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Tome de Sousa, jesuítas e cerca de 400 degredados chegam ao Brasil29 de março de 1549, terça-feira. Atualizado em 14/07/2025 23:09:10 Relacionamentos • Cidades (4): Cananéia/SP, Salvador/BA, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (9) Bernardo Ribeiro (n.1561), Diogo Álvares Correia, o Caramuru (74 anos), Diogo Jácome, Felippe Guilhem (n.1487), Gabriel Soares de Sousa (9 anos), Leonardo Nunes, Manuel da Nóbrega (32 anos), Rodrigo de Argollo (42 anos), Tomé de Sousa (46 anos) • Temas (8): Carijós/Guaranis, Cavalos, Colégios jesuítas, Gados, Habitantes, Metalurgia e siderurgia, Missões/Reduções jesuíticas, Nossa Senhora das Graças
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“Foram também os ditos Padres aprendendo a língua do gentio para que sua conversão tivesse melhor efeito, porque até ali se ajudavam de alguns homens seus devotos e moços da terra, filhos de Portugueses, que já cá havia, e assim procederam no tempo do dito governador Tomé de Sousa e de Dom Duarte da Costa”abril de 1549. Atualizado em 26/08/2025 06:10:17 Relacionamentos • Pessoas (3) João de Azpilcueta Navarro, Manuel da Nóbrega (32 anos), Simão Rodrigues | 1 fontes 1 fonte relacionada | • “A língua geral em São Paulo: instrumentalidade e fins ideológicos”. João Batista de Castro Junior, Universidade Federal da Bahia - Instituto de Letras - Programas de Pós-graduação em Letras e Lingüística 1 de janeiro de 2005, sábadoAntes deles, os jesuítas se valiam dos línguas sem vínculo com a obra missionária,a exemplo de Caramuru, referido por Nóbrega em carta escrita de Salvador ao provincial Simão Rodrigues, em abril de 1549: “Espero de as tirar [‘orações e algumas práticas de Nosso Senhor’ na língua brasílica] o melhor que puder com um homem que nesta terra se criou de moço, o qual agora anda mui ocupado em o que o Governador lhe manda e não está aqui”.
Em outra carta escrita de Porto Seguro a 06 de janeiro de 1550, ele se reporta novamente a esse ofício de Diogo Álvares. Anchieta, em Informação dos primeiros aldeamentos da Bahia, também relata: Foram também os ditos Padres aprendendo a língua do gentio para que sua conversão tivesse melhor efeito, porque até ali se ajudavam de alguns homens seus devotos e moços da terra, filhos de Portugueses, que já cá havia, e assim procederam no tempo do dito governador Tomé de Sousa e de Dom Duarte da Costa.
O cotejo de trechos de diferentes epístolas de Nóbrega dá idéia disso: em carta escrita da Bahia em 1549, presumidamente em abril, ele menciona o avantajamento de Navarro, em relação aos demais jesuítas, no aprendizado da língua, embora a referência de Navarro pregando “à gente da terra”, esclarece Serafim Leite em nota, deva ser entendido como sendo a portugueses e seus filhos. |  |
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Carta de Manoel da Nóbrega10 de abril de 1549, domingo. Atualizado em 24/10/2025 20:40:07 Relacionamentos • Cidades (1): Coimbra/POR • Pessoas (2) Apóstolo Tomé Judas Dídimo, Manuel da Nóbrega (32 anos) • Temas (2): Caminho do Peabiru, Escolas | 11 fontes 1 fonte relacionada | • Expedição Peabiru - Pay Zumé 17 de julho de 2018, terça-feiraOs nativos acolheram bem os europeus, Nóbrega fica surpreso. Mais ainda quando percebe que esses mesmos nativos procuravam a casa de culto e de catequese como se aquilo fosse um hábito antigo. Os nativos levam Nóbrega até um local sagrado. Alí haviam marcas de pegadas nas pedras, as quais apontavam os nativos e diziam "Zumé", Pay Zumé. O padre logo escreve uma carta ao seu superior em Coimbra informando a grande notícia: São Tomé esteve no Brasil!
"Eles dizem que São Tomé, a quem chamam de Zamé, passou por aqui. E isto ficou dito pelos seus antepassados. E que suas pegadas estão marcadas, próximas de um rio, das quais eu mesmo fui ver, para maior certeza da verdade e vi, com meus próprios olhos quatro pegadas, bem marcadas com seus dedos."
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“Cá há clérigos, mas é a escória que de lá vem”15 de abril de 1549, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 20:40:08 Relacionamentos • Pessoas (3) Apóstolo Tomé Judas Dídimo, Manuel da Nóbrega (32 anos), Simão Rodrigues • Temas (2): Caminho do Peabiru, Espanhóis/Espanha | 4 fontes 1 fonte relacionada | • “A língua geral em São Paulo: instrumentalidade e fins ideológicos”. João Batista de Castro Junior, Universidade Federal da Bahia - Instituto de Letras - Programas de Pós-graduação em Letras e Lingüística 1 de janeiro de 2005, sábadoO clero secular, a impressão que deixou em Nóbrega foi claramente negativa. O jesuíta encontrou seus membros imersos em absoluta irresponsabilidade. Em carta escrita da Bahia já em 15 de abril de 1549, afirma (2000:26): “Cá há clérigos, mas é a escória que de lá vem”. (Em cartas escritas a 11 de agosto (2000:89), 13 (2000:92) e 14 de setembro de 1551 (2000:98) ele é ainda mais severo em seu juízo sobre aqueles clérigos.) Deles, portanto, não se tem nenhuma notícia de deliberada contribuição seja quanto à língua geral, seja quanto à difusão do português.
Um outro trecho epistolar de Nóbrega confirma essa sua convicção de mais rápida aprendizagem da língua tupi pelos falantes do idioma basco. Em carta escrita da Bahia a 15 de abril de 1549 ele sugere a vinda de “mestre João” ou Mosen (ou Misser) Juan de Aragão, como explica Serafim Leite em nota de rodapé:
“Também me parece que mestre João aproveitaria cá muito, porque a sua língua é semelhante a esta”. Por ser aragonês, presumese que esse jesuíta falasse o idioma basco, já que o dialeto aragonês era falado no antigo reino de Aragón e Navarra, como explica Tagliavini (1993:583):
“otro dialecto importante es el aragonés, que en parte se funda historicamente en el antiguo reino de Aragón y Navarra, pero que recibió gran influencia del castellano”. |  |
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“Já sabe a língua de maneira que se entende com eles, e a todos nos faz vantagem, porque esta língua parece muito à biscainha”10 de agosto de 1549, quarta-feira. Atualizado em 24/10/2025 20:40:08 Relacionamentos • Cidades (1): Sorocaba/SP • Pessoas (4) Apóstolo Tomé Judas Dídimo, Fernão Cardim (9 anos), João de Azpilcueta Navarro, Manuel da Nóbrega (32 anos) • Temas (10): Biscainhos, Caminho do Peabiru, Espanhóis/Espanha, Curiosidades, Caminho do Paraguay, Vale do Anhangabaú, Bíblia, Inferno, Nheengatu, Algodão | 3 fontes 1 fonte relacionada | • “A língua geral em São Paulo: instrumentalidade e fins ideológicos”. João Batista de Castro Junior, Universidade Federal da Bahia - Instituto de Letras - Programas de Pós-graduação em Letras e Lingüística 1 de janeiro de 2005, sábado
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Leonardo Nunes, o único jesuíta ferreiro, com mais 10 ou 12 meninos e alguns Carijós (Guaranis) partiu para São Vicente1 de novembro de 1549, terça-feira. Atualizado em 24/10/2025 20:40:08 Relacionamentos • Cidades (5): Cananéia/SP, Salvador/BA, São Vicente/SP, Sorocaba/SP, Paranaguá/PR • Pessoas (6) Ambrogio Campanaro Adorno (49 anos), Apóstolo Tomé Judas Dídimo, Diogo Jácome, Leonardo Nunes, Manuel da Nóbrega (32 anos), Tomé de Sousa (46 anos) • Temas (4): Caminho até Cananéa, Caminho do Peabiru, Carijós/Guaranis, Metalurgia e siderurgia
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João Ramalho funda Santo André da Borda do Campo de Piratininga, por sugestão do Padre Leonardo Nunes, a primeira povoação européia na América Portuguesa a se distanciar do litoral1550. Atualizado em 23/10/2025 15:32:25 Relacionamentos • Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (7) Domingos Luís Grou (50 anos), Francisco de Saavedra (n.1555), João Ramalho (64 anos), Leonardo Nunes, Lopo Dias Machado (35 anos), Manuel da Nóbrega (33 anos), Salvador Pires • Temas (7): Caminho do Mar, Capitania de São Vicente, Gados, Itapeva (Serra de São Francisco), Pela primeira vez, São Paulo de Piratininga, Vila de Santo André da Borda
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Fundação do Colégio em São Vicentejunho de 1550. Atualizado em 25/02/2025 04:47:22 Relacionamentos • Cidades (1): São Vicente/SP • Temas (1): Colégios jesuítasRegistro mencionado • 1. Fundação do Colégio em São Vicente junho de 1550 Registros mencionados (1)01/06/1550 - Fundação do Colégio em São Vicente* [28505]
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“fomos dar com os índios às suas aldeias, que estavam 4 ou 5 léguas dali, e indo achamos uns índios que andavam com grande pressa fazendo o caminho por aonde havíamos de passar, e ficaram muito tristes porque não tinham acabado”24 de agosto de 1550, quinta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:38:54 Relacionamentos • Cidades (4): Cananéia/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (2) Leonardo Nunes, Pero Correia (f.1554) • Temas (9): Abarê, Caminho do Peabiru, Carijós/Guaranis, Colinas, Cristãos, Estradas antigas, Léguas, Porto dos Patos, Tupiniquim
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Conflito entre o Padre Leonardo Nunes e «um homem que havia quarenta annos estava na terra já tinha bisnetos e sempre viveu em peccado mortal e andava excommungado"1551. Atualizado em 23/10/2025 15:32:26 Relacionamentos • Cidades (3): Santo André/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (6) Bacharel de Cananéa, Domingos Luís Grou (51 anos), João Ramalho (65 anos), Pero Correia (f.1554), Manuel da Nóbrega (34 anos), Leonardo Nunes • Temas (8): Rio Anhemby / Tietê, Léguas, Bilreiros de Cuaracyberá, Cayacangas, Pela primeira vez, Cariós, Carijós/Guaranis, Cristãos
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“E por isso que nos repartimos pelas Capitanias, e, com as línguas que nos acompanham, nos ocupamos nisto, aprendendo pouco a pouco a língua, para que entremos pelo sertão adentro”1551. Atualizado em 27/08/2025 02:24:56 Relacionamentos • Pessoas (1) Manuel da Nóbrega (34 anos) | 1 fontes 1 fonte relacionada | • “A língua geral em São Paulo: instrumentalidade e fins ideológicos”. João Batista de Castro Junior, Universidade Federal da Bahia - Instituto de Letras - Programas de Pós-graduação em Letras e Lingüística 1 de janeiro de 2005, sábadoDois anos depois, como relata em carta de 1551, ainda se servia de intérprete para suas prédicas, embora assinalasse algum progresso no aprendizado do idioma brasílico: “E por isso que nos repartimos pelas Capitanias, e, com as línguas que nos acompanham, nos ocupamos nisto, aprendendo pouco a pouco a língua, para que entremos pelo sertão adentro”. Mais tarde, no que ficou conhecido como Armistício de Iperoig, serviu-se de Anchieta como intérprete.
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Tomé de Souza18 de agosto de 1551, sábado. Atualizado em 25/02/2025 04:45:31 Relacionamentos • Cidades (1): Salvador/BA • Pessoas (1) Tomé de Sousa (48 anos) • Temas (2): Calçados, Estradas antigas
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“Destes escravos e das pregações corre a fama as Aldeias dos Negros, de maneira que vêm a nós de mui longe a ouvir nossa prática”13 de Setembro de 1551, quinta-feira. Atualizado em 24/10/2025 20:40:08 Relacionamentos • Pessoas (2) Apóstolo Tomé Judas Dídimo, Manuel da Nóbrega (34 anos) • Temas (4): Cristãos, África, Escravizados, Gentios | 1 fontes 1 fonte relacionada | • “A língua geral em São Paulo: instrumentalidade e fins ideológicos”. João Batista de Castro Junior, Universidade Federal da Bahia - Instituto de Letras - Programas de Pós-graduação em Letras e Lingüística 1 de janeiro de 2005, sábadoNa fase do missionamento volante e dos aldeamentos jesuíticos, ela talvez funcione com menos intranqüilidade teórica, já que para eles se deslocavam índios vindo delonge, muitos dos quais não falavam a língua geral, mas a ela tiveram que alçar-se, como se verá adiante. Em carta escrita de Pernambuco a 13 de setembro de 1551, Nóbrega informa:
“Destes escravos e das pregações corre a fama as Aldeias dos Negros, de maneira que vêm a nós de mui longe a ouvir nossa prática”.
Em outra de Olinda, escrita um dia depois, ele volta a afirmar: “Das pregações e doutrina que lhes fazem corre a fama a todo o gentio da terra e muitos nos vem ver e ouvir o que de Cristo lhe dizemos”.
Anchieta, em carta de Piratininga, escrita em 1555, também relata caso semelhante: “Um índio principal que veio aqui de mais de cem léguas, a converter-se à nossa santa fé, morreu com sinais de bom cristão”.
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Neste local, porta de entrada para a “Cidade de Santo Amaro” onde aportou a primeira expedição, que consta ter sido em 15521552. Atualizado em 24/10/2025 02:38:06 Relacionamentos • Cidades (3): Santo Amaro/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (3) Afonso Sardinha, o Velho (21 anos), João III, "O Colonizador" (50 anos), José de Anchieta (18 anos) • Temas (12): Aldeia de São Miguel (Guarapiranga), Caminho do Peabiru, Engenho(s) de Ferro, Estradas antigas, Grunstein (pedra verde), Guarapiranga, Jeribatiba (Santo Amaro), Ouro, Pela primeira vez, Rio São Francisco, Sabarabuçu, Metalurgia e siderurgia
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“se se poderão confessar por intérprete a gente desta terra que não sabe falar nossa língua?”agosto de 1552. Atualizado em 27/08/2025 02:30:32 Relacionamentos • Cidades (1): Sorocaba/SP • Pessoas (2) Manuel da Nóbrega (35 anos), Pero Correia (f.1554) • Temas (2): Curiosidades, Nheengatu | 1 fontes 1 fonte relacionada | • “A língua geral em São Paulo: instrumentalidade e fins ideológicos”. João Batista de Castro Junior, Universidade Federal da Bahia - Instituto de Letras - Programas de Pós-graduação em Letras e Lingüística 1 de janeiro de 2005, sábadoEm nova carta endereçada ao mesmo Provincial, escrita de Salvador em fins de agosto de 1552, Nóbrega reitera a importância da questão, consultando o que fazer, ou seja, “se se poderão confessar por intérprete a gente desta terra que não sabe falar nossa língua”.
Decidiu-se ele, então, a ir para a Capitania de S. Vicente, de onde os padres irradiavam “línguas pelos campos, aldeias a engenhos dos arredores”, aonde chegou em 1553, tendo sido precedido, por cerca de três anos, pelo padre Leonardo Nunes, o Apóstolo de Piratininga, que, fazendo-se acompanhar do Irmão Pero Correa, como língua, “o único que até então pregava na língua dos índios”, esteve no Campo de Piratininga.
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“O irmão Pedro Correia é aqui grande instrumento para por ele Nosso Senhor obrar muito, porque é virtuoso e sábio, e a melhor língua do Brasil”12 de fevereiro de 1553, quinta-feira. Atualizado em 03/09/2025 00:17:45 Relacionamentos • Cidades (2): São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (5) Leonardo Nunes, Luis de Góes, Manuel da Nóbrega (36 anos), Pero Correia (f.1554), São Benedito (29 anos) • Temas (3): Biesaie, Carijós/Guaranis, Escravizados | 2 fontes 1 fonte relacionada | • A transformação da cultura de base açoriana catarinense através do desenvolvimento da pesca e do turismo – UM ESTUDO ANTROPOLÓGICO. Universidade de Salamanca. Instituto de Estudos de Iberoamérica y Portugal. Programa de Doctorado Interuniversitário, Antropologia de Iberiamérica 1 de janeiro de 2008, terça-feiraComo verdadeiros aventureiros, homens como Hans Staden ou Ulrich Schmidel, percorreram o mundo com o objetivo de conhecer novas terras e novas gentes, ou mesmo aqueles que procuravam, em nome da sua fé, conquistar novos adeptos como os missionários espanhóis Bernardo de Armenta e Afonso Lebron, com sua idealização da “Província de Jesus” ou, ainda, aqueles seguidores de Inácio de Loyola, os primeiros jesuítas, que vêm ao Brasil Meridional, a partir de 1553, dando seguimento aos trabalhos apostólicos de Leonardo Nunes, reafirmando a organização da “Missão aos Carijós” ou “dos Patos”, cujos trabalhos são descritos nas “Cartas Ãnuas”. Por outro lado a primeira organização político-administrativa aconteceu com as “Capitanias Hereditárias”, cabendo o extremo meridional a Pedro Lopes de Souza, com a Capitania de Santo Amaro e Terras de Santana, que aprofunda as tensões luso-castelhanas a partir do Tratado de Tordesilhas e a sua inconclusa demarcação. [Página 53]
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Chega à Bahia o segundo governador-geral do Brasil13 de julho de 1553, segunda-feira. Atualizado em 26/08/2025 03:43:55 Relacionamentos • Cidades (1): Salvador/BA • Pessoas (6) Duarte da Costa (48 anos), José de Anchieta (19 anos), Leonardo Nunes, Luís da Grã (n.1523), Manuel da Nóbrega (36 anos), Simão Rodrigues • Temas (1): Tuberculose | 2 Fontes fontes relacionadas |
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Manoel da Nóbrega realizou a primeira missa num local próximo da aldeia de Inhapambuçu, chefiada por Tibiriçá fazendo cerca de 50 catecúmenos "entregues à doutrinação do irmão Antonio Rodrigues"29 de agosto de 1553, sábado. Atualizado em 14/10/2025 18:52:52 Relacionamentos • Cidades (13): Araçariguama/SP, Barueri/SP, Cananéia/SP, Carapicuiba/SP, Iperó/SP, Itu/SP, Porto Feliz/SP, Santana de Parnaíba/SP, Santo André/SP, São Miguel Arcanjo/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (14) André Ramalho, Antonio Rodrigues "Sevilhano" (1516-1568), Caiubi, senhor de Geribatiba, Francisco de Saavedra (n.1555), Francisco I da Áustria (1768-1835), João Ramalho (1486-1580), Leonardo Nunes, Manuel da Nóbrega (1517-1570), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562), Matheus Nogueira, Mestre Bartolomeu Gonçalves (1500-1566), Pero Correia (f.1554), Quirino Caxa (1538-1599), Sergio Buarque de Holanda (1902-1982) • Temas (36): “o Rio Grande”, Apoteroby (Pirajibú), Araritaguaba, Bairro Éden, Sorocaba, Biesaie, Caminho de Pinheiros (Itú-SP), Caminho do Paraguay, Caminho Itú-Sorocaba, Caminhos/Estradas até Ibiúna, Carijós/Guaranis, Colégios jesuítas, Colinas, Ermidas, capelas e igrejas, Estradas antigas, Guaianás, Guaianase de Piratininga, Inhapambuçu, Inhayba, Lagoas, Léguas, Maniçoba, Música, Nheengatu, Paranaitú, Pela primeira vez, Piratininga, Portos, Rio dos patos / Terras dos patos, Rio Piratininga, São Paulo de Piratininga, Tamoios, Tordesilhas, Tribo Arari, Tupinambás, Vale do Anhangabaú, Vila de Santo André da Borda • Revista do Instituto histórico e geográfico de São Paulo, volume VI 1 de janeiro de 1895, terça-feiraphia diz: "Era este bom padre português natural de Lisboa; seguia no mundo as armas e embarcado em uma Armada Castelhana passou as partes do Rio da Prata onde esteve alguns anos."
Voltou daquele país por terra até São Vicente, viajando duzentas léguas por caminhos solitários, aspérrimos e usados só de feras ou índios montanheses onde corria o perigo de ser devorado. VInha com intenção de seguir para Lisboa a procurar seu pai que ainda era vivo, mas preferiu entrar para a Companhia, o que fez no ano de 1553.
Logo que entrou foi levado como noviço para a região de Piratininga atravessando descalço aquelas serranias e, como era perito na língua e nos hábitos dos índios, deixou-lhe Nóbrega ao seu cargo trabalhar na sua catequese.
Penetrou o sertão cerca de 40 léguas, fez igreja, catequizou e converteu índios e viveu com eles três ou quatro anos. De Piratininga foi removido para a Bahia atribuindo-se-lhe a conversão de cerca de 50.000 almas e a formação das aldeias desde o Camamú a dezoito léguas do sul da cidade, até quase o Rio Real, a quarenta léguas do lado do norte.
Da Bahia veio em 1567 para o Rio de Janeiro com companhia de Mem de Sá, onde foi firmar definitivamente as pazes com os Tamoyos até que, enfermado, veio a faleceu no colégio que a sua ordem tinha naquela cidade.
Tivesse ou não sido o padre Rodrigues o soldado desertor que alcançara Schimdel no segundo dia da sua viagem, é inegável, porém, que ele conhecia o caminho do Paraguay e poderia servir de guia a Nobrega e voltando atraz "repisando" as pegadas, mostrar-lhe os trechos por que passou e a aldeia que o seu companheiro chamou de Biesaie, cujos nativos lhe forneceram os viveres para a viagem, e onde talvez escolhessem o lugar para a sua primeira povoação.
A cronica, porém, o que narra é que Nóbrega, partindo em companhia do noviço Antonio Rodrigues e de alguns nativos catecumenos de Piratininga, chegara até á aldeia de Japyhuba ou Maniçoba, onde tratou de realizar o que tinha em mente. Erigiu uma pequena igreja e começou a ensinar a doutrina, dando assim principio a uma residência que durou anos, com grandes proveitos para a religião.
A fama de Nóbrega de estendeu por todo o sertão odo Paraguai donde se abalaram grandes levas de Carijós em busca dele para serem doutrinados na nova aldeia que lhes ficava mais perto.
Uma ocasião, quando uma dessas "levas" de Carijós se achava nas proximidades da igreja, foi atacada á traição sendo mortos muitos nativos por uma horda de Tupis seus contrários e moradores em Paranaitú.
Entre esses Carijós vinham alguns espanhóis que na ocasião do encontro se esconderam na mata e depois de terminada a luta, foram ter, parte á aldeia de Maniçoba, parte á aldeia dos Tupis no Paranaitú que os aprisionaram, mas que foram soltos por intervenção do padre Pedro Correa.
A dispersão e chegada áquela aldeia, bem como a facilidade com que Correa obteve a liberdade, dão a entender que as aldeias eram próximas uma da outra. O nome Paranaitú é muito sugestivona sua significação de "salto de rio grande". Rio Grande era o primitivo apelido do rio que, ao depois chamado Anhembi, tem hoje o nome de Tietê.
Paranaitú, "salto do rio Grande" ou salto do Tietê, não pode ser identificado com outro senão o salto de Itu, na vila da comarca deste último nome, e que hoje ainda conserva a grafia da sua primitiva denominação; traduz e repete a palavra traduzida.
Nas vizinhanças de São Paulo, ou nas 40 léguas de exploração que fez Nóbrega não há outro rio Grande que dê um salto que mereça aquela definição. Maniçoba ou Japyuba é possível que seja o local onde está situada a atual cidade de Itu. Maniçoba não teve vida muito duradoura, parecendo que pouco depois de sua fundação foi abandonada.
Simão de Vasconcelos diz que em 1554 os mamelucos filhos de João Ramalho foram até essa aldeia, perturbaram tudo e conseguiram que aqueles catecumenos abandonassem os padres convencendo-os que os mesmos eram estrangeiros que foram degradados para a colônia como gente sem ocupação e que seria mais honroso obedecer a quem fossetão valente no arco e na flecha como eles.
Acrescente em seguida "não só disseram como fizeram; porque os pobres nativos, suposto que mandos por natureza enganados da elequencia e eficácia dos mamelucos, em cujos corpos parece falava a diabo, assim se foram embravecendo e amotinando que houveram os padres de deixa-los em quando não esperava mais fruto.
No testamento de Domingos Fernandes, se vê, nas disposições que faz com referência á capela que erigiu a Nossa Senhora da Candelária, nos Campos de Pirapitinguy, no distrito de Itú-Guassú, alusão ao povoado que aí já tivese havido na parte que diz "salvo se pelos meus pecados, Deus ordenar que isso se torne a despovoar". [p. 173 e 174] |  | • “São Paulo foi fundada a 29 de agosto de 1553?”, Benedito Carneiro Bastos Barreto "Belmonte", jornal Folha de São Paulo 24 de janeiro de 1943, domingoMas o padre Serafim Leite, da Companhia de Jesus, historiador concensioso, a quem se deve a divulgação de notáveis documentos portugueses sobre a História de S.Paulo, divulga, na sua maravilhosa "História da Companhia de Jesús no Brasil", (tomo I, Livro III, cap. VI, 1º) uma carta de Manuel da Nóbrega, datada de 30 de agosto de 1553:
"Ontem, que foi dia da Degolação de S. João Batista, vindo a uma Aldeia onde se ajuntam novamente e apartam os que convertem e onde pus dois Irmãos para os doutrinar, fiz solenemente uns 50 catecúmenos, dos quais tenho boa esperança de que serão bons cristãos e merecerão o batismo e será mostrada por obras a fé que recebem agora. Eu vou adiante buscar alguns escolhidos, que Nosso Senhor terá entre este gentio; lá andarei até ter novas da Baía, dos Padres que creio serão vindos. Pero Correia foi adiante a denunciar penitência em remissão dos seus pecados".
E Serafim Leite acrescenta: "Esta carta de Nóbrega é a certidão de idade de São Paulo". • Monumenta Brasiliae, 1956. Serafim Soares Leite (1890-1969) 1 de janeiro de 1956, domingoA narrativa impessoal diz que "se viu" e Nogueira, de fato, poderia não estar presente, mas Nóbrega "viu" em pessoa. Depois de fundar a Aldeia de Piratininga em 29 de agosto de 1553, seguiu para Maniçoba com um Irmão "grande" (Antonio Rodrigues) e quatro ou cinco Irmãos "pequenos" (meninos). Os tupinaquins iam matar em terreiro e comer, "uns índios carijós".
Nóbrega procurou evitar o morticínio, sem o alcançar. (Foram estas e outras verificações positivas e pessoais, que o levaram ao plano de 1558, que Mem de Sá executou). Antonio Rodrigues e os Irmãos "pequenos" pregaram e "converteram" aqueles nativos que iam ser mortos; e também aqui os matadores impediam o batismo e os vigiavam muito bem, dizendo que, se eles se batizassem que comesse a sua carne morreria. [p. 437, 438 e 439 do pdf] Registros mencionados (1)523 - Sítios arqueológicos [18]
|  | Jesuítas 45º de 550 | | | 31 de agosto de 1553, segunda-feiraAtualizado em 28/10/2025 08:36:49Carta de Manoel da Nóbrega á Luís Gonçalves da Câmara: “Vou em frente procurar alguns escolhidos que Nosso Senhor terá entre esses gentios” Cidades (3): Itu/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP Pessoas (4): Domingos Luís Grou (1500-1590), João Ramalho (1486-1580), Manuel da Nóbrega (1517-1570), Manuel de Paiva (f.1584) Temas (6): Araritaguaba, Farinha e mandioca, Gentios, Maniçoba, Vale do Anhangabaú, Vila de Santo André da Borda | 4 fontes 1 relacionada | • 1°. “A língua geral em São Paulo: instrumentalidade e fins ideológicos”. João Batista de Castro Junior, Universidade Federal da Bahia - Instituto de Letras - Programas de Pós-graduação em Letras e Lingüística2005 Nóbrega, entretanto, com seu ideal catequético-cristão, apesar da rudeza de João Ramalho, via nele um meio de conversão dos gentios, para o que deve ter pesado a relação de parentesco existente entre o chefe tribal e o Padre Manuel de Paiva, informa Serafim Leite (2004-I: 93), e como deixa entrever o próprio Nóbrega em carta escrita do sertão de São Vicente, em 31 de agosto de 1553 (2000:183-4):
Neste campo está um João Ramalho, o mais antigo homem que está nesta terra. Tem muitos filhos e mui aparentados em todo este sertão. E o mais velho deles levo agora comigo ao sertão por mais autorizar nosso ministério. Porque é muito conhecido e venerado entre os gentios e tem filhas casadas com os principais homens desta Capitania e todos estes filhos e filhas são de uma índia, filha de um dos principais desta terra. De maneira que, nele e nela em seus filhos, esperamos ter grande meio para a conversão destes gentios. (....) Este homem, para mais ajuda, é parente do Pe. Paiva e cá se conheceram.
Foi para lá que Nóbrega se dirigiu (Maniçoba), ao passar por Piratininga, em agosto de 1553, quando deixou as bases para a fundação da Casa de São Paulo:
“Yo voi me adelante a buscar algunos escogidos que N. Señor tendrá entre estos gentiles” (Carta ao Pe. Luís Gonçalves da Câmara, 31.08.1553, CPJ, v. 1, p. 523). ver mais
|  | Jesuítas 46º de 550 | | | 10 de outubro de 1553, sábadoAtualizado em 28/10/2025 08:36:49José de Anchieta parte para São Vicente Cidades (3): Salvador/BA, São Vicente/SP, Sorocaba/SP Pessoas (2): José de Anchieta (1534-1597), Leonardo Nunes | 2 fontes 0 relacionadas |
|  | Jesuítas 47º de 550 | | | 24 de dezembro de 1553, sexta-feiraAtualizado em 28/10/2025 08:36:49“E é por aqui a porta e o caminho mais certo e seguro para entrar nas gerações do sertão” Cidades (3): São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP Pessoas (3): José de Anchieta (1534-1597), Manuel da Nóbrega (1517-1570), Pero Correia (f.1554) Temas (6): Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Estradas antigas, Metalurgia e siderurgia, Ouro, São Paulo de Piratininga “Peabiru” de Hernâni Donato do IHGSP Data: 1971Página 12 | 3 fontes 1 relacionada | • 1°. “A língua geral em São Paulo: instrumentalidade e fins ideológicos”. João Batista de Castro Junior, Universidade Federal da Bahia - Instituto de Letras - Programas de Pós-graduação em Letras e Lingüística2005 As razões topográficas que ensejaram a primeira fundação de São Paulo por Martim Afonso de Sousa, ao dar execução ao plano geopolítico de D. João III, eram as mesmas agora que guiavam os passos de Nóbrega, “com a única diferença de que, no primeiro caso, se tratava de uma expansão territorial e econômica e, no segundo, duma expansão religiosa”, adverte Cortesão (1955:201). É o próprio Nóbrega (2000:190) quem afirma: “E é por aqui a porta e o caminho mais certo e seguro para entrar nas gerações do sertão”, ou, nas palavras de Anchieta, em carta escrita de Piratininga em 1554 (1988:48), “entrada a inúmeras nações, sujeitas ao jugo da razão”. Foi “uma intuição verdadeiramente profética”, como bem diz Sérgio Buarque de Holanda (1978:96), não se podendo deixar de admitir que não lhe tenha escapado “a alta significação histórica de um esforço expansionista que outros iriam retomar para dano da Companhia”. [80 e 81]
A chegada de Anchieta a Piratininga, que ocorre em 24 de dezembro de 1553, dará novo impulso ao projeto lingüístico de aprendizado da língua geral, muito embora Nóbrega, quatro anos antes, mostrasse algum desânimo com esse plano em razão do reduzido volume lexical que avaliou ter a língua indígena. São dele as seguintes palavras: “Tem mui poucos vocábulos para lhes poder bem declarar a nossa fé”, diz em carta escrita da Bahia em 1549 (2000:66), repetindo o que já dissera noutra meses antes no mesmo ano: “São eles tão brutos que nem vocábulos têm” (2000:21). Mas será ele próprio quem comandará “um exército de intérpretes”, que dava larga dianteira à Capitania de São Vicente, explicável, segundo Cortesão (1955:206), pela existência do Campo, povoado desde 1532. Além disso, o aprendizado da língua nativa era um dos direcionamentos da Companhia de Jesus para os seus missionários pelo mundo, uma espécie de prius lógico do plano catequético. Como lembra Serafim Leite (2004-I: 29): “os que fossem destinados aos mouros ou turcos deveriam aprender a língua arábica ou caldaica; os que fossem para a Índia, a índica, e assim para as outras”. [p. 119] ver mais
|  | Jesuítas 48º de 550 | | | 1554Atualizado em 28/10/2025 08:36:49Serafim Leite afirma expressamente que, no ano de 1554, ainda não tinham começado a residir em Piratininga moradores portugueses, daí não existirem filhos deles na Escola de Meninos, em que o Irmão Antônio Rodrigues ensinava a ler, escrever e cantar Cidades (4): Itu/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP Pessoas (3): João Ramalho (1486-1580), Manuel da Nóbrega (1517-1570), Simão de Vasconcelos (1597-1671) Temas (5): Colégio Santo Ignácio, Habitantes, Maniçoba, São Paulo de Piratininga, Pirapitinguí Revista do Instituto histórico e geográfico de São Paulo Data: 1895Créditos: Instituto Histórico e Geográfico de São PauloPágina 174 | 1 fonte 1 relacionada | • 1°. Revista do Instituto histórico e geográfico de São Paulo, volume VI1895 Simão de Vasconcelos diz que em 1554 os mamelucos filhos de João Ramalho foram até essa aldeia, perturbaram tudo e conseguiram que aqueles catecúmenos abandonassem os padres convencendo-os que os mesmos eram estrangeiros que foram degradados para a colônia como gente sem ocupação e que seria mais honroso obedecer a quem fosse tão valente no arco e na flecha como eles.
Acrescente em seguida "não só disseram como fizeram; porque os pobres nativos, suposto que mandos por natureza enganados da eloquência e eficácia dos mamelucos, em cujos corpos parece falava a diabo, assim se foram embravecendo e amotinando que houveram os padres de deixa-los em quando não esperava mais fruto.No testamento de Domingos Fernandes, se vê, nas disposições que faz com referência á capela que erigiu a Nossa Senhora da Candelária, nos Campos de Pirapitinguy, no distrito de Itú-Guassú, alusão ao povoado que aí já tivesse havido na parte que diz "salvo se pelos meus pecados, Deus ordenar que isso se torne a despovoar". ver mais
|  | Jesuítas 49º de 550 | | | 1554Atualizado em 28/10/2025 08:36:50Temiminós, aliados dos portugueses, que, em 1554, depois de muitas guerras, emigraram para o Espírito Santo Temas (3): Capitania do Espirito Santo, Tamoios, Temiminós | 1 fonte 0 relacionadas |
|  | Jesuítas 50º de 550 | | | 24 de janeiro de 1554, domingoAtualizado em 28/10/2025 08:36:50Tibiriçá garantiu a segurança dos padres Manuel da Nóbrega e Anchieta quando voltaram à colina de Piratininga Cidades (4): Santos/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP Pessoas (5): Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), José de Anchieta (1534-1597), Manuel da Nóbrega (1517-1570), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562), Piqueroby (1480-1552) Temas (9): Beneditinos, Caminho do Peabiru, Caminho São Paulo-Santos, Colinas, Guaianase de Piratininga, Mosteiro de São Bento SP, São Paulo de Piratininga, Ururay, Vila de Santo André da Borda “Peabiru” de Hernâni Donato do IHGSP Data: 1971Página 12 | 1 fonte 0 relacionadas |
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Tome de Sousa, jesuítas e cerca de 400 degredados chegam ao Brasil29 de março de 1549, terça-feira. Atualizado em 14/07/2025 23:09:10 Relacionamentos • Cidades (4): Cananéia/SP, Salvador/BA, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (9) Bernardo Ribeiro (n.1561), Diogo Álvares Correia, o Caramuru (74 anos), Diogo Jácome, Felippe Guilhem (n.1487), Gabriel Soares de Sousa (9 anos), Leonardo Nunes, Manuel da Nóbrega (32 anos), Rodrigo de Argollo (42 anos), Tomé de Sousa (46 anos) • Temas (8): Carijós/Guaranis, Cavalos, Colégios jesuítas, Gados, Habitantes, Metalurgia e siderurgia, Missões/Reduções jesuíticas, Nossa Senhora das Graças
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“Foram também os ditos Padres aprendendo a língua do gentio para que sua conversão tivesse melhor efeito, porque até ali se ajudavam de alguns homens seus devotos e moços da terra, filhos de Portugueses, que já cá havia, e assim procederam no tempo do dito governador Tomé de Sousa e de Dom Duarte da Costa”abril de 1549. Atualizado em 26/08/2025 06:10:17 Relacionamentos • Pessoas (3) João de Azpilcueta Navarro, Manuel da Nóbrega (32 anos), Simão Rodrigues | 1 fontes 1 fonte relacionada | • “A língua geral em São Paulo: instrumentalidade e fins ideológicos”. João Batista de Castro Junior, Universidade Federal da Bahia - Instituto de Letras - Programas de Pós-graduação em Letras e Lingüística 1 de janeiro de 2005, sábadoAntes deles, os jesuítas se valiam dos línguas sem vínculo com a obra missionária,a exemplo de Caramuru, referido por Nóbrega em carta escrita de Salvador ao provincial Simão Rodrigues, em abril de 1549: “Espero de as tirar [‘orações e algumas práticas de Nosso Senhor’ na língua brasílica] o melhor que puder com um homem que nesta terra se criou de moço, o qual agora anda mui ocupado em o que o Governador lhe manda e não está aqui”.
Em outra carta escrita de Porto Seguro a 06 de janeiro de 1550, ele se reporta novamente a esse ofício de Diogo Álvares. Anchieta, em Informação dos primeiros aldeamentos da Bahia, também relata: Foram também os ditos Padres aprendendo a língua do gentio para que sua conversão tivesse melhor efeito, porque até ali se ajudavam de alguns homens seus devotos e moços da terra, filhos de Portugueses, que já cá havia, e assim procederam no tempo do dito governador Tomé de Sousa e de Dom Duarte da Costa.
O cotejo de trechos de diferentes epístolas de Nóbrega dá idéia disso: em carta escrita da Bahia em 1549, presumidamente em abril, ele menciona o avantajamento de Navarro, em relação aos demais jesuítas, no aprendizado da língua, embora a referência de Navarro pregando “à gente da terra”, esclarece Serafim Leite em nota, deva ser entendido como sendo a portugueses e seus filhos. |  |
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Carta de Manoel da Nóbrega10 de abril de 1549, domingo. Atualizado em 24/10/2025 20:40:07 Relacionamentos • Cidades (1): Coimbra/POR • Pessoas (2) Apóstolo Tomé Judas Dídimo, Manuel da Nóbrega (32 anos) • Temas (2): Caminho do Peabiru, Escolas | 11 fontes 1 fonte relacionada | • Expedição Peabiru - Pay Zumé 17 de julho de 2018, terça-feiraOs nativos acolheram bem os europeus, Nóbrega fica surpreso. Mais ainda quando percebe que esses mesmos nativos procuravam a casa de culto e de catequese como se aquilo fosse um hábito antigo. Os nativos levam Nóbrega até um local sagrado. Alí haviam marcas de pegadas nas pedras, as quais apontavam os nativos e diziam "Zumé", Pay Zumé. O padre logo escreve uma carta ao seu superior em Coimbra informando a grande notícia: São Tomé esteve no Brasil!
"Eles dizem que São Tomé, a quem chamam de Zamé, passou por aqui. E isto ficou dito pelos seus antepassados. E que suas pegadas estão marcadas, próximas de um rio, das quais eu mesmo fui ver, para maior certeza da verdade e vi, com meus próprios olhos quatro pegadas, bem marcadas com seus dedos."
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“Cá há clérigos, mas é a escória que de lá vem”15 de abril de 1549, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 20:40:08 Relacionamentos • Pessoas (3) Apóstolo Tomé Judas Dídimo, Manuel da Nóbrega (32 anos), Simão Rodrigues • Temas (2): Caminho do Peabiru, Espanhóis/Espanha | 4 fontes 1 fonte relacionada | • “A língua geral em São Paulo: instrumentalidade e fins ideológicos”. João Batista de Castro Junior, Universidade Federal da Bahia - Instituto de Letras - Programas de Pós-graduação em Letras e Lingüística 1 de janeiro de 2005, sábadoO clero secular, a impressão que deixou em Nóbrega foi claramente negativa. O jesuíta encontrou seus membros imersos em absoluta irresponsabilidade. Em carta escrita da Bahia já em 15 de abril de 1549, afirma (2000:26): “Cá há clérigos, mas é a escória que de lá vem”. (Em cartas escritas a 11 de agosto (2000:89), 13 (2000:92) e 14 de setembro de 1551 (2000:98) ele é ainda mais severo em seu juízo sobre aqueles clérigos.) Deles, portanto, não se tem nenhuma notícia de deliberada contribuição seja quanto à língua geral, seja quanto à difusão do português.
Um outro trecho epistolar de Nóbrega confirma essa sua convicção de mais rápida aprendizagem da língua tupi pelos falantes do idioma basco. Em carta escrita da Bahia a 15 de abril de 1549 ele sugere a vinda de “mestre João” ou Mosen (ou Misser) Juan de Aragão, como explica Serafim Leite em nota de rodapé:
“Também me parece que mestre João aproveitaria cá muito, porque a sua língua é semelhante a esta”. Por ser aragonês, presumese que esse jesuíta falasse o idioma basco, já que o dialeto aragonês era falado no antigo reino de Aragón e Navarra, como explica Tagliavini (1993:583):
“otro dialecto importante es el aragonés, que en parte se funda historicamente en el antiguo reino de Aragón y Navarra, pero que recibió gran influencia del castellano”. |  |
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“Já sabe a língua de maneira que se entende com eles, e a todos nos faz vantagem, porque esta língua parece muito à biscainha”10 de agosto de 1549, quarta-feira. Atualizado em 24/10/2025 20:40:08 Relacionamentos • Cidades (1): Sorocaba/SP • Pessoas (4) Apóstolo Tomé Judas Dídimo, Fernão Cardim (9 anos), João de Azpilcueta Navarro, Manuel da Nóbrega (32 anos) • Temas (10): Biscainhos, Caminho do Peabiru, Espanhóis/Espanha, Curiosidades, Caminho do Paraguay, Vale do Anhangabaú, Bíblia, Inferno, Nheengatu, Algodão | 3 fontes 1 fonte relacionada | • “A língua geral em São Paulo: instrumentalidade e fins ideológicos”. João Batista de Castro Junior, Universidade Federal da Bahia - Instituto de Letras - Programas de Pós-graduação em Letras e Lingüística 1 de janeiro de 2005, sábado
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Leonardo Nunes, o único jesuíta ferreiro, com mais 10 ou 12 meninos e alguns Carijós (Guaranis) partiu para São Vicente1 de novembro de 1549, terça-feira. Atualizado em 24/10/2025 20:40:08 Relacionamentos • Cidades (5): Cananéia/SP, Salvador/BA, São Vicente/SP, Sorocaba/SP, Paranaguá/PR • Pessoas (6) Ambrogio Campanaro Adorno (49 anos), Apóstolo Tomé Judas Dídimo, Diogo Jácome, Leonardo Nunes, Manuel da Nóbrega (32 anos), Tomé de Sousa (46 anos) • Temas (4): Caminho até Cananéa, Caminho do Peabiru, Carijós/Guaranis, Metalurgia e siderurgia
|  | Jesuítas 20º de 550 | | |
João Ramalho funda Santo André da Borda do Campo de Piratininga, por sugestão do Padre Leonardo Nunes, a primeira povoação européia na América Portuguesa a se distanciar do litoral1550. Atualizado em 23/10/2025 15:32:25 Relacionamentos • Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (7) Domingos Luís Grou (50 anos), Francisco de Saavedra (n.1555), João Ramalho (64 anos), Leonardo Nunes, Lopo Dias Machado (35 anos), Manuel da Nóbrega (33 anos), Salvador Pires • Temas (7): Caminho do Mar, Capitania de São Vicente, Gados, Itapeva (Serra de São Francisco), Pela primeira vez, São Paulo de Piratininga, Vila de Santo André da Borda
|  | Jesuítas 21º de 550 | | |
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Fundação do Colégio em São Vicentejunho de 1550. Atualizado em 25/02/2025 04:47:22 Relacionamentos • Cidades (1): São Vicente/SP • Temas (1): Colégios jesuítasRegistro mencionado • 1. Fundação do Colégio em São Vicente junho de 1550 Registros mencionados (1)01/06/1550 - Fundação do Colégio em São Vicente* [28505]
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“fomos dar com os índios às suas aldeias, que estavam 4 ou 5 léguas dali, e indo achamos uns índios que andavam com grande pressa fazendo o caminho por aonde havíamos de passar, e ficaram muito tristes porque não tinham acabado”24 de agosto de 1550, quinta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:38:54 Relacionamentos • Cidades (4): Cananéia/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (2) Leonardo Nunes, Pero Correia (f.1554) • Temas (9): Abarê, Caminho do Peabiru, Carijós/Guaranis, Colinas, Cristãos, Estradas antigas, Léguas, Porto dos Patos, Tupiniquim
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Conflito entre o Padre Leonardo Nunes e «um homem que havia quarenta annos estava na terra já tinha bisnetos e sempre viveu em peccado mortal e andava excommungado"1551. Atualizado em 23/10/2025 15:32:26 Relacionamentos • Cidades (3): Santo André/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (6) Bacharel de Cananéa, Domingos Luís Grou (51 anos), João Ramalho (65 anos), Pero Correia (f.1554), Manuel da Nóbrega (34 anos), Leonardo Nunes • Temas (8): Rio Anhemby / Tietê, Léguas, Bilreiros de Cuaracyberá, Cayacangas, Pela primeira vez, Cariós, Carijós/Guaranis, Cristãos
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“E por isso que nos repartimos pelas Capitanias, e, com as línguas que nos acompanham, nos ocupamos nisto, aprendendo pouco a pouco a língua, para que entremos pelo sertão adentro”1551. Atualizado em 27/08/2025 02:24:56 Relacionamentos • Pessoas (1) Manuel da Nóbrega (34 anos) | 1 fontes 1 fonte relacionada | • “A língua geral em São Paulo: instrumentalidade e fins ideológicos”. João Batista de Castro Junior, Universidade Federal da Bahia - Instituto de Letras - Programas de Pós-graduação em Letras e Lingüística 1 de janeiro de 2005, sábadoDois anos depois, como relata em carta de 1551, ainda se servia de intérprete para suas prédicas, embora assinalasse algum progresso no aprendizado do idioma brasílico: “E por isso que nos repartimos pelas Capitanias, e, com as línguas que nos acompanham, nos ocupamos nisto, aprendendo pouco a pouco a língua, para que entremos pelo sertão adentro”. Mais tarde, no que ficou conhecido como Armistício de Iperoig, serviu-se de Anchieta como intérprete.
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Tomé de Souza18 de agosto de 1551, sábado. Atualizado em 25/02/2025 04:45:31 Relacionamentos • Cidades (1): Salvador/BA • Pessoas (1) Tomé de Sousa (48 anos) • Temas (2): Calçados, Estradas antigas
|  | Jesuítas 31º de 550 | | |
“Destes escravos e das pregações corre a fama as Aldeias dos Negros, de maneira que vêm a nós de mui longe a ouvir nossa prática”13 de Setembro de 1551, quinta-feira. Atualizado em 24/10/2025 20:40:08 Relacionamentos • Pessoas (2) Apóstolo Tomé Judas Dídimo, Manuel da Nóbrega (34 anos) • Temas (4): Cristãos, África, Escravizados, Gentios | 1 fontes 1 fonte relacionada | • “A língua geral em São Paulo: instrumentalidade e fins ideológicos”. João Batista de Castro Junior, Universidade Federal da Bahia - Instituto de Letras - Programas de Pós-graduação em Letras e Lingüística 1 de janeiro de 2005, sábadoNa fase do missionamento volante e dos aldeamentos jesuíticos, ela talvez funcione com menos intranqüilidade teórica, já que para eles se deslocavam índios vindo delonge, muitos dos quais não falavam a língua geral, mas a ela tiveram que alçar-se, como se verá adiante. Em carta escrita de Pernambuco a 13 de setembro de 1551, Nóbrega informa:
“Destes escravos e das pregações corre a fama as Aldeias dos Negros, de maneira que vêm a nós de mui longe a ouvir nossa prática”.
Em outra de Olinda, escrita um dia depois, ele volta a afirmar: “Das pregações e doutrina que lhes fazem corre a fama a todo o gentio da terra e muitos nos vem ver e ouvir o que de Cristo lhe dizemos”.
Anchieta, em carta de Piratininga, escrita em 1555, também relata caso semelhante: “Um índio principal que veio aqui de mais de cem léguas, a converter-se à nossa santa fé, morreu com sinais de bom cristão”.
|  | Jesuítas 32º de 550 | | |
|  | Jesuítas 33º de 550 | | |
Neste local, porta de entrada para a “Cidade de Santo Amaro” onde aportou a primeira expedição, que consta ter sido em 15521552. Atualizado em 24/10/2025 02:38:06 Relacionamentos • Cidades (3): Santo Amaro/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (3) Afonso Sardinha, o Velho (21 anos), João III, "O Colonizador" (50 anos), José de Anchieta (18 anos) • Temas (12): Aldeia de São Miguel (Guarapiranga), Caminho do Peabiru, Engenho(s) de Ferro, Estradas antigas, Grunstein (pedra verde), Guarapiranga, Jeribatiba (Santo Amaro), Ouro, Pela primeira vez, Rio São Francisco, Sabarabuçu, Metalurgia e siderurgia
|  | Jesuítas 34º de 550 | | |
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“se se poderão confessar por intérprete a gente desta terra que não sabe falar nossa língua?”agosto de 1552. Atualizado em 27/08/2025 02:30:32 Relacionamentos • Cidades (1): Sorocaba/SP • Pessoas (2) Manuel da Nóbrega (35 anos), Pero Correia (f.1554) • Temas (2): Curiosidades, Nheengatu | 1 fontes 1 fonte relacionada | • “A língua geral em São Paulo: instrumentalidade e fins ideológicos”. João Batista de Castro Junior, Universidade Federal da Bahia - Instituto de Letras - Programas de Pós-graduação em Letras e Lingüística 1 de janeiro de 2005, sábadoEm nova carta endereçada ao mesmo Provincial, escrita de Salvador em fins de agosto de 1552, Nóbrega reitera a importância da questão, consultando o que fazer, ou seja, “se se poderão confessar por intérprete a gente desta terra que não sabe falar nossa língua”.
Decidiu-se ele, então, a ir para a Capitania de S. Vicente, de onde os padres irradiavam “línguas pelos campos, aldeias a engenhos dos arredores”, aonde chegou em 1553, tendo sido precedido, por cerca de três anos, pelo padre Leonardo Nunes, o Apóstolo de Piratininga, que, fazendo-se acompanhar do Irmão Pero Correa, como língua, “o único que até então pregava na língua dos índios”, esteve no Campo de Piratininga.
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“O irmão Pedro Correia é aqui grande instrumento para por ele Nosso Senhor obrar muito, porque é virtuoso e sábio, e a melhor língua do Brasil”12 de fevereiro de 1553, quinta-feira. Atualizado em 03/09/2025 00:17:45 Relacionamentos • Cidades (2): São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (5) Leonardo Nunes, Luis de Góes, Manuel da Nóbrega (36 anos), Pero Correia (f.1554), São Benedito (29 anos) • Temas (3): Biesaie, Carijós/Guaranis, Escravizados | 2 fontes 1 fonte relacionada | • A transformação da cultura de base açoriana catarinense através do desenvolvimento da pesca e do turismo – UM ESTUDO ANTROPOLÓGICO. Universidade de Salamanca. Instituto de Estudos de Iberoamérica y Portugal. Programa de Doctorado Interuniversitário, Antropologia de Iberiamérica 1 de janeiro de 2008, terça-feiraComo verdadeiros aventureiros, homens como Hans Staden ou Ulrich Schmidel, percorreram o mundo com o objetivo de conhecer novas terras e novas gentes, ou mesmo aqueles que procuravam, em nome da sua fé, conquistar novos adeptos como os missionários espanhóis Bernardo de Armenta e Afonso Lebron, com sua idealização da “Província de Jesus” ou, ainda, aqueles seguidores de Inácio de Loyola, os primeiros jesuítas, que vêm ao Brasil Meridional, a partir de 1553, dando seguimento aos trabalhos apostólicos de Leonardo Nunes, reafirmando a organização da “Missão aos Carijós” ou “dos Patos”, cujos trabalhos são descritos nas “Cartas Ãnuas”. Por outro lado a primeira organização político-administrativa aconteceu com as “Capitanias Hereditárias”, cabendo o extremo meridional a Pedro Lopes de Souza, com a Capitania de Santo Amaro e Terras de Santana, que aprofunda as tensões luso-castelhanas a partir do Tratado de Tordesilhas e a sua inconclusa demarcação. [Página 53]
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Chega à Bahia o segundo governador-geral do Brasil13 de julho de 1553, segunda-feira. Atualizado em 26/08/2025 03:43:55 Relacionamentos • Cidades (1): Salvador/BA • Pessoas (6) Duarte da Costa (48 anos), José de Anchieta (19 anos), Leonardo Nunes, Luís da Grã (n.1523), Manuel da Nóbrega (36 anos), Simão Rodrigues • Temas (1): Tuberculose | 2 Fontes fontes relacionadas |
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Manoel da Nóbrega realizou a primeira missa num local próximo da aldeia de Inhapambuçu, chefiada por Tibiriçá fazendo cerca de 50 catecúmenos "entregues à doutrinação do irmão Antonio Rodrigues"29 de agosto de 1553, sábado. Atualizado em 14/10/2025 18:52:52 Relacionamentos • Cidades (13): Araçariguama/SP, Barueri/SP, Cananéia/SP, Carapicuiba/SP, Iperó/SP, Itu/SP, Porto Feliz/SP, Santana de Parnaíba/SP, Santo André/SP, São Miguel Arcanjo/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (14) André Ramalho, Antonio Rodrigues "Sevilhano" (1516-1568), Caiubi, senhor de Geribatiba, Francisco de Saavedra (n.1555), Francisco I da Áustria (1768-1835), João Ramalho (1486-1580), Leonardo Nunes, Manuel da Nóbrega (1517-1570), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562), Matheus Nogueira, Mestre Bartolomeu Gonçalves (1500-1566), Pero Correia (f.1554), Quirino Caxa (1538-1599), Sergio Buarque de Holanda (1902-1982) • Temas (36): “o Rio Grande”, Apoteroby (Pirajibú), Araritaguaba, Bairro Éden, Sorocaba, Biesaie, Caminho de Pinheiros (Itú-SP), Caminho do Paraguay, Caminho Itú-Sorocaba, Caminhos/Estradas até Ibiúna, Carijós/Guaranis, Colégios jesuítas, Colinas, Ermidas, capelas e igrejas, Estradas antigas, Guaianás, Guaianase de Piratininga, Inhapambuçu, Inhayba, Lagoas, Léguas, Maniçoba, Música, Nheengatu, Paranaitú, Pela primeira vez, Piratininga, Portos, Rio dos patos / Terras dos patos, Rio Piratininga, São Paulo de Piratininga, Tamoios, Tordesilhas, Tribo Arari, Tupinambás, Vale do Anhangabaú, Vila de Santo André da Borda • Revista do Instituto histórico e geográfico de São Paulo, volume VI 1 de janeiro de 1895, terça-feiraphia diz: "Era este bom padre português natural de Lisboa; seguia no mundo as armas e embarcado em uma Armada Castelhana passou as partes do Rio da Prata onde esteve alguns anos."
Voltou daquele país por terra até São Vicente, viajando duzentas léguas por caminhos solitários, aspérrimos e usados só de feras ou índios montanheses onde corria o perigo de ser devorado. VInha com intenção de seguir para Lisboa a procurar seu pai que ainda era vivo, mas preferiu entrar para a Companhia, o que fez no ano de 1553.
Logo que entrou foi levado como noviço para a região de Piratininga atravessando descalço aquelas serranias e, como era perito na língua e nos hábitos dos índios, deixou-lhe Nóbrega ao seu cargo trabalhar na sua catequese.
Penetrou o sertão cerca de 40 léguas, fez igreja, catequizou e converteu índios e viveu com eles três ou quatro anos. De Piratininga foi removido para a Bahia atribuindo-se-lhe a conversão de cerca de 50.000 almas e a formação das aldeias desde o Camamú a dezoito léguas do sul da cidade, até quase o Rio Real, a quarenta léguas do lado do norte.
Da Bahia veio em 1567 para o Rio de Janeiro com companhia de Mem de Sá, onde foi firmar definitivamente as pazes com os Tamoyos até que, enfermado, veio a faleceu no colégio que a sua ordem tinha naquela cidade.
Tivesse ou não sido o padre Rodrigues o soldado desertor que alcançara Schimdel no segundo dia da sua viagem, é inegável, porém, que ele conhecia o caminho do Paraguay e poderia servir de guia a Nobrega e voltando atraz "repisando" as pegadas, mostrar-lhe os trechos por que passou e a aldeia que o seu companheiro chamou de Biesaie, cujos nativos lhe forneceram os viveres para a viagem, e onde talvez escolhessem o lugar para a sua primeira povoação.
A cronica, porém, o que narra é que Nóbrega, partindo em companhia do noviço Antonio Rodrigues e de alguns nativos catecumenos de Piratininga, chegara até á aldeia de Japyhuba ou Maniçoba, onde tratou de realizar o que tinha em mente. Erigiu uma pequena igreja e começou a ensinar a doutrina, dando assim principio a uma residência que durou anos, com grandes proveitos para a religião.
A fama de Nóbrega de estendeu por todo o sertão odo Paraguai donde se abalaram grandes levas de Carijós em busca dele para serem doutrinados na nova aldeia que lhes ficava mais perto.
Uma ocasião, quando uma dessas "levas" de Carijós se achava nas proximidades da igreja, foi atacada á traição sendo mortos muitos nativos por uma horda de Tupis seus contrários e moradores em Paranaitú.
Entre esses Carijós vinham alguns espanhóis que na ocasião do encontro se esconderam na mata e depois de terminada a luta, foram ter, parte á aldeia de Maniçoba, parte á aldeia dos Tupis no Paranaitú que os aprisionaram, mas que foram soltos por intervenção do padre Pedro Correa.
A dispersão e chegada áquela aldeia, bem como a facilidade com que Correa obteve a liberdade, dão a entender que as aldeias eram próximas uma da outra. O nome Paranaitú é muito sugestivona sua significação de "salto de rio grande". Rio Grande era o primitivo apelido do rio que, ao depois chamado Anhembi, tem hoje o nome de Tietê.
Paranaitú, "salto do rio Grande" ou salto do Tietê, não pode ser identificado com outro senão o salto de Itu, na vila da comarca deste último nome, e que hoje ainda conserva a grafia da sua primitiva denominação; traduz e repete a palavra traduzida.
Nas vizinhanças de São Paulo, ou nas 40 léguas de exploração que fez Nóbrega não há outro rio Grande que dê um salto que mereça aquela definição. Maniçoba ou Japyuba é possível que seja o local onde está situada a atual cidade de Itu. Maniçoba não teve vida muito duradoura, parecendo que pouco depois de sua fundação foi abandonada.
Simão de Vasconcelos diz que em 1554 os mamelucos filhos de João Ramalho foram até essa aldeia, perturbaram tudo e conseguiram que aqueles catecumenos abandonassem os padres convencendo-os que os mesmos eram estrangeiros que foram degradados para a colônia como gente sem ocupação e que seria mais honroso obedecer a quem fossetão valente no arco e na flecha como eles.
Acrescente em seguida "não só disseram como fizeram; porque os pobres nativos, suposto que mandos por natureza enganados da elequencia e eficácia dos mamelucos, em cujos corpos parece falava a diabo, assim se foram embravecendo e amotinando que houveram os padres de deixa-los em quando não esperava mais fruto.
No testamento de Domingos Fernandes, se vê, nas disposições que faz com referência á capela que erigiu a Nossa Senhora da Candelária, nos Campos de Pirapitinguy, no distrito de Itú-Guassú, alusão ao povoado que aí já tivese havido na parte que diz "salvo se pelos meus pecados, Deus ordenar que isso se torne a despovoar". [p. 173 e 174] |  | • “São Paulo foi fundada a 29 de agosto de 1553?”, Benedito Carneiro Bastos Barreto "Belmonte", jornal Folha de São Paulo 24 de janeiro de 1943, domingoMas o padre Serafim Leite, da Companhia de Jesus, historiador concensioso, a quem se deve a divulgação de notáveis documentos portugueses sobre a História de S.Paulo, divulga, na sua maravilhosa "História da Companhia de Jesús no Brasil", (tomo I, Livro III, cap. VI, 1º) uma carta de Manuel da Nóbrega, datada de 30 de agosto de 1553:
"Ontem, que foi dia da Degolação de S. João Batista, vindo a uma Aldeia onde se ajuntam novamente e apartam os que convertem e onde pus dois Irmãos para os doutrinar, fiz solenemente uns 50 catecúmenos, dos quais tenho boa esperança de que serão bons cristãos e merecerão o batismo e será mostrada por obras a fé que recebem agora. Eu vou adiante buscar alguns escolhidos, que Nosso Senhor terá entre este gentio; lá andarei até ter novas da Baía, dos Padres que creio serão vindos. Pero Correia foi adiante a denunciar penitência em remissão dos seus pecados".
E Serafim Leite acrescenta: "Esta carta de Nóbrega é a certidão de idade de São Paulo". • Monumenta Brasiliae, 1956. Serafim Soares Leite (1890-1969) 1 de janeiro de 1956, domingoA narrativa impessoal diz que "se viu" e Nogueira, de fato, poderia não estar presente, mas Nóbrega "viu" em pessoa. Depois de fundar a Aldeia de Piratininga em 29 de agosto de 1553, seguiu para Maniçoba com um Irmão "grande" (Antonio Rodrigues) e quatro ou cinco Irmãos "pequenos" (meninos). Os tupinaquins iam matar em terreiro e comer, "uns índios carijós".
Nóbrega procurou evitar o morticínio, sem o alcançar. (Foram estas e outras verificações positivas e pessoais, que o levaram ao plano de 1558, que Mem de Sá executou). Antonio Rodrigues e os Irmãos "pequenos" pregaram e "converteram" aqueles nativos que iam ser mortos; e também aqui os matadores impediam o batismo e os vigiavam muito bem, dizendo que, se eles se batizassem que comesse a sua carne morreria. [p. 437, 438 e 439 do pdf] Registros mencionados (1)523 - Sítios arqueológicos [18]
|  | Jesuítas 45º de 550 | | | 31 de agosto de 1553, segunda-feiraAtualizado em 28/10/2025 08:36:49Carta de Manoel da Nóbrega á Luís Gonçalves da Câmara: “Vou em frente procurar alguns escolhidos que Nosso Senhor terá entre esses gentios” Cidades (3): Itu/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP Pessoas (4): Domingos Luís Grou (1500-1590), João Ramalho (1486-1580), Manuel da Nóbrega (1517-1570), Manuel de Paiva (f.1584) Temas (6): Araritaguaba, Farinha e mandioca, Gentios, Maniçoba, Vale do Anhangabaú, Vila de Santo André da Borda | 4 fontes 1 relacionada | • 1°. “A língua geral em São Paulo: instrumentalidade e fins ideológicos”. João Batista de Castro Junior, Universidade Federal da Bahia - Instituto de Letras - Programas de Pós-graduação em Letras e Lingüística2005 Nóbrega, entretanto, com seu ideal catequético-cristão, apesar da rudeza de João Ramalho, via nele um meio de conversão dos gentios, para o que deve ter pesado a relação de parentesco existente entre o chefe tribal e o Padre Manuel de Paiva, informa Serafim Leite (2004-I: 93), e como deixa entrever o próprio Nóbrega em carta escrita do sertão de São Vicente, em 31 de agosto de 1553 (2000:183-4):
Neste campo está um João Ramalho, o mais antigo homem que está nesta terra. Tem muitos filhos e mui aparentados em todo este sertão. E o mais velho deles levo agora comigo ao sertão por mais autorizar nosso ministério. Porque é muito conhecido e venerado entre os gentios e tem filhas casadas com os principais homens desta Capitania e todos estes filhos e filhas são de uma índia, filha de um dos principais desta terra. De maneira que, nele e nela em seus filhos, esperamos ter grande meio para a conversão destes gentios. (....) Este homem, para mais ajuda, é parente do Pe. Paiva e cá se conheceram.
Foi para lá que Nóbrega se dirigiu (Maniçoba), ao passar por Piratininga, em agosto de 1553, quando deixou as bases para a fundação da Casa de São Paulo:
“Yo voi me adelante a buscar algunos escogidos que N. Señor tendrá entre estos gentiles” (Carta ao Pe. Luís Gonçalves da Câmara, 31.08.1553, CPJ, v. 1, p. 523). ver mais
|  | Jesuítas 46º de 550 | | | 10 de outubro de 1553, sábadoAtualizado em 28/10/2025 08:36:49José de Anchieta parte para São Vicente Cidades (3): Salvador/BA, São Vicente/SP, Sorocaba/SP Pessoas (2): José de Anchieta (1534-1597), Leonardo Nunes | 2 fontes 0 relacionadas |
|  | Jesuítas 47º de 550 | | | 24 de dezembro de 1553, sexta-feiraAtualizado em 28/10/2025 08:36:49“E é por aqui a porta e o caminho mais certo e seguro para entrar nas gerações do sertão” Cidades (3): São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP Pessoas (3): José de Anchieta (1534-1597), Manuel da Nóbrega (1517-1570), Pero Correia (f.1554) Temas (6): Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Estradas antigas, Metalurgia e siderurgia, Ouro, São Paulo de Piratininga “Peabiru” de Hernâni Donato do IHGSP Data: 1971Página 12 | 3 fontes 1 relacionada | • 1°. “A língua geral em São Paulo: instrumentalidade e fins ideológicos”. João Batista de Castro Junior, Universidade Federal da Bahia - Instituto de Letras - Programas de Pós-graduação em Letras e Lingüística2005 As razões topográficas que ensejaram a primeira fundação de São Paulo por Martim Afonso de Sousa, ao dar execução ao plano geopolítico de D. João III, eram as mesmas agora que guiavam os passos de Nóbrega, “com a única diferença de que, no primeiro caso, se tratava de uma expansão territorial e econômica e, no segundo, duma expansão religiosa”, adverte Cortesão (1955:201). É o próprio Nóbrega (2000:190) quem afirma: “E é por aqui a porta e o caminho mais certo e seguro para entrar nas gerações do sertão”, ou, nas palavras de Anchieta, em carta escrita de Piratininga em 1554 (1988:48), “entrada a inúmeras nações, sujeitas ao jugo da razão”. Foi “uma intuição verdadeiramente profética”, como bem diz Sérgio Buarque de Holanda (1978:96), não se podendo deixar de admitir que não lhe tenha escapado “a alta significação histórica de um esforço expansionista que outros iriam retomar para dano da Companhia”. [80 e 81]
A chegada de Anchieta a Piratininga, que ocorre em 24 de dezembro de 1553, dará novo impulso ao projeto lingüístico de aprendizado da língua geral, muito embora Nóbrega, quatro anos antes, mostrasse algum desânimo com esse plano em razão do reduzido volume lexical que avaliou ter a língua indígena. São dele as seguintes palavras: “Tem mui poucos vocábulos para lhes poder bem declarar a nossa fé”, diz em carta escrita da Bahia em 1549 (2000:66), repetindo o que já dissera noutra meses antes no mesmo ano: “São eles tão brutos que nem vocábulos têm” (2000:21). Mas será ele próprio quem comandará “um exército de intérpretes”, que dava larga dianteira à Capitania de São Vicente, explicável, segundo Cortesão (1955:206), pela existência do Campo, povoado desde 1532. Além disso, o aprendizado da língua nativa era um dos direcionamentos da Companhia de Jesus para os seus missionários pelo mundo, uma espécie de prius lógico do plano catequético. Como lembra Serafim Leite (2004-I: 29): “os que fossem destinados aos mouros ou turcos deveriam aprender a língua arábica ou caldaica; os que fossem para a Índia, a índica, e assim para as outras”. [p. 119] ver mais
|  | Jesuítas 48º de 550 | | | 1554Atualizado em 28/10/2025 08:36:49Serafim Leite afirma expressamente que, no ano de 1554, ainda não tinham começado a residir em Piratininga moradores portugueses, daí não existirem filhos deles na Escola de Meninos, em que o Irmão Antônio Rodrigues ensinava a ler, escrever e cantar Cidades (4): Itu/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP Pessoas (3): João Ramalho (1486-1580), Manuel da Nóbrega (1517-1570), Simão de Vasconcelos (1597-1671) Temas (5): Colégio Santo Ignácio, Habitantes, Maniçoba, São Paulo de Piratininga, Pirapitinguí Revista do Instituto histórico e geográfico de São Paulo Data: 1895Créditos: Instituto Histórico e Geográfico de São PauloPágina 174 | 1 fonte 1 relacionada | • 1°. Revista do Instituto histórico e geográfico de São Paulo, volume VI1895 Simão de Vasconcelos diz que em 1554 os mamelucos filhos de João Ramalho foram até essa aldeia, perturbaram tudo e conseguiram que aqueles catecúmenos abandonassem os padres convencendo-os que os mesmos eram estrangeiros que foram degradados para a colônia como gente sem ocupação e que seria mais honroso obedecer a quem fosse tão valente no arco e na flecha como eles.
Acrescente em seguida "não só disseram como fizeram; porque os pobres nativos, suposto que mandos por natureza enganados da eloquência e eficácia dos mamelucos, em cujos corpos parece falava a diabo, assim se foram embravecendo e amotinando que houveram os padres de deixa-los em quando não esperava mais fruto.No testamento de Domingos Fernandes, se vê, nas disposições que faz com referência á capela que erigiu a Nossa Senhora da Candelária, nos Campos de Pirapitinguy, no distrito de Itú-Guassú, alusão ao povoado que aí já tivesse havido na parte que diz "salvo se pelos meus pecados, Deus ordenar que isso se torne a despovoar". ver mais
|  | Jesuítas 49º de 550 | | | 1554Atualizado em 28/10/2025 08:36:50Temiminós, aliados dos portugueses, que, em 1554, depois de muitas guerras, emigraram para o Espírito Santo Temas (3): Capitania do Espirito Santo, Tamoios, Temiminós | 1 fonte 0 relacionadas |
|  | Jesuítas 50º de 550 | | | 24 de janeiro de 1554, domingoAtualizado em 28/10/2025 08:36:50Tibiriçá garantiu a segurança dos padres Manuel da Nóbrega e Anchieta quando voltaram à colina de Piratininga Cidades (4): Santos/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP Pessoas (5): Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), José de Anchieta (1534-1597), Manuel da Nóbrega (1517-1570), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562), Piqueroby (1480-1552) Temas (9): Beneditinos, Caminho do Peabiru, Caminho São Paulo-Santos, Colinas, Guaianase de Piratininga, Mosteiro de São Bento SP, São Paulo de Piratininga, Ururay, Vila de Santo André da Borda “Peabiru” de Hernâni Donato do IHGSP Data: 1971Página 12 | 1 fonte 0 relacionadas |
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Tome de Sousa, jesuítas e cerca de 400 degredados chegam ao Brasil29 de março de 1549, terça-feira. Atualizado em 14/07/2025 23:09:10 Relacionamentos • Cidades (4): Cananéia/SP, Salvador/BA, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (9) Bernardo Ribeiro (n.1561), Diogo Álvares Correia, o Caramuru (74 anos), Diogo Jácome, Felippe Guilhem (n.1487), Gabriel Soares de Sousa (9 anos), Leonardo Nunes, Manuel da Nóbrega (32 anos), Rodrigo de Argollo (42 anos), Tomé de Sousa (46 anos) • Temas (8): Carijós/Guaranis, Cavalos, Colégios jesuítas, Gados, Habitantes, Metalurgia e siderurgia, Missões/Reduções jesuíticas, Nossa Senhora das Graças
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“Foram também os ditos Padres aprendendo a língua do gentio para que sua conversão tivesse melhor efeito, porque até ali se ajudavam de alguns homens seus devotos e moços da terra, filhos de Portugueses, que já cá havia, e assim procederam no tempo do dito governador Tomé de Sousa e de Dom Duarte da Costa”abril de 1549. Atualizado em 26/08/2025 06:10:17 Relacionamentos • Pessoas (3) João de Azpilcueta Navarro, Manuel da Nóbrega (32 anos), Simão Rodrigues | 1 fontes 1 fonte relacionada | • “A língua geral em São Paulo: instrumentalidade e fins ideológicos”. João Batista de Castro Junior, Universidade Federal da Bahia - Instituto de Letras - Programas de Pós-graduação em Letras e Lingüística 1 de janeiro de 2005, sábadoAntes deles, os jesuítas se valiam dos línguas sem vínculo com a obra missionária,a exemplo de Caramuru, referido por Nóbrega em carta escrita de Salvador ao provincial Simão Rodrigues, em abril de 1549: “Espero de as tirar [‘orações e algumas práticas de Nosso Senhor’ na língua brasílica] o melhor que puder com um homem que nesta terra se criou de moço, o qual agora anda mui ocupado em o que o Governador lhe manda e não está aqui”.
Em outra carta escrita de Porto Seguro a 06 de janeiro de 1550, ele se reporta novamente a esse ofício de Diogo Álvares. Anchieta, em Informação dos primeiros aldeamentos da Bahia, também relata: Foram também os ditos Padres aprendendo a língua do gentio para que sua conversão tivesse melhor efeito, porque até ali se ajudavam de alguns homens seus devotos e moços da terra, filhos de Portugueses, que já cá havia, e assim procederam no tempo do dito governador Tomé de Sousa e de Dom Duarte da Costa.
O cotejo de trechos de diferentes epístolas de Nóbrega dá idéia disso: em carta escrita da Bahia em 1549, presumidamente em abril, ele menciona o avantajamento de Navarro, em relação aos demais jesuítas, no aprendizado da língua, embora a referência de Navarro pregando “à gente da terra”, esclarece Serafim Leite em nota, deva ser entendido como sendo a portugueses e seus filhos. |  |
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Carta de Manoel da Nóbrega10 de abril de 1549, domingo. Atualizado em 24/10/2025 20:40:07 Relacionamentos • Cidades (1): Coimbra/POR • Pessoas (2) Apóstolo Tomé Judas Dídimo, Manuel da Nóbrega (32 anos) • Temas (2): Caminho do Peabiru, Escolas | 11 fontes 1 fonte relacionada | • Expedição Peabiru - Pay Zumé 17 de julho de 2018, terça-feiraOs nativos acolheram bem os europeus, Nóbrega fica surpreso. Mais ainda quando percebe que esses mesmos nativos procuravam a casa de culto e de catequese como se aquilo fosse um hábito antigo. Os nativos levam Nóbrega até um local sagrado. Alí haviam marcas de pegadas nas pedras, as quais apontavam os nativos e diziam "Zumé", Pay Zumé. O padre logo escreve uma carta ao seu superior em Coimbra informando a grande notícia: São Tomé esteve no Brasil!
"Eles dizem que São Tomé, a quem chamam de Zamé, passou por aqui. E isto ficou dito pelos seus antepassados. E que suas pegadas estão marcadas, próximas de um rio, das quais eu mesmo fui ver, para maior certeza da verdade e vi, com meus próprios olhos quatro pegadas, bem marcadas com seus dedos."
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“Cá há clérigos, mas é a escória que de lá vem”15 de abril de 1549, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 20:40:08 Relacionamentos • Pessoas (3) Apóstolo Tomé Judas Dídimo, Manuel da Nóbrega (32 anos), Simão Rodrigues • Temas (2): Caminho do Peabiru, Espanhóis/Espanha | 4 fontes 1 fonte relacionada | • “A língua geral em São Paulo: instrumentalidade e fins ideológicos”. João Batista de Castro Junior, Universidade Federal da Bahia - Instituto de Letras - Programas de Pós-graduação em Letras e Lingüística 1 de janeiro de 2005, sábadoO clero secular, a impressão que deixou em Nóbrega foi claramente negativa. O jesuíta encontrou seus membros imersos em absoluta irresponsabilidade. Em carta escrita da Bahia já em 15 de abril de 1549, afirma (2000:26): “Cá há clérigos, mas é a escória que de lá vem”. (Em cartas escritas a 11 de agosto (2000:89), 13 (2000:92) e 14 de setembro de 1551 (2000:98) ele é ainda mais severo em seu juízo sobre aqueles clérigos.) Deles, portanto, não se tem nenhuma notícia de deliberada contribuição seja quanto à língua geral, seja quanto à difusão do português.
Um outro trecho epistolar de Nóbrega confirma essa sua convicção de mais rápida aprendizagem da língua tupi pelos falantes do idioma basco. Em carta escrita da Bahia a 15 de abril de 1549 ele sugere a vinda de “mestre João” ou Mosen (ou Misser) Juan de Aragão, como explica Serafim Leite em nota de rodapé:
“Também me parece que mestre João aproveitaria cá muito, porque a sua língua é semelhante a esta”. Por ser aragonês, presumese que esse jesuíta falasse o idioma basco, já que o dialeto aragonês era falado no antigo reino de Aragón e Navarra, como explica Tagliavini (1993:583):
“otro dialecto importante es el aragonés, que en parte se funda historicamente en el antiguo reino de Aragón y Navarra, pero que recibió gran influencia del castellano”. |  |
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“Já sabe a língua de maneira que se entende com eles, e a todos nos faz vantagem, porque esta língua parece muito à biscainha”10 de agosto de 1549, quarta-feira. Atualizado em 24/10/2025 20:40:08 Relacionamentos • Cidades (1): Sorocaba/SP • Pessoas (4) Apóstolo Tomé Judas Dídimo, Fernão Cardim (9 anos), João de Azpilcueta Navarro, Manuel da Nóbrega (32 anos) • Temas (10): Biscainhos, Caminho do Peabiru, Espanhóis/Espanha, Curiosidades, Caminho do Paraguay, Vale do Anhangabaú, Bíblia, Inferno, Nheengatu, Algodão | 3 fontes 1 fonte relacionada | • “A língua geral em São Paulo: instrumentalidade e fins ideológicos”. João Batista de Castro Junior, Universidade Federal da Bahia - Instituto de Letras - Programas de Pós-graduação em Letras e Lingüística 1 de janeiro de 2005, sábado
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Leonardo Nunes, o único jesuíta ferreiro, com mais 10 ou 12 meninos e alguns Carijós (Guaranis) partiu para São Vicente1 de novembro de 1549, terça-feira. Atualizado em 24/10/2025 20:40:08 Relacionamentos • Cidades (5): Cananéia/SP, Salvador/BA, São Vicente/SP, Sorocaba/SP, Paranaguá/PR • Pessoas (6) Ambrogio Campanaro Adorno (49 anos), Apóstolo Tomé Judas Dídimo, Diogo Jácome, Leonardo Nunes, Manuel da Nóbrega (32 anos), Tomé de Sousa (46 anos) • Temas (4): Caminho até Cananéa, Caminho do Peabiru, Carijós/Guaranis, Metalurgia e siderurgia
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João Ramalho funda Santo André da Borda do Campo de Piratininga, por sugestão do Padre Leonardo Nunes, a primeira povoação européia na América Portuguesa a se distanciar do litoral1550. Atualizado em 23/10/2025 15:32:25 Relacionamentos • Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (7) Domingos Luís Grou (50 anos), Francisco de Saavedra (n.1555), João Ramalho (64 anos), Leonardo Nunes, Lopo Dias Machado (35 anos), Manuel da Nóbrega (33 anos), Salvador Pires • Temas (7): Caminho do Mar, Capitania de São Vicente, Gados, Itapeva (Serra de São Francisco), Pela primeira vez, São Paulo de Piratininga, Vila de Santo André da Borda
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Fundação do Colégio em São Vicentejunho de 1550. Atualizado em 25/02/2025 04:47:22 Relacionamentos • Cidades (1): São Vicente/SP • Temas (1): Colégios jesuítasRegistro mencionado • 1. Fundação do Colégio em São Vicente junho de 1550 Registros mencionados (1)01/06/1550 - Fundação do Colégio em São Vicente* [28505]
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“fomos dar com os índios às suas aldeias, que estavam 4 ou 5 léguas dali, e indo achamos uns índios que andavam com grande pressa fazendo o caminho por aonde havíamos de passar, e ficaram muito tristes porque não tinham acabado”24 de agosto de 1550, quinta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:38:54 Relacionamentos • Cidades (4): Cananéia/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (2) Leonardo Nunes, Pero Correia (f.1554) • Temas (9): Abarê, Caminho do Peabiru, Carijós/Guaranis, Colinas, Cristãos, Estradas antigas, Léguas, Porto dos Patos, Tupiniquim
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Conflito entre o Padre Leonardo Nunes e «um homem que havia quarenta annos estava na terra já tinha bisnetos e sempre viveu em peccado mortal e andava excommungado"1551. Atualizado em 23/10/2025 15:32:26 Relacionamentos • Cidades (3): Santo André/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (6) Bacharel de Cananéa, Domingos Luís Grou (51 anos), João Ramalho (65 anos), Pero Correia (f.1554), Manuel da Nóbrega (34 anos), Leonardo Nunes • Temas (8): Rio Anhemby / Tietê, Léguas, Bilreiros de Cuaracyberá, Cayacangas, Pela primeira vez, Cariós, Carijós/Guaranis, Cristãos
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“E por isso que nos repartimos pelas Capitanias, e, com as línguas que nos acompanham, nos ocupamos nisto, aprendendo pouco a pouco a língua, para que entremos pelo sertão adentro”1551. Atualizado em 27/08/2025 02:24:56 Relacionamentos • Pessoas (1) Manuel da Nóbrega (34 anos) | 1 fontes 1 fonte relacionada | • “A língua geral em São Paulo: instrumentalidade e fins ideológicos”. João Batista de Castro Junior, Universidade Federal da Bahia - Instituto de Letras - Programas de Pós-graduação em Letras e Lingüística 1 de janeiro de 2005, sábadoDois anos depois, como relata em carta de 1551, ainda se servia de intérprete para suas prédicas, embora assinalasse algum progresso no aprendizado do idioma brasílico: “E por isso que nos repartimos pelas Capitanias, e, com as línguas que nos acompanham, nos ocupamos nisto, aprendendo pouco a pouco a língua, para que entremos pelo sertão adentro”. Mais tarde, no que ficou conhecido como Armistício de Iperoig, serviu-se de Anchieta como intérprete.
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Tomé de Souza18 de agosto de 1551, sábado. Atualizado em 25/02/2025 04:45:31 Relacionamentos • Cidades (1): Salvador/BA • Pessoas (1) Tomé de Sousa (48 anos) • Temas (2): Calçados, Estradas antigas
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“Destes escravos e das pregações corre a fama as Aldeias dos Negros, de maneira que vêm a nós de mui longe a ouvir nossa prática”13 de Setembro de 1551, quinta-feira. Atualizado em 24/10/2025 20:40:08 Relacionamentos • Pessoas (2) Apóstolo Tomé Judas Dídimo, Manuel da Nóbrega (34 anos) • Temas (4): Cristãos, África, Escravizados, Gentios | 1 fontes 1 fonte relacionada | • “A língua geral em São Paulo: instrumentalidade e fins ideológicos”. João Batista de Castro Junior, Universidade Federal da Bahia - Instituto de Letras - Programas de Pós-graduação em Letras e Lingüística 1 de janeiro de 2005, sábadoNa fase do missionamento volante e dos aldeamentos jesuíticos, ela talvez funcione com menos intranqüilidade teórica, já que para eles se deslocavam índios vindo delonge, muitos dos quais não falavam a língua geral, mas a ela tiveram que alçar-se, como se verá adiante. Em carta escrita de Pernambuco a 13 de setembro de 1551, Nóbrega informa:
“Destes escravos e das pregações corre a fama as Aldeias dos Negros, de maneira que vêm a nós de mui longe a ouvir nossa prática”.
Em outra de Olinda, escrita um dia depois, ele volta a afirmar: “Das pregações e doutrina que lhes fazem corre a fama a todo o gentio da terra e muitos nos vem ver e ouvir o que de Cristo lhe dizemos”.
Anchieta, em carta de Piratininga, escrita em 1555, também relata caso semelhante: “Um índio principal que veio aqui de mais de cem léguas, a converter-se à nossa santa fé, morreu com sinais de bom cristão”.
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Neste local, porta de entrada para a “Cidade de Santo Amaro” onde aportou a primeira expedição, que consta ter sido em 15521552. Atualizado em 24/10/2025 02:38:06 Relacionamentos • Cidades (3): Santo Amaro/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (3) Afonso Sardinha, o Velho (21 anos), João III, "O Colonizador" (50 anos), José de Anchieta (18 anos) • Temas (12): Aldeia de São Miguel (Guarapiranga), Caminho do Peabiru, Engenho(s) de Ferro, Estradas antigas, Grunstein (pedra verde), Guarapiranga, Jeribatiba (Santo Amaro), Ouro, Pela primeira vez, Rio São Francisco, Sabarabuçu, Metalurgia e siderurgia
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“se se poderão confessar por intérprete a gente desta terra que não sabe falar nossa língua?”agosto de 1552. Atualizado em 27/08/2025 02:30:32 Relacionamentos • Cidades (1): Sorocaba/SP • Pessoas (2) Manuel da Nóbrega (35 anos), Pero Correia (f.1554) • Temas (2): Curiosidades, Nheengatu | 1 fontes 1 fonte relacionada | • “A língua geral em São Paulo: instrumentalidade e fins ideológicos”. João Batista de Castro Junior, Universidade Federal da Bahia - Instituto de Letras - Programas de Pós-graduação em Letras e Lingüística 1 de janeiro de 2005, sábadoEm nova carta endereçada ao mesmo Provincial, escrita de Salvador em fins de agosto de 1552, Nóbrega reitera a importância da questão, consultando o que fazer, ou seja, “se se poderão confessar por intérprete a gente desta terra que não sabe falar nossa língua”.
Decidiu-se ele, então, a ir para a Capitania de S. Vicente, de onde os padres irradiavam “línguas pelos campos, aldeias a engenhos dos arredores”, aonde chegou em 1553, tendo sido precedido, por cerca de três anos, pelo padre Leonardo Nunes, o Apóstolo de Piratininga, que, fazendo-se acompanhar do Irmão Pero Correa, como língua, “o único que até então pregava na língua dos índios”, esteve no Campo de Piratininga.
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“O irmão Pedro Correia é aqui grande instrumento para por ele Nosso Senhor obrar muito, porque é virtuoso e sábio, e a melhor língua do Brasil”12 de fevereiro de 1553, quinta-feira. Atualizado em 03/09/2025 00:17:45 Relacionamentos • Cidades (2): São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (5) Leonardo Nunes, Luis de Góes, Manuel da Nóbrega (36 anos), Pero Correia (f.1554), São Benedito (29 anos) • Temas (3): Biesaie, Carijós/Guaranis, Escravizados | 2 fontes 1 fonte relacionada | • A transformação da cultura de base açoriana catarinense através do desenvolvimento da pesca e do turismo – UM ESTUDO ANTROPOLÓGICO. Universidade de Salamanca. Instituto de Estudos de Iberoamérica y Portugal. Programa de Doctorado Interuniversitário, Antropologia de Iberiamérica 1 de janeiro de 2008, terça-feiraComo verdadeiros aventureiros, homens como Hans Staden ou Ulrich Schmidel, percorreram o mundo com o objetivo de conhecer novas terras e novas gentes, ou mesmo aqueles que procuravam, em nome da sua fé, conquistar novos adeptos como os missionários espanhóis Bernardo de Armenta e Afonso Lebron, com sua idealização da “Província de Jesus” ou, ainda, aqueles seguidores de Inácio de Loyola, os primeiros jesuítas, que vêm ao Brasil Meridional, a partir de 1553, dando seguimento aos trabalhos apostólicos de Leonardo Nunes, reafirmando a organização da “Missão aos Carijós” ou “dos Patos”, cujos trabalhos são descritos nas “Cartas Ãnuas”. Por outro lado a primeira organização político-administrativa aconteceu com as “Capitanias Hereditárias”, cabendo o extremo meridional a Pedro Lopes de Souza, com a Capitania de Santo Amaro e Terras de Santana, que aprofunda as tensões luso-castelhanas a partir do Tratado de Tordesilhas e a sua inconclusa demarcação. [Página 53]
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Chega à Bahia o segundo governador-geral do Brasil13 de julho de 1553, segunda-feira. Atualizado em 26/08/2025 03:43:55 Relacionamentos • Cidades (1): Salvador/BA • Pessoas (6) Duarte da Costa (48 anos), José de Anchieta (19 anos), Leonardo Nunes, Luís da Grã (n.1523), Manuel da Nóbrega (36 anos), Simão Rodrigues • Temas (1): Tuberculose | 2 Fontes fontes relacionadas |
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Manoel da Nóbrega realizou a primeira missa num local próximo da aldeia de Inhapambuçu, chefiada por Tibiriçá fazendo cerca de 50 catecúmenos "entregues à doutrinação do irmão Antonio Rodrigues"29 de agosto de 1553, sábado. Atualizado em 14/10/2025 18:52:52 Relacionamentos • Cidades (13): Araçariguama/SP, Barueri/SP, Cananéia/SP, Carapicuiba/SP, Iperó/SP, Itu/SP, Porto Feliz/SP, Santana de Parnaíba/SP, Santo André/SP, São Miguel Arcanjo/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (14) André Ramalho, Antonio Rodrigues "Sevilhano" (1516-1568), Caiubi, senhor de Geribatiba, Francisco de Saavedra (n.1555), Francisco I da Áustria (1768-1835), João Ramalho (1486-1580), Leonardo Nunes, Manuel da Nóbrega (1517-1570), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562), Matheus Nogueira, Mestre Bartolomeu Gonçalves (1500-1566), Pero Correia (f.1554), Quirino Caxa (1538-1599), Sergio Buarque de Holanda (1902-1982) • Temas (36): “o Rio Grande”, Apoteroby (Pirajibú), Araritaguaba, Bairro Éden, Sorocaba, Biesaie, Caminho de Pinheiros (Itú-SP), Caminho do Paraguay, Caminho Itú-Sorocaba, Caminhos/Estradas até Ibiúna, Carijós/Guaranis, Colégios jesuítas, Colinas, Ermidas, capelas e igrejas, Estradas antigas, Guaianás, Guaianase de Piratininga, Inhapambuçu, Inhayba, Lagoas, Léguas, Maniçoba, Música, Nheengatu, Paranaitú, Pela primeira vez, Piratininga, Portos, Rio dos patos / Terras dos patos, Rio Piratininga, São Paulo de Piratininga, Tamoios, Tordesilhas, Tribo Arari, Tupinambás, Vale do Anhangabaú, Vila de Santo André da Borda • Revista do Instituto histórico e geográfico de São Paulo, volume VI 1 de janeiro de 1895, terça-feiraphia diz: "Era este bom padre português natural de Lisboa; seguia no mundo as armas e embarcado em uma Armada Castelhana passou as partes do Rio da Prata onde esteve alguns anos."
Voltou daquele país por terra até São Vicente, viajando duzentas léguas por caminhos solitários, aspérrimos e usados só de feras ou índios montanheses onde corria o perigo de ser devorado. VInha com intenção de seguir para Lisboa a procurar seu pai que ainda era vivo, mas preferiu entrar para a Companhia, o que fez no ano de 1553.
Logo que entrou foi levado como noviço para a região de Piratininga atravessando descalço aquelas serranias e, como era perito na língua e nos hábitos dos índios, deixou-lhe Nóbrega ao seu cargo trabalhar na sua catequese.
Penetrou o sertão cerca de 40 léguas, fez igreja, catequizou e converteu índios e viveu com eles três ou quatro anos. De Piratininga foi removido para a Bahia atribuindo-se-lhe a conversão de cerca de 50.000 almas e a formação das aldeias desde o Camamú a dezoito léguas do sul da cidade, até quase o Rio Real, a quarenta léguas do lado do norte.
Da Bahia veio em 1567 para o Rio de Janeiro com companhia de Mem de Sá, onde foi firmar definitivamente as pazes com os Tamoyos até que, enfermado, veio a faleceu no colégio que a sua ordem tinha naquela cidade.
Tivesse ou não sido o padre Rodrigues o soldado desertor que alcançara Schimdel no segundo dia da sua viagem, é inegável, porém, que ele conhecia o caminho do Paraguay e poderia servir de guia a Nobrega e voltando atraz "repisando" as pegadas, mostrar-lhe os trechos por que passou e a aldeia que o seu companheiro chamou de Biesaie, cujos nativos lhe forneceram os viveres para a viagem, e onde talvez escolhessem o lugar para a sua primeira povoação.
A cronica, porém, o que narra é que Nóbrega, partindo em companhia do noviço Antonio Rodrigues e de alguns nativos catecumenos de Piratininga, chegara até á aldeia de Japyhuba ou Maniçoba, onde tratou de realizar o que tinha em mente. Erigiu uma pequena igreja e começou a ensinar a doutrina, dando assim principio a uma residência que durou anos, com grandes proveitos para a religião.
A fama de Nóbrega de estendeu por todo o sertão odo Paraguai donde se abalaram grandes levas de Carijós em busca dele para serem doutrinados na nova aldeia que lhes ficava mais perto.
Uma ocasião, quando uma dessas "levas" de Carijós se achava nas proximidades da igreja, foi atacada á traição sendo mortos muitos nativos por uma horda de Tupis seus contrários e moradores em Paranaitú.
Entre esses Carijós vinham alguns espanhóis que na ocasião do encontro se esconderam na mata e depois de terminada a luta, foram ter, parte á aldeia de Maniçoba, parte á aldeia dos Tupis no Paranaitú que os aprisionaram, mas que foram soltos por intervenção do padre Pedro Correa.
A dispersão e chegada áquela aldeia, bem como a facilidade com que Correa obteve a liberdade, dão a entender que as aldeias eram próximas uma da outra. O nome Paranaitú é muito sugestivona sua significação de "salto de rio grande". Rio Grande era o primitivo apelido do rio que, ao depois chamado Anhembi, tem hoje o nome de Tietê.
Paranaitú, "salto do rio Grande" ou salto do Tietê, não pode ser identificado com outro senão o salto de Itu, na vila da comarca deste último nome, e que hoje ainda conserva a grafia da sua primitiva denominação; traduz e repete a palavra traduzida.
Nas vizinhanças de São Paulo, ou nas 40 léguas de exploração que fez Nóbrega não há outro rio Grande que dê um salto que mereça aquela definição. Maniçoba ou Japyuba é possível que seja o local onde está situada a atual cidade de Itu. Maniçoba não teve vida muito duradoura, parecendo que pouco depois de sua fundação foi abandonada.
Simão de Vasconcelos diz que em 1554 os mamelucos filhos de João Ramalho foram até essa aldeia, perturbaram tudo e conseguiram que aqueles catecumenos abandonassem os padres convencendo-os que os mesmos eram estrangeiros que foram degradados para a colônia como gente sem ocupação e que seria mais honroso obedecer a quem fossetão valente no arco e na flecha como eles.
Acrescente em seguida "não só disseram como fizeram; porque os pobres nativos, suposto que mandos por natureza enganados da elequencia e eficácia dos mamelucos, em cujos corpos parece falava a diabo, assim se foram embravecendo e amotinando que houveram os padres de deixa-los em quando não esperava mais fruto.
No testamento de Domingos Fernandes, se vê, nas disposições que faz com referência á capela que erigiu a Nossa Senhora da Candelária, nos Campos de Pirapitinguy, no distrito de Itú-Guassú, alusão ao povoado que aí já tivese havido na parte que diz "salvo se pelos meus pecados, Deus ordenar que isso se torne a despovoar". [p. 173 e 174] |  | • “São Paulo foi fundada a 29 de agosto de 1553?”, Benedito Carneiro Bastos Barreto "Belmonte", jornal Folha de São Paulo 24 de janeiro de 1943, domingoMas o padre Serafim Leite, da Companhia de Jesus, historiador concensioso, a quem se deve a divulgação de notáveis documentos portugueses sobre a História de S.Paulo, divulga, na sua maravilhosa "História da Companhia de Jesús no Brasil", (tomo I, Livro III, cap. VI, 1º) uma carta de Manuel da Nóbrega, datada de 30 de agosto de 1553:
"Ontem, que foi dia da Degolação de S. João Batista, vindo a uma Aldeia onde se ajuntam novamente e apartam os que convertem e onde pus dois Irmãos para os doutrinar, fiz solenemente uns 50 catecúmenos, dos quais tenho boa esperança de que serão bons cristãos e merecerão o batismo e será mostrada por obras a fé que recebem agora. Eu vou adiante buscar alguns escolhidos, que Nosso Senhor terá entre este gentio; lá andarei até ter novas da Baía, dos Padres que creio serão vindos. Pero Correia foi adiante a denunciar penitência em remissão dos seus pecados".
E Serafim Leite acrescenta: "Esta carta de Nóbrega é a certidão de idade de São Paulo". • Monumenta Brasiliae, 1956. Serafim Soares Leite (1890-1969) 1 de janeiro de 1956, domingoA narrativa impessoal diz que "se viu" e Nogueira, de fato, poderia não estar presente, mas Nóbrega "viu" em pessoa. Depois de fundar a Aldeia de Piratininga em 29 de agosto de 1553, seguiu para Maniçoba com um Irmão "grande" (Antonio Rodrigues) e quatro ou cinco Irmãos "pequenos" (meninos). Os tupinaquins iam matar em terreiro e comer, "uns índios carijós".
Nóbrega procurou evitar o morticínio, sem o alcançar. (Foram estas e outras verificações positivas e pessoais, que o levaram ao plano de 1558, que Mem de Sá executou). Antonio Rodrigues e os Irmãos "pequenos" pregaram e "converteram" aqueles nativos que iam ser mortos; e também aqui os matadores impediam o batismo e os vigiavam muito bem, dizendo que, se eles se batizassem que comesse a sua carne morreria. [p. 437, 438 e 439 do pdf] Registros mencionados (1)523 - Sítios arqueológicos [18]
|  | Jesuítas 45º de 550 | | | 31 de agosto de 1553, segunda-feiraAtualizado em 28/10/2025 08:36:49Carta de Manoel da Nóbrega á Luís Gonçalves da Câmara: “Vou em frente procurar alguns escolhidos que Nosso Senhor terá entre esses gentios” Cidades (3): Itu/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP Pessoas (4): Domingos Luís Grou (1500-1590), João Ramalho (1486-1580), Manuel da Nóbrega (1517-1570), Manuel de Paiva (f.1584) Temas (6): Araritaguaba, Farinha e mandioca, Gentios, Maniçoba, Vale do Anhangabaú, Vila de Santo André da Borda | 4 fontes 1 relacionada | • 1°. “A língua geral em São Paulo: instrumentalidade e fins ideológicos”. João Batista de Castro Junior, Universidade Federal da Bahia - Instituto de Letras - Programas de Pós-graduação em Letras e Lingüística2005 Nóbrega, entretanto, com seu ideal catequético-cristão, apesar da rudeza de João Ramalho, via nele um meio de conversão dos gentios, para o que deve ter pesado a relação de parentesco existente entre o chefe tribal e o Padre Manuel de Paiva, informa Serafim Leite (2004-I: 93), e como deixa entrever o próprio Nóbrega em carta escrita do sertão de São Vicente, em 31 de agosto de 1553 (2000:183-4):
Neste campo está um João Ramalho, o mais antigo homem que está nesta terra. Tem muitos filhos e mui aparentados em todo este sertão. E o mais velho deles levo agora comigo ao sertão por mais autorizar nosso ministério. Porque é muito conhecido e venerado entre os gentios e tem filhas casadas com os principais homens desta Capitania e todos estes filhos e filhas são de uma índia, filha de um dos principais desta terra. De maneira que, nele e nela em seus filhos, esperamos ter grande meio para a conversão destes gentios. (....) Este homem, para mais ajuda, é parente do Pe. Paiva e cá se conheceram.
Foi para lá que Nóbrega se dirigiu (Maniçoba), ao passar por Piratininga, em agosto de 1553, quando deixou as bases para a fundação da Casa de São Paulo:
“Yo voi me adelante a buscar algunos escogidos que N. Señor tendrá entre estos gentiles” (Carta ao Pe. Luís Gonçalves da Câmara, 31.08.1553, CPJ, v. 1, p. 523). ver mais
|  | Jesuítas 46º de 550 | | | 10 de outubro de 1553, sábadoAtualizado em 28/10/2025 08:36:49José de Anchieta parte para São Vicente Cidades (3): Salvador/BA, São Vicente/SP, Sorocaba/SP Pessoas (2): José de Anchieta (1534-1597), Leonardo Nunes | 2 fontes 0 relacionadas |
|  | Jesuítas 47º de 550 | | | 24 de dezembro de 1553, sexta-feiraAtualizado em 28/10/2025 08:36:49“E é por aqui a porta e o caminho mais certo e seguro para entrar nas gerações do sertão” Cidades (3): São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP Pessoas (3): José de Anchieta (1534-1597), Manuel da Nóbrega (1517-1570), Pero Correia (f.1554) Temas (6): Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Estradas antigas, Metalurgia e siderurgia, Ouro, São Paulo de Piratininga “Peabiru” de Hernâni Donato do IHGSP Data: 1971Página 12 | 3 fontes 1 relacionada | • 1°. “A língua geral em São Paulo: instrumentalidade e fins ideológicos”. João Batista de Castro Junior, Universidade Federal da Bahia - Instituto de Letras - Programas de Pós-graduação em Letras e Lingüística2005 As razões topográficas que ensejaram a primeira fundação de São Paulo por Martim Afonso de Sousa, ao dar execução ao plano geopolítico de D. João III, eram as mesmas agora que guiavam os passos de Nóbrega, “com a única diferença de que, no primeiro caso, se tratava de uma expansão territorial e econômica e, no segundo, duma expansão religiosa”, adverte Cortesão (1955:201). É o próprio Nóbrega (2000:190) quem afirma: “E é por aqui a porta e o caminho mais certo e seguro para entrar nas gerações do sertão”, ou, nas palavras de Anchieta, em carta escrita de Piratininga em 1554 (1988:48), “entrada a inúmeras nações, sujeitas ao jugo da razão”. Foi “uma intuição verdadeiramente profética”, como bem diz Sérgio Buarque de Holanda (1978:96), não se podendo deixar de admitir que não lhe tenha escapado “a alta significação histórica de um esforço expansionista que outros iriam retomar para dano da Companhia”. [80 e 81]
A chegada de Anchieta a Piratininga, que ocorre em 24 de dezembro de 1553, dará novo impulso ao projeto lingüístico de aprendizado da língua geral, muito embora Nóbrega, quatro anos antes, mostrasse algum desânimo com esse plano em razão do reduzido volume lexical que avaliou ter a língua indígena. São dele as seguintes palavras: “Tem mui poucos vocábulos para lhes poder bem declarar a nossa fé”, diz em carta escrita da Bahia em 1549 (2000:66), repetindo o que já dissera noutra meses antes no mesmo ano: “São eles tão brutos que nem vocábulos têm” (2000:21). Mas será ele próprio quem comandará “um exército de intérpretes”, que dava larga dianteira à Capitania de São Vicente, explicável, segundo Cortesão (1955:206), pela existência do Campo, povoado desde 1532. Além disso, o aprendizado da língua nativa era um dos direcionamentos da Companhia de Jesus para os seus missionários pelo mundo, uma espécie de prius lógico do plano catequético. Como lembra Serafim Leite (2004-I: 29): “os que fossem destinados aos mouros ou turcos deveriam aprender a língua arábica ou caldaica; os que fossem para a Índia, a índica, e assim para as outras”. [p. 119] ver mais
|  | Jesuítas 48º de 550 | | | 1554Atualizado em 28/10/2025 08:36:49Serafim Leite afirma expressamente que, no ano de 1554, ainda não tinham começado a residir em Piratininga moradores portugueses, daí não existirem filhos deles na Escola de Meninos, em que o Irmão Antônio Rodrigues ensinava a ler, escrever e cantar Cidades (4): Itu/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP Pessoas (3): João Ramalho (1486-1580), Manuel da Nóbrega (1517-1570), Simão de Vasconcelos (1597-1671) Temas (5): Colégio Santo Ignácio, Habitantes, Maniçoba, São Paulo de Piratininga, Pirapitinguí Revista do Instituto histórico e geográfico de São Paulo Data: 1895Créditos: Instituto Histórico e Geográfico de São PauloPágina 174 | 1 fonte 1 relacionada | • 1°. Revista do Instituto histórico e geográfico de São Paulo, volume VI1895 Simão de Vasconcelos diz que em 1554 os mamelucos filhos de João Ramalho foram até essa aldeia, perturbaram tudo e conseguiram que aqueles catecúmenos abandonassem os padres convencendo-os que os mesmos eram estrangeiros que foram degradados para a colônia como gente sem ocupação e que seria mais honroso obedecer a quem fosse tão valente no arco e na flecha como eles.
Acrescente em seguida "não só disseram como fizeram; porque os pobres nativos, suposto que mandos por natureza enganados da eloquência e eficácia dos mamelucos, em cujos corpos parece falava a diabo, assim se foram embravecendo e amotinando que houveram os padres de deixa-los em quando não esperava mais fruto.No testamento de Domingos Fernandes, se vê, nas disposições que faz com referência á capela que erigiu a Nossa Senhora da Candelária, nos Campos de Pirapitinguy, no distrito de Itú-Guassú, alusão ao povoado que aí já tivesse havido na parte que diz "salvo se pelos meus pecados, Deus ordenar que isso se torne a despovoar". ver mais
|  | Jesuítas 49º de 550 | | | 1554Atualizado em 28/10/2025 08:36:50Temiminós, aliados dos portugueses, que, em 1554, depois de muitas guerras, emigraram para o Espírito Santo Temas (3): Capitania do Espirito Santo, Tamoios, Temiminós | 1 fonte 0 relacionadas |
|  | Jesuítas 50º de 550 | | | 24 de janeiro de 1554, domingoAtualizado em 28/10/2025 08:36:50Tibiriçá garantiu a segurança dos padres Manuel da Nóbrega e Anchieta quando voltaram à colina de Piratininga Cidades (4): Santos/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP Pessoas (5): Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), José de Anchieta (1534-1597), Manuel da Nóbrega (1517-1570), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562), Piqueroby (1480-1552) Temas (9): Beneditinos, Caminho do Peabiru, Caminho São Paulo-Santos, Colinas, Guaianase de Piratininga, Mosteiro de São Bento SP, São Paulo de Piratininga, Ururay, Vila de Santo André da Borda “Peabiru” de Hernâni Donato do IHGSP Data: 1971Página 12 | 1 fonte 0 relacionadas |
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Lapa - Valeria Valeriano em Historiando São Paulo (Facebook)15 de novembro de 2024, sexta-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (1): São Paulo/SP • Temas (4): Rio Pinheiros, Ambuaçava, Pela primeira vez, HabitantesRegistros mencionados (2) • 1. Registro junto ao Rio Emboaçava que, atualmente, é conhecido como Pinheiros 1581 • 2. Os jesuítas acabaram deixando a região e, cerca de 20 anos depois, a região contava com 5 casas e 31 habitantes 1743 Registros mencionados (3)1581 - Registro junto ao Rio Emboaçava que, atualmente, é conhecido como Pinheiros [683]1743 - Os jesuítas acabaram deixando a região e, cerca de 20 anos depois, a região contava com 5 casas e 31 habitantes [1667]1805 - Em 1805 destacava-se a necessidade de fatura de ranchos na estrada da vila de Itú até o Cubatão "para comodidade das tropas e abrigo dos condutores" que diariamente transitavam por elas com "açucares que da sua natureza exigiam não serem molhados para não perderem o valor". [25196]
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Como o cacique Tibiriçá facilitou a vida dos jesuítas, por Vicente Vilardaga, em Folha de São Paulo6 de novembro de 2024, quarta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:18:19 Relacionamentos • Cidades (1): São Paulo/SP • Pessoas (8) Anna Goianás Potyra (1475-1560), Ará, Aratá, Ítalo Tibiriçá, José de Anchieta (1534-1597), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562), Pirajá, Toruí
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História de Itaqui. Consulta em itaqui.rs.gov.br27 de outubro de 2024, domingo. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (1): Itaqui/RS • Temas (1): Rio UruguaiRegistro mencionado • 1. Itaqui teve o primeiro indício de vida civilizada por meio de uma missão de jesuítas espanhóis 1700 Registros mencionados (1)1700 - Itaqui teve o primeiro indício de vida civilizada por meio de uma missão de jesuítas espanhóis [1536]
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Consulta em Wikipedia21 de outubro de 2024, segunda-feira. Atualizado em 21/03/2025 02:53:35 Relacionamentos • Cidades (1): São Paulo/SP • Temas (3): Serra do Mar, Cinema, Estradas antigas
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O que foi o Cerco de Piratininga, o 9 de julho há 462 anos que permitiu São Paulo existir. Por Edison Veiga (Eslovênia), para a BBC News Brasil9 de julho de 2024, terça-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:18:06 Relacionamentos • Cidades (1): São Paulo/SP • Pessoas (3) João Ramalho (1486-1580), José de Anchieta (1534-1597), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562) • Temas (4): Colinas, Ermidas, capelas e igrejas, Rio Tamanduatei, Vila de Santo André da BordaRegistros mencionados (1)09/07/1562 - Nas vésperas da invasão, Tibiriçá foi visitado por seu sobrinho Jaguanharo (filho de Piquerobi) que tentou convencê-lo a se unir aos tamoios, mas sua convicção em sua nova fé prevaleceu e recusou a oferta [23023]
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Nicolas Fouquet, Marquês de Belle-Île. Consulta em Wikipedia2 de julho de 2024, terça-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Pessoas (1) Nicolas Fouquet (1615-1680) • Temas (2): Protestantes, Dinheiro$Registros mencionados (2)27/01/1615 - Nascimento de Nicolas Fouquet, Marquês de Belle-Île, em Paris [998]17/08/1661 - Fouquet deu a mais ousada festa de recepção da História [1364]
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Manoel Pires, consulta em genearc.net14 de junho de 2024, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 17:21:21 Relacionamentos • Cidades (3): Curitiba/PR, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (19) Gonçalo Pires Bicudo, Catharina de Côrtes, Inocêncio Fernandes Preto, Antônio Bicudo Carneiro (1540-1628), Antônio Raposo Tavares (1598-1659), Bartholomeu de Quadros (1610-1649), Beatriz Furtado de Mendonça (1603-1632), Bernardo de Quadros (1565-1642), Diogo da Costa Tavares (1614-1659), Felipe de Campos Banderborg (1618-1681), Fernão Vieira Tavares (1565-1622), Isabel Bicudo de Mendonça, Lucrécia Leme Borges de Cerqueira (n.1585), Manoel Pires (1590-1659), Margarida Bicudo, Maria Bicuda, Maria Bicudo Carneiro, Nuno Pires Bicudo, Salvador Bicudo de Mendonça • Temas (2): Colégios jesuítas, GuayráRegistro mencionado • 1. Formada a maior bandeira até então organizada, com destino ao Guaíra 1 de agosto de 1628 Registros mencionados (2)01/08/1628 - Formada a maior bandeira até então organizada, com destino ao Guaíra [8550]12/06/1634 - Casamento de Gonçalo Pires Bicudo e Juliana Antunes Côrtes, em São Paulo/SP [30023]
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São José dos Campos – Fazenda Sant’Ana. Consulta em ipatrimonio.org18 de maio de 2024, sábado. Atualizado em 25/10/2025 16:03:11 Relacionamentos • Cidades (4): São José dos Campos/SP, Atibaia/SP, Mairiporã/SP, Guarulhos/SP • Pessoas (2) José de Anchieta (1534-1597), Luís António de Sousa Botelho Mourão (1722-1792) • Temas (11): Fazendas, Santa Ana, Pela primeira vez, Guaré ou Cruz das Almas, Estradas antigas, Rio Jundiaí, Serra da Mantiqueira, Rio Anhemby / Tietê, Escravizados, Leis, decretos e emendas, LéguasRegistros mencionados (2) • 1. Carta régia ordenando a expulsão dos jesuítas do Brasil 21 de julho de 1759 • 2. Fazenda de Sant’Ana, propriedade da Companhia de Jesus passou a se desenvolver mais e somente após meio século os padres organizaram-na convenientemente, tornando-se a principal fazenda suburbana do Colégio de São Paulo dos Campos de Piratininga 2024 Registros mencionados (5)1560 - A Fazenda Sant’Ana, em São José dos Campos-SP, foi descrita pela primeira vez [537]10/09/1611 - Lei de dom Filipe III reconhecendo, em princípio, a liberdade dos índios, mas declarando legítimo o cativeiro dos que fossem aprisionados em justa guerra ou dos que fossem resgatados quando cativos de antropófagos [11902]21/07/1759 - Carta régia ordenando a expulsão dos jesuítas do Brasil [11423]1768 - Após 1768 passou a ser administrada pelo governo da Capitania de São Paulo [1742]2024 - Fazenda de Sant’Ana, propriedade da Companhia de Jesus passou a se desenvolver mais e somente após meio século os padres organizaram-na convenientemente, tornando-se a principal fazenda suburbana do Colégio de São Paulo dos Campos de Piratininga [1410]
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Imagens geradas por I.A.25 de abril de 2024, quinta-feira. Atualizado em 21/03/2025 02:54:53 Relacionamentos
• Temas (6): Estradas antigas, Santa Ana, Canôas, Pontes, Montanhas, Cachoeiras
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Volta, volta D. Sebastião - EDUARDO BUENO28 de fevereiro de 2024, quarta-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (4): Alcácer-Quibir/MAR, Ceuta/MAR, Constantinopla/TUR, São Paulo/SP • Pessoas (18) Abu Abedalá Maomé Almotauaquil, Antônio Conselheiro, Catarina de Áustria (1507-1578), Dom Sebastião, o Adormecido (1554-1578), Duarte da Costa (1505-1560), Eduardo Bueno, Joana de Áustria, de Espanha ou de Habsburgo, João I de Castela (1358-1390), João III, "O Colonizador" (1502-1557), João Manuel, Príncipe de Portugal (1537-1554), José de Anchieta (1534-1597), Manuel da Nóbrega (1517-1570), Manuel, Príncipe de Portugal (1531-1537), Maria Manuela de Portugal (1527-1545), Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Mem de Sá (1500-1572), Molei Moluco, Pero Lopes de Sousa, Senhor de Alcoentre e Tabarro (f.1578) • Temas (4): Bíblia, Gentios, Judaísmo, TamoiosRegistros mencionados (5)22/08/1415 - Tomada de Ceuta [28078]02/01/1554 - Falecimento de João Manuel, Príncipe de Portugal (1537-1554), aos 17 anos de idade [483]20/01/1554 - Nascimento de Sebastião I em Lisboa [19466]16/06/1557 - Aclamação de D. Sebastião no Paço da Ribeira [510]01/09/1581 - Para alguns, faleceu D. Sebastião* [687]
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Companhia de Jesus no Brasil, consulta em Wikipédia (data da consulta)25 de fevereiro de 2024, domingo. Atualizado em 24/10/2025 04:08:28 Relacionamentos • Cidades (1): São Paulo/SP • Pessoas (3) Padre Guilherme Pompeu de Almeida (1656-1713), Pedro Taques de Almeida (1640-1724), Simão RodriguesRegistros mencionados (2) • 1. Ocorreu outro conflito violento entre os Jesuítas e os Bandeirantes 1 de janeiro de 1683 • 2. Reuniram-se os homens bons da vila de São Paulo na casa do conselho e elegeram o Bispo D. José de Barros Alarcão (três anos em São Paulo) e o capitão-mor Pedro Taques de Almeida 8 de março de 1685 Registros mencionados (2)01/01/1683 - Ocorreu outro conflito violento entre os Jesuítas e os Bandeirantes [7234]08/03/1685 - Reuniram-se os homens bons da vila de São Paulo na casa do conselho e elegeram o Bispo D. José de Barros Alarcão (três anos em São Paulo) e o capitão-mor Pedro Taques de Almeida [7235]
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Conheça a História de São Miguel Paulista, consulta em nowpix.com.br (data da consulta)7 de fevereiro de 2024, quarta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:37:58 Relacionamentos • Cidades (2): São Miguel Paulista/SP, São Paulo/SP • Pessoas (2) José de Anchieta (1534-1597), Piqueroby (1480-1552) • Temas (5): Ururay, Nheengatu, Vila de Santo André da Borda, Rio Anhemby / Tietê, Ermidas, capelas e igrejasRegistros mencionados (2)1560 - Fundação de São Miguel Paulista/SP [534]21/09/1622 - Fundação de São Miguel Paulista/SP [1074]
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Estanislao Severo Zeballos (1854-1923), HISTORIADOR. Por María Cristina de Pompert de Valenzuela, data da consulta31 de dezembro de 2023, domingo. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (1): Rio de Janeiro/RJ • Pessoas (1) Estanislao Severo Zeballos (45 anos) • Temas (4): Geografia e Mapas, Tordesilhas, Estados Unidos, Missões/Reduções jesuíticasRegistros mencionados (4)1749 - Mapa dos confins do Brasil com as terras da coroa de Espanha na américa meridional – "mapa das cortes", 1749. Alexandre de Gusmão [27852]07/09/1889 - Tratado de Arbitramento, assinado em Buenos Aires [11889]25/01/1890 - Quintino Bocaiuva, Ministro de Relações Exteriores, negociou e assinou o Tratado de Montevidéu [7857]2023 - Vila Barão [2955]
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História de Paranaguá, paranagua.pr.gov.br31 de outubro de 2023, terça-feira. Atualizado em 27/10/2025 03:30:42 Relacionamentos • Cidades (5): Ararapira/PR, Cananéia/SP, Iguape/SP, Paranaguá/PR, Santos/SP • Pessoas (3) Domingos Luís Grou (1500-1590), Gabriel de Lara (f.1694), João IV, o Restaurador (1604-1656) • Temas (9): Algodão, Caminho do Mar, Capitania de Santa Ana, Carijós/Guaranis, Pela primeira vez, Pelourinhos, Portos, Rio da Prata, SuptrabuRegistro mencionado • 1. Leonardo Nunes, o único jesuíta ferreiro, com mais 10 ou 12 meninos e alguns Carijós (Guaranis) partiu para São Vicente 1 de novembro de 1549 Registros mencionados (6)01/11/1549 - Leonardo Nunes, o único jesuíta ferreiro, com mais 10 ou 12 meninos e alguns Carijós (Guaranis) partiu para São Vicente [20814]1550 - Através de Ararapira e Superagüi, penetrando e navegando a vasta e bela baía de Paranaguá, as canoas vicentinas aportaram na ilha da Cotinga, próxima do continente [32104]1550 - A ocupação da região (Paranaguá), onde surgiu o povoado, se deu por volta de 1550, na Ilha de Cotinga, com o início da exploração de ouro no Brasil [21142]1554 - Paranaguá [481]1609 - Segundo os documentos históricos, o seu primeiro povoador foi Diogo de Unhate, morador em Santos, que obteve de Pedro Cubas, delegado de Salvador Correia de Sá, então capitão-mór de Santo Amaro, uma carta de sesmaria compreendendo o terreno entre Ararapira e Superaguy "na parte que se chama Parnaguá" [27113]29/07/1648 - Gabriel de Lara faz a leitura de elevação o povoado à categoria de Vila de Nossa Senhora do Rosário de Paranaguá [20943]
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Preenchendo as lacunas da História. jornalcruzeiro.com.br22 de fevereiro de 2023, quarta-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (2): Sorocaba/SP, Iperó/SP • Temas (8): Arqueologia, Umbú, Rio Anhemby / Tietê, Tupi-Guarani, Cemitérios, Rio Sorocaba, Peru, Pela primeira vezRegistros mencionados (1)523 - Sítios arqueológicos [18]
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João Ramalho. Eduardo Bueno2023. Atualizado em 24/10/2025 02:18:01 Relacionamentos • Cidades (5): São Vicente/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP • Pessoas (12) João Ramalho (1486-1580), Eduardo Bueno, Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Bacharel de Cananéa, Diogo Álvares Correia, o Caramuru (1475-1557), Antonio Rodrigues (Piqueroby) (1495-1589), Gaspar da Madre de Deus (1715-1800), Teodoro Fernandes Sampaio (44 anos), Piqueroby (1480-1552), Leonardo Nunes, Bartyra/M´Bcy (Isabel Dias) (1493-1580), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562) • Temas (5): São Paulo de Piratininga, Caminho do Mar, Escravizados, Vila de Santo André da Borda, Serra do MarRegistros mencionados (1)03/05/1580 - Já adoecido, João Ramalho chamou o tabelião Lourenço Vaz, e ditou para ele seu testamento [8739]
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“Proventus ad perpetuam”: criação de reservas de madeira e a idealização de um serviço florestal para a urbanização de São Paulo. Por NATASHA TSIFTZOGLOU2023. Atualizado em 24/10/2025 02:19:01 Relacionamentos • Cidades (1): São Paulo/SP • Pessoas (2) Domingos Luis Carvoeiro (1540-1615), Gaspar Gomes Moalho • Temas (6): Caminho de Pinheiros (Itú-SP), Caminho de Piratininga, Ermidas, capelas e igrejas, Guaré ou Cruz das Almas, Pontes, Vale do AnhangabaúRegistros mencionados (1)19/07/1608 - Maria Alvares viúva de Manoel Eannes, moradora antiga, mulher pobre, estava sendo despejada do Tatuapé onde morava e não tinha “donde se meta com seus filhinhos” [21098]
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História de Salto de Pirapora, consulta em saltodepirapora.sp.gov.br5 de julho de 2022, terça-feira. Atualizado em 24/10/2025 03:34:27 Relacionamentos • Cidades (3): Salto de Pirapora/SP, Curitiba/PR, São Paulo/SP • Pessoas (3) Antônio Antunes Maciel (1685-1745), Rodrigo de Castelo Branco, Salvador de Oliveira Leme (1721-1802) • Temas (10): Leis, decretos e emendas, Pela primeira vez, Ermidas, capelas e igrejas, Rio Pirapora, Cachoeiras, Nheengatu, Ouro, Caminho de Curitiba, Rio Sarapuy, Geografia e MapasRegistros mencionados (13)1680 - O auge do bandeirismo sorocabano ou sua marcha para oeste situa-se entre 1680, quando João Antunes Maciel criou nos campos do Pirapora a sua sede ou ninho de águias, com os filhos já meninos, e Pascoal Moreira Cabral e André de Zunega e Braz Mendes Pais se habituam a ir anualmente, pelo rio Tietê ou pelo Paranapanema na ida, sempre por êste caminho e na volta ao atual sul de Mato Grosso [24011]1693 - Os terrenos que em 1950 foram desmembrados do município de Sorocaba para constituírem o atual município de Salto de Pirapora pertenceram em 1693 ao tenente coronel João Antunes Maciel [1496]1750 - Em Pilar do Sul, depois da Ilha, vizinhando com os Antunes e São Bento [9091]03/09/1750 - Instalado o “Registro de Sorocaba” junto a ponte do mesmo nome. Salvador de Oliveira Leme é nomeado o primeiro Administrador [6573]1792 - O bairro das Lavras velhas, desde 1792, já tinha esse nome conforme o mapa da Capitania de São Paulo [1827]1799 - O Sarutaiá construiu uma grande capela em sua fazenda do Pirapora, dedicada a Nossa Senhora das Dores, após acabar a da vila [6724]24/06/1906 - Salto de Pirapora foi fundada por Lavradores e Operários, comandados por Antônio Maximiano Fidélis [16227]06/10/1907 - O Padre Luiz Sicluna celebrou a primeira missa na capela de Salto de Pirapora, ainda pertencente ao município de Sorocaba [9527]18/08/1911 - Pela Lei Estadual n.º 1.250, de 18-08- 1911, é criado o distrito de Votorantin e anexado ao município de Sorocaba. [22849]1912 - Começaram a aparecer os primeiros carros puxados por bois [16224]1922 - Padre Luiz construiu a igreja matriz em Salto de Pirapora [17779]30/12/1953 - Pela Lei Estadual n.º 2.456 desmembra do município de Sorocaba o distrito de Salto de Pirapora [9521]30/12/1954 - Salto de Pirapora se eleva à categoria de Município pela Lei 2456 [2641]
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E os oito bisavós? O vírus da genealogia - Por Décio Martins de Medeiros2021. Atualizado em 24/10/2025 02:17:57 Relacionamentos • Cidades (4): Macacu/RJ, Paranaguá/PR, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (11) Brás Cubas (1507-1592), Cristóvão de Barros, Estevão Ribeiro Bayão, o Moço, Filipa Delgada, Heleodoro Eobanos (n.1560), Heliodoro Eobanos Pereira (n.1588), Henrique I de Portugal (1512-1580), Joanna Ramalho (n.1520), Joanne Anes (f.1590), Jorge Ferreira (1493-1591), Madalena Fernandes Feijó de Madureira • Temas (1): OuroRegistros mencionados (3)25/08/1576 - Escritura [19977]1578 - Registros indicam ouro [20519]09/01/1579 - Bras Cubas [26919]
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Recolhimento de mulheres. Escrito por Januária Oliveira, historialuso.an.gov.br8 de maio de 2020, sexta-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (2): Rio de Janeiro/RJ, Taubaté/SP • Pessoas (6) António José da Franca e Horta (1753-1823), José de Góis de Morais, João VI, O Clemente (1767-1826), Carlota Joaquina de Bourbon (1775-1830), Carlos IV (1748-1819), José Francisco António Inácio Norberto Agostinho (1714-1777) • Temas (7): Tordesilhas, Capitania de São Paulo e Minas do Ouro, Guerra dos Emboabas, Música, Capitania de São Paulo, Capitania de São Vicente, Capitania de Santo AmaroRegistros mencionados (4)1693 - Criou-se a capitania de Rio de Janeiro, São Paulo e Minas do Ouro [1498]22/10/1709 - Resolveu então, o Conde de Monsanto VII vender as terras das Capitanias (Santo Amaro e Santa Ana). José de Góis de Morais, Cavaleiro Fidalgo da Casa Real, filho do Capitão-mor Governador Pedro Taques de Almeida [22098]09/11/1709 - Carta régia nomeando Antônio de Albuquerque governador da nova capitania de São Paulo e Minas, então criada. A carta régia de 12 de setembro de 1720 separou de São Paulo o território de Minas, criando aí uma capitania independente. [12451]22/06/1810 - Príncipe Regente mandou o Conde de Aires escrever a Franca e Horta [19091]
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Guia Politicamente Incorreto - T2E5 - Aceita Jesus que dói menos?2020. Atualizado em 29/10/2025 02:54:36 Relacionamentos • Cidades (2): Lisboa/POR, Potosí/BOL • Pessoas (6) Pero Vaz de Caminha (1450-1500), Manuel da Nóbrega (1517-1570), Tomé de Sousa (1503-1579), Inácio de Loyola (1491-1556), 1° marquês de Pombal (1699-1782), Martim Afonso de Sousa (1500-1564) • Temas (9): Descobrimento do Brazil, Cristãos, Protestantes, África, Faculdades e universidades, Franciscanos, Carmelitas, Conventos, Papas e o Vaticano
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Das terras bárbarasjulho de 2019. Atualizado em 25/10/2025 04:47:58 Relacionamentos • Cidades (2): Santana de Parnaíba/SP, Sorocaba/SP • Temas (9): Apoteroby (Pirajibú), Santa Ana, Ermidas, capelas e igrejas, Cemitérios, Capitania de São Vicente, Irmandade Nossa Senhora da Boa Morte, Bois e Vacas, Inquisição, VinhoRegistro mencionado • 1. 1633 1633 Era um documento longo, de 1 de maio de 1633, repleto de doações valiosas. Iniciava reconhecendo o jesuíta Diogo como pai do bebê Emanuel: "nas casas do Reverendo Padre Vigario desta Villa Gaspar de Brito, onde eu publico Tabelliam fuy chamado, e ai logo aparecer Bárbara Manuela Pires de Alencar Lopes aqui moradora e por ela foi declarado que Diogo Vaz de Aguiar pai natural de seu filho Emanuel que batisou Emanuel Vaz de Aguiar".
Adiante, fica claro que a doação de "uma vinha, cinco léguas de terras, trintas vacas e dois touros" era condicional ao perdão do jesuíta pela Inquisição: "se a Inquisitio Haereticae Pravitatis Sanctum Officium mandar absolver o dito Dyogo Vaz de Aguiar da dita excomunhão por algum eclesiástico do Reyno e perdoar a sentença de desterro perpétuo".
(...) primeira, em troca de sepultura eterna na igreja da vila: "que dava e doava deste dia para todo o sempre a igreja de Santa Ana de Parnahyba o sitio Cariaçu de Joachim Mathias Coello, na paragem chamada Apoteroby, termo da vila de Santa Anna de Parnahyba da capitania de São Vicente, com obrigação deles ditos padres lhe concederem jazigo perpétuo a ela a seu esposo Joachim Mathias Coello e a seu filho Emmanuel". Em seguida, fazia a promessa surpreendente da doação da fortuna ao Santo Ofício:
"doação a Nossa Senhora da Boa Morte na Capela Dormiçam da Assunta Virgem Maria em mercê da Inquisitio Haereticae Pravitatis Sanctum Officium que deu tençam final condemnando Dyogo Vaz de Aguiar em o que pela parte do autor era requerido pela prova dos autos e pelo cumprimento da sentença de desterro perpétuo e tinha ele declarado por excomundado". | |  |
Registros mencionados (1)1633 - 1633 [24293]
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Fernando Henrique Cardoso em "Inventores do Brasil", T1:E4 "José Maria da Silva Paranhos Jr., o Barão do Rio Branco"2016. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (3): Recife/PE, Rio de Janeiro/RJ, Belém/PA • Pessoas (5) José Maria da Silva Paranhos Jr (54 anos), Fernando Henrique Cardoso (n.1931), Pedro II de Portugal (1648-1706), Luís Alves de Lima e Silva (1803-1880), Joaquim Nabuco (50 anos) • Temas (4): Leis, decretos e emendas, Futebol, Geografia e Mapas, Guerra do ParaguaiRegistro mencionado • 1. Ordem régia mandando fechar uma pequena tipografia estabelecida no Recife, sequestrar os impressos e admoestar os proprietários e tipógrafos. 8 de julho de 1706 Registros mencionados (5)08/07/1706 - Ordem régia mandando fechar uma pequena tipografia estabelecida no Recife, sequestrar os impressos e admoestar os proprietários e tipógrafos. [11313]1749 - Mapa dos confins do Brazil com as terras da Coroa da Espanha na America Meridional, 1749 [25258]1891 - Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente [2198]05/04/1893 - Rio Branco foi indicado para defender a posição brasileira em Washington, em substituição ao recém-falecido barão de Aguiar de Andrada. [9744]1938 - Efemérides Brasileiras, José Maria da Silva Paranhos Jr. (1845-1912) [28106]
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O itinerário de Magalhães, os Jesuítas e o centro em torno do Pólo Norte. centrici.hypotheses.org9 de dezembro de 2015, quarta-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (1): Sevilha/ESP • Pessoas (2) José de Anchieta (1534-1597), Inácio de Loyola (1491-1556) • Temas (4): Geografia e Mapas, Trópico de Capricórnio, Estreito de Magalhães, ProtestantesRegistros mencionados (1)1703 - Mapa de Heinrich Scherer (1702-1703) ilustrando a circunavegação realizada pela frota de Fernão de Magalhães em 1519-1521 [1549]
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“Baltazar Fernandes: Culpado ou Inocente?”. Sérgio Coelho de Oliveira, jornalista e historiador2014. Atualizado em 25/10/2025 10:10:03 Relacionamentos • Cidades (19): Araçoiaba da Serra/SP, Buenos Aires/ARG, Cananéia/SP, Cuiabá/MT, Curitiba/PR, Foz do Iguaçu/PR, Guaratinguetá/SP, Iguape/SP, Itu/SP, Lisboa/POR, Mogi das Cruzes/SP, Passo Fundo/RS, Rio de Janeiro/RJ, Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP, Taubaté/SP, Ubatuba/SP • Pessoas (44) Adolfo Frioli (n.1943), Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958), Afonso Sardinha "Moço" (f.1604), Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), André Fernandes (1578-1641), Antonio Gomes Preto (1521-1608), Antonio Lopes de Medeiros, Antonio Pedroso de Barros (1610-1652), Antônio Raposo Tavares (1598-1659), Antonio Ruiz de Montoya (1595-1652), Balthazar Fernandes (1577-1670), Bartyra/M´Bcy (Isabel Dias) (1493-1580), Beatriz Dias Teveriçá ou Ramalho (1502-1569), Belchior da Costa (1567-1625), Benta Dias de Proença (1614-1733), Benta Dias Fernandes (n.1590), Catarina Dias II (1601-1667), Cecília de Abreu (1638-1698), Diogo de Alfaro (f.1639), Diogo de Quadros, Diogo do Rego e Mendonça (1609-1668), Francisco de Paiva, Francisco de Sousa (1540-1611), Francisco Luís Carneiro de Sousa (1640-1708), Gaspar de Guzmán (1587-1645), Hélio Abranches Viotti, João IV, o Restaurador (1604-1656), João Ramalho (1486-1580), José de Anchieta (1534-1597), Lopo Dias Machado (1515-1609), Luís Castanho de Almeida (1904-1981), Luís da Grã (n.1523), Manoel Fernandes de Abreu “Cayacanga” (1620-1721), Manuel Eufrásio de Azevedo Marques (1825-1878), Manuel Fernandes Ramos (1525-1589), Maria de Torales y Zunega (n.1585), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562), Paschoal Leite Paes (1610-1661), Paulo de Oliveira Leite Setúbal (1893-1937), Paulo de Proença e Abreu, Paulo do Amaral, Pedro Dias Correa de Alvarenga (1620-1698), Salvador Correia de Sá e Benevides (1594-1688), Suzana Dias (1540-1632) • Temas (55): Algodão, Apiassava das canoas, Apoteroby (Pirajibú), Bairro Itavuvu, Bituruna, vuturuna, Botocudos, Bugres, Caaçapa, Cachoeiras, Caciques, Caminho de Curitiba, Capela “Nossa Senhora da Ponte”, Capela de Santa Ana de Sorocaba, Capela de São Bento, Carijós/Guaranis, Catedral / Igreja Matriz, Cavalos, Colinas, Cristãos, Curiosidades, Deus, Ermidas, capelas e igrejas, Escolas, Escravizados, Farinha e mandioca, Guaianás, Guaianase de Piratininga, Guayrá, Ijuí, Inquisição, Jardim Sandra, Léguas, Metalurgia e siderurgia, Montanha Sagrada DO Araçoiaba, Mosteiro de S. Bento de Sorocaba/SP, Mulas, Música, Papas e o Vaticano, Pela primeira vez, Pelourinhos, Pontes, Porcos, Redução de Santa Tereza do Ibituruna, Rio Anhemby / Tietê, Rio Araguaia, Rio Sorocaba, Rua XV de Novembro, São Bento, São Paulo de Piratininga, Tapuias, Tordesilhas, Tupis, União Ibérica, Villa Rica del Espírito Santo, VinhoRegistros mencionados (5) • 1. Balthazar e o irmão André sofreram uma derrota no seu ataque às Missões do Uruguai 1637 • 2. Bula papal à Companhia de Jesus a direção dos Índios março de 1638 • 3. Jesuítas são expulsos de São Paulo 13 de julho de 1640 Nas questões políticas, como representante de Santa Ana de Parnaíba e líder de sua comunidade, está sempre na vanguarda dos acontecimentos a qualquer preço. Por ter participado, em 1640, juntamente com outras lideranças paulistas, do episódio da expulsão dos jesuítas de São Paulo, foi castigado pela Igreja, sofrendo a pena de excomunhão. Os paulistas justificavam a decisão, diante do fato dos padres terem extrapolado as suas funções, indo além do poder espiritual, interferindo nas questões políticas do povoado. Pesou, principalmente, na decisão dos paulistas, a publicação da bula do Papa Urbano VIII, que proibiu a escravização dos nativos, uma causa defendida pelos jesuítas. Em 1647, esclarecidos os fatos, um alvará régio suspendeu a pena de excomunhão. • 4. Restituição dos padres jesuítas aos seis colégios 3 de junho de 1652 Em 1652, Baltazar está em São Vicente, como representante de Parnaíba, participando do movimento pela volta dos jesuítas expulsos. • 5. Paulo de Oliveira Leite Setúbal (1893-1937) - “Ensaios históricos” 1950 O notável escritor paulista, Paulo Setúbal, aqui da vizinha cidade de Tatuí, dedicou, no livro "Ensaios Históricos", páginas bastante interessantes sobre a relação bandeirantes-índios-jesuítas e que passamos a reproduzir.
Para se compreender claro o psique daqueles velhos paulistas semibárbaros, é preciso penetrar bem no espírito da época. Um fato, um só, pincela coloridamente aqueles torvos tempos. É o caso dos índios. Para os sertanistas, para esses tipos hirsutos, almas encoscoradas e selvagens, os bugres não eram gente. Jamais! Os bugres eram, simplesmente, bichos do mato.
Bichos perigosos, muito maus, que se preava como quem prea caça. Não houve, no tempo, ideia mais enraizada. Ninguém podia crer que aqueles brasís de batoque no beiço, comedores de gente, ouriçados de usanças sanguinárias, pudessem ter, como os outros homens, uma alma racionalmente e espiritual. Não era possível! Aqueles tapuias eram bichos. Mais nada... Tão estranhado andou este pensar nos homens do tempo, que foi necessário uma bula do papa, elucidando de vez a questão. É a famosa bula de Paulo III, promulgada em 9 de junho de 1536, reconhecendo "OS AMERICANOS COMO HOMENS VERDADEIROS".
Mas, tudo isso, essa bula e discussões provam alto que, por esses tempos, a ideia dominante, a ideia tida como certa, foi a de que os índios não tinham alma. Não passavam eles de bichos, só bichos. Daí, de tais idéias, nasceu a famosa desavença entre jesuítas e paulistas.
Entre jesuítas e paulistas, nos fins do século XVI (1500-1599), desencadeara o ódio mais aceso de que há memória na história do Brasil. A luta nascera em torno do ponto eterno, do ponto único, os índios. É que os de São Paulo, gente fagueira, metiam-se rijos e desassombrados pelos matos. Sofriam tudo!
Canseiras? Nunca existiu para aqueles homens. Fome? Era coisa de somenos. Feras, febres? Riam-se delas. E tudo isso, para quê? Para caçar bugres.
São Paulo enchia-se de selvagens. Era a feira nacional do comércio vermelho. Os engenhos do Norte entupiam-se de índios de Piratininga. Do Rio, cada estação, chegavam bandos de mercadores tapuias. Uma febre! Ora, exatamente contra isso que se encapelaram os jesuítas. Esses religiosos aqui desembarcavam cheios de entusiasmo. Traziam no peito, muito cândida, uma fervente chama evangelizadora. Ferretoava-os essa límpida ambição de semear na alma bronzeada dos botocudos a palavra mística de Jesus. E enfiavam-se, duramente, pelos sertões. Aprendiam a língua dos brasís. Aladeavam-nos. Cristianizavam-nos. Mas, um dia, depois de suada evangelização, lá vinham os paulistas - zás - atiravam-se como brutos sobre os aldeamentos, incendiavam, arcabuzavam, preavam as peças, arrastavam-nas algemadas para São Vicente.
Nessa faina, nesse período de caça, ajudados pelo seu gênio aventureiro, desbravador, foi que os bandeirantes conquistaram o sul inteiro do Brasil. Foi graças ao atrevimento e à dureza desses homens ásperos, homens do seu tempo, que o Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul pertencem ao território nacional. Foram eles, os intrépidos caçadores de bugres, que recuaram para muito longe o clássico meridiano de Tordesilhas. Foram eles, só pela audácia, os conquistadores da terra...
Os jesuítas, então poderosíssimos, moveram céus e terra para meter um paradeiro da caça aos índios. Mandavam emissários aos ministros. Mandavam ao rei. Chegaram a mandá-los ao próprio papa. O provincial de São Paulo escrevia, com lágrimas, ao superior de Madri:
- Meu padre! Tenha dó de nós... Vá falar a sua Majestade, vá falar ao senhor Conde de Olivares, vá falar aos senhores do Conselho de Portugal.
E, no final desse patético apelo, um grito feroz:
"Arrasar São Paulo. Destruir a cidade herética. Delenda, São Paulo!". [Páginas 57 e 58] | |  |
Registros mencionados (76)1480 - Provável nascimento do cacique Piqueroby de Ururay [22414]22/04/1500 - O “Descobrimento” do Brasil [20175]1515 - Nascimento de Lopo Dias Machado (1515-1609) em Portugal, viria ao Brasil e se casaria com Beatriz, uma das filhas do cacique Tibiriça Foi pai de três filhos Belchior Dias Carneiro, Isaac Dias Carneiro e Gaspar Dias. E três filhas, Isabel, Suzanna, Jerônima e Antônia Dias [20192]22/01/1531 - Bertioga [26243]1553 - Nascimento de Suzana Dias. Filha de Lopo Dias e da nativa Bartira [19181]20/07/1553 - Carta escrita por João de Salazar ao Conselho das Índias [22499]15/01/1560 - Santo Amaro [27129]1580 - Nascimento de Balthazar Fernandes no Ibirapuera, filho de Manuel Fernandes Ramos (português) e Suzana Dias [6760]1589 - Fundação da Usina de Ferro do Vale das Furnas [9075]07/12/1589 - “Manoel Fernandes falecido (...) requerimento do procurador do conselho Gonçalo Madeira que se fizesse a ponte grande que esta caminho de tejuguasu e que se consertassem todas as mais pontes e caminhos de Ipiranga, Birapoeira, Pinheiros e da Ambuasava” [Atas da Câmara de São Paulo (7.12.1589) p. 374 e 275] [26356]1594 - O pai de Baltazar, Manoel Fernandes, faleceu em 1589 e, em 1608, a mãe Suzana Dias, casada pela segunda vez com Belchior da Costa, já havia deixado São Paulo, residindo então na sua fazenda, às margens do rio Tietê, em Santa Ana de Parnaíba. Não há data precisa para essa mudança, foi depois de 1593 e antes de 1608, conforme atesta a documentação da época (...) [27349]23/05/1599 - D. Francisco parte de São Paulo para as minas de Bacaetava, Vuturuna e Jaraguá, na Serra de Biraçoiaba onde passa 6 meses [6231]1600 - Casamento de Balthazar Fernandes e Maria de Zunega [19870]1603 - Balthazar se casa com Isabel de Proença em São Paulo, com a qual teria doze filhos [19867]1608 - Casamento de Suzana Dias e Belchior da Costa [20083]07/03/1608 - Carta de dada de terras de Diogo de Onhate que lhe deu o capitão Gaspar Conqueiro no caminho de aldeia de Tabaobi [24117]21/04/1611 - D. Francisco elevou o novo local com o nome de vila de São Filipe: “Entre 1611 e 1654, tudo é silêncio, menos as sesmarias de André Fernandes, uma das quais êle doou antes de 1648, ano de sua morte, a Baltazar” [21509]01/11/1613 - Balthazar e seu irmão, André Fernandes, rumam ao sertão de Paraupava, em Goiás* [8962]23/09/1619 - André Fernandes obteve para si uma sesmaria onde havia encontrado ouro / Balthazar obteve sesmaria no Porto de Canoas [19190]1629 - Quando da destruição do Guairá, nos anos de 1629 e de 1630, os paulistas parnaibanos, chefiados por André Fernandes, certamente passaram pela localização da futura Sorocaba na ida e na volta [9367]06/03/1629 - Benta [27365]1632 - Gabriel Ponce de Leon chega em Santana de Parnaíba, casado com a filha "índia" de Balthazar [19873]02/09/1634 - Falecimento de Suzana Dias [20168]1637 - Balthazar e o irmão André sofreram uma derrota no seu ataque às Missões do Uruguai [17561]23/12/1637 - André Fernandes chegou a Santa Tereza do Ibituruna [22962]19/02/1638 - Padre Alfaro adverte Balthazar [19854]01/03/1638 - Bula papal à Companhia de Jesus a direção dos Índios* [21937]09/01/1639 - Bandeirantes paulistas travam combate com espanhóis e guaranis [9828]17/01/1639 - Assassinato de Diego de Alfaro, comissário da Inquisição [8963]22/04/1639 - Bula Papal condenando o cativeiros dos índios no Brasil produz graves distúrbios no Rio de Janeiro, em Santos e em São Paulo [8374]23/07/1639 - Carta datada de 23 de julho de 1639, do padre Ruyer para o padre Antonio Ruiz de Montoya, procurador geral das reduções do Paraguai e da Companhia de Jesus [28347]01/11/1639 - Retorno* [28346]24/12/1639 - Balthazar Fernandes está no atual território do Rio grande do Sul participando da destruição de Santa Tereza do Ibituruna, segundo o livro “Balthazar Fernandes: Culpado ou Inocente?” do jornalista Sérgio Coelho de Oliveira [19853]24/06/1640 - Reunião [28349]13/07/1640 - Jesuítas são expulsos de São Paulo [8372]1645 - Tomada da fundição de Balthazar Fernandes e sua possível chegada a Sorocaba [11082]1646 - Outro parnaibano, Baltazar Carrasco dos Reis iniciava o povoamento de Curitiha [21721]07/10/1647 - Rei concede perdão aos paulistas [19887]1648 - Falecimento de Izabel Proença de Abreu, filha de Balthazar Fernandes em Santana de Parnaíba [9369]03/06/1652 - Restituição dos padres jesuítas aos seis colégios [21985]28/11/1654 - Testamento de Isabel de Proença é assinado em Santana de Parnaíba [6033]01/12/1654 - Balthazar Fernandes se estabeleceu definitivamente na região, com família e 380 escravizados* [6604]1655 - Inventário de Balthazar Fernandes foi feito em Sorocaba [19183]21/03/1655 - Isabel de Procença faleceu em Santana de Parnaíba [19869]12/04/1655 - Inventário a avaliação dos bens da família de Isabel Proença [19868]22/04/1655 - Registro dos bens e propriedades de Isabel de Proença no sítio e paragem chamada Sorocava [27946]21/04/1660 - Registro do segundo testamento de Balthazar Fernandes na fazenda de Miguel Bicudo Bejarano na paragem Aputeroby [6050]28/02/1661 - Tayaobi [26416]28/02/1661 - Partida [1359]02/03/1661 - Após uma cavalgada de três dias, Balthazar solicita a Salvador Correia que Sorocaba seja elevada a categoria de "Vila" [6584]03/03/1661 - O processo retorna com parecer favorável do ouvidor da Capitania de São Vicente sr. Antônio Lopes de Medeiros e o povoado ao redor da capela de Sorocaba foi elevado à categoria de vila [8664]06/06/1662 - Balthazar foi convocado para prestar contas do cumprimento do testamento de sua esposa Isabel [21230]04/06/1667 - Documento-petição elaborado pelo filho de Balthazar Fernandes, Manoel Fernandes de Abreu, e dirigido à Câmara Municipal [19858]04/07/1667 - Chega para tomar posse da igreja doada o Fr. Francisco da Visitação: “Orago da N.S. da Ponte transfere-se para a nova matriz, e a igreja beneditina, daí em diante muda a sua invocação para N.S. da Visitação” [19859]01/01/1668 - Em 1668, frei Mauro da Trindade Vieira foi ao sertão "e companhia dos sertanistas que costumavam ir todos os anos ao gentio", sua intenção era trazer algumas "peças" para o hospício que os beneditinos tinham em Sorocaba [26709]1670 - Segunda fundação de Sorocaba [20862]01/01/1732 - Documento existente na Biblioteca da História Real Portuguesa, na cidade do Porto [27935]01/02/1732 - Sorocaba: Registro da primeira tropa de muar em Sorocaba* [9656]06/05/1758 - Nascimento de Maximilien François Marie Isidore de Robespierre [6197]19/01/1888 - Libertados os últimos 460 escravos em Sorocaba [5199]1927 - “História Antiga da Abadia de São Paulo 1598-1772”. Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958). Tipografia Ideal [26792]15/02/1929 - Estrada Real, Koboyama [28297]01/11/1949 - Revista Investigações* [2568]1950 - Paulo de Oliveira Leite Setúbal (1893-1937) - “Ensaios históricos” [2572]1954 - O monumento ao Tropeiro, doado à cidade pelo conde Francisco Matarazzo [8690]1969 - História de Sorocaba [28282]1971 - História de Santana de Parnaíba, 1971. 372 páginas. Paulo Florêncio da Silveira Camargo [24503]1986 - Adolfo Frioli, em palestra proferida no Instituto Genealógico Brasileiro, em São Paulo [28343]01/01/2014 - Rapodo Tavares atacou a redução de Jesus Maria, na margem esquerda do rio Jacuí, e depois de seis horas de luta arrasou a redução [5235]2017 - Apontamentos historiográficos de 1991-92, revistos e ampliados em 2017, por João Barcellos. Prefeitura Municipal de Santana de Parnaíba consultado em 17.06.2022 [19872]16/02/2023 - Balthazar Fernandes: Culpado ou Inocente? [28322]2023 - Avenida Itavuvu [28565]17/11/2023 - O NASCIMENTO DE GUARAPIROCABA, urublues1.blogspot.com [3670]08/02/2024 - A importância da comunicação não-verbal e como é que o estudo de Mehrabian tem vindo a ser mal interpretado. Consulta em objetivolua.com [4168]19/09/2024 - Quais são as 10 MAIORES TRIBOS INDÍGENAS brasileiras? Conhecendo o Brasil (Youtube.com) [3838]04/10/2024 - Distância Sorocaba-São Paulo/SP [4700]
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Poder local entre ora et labora: a casa beneditina nas tramas do Rio de Janeiro seiscentista12 de Setembro de 2011, segunda-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (1): Assunção/PAR • Pessoas (9) Pedro de Sousa Pereira (1643-1687), Vitória Corrêa de Sá (f.1667), Luis de Céspedes García Xería (n.1588), Salvador Correia de Sá e Benevides (1594-1688), Miguel Ayres Maldonado (1569-1650), Thomé de Almeida Oliveira, João de Sant’Ana de Sousa (n.1644), Pedro de Souza Pereira "o velho" (1610-1673), Duarte Correia Vasqueanes • Temas (2): Assassinatos, BeneditinosRegistros mencionados (4)08/04/1644 - Nascimento de João de Sant’Ana de Sousa [1258]09/03/1648 - Documento [1287]03/06/1659 - Frei João para o mosteiro do Rio de Janeiro [1348]22/05/1688 - Carta do ouvidor-geral do Rio de Janeiro, Thomé de Almeida e Oliveira, em que participa o assassinato de Pedro de Sousa Pereira e as diligências que empregara para prender os criminosos [1480]
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O DOMINIUM SOBRE OS INDÍGENAS E AFRICANOS E A ESPECIFICIDADE DA SOBERANIA RÉGIA NO ATLÂNTICO Da colonização das ilhas à política ultramarina de Felipe III (1493-1615)2010. Atualizado em 24/10/2025 04:16:13 Relacionamentos • Cidades (2): Madrid/ESP, Olinda/PE • Pessoas (9) Belchior do Amaral, Cristóvão de Moura e Távora (1538-1613), Diogo de Meneses e Sequeira (1553-1635), Filipe II, “O Prudente” (1527-1598), Francisco de Sousa (1540-1611), Francisco Giraldes, Gabriel Soares de Sousa (1540-1591), José de Anchieta (1534-1597), Mem de Sá (1500-1572) • Temas (4): Gentios, Leis, decretos e emendas, Pelourinhos, Rio São FranciscoRegistro mencionado • 1. Os padres tiveram o “conhecimento dos Capítulos difamatórios de Gabriel Soares” 1592 Registros mencionados (14)31/03/1560 - Rio de Janeiro, São Vicente ou Santos: Onde estava Mem de Sá? [10473]01/01/1582 - Carta ânua da província do Brasil dirigida a Cláudio Acquaviva [692]25/05/1582 - Juramento solene de Felipe II no Brasil se fez e na Baía de Todos os Santos [20433]13/01/1585 - Representação de Luís da Fonseca a El-Rei [723]27/02/1587 - Carta de dada de terras de sesmaria [24395]1592 - Os padres tiveram o “conhecimento dos Capítulos difamatórios de Gabriel Soares” [764]26/07/1604 - Devassas que Belchior de Amaral tirou dos governadores-gerais do Brasil D. Diogo Botelho e D. Francisco de Sousa [861]21/07/1605 - Cartas de El-Rei ao Conselho da Índia, sobre a ordem de se tomar Residência a D. Francisco de Sousa, no Estado do Brasil [871]16/08/1605 - Devassas que Belchior de Amaral tirou dos governadores-gerais do Brasil D. Diogo Botelho e D. Francisco de Sousa [873]1606 - D. Francisco voltou a Portugal, e, depois, a Valladolid, para onde havia se transferido a corte de Felipe III [20514]24/04/1606 - Carta de Sua Majestade ao Conselho da Índia sobre Dom Francisco de Sousa [882]17/08/1607 - Sobre o pedido de Domingos de Araújo e Melchior Dias [891]19/02/1608 - Sobre o dinheiro que no Brasil tomou dom Francisco de Sousa dos defuntos dos ausentes [896]08/06/1612 - Carta do Bispo D. Pedro de Castilho ao Conde de Sabugal [972]
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A Vila de São Paulo em seus primórdios – ensaio de reconstituição do núcleo urbano quinhentista2009. Atualizado em 24/10/2025 02:37:27 Relacionamentos • Cidades (6): Campinas/SP, Jundiaí/SP, Mogi das Cruzes/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP • Pessoas (13) Afonso d´Escragnolle Taunay (23 anos), Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Brás Cubas (1507-1592), Diogo Gonçalves Lasso (f.1601), Fernão Cardim (1540-1625), Francisco de Sousa (1540-1611), Frei Vicente do Salvador (1564-1639), João IV, o Restaurador (1604-1656), Manuel João Branco (f.1641), Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Pedro Collaço Vilela, Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777), Salim Farah Maluf • Temas (46): “o Rio Grande”, Algodão, Ambuaçava, Banana, Caminho de Pinheiros (Itú-SP), Caminho de Piratininga, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Caminho do Piquiri, Caminho São Paulo-Santos, Canôas, Capitania do Espirito Santo, Carmelitas, Cavalos, Colégio Santo Ignácio, Colégios jesuítas, Conventos, Curiosidades, Ermidas, capelas e igrejas, Estradas antigas, Gados, Galinhas e semelhantes, Geografia e Mapas, Guaré ou Cruz das Almas, Jeribatiba (Santo Amaro), Léguas, Nheengatu, Nossa Senhora da Expectação do Ó / Carmo, Nossa Senhora do Rosário, O Sol, Ouro, Pela primeira vez, Pontes, Prata, Rio Anhemby / Tietê, Rio Pequeno, Rio Pinheiros, Rio Tamanduatei, São Paulo de Piratininga, Serra de Paranapiacaba, Tabatinguera, Vale do Anhangabaú, Vale do Paraíba, Vila de Santo André da Borda, Vinho, Ybyrpuêra Registro mencionado • 1. Em seu Testamento descreve seus bens, especialmente uma grande Fazenda em Amboaçava, onde Braz Cubas teria “umas cruzes de pedras” 13 de novembro de 1592 Registros mencionados (8)1585 - Fernão Cardim sobre o caminho [23330]13/11/1592 - Em seu Testamento descreve seus bens, especialmente uma grande Fazenda em Amboaçava, onde Braz Cubas teria “umas cruzes de pedras” [7944]10/02/1598 - Terras [794]18/12/1598 - Pedro Nunes, Manoel Fernandes e Fernão Marques pedem terras no caminho de Burapoera a começar com João Fernandes, genro de André Mendes [21490]1616 - Planta atribuída a Alexandre Massaii [1011]02/02/1616 - Escritura [1016]13/03/1642 - Pedro Fernandes presta contas da curadoria. Declara entre outras contas, que Manoel João está de partida para Portugal, pelo que requeria precatório contra o dito, porque havia um depósito em juízo. Nesta causa, Manoel João Branco foi fiado por seu irmão Francisco João (em 1640). [21801]01/01/1741 - Caminho [1664]
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Encontro de mundos: o imaginário colonial brasileiro refletido nos sermões do padre Antônio Vieira2006. Atualizado em 24/10/2025 20:40:25 Relacionamentos • Cidades (3): Jerusalém/MUN, São Luís/MA, Sorocaba/SP • Pessoas (4) Antônio Vieira (1608-1697), Apóstolo Tomé Judas Dídimo, Francisco de Saavedra (n.1555), Tomás de Aquino (1225-1274) • Temas (1): EscravizadosRegistros mencionados (1)1619 - António Vieira chegou à Bahia, onde em 1619 seu pai passou a trabalhar como escrivão no Tribunal da Relação da Bahia, o que motivou a vinda de toda a família [26672]
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INVENTÁRIO DEDOCUMENTOS HISTÓRICOS BRASILEIROS2005. Atualizado em 24/10/2025 04:16:04 Relacionamentos • Cidades (7): Valladolid/ESP, Buenos Aires/ARG, Lagoa dos Patos/RS, Lisboa/POR, Rio de Janeiro/RJ, São Paulo/SP, Tucumán/ARG • Pessoas (17) 2º conde do Prado (1577-1643), Alonso García Ramón (1552-1610), Antônio de Añasco Melgarejo (n.1559), Diego de Torres, Diego Marin Negron, Diogo Flores Valdez (1530-1595), Duarte da Costa (1505-1560), Francisco Crespo, Francisco de Alfaro, Francisco de Sousa (1540-1611), Gabriel Soares de Sousa (1540-1591), Luis Sarmiento de Mendoça, Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Pablo Pastells, Pedro Sarmiento de Gamboa (1532-1592), Ruy Diaz de Guzman (1559-1629), Tomé de Sousa (1503-1579) • Temas (7): Estradas antigas, Guayrá, Nheengatu, Ouro, Peru, Prata, Rio da PrataRegistro mencionado • 1. Consulta do Conselho das Índias. Ornamentos e estipêndio que podem ser dados aos jesuítas dedicados à conversão dos índios do Guaíra, Paraná e de outros pontos da margem norte do Rio da Prata 29 de outubro de 1611 Registros mencionados (20)08/11/1553 - Carta de Luís Sarmiento de Mendoza, embaixador espanhol em Lisboa [26563]02/02/1582 - Carta de Pedro Sarmiento á S. M. dandole cuenta de su derrota y viage desde que salio de la isla de Cabo Verde [694]24/03/1582 - Chegada da armada de Valdez ao Rio de Janeiro [20442]30/12/1582 - Pedro Sarmiento [698]26/10/1592 - Carta a Pedro Sarmiento de Gamboa al rey en que pide al rey [767]21/07/1598 - Memorial apresentado ao Conselho das Índias por D. Antônio Garcia Caro, Procurador de Buenos Aires [30664]13/03/1599 - Auto do processo contra o Capitão de S. Vicente, do Brasil. Levante dos índios da Lagoa dos Patos [810]17/01/1600 - Do governador do Rio da Prata à Audiência de Charcas. Entre outros vários assuntos, trata da chegada do Governador do Brasil, Francisco de Souza [825]01/03/1605 - Alonso García de Ramón se torna-se, pela 2° vez, governador do Reino do Chile* [868]04/05/1607 - Carta do Governador do Rio da Prata, Hernandarias de Saavedra [888]14/06/1608 - Real Cédula a Alonso García Ramón, gobernador y capitán general de las provincias de Chile Archivo General de Indias [27285]01/08/1610 - Alonso García de Ramón deixa o cargo de governador do Reino do Chile* [934]23/09/1611 - Petição do Padre Diego de Tôrres, S. J., ao Governador do Rio da Prata, Diego Marin Negron. Roga que entregue aos dois padres o necessário para que possam evangelizar a região do Guaíra [952]20/10/1611 - Decreto de D. Francisco de Alfaro, Visitador das províncias do Paraguai, Rio da Prata e Tucumán. Proíbe que se façam “encomiendas” com os índios do Paraná, Tibagiba e Guaíra, que os Jesuítas estão convertendo [954]29/10/1611 - Consulta do Conselho das Índias. Ornamentos e estipêndio que podem ser dados aos jesuítas dedicados à conversão dos índios do Guaíra, Paraná e de outros pontos da margem norte do Rio da Prata [28189]14/11/1611 - Carta de D. Antonio de Añasco ao Sr. Diego Marín Negrón, Governador do Rio da Prata em Buenos Aires [20734]12/11/1612 - Traslado do Testimonio y trasunto de la comision que D. Luis de Souza, Gobernador de San Pablo, dio a los caciques de las aldeas de dicha villa para que fuesen a costa del mismo gobernador, con los indios sujeitos a dichos caciques, a buscar a los parientes que tengan en el Certón del Guayra; para que ayuden a labrar en las minas que tienen los portugueses de dicha villa [28172]09/10/1753 - Tradução de um livro escrito em guarani que se encontrou entre os despojos dos índios de Yapeyu. Contém notícia dos acontecimentos ocorridos durante a revolta dos índios contra a entrega das missões aos portugueses [19972]09/08/2024 - Diego Florez Valdez [696]09/11/2024 - Carta de Pedro Sarmiento [700]
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“A língua geral em São Paulo: instrumentalidade e fins ideológicos”. João Batista de Castro Junior, Universidade Federal da Bahia - Instituto de Letras - Programas de Pós-graduação em Letras e Lingüística2005. Atualizado em 24/10/2025 02:17:29 Relacionamentos • Cidades (7): Buenos Aires/ARG, Cabo Frio/RJ, Rio de Janeiro/RJ, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP, Timbó/SC • Pessoas (21) Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Agustín de Zárate, Caiubi, senhor de Geribatiba, Diogo Álvares Correia, o Caramuru (1475-1557), Domingo Martinez de Irala (1506-1556), Fernão Cardim (1540-1625), Gabriel Soares de Sousa (1540-1591), Gaspar da Madre de Deus (1715-1800), Jaime Zuzarte Cortesão (15 anos), João Capistrano Honório de Abreu (46 anos), João de Azpilcueta Navarro, João III, "O Colonizador" (1502-1557), João Ramalho (1486-1580), José de Anchieta (1534-1597), Manuel da Nóbrega (1517-1570), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562), Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Pedro de Mendoza, Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777), Pero de Magalhães Gândavo (1540-1580), Serafim Soares Leite (9 anos) • Temas (22): Algodão, Bíblia, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Carijós/Guaranis, Cristãos, Curiosidades, Estradas antigas, Gentios, Inferno, Leis, decretos e emendas, Música, Nheengatu, Papas e o Vaticano, Rei Branco, Rio Anhemby / Tietê, São Paulo de Piratininga, Serra do Mar, Tabatinguera, Tamoios, Tupis, Vila de Santo André da BordaRegistros mencionados (23) • 1. “grande língua da terra e dos principais moradores de São Vicente, foi aí recebido por Leonardo Nunes, em 1549, juntamente com Pero Correa” 1549 Outro trabalho volumoso sobre a Historia da Companhia de Jesus no Brasil, de Serafim Leite à página 322, onde além de fazer referência ao Lozano, redigiu importante dado:
Ficando em São Vicente, Leonardo Nunes desceu daí a algum tempo umas trinta léguas pela costa, mas por terra, com grandes trabalhos e fome.
Pelo interior sulcou também vários caminhos: e entre eles, pelo menos parcialmente, o chamado Piabiru, que ia até o Paraguai, ramificando-se para o sul até o Iguaçú, em cujas margens moravam os ibirajaras…Por este mesmo caminho iam os irmãos Pero Correia e João de Souza, quando os mataram os Carijós".
Manuel de Chaves era dos Padres que ingressaram na Companhia já de posse do domínio da língua geral. Sobre ele e Pedro Correa assim se refere Anchieta em Informação do Brasil... (1988:323): “Aqui se receberam logo à Companhia o irmão Pedro Correa e o irmão Manuel de Chaves, homens antigos na terra e línguas, e com ajuda deles se começou a ensinar a doutrina na língua do Brasil aos Mamalucos e Mamalucas, filhos dos Portugueses e aos escravos da terra”. Antônio Alcântara Machado em notas às Cartas... de Anchieta, anota (1988:69): “grande língua da terra e dos principais moradores de São Vicente, foi aí recebido por Leonardo Nunes, em 1549, juntamente com Pero Correa”. | |  |
• 2. “Trabalhei, vendo tão grande blasfêmia, por ajuntar toda a Aldeia com altas vozes aos quais desenganei e contradisse o que ele dizia, por muito espaço de tempo, com um bom língua, que ali tinha, o qual falava o que eu lhe dizia em alta voz com sinais de grandes sentimentos que eu mostrava” 1549 • 3. Tome de Sousa, jesuítas e cerca de 400 degredados chegam ao Brasil 29 de março de 1549 • 4. “Foram também os ditos Padres aprendendo a língua do gentio para que sua conversão tivesse melhor efeito, porque até ali se ajudavam de alguns homens seus devotos e moços da terra, filhos de Portugueses, que já cá havia, e assim procederam no tempo do dito governador Tomé de Sousa e de Dom Duarte da Costa” abril de 1549 Antes deles, os jesuítas se valiam dos línguas sem vínculo com a obra missionária,a exemplo de Caramuru, referido por Nóbrega em carta escrita de Salvador ao provincial Simão Rodrigues, em abril de 1549: “Espero de as tirar [‘orações e algumas práticas de Nosso Senhor’ na língua brasílica] o melhor que puder com um homem que nesta terra se criou de moço, o qual agora anda mui ocupado em o que o Governador lhe manda e não está aqui”.
Em outra carta escrita de Porto Seguro a 06 de janeiro de 1550, ele se reporta novamente a esse ofício de Diogo Álvares. Anchieta, em Informação dos primeiros aldeamentos da Bahia, também relata: Foram também os ditos Padres aprendendo a língua do gentio para que sua conversão tivesse melhor efeito, porque até ali se ajudavam de alguns homens seus devotos e moços da terra, filhos de Portugueses, que já cá havia, e assim procederam no tempo do dito governador Tomé de Sousa e de Dom Duarte da Costa.
O cotejo de trechos de diferentes epístolas de Nóbrega dá idéia disso: em carta escrita da Bahia em 1549, presumidamente em abril, ele menciona o avantajamento de Navarro, em relação aos demais jesuítas, no aprendizado da língua, embora a referência de Navarro pregando “à gente da terra”, esclarece Serafim Leite em nota, deva ser entendido como sendo a portugueses e seus filhos. | |  |
• 5. “Cá há clérigos, mas é a escória que de lá vem” 15 de abril de 1549 O clero secular, a impressão que deixou em Nóbrega foi claramente negativa. O jesuíta encontrou seus membros imersos em absoluta irresponsabilidade. Em carta escrita da Bahia já em 15 de abril de 1549, afirma (2000:26): “Cá há clérigos, mas é a escória que de lá vem”. (Em cartas escritas a 11 de agosto (2000:89), 13 (2000:92) e 14 de setembro de 1551 (2000:98) ele é ainda mais severo em seu juízo sobre aqueles clérigos.) Deles, portanto, não se tem nenhuma notícia de deliberada contribuição seja quanto à língua geral, seja quanto à difusão do português.
Um outro trecho epistolar de Nóbrega confirma essa sua convicção de mais rápida aprendizagem da língua tupi pelos falantes do idioma basco. Em carta escrita da Bahia a 15 de abril de 1549 ele sugere a vinda de “mestre João” ou Mosen (ou Misser) Juan de Aragão, como explica Serafim Leite em nota de rodapé:
“Também me parece que mestre João aproveitaria cá muito, porque a sua língua é semelhante a esta”. Por ser aragonês, presumese que esse jesuíta falasse o idioma basco, já que o dialeto aragonês era falado no antigo reino de Aragón e Navarra, como explica Tagliavini (1993:583):
“otro dialecto importante es el aragonés, que en parte se funda historicamente en el antiguo reino de Aragón y Navarra, pero que recibió gran influencia del castellano”. | |  |
• 6. “Já sabe a língua de maneira que se entende com eles, e a todos nos faz vantagem, porque esta língua parece muito à biscainha” 10 de agosto de 1549 • 7. “E por isso que nos repartimos pelas Capitanias, e, com as línguas que nos acompanham, nos ocupamos nisto, aprendendo pouco a pouco a língua, para que entremos pelo sertão adentro” 1551 Dois anos depois, como relata em carta de 1551, ainda se servia de intérprete para suas prédicas, embora assinalasse algum progresso no aprendizado do idioma brasílico: “E por isso que nos repartimos pelas Capitanias, e, com as línguas que nos acompanham, nos ocupamos nisto, aprendendo pouco a pouco a língua, para que entremos pelo sertão adentro”. Mais tarde, no que ficou conhecido como Armistício de Iperoig, serviu-se de Anchieta como intérprete. • 8. “Destes escravos e das pregações corre a fama as Aldeias dos Negros, de maneira que vêm a nós de mui longe a ouvir nossa prática” 13 de setembro de 1551 Na fase do missionamento volante e dos aldeamentos jesuíticos, ela talvez funcione com menos intranqüilidade teórica, já que para eles se deslocavam índios vindo delonge, muitos dos quais não falavam a língua geral, mas a ela tiveram que alçar-se, como se verá adiante. Em carta escrita de Pernambuco a 13 de setembro de 1551, Nóbrega informa:
“Destes escravos e das pregações corre a fama as Aldeias dos Negros, de maneira que vêm a nós de mui longe a ouvir nossa prática”.
Em outra de Olinda, escrita um dia depois, ele volta a afirmar: “Das pregações e doutrina que lhes fazem corre a fama a todo o gentio da terra e muitos nos vem ver e ouvir o que de Cristo lhe dizemos”.
Anchieta, em carta de Piratininga, escrita em 1555, também relata caso semelhante: “Um índio principal que veio aqui de mais de cem léguas, a converter-se à nossa santa fé, morreu com sinais de bom cristão”. • 9. Plano de envio de meninos da terra à Metrópole 10 de julho de 1552 Vê-se, claramente, que, do ponto de vista lingüístico, essa interação entre o aproveitamento de certos costumes e habilidades indígenas e a catequese cristã não poderia passar sem influência na língua falada. Ela também indica a romagem rumo à língua portuguesa entre os primeiros jesuítas, até porque eles também integravam o plano real de colonização. Em relação a muitos índios, os jesuítas avançaram nessa meta de aprendizado de português, a exemplo do plano de envio de meninos da terra à Metrópole, conforme registra Nóbrega em carta escrita da Bahia a 10 de julho de 1552 (2000:124) • 10. “se se poderão confessar por intérprete a gente desta terra que não sabe falar nossa língua?” agosto de 1552 Em nova carta endereçada ao mesmo Provincial, escrita de Salvador em fins de agosto de 1552, Nóbrega reitera a importância da questão, consultando o que fazer, ou seja, “se se poderão confessar por intérprete a gente desta terra que não sabe falar nossa língua”.
Decidiu-se ele, então, a ir para a Capitania de S. Vicente, de onde os padres irradiavam “línguas pelos campos, aldeias a engenhos dos arredores”, aonde chegou em 1553, tendo sido precedido, por cerca de três anos, pelo padre Leonardo Nunes, o Apóstolo de Piratininga, que, fazendo-se acompanhar do Irmão Pero Correa, como língua, “o único que até então pregava na língua dos índios”, esteve no Campo de Piratininga. • 11. “E, segundo o nosso parecer e experiência que temos da terra, esperamos fazer muito fruto, porque temos por certo que quanto mais apartados dos Brancos, tanto mais crédito nos têm os índios” 1553 Ao isolamento e guarnecimento pela muralha da Serra do Mar se somava ainda o distanciamento do contato com portugueses, já que Nóbrega via nisso uma forma de otimização do plano catequético, como deixa claro em carta escrita de São Vicente, em 1553, ao provincial Simão Rodrigues (2000:154): “E, segundo o nosso parecer e experiência que temos da terra, esperamos fazer muito fruto, porque temos por certo que quanto mais apartados dos Brancos, tanto mais crédito nos têm os índios”. Teodoro Sampaio (1978b:158 e 1978e:236) empresta apoio a esse planejamento ao afirmar que “assim era preciso, para que sementeira do Evangelho se não perdesse com o degradante proceder e triste exemplo dos maus cristãos”.
Esse isolamento foi instado, portanto, pela impressão desfavorável que a princípio lhe cunhou João Ramalho, de Santo André da Borda do Campo, embora, posteriormente, segundo o mesmo Serafim Leite (2004-I: 100-1), “tudo se desanuviou”. Deve-se isso ao gênio de Nóbrega sempre pensando mais alto em favor dos objetivos missionários. Sua capacidade de dialogar, transigir e até mesmo recuar na hora certa, para avançar no tempo adequado, permitia que problemas aparentemente insolúveis fossem equacionados. Sérgio Buarque de Holanda (1978:96) penetra no móvel dessa atitude de Nóbrega: “Quando concilia os padres com João Ramalho, pecador e excomungado, não é por simples condescendência de momento, não é por um fácil oportunismo, mas porque vê em tal recurso o meio decisivo de converter o gentio, uma das finalidades precípuas de sua Ordem”. Pesaram, ainda, na decisão do maioral dos jesuítas no Brasil, as turbulências da proximidade do colono português e seus descendentes mamelucos na Vila de São Vicente.
Capistrano (1963:73) sintetiza tudo isso: "Levaram-nos a este passo a maior abundância de alimentos no planalto, a presença de tribos próprias à conversão por sua índole mansa, e, além do afastamento dos portugueses, certas idéias vagas de penetração entre os índios do Paraná e Paraguai. O nome de São Paulo, agora ouvido pela primeira vez, devia ecoar poderosamente no futuro." [Páginas 80 e 81] | |  |
• 12. “ele veio de Paraguai por terra a S. Vicente. Entrou na Companhia recebido por Nóbrega, em 1553” 1553 Importante notar que alguns dos melhores línguas jesuítas já o eram antes de ingressarem na Companhia. Assim, Antônio Rodrigues, que não se confunde com o companheiro homônimo de João Ramalho, também referido como língua por Anchieta (1988:48), “embarcou em Sevilha, na armada de D. Pedro de Mendoza, tomou parte na primeira fundação de Buenos Aires (1536), na de Assunção (1537), acompanhou Irala através do Chaco, foi com Ribeira ao centro do Mato Grosso”, segundo dados biográficos contidos em Serafim Leite (1953:246), que acrescenta que “ele veio de Paraguai por terra a S. Vicente. Entrou na Companhia recebido por Nóbrega, em 1553”. Seus escritos revelam certa erudição, como o demonstra, em outra obra, Serafim Leite (1953b:206). Foi o primeiro mestre-escola de São Paulo, tendo estado sob sua direção “a escola de meninos, de ler, escrever e cantar” (p.38), o que já havia sido antecipado por Teodoro Sampaio (1978e:236). • 13. Carta de Manoel da Nóbrega á Luís Gonçalves da Câmara: “Vou em frente procurar alguns escolhidos que Nosso Senhor terá entre esses gentios” 31 de agosto de 1553 Nóbrega, entretanto, com seu ideal catequético-cristão, apesar da rudeza de João Ramalho, via nele um meio de conversão dos gentios, para o que deve ter pesado a relação de parentesco existente entre o chefe tribal e o Padre Manuel de Paiva, informa Serafim Leite (2004-I: 93), e como deixa entrever o próprio Nóbrega em carta escrita do sertão de São Vicente, em 31 de agosto de 1553 (2000:183-4):
Neste campo está um João Ramalho, o mais antigo homem que está nesta terra. Tem muitos filhos e mui aparentados em todo este sertão. E o mais velho deles levo agora comigo ao sertão por mais autorizar nosso ministério. Porque é muito conhecido e venerado entre os gentios e tem filhas casadas com os principais homens desta Capitania e todos estes filhos e filhas são de uma índia, filha de um dos principais desta terra. De maneira que, nele e nela em seus filhos, esperamos ter grande meio para a conversão destes gentios. (....) Este homem, para mais ajuda, é parente do Pe. Paiva e cá se conheceram.
Foi para lá que Nóbrega se dirigiu (Maniçoba), ao passar por Piratininga, em agosto de 1553, quando deixou as bases para a fundação da Casa de São Paulo:
“Yo voi me adelante a buscar algunos escogidos que N. Señor tendrá entre estos gentiles” (Carta ao Pe. Luís Gonçalves da Câmara, 31.08.1553, CPJ, v. 1, p. 523). | |  |
• 14. “E é por aqui a porta e o caminho mais certo e seguro para entrar nas gerações do sertão” 24 de dezembro de 1553 As razões topográficas que ensejaram a primeira fundação de São Paulo por Martim Afonso de Sousa, ao dar execução ao plano geopolítico de D. João III, eram as mesmas agora que guiavam os passos de Nóbrega, “com a única diferença de que, no primeiro caso, se tratava de uma expansão territorial e econômica e, no segundo, duma expansão religiosa”, adverte Cortesão (1955:201). É o próprio Nóbrega (2000:190) quem afirma: “E é por aqui a porta e o caminho mais certo e seguro para entrar nas gerações do sertão”, ou, nas palavras de Anchieta, em carta escrita de Piratininga em 1554 (1988:48), “entrada a inúmeras nações, sujeitas ao jugo da razão”. Foi “uma intuição verdadeiramente profética”, como bem diz Sérgio Buarque de Holanda (1978:96), não se podendo deixar de admitir que não lhe tenha escapado “a alta significação histórica de um esforço expansionista que outros iriam retomar para dano da Companhia”. [80 e 81]
A chegada de Anchieta a Piratininga, que ocorre em 24 de dezembro de 1553, dará novo impulso ao projeto lingüístico de aprendizado da língua geral, muito embora Nóbrega, quatro anos antes, mostrasse algum desânimo com esse plano em razão do reduzido volume lexical que avaliou ter a língua indígena. São dele as seguintes palavras: “Tem mui poucos vocábulos para lhes poder bem declarar a nossa fé”, diz em carta escrita da Bahia em 1549 (2000:66), repetindo o que já dissera noutra meses antes no mesmo ano: “São eles tão brutos que nem vocábulos têm” (2000:21). Mas será ele próprio quem comandará “um exército de intérpretes”, que dava larga dianteira à Capitania de São Vicente, explicável, segundo Cortesão (1955:206), pela existência do Campo, povoado desde 1532. Além disso, o aprendizado da língua nativa era um dos direcionamentos da Companhia de Jesus para os seus missionários pelo mundo, uma espécie de prius lógico do plano catequético. Como lembra Serafim Leite (2004-I: 29): “os que fossem destinados aos mouros ou turcos deveriam aprender a língua arábica ou caldaica; os que fossem para a Índia, a índica, e assim para as outras”. [p. 119] | |  |
• 15. Mudança para Piratininga: Tibiriça e Caiubi 25 de janeiro de 1554 De igual forma procedeu Caiubi, senhor de Geribatiba. Também foi batizado pelos jesuítas, tendo ganhado o nome de “João”. “Auxiliou-os na fundação de São Paulo: Os jesuítas convidaram Caiubi a estabelecer-se nas imediações do sítio escolhido”, diz Serafim Leite (2004-I: 93), no que é consonante com Frei Gaspar da Madre de Deus (1975:123-4). Segundo Antônio Alcântara Machado, em nota a Cartas... de Anchieta (1988:185), Caiubi assentou-se com sua gente "no extremo sul, próximo do sítio que depois se chamou Tabatagoera (hoje Tabatinguera)", onde tinha "sob sua guarda o caminho que do alto do espigão descia para a várzea e tomara para São Vicente por Santo André". Nóbrega, no Diálogo sobre a Conversão do Gentio (2000:246), considera Caiubi um exemplo de fé cristã: “Que direi da fé do grão velho Caiubi, que deixou sua aldeia e suas roças e se veio morrer de fome em Piratininga por amor de nós, cuja vida e costumes e obediência amostra bem a fé do coração”. • 16. “dispensas de todo o direito positivo mormente para os que se convertem à fé de Cristo” 25 de março de 1555 Nóbrega, um doutor do direito canônico, “um bom jurista”, nas palavras de Serafim Leite (1993:18), também chega a escrever de São Vicente a 25 de março de 1555(2000:199) rogando pelas “dispensas de todo o direito positivo mormente para os que se convertem à fé de Cristo”.
Vê-se, claramente, que, do ponto de vista lingüístico, essa interação entre o aproveitamento de certos costumes e habilidades indígenas e a catequese cristã não poderia passar sem influência na língua falada. Ela também indica a romagem rumo à língua portuguesa entre os primeiros jesuítas, até porque eles também integravam o plano real de colonização. Em relação a muitos índios, os jesuítas avançaram nessa meta de aprendizado de português, a exemplo do plano de envio de meninos da terra à Metrópole, conforme registra Nóbrega em carta escrita da Bahia a 10 de julho de 1552 (2000:124), chegando mesmo a fazê-lo como ele informa em carta escrita de São Vicente, a 25 de março de 1555(2000:198): “De alguns mestiços da terra, que nesta Capitania de São Vicente se receberam, escolhi um ou dois este ano e mando-os ao Colégio de Coimbra, dos quais tenho esperança que serão de Nosso Senhor e que serão proveitosos para a nossa Companhia”. | |  |
• 17. Confederação dos Tamoios, oferecendo-se Anchieta como refém dos tamoios em Iperoig 6 de maio de 1563 Esse interesse pode parecer não surpreendente porque o pragmatismo da orientação religiosa oferece exemplos muito próximos a esse ou até mais exagerados. Mas, certamente, não era o que Anchieta e os jesuítas ensinavam então. De outra passagem se extrai a confirmação disso: tendo fugido um prisioneiro dos Tamoio, Pindobuçu, “mui angustiado”, foi a Anchieta dizendo: “Venho-te a dizer que fales a Deus que faça ir aquele contrário desencaminhado, para que possamos tomar”. Mas, Anchieta ressalva:
“Eu ouvi a sua petição, antes roguei a Deus que o livrasse”. Esse tipo de “proteção” entendida pelos índios não seduzia a todos, especialmente aqueles ciosos de suas virtudes guerreiras. Ao tentar converter um prisioneiro dos Tamoio, em vias de perder a vida num ritual, Anchieta (1988:233) se surpreendeu com sua reação: “dizendo-me que os que nós outros batizávamos não morriam como valentes, e ele queria morrer morte formosa e mostrar sua valentia”.
Logo em seguida começou a insultar seus apresadores: “Matai-me, que bem tendesde que vos vingar em mim, que eu comi a fulano vosso pai, a tal vosso irmão, e a tal vosso filho”. Ato contínuo seus inimigos saltaram sobre ele com “estocadas,cutiladas e pedradas” e o mataram, “e estimou ele mais esta valentia que a salvação de sua alma”.
Teodoro Sampaio (1978e:238) compreendeu bem isso quando escreveu que “o prisioneiro só se tinha por assaz honrado se morria no terreiro, no meio da maior solenidade, para pasto dos seus mais rancorosos inimigos”.
Métraux (1979:47-8) traz um exemplo, reproduzido do relato de experiência pessoal vivida por Jean Léry, ainda mais concludente do imediatismo pragmático das crenças indígenas, que foi inteiramente por eles transportado para a nova religiosidade que se lhes ensinava:
Vi-os muitas vezes tomados de infernal furor, pois, quando se recordam dosmales passados, batem com as mãos nas coxas e suam de angústia,queixando-se, a mim e a outro companheiro, e assim dizendo: - Mair Atouassap, acequeley Aygnan Atoupané (isto é: francês, meu amigo e bom aliado, tenho medo do diabo mais do que de qualquer outra coisa).[1] | |  |
• 18. “formalizou o uso da língua geral na tentativa forma de facilitar a catequese e a instrução do gentio para o trabalho” 30 de novembro de 1681 Na Amazônia, o projeto catequético era visto inicialmente com bons olhos pela Coroa, porque atendia aos propósitos desta de prospecção territorial e de aculturação do elemento nativo, tanto que o Alvará Régio, de 30 de novembro de 1681, “formalizou o uso da língua geral na tentativa forma de facilitar a catequese e a instrução do gentio para o trabalho”, relata Lessa (2005). "Mais tarde, a Carta Régia de 30 de novembro de 1689, determinou que os missionários deviam ensiná-lo [o Nheengatu] não apenas aos índios, mas também aos próprios filhos dos portugueses”, escreve José Bessa Freire (1983). • 19. “Este corpo [os jesuítas], não só poderosíssimo, mas formidável a este Estado, é o que nunca se pôde pôr em obediência, nem será possível consegui-lo enquanto se conservar o sistema presente” 1752 Referindo-se à Companhia de Jesus, Furtado, irmão de Pombal, registra: “Este corpo [os jesuítas], não só poderosíssimo, mas formidável a este Estado, é o que nunca se pôde pôr em obediência, nem será possível consegui-lo enquanto se conservar o sistema presente”.
Uma das numerosas cartas encontradas em Mendonça (1963), endereçadas ao seu irmão, o Marquês de Pombal, entre 1751 e 1759, o Governador e Capitão-General do Estado do Grão-Pará e Maranhão, Francisco Xavier de Mendonça Furtado, dá idéia do cabo-de-guerra em que se haviam transformado as relações de poder entre os jesuítas e a Coroa. Dela se extrai (p.467), quanto ao Norte da Colônia, que, apesar do esforço oficial inclusive para implantação de escolas, a língua portuguesa continuou a ser secundarizada, deixando ver, por outro lado, o uso da língua geral como instrumento de poder que dela tinham feito os inacianos: Já o informei de que eu dei a todas as Religiões a ordem de S. Maj. para que introduzissem nas aldeias a língua portuguesa, sendo mais próprio para conseguir este fim o estabelecimento das escolas; todas me responderam que logo obedeceriam; poucas foram as que o fizeram; rara é a que hoje conserva alguma aparência deste estabelecimento. Porque 90 todas imitam a Companhia, que absolutamente desobedece e se obstinou contra estes utilíssimos estabelecimentos, e aqui nunca o quis executar sem mais razão que a de não obedecer, como é seu antigo costume, e de compreenderem que poderiam com ele, para o futuro, perder parte dos seus interesses. | |  |
• 20. Tentativa de assassinato do Rei Dom José 3 de setembro de 1758 Noite de 3 de setembro de 1758. Uma carruagem percorria uma rua secundária de capital do Império Português. Nela, sem escoltas, estava o rei, D. José I.
Reunindo várias finalidades de ordem econômica, que se punham entravadas pela resistência dos jesuítas e outros opositores em Portugal, especialmente nobres e comerciantes que não foram bafejados pela nova orientação mercantilista, Pombal encontrou sua mais forte raison d´État em 1758, com a tentativa de assassinato do Rei Dom José. Além dos nobres envolvidos, o então Conde Oeiras fez alcançar alguns jesuítas por cumplicidade, entre os quais Malagrida, numa perseguição que arrastou outras nações européias, como França e Espanha, que também expulsaram os jesuítas. (O que culminou na extinção da Companhia de Jesus em 21 de Julho de 1773, por breve do papa Clemente XIV.) O poderoso Ministro de D. José I aproveitou-se desses episódios e de dissidências internas na própria Igreja, para dar o seu “coup de grâce” nos jesuítas, adotando medidas ainda mais severas, com bem descreve Maxwell (1997:91): | |  |
• 21. Carta régia ordenando a expulsão dos jesuítas do Brasil 21 de julho de 1759 Um alvará real, em 3 de setembro de 1759, declarou que os jesuítas estavam em rebelião contra a coroa, reforçando o decreto real de 21 de julho do mesmo ano, que ordenava a prisão e a expulsão dos jesuítas do Brasil. • 22. Papa Clemente XIV publicou o breve Dominus ac Redemptor noster, com o qual extingui os Jesuítas 21 de julho de 1773 Reunindo várias finalidades de ordem econômica, que se punham entravadas pela resistência dos jesuítas e outros opositores em Portugal, especialmente nobres e comerciantes que não foram bafejados pela nova orientação mercantilista, Pombalencontrou sua mais forte raison d´État em 1758, com a tentativa de assassinato do Rei Dom José. Além dos nobres envolvidos, o então Conde Oeiras fez alcançar alguns jesuítas por cumplicidade, entre os quais Malagrida, numa perseguição que arrastou outras nações européias, como França e Espanha, que também expulsaram os jesuítas. (O que culminou na extinção da Companhia de Jesus em 21 de Julho de 1773, por breve do papa Clemente XIV.) O poderoso Ministro de D. José I aproveitou-se desses episódios e de dissidências internas na própria Igreja, para dar o seu “coup de grâce” nos jesuítas, adotando medidas ainda mais severas, com bem descreve Maxwell (1997:91). • 23. História dos bairros paulistanos - SANTO AMARO Por Renato Roschel do Banco de Dados Santo Amaro, consultado em almanaque.folha.uol.com.br 24 de janeiro de 2021 Mas a inconciliabilidade entre ambos os lados jamais será equacionável sem a submissão de um ao outro, que viam os gentios sob angulações absolutamente excludentes entre si. Dois diferentes universos culturais que, de comum, tinham apenas a importânciada língua da terra.
O resultado disso, segundo alguns historiadores, foi a conveniência governamental – induzida por Nóbrega, que sentia despovoar-se seu arraial catequético pela inconstância ambulatória dos índios catequizandos – da absorção político-edilícia de Santo André por São Paulo, levada a cabo por ocasião da visita de Mem de Sá a São Vicente em março de 1560, unificando em uma única municipalidade a simbiose – ou mesmo um helotismo de São Paulo para com Santo André – que existia entre ambos, a ponto de Cortesão (1955:195) afirmar que a povoação de Piratininga não resistiria sem a proximidade da vila ramalhense, no que é concorde com Serafim Leite (1953b:88):
“Apesar das perturbações dos mamalucos, contadas por Anchieta, sempre os portugueses de S. André sustentaram os jesuítas de Piratininga e tinham particular afecto ao Padre Manuel da Nóbrega. Sem esse apoio, São Paulo não teria ido avante”. | |  |
Registros mencionados (50)1219 - São Francisco teria encontrado o sultão egípcio Melek AlKamel [22767]30/04/1528 - D. Rodrigo de Acuña, em carta dirigida a D. João III, computava em mais de 300 cristãos, e filhos de cristãos, os que se encontravam derramados em terras do Brasil [21811]01/03/1536 - Fundação de Buenos Aires* [21887]15/06/1536 - Batalha entre espanholes e os indios Querandíes [21888]29/05/1537 - Emitida a bula papal “Sublimis Deus” [10976]1540 - Casamento: Arrisco dizer que foi este é o ano de nascimento de Suzanna Dias, filha de Lopo e Beatriz Dias / Luzia? [20000]17/12/1548 - Regimento (instruções) dado por dom João III a Tomé de Sousa, primeiro governador-geral nomeado para o Brasil: “Primeira Constituição do Brasil” [12815]1549 - “grande língua da terra e dos principais moradores de São Vicente, foi aí recebido por Leonardo Nunes, em 1549, juntamente com Pero Correa” [21891]1549 - “Trabalhei, vendo tão grande blasfêmia, por ajuntar toda a Aldeia com altas vozes aos quais desenganei e contradisse o que ele dizia, por muito espaço de tempo, com um bom língua, que ali tinha, o qual falava o que eu lhe dizia em alta voz com sinais de grandes sentimentos que eu mostrava” [21825]29/03/1549 - Tome de Sousa, jesuítas e cerca de 400 degredados chegam ao Brasil [7213]01/04/1549 - “Foram também os ditos Padres aprendendo a língua do gentio para que sua conversão tivesse melhor efeito, porque até ali se ajudavam de alguns homens seus devotos e moços da terra, filhos de Portugueses, que já cá havia, e assim procederam no tempo do dito governador Tomé de Sousa e de Dom Duarte da Costa”* [21894]15/04/1549 - “Cá há clérigos, mas é a escória que de lá vem” [21884]09/08/1549 - “procissão com grande música, a que os respondiam os trombetas. Ficaram os índios espantados de tal maneira, que depois pediam ao Pe. Navarro que lhes cantasse assim como na procissão fazia” (2000:41). [21901]10/08/1549 - “Já sabe a língua de maneira que se entende com eles, e a todos nos faz vantagem, porque esta língua parece muito à biscainha” [21896]06/01/1550 - “certas orações, que lhes ensinou na língua deles, dando-lhes o tom, e isto em vez de certas canções lascivas e diabólicas, que antes usavam” [21902]1551 - “E por isso que nos repartimos pelas Capitanias, e, com as línguas que nos acompanham, nos ocupamos nisto, aprendendo pouco a pouco a língua, para que entremos pelo sertão adentro” [21826]13/09/1551 - “Destes escravos e das pregações corre a fama as Aldeias dos Negros, de maneira que vêm a nós de mui longe a ouvir nossa prática” [21814]14/09/1551 - Manuel da Nobrega é ainda mais severo em seu juízo sobre os clérigos [21885]1552 - Carta de Manoel da Nóbrega dirigida ao Provincial Simão Rodrigues [21874]10/07/1552 - Plano de envio de meninos da terra à Metrópole [21904]01/08/1552 - “se se poderão confessar por intérprete a gente desta terra que não sabe falar nossa língua?”* [21829]30/08/1552 - “Se nos abraçarmos com alguns costumes deste gentio, os quais não são contra nossa fé católica, nem são ritos dedicados a ídolos, como é cantar cantigas de Nosso Senhor em sua língua pelo seu tom e tanger seus instrumentos de música”* [21899]1553 - “E, segundo o nosso parecer e experiência que temos da terra, esperamos fazer muito fruto, porque temos por certo que quanto mais apartados dos Brancos, tanto mais crédito nos têm os índios” [21831]1553 - “ele veio de Paraguai por terra a S. Vicente. Entrou na Companhia recebido por Nóbrega, em 1553” [21890]10/03/1553 - Manoel da Nóbrega escreve de São Vicente: “Ainda que com tanta contradição dos brancos não se pode fazer nada mais que desacreditar cada vez o nosso ministério” [21912]01/06/1553 - Tomé de Souza escreve ao Rei D. João III: “nomeei João Ramalho para vigiar e impedir o trânsito de espanhóis e portugueses entre Santos e Assunção e vice-versa; e assegurar a soberania portuguesa no campo de Piratininga e sobre os caminhos de penetração que dali partiam” [8742]15/06/1553 - “O principal motivo de todos os impedimentos foi o fechamento da estrada por causa dos castelhanos, que estão a pouco mais de cem léguas desta capitania. E eles têm terras, e tanto que dizem que há montanhas deles, e muitas notícias de ouro pelo qual fecharam e bloquearam a estrada [21900]31/08/1553 - Carta de Manoel da Nóbrega á Luís Gonçalves da Câmara: “Vou em frente procurar alguns escolhidos que Nosso Senhor terá entre esses gentios” [21876]24/12/1553 - “E é por aqui a porta e o caminho mais certo e seguro para entrar nas gerações do sertão” [21830]25/01/1554 - Mudança para Piratininga: Tibiriça e Caiubi [8156]15/03/1555 - Carta de José de Anchieta ao Padré Inácio de Loyola [26939]25/03/1555 - “dispensas de todo o direito positivo mormente para os que se convertem à fé de Cristo” [21856]16/06/1556 - Bispo Sardinha foi "comido" por índios Caetés [11130]08/05/1558 - Carta do Padre Manuel da Nóbrega ao Padre Miguel de Torres [21910]31/03/1560 - Rio de Janeiro, São Vicente ou Santos: Onde estava Mem de Sá? [10473]04/04/1561 - Ataque aos índios tamoios [19960]06/05/1563 - Confederação dos Tamoios, oferecendo-se Anchieta como refém dos tamoios em Iperoig [8853]15/02/1564 - João Ramalho teria sido novamente eleito vereador de São Paulo, porém, já velho (por volta dos setenta anos), recusou o posto, como consta da ata da Câmara Municipal [8750]12/05/1564 - Representação a Estácio de Sá (Atas da Câmara de São Paulo (1914-I: 42) [20712]18/01/1590 - Levante dos Tupinaquim [21886]1657 - “desinfestar aquela região das populações indígenas revoltadas” [21881]30/11/1681 - “formalizou o uso da língua geral na tentativa forma de facilitar a catequese e a instrução do gentio para o trabalho” [21836]13/01/1750 - Fernando VI da Espanha e Dom João V de Portugal assinam Tratado de Madrid [8186]1752 - “Este corpo [os jesuítas], não só poderosíssimo, mas formidável a este Estado, é o que nunca se pôde pôr em obediência, nem será possível consegui-lo enquanto se conservar o sistema presente” [21835]03/09/1758 - Tentativa de assassinato do Rei Dom José [21852]21/07/1759 - Carta régia ordenando a expulsão dos jesuítas do Brasil [11423]21/07/1773 - Papa Clemente XIV publicou o breve Dominus ac Redemptor noster, com o qual extingui os Jesuítas [21853]1955 - A Fundação De São Paulo - Jaime Cortesão [20457]01/01/2005 - Extendido a todo o Brasil as leis de 1755 sobre da liberdade dos índios [10810]24/01/2021 - História dos bairros paulistanos - SANTO AMARO Por Renato Roschel do Banco de Dados Santo Amaro, consultado em almanaque.folha.uol.com.br [21877]
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Sorocaba, o Tempo e o Espaço. Séculos XVIII-XX. Por Lucinda Ferreira Prestesoutubro de 2001. Atualizado em 30/10/2025 05:34:42 Relacionamentos • Cidades (12): Araçoiaba da Serra/SP, Colônia do Sacramento/URU, Curitiba/PR, Itu/SP, Paranaguá/PR, Pindamonhangaba/SP, Santana de Parnaíba/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP, Taubaté/SP, Tucumán/ARG • Pessoas (15) André Fernandes (1578-1641), Anna Fausta Maria de Jesus de Aguiar (1795-1852), Ascenso Ribeiro, Balthazar Fernandes (1577-1670), Condessa de Vimieiro (1570-1646), Francisco de Sousa (1540-1611), Francisco Lopes de Oliveira (1803-1857), Isabel de Proença Varella II (1588-1655), Jean de Laet (1571-1649), Luiz Matheus Maylasky (1838-1906), Manoel Lopes de Oliveira (1818-1867), Pedro de Godói da Silva, Pedro de Miranda, Rafael Tobias de Aguiar (1794-1857), Salvador Correia de Sá e Benevides (1594-1688) • Temas (24): Algodão, Apoteroby (Pirajibú), Bacaetava / Cahativa, Bairro Itavuvu, Caminho do Peabiru, Capitania de São Vicente, Cavalos, Córrego Supiriri, Dinheiro$, Ermidas, capelas e igrejas, Escravizados, Estrada de Ferro Sorocabana, Guayrá, Habitantes, Léguas, Mulas, Pelourinhos, Peru, Rio Anhemby / Tietê, Rio Iniambis, Rio Paraná, São Filipe, Tordesilhas, TropeirosRegistros mencionados (2) • 1. Reduções no Tibagi 1610 • 2. Balthazar e o irmão André sofreram uma derrota no seu ataque às Missões do Uruguai 1637 Registros mencionados (15)1610 - Reduções no Tibagi [25034]1622 - A Coroa Espanhola suspende o comércio entre o Brasil e a Região do Prata, ameaçando estabelecer uma rota terrestre continental com o Vice-Reinado do Peru, delimitando um caminho por Guairá, Paraná e Paraguai [1072]1637 - Balthazar e o irmão André sofreram uma derrota no seu ataque às Missões do Uruguai [17561]1640 - Histoire du Nueve Monde, de Jean de Laet [1222]1646 - Já haviam moradores em Sorocaba [19863]28/11/1654 - Testamento de Isabel de Proença é assinado em Santana de Parnaíba [6033]01/12/1654 - Balthazar Fernandes se estabeleceu definitivamente na região, com família e 380 escravizados* [6604]04/06/1667 - Documento-petição elaborado pelo filho de Balthazar Fernandes, Manoel Fernandes de Abreu, e dirigido à Câmara Municipal [19858]25/01/1680 - Manuel Lobo funda a Colônia de Sacramento [23053]1693 - Inventário do Padre Pedro de Godoi da Silva [1497]1776 - No Peru em 1776 eram utilizadas 500 mil mulas no tráficodos Andes, nas costas ou em Lima, importadas dos Pampas Argentinos [1777]1834 - Importante documento encontrado pelo historiador Manoel Joaquim d´Oliveira, nos livros encontrados no arquivo da Câmara Municipal e do Mosteiro de São Bento, de Sorocaba [26722]07/01/1841 - O comando da Companhia de Cavalaria da Guarda Nacional em Sorocaba passou a ser exercido pelo Capitão Francisco Lopes de Oliveira, irmão do nosso Coronel Manuel Lopes de Oliveira [1984]1876 - Dos bairros operários, o mais antigo é o de São Felipe, na baixada do Supiriri, que surge com a instalação das oficinas da Estrada de Ferro Sorocabana, em 1876, junto aos trilhos [2123]15/08/1998 - Jornal Cruzeiro do Sul [3216]
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O MÁRMORE E A MURT A: SOBRE A INCONSTÂNCIA DA ALMA SELVAGEM. Eduardo Viveiros de Castro Museu Nacional -Rio de Janeiro RESUMO: Ao tentarem catequizar os Tupinambá, os jesuítas encontravam sua...1992. Atualizado em 25/08/2025 01:52:04 Relacionamentos • Cidades (1): São Paulo/SP • Pessoas (5) Curt Nimuendajú, Gabriel Soares de Sousa (1540-1591), Hans Staden (1525-1576), José de Anchieta (1534-1597), Konyan-bébe • Temas (6): Canibalismo, Carijós/Guaranis, Cemitérios, Karaibas, Nheengatu, Tupinambás
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Filme "A Missão"1986. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (1): Madrid/ESP • Temas (8): Cachoeiras, Cinema, Rio Uruguai, Guerra Guaranítica, Tordesilhas, Guaranis, São Miguel das Missões, Missões/Reduções jesuíticasRegistros mencionados (1)01/01/1986 - Ocorre a última luta da Guerra Guaranítica em Santo Angelo [7031] |
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