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8 de janeiro de 1865, domingo
Chegou ao porto de Santos em janeiro
•  Fontes (2)
  
  
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2º fonte
Jornal O Estado de S. Paulo
29/08/1970
Recusa fez surgir Sorocaba - O Estado de São Paulo. São Paulo
Pelo que afirmou Sérgio Coelho num artigo escrito para O Estado de São Paulo, e publicado em 1970, chegou aqui em 1865 acompanhando um amigo seu, Luís Mateus Maylasky, húngaro, que por sua vez imigrou quase banido “após bater-se em duelo fatal com um nobre da côrte”, o que nos faz supor que ambos tenham deixado a Europa por uma razão comum, envolvendo política e violência. Por terem sido recomendados ao superior da Ordem de São Bento, dirigiram-se à Sorocaba, onde esse monge estava residindo. Originário de uma antiga família aristocrática pomerana, em que há um ramo detentor do título de conde e outro do de barão, Puttkammer tinha uma parente casada com Príncipe de Bismarck (1815-1898). Uma prima sua, Johanna (1824-1894), irmã do homem de estado Robert Viktor von Puttkamer (1828-1900), ministro da Instrução Pública da Prússia (1879). Segundo a neta, Hermann falava sete línguas, entre elas russo, inglês e francês.

Trouxe com ele para o Brasil quatro filhos do seu primeiro casamento: Carlos, Luís (?-1963), Jorge e Carlota (?-1950). Aqui se casou novamente com Agnes, de Berlim, que lhe deu mais dois filhos, um dos quais Wolfgang, pai de D. Helena. Os filhos do primeiro casamento não se davam com os meios-irmãos, pois “tinham o nariz empinado”. De sua vida profissional pouco se sabe:
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com Maylasky, construiu a estrada de ferro Sorocabana, entre 1870 e 1875, e seu prolongamento, em 1899; projetou para um negociante suíço-alemão estabelecido na Corte, Frederico Glette, o Grande Hotel, de São Paulo (1876-1878); para esse mesmo cliente arruou os Campos Elísios(1879); pertenceu ao corpo técnico da ferrovia Rio-Clarense; em 1892 era vereador em São Carlos do Pinhal e finalizou a construção do palacete de Elias Chaves (1893-1899), nos Campos Elísios.Faleceu em Ribeirão Preto em 1917.


4º fonte
Arquivo Histórico Municipal (SP)
01/06/2009
O antigo Beco da Lapa e o Grande Hotel - Informativo do Arquivo Histórico Municipal - Ano 4 N.24*
Para se responsabilizar pelo projeto e construção do Grande Hotel, foi escolhido um engenheiro de nacionalidade alemã chamado Hermann von Puttkammer (1842-1917). Conforme as informações de familiares obtidas no já recuado ano de 1993, Puttkammer fora um estudante de escola militar, tendo vindo para o Brasil fugido de seu país por razões mal esclarecidas. Consta que Puttkammer apresentava marcas pelo corpo, motivadas talvez “por algum castigo recebido por ter tomado parte num levante de estudantes”. Pelo que afirma Sérgio Coelho num artigo escrito para O Estado de São Paulo, conservado no arquivo do Instituto Martius-Staden, Puttkammer chegou aqui em 1865 acompanhando um amigo seu, Luís Mateus Maylasky (1838-1906), depois Visconde de Sapucaí (título nobiliárquico concedido por monarca português). Húngaro de origem judaica, Maylasky, por sua vez, imigrou quase banido “após bater-se em duelo fatal”, o que nos faz supor que ambos tenham deixado a Europa por uma razão comum.

Por terem sido recomendados ao superior da Ordem de São Bento, dirigiram-se à Sorocaba, cidade onde esse monge residia. Originário de uma antiga família aristocrática pomerana, detentora de título de barão, Puttkammer era primo por afinidade do Príncipe de Bismarck (uma prima sua, Johanna, irmã do homem de estado Robert von Puttkammer, era esposa do chanceler alemão). De acordo com sua neta, D. Helena Xavier, falava sete línguas, entre elas russo, inglês e francês. Trouxe com ele para o Brasil quatro filhos do seu primeiro casamento, de três dos quais conhecemos o nome: Carlos, Luís e Jorge. Aqui casou-se novamente com Agnes, de Berlim, que lhe deu mais dois filhos, um dos quais, Wolfgang, pai de D. Helena. Na verdade, os filhos do primeiro casamento não se davam com os meios-irmãos, pois “tinham o nariz empinado”, contou-nos D. Helena.

5º fonte
Capital Aberto
01/01/2021
*100 Personalidades Da História Do Mercado De Capitais Brasil
O húngaro Luiz Matheus Maylasky emigrou para São Paulo em 1865 com a roupa do corpo. Do Mosteiro de São Bento, seu primeiro abrigo, seguiu para Sorocaba, onde se dedicou ao comércio de algodão. Lá, fundou e dirigiu por dez anos a Estrada de Ferro Sorocabana.Durante o encilhamento, já no Rio de Janeiro, Maylasky especializou-se no lançamento de ações de ferrovias. Foi fundador da Estrada de Ferro Montes Claros; incorporador da Ferrovia da Vitória; diretor da Estrada de Ferro Sul Paulista; e gestor da Viação Férrea Sapucahy, que pretendia ligar o bairro bairro de Botafogo a Angra dos Reis pela costa. [p. 33]



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20 de janeiro de 1870, sexta-feira
Reunião em Itu
•  Fontes (3)
  
  
  
Referências relacionadas:

1º fonte
\\windows-pd-0001.fs.locaweb.com.br\WNFS-0002\brasilbook3\Dados\resumos\23/10/2023 01:40:44.txt
01/01/1970
*“Memória Histórica de Sorocaba”, parte VIII
Quando foi fundada a Companhia Ituana os sorocabanos, convidados para comprarem ações, não puderam convencer aquêles ricos fazendeiros da cana e do café a extender os trilhos mais cinco léguas, de Itú a Sorocaba. Mailasky estava presente à reunião e convenceu os companheiros a retirarem-se.

A lenda é mais bonita sempre do que a história. Gaspar ouviu contar que na frente da matriz, após a missa domingueira, interpelado com que dinheiro faria a estrada — já agora do Ipanema a São Paulo, e não mais de Sorocaba a Itú, muito mais fácil, respondeu, tirando do bolso uma moeda: "com êstes quatrocentos réis". Quer dizer que contava com o crédito e a propaganda. Sabia que nesses campos do sul cheios de serenidade e barba de bode, não tiraria muito dinheiro. O Banco Alemão, do Rio de Janeiro o ajudou.

Era mais aceito no Rio de Janeiro cosmopolita do que no São Paulo provinciano . Bem entendido, não desejava dar prejuízo a ninguém. Queria criar a riqueza, a começar do já existente algodão e... [p.346]

2º fonte
\\windows-pd-0001.fs.locaweb.com.br\WNFS-0002\brasilbook3\Dados\resumos\22/10/2023 09:13:35.txt
28/04/2023
Gabinete de Leitura abre mostra sobre a Sorocabana. Por Virginia Kleinphappel Valio, Jornal Cruzeiro do Sul

3º fonte
\\windows-pd-0001.fs.locaweb.com.br\WNFS-0002\brasilbook3\Dados\resumos\.txt
19/11/2024
História de Sorocaba. Consulta em memorialsorocaba.com.br



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1 de fevereiro de 1873, sábado
Batizado de Luís Puttkhammer, filho de Isabel Diehl e seu marido Hermann von Puttkhammer


Referências relacionadas:

1º fonte
Jornal O Estado de S. Paulo
29/08/1970
Recusa fez surgir Sorocaba - O Estado de São Paulo. São Paulo
Pelo que afirmou Sérgio Coelho num artigo escrito para O Estado de São Paulo, e publicado em 1970, chegou aqui em 1865 acompanhando um amigo seu, Luís Mateus Maylasky, húngaro, que por sua vez imigrou quase banido “após bater-se em duelo fatal com um nobre da côrte”, o que nos faz supor que ambos tenham deixado a Europa por uma razão comum, envolvendo política e violência. Por terem sido recomendados ao superior da Ordem de São Bento, dirigiram-se à Sorocaba, onde esse monge estava residindo. Originário de uma antiga família aristocrática pomerana, em que há um ramo detentor do título de conde e outro do de barão, Puttkammer tinha uma parente casada com Príncipe de Bismarck (1815-1898). Uma prima sua, Johanna (1824-1894), irmã do homem de estado Robert Viktor von Puttkamer (1828-1900), ministro da Instrução Pública da Prússia (1879). Segundo a neta, Hermann falava sete línguas, entre elas russo, inglês e francês.

Trouxe com ele para o Brasil quatro filhos do seu primeiro casamento: Carlos, Luís (?-1963), Jorge e Carlota (?-1950). Aqui se casou novamente com Agnes, de Berlim, que lhe deu mais dois filhos, um dos quais Wolfgang, pai de D. Helena. Os filhos do primeiro casamento não se davam com os meios-irmãos, pois “tinham o nariz empinado”. De sua vida profissional pouco se sabe:

Com Maylasky, construiu a estrada de ferro Sorocabana, entre 1870 e 1875, e seu prolongamento, em 1899; projetou para um negociante suíço-alemão estabelecido na Corte, Frederico Glette, o Grande Hotel, de São Paulo (1876-1878); para esse mesmo cliente arruou os Campos Elísios(1879); pertenceu ao corpo técnico da ferrovia Rio-Clarense; em 1892 era vereador em São Carlos do Pinhal e finalizou a construção do palacete de Elias Chaves (1893-1899), nos Campos Elísios. Faleceu em Ribeirão Preto em 1917.

2º fonte
Família Hilsdorf-Hummel
16/11/2025
Consulta em Familia-hilsdorf-hummel
8.2) – Luiz (1873): em Piracicaba, Livro de Batismos de março de 1872 a set de 1874, imagem 49, em 1-2-1873, batizado de Luiz, de 1 mês e meio de vida, filho do Dr. Hermann Putthamer/ Puttkamer e Isabel Diehl, sendo padrinhos Luiz Matheus Maylasky e sua mulher Dona Ana Theodora de Andrade Maylasky, de Sorocaba, por procuração apresentada por Bento Barreto do Amaral Gurgel e Christina B. do Amaral. Maylasky é figura importante da história de São Paulo no séc XIX, pioneiro da cultura algodoeira e das ferrovias paulistas.



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19 de julho de 1869, segunda-feira
Maçons se encontram na Rua da Penha
•  Fontes (2)
  
  
  
Referências relacionadas:

1º fonte
\\windows-pd-0001.fs.locaweb.com.br\WNFS-0002\brasilbook3\Dados\resumos\.txt
20/11/2018
Sorocaba precedeu a luta pela libertação dos escravos no País. Jornal Cruzeiro do Sul. Jornal Cruzeiro do Sul
Hoje, quando se comemora o Dia Nacional da Consciência Negra, um capítulo da história da luta pela abolição da escravatura marca a Loja Maçônica Perseverança III de Sorocaba como instituição protagonista do movimento pela libertação dos escravos no Brasil. A fundação da loja e o início da campanha pelo fim da escravatura aconteceu em 1869, 21 anos antes da Lei Áurea, assinada em maio de 1888.

Quem conta esse marco histórico comprovado por meio de documentos, é o escritor José Aleixo Irmão em seu livro “A Perseverança III e Sorocaba 1869/1889” - Volume 1, em edição de 1999 da Fundação Ubaldino do Amaral (FUA).

Segundo a narrativa de Aleixo Irmão, na noite fria de 19 de julho de 1869, numa casa da rua da Penha, no centro de Sorocaba, 24 maçons da Loja Maçônica Constância realizaram um encontro histórico. Eram homens de projeção política, social e econômica da cidade. A pauta era a fundação de uma nova Loja Maçônica no município. Atas dos registros das sessões, contidas no livro, reconstituem os debates que inseriram a Perseverança III na história da luta pela Abolição da Escravatura no Brasil.

Liberdade e educação

Um dos presentes naquela sessão da casa da rua da Penha, o advogado José Leite Penteado (era o proprietário da residência), abriu o debate: “Todos estão animados do firme propósito de pugnar pela cada vez maior campanha de libertação dos escravos, de vez que faz tema principal da maçonaria brasileira, paralelamente ao da Proclamação da República.

Em seguida, o jornalista e advogado Ubaldino do Amaral Fontoura argumentou: “Sem dúvida que essa ideia, ou melhor, o binômio libertação e educação constitui o mais nobre desideratum sobre o qual assentaremos as bases da nova loja.” E acrescentou: “Bem sei que o movimento que vamos encetar, lado a lado com a loja América, pela libertação das crianças, filhas de escravos, terá repercussão de âmbito nacional e é isso que queremos. Por isso mesmo, em contrapartida, desencadearão sobre nós forças interessadas na manutenção do status quo ofensivo à dignidade humana, enxovalhando a própria nação.

Outro integrante da Constância, o advogado Vicente Eufrásio da Silva Abreu, lembrou que os Estados Unidos, Chile, França, Portugal, Espanha e outros países já tinham libertado os escravos. E Mascarenhas Camelo, outro membro entre os 24 presentes, interveio: “Urge, por conseguinte, que nos coloquemos na vanguarda do movimento, como tropas avançadas prontas a agir.

Nesse instante, o empresário e um dos fundadores da Estrada de Ferro Sorocabana, Matheus Maylasky, se pronunciou: “Também sou favorável a uma tomada de posição para que com o exemplo nos tornemos pioneiros desse nobre ideal.” Em meio a aplausos, indicaram Vicente Eufrásio para presidir os trabalhos e este chamou Ubaldino do Amaral para se sentar ao seu lado como secretário.

Votação e aprovação

Foi então que Leite Penteado oficializou: “Proponho, pois, oficialmente, a criação de outra loja, nos termos por mim já expressos, no início, que tenha por fim, além dos que lhe são próprios, promover a libertação dos escravos, pelos meios legais, bem como a difusão da instrução popular, assuntos dignos da nossa instituição maçônica.

Vicente Eufrásio apresentou a proposta para discussão e votação e ela foi aprovada por unanimidade. Depois, sugeriu o nome Perseverança como evocação do “estado de ânimo que nos empolga e que servirá de encorajamento nos reveses e lutas que viermos a sofrer”. Por fim, Vicente Eufrásio foi aclamado como o venerável (igual a presidente) da nova loja. Ubaldino do Amaral, por indicação de Vicente Eufrásio, ocupou o cargo de orador da nova instituição.

O cenário político da época, marcado pelos ideais republicanos, também contribuiu para a cisão da Constância e consequente fundação da Perseverança III. A análise com esse foco é feita por Aleixo Irmão. Segundo ele, além dos 24 fundadores, muitos outros se agregaram à nova loja: “As grandes personalidades do município e da região fizeram dessa loja a trincheira de idealismo construtivo que, num crescendo, atravessou os anos, firmou-se no conceito dos homens justos e se estratificou na Fundação Ubaldino do Amaral.

Resgate histórico

Integrante da Perseverança III no cargo de orador, o promotor de justiça Antonio Domingues Farto Neto, em sessão solene na última segunda-feira (12), recordou essa página da história. Começou por destacar os princípios da Perseverança III baseados nos valores de igualdade, fraternidade e liberdade. E também deixou claro que a antiga loja, a Constância, tinha membros que eram donos de escravos e esse fato se constituía resistência aos ideais em torno do binômio “libertação e educação” que serviu de base para as ações dos 24 fundadores da Perseverança III. “Esse marco histórico nos inspira até hoje, nós valorizamos muito a educação”, disse Farto Neto.

Em estudo acadêmico sobre o tema, Vanderlei Silva também escreveu que a Perseverança III foi “constituída formalmente com o objetivo de lutar pela abolição da escravatura”. E segundo ele, além dessa finalidade, a nova Loja também tinha o ideal de lutar pela educação dos antigos trabalhadores e da nascente classe operária de Sorocaba.”

O professor Vanderlei Silva, membro da Perseverança III e gerente do Serviço de Obras Sociais (SOS), avalia que dois movimentos impulsionaram os debates em todo o Brasil na época de fundação da Loja Maçônica: a libertação dos escravos e a mudança do sistema de governo da Monarquia para a República.

A resistência da Constância era de que escravos eram um bem, e as pessoas não queriam se desfazer da propriedade”, analisa Vanderlei. “Havia uma divergência de ideias, havia um grupo que queria modernizar o sistema econômico e outro que queria manter a Monarquia agrícola.” Segundo Vanderlei, a Constância -- extinta tempos depois -- tinha entre os seus membros perfis de pessoas mais ligadas à agricultura, à pecuária e à feira de muares, que não tinham interesse em modernizar a sociedade e a economia.

Caixa de Emancipação libertou escravos

A primeira sessão da loja recém-criada ocorreu em 31 de julho de 1869, com Vicente Eufrásio da Silva Abreu na presidência dos trabalhos. Essa reunião marca o início das atividades da Perseverança III. Na sessão seguinte, em 7 de agosto de 1869, Ubaldino do Amaral apresentou a proposta, subscrita por ele e Leite Penteado, de criação de uma Caixa de Emancipação para o recebimento de ofertas que seriam destinadas exclusivamente à libertação de crianças do sexo feminino de 2 a 5 anos de idade.

De acordo com a medida, essa emancipação seria iniciada pelas crianças do sexo feminino e aos poucos se estenderia a todos os escravos. Tanto é que o escritor José Aleixo Irmão também informa nomes de escravos e suas famílias, com os nomes dos seus respectivos proprietários, que foram beneficiados com cartas de alforria originadas da referida caixa de emancipação. As crianças libertadas ficariam sob a proteção da Loja Maçônica.

Seriam proibidos os banquetes ceias e outros eventos desse tipo na instituição para que os recursos para esses gastos fossem convertidos em donativos para a Caixa de Emancipação. A proposta incluiu a criação de escolas com aulas noturnas para adultos e jovens para o ensino das primeiras letras. A matéria foi aprovada por maioria dos presentes, sendo que os subscritores se abstiveram da votação.

A partir desse dia, segundo descrição do escritor José Aleixo Irmão, não seriam toleradas festas e pompas e outros gastos, devendo os recursos que nisso se fosse gastar serem revertidos para o fundo de libertação - a Caixa Emancipadora. O autor compara: “Essa propositura mostra a diferença entre a Perseverança e aqueles que ficaram na Constância, teimosos em não se definir, no momento histórico em que a própria política nacional impunha ação e luta pelas reformas da estrutura social e econômica do País.”

Na análise de Aleixo Irmão, a sessão de 7 de agosto de 1869, com a criação da Caixa Emancipadora, tornou oficial e obrigatório para si, a iniciativa que a Loja América, de São Paulo, por intermédio da personalidade histórica Rui Barbosa, somente adotou oito meses depois. Nesse aspecto, a Perseverança III marcou o pioneirismo na atitude concreta de luta dentro do espírito da abolição da escravatura.

Foi em 4 de abril de 1870 que Rui Barbosa, quando cursava o quinto ano da Faculdade de Direito de São Paulo, em nome da Loja América ao Grande Oriente Brasileiro do vale dos Beneditinos, encaminhou um projeto que obrigava as lojas maçônicas a abrir no orçamento de suas despesas uma verba especial reservada ao alforriamento de crianças escravas.

Escravos libertos

No seu livro, Aleixo Irmão descreve sessão posterior, de 29 de agosto de 1869, em que a Perseverança III votou “esmolas de dez mil réis para auxílio à alforria de José e suas filhas, escravos de dona Ana do Sacramento”. “Mais ainda: dez mil réis a Joaquim, escravo de João França, como auxílio à liberdade sua e de sua mulher, e mais cinco mil réis a David, escravo de Maria Prestes, também para o fim citado.” Nessa data, a Perseverança III também programou a inauguração da primeira escola noturna da cidade para 7 de setembro.

Na análise de Aleixo Irmão, os integrantes da Perseverança III “equacionaram o problema da liberdade tal como deve ser posto, isto é, não apenas a da alforria corporal”. E continua: “Ubaldino, com a visão profunda que os estudos sociais e políticos lhe davam, enxergou isso, tanto que, mais tarde propôs que admitissem às aulas os próprios cativos (escravos)”.

Eis porque o binômio, Liberdade - Educação, tem um significado transcendental na vida da Loja Perseverança que dele não se descura até os dias de hoje”, conclui o autor.



  Felippe Romero

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21 de agosto de 1838, sexta-feira
Local de nascimento de Luiz Matheus Maylasky é controverso


Referências relacionadas:

1º fonte
Jornal Correio Paulistano
12/09/1652
“LUIS MATHEUS MAYLASKY, VISCONDE DE SAPUCAHY”, vol. 1.º, de Antonio Francisco Gaspar e Aluísio de Almeida - Jornal Correio Paulistano
Austriaco de nascimento, Luis Matheus Maylasky chegado ao Rio, em 1860, trouxe uma carta de apresentação para o então redactor do “Jornal do Commercio”. Deve-se ao visconde de Sapucahy a construcção da primeira fábrica de papel, no Estado de S. Paulo — a do Parnaíba — segundo se lê no vol. I da obra dos srs. Antonio Francisco Gaspar e Aluísio de Almeida, que, se outras qualidades não tivesse, já se revestiria de importante recordação por esse feito — o que, a S. Paulo muito deve. [p. 10]

2º fonte
Jornal O Estado de S. Paulo
29/08/1970
Recusa fez surgir Sorocaba - O Estado de São Paulo. São Paulo
Pelo que afirmou Sérgio Coelho num artigo escrito para O Estado de São Paulo, e publicado em 1970, chegou aqui em 1865 acompanhando um amigo seu, Luís Mateus Maylasky, húngaro, que por sua vez imigrou quase banido “após bater-se em duelo fatal com um nobre da côrte”, o que nos faz supor que ambos tenham deixado a Europa por uma razão comum, envolvendo política e violência. Por terem sido recomendados ao superior da Ordem de São Bento, dirigiram-se à Sorocaba, onde esse monge estava residindo. Originário de uma antiga família aristocrática pomerana, em que há um ramo detentor do título de conde e outro do de barão, Puttkammer tinha uma parente casada com Príncipe de Bismarck (1815-1898). Uma prima sua, Johanna (1824-1894), irmã do homem de estado Robert Viktor von Puttkamer (1828-1900), ministro da Instrução Pública da Prússia (1879). Segundo a neta, Hermann falava sete línguas, entre elas russo, inglês e francês.


4º fonte
Dargent Leilões
15/05/2018
dargentleiloes.net.br
VISCONDE DE SAPUCAÍ - Luiz Matheus Maylasky - Prato RASO EM porcelana, aba delimitada por filete dourado e friso EM LAUREL; no centro da caldeira inicial S sobre duplo S invertido, pertencente a Luiz Mateus Maylasky; no reverso marca Charles Pillivuyt; 21,5 cm de diâmetro. Reproduzido à página 72 do livro Louça Histórica do Museu de Arte da Bahia. França, séc. XIX. 23 CM DE DIAMETRONOTA: Luiz Matheus Maylasky, visconde de Sapucaí (Koice,21 de agostode1838 Nice,15 de novembrode 1906), foi um militar austro-húngaro.

Nasceu no atual território da Eslováquia. Ainda na metade do sec. XIX, chegou a Sorocaba, São Paulo. Foi acolhido pelos padres do mosteiro, logo estes, reconheceram que tratava-se de alguém de raros conhecimentos, pois falava diversos idiomas e, com especialidade o latim. Conseguiu desde logo, grangear simpatias entre o povo da cidade. Uma vez assim relacionado pelo seu modo culto, tornou-se em pouco tempo o homem, que mais tarde, devia prestar relevante serviços ao povo paulista. Em Sorocaba, na rua da quitanda, hoje rua Maylasky, esquina da rua da Penha, existia num prédio antiquíssimo, um velho descaroçador de algodão movido à vapor ao qual muito tempo não funcionava, devido à sérios desarranjos na máquina.

5º fonte
Capital Aberto
01/01/2021
*100 Personalidades Da História Do Mercado De Capitais Brasil
O húngaro Luiz Matheus Maylasky emigrou para São Paulo em 1865 com a roupa do corpo. Do Mosteiro de São Bento, seu primeiro abrigo, seguiu para Sorocaba, onde se dedicou ao comércio de algodão. Lá, fundou e dirigiu por dez anos a Estrada de Ferro Sorocabana.Durante o encilhamento, já no Rio de Janeiro, Maylasky especializou-se no lançamento de ações de ferrovias. Foi fundador da Estrada de Ferro Montes Claros; incorporador da Ferrovia da Vitória; diretor da Estrada de Ferro Sul Paulista; e gestor da Viação Férrea Sapucahy, que pretendia ligar o bairro bairro de Botafogo a Angra dos Reis pela costa. [p. 33]



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15 de maio de 1875, sábado
Carta do gerente do Banco Alemão
•  Fontes (2)
  
  
Referências relacionadas:

1º fonte
\\windows-pd-0001.fs.locaweb.com.br\WNFS-0002\brasilbook3\Dados\resumos\.txt
01/01/2021
*A QUEDA DE UM IMPÉRIO: NARRATIVAS DA FALÊNCIA DO BANCO MAUÁ & CIA. NA IMPRENSA DA CORTE E NO PARLAMENTO (1874 1875)



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17 de junho de 1875, sexta-feira
Jornal O Mequetrefe
•  Imagens (49)
•  Fontes (1)
  
  
  
Referências relacionadas:

1º fonte
\\windows-pd-0001.fs.locaweb.com.br\WNFS-0002\brasilbook3\Dados\resumos\.txt
01/01/2021
*A QUEDA DE UM IMPÉRIO: NARRATIVAS DA FALÊNCIA DO BANCO MAUÁ & CIA. NA IMPRENSA DA CORTE E NO PARLAMENTO (1874 1875)



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31 de dezembro de 1878, sexta-feira
Valores foram escriturados com destino á liquidação das dívidas da Companhia
•  Fontes (1)
  
  
  
Referências relacionadas:

1º fonte
\\windows-pd-0001.fs.locaweb.com.br\WNFS-0002\brasilbook3\Dados\resumos\.txt
01/01/1882
*Relatório da Comp. Sorocabana



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29 de agosto de 1970, sábado
Recusa fez surgir Sorocaba - O Estado de São Paulo. São Paulo



Referências relacionadas:

1º fonte
\\windows-pd-0001.fs.locaweb.com.br\WNFS-0002\brasilbook3\Dados\resumos\13089.txt
01/01/1997
*Cap. 2- Os profissionais da construção na São Paulo imperial (engenheiros e empreiteiros)




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9 de junho de 1874, sexta-feira
Maylasky pede prorrogação
  
  
  
Referências relacionadas:

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