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Nossa Senhora das Neves

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  Nossa Senhora das Neves
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1918
Atualizado em 28/10/2025 06:23:17
Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, volumes 20-21
Cidades (18): Xiririca (Eldorado)/SP, Angra dos Reis/RJ, Araçoiaba da Serra/SP, Bananal/SP, Cananéia/SP, Curitiba/PR, Guaratinguetá/SP, Iguape/SP, Paranaguá/PR, Paraty/RJ, Peruíbe/SP, Pindamonhangaba/SP, Porto Feliz/SP, Rio de Janeiro/RJ, Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP, Taubaté/SP
Pessoas (21): Afonso Sardinha, o Velho, Bacharel de Cananéa, Balthazar Fernandes, Calixto da Motta, Diogo de Quadros, Diogo Vaz de Escobar, Dionisio da Costa, Duarte Correia Vasqueanes, Fr Anselmo da Anunciação, Francisco de Chaves, Francisco de Sousa, João Pereira de Souza, José Ortiz de Camargo, Luís Carneiro de Sousa, Luiz Lopes de Carvalho, Manoel Fernandes de Abreu “Cayacanga”, Nicolau Barreto, Pedro Nolasco, Pedro Taques de Almeida Pais Leme, Salvador Correia de Sá e Benevides, Simão de Vasconcelos
Temas (26): Açúcar, Bacaetava / Cahativa, Bairro Itavuvu, Bituruna, vuturuna, Buraco de Prata, Caminho do Mar, Caminhos até Itanhaém, Capitania de Itamaracá, Capitania de Nossa Senhora da Conceição de Itanhaém, Capitania de Santo Amaro, Carijós/Guaranis, Córrego Supiriri, Estradas antigas, Fazenda Ipanema, Habitantes, Jesuítas, Lagoa Dourada, Léguas, Montanha Sagrada DO Araçoiaba, Nheengatu, Ouro, Papagaios (vutu), Peru, Pontes, Serra de Jaraguá, Vutucavarú
Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo
Data: 1918
Créditos: Página 732
    Registros relacionados
1500. Atualizado em 28/10/2025 01:01:09
1°. Lagoa Dourada
Este "caminho velho" fraldeava as serras do Bananal e Cahêpupú até o entroncamento com a cordilheira marítima (tapera do Índio Roque), dirigindo-se dali para os sertões de Sorocaba, Araçariguama, Araritaguaba (Porto Feliz) etc. Era nessa região, cortada pelos dois caminhos - do gado e da aldeia velha (Paraná-mirim) - que estavam situadas as minas de Araçoiaba e as legendárias terras auríficas de Botucavarú, Lagoa Dourada e outras, das quais os aranzéis (roteiros antigos) nos dão notícias. O morro e cachoeira do Mineiro, nas proximidades de Mongaguá, entre Aguapeí e Rio Branco, indicam ainda, na nomenclatura geográfica de Itanhaém, a preocupação constante dos seus primitivos povoadores. [Página 1148 do pdf, 270]
Junho de 1602. Atualizado em 24/10/2025 02:38:58
2°. D. Francisco voltou ao reino com dois mineiros espanhóis e um nativo, testemunhas do muito que fizera em São Paulo*
13 de janeiro de 1606, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:45:37
3°. Carta dos oficiais da Câmara da vila de São Paulo, dirigida ao donatário da capitania Lopo de Souza
CARTA AO DONATÁRIO DA CAPITANIA

Com o capitão João Pereira de Souza, que Deus levou, recebemos nesta câmara uma carta de V.mercê o ano passado, na qual nos manda que lhe escrevamos miudamente tudo o que parecer. Alguns treslados de cartas se acham aqui das que escrevemos a Vme; nos parece que não lhe foram dadas.

O que de presente se poderá avisar, muito papel e tempo seria necessário, porque são tão várias e de tanta altura as coisas que diariamente sucedem, que não falta matéria de escrever e avisar e se, poderá dizer, de chorar. Só fazemos lembrança a Vme. que se sua pessoa, ou coisa muito sua, desta Capitania, não acudir com brevidade pode entender que não terá cá nada, pois estão as coisas desta terra com a "candeia na mão" e cedo se despovoará, porque assim os Capitães e Ouvidores que Vme. manda, como os que cada quinze dias nos "mettem" os governadores gerais, em outra coisa não entendem, nem estudam, senão como nos hão de esfolar, destruir e afrontar, e nisto gastam o seu tempo.

Eles não vêm nos governar e reger, nem aumentar a terra que o sr. Martim Afonso de Souza ganhou, e S. Magestade deu com tão avantajadas mercês e favores. Vai isto com tal maneira e razão, que pelo eclesiastico e pelo secular, não ha outra coisa senão pedir e apanhar; e um que nos pedem e outro que nos tomam, tudo é seu e, ainda lhes fiamos devedor.

E, se falamos, prendem e excomunam-nos, e fazem de nós o que querem, que como somos pobres e temos remédio tão longe, não há outro rccurso senão baixar e servir e sofrer o mal que nos põem.

Assim, Senhor, acuda, veja, ordene e mande o que lhe parecer, que muito tem a terra que dar: é grande, fértil de mantimentos, muitas águas e lenhos, grandes campos e pastos, tem ouro, muito ferro e açuar e esperamos que haja prata pelos muitos indicios que há, mas faltas mineiros e fundidores destros.

E o bom governo é o que nos falta, de pessoa que tenha consciência e temor de Deus, e valia; que nos mandem o que for justo e nos favoreçam no bem e castiguem o mal quando o merecermos, que tudo é necessário.

Diogo de Quadros é ainda provedor das minas; até agora tem progredido bem: anda fazendo um engenho de ferro a três léguas desta vila, e como se perdeu no Cabo Frio, tem pouca posse e vai devagar, mas acabado, será de muita grande importância por estar perto daqui com três léguas, e haverá metal de ferro; mas há na serra de Byraçoiaba 25 léguas daqui para o sertão, em terra mais larga, e abasta, e perto dali com três léguas está a Cahatyba de onde se tirou o primeiro ouro, e desde ali ao Norte gaverá 60 léguas de cordilheira de terra alta, que toda leva ouro, principalmente a serra de Jaraguá, de Nossa Senhora do Monte Serrate, a de Voturuna, e outros.

Pode Vmc. fazer aqui um grande reino a S.M,; há grande menero e trato para Angola, Perú e outras partes, podem-se fazer muitos navios que só o bem se pode trazer de lá, pois ha muito algodão, muitas madeiras e outros achegos.

Quanto a conservação dos nativos que não convém termos a vexar-nos, assim como nos fazem a nós o faremos a ele, e os cristãos vizinhos são quase acabados, mas no sertão ha infinidade deles e muitas nações, que vivem a lei de brutos animais, comendo-se uns aos outros, que se os descermos, com ordem para serem cristãos será coisa de grande proveito; principalmente os nativos Carijós, que estão a oitenta léguas daqui por mar e por terra e se afirma que são 200.000 homens de arco. Esta é uma grande empresa e Vmc. ou coisa muito sua lhe está bem que S.M. lh concedesse, e lhe importaria de 100.000 cruzados, afora os de seus vaçalos, o que pelo tempo adiante pode abundar nesta Capitania, além do particular do mesmo nativo vindo ao gremio da Santa Madre Igreja.

Tornamos a lembrar, acuda Vmc. porque de Pernambuco e da Bahia, por mar e por terra, lhe levam os nativos do sertão e distrito, e muito cedo ficará tudo ermo com as árvores e as ervas do campo somente; porque os portugueses, bem sabe Vmc. que são homens de pouco trabalho, principalmente fora do seu natural.

Não tem Vmc. cá tão pouca posse, que das cinco vilas que cá tem, com a Cananéa, pode por em campo para os Carijós mais de 300 homens portugueses, foram os seus nativos escravizados, que são mais de 1.500, gente usada ao trabalho do sertão, que com bom caudilho passam ao Perú por terra, e isto não é fábula.

Já Vmc. será sabedor como Roque Barreto, sendo capitão, mandou ao sertão 300 homens brancos a descer os nativos e gastou dois anos na viagem, com muitos gastos e mortes, e por ser contra uma lei de El-Rey que os padres da Companhia trouxeram, o governador Diogo Botelho mandou provisão para tomarem o terço para ele, e depois veio a ordem para o quinto.

Sobre isso houve aqui muito trabalho e grandes devassas e ficaram muitos homens encravados, que talvez ha nesta vila hoje mais de 65 homiziados, não tendo ela mais de 190 moradores. Se lá for alguma informação de que a gente desta terra é indômita, creia Vmc. o que lhe parecer, com o resguardo que deve aos seus, que há quem sofra tantos desaforos. [Páginas 731 e 732]
15 de junho de 1609, segunda-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:15:19
4°. D. Francisco chegou em São Paulo
10 de junho de 1611, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:41:07
5°. O triste destino de D. Francisco de Souza, fundador do Itavuvu e 7° Governador-Geral do Brasil
Vila de Sorocaba e as minas de BiraçoyabaA vila de Nossa Senhora da Ponte de Sorocaba foi povoação que, pelos anos de 1670, fundou a paulista Balthazar Fernandes, irmãos dos povoadores da vila de Parnahyba e Itú, com seus genros André de Zunega e Bartholomeu de Zunega, cavaleiros da província do Paraguay das Indias de Castella, e á custa da sua própria fazenda fizeram construir a Igreja matriz, casa de Conselho e Cadeia; e se aclamou vila por provisão do Capitão-mór loco-tenente do donatário de Itanhaém, Francisco Luiz Carneiro de Souza, conde da Ilha do Príncipe.Porém, no sítio chamado "Serra do Biraçoyaba", adiante desta vila, levantou pelourinho D. Francisco de Souza, por conta das minas de ouro, de prata e de ferro, que na dita Serra estavam descobertas pelo paulista Afonso Sardinha; e o mesmo D. Francisco de Souza lhe deu o nome de Minas de Nossa Senhora do Monteserrate: porém com sua ausência para o reino, saindo de São Paulo em junho de 1602, para embarcar no porto de Santos, a direitura cessou e com ela o labor das minas de Biraçoyaba, até que, em melhor sítio se fundou a vila que atualmente existe.São estas as palavras textuais da notícia que, sobre a fundação desta vila, escreve Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777), na sua "História da Capitania de São Vicente". Nesta serra de Biraçoyaba (Ipanema), diz ainda o referido autor, houve um grande engenho de fundir ferro construído á custa do paulista Afonso Sardinha, cuja manobra teve grande calor pelos anos de 1609, em que voltou a São Paulo o mesmo D. Francisco de Souza, constituído governador e administrador das Minas descobertas e por descobrir, das três Capitanias, com mercê de "Marques das Minas", com trinta mil cruzados de juro e herdade, falecendo, porém, em São Paulo, o mesmo D. Francisco de Souza em junho de 1611.Com o decurso dos anos se extinguiu o labor da extração do ouro e da fundação de ferro. Nesta mesma serra de Biraçoyaba fundiu pedras e delas extraiu boa prata, Frei Pedro de Souza, religioso da Santíssima Trindade, quando para estes exames veio mandado pelo príncipe regente D. Pedro, em 1680 (...) [Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, volumes 20-21, 1918. Páginas 613 e 614 do pdf, 585 e 586]
12 de outubro de 1653, domingo. Atualizado em 25/02/2025 04:39:58
6°. O conde da Ilha do Principe nomeia Gabriel de Lara Capitão-mór (50 léguas - 241,402km)
2 de janeiro de 1654, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 03:31:59
7°. Demarcou o rocio de Paranaguá
Relação dos Capitães-Móres Governadores da Capitania de Itanhaem, desde 1622 até 172112° - Dyionisio da Costa (Releito?) O nosso ilustre consócio Dr. Carmelino de Leão na lista dos Capitães-móres Governadores de Itanhaem diz o seguinte: Um dos sucessores de Moura Fogaça no governo de Itanhaem foi Dyonisio da Costa, nomeado a 20 de novembro de 1648 e que pensamos só exerceu o cargo até 1650.

"Deste governador não há referência na crônica de Vieira Santos: entretanto um dos documentos constantes da memória de Benedito Calixto, (a Villa de Itanhaém) menciona Dyonisio da Costa como Capitão, firmando termo de doação de Santo Antonio do Rio de Janeiro, aos 2 dias do mês de janeiro de 1654, sendo o segundo signatário do auto de posse lavrado na mesma data".

De fato, na nossa monografia "a Villa de Itanhaém" como neste livro, na parte que se refere "á fundação do Convento de Nossa Senhora da Conceição", estão transcritos esses documentos que faziam parte do Arquivo da Câmara de Itanhaém.

Em ambos os documentos, que trazem a data de 2 de janeiro de 1654, contém a assinatura de Dyonisio da Costa. Se bem que nossa assinatura não venha indicado o seu título de "Capitão governador e Ouvidor" vê-se, pela leitura do mesmo termo, que o "Capitão Dyonisio da Costa" era a principal pessoa do lugar, visto ser a primeira nomeada, como era de praxe.

(...) No termo de posse a pessoa que assina, em primeiro lugar, depois do Vigário, é Dyonisio da Costa, o que demonstra bem ser ele a primeira autoridade na sede da Capitania dos condes de Vimeiros, como declara o mesmo documento. [Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, volumes 20-21, 1918. Páginas 447 e 448 do pdf, 437 e 438]

"Não sabemos se Escobar já residia no Brasil quando D. Diogo de Faro e Sousa fê-lo seu loco-tenente. A situação da Capitania de Itanhaém era precária, com a descobertas das minas de Paranaguá e Curitiba; numerosos povoadores de suas terras emigraram para as novas conquistas, de sorte que se fazia mister chamar para seu governo novas povoações que se estabeleciam ao sul do Brasil". (As Capitanias de Itanhaem e Paranaguá, por Ermelino de Leão).

Além das povoações que iam estabelecendo ao sul como diz o citado historiador, os governadores de Itanhém, desde 1633, como se verifica desta lista, já vinham dilatando a conquista territorial ao norte da Capitania, fundando povoações e vilas no litoral desde Angra dos Reis até Paraty, e depois no interior, no vale do Parahyba, criando as vilas de Taubaté, Guaratinguetá, e Pindamonhangaba, onde se formaram os primeiros elementos das bandeiras que haviam de penetrar e desvendar as riquezas do sertão.

"Escobar, acumulando os cargos de Capitão-mór, governador, sesmeiro, ouvidor, corregedor e provedor das minas, com amplos poderes de que se achava armado pelo seu constituinte, procurou levar a efeito os seus desígnios de administração com o mais louvável zelo.

Segundo um apontamento que temos, quando D. Diogo de Faro e Sousa, doou a Capitania de Itanhaém a sua irmã ou prima, D. Maria de Faro, Escobar já se achava empossado no cargo de governador de Itanhaém.

O conde da Ilha do Príncipe, ao receber o dote de sua esposa, tratou de valoriza-lo e incumbiu-o de tomar posse das 50 léguas de costa que governava, em seu nome, como novo donatário. Escobar teve a habilidade de desempenhar-se da comissão, chamado a simpatia do povo para a causa de seu constituinte.

Em Paranaguá, tratou logo de captar a boa vontade de Gabriel de Lara, capitão Fundador da Vila, a quem passou patente de Capitão-mór a 12 de outubro de 1653. No ano seguinte, o Capitão-mór Escobar percorrer as vilas do sul, organizando-as e dando-lhes provimento. A 2 de janeiro de 1654 demarcou o rocio de Paranaguá. [Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, volumes 20-21, 1918. Páginas 449 e 450 do pdf, 439 e 440]
2 de janeiro de 1654, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:40:00
8°. Firmado o termo de daação feita pela Irmandade de N. S. da Conceição, aos religiosos de Santo Antonio do Rio de Janeiro
5 de janeiro de 1654, segunda-feira. Atualizado em 30/05/2025 03:54:40
9°. Diogo Vaz toma posse em Lisboa
Escritura de dote aos Condes da Ilha do Príncipe, D. Luiz Carneiro e D. Marianna de Faro e Souza, da Capitania de Itanhaém. (Esta doação foi feita em 5 de janeiro de 1654 pelo então donatário da mesma Capitania D. Diogo de Faro e Souza, aos Condes da Ilha do Príncipe.) [p. 1042 do pdf

O segundo traslado desta "Escritura de doação da Capitania de Itanhaém", feita em Lisboa no ano de 1654, foi enviada para a Vila da Conceição de Itanhaém, em ai transcrito no livro de Registros da mesma Câmara. Deste traslado se tirou outra cópia que foi registrada no livro competente da Câmara da vila de Angra dos Reis, que fazia parte então da Capitania de Itanhaém. [p. 1047 do pdf]

Este sétimo donatário - da Capitania de Itanhaém - D. Luiz Carneiro -esteve na posse da dita donatária, desde 5 de janeiro de 1654 até 28 de abril de 1679, em que foi substituído por seu filho D. Francisco Luiz Carneiro, o qual obteve do Príncipe Regente D. Pedro II a confirmação da "doação das cem léguas feitas por D. João III ao primeiro donatário Martim Afonso de Souza." conforme se verá no Capítulo seguinte. [p. 1051 do pdf]
9 de fevereiro de 1654, segunda-feira. Atualizado em 24/10/2025 03:11:42
10°. Reunida a camará com o capitão-mór, e pessoas notáveis da vila, entre as quaes o visitador da Companhia de Jesus, o abade do mosteiro de S. Bento, o prior do convento do Carmo e o governador dòo convento de S. Francisco, ordens monásticas já existentes (*), é resolvido conservar a José Ortiz de Camargo no cargo de ouvidor, sem porém poder usar da provisão, até chegar o ouvidor sindicante. Este acordo, ao qual nâo se quiz sujeitar o referido Ortiz
Dentro desse período de 1606 a 1640 fundou-se regularmente o núcleo da missão em Cananéa, como já ficou descrito e deu-se começo a um outro núcleo em Paranaguá. Foi seguramente, em torno dessa "casa da missão" provisória, que mais tarde se aglomerou a povoação, cujo pelourinho foi ereto em 1640.

Dessa época em diante, a missão apostólica do sertão e do litoral foi de novo interrompida: - não pelas hostilidades dos Carijós contra os missionários, pois esses nativos, em grande parte, já estavam aldeados sob a tutela dos missionários; os outros, acossados pelos espanhóis do Uruguay e pelos sertanistas paulistas, vinham pedir a paz e entregar-se voluntariamente ao cativeiro; mas isto o faziam pela falta absoluta de missionários que haviam sido tumultuosamente expulsos de São Paulo e de toda a Capitania, em 1640.

Essa primeira expulsão dos Jesuítas perdurou até o ano de 1654, que foi quando os missionários voltaram para de novo tomarem posse de suas Casas e Colégios. No ano de 1687, porém, os paulistas tentaram ainda expulsar os Jesuítas da Capitania. [Página 735]

(...) que dava entrada para o 1° salão da Casa da Câmara, logo mandou aos carpinteiros que lhe metessem os machados, executando-se o mesmo com as mais portas, que fechadas impediam o ingresso para a sala do conselho. Estando dentro mandou fazer o mesmo a uma arca de madeira grossa, dentro da qual se conservava a dos Pelouros, que tinha feito o intruso Ouvidor José Ortiz de Camargo no ano de 1652 como temos referido.

Quebrada também a arca dos Pelouros foram estes dados ao fogo na presença do mesmo Desembargador Ouvidor Geral em ata da Câmara. E logo procedendo uma nova canônica Eleição de Pelouros (para os quais havia já muitos dias mandado publicar seu Edital, o qual serviu de aviso para o disposto atendido, que executou Jeronimo de Camargo) saíram eleitos, e no mesmo ato tomaram posse para Juízes Ordinários em 1653 e 1654 Domingos Garcia Velho e Domingos Roiz de Mesquita; para Vereadores o Capm. Francisco Cubas; Calixto da Motta, e Gaspar Corrêa o moço; Procurador do Conselho Sebastião Miz. Pereira.

Depois em 7 de junho do mesmo ano, tornou Desembargador Corregedor á Câmara e proveu em 28 Capítulos de sua Correição, admiráveis preceitos que até hoje servem de um público testemunho da sua grande jurisprudência, zelo, e retidão pelo serviço do Rei e de Deus, com utilidade do público e moradores de São Paulo. Archivo da Câmara de São Paulo, 1° de vereanças 1651 página 56.

Esse procedimento despertou novos estímulos do ardor e ódio, no desprezado e repelido Ouvidor José Ortiz de Camargo, que como cabeça do bando, e séquito da família do seu apelido, unido com seu irmão Fernando de Camargo do cap. 1° retro passou a Bahia a solicitar novas ordens para a restituição da posse do lugar de Ouvidor da Comarca de que se achava espoliado.

E era grande o seu respeito, e não desigual o seu Cabedal, concorreram-lhe a fazerem-lhe bolça os seus mesmos parentes, ou já como interessados no despique, ou como ofendidos no desprezo. Tendo conseguido na Bahia os efeitos desejados, e recolhendo-se a São Paulo sua pátria, protestou por cartas de aviso, que adiantou, que o seu ânimo era conservar a sua jurisdição, a paz e o sossego público, sem alteração de novidade, porém os ânimos dos magoados se por uma consideração se capacitavam da devida obediência e cumprimento das ordens do Superior Governo do Estado, que trazia José Ortiz de Camargo, por outras razões que lhe ditava o temor, receavam dar-lhe posse. Serenou esta aflição de perturbações a advertência, que houve de se tomar um Acordão de transação e amigável composição celebrado em 9 de fevereiro de 1654 no Colégio dos Padres Jesuítas sendo presente a este ato o Padre Antonio Roiz, como reitor do dito Colégio e o Reverendo Visitador Simão de Vasconcelos com os Prelados das mais Religiões: [Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, volumes 20-21, 1918. Páginas 747 e 748]
1 de abril de 1654, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:47:07
11°. Confirmação da posse das terras
Além desta Alvará, consta do mesmo arquivo, este "Instrumento de Procuração", que ainda se refere á posse da referida Capitania de Itanhaém, dada em dote á Dona Marianna de Faro e Souza, Condessa da Ilha do Príncipe:

"Luis Carneiro, Senhor das ilhas de Santa Helena e de Santo Antonio e do Príncipe: Conde dela, do Conselho de Sua Majestade que Deus guarde etc. - Dou poder ao Senhor D. Luiz de Almeida, meu sobrinho, para que por mim e em meu nome me faça mercê de mandar tomar posse da Capitania de Itanhaém, de cem léguas da Costa, no distrito do Rio de Janeiro, com tudo a ela pertencente, na forma das doações dela, e Mercê que Sua Majestade me tem feito, por renunciação do Senhor D. Diogo de Faro e Souza, em parte do dote da Condessa sua Irmão e minha presada mulher; e para mandar cobrar as rendas da dita Capitania de Itanhaém, tomar contas e dar quitações, e prover em todas as demais causas que a bem dele convier; para o que lhe dou todos os poderes e direitos necessários para substabelecer em um e mais procuradores que lhe parecer, com os mesmos poderes. Passada em Lisboa no derradeiro dia do mês de abril de 1654. - O Conde da Ilha do Príncipe, D. Luiz Carneiro." [p. 1050 do pdf]
Dezembro de 1654. Atualizado em 02/06/2025 06:01:51
12°. Balthazar Fernandes se estabeleceu definitivamente na região, com família e 380 escravizados*
Este sétimo donatário - da Capitania de Itanhaém - D. Luiz Carneiro -esteve na posse da dita donatária, desde 5 de janeiro de 1654 até 28 de abril de 1679, em que foi substituído por seu filho D. Francisco Luiz Carneiro, o qual obteve do Príncipe Regente D. Pedro II a confirmação da "doação das cem léguas feitas por D. João III ao primeiro donatário Martim Afonso de Souza." conforme se verá no Capítulo seguinte. [p. 1051 do pdf]
21 de agosto de 1660, sábado. Atualizado em 25/02/2025 04:40:01
13°. Salvador manda abrir uma estrada para elaborar a repartição das minas
O governador geral Salvador Correia de Sá Benevides, segundo um registro existente no Livro de Accordão da Camara da Ilha Grande, fl. 83, ordenou a 21 de Agosto de 1660 que se abrissem e descobrissem as estradas, desde aquelle territorio de Paraty até o de S. Paulo, para se "entabolarem as Minas de sua repartição."
4 de julho de 1667, segunda-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:30:44
14°. Chega para tomar posse da igreja doada o Fr. Francisco da Visitação: “Orago da N.S. da Ponte transfere-se para a nova matriz, e a igreja beneditina, daí em diante muda a sua invocação para N.S. da Visitação”
Gozou este mosteiro de uma pequena trégua: quando, em 1667 estando de visita o Rev. Padre Provincial o Dr. Fr. Francisco da Visitação, no mesmo nosso Mosteiro, a Câmara fez a doação que apresenta do documento no. 2:

"A bem da Paz, e do sossego das consciências obrigaram ao Prelado maior aceitar como doação aquilo mesmo que era nosso! Pelo conteúdo da Escritura claramente se mostram quais foram as condições do contrato: Que eles oficiais da Câmara davam e doavam o terreno nela exarado com declaração e condição que - se os padres Provinciais tirassem daqui os religiosos, e desfizessem o Convento, voltaria todo o terreno doado, com as benfeitorias existentes para a Câmara.

É de notar que o padre Provincial, vendo talvez a boa ordem estabelecida, feita a paz entre a Câmara e o seu Presidente, cheio de prazer e contentamento, disse que, em gratificação, mandaria um ou dois Padres que ensinassem o canto e a gramática letina etc, etc.
18 de julho de 1669, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:43:08
15°. Provisão
Henrique Roballo Leitão, nomeado por D. Diogo de Paro como tutor do seu sobrinho, filho da condessa da Ilha, por provisão passada aos 18 de Julho de 1669.
1670. Atualizado em 24/10/2025 04:30:44
16°. Segunda fundação de Sorocaba
A vila de Nossa Senhora da Ponte de Sorocaba foi povoação que, pelos anos de 1670, fundou a paulista Balthazar Fernandes, irmãos dos povoadores da vila de Parnahyba e Itú, com seus genros André de Zunega e Bartholomeu de Zunega, cavaleiros da província do Paraguay das Indias de Castella, e á custa da sua própria fazenda fizeram construir a Igreja matriz, casa de Conselho e Cadeia; e se aclamou vila por provisão do Capitão-mór loco-tenente do donatário de Itanhaém, Francisco Luiz Carneiro de Souza, conde da Ilha do Príncipe.
18 de julho de 1670, sexta-feira. Atualizado em 25/10/2025 23:56:56
17°. Henrique Roballo Leitão tomou posse
Por provisão de D. Pedro, Príncipe Regente, foi da mesma sorte confirmado Henrique Roballo Leitão, nomeado por D. Diogo de Paro como tutor do seu sobrinho, filho da condessa da Ilha, por provisão passada aos 18 de Julho de 1669 ; tomou posse aos 18 de Maio de 1670. Consta do dito livro, a fls. 23 et 24.
31 de maio de 1692, sábado. Atualizado em 24/10/2025 04:33:36
18°. Carta de Luis Lopes de Carvalho
Governador da Capitania do Rio de Janeiro. EU , EI Rey vos envio intuito Saudar. Ordenando ao Governador vosso antecessor por Carta de 16 de Outubro do ano passado (1691) me informasse com seu parecer, a cerca da Carta que Luiz Lopes de Carvalho me havia escripto sobre a conveniência que podia resultar á minha fazenda, com uma fundição de ferro que pretendia fazer, obrigando para segurança do gasto da fabrica, e oficina os bens de raiz que possuía neste Reyno; respondeu por Carta de 18 de Junho deste ano (1692), que to mando noticia deste negocio, achara que as ditas minas erão de enumerável quantidade de ferro o qual se tiraria em muita abundancia, porem que como estavam trinta léguas distantes das capitanias de Santos e S. Paulo seria dificultosa a condução, como também o conservarse a gente que pudesse suprir o trabalho para o qual não herão muyto capazes os Indios, alem de que o gasto que se havia de fazer, seria mais considerável , que o dito Luiz Lopes dizia, e que ouvindo - lhe déra em reposta os papeis que com esta se vos envião.

Sr. Manda-me V. S. que o informe de que achei nas Minas de Ferro que encontrei nas serras de Birassinava no tempo em que por fazer algum grande serviço a esta Corôa, sem reparar nos descomodos da pessoa, nem ainda nos riscos da vida , e a dispêndio da minha fazenda (reduzindo-me a tão miserável estado que compadecido V. S. da minha pobreza com encargo de mulher e filhos, usando de sua clemencia, e piedade, me acomodou na serventia de um oficio de Tabelião desta cidade, para que totalmente não perecesse, ) penetrei os Sertões mais ferozes, só habitados de féras, pade cendo as inclemências que experimentam os que com zelo, e amor da pátria lhe querem descobrir novos Tesouros. Todas estas calamidades padeci por me haverem persuadido, e ter achado alguns Roteiros que insinuavam partes, e serras onde em algum tempo se acharão sinais evidentes de minas de Prata e Esmeraldas.

E por se me esgotar o cabedal próprio, e não achar quem me animasse coom algum socorro, vim a entender que Deus nosso Sr. tem guardada essa fortuna para outro que mais lhe mereça. Nesta entrada que fiz nos sertões fui dar com as ditas serras de Birasuiava, aonde estão as minas de ferro na qualidade, e fertilidade deste grosseiro metal excede a todos os que pode haver descoberto ; e por me achar exausto de cabedais p ." os poder por minha conta entabolar, dei delas noticia a S. Magestade que D.* G.° pelo seu conselho Ultramarino, de que athe o prezente nom tive resoluçam; e agora se anima a m .“ esperança com este informação que V.* S. me pede, a que satisfaço.

Tem esta Serra de circunferência sete léguas, segundo informação de varias pessoas que a tem investigado, toda coberta de densos arvoredos, em que se achão paos Reaes, e madeyras de ley que será lastima reduzillos a carvão, porémcomo distão trinta legoas do mar, nom ha outra serventia ; E nella se achão varios Rios capazes de em qualquer delles se fabricarem muitos engenhos de agua.

No meio desta serrania está hua varge que tem três léguas de comprido e meia de largo, e pelo meio della corre hum Rio capaz de se fazerem nelle as fabricas ; toda esta varge, e agoas vertentes da serra para ella está coberta de mineral de ferro e de meuda area, athe pedras de arobas, e muitas, e mui dilatadas betas profundas, largas, e compridas, como poderão dizer o Coronel de Ytú Manoel de Moura Ga niam, Manoel Glz. da Fonseca, e Manoel Fernandez (mestre ferreiro) porque estiverão muitos dias vella em minha companhia, hoje estão nesta Cidade.

Rende esta pedra meio por meio, porque fundindo dous quintais de pedra se tira hum de ferro. E isto posso afirmar por experiencia que fiz pellas minhas mãos, pois fabricando hum Engenho muito limitado, por não ter posses para mais, tirava todos os dias este rendimento de hum quintal de ferro de dous de pedra , porém só sinco dias continuei nesta officina, en razam de vir hua chea, e como pella minha pobreza, pois a fabriquei com pouca fortaleza, e se aruinou; ficando incapaz de poder continuar na fabrica.

Querendo S. Magestade que se levante Engenho com sinco forjas, me obrigo a que todos os dias se tirem cinco quintaes de ferro, e trabalhando- se só vinte dias em cada mes se farão cem quintaes que multiplicados importão em cada anno mil e duzentos quintaes, os quaes vendidos a quatro mil rês qe tãobem a isso me obrigarei , importão Doze mil cruzados.

Importará o dispendio deste Engenho com as sinco for jas preparadas, e com o sustento da gente que ha de traba îhar, e selarios dos Indios pelo preço que gm .," se alugão quatro mil cruzados por hua vez, não entrando neles o gasto, e soldadas que hão de levar os m . que hão de vir do Reyno ; e estes 12 mil cruzados se hão de dispender na forma que se dispende a fazenda de S. Magestade havendo almox .".

Escrivam, e mais oficiaes que parecer, que terão seus ordenados alem da d. " quantia, que esta sô he deputada para a o será tambem do ferro, e dará conta do que se lhe entregar, e tambem do Reyno hão de vir os foles para a fabrica, e serão a eleição dos mestres que hão de ser dela: Advertindo que quanto mais forjas se meterem, mais quantias de ferro se farão, havendo os mestres bastantes, e um mestre carvoeiro dos que fazem caruam de souaro no Reyno.

Para isto ter efeito mandará S. Majestade ordem muito apertada para que os oficias da Câmara da Villa de Sãop Paullo deêm das Aldeias que tem de Indios forros, cem ca zais de Indios para se formar hua Aldea no lugar em que se hade fundar a fabrica: E a estes todos em quanto nam tiveram mantimento seos, se lhes a de asistir dos mesmos 40 cruzados que asima digo pagando-se lhe alem do sustento quarenta rês por dia que é o preço comum da terra aos que trabalharem na fabrica.

Os mestres para esta fabrica mandará S. Magestade vir, ou de Figueiro, Biscaia , Alemanha, ou Suécia, e estes dirão, havendo a abundancia de metal que represente, o que se poderá tirar de rendimento, que a res peito da abundancia da terra durará em quanto o mundo durar; E fazendo-se fóruos como em Figueirô, para a fun dição, e não faltando nelles nem a parte para fundir, nem carvão , qualquer dos mestres, que lá assistan , dirão o que poderá render cada forno, por dia, mez, e ano.

E por quanto me acho muito pobre, e carregado de obrigações, peço a S. Magestade que, do mesmo rendimento do ferro, se me de, todos os annos, seis centos mil reis de tença efectivos que os vencerei em qualquer parte que estiver e delles poderei tes tar, ou renunciar , além das mercés que espero faça aos ditos meus filhos ; Attendendo nom só a este trabalho, mas grandes que tenho feito em seu Real serviço. E para maior segurança do d . ° R., e para que venha em conhecimento da verdade desta informação, me sujeito, a que no cazo que se não consigão as ditas fabricas, e nam fique perdendo os 4 mil cruzados em que tenho alvitrado as despezas athe haver rendimento, a repor ao dito Sr. tudo o que estiver despendido da sua Real Fazenda, e para segurança desta minha obri gação, hypoteco as propriedades que tenho na vila do Vimieiro donde sou natural , e conta o seu valor de mais de tres mil cruzados, como consta do documento por onde se vê que me pertencem , que aprezento. E para esse effeito mando procuração a quem em meu nome hypoteque os ditos bens.

E em quanto for entabolar esta fabrica precizamente hei de deixar minha familia nesta cidade do Rio de Janeiro, e como nella nom tenho mais bens que a minha agencia,pelo officio de que V. S.“ me fez mercê, pesso dez mil reis cada mez para sustento de minha caza, enquanto a nom puder para a dita parage me conduzir. E nesta forma fico prompto para o que S. Magestade for servido e sempre me sujeito a sua Real Grandeza. Rio. Mayo 31 de 692. – De V. S. “ escravo - Luiz Lopes de Carvalho. »
23 de outubro de 1692, sexta-feira. Atualizado em 27/10/2025 01:19:18
19°. Carta Regia pedindo informação sobre as Minas de Ferro descobertas em Biraçoyaba, por Luiz Lopes de Carvalho
Damos em seguida o documento que se refere a este assunto, transcrito da coleção dos papéis dos Governadores do Rio de Janeiro.

Carta Régia pedindo informação sobre as Minas de Ferro descobertas em Bitaçoyaba por LUiz Lopes de Carvalho. E a fundição que pretendia ali estabelecer. Acompanhando dos respectivos documentos, 23 de outubro de 1692.

Governador da Capitania do Rio de Janeiro. Eu, El-Rey vos envio muito saudar. - Ordenando ao Governador vosso antecessor por Carta de 16 de outubro de ano passado me informasse com seu parecer, a cerca da Carta que Luiz Lopes de Carvalho me havia escrito sobre a conveniência que podia resultar á minha fazenda, com uma fundição de ferro que pretendia fazer, obrigando para segurança do gasto da fábrica, e oficina os bens de raiz que possuía neste Reyno; respondeu por Carta de 18 de junho deste ano, que tomando notícia deste negócio, achara que as ditas minas eram de enumerável quantidade de ferro o qual se tiraria em muita abundância, porém que como estavam trinta léguas distantes das capitania de Santos e São Paulo seria dificultosa a condução, como também conservasse a gente que pudesse suprir o trabalho para o qual não eram muito capazes os nativos, além de que o gasto que se havia de fazer, seria mais considerável que o dito Luiz Lopes dizia, e que ouvindo-lhe dera em resposta os papéis que com esta se vos enviam.

E encomendo-vos que, tomando as notícias mais exatas e individuais nesta matéria, me informeis com o vosso parecer. Escrita em Lisboa a 23 de outubro de 1692. - Rey, para o Governador do Rio de Janeiro. 1a. via.

Documento anexo

Sr. - Manda-me V. S. que o informe de que achei nas Minas de Ferro que encontrei nas serras de Birassinava no tempo em que por fazer algum grande serviço a esta Coroa, sem reparar nos incômodos da pessoa, nem ainda nos riscos da vida, e a dispêndio da minha fazenda (reduzindo-me tão miserável estado que compadecido V. S. da minha pobreza com encargo de mulher e filhos, usando de sua clemencia, e piedade, me acomodou na serventia de um ofício de Tabelião desta Cidade, para que totalmente não perecesse), penetrei os Sertões mais ferozes, só habitados de feras, padecendo as inclemências que experimentam os que com zelo, e amor da pátria lhe querem descobrir novos Tesouros.

Todas estas calamidades padeci por me haverem persuadido, e ter achado alguns Roteiros que insinuavam partes, e serras onde em algum tempo se acharam sinais evidentes de minas de Prata e Esmeraldas. E por se me esgotar o cabedal próprio, e não achar quem me animasse com algum socorro, vim a entender que Deus nosso Sr. tem guardada essa fortuna para outro que mais mereça. [Páginas 616, 617 e 618 do pdf, 588 e 589]

E para maior segurança do d.° R., e para que venha em conhecimento da verdade desta informação, me sujeito, a que no caso que se não consigam as ditas fábricas, e nem fique perdendo os 4 ml cruzados em que tenho alvitrado as despesas até haver rendimento, a repor ao dito Sr. tudo o que estiver despendido da sua Real Fazenda, e para segurança desta minha obrigação, hipoteco as propriedades que tenho na vila do Vimieiro donde sou natural, e conta o seu valor de mais de três mil cruzados, como consta do documento por onde se vê que me pertencem, que apresento.

E para esse feito mando procuração a quem em meu nome hipoteque os ditos bens.

E em quanto for entabolar esta fábrica precisamente ei de deixar minha família nesta cidade do Rio de Janeiro, pelo ofício de que V. S. me fez mercê, peço dez mil réis cada mês para sustento de minha casa, enquanto a nom puder para a dita paragem me conduzir. E nesta forma fico pronto para o que S. Majestade for servido e sempre me sujeito a sua Real Grandeza. - Rio de Janeiro. 31 de maio de 1692 - De V. S.a. escravizado - Luiz Lopes de Carvalho.
2 de novembro de 1816, sábado. Atualizado em 24/10/2025 04:30:49
20°. Ofício do frei Pedro Nolasco da Sacra Família refutando as afirmações da Câmara Municipal de Sorocaba [1]
Ainda em 1816 essa questão, ou demanda, não se achava terminada, como se verá pela representação que ao Governador de São Paulo dirigiu Fr. Pedro Nolasco da Sagrada Família. Passamos a dar parte desse documento, não só por interessar ao fato que vimos de narrar, como pela sua importância em relação á história dessa povoação de Sorocaba.

"Ilustríssimo e Excelentíssimo Senhor - Tive a honra de receber o ofício de V. Ex. com data de 29 de outubro deste ano (1826), no qual me ordena responder ao requerimento que a Câmara desta vila de Sorocaba fez subir à Real presença de S. Majestade, devendo eu acompanhar a minha resposta de todos os documentos que forem necessários. Em obediência da respeitável ordem de V. Ex. com aquela submissão, decoro e fidelidade com que minha Religião sempre prestou aos Vice Gerentes dos Reis Nossos Senhores, respondo:

Que o Capitão Balthazar Fernandes, primeiro povoador desta hoje vila de Sorocaba, na era de 1661, foi á vila de Santa Anna de Parnahyba, donde a povoação de Sorocaba era termo e nos fez doação de uma igreja e suas pertences, dando-nos, para as nossas lavouras, o terreno que principiava de uma roça de mandioca, até sair ao Campo onde morava Braz Esteve, e da largura do Rio Sorocaba até onde estava Diogo do Rego e Mendonça, genro do doador.

Exm. Snr: - mais de uma vez se encontra em papéis antigos confrontações de semelhante natureza, porém, o Padre Fr. Anselmo da Annunciação que imediatamente foi tomar posse, por explicação do mesmo doador, sempre reconheceu por demarcação do terreno doado - da ponte velha, mais abaixo da existente, até o Rio dos Couros, na língua da terra, Ceopirira, hoje corrompido em Supiriri, e dai a sair ao campo, moradia do dito Braz Esteves, e da largura do Rio, indo contestar com Diogo do Rego e Mendonça até sair ao campo hoje conhecido de Itapiva.

Este foi o terreno doado, unicamente o onus de 13 missas anuais, como se vê pelo documento no. 1. Acontece, porém, Exmo. Snr. que quando se mudou a vila, que primeiramente era fundada no lugar denominado Itarireoú, légua e meia distante do novo mosteiro, para o local em que existe, (em 1665) desde logo principiaram os choques entre a Câmara e o Presidente do Mosteiro, sobre quererem os Camaristas senhorarem-se das nossas terras para o Rocio desta vila.

Já vê Exm. Snr. que os predecessores da Câmara atual não podiam dos bens do Conselho, dar-nos terreno algum para patrimônio, visto que a nossa existência e doação das terras em Sorocaba, são anteriores ao predicamento de vila.

Gozou este mosteiro de uma pequena trégua: quando, em 1667 estando de visita o Rev. Padre Provincial o Dr. Fr. Francisco da Visitação, no mesmo nosso Mosteiro, a Câmara fez a doação que apresenta do documento no. 2:

"A bem da Paz, e do sossego das consciências obrigaram ao Prelado maior aceitar como doação aquilo mesmo que era nosso! Pelo conteúdo da Escritura claramente se mostram quais foram as condições do contrato: Que eles oficiais da Câmara davam e doavam o terreno nela exarado com declaração e condição que - se os padres Provinciais tirassem daqui os religiosos, e desfizessem o Convento, voltaria todo o terreno doado, com as benfeitorias existentes para a Câmara.

É de notar que o padre Provincial, vendo talvez a boa ordem estabelecida, feita a paz entre a Câmara e o seu Presidente, cheio de prazer e contentamento, disse que, em gratificação, mandaria um ou dois Padres que ensinassem o canto e a gramática latina etc, etc.

Fr. Pedro Nolasco da Sagrada Família. Mosteiro de São Bento de Sorocaba, 2 de novembro de 1816.
15 de fevereiro de 1929, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:08:26
21°. Estrada Real, Koboyama





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2 de novembro de 1647, sábado
Atualizado em 28/10/2025 06:23:20
Descoberta da Imagem do Senhor Bom Jesus
Cidades (5): Iguape/SP, Itanhaém/SP, Peruíbe/SP, Sorocaba/SP, Xiririca (Eldorado)/SP
Temas (8): Senhor Bom Jesus, Ermidas, capelas e igrejas, Casas de Fundição, O Sol, Ouro, Rio Verde, Serra dos Itatins, Rio da Ribeira, o Isubay
Memória Histórica de Xiririca
Data: 1940
Créditos: Página 38
    4 fontes
  1 relacionada

1°. A Capitania de Conceição de Itanhaém. Consultado no site da Prefeitura de Itanhaém (itanhaem.sp.gov.br)
17 de maio de 2023, sexta-feira





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1537
Atualizado em 28/10/2025 06:23:28
Não se sabe sobre seu fim, após a Guerra o Bacharel de Cananeia voltou a Cananéia expandindo seu poder na região, em outra versão acredita que pode ter sido assassinado pelos Carijós em 1537
Cidades (6): Cananéia/SP, Iguape/SP, Itanhaém/SP, Peruíbe/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
Pessoas (6): Bacharel de Cananéa, Francisco Adolfo de Varnhagen, Gaspar da Madre de Deus, Pierre-François-Xavier de Charlevoix, Rui Garcia de Moschera, Simão de Vasconcelos
Temas (5): Carijós/Guaranis, Tupiniquim, Ermidas, capelas e igrejas, Guerra de Iguape, Pela primeira vez
    10 fontes
  1 relacionada

1°. História de Iguape, consulta em iguape.sp.leg.br
21 de dezembro de 2021, sexta-feira
A povoação de Iguape continuou sob o domínio do bacharel Fernandes e teve sua primeira igreja, em homenagem a Nossa Senhora das Neves, construída em 1537. Após alguns anos de existência onde hoje está a vila de Icapara, a falta de água potável, a falta de espaço para expansão e eventuais ataques piratas levaram à transferência da então Freguesia de Nossa Senhora das Neves de Iguape do seu local original para outra área alguns quilômetros ao sul, entre os anos 1620 e 1625, por ordem do fidalgo português Eleodoro Ébano Pereira, onde, atualmente, situa-se o centro urbano do município, em uma sesmaria cedida pelo donatário Francisco Alvares Marinho, sendo o termo de doação assinado em 2 de julho de 1679 por Francisco Pontes Vidal e Manoel da Costa, herdeiros de Cosme Fernandes.  ver mais





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21 de abril de 1632, sexta-feira
Atualizado em 28/10/2025 06:23:29
Inventário de Antonia de Oliveira é registrado em Parnaíba: Biraçoiava
Cidades (5): Sorocaba/SP, Curitiba/PR, Santos/SP, Santana de Parnaíba/SP, Iguape/SP
Pessoas (10): Gabriel de Lara, Brigida Gonçalves, Diogo de Lara, Manoel de Lara, André Fernandes, Balthazar Fernandes, Cristovão Diniz, Diogo Ordonhez de Lara, Antônia de Oliveira Falcão, Padre Francisco Fernandes de Oliveira
Temas (6): Léguas, Juru-Mirim, Ermidas, capelas e igrejas, Capela de Santa Ana, Cemitérios, Dinheiro$
    1 fonte
  1 relacionada

1°. Inventário de Antonia de Oliveira é registrado em Parnaíba: Biraçoiava
21 de abril de 1632, sexta-feira


    Registros relacionados
24 de janeiro de 1632, sábado. Atualizado em 24/10/2025 03:31:52
1°. Testamento e inventario de Antonia de Oliveira / Teve 3 filhos c/ Diogo: Manoel, Maria e Gabriel
11 de março de 1632, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:29:45
2°. Cumpra-se como nele se contem. Santa Ana de Parnaíba 11 de março de 632 anos - Alberto Lobo.
21 de abril de 1632, sexta-feira. Atualizado em 25/10/2025 03:47:33
3°. Inventário de Antonia de Oliveira é registrado em Parnaíba: Biraçoiava
26 de maio de 1632, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 03:31:53
4°. Nas pousadas de Christovão Diniz: Gabriel de Oliveira morador na vila de Nossa Senhora das Neves em Iguape e que ele estava nesta dita vila e viera em busca de sua herança que lhe cabia por morte e falecimento de sua mãe Antonia de Oliveira
8 de setembro de 1632, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:29:45
5°. “estou pago e satisfeito do fato que minha mãe deixou a sua neta testamento que se me desse”
4 de outubro de 1632, segunda-feira. Atualizado em 24/10/2025 03:31:53
6°. Recebi uma rapariga por nome Marina que minha tia Antonia de Oliveira deixou de esmola a minha filha Maria. Izabel de Paredes.





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17 de maio de 2023, sexta-feira
Atualizado em 28/10/2025 06:23:31
A Capitania de Conceição de Itanhaém. Consultado no site da Prefeitura de Itanhaém (itanhaem.sp.gov.br)
Cidades (7): Cananéia/SP, Iguape/SP, Itanhaém/SP, Paranaguá/PR, Santos/SP, Sorocaba/SP, Ubatuba/SP
Pessoas (1): Condessa de Vimieiro
Temas (2): Senhor Bom Jesus, \\windows-pd-0001.fs.locaweb.com.br\WNFS-0002\brasilbook3\Dados\resumos\l2804.txt
    Registros relacionados
6 de fevereiro de 1624, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:40:00
1°. Criada a Capitania de Itanhaém
Em vista da pendência com o Conde de Monsanto, a Condessa de Vimieiros transferiu a sede de sua Capitania para a vila de Conceição de Itanhaém, que se tornava assim o centro de grande região, abrangendo seu domínio, Ubatuba, Angra dos Reis, Cabo Frio, Parati, Iguape, Cananéia, Sorocaba, Mogi das Cruzes, Guaratinguetá, Taubaté, São José dos Campos, Paranaguá.

A Capitania de Itanhaém foi fruto de acirrada pendência entre os herdeiros de Martim Afonso de Souza e seu irmão Pêro Lopes de Souza, sendo criada em 6 de fevereiro de 1624. Foi a Condessa de Vimieiros, Dona Mariana de Souza Guerra, casada com D. Francisco de Faro, o Conde de Vimieiros, repelida da sua Vila Capital de São Vicente, bem como de Santos, São Paulo e de Mogi das Cruzes – eram estas as Vilas que estavam eretas neste tempo em Serra acima.

Vendo-se assim, a Condessa de Vimieiros, fez então, Cabeça de Capitania, a sua antiga Vila de Nossa Senhora da Conceição de Itanhaém, e, para governarem esta nova Capitania de Itanhaém. O primeiro Governador e Ouvidor da Capitania de Itanhaém em nome da Condessa de Vimieiros, o Capitão João Moura Fogaça, o qual governou com ampla jurisdição até a Cidade de Cabo Frio, desde o ano de 1624 até o de 1645, em nome da referida Condessa.
24 de julho de 1645, segunda-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:47:06
2°. Tomou posse da capitania de Itanhaem D. Sancho de Faro, filho primogênito da donataria condessa de Vimieiro
Em vista da pendência com o Conde de Monsanto, a Condessa de Vimieiros transferiu a sede de sua Capitania para a vila de Conceição de Itanhaém, que se tornava assim o centro de grande região, abrangendo seu domínio, Ubatuba, Angra dos Reis, Cabo Frio, Parati, Iguape, Cananéia, Sorocaba, Mogi das Cruzes, Guaratinguetá, Taubaté, São José dos Campos, Paranaguá.

A Capitania de Itanhaém foi fruto de acirrada pendência entre os herdeiros de Martim Afonso de Souza e seu irmão Pêro Lopes de Souza, sendo criada em 6 de fevereiro de 1624. Foi a Condessa de Vimieiros, Dona Mariana de Souza Guerra, casada com D. Francisco de Faro, o Conde de Vimieiros, repelida da sua Vila Capital de São Vicente, bem como de Santos, São Paulo e de Mogi das Cruzes – eram estas as Vilas que estavam eretas neste tempo em Serra acima.

Vendo-se assim, a Condessa de Vimieiros, fez então, Cabeça de Capitania, a sua antiga Vila de Nossa Senhora da Conceição de Itanhaém, e, para governarem esta nova Capitania de Itanhaém. O primeiro Governador e Ouvidor da Capitania de Itanhaém em nome da Condessa de Vimieiros, o Capitão João Moura Fogaça, o qual governou com ampla jurisdição até a Cidade de Cabo Frio, desde o ano de 1624 até o de 1645, em nome da referida Condessa.
2 de novembro de 1647, sábado. Atualizado em 25/02/2025 04:41:31
3°. Descoberta da Imagem do Senhor Bom Jesus





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5 de agosto de 1569, sexta-feira
Atualizado em 28/10/2025 06:23:29
Festa de Nossa Senhora das Neves
Cidades (1): Salvador/BA
Pessoas (2): Mem de Sá, Gabriel Soares de Sousa





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26 de maio de 1632, sexta-feira
Atualizado em 28/10/2025 06:23:30
Nas pousadas de Christovão Diniz: Gabriel de Oliveira morador na vila de Nossa Senhora das Neves em Iguape e que ele estava nesta dita vila e viera em busca de sua herança que lhe cabia por morte e falecimento de sua mãe Antonia de Oliveira
Cidades (1): Iguape/SP
Pessoas (4): Alberto Lôbo, André Fernandes, Cristovão Diniz, Gabriel de Lara
Temas (2): Ermidas, capelas e igrejas, Fazendas
    2 fontes
  1 relacionada

1°. Inventário de Antonia de Oliveira é registrado em Parnaíba: Biraçoiava
21 de abril de 1632, sexta-feira





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História da riqueza no Brasil: Cinco séculos de pessoas, costumes e governos Capa comum – 5 outubro 2017
5 de Setembro de 2017, terça-feira. Atualizado em 25/10/2025 17:11:23
Relacionamentos
 Cidades (5): Cananéia/SP, Lisboa/POR, Olinda/PE, Rio de Janeiro/RJ, Salvador/BA
 Pessoas (12) Aleixo Garcia (f.1526), Antônio Cardozo de Barros (f.1556), Bacharel de Cananéa, Catarina Paraguassú, Diogo Álvares Correia, o Caramuru (1475-1557), Duarte Coelho (1485-1554), Jorge Caldeira, Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Nicolas Durand de Villegagnon (1510-1571), Pero (Pedro) de Góes, Pero Vaz de Caminha (1450-1500), Ulrico Schmidl (1510-1579)
 Temas (12): Astronomia, Capitania de Itamaracá, Capitania de São Tomé, Cristãos, Dinheiro$, Escolas, Guaranis, Judaísmo, Ordem de Cristo, Rei Branco, Rio da Prata, Tupis
Registros mencionados (8)
01/05/1500 - Cartas de Caminha e do Mestre João Emenelau Farás [7461]
22/01/1532 - Fundação da vila de São Vicente, conhecido como “Porto dos Escravos” [9728]
30/11/1535 - Chega à baía do Rio de Janeiro a expedição do adiantado do rio da Prata, dom Pedro de Mendoza, que ia povoar e conquistar aquelas terras [12604]
2017 - Caramuru [23664]
2017 - O donatário de São Tomé, Pero de Góis, foi expulso [362]
2017 - Rio da Prata [359]
2017 - Diogo Alvares Correia [325]
2017 - D. Henrique chefiou as negociações com o Vaticano. Em 1418 conseguiu sagrar uma importante aliança: uma bula papal deu aval para o projeto de navegação, classificando-o como uma cruzada [137]






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1 de dezembro de 1992, terça-feira. Atualizado em 25/10/2025 00:20:31
Relacionamentos
 Cidades (1): Iguape/SP
 Pessoas (2) Bacharel de Cananéa, Rui Garcia de Moschera
 Temas (3): Carijós/Guaranis, Senhor Bom Jesus, Ordem de Cristo






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História de Iguape, consulta em iguape.sp.leg.br
21 de dezembro de 2021, terça-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:37:34
Relacionamentos
 Cidades (1): Iguape/SP
 Pessoas (3) Rui Garcia de Moschera, Américo Vespúcio (1454-1512), Cosme Fernandes Pessoa (n.1480)
 Temas (3): Guerra de Iguape, Rio da Prata, Tordesilhas
Registro mencionado
1. Não se sabe sobre seu fim, após a Guerra o Bacharel de Cananeia voltou a Cananéia expandindo seu poder na região, em outra versão acredita que pode ter sido assassinado pelos Carijós em 1537
1537

A povoação de Iguape continuou sob o domínio do bacharel Fernandes e teve sua primeira igreja, em homenagem a Nossa Senhora das Neves, construída em 1537. Após alguns anos de existência onde hoje está a vila de Icapara, a falta de água potável, a falta de espaço para expansão e eventuais ataques piratas levaram à transferência da então Freguesia de Nossa Senhora das Neves de Iguape do seu local original para outra área alguns quilômetros ao sul, entre os anos 1620 e 1625, por ordem do fidalgo português Eleodoro Ébano Pereira, onde, atualmente, situa-se o centro urbano do município, em uma sesmaria cedida pelo donatário Francisco Alvares Marinho, sendo o termo de doação assinado em 2 de julho de 1679 por Francisco Pontes Vidal e Manoel da Costa, herdeiros de Cosme Fernandes.
Registros mencionados (5)
1498 - Ruy Garcia Moschera [218]
24/01/1502 - A armada de André Gonçalves chegou a Cananéia [21460]
1534 - A sua morte, ocorrida em 1534, quando do ataque das forças de Iguape a São Vicente é apresentada como prova final da sua traição ao Bacharel, [22406]
1536 - Pero Lopes envia um emissário até Cananéia / Destruição de Iguape e São Vicente / Carta a Isabel [5000]
1537 - Não se sabe sobre seu fim, após a Guerra o Bacharel de Cananeia voltou a Cananéia expandindo seu poder na região, em outra versão acredita que pode ter sido assassinado pelos Carijós em 1537 [24748]



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  Nossa Senhora das Neves
  1º de 10
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1918
Atualizado em 28/10/2025 06:23:17
Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, volumes 20-21
Cidades (18): Xiririca (Eldorado)/SP, Angra dos Reis/RJ, Araçoiaba da Serra/SP, Bananal/SP, Cananéia/SP, Curitiba/PR, Guaratinguetá/SP, Iguape/SP, Paranaguá/PR, Paraty/RJ, Peruíbe/SP, Pindamonhangaba/SP, Porto Feliz/SP, Rio de Janeiro/RJ, Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP, Taubaté/SP
Pessoas (21): Afonso Sardinha, o Velho, Bacharel de Cananéa, Balthazar Fernandes, Calixto da Motta, Diogo de Quadros, Diogo Vaz de Escobar, Dionisio da Costa, Duarte Correia Vasqueanes, Fr Anselmo da Anunciação, Francisco de Chaves, Francisco de Sousa, João Pereira de Souza, José Ortiz de Camargo, Luís Carneiro de Sousa, Luiz Lopes de Carvalho, Manoel Fernandes de Abreu “Cayacanga”, Nicolau Barreto, Pedro Nolasco, Pedro Taques de Almeida Pais Leme, Salvador Correia de Sá e Benevides, Simão de Vasconcelos
Temas (26): Açúcar, Bacaetava / Cahativa, Bairro Itavuvu, Bituruna, vuturuna, Buraco de Prata, Caminho do Mar, Caminhos até Itanhaém, Capitania de Itamaracá, Capitania de Nossa Senhora da Conceição de Itanhaém, Capitania de Santo Amaro, Carijós/Guaranis, Córrego Supiriri, Estradas antigas, Fazenda Ipanema, Habitantes, Jesuítas, Lagoa Dourada, Léguas, Montanha Sagrada DO Araçoiaba, Nheengatu, Ouro, Papagaios (vutu), Peru, Pontes, Serra de Jaraguá, Vutucavarú
Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo
Data: 1918
Créditos: Página 732
    Registros relacionados
1500. Atualizado em 28/10/2025 01:01:09
1°. Lagoa Dourada
Este "caminho velho" fraldeava as serras do Bananal e Cahêpupú até o entroncamento com a cordilheira marítima (tapera do Índio Roque), dirigindo-se dali para os sertões de Sorocaba, Araçariguama, Araritaguaba (Porto Feliz) etc. Era nessa região, cortada pelos dois caminhos - do gado e da aldeia velha (Paraná-mirim) - que estavam situadas as minas de Araçoiaba e as legendárias terras auríficas de Botucavarú, Lagoa Dourada e outras, das quais os aranzéis (roteiros antigos) nos dão notícias. O morro e cachoeira do Mineiro, nas proximidades de Mongaguá, entre Aguapeí e Rio Branco, indicam ainda, na nomenclatura geográfica de Itanhaém, a preocupação constante dos seus primitivos povoadores. [Página 1148 do pdf, 270]
Junho de 1602. Atualizado em 24/10/2025 02:38:58
2°. D. Francisco voltou ao reino com dois mineiros espanhóis e um nativo, testemunhas do muito que fizera em São Paulo*
13 de janeiro de 1606, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:45:37
3°. Carta dos oficiais da Câmara da vila de São Paulo, dirigida ao donatário da capitania Lopo de Souza
CARTA AO DONATÁRIO DA CAPITANIA

Com o capitão João Pereira de Souza, que Deus levou, recebemos nesta câmara uma carta de V.mercê o ano passado, na qual nos manda que lhe escrevamos miudamente tudo o que parecer. Alguns treslados de cartas se acham aqui das que escrevemos a Vme; nos parece que não lhe foram dadas.

O que de presente se poderá avisar, muito papel e tempo seria necessário, porque são tão várias e de tanta altura as coisas que diariamente sucedem, que não falta matéria de escrever e avisar e se, poderá dizer, de chorar. Só fazemos lembrança a Vme. que se sua pessoa, ou coisa muito sua, desta Capitania, não acudir com brevidade pode entender que não terá cá nada, pois estão as coisas desta terra com a "candeia na mão" e cedo se despovoará, porque assim os Capitães e Ouvidores que Vme. manda, como os que cada quinze dias nos "mettem" os governadores gerais, em outra coisa não entendem, nem estudam, senão como nos hão de esfolar, destruir e afrontar, e nisto gastam o seu tempo.

Eles não vêm nos governar e reger, nem aumentar a terra que o sr. Martim Afonso de Souza ganhou, e S. Magestade deu com tão avantajadas mercês e favores. Vai isto com tal maneira e razão, que pelo eclesiastico e pelo secular, não ha outra coisa senão pedir e apanhar; e um que nos pedem e outro que nos tomam, tudo é seu e, ainda lhes fiamos devedor.

E, se falamos, prendem e excomunam-nos, e fazem de nós o que querem, que como somos pobres e temos remédio tão longe, não há outro rccurso senão baixar e servir e sofrer o mal que nos põem.

Assim, Senhor, acuda, veja, ordene e mande o que lhe parecer, que muito tem a terra que dar: é grande, fértil de mantimentos, muitas águas e lenhos, grandes campos e pastos, tem ouro, muito ferro e açuar e esperamos que haja prata pelos muitos indicios que há, mas faltas mineiros e fundidores destros.

E o bom governo é o que nos falta, de pessoa que tenha consciência e temor de Deus, e valia; que nos mandem o que for justo e nos favoreçam no bem e castiguem o mal quando o merecermos, que tudo é necessário.

Diogo de Quadros é ainda provedor das minas; até agora tem progredido bem: anda fazendo um engenho de ferro a três léguas desta vila, e como se perdeu no Cabo Frio, tem pouca posse e vai devagar, mas acabado, será de muita grande importância por estar perto daqui com três léguas, e haverá metal de ferro; mas há na serra de Byraçoiaba 25 léguas daqui para o sertão, em terra mais larga, e abasta, e perto dali com três léguas está a Cahatyba de onde se tirou o primeiro ouro, e desde ali ao Norte gaverá 60 léguas de cordilheira de terra alta, que toda leva ouro, principalmente a serra de Jaraguá, de Nossa Senhora do Monte Serrate, a de Voturuna, e outros.

Pode Vmc. fazer aqui um grande reino a S.M,; há grande menero e trato para Angola, Perú e outras partes, podem-se fazer muitos navios que só o bem se pode trazer de lá, pois ha muito algodão, muitas madeiras e outros achegos.

Quanto a conservação dos nativos que não convém termos a vexar-nos, assim como nos fazem a nós o faremos a ele, e os cristãos vizinhos são quase acabados, mas no sertão ha infinidade deles e muitas nações, que vivem a lei de brutos animais, comendo-se uns aos outros, que se os descermos, com ordem para serem cristãos será coisa de grande proveito; principalmente os nativos Carijós, que estão a oitenta léguas daqui por mar e por terra e se afirma que são 200.000 homens de arco. Esta é uma grande empresa e Vmc. ou coisa muito sua lhe está bem que S.M. lh concedesse, e lhe importaria de 100.000 cruzados, afora os de seus vaçalos, o que pelo tempo adiante pode abundar nesta Capitania, além do particular do mesmo nativo vindo ao gremio da Santa Madre Igreja.

Tornamos a lembrar, acuda Vmc. porque de Pernambuco e da Bahia, por mar e por terra, lhe levam os nativos do sertão e distrito, e muito cedo ficará tudo ermo com as árvores e as ervas do campo somente; porque os portugueses, bem sabe Vmc. que são homens de pouco trabalho, principalmente fora do seu natural.

Não tem Vmc. cá tão pouca posse, que das cinco vilas que cá tem, com a Cananéa, pode por em campo para os Carijós mais de 300 homens portugueses, foram os seus nativos escravizados, que são mais de 1.500, gente usada ao trabalho do sertão, que com bom caudilho passam ao Perú por terra, e isto não é fábula.

Já Vmc. será sabedor como Roque Barreto, sendo capitão, mandou ao sertão 300 homens brancos a descer os nativos e gastou dois anos na viagem, com muitos gastos e mortes, e por ser contra uma lei de El-Rey que os padres da Companhia trouxeram, o governador Diogo Botelho mandou provisão para tomarem o terço para ele, e depois veio a ordem para o quinto.

Sobre isso houve aqui muito trabalho e grandes devassas e ficaram muitos homens encravados, que talvez ha nesta vila hoje mais de 65 homiziados, não tendo ela mais de 190 moradores. Se lá for alguma informação de que a gente desta terra é indômita, creia Vmc. o que lhe parecer, com o resguardo que deve aos seus, que há quem sofra tantos desaforos. [Páginas 731 e 732]
15 de junho de 1609, segunda-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:15:19
4°. D. Francisco chegou em São Paulo
10 de junho de 1611, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:41:07
5°. O triste destino de D. Francisco de Souza, fundador do Itavuvu e 7° Governador-Geral do Brasil
Vila de Sorocaba e as minas de BiraçoyabaA vila de Nossa Senhora da Ponte de Sorocaba foi povoação que, pelos anos de 1670, fundou a paulista Balthazar Fernandes, irmãos dos povoadores da vila de Parnahyba e Itú, com seus genros André de Zunega e Bartholomeu de Zunega, cavaleiros da província do Paraguay das Indias de Castella, e á custa da sua própria fazenda fizeram construir a Igreja matriz, casa de Conselho e Cadeia; e se aclamou vila por provisão do Capitão-mór loco-tenente do donatário de Itanhaém, Francisco Luiz Carneiro de Souza, conde da Ilha do Príncipe.Porém, no sítio chamado "Serra do Biraçoyaba", adiante desta vila, levantou pelourinho D. Francisco de Souza, por conta das minas de ouro, de prata e de ferro, que na dita Serra estavam descobertas pelo paulista Afonso Sardinha; e o mesmo D. Francisco de Souza lhe deu o nome de Minas de Nossa Senhora do Monteserrate: porém com sua ausência para o reino, saindo de São Paulo em junho de 1602, para embarcar no porto de Santos, a direitura cessou e com ela o labor das minas de Biraçoyaba, até que, em melhor sítio se fundou a vila que atualmente existe.São estas as palavras textuais da notícia que, sobre a fundação desta vila, escreve Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777), na sua "História da Capitania de São Vicente". Nesta serra de Biraçoyaba (Ipanema), diz ainda o referido autor, houve um grande engenho de fundir ferro construído á custa do paulista Afonso Sardinha, cuja manobra teve grande calor pelos anos de 1609, em que voltou a São Paulo o mesmo D. Francisco de Souza, constituído governador e administrador das Minas descobertas e por descobrir, das três Capitanias, com mercê de "Marques das Minas", com trinta mil cruzados de juro e herdade, falecendo, porém, em São Paulo, o mesmo D. Francisco de Souza em junho de 1611.Com o decurso dos anos se extinguiu o labor da extração do ouro e da fundação de ferro. Nesta mesma serra de Biraçoyaba fundiu pedras e delas extraiu boa prata, Frei Pedro de Souza, religioso da Santíssima Trindade, quando para estes exames veio mandado pelo príncipe regente D. Pedro, em 1680 (...) [Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, volumes 20-21, 1918. Páginas 613 e 614 do pdf, 585 e 586]
12 de outubro de 1653, domingo. Atualizado em 25/02/2025 04:39:58
6°. O conde da Ilha do Principe nomeia Gabriel de Lara Capitão-mór (50 léguas - 241,402km)
2 de janeiro de 1654, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 03:31:59
7°. Demarcou o rocio de Paranaguá
Relação dos Capitães-Móres Governadores da Capitania de Itanhaem, desde 1622 até 172112° - Dyionisio da Costa (Releito?) O nosso ilustre consócio Dr. Carmelino de Leão na lista dos Capitães-móres Governadores de Itanhaem diz o seguinte: Um dos sucessores de Moura Fogaça no governo de Itanhaem foi Dyonisio da Costa, nomeado a 20 de novembro de 1648 e que pensamos só exerceu o cargo até 1650.

"Deste governador não há referência na crônica de Vieira Santos: entretanto um dos documentos constantes da memória de Benedito Calixto, (a Villa de Itanhaém) menciona Dyonisio da Costa como Capitão, firmando termo de doação de Santo Antonio do Rio de Janeiro, aos 2 dias do mês de janeiro de 1654, sendo o segundo signatário do auto de posse lavrado na mesma data".

De fato, na nossa monografia "a Villa de Itanhaém" como neste livro, na parte que se refere "á fundação do Convento de Nossa Senhora da Conceição", estão transcritos esses documentos que faziam parte do Arquivo da Câmara de Itanhaém.

Em ambos os documentos, que trazem a data de 2 de janeiro de 1654, contém a assinatura de Dyonisio da Costa. Se bem que nossa assinatura não venha indicado o seu título de "Capitão governador e Ouvidor" vê-se, pela leitura do mesmo termo, que o "Capitão Dyonisio da Costa" era a principal pessoa do lugar, visto ser a primeira nomeada, como era de praxe.

(...) No termo de posse a pessoa que assina, em primeiro lugar, depois do Vigário, é Dyonisio da Costa, o que demonstra bem ser ele a primeira autoridade na sede da Capitania dos condes de Vimeiros, como declara o mesmo documento. [Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, volumes 20-21, 1918. Páginas 447 e 448 do pdf, 437 e 438]

"Não sabemos se Escobar já residia no Brasil quando D. Diogo de Faro e Sousa fê-lo seu loco-tenente. A situação da Capitania de Itanhaém era precária, com a descobertas das minas de Paranaguá e Curitiba; numerosos povoadores de suas terras emigraram para as novas conquistas, de sorte que se fazia mister chamar para seu governo novas povoações que se estabeleciam ao sul do Brasil". (As Capitanias de Itanhaem e Paranaguá, por Ermelino de Leão).

Além das povoações que iam estabelecendo ao sul como diz o citado historiador, os governadores de Itanhém, desde 1633, como se verifica desta lista, já vinham dilatando a conquista territorial ao norte da Capitania, fundando povoações e vilas no litoral desde Angra dos Reis até Paraty, e depois no interior, no vale do Parahyba, criando as vilas de Taubaté, Guaratinguetá, e Pindamonhangaba, onde se formaram os primeiros elementos das bandeiras que haviam de penetrar e desvendar as riquezas do sertão.

"Escobar, acumulando os cargos de Capitão-mór, governador, sesmeiro, ouvidor, corregedor e provedor das minas, com amplos poderes de que se achava armado pelo seu constituinte, procurou levar a efeito os seus desígnios de administração com o mais louvável zelo.

Segundo um apontamento que temos, quando D. Diogo de Faro e Sousa, doou a Capitania de Itanhaém a sua irmã ou prima, D. Maria de Faro, Escobar já se achava empossado no cargo de governador de Itanhaém.

O conde da Ilha do Príncipe, ao receber o dote de sua esposa, tratou de valoriza-lo e incumbiu-o de tomar posse das 50 léguas de costa que governava, em seu nome, como novo donatário. Escobar teve a habilidade de desempenhar-se da comissão, chamado a simpatia do povo para a causa de seu constituinte.

Em Paranaguá, tratou logo de captar a boa vontade de Gabriel de Lara, capitão Fundador da Vila, a quem passou patente de Capitão-mór a 12 de outubro de 1653. No ano seguinte, o Capitão-mór Escobar percorrer as vilas do sul, organizando-as e dando-lhes provimento. A 2 de janeiro de 1654 demarcou o rocio de Paranaguá. [Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, volumes 20-21, 1918. Páginas 449 e 450 do pdf, 439 e 440]
2 de janeiro de 1654, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:40:00
8°. Firmado o termo de daação feita pela Irmandade de N. S. da Conceição, aos religiosos de Santo Antonio do Rio de Janeiro
5 de janeiro de 1654, segunda-feira. Atualizado em 30/05/2025 03:54:40
9°. Diogo Vaz toma posse em Lisboa
Escritura de dote aos Condes da Ilha do Príncipe, D. Luiz Carneiro e D. Marianna de Faro e Souza, da Capitania de Itanhaém. (Esta doação foi feita em 5 de janeiro de 1654 pelo então donatário da mesma Capitania D. Diogo de Faro e Souza, aos Condes da Ilha do Príncipe.) [p. 1042 do pdf

O segundo traslado desta "Escritura de doação da Capitania de Itanhaém", feita em Lisboa no ano de 1654, foi enviada para a Vila da Conceição de Itanhaém, em ai transcrito no livro de Registros da mesma Câmara. Deste traslado se tirou outra cópia que foi registrada no livro competente da Câmara da vila de Angra dos Reis, que fazia parte então da Capitania de Itanhaém. [p. 1047 do pdf]

Este sétimo donatário - da Capitania de Itanhaém - D. Luiz Carneiro -esteve na posse da dita donatária, desde 5 de janeiro de 1654 até 28 de abril de 1679, em que foi substituído por seu filho D. Francisco Luiz Carneiro, o qual obteve do Príncipe Regente D. Pedro II a confirmação da "doação das cem léguas feitas por D. João III ao primeiro donatário Martim Afonso de Souza." conforme se verá no Capítulo seguinte. [p. 1051 do pdf]
9 de fevereiro de 1654, segunda-feira. Atualizado em 24/10/2025 03:11:42
10°. Reunida a camará com o capitão-mór, e pessoas notáveis da vila, entre as quaes o visitador da Companhia de Jesus, o abade do mosteiro de S. Bento, o prior do convento do Carmo e o governador dòo convento de S. Francisco, ordens monásticas já existentes (*), é resolvido conservar a José Ortiz de Camargo no cargo de ouvidor, sem porém poder usar da provisão, até chegar o ouvidor sindicante. Este acordo, ao qual nâo se quiz sujeitar o referido Ortiz
Dentro desse período de 1606 a 1640 fundou-se regularmente o núcleo da missão em Cananéa, como já ficou descrito e deu-se começo a um outro núcleo em Paranaguá. Foi seguramente, em torno dessa "casa da missão" provisória, que mais tarde se aglomerou a povoação, cujo pelourinho foi ereto em 1640.

Dessa época em diante, a missão apostólica do sertão e do litoral foi de novo interrompida: - não pelas hostilidades dos Carijós contra os missionários, pois esses nativos, em grande parte, já estavam aldeados sob a tutela dos missionários; os outros, acossados pelos espanhóis do Uruguay e pelos sertanistas paulistas, vinham pedir a paz e entregar-se voluntariamente ao cativeiro; mas isto o faziam pela falta absoluta de missionários que haviam sido tumultuosamente expulsos de São Paulo e de toda a Capitania, em 1640.

Essa primeira expulsão dos Jesuítas perdurou até o ano de 1654, que foi quando os missionários voltaram para de novo tomarem posse de suas Casas e Colégios. No ano de 1687, porém, os paulistas tentaram ainda expulsar os Jesuítas da Capitania. [Página 735]

(...) que dava entrada para o 1° salão da Casa da Câmara, logo mandou aos carpinteiros que lhe metessem os machados, executando-se o mesmo com as mais portas, que fechadas impediam o ingresso para a sala do conselho. Estando dentro mandou fazer o mesmo a uma arca de madeira grossa, dentro da qual se conservava a dos Pelouros, que tinha feito o intruso Ouvidor José Ortiz de Camargo no ano de 1652 como temos referido.

Quebrada também a arca dos Pelouros foram estes dados ao fogo na presença do mesmo Desembargador Ouvidor Geral em ata da Câmara. E logo procedendo uma nova canônica Eleição de Pelouros (para os quais havia já muitos dias mandado publicar seu Edital, o qual serviu de aviso para o disposto atendido, que executou Jeronimo de Camargo) saíram eleitos, e no mesmo ato tomaram posse para Juízes Ordinários em 1653 e 1654 Domingos Garcia Velho e Domingos Roiz de Mesquita; para Vereadores o Capm. Francisco Cubas; Calixto da Motta, e Gaspar Corrêa o moço; Procurador do Conselho Sebastião Miz. Pereira.

Depois em 7 de junho do mesmo ano, tornou Desembargador Corregedor á Câmara e proveu em 28 Capítulos de sua Correição, admiráveis preceitos que até hoje servem de um público testemunho da sua grande jurisprudência, zelo, e retidão pelo serviço do Rei e de Deus, com utilidade do público e moradores de São Paulo. Archivo da Câmara de São Paulo, 1° de vereanças 1651 página 56.

Esse procedimento despertou novos estímulos do ardor e ódio, no desprezado e repelido Ouvidor José Ortiz de Camargo, que como cabeça do bando, e séquito da família do seu apelido, unido com seu irmão Fernando de Camargo do cap. 1° retro passou a Bahia a solicitar novas ordens para a restituição da posse do lugar de Ouvidor da Comarca de que se achava espoliado.

E era grande o seu respeito, e não desigual o seu Cabedal, concorreram-lhe a fazerem-lhe bolça os seus mesmos parentes, ou já como interessados no despique, ou como ofendidos no desprezo. Tendo conseguido na Bahia os efeitos desejados, e recolhendo-se a São Paulo sua pátria, protestou por cartas de aviso, que adiantou, que o seu ânimo era conservar a sua jurisdição, a paz e o sossego público, sem alteração de novidade, porém os ânimos dos magoados se por uma consideração se capacitavam da devida obediência e cumprimento das ordens do Superior Governo do Estado, que trazia José Ortiz de Camargo, por outras razões que lhe ditava o temor, receavam dar-lhe posse. Serenou esta aflição de perturbações a advertência, que houve de se tomar um Acordão de transação e amigável composição celebrado em 9 de fevereiro de 1654 no Colégio dos Padres Jesuítas sendo presente a este ato o Padre Antonio Roiz, como reitor do dito Colégio e o Reverendo Visitador Simão de Vasconcelos com os Prelados das mais Religiões: [Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, volumes 20-21, 1918. Páginas 747 e 748]
1 de abril de 1654, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:47:07
11°. Confirmação da posse das terras
Além desta Alvará, consta do mesmo arquivo, este "Instrumento de Procuração", que ainda se refere á posse da referida Capitania de Itanhaém, dada em dote á Dona Marianna de Faro e Souza, Condessa da Ilha do Príncipe:

"Luis Carneiro, Senhor das ilhas de Santa Helena e de Santo Antonio e do Príncipe: Conde dela, do Conselho de Sua Majestade que Deus guarde etc. - Dou poder ao Senhor D. Luiz de Almeida, meu sobrinho, para que por mim e em meu nome me faça mercê de mandar tomar posse da Capitania de Itanhaém, de cem léguas da Costa, no distrito do Rio de Janeiro, com tudo a ela pertencente, na forma das doações dela, e Mercê que Sua Majestade me tem feito, por renunciação do Senhor D. Diogo de Faro e Souza, em parte do dote da Condessa sua Irmão e minha presada mulher; e para mandar cobrar as rendas da dita Capitania de Itanhaém, tomar contas e dar quitações, e prover em todas as demais causas que a bem dele convier; para o que lhe dou todos os poderes e direitos necessários para substabelecer em um e mais procuradores que lhe parecer, com os mesmos poderes. Passada em Lisboa no derradeiro dia do mês de abril de 1654. - O Conde da Ilha do Príncipe, D. Luiz Carneiro." [p. 1050 do pdf]
Dezembro de 1654. Atualizado em 02/06/2025 06:01:51
12°. Balthazar Fernandes se estabeleceu definitivamente na região, com família e 380 escravizados*
Este sétimo donatário - da Capitania de Itanhaém - D. Luiz Carneiro -esteve na posse da dita donatária, desde 5 de janeiro de 1654 até 28 de abril de 1679, em que foi substituído por seu filho D. Francisco Luiz Carneiro, o qual obteve do Príncipe Regente D. Pedro II a confirmação da "doação das cem léguas feitas por D. João III ao primeiro donatário Martim Afonso de Souza." conforme se verá no Capítulo seguinte. [p. 1051 do pdf]
21 de agosto de 1660, sábado. Atualizado em 25/02/2025 04:40:01
13°. Salvador manda abrir uma estrada para elaborar a repartição das minas
O governador geral Salvador Correia de Sá Benevides, segundo um registro existente no Livro de Accordão da Camara da Ilha Grande, fl. 83, ordenou a 21 de Agosto de 1660 que se abrissem e descobrissem as estradas, desde aquelle territorio de Paraty até o de S. Paulo, para se "entabolarem as Minas de sua repartição."
4 de julho de 1667, segunda-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:30:44
14°. Chega para tomar posse da igreja doada o Fr. Francisco da Visitação: “Orago da N.S. da Ponte transfere-se para a nova matriz, e a igreja beneditina, daí em diante muda a sua invocação para N.S. da Visitação”
Gozou este mosteiro de uma pequena trégua: quando, em 1667 estando de visita o Rev. Padre Provincial o Dr. Fr. Francisco da Visitação, no mesmo nosso Mosteiro, a Câmara fez a doação que apresenta do documento no. 2:

"A bem da Paz, e do sossego das consciências obrigaram ao Prelado maior aceitar como doação aquilo mesmo que era nosso! Pelo conteúdo da Escritura claramente se mostram quais foram as condições do contrato: Que eles oficiais da Câmara davam e doavam o terreno nela exarado com declaração e condição que - se os padres Provinciais tirassem daqui os religiosos, e desfizessem o Convento, voltaria todo o terreno doado, com as benfeitorias existentes para a Câmara.

É de notar que o padre Provincial, vendo talvez a boa ordem estabelecida, feita a paz entre a Câmara e o seu Presidente, cheio de prazer e contentamento, disse que, em gratificação, mandaria um ou dois Padres que ensinassem o canto e a gramática letina etc, etc.
18 de julho de 1669, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:43:08
15°. Provisão
Henrique Roballo Leitão, nomeado por D. Diogo de Paro como tutor do seu sobrinho, filho da condessa da Ilha, por provisão passada aos 18 de Julho de 1669.
1670. Atualizado em 24/10/2025 04:30:44
16°. Segunda fundação de Sorocaba
A vila de Nossa Senhora da Ponte de Sorocaba foi povoação que, pelos anos de 1670, fundou a paulista Balthazar Fernandes, irmãos dos povoadores da vila de Parnahyba e Itú, com seus genros André de Zunega e Bartholomeu de Zunega, cavaleiros da província do Paraguay das Indias de Castella, e á custa da sua própria fazenda fizeram construir a Igreja matriz, casa de Conselho e Cadeia; e se aclamou vila por provisão do Capitão-mór loco-tenente do donatário de Itanhaém, Francisco Luiz Carneiro de Souza, conde da Ilha do Príncipe.
18 de julho de 1670, sexta-feira. Atualizado em 25/10/2025 23:56:56
17°. Henrique Roballo Leitão tomou posse
Por provisão de D. Pedro, Príncipe Regente, foi da mesma sorte confirmado Henrique Roballo Leitão, nomeado por D. Diogo de Paro como tutor do seu sobrinho, filho da condessa da Ilha, por provisão passada aos 18 de Julho de 1669 ; tomou posse aos 18 de Maio de 1670. Consta do dito livro, a fls. 23 et 24.
31 de maio de 1692, sábado. Atualizado em 24/10/2025 04:33:36
18°. Carta de Luis Lopes de Carvalho
Governador da Capitania do Rio de Janeiro. EU , EI Rey vos envio intuito Saudar. Ordenando ao Governador vosso antecessor por Carta de 16 de Outubro do ano passado (1691) me informasse com seu parecer, a cerca da Carta que Luiz Lopes de Carvalho me havia escripto sobre a conveniência que podia resultar á minha fazenda, com uma fundição de ferro que pretendia fazer, obrigando para segurança do gasto da fabrica, e oficina os bens de raiz que possuía neste Reyno; respondeu por Carta de 18 de Junho deste ano (1692), que to mando noticia deste negocio, achara que as ditas minas erão de enumerável quantidade de ferro o qual se tiraria em muita abundancia, porem que como estavam trinta léguas distantes das capitanias de Santos e S. Paulo seria dificultosa a condução, como também o conservarse a gente que pudesse suprir o trabalho para o qual não herão muyto capazes os Indios, alem de que o gasto que se havia de fazer, seria mais considerável , que o dito Luiz Lopes dizia, e que ouvindo - lhe déra em reposta os papeis que com esta se vos envião.

Sr. Manda-me V. S. que o informe de que achei nas Minas de Ferro que encontrei nas serras de Birassinava no tempo em que por fazer algum grande serviço a esta Corôa, sem reparar nos descomodos da pessoa, nem ainda nos riscos da vida , e a dispêndio da minha fazenda (reduzindo-me a tão miserável estado que compadecido V. S. da minha pobreza com encargo de mulher e filhos, usando de sua clemencia, e piedade, me acomodou na serventia de um oficio de Tabelião desta cidade, para que totalmente não perecesse, ) penetrei os Sertões mais ferozes, só habitados de féras, pade cendo as inclemências que experimentam os que com zelo, e amor da pátria lhe querem descobrir novos Tesouros. Todas estas calamidades padeci por me haverem persuadido, e ter achado alguns Roteiros que insinuavam partes, e serras onde em algum tempo se acharão sinais evidentes de minas de Prata e Esmeraldas.

E por se me esgotar o cabedal próprio, e não achar quem me animasse coom algum socorro, vim a entender que Deus nosso Sr. tem guardada essa fortuna para outro que mais lhe mereça. Nesta entrada que fiz nos sertões fui dar com as ditas serras de Birasuiava, aonde estão as minas de ferro na qualidade, e fertilidade deste grosseiro metal excede a todos os que pode haver descoberto ; e por me achar exausto de cabedais p ." os poder por minha conta entabolar, dei delas noticia a S. Magestade que D.* G.° pelo seu conselho Ultramarino, de que athe o prezente nom tive resoluçam; e agora se anima a m .“ esperança com este informação que V.* S. me pede, a que satisfaço.

Tem esta Serra de circunferência sete léguas, segundo informação de varias pessoas que a tem investigado, toda coberta de densos arvoredos, em que se achão paos Reaes, e madeyras de ley que será lastima reduzillos a carvão, porémcomo distão trinta legoas do mar, nom ha outra serventia ; E nella se achão varios Rios capazes de em qualquer delles se fabricarem muitos engenhos de agua.

No meio desta serrania está hua varge que tem três léguas de comprido e meia de largo, e pelo meio della corre hum Rio capaz de se fazerem nelle as fabricas ; toda esta varge, e agoas vertentes da serra para ella está coberta de mineral de ferro e de meuda area, athe pedras de arobas, e muitas, e mui dilatadas betas profundas, largas, e compridas, como poderão dizer o Coronel de Ytú Manoel de Moura Ga niam, Manoel Glz. da Fonseca, e Manoel Fernandez (mestre ferreiro) porque estiverão muitos dias vella em minha companhia, hoje estão nesta Cidade.

Rende esta pedra meio por meio, porque fundindo dous quintais de pedra se tira hum de ferro. E isto posso afirmar por experiencia que fiz pellas minhas mãos, pois fabricando hum Engenho muito limitado, por não ter posses para mais, tirava todos os dias este rendimento de hum quintal de ferro de dous de pedra , porém só sinco dias continuei nesta officina, en razam de vir hua chea, e como pella minha pobreza, pois a fabriquei com pouca fortaleza, e se aruinou; ficando incapaz de poder continuar na fabrica.

Querendo S. Magestade que se levante Engenho com sinco forjas, me obrigo a que todos os dias se tirem cinco quintaes de ferro, e trabalhando- se só vinte dias em cada mes se farão cem quintaes que multiplicados importão em cada anno mil e duzentos quintaes, os quaes vendidos a quatro mil rês qe tãobem a isso me obrigarei , importão Doze mil cruzados.

Importará o dispendio deste Engenho com as sinco for jas preparadas, e com o sustento da gente que ha de traba îhar, e selarios dos Indios pelo preço que gm .," se alugão quatro mil cruzados por hua vez, não entrando neles o gasto, e soldadas que hão de levar os m . que hão de vir do Reyno ; e estes 12 mil cruzados se hão de dispender na forma que se dispende a fazenda de S. Magestade havendo almox .".

Escrivam, e mais oficiaes que parecer, que terão seus ordenados alem da d. " quantia, que esta sô he deputada para a o será tambem do ferro, e dará conta do que se lhe entregar, e tambem do Reyno hão de vir os foles para a fabrica, e serão a eleição dos mestres que hão de ser dela: Advertindo que quanto mais forjas se meterem, mais quantias de ferro se farão, havendo os mestres bastantes, e um mestre carvoeiro dos que fazem caruam de souaro no Reyno.

Para isto ter efeito mandará S. Majestade ordem muito apertada para que os oficias da Câmara da Villa de Sãop Paullo deêm das Aldeias que tem de Indios forros, cem ca zais de Indios para se formar hua Aldea no lugar em que se hade fundar a fabrica: E a estes todos em quanto nam tiveram mantimento seos, se lhes a de asistir dos mesmos 40 cruzados que asima digo pagando-se lhe alem do sustento quarenta rês por dia que é o preço comum da terra aos que trabalharem na fabrica.

Os mestres para esta fabrica mandará S. Magestade vir, ou de Figueiro, Biscaia , Alemanha, ou Suécia, e estes dirão, havendo a abundancia de metal que represente, o que se poderá tirar de rendimento, que a res peito da abundancia da terra durará em quanto o mundo durar; E fazendo-se fóruos como em Figueirô, para a fun dição, e não faltando nelles nem a parte para fundir, nem carvão , qualquer dos mestres, que lá assistan , dirão o que poderá render cada forno, por dia, mez, e ano.

E por quanto me acho muito pobre, e carregado de obrigações, peço a S. Magestade que, do mesmo rendimento do ferro, se me de, todos os annos, seis centos mil reis de tença efectivos que os vencerei em qualquer parte que estiver e delles poderei tes tar, ou renunciar , além das mercés que espero faça aos ditos meus filhos ; Attendendo nom só a este trabalho, mas grandes que tenho feito em seu Real serviço. E para maior segurança do d . ° R., e para que venha em conhecimento da verdade desta informação, me sujeito, a que no cazo que se não consigão as ditas fabricas, e nam fique perdendo os 4 mil cruzados em que tenho alvitrado as despezas athe haver rendimento, a repor ao dito Sr. tudo o que estiver despendido da sua Real Fazenda, e para segurança desta minha obri gação, hypoteco as propriedades que tenho na vila do Vimieiro donde sou natural , e conta o seu valor de mais de tres mil cruzados, como consta do documento por onde se vê que me pertencem , que aprezento. E para esse effeito mando procuração a quem em meu nome hypoteque os ditos bens.

E em quanto for entabolar esta fabrica precizamente hei de deixar minha familia nesta cidade do Rio de Janeiro, e como nella nom tenho mais bens que a minha agencia,pelo officio de que V. S.“ me fez mercê, pesso dez mil reis cada mez para sustento de minha caza, enquanto a nom puder para a dita parage me conduzir. E nesta forma fico prompto para o que S. Magestade for servido e sempre me sujeito a sua Real Grandeza. Rio. Mayo 31 de 692. – De V. S. “ escravo - Luiz Lopes de Carvalho. »
23 de outubro de 1692, sexta-feira. Atualizado em 27/10/2025 01:19:18
19°. Carta Regia pedindo informação sobre as Minas de Ferro descobertas em Biraçoyaba, por Luiz Lopes de Carvalho
Damos em seguida o documento que se refere a este assunto, transcrito da coleção dos papéis dos Governadores do Rio de Janeiro.

Carta Régia pedindo informação sobre as Minas de Ferro descobertas em Bitaçoyaba por LUiz Lopes de Carvalho. E a fundição que pretendia ali estabelecer. Acompanhando dos respectivos documentos, 23 de outubro de 1692.

Governador da Capitania do Rio de Janeiro. Eu, El-Rey vos envio muito saudar. - Ordenando ao Governador vosso antecessor por Carta de 16 de outubro de ano passado me informasse com seu parecer, a cerca da Carta que Luiz Lopes de Carvalho me havia escrito sobre a conveniência que podia resultar á minha fazenda, com uma fundição de ferro que pretendia fazer, obrigando para segurança do gasto da fábrica, e oficina os bens de raiz que possuía neste Reyno; respondeu por Carta de 18 de junho deste ano, que tomando notícia deste negócio, achara que as ditas minas eram de enumerável quantidade de ferro o qual se tiraria em muita abundância, porém que como estavam trinta léguas distantes das capitania de Santos e São Paulo seria dificultosa a condução, como também conservasse a gente que pudesse suprir o trabalho para o qual não eram muito capazes os nativos, além de que o gasto que se havia de fazer, seria mais considerável que o dito Luiz Lopes dizia, e que ouvindo-lhe dera em resposta os papéis que com esta se vos enviam.

E encomendo-vos que, tomando as notícias mais exatas e individuais nesta matéria, me informeis com o vosso parecer. Escrita em Lisboa a 23 de outubro de 1692. - Rey, para o Governador do Rio de Janeiro. 1a. via.

Documento anexo

Sr. - Manda-me V. S. que o informe de que achei nas Minas de Ferro que encontrei nas serras de Birassinava no tempo em que por fazer algum grande serviço a esta Coroa, sem reparar nos incômodos da pessoa, nem ainda nos riscos da vida, e a dispêndio da minha fazenda (reduzindo-me tão miserável estado que compadecido V. S. da minha pobreza com encargo de mulher e filhos, usando de sua clemencia, e piedade, me acomodou na serventia de um ofício de Tabelião desta Cidade, para que totalmente não perecesse), penetrei os Sertões mais ferozes, só habitados de feras, padecendo as inclemências que experimentam os que com zelo, e amor da pátria lhe querem descobrir novos Tesouros.

Todas estas calamidades padeci por me haverem persuadido, e ter achado alguns Roteiros que insinuavam partes, e serras onde em algum tempo se acharam sinais evidentes de minas de Prata e Esmeraldas. E por se me esgotar o cabedal próprio, e não achar quem me animasse com algum socorro, vim a entender que Deus nosso Sr. tem guardada essa fortuna para outro que mais mereça. [Páginas 616, 617 e 618 do pdf, 588 e 589]

E para maior segurança do d.° R., e para que venha em conhecimento da verdade desta informação, me sujeito, a que no caso que se não consigam as ditas fábricas, e nem fique perdendo os 4 ml cruzados em que tenho alvitrado as despesas até haver rendimento, a repor ao dito Sr. tudo o que estiver despendido da sua Real Fazenda, e para segurança desta minha obrigação, hipoteco as propriedades que tenho na vila do Vimieiro donde sou natural, e conta o seu valor de mais de três mil cruzados, como consta do documento por onde se vê que me pertencem, que apresento.

E para esse feito mando procuração a quem em meu nome hipoteque os ditos bens.

E em quanto for entabolar esta fábrica precisamente ei de deixar minha família nesta cidade do Rio de Janeiro, pelo ofício de que V. S. me fez mercê, peço dez mil réis cada mês para sustento de minha casa, enquanto a nom puder para a dita paragem me conduzir. E nesta forma fico pronto para o que S. Majestade for servido e sempre me sujeito a sua Real Grandeza. - Rio de Janeiro. 31 de maio de 1692 - De V. S.a. escravizado - Luiz Lopes de Carvalho.
2 de novembro de 1816, sábado. Atualizado em 24/10/2025 04:30:49
20°. Ofício do frei Pedro Nolasco da Sacra Família refutando as afirmações da Câmara Municipal de Sorocaba [1]
Ainda em 1816 essa questão, ou demanda, não se achava terminada, como se verá pela representação que ao Governador de São Paulo dirigiu Fr. Pedro Nolasco da Sagrada Família. Passamos a dar parte desse documento, não só por interessar ao fato que vimos de narrar, como pela sua importância em relação á história dessa povoação de Sorocaba.

"Ilustríssimo e Excelentíssimo Senhor - Tive a honra de receber o ofício de V. Ex. com data de 29 de outubro deste ano (1826), no qual me ordena responder ao requerimento que a Câmara desta vila de Sorocaba fez subir à Real presença de S. Majestade, devendo eu acompanhar a minha resposta de todos os documentos que forem necessários. Em obediência da respeitável ordem de V. Ex. com aquela submissão, decoro e fidelidade com que minha Religião sempre prestou aos Vice Gerentes dos Reis Nossos Senhores, respondo:

Que o Capitão Balthazar Fernandes, primeiro povoador desta hoje vila de Sorocaba, na era de 1661, foi á vila de Santa Anna de Parnahyba, donde a povoação de Sorocaba era termo e nos fez doação de uma igreja e suas pertences, dando-nos, para as nossas lavouras, o terreno que principiava de uma roça de mandioca, até sair ao Campo onde morava Braz Esteve, e da largura do Rio Sorocaba até onde estava Diogo do Rego e Mendonça, genro do doador.

Exm. Snr: - mais de uma vez se encontra em papéis antigos confrontações de semelhante natureza, porém, o Padre Fr. Anselmo da Annunciação que imediatamente foi tomar posse, por explicação do mesmo doador, sempre reconheceu por demarcação do terreno doado - da ponte velha, mais abaixo da existente, até o Rio dos Couros, na língua da terra, Ceopirira, hoje corrompido em Supiriri, e dai a sair ao campo, moradia do dito Braz Esteves, e da largura do Rio, indo contestar com Diogo do Rego e Mendonça até sair ao campo hoje conhecido de Itapiva.

Este foi o terreno doado, unicamente o onus de 13 missas anuais, como se vê pelo documento no. 1. Acontece, porém, Exmo. Snr. que quando se mudou a vila, que primeiramente era fundada no lugar denominado Itarireoú, légua e meia distante do novo mosteiro, para o local em que existe, (em 1665) desde logo principiaram os choques entre a Câmara e o Presidente do Mosteiro, sobre quererem os Camaristas senhorarem-se das nossas terras para o Rocio desta vila.

Já vê Exm. Snr. que os predecessores da Câmara atual não podiam dos bens do Conselho, dar-nos terreno algum para patrimônio, visto que a nossa existência e doação das terras em Sorocaba, são anteriores ao predicamento de vila.

Gozou este mosteiro de uma pequena trégua: quando, em 1667 estando de visita o Rev. Padre Provincial o Dr. Fr. Francisco da Visitação, no mesmo nosso Mosteiro, a Câmara fez a doação que apresenta do documento no. 2:

"A bem da Paz, e do sossego das consciências obrigaram ao Prelado maior aceitar como doação aquilo mesmo que era nosso! Pelo conteúdo da Escritura claramente se mostram quais foram as condições do contrato: Que eles oficiais da Câmara davam e doavam o terreno nela exarado com declaração e condição que - se os padres Provinciais tirassem daqui os religiosos, e desfizessem o Convento, voltaria todo o terreno doado, com as benfeitorias existentes para a Câmara.

É de notar que o padre Provincial, vendo talvez a boa ordem estabelecida, feita a paz entre a Câmara e o seu Presidente, cheio de prazer e contentamento, disse que, em gratificação, mandaria um ou dois Padres que ensinassem o canto e a gramática latina etc, etc.

Fr. Pedro Nolasco da Sagrada Família. Mosteiro de São Bento de Sorocaba, 2 de novembro de 1816.
15 de fevereiro de 1929, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:08:26
21°. Estrada Real, Koboyama





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2 de novembro de 1647, sábado
Atualizado em 28/10/2025 06:23:20
Descoberta da Imagem do Senhor Bom Jesus
Cidades (5): Iguape/SP, Itanhaém/SP, Peruíbe/SP, Sorocaba/SP, Xiririca (Eldorado)/SP
Temas (8): Senhor Bom Jesus, Ermidas, capelas e igrejas, Casas de Fundição, O Sol, Ouro, Rio Verde, Serra dos Itatins, Rio da Ribeira, o Isubay
Memória Histórica de Xiririca
Data: 1940
Créditos: Página 38
    4 fontes
  1 relacionada

1°. A Capitania de Conceição de Itanhaém. Consultado no site da Prefeitura de Itanhaém (itanhaem.sp.gov.br)
17 de maio de 2023, sexta-feira





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1537
Atualizado em 28/10/2025 06:23:28
Não se sabe sobre seu fim, após a Guerra o Bacharel de Cananeia voltou a Cananéia expandindo seu poder na região, em outra versão acredita que pode ter sido assassinado pelos Carijós em 1537
Cidades (6): Cananéia/SP, Iguape/SP, Itanhaém/SP, Peruíbe/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
Pessoas (6): Bacharel de Cananéa, Francisco Adolfo de Varnhagen, Gaspar da Madre de Deus, Pierre-François-Xavier de Charlevoix, Rui Garcia de Moschera, Simão de Vasconcelos
Temas (5): Carijós/Guaranis, Tupiniquim, Ermidas, capelas e igrejas, Guerra de Iguape, Pela primeira vez
    10 fontes
  1 relacionada

1°. História de Iguape, consulta em iguape.sp.leg.br
21 de dezembro de 2021, sexta-feira
A povoação de Iguape continuou sob o domínio do bacharel Fernandes e teve sua primeira igreja, em homenagem a Nossa Senhora das Neves, construída em 1537. Após alguns anos de existência onde hoje está a vila de Icapara, a falta de água potável, a falta de espaço para expansão e eventuais ataques piratas levaram à transferência da então Freguesia de Nossa Senhora das Neves de Iguape do seu local original para outra área alguns quilômetros ao sul, entre os anos 1620 e 1625, por ordem do fidalgo português Eleodoro Ébano Pereira, onde, atualmente, situa-se o centro urbano do município, em uma sesmaria cedida pelo donatário Francisco Alvares Marinho, sendo o termo de doação assinado em 2 de julho de 1679 por Francisco Pontes Vidal e Manoel da Costa, herdeiros de Cosme Fernandes.  ver mais





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21 de abril de 1632, sexta-feira
Atualizado em 28/10/2025 06:23:29
Inventário de Antonia de Oliveira é registrado em Parnaíba: Biraçoiava
Cidades (5): Sorocaba/SP, Curitiba/PR, Santos/SP, Santana de Parnaíba/SP, Iguape/SP
Pessoas (10): Gabriel de Lara, Brigida Gonçalves, Diogo de Lara, Manoel de Lara, André Fernandes, Balthazar Fernandes, Cristovão Diniz, Diogo Ordonhez de Lara, Antônia de Oliveira Falcão, Padre Francisco Fernandes de Oliveira
Temas (6): Léguas, Juru-Mirim, Ermidas, capelas e igrejas, Capela de Santa Ana, Cemitérios, Dinheiro$
    1 fonte
  1 relacionada

1°. Inventário de Antonia de Oliveira é registrado em Parnaíba: Biraçoiava
21 de abril de 1632, sexta-feira


    Registros relacionados
24 de janeiro de 1632, sábado. Atualizado em 24/10/2025 03:31:52
1°. Testamento e inventario de Antonia de Oliveira / Teve 3 filhos c/ Diogo: Manoel, Maria e Gabriel
11 de março de 1632, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:29:45
2°. Cumpra-se como nele se contem. Santa Ana de Parnaíba 11 de março de 632 anos - Alberto Lobo.
21 de abril de 1632, sexta-feira. Atualizado em 25/10/2025 03:47:33
3°. Inventário de Antonia de Oliveira é registrado em Parnaíba: Biraçoiava
26 de maio de 1632, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 03:31:53
4°. Nas pousadas de Christovão Diniz: Gabriel de Oliveira morador na vila de Nossa Senhora das Neves em Iguape e que ele estava nesta dita vila e viera em busca de sua herança que lhe cabia por morte e falecimento de sua mãe Antonia de Oliveira
8 de setembro de 1632, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:29:45
5°. “estou pago e satisfeito do fato que minha mãe deixou a sua neta testamento que se me desse”
4 de outubro de 1632, segunda-feira. Atualizado em 24/10/2025 03:31:53
6°. Recebi uma rapariga por nome Marina que minha tia Antonia de Oliveira deixou de esmola a minha filha Maria. Izabel de Paredes.





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17 de maio de 2023, sexta-feira
Atualizado em 28/10/2025 06:23:31
A Capitania de Conceição de Itanhaém. Consultado no site da Prefeitura de Itanhaém (itanhaem.sp.gov.br)
Cidades (7): Cananéia/SP, Iguape/SP, Itanhaém/SP, Paranaguá/PR, Santos/SP, Sorocaba/SP, Ubatuba/SP
Pessoas (1): Condessa de Vimieiro
Temas (2): Senhor Bom Jesus, \\windows-pd-0001.fs.locaweb.com.br\WNFS-0002\brasilbook3\Dados\resumos\l2804.txt
    Registros relacionados
6 de fevereiro de 1624, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:40:00
1°. Criada a Capitania de Itanhaém
Em vista da pendência com o Conde de Monsanto, a Condessa de Vimieiros transferiu a sede de sua Capitania para a vila de Conceição de Itanhaém, que se tornava assim o centro de grande região, abrangendo seu domínio, Ubatuba, Angra dos Reis, Cabo Frio, Parati, Iguape, Cananéia, Sorocaba, Mogi das Cruzes, Guaratinguetá, Taubaté, São José dos Campos, Paranaguá.

A Capitania de Itanhaém foi fruto de acirrada pendência entre os herdeiros de Martim Afonso de Souza e seu irmão Pêro Lopes de Souza, sendo criada em 6 de fevereiro de 1624. Foi a Condessa de Vimieiros, Dona Mariana de Souza Guerra, casada com D. Francisco de Faro, o Conde de Vimieiros, repelida da sua Vila Capital de São Vicente, bem como de Santos, São Paulo e de Mogi das Cruzes – eram estas as Vilas que estavam eretas neste tempo em Serra acima.

Vendo-se assim, a Condessa de Vimieiros, fez então, Cabeça de Capitania, a sua antiga Vila de Nossa Senhora da Conceição de Itanhaém, e, para governarem esta nova Capitania de Itanhaém. O primeiro Governador e Ouvidor da Capitania de Itanhaém em nome da Condessa de Vimieiros, o Capitão João Moura Fogaça, o qual governou com ampla jurisdição até a Cidade de Cabo Frio, desde o ano de 1624 até o de 1645, em nome da referida Condessa.
24 de julho de 1645, segunda-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:47:06
2°. Tomou posse da capitania de Itanhaem D. Sancho de Faro, filho primogênito da donataria condessa de Vimieiro
Em vista da pendência com o Conde de Monsanto, a Condessa de Vimieiros transferiu a sede de sua Capitania para a vila de Conceição de Itanhaém, que se tornava assim o centro de grande região, abrangendo seu domínio, Ubatuba, Angra dos Reis, Cabo Frio, Parati, Iguape, Cananéia, Sorocaba, Mogi das Cruzes, Guaratinguetá, Taubaté, São José dos Campos, Paranaguá.

A Capitania de Itanhaém foi fruto de acirrada pendência entre os herdeiros de Martim Afonso de Souza e seu irmão Pêro Lopes de Souza, sendo criada em 6 de fevereiro de 1624. Foi a Condessa de Vimieiros, Dona Mariana de Souza Guerra, casada com D. Francisco de Faro, o Conde de Vimieiros, repelida da sua Vila Capital de São Vicente, bem como de Santos, São Paulo e de Mogi das Cruzes – eram estas as Vilas que estavam eretas neste tempo em Serra acima.

Vendo-se assim, a Condessa de Vimieiros, fez então, Cabeça de Capitania, a sua antiga Vila de Nossa Senhora da Conceição de Itanhaém, e, para governarem esta nova Capitania de Itanhaém. O primeiro Governador e Ouvidor da Capitania de Itanhaém em nome da Condessa de Vimieiros, o Capitão João Moura Fogaça, o qual governou com ampla jurisdição até a Cidade de Cabo Frio, desde o ano de 1624 até o de 1645, em nome da referida Condessa.
2 de novembro de 1647, sábado. Atualizado em 25/02/2025 04:41:31
3°. Descoberta da Imagem do Senhor Bom Jesus





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5 de agosto de 1569, sexta-feira
Atualizado em 28/10/2025 06:23:29
Festa de Nossa Senhora das Neves
Cidades (1): Salvador/BA
Pessoas (2): Mem de Sá, Gabriel Soares de Sousa





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26 de maio de 1632, sexta-feira
Atualizado em 28/10/2025 06:23:30
Nas pousadas de Christovão Diniz: Gabriel de Oliveira morador na vila de Nossa Senhora das Neves em Iguape e que ele estava nesta dita vila e viera em busca de sua herança que lhe cabia por morte e falecimento de sua mãe Antonia de Oliveira
Cidades (1): Iguape/SP
Pessoas (4): Alberto Lôbo, André Fernandes, Cristovão Diniz, Gabriel de Lara
Temas (2): Ermidas, capelas e igrejas, Fazendas
    2 fontes
  1 relacionada

1°. Inventário de Antonia de Oliveira é registrado em Parnaíba: Biraçoiava
21 de abril de 1632, sexta-feira





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História da riqueza no Brasil: Cinco séculos de pessoas, costumes e governos Capa comum – 5 outubro 2017
5 de Setembro de 2017, terça-feira. Atualizado em 25/10/2025 17:11:23
Relacionamentos
 Cidades (5): Cananéia/SP, Lisboa/POR, Olinda/PE, Rio de Janeiro/RJ, Salvador/BA
 Pessoas (12) Aleixo Garcia (f.1526), Antônio Cardozo de Barros (f.1556), Bacharel de Cananéa, Catarina Paraguassú, Diogo Álvares Correia, o Caramuru (1475-1557), Duarte Coelho (1485-1554), Jorge Caldeira, Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Nicolas Durand de Villegagnon (1510-1571), Pero (Pedro) de Góes, Pero Vaz de Caminha (1450-1500), Ulrico Schmidl (1510-1579)
 Temas (12): Astronomia, Capitania de Itamaracá, Capitania de São Tomé, Cristãos, Dinheiro$, Escolas, Guaranis, Judaísmo, Ordem de Cristo, Rei Branco, Rio da Prata, Tupis
Registros mencionados (8)
01/05/1500 - Cartas de Caminha e do Mestre João Emenelau Farás [7461]
22/01/1532 - Fundação da vila de São Vicente, conhecido como “Porto dos Escravos” [9728]
30/11/1535 - Chega à baía do Rio de Janeiro a expedição do adiantado do rio da Prata, dom Pedro de Mendoza, que ia povoar e conquistar aquelas terras [12604]
2017 - Caramuru [23664]
2017 - O donatário de São Tomé, Pero de Góis, foi expulso [362]
2017 - Rio da Prata [359]
2017 - Diogo Alvares Correia [325]
2017 - D. Henrique chefiou as negociações com o Vaticano. Em 1418 conseguiu sagrar uma importante aliança: uma bula papal deu aval para o projeto de navegação, classificando-o como uma cruzada [137]






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1 de dezembro de 1992, terça-feira. Atualizado em 25/10/2025 00:20:31
Relacionamentos
 Cidades (1): Iguape/SP
 Pessoas (2) Bacharel de Cananéa, Rui Garcia de Moschera
 Temas (3): Carijós/Guaranis, Senhor Bom Jesus, Ordem de Cristo






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História de Iguape, consulta em iguape.sp.leg.br
21 de dezembro de 2021, terça-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:37:34
Relacionamentos
 Cidades (1): Iguape/SP
 Pessoas (3) Rui Garcia de Moschera, Américo Vespúcio (1454-1512), Cosme Fernandes Pessoa (n.1480)
 Temas (3): Guerra de Iguape, Rio da Prata, Tordesilhas
Registro mencionado
1. Não se sabe sobre seu fim, após a Guerra o Bacharel de Cananeia voltou a Cananéia expandindo seu poder na região, em outra versão acredita que pode ter sido assassinado pelos Carijós em 1537
1537

A povoação de Iguape continuou sob o domínio do bacharel Fernandes e teve sua primeira igreja, em homenagem a Nossa Senhora das Neves, construída em 1537. Após alguns anos de existência onde hoje está a vila de Icapara, a falta de água potável, a falta de espaço para expansão e eventuais ataques piratas levaram à transferência da então Freguesia de Nossa Senhora das Neves de Iguape do seu local original para outra área alguns quilômetros ao sul, entre os anos 1620 e 1625, por ordem do fidalgo português Eleodoro Ébano Pereira, onde, atualmente, situa-se o centro urbano do município, em uma sesmaria cedida pelo donatário Francisco Alvares Marinho, sendo o termo de doação assinado em 2 de julho de 1679 por Francisco Pontes Vidal e Manoel da Costa, herdeiros de Cosme Fernandes.
Registros mencionados (5)
1498 - Ruy Garcia Moschera [218]
24/01/1502 - A armada de André Gonçalves chegou a Cananéia [21460]
1534 - A sua morte, ocorrida em 1534, quando do ataque das forças de Iguape a São Vicente é apresentada como prova final da sua traição ao Bacharel, [22406]
1536 - Pero Lopes envia um emissário até Cananéia / Destruição de Iguape e São Vicente / Carta a Isabel [5000]
1537 - Não se sabe sobre seu fim, após a Guerra o Bacharel de Cananeia voltou a Cananéia expandindo seu poder na região, em outra versão acredita que pode ter sido assassinado pelos Carijós em 1537 [24748]




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História de Iguape, consulta em iguape.sp.leg.br
21 de dezembro de 2021, terça-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:37:34
Relacionamentos
 Cidades (1): Iguape/SP
 Pessoas (3) Rui Garcia de Moschera, Américo Vespúcio (1454-1512), Cosme Fernandes Pessoa (n.1480)
 Temas (3): Guerra de Iguape, Rio da Prata, Tordesilhas
Registro mencionado
1. Não se sabe sobre seu fim, após a Guerra o Bacharel de Cananeia voltou a Cananéia expandindo seu poder na região, em outra versão acredita que pode ter sido assassinado pelos Carijós em 1537
1537

A povoação de Iguape continuou sob o domínio do bacharel Fernandes e teve sua primeira igreja, em homenagem a Nossa Senhora das Neves, construída em 1537. Após alguns anos de existência onde hoje está a vila de Icapara, a falta de água potável, a falta de espaço para expansão e eventuais ataques piratas levaram à transferência da então Freguesia de Nossa Senhora das Neves de Iguape do seu local original para outra área alguns quilômetros ao sul, entre os anos 1620 e 1625, por ordem do fidalgo português Eleodoro Ébano Pereira, onde, atualmente, situa-se o centro urbano do município, em uma sesmaria cedida pelo donatário Francisco Alvares Marinho, sendo o termo de doação assinado em 2 de julho de 1679 por Francisco Pontes Vidal e Manoel da Costa, herdeiros de Cosme Fernandes.
Registros mencionados (5)
1498 - Ruy Garcia Moschera [218]
24/01/1502 - A armada de André Gonçalves chegou a Cananéia [21460]
1534 - A sua morte, ocorrida em 1534, quando do ataque das forças de Iguape a São Vicente é apresentada como prova final da sua traição ao Bacharel, [22406]
1536 - Pero Lopes envia um emissário até Cananéia / Destruição de Iguape e São Vicente / Carta a Isabel [5000]
1537 - Não se sabe sobre seu fim, após a Guerra o Bacharel de Cananeia voltou a Cananéia expandindo seu poder na região, em outra versão acredita que pode ter sido assassinado pelos Carijós em 1537 [24748]




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História da riqueza no Brasil: Cinco séculos de pessoas, costumes e governos Capa comum – 5 outubro 2017
5 de Setembro de 2017, terça-feira. Atualizado em 25/10/2025 17:11:23
Relacionamentos
 Cidades (5): Cananéia/SP, Lisboa/POR, Olinda/PE, Rio de Janeiro/RJ, Salvador/BA
 Pessoas (12) Aleixo Garcia (f.1526), Antônio Cardozo de Barros (f.1556), Bacharel de Cananéa, Catarina Paraguassú, Diogo Álvares Correia, o Caramuru (1475-1557), Duarte Coelho (1485-1554), Jorge Caldeira, Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Nicolas Durand de Villegagnon (1510-1571), Pero (Pedro) de Góes, Pero Vaz de Caminha (1450-1500), Ulrico Schmidl (1510-1579)
 Temas (12): Astronomia, Capitania de Itamaracá, Capitania de São Tomé, Cristãos, Dinheiro$, Escolas, Guaranis, Judaísmo, Ordem de Cristo, Rei Branco, Rio da Prata, Tupis
Registros mencionados (8)
01/05/1500 - Cartas de Caminha e do Mestre João Emenelau Farás [7461]
22/01/1532 - Fundação da vila de São Vicente, conhecido como “Porto dos Escravos” [9728]
30/11/1535 - Chega à baía do Rio de Janeiro a expedição do adiantado do rio da Prata, dom Pedro de Mendoza, que ia povoar e conquistar aquelas terras [12604]
2017 - Caramuru [23664]
2017 - O donatário de São Tomé, Pero de Góis, foi expulso [362]
2017 - Rio da Prata [359]
2017 - Diogo Alvares Correia [325]
2017 - D. Henrique chefiou as negociações com o Vaticano. Em 1418 conseguiu sagrar uma importante aliança: uma bula papal deu aval para o projeto de navegação, classificando-o como uma cruzada [137]




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1 de dezembro de 1992, terça-feira. Atualizado em 25/10/2025 00:20:31
Relacionamentos
 Cidades (1): Iguape/SP
 Pessoas (2) Bacharel de Cananéa, Rui Garcia de Moschera
 Temas (3): Carijós/Guaranis, Senhor Bom Jesus, Ordem de Cristo




.  4º de 10   
26 de maio de 1632, sexta-feira
Atualizado em 28/10/2025 06:23:30
Nas pousadas de Christovão Diniz: Gabriel de Oliveira morador na vila de Nossa Senhora das Neves em Iguape e que ele estava nesta dita vila e viera em busca de sua herança que lhe cabia por morte e falecimento de sua mãe Antonia de Oliveira
Cidades (1): Iguape/SP
Pessoas (4): Alberto Lôbo, André Fernandes, Cristovão Diniz, Gabriel de Lara
Temas (2): Ermidas, capelas e igrejas, Fazendas
    2 fontes
  1 relacionada

1°. Inventário de Antonia de Oliveira é registrado em Parnaíba: Biraçoiava
21 de abril de 1632, sexta-feira



.  5º de 10   
5 de agosto de 1569, sexta-feira
Atualizado em 28/10/2025 06:23:29
Festa de Nossa Senhora das Neves
Cidades (1): Salvador/BA
Pessoas (2): Mem de Sá, Gabriel Soares de Sousa


ANO:


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