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 Acórdão 12 de agosto de 1564, quarta-feira. Atualizado em 26/06/2025 08:45:43 Relacionamentos • Pessoas (2) Henrique I de Portugal (1512-1580), Joanes de Bolés (f.1567) • Temas (1): Inquisição • O santo que Anchieta Matou. Reverendo Jorge Aquino, revjorgeaquino.wordpress.com 3 de abril de 2014, quinta-feira “Finalmente, já em meiados de 1563, avocada a causa pelo Cardeal d. Henrique, Bolés foi remetido para o Reino, na nau Barrileira, de que era ‘mestre e senhorio’ Gonçalo Dias da Ponte. Entregue, a 28 de outubro do mesmo ano, ao alcaíde do carcere da Inquisição de Lisboa, respondeu a processo, durante o qual requereu uma justificação dos serviços prestados no Rio de Janeiro. O Tribunal, por acórdão de 12 de agosto de 1564, recebeu-o na Santa Madre Igreja, como pedia, sob condição de abjurar seus ‘hereticos errores’ e condenou-o ‘em pena e penitencia’ ao carcere, ‘pelo tempo que parecer aos Inquisidores’.” 
 
 Assinatura da "Paz de Iperoig" janeiro de 1564. Atualizado em 25/02/2025 04:41:03 Relacionamentos • Temas (3): Iperoig, Confederação dos Tamoios, Tamoios • A história por trás do feriado Paz de Iperoig, que foi celebrado em Ubatuba nesta quinta-feira. Fonte: jornalvozdolitoral.com 14 de setembro de 2023, quinta-feira O pacto foi intermediado pelo padre José de Anchieta, um dos fundadores da Companhia de Jesus no Brasil, que ficou conhecido como o “Apóstolo do Brasil” por sua atuação missionária e educacional. Anchieta chegou ao Brasil em 1553 e logo se envolveu na catequização dos indígenas e na fundação de vilas e colégios. Em 1563, ele foi enviado a Ubatuba para negociar com os tupinambás, que estavam em guerra contra os portugueses e seus aliados indígenas. Os tupinambás eram liderados pelo cacique Cunhambebe, que tinha uma aliança com os franceses, que também disputavam o domínio do território brasileiro. Anchieta permaneceu por quatro meses em Ubatuba, hospedado na aldeia de Iperoig, onde hoje fica o bairro do Itaguá. Lá, ele conseguiu estabelecer um diálogo com Cunhambebe e seus guerreiros, usando seu conhecimento da língua tupi e sua habilidade poética. Ele também aproveitou para pregar o evangelho e ensinar aos índios alguns princípios da cultura ocidental. O resultado das negociações foi a assinatura da Paz de Iperoig, em janeiro de 1564, que pôs fim ao conflito entre portugueses e tupinambás na região. O acordo também permitiu a expulsão dos franceses do litoral paulista e a fundação da vila de São Sebastião, em homenagem ao santo padroeiro do rei de Portugal. A Paz de Iperoig foi um marco na história do Brasil colonial, pois representou a primeira tentativa de integração pacífica entre os colonizadores e os nativos. Além disso, foi um exemplo da influência da religião católica e da cultura jesuítica na formação da identidade nacional. O feriado Paz de Iperoig foi instituído em Ubatuba em 2008, por meio de uma lei municipal, com o objetivo de resgatar e valorizar a memória histórica e cultural da cidade. A data escolhida foi o dia 14 de setembro, pois coincide com o dia da exaltação da Santa Cruz, uma das festas mais importantes do calendário cristão. Para celebrar o feriado, a prefeitura de Ubatuba organiza uma série de atividades culturais e educativas, como exposições, palestras, oficinas, apresentações artísticas e visitas guiadas aos locais históricos relacionados à Paz de Iperoig. O evento conta com a participação de diversas instituições, como a Igreja Católica, a Fundação José de Anchieta, a Universidade de São Paulo (USP) e as comunidades indígenas locais. O feriado Paz de Iperoig é uma oportunidade para os moradores e visitantes de Ubatuba conhecerem mais sobre a história da cidade e sua importância para o Brasil. É também uma forma de homenagear o padre José de Anchieta, que foi canonizado pelo papa Francisco em 2014, e os índios tupinambás, que foram os primeiros habitantes da região. 
 
 Um tratado de paz, que não duraria muito, foi firmado e o padre Anchieta deixa a aldeia dos Tamoios, parte da aldeia do chefe Cunhambebe para Bertioga 14 de Setembro de 1563, sábado. Atualizado em 23/10/2025 15:36:39 Relacionamentos • Cidades (3): Bertioga/SP, Sorocaba/SP, Ubatuba/SP • Pessoas (3) Cacique Ariró, Konyan-bébe, Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562) • Temas (4): Jesuítas, Tamoios, Tupinambás, Confederação dos Tamoios  
 O Milagre de Suzanna Dias 12 anos de idade (s/ dia confirmada) junho de 1563. Atualizado em 23/10/2025 15:36:39 Relacionamentos • Cidades (5): Ilhéus/BA, Itu/SP, Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (2) Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562), Suzana Dias (1540-1632) • Temas (2): Gentios, Iperoig  • Papa Francisco assina decreto que torna santo o padre José de Anchieta. Eduardo Carvalho, G1 (Globo) 3 de abril de 2014, quinta-feira 
 Nóbrega e Anchieta chegam à aldeia de Iperoí 5 de maio de 1563, domingo. Atualizado em 25/02/2025 04:41:05 Relacionamentos • Cidades (1): Ubatuba/SP • Pessoas (2) Manuel da Nóbrega (46 anos), Konyan-bébe • Temas (2): Jesuítas, Tamoios 
 Manoel da Nóbrega a José de Anchieta partiram de São Vicente em direção a região de Iperoig, atual Ubatuba 18 de abril de 1563, quinta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:40:21 Relacionamentos • Cidades (3): São Vicente/SP, Sorocaba/SP, Ubatuba/SP • Pessoas (1) Manuel da Nóbrega (46 anos) • Temas (4): Confederação dos Tamoios, Iperoig, Jesuítas, Tamoios 
 Manoel da Nóbrega 19 de março de 1563, terça-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:41:08 Relacionamentos • Cidades (1): Rio de Janeiro/RJ • Pessoas (1) Manuel da Nóbrega (46 anos) • Temas (1): Iperoig 
 Anchieta e Manoel da Nóbrega estão em Itanhaém na quaresma que antecedeu a sua ida à aldeia de Iperoig 2 de março de 1563, sábado. Atualizado em 25/02/2025 04:42:54 Relacionamentos • Cidades (2): Itanhaém/SP, Sorocaba/SP • Temas (3): Caminho do gado, Jesuítas, Tamoios 
 “De maneira que quase todo o dia se gasta em confissões, e se mais intérpretes houvera, muito mais se confessavam, e não é pequena desconsolação vê-los estar todo o dia esperando na Igreja” 12 de junho de 1561, segunda-feira. Atualizado em 25/10/2025 23:20:08 Relacionamentos • Cidades (3): Carapicuiba/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (1) Caiubi, senhor de Geribatiba  
 Ataque aos índios tamoios 4 de abril de 1561, terça-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:34:10 Relacionamentos • Cidades (4): Cabo Frio/RJ, Rio de Janeiro/RJ, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (4) Antônio Salema, Domingos Luís Grou (61 anos), Jerônimo Leitão, Martim Afonso de Melo Tibiriçá (91 anos) • Temas (5): Habitantes, Tamoios, Gentios, Rio Anhemby / Tietê, Ouro  
 Em 18 de agosto desse ano, a Fazenda Baruery foi doada por Jerônimo Leitão 18 de agosto de 1560, quinta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:28:25 Relacionamentos • Cidades (1): Barueri/SP • Pessoas (2) Jerônimo Leitão, Manuel Fernandes Ramos (1525-1589) • Milagre de Nossa Senhora da Escada nas origens de Barueri. Por Luis Dufaur, ipco.org.br 1 de setembro de 2017, sexta-feira 
 
 Carta de José de Anchieta escrita de São Vicente: parte III 27 de maio de 1560, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:46:44 Relacionamentos • Cidades (4): Araçoiaba da Serra/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Temas (8): Apiassava das canoas, Boigy, Diamantes e esmeraldas, Lagoa Dourada, Montanha Sagrada DO Araçoiaba, Montanhas, Vutucavarú, Pela primeira vez  
 Carta de José de Anchieta escrita de São Vicente: parte I 27 de maio de 1560, sexta-feira. Atualizado em 27/05/2025 21:04:33 Relacionamentos • Cidades (4): Boiçucanga/SP, Timbó/SC, São Paulo/SP, São Vicente/SP • Temas (5): Cães, gatos e inofensivos, Caminho do Peabiru, Galinhas e semelhantes, Nossa Senhora da Conceição do Itapucú, O Sol 
 A vila de São Paulo ficou completamente fundada e reconhecida, data da respectiva provisão 5 de abril de 1560, terça-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:34:09 Relacionamentos • Cidades (7): Cubatão/SP, Itu/SP, Mogi das Cruzes/SP, Santo Amaro/SP, São Miguel Paulista/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP • Pessoas (9) Antonio Rodrigues "Sevilhano" (44 anos), Caiubi, senhor de Geribatiba, Fernão d’Álvares (n.1500), João Ramalho (74 anos), Lopo Dias Machado (45 anos), Manuel da Nóbrega (43 anos), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (90 anos), Mem de Sá (60 anos), Piqueroby (1480-1552) • Temas (23): Aldeia de Pinheiros, Aldeia de São Miguel (Guarapiranga), Caminho do gado, Caminho do Mar, Caminho do Padre, Caminho do Peabiru, Caminhos até São Vicente, Confederação dos Tamoios, Ermidas, capelas e igrejas, Estradas antigas, Fortes/Fortalezas, Jeribatiba (Santo Amaro), Jesuítas, Léguas, Maria Leme da Silva, Porto das Almadias, Rio Cubatão em Cubatão, São Paulo de Piratininga, Serra de Cubatão , Serra de Paranapiacaba, Tamoios, Trilha dos Tupiniquins, Vila de Santo André da Borda 
 • João Mendes de Almeida (1831-1898) - “Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX” 1 de janeiro de 1886, sexta-feira 
 • Relatorio apresentado ao Excm. Sr. Presidente da Provincia de S. Paulo 1 de janeiro de 1888, domingo No ano de 1560, o governador geral Mem de Sá, visitando a capitania e indo a São Vicente e Paratininga, tomou a picada que, através da serra de Paranapiacaba, era a mais trilhada pelos nativos em seu trajeto para o litoral. Principiava o caminho na raiz da serra, no porto de Santa Cruz do rio Cubatão, denominado primitivamente porto das Armadias, e em terras de Ruy Pinto, e no lanço da serra que atravessava as ingremidades e alcantis de mui difícil acesso. Compreendeu logo o governador que outro caminho convinha abrir, afim de facilitar a comunicação de beira mar para o interior. Neste intuito dispôs que se abrisse o novo caminho por melhores localidades, encarregando desta tarefa ao padre Anchieta, que de bom grado a desempenhou, aproveitando-se de um trilho feito também pelos nativos, e por ele conhecido, o qual veio a se chamar - caminho do padre José. [Página 265] 
 • História da Capitania de São Vicente, hoje chamada de São Paulo e Notícias dos anos em que se descobriu o Brasil; Gaspar da Madre de Deus (1715-1800) 1 de janeiro de 1920, quinta-feira 113. Em um destes portos, chamados Cubatões, que ficava em terras pertencentes n´outro tempo aos Jesuítas do Colégio de Santos, e agora a Luiz Pereira Machado, foi desembarcar o primeiro Donatário, o qual deu o nome de Porto de Santa Cruz, trocado por este apelido o que antes tinha de Porto das Armadias, segundo declara o dito Martim Afonso na carta de Sesmaria por ele concedida a Ruy Pinto. Entrava-se para ele pelo esteiro chamado Piraiquê, o qual faz confluência com o Rio do Cubatão geral pouco acima da Ilha do Teixeira, assim denominada, por ter sido do Capitão-mór, e Provedor da Real Casa da Fundição, Gaspar Teixeira de Azevedo: hoje chamam-lhe Piassaquéra, nome composto do substantivo piassaba, que significa porto, e do adjetivo aquéra coisa velha, ou para melhor dizer, antiquada. Aqui deu princípio á sua viagem para o campo de Piratininga pelo caminho de que se servirão os portugueses até o ano de 1560, em que o Governador Geral do Estado Mem de Sá, vindo a esta Capitania, ordenou, que ninguém o frequentasse, por ser infestado de nativos nossos contrários, substituindo em seu lugar a estrada do Cubatão Geral, a que as Sesmarias antigas chamam Caminho de Padre José, por o ter aberto, ou concertado o Venerável Padre José de Anchieta. [Páginas 175 e 176] 
 • S. Paulo nos primeiros anos: 1554-1601 (1920) Affonso d´Escraqnolle Taunay 1 de janeiro de 1920, quinta-feira 
 • O Observador: Econômico e Financeiro, 08.1949* 1 de agosto de 1949, segunda-feira 
 • “Na capitania de São Vicente”. Washington Luís (1869-1957), 11° presidente do Brasil 1 de janeiro de 1957, terça-feira Essas duas veredas, ordinaríssimas, mal traçavam o trânsito entre o planalto e o Cubatão. Esta última ficou conhecida sob o nome de Caminho do Padre José, não se sabe desde que data e por que razão, talvez por ser freqüentada por Anchieta. Em 1560 José de Anchieta era apenas irmão da Companhia de Jesus, só tendo tomado ordens sacerdotais em 1566, na Bahia (Serafim Leite, História da Companhia de Jesus, Vol. 1º, pág. 29, Nota 2). Nem ele tinha poderes, nem a Companhia de Jesus, nessa época, tinha posses para construção de caminhos por piores que fossem. José de Anchieta “subia por esse caminho” (Documentos Interessantes, Vol. 29, pág. 112). É o que diz a Memória de Melo e Castro aqui citado. Foi uma preocupação constante, e com muita razão, da gente do planalto em manter a comunicação com o litoral. Desde as mais remotas vereanças da vila de Santo André (Atas, pág. 15), através das atas da Câmara de S. Paulo, continuamente se fala e se recomenda e se insta pela conservação do caminho do mar. Este caminho nos primeiros tempos, e por muito tempo, foi uma vereda de índios pela serra de Paranapiacaba, (porque da ilha de S. Vicente até ao pé da serra se viajava por água) e daí para a vila de S. Paulo, até à borda do campo, atravessavam-se rios caudalosos. Em 1560 o caminho do mar ainda passava pelo vale do Mogi, pelos sítios de João Ramalho, e por Ururaí, e foi por ele que Martim Afonso subiu até a região de Piratininga. Depois se fez outro, mais a oeste, que a tradição chamou caminho do Pe. José (Os rios correm para o mar) e que por ordem de Mem de Sé começou a servir ao tráfego entre o planalto e o litoral. O primeiro chamou-se o caminho velho do mar. Pelo caminho novo, era proibida a passagem de boiadas, visto o estrago que causavam. Ambos eram péssimos; do alto da serra até ao campo havia atoleiros causados pelas inundações dos rios Grande e Pequeno; do alto da serra para baixo eram aspérrimos e apenas indicados pelos cortes das árvores. 
 • “Peabiru” de Hernâni Donato (1922-2012) do IHGSP* 1 de outubro de 1971, sexta-feira "Perdeu-se de tal modo a tradição desse caminho - lamenta-se Batista Pereira em sua carta a Paulo Duarte - que, apesar de saber quanto Santo André lhe estava à orla, a localização da vila à borda do campo era até há pouco um problema". 
 • Breves Notas às Cartas de José de Anchieta. Eduardo Tomasevicius Filho, Doutorando em Direito Civil da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo 1 de janeiro de 2004, quinta-feira (...) (Anchieta) ao relatar em 1560 que trabalhava continuamente para a conversão dos índios à fé católica e, por conseqüência, aos hábitos europeus de vida familiar: "Porque os adultos, aos quais o mau costume de seus pais quase se converteu em natureza, cerram os ouvidos para não ouvir a palavra de salvação e converter-se ao verdadeiro culto de Deus" (Anchieta, 1560, p. 57). De qualquer modo, é um exemplo interessante que Anchieta experimentou sobre os limites de eficácia do direito, e da inadequação da aplicação de determinadas regras a povos distintos dos quais elas foram criadas. [p. 8 do pdf] 
 • “Cubatão: Caminhos da História”. Cesar Cunha Ferreira, Francisco Rodrigues Torres e Welington Ribeiro Borges 1 de janeiro de 2008, terça-feira Em 1560, esse caminho foi abandonado por ordem de Mem de Sá, governador geral, por causa dos frequentes ataques dos índios. A partir daí, passou-se a utilizar o Caminho do Padre José. O traçado desta trilha aproveitava o vale do rio perequê. Esse caminho foi feito por João Perez, “o Gago”, sujeito rico, que utilizou seus escravos indígenas como mão-de-obra em troca da impunidade pela morte de um escravo que havia assassinado. Quanto à denominação popular Caminho do Padre José, mais tarde aplicada ao novo caminho do Cubatão, teria sido promovida pelos jesuítas. Há um relato do historiador Washington Luís Pereira de Sousa (1869-1957) sobre este Caminho: as arrebatadas fortificações em Santos defenderiam o caminho da serra, e que não defendessem, esse caminho se defenderia por si mesmo, porque embora fosse chamado o caminho do Padre José era um caminho do diabo, que se vencia trepando com as mãos e pés agarrados às raízes das árvores. 
 • “Os Tupi de Piratininga: Acolhida, resistência e colaboração”. Benedito Antônio Genofre Prezia, PUC-SP 1 de janeiro de 2008, terça-feira Chamado de Trilha dos Tupiniquins tal rota apresentava muitos riscos, pois, como escreveu Vasconcelos, “os Tamoios contrários, que habitavam sobre o rio Paraíba, neste lugar vinham esperar os caminhantes de uma e outra parte, e os roubavam e cativavam e comiam”229. Com o tempo foi abandonado, quando se abriu o Caminho Novo ou o Caminho do Pe. José, que se tornou a comunicação mais utilizada para o planalto. A partir de Piratininga, o caminho alcançaria a rota-tronco na divisa do Paraná,provavelmente na altura da atual Itararé. Foi por esta rota que o Pe. Nóbrega deve ter alcançado Maniçoba, na divisa entre Paraná e São Paulo, onde realizou trabalhos missionários, como se verá mais à frente. Este trajeto deve ter sido usado pelos Carijó, quando alcançaram Piratininga, aotentar atacar os moradores de São Vicente, pois fala-se que haviam se confrontado com as aldeias do rio Grande [Tietê] [NOBREGA, Carta a Tomé de Sousa, 1559 (CN, p. 217).]. Foi também por esta rota que atingiram os paulistas asreduções jesuíticas do Guairá, no século XVII, levando-as à destruição231. Havia mais dois ramais que corriam paralelos aos rios Tietê e Paranapanema,encontrando-se com a rota-tronco na altura da antiga povoação paraguaia de Vila Rica, naregião central do Paraná, como sugerem Chmyz & Maack232.O ramal do Paranapanema levava à região do Itatim, no atual Mato Grosso do Sul,costeando a direita do rio, caminho feito pela tropa de Antônio Pereira de Azevedo, que fezparte da grande expedição de Raposo Tavares, em 1647, e não pelo ramal do Tietê, comosugere Cortesão233. Isto pela simples razão de que os caminhos indígenas costumavam serem linha reta. Parece ser a mesma rota que foi localizada numa documentação dogovernador Morgado de Mateus e que apresenta um itinerário mais detalhado: Eu tenho um mappa antigo, em q’ se ve o rot.o[roteiro] de humcam.o [caminho] q’ seguião os antigos Paulistas, o qual saindo deS. Paulo p.a Sorocaba, vay dahy a Fazenda de Wutucatú q’ foydos P.es desta S. Miguel [Missão de S. Miguel] junto doParanapanema, q’ hoje se achão destruido, dahy costiando o R.o[rio] p.la esquerda, se hia a Encarnação [redução jesuítica àbeira do Tibagi], a St.o X.er [redução S.Francisco Xavier, nomédio Tibagi] e a St.o Ignácio [redução no Paranapanema] edesde o salto das Canoas, emté a barra deste rio gastavão 20dias, dahy entrando no [rio] Paraná, navegavão o R.o Avinhema,ou das três barras, e subindo por elle emté perto das suasvertentes, tornavão a largar as canoas, e atravessavão por terraas vargens de Vacaria [no atual Mato Grosso do Sul]234. [Páginas 60, 62 e 63] 
 • Caminho do Mar coleciona nomes e histórias, Liz Batista, jornal O Estado de de São Paulo 30 de novembro de 2015, segunda-feira É fato que do seu surgimento, no período colonial, até sua desativação, na década de 1980, a rota cumpriu papel fundamental para formação da capital paulista e desenvolvimento do País. As imagens do Acervo Estadão mostram um pouco dessa trajetória. Os caminhos até o mar. A mais antiga rota do interior do País para o litoral Atlântico surgiu por volta de 1560, quando o governador Mem de Sá recorreu aos jesuítas para que abrissem uma trilha, alternativa às indígenas, para transpor a Serra do Mar. A vereda recebeu o nome de Caminho do Padre Anchieta e tornou-se o caminho usado para o transporte de ouro até Santos e para o comércio de produtos. 
 • Estrada do Padre Dória (1832-1842): estudo de geografia histórica nos caminhos da Serra do Mar, 2019. Alexandre da Silva. USP. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. Departamento de Geografia 1 de janeiro de 2019, terça-feira Trajeto: Vertente esquerda do Vale do Rio Mogi Tipo: Picada Rampa Máxima: Muito variável Largura média: 0,60m Conceito tecnológico básico: Chão batido Grau de interferência nas encostas: Nenhum Período: Até 1500 Principal meio de transporte: A pé Aportes tecnológicos: Empirismo Principal objetivo: Acesso ao litoral Caminho do Padre José Trajeto: Vertente direita do Vale do Rio Perequê Tipo: Picada Rampa Máxima: Muito variável Largura média: 1,00m Conceito tecnológico básico: Chão batido Grau de interferência nas encostas: Muito baixo Período: 1560-1770 Principal meio de transporte: A pé Aportes tecnológicos: Empirismo indígena Principal objetivo: Evitar contato com os tamoios Novo Caminho de Cubatão Trajeto: Vertente direita do Vale do Rio das Pedras Tipo: Picadão Rampa Máxima: 20% Largura média: 2,00mConceito tecnológico básico: Pequenos cortes, arrimos e estivasGrau de interferência nas encostas: Médio Período: 1770-1790 Principal meio de transporte: A pé e mula Aportes tecnológicos: Experiência europeia. Mestres de obras portugueses Principal objetivo: Abastecimento das expedições para o sertão Calçada de Lorena Trajeto: Espigão - Pedras/Perequê Tipo: Estrada calçada Rampa Máxima: 20% - 25% Largura média: 3,00mConceito tecnológico básico: Pequenos cortes e arrimosGrau de interferência nas encostas: BaixoPeríodo: 1790-1841 Principal meio de transporte: Tropa de mulas Aportes tecnológicos: Real Corpo de Engenheiros de Portugal Principal objetivo: Escoamento do açucar [Página 39] 
 • Religiosidade e geografia explicam nomes dos estados do Sul e do Sudeste do Brasil. Por João Paulo Vicente, nationalgeographicbrasil.com 5 de novembro de 2020, quinta-feira O interessante é que o Colégio, e em seguida a Vila de São Paulo, criada em 1560, surgiram por uma diferença radical na maneira como os colonos em geral e os jesuítas encaravam os indígenas. Enquanto grande parte dos portugueses e europeus que não eram ligados à igreja católica não viam problemas em capturar e explorar os índios, os religiosos buscavam catequizá-los. Para fazer isso sem conflitos, subiram a Serra do Mar e se instalaram numa área mais protegida, onde hoje fica a capital do estado. Minas Gerais, por sua vez, era uma área inexplorada do Espírito Santo e Rio de Janeiro durante o século 16 e grande parte do século 17. Conforme minas de ouro (e de outros minérios valiosos) foram descobertas na região, passou a ser motivo de disputa entre diversos grupos. Finalmente, em 1720 foi criada a capitania de Minas Gerais. 
 
 A expedição dirigida pelo governador Mem de Sá chega à baía do Rio de Janeiro, e na barra espera a reunião dos socorros de Santos e São Paulo 21 de fevereiro de 1560, domingo. Atualizado em 25/02/2025 04:41:47 Relacionamentos • Cidades (3): Rio de Janeiro/RJ, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (2) Manuel da Nóbrega (43 anos), Mem de Sá (60 anos)  
 Santo Amaro 15 de janeiro de 1560, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:34:09 Relacionamentos • Cidades (4): Santana de Parnaíba/SP, Santo Amaro/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (2) Caiubi, senhor de Geribatiba, Suzana Dias (20 anos) • Temas (4): Aldeias, Jeribatiba (Santo Amaro), Rio Pinheiros, Santo Mauro  
 Fundação de São Miguel Paulista/SP 1560. Atualizado em 24/10/2025 02:35:08 Relacionamentos • Cidades (2): São Miguel Paulista/SP, São Paulo/SP • Pessoas (1) Piqueroby (1480-1552) • Temas (3): Vila de Santo André da Borda, São Miguel dos Ururay, Ururay • Conheça a História de São Miguel Paulista, consulta em nowpix.com.br (data da consulta) 7 de fevereiro de 2024, quarta-feira Preocupado com a situação dos índios da região, o padre José de Anchieta visitou a área em 1560, com o objetivo de retomar a evangelização dos índios guaianases, liderados por Piquerobi, irmão de Tibiriçá. Foi formado um núcleo para a catequização e surgiu a Aldeia Ururaí. Cerca de vinte anos depois, em 1580, foi erguida uma capela provisória, que foi substituída em 1622 pela atual Capela de São Miguel Arcanjo, dando início ao povoamento da região. 
 
 “no Colégio [da Bahia] se lesse a arte composta por Anchieta” 1560. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (1): Salvador/BA • Pessoas (1) Luís da Grã (n.1523) • Temas (1): Colégios jesuítas 
 A Fazenda Sant’Ana, em São José dos Campos-SP, foi descrita pela primeira vez 1560. Atualizado em 25/02/2025 04:41:15 Relacionamentos • Cidades (1): São José dos Campos/SP • Temas (3): Fazendas, Santa Ana, Pela primeira vez 
 Carta do Padre Manuel da Nóbrega ao Padre Miguel de Torres 8 de maio de 1558, quinta-feira. Atualizado em 02/09/2025 06:14:32 Relacionamentos • Cidades (2): São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (2) Manuel da Nóbrega (41 anos), Mem de Sá (58 anos) • Temas (6): Cristãos, Carijós/Guaranis, Gentios, Ouro, Prata, Escravizados 
 • Monumenta Brasiliae, 1956. Serafim Soares Leite (1890-1969) 1 de janeiro de 1956, domingo 
 • “A língua geral em São Paulo: instrumentalidade e fins ideológicos”. João Batista de Castro Junior, Universidade Federal da Bahia - Instituto de Letras - Programas de Pós-graduação em Letras e Lingüística 1 de janeiro de 2005, sábado Depois que fui entendendo por experiência o pouco que se podia fazer nesta terra na conversão do gentio, por falta de não serem sujeitos, e pouca esperança de se a terra senhorear por ver os cristãos desta terra como sujeitos ao mais triste e vil gentio de todo o mundo, e ver a pouca ajuda e os muitos estorvos dos cristãos destas partes, cujo escândalo e 147 mau exemplo é bastante para não se converterem posto que fora o melhor gentio do mundo. 
 • A contrapelo – escritos sobre a colonização - aterraeredonda.com.br 28 de agosto de 2025, quinta-feira 
 Jerônimo Leitão doou aos jesuítas (provavelmente à Anchieta) uma fazenda em Barueri para ser erguido um novo aldeamento 1557. Atualizado em 25/02/2025 04:42:58 Relacionamentos • Cidades (1): Barueri/SP • Pessoas (1) Jerônimo Leitão • Temas (1): Jesuítas 
 Carta Trimestral, de Maio a Agosto de 1556, pelo Irmão Anchieta agosto de 1556. Atualizado em 25/02/2025 04:43:13 
 Segundo Anchieta demonstra que a morte de Pero Correa e João de Sousa ocorreu depois do Natal de 1554 dezembro de 1554. Atualizado em 06/10/2025 13:07:23 Relacionamentos • Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (1) Pero Correia (f.1554) • Temas (2): Bilreiros de Cuaracyberá, Carijós/Guaranis 
 • Cartas, informações, fragmentos históricos e sermões do Padre José de Anchieta (1554-1594) 1 de janeiro de 1933, domingo 
 
 
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