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João Eannes
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REGISROS: 9teste
1 Documento
07/06/1545
1.1 *Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, vol. XLIV, 2° parte, 1949
Data: 01/01/1949

Sentença que proferiu Bras Cubaz, e abaixo dela, Auto de demarcação de terras, e tudo diz assim:

Braz Cubas Capitão, e Ouvidor com Alçada pelo Snr. Martim Afonso de Souza, Governador desta Capitania de São Vicente, terra do Brasil etc. Por esta minha carta de Sentença faço saber a todas as Justiças desta Capitania e a todas quaisquer outras, a que o caso com direito pertencer que perante mim em meu Juízo foram trazidos uns Autor sobre uma demarcação sobre umas terras entre partes Bartholomeu Gonçalves, e João Anes e Geraldo Aviz, todos moradores nesta Povoação de Santos em os quais Autor se agrava João Anes que por direito lhe pertencia um pedaço de terra nos oiteiros estão em vista desta Povoação que é junto do derradeiro Ribeiro que esta quando vão desta Povoação para São Vicente em aparelhando com a terra do dito João Anes, as quais terras estão já demarcadas, os marcos metidos por autoridade de Justiça, sendo-me assim trazidos os tais autos por ver que as partes estavam diferentes mandei acostas as cartas das dadas que todos três tinham por mã de Antonio do Valle, Escrivão da Câmara e assinadas por Antonio de Oliveira. Capm. que as tais dadas deu pelos poderes que do Snr. Governador tinha para dar, e com ter as tais cartas juntas aos autos mandei chamar o dito Capm. Antonio de Oliveira e o escrivão Antonio do Valle que as ditas cartas fez, e os marcos fez por com Ambrosio Luis, Juiz Ordinário, e o Meirinho, - mandei aos sobreditos Antonio de Oliveira, e Antonio do Valle que ambos declarassem pelos juramento dos Santos Evangelhos em que puseram a mão que bem e verdadeiramente declarassem por onde deram as ditas demarcações, e isto sem verem as ditas cartas que passadas tinham aos sobreditos, os quais foram em uma canoa com o Escrivão dos Autos, e tomar a demarcação do que ambos disseram pelo que receberam e assinaram ambos o ql. auto sendo feito e assinado por eles mandei ajuntar aos autos e os mandei vir para mim com vista que por mim em pessoa foi feita em que fui ver a dita demarcação e sendo assim tudo vem visto por mim o dito feito com o m.s. que pelos autos achei julguei por sentença como se ao diante segue visto este feito e o que para eles se mostra as cartas etc. as cartas aqui acostadas, e os mais autos, e razões de todalas partes com o mais que pelos autos achei, e as mesmas diligências que mandei fazer com Antonio de Oliveira que foi Capm. que deu as terras com Antonio do Valle que as ditas cartas fez, e visto como as ditas terras da contenda estão já demarcadas, e a posse delas dada ao dito Bartholomeu Gonçalves possua sua terra assim como está demarcada p.r. sua carta de dada e seja sem custas. A qual sentença sendo assim publicada em minha audiência o dito Bartholomeu Gonçalves a pediu para sua guarda pela qual notifico a todos os juízes, e Justiças que em tudo etc.

João Vieira Escrivão diante do Sr. Ouvidor a fez, e tirou do próprio feito, que fica em seu poder, e esta sentença deu a parte hoje 7 de junho de 1545 anos. Não faça dúvida ir sem selo por estar na Câmara da Vila de São Vicente. Braz Cubas. [Páginas 242 e 243]
2 Documento
18/05/1546
2.1 *Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, vol. XLIV, 2° parte, 1949
Data: 01/01/1949

Abaixo da sentença vem o seguinte

Depois disto aos 18 de maio de 1546 foi o Snr. Capm. com Francisco Vieira, Meirinho, e comigo Tabelião a meter marcos entre Joanne Anes, e Mestre Bartholomeu a requerimento do dito Mestre Bartholomeu os quais se pôs em cima de um marco que já estava talado por mão de Antonio de Oliveira que foi Capm., o qual marco está em o derradeiro regato que está indo deste Porto de Santos para São Vicente e foi posto outro por cima do Outeiro em quadra direito do outro, o qual é uma pedra grande que está deitada de seu nascimento, a qual foi feita por João Vieira uma cruz e logo pelo Oitr.° acima outro marco de pedra e talado que ali talou o dito João Vieira,e fez outra cruz em cima, e logo mais acima na roça que está cortada de novo ao pé de uma árvore grande que está em pé, foi posta pelo dito João Vieira outro marco com outra cruz, e pelo mato dentro ao pé de uma Maçaranduba grande sobre uma pedra que ai está deitada, uma cruz foi posta pelo dito João Vieira, e saindo do mato em uma roça nova do dito Mestre Bartholomeu está uma pedra grande com umas pancadas de uma enxada, que também foram dadas por marco do ... de demarcação ... onde demarcou Antonio Luis sendo o Juiz e ai sobre um marco grande de pedra ao pé de umas árvores secas e por verdade assinou aqui o Snr. Capm. e eu Diogo Alvares Tabelião que isto escrevi, digo onde está uma ... umas pancadas de enxadas foi posta uma cruz por mão do Snr. Capm. Braz Cubas. Notta: Braz Cubas assinou e o termo acaba em Capm. onde deixei claro,supus pontinhos não entendi ou estava roto o papel, o nome do Tabelião está em breve quje me parece dizer Diogo e é assim, D.°. [Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, vol. XLIV, 2° parte, 1949. Página 243]

Maria Fernandes, nasceu por volta de 1526, casou em Portugal ou na Capitania com Diogo Álvares, nascido por 1500 (que poderia ser viúvo em Portugal) falecido antes de 1550 e inventariado em São Vicente (Ordem do Carmo - ANRJ). Chamava-se Diogo Álvares (creio a mesma pessoa) um dos tabeliães dessa vila a 18 de maio de 1546 (RIHGSP, XLIV, 243). [Revista da ASBRAP nº 8. Povoadores de São Paulo: Antonio da Peña. H. V. Castro Coelho, consultado em 09.10.2022. Páginas 6 e 7 do pdf]
3 Carta à rainha D. Catarina, regente de Portugal durante a menoridade de D. Sebastião, assinada por Jorge Moreira e Joanes Annes
20/05/1561
3.1 *Historia do Brazil Antigo P. Raphael M. Galanti
Data: 15/08/1896

Men de Sá em São Vicente - Estando o governador nesta capitania, ajudou os jesuítas a mudar o colégio de São Paulo para a vila de São Vicente, bem como abrir uma estrada, menos incomoda do que a precedente, através da serra de Paranapiacaba; enviou pelo Tieté uma expedição, e mandou em busca de ouro Bráz Cubas e Luiz Martins. De dermos crédito a Braz Cubas, andaram estes umas trezentas léguas sem fruto, encontrando na volta esse precioso metal em lugar mais perto de São Paulo. Supõe-se ter sido no morro Jaraguá. Remeteu Mem de Sá amostras deste ouro em 1562 para a metrópole juntamente com algumas pedras verdes que pareciam esmeraldas e talvez fossem turmalinas.

Afirma o Padre Simão de Vasconcellos e repetem geralmente todos que a mudança da vila de Santo André para São Paulo, realizada nesta ocasião pelo governador, se efetuou a pedido dos jesuítas com o fim de por os moradores em lugar menos exposto aos assaltos dos bárbaros da serra. Lemos, entretanto, no tomo quarenta, parte II, página 349 da Rev., que tudo se fez a pedido da Câmara de Santo André. Pois Jorge Moreira e Joannes Alves, oficiais da Câmara de São Paulo, e outrora habitantes da vila de Santo André, em uma carta á Rainha Regente, em data de 20 de maio de 1561, dizem o seguinte:

"E assim mandou (Mem de Sá) que a vila de Santo André, onde antes estávamos, se passasse para junto da casa de São Paulo que é dos padres de Jesus, porque nós todos lhes pedimos por uma petição, assim por ser lugar mais forte e mais defensável, e mais seguro assim dos contrários (tamoyos) como dos nossos nativos, como por outras muitas coisas que a ele e a nós moveram (...) [Páginas 266 e 267]
4 “E assim mandou (Mem de Sá) que a vila de Santo André, onde antes estávamos, se passasse para junto da casa de São Paulo que é dos padres de Jesus, porque nós todos lhes pedimos por uma petição, assim por ser lugar mais forte e mais defensável, e mais seguro assim dos contrários (tamoyos) como dos nossos nativos, como por outras muitas coisas que a ele e a nós moveram (...)”
20/05/1561
4.1 *Historia do Brazil Antigo P. Raphael M. Galanti
Data: 15/08/1896

Men de Sá em São Vicente - Estando o governador nesta capitania, ajudou os jesuítas a mudar o colégio de São Paulo para a vila de São Vicente, bem como abrir uma estrada, menos incomoda do que a precedente, através da serra de Paranapiacaba; enviou pelo Tieté uma expedição, e mandou em busca de ouro Bráz Cubas e Luiz Martins. De dermos crédito a Braz Cubas, andaram estes umas trezentas léguas sem fruto, encontrando na volta esse precioso metal em lugar mais perto de São Paulo. Supõe-se ter sido no morro Jaraguá. Remeteu Mem de Sá amostras deste ouro em 1562 para a metrópole juntamente com algumas pedras verdes que pareciam esmeraldas e talvez fossem turmalinas.

Afirma o Padre Simão de Vasconcellos e repetem geralmente todos que a mudança da vila de Santo André para São Paulo, realizada nesta ocasião pelo governador, se efetuou a pedido dos jesuítas com o fim de por os moradores em lugar menos exposto aos assaltos dos bárbaros da serra. Lemos, entretanto, no tomo quarenta, parte II, página 349 da Rev., que tudo se fez a pedido da Câmara de Santo André. Pois Jorge Moreira e Joannes Alves, oficiais da Câmara de São Paulo, e outrora habitantes da vila de Santo André, em uma carta á Rainha Regente, em data de 20 de maio de 1561, dizem o seguinte:

"E assim mandou (Mem de Sá) que a vila de Santo André, onde antes estávamos, se passasse para junto da casa de São Paulo que é dos padres de Jesus, porque nós todos lhes pedimos por uma petição, assim por ser lugar mais forte e mais defensável, e mais seguro assim dos contrários (tamoyos) como dos nossos nativos, como por outras muitas coisas que a ele e a nós moveram (...) [Compendio de Historia do Brasil, 1896. P. Rapahel M. Galantis S. J., professor no colégio São Luiz de Ytú. Páginas 266 e 267]
5 "(..) o qual marco é uma pedra grande que está deitada desde seu nascimento, na qual foi feita por João Vieira uma cruz (..); outra pedra talada que assim talou o mesmo João Viera e fez outra cruz em cima; (...) ao pé de uma árvore grande (...) e foi feito pelo dito João Vieia como marco uma cruz; (...) sobre uma grande pedra que ali estava deitada, uma cruz foi feita pelo dito João Vieira e saindo do mato em uma rossa do Mestre Bartholomeu está uma pedra grande com umas pancadas de machado, foi feito uma cruz pela mãos do Sr Capitão Brás Cubas (...)"
18/05/1566
5.1 *Cadernos da divisão do arquivo histórico e pedagógico municipal Nº 2, 1988. Prof. Dr. Armando Sérgio da Silva, Secretário Municipal de Educação e Cultura de Mogi das Cruzes
Data: 01/01/1988

Oficiando como Juiz de demarcações, na vila de Santos, Brás Cubas sentenciou uma demanda de terras processada entre Mestre Bartholomeu, João Ennes e Geraldo Alves. Pessoalmente, Brás Cubas, o meirinho João Vieira e o tabelião Diogo foram a "metter marcos", no dia 18 de maio de 1566.

"(o qual marco há uma pedra grande que está deitada de seu nascimento, na qual foi feita por João Vieira uma cruz outra pedra talada que assim talou o mesmo João Viera e fez outra cruz em cima; ao pé de uma árvore grande e foi feito pelo dito João Vieira como marco uma cruz; sobre uma grande pedra que ali estava deitada uma cruz foi feita pelo dito João Vieira e saindo do mato em uma rossa do Mestre Bartholomeu está uma pedra grande com umas pancadas de machado, foi feito uma cruz pela mãos do Sr Capitão Brás Cubas."
6 “os oficiais ordenaram que sejam feitos serviços de manutenção do caminho do Ipiranga, que é no rumo do caminho do mar”
23/05/1584
7 *Historia do Brazil Antigo P. Raphael M. Galanti
15/08/1896
mancionado eM: Carta à rainha D. Catarina, regente de Portugal durante a menoridade de D. Sebastião, assinada por Jorge Moreira e Joanes Annes
Data: 20/05/1561
mancionado eM: “E assim mandou (Mem de Sá) que a vila de Santo André, onde antes estávamos, se passasse para junto da casa de São Paulo que é dos padres de Jesus, porque nós todos lhes pedimos por uma petição, assim por ser lugar mais forte e mais defensável, e mais seguro assim dos contrários (tamoyos) como dos nossos nativos, como por outras muitas coisas que a ele e a nós moveram (...)”
Data: 20/05/1561
8 *Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, vol. XLIV, 2° parte, 1949
01/01/1949
mancionado eM: Documento
Data: 07/06/1545
mancionado eM: Documento
Data: 18/05/1546
9 *Cadernos da divisão do arquivo histórico e pedagógico municipal Nº 2, 1988. Prof. Dr. Armando Sérgio da Silva, Secretário Municipal de Educação e Cultura de Mogi das Cruzes
01/01/1988
mancionado eM: "(..) o qual marco é uma pedra grande que está deitada desde seu nascimento, na qual foi feita por João Vieira uma cruz (..); outra pedra talada que assim talou o mesmo João Viera e fez outra cruz em cima; (...) ao pé de uma árvore grande (...) e foi feito pelo dito João Vieia como marco uma cruz; (...) sobre uma grande pedra que ali estava deitada, uma cruz foi feita pelo dito João Vieira e saindo do mato em uma rossa do Mestre Bartholomeu está uma pedra grande com umas pancadas de machado, foi feito uma cruz pela mãos do Sr Capitão Brás Cubas (...)"
Data: 18/05/1566

  


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