as vilas situadas nelas, e nos seus fundos, que não eram suas! 20359“Cultura e opulência do Brasil por suas drogas e minas”: confiscada e destruída a edição 23364*Detalhe do mapa "Costa do Brasil desde a ponta de Itapetininga, São Paulo, até o rio Imbou ao sul da Ilha de Santa Catarina" 1726*Carta Corografica da Capitania de São Paulo 1763Bando expedido aos pelo governador D. Luiz Antônio de Souza 27619*Mappa da Capitania de S. Paulo em que se mostra tudo o que ella tinha antigamente the o Rio Paná 25724“Proposta de dois paulistas para a exploração das minas de Araçoyava: Carta dos Capitães Mores das Villas de Sorocaba e Itú” 27915“Sorocaba no passado produziu ferro com minério próprio e muito ouro”, Miguel Olavo de Sant´Anna, jornal Diário de Noite
Sobre o assunto localizamos no Arquivo do Estado uma petição de dois paulistas para explorar ferro em Arassoiava, documento antigo que transcrevemos na íntegra como curiosidade:
"Proposta de dois paulistas para a exploração das minas de Araçoyava, hoje do Ipanema: Carta dos Capitães Mores das Villas de Sorocaba e Itú.
Ilustríssimo Exmo. Senhor: Temos a honra de recebermos a de V. Exa. sobre cujo contexto faremos a V. Exa. presente que o morro de que se tem extraído ferro e aço, se denomina Arasoyava, sito no termo da Villa de Sorocaba, distante da mesma duas léguas e meia. Que é muito grande e terá de circuito sete léguas mais ou menos. Que é muito abundante de pedras de ferro e aço e de lenha para o carvão, que nem a posteridade sentirá falta. Que é banhado de ribeiras, que dão excelente comodo para todo, e qualquer artifício preciso para a intentada Fábrica, e que nas suas fraldas se acha uma grande campina para pasto de animais de que a mesma fábrica há de necessitar para, e condução das lenhas, e do mesmo ferro e aço extraído. Que essa condução até ao porto de Santos é fácil, e comoda, e muito mais será franqueando V. Exa. aquele Caminho, como intenta, e que enfim é aquele lugar proporcionado por Superior Destino, para o estabelecimento da referida Fábrica, e quanto este será de inexplicável utilidade a toda a Capitania e Estado, é bem patente as grandes luzes de V. Exa.
Em tempo do governo do Exmo. antecessor de V. Exa., Dr. Luiz Antonio de Sousa formou-se uma Sociedade entre Capitão Jacinto José de Abreu, Antonio Lopes de Azevedo e outras. Foi por estes construída a Fábrica sendo mestre dela João de Oliveira Figueiredo, que por pouca noção que tinha daquela arte, não pôde ser útil a Sociedade.
Perdurou esta por espaço de oito anos mais ou menos em que se fizeram muitas arrobas de ferro, de que se acham espalhadas muitas obras por esta Capitania. A falta de forças e a meação daqueles Sócios e a imperícia daquele Mestre, que apenas fazer o ferro a malho e não fundido de que não correspondia ao custo do rendimento, fizeram desfalecer, e de todo extinguir-se a dita Fábrica e dela até o presente só se acham sinais.
Estamos prontos para fazermos ressuscitar e a estabelecermos a ponto de utilidade e conveniência com as condições seguintes:
A promessa que faça V. Exa. vir um mestre inteiramente perito daquela arte e que se transporte até essa Capital já pago pela Real Fazenda, e ao depois interessara conosco em a terça parte dos lucros. A segunda que seja a referida Fábrica isenta de todo o encargo e Direitos Fiscais por tempo de oito anos. A terceira que outra nenhuma pessoa se possa nela intrometer, e seja somente permitida a nós, cá nossos filhos, e passada a duração destas vidas querendo S. Majestade tomar a si, si nos pagarão pela Real Fazenda as benfeitorias, e pertences da mesma Fábrica por laudo de quatro árbitros, dois de parte da mesma Fazenda e dois da nossa. Preenchidas estas condições poremos todas as forças para construirmos com a possível brevidade a referida fábrica de que o futuro percebera o mais avultado interesse e Real Erário. Estes são os nossos fieis sentimentos e depois de dar-nos a nos mesmos, mutuamente os parabéns por tão ilustrado Governo que nos assegura as maiores fortunas beijamos a mão de V. Exa. e que Deus guarde felizmente por dilatados anos como nos é mister. São Paulo, 12 de julho de 1788. De V.Exa. humildes, e obedientes súditos; assinados: Claudio de Madureira Calheiros, Vicente da Costa Taques Góes e Aranha".
O despacho do governador a essa carta foi o seguinte:
"O Governador Bernardo José de Lorena levando do conhecimento de Martinho de Mello esta carta em data de 2 de agosto de 1788 disse o seguinte Como relação a estes dois dignos paulistas. Tendo achado nesta Cidade o Capitão-Mór de Sorocaba que dizem ser de boa conduta e tem seus créditos de rico e seu Cunhado o Capitão-Mór de Itu não sei se pode tanto, mas tem juízo, e ambos mostram muito zelo pelo serviço. Bernardo José de Lorena - Governador". 25711Caminho 28490Caminho 28492Viagem e estada no dito morro 23889*A estrada de Sorocaba a Juquiá foi assunto repetitivo na província de São Paulo, durante o século XIX. Martim Francisco escreveu sobre essa possibilidade em 1805 24609*Os canhões de Ipanema: tecnologia, indústria, logística e política em 1840
A estrada de Sorocaba a Juquiá foi assunto repetitivo na província de São Paulo, durante o século XIX. Martim Francisco escreveu sobre essa possibilidade em 1805. 27552*Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, volume X, 1905
Todo esse sertão, quase inculto e desabitado, que se estende desde o imenso vale da Ribeira de Iguape e grande parte do município de Itanhaém, até as margens do Rio Verde e Itararé, abrangendo os municípios de Faxina, Apiahy, Piedade, Una, Itapecerica, etc., é ainda hoje constantemente percorrido por essa tribo de Guaianá nas suas idas e vindas para o litoral. Essa zona pouco povoada do nosso próspero Estado, incontestavelmente uma das mais incultas, foi sempre a mais preferida pelos nativos. Ai se encontram ainda verdadeiros sertões, nos quais o elementos civilizados é por enquanto muito escasso.
No litoral, a parte justamente a mais agreste a inculta, entre a Ribeira de Iguape e a bacia fluvial do rio Conceição, foi a zona por eles preferida. Ai estão eles verdadeiramente "em sua casa"; toda essa região é inteiramente despovoada, ninguém os incomoda, a não ser algum caçador que uma ou outra vez penetra nessas florestas.
Dai também lhes são fáceis as suas viagens para os centros povoados, pois estão apenas a três e quatro dias de Santos e São Paulo, e a dia e meia de Itanhaém, aonde vem vender o produto de suas industrias e fazer pequenos provimentos.
Os antigos habitantes da aldeia Irariry, faziam as suas sortidas para o interior, subindo o curso do rio Guanhanbá, que desaguá no rio Itariry; dai seguiam até São Lourenço; subiam a serra e tomando o rumo de oeste, transpunham os sertões que medeiam os municípios de Piedade, Pilar, Lavrinhas e Apiahy, atravessando nesse ponto o vale do Taquary que confina com o Rio Verde, onde existe o principal núcleo de aldeamento como já referimos.
Hoje, esse trajeto está quase abandonado e suas viagens para o Rio Verde, são feitas por outro itinerário: ou seguem pelo rio Branco de Itanhaém, subindo a serra até Santa Cruz dos Parelheiros e dai a Santo Amaro, onde tomam a estrada geral até Sorocaba e Faxina; ou descendo pela rio Juquiá, seguem até Xiririca e dali a Itapeva da Faxina, que distas apenas doze léguas de São João Batista e do Rio Verde. [Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, volume X, 1905. Páginas 501 e 502] 25403*Mapa de Louis Delarochette (1731-1802) 26508Investigador português em Inglaterra ou Jornal Literário, político, etc.* 24878*Ligeiras notas de viagem do Rio de Janeiro á Capitania de São Paulo,no Brasil, no verão de 1813, com algumas notícias sobre a cidade da Bahia e a ilha Tristão da Cunha, entre o Cabo e o Brasil e que há pouco foi ocupada 26183Representação da Câmara da vila de Itu a S.M. pedindo a permanência do Conde da Palma no governo da Capitania, pelas suas altas qualidades morais e administrativas, fazendo referências á fábrica de ferro de São João de Ipanema, um dos seus empreendimentos, bem como à futura estrada ligando Cubatão á vila de Santos, em local examinado pessoalmente pelo referido conde 24457*Foi criada a paróquia de S. João do Ipanema: “já existe uma capelinha” 25248“se faz um Caminho da Fábrica de Ferro pela Villa de Sorocaba e a Freguesia de Itapecerica descendo por um braço da Ribeira para por este Caminho transpor com mais comodo o Ferro” 24258Conselho deste Governo delibera a abertura de novas ruas na vila de Sorocaba 26755Jornal O Farol Paulistano
Todo esse sertão, quase inculto e desabitado, que se estende desde o imenso vale da Ribeira de Iguape e grande parte do município de Itanhaém, até as margens do Rio Verde e Itararé, abrangendo os municípios de Faxina, Apiahy, Piedade, Una, Itapecerica, etc., é ainda hoje constantemente percorrido por essa tribo de Guaianá nas suas idas e vindas para o litoral. Essa zona pouco povoada do nosso próspero Estado, incontestavelmente uma das mais incultas, foi sempre a mais preferida pelos nativos. Ai se encontram ainda verdadeiros sertões, nos quais o elementos civilizados é por enquanto muito escasso.
No litoral, a parte justamente a mais agreste a inculta, entre a Ribeira de Iguape e a bacia fluvial do rio Conceição, foi a zona por eles preferida. Ai estão eles verdadeiramente "em sua casa"; toda essa região é inteiramente despovoada, ninguém os incomoda, a não ser algum caçador que uma ou outra vez penetra nessas florestas.
Dai também lhes são fáceis as suas viagens para os centros povoados, pois estão apenas a três e quatro dias de Santos e São Paulo, e a dia e meia de Itanhaém, aonde vem vender o produto de suas industrias e fazer pequenos provimentos.
Os antigos habitantes da aldeia Irariry, faziam as suas sortidas para o interior, subindo o curso do rio Guanhanbá, que desaguá no rio Itariry; dai seguiam até São Lourenço; subiam a serra e tomando o rumo de oeste, transpunham os sertões que medeiam os municípios de Piedade, Pilar, Lavrinhas e Apiahy, atravessando nesse ponto o vale do Taquary que confina com o Rio Verde, onde existe o principal núcleo de aldeamento como já referimos.
Hoje, esse trajeto está quase abandonado e suas viagens para o Rio Verde, são feitas por outro itinerário: ou seguem pelo rio Branco de Itanhaém, subindo a serra até Santa Cruz dos Parelheiros e dai a Santo Amaro, onde tomam a estrada geral até Sorocaba e Faxina; ou descendo pela rio Juquiá, seguem até Xiririca e dali a Itapeva da Faxina, que distas apenas doze léguas de São João Batista e do Rio Verde. [Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, volume X, 1905. Páginas 501 e 502] 23999Sorocaba no Império: comércio de animais e desenvolvimento urbano, por Cássia Maria Baddini*
Após a correição geral de 1825, em que foram abertas três novas ruas - a da Margem, do Conselho e 7 de Setembro -, o caminho das tropas foi ligeiramente alterado, na entrada da vila pelo caminho do sul. A rua da Penha, embora ainda utilizada para passagem dos animais, foi pouco a pouco sendo substituída pela 7 de Setembro. A estrada de Santo Antônio manteve-se como importante via de acesso ao Registro para as tropas invernadas nos campos Além-Supiriri. A estrada e rua do Piques serviu, com exclusividade até 1838, para conduzir as tropas invernadas no Itavuvu e Terra Vermelha. Nesse ano, foi aberta a estrada de Porto Feliz, aliviando o tráfego do gado nessa direção. 25463*Mapa de Wilhelm Ludwig von Eschwege e Karl Friedrich Philipp von Martius 25659*Rua da Margem 24628“Memória Histórica de Sorocaba, parte III”, 1965. Luís Castanho de Almeida (1904-1981)*
A rua que depois de 1805 ficou se chamando do Hospital, continuava até o rio e os animais podiam sair na ponte, mas por essa época os ricos proprietários da rua Sousa Pereira levaram seus quintais até a margem, precisando a Câmara abrir de nôvo a rua da Margem lá por 1835, é verdade que sem pagar. Dessa rua desciam dois caminhos para o Supirirí que com o da rua Padre Luís se reuniam no Caminho Fundo, única saída para Ipanema e Pôrto Feliz e os bairros do Ipatinga e Terra Vermelha.
Todo o Supirirí era mato, depois capoeira, enfim brejo, onde a saparia coaxava...Não é fácil relatar os nomes, já não digo dos peões e domadores anônimos que moravam em ranchos de Sapé, de graça, nos campos reúnos, mas os dos primeiros sorocabanos que foram buscar bestas nos campos do sul, parece fora de dúvida, que foram membros da família Antunes Maciel, mostrando que mesmo genealogicamente a sucessão do bandeirante foi recolhida pelo tropeiro. [Página 121] 25387*Mapa chorographico da provincia de San Paulo 19211Após os problemas com os prussianos, o governo ainda investiu na mão-de-obra estrangeira para aumentar a produtividade da fábrica de ferro em Ipanema. O então diretor Major João Bloem viajou a Alemanha 28862Informativo - Arquivo Histórico Municipal, No. 20*
Assinou contrato por cinco anos com o governo da província de São Paulo, representado pelo major Bloem, em Bremen no dia 1° de agosto de 1838, e por esse documento percebe-se que, ainda que nele fosse qualificado como agrimensor, com diploma, sua responsabilidade no Brasil seria a de um verdadeiro engenheiro, pois deveria elaborar planos, fazer orçamentos e dirigir as obras da abertura de uma estrada de rodagem entre São Paulo e Santos. 28331*Entre a Fábrica e a Senzala: um estudo sobre o cotidiano dos africanos livres na Real Fábrica de Ferro São João do Ipanema - Sorocaba/SP. 1840-1870 (2014) p.23
Após os problemas com os prussianos, o governo ainda investiu na mão-de-obra estrangeira para aumentar a produtividade da fábrica. O então diretor Major João Bloem contratou, em 1838, 227 trabalhadores provenientes da Alemanha. No entanto, a medida foi desastrosa, porque os operários abandonaram o estabelecimento um ano depois de sua chegada, devido aos mesmos motivos dos prussianos.
Na realidade, os conflitos entre os trabalhadores e a direção foram uma constante dentro do estabelecimento, seja através dos protestos dos operários livres estrangeiros, pela falta de pagamentos, ou dos escravos e africanos por meio das fugas. Embora Ipanema tenha contado com diversas categorias de trabalhadores, em toda a sua trajetória há reivindicações dos grupos, devido às condições de trabalho e o tratamento cotidiano oferecido. 1972Jornal A Phenix 23428*Mapa produzido pela Diretoria geral de Obras Públicas (data estimada) 23884Bloem escreve duas cartas 24609*Os canhões de Ipanema: tecnologia, indústria, logística e política em 1840
Após os problemas com os prussianos, o governo ainda investiu na mão-de-obra estrangeira para aumentar a produtividade da fábrica. O então diretor Major João Bloem contratou, em 1838, 227 trabalhadores provenientes da Alemanha. No entanto, a medida foi desastrosa, porque os operários abandonaram o estabelecimento um ano depois de sua chegada, devido aos mesmos motivos dos prussianos.
Na realidade, os conflitos entre os trabalhadores e a direção foram uma constante dentro do estabelecimento, seja através dos protestos dos operários livres estrangeiros, pela falta de pagamentos, ou dos escravos e africanos por meio das fugas. Embora Ipanema tenha contado com diversas categorias de trabalhadores, em toda a sua trajetória há reivindicações dos grupos, devido às condições de trabalho e o tratamento cotidiano oferecido. 23888O ministério da Guerra respondeu que as propostas de Bloem só seriam interessantes se o percurso entre Ipanema e o rio Juquiá fosse transitável e se fosse ali construída a oficina de máquinas a vapor, que era um assunto da Marinha 24609*Os canhões de Ipanema: tecnologia, indústria, logística e política em 1840
Entretanto, em 22 de setembro de 1840, o ministério da Guerra respondeu que as propostas de Bloem só seriam interessantes se o percurso entre Ipanema e o rio Juquiá fosse transitável e se fosse ali construída a oficina de máquinas a vapor, que era um assunto da Marinha.
Ainda não foi localizada alguma resposta da Marinha ao pleito, mas uma análise atual contrasta a geografia com o otimismo de Bloem com relação à estrada: “Este porto fica cerca de 8 a 11 léguas (50 a 70 km) do Ipanema, por um terreno bastante plano, que oferece possibilidade da construção de um caminho de ferro desde o Ipanema até o porto do rio”.
Em linha reta, a distância entre Ipanema e Juquiá é da ordem de 100 quilômetros. Pela atual rodovia SP-79, a distância entre Sorocaba e Juquiá é de 129 km. Sai da cota de 600 metros, em Ipanema, tendo que ultrapassar a serra do Paranapiacaba, que ali chega a 1000 metros de altitude, para chegar ao vale do Ribeira de Iguape, na cota 20 metros. 24619*Carta topographica e administrativa da provincia de São Paulo: Gravada na lithographia imperial de Vr. Laréé. Villiers de L´Ile-Adam, J. de, Visconde 2012Jornal Correio Mercantil 25588*Planta topographica do terreno florestal da fábrica de ferro de S. João de Ipanema 23891*“Ainda hoje não existe uma via que possa servir de comunicação, depois de se ter gasto mais de cem contos de réis” 24623Por insistência do Capitão José Francisco da Rosa, vereador e Presidente da Câmara Municipal de Piedade, eleito em janeiro de 1857, foi enviado ao Presidente da Província Paulista alguns pedidos, e entre eles o pedido de abertura de uma estrada que ligasse Ipanema a Juquiá* 2044*Annaes do Parlamento Brazileiro 24574O Publicador Paulistano 24311“Mais 40.000$ com a estrada que comunica a fábrica de S. João de Ypanema, na cidade de Sorocaba, na província de São Paulo, com a cidade de Iguape, da mesma província - Gavião Peixoto” 26027Estrada 26693*“Peregrinação pela Província de S. Paulo: 1860-1861”. Augusto Emílio Zaluar (1825-1882) 26020Relatório 26019*Relatório apresentado á Assembléia Geral Legislativa na segunda sessão da décima-segunda legislatura, pelo Ministro e Secretário de Estado dos Negócios da Guerra, José Mariano de Matos 26029Correio Paulistano (28.8.1864) 24002Lei 25055Divisas 24504*“A cidade de São Paulo em 1900. Impressões de Viagem”. Alfredo Moreira Pinto
As divisas de Sorocaba com o município de Porto Feliz foram determinadas do modo seguinte pela Lei Provincial n. 28 de 5 de julho de 1869:
“Da fazenda que foi do Capitão-Mór Moraes, hoje do Capitão Julio Lopes de Oliveira, seguir-se-ha pela estrada que vai de Itú pela dita fazenda á fabrica de ferro do Ipanema, passando pelo lugar denominado Cruz e seguindo pela estrada do bairro do Indayatuba até o córrego do Areão e por este abaixo até ao rio Sorocaba. Estas divisas foram modificadas por diversas Leis provinciais, que decretaram a passagem de fazendas de um para outro município.” 26734Jornal Diário de São Paulo 26733Jornal Diário de São Paulo 23942*ALMANAK da Provincia de São Paulo para 1873 organisado e publicado por Antonio José Baptista de Luné e Paulo Delfino da Fonseca. São Paulo: Typographia Americana, Ano 1 26848Jornal Correio Paulistano 6188Foi aberto o tráfego até Villeta, atual George Oetterer e chegava até Ipanema 2159Código de posturas da Câmara Municipal de Sorocaba 21355*Sorocaba and Ipanema Iron mines, mapa de Élisée Reclus 21361*Mapa 27353*Roteiro das jazidas e minas de ouro e outros metais e pedras preciosas existentes no Estado de São Paulo. Extraído de diversas obras e apontamentos mineralógicos. Terminando este roteiro com as viagens mineralógicas dos Exms. Srs. José Bonifácio de Andrada e Silva e Martim Francisco Ribeiro de Andrada, em 1820 (1892). M. Barbosa 23548*Revista do Instituto histórico e geográfico de São Paulo, volume VI 2232*Annaes da Bibliotheca Nacional do Rio de Janeiro 2288*Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. Volume XIV 24491*Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, volumes 20-21 23962*Mapa 24906*Mapa produzido pelo Serviço Geographico Militar 26035um ofício do sr. dr. Calixto de Paula Sousa, então Coronel chefe das Forças Expedicionárias no Setor Sul contra os revoltosos de seis de setembro, ao Capitão Coutinho, do Exército legal, que ali comandava uma escolta, em perseguição ao ex- deputado constituinte, dr. Ferreira Braga 24365*“Dicionário de bandeirantes e sertanistas do Brasil - séculos XVI - XVII - XVIII” de Francisco de Assis Carvalho Franco 26182*Anais da Biblioteca Nacional, vol. 74 31772*MARCHA PARA OESTE 13331*Roteiros e notícias de São Paulo colonial (1751-1804) 24155*Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo 27876Dagoberto Mebius - A História de Sorocaba para crianças e alunos do Ensino Fundamental I* 3637A História de Tapiraí. Por Barão do Pirapora 24609*Os canhões de Ipanema: tecnologia, indústria, logística e política em 1840 24994História de Tapiraí, Prefeito Francisco Iise Filho 26240A CHÁCARA "BELLA VISTA" E A ORIGEM DO BAIRRO DA ÁRVORE GRANDE (Presença da Família Hingst). Celso Marvadão RibeiroYETSTE! len: 529364
• Referências (7) [1] “Memórias históricas do Rio de Janeiro e das provincias annexas à jurisdição do Vice-Rei do Estado do Brasil”. José de Sousa Azevedo Pizarro e Araújo (1753-1830), 01/01/1820 [2] “Diccionario geographico, historico e descriptivo do Imperio do Brazil”, Tomo II. Milliet de Saint Adolphe, Paris, França, 01/01/1845 [3] “Bandeiras e Bandeirantes de São Paulo”. Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953), 01/01/1940 [4] Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo vol. LXIII, 01/01/1967 [5] Caminhos e descaminhos: a ferrovia e a rodovia no bairro Barcelona em Sorocaba/SP, 2006. Emerson Ribeiro, Orientadora Drª. Glória da Anunciação Alves, 01/01/2006 [6] Mysterious "Buga Sphere" found in Colombia sparks UFO speculation -jpost.com , 05/06/2025 [7] Revista JCorpus*, 01/09/2025 Registros mencionados (1): 01/12/2002 - Mãe, mestra e guia: uma análise da iconografia de Santa’Anna. Por Maria Beatriz de Mello e Souza*
Referências (2): [1] Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, volume XXXV*, 01/12/1938 [2] Memória Histórica de Sorocaba, parte IV*, 01/12/1965
Registros mencionados (7): 10/10/1532 - Martim Afonso concede sesmarias 30/11/1532 - Hoje não resta dúvida de que o fundador do primeiro núcleo de povoação em Piratininga foi Martim Afonso de Souza 01/01/1553 - *Amador de Medeiros chega á Capitania de São Vicente 22/01/1560 - Antonio Rodrigues de Almeida pede terras “(...) até se findar no rio da Tapera do Cacique e dali irá por ele abaixo até chegar ao dito regato, onde começou primeiro a partir, que será onde se vê o dito regato meter no rio Anhangavahy” 01/01/1571 - *Salvador Pires obteve, de parceria com Amador de Medeiros, umas terras de cultura, com matos e capoeiras, na região do Ipiranga 27/09/1814 - Friedrich Ludwig Wilhelm Varnhagen assume a direção da Fazenda Ipanema 29/01/2024 - *Jorge Moreira é dono de terras em Ipiranga
Registros mencionados (45): 30/12/1557 - Depois de várias aventuras, regressou à Espanha, voltando pela quarta vez como pilôto na armada de Rasquim 01/06/1560 - Partida da expedição de Bras Cubas* 18/05/1566 - Leatherman: Os mistérios em torno do mendigo que intrigou os Estados Unidos. aventurasnahistoria.com.br 01/11/1585 - Guerra de Jerônimo Leitão: expedição partiu de Santos para exterminar os Carijós 01/01/1588 - *Clemente Álvares (1569-1641) passou a explorar minérios nos entornos de São Paulo 02/08/1592 - Afonso Sardinha começou a escavar em Araçoyaba 02/11/1596 - Clemente Alvares foi nomeado almotacel (cargo mensal) 01/01/1600 - *Clemente Alvares obteve uma sesmaria de légua junto ao Araçoiaba 07/01/1600 - Devido a desistência de Gaspar Cubas, os oficiais da Câmara, ordenaram que Clemente Alvares servisse também durante o mês de janeiro 16/09/1606 - Minas 16/12/1606 - Novo Regimento das Minas de São Paulo após o testemunho ocular de Clemente Alvares 09/03/1607 - Belchior Dias Carneiro comandou uma bandeira de cerca de 50 homens brancos e muitos nativos. Esta expedição partiu de Pirapitingui, no rio Tietê, rumo ao sertão dos nativos bilreiros e caiapós. O objetivo explícito era o descobrimento de ouro e prata e mais metais 15/08/1607 - Construção de um engenho de ferro sob a invocação de Nossa Senhora de Agosto 05/02/1609 - Clemente Alvares ganha concessão no porto de Parapitingui: “Martim Rodrigues e Clemente Álvares, seu genro, edem 2 léguas da barra do Yatuahi até a barra do dito ribeiro” 01/01/1610 - *Sorocaba (data estimada) 08/01/1610 - Traslado feito em Santos do pedido de Martim Rodrigues e Clemente Álvares, seu genro, feito em 5/2/1609, por 2 léguas da barra do Yatuahi até a barra do dito ribeiro 01/06/1610 - Francisco de Souza chega em São Paulo* 01/01/1611 - *Azevedo, o velho, que trouxe, em 1611, amostrar de esmeraldas 01/01/1611 - *Começou um povoamento na margem esquerda do rio Pirajibu, no Mato Adentro, perto da atual Aparecida 10/06/1611 - O triste destino de D. Francisco de Souza, fundador do Itavuvu e 7° Governador-Geral do Brasil 01/11/1613 - Balthazar e seu irmão, André Fernandes, rumam ao sertão de Paraupava, em Goiás* 01/09/1615 - Inventário* 23/09/1619 - André Fernandes obteve para si uma sesmaria onde havia encontrado ouro / Balthazar obteve sesmaria no Porto de Canoas 01/01/1634 - *Clemente Alvares descobriu ouro em So... 23/12/1637 - André Fernandes chegou a Santa Tereza do Ibituruna 24/09/1641 - Casamento de Maria Fernandes, filha do capitão André Fernandes, com João Fernandes Edra e a escriptura de dote, feita em Parnahyba 29/09/1641 - Testamento/falecimento de André Fernandes: apenas um filho legítimo 01/11/1648 - Antônio Raposo ordenou decisivo ataque a destruição das reduções do Itatim, combatendo 200 paulistas e mil índios mansos 01/01/1649 - *André 01/11/1678 - Jorge Soares de Macedo chegou ao Rio de Janeiro* 13/03/1679 - Fuga 01/01/1681 - D. Rodrigo de Castelo Branco, fidalgo espanhol, nomeado administrador-geral das minas pelo rei de Portugal em 1677, vai à Câmara da vila de São Paulo* 01/01/1690 - *Expedição 01/01/1695 - *João Martins Claro ganhou sesmaria no Piragibú; é a mesma que em parte passou a seu genro e netos, os Monteiro de Carvalho 01/01/1695 - *Criou-se a Casa de Fundição de Taubaté, também chamada de Oficina Real dos Quintos 07/02/1698 - Patente de sargento-mor da Capitania de N. S. da Conceição de Itanhaém a João Martins Claro, dada por Arthur de Sá e Menezes, governador e capitão general da Capitania do Rio de Janeiro 01/01/1701 - *Casamento 11/04/1709 - Folha de Serviços de João Martins Claro 23/12/1719 - Doação 14/04/1721 - Caminho 12/09/1721 - Governador pede que dois assassinos e estupradores sejam honrados com a mercê do Hábito de Cristo 30/06/1722 - Parte de São Paulo para o descobrimento de minas de ouro em Goiás a bandeira do Anhanguera 19/09/1722 - Rodrigo Cesar de Meneses 31/07/1734 - Expedição 05/11/1754 - Sorocaba e Itu
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