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 Carta de D. Duarte da Cósta ao Rei3 de abril de 1553, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:38:06Relacionamentos
 • Cidades (4): Cubatão/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 • Pessoas (3) Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), João Pires, o gago (1500-1567), Mem de Sá (1500-1572)
 • Temas (10): África, Caminho do gado, Caminho do Mar, Caminho do Padre, Estradas antigas, Léguas, Pela primeira vez, Porto das Almadias, Portos, Rio Cubatão em Cubatão
  •  Carta de D. Duarte da Cósta ao Rei escrita de São Salvador da Bahia 3 de abril de 1555, domingo
 "Vindo o ouvidor geral de Sam Vicente me dise que na dita Capitania avia hum caminho de cinco ou seis léguas, ho qual era laa mal e áspero por causa dos lameiros e grande ladeiras que se nam podia caminhar por ele, o que era grande perda da dita capitania pela necessidade que ha do campo e das fazendas dos moradores que nele tem pera onde he o dito caminho poios muitos mantimentos que ha do campo de que se sustenta a dita capitania o qual caminho se nam podia fazer sem muito dinheiro E QUE HUM JOAM PEREZ O GAGO DALCUNHA MORADOR DA DITA CAPITANIA sendo acusado pela justiça perante o dito ouvidor geral por se dizer que matara hum seu escravo do gentio desta terra com açoutes cometeu o dito ouvidor que queria fazer o dito caminho á sua custa e por logar por onde se bem pudesse caminhar e a contentamento dos moradores contanto que se nam procedesse contra ele polo dito caso, pareceo bem ao dito ouvidor por razão da obra ser tam necessária e tam custosa dise me que o escrevesse a Vosa Alteza o que Vosa Alteza deve de haver por bem polo grande proveito que á terra diso vem e peio muito que custa. ..." •  Vida do Padre José de Anchieta. Padre Pedro Rodrigues (1542-1628)|  |  | 
 1 de janeiro de 1607, segunda-feira
 Andava o Padre José pela serra fazendo um caminho novo de São Vicente para São Paulo e acompanhavam Afonso Sardinha com muita gente, o qual jura que viu enxugar-se-lhe o vestido padre, quando entrava na choupana vindo de fora molhado, na qual estava até que lhe parecia que Afonso Sardinha dormia, e logo se saia da casinha, e posto ao pé de um pau, as mãos levantadas passava a maior parte da noite em oração.•  Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. Vol. VI (1900-1901) 1 de janeiro de 1902, quarta-feira
 Esta última tinha-se mesmo tornado lendária na história paulista, tão grande fôra a sua influência na civilização dos povos de serra-acima. Como simples trilho ligando as campinas alta de Piratininga ás praias do mar, existiu de certo, desde época imemorial, este caminho praticado pelo gentio através dos alcantis dos montes de Paranapiacaba.
 Alguns europeus, dos primeiros que se estabeleceram no paiz, teriam por ai penetrado em exploração ás regiões remotas que , segundo a tradição, eram fabulosamente ricas. João Ramalho, que se estabelecera na Borda do Campo, tel-a-ia percorrido e melhorado muitas vezes, garantindo o seu tráfico com a feitoria de Temiurú, junto do lugar onde depois se fundou São Vicente.
 
 Os jesuítas, fundadores de São Paulo, modificaram-lhe o traçado, melhoraram-lhe o acesso dos montes em 1553, pelo que desde essa época, se ficou chamando o caminho do Padre José, em alusão a Anchieta, que, com os seus guayanàs e com auxílio de Affonso Sardinha, o construiu e melhorou.
 
 A passagem dos rios e de brejos sem conta no alto dos campos, como a travessia dos montes alcantilados, úmidos e quase sempre desmoronadas pelas chuvas tempestuosas e frequentes, inçavam de perigos e dificuldades esse caminho, por isso mesmo objetivo, objetivo dos maiores cuidados da parte dos governadores. Mudava-se mais uma vez o traçado, desviando-o de Jeribatiba ou Santo Amaro, e conduzindo-o por Santo André, onde fora dantes.
 •  S. Paulo nos primeiros anos: 1554-1601 (1920) Affonso d´Escraqnolle Taunay|  |  | 
 1 de janeiro de 1920, quinta-feira
 Em 1553 rasgava-se nova estrada feitos pelos nativos sob a direção de José de Anchieta (1534-1597). Mandado preferir ao primeiro, por ordem de Mem de Sá, diz Manuel Eufrásio de Azevedo Marques (1825-1878), teve por muito tempo o nome de "Caminho do Padre José".•  “História de Santos”. Francisco Martins dos Santos 1 de janeiro de 1937, sexta-feira
 Verificando até que ponto ia a verdade do que afirmaram alguns chronistas e autorizava a tradição sobre esse novo caminho, encontramos um documento que paréce contrariar e desfazer a quasi lenda do "padre José". É o seguinte: 
 "Vindo o ouvidor geral de Sam Vicente me disse que na dita Capitania avia hum caminho de cinco ou seis léguas, ho qual era laa mao e áspero por causa dos lameiros e grande ladeiras que se não podia caminhar por ele, o que era grande perda da dita capitania pela necessidade que ha do campo e das fazendas dos moradores que nele tem pera onde he o dito caminho poios muitos mantimentos que ha do campo de que se sustenta a dita capitania o qual caminho se nam podia fazer sem muito dinheiro E QUE HUM JOAM PEREZ O GAGO DALCUNHA MORADOR DA DITA CAPITANIA sendo acusado pela justiça perante o dito ouvidor geral por se dizer que matara hum seu escravo do gentio desta terra com açoutes cometeu o dito ouvidor que queria fazer o dito caminho á sua custa e por logar por onde se bem pudesse caminhar e a contentamento dos moradores contanto que se nam procedesse contra ele polo dito caso, pareceo bem ao dito ouvidor por razão da obra ser tam necessária e tam custosa dise me que o escrevesse a Vosa Alteza o que Vosa Alteza deve de haver por bem polo grande proveito que á terra diso vem e peio muito que custa. ..."
 
 Por este trecho da carta de D. Duarte da Costa, vê-se que o ouvidor geral de São Vicente (deve tratar-se do Capitão-mór Braz Cubas, que governou pela segunda vez, de 1552 a 1554) acceitou o offerecimento de João Perez ou Pires adiantando-se ao "referendum" do Rei, como cousa cérta.
 
 Assim, como a época coincide exactamente com a atribuída pelos chronistas e pela tradição, á feitura do referido caminho (1553), é de suppôr, que, em verdade, quem abriu o segundo caminho do mar, o celebrado "caminho do Padre José", foi esse João Perez ou Pires, sujeito rico como se deprehende da informação do Governador, utilisando-se dos seus indios, cm tróca da impunidade pela morte do escravo, motivo, como se vê, bastante, para que elle se empenhasse na realisação daquella óbra, siabido que um degredo na Bertióga naquella época, pena muito usada então, valia por uma condemnação á mórte, infestado como estava aquele logar pelas hordas tamoyas, açuladissimas contra os portugueses.
 
 O nome de "Caminho do Padre José" ou a ligação desse caminho com o Padre Anchieta, pôde ser devido a outro qualquer motivo; uma homenagem, por exemplo, do autor do caminho ao apóstolo de Piratininga; uma recommendação do jesuíta em favor da nóva communicação, feita ao* habitantes das duas regiões; o seu uso immediato por elle, em suas peregrinações de catechése; emfim, qualquér acto De onde pudésse gerar-se a denominação popular e a opinião dos chronistas.
 
 Era o que nos cumpria dizer, de passagem, em beneficio da verdade histórica.
 •  *Revista Brasileira|  |  | 
 1 de janeiro de 1976, quinta-feira
 Conclusão lógica é que os primeiros negros de serra acima, que tomaram parte no bandeirismo, foram os de Afonso Sardinha. Embora não tivesse chegado a realizar grandes correrias heroicas. Desde o início da mineração do Jaraguá, levas de nativos e de negros africanos, que começaram a ser introduzidos na Capitania, eram conduzidos pelos seus donos ao sopé do morro, a fim de intensificarem esse trabalho, que prometia lucros fabulosos.•  Piqueriby, consultado em geni.com 27 de fevereiro de 2022, domingo•  A estrada aberta por fundadores de SP para vencer paredão da Serra do Mar, por Edison Veiga, de Bled (Eslovênia) para a BBC News Brasil
 27 de dezembro de 2024, sexta-feira
 Registros mencionados (4)201 - Os Atos de Tomé, do início do século III (201 á 300) [3]10/04/1549 - Carta de Manoel da Nóbrega [23702]10/08/1549 - “Já sabe a língua de maneira que se entende com eles, e a todos nos faz vantagem, porque esta língua parece muito à biscainha” [21896]1657 - Em seu Sermão do Espírito Santo, o padre Antônio Vieira discorre sobre as razões do envio de São Tomé [1329]
 
 
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 História de Carapicuíba. João Barcellos25 de março de 2013, segunda-feira. Atualizado em 23/10/2025 17:17:23Relacionamentos
 • Cidades (17): Araçariguama/SP, Araçoiaba da Serra/SP, Buenos Aires/ARG, Cananéia/SP, Carapicuiba/SP, Catalunha/ESP, Cotia/Vargem Grande/SP, Itu/SP, Lisboa/POR, Porto Feliz/SP, Rio de Janeiro/RJ, Santana de Parnaíba/SP, Santo Amaro/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
 • Pessoas (23) Afonso d´Escragnolle Taunay (23 anos), Afonso Sardinha "Moço" (f.1604), Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Bacharel de Cananéa, Belchior Dias Carneiro (1554-1608), Brás Gonçalves, o velho (1524-1606), Braz Gonçalves, velho "Sardinha" (1535-1620), Cacique de Carapicuíba, Clemente Álvares (1569-1641), Diogo Antônio Feijó (1783-1843), Domingos Luís Grou (1500-1590), Gregório Francisco, Jerônimo Leitão, João Barcellos, João Ramalho (1486-1580), Jorge Correa, Manuel da Nóbrega (1517-1570), Manuel Preto (1559-1630), Margarida Fernandes (n.1505), Maria Gonçalves "Sardinha" (n.1541), Padre Guilherme Pompeu de Almeida (1656-1713), Teodoro Fernandes Sampaio (44 anos), Tomé de Sousa (1503-1579)
 • Temas (41): Açúcar, Aldeia de Pinheiros, Ambuaçava, Angola, Araritaguaba, Bituruna, vuturuna, Butantã, Caminho do Padre, Caminho do Peabiru, Caminho Itú-Sorocaba, Caminho Sorocaba-Porto Feliz, Capitania de São Vicente, Carijós/Guaranis, Ermidas, capelas e igrejas, Estradas antigas, Goayaó, Guaianás, Guaianase de Piratininga, Guaranis, Guerra de Extermínio, Inquisição, Jesuítas, Judaísmo, Jurubatuba, Geraibatiba, Metalurgia e siderurgia, Nheengatu, Ouro, Pela primeira vez, Pontes, Portos, Prata, Rio Anhemby / Tietê, Rio Cubatão, Rio Geribatiba, Rio Pinheiros, Rio Ypané, Rio Ypanema, São Miguel dos Ururay, Serra de Cubatão , Serra de Jaraguá, UrurayRegistro mencionado
  • 1. “um deles nobre e conhecido por Domingos Luís Grou, ambos casados e ambos com família tendo cometido um assassinato fugiram com os seus para o sertão, metendo-se de companhia com os bárbaros (carijós), que estavam com os nossos em guerra, estimulando-os a que acometessem e pondo em assombro e medo toda a capitania”1570
 Falar dos rios Anhamby/Tietê e Jeribatiba/Pinheiros é falar de Affonso Sardinha, o Velho, e de como, entre 1570 e 1605, ele os liga numa malha social, econômica e militar, para dar segurança aos percursos que, mais tarde, serão os percursos das bandeiras que demandarão o ouro e as esmeraldas em outros rincões do Brasil.
 Os rios que abriram as portas à colonização e ao bandeirismo, nos séculos XVI e XVII, são os mesmos rios que no século XXI continuam a dar vida à malha social e econômica da grande São Paulo dos Campos de Piratininga, na sua malha metropolitana e estadual.
 
 Apesar dos desvios de curso, principalmente no Butantã/Ybitátá, pontes e mais pontes, obras para navegação comercial, poluição industrial e doméstica sem controle, etc., os dois rios continuam a deixar-nos sonhar com a aventura de ir sempre além.
 
 [1] Carapocuyba - aldeia de goyanazes ou de guaranis?... Tudo indica que a primitiva Aldeia Carapocuyba é de origem guarani, até pela proximidade com a Aldeia Koty, pois, segundo documentos antigos (títulos de terras e testamentos) que falam dos "goayanazes aldeados no sítio do Capão, por Fernão Dias Paes, o velho, e que Afonso Sardinha, o Velho, tem aldeado outros da mesma tribo em Carapicuíba". Ou seja, há uma miscigenação nativa forçada pela preação que logo vai acabar com os guaranis tanto na Koty como na Carapocuyba. [p. 7 e 8 do pdf]
 
 Em 1570 tem um engenho de cana d´açúcar em Santos e monta o primeiro trapiche (depósito) de açúcar e pinga da Vila piratininga. Paralelamente ao comércio de açúcar, monta engenho para processar marmelos e torna-se um dos mais ricos comerciantes de São Paulo.
 
 Tanto no litoral como no planalto tem casas que arrenda a padres e aos primeiros advogados que chegam à colônia. É o judeu por excelência que vive de empreendimentos e de renda.
 
 Nos anos 70 é o colono mais poderoso da Capitania de São Vicente acima da Serra do Mar e dá-se ao luxo de financiar a expansão dos jesuítas para o sul, a partir do oeste paulista.
 
 Conhece o prático-minerador Clemente Álvares e estabelece sociedade com ele, pela qual financia a busca de novas minas de ferro, prata e ouro. Clemente Álvares vem a ser um minerador respeitado e, ao mesmo tempo, um cidadão detestado por se apropriar abusivamente de bens e documentos da própria família e das minas de ouro de outros, incluindo as do "velho" Sardinha... que chega a registrar como suas na Câmara Municipal piratininga! [p. 15 e 16]
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 Registros mencionados (16)1535 - Nasceu ou fugiu da Inquisição? [7929]13/07/1552 - Segundo uma comunicação feita pelo primeiro Bispo do Brasil, ao rei D. João, em 13 de julho de 1552, também foi colhido ouro, nas margens do Cubatão, juntos nos desaguadouros dos riachos que desciam da lombada do Paranapiacaba [25945]30/06/1553 - Mais um parente do capitão-mor Antônio de Oliveira, representante do "proprietário" das terras adquiriu em Assumpção trinta e dois índios guaranys, a troco de ferro, para vende-los nas capitanias do norte [19958]25/01/1555 - Bras Cubas concede sesmaria ao ferreiro "Mestre Bartolomeu", chamado Domingos, que havia chegando com Martim Afonso em 1531, quando "enganados" pelo "Bacharel" em Cananéia [20150]09/07/1555 - Sardinha casou-se em Santos com Maria Gonçalves, filha de Domingos Gonçalves [20499]1569 - Sardinha ao chegar a São Paulo, em data anterior a 1570, montou depósitos de açúcar e adquiriu casas que alugava aos vigários [7932]1570 - “um deles nobre e conhecido por Domingos Luís Grou, ambos casados e ambos com família tendo cometido um assassinato fugiram com os seus para o sertão, metendo-se de companhia com os bárbaros (carijós), que estavam com os nossos em guerra, estimulando-os a que acometessem e pondo em assombro e medo toda a capitania” [20338]1575 - Afonso Sardinha aparece em Livros de Atas e de Registro da Câmara de São Paulo [8212]1578 - Brás Gonçalves, português, casou-se com a filha do cacique de Ibirapuera (Santo Amaro) [20273]01/11/1585 - Guerra de Jerônimo Leitão: expedição partiu de Santos para exterminar os Carijós [19962]01/08/1587 - “mameluco” Domingos Luiz Grou o moço, Belchior Dias e seu tio Antonio de Saavedra lideram uma expedição, que conseguir seguir em "boa paz"* [19965]1591 - Fundição de Afonso Sardinha começa a funcionar [6575]02/05/1592 - Por patente entre a 2 de maio de 1592, foi entregue a Afonso Sardinha, em substituição a Jorge Correa, o lugar de capitão-mór, pois que a vila estava ameaçada pelo nativo [24872]1604 - Falecimento de Afonso Sardinha, "O Moço" [20263]1605 - Descobertas das minas paulistas datam em Araçariguama por Afonso Sardinha [21571]1610 - Sorocaba (data estimada) [20093]
 
 
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 Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, volume XXVII1929. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31Relacionamentos
 • Cidades (8): Araçoiaba da Serra/SP, Barueri/SP, Itu/SP, Porto Feliz/SP, Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
 • Pessoas (11) Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Clemente Álvares (1569-1641), Francisco de Sousa (1540-1611), Gabriel Soares de Sousa (1540-1591), João Ramalho (1486-1580), Luiz Martins, Martim Lopes Lobo de Saldanha, Mem de Sá (1500-1572), Pedro Sardinha (1580-1615), Robério Dias (n.1600), Tomé de Sousa (1503-1579)
 • Temas (14): Grunstein (pedra verde), Guerra de Extermínio, Jesuítas, Lagoa Dourada, Léguas, Ouro, Papagaios (vutu), Pelourinhos, Rio Anhemby / Tietê, Sabarabuçu, São Filipe, Serra de Jaraguá, Vila de Santo André da Borda, Vutucavarú
 Registros mencionados (8)07/09/1559 - Rainha regente D. Catarina comunicava ao governador Mem de Sá que enviara o mineiro para averiguar as notícias das minas de ouro. [20506]24/12/1560 - Expedição [25894]19/09/1591 - Guerra [27902]01/12/1598 - Provisão de Francisco [26127]16/12/1606 - Novo Regimento das Minas de São Paulo após o testemunho ocular de Clemente Alvares [20607]01/10/1633 - Vereação [1175]1711 - Ouro [25468]21/01/1782 - João Baptista Victoriano escreveu uma Representação ao Governador Martim Lopes Lobo de Saldanha reclamando de um alferes que lhe estorvava a empresa do novo descoberto do Morro Ivutucavarú, na capitania de São Paulo [25415]
 
 
 13 de julho de 1553, segunda-feiraAtualizado em 31/10/2025 04:59:06Chega à Bahia o segundo governador-geral do Brasil|  |  | José de Anchieta Últimas atualizações
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  •  Cidades (1): Salvador/BA •  Pessoas (5): Duarte da Costa (48 anos), Leonardo Nunes, Luís da Grã (n.1523), Manuel da Nóbrega (36 anos), Simão Rodrigues •  Temas (2): Jesuítas, Tuberculose •|   | 2 fontes 2 relacionadas
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 1°. Conselho Nacional da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica. Caderno nº 7, série “Documentos Históricos: Carta de São Vicente, 1560” 1997• 2°. José de Anchieta - Consulta em Wikipedia 26 de agosto de 2025, sexta-feira Chega à Bahia o segundo governador-geral do Brasil, dom Duarte da Costa, e com ele José de AnchietaChegada na Capitania da Baía de Todos os SantosTendo o padre Manuel da Nóbrega, Provincial dos Jesuítas no Brasil, solicitado mais braços para a atividade de evangelização do Brasil (mesmo os fracos de engenho e os doentes do corpo), o Provincial da Ordem, Simão Rodrigues, indicou, entre outros, José de Anchieta. Desde jovem, Anchieta padecia de tuberculose óssea, que lhe causou uma escoliose, agravada durante o noviciado na Companhia de Jesus.[13] Este fato foi determinante para que deixasse os estudos religiosos e viajasse para o Brasil. Aportou em Salvador, na Capitania da Baía de Todos os Santos a 13 de Julho de 1553, com menos de vinte anos de idade e vindo na armada do segundo governador-geral do Brasil, Dom Duarte da Costa com outros seis companheiros, sob a chefia do padre Luis da Grã;  ver mais
 
 
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 De Piratininga a São Paulo de Piratininga, Jornal Diário da Noite, 25.01.1964. Tito Lívio Ferreira25 de janeiro de 1964, sábado. Atualizado em 23/10/2025 15:57:16Relacionamentos
 • Cidades (7): Barueri/SP, Cananéia/SP, Itu/SP, Lisboa/POR, Salvador/BA, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 • Pessoas (13) André Ramalho, Bartyra/M´Bcy (Isabel Dias) (1493-1580), Inácio de Loyola (1491-1556), João III, "O Colonizador" (1502-1557), João Ramalho (1486-1580), Leonardo Nunes, Manuel da Nóbrega (1517-1570), Manuel de Paiva (f.1584), Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Serafim Soares Leite (74 anos), Simão de Vasconcelos (1597-1671), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562), Tomé de Sousa (1503-1579)
 • Temas (9): Aldeia dos Reis Magos, Capitania de São Vicente, Maniçoba, Pela primeira vez, Rio Anhemby / Tietê, Rio Piratininga, São Paulo de Piratininga, Vila de Santo André da Borda, Colinas
 Registros mencionados (2)22/01/1532 - Fundação da vila de São Vicente, conhecido como “Porto dos Escravos” [9728]01/10/1532 - Martim Afonso preside a primeira eleição popular no planalto de Piratininga e instala a primeira Câmara de Vereadores na Borda do Campo* [27414]
 
 
 24 de outubro de 2019, sexta-feiraAtualizado em 31/10/2025 04:59:06VI Congresso Nacional de Educação - ENTRE O FALAR E O ESCREVER: A MEMÓRIA AMERÍNDIA NA AMÉRICA PORTUGUESA (SÉCULO XVI)|  |  | José de Anchieta Últimas atualizações
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  •  Pessoas (2): Apóstolo Tomé Judas Dídimo, Manuel da Nóbrega (1517-1570) •  Temas (1): Carijós/Guaranis 1584. Atualizado em 30/10/2025 13:00:43 • 1°. Ainda Anchieta, em suas Informações, mencionava: os “índios carijós que são das Índias de Castela...”|   | Registros relacionados | 
 
 
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 Tibiriçá garantiu a segurança dos padres Manuel da Nóbrega e Anchieta quando voltaram à colina de Piratininga24 de janeiro de 1554, domingo. Atualizado em 23/10/2025 15:32:28Relacionamentos
 • Cidades (4): Santos/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
 • Pessoas (4) Afonso Sardinha, o Velho (23 anos), Manuel da Nóbrega (37 anos), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (84 anos), Piqueroby (1480-1552)
 • Temas (10): Beneditinos, Caminho do Peabiru, Caminho São Paulo-Santos, Colinas, Guaianase de Piratininga, Jesuítas, Mosteiro de São Bento SP, São Paulo de Piratininga, Ururay, Vila de Santo André da Borda
 
 
 1935Atualizado em 30/10/2025 00:23:21Supplemento aos apontamentos para o diccionario geographico do Brazil. Alfredo Moreira Pinto|  |  | José de Anchieta Últimas atualizações
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  •  Cidades (13): Araçoiaba da Serra/SP, Araçoiaba da Serra/SP, Cotia/Vargem Grande/SP, Cubatão/SP, Ibiúna/SP, Iperó/SP, Itapeva/SP, Mogi das Cruzes/SP, Santana de Parnaíba/SP, Santo Amaro/SP, Sorocaba/SP, Tatuí/SP, Votorantim/SP •  Pessoas (5): Balthazar Fernandes (1577-1670), Belchior da Costa (1567-1625), Manuel Eufrásio de Azevedo Marques (1825-1878), Ruy Pinto (f.1549), Teodoro Fernandes Sampaio (80 anos) •  Temas (20): Bairro Itavuvu, Boigy, Cachoeira do Inferno, Cachoeiras, Caminho do Mar, Léguas, Metalurgia e siderurgia, Represa de Itupararanga, Rio Anhemby / Tietê, Rio Itapocú, Rio Juquiri, Rio Mogy, Rio Sarapuy, Rio Sorocaba, São Filipe, Serra de Paranapiacaba, Ybyrpuêra, Ytá-pé-bae, Ytutinga, Nheengatu Supplemento aos apontamentos para o diccionario geographico do Brazil Data: 1935
 Créditos: Alfredo Moreira Pinto
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 1519. Atualizado em 28/10/2025 08:48:24 • 1°. Atlas Miller é evidência da "ilha Brasil", segundo Jaime Cortesão|   | Registros relacionados | 
 Itapucú - Composto de itá-pucú, pedra comprida, rocha extensa, penha longa; barra de ferro (Dr. Theodoro Sampaio). O Dr. J. M. de Almeida, que escreve que também Itapucú, diz, em relação a cachoeira do rio Paranapanema: "Ytá-pucú, pedra larga. De ytá, pedra; pucú, larga".1560. Atualizado em 23/10/2025 15:34:09 • 2°. A igreja foi originalmente erguida como uma capela, de estrutura de pau-a-pique e folhagens. Foi a primeira construção religiosa da cidade e foi dedicada a Santo Antônio
 Itapuvú. Lugar á margem direita do rio Sorocaba, ao Norte do município. É o mesmo Itapebussú. "Itapuví, diz o Dr. J. M. de Almeida, corruptela de Ytá-pé-ibiy, morro plano, baixo. De ytá, pedra, penha; "pé", plano, chato, "ibiy", baixo. Alusivo a ser esse lugar um planalto pouco elevado, vide "Itavuvú". [“Supplemento aos apontamentos para o diccionario geographico do Brazil”, 1935. Alfredo Moreira Pinto. Página 173]
 Mas, o nome Parnahyba tem outra verdadeira explicação. É corruptela de Páu-n-eii-bo, logar de muitas ilhas. De "páu", ilha; “n”, por ser nasal a palavra anterior; "eii", muitos; "bo" (breve), para exprimir logar. Alusivo a uma cachoeira, extensa e estrondosa, acima da vila, no rio Tietê, semeada de ilhotas cobertas de matas. É mesmo vizinha da vila essa cachoeira. Entre as ilhotas ha vários canais, e alguns de difícil pratica.1586. Atualizado em 25/02/2025 04:47:04 • 3°. Anchieta
 Como que para moderar a impetuosidade das águas, a natureza colocou, mais abaixo da cachoeira, uma pedra chata, ou ilha granítica, de certa extensão e largura, conhecida por “Itapeya” ou “Ytá-pé-bae”.
 
 De encontro a essa pedra ou ilha granítica, as águas, que descem em catadupas, quebram-se espumantes. Tal ê a origem do nome corrupto Parnahyba. A cachoeira é a hoje conhecida por “Cachoeira do Inferno”. (Dr. João Mendes de Almeida). Vide Paranahyba. [Página 235]
 Li as duas Informações do padre José de Anchieta, 1584 e 1586, e nelas não vi o nome Paranapiacaba. Na primeira ele escreveu:Novembro de 1599. Atualizado em 24/10/2025 02:38:55 • 4°. A expedição de Salvador, Martim de Sá e o pirata Anthony Knivet, enviada por D. Francisco de Souza*
 “Para o sertão, caminho do Noroeste, além de umas altíssimas serras que estão sobre o mar, tem a vila de Piratininga ou de S. Paulo, 14 ou 15 léguas da vila de S. Vicente...”
 Itapucú - Composto de itá-pucú, pedra comprida, rocha extensa, penha longa; barra de ferro (Dr. Theodoro Sampaio). O Dr. J. M. de Almeida, que escreve que também Itapucú, diz, em relação a cachoeira do rio Paranapanema: "Ytá-pucú, pedra larga. De ytá, pedra; pucú, larga". Itapuvú. Lugar á margem direita do rio Sorocaba, ao Norte do município. É o mesmo Itapebussú. "Itapuví, diz o Dr. J. M. de Almeida, corruptela de Ytá-pé-ibiy, morro plano, baixo. De ytá, pedra, penha; "pé", plano, chato, "ibiy", baixo. Alusivo a ser esse lugar um planalto pouco elevado, vide "Itavuvú".22 de março de 1610, segunda-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:41:07 • 5°. Belchior da Costa alega ter as filhas Beatriz Diniz e Vicência da Costa para casar. Pede terras em frente às de Suzana Dias, defronte à capela de Santana do “Pernaiba”, na banda do além Anhembi, rio acima PARNAHYBA. Não se trata de Paranahyba; nem com este nome ha affluente algum do rio Tietê no mun. do Parnahyba, como o pretendeu Azevedo Marques, em seus Apontamentos Históricos, Geographicos, Biographicos, Estatísticos e Noticiosos da Promncia de S. Paulo, á força de querer explicar o nome Parnahyba.26 de dezembro de 1610, domingo. Atualizado em 23/10/2025 15:41:07 • 6°. Belchior da Costa aumenta suas terras, “alega ter as filhas Beatriz Diniz e Vicência da Costa para casar. Pede terras em frente às de Suzana Dias, defronte à capela de Santana do Pernaiba, na banda do além Anhembi”
 Ao principio suppuz que fosse corruptela de Piâ-nát-bo, logar do porto do caminho: de piâ, caminho; fiái, porto; bo (breve), para exprimir logar.
 
 Com efeito, defronte da banda do rio Juquery, como reza um documento antigo, em que Melchior da Costa pediu uma sesmaria de terras para suas duas filhas, quando já casado com Suzana Dias, devia existir um porto: e ali era estabelecida com fazenda a dita Suzana Dias, ao passo que o pedido de Belchior da Costa, em 1610, foi para o logar da atual villa. Sem dúvida era ahi o logar da passagem do rio Tietê, de uma para outra margem. [p. 235]
 PARNAHYBA. Não se trata de Paranahyba; nem com este nome ha affluente algum do rio Tietê no mun. do Parnahyba, como o pretendeu Azevedo Marques, em seus Apontamentos Históricos, Geographicos, Biographicos, Estatísticos e Noticiosos da Promncia de S. Paulo, á força de querer explicar o nome Parnahyba.1625. Atualizado em 25/02/2025 04:46:33 • 7°. “As incríveis aventuras e estranhos s incríveis aventuras e estranhos infortúnios de Anthony Knivet infortúnios de Anthony Knivet”
 Ao principio suppuz que fosse corruptela de Piâ-nát-bo, logar do porto do caminho: de piâ, caminho; fiái, porto; bo (breve), para exprimir logar.
 
 Com effeito, defronte da banda do rio Juquery, como reza um documento antigo, em que Melchior da Costa pediu uma sesmaria de terras para suas duas filhas, quando já casado com Suzana Dias, devia existir um porto: e alli era estabele- cida com fazenda a dita Suzana Dias, ao passo que o pedido de Melchior da Costa, em 1610, foi para o logar da actual villa.
 
 Sem duvida era ahi o logar da passagem do rio Tietê, de uma para outra margem. Mas, o nome Parnahyba tem outra verdadeira explicação.
 
 
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 Ata: em Santos "tupiniquins vem marchando"13 de abril de 1590, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:38:31Relacionamentos
 • Cidades (4): Itanhaém/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 • Pessoas (3) Afonso Sardinha, o Velho (59 anos), Belchior da Costa (23 anos), Jerônimo Leitão
 • Temas (4): Guaianase de Piratininga, Guerra de Extermínio, Tupinaés, Tupiniquim
 
 
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 Partida de Duarte da Costa8 de maio de 1553, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:39:26Relacionamentos
 • Cidades (1): Lisboa/POR
 • Pessoas (2) Duarte da Costa (48 anos), Luís da Grã (n.1523)
 
 
 6 de maio de 1563, segunda-feiraAtualizado em 31/10/2025 04:59:07Confederação dos Tamoios, oferecendo-se Anchieta como refém dos tamoios em Iperoig|  |  | José de Anchieta Últimas atualizações
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  •  Cidades (3): São Paulo/SP, Sorocaba/SP, Ubatuba/SP •  Pessoas (3): Afonso Sardinha, o Velho (32 anos), Konyan-bébe, Manuel da Nóbrega (46 anos) •  Temas (9): Confederação dos Tamoios, Gentios, Jesuítas, Pela primeira vez, Peróba, Santa Ana, Tamoios, Tupinambás, Tupiniquim José de Anchieta Data: 1563
 Créditos: Benedito Calixto
 01/01/1563
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 1°. Vida do Padre José de Anchieta. Padre Pedro Rodrigues (1542-1628) 1607 Quando Afonso Sardinha, morador na vila de São Paulo tratou no seu testemunho do voluntário cativeiro, em que o Padre José de foi meter para fazer as pazes com os contrários, diz assim:•
 "Ensinava ao gentio a doutrina e fé Católica, e depois de fazer a doutrina, tomava seu Breviário e se ia pelos matos rezar, e rezando lhe vinha um passarinho muito formoso, pintado de várias cores, andar por riba de seus ombros e por riba do livro e seus braços." [Página 44]  ver mais
 2°. “A língua geral em São Paulo: instrumentalidade e fins ideológicos”. João Batista de Castro Junior, Universidade Federal da Bahia - Instituto de Letras - Programas de Pós-graduação em Letras e Lingüística 2005 Esse interesse pode parecer não surpreendente porque o pragmatismo da orientação religiosa oferece exemplos muito próximos a esse ou até mais exagerados. Mas, certamente, não era o que Anchieta e os jesuítas ensinavam então. De outra passagem se extrai a confirmação disso: tendo fugido um prisioneiro dos Tamoio, Pindobuçu, “mui angustiado”, foi a Anchieta dizendo: “Venho-te a dizer que fales a Deus que faça ir aquele contrário desencaminhado, para que possamos tomar”. Mas, Anchieta ressalva:•
 “Eu ouvi a sua petição, antes roguei a Deus que o livrasse”. Esse tipo de “proteção” entendida pelos índios não seduzia a todos, especialmente aqueles ciosos de suas virtudes guerreiras. Ao tentar converter um prisioneiro dos Tamoio, em vias de perder a vida num ritual, Anchieta (1988:233) se surpreendeu com sua reação: “dizendo-me que os que nós outros batizávamos não morriam como valentes, e ele queria morrer morte formosa e mostrar sua valentia”.
 
 Logo em seguida começou a insultar seus apresadores: “Matai-me, que bem tendesde que vos vingar em mim, que eu comi a fulano vosso pai, a tal vosso irmão, e a tal vosso filho”. Ato contínuo seus inimigos saltaram sobre ele com “estocadas,cutiladas e pedradas” e o mataram, “e estimou ele mais esta valentia que a salvação de sua alma”.
 
 Teodoro Sampaio (1978e:238) compreendeu bem isso quando escreveu que “o prisioneiro só se tinha por assaz honrado se morria no terreiro, no meio da maior solenidade, para pasto dos seus mais rancorosos inimigos”.
 
 Métraux (1979:47-8) traz um exemplo, reproduzido do relato de experiência pessoal vivida por Jean Léry, ainda mais concludente do imediatismo pragmático das crenças indígenas, que foi inteiramente por eles transportado para a nova religiosidade que se lhes ensinava:
 
 Vi-os muitas vezes tomados de infernal furor, pois, quando se recordam dosmales passados, batem com as mãos nas coxas e suam de angústia,queixando-se, a mim e a outro companheiro, e assim dizendo: - Mair Atouassap, acequeley Aygnan Atoupané (isto é: francês, meu amigo e bom aliado, tenho medo do diabo mais do que de qualquer outra coisa).[1]  ver mais
 3°. Papa Francisco assina decreto que torna santo o padre José de Anchieta. Eduardo Carvalho, G1 (Globo) 3 de abril de 2014, sexta-feira Ao longo da vida, Anchieta ficou conhecido por sua característica de conciliador. Exerceu papel fundamental durante o conflito entre índios tamoios (ou tupinambás) e tupiniquins, chamado de Confederação dos Tamoios, que, segundo Carla, ocorreu entre 1563 e 1564.
 Na época, os tamoios, apoiados pelos franceses, se rebelaram contra os tupiniquins, que recebiam suporte dos portugueses. Para apaziguar os ânimos, Anchieta se ofereceu para ficar de refém dos tamoios na aldeia de Iperoig (onde atualmente fica Ubatuba, no litoral norte de SP), enquanto outro jesuíta, o padre Manoel da Nóbrega, seguiu para o litoral paulista para negociar a paz.
 
 Enquanto esteve "preso", a devoção de Anchieta à Virgem Maria o fez escrever na areia da praia a obra "Poema à Virgem", com quase 5 mil versos. A imagem desse momento foi retratada séculos depois pelo artista Benedito Calixto, no quadro que leva o mesmo nome da obra literária e está exposto atualmente no Museu Anchieta.  ver mais
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