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1º de 14
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14 de abril de 2016, sexta-feira
Atualizado em 28/10/2025 05:42:20
FBN I Artigo – Atlas do Brasil elaborado por João Teixeira Albernaz II por volta de 1666 (blogdabn.wordpress.com)
Cidades (10): Buenos Aires/ARG, Cananéia/SP, Guarulhos/SP, Itanhaém/SP, Mongaguá/SP, Paranaguá/PR, Peruíbe/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
Temas (14): “o Rio Grande”, Geografia e Mapas, Missões/Reduções jesuíticas, Ouro, Rio Amazonas, Rio da Prata, Rio das Torres, Rio Itanhaém, Rio São Francisco, Suptrabu, Tordesilhas, Rio de Una de Iguape, Rio Paranaguá, Caminho até Cananéa
Atlas do Brasil de João Teixeira Albernaz II
Data: 1666
Créditos: bdlb.bn.gov.br/acervo/handle/20.500.12156.3/15213(mapa
    Registros relacionados
1666. Atualizado em 15/04/2025 23:16:04
1°. Atlas do Brasil de João Teixeira Albernaz II
A BNDigital completa 10 anos e oferece aos pesquisadores, uma série de artigos e dossiês sobre os mais variados temas, normalmente elaborados por especialistas internos e colaboradores. Dentre os artigos em destaque está o que trata do Atlas do Brasil, datado aproximadamente de 1666.

O Atlas foi feito por João Teixeira Albernaz II por volta de 1666, está escrito em latim e recebeu o título de [Atlas do Brasil]. Ele está dividido em dezesseis (16) seções, nas quais aparecem vários mapas, mostrando toda a costa do Brasil. Desde a foz do rio Amazonas até o rio da Prata. Além disso, o Atlas descreve missões jesuíticas, aldeias e províncias indígenas, fazendas, engenhos, fortalezas e fortes.

Na primeira folha com a denominação de “Província do Brasil” aparece o litoral do Brasil, desde a Barra do Pará ao Rio Grande, incluindo algumas missões jesuíticas na fronteira do rio da Prata, dentre as quais podemos citar: Assunção, São Carlos, São Tomé, São Salvador, Santo Inácio, São José e Santa Fé. E ainda, mostra a região de fronteira do Brasil com Buenos Aires e a linha de limites entre as possessões americanas de Portugal e Castela.

Da segunda folha até a última todos os mapas estão divididos em duas demonstrações:

Segunda folha:

“Demostração da Cananeya athe o Rio da Alagoa” – mostra a costa sul do Brasil, enfatizando a Ilha de Santa Catarina;

“Demostração da Cananeya athe o rio São Francisco” – mostra a costa do atual Estado Paraná e parte da costa do atual Estado de São Paulo. Aparece o rio São Francisco, Paranaguá, a Ilha das Cobras, Guarulhos, a Ilha do Mel (no atual Paraná), a Ilha de Cananéia (em São Paulo), a Vila de São João da Cananéia e prováveis minas de ouro.

Terceira folha:

“Demostração da Barra de Santos athe a Cananeya” – mostra a costa dos atuais Estados de São Paulo e do Rio de Janeiro; incluindo o rio Itanhanhem, Nossa Senhora da Conceição, fazendas, o rio Grande, engenhos de Antônio de Oliveira, da Gama e Luís de Góes, o rio dos Frades, a Vila de São Vicente, a barra de Santos, as fazendas dos moradores de Santo Amaro e a de Estevão da Costa, Trindade.“Demostração de Ubatuba athe a Ilha de Santo Amaro” – mostra o litoral de São Paulo; incluindo o rio dos Lagartos, a Ilha de Santo Amaro e o forte, o forte São Tiago, o rio Una, a Ilha dos Alcatrazes, a Ilha de São Sebastião, a Ilha dos Búzios, a enseada de Ubatuba e a Ilha da Vitória.

Quarta folha:“Demostração de Toiuca athe a enseada de Ubatuba” – mostra o litoral dos atuais Estados de São Paulo e do Rio de Janeiro; incluindo a ponta da enseada de Ubatuba, Angra dos Reis, Ilha Grande, a povoação de Nossa Senhora da Conceição, a barra de Marambaia, a barra de Guaratiba, Tijuca [barra], alguns engenhos e o morro do Pão de Açúcar.

“Demostração do Rio de Janeiro com todos os Baixos e Ilhas” – mostra o litoral do atual Estado Rio de Janeiro; incluindo a Barra de Marambaia, Tijuca [barra], o morro do Pão de Açúcar e a praia, o forte de São João, a Ilha Redonda, a fortaleza de Santa Cruz, São Domingos [Niterói], São Lourenço, São Gonçalo, o forte de São Tiago, Nossa Senhora da Ajuda, as Ilhas de Santo Antônio, de São Sebastião, de São Bento, de São Pedro, de São Cristóvão, alguns engenhos na Ilha do Governador, a Ilha das Cobras, a Ilha do Flamengo, Meriti e Macacu.




  2º de 14
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1954
Atualizado em 28/10/2025 15:19:13
História das missões orientais do Uruguai. Aurélio Pôrto.
•  Cidades (8): Curitiba/PR, Laguna/SC, Paranaguá/PR, Santo Amaro/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (29): Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Álvaro Luís do Valle, Alvaro Nuñez Cabeza de Vaca (1500-1560), Amador Bueno de Ribeira (1584-1649), André Fernandes (1578-1641), Antonio Pedroso de Barros (1610-1652), Antônio Raposo Tavares (1598-1659), Bacharel de Cananéa, Balthazar Fernandes (1577-1670), Brás Cubas (1507-1592), Diogo de Alfaro (f.1639), Domingo Martinez de Irala (1506-1556), Francisco Dias Velho (f.1689), Hernando de Trejo y Carvajal (1520-1558), João da Rocha Pita, João Diaz Melgarejo, Jorge Soares de Macedo, Juan de Salazar y Espinosa (1508-1560), Leonardo Nunes, Luis de Góes, Manuel Lobo Pereira (1635-1683), Mência Calderon Ocampo (1514-1593), Padre Francisco Fernandes de Oliveira (1600-1672), Paulo do Amaral (f.0), Pero (Pedro) de Góes, Pero Correia (f.1554), Rodrigo de Castelo Branco, Simão Macetta (n.1582), Vasco da Mota
•  Temas (17): Açúcar, Bilreiros de Cuaracyberá, Boigy, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Caminhos até São Vicente, Carijós/Guaranis, Cavalos, Enguaguassú, Gados, Jeribatiba (Santo Amaro), Piqueri, Porcos, Redução de Santa Tereza do Ibituruna, Rio Taquari, Tape, Vila de Santo André da Borda
História das missões orientais do Uruguai
Data: 1954
Créditos: Aurélio Pôrto
Página 159
    Registros relacionados
10 de outubro de 1532, segunda-feira. Atualizado em 09/10/2025 02:21:09
1°. Martim Afonso concede sesmarias
25 de setembro de 1536, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:32:23
2°. Concessão a Bras Cubas / Pascoal Fernandes e Domingos Pires já tinham estabelecido, a leste do ribeiro de São Jerônimo, depois chamado de “Montserrate”
O fidalgo Bras Cubas, que veio na armada de Martim Afonso, e que mais tarde é o fundador de Santos. Data a concessão de 10 de outubro de 1532 a que, em 1536, agrega as terras de Jerebatiba. [Página 247]
24 de abril de 1542, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:45:15
3°. Cabeza de Vaca foi deposto em 24 de abril e recambiado á Hespanha. Em seu lugar elegeram os rebeldes Irala que a contra gosto aceitou a investidura
Em substituição a Álvar Núnez Cabeza de Vaca, governador do Prata, que fora preso e deportado de Assunção, escolhe el-rei, em competição com outro candidato a esse cargo, a João de Sanábria, homem nobre e rico, que apresta logo uma expedição para se transportar à sua governança. Aparelhada já estava a frota que a devia transportar quando faleceu "o capitão João de Sanábria, que nesses preparativos empregara todos os bens que possuía.

Substituiu-o seu filho Diogo de Sanábria. Compunha-se a expedição de uma nau e duas caravelas, e nela vinham a viúva de João de Sanábria, D. Mencia Calderon e duas filhas, D. Maria e D. Mencia. Partiu a frota de Sanlúcar, no ano de 1552. Como cabo da gente dela regressava ao Paraguai o capitão João de Salazar de Espinosa, que fora deportado de Assunção e seguira para a Espanha na mesma caravela que conduzira o governador Cabeza de Vaca. Vinham, na mesma expedição, vários fidalgos e povoadores, entre os quais se destacavam Cristóvão de Saavedra, filho do correio-mor Hernando de Trejo e o capitão Becerra que trazia mulher e filhos, em nau de sua propriedade.

Depois de longa viagem, aportou a esquadra ao Brasil e na Laguna, à entrada da barra, perdeu-se o navio de Becerra com tudo quanto trazia, salvando-se unicamente a gente que pôde chegar à terra.

Desavieram-se aí o piloto-mor e o capitão Salazar, e sendo eleito Hernando de Trejo chefe da expedição, retiraram-se para São Vicente vários componentes da armada. Trejo, compreendendo a necessidade que se fazia sentir de uma povoação que fosse escala, na costa do Brasil, para atingir Assunção, indo ao porto de São Francisco ali lançou, em 1553, os fundamentos de uma cidade. Estabelecendo-se aí, casou com D. Maria de Sanábria, viúva de João de Sanábria, nascendo em, território brasileiro, desse matrimónio, Dom Frei Hernando de Trejo, que foi bispo de Tucumã e fundador da sua Universidade.

Não faltaram trabalhos e misérias naquela incipiente fundação e Trejo, atendendo a rogos insistentes de sua mulher, resolveu abandonar a povoação, seguindo por terra para o Paraguai. Depois de trabalhos sem conto e duros meses de largas provações, em que morreram de fome 32 soldados que se perderam, chegou Hernando de Trejo a Assunção, onde o general Domingos de Irala, nomeado governador do Rio da Prata, o conservou preso por largo tempo, por ter abandonado o porto de São Francisco, que fundara, e que tão necessário se tornava para as entradas, por terra, no Paraguai.

O capitão João de Salazar, que fora para São Vicente, havia casado com D. Elvira de Contreras, filha do capitão Becerra, e aí se encontrou com o capitão João Diaz de Melgarejo, com quem concertou voltar a Assunção.

Fizera Salazar, na vila de Martim Afonso, boas relações de amizade com os moradores, insinuando a muitos deles as vantagens que teriam passando com famílias e bens à cidade de Assunção. E tal foi a propaganda e a retirada de povoadores para o Paraguai que o P. Manuel de Nóbrega, temendo o despovoamento da capitania de São Vicente, «pela pouca conta e cuidado que el-rei e Martim Afonso de Sousa têm, e se vão lá passando ao Paraguai pouco a

História das missões orientais do Uruguai. Aurélio Pôrto.
24 de abril de de 1954, sexta-feira (Há 71 anos)

, diz que «seria bom ter a Companhia lá um ninho onde se recolhesse quando de todo São Vicente se

História das missões orientais do Uruguai. Aurélio Pôrto.
24 de abril de de de 1954, sexta-feira (Há 71 anos)

. Além disto, «estando lá os da Companhia se apagariam alguns escândalos que os castelhanos têm dos portugueses, e a meu parecer com muita razão, porque usaram mui mal com uns que vieram a São Vicente, que se perderam de uma armada do Rio da Prata. 2:: )

Entre as pessoas que se ligam a Salazar contam-se os irmãos Cipião 24 ) e Vicente de Góis, oriundos de troncos ilustres de povoadores vicentinos, filhos de Luís de Góis* fidalgo da Casa Real, irmão de Pedro de Góis, que foi donatário da capitania de São Tomé e capitão-mor de uma armada que, em Fevereiro de 1553, estava surta no porto de Santos.

Segundo refere Frei Gaspar da Madre de Deus residiu Luís de Góis alguns anos em São Vicente, dali saindo com sua mulher D. Catarina de Andrade e Aguilar, quando seu irmão, Pedro de Góis, os transportou para a capitania que ia fundar, no ano acima referido. Anteriormente Pedro de Góis doara-lhe o engenho da Madre de Deus, que ficava em terras fronteiras ao de Engagaçu. - )
Abril de 1550. Atualizado em 25/02/2025 04:42:35
4°. Mencia Caldéron partiu*
1551. Atualizado em 23/10/2025 15:32:26
5°. Conflito entre o Padre Leonardo Nunes e «um homem que havia quarenta annos estava na terra já tinha bisnetos e sempre viveu em peccado mortal e andava excommungado"
Em 1550 João Ramalho funda Santo André da Borda do Campo de Piratininga, por sugestão do Padre Leonardo Nunes, a primeira povoação européia na América Portuguesa a se distanciar do litoral:

Mas, é no planalto, onde João Ramalho funda Santo André da Borda do Campo, e os jesuítas, mais tarde, Piratininga, que se desenvolve a criação de gados pela excelência dos campos que ali se encontram. Fundado o Colégio, que dá origem a São Paulo, quando o Padre Nóbrega aí vem compreende que ele não poderá manter-se e sustentar-se sem terras e gados que suprem às necessidades de alimentação e indústria dos Irmãos; e, "se não foram as terras e vacas que o Padre Nóbrega com tanta caridade foi granjeando e que é a melhor sustentação que agora tem com que se criou tantos Irmãos", informa Anchieta, não poderia subsistir o Colégio. [História das missões orientais do Uruguai, 1954. Aurélio Pôrto. Página 248]
1552. Atualizado em 25/02/2025 04:47:17
6°. Caminho
Em substituição a Álvar Núnez Cabeza de Vaca, governador do Prata, que fora preso e deportado de Assunção, escolhe el-rei, em competição com outro candidato a esse cargo, a João de Sanábria, homem nobre e rico, que apresta logo uma expedição para se transportar à sua governança. Aparelhada já estava a frota que a devia transportar quando faleceu "o capitão João de Sanábria, que nesses preparativos empregara todos os bens que possuía.

Substituiu-o seu filho Diogo de Sanábria. Compunha-se a expedição de uma nau e duas caravelas, e nela vinham a viúva de João de Sanábria, D. Mencia Calderon e duas filhas, D. Maria e D. Mencia. Partiu a frota de Sanlúcar, no ano de 1552. Como cabo da gente dela regressava ao Paraguai o capitão João de Salazar de Espinosa, que fora deportado de Assunção e seguira para a Espanha na mesma caravela que conduzira o governador Cabeza de Vaca. Vinham, na mesma expedição, vários fidalgos e povoadores, entre os quais se destacavam Cristóvão de Saavedra, filho do correio-mor Hernando de Trejo e o capitão Becerra que trazia mulher e filhos, em nau de sua propriedade.

Depois de longa viagem, aportou a esquadra ao Brasil e na Laguna, à entrada da barra, perdeu-se o navio de Becerra com tudo quanto trazia, salvando-se unicamente a gente que pôde chegar à terra.

Desavieram-se aí o piloto-mor e o capitão Salazar, e sendo eleito Hernando de Trejo chefe da expedição, retiraram-se para São Vicente vários componentes da armada. Trejo, compreendendo a necessidade que se fazia sentir de uma povoação que fosse escala, na costa do Brasil, para atingir Assunção, indo ao porto de São Francisco ali lançou, em 1553, os fundamentos de uma cidade. Estabelecendo-se aí, casou com D. Maria de Sanábria, viúva de João de Sanábria, nascendo em, território brasileiro, desse matrimónio, Dom Frei Hernando de Trejo, que foi bispo de Tucumã e fundador da sua Universidade.

Não faltaram trabalhos e misérias naquela incipiente fundação e Trejo, atendendo a rogos insistentes de sua mulher, resolveu abandonar a povoação, seguindo por terra para o Paraguai. Depois de trabalhos sem conto e duros meses de largas provações, em que morreram de fome 32 soldados que se perderam, chegou Hernando de Trejo a Assunção, onde o general Domingos de Irala, nomeado governador do Rio da Prata, o conservou preso por largo tempo, por ter abandonado o porto de São Francisco, que fundara, e que tão necessário se tornava para as entradas, por terra, no Paraguai.

O capitão João de Salazar, que fora para São Vicente, havia casado com D. Elvira de Contreras, filha do capitão Becerra, e aí se encontrou com o capitão João Diaz de Melgarejo, com quem concertou voltar a Assunção.

Fizera Salazar, na vila de Martim Afonso, boas relações de amizade com os moradores, insinuando a muitos deles as vantagens que teriam passando com famílias e bens à cidade de Assunção. E tal foi a propaganda e a retirada de povoadores para o Paraguai que o P. Manuel de Nóbrega, temendo o despovoamento da capitania de São Vicente, «pela pouca conta e cuidado que el-rei e Martim Afonso de Sousa têm, e se vão lá passando ao Paraguai pouco a

História das missões orientais do Uruguai. Aurélio Pôrto.
1954, sexta-feira (Há 71 anos)

, diz que «seria bom ter a Companhia lá um ninho onde se recolhesse quando de todo São Vicente se

História das missões orientais do Uruguai. Aurélio Pôrto.
1954, sexta-feira (Há 71 anos)

. Além disto, «estando lá os da Companhia se apagariam alguns escândalos que os castelhanos têm dos portugueses, e a meu parecer com muita razão, porque usaram mui mal com uns que vieram a São Vicente, que se perderam de uma armada do Rio da Prata. 2:: )

Entre as pessoas que se ligam a Salazar contam-se os irmãos Cipião 24 ) e Vicente de Góis, oriundos de troncos ilustres de povoadores vicentinos, filhos de Luís de Góis* fidalgo da Casa Real, irmão de Pedro de Góis, que foi donatário da capitania de São Tomé e capitão-mor de uma armada que, em Fevereiro de 1553, estava surta no porto de Santos.

Segundo refere Frei Gaspar da Madre de Deus residiu Luís de Góis alguns anos em São Vicente, dali saindo com sua mulher D. Catarina de Andrade e Aguilar, quando seu irmão, Pedro de Góis, os transportou para a capitania que ia fundar, no ano acima referido. Anteriormente Pedro de Góis doara-lhe o engenho da Madre de Deus, que ficava em terras fronteiras ao de Engagaçu. - )
1553. Atualizado em 25/02/2025 04:39:01
7°. Sesmarias e gados de Pero Correa são doados aos jesuítas
1553. Atualizado em 25/02/2025 04:41:37
8°. O fundador de Ciudad Real e Villa Rica, Ruy Dias de Melgarejo, acabou passando por São Vicente
Muito teriam influído sobre a resolução dos irmãos Góis, se- gundo parece, as insinuações e promessas que lhes teria feito João Diaz Melgarejo, capitão paraguaio, partidário de Cabeza de Vaca, e foragido nessa capitania, aonde chegara, procedente do Guairá. Há, sobre sua actuação em São Vicente, entre as acusa- ções que lhe são feitas por Gregório de Acosta, referência ao caso dos irmãos Góis, que «enganara com palavras e

História das missões orientais do Uruguai. Aurélio Pôrto.
1954, sexta-feira (Há 71 anos)

e maltratara, tirando-lhés «

História das missões orientais do Uruguai. Aurélio Pôrto.
1954, sexta-feira (Há 71 anos)

quando chegou ao povo de Piquiri, em Guairá. Acosta acusa Melgarejo de ter «tirado a mulher a um

História das missões orientais do Uruguai. Aurélio Pôrto.
1954, sexta-feira (Há 71 anos)

(Cipião), não obstante ser ela sua comadre. Diz Gregório de Acosta que Melgarejo «quando esteve em São Vicente, onde se casou com sua mulher, despojou um engenho de açúcar e deitou a perder um cavaleiro português, que se chamava Luís de Góis, e enganou a seus dois filhos que eram mancebos, com palavras e prometimentos, de maneira que Luís de Góis, pai dos moços e sua mulher morreram de pesar, e os moços que levou consigo, depois que chegaram ao Povo de Piquiri, os tratou muito mal e lhes tirou as fazendas e a um deles sua mulher e infamou-o com ela sendo sua comadre.
1553. Atualizado em 25/02/2025 04:39:28
9°. Fundó un pueblo que llamó de San Francisco
Desavieram-se aí o piloto-mor e o capitão Salazar, e sendo eleito Hernando de Trejo chefe da expedição, retiraram-se para São Vicente vários componentes da armada. Trejo, compreendendo a necessidade que se fazia sentir de uma povoação que fosse escala, na costa do Brasil, para atingir Assunção, indo ao porto de São Francisco ali lançou, em 1553, os fundamentos de uma cidade. Estabelecendo-se aí, casou com D. Maria de Sanábria, viúva de João de Sanábria, nascendo em, território brasileiro, desse matrimónio, Dom Frei Hernando de Trejo, que foi bispo de Tucumã e fundador da sua Universidade.

Não faltaram trabalhos e misérias naquela incipiente fundação e Trejo, atendendo a rogos insistentes de sua mulher, resolveu abandonar a povoação, seguindo por terra para o Paraguai. Depois de trabalhos sem conto e duros meses de largas provações, em que morreram de fome 32 soldados que se perderam, chegou Hernando de Trejo a Assunção, onde o general Domingos de Irala, nomeado governador do Rio da Prata, o conservou preso por largo tempo, por ter abandonado o porto de São Francisco, que fundara, e que tão necessário se tornava para as entradas, por terra, no Paraguai.

O capitão João de Salazar, que fora para São Vicente, havia casado com D. Elvira de Contreras, filha do capitão Becerra, e aí se encontrou com o capitão João Diaz de Melgarejo, com quem concertou voltar a Assunção.

Fizera Salazar, na vila de Martim Afonso, boas relações de amizade com os moradores, insinuando a muitos deles as vantagens que teriam passando com famílias e bens à cidade de Assunção. E tal foi a propaganda e a retirada de povoadores para o Paraguai que o P. Manuel de Nóbrega, temendo o despovoamento da capitania de São Vicente, "pela pouca conta e cuidado que el-rei e Martim Afonso de Sousa têm, e se vão lá passando ao Paraguai pouco a pouco", diz que "seria bom ter a Companhia lá um ninho onde se recolhesse quando de todo São Vicente se despovoasse".

Além disto, estando lá os da Companhia se apagariam alguns escândalos que os castelhanos têm dos portugueses, e a meu parecer com muita razão, porque usaram mui mal com uns que vieram a São Vicente, que se perderam de uma armada do Rio da Prata. Entre as pessoas que se ligam a Salazar contam-se os irmãos Cipião e Vicente de Góis, oriundos de troncos ilustres de povoadores vicentinos, filhos de Luís de Góis fidalgo da Casa Real, irmão de Pedro de Góis, que foi donatário da capitania de São Tomé e capitão-mor de uma armada que, em Fevereiro de 1553, estava surta no porto de Santos.
Fevereiro de 1553. Atualizado em 25/02/2025 04:45:36
10°. Chegada a São Vivente*
Em substituição a Álvar Núnez Cabeza de Vaca, governador do Prata, que fora preso e deportado de Assunção, escolhe el-rei, em competição com outro candidato a esse cargo, a João de Sanábria, homem nobre e rico, que apresta logo uma expedição para se transportar à sua governança. Aparelhada já estava a frota que a devia transportar quando faleceu "o capitão João de Sanábria, que nesses preparativos empregara todos os bens que possuía.

Substituiu-o seu filho Diogo de Sanábria. Compunha-se a expedição de uma nau e duas caravelas, e nela vinham a viúva de João de Sanábria, D. Mencia Calderon e duas filhas, D. Maria e D. Mencia. Partiu a frota de Sanlúcar, no ano de 1552. Como cabo da gente dela regressava ao Paraguai o capitão João de Salazar de Espinosa, que fora deportado de Assunção e seguira para a Espanha na mesma caravela que conduzira o governador Cabeza de Vaca. Vinham, na mesma expedição, vários fidalgos e povoadores, entre os quais se destacavam Cristóvão de Saavedra, filho do correio-mor Hernando de Trejo e o capitão Becerra que trazia mulher e filhos, em nau de sua propriedade.

Depois de longa viagem, aportou a esquadra ao Brasil e na Laguna, à entrada da barra, perdeu-se o navio de Becerra com tudo quanto trazia, salvando-se unicamente a gente que pôde chegar à terra.

Desavieram-se aí o piloto-mor e o capitão Salazar, e sendo eleito Hernando de Trejo chefe da expedição, retiraram-se para São Vicente vários componentes da armada. Trejo, compreendendo a necessidade que se fazia sentir de uma povoação que fosse escala, na costa do Brasil, para atingir Assunção, indo ao porto de São Francisco ali lançou, em 1553, os fundamentos de uma cidade. Estabelecendo-se aí, casou com D. Maria de Sanábria, viúva de João de Sanábria, nascendo em, território brasileiro, desse matrimónio, Dom Frei Hernando de Trejo, que foi bispo de Tucumã e fundador da sua Universidade.

Não faltaram trabalhos e misérias naquela incipiente fundação e Trejo, atendendo a rogos insistentes de sua mulher, resolveu abandonar a povoação, seguindo por terra para o Paraguai. Depois de trabalhos sem conto e duros meses de largas provações, em que morreram de fome 32 soldados que se perderam, chegou Hernando de Trejo a Assunção, onde o general Domingos de Irala, nomeado governador do Rio da Prata, o conservou preso por largo tempo, por ter abandonado o porto de São Francisco, que fundara, e que tão necessário se tornava para as entradas, por terra, no Paraguai.

O capitão João de Salazar, que fora para São Vicente, havia casado com D. Elvira de Contreras, filha do capitão Becerra, e aí se encontrou com o capitão João Diaz de Melgarejo, com quem concertou voltar a Assunção.

Fizera Salazar, na vila de Martim Afonso, boas relações de amizade com os moradores, insinuando a muitos deles as vantagens que teriam passando com famílias e bens à cidade de Assunção. E tal foi a propaganda e a retirada de povoadores para o Paraguai que o P. Manuel de Nóbrega, temendo o despovoamento da capitania de São Vicente, «pela pouca conta e cuidado que el-rei e Martim Afonso de Sousa têm, e se vão lá passando ao Paraguai pouco a

História das missões orientais do Uruguai. Aurélio Pôrto.
Fevereiro de de 1954, sexta-feira (Há 71 anos)

, diz que «seria bom ter a Companhia lá um ninho onde se recolhesse quando de todo São Vicente se

História das missões orientais do Uruguai. Aurélio Pôrto.
Fevereiro de de de 1954, sexta-feira (Há 71 anos)

. Além disto, «estando lá os da Companhia se apagariam alguns escândalos que os castelhanos têm dos portugueses, e a meu parecer com muita razão, porque usaram mui mal com uns que vieram a São Vicente, que se perderam de uma armada do Rio da Prata. 2:: )

Entre as pessoas que se ligam a Salazar contam-se os irmãos Cipião 24 ) e Vicente de Góis, oriundos de troncos ilustres de povoadores vicentinos, filhos de Luís de Góis* fidalgo da Casa Real, irmão de Pedro de Góis, que foi donatário da capitania de São Tomé e capitão-mor de uma armada que, em Fevereiro de 1553, estava surta no porto de Santos.

Segundo refere Frei Gaspar da Madre de Deus residiu Luís de Góis alguns anos em São Vicente, dali saindo com sua mulher D. Catarina de Andrade e Aguilar, quando seu irmão, Pedro de Góis, os transportou para a capitania que ia fundar, no ano acima referido. Anteriormente Pedro de Góis doara-lhe o engenho da Madre de Deus, que ficava em terras fronteiras ao de Engagaçu. - )
1554. Atualizado em 25/02/2025 04:45:38
11°. Quatro aldeias
25 de janeiro de 1554, segunda-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:32:28
12°. Mudança para Piratininga: Tibiriça e Caiubi
Em 1554, quando da fundação de São Paulo pelos Padres, já se contavam quatro aldeias vicentinas: São Vicente, Santos, Santo André, Itanhaém. Com excepção de Piratininga e de Santo André, "todas estas três vilas são pobres, de poucos mantimentos e gado, porém abundantes em açúcar". Mas Piratininga «é terra de grandes campos, fertilíssima em muitos pastos e gados de bois, porcos, cavalos, etc. e abastece de muitos

História das missões orientais do Uruguai. Aurélio Pôrto.
25 de janeiro de de 1954, sexta-feira (Há 71 anos)

; "os nossos comem de ordinário vaca, que é tenra e sadia, ainda que não muito gorda" informa Anchieta.
Maio de 1555. Atualizado em 25/02/2025 04:39:01
13°. Fuga para o Paraguai*
Urgindo, porém, o regresso ao Paraguai, conseguiu Salazar, com a participação de Góis e outros portugueses, aprestar os preparativos para a fuga, que teve lugar, provavelmente, em Maio de 1555. Grande era a comitiva, que se compunha de dez soldados espanhóis, seis portugueses, além de Cipião de Góis e sua mulher, João Diaz Melgarejo, Vicente de Góis, capitão João de Salazar e D. Isabel de Contreras, «com quem me casei, e duas filhas suas, e outras três mulheres

História das missões orientais do Uruguai. Aurélio Pôrto.
Maio de de 1954, sexta-feira (Há 71 anos)

, diz Salazar em sua carta citada.

Tendo conhecimento da fuga dos espanhóis procuraram as autoridades de São Vicente impedir levassem-na a efeito, empre- gando para isto, se necessário, meios violentos. Passariam os fugitivos por uma aldeia de tupis, que ficava 12 léguas adiante do povoado português, aos quais foi ordenado obstassem a passagem da expedição, prendendo os fugitivos que, se resistissem, deveriam ser sacrificados. Teve o P. Manuel da Nóbrega, que estava em São Vicente, notícia certa dessa determinação e se deu pressa de ir até a aldeia convencer os tupis de que praticariam um acto reprovável, mal visto por Deus e pelo próprio rei. E assim pôde a comitiva passar incólume, embrenhando-se logo no sertão, rumando para Oeste. Cinco meses levou a expedição para atingir Guairá, e daí Assunção, aonde, depois de penosos trabalhos, chegou em Outubro de 1555.
Outubro de 1555. Atualizado em 25/02/2025 04:39:02
14°. Após cinco meses meses a expedição chegou a Assunção*
Cinco meses levou a expedição para atingir Guairá, e daí Assunção, aonde, depois de penosos trabalhos, chegou em Outubro de 1555. 28 )

É nessa ocasião que os irmãos Góis introduzem no Paraguai o primeiro gado vacum que vai fundar a pecuária assuncenha e que procede do engenho de Madre de Deus, de que estavam encarregados. São as célebres «sete vacas de

História das missões orientais do Uruguai. Aurélio Pôrto.
Outubro de de 1954, sexta-feira (Há 71 anos)

, de que Rui Diaz de Guzmán nos transmite a tradição. «Estes foram os primeiros que trouxeram vacas a esta província, fazendo-as caminhar muitas léguas por terra, e depois pelo rio em balsas; eram sete vacas e um touro a cargo de um fulano Gaete, que chegou com elas a Assunção com grande trabalho e dificuldade somente pelo interesse de uma vaca que se lhe indicou como salário, donde ficou naquela terra um provérbio que diz: «são mais caras do que as vacas de Gaete.» - >!l )

É interessante notar que só existe deste facto, que é transcendental para a história da pecuária no Rio da Prata, essa simples citação do autor da Argentina que a recebeu, naturalmente, por tradição oral. As cartas de João de Salazar, que descrevem a viagem e os acidentes dela; as dos Jesuítas, que a isto fazem referência, absolutamente não dizem uma palavra sobre o transporte desse gado que deveria constituir um acontecimento notável na época. A própria quantidade, «sete vacas e um

História das missões orientais do Uruguai. Aurélio Pôrto.
Outubro de de de 1954, sexta-feira (Há 71 anos)

, pelo seu simbolismo, incorpora-se à legenda das coisas miraculosas.
1567. Atualizado em 23/10/2025 15:36:41
15°. Um documento sobre a demarcação das terras de Brás Cubas, de 1567, confirma esta localização na foz do Tamanduateí: “[a propriedade] começará a partir pela banda oeste que vae daí [ao] caminho de Piratininga (...) sempre pelo dito caminho assim como vae passando o rio Tamanduateí e daí corta direito sempre pelo dito caminho que vae a Piratininga que está na borda do rio Grande [Tietê] que vem do Piquiri [no atual Tatuapé] e ai vae correndo direito para o sertão”
figura o fidalgo Brás Cubas, que veio na armada de Martim Afonso, e que mais tarde é o fundador de Santos. Data a concessão de 10 de Outubro de 1532 a que, em 1536, agrega as terras de Jerebatiba. Sua fazenda, demarcada em 1567, ficava junto à aldeia do Paqueri e nela tinha uma capela dedicada a Santo António, coberta de telha, e casas fortes, além de muito gado, assim vacum, como suíno. É um dos primeiros que iniciam a criação de gados, cujo casco foi grandemente aumentado com a vinda de seu pai, que chegou a São Vicente em 1537, trazendo «muita fazen-

História das missões orientais do Uruguai. Aurélio Pôrto.
1954, sexta-feira (Há 71 anos)

. 17 ) [2]

27 de maio de 1576, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:35:32
16°. Determinação da Câmara
Apesar de sacrifícios impostos aos criadores pela guerra contra os índios e fornecimento às armadas reais, os gados se multiplicavam assombrosamente nos campos piratininganos para onde também acorriam vicentistas e paulistas que, no planalto, tinham também as suas criações. E para evitar pleitos constantes, determinou a Câmara o registro dos primeiros sinais, marcas ou ferros de gado. A ata de 27-V-1576 traz os nomes desses fundadores de pecuária nacional: Afonso Sardinha, cujo sinal era "orelha espontada, e depois de espontada é fendida e aa resguarda da orelha somente; Brás Cubas, que já registra marca de fogo: "um C fero da marje hatraz q he hua B e a rez tem a orelha fendida"; Joane Anes, I; Carina Gonçalves, S; Francisco Pires, F; Gaspar Rodrigues, M; António Preto, R; Baltasar Gonçalves, B e Lourenço Vaz, L.
4 de setembro de 1627, sábado. Atualizado em 25/10/2025 15:39:36
17°. Documento
23 de dezembro de 1637, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:30:10
18°. André Fernandes chegou a Santa Tereza do Ibituruna
Foi no dia 23 de Dezembro de 1637, segundo Azara, ou véspera do Natal, como quer Teschauer, que o capitão André Fernandes, à frente de sua tropa chegou à vista de Santa Teresa, magnífica povoação que tinha mais de 4.000 índios aldeados. Eram curas da redução o P. Francisco Jiménez e P. João de Salas, cujos trabalhos apostólicos tinham granjeado resultados dignos de nota.

Além dos catecúmenos antigos haviam afluído para Santa Teresa, localizada nas pontas do Jacuí, proximidades da actual cidade de Passo Fundo, inúmeras tribos que demoravam pela província de Ibiaça, regiões de Caamo e litoral atlântico. Parece, também, que à aproximação dos invasores muitas famílias, que ainda estanciavam pelas proximidades de São Joaquim, houvessem ido procurar refúgio naquela redução.

Sem opor resistência, entregaram-se os habitantes, que foram logo mandados recolher às paliçadas construídas ali pela força de André Fernandes. E aos Padres Jiménez e João de Salas deu o chefe autorização de se retirarem, o que fizeram em seguida. Ao chegarem os paulistas ao povoado, o P. Jiménez tinha escrito um bilhete ao P. Palermo, que estava na redução dos Mártires de Caró, dizendo «que os portugueses haviam dado sobre a redução de Santa Teresa, haviam-na destruído e que se acercavam da de Caaçapá-guaçu (Apóstolos), com o mesmo

História das missões orientais do Uruguai. Aurélio Pôrto.
23 de dezembro de de 1954, sexta-feira (Há 71 anos)

.

Foi o P. Palermo a Apóstolos, e «encontrou já muito reduzida a gente que ali estava, e todos mui alvorotados, porque os portugueses já vinham perto, o que ocasionou a fuga de quase todos os índios dessa redução e de outras. Perderam-se assim muitas alfaias, bens, além de gados maiores e menores.

Depois disto, o P. Paulo Palermo, por ordem superior, juntamente com o P. Gaspar de Siqueira e Irmão António Bernal, foi à redução de Santa Teresa para auxiliar os Padres que ali estavam a trazer as suas coisas e, no caminho, lhes saíram à frente seis ou sete portugueses com alguns tupis, todos armados com alfanjes, rodelas, escupis e escopetas, com as quais apontaram aos Padres e seus companheiros, no intuito de arcabu- zá-los.

Em seguida, tomaram-lhes os índios que os acompanha- vam, maltrando-os com palavras, ferindo-os com os alfanjes e que- rendo apossar-se das coisas que levavam para a viagem. A muito custo, conseguiram livrar-se dos portugueses e, tendo caminhado mais algum tempo, encontraram adiante os Padres Jiménez e João de Salas, que vinham se retirando de Santa Teresa. E por eles souberam que os mamalucos haviam destruído aquela redução e cativado grande número de índios, obrigando-os a abandonar ali mais de 500 cabeças de gado vacum, que havia na redução e outras coisas de muito preço.» s; )

O Irmão Bernal confirma a declaração do P. Palermo, feita em 4 de Fevereiro de 1638. E ambos informam que andavam com os portugueses que ataca- ram as reduções, "desde Santa Teresa até Piratini", entre outros, André Fernandes, Baltasar Fernandes, 85 ) fulano Paiva, 86 ) fulano Pedroso, S7 ) Domingos Álvares, 8S ) e fulano Prie- to. 8t) ).

Segundo Charlevoix, Techo e outros autores jesuítas, no dia do Natal entraram na igreja os bandeirantes que, com velas na mão, assistiram às três missas ditas pelo P. Francisco Jiménez, o qual, subindo ao púlpito, exprobrou á injustiça e crueldade com que eles tratavam os índios. Ouviram-no eles com calma e, finda a prática, restituíram dois ajudantes de missa que haviam cati- vado. Mas, apesar dos rogos dos Jesuítas, não consentiram em libertar outros índios da redução.

Santa Teresa de los Pinales, ou Curiti, como a denomina o P. Alfáro, estava em situação vantajosa para se tornar um interposto de aprovisionamento de futuras bandeiras que demandas sem as doutrinas jesuíticas. Já então, aberto pelos índios, um caminho a ligava a São Carlos do Caapi e outras aldeias cristãs da bacia do Ijuí. Assinalada no mapa de Carafa, essa via de pe- outra citação. E António Pedroso de Barros, notável sertanista, que fa- leceu em 1652 com testamento, e foi potentado pelo número de 600 índios que tinha em suas fazendas (Geneal. 3", 444). Era filho do capitão-mor governador Pedro Vaz de Barros e de sua mulher Luzia Leme, e neto ma- terno de Fernão Dias Pais e de Lucrécia Leme.

Compreendeu o capitão André Fernandes a importância estratégica da povoação. Não a destruiu, como dizem os Jesuítas, mas organizou aí os seus quartéis de inverno, plantou roças, ergueu paliçadas e a ocupou definitivamente. Dois índios ali cativados em pequenos, 30 anos depois, ao fugirem de São Paulo, em 1669, informam perante o corregedor da São Francisco Xa- vier, que «nos Pinhais, junto ao povo que foi de Santa Tesesa, destruído por André Fernandes, e que não está muito distante daqui, se havia fundado um povo de índios cujo cura era o filho do dito André Fernandes, onde se juntavam os portugueses que saíam de São Paulo para as malocas: ali se aviam de comida e de todo o necessário para ida e volta.» 91 )

O P. Francisco Fernandes de Oliveira, filho do cabo bandeirante, que ficou administrando Santa Teresa, havia sido pelo pai confiado ao governador do Paraguai, D. Francisco de Céspedes, cuja esposa, D. Vitória de Sá, fora para ali levada por André Fernandes. Francisco havia-se ordenado naquela província.

Terminada a ocupação de Santa Teresa, mandou o caudilho André Fernandes que um destacamento de 30 a 40 paulistas, apoia- do por mais de 1.000 tupis e índios amigos, fosse assolar as reduções do Ijuí, cativando os cristãos ou infiéis que ali encontrasse.

Esse grupo parece teria por comandantes os sertanistas capitães Francisco de Paiva e António Pedroso, se bem que outros paulistas de prol dele fizessem parte.
4 de fevereiro de 1638, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:30:11
19°. Declaração do P. Palermo, feita em 4 de Fevereiro de 1638. E ambos informam que andavam com os portugueses que atacaram as reduções
19 de fevereiro de 1638, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:42:48
20°. Padre Alfaro adverte Balthazar
Em 19 de Fevereiro, em Caaçapá-mini, a primeira pessoa referida na excomunhão notificada pelo P. Alfáro aos paulistas é o capitão André Fernandes. s ") E o mesmo se diz na declaração de Ventura Diaz, feita perante as autoridades de São Tomé, em 21 de Outubro de 1669. B1 ) Mas, a notificação pessoal da excomunhão, levada à paliçada bandeirante, foi recebi- da pelos capitães Francisco de Paiva, António Pedroso e João Raposo, pois parece que o caudilho principal da bandeira, André Fernandes, estaria ainda em Santa Teresa.
1652. Atualizado em 24/10/2025 03:39:06
21°. Falecimento de Antonio Pedroso de Barros (1610-1652)
Santa Teresa de los Pinales, ou Curiti, como a denomina o P. Alfáro, estava em situação vantajosa para se tornar um interposto de aprovisionamento de futuras bandeiras que demandas sem as doutrinas jesuíticas. Já então, aberto pelos índios, um caminho a ligava a São Carlos do Caapi e outras aldeias cristãs da bacia do Ijuí. Assinalada no mapa de Carafa, essa via de pe- outra citação. E António Pedroso de Barros, notável sertanista, que fa- leceu em 1652 com testamento, e foi potentado pelo número de 600 índios que tinha em suas fazendas (Geneal. 3", 444). Era filho do capitão-mor governador Pedro Vaz de Barros e de sua mulher Luzia Leme, e neto ma- terno de Fernão Dias Pais e de Lucrécia Leme.
Dezembro de 1660. Atualizado em 24/10/2025 04:30:42
22°. Balthazar Fernandes faleceu após este dia (“História das Missões do Uruguai” de Aurélio Porto)*
Baltazar Fernandes, irmão de André Fernandes, foi o fundador da cidade de Sorocaba, cuja primeira capela edificou à sua custa. Foi homem de avultadas posses, em que se contavam 12 sesmarias, plantações de algodão e trigo e mais de 400 índios a seu serviço. Foi casado com D. Izabel de Proença, filha de Antonio Castanho da Silva e de D. Felipa Gago, das principais familias da terra e teve desse consórcio 12 filhos, dos quais trés varões que foram os capitães Manuel e Luiz Fernandes de Abreu e Antonio Fernandes de Abreu. Morreu o capitão Baltazar Fernandes em 1660, em Sorocaba. (Azev. Marques. Apont. cit . I , 43/44 ). [p. 109]
21 de outubro de 1669, segunda-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:30:44
23°. Declaração de Ventura Diaz
Em carta de 4 de Janeiro de 1638, o P. Simão Maceta, que está em Corrientes, pede socorros ao governador de Buenos Aires dizendo «que o padre comissário (Diogo de Alfáro), por duas ou três cartas suas, datadas das reduções do Tape e Caró, me mandou viesse a esta cidade e pedisse, suplicasse e requeresse a V. M., dando-lhe relação como os portugueses haviam entrado pelas ditas reduções do Tape, e por seu caudilho André Fernandes, com ânimo de assolar todas aquelas reduções da província do Uruguai, jurisdição deste governo e de facto destruíram a redução de Santa Teresa etc. 7!l ) Em 19 de Fevereiro, em Caaçapá-mini, a primeira pessoa referida na excomunhão notificada pelo P. Alfáro aos paulistas é o capitão André Fernandes.

E o mesmo se diz na declaração de Ventura Diaz, feita perante as autoridades de São Tomé, em 21 de Outubro de 1669. B1 ) Mas, a notificação pessoal da excomunhão, levada à paliçada bandeirante, foi recebida pelos capitães Francisco de Paiva, António Pedroso e João Raposo, pois parece que o caudilho principal da bandeira, André Fernandes, estaria ainda em Santa Teresa. Compreendeu o capitão André Fernandes a importância estratégica da povoação. Não a destruiu, como dizem os Jesuítas, mas organizou aí os seus quartéis de inverno, plantou roças, ergueu paliçadas e a ocupou definitivamente.

Dois nativos ali cativados em pequenos, 30 anos depois, ao fugirem de São Paulo, em 1669, informam perante o corregedor da São Francisco Xavier, que "nos Pinhais, junto ao povo que foi de Santa Tesesa, destruído por André Fernandes, e que não está muito distante daqui, se havia fundado um povo de índios cujo cura era o filho do dito André Fernandes, onde se juntavam os portugueses que saíam de São Paulo para as malocas: ali se aviam de comida e de todo o necessário para ida e volta."
1 de janeiro de 1954, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:30:10
24°. Em carta de 4 de Janeiro de 1638, o P. Simão Maceta, que está em Corrientes, pede socorros ao governador de Buenos Aires
Em carta de 4 de Janeiro de 1638, o P. Simão Maceta, que está em Corrientes, pede socorros ao governador de Buenos Aires dizendo «que o padre comissário (Diogo de Alfáro), por duas ou três cartas suas, datadas das reduções do Tape e Caró, me man- dou viesse a esta cidade e pedisse, suplicasse e requeresse a V. M., dando-lhe relação como os portugueses haviam entrado pelas di- tas reduções do Tape, e por seu caudilho André Fernandes, com ânimo de assolar todas aquelas reduções da província do Uruguai, jurisdição deste governo e de facto destruíram a redução de Santa

História das missões orientais do Uruguai. Aurélio Pôrto.
1 de janeiro de de 1954, sexta-feira (Há 71 anos)

etc. 7!l )

Em 19 de Fevereiro, em Caaçapá-mini, a primeira pessoa referida na excomunhão notificada pelo P. Alfáro aos paulistas é o capitão André Fernandes. E o mesmo se diz na declaração de Ventura Diaz, feita perante as autoridades de São Tomé, em 21 de Outubro de 1669. B1 ) Mas, a notificação pessoal da excomunhão, levada à paliçada bandeirante, foi recebi- da pelos capitães Francisco de Paiva, António Pedroso e João Ra- poso, pois parece que o caudilho principal da bandeira, André Fer- nandes, estaria ainda em Santa Teresa.





3º de 14
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A Passagem de São Thomé pelo Brasil, por Eurico Branco Ribeiro
1 de março de 1936, domingo. Atualizado em 24/10/2025 20:40:21
Relacionamentos
 Cidades (3): Apucarana/PR, Guarapuava/PR, São Vicente/SP
 Pessoas (6) Apóstolo Tomé Judas Dídimo, Cristóvão de Colombo (1451-1506), Diogo Garcia de Moguér, Francisco Pizarro González (1476-1541), José Cataldino (1571-1653), Sebastião Caboto (1476-1557)
 Temas (11): Atibajiba, Caminho do Peabiru, Caminhos até São Vicente, Cemitérios, Descobrimento do Brazil, Guayrá, Rio Latipagiha, Rio Paraguay, Rio Paranapanema, Rio Pirapo, Rio Tibagi

Registros mencionados (3)
400 - Havia indígenas transitando [20536]
12/10/1492 - “Descobrimento” da América [12192]
1530 - Resolve voltar a Portugal e para isso obtém passagem a bordo da “Nossa Senhora do Rosário”, nau capitânia de Diogo Garcia de Moguér [22399]






4º de 14
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1935
Atualizado em 28/10/2025 05:42:18
“Expansão Geográfica do Brasil Colonial”. Basílio de Magalhães
Cidades (13): Araçoiaba da Serra/SP, Assunção/PAR, Botucatu/SP, Cananéia/SP, Iguape/SP, Itu/SP, Paranapanema/SP, Rio de Janeiro/RJ, Sabará/MG, Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP, Vacaria/RS
Pessoas (29): 1° marquês de Pombal, André Fernandes, Antônio de Añasco Melgarejo, Antônio Raposo Tavares, Artur de Sá e Meneses, Balthazar Fernandes, Basílio de Magalhães, Belchior Dias Moréia, Cacique Tayaobá, Domingos Fernandes, Fernão Paes de Barros, Francisco de Sousa, Gonçalo Correia de Sá, Hernando Arias de Saavedra, José Maria da Silva Paranhos Jr, Luis de Céspedes García Xería, Luiz Lopes de Carvalho, Manuel de Borba Gato, Manuel Preto, Martim Correia de Sá, Padre Francisco Fernandes de Oliveira, Pedro de Sousa Pereira, Pedro Vaz de Barros (Vaz Guaçu - “O Grande”), Pierre-François-Xavier de Charlevoix, Sebastião Fernandes Preto, Simão Macetta, Taubici, Vitória Corrêa de Sá, Washington Luís Pereira de Sousa
Temas (26): Aldeia de Los angeles, Buraco de Prata, Caminho do Peabiru, Caminho Sorocaba-Botucatu, Caminho Sorocaba-Itapetininga, Capela “Nossa Senhora da Ponte”, Ciudad Real, Diamantes e esmeraldas, El Dorado, Encarnação, Engenho(s) de Ferro, Ermidas, capelas e igrejas, Estradas antigas, Guayrá, Jesuítas, Missões/Reduções jesuíticas, Nossa Senhora de Loreto del Pirapó, Peru, Prata, Redução de Loreto, Rio Anhemby / Tietê, Rio Itararé, Rio Ivinhema, Rio Paranapanema, Sabarabuçu, Tordesilhas
Expansão Geográfica do Brasil Colonial
Data: 1935
Créditos: Página 143
    Registros relacionados
Abril de 1580. Atualizado em 24/10/2025 02:35:34
1°. Chegada*
10 de junho de 1611, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:41:07
2°. O triste destino de D. Francisco de Souza, fundador do Itavuvu e 7° Governador-Geral do Brasil
Ao tempo em que d. Francisco de Sousa administrou a Repartição do Sul, não consta a existência de expedições de "resgate", o que se explica por ser a elas contrário aquele governador. Mas, na interinidade de seu filho d. Luiz de Sousa, este mandou á sua custa diversos tuxáuas de Guayrá, então em São Paulo, a buscar os parentes que tivessem por lá, afim de lhe virem lavras as minas de Araçoyaba, que ele herdara do pai. Combinando-se os relatos de Gay e de Pastells, verifica-se que a expedição, da qual era Fernão Paes de Barros, um dos cabos, atingiu ao Paranapanema em fins de outubro de 1611, saqueando o povo do morubixaba Taubiú, e dele e de outra maloca arrebanhando mais de 80 indivíduos ou 800 famílias; mas, perseguida a tropa do governador de Guayrá, que ali acabava de chegar, o general d. Antonio de Añasco, foi quase completamente destroçada. Isso não impediu que Sebastião Preto, em agosto de 1612, andando a prear escravizados nativos naquela zona, reunisse cerca de 900 deles, com os quais marchava para São Paulo, quando o governador de Ciudad Real saiu com as forças superiores no encalço do paulista, conseguindo retomar-lhe mais de 500 guaranys apresados, dos quais, todavia, a metade ainda fugiu, para de novo juntar-se ao comboio do paulista. [Página 115]
1612. Atualizado em 25/02/2025 04:46:42
3°. bandeira destroçada
Ao tempo em que d. Francisco de Sousa administrou a Repartição do Sul, não consta a existência de expedições de "resgate", o que se explica por ser a elas contrário aquele governador. Mas, na interinidade de seu filho d. Luiz de Sousa, este mandou á sua custa diversos tuxáuas de Guayrá, então em São Paulo, a buscar os parentes que tivessem por lá, afim de lhe virem lavras as minas de Araçoyaba, que ele herdara do pai. Combinando-se os relatos de Gay e de Pastells, verifica-se que a expedição, da qual era Fernão Paes de Barros, um dos cabos, atingiu ao Paranapanema em fins de outubro de 1611, saqueando o povo do morubixaba Taubiú, e dele e de outra maloca arrebanhando mais de 80 indivíduos ou 800 famílias; mas, perseguida a tropa do governador de Guayrá, que ali acabava de chegar, o general d. Antonio de Añasco, foi quase completamente destroçada. Isso não impediu que Sebastião Preto, em agosto de 1612, andando a prear escravizados nativos naquela zona, reunisse cerca de 900 deles, com os quais marchava para São Paulo, quando o governador de Ciudad Real saiu com as forças superiores no encalço do paulista, conseguindo retomar-lhe mais de 500 guaranys apresados, dos quais, todavia, a metade ainda fugiu, para de novo juntar-se ao comboio do paulista. [Página 115]
Agosto de 1612. Atualizado em 24/10/2025 04:34:17
4°. Bartolomeu de Torales escreve ao Governador Diogo Marin Negron que Sebastian Preto, português de S. Paulo levou cinco caciques com muitos índios para a dita vila de S. Paulo*
Ao tempo em que d. Francisco de Sousa administrou a Repartição do Sul, não consta a existência de expedições de "resgate", o que se explica por ser a elas contrário aquele governador. Mas, na interinidade de seu filho d. Luiz de Sousa, este mandou á sua custa diversos tuxáuas de Guayrá, então em São Paulo, a buscar os parentes que tivessem por lá, afim de lhe virem lavras as minas de Araçoyaba, que ele herdara do pai. Combinando-se os relatos de Gay e de Pastells, verifica-se que a expedição, da qual era Fernão Paes de Barros, um dos cabos, atingiu ao Paranapanema em fins de outubro de 1611, saqueando o povo do morubixaba Taubiú, e dele e de outra maloca arrebanhando mais de 80 indivíduos ou 800 famílias; mas, perseguida a tropa do governador de Guayrá, que ali acabava de chegar, o general d. Antonio de Añasco, foi quase completamente destroçada. Isso não impediu que Sebastião Preto, em agosto de 1612, andando a prear escravizados nativos naquela zona, reunisse cerca de 900 deles, com os quais marchava para São Paulo, quando o governador de Ciudad Real saiu com as forças superiores no encalço do paulista, conseguindo retomar-lhe mais de 500 guaranys apresados, dos quais, todavia, a metade ainda fugiu, para de novo juntar-se ao comboio do paulista.
5 de junho de 1619, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:47:08
5°. Alvará
Deviam ser constantes as arremetidas dos caçadores de escravizados no rumo do sul, por toda a segunda década do século XVII, porquanto a 5 de junho de 1619 era expedido um alvará régio mandando tirar devassa "aos culpados em fazer expedições ao sertão de Patos a resgatar gentios".

Um dos mais destemidos e perseverantes pioneiros dos sertões meridionais foi Manuel Preto. Este sertanista realizou contra as reduções hispano-jesuíticas diversas investidas, que lhe valeram, talvez na tradição popular do seu tempo, a denominação de "herói de Guayrá".

Combinando-se as informações dos nossos cronistas com as do padre Pastells, conclui-se que Manuel Preto em 1619 tirou grandes contingentes de nativos das aldeias de Jesus-Maria e Santo Inácio; que pelos anos de 1623 e 1624, apresou na mesma região mais de 1000 nativos com os quais lavrava as suas terras da Expectação (hoje Nossa Senhora do Ó), nos subúrbios de São Paulo, onde desde 1580 montara fazendas de canas e criação.

O Barão do Rio Branco assegura que - "em 1627, os paulistas foram atacados pelo cacique Tayaobá, aliado dos espanhóis. No ano seguinte, para se vingarem dessa agressão, os paulistas assolaram as fronteiras da província de Guayrá".
1627. Atualizado em 25/02/2025 04:47:08
6°. Ataque
Um dos mais destemidos e perseverantes pioneiros dos sertões meridionais foi Manuel Preto. Este sertanista realizou contra as reduções hispano-jesuíticas diversas investidas, que lhe valeram, talvez na tradição popular do seu tempo, a denominação de "herói de Guayrá". Combinando-se as informações dos nossos cronistas com as do padre Pastells, conclui-se que Manuel Preto em 1619 tirou grandes contingentes de nativos das aldeias de Jesus-Maria e Santo Inácio; que pelos anos de 1623 e 1624, apresou na mesma região mais de 1000 nativos com os quais lavrava as suas terras da Expectação (hoje Nossa Senhora do Ó), nos subúrbios de São Paulo, onde desde 1580 montara fazendas de canas e criação. O Barão do Rio Branco assegura que - "em 1627, os paulistas foram atacados pelo cacique Tayaobá, aliado dos espanhóis. No ano seguinte, para se vingarem dessa agressão, os paulistas assolaram as fronteiras da província de Guayrá".
16 de julho de 1628, domingo. Atualizado em 24/10/2025 04:29:43
7°. Luis de Céspedes García Xería Parte em direção ao Guayrá, via Tietê e Paraná
O engenho, a que se refere Capistrano, era sito em Jacarepaguá. Graças aos documentos recentemente aproveitados pelo Padre Pastells, sabe-se que Céspedes, depois de ter estado cerca de um mês em São Paulo, embarcou-se no Tieté a 16 de julho de 1628, indo, pelo alveo do Paraná, até a província de Guayrá, donde se passou para Assunción.
18 de outubro de 1628, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 17:11:07
8°. Bandeirantes
1645. Atualizado em 24/10/2025 03:12:43
9°. Tomada da fundição de Balthazar Fernandes e sua possível chegada a Sorocaba
André, Balthazar e Domingos Fernandes. Ao primeiro deve-se a fundação de Parnahyba, elevada a vila em 1625; lançou o segundo, em 1645, os alicerces da capela de Nossa Senhora da Ponte de Sorocaba,em torno da qual repontou a arraial de Sorocaba, que foi feito em vila em 1661; e o terceiro, finalmente, com seu genro Cristovam Dinís, deu origem á igreja de Nossa Senhora da Candelária de Utú-guassú, junto á qual surgiu o núcleo de população em 1657 se erigiu á categoria de vila, com o nome de Ytú. [Páginas 117, 118 e 119]
15 de maio de 1648, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:55:15
10°. Expedição liderada por Raposo Tavares partiu do porto de Pirapitingui
Ao nosso ver, aquela atrevida façanha ressente-se de exageros, de excessiva fantasia, que lhe deturpou os fatos essenciais. Houve, além disso, e por muito tempo, sérias dúvidas sobre si o autor da longa e portentosa expedição teria sido o destruidor da "Província de Guayrá".

Washington Luís, porém, tendo estudado, mercê dos valiosos documentos que se lhe depararam, a personalidade de Antonio Raposo Tavares, não só demonstrou que foi este o comandante do auxílio levado ao norte, em 1639, contra os invasores neerlandezes, como ainda que o herói da conquista das reduções hispano-jesuíticas meridionais foi quem realizou a pasmosa jornada de varar o Brasil de leste a oeste, indo sair quase na foz do nosso rio-mar.

Washington Luís chega a reconstituir o roteiro da derradeira expedição do intrépido sertanista, o qual, segundo o sobredito escritor, saindo de São Paulo, passando por Sorocaba, pela fazenda de Botucatú, que foi dos padres jesuítas, dirigiu-se a São Miguel, junto ao Paranapanema, tocou em Encarnación, San Xavier e Santo Ignacio, entrou no Paraná, subiu o Ivinhema até quase ás suas nascentes [Página 127]
8 de fevereiro de 1687, sábado. Atualizado em 27/10/2025 01:19:18
11°. As minas de Biraçoiaba são referidas em uma carta régia como minas de prata e ferro
Antes disso, já se havia tentado explorar a prata em Biraçoiaba, por 1687, graças a uma expedição chefiada por Luiz Lopes de Carvalho e auxiliada por Frei Pedro de Sousa, mineralogista reinol. Mas, na região de Sorocaba, viu-se que rendia o ferro mais que o alvo argento, e aquela outras expedições foram todas de resultados nulos, exceto a de Borba Gato, que em 1700-1701 revelou as magníficas jazidas de ouro de Sabará. Das duas expedições de 1698, de capital importância para a história paulista, tratarei mais detidamente na terceira palestra.
1 de outubro de 1697, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:47:08
12°. Artur
3 de março de 1698, segunda-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:45:52
13°. Missão dada a Gaspar Godoy





5º de 14
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21 de outubro de 1669, segunda-feira
Atualizado em 28/10/2025 05:42:18
Declaração de Ventura Diaz
Cidades (3): Rosana/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
Pessoas (5): André Fernandes, Balthazar Fernandes, Diogo de Alfaro, Padre Francisco Fernandes de Oliveira, Simão Macetta
Temas (1): Santa Teresa
História das missões orientais do Uruguai
Data: 1954
Créditos: Aurélio PôrtoPágina 162
    1 fonte
  1 relacionada

1°. História das missões orientais do Uruguai. Aurélio Pôrto.
1954
Em carta de 4 de Janeiro de 1638, o P. Simão Maceta, que está em Corrientes, pede socorros ao governador de Buenos Aires dizendo «que o padre comissário (Diogo de Alfáro), por duas ou três cartas suas, datadas das reduções do Tape e Caró, me mandou viesse a esta cidade e pedisse, suplicasse e requeresse a V. M., dando-lhe relação como os portugueses haviam entrado pelas ditas reduções do Tape, e por seu caudilho André Fernandes, com ânimo de assolar todas aquelas reduções da província do Uruguai, jurisdição deste governo e de facto destruíram a redução de Santa Teresa etc. 7!l ) Em 19 de Fevereiro, em Caaçapá-mini, a primeira pessoa referida na excomunhão notificada pelo P. Alfáro aos paulistas é o capitão André Fernandes.

E o mesmo se diz na declaração de Ventura Diaz, feita perante as autoridades de São Tomé, em 21 de Outubro de 1669. B1 ) Mas, a notificação pessoal da excomunhão, levada à paliçada bandeirante, foi recebida pelos capitães Francisco de Paiva, António Pedroso e João Raposo, pois parece que o caudilho principal da bandeira, André Fernandes, estaria ainda em Santa Teresa. Compreendeu o capitão André Fernandes a importância estratégica da povoação. Não a destruiu, como dizem os Jesuítas, mas organizou aí os seus quartéis de inverno, plantou roças, ergueu paliçadas e a ocupou definitivamente.

Dois nativos ali cativados em pequenos, 30 anos depois, ao fugirem de São Paulo, em 1669, informam perante o corregedor da São Francisco Xavier, que "nos Pinhais, junto ao povo que foi de Santa Tesesa, destruído por André Fernandes, e que não está muito distante daqui, se havia fundado um povo de índios cujo cura era o filho do dito André Fernandes, onde se juntavam os portugueses que saíam de São Paulo para as malocas: ali se aviam de comida e de todo o necessário para ida e volta."  ver mais





6º de 14
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Atlas do Brasil de João Teixeira Albernaz II
1666. Atualizado em 15/04/2025 23:16:04
Relacionamentos
 Cidades (11): Angra dos Reis/RJ, Cananéia/SP, Guarulhos/SP, Itanhaém/SP, Mongaguá/SP, Paranaguá/PR, Peruíbe/SP, Rio de Janeiro/RJ, Santos/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (1) Rio de Una da Conceição
 Temas (24): “o Rio Grande”, Caminho até Cananéa, Fortes/Fortalezas, Geografia e Mapas, Ilha de Santa Catarina, Missões/Reduções jesuíticas, Ouro, Pernaguá, Rio Anhemby / Tietê, Rio da Prata, Rio de Una de Iguape, Rio Guaratuba, Rio Itanhaém, Rio Paraná, Rio Paranaguá, Rio Paranapanema, Rio São Francisco, Rio Sorocaba, Rio Una, Rio Virigi, Suptrabu, Tordesilhas, Trópico de Capricórnio, Ugna







7º de 14
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1628
Atualizado em 28/10/2025 05:42:17
“Do lado espanhol”
Cidades (3): Londrina/PR, Sorocaba/SP, Assunção/PAR
Pessoas (5): Antonio Ruiz de Montoya, Apóstolo Tomé Judas Dídimo, Cacique Tayaobá, Francisco Diaz Tanho, Nicolas del Techo
Temas (23): Aldeia de Tabaobi, Bituruna, vuturuna, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Caminho do Piquiri, Cemitérios, Engenho(s) de Ferro, Estradas antigas, Gualachos/Guañanas, Guayrá, Léguas, Metalurgia e siderurgia, Minas de Tambó, Missões/Reduções jesuíticas, Peru, Piqueri, S Miguel do Ybituruna, São Miguel das Missões, Taiati (São Francisco Xavier), Ybitirembá, Ybitiruzú ou Ybiangui, Rio Corumbataí, Rio Latipagiha
South America America Meridionale
Data: 1690
Créditos: 01/01/1690
    10 fontes
  2 relacionadas

1°. “El Guairá. Historia de la antiga província (1554-1676)”. Ramón I. Cardozo, professor de História en los colégios de 2a. enseñanza del Paraguay
1938
Padre Montoya continuou fundando reduções. Um no próprio planalto de Ybytyrebemtá, num local conhecido como “Cemitério Santo Tomás”, com o nome deste Apóstolo, Santo Tomás. Nessa época, seria em 1628, os pais souberam que o governador Luis de Céspedes Xeria, vindo da Espanha, vinha do Brasil a caminho de Assunção.  ver mais

2°. Reduções jesuítico-guarani: espaço de diversidade étnica, 2011. André Luis Freitas da Silva. Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em História da Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) como parte dos requisitos para a obtenção do título de Mestre em História. Área de concentração: História, Região e Identidades. Orientadora: Profa. Dra. Càndida Graciela Chamorro Argüello
1 de janeiro de 2011, sábado
Concepción de los Lanceros Guañanas

Foi organizada em 1628 albergando uma população considerada exclusivamente não Guarani259. Estava a um dia de caminhada do Tambo das Minas de Ferro, local onde os espanhóis de Villa Rica extraíam minério para confecção de instrumentos de ferro para o uso diário.

Antonio Ruiz de Montoya (1595-1652) observava que “como esta reducción está junto al tambo donde los españoles cultivan el, ha acudido el padre a la administración de los sacramentos así de los españoles como de los indios”. Assim como observou Nicolas del Techo (1611-1680) ao comentar que “gualachíes frecuentaban las minas de hierro que los españoles tenían cerca del Piquiri”. Para o arqueólogo Oldemar Blasi262, as minas do tambo estariam atualmente localizadas no interior do município paranaense de Nova Cantu, às margens do Rio Cantu, afluente da margem direita do Rio Piquiri.

Os padres ergueram a redução de Concepción neste local devido à solicitação dos índios Chiqui. Como observamos anteriormente, esta era uma parcialidade de índios Gualacho. Conforme Techo, “los indios chiquitos que vivían al otro lado del Piquiri enviaron un hombre solicitando que los misioneros fundasen una reducción en su país”.

Antes de darem início à nova redução, os padres Montoya e Diaz Taño permaneceram oito meses realizando missões nas terras dos Gualachos e na cidade espanhola de Vila Rica, devido a uma peste que assolava essas terras. Após este período, os padres se deslocaram para a região onde seria erguida a nova redução.

[Que] estaba situada en las tierras de Cohé, cacique cuyos cinco hijos gobernaban las aldeas próximas. Los habitantes de otros lugares vecinos también querían establecerse en la nueva población. Procedió á erigir la cruz, á lo cual se hallaron presentes innumerables indios, y se echaron los cimientos del pueblo, que fue consagrado á la Inmaculada Concepción. Al poco tiempo se presentó á los religiosos Curiti, cacique poderoso entre los gualachíes, y prometió en nombre de sus vasallos fundar con éstos una población ó unirse á los moradores de la Concepción si esto último parecía mejor. [Páginas 101, 102 e 103]  ver mais



  


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