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José de Anchieta
José de Anchieta (1534-1597)
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12/11/2025 22:31:08
23620

  comoJosé de Anchieta
  Pela primeira vez
1  º de 322
1552
51 registros
*Neste local, porta de entrada para a “Cidade de Santo Amaro” onde aportou a primeira expedição, que consta ter sido em 1552
•  Imagens (1)
•  Fontes (7)
  
  
  


24309
primeira fonte do seguyndo regisro
“No dia de São Paulo”. Jornal Correio Paulistano/SP, página 5
25/01/1942

O acaso tem singularidades notáveis. A Biblioteca veio localizar-se no velho caminho de Pinheiros - onde, segundo alguns historiadores, se localizava o povoado de Piratininga -; no que conduzia às aldeias de Carapicuíba e Embú, e que levava ao Jaraguá, onde Braz Cubas, em 1562, descobriu o primeiro ouro do Brasil, e Afonso Sardinha, além do ouro e da prata, identificou também o ferro. Essa era a trilha de Itú e Sorocaba. Por ela se iniciou a conquista maravilhosa do Oeste. [Correio Paulistano/SP, 25.01.1942. Página 5]

22355
primeira fonte do seguyndo regisro
“História geral do Brazil”, de Francisco Adolfo de Varnhagen, o Visconde de Porto Seguro (1816-1878)
01/01/1854

Não direi quanto se eleva sobre o mar porque não tenho barômetro, e, pouco habituado a avaliar alturas a olho, receio enganar-me. Entretanto crê-se que io cimo dele não deve ficar muito menos de mil pés sobre a planície que rodeia este último. O núcleo do morro é de granito; e de norte a sul, isto é, no sentido longitudinal é cortado por três grossos (proximamente de três braças de pujança) veeiros de ferro, já magnético, já especular. Há porém, aos lados e pelo meio, bancos de xisto, de vários grés, de pedra calcária escura, de marnes de azul de Prussia, de pederneira, de grunstein, e até de formações auríferas.

24425
primeira fonte do seguyndo regisro
“A fábrica de ferro no morro da Barra da barra de Santo Antônio - Século XVII - Uma indagação”
18/02/2012


25214

  comoJosé de Anchieta
  Pela primeira vez
2  º de 322
1553
71 registros
Carta de D. Duarte da Cósta ao Rei
•  Imagens (3)
•  Fontes (15)
  
  
  


24738
primeira fonte do seguyndo regisro
Piqueriby, consultado em geni.com
27/02/2022

24377
primeira fonte do seguyndo regisro
“Os Cavaleiros Templários e o caminho de Peabiru” (14.09.2018) Professor Jorge Ubirajara Proença
14/09/2018

Outra consequência histórica, foi que os colonizadores foram obrigados a um acordo com a Companhia de Jesus, recém-fundada, para fundar São Paulo para fornecer mão de obra para a apresentação ser feita a partir de São Paulo, determinando o atraso no projecto português por à achar minas isso determinou que os espanhóis conseguisse chegar com Pizarro antes lá que fosse menos fossem uma uma arma a ponto de se financiar e versículo a mata que dominou os mares durante 300 anos o projecto português foi e só achar ouro nas minas gerais quase 300 anos.

4844
primeira fonte do seguyndo regisro
A estrada aberta por fundadores de SP para vencer paredão da Serra do Mar, por Edison Veiga, de Bled (Eslovênia) para a BBC News Brasil
27/12/2024

26728
primeira fonte do seguyndo regisro
A fazenda geral dos jesuítas e o monopólio da passagem do Cubatão: 1553-1748, 2008. Francisco Rodrigues Torres
01/01/2008

26318
primeira fonte do seguyndo regisro
*Revista Brasileira
01/01/1976

Conclusão lógica é que os primeiros negros de serra acima, que tomaram parte no bandeirismo, foram os de Afonso Sardinha. Embora não tivesse chegado a realizar grandes correrias heroicas. Desde o início da mineração do Jaraguá, levas de nativos e de negros africanos, que começaram a ser introduzidos na Capitania, eram conduzidos pelos seus donos ao sopé do morro, a fim de intensificarem esse trabalho, que prometia lucros fabulosos.

26567
primeira fonte do seguyndo regisro
“Visão do Paraíso - Os motivos edênicos no descobrimento e colonização do Brasil”. Sérgio Buarque de Holanda
01/01/1969

Esse novo caminho, descrito no livro do célebre aventureiro alemão Ulrico Schmidl, que em 1553 o percorreu de regresso ao Velho Mundo, foi largamente trilhado naqueles tempos, em toda a sua extensão, pelos portugueses de São Vicente, em busca dos Carijó, e ainda mais pelos castelhanos do Paraguai, que vinham à costa do Brasil ou pretendiam ir por ela à Espanha, até que os mandou cegar Tomé de Sousa no mesmo ano de 1553. Com alguma possível variante, deve ser uma das trilhas que no século seguinte percorrerão numerosos bandeirantes de São Paulo para seus assaltos ao Guairá.

24418
primeira fonte do seguyndo regisro
“História de Santos”. Francisco Martins dos Santos
01/01/1937

Verificando até que ponto ia a verdade do que afirmaram alguns chronistas e autorizava a tradição sobre esse novo caminho, encontramos um documento que paréce contrariar e desfazer a quasi lenda do "padre José". É o seguinte:

"Vindo o ouvidor geral de Sam Vicente me disse que na dita Capitania avia hum caminho de cinco ou seis léguas, ho qual era laa mao e áspero por causa dos lameiros e grande ladeiras que se não podia caminhar por ele, o que era grande perda da dita capitania pela necessidade que ha do campo e das fazendas dos moradores que nele tem pera onde he o dito caminho poios muitos mantimentos que ha do campo de que se sustenta a dita capitania o qual caminho se nam podia fazer sem muito dinheiro E QUE HUM JOAM PEREZ O GAGO DALCUNHA MORADOR DA DITA CAPITANIA sendo acusado pela justiça perante o dito ouvidor geral por se dizer que matara hum seu escravo do gentio desta terra com açoutes cometeu o dito ouvidor que queria fazer o dito caminho á sua custa e por logar por onde se bem pudesse caminhar e a contentamento dos moradores contanto que se nam procedesse contra ele polo dito caso, pareceo bem ao dito ouvidor por razão da obra ser tam necessária e tam custosa dise me que o escrevesse a Vosa Alteza o que Vosa Alteza deve de haver por bem polo grande proveito que á terra diso vem e peio muito que custa. ..."

Por este trecho da carta de D. Duarte da Costa, vê-se que o ouvidor geral de São Vicente (deve tratar-se do Capitão-mór Braz Cubas, que governou pela segunda vez, de 1552 a 1554) acceitou o offerecimento de João Perez ou Pires adiantando-se ao "referendum" do Rei, como cousa cérta.

Assim, como a época coincide exactamente com a atribuída pelos chronistas e pela tradição, á feitura do referido caminho (1553), é de suppôr, que, em verdade, quem abriu o segundo caminho do mar, o celebrado "caminho do Padre José", foi esse João Perez ou Pires, sujeito rico como se deprehende da informação do Governador, utilisando-se dos seus indios, cm tróca da impunidade pela morte do escravo, motivo, como se vê, bastante, para que elle se empenhasse na realisação daquella óbra, siabido que um degredo na Bertióga naquella época, pena muito usada então, valia por uma condemnação á mórte, infestado como estava aquele logar pelas hordas tamoyas, açuladissimas contra os portugueses.

O nome de "Caminho do Padre José" ou a ligação desse caminho com o Padre Anchieta, pôde ser devido a outro qualquer motivo; uma homenagem, por exemplo, do autor do caminho ao apóstolo de Piratininga; uma recommendação do jesuíta em favor da nóva communicação, feita ao* habitantes das duas regiões; o seu uso immediato por elle, em suas peregrinações de catechése; emfim, qualquér acto De onde pudésse gerar-se a denominação popular e a opinião dos chronistas.

Era o que nos cumpria dizer, de passagem, em beneficio da verdade histórica.

23985
primeira fonte do seguyndo regisro
S. Paulo nos primeiros anos: 1554-1601 (1920) Affonso d´Escraqnolle Taunay
01/01/1920

Em 1553 rasgava-se nova estrada feitos pelos nativos sob a direção de José de Anchieta (1534-1597). Mandado preferir ao primeiro, por ordem de Mem de Sá, diz Manuel Eufrásio de Azevedo Marques (1825-1878), teve por muito tempo o nome de "Caminho do Padre José".

27026
primeira fonte do seguyndo regisro
Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. Vol. VI (1900-1901)
01/01/1902

Esta última tinha-se mesmo tornado lendária na história paulista, tão grande fôra a sua influência na civilização dos povos de serra-acima. Como simples trilho ligando as campinas alta de Piratininga ás praias do mar, existiu de certo, desde época imemorial, este caminho praticado pelo gentio através dos alcantis dos montes de Paranapiacaba.

Alguns europeus, dos primeiros que se estabeleceram no paiz, teriam por ai penetrado em exploração ás regiões remotas que , segundo a tradição, eram fabulosamente ricas. João Ramalho, que se estabelecera na Borda do Campo, tel-a-ia percorrido e melhorado muitas vezes, garantindo o seu tráfico com a feitoria de Temiurú, junto do lugar onde depois se fundou São Vicente.

Os jesuítas, fundadores de São Paulo, modificaram-lhe o traçado, melhoraram-lhe o acesso dos montes em 1553, pelo que desde essa época, se ficou chamando o caminho do Padre José, em alusão a Anchieta, que, com os seus guayanàs e com auxílio de Affonso Sardinha, o construiu e melhorou.

A passagem dos rios e de brejos sem conta no alto dos campos, como a travessia dos montes alcantilados, úmidos e quase sempre desmoronadas pelas chuvas tempestuosas e frequentes, inçavam de perigos e dificuldades esse caminho, por isso mesmo objetivo, objetivo dos maiores cuidados da parte dos governadores. Mudava-se mais uma vez o traçado, desviando-o de Jeribatiba ou Santo Amaro, e conduzindo-o por Santo André, onde fora dantes.

27161
primeira fonte do seguyndo regisro
Vida do Padre José de Anchieta. Padre Pedro Rodrigues (1542-1628)
01/01/1607

Andava o Padre José pela serra fazendo um caminho novo de São Vicente para São Paulo e acompanhavam Afonso Sardinha com muita gente, o qual jura que viu enxugar-se-lhe o vestido padre, quando entrava na choupana vindo de fora molhado, na qual estava até que lhe parecia que Afonso Sardinha dormia, e logo se saia da casinha, e posto ao pé de um pau, as mãos levantadas passava a maior parte da noite em oração.

22690
primeira fonte do seguyndo regisro
Carta de D. Duarte da Cósta ao Rei escrita de São Salvador da Bahia
03/04/1555

"Vindo o ouvidor geral de Sam Vicente me dise que na dita Capitania avia hum caminho de cinco ou seis léguas, ho qual era laa mal e áspero por causa dos lameiros e grande ladeiras que se nam podia caminhar por ele, o que era grande perda da dita capitania pela necessidade que ha do campo e das fazendas dos moradores que nele tem pera onde he o dito caminho poios muitos mantimentos que ha do campo de que se sustenta a dita capitania o qual caminho se nam podia fazer sem muito dinheiro E QUE HUM JOAM PEREZ O GAGO DALCUNHA MORADOR DA DITA CAPITANIA sendo acusado pela justiça perante o dito ouvidor geral por se dizer que matara hum seu escravo do gentio desta terra com açoutes cometeu o dito ouvidor que queria fazer o dito caminho á sua custa e por logar por onde se bem pudesse caminhar e a contentamento dos moradores contanto que se nam procedesse contra ele polo dito caso, pareceo bem ao dito ouvidor por razão da obra ser tam necessária e tam custosa dise me que o escrevesse a Vosa Alteza o que Vosa Alteza deve de haver por bem polo grande proveito que á terra diso vem e peio muito que custa. ..."


537

  comoJosé de Anchieta
  Pela primeira vez
3  º de 322
1560
73 registros
*A Fazenda Sant’Ana, em São José dos Campos-SP, foi descrita pela primeira vez
•  Fontes (1)
  
  
  


4365
primeira fonte do seguyndo regisro
São José dos Campos – Fazenda Sant’Ana. Consulta em ipatrimonio.org
18/05/2024

Também conhecida como Fazenda Tietê ou Guaré, o caminho de Atibaia e de Minas Gerais a Fazenda de Sant’ Ana foi o fruto da colonização portuguesa, sendo assim o mais antigo núcleo de povoamento na cidade ao norte do rio Tietê. A região da propriedade foi citada pela primeira vez em documentos no ano de 1560 pelo padre José de Anchieta. Os colonizadores lusos trouxeram índios escravos, se instalaram juntamente com jesuítas, que já haviam montado um colégio para a catequização. Foram os jesuítas que trouxeram as primeiras melhorias para a fazenda, como o estabelecimento de alguns centros de plantação e criação de animais.


23348

  comoJosé de Anchieta
  Pela primeira vez
4  º de 322
1560
73 registros
Carta de José de Anchieta escrita de São Vicente: parte III
•  Imagens (1)
•  Fontes (3)
  
  
  


28700
primeira fonte do seguyndo regisro
Conselho Nacional da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica. Caderno nº 7, série “Documentos Históricos: Carta de São Vicente, 1560”
01/01/1997

É cousa sabida e pela bôca de todos corre que ha certos demônios, a que os Brasis chamam corupira, que acometem aos Índios muitas vezes no mato, dão-lhes de açoites, machucam-os e matam-os. São testemunhas disto os nossos Irmãos, que viram algumas vezes os mortos por eles. Por isso, costumam os Índios deixar em certo caminho, que por ásperas brenhas vai ter ao interior das terras, no cume da mais alta montanha, quando por cá passam, penas de aves, abanadores, flechas e outras cousas semelhantes como uma especie de oblação, rogando fervorosamente aos curupiras que não lhes façam mal.

Ha também outros, maximè nas praias, que vivem a maior parte do tempo junto do mar e dos rios, e são chamados baetatá, que quer dizer “cousa de fogo”, o que é o mesmo como se dissesse “o que é todo fogo”. Não se vê outra cousa senão facho cintilante correndo daqui para ali; acomete rapidamente os Índios e mata-os, como os curupiras: o que seja isto, ainda não se sabe com certeza. [p. 34]

25331
primeira fonte do seguyndo regisro
Histórias ilustradas de Ypanema e do Araçoiaba, 2011. Gilson Sanches
01/01/2011

Os documentos mais antigos que fazem referência ao Morro de Araçoiaba e à Lagoa Dourada são as cartas do padre jesuíta José de Anchieta, indicando que o local ficava em uma montanha a oeste de São Paulo, e que muitas pessoas chamavam de Uvutucavarú (morro aurífero, assemelhando-se a um cavalo). Possivelmente seguindo essas informações de Anchieta e a lenda dos tupiniquins de que haveria enorme tesouro em ouro na Lagoa Dourada, os sertanistas Afonso Sardinha (pai e filho) e seus companheiros foram atraídos até o morro do Araçoiaba, nas proximidades do ano de 1587. [Página 18]

Boitatá - Acredita-se que este muito é de origem nativa e que seja um dos primeiros e mais antigos do folclore brasileiro. Na língua nativa tupi, "mboi" significa cobra e "tata", fogo. É uma cobra de fogo que protege as matas e os animais e tem a capacidade de perseguir e matar aqueles que desrespeitam a natureza.

É como fogo vivo que se desloca, largando um rastro luminoso. Conhecido também como uma serpente de fogo que reside na água, ou uma cobra grande que mata os animais, comendo-lhe os olhos, que são a fonte de sua luminosidade.

Touro ou boi que solta fogo pela boca, ou de espírito ruim que vaga pela terra tocando fogo nos campos ou saindo que nem um rojão ou tocha de fogo.

Entre os nativos era a mais temível das assombrações. Os africanos também trouxeram o mito de um ser que habitava as águas profundas, e que saía a noite para caçar, seu nome era Biatatá.

O primeiro relato sobre o boitatá foi encontrado em uma carta do padre jesuíta José de Anchieta, em 1560, que, entre outras coisas, dizia: "O que seja isto, ainda não se sabe com certeza". [Página 24]


8853

  comoJosé de Anchieta
  Pela primeira vez
5  º de 322
1563
44 registros
Confederação dos Tamoios, oferecendo-se Anchieta como refém dos tamoios em Iperoig
•  Imagens (5)
•  Fontes (8)
  
  
  


29223
primeira fonte do seguyndo regisro
Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, ano CXXIII, vol. CI
01/01/2017

No quarto parágrafo da carta, o jesuíta descreve em detalhes como se deu o contato inicial com os tamoios, no dia 6 de maio de 1563, ao largo da praia de Iperoig, atualmente praia de Ubatuba, no litoral norte do atual estado de São Paulo:

(...) vieram todos em três canoas a tratar sobre as pazes. Mas porque temiam que se entrassem todos juntos nos navios os salteássemos, como outras muitas vezes haviam feito os nossos, pediram que fossem dois reféns, para deles saberem mais largamente a verdade. E assim se fez, deixando eles três ou quatro dos seus, (...). E desejando eles que saíssemos à terra a ver seus lugares, para se acabarem de assegurar, saímos e conosco oito ou nove portugueses, ficando muitos dos inimigos nos navios, já não como reféns, mas de sua própria vontade, como em casa de seus amigos. Chegados à praia pusemo-nos de joelhos dando graças a Nosso Senhor e desejando abrir-se já alguma porta, por onde entrasse sua graça a esta nação que tanto tempo está apartada dela.

24882
primeira fonte do seguyndo regisro
Papa Francisco assina decreto que torna santo o padre José de Anchieta. Eduardo Carvalho, G1 (Globo)
03/04/2014

Ao longo da vida, Anchieta ficou conhecido por sua característica de conciliador. Exerceu papel fundamental durante o conflito entre índios tamoios (ou tupinambás) e tupiniquins, chamado de Confederação dos Tamoios, que, segundo Carla, ocorreu entre 1563 e 1564.

Na época, os tamoios, apoiados pelos franceses, se rebelaram contra os tupiniquins, que recebiam suporte dos portugueses. Para apaziguar os ânimos, Anchieta se ofereceu para ficar de refém dos tamoios na aldeia de Iperoig (onde atualmente fica Ubatuba, no litoral norte de SP), enquanto outro jesuíta, o padre Manoel da Nóbrega, seguiu para o litoral paulista para negociar a paz.

Enquanto esteve "preso", a devoção de Anchieta à Virgem Maria o fez escrever na areia da praia a obra "Poema à Virgem", com quase 5 mil versos. A imagem desse momento foi retratada séculos depois pelo artista Benedito Calixto, no quadro que leva o mesmo nome da obra literária e está exposto atualmente no Museu Anchieta.

25003
primeira fonte do seguyndo regisro
“A língua geral em São Paulo: instrumentalidade e fins ideológicos”. João Batista de Castro Junior, Universidade Federal da Bahia - Instituto de Letras - Programas de Pós-graduação em Letras e Lingüística
01/01/2005

Esse interesse pode parecer não surpreendente porque o pragmatismo da orientação religiosa oferece exemplos muito próximos a esse ou até mais exagerados. Mas, certamente, não era o que Anchieta e os jesuítas ensinavam então. De outra passagem se extrai a confirmação disso: tendo fugido um prisioneiro dos Tamoio, Pindobuçu, “mui angustiado”, foi a Anchieta dizendo: “Venho-te a dizer que fales a Deus que faça ir aquele contrário desencaminhado, para que possamos tomar”. Mas, Anchieta ressalva:

“Eu ouvi a sua petição, antes roguei a Deus que o livrasse”. Esse tipo de “proteção” entendida pelos índios não seduzia a todos, especialmente aqueles ciosos de suas virtudes guerreiras. Ao tentar converter um prisioneiro dos Tamoio, em vias de perder a vida num ritual, Anchieta (1988:233) se surpreendeu com sua reação: “dizendo-me que os que nós outros batizávamos não morriam como valentes, e ele queria morrer morte formosa e mostrar sua valentia”.

Logo em seguida começou a insultar seus apresadores: “Matai-me, que bem tendesde que vos vingar em mim, que eu comi a fulano vosso pai, a tal vosso irmão, e a tal vosso filho”. Ato contínuo seus inimigos saltaram sobre ele com “estocadas,cutiladas e pedradas” e o mataram, “e estimou ele mais esta valentia que a salvação de sua alma”.

Teodoro Sampaio (1978e:238) compreendeu bem isso quando escreveu que “o prisioneiro só se tinha por assaz honrado se morria no terreiro, no meio da maior solenidade, para pasto dos seus mais rancorosos inimigos”.

Métraux (1979:47-8) traz um exemplo, reproduzido do relato de experiência pessoal vivida por Jean Léry, ainda mais concludente do imediatismo pragmático das crenças indígenas, que foi inteiramente por eles transportado para a nova religiosidade que se lhes ensinava:

Vi-os muitas vezes tomados de infernal furor, pois, quando se recordam dosmales passados, batem com as mãos nas coxas e suam de angústia,queixando-se, a mim e a outro companheiro, e assim dizendo: - Mair Atouassap, acequeley Aygnan Atoupané (isto é: francês, meu amigo e bom aliado, tenho medo do diabo mais do que de qualquer outra coisa).[1]

29229
primeira fonte do seguyndo regisro
Paz de Iperoig, consultado em Wikipédia
05/05/2023

Partiram de São Vicente em 18 de abril de 1563, e alcançaram a região de Iperoig (atual Ubatuba) em 6 de maio. Reuniram-se com os principais líderes indígenas, como Cunhambebe (filho) e Pindobuçu. Nóbrega acompanhou Cunhambebe até São Vicente, onde o líder tamoio iria negociar com os portugueses e tupiniquins, enquanto Anchieta ficou em Iperoig como refém dos tamoios. Durante esse período como refém, Anchieta compôs, na areia da praia, seu célebre poema em latim em honra à Virgem Maria, o "Poema da Virgem". Após meses de negociações, o tratado foi celebrado em 1563.

29230
primeira fonte do seguyndo regisro
Go-betweens and the colonization of Brazil, Alida C. Metcalf
01/01/2005

Durante este tempo em que passou entre os gentios, compôs o "Poema à Virgem". Segundo uma tradição, teria escrito nas areias da praia e memorizado o poema, e apenas mais tarde, em São Vicente, o teria trasladado para o papel. Ainda segundo a tradição, foi também durante o cativeiro que Anchieta teria em tese "levitado" entre os indígenas, os quais, imbuídos de grande pavor, pensavam tratar-se de um feiticeiro.

27161
primeira fonte do seguyndo regisro
Vida do Padre José de Anchieta. Padre Pedro Rodrigues (1542-1628)
01/01/1607

Quando Afonso Sardinha, morador na vila de São Paulo tratou no seu testemunho do voluntário cativeiro, em que o Padre José de foi meter para fazer as pazes com os contrários, diz assim:

"Ensinava ao gentio a doutrina e fé Católica, e depois de fazer a doutrina, tomava seu Breviário e se ia pelos matos rezar, e rezando lhe vinha um passarinho muito formoso, pintado de várias cores, andar por riba de seus ombros e por riba do livro e seus braços." [Página 44]


21725

  comoJosé de Anchieta
  Pela primeira vez
6  º de 322
1565
44 registros
Um dos primeiros documentos a se referir ao Pão de Açúcar fazendo uma analogia a essas fôrmas, foi uma carta do Padre José de Anchieta ao seu superior Diogo Mirrão
  
  
  



13191

  comoJosé de Anchieta
  Pela primeira vez
7  º de 322
1566
26 registros
Lei impõe regras aos índios que queriam “se vender” como escravizados
•  Fontes (3)
  
  
  


3493
primeira fonte do seguyndo regisro
JOSÉ DE ANCHIETA - Padre Jesuita - San Cristóbal de La Laguna - Espanha - Peixes. recantodasletras.com.br
15/03/2015

Lutou contra os franceses estabelecidos na França Antártica na baía da Guanabara; foi companheiro de Estácio de Sá, a quem assistiu em seus últimos momentos (1567). Em 1566, foi enviado à Capitania da Bahia com o encargo de informar ao governador Mem de Sá do andamento da guerra contra os franceses, possibilitando o envio de reforços portugueses ao Rio de Janeiro. Por esta época, foi ordenado sacerdote aos 32 anos de idade.


20053

  comoJosé de Anchieta
  Pela primeira vez
8  º de 322
1567
41 registros
*Primeira Missa em São Vicente
•  Imagens (1)
•  Fontes (4)
  
  
  


27161
primeira fonte do seguyndo regisro
Vida do Padre José de Anchieta. Padre Pedro Rodrigues (1542-1628)
01/01/1607

Por ordem deles veio a este Colégio da Baia o irmão José de Anchieta e tomar ordens de missa, e no ano de 1567 se tornou a Capitania de São Vicente em companhia do Padre Inácio de Azevedo, que governava a Província, com título de visitador, e do bispo D. Pedro Leitão, que ia visitar as partes do sul, por ainda, então não haver Administrador, a cujo cargo hoje estão.

Começou o Padre José de ai por diante e exercitar os ministérios da Companhia com mais autoridade e fruto, usando de admoestações públicas com muito zelo, e de secretas com muita brandura, com que reduzia os pecadores ao caminho de sua salvação, nem se esquecia da caridade com os nativos, antes os ajudava mais no espiritual e defendia no temporal. [Página 6]

3493
primeira fonte do seguyndo regisro
JOSÉ DE ANCHIETA - Padre Jesuita - San Cristóbal de La Laguna - Espanha - Peixes. recantodasletras.com.br
15/03/2015

28333
primeira fonte do seguyndo regisro
"Milagres de São José de Anchieta" Jornal O São Paulo (03/04/2014)
03/04/2014

9365
primeira fonte do seguyndo regisro
Depoimento, em São Paulo, de Suzana Dias nos “Processos Anchietanos”
05/04/1622


20052

  comoJosé de Anchieta
  Pela primeira vez
9  º de 322
1595
44 registros
*Primeira gramática sobre uma língua do tronco tupi: a "Arte da Gramática da Língua Mais Falada na Costa do Brasil", que foi publicada em Coimbra
•  Fontes (3)
  
  
  


28674
primeira fonte do seguyndo regisro
A língua do Brasil. Por Claudio Angelo, em Revista Super Interessante
31/10/2016

24958
primeira fonte do seguyndo regisro
A destruição da cultura indígena e de sua língua. Antonio Abrantes, consultado em redalyc.org/journal
21/03/2022


27737

  comoJosé de Anchieta
  Pela primeira vez
10  º de 322
1877
65 registros
*Anais da Biblioteca Nacional (RJ) - 1876 a 2018, 1877
  
  
  



26773

  comoJosé de Anchieta
  Pela primeira vez
11  º de 322
1883
50 registros
*Tese de concurso á cadeira de História do Brasil. Colégio D. Pedro II, 1883. Capistrano de Abreu (1853-1923)
•  Imagens (8)
  
  
  



25470

  comoJosé de Anchieta
  Pela primeira vez
12  º de 322
1888
85 registros
*Relatorio apresentado ao Excm. Sr. Presidente da Provincia de S. Paulo
•  Imagens (5)
  
  
  



27026

  comoJosé de Anchieta
  Pela primeira vez
13  º de 322
1902
38 registros
*Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. Vol. VI (1900-1901)
•  Imagens (3)
  
  
  



32271

  comoJosé de Anchieta
  Pela primeira vez
14  º de 322
1909
42 registros
*As Missões Orientaes e seus antigos domínio. Por Hemeterio José Velloso da Silveira
    
    
    



24418

  comoJosé de Anchieta
  Pela primeira vez
15  º de 322
1937
81 registros
*“História de Santos”. Francisco Martins dos Santos
•  Imagens (8)
  
  
  



26366

  comoJosé de Anchieta
  Pela primeira vez
16  º de 322
1938
99 registros
Correio da Manhã
•  Imagens (1)
  
  
  



24309

  comoJosé de Anchieta
  Pela primeira vez
17  º de 322
1942
92 registros
“No dia de São Paulo”. Jornal Correio Paulistano/SP, página 5
•  Imagens (1)
  
  
  



2755

  comoJosé de Anchieta
  Pela primeira vez
18  º de 322
1963
87 registros
Palestra proferida a 7 de junho de 1965, "Anchieta", págs. 95 a 98
•  Fontes (1)
  
  



24835

  comoJosé de Anchieta
  Pela primeira vez
19  º de 322
1964
94 registros
De Piratininga a São Paulo de Piratininga, Jornal Diário da Noite, 25.01.1964. Tito Lívio Ferreira
•  Imagens (32)
  
  
  



2786

  comoJosé de Anchieta
  Pela primeira vez
20  º de 322
1967
83 registros
Influências Indígenas. Jornal Correio da Manhã
  
  



24536

  comoJosé de Anchieta
  Pela primeira vez
21  º de 322
1969
121 registros
*“História da siderúrgica de São paulo, seus personagens, seus feitos”. Jesuíno Felicíssimo Junior
•  Imagens (10)
•  Fontes (1)
  
  
  


22667
primeira fonte do seguyndo regisro
“Memórias Para a História da Capitania de São Vicente”, Frei Gaspar da Madre de Deus (1715-1800)
01/01/1797


14223

  comoJosé de Anchieta
  Pela primeira vez
22  º de 322
1977
107 registros
José Viana de Oliveira Paula entrevista Darcy Ribeiro (1922-1997)*
•  Imagens (1)
  
  
  



27137

  comoJosé de Anchieta
  Pela primeira vez
23  º de 322
1996
89 registros
*A Evangelização em Santa Catarina. Parte I: Vida e Morte no Mundo dos Carijós (1500-1650), 1996. Padre José Artulino Besen, professor de História da Igreja
  
  
  



29231

  comoJosé de Anchieta
  Pela primeira vez
24  º de 322
2002
67 registros
*Mãe, mestra e guia: uma análise da iconografia de Santa´Anna, Maria Beatriz de Mello e Souza
  
  
  



29230

  comoJosé de Anchieta
  Pela primeira vez
25  º de 322
2005
269 registros
*Go-betweens and the colonization of Brazil, Alida C. Metcalf
  
  
  



27037

  comoJosé de Anchieta
  Pela primeira vez
26  º de 322
2008
82 registros
*“Tietê ontem e hoje: preservação ou mudança toponímica e a legislação do ato de nomear. Uma proposta de Lei”. Tese apresentada por Ideli Raimundo di Tizzio à Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo para obtenção do título de Doutor em Semiótica e Lingüística Geral. Orientadora: Profa. Dra. Maria Vicentina de Paula do Amaral Dick
•  Imagens (15)
  
  
  



25331

  comoJosé de Anchieta
  Pela primeira vez
27  º de 322
2011
156 registros
*Histórias ilustradas de Ypanema e do Araçoiaba, 2011. Gilson Sanches
  
  
  



27294

  comoJosé de Anchieta
  Pela primeira vez
28  º de 322
2013
157 registros
História de Carapicuíba. João Barcellos
•  Imagens (40)
  
  
  



21228

  comoJosé de Anchieta
  Pela primeira vez
29  º de 322
2014
161 registros
*“Baltazar Fernandes: Culpado ou Inocente?”. Sérgio Coelho de Oliveira, jornalista e historiador
  
  
  



26933

  comoJosé de Anchieta
  Pela primeira vez
30  º de 322
2014
161 registros
O santo que Anchieta Matou. Reverendo Jorge Aquino, revjorgeaquino.wordpress.com
  
  
  



28674

  comoJosé de Anchieta
  Pela primeira vez
31  º de 322
2016
178 registros
A língua do Brasil. Por Claudio Angelo, em Revista Super Interessante
  
  
  



27128

  comoJosé de Anchieta
  Pela primeira vez
32  º de 322
2018
222 registros
*Revista "Em Sintonia. Unindo Elos". Ano XII No. 123
•  Imagens (1)
  
  
  



25169

  comoJosé de Anchieta
  Pela primeira vez
33  º de 322
2021
211 registros
*“Itaquaquecetuba em tempos coloniais: a função social do aldeamento de Nossa Senhora da Ajuda na ocupação do planalto da Capitania de São Vicente (1560-1640)”. Diana Magna da Costa
•  Imagens (50)
  
  
  



4165

  comoJosé de Anchieta
  Pela primeira vez
34  º de 322
2024
855 registros
Jacques Le Balleur, consulta em Wikipédia (data da consulta)
  
  
  



4365

  comoJosé de Anchieta
  Pela primeira vez
35  º de 322
2024
855 registros
São José dos Campos – Fazenda Sant’Ana. Consulta em ipatrimonio.org
  
  
  


  


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