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José de Anchieta
José de Anchieta (1534-1597)
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14/11/2025 05:05:00
23620

  comoJosé de Anchieta
  Ouro
1  º de 322
1552

*Neste local, porta de entrada para a “Cidade de Santo Amaro” onde aportou a primeira expedição, que consta ter sido em 1552
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24309
primeira fonte do seguyndo regisro
“No dia de São Paulo”. Jornal Correio Paulistano/SP, página 5
25/01/1942

O acaso tem singularidades notáveis. A Biblioteca veio localizar-se no velho caminho de Pinheiros - onde, segundo alguns historiadores, se localizava o povoado de Piratininga -; no que conduzia às aldeias de Carapicuíba e Embú, e que levava ao Jaraguá, onde Braz Cubas, em 1562, descobriu o primeiro ouro do Brasil, e Afonso Sardinha, além do ouro e da prata, identificou também o ferro. Essa era a trilha de Itú e Sorocaba. Por ela se iniciou a conquista maravilhosa do Oeste. [Correio Paulistano/SP, 25.01.1942. Página 5]

24425
primeira fonte do seguyndo regisro
“A fábrica de ferro no morro da Barra da barra de Santo Antônio - Século XVII - Uma indagação”
18/02/2012

24155
primeira fonte do seguyndo regisro
Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo
01/01/1998

Em 1552 fôra achado o ouro; possível é que uma descoberta de minério de ferro, feita mais ou menos na mesma época na zona entre o litoral e São Paulo tivesse dado lugar a que o Padre Anchieta reunisse ambos os fatos sob uma epígrafe comum. Vários indícios e alguns fatos parecem corroborar esse modo de ver.


21830

  comoJosé de Anchieta
  Ouro
2  º de 322
1553

“E é por aqui a porta e o caminho mais certo e seguro para entrar nas gerações do sertão”
•  Imagens (1)
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24646
primeira fonte do seguyndo regisro
“Peabiru” de Hernâni Donato (1922-2012) do IHGSP*
01/10/1971

Nos fins de 1553, o mesmo Nóbrega que tanto insistia em jornadear o caminho e tanto lamentaria o seu fechamento, enviou padres e irmãos que se juntassem aos nativos e erguessem o colégio que logo seria povoação. [Página 12]

28700
primeira fonte do seguyndo regisro
Conselho Nacional da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica. Caderno nº 7, série “Documentos Históricos: Carta de São Vicente, 1560”
01/01/1997

Da Baía, em outubro de 1553, partiram para São Vicente, com escala pelo Espirito Santo, os padres Leonardo Nunes, Vicente Rodrigues e Braz Lourenço com os irmãos José de Anchieta, Gregorio Serrão e (segundo é corrente) um terceiro, cujo nome se ignora. Anchieta, entretanto, diz “eu e quatro irmãos”. É assim muito provavel que fossem realmente cinco os jesuitas que embarcaram na Baía, e não seis, como pretende S. de Vasconcelos (o. c., 1. 1, n. 143). Com a tempestade, que na noite de 20 para 21 de novembro surpreendeu a missão nos Abrolhos, a embarcação de Anchieta ficou bastante danificada e a de Leonardo Nunes inteiramente perdida. É esse o sucesso que Anchieta narra.

25003
primeira fonte do seguyndo regisro
“A língua geral em São Paulo: instrumentalidade e fins ideológicos”. João Batista de Castro Junior, Universidade Federal da Bahia - Instituto de Letras - Programas de Pós-graduação em Letras e Lingüística
01/01/2005

As razões topográficas que ensejaram a primeira fundação de São Paulo por Martim Afonso de Sousa, ao dar execução ao plano geopolítico de D. João III, eram as mesmas agora que guiavam os passos de Nóbrega, “com a única diferença de que, no primeiro caso, se tratava de uma expansão territorial e econômica e, no segundo, duma expansão religiosa”, adverte Cortesão (1955:201). É o próprio Nóbrega (2000:190) quem afirma: “E é por aqui a porta e o caminho mais certo e seguro para entrar nas gerações do sertão”, ou, nas palavras de Anchieta, em carta escrita de Piratininga em 1554 (1988:48), “entrada a inúmeras nações, sujeitas ao jugo da razão”. Foi “uma intuição verdadeiramente profética”, como bem diz Sérgio Buarque de Holanda (1978:96), não se podendo deixar de admitir que não lhe tenha escapado “a alta significação histórica de um esforço expansionista que outros iriam retomar para dano da Companhia”. [80 e 81]

A chegada de Anchieta a Piratininga, que ocorre em 24 de dezembro de 1553, dará novo impulso ao projeto lingüístico de aprendizado da língua geral, muito embora Nóbrega, quatro anos antes, mostrasse algum desânimo com esse plano em razão do reduzido volume lexical que avaliou ter a língua indígena. São dele as seguintes palavras: “Tem mui poucos vocábulos para lhes poder bem declarar a nossa fé”, diz em carta escrita da Bahia em 1549 (2000:66), repetindo o que já dissera noutra meses antes no mesmo ano: “São eles tão brutos que nem vocábulos têm” (2000:21). Mas será ele próprio quem comandará “um exército de intérpretes”, que dava larga dianteira à Capitania de São Vicente, explicável, segundo Cortesão (1955:206), pela existência do Campo, povoado desde 1532. Além disso, o aprendizado da língua nativa era um dos direcionamentos da Companhia de Jesus para os seus missionários pelo mundo, uma espécie de prius lógico do plano catequético. Como lembra Serafim Leite (2004-I: 29): “os que fossem destinados aos mouros ou turcos deveriam aprender a língua arábica ou caldaica; os que fossem para a Índia, a índica, e assim para as outras”. [p. 119]


22438

  comoJosé de Anchieta
  Ouro
3  º de 322
1554

Expedição planejada por Thomé de Souza; (...) notícia dada pelo Padre Anchieta em 1554; enquanto a localização do Ypanema da primeira descoberta de Afonso Sardinha*
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•  Fontes (5)
  
  
  


25743
primeira fonte do seguyndo regisro
Santo Antônio da Minas de Apiahy. Rubens Calazans Luz*
01/09/1993

Foi no Estado de São Paulo que, em meados do século XVI, se descobriram as primeiras minas de ouro do Brasil. Confirmaram esses achados missivas do bispo Sardinha e do padre Anchieta, datadas respectivamente de 1552 e 1554.[p.23]

24363
primeira fonte do seguyndo regisro
“Braz Cubas”, Francisco Corrêa de Almeida Moraes
01/01/1907

Em carta de Piratininga Anchieta assinalava que “agora descobriu-se uma grande cópia de ouro, prata, ferro e ouros metais, até aqui inteiramente desconhecida (como afirmam todos), a qual julgamos ser um ótimo e facílimo negócio, de que já por experiência estamos instruídos.” [Página 30]

27161
primeira fonte do seguyndo regisro
Vida do Padre José de Anchieta. Padre Pedro Rodrigues (1542-1628)
01/01/1607

Sendo N Padre na Baya de todos los sanctos, Sua Alteza determinou enviar doze homens pelo sarto para descobrir o ouro que diziam estar ali, para o qual o governador Thomé de Sosa pediu um padre.

Eles vão procurar o ouro e ele vai procurar o tesouro das almas, que naquelas partes é muito abundante e por essas partes acreditamos que se pode entrar até o Amazonas: agora temos notícias de que no mês de Em março de 1554 eles entraram pela capitania chamada Porto Seguro. E o que mais acontecer na Baya será escrito. do mês de julho de 1554 de Piratininga. [Página 54]

24155
primeira fonte do seguyndo regisro
Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo
01/01/1998

Pouco tempo após os europeus estabelecem-se em Piratininga, em março de 1554 a expedição planejada por Thomé de Souza e dirigida por Bruja partiu das proximidades de Santo Amaro rumo a região de Sorocaba. [Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, 1998. Página 21]


21910

  comoJosé de Anchieta
  Ouro
4  º de 322
1558

Carta do Padre Manuel da Nóbrega ao Padre Miguel de Torres
•  Fontes (4)
  
  
  


921
primeira fonte do seguyndo regisro
A contrapelo – escritos sobre a colonização - aterraeredonda.com.br
28/08/2025

29863
primeira fonte do seguyndo regisro
Darcy Ribeiro
01/01/1995

O elogio é um tanto mais compreensível quando se recorda que Mem de Sá, com suas guerras de sujigação e extermínio, estava executando rigorosamente o plano de colonização proposto pelo padre Manoel da Nóbrega em 1558. Esse plano inclemente é o documento mais expressivo da política indigenista jesuítico-lusitana. Em sua eloquência espantosa, um dos argumentos de que lança mão é a alegação da necessidade de por termo à antropofagia, que só cessará, diz ele, ponto fim "boca infernal de comer a tantos cristãos". Outro argumento não menos expressivo é a conveniência de escravizar logo aos índios todos para que não sejam escravizados ilegalmente. Senão vejamos:

[...] se S. A. os quer ver todos convertidos, mande-os sujeitar e deve fazer entender aos cristãos por a terra dentro e repartir-lhes os serviços dos índios àqueles que os ajudarem a conquistar e senhoriar como se faz em outras partes de terras novas [...]

Sujeitando-se o gentio, cessarão muitas maneiras de haver escravos mal havidos e muitos escrúpulos, porque terão os homens escravos legítimos, tomados em guerra justa e terão serviços de avassalagem dos índios e a terra se povoará e Nosso Senhor ganhará muitas almas e S. A. terá muita renda nesta terra porque haverá muitas criações e muitos engenhos, já que não haja muito ouro e prata. [...]

Esse parece também o melhor meio para a terra se povoar de cristãos e seria melhor que mandar pobres, como vieram alguns, e por não trazerem com que mercassem um escravo, com que começassem sua vida, não se puderam manter, e assim foram forçados a se tornar ou morrerem de bichos; e parece melhor mandar gente que senhoreie a terra e folgue de aceitar nela qualquer boa maneira de viver, como fizeram alguns dos que vieram com Tomé de Souza [...]

Devia de haver um protetor dos índios para os fazer castigar, quando o houvesse mister, e defender dos agravos que lhes fizessem. Este deveria ser bem salariado, acolhido pelos padres e aprovado pelo governador. Se o governador fosse zeloso bastaria o presente.

A lei que eles hão de dar é defender-lhes, comer carne humana e guerrear sem licença do governador, fazer-lhes ter uma só mulher, vestirem-se, pois tem muito algodão, ao menos depois de cristãos, tirar-lhes os feiticeiros, mantê-los em justiça entre si e para com os cristãos; fazê-los viver quietos sem se mudarem para outra parte, se não for para entre cristãos, tendo terras repartidas que lhes bastem e com esses padres da Companhia para os doutrinar.
(Apontamentos de coisas do Brasil, 8 de maio de 1558 in Leite 1940: 75-87) [Páginas 50 e 51]

25003
primeira fonte do seguyndo regisro
“A língua geral em São Paulo: instrumentalidade e fins ideológicos”. João Batista de Castro Junior, Universidade Federal da Bahia - Instituto de Letras - Programas de Pós-graduação em Letras e Lingüística
01/01/2005

Substituir tais símbolos, recodificando psicolinguisticamente a mentalidade indígena, era tarefa das mais árduas. O ideal de transformar “selvagens em homens, e homens em cristãos, e os cristãos em perseverantes na fé” (BOXER, 1977:89) revelava-se, muitas vezes, um trabalho de Sísifo, como se vê das notas de desesperança que pervagam as cartas jesuíticas, especialmente de Nóbrega e Anchieta. Em missiva escrita já a 08 de maio de 1558, dez anos do início da obra missionária, o jesuíta português assim se lamenta (2000:290):

Depois que fui entendendo por experiência o pouco que se podia fazer nesta terra na conversão do gentio, por falta de não serem sujeitos, e pouca esperança de se a terra senhorear por ver os cristãos desta terra como sujeitos ao mais triste e vil gentio de todo o mundo, e ver a pouca ajuda e os muitos estorvos dos cristãos destas partes, cujo escândalo e 147 mau exemplo é bastante para não se converterem posto que fora o melhor gentio do mundo.

25837
primeira fonte do seguyndo regisro
Monumenta Brasiliae, 1956. Serafim Soares Leite (1890-1969)
01/01/1956

Baía, 8 de maio de 1558 Destas cem léguas ao redor, senhoreia aquela cidade donde não há mais gente do que agora há esta cidade. E quando começaram a senhoreá-las foi con trinta ou quarenta homens somente. E não somente se contentam com terem esta senhoreada mas outros que estão antressachadas e fazem amigos uns com os outros e os que não guardam as pazes são castigados e fazem deles justiça os castelhanos como poucos dias há aconteceu que fizeram aos Índios de São Vicente que confinam com os Carijós por quebrantarem as pazes, que o Capitão do Paraguai havia feito uns com os outros, e outras muitas experiências que se tem tomado desta geração, que eu tenho ouvido e lido e alguma coisa visto. [Carta do Padre Manuel da Nóbrega ao Padre Miguel de Torres, 8 de maio de 1558. Páginas 550 e 551 do pdf]


15157

  comoJosé de Anchieta
  Ouro
5  º de 322
1560

Padre José de Anchieta ergueu a Capela de Nossa Senhora da Escada em Barueri
•  Imagens (5)
•  Fontes (9)
  
  
  


24536
primeira fonte do seguyndo regisro
“História da siderúrgica de São paulo, seus personagens, seus feitos”. Jesuíno Felicíssimo Junior
01/01/1969

Mestre Bartholomeu prestou valiosos serviços na fundação de Santos e, afeiçoando-se à nova terra, veio, após cumprir o prazo de sua contratação, fixar-se, para sempre, nos Campos de Piratininga (peixe sêco), tornado-se um dos seus primeiros povoadores e Senhor de grande trato de terras nas bandas de Jeribatuba (sítios dos Jiribás), ás margens do rio deste nome, hoje conhecido por Pinheiros, então encravado nos domínios do grande Cacique Caiubi.

Tudo indica que Mestre Bartholomeu, falecido em torno de 1566, não só deixou descendência ativa, que também se devotou á sua arte produzindo pequenos artefatos de ferro comerciados ao longo do Jurubatuba, do Anhembi e do Tamanduateí, mas ainda instalou forja á margem esquerda do Jurubatuba, cuja existência, em 1554, foi citada por Anchieta, que mais tarde, em torno de 1560, fundou nas proximidades, a aldeia de Santo Amaro.

28515
primeira fonte do seguyndo regisro
História de Barueri, consultada em cidades.ibge.gov.br
17/03/2023

Segundo os historiadores a origem da cidade foi o aldeamento de Barueri, fundado em 11 de novembro de 1560 pelo padre José de Anchieta, que ergueu na margem direita do rio Tietê, pouco acima da confluência com o Rio Barueri Mirim, a Capela de Nossa Senhora da Escada, hoje padroeira do município.

24738
primeira fonte do seguyndo regisro
Piqueriby, consultado em geni.com
27/02/2022

27628
primeira fonte do seguyndo regisro
Caracterização estratigráfica e estrutural da sequência vulcano. Sedimentar do grupo São Roque - Na região de Pirapora do Bom Jesus, estado de São Paulo. Dissertação de Mestrado, 1988. Magda Bergmann. Orientador: Prof. Dr. Georg R. Sadowski, Universidade de São Paulo, Instituto de Geociências
01/01/1988

24461
primeira fonte do seguyndo regisro
“São Paulo na órbita do Império dos Felipes: Conexões Castelhanas de uma vila da américa portuguesa durante a União Ibérica (1580-1640)” de José Carlos Vilardaga
01/01/2010

Tanto que ele mesmo criou o aldeamento de Barueri, para onde reduziu indígenas direcionados aos trabalhos em Vuturuna (Parnaíba), nomeando pessoalmente os capitães para administrála.

25752
primeira fonte do seguyndo regisro
Revista do Instituto Histórico e Geográfico de SP, vol. LVIII, 1958. Comissão de redação: Dácio Pires Correia, Nicolau Duarte Silva e Vinicio Stein de Campos
01/01/1958

Nossa Senhora do Monte Serrate ou Monserrate - É devoção local espanhola, do célebre santuário junto a Barcelona, e se espalhou entre os povos da Panínsula. No Brasil, o propagandista foi D. Francisco de Sousa, Governador-Geral na Bahia e Governador do Sul, séculos XVI e XVII. No século da imagem original, era cmum os artistas representarem Nossa Senhora sentada com o Menino, como as Virgens de magestade, o morro ou serra sob os pés de acordo com o nome do título, tal como se usa uma escada para Nossa Senhora da Escada.

A primitiva capela de Pinheiros tinha por orago "Nossa Senhora" apenas. Coma passagem da capelania para os Beneditinos, no século XVII, estes adotaram a invocação Monte Serrate. Teve origem numa aldeia de nativos da nação Guaianás, criada pelo Padre José de Anchieta.

24569
primeira fonte do seguyndo regisro
Revista da Sociedade de Geografia do Rio de Janeiro. Tomo XXXV
01/01/1932

A concorrência dos portugueses e nativos á nascente Piratininga, levando os guayanãs e outros aborígenes que aí moravam a abandonar suas terras, eles foram fundar duas novas aldeias, que edificaram com os títulos de Geribatuba e de São Miguel.

A aldeia de Geribatuba ou Gerivatiba, nome do rio a cuja margem direita se ostenta, numa elevada campina verdejante, e quilometros a S.O. de Piratininga, foi onde Caá-ubi estabeleceu a sua nova vivenda e de sua gente. Por volta de 1560 o padre José de Anchieta foi procurá-lo no seu retiro, combinando lá instalar uma obra de catequeses.

O aldeamento prosperou sob o nome de Ibirapoêra, que foi mudado no século passado pelo de Nossa Senhora dos Pinheiros, até quando uma colônia de alemães aí estabeleceu, dando um novo impulso á localidade, a ponto de ser elevada a Distrito de Paz por provisão de 14 de janeiro de 1681 e a Município por decreto de 10 de julho de 1832 com o nome atual de Santo Amaro.


19960

  comoJosé de Anchieta
  Ouro
6  º de 322
1561

Ataque aos índios tamoios
•  Imagens (3)
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24869
primeira fonte do seguyndo regisro
Revista Marítima Brazileira/RJ
01/01/1955

Em 1561 fazia-se a primeira incursão paulista contra os desgraçados ameríndios, figurando, então, na expedição para tal fim organizada, como como intérprete, o jesuíta José de Anchieta, hoje chamado pelos seus irmãos de hábito o "Apóstolo do Brasil". No ano seguinte, o velho João Ramalho, patriarca dos mamelucos, punha-se também à testa de nova expedição belicosa e predadora. Foi nesse tempo, assim parece, que se descobriram as minas de ouro de Jaraguá.

29493
primeira fonte do seguyndo regisro
“A IDEIA DE CIDADE. A fundação da vila de Sorocaba e seus primeiros desmembramentos no século XVIII, Itapeva, Itapetininga e Apiaí”. Caio Júlio Guedes
01/01/2018

O Rio Anhemby, segundo Mons. Paulo Florêncio da Silveira Camargo (1971), era muito produtivo e utilizado somente por Índios nômades locais. Conhecido desde a subida da Comitiva de Martin Afonso de Souza em 1532 foi citado pela primeira vez, ao que se sabe, pelo Capitão Jorge Gedeão, que desceu o Rio em 1526. Ele foi o palco da expedição governamental armada contra o assalto das tribos confederadas para destituir São Paulo, e em busca de ouro, em 1561 (Almeida, 2002, p.16).

26366
primeira fonte do seguyndo regisro
Correio da Manhã
17/06/1938

Fora ela organizada na quaresma de 1561 com o auxílio poderoso de Martim Afonso Tebiriçá, "o qual juntou logo toda a sua gente, que está repartida por três aldeias pequenas, desmanchando suas casas, e deixando todas as suas lavouras para serem destruídas pelos inimigos". Na sexta-feira da Paixão, 4 de abril, deu-se o ataque "com grande corpo de inimigos pintados e emplumados, e com grandes alaridos"; a pequena vila esteve cercada por dois dias, e só depois de encarniçado o combate foram os atacantes vencidos. Esta guerra, escreve Anchieta - foi causa de muito bem para os nossos antigos discípulos.. Parece-nos agora - acrescenta - "que estão as portas abertas nesta Capitania para a conversão dos gentios, se Deus N. S. quiser dar maneira com que sejam postos debaixo de jugo, porque para este gênero de gente não ha melhor pregação do que a espada e vara de ferro, na qual mais do que em nenhuma outra é necessário que se cumpra o - compelle eos intrare". - (Revista do Instituto Histórico, II, 560.)

3043
primeira fonte do seguyndo regisro
Heróis Indígena do Brasil. Memórias sinceras de uma raça. Autor: Geraldo Gustavo de Almeida
01/01/1988

25003
primeira fonte do seguyndo regisro
“A língua geral em São Paulo: instrumentalidade e fins ideológicos”. João Batista de Castro Junior, Universidade Federal da Bahia - Instituto de Letras - Programas de Pós-graduação em Letras e Lingüística
01/01/2005

Não era esse o único religioso com essa habilidosa capacidade de persuasão e domínio da língua geral. Anchieta (1988:331-2) registra dois outros casos. O primeiro se deu “na guerra que fez António Salema ao Cabo Frio”, em que o índio principal ouviu e conheceu “as palavras de um nosso Padre, se entregou a si e a toda a aldeia e dali se sujeitou todo o Cabo Frio sem trabalho”. Em caso imediatamente posterior, Anchieta relata o ocorrido no Rio de Janeiro em que os portugueses, suspeitando que o sertão estava ‘alevantado’, “acorreram-se aos Padres e assim pelo bem comum foi lá mandado um Padre língua muito doente que havia muitos anos que lançava sangue pela boca”, o qual “esteve lá seis meses e pacificou o sertão e trouxe consigo 600 almas de Índios”

24343
primeira fonte do seguyndo regisro
“Bandeiras e Bandeirantes de São Paulo”. Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953)
01/01/1940

Estes, cientes da arremetida "se haviam feito tão fortes que era fortes que era coisa de espanto. Haviam ajuntado na fronteira a mais escolhida gente que havia, porque tinham muitas casas fortes com quatro cercas muito fortes ao redor, a madeira de muros, como se fossem brancos. A junto com isto, muitos arcabuzes e pólvora e espadas que lhes dão os franceses. Mas Nosso Senhor por sua misericórdia nos deu vitória e as cercas foram entradas e eles todos mortos e presos sem escapas mais que um só que pode fugir, mas custou-nos matarem-nos dois moradores e um dos mancebos da terra. E quase todos viemos feridos e frechados e dos nossos nativos alguns mortos, do qual feito assim contrários como nossos nativos ficaram muito espantados. Esperamos em Nosso Senhor que seja isto principio para esta terra segurar e o nativo se sujeitar. [Páginas 26 e 27]


20810

  comoJosé de Anchieta
  Ouro
7  º de 322
1567

CARTA DE BALTHAZAR FERNANDES (233), DO BRASIL, DA CAPITANIA DE S. VICENTE DE PIRATININGA AOS 5 DE DEZEMBRO DE 1567.
•  Imagens (1)
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21815
primeira fonte do seguyndo regisro
“Um índio principal que veio aqui de mais de cem léguas, a converter-se à nossa santa fé, morreu com sinais de bom cristão”
15/03/1555


27161

  comoJosé de Anchieta
  Ouro
8  º de 322
1607

*Vida do Padre José de Anchieta. Padre Pedro Rodrigues (1542-1628)
•  Imagens (21)
•  Fontes (1)
  
  
  



27639

  comoJosé de Anchieta
  Ouro
9  º de 322
1833

*“Pluto Brasiliensis”, Wilhelm Ludwig von Eschwege (1777-1855)
•  Imagens (7)
•  Fontes (3)
  
  
  


24530
primeira fonte do seguyndo regisro
Revista trimensal do Instituto Histórico, Geográfico e Etmográfico do Brasil
01/01/1861

Nào se sabe se efectivamente vieram os mestres biscainhos pedidos por D. Luiz. Ha indicios de que assim nào tenha acontecido ; pois pelo que se conhece do funcionamento desta fabrica.

As informações colhidas pelo Barão de Eschwege em 1811 de um antigo fundidor desta usina, e pela presença nela de um negro, hábil em metalurgia, desde 1769, pode se inferir que ali se estabeleceu uma forja segundo os processos usados na Costa africana, importados pelos escravos dessa procedência, e que maÍ6 tarde se estabeleceram em Minas Geraes de modo pre- dominante: Foi em Ypanema, com todos os vizos de probalidade, que se fundou a primeira fabrica de ferro pelo methodo dos cadinhos, de que mais tarde faltaremos.

Quando, em 1810 ou 1811, u illuatre scienti&ta allemào vizitou a região, encontrou em Sorocaba em Fevereiro que tinha trabalhado como fundidor na antiga forja, e que lhe fez desta a descrição seguinte:

O forno era único e tinha cinco palmos de altura; sendo construído de tijolos, exigia uma refecção hebdomadaria. Ao lado encontrava-se um grande foles, movido a braço, e a lupa metálica extraia-se pela parte superior do forno. Na parte inferior deste, havia um orifício, fechado normalmente com c tornos de madeira, pelo qual se fazia a corrida das escorias.

Dias havia em que se obtinha uma lupa de uma arroba de peso ; em outros, ao contrario, após um dia inteiro de esforços, não se obtinha nem uma libra de metal. O minério antes de ser fundido, era calcinado em um forno semelhante aos de cal, e, depois, fragmentado a martelo em pequenos pedaços.

O ferro obtido era quebradiço atribuíam, os curiosos da época, á falta de combustivel especial, proveniente da carbonização da madeira chamada Yperá o malogro dessas tentativas.

Diz, entretanto, Vergueiro que a fabrica chegou a produzir quatro arrobas por dia, o que está em contradição com a narrativa de Eschrwege ; esta, com tudo, merece mais credito por se basear no testemunho de um operário da antiga usina, emquanto a da Memoria histórica se funda apenas na tradição.

2278
primeira fonte do seguyndo regisro
Revista da Sociedade scientifica de São Paulo
01/01/1908

A historia antiga da fabricação de ferro neste districto já mencionei na introducção da historia do ferro e passo agora a tratar da historia mais recente.

Esta fabrica acha-se situada ao pé da serra de Arrasoyaba ou Guarasoyaba, á margem do ribeirão Ypanema. A montanha que fornece o minério ferrífero, eleva-se, em forma de ilhota, até a altura máxima de 1.088 pés acima d´uma vasta planície, interceptada por morros e pináculos, cuja elevação média, conforme as minhas medições barométricas, é de 1.822 pés ingleses acima do nível do mar; portanto a altitude total acima d´este nível é de 291 o pés.

A serra apresenta na sua base uma figura oval com o diâmetro maior, na orientação de N. para S., de cerca de 3 léguas e com o diâmetro menor de 1 légua e 1/2 só. No lado de leste corre o rio Ypanema e no de oeste o Sarapuy, desaguando ambos no rio Sorocaba á distancia de uma légua do sopé setentrional da serra e sendo ambos navegáveis para pequenas embarcações (canoas).

A ascensão da serra é, em grande parte, brusca, e só em poucos logares mais suave com alguns pequenos vales entrantes que permitem a cavaleiros subir até o cume com toda comodidade. Na altura máxima encontram-se em parte montículos, em parte taboleiros, achando-se num destes uma lagoa de águas estagnadas, a "lagoa dourada", a respeito da qual contam diversas legendas de tesouros escondidos. Alguns pequenos riachos nascem das costas da serra correndo pelos vales em demanda dos rios maiores.

O valle principal chama-se "Vale das Furnas", do qual sahe o ribeiro denominado "Fabrica velha" para desaguar, em direcção Norte, no rio Sorocaba. A maior parte da serra está coberta de matta virgem, grande parte, porém, já ficou privada das suas bonitas arvores pelo preparo do solo para culturas. A riqueza em madeiras de lei é, aliás, tão grande que podem contar-se umas 120 espécies differentes.

(...) O granito que encontrei, tinha feldspatho, mica escura e quartzo branquiçado, muito puro; consta, entretanto, que encontra-se também com feldspatho branco-cinzento. Possui grande densidade, prestando muito bem para pedras de moinho. No lado de Leste e Norte da montanha acha-se encostada ao granito uma rocha que não sei como denominar, se xistos argilosos, xistos silicosos ou xistos-grauwacke com xistos welz, ou diabase, da mesma forma que se encontra tal rocha em grandes extensões nos sertões de Minas e que, sem contestação, deve ser classificada nas rochas intermediarias (de transição), isto é, nos terrenos que abrangem o calcário escuro; visto que encontramos um xisto calcário cinzento e bem firme, com muitas veias de spatho calcário, sobreposto aos xistos argilosos em ambas as margens do rio Sorocaba e bem assim uma grande caverna, chamada "Palácio" pelos sertanistas, no calcário com muitas estalactites.

(...) Em certo logar encontramol-o como enorme rocha maciça encima de xistos argilosos e de grauwacke com grande numero de fósseis e sem reparar destacamentos e estratificação alguma. Confesso que não visitei tal logar pessoalmente, devendo referir-me, a respeito, ás observações do senhor Varnhagen, não apresentando este detalhes quanto aos fósseis encontrados. (Desconfio, que haja até engano do Sr. V. a respeito destes, tomando certas configurações na rocha por fósseis).

(...) Também, não faltam ao pé da montanha sedimentos auríferos, aonde antigamente ocuparam-se com a extração do ouro. Segundo velhas tradições, o povo julgava esta montanha bastante rica em minérios auríferos, e alguns acreditavam-n´a idêntica ao "Uvutucavarú" (montanha de ouro em forma de cavalo), do qual falia o jesuíta Anchieta nos seus arranzeis, mencionando que deve estar situado justamente no oeste de São Paulo.

Como se dá este caso com a serra de Arrasoyaba, presume-se, que Anchieta não ignorava a riqueza da serra em minério ferrífero e bem assim, na sua qualidade de homem versado em ciências, que o ferro constituía maior e mais importante tesouro do que o próprio ouro, e que usava ele somente de "simbolismo" nos seus escritos no intuito de incitar o povo á procura do "Uvutucavarú" e a subsequentes grandes descobertas no sertão.

25331
primeira fonte do seguyndo regisro
Histórias ilustradas de Ypanema e do Araçoiaba, 2011. Gilson Sanches
01/01/2011

O engenheiro de Minas, Barão de Eschwege, conterrâneo e amigo de Frederico Varnhagen, escreve em 1833 que "na ponta do morro, há partes onduladas e partes planas, em uma das quais há lagoa, chamada Lagoa Dourada, afamada pelos tesouros que ali jazem enterrados, segundo dizem as lendas. Em virtude disso, esse morro era considerado riquíssimo em ouro".


27829

  comoJosé de Anchieta
  Ouro
10  º de 322
1863

*Apontamentos Históricos, Topográficos e Descritivos da Cidade de Paranaguá, 1863. Demetrio Acacio Fernandes da Cruz
    
    
    



27737

  comoJosé de Anchieta
  Ouro
11  º de 322
1877

*Anais da Biblioteca Nacional (RJ) - 1876 a 2018, 1877
  
  
  



24426

  comoJosé de Anchieta
  Ouro
12  º de 322
1899

*Revista do Instituto Histórico e Geográfico de SP (1898-1899)
•  Imagens (9)
  
  
  



26128

  comoJosé de Anchieta
  Ouro
13  º de 322
1904

*Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. Vol. IX
•  Imagens (5)
  
  
  



2275

  comoJosé de Anchieta
  Ouro
14  º de 322
1907

*Annaes da Bibliotheca Nacional do Rio de Janeiro, volume XXIX
  
  
  



24363

  comoJosé de Anchieta
  Ouro
15  º de 322
1907

*“Braz Cubas”, Francisco Corrêa de Almeida Moraes
•  Imagens (13)
  
  
  



2278

  comoJosé de Anchieta
  Ouro
16  º de 322
1908

*Revista da Sociedade scientifica de São Paulo
  
  
  



24284

  comoJosé de Anchieta
  Ouro
17  º de 322
1913

*Inventario dos documentos relativos ao Brasil existentes no Archivo de Marinha e Ultramar de Lisboa
     Imagens (3)
    
    
    



25782

  comoJosé de Anchieta
  Ouro
18  º de 322
1927

*Capitanias Paulistas. Benedito Calixto de Jesus (1853-1927)
•  Imagens (1)
  
  
  



26706

  comoJosé de Anchieta
  Ouro
19  º de 322
1929

*Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, volume XXVII
•  Imagens (3)
  
  
  



24418

  comoJosé de Anchieta
  Ouro
20  º de 322
1937

*“História de Santos”. Francisco Martins dos Santos
•  Imagens (8)
  
  
  



25850

  comoJosé de Anchieta
  Ouro
21  º de 322
1938

*Historia da Companhia de Jesus no Brasil. Serafim Soares Leite (1890-1969)
•  Imagens (4)
  
  
  



26366

  comoJosé de Anchieta
  Ouro
22  º de 322
1938

Correio da Manhã
•  Imagens (1)
  
  
  



24309

  comoJosé de Anchieta
  Ouro
23  º de 322
1942

“No dia de São Paulo”. Jornal Correio Paulistano/SP, página 5
•  Imagens (1)
  
  
  



20610

  comoJosé de Anchieta
  Ouro
24  º de 322
1949

O Observador: Econômico e Financeiro, 08.1949*
•  Imagens (4)
  
  
  



24869

  comoJosé de Anchieta
  Ouro
25  º de 322
1955

*Revista Marítima Brazileira/RJ
•  Imagens (8)
  
  
  



25837

  comoJosé de Anchieta
  Ouro
26  º de 322
1956

*Monumenta Brasiliae, 1956. Serafim Soares Leite (1890-1969)
•  Imagens (14)
  
  
  



26318

  comoJosé de Anchieta
  Ouro
27  º de 322
1976

**Revista Brasileira
•  Imagens (4)
  
  
  



3043

  comoJosé de Anchieta
  Ouro
28  º de 322
1988

*Heróis Indígena do Brasil. Memórias sinceras de uma raça. Autor: Geraldo Gustavo de Almeida
•  Imagens (12)
  
  
  



24428

  comoJosé de Anchieta
  Ouro
29  º de 322
2008

*“Os Tupi de Piratininga: Acolhida, resistência e colaboração”. Benedito Antônio Genofre Prezia, PUC-SP
•  Imagens (15)
  
  
  



25331

  comoJosé de Anchieta
  Ouro
30  º de 322
2011

*Histórias ilustradas de Ypanema e do Araçoiaba, 2011. Gilson Sanches
  
  
  



27294

  comoJosé de Anchieta
  Ouro
31  º de 322
2013

História de Carapicuíba. João Barcellos
•  Imagens (40)
  
  
  



3490

  comoJosé de Anchieta
  Ouro
32  º de 322
2015

*Estúdio UNIVESP, Suely Queiroz, em entrevista à Mônica Teixeira
  
  
  



20127

  comoJosé de Anchieta
  Ouro
33  º de 322
2019

“Itahym Paulista”: uma reflexão histórica sobre seu desenvolvimento urbano*
•  Imagens (1)
•  Fontes (1)
  
  
  



29433

  comoJosé de Anchieta
  Ouro
34  º de 322
2023

Terra das Monções, consultado em portofeliz.sp.gov.br/historia
  
  
  



4388

  comoJosé de Anchieta
  Ouro
35  º de 322
2024

Antonio Rodrigues de Alvarenga (n.1555), consulta em genearc.net
  
  


  


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