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|  | Jesuítas 51º de 550 | | | 25 de janeiro de 1554, segunda-feiraAtualizado em 28/10/2025 06:44:18Mudança para Piratininga: Tibiriça e Caiubi Cidades (4): Santo Amaro/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP Pessoas (9): Caiubi, senhor de Geribatiba, José de Anchieta, Manuel da Nóbrega, Padre Balthazar, Pero Correia, Piqueroby, Martim Afonso de Melo Tibiriçá, Manuel de Paiva, João Ramalho Temas (23): Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Cavalos, Gentios, Habitantes, Jeribatiba (Santo Amaro), Mulheres na história do Brasil, Peru, Rio Tamanduatei, São Paulo de Piratininga, Serra de Paranapiacaba, Tupiniquim, Ururay, Vale do Anhangabaú, Caminhos/Estradas até Ibiúna, Estradas antigas, Serra do Mar, Tabatinguera, Vila de Santo André da Borda, Tamoios, Açúcar, Porcos, Gados Os transportes em São Paulo no período colonial Data: 1958Créditos: José Gonçalves SalvadorPágina 82 | 26 fontes 6 relacionadas | • 1°. Correio Paulistano/SP25 de janeiro de 1938, sexta-feira Quem vê e admira a opulência do Estado de São Paulo de nossos dias, com os seus trezentos municípios e mais de sete milhões de habitantes, esparramados por um território de dimensão igual ao da Itália e encabeçado por uma linda capital, cuja população já vai passando de um milhão de almas - se não conhecer a nossa história, jamais pensaria que toda essa grandeza fora, em séculos pretéritos, apenas um miserável agrupamento de modestos vilarejos, localizados no planalto piratiningano.
E a vila de São Paulo no período quinhentista, era um paupérrimo amontoado de casebres, cobertos de palha, onde se falava uma exótica mescla de português e guarany, em que esta última língua tinha um predomínio copioso.
A casinha dos reverendos padres jesuítas não fugia também á pobreza da regra geral, embora fosse de maiores dimensões. Entretanto, mesmo assim, era tão diminuta, que só uma sala servia de refeitório, dormitório e para os misteres do culto religioso.
Mas, para compensar tanta modéstia, a situação estratégica da vila era admirável, dando uma ideia elevada dos reverendos padres, que a escolheram para ali fundar o primeiro núcleo importante do planalto.
Foi assim que os dignos missionários, em número de treze, chefiados pelo padre Manuel de Paiva, galgaram a serra, em janeiro de 1554, para fundar o Colégio de Piratininga, precisamente no dia em que a igreja comemora a conversão do apóstolo São Paulo.
Nessa pequena povoação se localizara uma gente heterogenia: vários cavaleiros fidalgos de que nos falam os genealogista Pedro Taques e frei Gaspar, boa quantidade de homens e degredados.
Isolado na imensa solidão do planalto, correndo rudes perigos na conquista do solo agreste, o mesmo solo que estava fadado a ser, mais tarde, a celular mater da pátria futura, tendo de um lado a muralha quase inacessível da Serra do Mar e de outros lados o deserto áspero e a mataria inóspita, prenhe de pavores; - aquele pequenino núcleo de homens, cuja tempera era dura e o aspecto insólito, segundo nos conta um historiador da sociedade portuguesa no século XVI, entretanto proliferou copiosamente, cruzando-se com o elemento nativo.
Do cruzamento entre reinóes e indígenas e do recruzamento que continuara por muito tempo, restringido ás família aqui estabelecidas, era certo que por uma lei natural, as qualidades boas ou más das raças em choque, se amalgamassem num tipo etnologicamente bizarro e fragueiro, cujo resultado foi o mameluco amorenado e valente. Este, por sua vez, produzira o bandeirante, ambicioso e intrépido, porém, mais inteligente, com as qualidades avoengas de conquistador e povoador de terras.
Além de prevalecer e requintar, na raça que se apurava, naquele original cainho, as excelentes qualidades dos seus ancestrais, havia também a ação corrigidora do clima inconstante e áspero, embora tonificador, eliminando os imprestáveis e os fracos, para vigorarem apenas os nascidos de sólida compleição.
Mais tarde, em pleno seiscentismo, nos campos de Piratininga, já estava realizada a feliz amalgama de que resultaria o paulista daquele tempo - musculoso, ágil, brigão e valente.
Sentindo-se forte e bem entrincheirado, longe da civilizado; podendo defender-se dos seus inimigos e também da pressão das autoridades que representavam o rei, pelo legendário Caminho do Mar - fácil de ser obstruído - o paulista tornou-se ainda mais audaz e reclamador.
Bulhento contumaz, até os próprios padres jesuítas foram suas vítimas, apesar do prestígio incontestável que, na Capitania, deveriam ter esses missionários.
Certa vez o governador geral, Salvador Corrêa de Sá e Benevides, tomando o partido da respeitável Companhia de Jesus, ocasionara em São Paulo uma enérgica reação. Reuniu-se a Câmara, em sessão de 19 de maio de 1641 e resolveu que:
"não se mandasse farinhas nem mantimentos alguns ao Rio de Janeiro e se fechasse o caminho do mar e comunicação que havia c om a vila de Santos e se notificassem os senhorios dos moinhos com graves penas não moessem farinhas e que se fixasse quartel das pessoas que haviam de ir repartidamente ao rio Pequeno (alto da serra) guardar o caminho do mar etc." [Página 3] ver mais • 2°. “São Paulo foi fundada a 29 de agosto de 1553?”, Benedito Carneiro Bastos Barreto "Belmonte", jornal Folha de São Paulo24 de janeiro de 1943, domingo São Paulo, domingo, 24 de janeiro de 1943. A História do Brasil ainda está inçada de lacunas e obscuridades que, não poucas vezes, levam os próprios historiadores a cair no terreno arenoso das conjeturas e probabilidades. O enorme acervo documental, ainda inédito, existente nos arquivos brasileiros, portugueses, espanhóis, assim como o que se encontra em poder dos jesuítas — inacessível aos leigos— tem feito da nossa História uma obra inacabada e constantemente sujeita a corrigendas e alterações, algumas de caráter tão profundo que, muitas vezes, modificam radicalmente episódios tidos até então como incontestáveis e definitivos.
Acontece então que, pela ausência de uma documentação idônea, existente mas ignorada, surgem opiniões individuais perfilhadas por este ou aquele historiador a respeito de tais e tais acontecimentos mais ou menos importantes. E daí, como é fácil imaginar, se desencadeiam as controvérsias, em torneios que empolgam e que fascinam mas que, apesar de tudo, não resolvem nada. E, sobre o panorama impreciso de nossa História, permanecem as neblinas, que o calor das discussões não dilui, nem afasta.
Por exemplo: quando se fundou S. Paulo? Quem a fundou?
Na escola nos ensinaram que foi a 25 de janeiro de 1554, pelo padre José de Anchieta.
Isso é o que se sabia nos tempos amáveis em que ainda íamos à escola. Mas, depois, surgiram da poeira dos arquivos, documentos que vieram alterar aquilo que se estabeleceu como coisa certa, definitiva e indiscutível. ver mais • 3°. A Evangelização em Santa Catarina. Parte I: Vida e Morte no Mundo dos Carijós (1500-1650), 1996. Padre José Artulino Besen, professor de História da Igreja1996 • 4°. Os brutos que conquistaram o Brasil, super.abril.com.br31 de março de 2000, sexta-feira De costas para o mar, de olho no sertão
De todos os núcleos de colonização portuguesa no Brasil do século XVI, São Paulo era o único que não ficava no litoral e não dependia do comércio com a Europa. A sobrevivência da vila, nos seus primórdios, era garantida pela esperta política de alianças do cacique tupiniquim Tibiriçá, que havia casado sua filha com o português João Ramalho. Seus guerreiros conseguiam cativos de outras tribos para as lavouras dos primeiros colonos.
Ao perceber que não conseguiria chegar pelo sul do Brasil às cobiçadas minas de ouro e prata do Peru, a Coroa portuguesa abandonou os paulistas à própria sorte. Aos bandeirantes restou a exploração do ouro vermelho, os índios. Assim começou o “negócio do sertão”, como era chamado o ofício da caça de gente, base da economia paulista até o século XVIII.
A mão-de-obra escrava foi a base do desenvolvimento de prósperas plantações de trigo no século XVI ao XVII, vizinhas à cidade. Áreas rurais, como Cotia e Santana de Parnaíba, abasteciam São Vicente e Rio de Janeiro, os centros produtores de açúcar, a maior mercadoria da colônia.
“Até há pouco pensava-se que os bandeirantes capturavam índios para exportar para as plantações de cana no litoral”, disse à SUPER o historiador John Monteiro, da Universidade Estadual de Campinas. “Mas hoje sabemos que a maioria dos cativos ia para as lavouras dos próprios bandeirantes”, ressalta. Enquanto houve índios, o interior de São Paulo foi o celeiro do Brasil colonial. ver mais • 5°. “A língua geral em São Paulo: instrumentalidade e fins ideológicos”. João Batista de Castro Junior, Universidade Federal da Bahia - Instituto de Letras - Programas de Pós-graduação em Letras e Lingüística2005 De igual forma procedeu Caiubi, senhor de Geribatiba. Também foi batizado pelos jesuítas, tendo ganhado o nome de “João”. “Auxiliou-os na fundação de São Paulo: Os jesuítas convidaram Caiubi a estabelecer-se nas imediações do sítio escolhido”, diz Serafim Leite (2004-I: 93), no que é consonante com Frei Gaspar da Madre de Deus (1975:123-4). Segundo Antônio Alcântara Machado, em nota a Cartas... de Anchieta (1988:185), Caiubi assentou-se com sua gente "no extremo sul, próximo do sítio que depois se chamou Tabatagoera (hoje Tabatinguera)", onde tinha "sob sua guarda o caminho que do alto do espigão descia para a várzea e tomara para São Vicente por Santo André". Nóbrega, no Diálogo sobre a Conversão do Gentio (2000:246), considera Caiubi um exemplo de fé cristã: “Que direi da fé do grão velho Caiubi, que deixou sua aldeia e suas roças e se veio morrer de fome em Piratininga por amor de nós, cuja vida e costumes e obediência amostra bem a fé do coração”. ver mais • 6°. Patrimônio Natural e Cultural em uma área de expansão urbana: O Caso da Granja Carolina*Fevereiro de 2014 Os aldeamentos jesuítas foram uma tentativa de garantir mão de obra barata e abundante para que os colonos contratassem os serviços dos índios ali aldeados (MONTEIRO, 1994), servindo como alternativa logística no sistema colonial após a Guerra dos Tamoios.
“A revolta dos Tamoios entre as décadas de 1540 e 1560 tornou a escravização dos Tupinambás um negócio arriscado e caro. Diante disto, os portugueses voltaram sua atenção a outro inimigo dos aliados tupiniquim, os carijós, que em muito sentido forneciam o motivo principal para a presença tanto dos jesuítas quanto de colonos no Brasil meridional. Cabe ressaltar que existia, antes mesmo da fundação de São Paulo, um modesto tráfico de escravos no litoral sul, encontrando-se, no meio do século, muitos escravos carijós nos engenhos de Santos e São Vicente. De fato, a consolidação da ocupação europeia na região de São Paulo a partir de 1553 estabeleceu uma espécie de porta de entrada para o vasto sertão, o qual proporcionava uma atraente fonte de riquezas, sobretudo na forma de índios (MONTEIRO, 1994, p. 37)”
Neste ambiente de insegurança que os portugueses no ano de 1554 fundam o Colégio de São Paulo de Piratininga em local que permitisse acesso ao interior oeste da capitania.
“O colégio além de abrigar os padres que trabalhariam junto à população local, também serviria de base a partir da qual os jesuítas poderiam projetar a fé para os sertões. Porém, ao orientarem suas energias para os Carijós do interior, acabaram entrando em conflito direto com os colonos, que procuravam nestes mesmos Carijós a base de seu sistema de trabalho (MONTEIRO, 2005, p. 38)”.
O conflito de interesses, no entanto, foi se configurando aos poucos e momentaneamente a paz gerada pelo término da revolta dos Tamoios criou uma perspectiva de desenvolvimento econômico com a força da mão de obra indígena que envolvia delicadas questões éticas em torno da liberdade dos índios. O fato é que a partir da fundação da vila de São Paulo foram fundados aldeamentos, sobretudo no planalto. ver mais
|  | Jesuítas 52º de 550 | | |
Os jesuítas Pedro Correia e João de Sousa, acompanhados de um leigo, partem de São Vicente para a catequização dos índios de Cananéia, e ali acabam mártires no mês seguinte24 de agosto de 1554, terça-feira. Atualizado em 06/10/2025 13:23:40 Relacionamentos • Cidades (3): Cananéia/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (4) Bacharel de Cananéa, Fabiano de Lucena, Leonardo Nunes, Pero Correia (f.1554) • Temas (4): Bilreiros de Cuaracyberá, Cananéas, Carijós/Guaranis, Ouro | 4 fontes 1 fonte relacionada | • A Evangelização em Santa Catarina. Parte I: Vida e Morte no Mundo dos Carijós (1500-1650), 1996. Padre José Artulino Besen, professor de História da Igreja 1 de janeiro de 1996, segunda-feiraNeste mesmo ano, Nóbrega enviou-o, juntamente com os Irmãos João de Sousa e Fabiano de Lucena, para prosseguir a missão junto aos carijós. Sua primeira missão seria estabelecer a paz entre os tupis e carijós e iniciar a catequese entre os ibirajaras. Partiram a 24 de agosto de 1554 para Cananéa, onde doutrinaram os nativos e livraram da morte um castelhano e um nativo cristão. A 6 de outubro seguiram para a terra carijó. [p. 67, 9 do pdf]
|  | Jesuítas 53º de 550 | | |
Se achavam em toda a Província de São Paulo 26 jesuítas, quatro na Bahia, dois em Porto Seguro, dois no Espírito Santo, cinco em São Vicente e 13 em Piratininga1555. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (4): Porto Seguro/BA, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (4) Inácio de Azevedo, José de Anchieta (21 anos), Manuel da Nóbrega (38 anos), Mem de Sá (55 anos) • Temas (1): São Paulo de Piratininga
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“Um índio principal que veio aqui de mais de cem léguas, a converter-se à nossa santa fé, morreu com sinais de bom cristão”1555. Atualizado em 04/09/2025 22:44:46 Relacionamentos • Cidades (2): São Paulo/SP, São Vicente/SP • Pessoas (2) Maximilien François Marie Isidore de Robespierre (1758-1794), José de Anchieta (21 anos) • Temas (8): Cristãos, Caciques, Carijós/Guaranis, Léguas, Piratininga, São Paulo de Piratininga, Canibalismo, Nheengatu | 2 Fontes fontes relacionadas |
Registros mencionados (1)05/12/1567 - CARTA DE BALTHAZAR FERNANDES (233), DO BRASIL, DA CAPITANIA DE S. VICENTE DE PIRATININGA AOS 5 DE DEZEMBRO DE 1567. [20810]
|  | Jesuítas 55º de 550 | | | 25 de março de 1555, sexta-feiraAtualizado em 29/10/2025 05:24:06“dispensas de todo o direito positivo mormente para os que se convertem à fé de Cristo” • Cidades (1): São Vicente/SP • Pessoas (2): Luis de Góes, Manuel da Nóbrega (38 anos) • Temas (1): Cristãos Monumenta Brasiliae Data: 1956 Créditos: Serafim Leite Página 169 | 3 fontes 1 relacionada | • 1°. “A língua geral em São Paulo: instrumentalidade e fins ideológicos”. João Batista de Castro Junior, Universidade Federal da Bahia - Instituto de Letras - Programas de Pós-graduação em Letras e Lingüística2005 Nóbrega, um doutor do direito canônico, “um bom jurista”, nas palavras de Serafim Leite (1993:18), também chega a escrever de São Vicente a 25 de março de 1555(2000:199) rogando pelas “dispensas de todo o direito positivo mormente para os que se convertem à fé de Cristo”.
Vê-se, claramente, que, do ponto de vista lingüístico, essa interação entre o aproveitamento de certos costumes e habilidades indígenas e a catequese cristã não poderia passar sem influência na língua falada. Ela também indica a romagem rumo à língua portuguesa entre os primeiros jesuítas, até porque eles também integravam o plano real de colonização. Em relação a muitos índios, os jesuítas avançaram nessa meta de aprendizado de português, a exemplo do plano de envio de meninos da terra à Metrópole, conforme registra Nóbrega em carta escrita da Bahia a 10 de julho de 1552 (2000:124), chegando mesmo a fazê-lo como ele informa em carta escrita de São Vicente, a 25 de março de 1555(2000:198): “De alguns mestiços da terra, que nesta Capitania de São Vicente se receberam, escolhi um ou dois este ano e mando-os ao Colégio de Coimbra, dos quais tenho esperança que serão de Nosso Senhor e que serão proveitosos para a nossa Companhia”. ver mais
|  | Jesuítas 56º de 550 | | |
|  | Jesuítas 57º de 550 | | |
Os jesuítas estavam repartidos em três locais determinados pelo Padre Provincial dos Jesuítas, Manoel de Nóbrega: São Vicente; São Paulo e Jeribatiba (Santo Amaro do “Virapuera”)junho de 1556. Atualizado em 24/10/2025 02:35:07 Relacionamentos • Cidades (4): Santo Amaro/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (3) Cacique de Ybyrpuêra, Caiubi, senhor de Geribatiba, Manuel da Nóbrega (39 anos) • Temas (3): Jurubatuba, Geraibatiba, Rio Geribatiba, Ybyrpuêra
|  | Jesuítas 58º de 550 | | | 8 de junho de 1556, sexta-feiraAtualizado em 29/10/2025 05:24:07Carta do padre jesuíta Luís da Grã a Inácio de Loyola • Cidades (4): Itanhaém/SP, Santo Amaro/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (2): Inácio de Loyola (65 anos), Luís da Grã (n.1523) • Temas (7): Caminho do gado, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Estradas antigas, Jurubatuba, Geraibatiba, Rio Geribatiba, Sal (Cloreto de sódio) | 1 fonte 0 relacionadas |
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Carta régia4 de fevereiro de 1557, segunda-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:41:19• Documentos Históricos: 1559-1577. Volume XXXVI 1 de janeiro de 1937, sexta-feira
|  | Jesuítas 61º de 550 | | | 2 de setembro de 1557, segunda-feiraAtualizado em 29/10/2025 05:24:07Nóbrega em carta escrita registra o “Colégio de Piratininga” e o porto de “Piratinim” e não “São Paulo de Piratininga” • Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (2): Antonio Rodrigues "Sevilhano" (41 anos), Manuel da Nóbrega (40 anos) • Temas (7): “o Rio Grande”, Carijós/Guaranis, Colégio Santo Ignácio, Lagoas, Piqueri, Portos, São Paulo de Piratininga | 4 fontes 0 relacionadas |
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Peruíbe1559. Atualizado em 25/02/2025 04:41:00 Relacionamentos • Cidades (1): Peruíbe/SP • Temas (2): Ermidas, capelas e igrejas, Carijós/Guaranis
|  | Jesuítas 64º de 550 | | |
|  | Jesuítas 65º de 550 | | | 1559Atualizado em 29/10/2025 05:24:08Prisão • Cidades (1): São Vicente/SP • Temas (2): Bíblia, Tupinambás | 1 fonte 1 relacionada | • 1°. O santo que Anchieta Matou. Reverendo Jorge Aquino, revjorgeaquino.wordpress.com3 de abril de 2014, sexta-feira
|  | Jesuítas 66º de 550 | | |
|  | Jesuítas 67º de 550 | | | 7 de setembro de 1559, segunda-feiraAtualizado em 29/10/2025 05:24:09Rainha regente D. Catarina comunicava ao governador Mem de Sá que enviara o mineiro para averiguar as notícias das minas de ouro. • Cidades (3): Cotia/Vargem Grande/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (3): Brás Cubas (52 anos), Luiz Martins, Mem de Sá (59 anos) • Temas (5): Bacaetava / Cahativa, Metalurgia e siderurgia, Montanha Sagrada DO Araçoiaba, Ouro, Serra de Jaraguá História Da Civilização Brasileira COLEÇÃO Data: 1998 Página 278 | 4 fontes 3 relacionadas | • 1°. “História Geral das Bandeiras Paulistas, escrita á vista de avultada documentação inédita dos arquivos brasileiros, hespanhois e portugueses”, Tomo I. Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958)1924 Alvorotou-se a metrópole. Mandou Mem de Sá a Braz Cubas, o fundador de Santos, e então provedor da Capitania de São Vicente, que sindicasse seriamente acerca destes achados, dando-lhe por companheiro, um mineiro prático, Luiz Martins, nomeado por alvará de 7 de setembro de 1559. ver mais • 2°. Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, volume XXVII1929 • 3°. Documentos Históricos: 1559-1577. Volume XXXVI1937 Taes foram as cartas régias de 7 e de 14 de setembro de 1559, esta declarando o mantimento que cabia cada mês aos Padres da Companhia de Jesus no Brasil, e aquela nomeado Luis Martins para ver os metais que se dizia haver nestas partes, pela maneira e ordem que o governador determinasse. ver mais
|  | Jesuítas 68º de 550 | | | 1560Atualizado em 29/10/2025 05:24:10Diogo Fernandes ingressa na Companhia de Jesus • Pessoas (1): Diogo Fernandes (17 anos)
|  | Jesuítas 69º de 550 | | | 1560Atualizado em 29/10/2025 05:24:10Ordenou o desmanche de Santo André e a reunião dos colonos na recém-criada vila de São Paulo, o governador-geral também criou as chamadas “aldeias d´El Rei” • Cidades (1): São Paulo/SP • Pessoas (1): João Ramalho (74 anos) • Temas (4): Aldeias, Missões/Reduções jesuíticas, São Paulo de Piratininga, Vila de Santo André da Borda
|  | Jesuítas 70º de 550 | | | 1560Atualizado em 29/10/2025 05:24:10Jesuítas passam a aldear, no Goayrá, enorme quantidade de nativos, por eles catequizados durante quase setenta anos de assíduo trabalho de evangelização • Cidades (3): Itapetininga/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Temas (9): Caminho do Peabiru, Caminho Sorocaba-Itapetininga, Estradas antigas, Guayrá, Rio Tibagi, Caminhos/Estradas até Ibiúna, Rodovia Raposo Tavares, Habitantes, São Paulo de Piratininga Movimentações européias no Estado do Paraná entre 1540 e 1560 Data: 1540 Créditos: Extraída de CARDOSO e WESTPHALEN, 1981: Mapa 10 As linhas tracejadas correspondem aos caminhos indígenas do Peabiru(mapa | 1 fonte 0 relacionadas |
|  | Jesuítas 71º de 550 | | |
|  | Jesuítas 72º de 550 | | | 5 de abril de 1560, sexta-feiraAtualizado em 28/10/2025 06:44:15A vila de São Paulo ficou completamente fundada e reconhecida, data da respectiva provisão Cidades (7): Cubatão/SP, Itu/SP, Mogi das Cruzes/SP, Santo Amaro/SP, São Miguel Paulista/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP Pessoas (10): Antonio Rodrigues "Sevilhano", Caiubi, senhor de Geribatiba, Fernão d’Álvares, João Ramalho, José de Anchieta, Lopo Dias Machado, Manuel da Nóbrega, Martim Afonso de Melo Tibiriçá, Mem de Sá, Piqueroby Temas (22): Aldeia de Pinheiros, Aldeia de São Miguel (Guarapiranga), Caminho do gado, Caminho do Mar, Caminho do Padre, Caminho do Peabiru, Caminhos até São Vicente, Confederação dos Tamoios, Ermidas, capelas e igrejas, Estradas antigas, Fortes/Fortalezas, Jeribatiba (Santo Amaro), Léguas, Maria Leme da Silva, Porto das Almadias, Rio Cubatão em Cubatão, São Paulo de Piratininga, Serra de Cubatão , Serra de Paranapiacaba, Tamoios, Trilha dos Tupiniquins, Vila de Santo André da Borda | 22 fontes 3 relacionadas | • 1°. Cartas Avulsas: 1550-15681931 Mem de Sá, vitorioso, vae a S. Vicente (Nob., c. XXI) ver Nobrega e dar varias providencias: mudança da Villa de Santo André-da-Borda-do-Campo para Piratininga, obra de três léguas distante; caminho protegido contra os Tamoyos da Serra, entre São Vicente e São Paulo. ver mais • 2°. “Cubatão: Caminhos da História”. Cesar Cunha Ferreira, Francisco Rodrigues Torres e Welington Ribeiro Borges2008 O acesso ao Planalto Paulista, a princípio, era feito por trilhas (caminhos) abertas pelos índios. O primeiro caminho ficou conhecido por Trilha dos Tupiniquins, justamente por ter sido aberto pelos índios. Esse caminho foi utilizado por Martim Afonso de Souza, em 1532, para chegar ao planalto. Posteriormente, ficou conhecido por Sendeiro do Ramalho uma vez que João Ramalho foi um dos primeiros homens brancos a subir a Serra por essa trilha. O traçado era correspondente ao da atual ferrovia São Paulo – Santos e desembocava em Piaçaguera, região da Cosipa.
Em 1560, esse caminho foi abandonado por ordem de Mem de Sá, governador geral, por causa dos frequentes ataques dos índios. A partir daí, passou-se a utilizar o Caminho do Padre José. O traçado desta trilha aproveitava o vale do rio perequê. Esse caminho foi feito por João Perez, “o Gago”, sujeito rico, que utilizou seus escravos indígenas como mão-de-obra em troca da impunidade pela morte de um escravo que havia assassinado.
Quanto à denominação popular Caminho do Padre José, mais tarde aplicada ao novo caminho do Cubatão, teria sido promovida pelos jesuítas. Há um relato do historiador Washington Luís Pereira de Sousa (1869-1957) sobre este Caminho:
as arrebatadas fortificações em Santos defenderiam o caminho da serra, e que não defendessem, esse caminho se defenderia por si mesmo, porque embora fosse chamado o caminho do Padre José era um caminho do diabo, que se vencia trepando com as mãos e pés agarrados às raízes das árvores. ver mais • 3°. A fazenda geral dos jesuítas e o monopólio da passagem do Cubatão: 1553-1748, 2008. Francisco Rodrigues Torres2008 O primeiro porto fluvial que se tem notícia, na região, foi o denominado Peaçaba ou Piaçaguera, no rio Mogi. Exatamente nesse ponto, em 1532, Martim Afonso se encontrou com João Ramalho para subirem a serra do Cubatão. Ramalho serviu de guia e língua da terra nesse episódio.
Posteriormente o porto que teve seu movimento intensificado, a partir de 1560, foi o porto das Almadias. Leiamos o que a historiadora Inez Garbuio Peralta16 cita sobre esse porto:
Esse novo pôrto era o chamado pôrto das Almadias ou Armadias mencionado por Martim Afonso de Sousa, situado na foz do Rio Perequê, a um quilômetro de sua confluência com o Rio Cubatão. Os indígenas já o conheciam e o denominavam Peaçaba, contudo, o mesmo recebeu de Martim Afonso o nome de Santa Cruz, em 1533.
A maior utilização desse porto está ligada a uma ordem expedida por Mem de Sá, em 1560, para que se abandonasse o caminho de Piaçaguera. Passou-se, então, a se utilizar o caminho do Padre José, o qual desembocava no porto das Almadias. Dessa forma, podemos perceber que a integração existente entre porto e caminho era nítida.
Tanto que, ao se obstar um caminho, o porto, inexoravelmente, também caía em desuso. O porto representava o elo entre percursos. O caminho estático ligado ao caminho semovente. O porto das Almadias foi utilizado por cerca de 100 anos.
A partir da segunda metade do século XVII foi utilizado outro caminho na serrado Mar, aproveitando a margem do rio das Pedras. O novo caminho indicava um novoporto. O terceiro porto, conhecido como Geral localizava-se no rio Cubatão. O porto Geral foi o que teve uma vida funcional mais duradoura e o que consolidou o surgimento da povoação de Cubatão. ver mais
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Registro de terras 12 de agosto de 1560, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:52:04 Relacionamentos • Cidades (3): Santo Amaro/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (9) Caiubi, senhor de Geribatiba, Domingos Luís Grou (60 anos), João Paes (1580-1664), Luís da Grã (n.1523), Bartolomeu Carrasco (f.1571), Pedro Collaço Vilela, Suzana Rodrigues (n.1559), Mestre Bartholomeu Fernandes, Bartholomeu Fernandes Cabral (42 anos) • Temas (19): Caminho do gado, Caminho do Ibirapuera/Carro, Caminho do Peabiru, Estradas antigas, Guaianase de Piratininga, Jeribatiba (Santo Amaro), Jurubatuba, Geraibatiba, Léguas, Nossa Senhora da Assunção, Pela primeira vez, Rio Geribatiba, Rio Pinheiros, Santo Mauro, São Paulo de Piratininga, Ybyrpuêra, “o Rio Grande”, Estradas antigas, Vila de Santo André da Borda, Piratininga
|  | Jesuítas 74º de 550 | | | 29 de agosto de 1560, segunda-feiraAtualizado em 29/10/2025 05:24:11O Padre Luis da Grã, nomeado Provincial • Cidades (1): Salvador/BA • Pessoas (1): Luís da Grã (n.1523) | 1 fonte 0 relacionadas |
|  | Jesuítas 75º de 550 | | | 11 de novembro de 1560, sexta-feiraAtualizado em 29/10/2025 05:24:11Padre José de Anchieta ergueu a Capela de Nossa Senhora da Escada em Barueri • Cidades (7): Barueri/SP, Itapetininga/SP, Itu/SP, Santana de Parnaíba/SP, São Roque/SP, São Roque/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (5): Bartolomeu Carrasco (f.1571), Caiubi, senhor de Geribatiba, Domingos Luís Grou (60 anos), José de Anchieta (26 anos), Suzana Dias (20 anos) • Temas (12): Bituruna, vuturuna, Cachoeira da Escada, Carijós/Guaranis, Ermidas, capelas e igrejas, Guaianase de Piratininga, Jeribatiba (Santo Amaro), Jurubatuba, Geraibatiba, Nossa Senhora da Escada, Nossa Senhora de Montserrate, Ouro, Rio Pinheiros, Ybyrpuêra Revista da Sociedade de Geografia do Rio de Janeiro. Tomo XXXV Data: 1932 Página 28 | 9 fontes 1 relacionada | • 1°. “História da siderúrgica de São paulo, seus personagens, seus feitos”. Jesuíno Felicíssimo Junior1969 Mestre Bartholomeu prestou valiosos serviços na fundação de Santos e, afeiçoando-se à nova terra, veio, após cumprir o prazo de sua contratação, fixar-se, para sempre, nos Campos de Piratininga (peixe sêco), tornado-se um dos seus primeiros povoadores e Senhor de grande trato de terras nas bandas de Jeribatuba (sítios dos Jiribás), ás margens do rio deste nome, hoje conhecido por Pinheiros, então encravado nos domínios do grande Cacique Caiubi.
Tudo indica que Mestre Bartholomeu, falecido em torno de 1566, não só deixou descendência ativa, que também se devotou á sua arte produzindo pequenos artefatos de ferro comerciados ao longo do Jurubatuba, do Anhembi e do Tamanduateí, mas ainda instalou forja á margem esquerda do Jurubatuba, cuja existência, em 1554, foi citada por Anchieta, que mais tarde, em torno de 1560, fundou nas proximidades, a aldeia de Santo Amaro. ver mais
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Itanhaém1561. Atualizado em 25/02/2025 04:46:41 Relacionamentos • Cidades (4): Iguape/SP, Itanhaém/SP, Lisboa/POR, São Vicente/SP • Pessoas (4) Manuel da Nóbrega (44 anos), Martim Afonso de Sousa (61 anos), Luís da Grã (n.1523), Martim Afonso de Sousa (61 anos) • Temas (7): Rio da Ribeira, o Isubay, Peru, Gados, Colégios jesuítas, Léguas, Rio Iguape, Caminhos a Iguape
|  | Jesuítas 77º de 550 | | | 1561Atualizado em 29/10/2025 05:24:12Jerônimo Cotta entrou na Companhia em Portugal quando ainda não existia na América Espanhola
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“E assim mandou (Mem de Sá) que a vila de Santo André, onde antes estávamos, se passasse para junto da casa de São Paulo que é dos padres de Jesus, porque nós todos lhes pedimos por uma petição, assim por ser lugar mais forte e mais defensável, e mais seguro assim dos contrários (tamoyos) como dos nossos nativos, como por outras muitas coisas que a ele e a nós moveram (...)”20 de maio de 1561, sábado. Atualizado em 25/02/2025 04:46:32 Relacionamentos • Cidades (2): São Paulo/SP, São Vicente/SP • Pessoas (4) João Eannes, Jorge Moreira (n.1525), Mem de Sá (61 anos), Simão de Vasconcelos (1597-1671) • Temas (4): Tamoios, Vila de Santo André da Borda, Caminho do Mar, Colégios jesuítas
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Fundação da aldeia de Santa Cruz de Itaparicajunho de 1561. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (3): Itapecirica da Serra/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Temas (4): Aldeias, Paraguassu, Santa Ana das Cruzes, Santa Cruz de Itaparica
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|  | Jesuítas 82º de 550 | | | 1562Atualizado em 29/10/2025 05:24:13Diogo Fernandes reside em São Vicente • Cidades (1): São Vicente/SP • Pessoas (2): Diogo Fernandes (19 anos), Manuel da Nóbrega (45 anos)
|  | Jesuítas 83º de 550 | | | 1562Atualizado em 29/10/2025 05:24:13Por motivos que nos são ainda desconhecidos, o Geral da Companhia de Jesus decidiu não aceitar o convite da aliança com os hospitalários, contra os seus seculares inimigos templários da A Ordem de Cristo • Cidades (1): Sorocaba/SP • Pessoas (1): Nicolas Durand de Villegagnon (52 anos) • Temas (1): Ordem de Cristo
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Vitórias do mesmo gênero, compradas mais dificilmente por Salvador Correia de Sá8 de junho de 1562, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:35:11 Relacionamentos • Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (3) Domingos Luís Grou (62 anos), Piqueroby (1480-1552), Salvador Correia de Sá, O Velho (24 anos) • Temas (6): Aldeia de Pinheiros, Caciques, Guaianás, São Paulo de Piratininga, Tupiniquim, Carijós/Guaranis
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Espião3 de julho de 1562, terça-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:34:11 Relacionamentos • Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (1) Martim Afonso de Melo Tibiriçá (92 anos) • Temas (1): Confederação dos Tamoios
|  | Jesuítas 87º de 550 | | |
Vitória de Tibiriça, cacique dos Guaianase de Piratininga11 de julho de 1562, quarta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:34:12 Relacionamentos • Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (6) Brás Gonçalves, o velho (38 anos), Domingos Luís Grou (62 anos), Francisco de Saavedra (n.1555), José de Anchieta (28 anos), Leonardo Nunes, Martim Afonso de Melo Tibiriçá (92 anos) • Temas (5): Caminho do Peabiru, Carijós/Guaranis, Guaianase de Piratininga, Pories, Rio Cubatão
|  | Jesuítas 88º de 550 | | | 27 de agosto de 1562, segunda-feiraAtualizado em 29/10/2025 05:24:14Manuel da Nóbrega solicita uma légua de terras próximas ao Rio Jeribatiba • Cidades (3): Santo Amaro/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (3): Bartolomeu Carrasco (f.1571), Manuel da Nóbrega (45 anos), Mestre Bartolomeu Gonçalves (62 anos) • Temas (7): Aldeia de Pinheiros, Caminho do Mar, Estradas antigas, Jeribatiba (Santo Amaro), Jurubatuba, Geraibatiba, Rio Geribatiba, São Paulo de Piratininga Monumenta Brasiliae Data: 1956 Página 42 | 1 fonte 1 relacionada | • 1°. Monumenta Brasiliae, 1956. Serafim Soares Leite (1890-1969)1956 São Vicente 14 de março de 1564. Permuta de terras, confirmação e registro da sesmaria de Geraibatiba (Piratininga)
Pedro Colaço, Capitão em esta Capitania de São Vicente pelo Senhor Martim Afonso de Souza, Senhor da Vila d´Alcantara e de Rio Maior, Capitão e Governador desta Capitania por El-Rey nosso Senhor, e do seu Conselho, etc.
Faço saber a quantos esta minha carta de dada de terra de Sesmaria virem como por o Reverendo Padre Manoel da Nóbrega da Companhia de Jesus, residente nas casas do colégio que esta em esta Capitania estão, me foi feita uma petição por escrito, em a qual dizia em como o Governador Martim Afonso de Souza deu à Companhia e Colégio desta Capitania duas léguas de terra em quadra junto de Piratininga; e por quanto isto era em muito dano dos moradores da Vila de São Paulo, e não lhe ficaram terras para fazerem suas roças ali perto da Vila, o Padre Luiz da Grã, Provincial, e os mais Padres foram contentes, por razão do bem comum e por fazerem boa obra aos ditos moradores, de alargarem ali, com lhes demarcarem em outra parte; e foram demarcadas por mandado do Capitão Francisco de Moraes, e dado posse delas, começando na borda do mato, no caminho, que vem de Piratininga para este mar, o novo, que este ano passado se abriu, caminho do Rio de Jerobatiba, e de largura lhe demarcarão uma légua, que poderá haver, entre mestre Bartholomeu e seus herdeiros da banda do leste, e entre Bartholomeu Carrasco da parte leste, que está para a tapera de Jerebatiba vindo da Borda do Campo, vila que foi de Santo Andre, para a Aldeia de Tabaratipi.
2. E, porquanto na dita légua, que assim foi demarcada, e nela agora ter ali Gabriel Martins meia légua dada por Francisco de Moraes primeiro que se desse e demarcasse à dita Casa, assim mesmo a terra dos herdeiros de Mestre Bartholomeu tem a maior parte do que fica, pelo que me pedia havendo respeito a serem já dadas as ditas duas léguas de terras à Companhia pelo dito Senhor Martim Afonso de Souza, Capitão e Governador desta Capitania, e serem para os Colégios da dita Capitania para nelas fabricarem seus mantimentos e criações, de que resulta o bem comum e tanto proveito público, que houvesse por bem de lhes dar para a dita Companhia para seus Colégios uma légua de terras partindo d´Aldeia que se chamam dos Pinheiros pelo Rio de Jerebatiba abaixo, caminho de (...), chegando até Jerabatiaçaba, que assim se chama pela língua dos nativos, até d´onde chegar a dita légua direita e de largura outro tanto, do rio, pelo mato, que vai para Piratininga, em o que "receberão" muita claridade; [p. 42 e 43] ver mais
|  | Jesuítas 89º de 550 | | | 3 de setembro de 1562, segunda-feiraAtualizado em 29/10/2025 05:24:15Itapecerica da Serra tem origem em uma aldeia de índios pacificados pelos Jesuítas provavelmente a 3 de setembro de 1562, sob a invocação de Nossa Senhora dos Prazeres • Cidades (2): Itapecirica da Serra/SP, Sorocaba/SP
|  | Jesuítas 90º de 550 | | |
|  | Jesuítas 91º de 550 | | |
|  | Jesuítas 92º de 550 | | | 18 de abril de 1563, sexta-feiraAtualizado em 29/10/2025 05:24:16Manoel da Nóbrega a José de Anchieta partiram de São Vicente em direção a região de Iperoig, atual Ubatuba • Cidades (3): São Vicente/SP, Sorocaba/SP, Ubatuba/SP • Pessoas (2): José de Anchieta (29 anos), Manuel da Nóbrega (46 anos) • Temas (3): Confederação dos Tamoios, Iperoig, Tamoios | 1 fonte 0 relacionadas |
|  | Jesuítas 93º de 550 | | | 5 de maio de 1563, domingoAtualizado em 29/10/2025 05:24:16Nóbrega e Anchieta chegam à aldeia de Iperoí • Cidades (1): Ubatuba/SP • Pessoas (3): José de Anchieta (29 anos), Manuel da Nóbrega (46 anos), Konyan-bébe • Temas (1): Tamoios | 2 fontes 1 relacionada | • 1°. Papa Francisco assina decreto que torna santo o padre José de Anchieta. Eduardo Carvalho, G1 (Globo)3 de abril de 2014, sexta-feira
|  | Jesuítas 94º de 550 | | | 6 de maio de 1563, segunda-feiraAtualizado em 29/10/2025 05:24:16Confederação dos Tamoios, oferecendo-se Anchieta como refém dos tamoios em Iperoig • Cidades (3): São Paulo/SP, Sorocaba/SP, Ubatuba/SP • Pessoas (4): Afonso Sardinha, o Velho (32 anos), José de Anchieta (29 anos), Konyan-bébe, Manuel da Nóbrega (46 anos) • Temas (8): Confederação dos Tamoios, Gentios, Pela primeira vez, Peróba, Santa Ana, Tamoios, Tupinambás, Tupiniquim José de Anchieta Data: 1563 Créditos: Benedito Calixto 01/01/1563 | 8 fontes 2 relacionadas | • 1°. “A língua geral em São Paulo: instrumentalidade e fins ideológicos”. João Batista de Castro Junior, Universidade Federal da Bahia - Instituto de Letras - Programas de Pós-graduação em Letras e Lingüística2005 Esse interesse pode parecer não surpreendente porque o pragmatismo da orientação religiosa oferece exemplos muito próximos a esse ou até mais exagerados. Mas, certamente, não era o que Anchieta e os jesuítas ensinavam então. De outra passagem se extrai a confirmação disso: tendo fugido um prisioneiro dos Tamoio, Pindobuçu, “mui angustiado”, foi a Anchieta dizendo: “Venho-te a dizer que fales a Deus que faça ir aquele contrário desencaminhado, para que possamos tomar”. Mas, Anchieta ressalva:
“Eu ouvi a sua petição, antes roguei a Deus que o livrasse”. Esse tipo de “proteção” entendida pelos índios não seduzia a todos, especialmente aqueles ciosos de suas virtudes guerreiras. Ao tentar converter um prisioneiro dos Tamoio, em vias de perder a vida num ritual, Anchieta (1988:233) se surpreendeu com sua reação: “dizendo-me que os que nós outros batizávamos não morriam como valentes, e ele queria morrer morte formosa e mostrar sua valentia”.
Logo em seguida começou a insultar seus apresadores: “Matai-me, que bem tendesde que vos vingar em mim, que eu comi a fulano vosso pai, a tal vosso irmão, e a tal vosso filho”. Ato contínuo seus inimigos saltaram sobre ele com “estocadas,cutiladas e pedradas” e o mataram, “e estimou ele mais esta valentia que a salvação de sua alma”.
Teodoro Sampaio (1978e:238) compreendeu bem isso quando escreveu que “o prisioneiro só se tinha por assaz honrado se morria no terreiro, no meio da maior solenidade, para pasto dos seus mais rancorosos inimigos”.
Métraux (1979:47-8) traz um exemplo, reproduzido do relato de experiência pessoal vivida por Jean Léry, ainda mais concludente do imediatismo pragmático das crenças indígenas, que foi inteiramente por eles transportado para a nova religiosidade que se lhes ensinava:
Vi-os muitas vezes tomados de infernal furor, pois, quando se recordam dosmales passados, batem com as mãos nas coxas e suam de angústia,queixando-se, a mim e a outro companheiro, e assim dizendo: - Mair Atouassap, acequeley Aygnan Atoupané (isto é: francês, meu amigo e bom aliado, tenho medo do diabo mais do que de qualquer outra coisa).[1] ver mais • 2°. Papa Francisco assina decreto que torna santo o padre José de Anchieta. Eduardo Carvalho, G1 (Globo)3 de abril de 2014, sexta-feira Ao longo da vida, Anchieta ficou conhecido por sua característica de conciliador. Exerceu papel fundamental durante o conflito entre índios tamoios (ou tupinambás) e tupiniquins, chamado de Confederação dos Tamoios, que, segundo Carla, ocorreu entre 1563 e 1564.
Na época, os tamoios, apoiados pelos franceses, se rebelaram contra os tupiniquins, que recebiam suporte dos portugueses. Para apaziguar os ânimos, Anchieta se ofereceu para ficar de refém dos tamoios na aldeia de Iperoig (onde atualmente fica Ubatuba, no litoral norte de SP), enquanto outro jesuíta, o padre Manoel da Nóbrega, seguiu para o litoral paulista para negociar a paz.
Enquanto esteve "preso", a devoção de Anchieta à Virgem Maria o fez escrever na areia da praia a obra "Poema à Virgem", com quase 5 mil versos. A imagem desse momento foi retratada séculos depois pelo artista Benedito Calixto, no quadro que leva o mesmo nome da obra literária e está exposto atualmente no Museu Anchieta. ver mais
|  | Jesuítas 95º de 550 | | | 21 de junho de 1563, sexta-feiraAtualizado em 29/10/2025 05:24:16Padre Manuel da Nóbrega retornou a São Vicente juntamente com Cunhambebe (filho) para ultimar as negociações de paz entre os indígenas e os portugueses • Cidades (3): São Vicente/SP, Sorocaba/SP, Ubatuba/SP • Pessoas (5): Francisco de Saavedra (n.1555), José de Anchieta (29 anos), Konyan-bébe, Manuel da Nóbrega (46 anos), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562) • Temas (2): Confederação dos Tamoios, Tamoios | 1 fonte 0 relacionadas |
|  | Jesuítas 96º de 550 | | |
Um tratado de paz, que não duraria muito, foi firmado e o padre Anchieta deixa a aldeia dos Tamoios, parte da aldeia do chefe Cunhambebe para Bertioga14 de Setembro de 1563, sábado. Atualizado em 23/10/2025 15:36:39 Relacionamentos • Cidades (3): Bertioga/SP, Sorocaba/SP, Ubatuba/SP • Pessoas (4) Cacique Ariró, José de Anchieta (29 anos), Konyan-bébe, Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562) • Temas (3): Tamoios, Tupinambás, Confederação dos Tamoios
|  | Jesuítas 97º de 550 | | | Janeiro de 1565Atualizado em 29/10/2025 05:24:17Carta de José de Anchieta, escrita em São Vicente* • Cidades (1): São Vicente/SP • Pessoas (1): José de Anchieta (31 anos) • Temas (1): Tamoios | 1 fonte 0 relacionadas |
|  | Jesuítas 98º de 550 | | |
Guarulhos1565. Atualizado em 25/02/2025 04:41:23 Relacionamentos • Cidades (2): Atibaia/SP, Guarulhos/SP
|  | Jesuítas 99º de 550 | | |
|  | Jesuítas 100º de 550 | | | 30 de julho de 1566, sábadoAtualizado em 29/10/2025 05:24:18Lei impõe regras aos índios que queriam “se vender” como escravizados • Cidades (2): Rio de Janeiro/RJ, Salvador/BA • Pessoas (2): José de Anchieta (32 anos), Mem de Sá (66 anos) • Temas (5): África, Escravizados, Curiosidades, Leis, decretos e emendas, Pela primeira vez | 3 fontes 1 relacionada | • 1°. Cartas Avulsas: 1550-15681931 Carta Regia havendo recomendado ao Governador acordasse com os Padres e os ouvidores, meio de atalhar âos cativeiros e resgates injustos dos índios — é firmado o pacto de 30 de julho que assinaram com Mem de Sá os jesuítas Antônio Pires e Gregorio Serrão, garantidor da liberdade dos nativos, si não forem cativados em justa guerra: das dificuldades dessas provas, e vexames freqüentes por ela, começou a preferencia pelos escravos pretos, africanos, cuja côr dispensava tais provas para o serviço. ver mais ANO: Exibir recentes
|  | Jesuítas 51º de 550 | | | 25 de janeiro de 1554, segunda-feiraAtualizado em 28/10/2025 06:44:18Mudança para Piratininga: Tibiriça e Caiubi Cidades (4): Santo Amaro/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP Pessoas (9): Caiubi, senhor de Geribatiba, José de Anchieta, Manuel da Nóbrega, Padre Balthazar, Pero Correia, Piqueroby, Martim Afonso de Melo Tibiriçá, Manuel de Paiva, João Ramalho Temas (23): Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Cavalos, Gentios, Habitantes, Jeribatiba (Santo Amaro), Mulheres na história do Brasil, Peru, Rio Tamanduatei, São Paulo de Piratininga, Serra de Paranapiacaba, Tupiniquim, Ururay, Vale do Anhangabaú, Caminhos/Estradas até Ibiúna, Estradas antigas, Serra do Mar, Tabatinguera, Vila de Santo André da Borda, Tamoios, Açúcar, Porcos, Gados Os transportes em São Paulo no período colonial Data: 1958Créditos: José Gonçalves SalvadorPágina 82 | 26 fontes 6 relacionadas | • 1°. Correio Paulistano/SP25 de janeiro de 1938, sexta-feira Quem vê e admira a opulência do Estado de São Paulo de nossos dias, com os seus trezentos municípios e mais de sete milhões de habitantes, esparramados por um território de dimensão igual ao da Itália e encabeçado por uma linda capital, cuja população já vai passando de um milhão de almas - se não conhecer a nossa história, jamais pensaria que toda essa grandeza fora, em séculos pretéritos, apenas um miserável agrupamento de modestos vilarejos, localizados no planalto piratiningano.
E a vila de São Paulo no período quinhentista, era um paupérrimo amontoado de casebres, cobertos de palha, onde se falava uma exótica mescla de português e guarany, em que esta última língua tinha um predomínio copioso.
A casinha dos reverendos padres jesuítas não fugia também á pobreza da regra geral, embora fosse de maiores dimensões. Entretanto, mesmo assim, era tão diminuta, que só uma sala servia de refeitório, dormitório e para os misteres do culto religioso.
Mas, para compensar tanta modéstia, a situação estratégica da vila era admirável, dando uma ideia elevada dos reverendos padres, que a escolheram para ali fundar o primeiro núcleo importante do planalto.
Foi assim que os dignos missionários, em número de treze, chefiados pelo padre Manuel de Paiva, galgaram a serra, em janeiro de 1554, para fundar o Colégio de Piratininga, precisamente no dia em que a igreja comemora a conversão do apóstolo São Paulo.
Nessa pequena povoação se localizara uma gente heterogenia: vários cavaleiros fidalgos de que nos falam os genealogista Pedro Taques e frei Gaspar, boa quantidade de homens e degredados.
Isolado na imensa solidão do planalto, correndo rudes perigos na conquista do solo agreste, o mesmo solo que estava fadado a ser, mais tarde, a celular mater da pátria futura, tendo de um lado a muralha quase inacessível da Serra do Mar e de outros lados o deserto áspero e a mataria inóspita, prenhe de pavores; - aquele pequenino núcleo de homens, cuja tempera era dura e o aspecto insólito, segundo nos conta um historiador da sociedade portuguesa no século XVI, entretanto proliferou copiosamente, cruzando-se com o elemento nativo.
Do cruzamento entre reinóes e indígenas e do recruzamento que continuara por muito tempo, restringido ás família aqui estabelecidas, era certo que por uma lei natural, as qualidades boas ou más das raças em choque, se amalgamassem num tipo etnologicamente bizarro e fragueiro, cujo resultado foi o mameluco amorenado e valente. Este, por sua vez, produzira o bandeirante, ambicioso e intrépido, porém, mais inteligente, com as qualidades avoengas de conquistador e povoador de terras.
Além de prevalecer e requintar, na raça que se apurava, naquele original cainho, as excelentes qualidades dos seus ancestrais, havia também a ação corrigidora do clima inconstante e áspero, embora tonificador, eliminando os imprestáveis e os fracos, para vigorarem apenas os nascidos de sólida compleição.
Mais tarde, em pleno seiscentismo, nos campos de Piratininga, já estava realizada a feliz amalgama de que resultaria o paulista daquele tempo - musculoso, ágil, brigão e valente.
Sentindo-se forte e bem entrincheirado, longe da civilizado; podendo defender-se dos seus inimigos e também da pressão das autoridades que representavam o rei, pelo legendário Caminho do Mar - fácil de ser obstruído - o paulista tornou-se ainda mais audaz e reclamador.
Bulhento contumaz, até os próprios padres jesuítas foram suas vítimas, apesar do prestígio incontestável que, na Capitania, deveriam ter esses missionários.
Certa vez o governador geral, Salvador Corrêa de Sá e Benevides, tomando o partido da respeitável Companhia de Jesus, ocasionara em São Paulo uma enérgica reação. Reuniu-se a Câmara, em sessão de 19 de maio de 1641 e resolveu que:
"não se mandasse farinhas nem mantimentos alguns ao Rio de Janeiro e se fechasse o caminho do mar e comunicação que havia c om a vila de Santos e se notificassem os senhorios dos moinhos com graves penas não moessem farinhas e que se fixasse quartel das pessoas que haviam de ir repartidamente ao rio Pequeno (alto da serra) guardar o caminho do mar etc." [Página 3] ver mais • 2°. “São Paulo foi fundada a 29 de agosto de 1553?”, Benedito Carneiro Bastos Barreto "Belmonte", jornal Folha de São Paulo24 de janeiro de 1943, domingo São Paulo, domingo, 24 de janeiro de 1943. A História do Brasil ainda está inçada de lacunas e obscuridades que, não poucas vezes, levam os próprios historiadores a cair no terreno arenoso das conjeturas e probabilidades. O enorme acervo documental, ainda inédito, existente nos arquivos brasileiros, portugueses, espanhóis, assim como o que se encontra em poder dos jesuítas — inacessível aos leigos— tem feito da nossa História uma obra inacabada e constantemente sujeita a corrigendas e alterações, algumas de caráter tão profundo que, muitas vezes, modificam radicalmente episódios tidos até então como incontestáveis e definitivos.
Acontece então que, pela ausência de uma documentação idônea, existente mas ignorada, surgem opiniões individuais perfilhadas por este ou aquele historiador a respeito de tais e tais acontecimentos mais ou menos importantes. E daí, como é fácil imaginar, se desencadeiam as controvérsias, em torneios que empolgam e que fascinam mas que, apesar de tudo, não resolvem nada. E, sobre o panorama impreciso de nossa História, permanecem as neblinas, que o calor das discussões não dilui, nem afasta.
Por exemplo: quando se fundou S. Paulo? Quem a fundou?
Na escola nos ensinaram que foi a 25 de janeiro de 1554, pelo padre José de Anchieta.
Isso é o que se sabia nos tempos amáveis em que ainda íamos à escola. Mas, depois, surgiram da poeira dos arquivos, documentos que vieram alterar aquilo que se estabeleceu como coisa certa, definitiva e indiscutível. ver mais • 3°. A Evangelização em Santa Catarina. Parte I: Vida e Morte no Mundo dos Carijós (1500-1650), 1996. Padre José Artulino Besen, professor de História da Igreja1996 • 4°. Os brutos que conquistaram o Brasil, super.abril.com.br31 de março de 2000, sexta-feira De costas para o mar, de olho no sertão
De todos os núcleos de colonização portuguesa no Brasil do século XVI, São Paulo era o único que não ficava no litoral e não dependia do comércio com a Europa. A sobrevivência da vila, nos seus primórdios, era garantida pela esperta política de alianças do cacique tupiniquim Tibiriçá, que havia casado sua filha com o português João Ramalho. Seus guerreiros conseguiam cativos de outras tribos para as lavouras dos primeiros colonos.
Ao perceber que não conseguiria chegar pelo sul do Brasil às cobiçadas minas de ouro e prata do Peru, a Coroa portuguesa abandonou os paulistas à própria sorte. Aos bandeirantes restou a exploração do ouro vermelho, os índios. Assim começou o “negócio do sertão”, como era chamado o ofício da caça de gente, base da economia paulista até o século XVIII.
A mão-de-obra escrava foi a base do desenvolvimento de prósperas plantações de trigo no século XVI ao XVII, vizinhas à cidade. Áreas rurais, como Cotia e Santana de Parnaíba, abasteciam São Vicente e Rio de Janeiro, os centros produtores de açúcar, a maior mercadoria da colônia.
“Até há pouco pensava-se que os bandeirantes capturavam índios para exportar para as plantações de cana no litoral”, disse à SUPER o historiador John Monteiro, da Universidade Estadual de Campinas. “Mas hoje sabemos que a maioria dos cativos ia para as lavouras dos próprios bandeirantes”, ressalta. Enquanto houve índios, o interior de São Paulo foi o celeiro do Brasil colonial. ver mais • 5°. “A língua geral em São Paulo: instrumentalidade e fins ideológicos”. João Batista de Castro Junior, Universidade Federal da Bahia - Instituto de Letras - Programas de Pós-graduação em Letras e Lingüística2005 De igual forma procedeu Caiubi, senhor de Geribatiba. Também foi batizado pelos jesuítas, tendo ganhado o nome de “João”. “Auxiliou-os na fundação de São Paulo: Os jesuítas convidaram Caiubi a estabelecer-se nas imediações do sítio escolhido”, diz Serafim Leite (2004-I: 93), no que é consonante com Frei Gaspar da Madre de Deus (1975:123-4). Segundo Antônio Alcântara Machado, em nota a Cartas... de Anchieta (1988:185), Caiubi assentou-se com sua gente "no extremo sul, próximo do sítio que depois se chamou Tabatagoera (hoje Tabatinguera)", onde tinha "sob sua guarda o caminho que do alto do espigão descia para a várzea e tomara para São Vicente por Santo André". Nóbrega, no Diálogo sobre a Conversão do Gentio (2000:246), considera Caiubi um exemplo de fé cristã: “Que direi da fé do grão velho Caiubi, que deixou sua aldeia e suas roças e se veio morrer de fome em Piratininga por amor de nós, cuja vida e costumes e obediência amostra bem a fé do coração”. ver mais • 6°. Patrimônio Natural e Cultural em uma área de expansão urbana: O Caso da Granja Carolina*Fevereiro de 2014 Os aldeamentos jesuítas foram uma tentativa de garantir mão de obra barata e abundante para que os colonos contratassem os serviços dos índios ali aldeados (MONTEIRO, 1994), servindo como alternativa logística no sistema colonial após a Guerra dos Tamoios.
“A revolta dos Tamoios entre as décadas de 1540 e 1560 tornou a escravização dos Tupinambás um negócio arriscado e caro. Diante disto, os portugueses voltaram sua atenção a outro inimigo dos aliados tupiniquim, os carijós, que em muito sentido forneciam o motivo principal para a presença tanto dos jesuítas quanto de colonos no Brasil meridional. Cabe ressaltar que existia, antes mesmo da fundação de São Paulo, um modesto tráfico de escravos no litoral sul, encontrando-se, no meio do século, muitos escravos carijós nos engenhos de Santos e São Vicente. De fato, a consolidação da ocupação europeia na região de São Paulo a partir de 1553 estabeleceu uma espécie de porta de entrada para o vasto sertão, o qual proporcionava uma atraente fonte de riquezas, sobretudo na forma de índios (MONTEIRO, 1994, p. 37)”
Neste ambiente de insegurança que os portugueses no ano de 1554 fundam o Colégio de São Paulo de Piratininga em local que permitisse acesso ao interior oeste da capitania.
“O colégio além de abrigar os padres que trabalhariam junto à população local, também serviria de base a partir da qual os jesuítas poderiam projetar a fé para os sertões. Porém, ao orientarem suas energias para os Carijós do interior, acabaram entrando em conflito direto com os colonos, que procuravam nestes mesmos Carijós a base de seu sistema de trabalho (MONTEIRO, 2005, p. 38)”.
O conflito de interesses, no entanto, foi se configurando aos poucos e momentaneamente a paz gerada pelo término da revolta dos Tamoios criou uma perspectiva de desenvolvimento econômico com a força da mão de obra indígena que envolvia delicadas questões éticas em torno da liberdade dos índios. O fato é que a partir da fundação da vila de São Paulo foram fundados aldeamentos, sobretudo no planalto. ver mais
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Os jesuítas Pedro Correia e João de Sousa, acompanhados de um leigo, partem de São Vicente para a catequização dos índios de Cananéia, e ali acabam mártires no mês seguinte24 de agosto de 1554, terça-feira. Atualizado em 06/10/2025 13:23:40 Relacionamentos • Cidades (3): Cananéia/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (4) Bacharel de Cananéa, Fabiano de Lucena, Leonardo Nunes, Pero Correia (f.1554) • Temas (4): Bilreiros de Cuaracyberá, Cananéas, Carijós/Guaranis, Ouro | 4 fontes 1 fonte relacionada | • A Evangelização em Santa Catarina. Parte I: Vida e Morte no Mundo dos Carijós (1500-1650), 1996. Padre José Artulino Besen, professor de História da Igreja 1 de janeiro de 1996, segunda-feiraNeste mesmo ano, Nóbrega enviou-o, juntamente com os Irmãos João de Sousa e Fabiano de Lucena, para prosseguir a missão junto aos carijós. Sua primeira missão seria estabelecer a paz entre os tupis e carijós e iniciar a catequese entre os ibirajaras. Partiram a 24 de agosto de 1554 para Cananéa, onde doutrinaram os nativos e livraram da morte um castelhano e um nativo cristão. A 6 de outubro seguiram para a terra carijó. [p. 67, 9 do pdf]
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Se achavam em toda a Província de São Paulo 26 jesuítas, quatro na Bahia, dois em Porto Seguro, dois no Espírito Santo, cinco em São Vicente e 13 em Piratininga1555. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (4): Porto Seguro/BA, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (4) Inácio de Azevedo, José de Anchieta (21 anos), Manuel da Nóbrega (38 anos), Mem de Sá (55 anos) • Temas (1): São Paulo de Piratininga
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“Um índio principal que veio aqui de mais de cem léguas, a converter-se à nossa santa fé, morreu com sinais de bom cristão”1555. Atualizado em 04/09/2025 22:44:46 Relacionamentos • Cidades (2): São Paulo/SP, São Vicente/SP • Pessoas (2) Maximilien François Marie Isidore de Robespierre (1758-1794), José de Anchieta (21 anos) • Temas (8): Cristãos, Caciques, Carijós/Guaranis, Léguas, Piratininga, São Paulo de Piratininga, Canibalismo, Nheengatu | 2 Fontes fontes relacionadas |
Registros mencionados (1)05/12/1567 - CARTA DE BALTHAZAR FERNANDES (233), DO BRASIL, DA CAPITANIA DE S. VICENTE DE PIRATININGA AOS 5 DE DEZEMBRO DE 1567. [20810]
|  | Jesuítas 55º de 550 | | | 25 de março de 1555, sexta-feiraAtualizado em 29/10/2025 05:24:06“dispensas de todo o direito positivo mormente para os que se convertem à fé de Cristo” • Cidades (1): São Vicente/SP • Pessoas (2): Luis de Góes, Manuel da Nóbrega (38 anos) • Temas (1): Cristãos Monumenta Brasiliae Data: 1956 Créditos: Serafim Leite Página 169 | 3 fontes 1 relacionada | • 1°. “A língua geral em São Paulo: instrumentalidade e fins ideológicos”. João Batista de Castro Junior, Universidade Federal da Bahia - Instituto de Letras - Programas de Pós-graduação em Letras e Lingüística2005 Nóbrega, um doutor do direito canônico, “um bom jurista”, nas palavras de Serafim Leite (1993:18), também chega a escrever de São Vicente a 25 de março de 1555(2000:199) rogando pelas “dispensas de todo o direito positivo mormente para os que se convertem à fé de Cristo”.
Vê-se, claramente, que, do ponto de vista lingüístico, essa interação entre o aproveitamento de certos costumes e habilidades indígenas e a catequese cristã não poderia passar sem influência na língua falada. Ela também indica a romagem rumo à língua portuguesa entre os primeiros jesuítas, até porque eles também integravam o plano real de colonização. Em relação a muitos índios, os jesuítas avançaram nessa meta de aprendizado de português, a exemplo do plano de envio de meninos da terra à Metrópole, conforme registra Nóbrega em carta escrita da Bahia a 10 de julho de 1552 (2000:124), chegando mesmo a fazê-lo como ele informa em carta escrita de São Vicente, a 25 de março de 1555(2000:198): “De alguns mestiços da terra, que nesta Capitania de São Vicente se receberam, escolhi um ou dois este ano e mando-os ao Colégio de Coimbra, dos quais tenho esperança que serão de Nosso Senhor e que serão proveitosos para a nossa Companhia”. ver mais
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Os jesuítas estavam repartidos em três locais determinados pelo Padre Provincial dos Jesuítas, Manoel de Nóbrega: São Vicente; São Paulo e Jeribatiba (Santo Amaro do “Virapuera”)junho de 1556. Atualizado em 24/10/2025 02:35:07 Relacionamentos • Cidades (4): Santo Amaro/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (3) Cacique de Ybyrpuêra, Caiubi, senhor de Geribatiba, Manuel da Nóbrega (39 anos) • Temas (3): Jurubatuba, Geraibatiba, Rio Geribatiba, Ybyrpuêra
|  | Jesuítas 58º de 550 | | | 8 de junho de 1556, sexta-feiraAtualizado em 29/10/2025 05:24:07Carta do padre jesuíta Luís da Grã a Inácio de Loyola • Cidades (4): Itanhaém/SP, Santo Amaro/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (2): Inácio de Loyola (65 anos), Luís da Grã (n.1523) • Temas (7): Caminho do gado, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Estradas antigas, Jurubatuba, Geraibatiba, Rio Geribatiba, Sal (Cloreto de sódio) | 1 fonte 0 relacionadas |
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Carta régia4 de fevereiro de 1557, segunda-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:41:19• Documentos Históricos: 1559-1577. Volume XXXVI 1 de janeiro de 1937, sexta-feira
|  | Jesuítas 61º de 550 | | | 2 de setembro de 1557, segunda-feiraAtualizado em 29/10/2025 05:24:07Nóbrega em carta escrita registra o “Colégio de Piratininga” e o porto de “Piratinim” e não “São Paulo de Piratininga” • Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (2): Antonio Rodrigues "Sevilhano" (41 anos), Manuel da Nóbrega (40 anos) • Temas (7): “o Rio Grande”, Carijós/Guaranis, Colégio Santo Ignácio, Lagoas, Piqueri, Portos, São Paulo de Piratininga | 4 fontes 0 relacionadas |
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Peruíbe1559. Atualizado em 25/02/2025 04:41:00 Relacionamentos • Cidades (1): Peruíbe/SP • Temas (2): Ermidas, capelas e igrejas, Carijós/Guaranis
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|  | Jesuítas 65º de 550 | | | 1559Atualizado em 29/10/2025 05:24:08Prisão • Cidades (1): São Vicente/SP • Temas (2): Bíblia, Tupinambás | 1 fonte 1 relacionada | • 1°. O santo que Anchieta Matou. Reverendo Jorge Aquino, revjorgeaquino.wordpress.com3 de abril de 2014, sexta-feira
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|  | Jesuítas 67º de 550 | | | 7 de setembro de 1559, segunda-feiraAtualizado em 29/10/2025 05:24:09Rainha regente D. Catarina comunicava ao governador Mem de Sá que enviara o mineiro para averiguar as notícias das minas de ouro. • Cidades (3): Cotia/Vargem Grande/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (3): Brás Cubas (52 anos), Luiz Martins, Mem de Sá (59 anos) • Temas (5): Bacaetava / Cahativa, Metalurgia e siderurgia, Montanha Sagrada DO Araçoiaba, Ouro, Serra de Jaraguá História Da Civilização Brasileira COLEÇÃO Data: 1998 Página 278 | 4 fontes 3 relacionadas | • 1°. “História Geral das Bandeiras Paulistas, escrita á vista de avultada documentação inédita dos arquivos brasileiros, hespanhois e portugueses”, Tomo I. Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958)1924 Alvorotou-se a metrópole. Mandou Mem de Sá a Braz Cubas, o fundador de Santos, e então provedor da Capitania de São Vicente, que sindicasse seriamente acerca destes achados, dando-lhe por companheiro, um mineiro prático, Luiz Martins, nomeado por alvará de 7 de setembro de 1559. ver mais • 2°. Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, volume XXVII1929 • 3°. Documentos Históricos: 1559-1577. Volume XXXVI1937 Taes foram as cartas régias de 7 e de 14 de setembro de 1559, esta declarando o mantimento que cabia cada mês aos Padres da Companhia de Jesus no Brasil, e aquela nomeado Luis Martins para ver os metais que se dizia haver nestas partes, pela maneira e ordem que o governador determinasse. ver mais
|  | Jesuítas 68º de 550 | | | 1560Atualizado em 29/10/2025 05:24:10Diogo Fernandes ingressa na Companhia de Jesus • Pessoas (1): Diogo Fernandes (17 anos)
|  | Jesuítas 69º de 550 | | | 1560Atualizado em 29/10/2025 05:24:10Ordenou o desmanche de Santo André e a reunião dos colonos na recém-criada vila de São Paulo, o governador-geral também criou as chamadas “aldeias d´El Rei” • Cidades (1): São Paulo/SP • Pessoas (1): João Ramalho (74 anos) • Temas (4): Aldeias, Missões/Reduções jesuíticas, São Paulo de Piratininga, Vila de Santo André da Borda
|  | Jesuítas 70º de 550 | | | 1560Atualizado em 29/10/2025 05:24:10Jesuítas passam a aldear, no Goayrá, enorme quantidade de nativos, por eles catequizados durante quase setenta anos de assíduo trabalho de evangelização • Cidades (3): Itapetininga/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Temas (9): Caminho do Peabiru, Caminho Sorocaba-Itapetininga, Estradas antigas, Guayrá, Rio Tibagi, Caminhos/Estradas até Ibiúna, Rodovia Raposo Tavares, Habitantes, São Paulo de Piratininga Movimentações européias no Estado do Paraná entre 1540 e 1560 Data: 1540 Créditos: Extraída de CARDOSO e WESTPHALEN, 1981: Mapa 10 As linhas tracejadas correspondem aos caminhos indígenas do Peabiru(mapa | 1 fonte 0 relacionadas |
|  | Jesuítas 71º de 550 | | |
|  | Jesuítas 72º de 550 | | | 5 de abril de 1560, sexta-feiraAtualizado em 28/10/2025 06:44:15A vila de São Paulo ficou completamente fundada e reconhecida, data da respectiva provisão Cidades (7): Cubatão/SP, Itu/SP, Mogi das Cruzes/SP, Santo Amaro/SP, São Miguel Paulista/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP Pessoas (10): Antonio Rodrigues "Sevilhano", Caiubi, senhor de Geribatiba, Fernão d’Álvares, João Ramalho, José de Anchieta, Lopo Dias Machado, Manuel da Nóbrega, Martim Afonso de Melo Tibiriçá, Mem de Sá, Piqueroby Temas (22): Aldeia de Pinheiros, Aldeia de São Miguel (Guarapiranga), Caminho do gado, Caminho do Mar, Caminho do Padre, Caminho do Peabiru, Caminhos até São Vicente, Confederação dos Tamoios, Ermidas, capelas e igrejas, Estradas antigas, Fortes/Fortalezas, Jeribatiba (Santo Amaro), Léguas, Maria Leme da Silva, Porto das Almadias, Rio Cubatão em Cubatão, São Paulo de Piratininga, Serra de Cubatão , Serra de Paranapiacaba, Tamoios, Trilha dos Tupiniquins, Vila de Santo André da Borda | 22 fontes 3 relacionadas | • 1°. Cartas Avulsas: 1550-15681931 Mem de Sá, vitorioso, vae a S. Vicente (Nob., c. XXI) ver Nobrega e dar varias providencias: mudança da Villa de Santo André-da-Borda-do-Campo para Piratininga, obra de três léguas distante; caminho protegido contra os Tamoyos da Serra, entre São Vicente e São Paulo. ver mais • 2°. “Cubatão: Caminhos da História”. Cesar Cunha Ferreira, Francisco Rodrigues Torres e Welington Ribeiro Borges2008 O acesso ao Planalto Paulista, a princípio, era feito por trilhas (caminhos) abertas pelos índios. O primeiro caminho ficou conhecido por Trilha dos Tupiniquins, justamente por ter sido aberto pelos índios. Esse caminho foi utilizado por Martim Afonso de Souza, em 1532, para chegar ao planalto. Posteriormente, ficou conhecido por Sendeiro do Ramalho uma vez que João Ramalho foi um dos primeiros homens brancos a subir a Serra por essa trilha. O traçado era correspondente ao da atual ferrovia São Paulo – Santos e desembocava em Piaçaguera, região da Cosipa.
Em 1560, esse caminho foi abandonado por ordem de Mem de Sá, governador geral, por causa dos frequentes ataques dos índios. A partir daí, passou-se a utilizar o Caminho do Padre José. O traçado desta trilha aproveitava o vale do rio perequê. Esse caminho foi feito por João Perez, “o Gago”, sujeito rico, que utilizou seus escravos indígenas como mão-de-obra em troca da impunidade pela morte de um escravo que havia assassinado.
Quanto à denominação popular Caminho do Padre José, mais tarde aplicada ao novo caminho do Cubatão, teria sido promovida pelos jesuítas. Há um relato do historiador Washington Luís Pereira de Sousa (1869-1957) sobre este Caminho:
as arrebatadas fortificações em Santos defenderiam o caminho da serra, e que não defendessem, esse caminho se defenderia por si mesmo, porque embora fosse chamado o caminho do Padre José era um caminho do diabo, que se vencia trepando com as mãos e pés agarrados às raízes das árvores. ver mais • 3°. A fazenda geral dos jesuítas e o monopólio da passagem do Cubatão: 1553-1748, 2008. Francisco Rodrigues Torres2008 O primeiro porto fluvial que se tem notícia, na região, foi o denominado Peaçaba ou Piaçaguera, no rio Mogi. Exatamente nesse ponto, em 1532, Martim Afonso se encontrou com João Ramalho para subirem a serra do Cubatão. Ramalho serviu de guia e língua da terra nesse episódio.
Posteriormente o porto que teve seu movimento intensificado, a partir de 1560, foi o porto das Almadias. Leiamos o que a historiadora Inez Garbuio Peralta16 cita sobre esse porto:
Esse novo pôrto era o chamado pôrto das Almadias ou Armadias mencionado por Martim Afonso de Sousa, situado na foz do Rio Perequê, a um quilômetro de sua confluência com o Rio Cubatão. Os indígenas já o conheciam e o denominavam Peaçaba, contudo, o mesmo recebeu de Martim Afonso o nome de Santa Cruz, em 1533.
A maior utilização desse porto está ligada a uma ordem expedida por Mem de Sá, em 1560, para que se abandonasse o caminho de Piaçaguera. Passou-se, então, a se utilizar o caminho do Padre José, o qual desembocava no porto das Almadias. Dessa forma, podemos perceber que a integração existente entre porto e caminho era nítida.
Tanto que, ao se obstar um caminho, o porto, inexoravelmente, também caía em desuso. O porto representava o elo entre percursos. O caminho estático ligado ao caminho semovente. O porto das Almadias foi utilizado por cerca de 100 anos.
A partir da segunda metade do século XVII foi utilizado outro caminho na serrado Mar, aproveitando a margem do rio das Pedras. O novo caminho indicava um novoporto. O terceiro porto, conhecido como Geral localizava-se no rio Cubatão. O porto Geral foi o que teve uma vida funcional mais duradoura e o que consolidou o surgimento da povoação de Cubatão. ver mais
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Registro de terras 12 de agosto de 1560, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:52:04 Relacionamentos • Cidades (3): Santo Amaro/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (9) Caiubi, senhor de Geribatiba, Domingos Luís Grou (60 anos), João Paes (1580-1664), Luís da Grã (n.1523), Bartolomeu Carrasco (f.1571), Pedro Collaço Vilela, Suzana Rodrigues (n.1559), Mestre Bartholomeu Fernandes, Bartholomeu Fernandes Cabral (42 anos) • Temas (19): Caminho do gado, Caminho do Ibirapuera/Carro, Caminho do Peabiru, Estradas antigas, Guaianase de Piratininga, Jeribatiba (Santo Amaro), Jurubatuba, Geraibatiba, Léguas, Nossa Senhora da Assunção, Pela primeira vez, Rio Geribatiba, Rio Pinheiros, Santo Mauro, São Paulo de Piratininga, Ybyrpuêra, “o Rio Grande”, Estradas antigas, Vila de Santo André da Borda, Piratininga
|  | Jesuítas 74º de 550 | | | 29 de agosto de 1560, segunda-feiraAtualizado em 29/10/2025 05:24:11O Padre Luis da Grã, nomeado Provincial • Cidades (1): Salvador/BA • Pessoas (1): Luís da Grã (n.1523) | 1 fonte 0 relacionadas |
|  | Jesuítas 75º de 550 | | | 11 de novembro de 1560, sexta-feiraAtualizado em 29/10/2025 05:24:11Padre José de Anchieta ergueu a Capela de Nossa Senhora da Escada em Barueri • Cidades (7): Barueri/SP, Itapetininga/SP, Itu/SP, Santana de Parnaíba/SP, São Roque/SP, São Roque/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (5): Bartolomeu Carrasco (f.1571), Caiubi, senhor de Geribatiba, Domingos Luís Grou (60 anos), José de Anchieta (26 anos), Suzana Dias (20 anos) • Temas (12): Bituruna, vuturuna, Cachoeira da Escada, Carijós/Guaranis, Ermidas, capelas e igrejas, Guaianase de Piratininga, Jeribatiba (Santo Amaro), Jurubatuba, Geraibatiba, Nossa Senhora da Escada, Nossa Senhora de Montserrate, Ouro, Rio Pinheiros, Ybyrpuêra Revista da Sociedade de Geografia do Rio de Janeiro. Tomo XXXV Data: 1932 Página 28 | 9 fontes 1 relacionada | • 1°. “História da siderúrgica de São paulo, seus personagens, seus feitos”. Jesuíno Felicíssimo Junior1969 Mestre Bartholomeu prestou valiosos serviços na fundação de Santos e, afeiçoando-se à nova terra, veio, após cumprir o prazo de sua contratação, fixar-se, para sempre, nos Campos de Piratininga (peixe sêco), tornado-se um dos seus primeiros povoadores e Senhor de grande trato de terras nas bandas de Jeribatuba (sítios dos Jiribás), ás margens do rio deste nome, hoje conhecido por Pinheiros, então encravado nos domínios do grande Cacique Caiubi.
Tudo indica que Mestre Bartholomeu, falecido em torno de 1566, não só deixou descendência ativa, que também se devotou á sua arte produzindo pequenos artefatos de ferro comerciados ao longo do Jurubatuba, do Anhembi e do Tamanduateí, mas ainda instalou forja á margem esquerda do Jurubatuba, cuja existência, em 1554, foi citada por Anchieta, que mais tarde, em torno de 1560, fundou nas proximidades, a aldeia de Santo Amaro. ver mais
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Itanhaém1561. Atualizado em 25/02/2025 04:46:41 Relacionamentos • Cidades (4): Iguape/SP, Itanhaém/SP, Lisboa/POR, São Vicente/SP • Pessoas (4) Manuel da Nóbrega (44 anos), Martim Afonso de Sousa (61 anos), Luís da Grã (n.1523), Martim Afonso de Sousa (61 anos) • Temas (7): Rio da Ribeira, o Isubay, Peru, Gados, Colégios jesuítas, Léguas, Rio Iguape, Caminhos a Iguape
|  | Jesuítas 77º de 550 | | | 1561Atualizado em 29/10/2025 05:24:12Jerônimo Cotta entrou na Companhia em Portugal quando ainda não existia na América Espanhola
|  | Jesuítas 78º de 550 | | |
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“E assim mandou (Mem de Sá) que a vila de Santo André, onde antes estávamos, se passasse para junto da casa de São Paulo que é dos padres de Jesus, porque nós todos lhes pedimos por uma petição, assim por ser lugar mais forte e mais defensável, e mais seguro assim dos contrários (tamoyos) como dos nossos nativos, como por outras muitas coisas que a ele e a nós moveram (...)”20 de maio de 1561, sábado. Atualizado em 25/02/2025 04:46:32 Relacionamentos • Cidades (2): São Paulo/SP, São Vicente/SP • Pessoas (4) João Eannes, Jorge Moreira (n.1525), Mem de Sá (61 anos), Simão de Vasconcelos (1597-1671) • Temas (4): Tamoios, Vila de Santo André da Borda, Caminho do Mar, Colégios jesuítas
|  | Jesuítas 80º de 550 | | |
Fundação da aldeia de Santa Cruz de Itaparicajunho de 1561. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (3): Itapecirica da Serra/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Temas (4): Aldeias, Paraguassu, Santa Ana das Cruzes, Santa Cruz de Itaparica
|  | Jesuítas 81º de 550 | | |
|  | Jesuítas 82º de 550 | | | 1562Atualizado em 29/10/2025 05:24:13Diogo Fernandes reside em São Vicente • Cidades (1): São Vicente/SP • Pessoas (2): Diogo Fernandes (19 anos), Manuel da Nóbrega (45 anos)
|  | Jesuítas 83º de 550 | | | 1562Atualizado em 29/10/2025 05:24:13Por motivos que nos são ainda desconhecidos, o Geral da Companhia de Jesus decidiu não aceitar o convite da aliança com os hospitalários, contra os seus seculares inimigos templários da A Ordem de Cristo • Cidades (1): Sorocaba/SP • Pessoas (1): Nicolas Durand de Villegagnon (52 anos) • Temas (1): Ordem de Cristo
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Vitórias do mesmo gênero, compradas mais dificilmente por Salvador Correia de Sá8 de junho de 1562, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:35:11 Relacionamentos • Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (3) Domingos Luís Grou (62 anos), Piqueroby (1480-1552), Salvador Correia de Sá, O Velho (24 anos) • Temas (6): Aldeia de Pinheiros, Caciques, Guaianás, São Paulo de Piratininga, Tupiniquim, Carijós/Guaranis
|  | Jesuítas 85º de 550 | | |
|  | Jesuítas 86º de 550 | | |
Espião3 de julho de 1562, terça-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:34:11 Relacionamentos • Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (1) Martim Afonso de Melo Tibiriçá (92 anos) • Temas (1): Confederação dos Tamoios
|  | Jesuítas 87º de 550 | | |
Vitória de Tibiriça, cacique dos Guaianase de Piratininga11 de julho de 1562, quarta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:34:12 Relacionamentos • Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (6) Brás Gonçalves, o velho (38 anos), Domingos Luís Grou (62 anos), Francisco de Saavedra (n.1555), José de Anchieta (28 anos), Leonardo Nunes, Martim Afonso de Melo Tibiriçá (92 anos) • Temas (5): Caminho do Peabiru, Carijós/Guaranis, Guaianase de Piratininga, Pories, Rio Cubatão
|  | Jesuítas 88º de 550 | | | 27 de agosto de 1562, segunda-feiraAtualizado em 29/10/2025 05:24:14Manuel da Nóbrega solicita uma légua de terras próximas ao Rio Jeribatiba • Cidades (3): Santo Amaro/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (3): Bartolomeu Carrasco (f.1571), Manuel da Nóbrega (45 anos), Mestre Bartolomeu Gonçalves (62 anos) • Temas (7): Aldeia de Pinheiros, Caminho do Mar, Estradas antigas, Jeribatiba (Santo Amaro), Jurubatuba, Geraibatiba, Rio Geribatiba, São Paulo de Piratininga Monumenta Brasiliae Data: 1956 Página 42 | 1 fonte 1 relacionada | • 1°. Monumenta Brasiliae, 1956. Serafim Soares Leite (1890-1969)1956 São Vicente 14 de março de 1564. Permuta de terras, confirmação e registro da sesmaria de Geraibatiba (Piratininga)
Pedro Colaço, Capitão em esta Capitania de São Vicente pelo Senhor Martim Afonso de Souza, Senhor da Vila d´Alcantara e de Rio Maior, Capitão e Governador desta Capitania por El-Rey nosso Senhor, e do seu Conselho, etc.
Faço saber a quantos esta minha carta de dada de terra de Sesmaria virem como por o Reverendo Padre Manoel da Nóbrega da Companhia de Jesus, residente nas casas do colégio que esta em esta Capitania estão, me foi feita uma petição por escrito, em a qual dizia em como o Governador Martim Afonso de Souza deu à Companhia e Colégio desta Capitania duas léguas de terra em quadra junto de Piratininga; e por quanto isto era em muito dano dos moradores da Vila de São Paulo, e não lhe ficaram terras para fazerem suas roças ali perto da Vila, o Padre Luiz da Grã, Provincial, e os mais Padres foram contentes, por razão do bem comum e por fazerem boa obra aos ditos moradores, de alargarem ali, com lhes demarcarem em outra parte; e foram demarcadas por mandado do Capitão Francisco de Moraes, e dado posse delas, começando na borda do mato, no caminho, que vem de Piratininga para este mar, o novo, que este ano passado se abriu, caminho do Rio de Jerobatiba, e de largura lhe demarcarão uma légua, que poderá haver, entre mestre Bartholomeu e seus herdeiros da banda do leste, e entre Bartholomeu Carrasco da parte leste, que está para a tapera de Jerebatiba vindo da Borda do Campo, vila que foi de Santo Andre, para a Aldeia de Tabaratipi.
2. E, porquanto na dita légua, que assim foi demarcada, e nela agora ter ali Gabriel Martins meia légua dada por Francisco de Moraes primeiro que se desse e demarcasse à dita Casa, assim mesmo a terra dos herdeiros de Mestre Bartholomeu tem a maior parte do que fica, pelo que me pedia havendo respeito a serem já dadas as ditas duas léguas de terras à Companhia pelo dito Senhor Martim Afonso de Souza, Capitão e Governador desta Capitania, e serem para os Colégios da dita Capitania para nelas fabricarem seus mantimentos e criações, de que resulta o bem comum e tanto proveito público, que houvesse por bem de lhes dar para a dita Companhia para seus Colégios uma légua de terras partindo d´Aldeia que se chamam dos Pinheiros pelo Rio de Jerebatiba abaixo, caminho de (...), chegando até Jerabatiaçaba, que assim se chama pela língua dos nativos, até d´onde chegar a dita légua direita e de largura outro tanto, do rio, pelo mato, que vai para Piratininga, em o que "receberão" muita claridade; [p. 42 e 43] ver mais
|  | Jesuítas 89º de 550 | | | 3 de setembro de 1562, segunda-feiraAtualizado em 29/10/2025 05:24:15Itapecerica da Serra tem origem em uma aldeia de índios pacificados pelos Jesuítas provavelmente a 3 de setembro de 1562, sob a invocação de Nossa Senhora dos Prazeres • Cidades (2): Itapecirica da Serra/SP, Sorocaba/SP
|  | Jesuítas 90º de 550 | | |
|  | Jesuítas 91º de 550 | | |
|  | Jesuítas 92º de 550 | | | 18 de abril de 1563, sexta-feiraAtualizado em 29/10/2025 05:24:16Manoel da Nóbrega a José de Anchieta partiram de São Vicente em direção a região de Iperoig, atual Ubatuba • Cidades (3): São Vicente/SP, Sorocaba/SP, Ubatuba/SP • Pessoas (2): José de Anchieta (29 anos), Manuel da Nóbrega (46 anos) • Temas (3): Confederação dos Tamoios, Iperoig, Tamoios | 1 fonte 0 relacionadas |
|  | Jesuítas 93º de 550 | | | 5 de maio de 1563, domingoAtualizado em 29/10/2025 05:24:16Nóbrega e Anchieta chegam à aldeia de Iperoí • Cidades (1): Ubatuba/SP • Pessoas (3): José de Anchieta (29 anos), Manuel da Nóbrega (46 anos), Konyan-bébe • Temas (1): Tamoios | 2 fontes 1 relacionada | • 1°. Papa Francisco assina decreto que torna santo o padre José de Anchieta. Eduardo Carvalho, G1 (Globo)3 de abril de 2014, sexta-feira
|  | Jesuítas 94º de 550 | | | 6 de maio de 1563, segunda-feiraAtualizado em 29/10/2025 05:24:16Confederação dos Tamoios, oferecendo-se Anchieta como refém dos tamoios em Iperoig • Cidades (3): São Paulo/SP, Sorocaba/SP, Ubatuba/SP • Pessoas (4): Afonso Sardinha, o Velho (32 anos), José de Anchieta (29 anos), Konyan-bébe, Manuel da Nóbrega (46 anos) • Temas (8): Confederação dos Tamoios, Gentios, Pela primeira vez, Peróba, Santa Ana, Tamoios, Tupinambás, Tupiniquim José de Anchieta Data: 1563 Créditos: Benedito Calixto 01/01/1563 | 8 fontes 2 relacionadas | • 1°. “A língua geral em São Paulo: instrumentalidade e fins ideológicos”. João Batista de Castro Junior, Universidade Federal da Bahia - Instituto de Letras - Programas de Pós-graduação em Letras e Lingüística2005 Esse interesse pode parecer não surpreendente porque o pragmatismo da orientação religiosa oferece exemplos muito próximos a esse ou até mais exagerados. Mas, certamente, não era o que Anchieta e os jesuítas ensinavam então. De outra passagem se extrai a confirmação disso: tendo fugido um prisioneiro dos Tamoio, Pindobuçu, “mui angustiado”, foi a Anchieta dizendo: “Venho-te a dizer que fales a Deus que faça ir aquele contrário desencaminhado, para que possamos tomar”. Mas, Anchieta ressalva:
“Eu ouvi a sua petição, antes roguei a Deus que o livrasse”. Esse tipo de “proteção” entendida pelos índios não seduzia a todos, especialmente aqueles ciosos de suas virtudes guerreiras. Ao tentar converter um prisioneiro dos Tamoio, em vias de perder a vida num ritual, Anchieta (1988:233) se surpreendeu com sua reação: “dizendo-me que os que nós outros batizávamos não morriam como valentes, e ele queria morrer morte formosa e mostrar sua valentia”.
Logo em seguida começou a insultar seus apresadores: “Matai-me, que bem tendesde que vos vingar em mim, que eu comi a fulano vosso pai, a tal vosso irmão, e a tal vosso filho”. Ato contínuo seus inimigos saltaram sobre ele com “estocadas,cutiladas e pedradas” e o mataram, “e estimou ele mais esta valentia que a salvação de sua alma”.
Teodoro Sampaio (1978e:238) compreendeu bem isso quando escreveu que “o prisioneiro só se tinha por assaz honrado se morria no terreiro, no meio da maior solenidade, para pasto dos seus mais rancorosos inimigos”.
Métraux (1979:47-8) traz um exemplo, reproduzido do relato de experiência pessoal vivida por Jean Léry, ainda mais concludente do imediatismo pragmático das crenças indígenas, que foi inteiramente por eles transportado para a nova religiosidade que se lhes ensinava:
Vi-os muitas vezes tomados de infernal furor, pois, quando se recordam dosmales passados, batem com as mãos nas coxas e suam de angústia,queixando-se, a mim e a outro companheiro, e assim dizendo: - Mair Atouassap, acequeley Aygnan Atoupané (isto é: francês, meu amigo e bom aliado, tenho medo do diabo mais do que de qualquer outra coisa).[1] ver mais • 2°. Papa Francisco assina decreto que torna santo o padre José de Anchieta. Eduardo Carvalho, G1 (Globo)3 de abril de 2014, sexta-feira Ao longo da vida, Anchieta ficou conhecido por sua característica de conciliador. Exerceu papel fundamental durante o conflito entre índios tamoios (ou tupinambás) e tupiniquins, chamado de Confederação dos Tamoios, que, segundo Carla, ocorreu entre 1563 e 1564.
Na época, os tamoios, apoiados pelos franceses, se rebelaram contra os tupiniquins, que recebiam suporte dos portugueses. Para apaziguar os ânimos, Anchieta se ofereceu para ficar de refém dos tamoios na aldeia de Iperoig (onde atualmente fica Ubatuba, no litoral norte de SP), enquanto outro jesuíta, o padre Manoel da Nóbrega, seguiu para o litoral paulista para negociar a paz.
Enquanto esteve "preso", a devoção de Anchieta à Virgem Maria o fez escrever na areia da praia a obra "Poema à Virgem", com quase 5 mil versos. A imagem desse momento foi retratada séculos depois pelo artista Benedito Calixto, no quadro que leva o mesmo nome da obra literária e está exposto atualmente no Museu Anchieta. ver mais
|  | Jesuítas 95º de 550 | | | 21 de junho de 1563, sexta-feiraAtualizado em 29/10/2025 05:24:16Padre Manuel da Nóbrega retornou a São Vicente juntamente com Cunhambebe (filho) para ultimar as negociações de paz entre os indígenas e os portugueses • Cidades (3): São Vicente/SP, Sorocaba/SP, Ubatuba/SP • Pessoas (5): Francisco de Saavedra (n.1555), José de Anchieta (29 anos), Konyan-bébe, Manuel da Nóbrega (46 anos), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562) • Temas (2): Confederação dos Tamoios, Tamoios | 1 fonte 0 relacionadas |
|  | Jesuítas 96º de 550 | | |
Um tratado de paz, que não duraria muito, foi firmado e o padre Anchieta deixa a aldeia dos Tamoios, parte da aldeia do chefe Cunhambebe para Bertioga14 de Setembro de 1563, sábado. Atualizado em 23/10/2025 15:36:39 Relacionamentos • Cidades (3): Bertioga/SP, Sorocaba/SP, Ubatuba/SP • Pessoas (4) Cacique Ariró, José de Anchieta (29 anos), Konyan-bébe, Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562) • Temas (3): Tamoios, Tupinambás, Confederação dos Tamoios
|  | Jesuítas 97º de 550 | | | Janeiro de 1565Atualizado em 29/10/2025 05:24:17Carta de José de Anchieta, escrita em São Vicente* • Cidades (1): São Vicente/SP • Pessoas (1): José de Anchieta (31 anos) • Temas (1): Tamoios | 1 fonte 0 relacionadas |
|  | Jesuítas 98º de 550 | | |
Guarulhos1565. Atualizado em 25/02/2025 04:41:23 Relacionamentos • Cidades (2): Atibaia/SP, Guarulhos/SP
|  | Jesuítas 99º de 550 | | |
|  | Jesuítas 100º de 550 | | | 30 de julho de 1566, sábadoAtualizado em 29/10/2025 05:24:18Lei impõe regras aos índios que queriam “se vender” como escravizados • Cidades (2): Rio de Janeiro/RJ, Salvador/BA • Pessoas (2): José de Anchieta (32 anos), Mem de Sá (66 anos) • Temas (5): África, Escravizados, Curiosidades, Leis, decretos e emendas, Pela primeira vez | 3 fontes 1 relacionada | • 1°. Cartas Avulsas: 1550-15681931 Carta Regia havendo recomendado ao Governador acordasse com os Padres e os ouvidores, meio de atalhar âos cativeiros e resgates injustos dos índios — é firmado o pacto de 30 de julho que assinaram com Mem de Sá os jesuítas Antônio Pires e Gregorio Serrão, garantidor da liberdade dos nativos, si não forem cativados em justa guerra: das dificuldades dessas provas, e vexames freqüentes por ela, começou a preferencia pelos escravos pretos, africanos, cuja côr dispensava tais provas para o serviço. ver mais |
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