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Tome de Sousa, jesuítas e cerca de 400 degredados chegam ao Brasil29 de março de 1549, terça-feira. Atualizado em 14/07/2025 23:09:10 Relacionamentos • Cidades (4): Cananéia/SP, Salvador/BA, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (9) Bernardo Ribeiro (n.1561), Diogo Álvares Correia, o Caramuru (74 anos), Diogo Jácome, Felippe Guilhem (n.1487), Gabriel Soares de Sousa (9 anos), Leonardo Nunes, Manuel da Nóbrega (32 anos), Rodrigo de Argollo (42 anos), Tomé de Sousa (46 anos) • Temas (8): Carijós/Guaranis, Cavalos, Colégios jesuítas, Gados, Habitantes, Metalurgia e siderurgia, Missões/Reduções jesuíticas, Nossa Senhora das Graças
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“Foram também os ditos Padres aprendendo a língua do gentio para que sua conversão tivesse melhor efeito, porque até ali se ajudavam de alguns homens seus devotos e moços da terra, filhos de Portugueses, que já cá havia, e assim procederam no tempo do dito governador Tomé de Sousa e de Dom Duarte da Costa”abril de 1549. Atualizado em 26/08/2025 06:10:17 Relacionamentos • Pessoas (3) João de Azpilcueta Navarro, Manuel da Nóbrega (32 anos), Simão Rodrigues | 1 fontes 1 fonte relacionada | • “A língua geral em São Paulo: instrumentalidade e fins ideológicos”. João Batista de Castro Junior, Universidade Federal da Bahia - Instituto de Letras - Programas de Pós-graduação em Letras e Lingüística 1 de janeiro de 2005, sábadoAntes deles, os jesuítas se valiam dos línguas sem vínculo com a obra missionária,a exemplo de Caramuru, referido por Nóbrega em carta escrita de Salvador ao provincial Simão Rodrigues, em abril de 1549: “Espero de as tirar [‘orações e algumas práticas de Nosso Senhor’ na língua brasílica] o melhor que puder com um homem que nesta terra se criou de moço, o qual agora anda mui ocupado em o que o Governador lhe manda e não está aqui”.
Em outra carta escrita de Porto Seguro a 06 de janeiro de 1550, ele se reporta novamente a esse ofício de Diogo Álvares. Anchieta, em Informação dos primeiros aldeamentos da Bahia, também relata: Foram também os ditos Padres aprendendo a língua do gentio para que sua conversão tivesse melhor efeito, porque até ali se ajudavam de alguns homens seus devotos e moços da terra, filhos de Portugueses, que já cá havia, e assim procederam no tempo do dito governador Tomé de Sousa e de Dom Duarte da Costa.
O cotejo de trechos de diferentes epístolas de Nóbrega dá idéia disso: em carta escrita da Bahia em 1549, presumidamente em abril, ele menciona o avantajamento de Navarro, em relação aos demais jesuítas, no aprendizado da língua, embora a referência de Navarro pregando “à gente da terra”, esclarece Serafim Leite em nota, deva ser entendido como sendo a portugueses e seus filhos. |  |
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Carta de Manoel da Nóbrega10 de abril de 1549, domingo. Atualizado em 24/10/2025 20:40:07 Relacionamentos • Cidades (1): Coimbra/POR • Pessoas (2) Apóstolo Tomé Judas Dídimo, Manuel da Nóbrega (32 anos) • Temas (2): Caminho do Peabiru, Escolas | 11 fontes 1 fonte relacionada | • Expedição Peabiru - Pay Zumé 17 de julho de 2018, terça-feiraOs nativos acolheram bem os europeus, Nóbrega fica surpreso. Mais ainda quando percebe que esses mesmos nativos procuravam a casa de culto e de catequese como se aquilo fosse um hábito antigo. Os nativos levam Nóbrega até um local sagrado. Alí haviam marcas de pegadas nas pedras, as quais apontavam os nativos e diziam "Zumé", Pay Zumé. O padre logo escreve uma carta ao seu superior em Coimbra informando a grande notícia: São Tomé esteve no Brasil!
"Eles dizem que São Tomé, a quem chamam de Zamé, passou por aqui. E isto ficou dito pelos seus antepassados. E que suas pegadas estão marcadas, próximas de um rio, das quais eu mesmo fui ver, para maior certeza da verdade e vi, com meus próprios olhos quatro pegadas, bem marcadas com seus dedos."
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“Cá há clérigos, mas é a escória que de lá vem”15 de abril de 1549, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 20:40:08 Relacionamentos • Pessoas (3) Apóstolo Tomé Judas Dídimo, Manuel da Nóbrega (32 anos), Simão Rodrigues • Temas (2): Caminho do Peabiru, Espanhóis/Espanha | 4 fontes 1 fonte relacionada | • “A língua geral em São Paulo: instrumentalidade e fins ideológicos”. João Batista de Castro Junior, Universidade Federal da Bahia - Instituto de Letras - Programas de Pós-graduação em Letras e Lingüística 1 de janeiro de 2005, sábadoO clero secular, a impressão que deixou em Nóbrega foi claramente negativa. O jesuíta encontrou seus membros imersos em absoluta irresponsabilidade. Em carta escrita da Bahia já em 15 de abril de 1549, afirma (2000:26): “Cá há clérigos, mas é a escória que de lá vem”. (Em cartas escritas a 11 de agosto (2000:89), 13 (2000:92) e 14 de setembro de 1551 (2000:98) ele é ainda mais severo em seu juízo sobre aqueles clérigos.) Deles, portanto, não se tem nenhuma notícia de deliberada contribuição seja quanto à língua geral, seja quanto à difusão do português.
Um outro trecho epistolar de Nóbrega confirma essa sua convicção de mais rápida aprendizagem da língua tupi pelos falantes do idioma basco. Em carta escrita da Bahia a 15 de abril de 1549 ele sugere a vinda de “mestre João” ou Mosen (ou Misser) Juan de Aragão, como explica Serafim Leite em nota de rodapé:
“Também me parece que mestre João aproveitaria cá muito, porque a sua língua é semelhante a esta”. Por ser aragonês, presumese que esse jesuíta falasse o idioma basco, já que o dialeto aragonês era falado no antigo reino de Aragón e Navarra, como explica Tagliavini (1993:583):
“otro dialecto importante es el aragonés, que en parte se funda historicamente en el antiguo reino de Aragón y Navarra, pero que recibió gran influencia del castellano”. |  |
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“Já sabe a língua de maneira que se entende com eles, e a todos nos faz vantagem, porque esta língua parece muito à biscainha”10 de agosto de 1549, quarta-feira. Atualizado em 24/10/2025 20:40:08 Relacionamentos • Cidades (1): Sorocaba/SP • Pessoas (4) Apóstolo Tomé Judas Dídimo, Fernão Cardim (9 anos), João de Azpilcueta Navarro, Manuel da Nóbrega (32 anos) • Temas (10): Biscainhos, Caminho do Peabiru, Espanhóis/Espanha, Curiosidades, Caminho do Paraguay, Vale do Anhangabaú, Bíblia, Inferno, Nheengatu, Algodão | 3 fontes 1 fonte relacionada | • “A língua geral em São Paulo: instrumentalidade e fins ideológicos”. João Batista de Castro Junior, Universidade Federal da Bahia - Instituto de Letras - Programas de Pós-graduação em Letras e Lingüística 1 de janeiro de 2005, sábado
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Leonardo Nunes, o único jesuíta ferreiro, com mais 10 ou 12 meninos e alguns Carijós (Guaranis) partiu para São Vicente1 de novembro de 1549, terça-feira. Atualizado em 24/10/2025 20:40:08 Relacionamentos • Cidades (5): Cananéia/SP, Salvador/BA, São Vicente/SP, Sorocaba/SP, Paranaguá/PR • Pessoas (6) Ambrogio Campanaro Adorno (49 anos), Apóstolo Tomé Judas Dídimo, Diogo Jácome, Leonardo Nunes, Manuel da Nóbrega (32 anos), Tomé de Sousa (46 anos) • Temas (4): Caminho até Cananéa, Caminho do Peabiru, Carijós/Guaranis, Metalurgia e siderurgia
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João Ramalho funda Santo André da Borda do Campo de Piratininga, por sugestão do Padre Leonardo Nunes, a primeira povoação européia na América Portuguesa a se distanciar do litoral1550. Atualizado em 23/10/2025 15:32:25 Relacionamentos • Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (7) Domingos Luís Grou (50 anos), Francisco de Saavedra (n.1555), João Ramalho (64 anos), Leonardo Nunes, Lopo Dias Machado (35 anos), Manuel da Nóbrega (33 anos), Salvador Pires • Temas (7): Caminho do Mar, Capitania de São Vicente, Gados, Itapeva (Serra de São Francisco), Pela primeira vez, São Paulo de Piratininga, Vila de Santo André da Borda
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Fundação do Colégio em São Vicentejunho de 1550. Atualizado em 25/02/2025 04:47:22 Relacionamentos • Cidades (1): São Vicente/SP • Temas (1): Colégios jesuítasRegistro mencionado • 1. Fundação do Colégio em São Vicente junho de 1550 Registros mencionados (1)01/06/1550 - Fundação do Colégio em São Vicente* [28505]
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“fomos dar com os índios às suas aldeias, que estavam 4 ou 5 léguas dali, e indo achamos uns índios que andavam com grande pressa fazendo o caminho por aonde havíamos de passar, e ficaram muito tristes porque não tinham acabado”24 de agosto de 1550, quinta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:38:54 Relacionamentos • Cidades (4): Cananéia/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (2) Leonardo Nunes, Pero Correia (f.1554) • Temas (9): Abarê, Caminho do Peabiru, Carijós/Guaranis, Colinas, Cristãos, Estradas antigas, Léguas, Porto dos Patos, Tupiniquim
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Conflito entre o Padre Leonardo Nunes e «um homem que havia quarenta annos estava na terra já tinha bisnetos e sempre viveu em peccado mortal e andava excommungado"1551. Atualizado em 23/10/2025 15:32:26 Relacionamentos • Cidades (3): Santo André/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (6) Bacharel de Cananéa, Domingos Luís Grou (51 anos), João Ramalho (65 anos), Pero Correia (f.1554), Manuel da Nóbrega (34 anos), Leonardo Nunes • Temas (8): Rio Anhemby / Tietê, Léguas, Bilreiros de Cuaracyberá, Cayacangas, Pela primeira vez, Cariós, Carijós/Guaranis, Cristãos
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“E por isso que nos repartimos pelas Capitanias, e, com as línguas que nos acompanham, nos ocupamos nisto, aprendendo pouco a pouco a língua, para que entremos pelo sertão adentro”1551. Atualizado em 27/08/2025 02:24:56 Relacionamentos • Pessoas (1) Manuel da Nóbrega (34 anos) | 1 fontes 1 fonte relacionada | • “A língua geral em São Paulo: instrumentalidade e fins ideológicos”. João Batista de Castro Junior, Universidade Federal da Bahia - Instituto de Letras - Programas de Pós-graduação em Letras e Lingüística 1 de janeiro de 2005, sábadoDois anos depois, como relata em carta de 1551, ainda se servia de intérprete para suas prédicas, embora assinalasse algum progresso no aprendizado do idioma brasílico: “E por isso que nos repartimos pelas Capitanias, e, com as línguas que nos acompanham, nos ocupamos nisto, aprendendo pouco a pouco a língua, para que entremos pelo sertão adentro”. Mais tarde, no que ficou conhecido como Armistício de Iperoig, serviu-se de Anchieta como intérprete.
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Tomé de Souza18 de agosto de 1551, sábado. Atualizado em 25/02/2025 04:45:31 Relacionamentos • Cidades (1): Salvador/BA • Pessoas (1) Tomé de Sousa (48 anos) • Temas (2): Calçados, Estradas antigas
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“Destes escravos e das pregações corre a fama as Aldeias dos Negros, de maneira que vêm a nós de mui longe a ouvir nossa prática”13 de Setembro de 1551, quinta-feira. Atualizado em 24/10/2025 20:40:08 Relacionamentos • Pessoas (2) Apóstolo Tomé Judas Dídimo, Manuel da Nóbrega (34 anos) • Temas (4): Cristãos, África, Escravizados, Gentios | 1 fontes 1 fonte relacionada | • “A língua geral em São Paulo: instrumentalidade e fins ideológicos”. João Batista de Castro Junior, Universidade Federal da Bahia - Instituto de Letras - Programas de Pós-graduação em Letras e Lingüística 1 de janeiro de 2005, sábadoNa fase do missionamento volante e dos aldeamentos jesuíticos, ela talvez funcione com menos intranqüilidade teórica, já que para eles se deslocavam índios vindo delonge, muitos dos quais não falavam a língua geral, mas a ela tiveram que alçar-se, como se verá adiante. Em carta escrita de Pernambuco a 13 de setembro de 1551, Nóbrega informa:
“Destes escravos e das pregações corre a fama as Aldeias dos Negros, de maneira que vêm a nós de mui longe a ouvir nossa prática”.
Em outra de Olinda, escrita um dia depois, ele volta a afirmar: “Das pregações e doutrina que lhes fazem corre a fama a todo o gentio da terra e muitos nos vem ver e ouvir o que de Cristo lhe dizemos”.
Anchieta, em carta de Piratininga, escrita em 1555, também relata caso semelhante: “Um índio principal que veio aqui de mais de cem léguas, a converter-se à nossa santa fé, morreu com sinais de bom cristão”.
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Neste local, porta de entrada para a “Cidade de Santo Amaro” onde aportou a primeira expedição, que consta ter sido em 15521552. Atualizado em 24/10/2025 02:38:06 Relacionamentos • Cidades (3): Santo Amaro/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (3) Afonso Sardinha, o Velho (21 anos), João III, "O Colonizador" (50 anos), José de Anchieta (18 anos) • Temas (12): Aldeia de São Miguel (Guarapiranga), Caminho do Peabiru, Engenho(s) de Ferro, Estradas antigas, Grunstein (pedra verde), Guarapiranga, Jeribatiba (Santo Amaro), Ouro, Pela primeira vez, Rio São Francisco, Sabarabuçu, Metalurgia e siderurgia
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“se se poderão confessar por intérprete a gente desta terra que não sabe falar nossa língua?”agosto de 1552. Atualizado em 27/08/2025 02:30:32 Relacionamentos • Cidades (1): Sorocaba/SP • Pessoas (2) Manuel da Nóbrega (35 anos), Pero Correia (f.1554) • Temas (2): Curiosidades, Nheengatu | 1 fontes 1 fonte relacionada | • “A língua geral em São Paulo: instrumentalidade e fins ideológicos”. João Batista de Castro Junior, Universidade Federal da Bahia - Instituto de Letras - Programas de Pós-graduação em Letras e Lingüística 1 de janeiro de 2005, sábadoEm nova carta endereçada ao mesmo Provincial, escrita de Salvador em fins de agosto de 1552, Nóbrega reitera a importância da questão, consultando o que fazer, ou seja, “se se poderão confessar por intérprete a gente desta terra que não sabe falar nossa língua”.
Decidiu-se ele, então, a ir para a Capitania de S. Vicente, de onde os padres irradiavam “línguas pelos campos, aldeias a engenhos dos arredores”, aonde chegou em 1553, tendo sido precedido, por cerca de três anos, pelo padre Leonardo Nunes, o Apóstolo de Piratininga, que, fazendo-se acompanhar do Irmão Pero Correa, como língua, “o único que até então pregava na língua dos índios”, esteve no Campo de Piratininga.
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“O irmão Pedro Correia é aqui grande instrumento para por ele Nosso Senhor obrar muito, porque é virtuoso e sábio, e a melhor língua do Brasil”12 de fevereiro de 1553, quinta-feira. Atualizado em 03/09/2025 00:17:45 Relacionamentos • Cidades (2): São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (5) Leonardo Nunes, Luis de Góes, Manuel da Nóbrega (36 anos), Pero Correia (f.1554), São Benedito (29 anos) • Temas (3): Biesaie, Carijós/Guaranis, Escravizados | 2 fontes 1 fonte relacionada | • A transformação da cultura de base açoriana catarinense através do desenvolvimento da pesca e do turismo – UM ESTUDO ANTROPOLÓGICO. Universidade de Salamanca. Instituto de Estudos de Iberoamérica y Portugal. Programa de Doctorado Interuniversitário, Antropologia de Iberiamérica 1 de janeiro de 2008, terça-feiraComo verdadeiros aventureiros, homens como Hans Staden ou Ulrich Schmidel, percorreram o mundo com o objetivo de conhecer novas terras e novas gentes, ou mesmo aqueles que procuravam, em nome da sua fé, conquistar novos adeptos como os missionários espanhóis Bernardo de Armenta e Afonso Lebron, com sua idealização da “Província de Jesus” ou, ainda, aqueles seguidores de Inácio de Loyola, os primeiros jesuítas, que vêm ao Brasil Meridional, a partir de 1553, dando seguimento aos trabalhos apostólicos de Leonardo Nunes, reafirmando a organização da “Missão aos Carijós” ou “dos Patos”, cujos trabalhos são descritos nas “Cartas Ãnuas”. Por outro lado a primeira organização político-administrativa aconteceu com as “Capitanias Hereditárias”, cabendo o extremo meridional a Pedro Lopes de Souza, com a Capitania de Santo Amaro e Terras de Santana, que aprofunda as tensões luso-castelhanas a partir do Tratado de Tordesilhas e a sua inconclusa demarcação. [Página 53]
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Chega à Bahia o segundo governador-geral do Brasil13 de julho de 1553, segunda-feira. Atualizado em 26/08/2025 03:43:55 Relacionamentos • Cidades (1): Salvador/BA • Pessoas (6) Duarte da Costa (48 anos), José de Anchieta (19 anos), Leonardo Nunes, Luís da Grã (n.1523), Manuel da Nóbrega (36 anos), Simão Rodrigues • Temas (1): Tuberculose | 2 Fontes fontes relacionadas |
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Manoel da Nóbrega realizou a primeira missa num local próximo da aldeia de Inhapambuçu, chefiada por Tibiriçá fazendo cerca de 50 catecúmenos "entregues à doutrinação do irmão Antonio Rodrigues"29 de agosto de 1553, sábado. Atualizado em 25/10/2025 01:54:02 Relacionamentos • Cidades (13): Araçariguama/SP, Barueri/SP, Cananéia/SP, Carapicuiba/SP, Iperó/SP, Itu/SP, Porto Feliz/SP, Santana de Parnaíba/SP, Santo André/SP, São Miguel Arcanjo/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (14) André Ramalho, Antonio Rodrigues "Sevilhano" (37 anos), Caiubi, senhor de Geribatiba, Francisco de Saavedra (n.1555), Francisco I da Áustria (1768-1835), João Ramalho (67 anos), Leonardo Nunes, Manuel da Nóbrega (36 anos), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (83 anos), Matheus Nogueira, Mestre Bartolomeu Gonçalves (53 anos), Pero Correia (f.1554), Quirino Caxa (15 anos), Sergio Buarque de Holanda (1902-1982) • Temas (36): “o Rio Grande”, Apoteroby (Pirajibú), Araritaguaba, Bairro Éden, Sorocaba, Biesaie, Caminho de Pinheiros (Itú-SP), Caminho do Paraguay, Caminho Itú-Sorocaba, Caminhos/Estradas até Ibiúna, Carijós/Guaranis, Colégios jesuítas, Colinas, Ermidas, capelas e igrejas, Estradas antigas, Guaianás, Guaianase de Piratininga, Inhapambuçu, Inhayba, Lagoas, Léguas, Maniçoba, Música, Nheengatu, Paranaitú, Pela primeira vez, Piratininga, Portos, Rio dos patos / Terras dos patos, Rio Piratininga, São Paulo de Piratininga, Tamoios, Tordesilhas, Tribo Arari, Tupinambás, Vale do Anhangabaú, Vila de Santo André da Borda | 9 Fontes 3 fontes relacionadas | • Revista do Instituto histórico e geográfico de São Paulo, volume VI 1 de janeiro de 1895, terça-feiraphia diz: "Era este bom padre português natural de Lisboa; seguia no mundo as armas e embarcado em uma Armada Castelhana passou as partes do Rio da Prata onde esteve alguns anos."
Voltou daquele país por terra até São Vicente, viajando duzentas léguas por caminhos solitários, aspérrimos e usados só de feras ou índios montanheses onde corria o perigo de ser devorado. VInha com intenção de seguir para Lisboa a procurar seu pai que ainda era vivo, mas preferiu entrar para a Companhia, o que fez no ano de 1553.
Logo que entrou foi levado como noviço para a região de Piratininga atravessando descalço aquelas serranias e, como era perito na língua e nos hábitos dos índios, deixou-lhe Nóbrega ao seu cargo trabalhar na sua catequese.
Penetrou o sertão cerca de 40 léguas, fez igreja, catequizou e converteu índios e viveu com eles três ou quatro anos. De Piratininga foi removido para a Bahia atribuindo-se-lhe a conversão de cerca de 50.000 almas e a formação das aldeias desde o Camamú a dezoito léguas do sul da cidade, até quase o Rio Real, a quarenta léguas do lado do norte.
Da Bahia veio em 1567 para o Rio de Janeiro com companhia de Mem de Sá, onde foi firmar definitivamente as pazes com os Tamoyos até que, enfermado, veio a faleceu no colégio que a sua ordem tinha naquela cidade.
Tivesse ou não sido o padre Rodrigues o soldado desertor que alcançara Schimdel no segundo dia da sua viagem, é inegável, porém, que ele conhecia o caminho do Paraguay e poderia servir de guia a Nobrega e voltando atraz "repisando" as pegadas, mostrar-lhe os trechos por que passou e a aldeia que o seu companheiro chamou de Biesaie, cujos nativos lhe forneceram os viveres para a viagem, e onde talvez escolhessem o lugar para a sua primeira povoação.
A cronica, porém, o que narra é que Nóbrega, partindo em companhia do noviço Antonio Rodrigues e de alguns nativos catecumenos de Piratininga, chegara até á aldeia de Japyhuba ou Maniçoba, onde tratou de realizar o que tinha em mente. Erigiu uma pequena igreja e começou a ensinar a doutrina, dando assim principio a uma residência que durou anos, com grandes proveitos para a religião.
A fama de Nóbrega de estendeu por todo o sertão odo Paraguai donde se abalaram grandes levas de Carijós em busca dele para serem doutrinados na nova aldeia que lhes ficava mais perto.
Uma ocasião, quando uma dessas "levas" de Carijós se achava nas proximidades da igreja, foi atacada á traição sendo mortos muitos nativos por uma horda de Tupis seus contrários e moradores em Paranaitú.
Entre esses Carijós vinham alguns espanhóis que na ocasião do encontro se esconderam na mata e depois de terminada a luta, foram ter, parte á aldeia de Maniçoba, parte á aldeia dos Tupis no Paranaitú que os aprisionaram, mas que foram soltos por intervenção do padre Pedro Correa.
A dispersão e chegada áquela aldeia, bem como a facilidade com que Correa obteve a liberdade, dão a entender que as aldeias eram próximas uma da outra. O nome Paranaitú é muito sugestivona sua significação de "salto de rio grande". Rio Grande era o primitivo apelido do rio que, ao depois chamado Anhembi, tem hoje o nome de Tietê.
Paranaitú, "salto do rio Grande" ou salto do Tietê, não pode ser identificado com outro senão o salto de Itu, na vila da comarca deste último nome, e que hoje ainda conserva a grafia da sua primitiva denominação; traduz e repete a palavra traduzida.
Nas vizinhanças de São Paulo, ou nas 40 léguas de exploração que fez Nóbrega não há outro rio Grande que dê um salto que mereça aquela definição. Maniçoba ou Japyuba é possível que seja o local onde está situada a atual cidade de Itu. Maniçoba não teve vida muito duradoura, parecendo que pouco depois de sua fundação foi abandonada.
Simão de Vasconcelos diz que em 1554 os mamelucos filhos de João Ramalho foram até essa aldeia, perturbaram tudo e conseguiram que aqueles catecumenos abandonassem os padres convencendo-os que os mesmos eram estrangeiros que foram degradados para a colônia como gente sem ocupação e que seria mais honroso obedecer a quem fossetão valente no arco e na flecha como eles.
Acrescente em seguida "não só disseram como fizeram; porque os pobres nativos, suposto que mandos por natureza enganados da elequencia e eficácia dos mamelucos, em cujos corpos parece falava a diabo, assim se foram embravecendo e amotinando que houveram os padres de deixa-los em quando não esperava mais fruto.
No testamento de Domingos Fernandes, se vê, nas disposições que faz com referência á capela que erigiu a Nossa Senhora da Candelária, nos Campos de Pirapitinguy, no distrito de Itú-Guassú, alusão ao povoado que aí já tivese havido na parte que diz "salvo se pelos meus pecados, Deus ordenar que isso se torne a despovoar". [p. 173 e 174] |  | • “São Paulo foi fundada a 29 de agosto de 1553?”, Benedito Carneiro Bastos Barreto "Belmonte", jornal Folha de São Paulo 24 de janeiro de 1943, domingoMas o padre Serafim Leite, da Companhia de Jesus, historiador concensioso, a quem se deve a divulgação de notáveis documentos portugueses sobre a História de S.Paulo, divulga, na sua maravilhosa "História da Companhia de Jesús no Brasil", (tomo I, Livro III, cap. VI, 1º) uma carta de Manuel da Nóbrega, datada de 30 de agosto de 1553:
"Ontem, que foi dia da Degolação de S. João Batista, vindo a uma Aldeia onde se ajuntam novamente e apartam os que convertem e onde pus dois Irmãos para os doutrinar, fiz solenemente uns 50 catecúmenos, dos quais tenho boa esperança de que serão bons cristãos e merecerão o batismo e será mostrada por obras a fé que recebem agora. Eu vou adiante buscar alguns escolhidos, que Nosso Senhor terá entre este gentio; lá andarei até ter novas da Baía, dos Padres que creio serão vindos. Pero Correia foi adiante a denunciar penitência em remissão dos seus pecados".
E Serafim Leite acrescenta: "Esta carta de Nóbrega é a certidão de idade de São Paulo". • Monumenta Brasiliae, 1956. Serafim Soares Leite (1890-1969) 1 de janeiro de 1956, domingoA narrativa impessoal diz que "se viu" e Nogueira, de fato, poderia não estar presente, mas Nóbrega "viu" em pessoa. Depois de fundar a Aldeia de Piratininga em 29 de agosto de 1553, seguiu para Maniçoba com um Irmão "grande" (Antonio Rodrigues) e quatro ou cinco Irmãos "pequenos" (meninos). Os tupinaquins iam matar em terreiro e comer, "uns índios carijós".
Nóbrega procurou evitar o morticínio, sem o alcançar. (Foram estas e outras verificações positivas e pessoais, que o levaram ao plano de 1558, que Mem de Sá executou). Antonio Rodrigues e os Irmãos "pequenos" pregaram e "converteram" aqueles nativos que iam ser mortos; e também aqui os matadores impediam o batismo e os vigiavam muito bem, dizendo que, se eles se batizassem que comesse a sua carne morreria. [p. 437, 438 e 439 do pdf]
|  | Jesuítas 45º de 550 | | | 31 de agosto de 1553, segunda-feiraAtualizado em 28/10/2025 08:36:49Carta de Manoel da Nóbrega á Luís Gonçalves da Câmara: “Vou em frente procurar alguns escolhidos que Nosso Senhor terá entre esses gentios” Cidades (3): Itu/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP Pessoas (4): Domingos Luís Grou (1500-1590), João Ramalho (1486-1580), Manuel da Nóbrega (1517-1570), Manuel de Paiva (f.1584) Temas (6): Araritaguaba, Farinha e mandioca, Gentios, Maniçoba, Vale do Anhangabaú, Vila de Santo André da Borda | 4 fontes 1 relacionada | • 1°. “A língua geral em São Paulo: instrumentalidade e fins ideológicos”. João Batista de Castro Junior, Universidade Federal da Bahia - Instituto de Letras - Programas de Pós-graduação em Letras e Lingüística2005 Nóbrega, entretanto, com seu ideal catequético-cristão, apesar da rudeza de João Ramalho, via nele um meio de conversão dos gentios, para o que deve ter pesado a relação de parentesco existente entre o chefe tribal e o Padre Manuel de Paiva, informa Serafim Leite (2004-I: 93), e como deixa entrever o próprio Nóbrega em carta escrita do sertão de São Vicente, em 31 de agosto de 1553 (2000:183-4):
Neste campo está um João Ramalho, o mais antigo homem que está nesta terra. Tem muitos filhos e mui aparentados em todo este sertão. E o mais velho deles levo agora comigo ao sertão por mais autorizar nosso ministério. Porque é muito conhecido e venerado entre os gentios e tem filhas casadas com os principais homens desta Capitania e todos estes filhos e filhas são de uma índia, filha de um dos principais desta terra. De maneira que, nele e nela em seus filhos, esperamos ter grande meio para a conversão destes gentios. (....) Este homem, para mais ajuda, é parente do Pe. Paiva e cá se conheceram.
Foi para lá que Nóbrega se dirigiu (Maniçoba), ao passar por Piratininga, em agosto de 1553, quando deixou as bases para a fundação da Casa de São Paulo:
“Yo voi me adelante a buscar algunos escogidos que N. Señor tendrá entre estos gentiles” (Carta ao Pe. Luís Gonçalves da Câmara, 31.08.1553, CPJ, v. 1, p. 523). ver mais
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José de Anchieta parte para São Vicente10 de outubro de 1553, sábado. Atualizado em 25/02/2025 04:42:54 Relacionamentos • Cidades (3): Salvador/BA, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (2) José de Anchieta (19 anos), Leonardo Nunes
|  | Jesuítas 47º de 550 | | | 24 de dezembro de 1553, sexta-feiraAtualizado em 28/10/2025 08:36:49“E é por aqui a porta e o caminho mais certo e seguro para entrar nas gerações do sertão” Cidades (3): São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP Pessoas (3): José de Anchieta (1534-1597), Manuel da Nóbrega (1517-1570), Pero Correia (f.1554) Temas (6): Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Estradas antigas, Metalurgia e siderurgia, Ouro, São Paulo de Piratininga “Peabiru” de Hernâni Donato do IHGSP Data: 1971Página 12 | 3 fontes 1 relacionada | • 1°. “A língua geral em São Paulo: instrumentalidade e fins ideológicos”. João Batista de Castro Junior, Universidade Federal da Bahia - Instituto de Letras - Programas de Pós-graduação em Letras e Lingüística2005 As razões topográficas que ensejaram a primeira fundação de São Paulo por Martim Afonso de Sousa, ao dar execução ao plano geopolítico de D. João III, eram as mesmas agora que guiavam os passos de Nóbrega, “com a única diferença de que, no primeiro caso, se tratava de uma expansão territorial e econômica e, no segundo, duma expansão religiosa”, adverte Cortesão (1955:201). É o próprio Nóbrega (2000:190) quem afirma: “E é por aqui a porta e o caminho mais certo e seguro para entrar nas gerações do sertão”, ou, nas palavras de Anchieta, em carta escrita de Piratininga em 1554 (1988:48), “entrada a inúmeras nações, sujeitas ao jugo da razão”. Foi “uma intuição verdadeiramente profética”, como bem diz Sérgio Buarque de Holanda (1978:96), não se podendo deixar de admitir que não lhe tenha escapado “a alta significação histórica de um esforço expansionista que outros iriam retomar para dano da Companhia”. [80 e 81]
A chegada de Anchieta a Piratininga, que ocorre em 24 de dezembro de 1553, dará novo impulso ao projeto lingüístico de aprendizado da língua geral, muito embora Nóbrega, quatro anos antes, mostrasse algum desânimo com esse plano em razão do reduzido volume lexical que avaliou ter a língua indígena. São dele as seguintes palavras: “Tem mui poucos vocábulos para lhes poder bem declarar a nossa fé”, diz em carta escrita da Bahia em 1549 (2000:66), repetindo o que já dissera noutra meses antes no mesmo ano: “São eles tão brutos que nem vocábulos têm” (2000:21). Mas será ele próprio quem comandará “um exército de intérpretes”, que dava larga dianteira à Capitania de São Vicente, explicável, segundo Cortesão (1955:206), pela existência do Campo, povoado desde 1532. Além disso, o aprendizado da língua nativa era um dos direcionamentos da Companhia de Jesus para os seus missionários pelo mundo, uma espécie de prius lógico do plano catequético. Como lembra Serafim Leite (2004-I: 29): “os que fossem destinados aos mouros ou turcos deveriam aprender a língua arábica ou caldaica; os que fossem para a Índia, a índica, e assim para as outras”. [p. 119] ver mais
|  | Jesuítas 48º de 550 | | | 1554Atualizado em 28/10/2025 08:36:49Serafim Leite afirma expressamente que, no ano de 1554, ainda não tinham começado a residir em Piratininga moradores portugueses, daí não existirem filhos deles na Escola de Meninos, em que o Irmão Antônio Rodrigues ensinava a ler, escrever e cantar Cidades (4): Itu/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP Pessoas (3): João Ramalho (1486-1580), Manuel da Nóbrega (1517-1570), Simão de Vasconcelos (1597-1671) Temas (5): Colégio Santo Ignácio, Habitantes, Maniçoba, São Paulo de Piratininga, Pirapitinguí Revista do Instituto histórico e geográfico de São Paulo Data: 1895Créditos: Instituto Histórico e Geográfico de São PauloPágina 174 | 1 fonte 1 relacionada | • 1°. Revista do Instituto histórico e geográfico de São Paulo, volume VI1895 Simão de Vasconcelos diz que em 1554 os mamelucos filhos de João Ramalho foram até essa aldeia, perturbaram tudo e conseguiram que aqueles catecúmenos abandonassem os padres convencendo-os que os mesmos eram estrangeiros que foram degradados para a colônia como gente sem ocupação e que seria mais honroso obedecer a quem fosse tão valente no arco e na flecha como eles.
Acrescente em seguida "não só disseram como fizeram; porque os pobres nativos, suposto que mandos por natureza enganados da eloquência e eficácia dos mamelucos, em cujos corpos parece falava a diabo, assim se foram embravecendo e amotinando que houveram os padres de deixa-los em quando não esperava mais fruto.No testamento de Domingos Fernandes, se vê, nas disposições que faz com referência á capela que erigiu a Nossa Senhora da Candelária, nos Campos de Pirapitinguy, no distrito de Itú-Guassú, alusão ao povoado que aí já tivesse havido na parte que diz "salvo se pelos meus pecados, Deus ordenar que isso se torne a despovoar". ver mais
|  | Jesuítas 49º de 550 | | | 1554Atualizado em 28/10/2025 08:36:50Temiminós, aliados dos portugueses, que, em 1554, depois de muitas guerras, emigraram para o Espírito Santo Temas (3): Capitania do Espirito Santo, Tamoios, Temiminós | 1 fonte 0 relacionadas |
|  | Jesuítas 50º de 550 | | | 24 de janeiro de 1554, domingoAtualizado em 28/10/2025 08:36:50Tibiriçá garantiu a segurança dos padres Manuel da Nóbrega e Anchieta quando voltaram à colina de Piratininga Cidades (4): Santos/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP Pessoas (5): Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), José de Anchieta (1534-1597), Manuel da Nóbrega (1517-1570), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562), Piqueroby (1480-1552) Temas (9): Beneditinos, Caminho do Peabiru, Caminho São Paulo-Santos, Colinas, Guaianase de Piratininga, Mosteiro de São Bento SP, São Paulo de Piratininga, Ururay, Vila de Santo André da Borda “Peabiru” de Hernâni Donato do IHGSP Data: 1971Página 12 | 1 fonte 0 relacionadas |
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Tome de Sousa, jesuítas e cerca de 400 degredados chegam ao Brasil29 de março de 1549, terça-feira. Atualizado em 14/07/2025 23:09:10 Relacionamentos • Cidades (4): Cananéia/SP, Salvador/BA, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (9) Bernardo Ribeiro (n.1561), Diogo Álvares Correia, o Caramuru (74 anos), Diogo Jácome, Felippe Guilhem (n.1487), Gabriel Soares de Sousa (9 anos), Leonardo Nunes, Manuel da Nóbrega (32 anos), Rodrigo de Argollo (42 anos), Tomé de Sousa (46 anos) • Temas (8): Carijós/Guaranis, Cavalos, Colégios jesuítas, Gados, Habitantes, Metalurgia e siderurgia, Missões/Reduções jesuíticas, Nossa Senhora das Graças
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“Foram também os ditos Padres aprendendo a língua do gentio para que sua conversão tivesse melhor efeito, porque até ali se ajudavam de alguns homens seus devotos e moços da terra, filhos de Portugueses, que já cá havia, e assim procederam no tempo do dito governador Tomé de Sousa e de Dom Duarte da Costa”abril de 1549. Atualizado em 26/08/2025 06:10:17 Relacionamentos • Pessoas (3) João de Azpilcueta Navarro, Manuel da Nóbrega (32 anos), Simão Rodrigues | 1 fontes 1 fonte relacionada | • “A língua geral em São Paulo: instrumentalidade e fins ideológicos”. João Batista de Castro Junior, Universidade Federal da Bahia - Instituto de Letras - Programas de Pós-graduação em Letras e Lingüística 1 de janeiro de 2005, sábadoAntes deles, os jesuítas se valiam dos línguas sem vínculo com a obra missionária,a exemplo de Caramuru, referido por Nóbrega em carta escrita de Salvador ao provincial Simão Rodrigues, em abril de 1549: “Espero de as tirar [‘orações e algumas práticas de Nosso Senhor’ na língua brasílica] o melhor que puder com um homem que nesta terra se criou de moço, o qual agora anda mui ocupado em o que o Governador lhe manda e não está aqui”.
Em outra carta escrita de Porto Seguro a 06 de janeiro de 1550, ele se reporta novamente a esse ofício de Diogo Álvares. Anchieta, em Informação dos primeiros aldeamentos da Bahia, também relata: Foram também os ditos Padres aprendendo a língua do gentio para que sua conversão tivesse melhor efeito, porque até ali se ajudavam de alguns homens seus devotos e moços da terra, filhos de Portugueses, que já cá havia, e assim procederam no tempo do dito governador Tomé de Sousa e de Dom Duarte da Costa.
O cotejo de trechos de diferentes epístolas de Nóbrega dá idéia disso: em carta escrita da Bahia em 1549, presumidamente em abril, ele menciona o avantajamento de Navarro, em relação aos demais jesuítas, no aprendizado da língua, embora a referência de Navarro pregando “à gente da terra”, esclarece Serafim Leite em nota, deva ser entendido como sendo a portugueses e seus filhos. |  |
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Carta de Manoel da Nóbrega10 de abril de 1549, domingo. Atualizado em 24/10/2025 20:40:07 Relacionamentos • Cidades (1): Coimbra/POR • Pessoas (2) Apóstolo Tomé Judas Dídimo, Manuel da Nóbrega (32 anos) • Temas (2): Caminho do Peabiru, Escolas | 11 fontes 1 fonte relacionada | • Expedição Peabiru - Pay Zumé 17 de julho de 2018, terça-feiraOs nativos acolheram bem os europeus, Nóbrega fica surpreso. Mais ainda quando percebe que esses mesmos nativos procuravam a casa de culto e de catequese como se aquilo fosse um hábito antigo. Os nativos levam Nóbrega até um local sagrado. Alí haviam marcas de pegadas nas pedras, as quais apontavam os nativos e diziam "Zumé", Pay Zumé. O padre logo escreve uma carta ao seu superior em Coimbra informando a grande notícia: São Tomé esteve no Brasil!
"Eles dizem que São Tomé, a quem chamam de Zamé, passou por aqui. E isto ficou dito pelos seus antepassados. E que suas pegadas estão marcadas, próximas de um rio, das quais eu mesmo fui ver, para maior certeza da verdade e vi, com meus próprios olhos quatro pegadas, bem marcadas com seus dedos."
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“Cá há clérigos, mas é a escória que de lá vem”15 de abril de 1549, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 20:40:08 Relacionamentos • Pessoas (3) Apóstolo Tomé Judas Dídimo, Manuel da Nóbrega (32 anos), Simão Rodrigues • Temas (2): Caminho do Peabiru, Espanhóis/Espanha | 4 fontes 1 fonte relacionada | • “A língua geral em São Paulo: instrumentalidade e fins ideológicos”. João Batista de Castro Junior, Universidade Federal da Bahia - Instituto de Letras - Programas de Pós-graduação em Letras e Lingüística 1 de janeiro de 2005, sábadoO clero secular, a impressão que deixou em Nóbrega foi claramente negativa. O jesuíta encontrou seus membros imersos em absoluta irresponsabilidade. Em carta escrita da Bahia já em 15 de abril de 1549, afirma (2000:26): “Cá há clérigos, mas é a escória que de lá vem”. (Em cartas escritas a 11 de agosto (2000:89), 13 (2000:92) e 14 de setembro de 1551 (2000:98) ele é ainda mais severo em seu juízo sobre aqueles clérigos.) Deles, portanto, não se tem nenhuma notícia de deliberada contribuição seja quanto à língua geral, seja quanto à difusão do português.
Um outro trecho epistolar de Nóbrega confirma essa sua convicção de mais rápida aprendizagem da língua tupi pelos falantes do idioma basco. Em carta escrita da Bahia a 15 de abril de 1549 ele sugere a vinda de “mestre João” ou Mosen (ou Misser) Juan de Aragão, como explica Serafim Leite em nota de rodapé:
“Também me parece que mestre João aproveitaria cá muito, porque a sua língua é semelhante a esta”. Por ser aragonês, presumese que esse jesuíta falasse o idioma basco, já que o dialeto aragonês era falado no antigo reino de Aragón e Navarra, como explica Tagliavini (1993:583):
“otro dialecto importante es el aragonés, que en parte se funda historicamente en el antiguo reino de Aragón y Navarra, pero que recibió gran influencia del castellano”. |  |
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“Já sabe a língua de maneira que se entende com eles, e a todos nos faz vantagem, porque esta língua parece muito à biscainha”10 de agosto de 1549, quarta-feira. Atualizado em 24/10/2025 20:40:08 Relacionamentos • Cidades (1): Sorocaba/SP • Pessoas (4) Apóstolo Tomé Judas Dídimo, Fernão Cardim (9 anos), João de Azpilcueta Navarro, Manuel da Nóbrega (32 anos) • Temas (10): Biscainhos, Caminho do Peabiru, Espanhóis/Espanha, Curiosidades, Caminho do Paraguay, Vale do Anhangabaú, Bíblia, Inferno, Nheengatu, Algodão | 3 fontes 1 fonte relacionada | • “A língua geral em São Paulo: instrumentalidade e fins ideológicos”. João Batista de Castro Junior, Universidade Federal da Bahia - Instituto de Letras - Programas de Pós-graduação em Letras e Lingüística 1 de janeiro de 2005, sábado
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Leonardo Nunes, o único jesuíta ferreiro, com mais 10 ou 12 meninos e alguns Carijós (Guaranis) partiu para São Vicente1 de novembro de 1549, terça-feira. Atualizado em 24/10/2025 20:40:08 Relacionamentos • Cidades (5): Cananéia/SP, Salvador/BA, São Vicente/SP, Sorocaba/SP, Paranaguá/PR • Pessoas (6) Ambrogio Campanaro Adorno (49 anos), Apóstolo Tomé Judas Dídimo, Diogo Jácome, Leonardo Nunes, Manuel da Nóbrega (32 anos), Tomé de Sousa (46 anos) • Temas (4): Caminho até Cananéa, Caminho do Peabiru, Carijós/Guaranis, Metalurgia e siderurgia
|  | Jesuítas 20º de 550 | | |
João Ramalho funda Santo André da Borda do Campo de Piratininga, por sugestão do Padre Leonardo Nunes, a primeira povoação européia na América Portuguesa a se distanciar do litoral1550. Atualizado em 23/10/2025 15:32:25 Relacionamentos • Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (7) Domingos Luís Grou (50 anos), Francisco de Saavedra (n.1555), João Ramalho (64 anos), Leonardo Nunes, Lopo Dias Machado (35 anos), Manuel da Nóbrega (33 anos), Salvador Pires • Temas (7): Caminho do Mar, Capitania de São Vicente, Gados, Itapeva (Serra de São Francisco), Pela primeira vez, São Paulo de Piratininga, Vila de Santo André da Borda
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Fundação do Colégio em São Vicentejunho de 1550. Atualizado em 25/02/2025 04:47:22 Relacionamentos • Cidades (1): São Vicente/SP • Temas (1): Colégios jesuítasRegistro mencionado • 1. Fundação do Colégio em São Vicente junho de 1550 Registros mencionados (1)01/06/1550 - Fundação do Colégio em São Vicente* [28505]
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“fomos dar com os índios às suas aldeias, que estavam 4 ou 5 léguas dali, e indo achamos uns índios que andavam com grande pressa fazendo o caminho por aonde havíamos de passar, e ficaram muito tristes porque não tinham acabado”24 de agosto de 1550, quinta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:38:54 Relacionamentos • Cidades (4): Cananéia/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (2) Leonardo Nunes, Pero Correia (f.1554) • Temas (9): Abarê, Caminho do Peabiru, Carijós/Guaranis, Colinas, Cristãos, Estradas antigas, Léguas, Porto dos Patos, Tupiniquim
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Conflito entre o Padre Leonardo Nunes e «um homem que havia quarenta annos estava na terra já tinha bisnetos e sempre viveu em peccado mortal e andava excommungado"1551. Atualizado em 23/10/2025 15:32:26 Relacionamentos • Cidades (3): Santo André/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (6) Bacharel de Cananéa, Domingos Luís Grou (51 anos), João Ramalho (65 anos), Pero Correia (f.1554), Manuel da Nóbrega (34 anos), Leonardo Nunes • Temas (8): Rio Anhemby / Tietê, Léguas, Bilreiros de Cuaracyberá, Cayacangas, Pela primeira vez, Cariós, Carijós/Guaranis, Cristãos
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“E por isso que nos repartimos pelas Capitanias, e, com as línguas que nos acompanham, nos ocupamos nisto, aprendendo pouco a pouco a língua, para que entremos pelo sertão adentro”1551. Atualizado em 27/08/2025 02:24:56 Relacionamentos • Pessoas (1) Manuel da Nóbrega (34 anos) | 1 fontes 1 fonte relacionada | • “A língua geral em São Paulo: instrumentalidade e fins ideológicos”. João Batista de Castro Junior, Universidade Federal da Bahia - Instituto de Letras - Programas de Pós-graduação em Letras e Lingüística 1 de janeiro de 2005, sábadoDois anos depois, como relata em carta de 1551, ainda se servia de intérprete para suas prédicas, embora assinalasse algum progresso no aprendizado do idioma brasílico: “E por isso que nos repartimos pelas Capitanias, e, com as línguas que nos acompanham, nos ocupamos nisto, aprendendo pouco a pouco a língua, para que entremos pelo sertão adentro”. Mais tarde, no que ficou conhecido como Armistício de Iperoig, serviu-se de Anchieta como intérprete.
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Tomé de Souza18 de agosto de 1551, sábado. Atualizado em 25/02/2025 04:45:31 Relacionamentos • Cidades (1): Salvador/BA • Pessoas (1) Tomé de Sousa (48 anos) • Temas (2): Calçados, Estradas antigas
|  | Jesuítas 31º de 550 | | |
“Destes escravos e das pregações corre a fama as Aldeias dos Negros, de maneira que vêm a nós de mui longe a ouvir nossa prática”13 de Setembro de 1551, quinta-feira. Atualizado em 24/10/2025 20:40:08 Relacionamentos • Pessoas (2) Apóstolo Tomé Judas Dídimo, Manuel da Nóbrega (34 anos) • Temas (4): Cristãos, África, Escravizados, Gentios | 1 fontes 1 fonte relacionada | • “A língua geral em São Paulo: instrumentalidade e fins ideológicos”. João Batista de Castro Junior, Universidade Federal da Bahia - Instituto de Letras - Programas de Pós-graduação em Letras e Lingüística 1 de janeiro de 2005, sábadoNa fase do missionamento volante e dos aldeamentos jesuíticos, ela talvez funcione com menos intranqüilidade teórica, já que para eles se deslocavam índios vindo delonge, muitos dos quais não falavam a língua geral, mas a ela tiveram que alçar-se, como se verá adiante. Em carta escrita de Pernambuco a 13 de setembro de 1551, Nóbrega informa:
“Destes escravos e das pregações corre a fama as Aldeias dos Negros, de maneira que vêm a nós de mui longe a ouvir nossa prática”.
Em outra de Olinda, escrita um dia depois, ele volta a afirmar: “Das pregações e doutrina que lhes fazem corre a fama a todo o gentio da terra e muitos nos vem ver e ouvir o que de Cristo lhe dizemos”.
Anchieta, em carta de Piratininga, escrita em 1555, também relata caso semelhante: “Um índio principal que veio aqui de mais de cem léguas, a converter-se à nossa santa fé, morreu com sinais de bom cristão”.
|  | Jesuítas 32º de 550 | | |
|  | Jesuítas 33º de 550 | | |
Neste local, porta de entrada para a “Cidade de Santo Amaro” onde aportou a primeira expedição, que consta ter sido em 15521552. Atualizado em 24/10/2025 02:38:06 Relacionamentos • Cidades (3): Santo Amaro/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (3) Afonso Sardinha, o Velho (21 anos), João III, "O Colonizador" (50 anos), José de Anchieta (18 anos) • Temas (12): Aldeia de São Miguel (Guarapiranga), Caminho do Peabiru, Engenho(s) de Ferro, Estradas antigas, Grunstein (pedra verde), Guarapiranga, Jeribatiba (Santo Amaro), Ouro, Pela primeira vez, Rio São Francisco, Sabarabuçu, Metalurgia e siderurgia
|  | Jesuítas 34º de 550 | | |
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“se se poderão confessar por intérprete a gente desta terra que não sabe falar nossa língua?”agosto de 1552. Atualizado em 27/08/2025 02:30:32 Relacionamentos • Cidades (1): Sorocaba/SP • Pessoas (2) Manuel da Nóbrega (35 anos), Pero Correia (f.1554) • Temas (2): Curiosidades, Nheengatu | 1 fontes 1 fonte relacionada | • “A língua geral em São Paulo: instrumentalidade e fins ideológicos”. João Batista de Castro Junior, Universidade Federal da Bahia - Instituto de Letras - Programas de Pós-graduação em Letras e Lingüística 1 de janeiro de 2005, sábadoEm nova carta endereçada ao mesmo Provincial, escrita de Salvador em fins de agosto de 1552, Nóbrega reitera a importância da questão, consultando o que fazer, ou seja, “se se poderão confessar por intérprete a gente desta terra que não sabe falar nossa língua”.
Decidiu-se ele, então, a ir para a Capitania de S. Vicente, de onde os padres irradiavam “línguas pelos campos, aldeias a engenhos dos arredores”, aonde chegou em 1553, tendo sido precedido, por cerca de três anos, pelo padre Leonardo Nunes, o Apóstolo de Piratininga, que, fazendo-se acompanhar do Irmão Pero Correa, como língua, “o único que até então pregava na língua dos índios”, esteve no Campo de Piratininga.
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“O irmão Pedro Correia é aqui grande instrumento para por ele Nosso Senhor obrar muito, porque é virtuoso e sábio, e a melhor língua do Brasil”12 de fevereiro de 1553, quinta-feira. Atualizado em 03/09/2025 00:17:45 Relacionamentos • Cidades (2): São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (5) Leonardo Nunes, Luis de Góes, Manuel da Nóbrega (36 anos), Pero Correia (f.1554), São Benedito (29 anos) • Temas (3): Biesaie, Carijós/Guaranis, Escravizados | 2 fontes 1 fonte relacionada | • A transformação da cultura de base açoriana catarinense através do desenvolvimento da pesca e do turismo – UM ESTUDO ANTROPOLÓGICO. Universidade de Salamanca. Instituto de Estudos de Iberoamérica y Portugal. Programa de Doctorado Interuniversitário, Antropologia de Iberiamérica 1 de janeiro de 2008, terça-feiraComo verdadeiros aventureiros, homens como Hans Staden ou Ulrich Schmidel, percorreram o mundo com o objetivo de conhecer novas terras e novas gentes, ou mesmo aqueles que procuravam, em nome da sua fé, conquistar novos adeptos como os missionários espanhóis Bernardo de Armenta e Afonso Lebron, com sua idealização da “Província de Jesus” ou, ainda, aqueles seguidores de Inácio de Loyola, os primeiros jesuítas, que vêm ao Brasil Meridional, a partir de 1553, dando seguimento aos trabalhos apostólicos de Leonardo Nunes, reafirmando a organização da “Missão aos Carijós” ou “dos Patos”, cujos trabalhos são descritos nas “Cartas Ãnuas”. Por outro lado a primeira organização político-administrativa aconteceu com as “Capitanias Hereditárias”, cabendo o extremo meridional a Pedro Lopes de Souza, com a Capitania de Santo Amaro e Terras de Santana, que aprofunda as tensões luso-castelhanas a partir do Tratado de Tordesilhas e a sua inconclusa demarcação. [Página 53]
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|  | Jesuítas 43º de 550 | | |
Chega à Bahia o segundo governador-geral do Brasil13 de julho de 1553, segunda-feira. Atualizado em 26/08/2025 03:43:55 Relacionamentos • Cidades (1): Salvador/BA • Pessoas (6) Duarte da Costa (48 anos), José de Anchieta (19 anos), Leonardo Nunes, Luís da Grã (n.1523), Manuel da Nóbrega (36 anos), Simão Rodrigues • Temas (1): Tuberculose | 2 Fontes fontes relacionadas |
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Manoel da Nóbrega realizou a primeira missa num local próximo da aldeia de Inhapambuçu, chefiada por Tibiriçá fazendo cerca de 50 catecúmenos "entregues à doutrinação do irmão Antonio Rodrigues"29 de agosto de 1553, sábado. Atualizado em 25/10/2025 01:54:02 Relacionamentos • Cidades (13): Araçariguama/SP, Barueri/SP, Cananéia/SP, Carapicuiba/SP, Iperó/SP, Itu/SP, Porto Feliz/SP, Santana de Parnaíba/SP, Santo André/SP, São Miguel Arcanjo/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (14) André Ramalho, Antonio Rodrigues "Sevilhano" (37 anos), Caiubi, senhor de Geribatiba, Francisco de Saavedra (n.1555), Francisco I da Áustria (1768-1835), João Ramalho (67 anos), Leonardo Nunes, Manuel da Nóbrega (36 anos), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (83 anos), Matheus Nogueira, Mestre Bartolomeu Gonçalves (53 anos), Pero Correia (f.1554), Quirino Caxa (15 anos), Sergio Buarque de Holanda (1902-1982) • Temas (36): “o Rio Grande”, Apoteroby (Pirajibú), Araritaguaba, Bairro Éden, Sorocaba, Biesaie, Caminho de Pinheiros (Itú-SP), Caminho do Paraguay, Caminho Itú-Sorocaba, Caminhos/Estradas até Ibiúna, Carijós/Guaranis, Colégios jesuítas, Colinas, Ermidas, capelas e igrejas, Estradas antigas, Guaianás, Guaianase de Piratininga, Inhapambuçu, Inhayba, Lagoas, Léguas, Maniçoba, Música, Nheengatu, Paranaitú, Pela primeira vez, Piratininga, Portos, Rio dos patos / Terras dos patos, Rio Piratininga, São Paulo de Piratininga, Tamoios, Tordesilhas, Tribo Arari, Tupinambás, Vale do Anhangabaú, Vila de Santo André da Borda | 9 Fontes 3 fontes relacionadas | • Revista do Instituto histórico e geográfico de São Paulo, volume VI 1 de janeiro de 1895, terça-feiraphia diz: "Era este bom padre português natural de Lisboa; seguia no mundo as armas e embarcado em uma Armada Castelhana passou as partes do Rio da Prata onde esteve alguns anos."
Voltou daquele país por terra até São Vicente, viajando duzentas léguas por caminhos solitários, aspérrimos e usados só de feras ou índios montanheses onde corria o perigo de ser devorado. VInha com intenção de seguir para Lisboa a procurar seu pai que ainda era vivo, mas preferiu entrar para a Companhia, o que fez no ano de 1553.
Logo que entrou foi levado como noviço para a região de Piratininga atravessando descalço aquelas serranias e, como era perito na língua e nos hábitos dos índios, deixou-lhe Nóbrega ao seu cargo trabalhar na sua catequese.
Penetrou o sertão cerca de 40 léguas, fez igreja, catequizou e converteu índios e viveu com eles três ou quatro anos. De Piratininga foi removido para a Bahia atribuindo-se-lhe a conversão de cerca de 50.000 almas e a formação das aldeias desde o Camamú a dezoito léguas do sul da cidade, até quase o Rio Real, a quarenta léguas do lado do norte.
Da Bahia veio em 1567 para o Rio de Janeiro com companhia de Mem de Sá, onde foi firmar definitivamente as pazes com os Tamoyos até que, enfermado, veio a faleceu no colégio que a sua ordem tinha naquela cidade.
Tivesse ou não sido o padre Rodrigues o soldado desertor que alcançara Schimdel no segundo dia da sua viagem, é inegável, porém, que ele conhecia o caminho do Paraguay e poderia servir de guia a Nobrega e voltando atraz "repisando" as pegadas, mostrar-lhe os trechos por que passou e a aldeia que o seu companheiro chamou de Biesaie, cujos nativos lhe forneceram os viveres para a viagem, e onde talvez escolhessem o lugar para a sua primeira povoação.
A cronica, porém, o que narra é que Nóbrega, partindo em companhia do noviço Antonio Rodrigues e de alguns nativos catecumenos de Piratininga, chegara até á aldeia de Japyhuba ou Maniçoba, onde tratou de realizar o que tinha em mente. Erigiu uma pequena igreja e começou a ensinar a doutrina, dando assim principio a uma residência que durou anos, com grandes proveitos para a religião.
A fama de Nóbrega de estendeu por todo o sertão odo Paraguai donde se abalaram grandes levas de Carijós em busca dele para serem doutrinados na nova aldeia que lhes ficava mais perto.
Uma ocasião, quando uma dessas "levas" de Carijós se achava nas proximidades da igreja, foi atacada á traição sendo mortos muitos nativos por uma horda de Tupis seus contrários e moradores em Paranaitú.
Entre esses Carijós vinham alguns espanhóis que na ocasião do encontro se esconderam na mata e depois de terminada a luta, foram ter, parte á aldeia de Maniçoba, parte á aldeia dos Tupis no Paranaitú que os aprisionaram, mas que foram soltos por intervenção do padre Pedro Correa.
A dispersão e chegada áquela aldeia, bem como a facilidade com que Correa obteve a liberdade, dão a entender que as aldeias eram próximas uma da outra. O nome Paranaitú é muito sugestivona sua significação de "salto de rio grande". Rio Grande era o primitivo apelido do rio que, ao depois chamado Anhembi, tem hoje o nome de Tietê.
Paranaitú, "salto do rio Grande" ou salto do Tietê, não pode ser identificado com outro senão o salto de Itu, na vila da comarca deste último nome, e que hoje ainda conserva a grafia da sua primitiva denominação; traduz e repete a palavra traduzida.
Nas vizinhanças de São Paulo, ou nas 40 léguas de exploração que fez Nóbrega não há outro rio Grande que dê um salto que mereça aquela definição. Maniçoba ou Japyuba é possível que seja o local onde está situada a atual cidade de Itu. Maniçoba não teve vida muito duradoura, parecendo que pouco depois de sua fundação foi abandonada.
Simão de Vasconcelos diz que em 1554 os mamelucos filhos de João Ramalho foram até essa aldeia, perturbaram tudo e conseguiram que aqueles catecumenos abandonassem os padres convencendo-os que os mesmos eram estrangeiros que foram degradados para a colônia como gente sem ocupação e que seria mais honroso obedecer a quem fossetão valente no arco e na flecha como eles.
Acrescente em seguida "não só disseram como fizeram; porque os pobres nativos, suposto que mandos por natureza enganados da elequencia e eficácia dos mamelucos, em cujos corpos parece falava a diabo, assim se foram embravecendo e amotinando que houveram os padres de deixa-los em quando não esperava mais fruto.
No testamento de Domingos Fernandes, se vê, nas disposições que faz com referência á capela que erigiu a Nossa Senhora da Candelária, nos Campos de Pirapitinguy, no distrito de Itú-Guassú, alusão ao povoado que aí já tivese havido na parte que diz "salvo se pelos meus pecados, Deus ordenar que isso se torne a despovoar". [p. 173 e 174] |  | • “São Paulo foi fundada a 29 de agosto de 1553?”, Benedito Carneiro Bastos Barreto "Belmonte", jornal Folha de São Paulo 24 de janeiro de 1943, domingoMas o padre Serafim Leite, da Companhia de Jesus, historiador concensioso, a quem se deve a divulgação de notáveis documentos portugueses sobre a História de S.Paulo, divulga, na sua maravilhosa "História da Companhia de Jesús no Brasil", (tomo I, Livro III, cap. VI, 1º) uma carta de Manuel da Nóbrega, datada de 30 de agosto de 1553:
"Ontem, que foi dia da Degolação de S. João Batista, vindo a uma Aldeia onde se ajuntam novamente e apartam os que convertem e onde pus dois Irmãos para os doutrinar, fiz solenemente uns 50 catecúmenos, dos quais tenho boa esperança de que serão bons cristãos e merecerão o batismo e será mostrada por obras a fé que recebem agora. Eu vou adiante buscar alguns escolhidos, que Nosso Senhor terá entre este gentio; lá andarei até ter novas da Baía, dos Padres que creio serão vindos. Pero Correia foi adiante a denunciar penitência em remissão dos seus pecados".
E Serafim Leite acrescenta: "Esta carta de Nóbrega é a certidão de idade de São Paulo". • Monumenta Brasiliae, 1956. Serafim Soares Leite (1890-1969) 1 de janeiro de 1956, domingoA narrativa impessoal diz que "se viu" e Nogueira, de fato, poderia não estar presente, mas Nóbrega "viu" em pessoa. Depois de fundar a Aldeia de Piratininga em 29 de agosto de 1553, seguiu para Maniçoba com um Irmão "grande" (Antonio Rodrigues) e quatro ou cinco Irmãos "pequenos" (meninos). Os tupinaquins iam matar em terreiro e comer, "uns índios carijós".
Nóbrega procurou evitar o morticínio, sem o alcançar. (Foram estas e outras verificações positivas e pessoais, que o levaram ao plano de 1558, que Mem de Sá executou). Antonio Rodrigues e os Irmãos "pequenos" pregaram e "converteram" aqueles nativos que iam ser mortos; e também aqui os matadores impediam o batismo e os vigiavam muito bem, dizendo que, se eles se batizassem que comesse a sua carne morreria. [p. 437, 438 e 439 do pdf]
|  | Jesuítas 45º de 550 | | | 31 de agosto de 1553, segunda-feiraAtualizado em 28/10/2025 08:36:49Carta de Manoel da Nóbrega á Luís Gonçalves da Câmara: “Vou em frente procurar alguns escolhidos que Nosso Senhor terá entre esses gentios” Cidades (3): Itu/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP Pessoas (4): Domingos Luís Grou (1500-1590), João Ramalho (1486-1580), Manuel da Nóbrega (1517-1570), Manuel de Paiva (f.1584) Temas (6): Araritaguaba, Farinha e mandioca, Gentios, Maniçoba, Vale do Anhangabaú, Vila de Santo André da Borda | 4 fontes 1 relacionada | • 1°. “A língua geral em São Paulo: instrumentalidade e fins ideológicos”. João Batista de Castro Junior, Universidade Federal da Bahia - Instituto de Letras - Programas de Pós-graduação em Letras e Lingüística2005 Nóbrega, entretanto, com seu ideal catequético-cristão, apesar da rudeza de João Ramalho, via nele um meio de conversão dos gentios, para o que deve ter pesado a relação de parentesco existente entre o chefe tribal e o Padre Manuel de Paiva, informa Serafim Leite (2004-I: 93), e como deixa entrever o próprio Nóbrega em carta escrita do sertão de São Vicente, em 31 de agosto de 1553 (2000:183-4):
Neste campo está um João Ramalho, o mais antigo homem que está nesta terra. Tem muitos filhos e mui aparentados em todo este sertão. E o mais velho deles levo agora comigo ao sertão por mais autorizar nosso ministério. Porque é muito conhecido e venerado entre os gentios e tem filhas casadas com os principais homens desta Capitania e todos estes filhos e filhas são de uma índia, filha de um dos principais desta terra. De maneira que, nele e nela em seus filhos, esperamos ter grande meio para a conversão destes gentios. (....) Este homem, para mais ajuda, é parente do Pe. Paiva e cá se conheceram.
Foi para lá que Nóbrega se dirigiu (Maniçoba), ao passar por Piratininga, em agosto de 1553, quando deixou as bases para a fundação da Casa de São Paulo:
“Yo voi me adelante a buscar algunos escogidos que N. Señor tendrá entre estos gentiles” (Carta ao Pe. Luís Gonçalves da Câmara, 31.08.1553, CPJ, v. 1, p. 523). ver mais
|  | Jesuítas 46º de 550 | | |
José de Anchieta parte para São Vicente10 de outubro de 1553, sábado. Atualizado em 25/02/2025 04:42:54 Relacionamentos • Cidades (3): Salvador/BA, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (2) José de Anchieta (19 anos), Leonardo Nunes
|  | Jesuítas 47º de 550 | | | 24 de dezembro de 1553, sexta-feiraAtualizado em 28/10/2025 08:36:49“E é por aqui a porta e o caminho mais certo e seguro para entrar nas gerações do sertão” Cidades (3): São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP Pessoas (3): José de Anchieta (1534-1597), Manuel da Nóbrega (1517-1570), Pero Correia (f.1554) Temas (6): Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Estradas antigas, Metalurgia e siderurgia, Ouro, São Paulo de Piratininga “Peabiru” de Hernâni Donato do IHGSP Data: 1971Página 12 | 3 fontes 1 relacionada | • 1°. “A língua geral em São Paulo: instrumentalidade e fins ideológicos”. João Batista de Castro Junior, Universidade Federal da Bahia - Instituto de Letras - Programas de Pós-graduação em Letras e Lingüística2005 As razões topográficas que ensejaram a primeira fundação de São Paulo por Martim Afonso de Sousa, ao dar execução ao plano geopolítico de D. João III, eram as mesmas agora que guiavam os passos de Nóbrega, “com a única diferença de que, no primeiro caso, se tratava de uma expansão territorial e econômica e, no segundo, duma expansão religiosa”, adverte Cortesão (1955:201). É o próprio Nóbrega (2000:190) quem afirma: “E é por aqui a porta e o caminho mais certo e seguro para entrar nas gerações do sertão”, ou, nas palavras de Anchieta, em carta escrita de Piratininga em 1554 (1988:48), “entrada a inúmeras nações, sujeitas ao jugo da razão”. Foi “uma intuição verdadeiramente profética”, como bem diz Sérgio Buarque de Holanda (1978:96), não se podendo deixar de admitir que não lhe tenha escapado “a alta significação histórica de um esforço expansionista que outros iriam retomar para dano da Companhia”. [80 e 81]
A chegada de Anchieta a Piratininga, que ocorre em 24 de dezembro de 1553, dará novo impulso ao projeto lingüístico de aprendizado da língua geral, muito embora Nóbrega, quatro anos antes, mostrasse algum desânimo com esse plano em razão do reduzido volume lexical que avaliou ter a língua indígena. São dele as seguintes palavras: “Tem mui poucos vocábulos para lhes poder bem declarar a nossa fé”, diz em carta escrita da Bahia em 1549 (2000:66), repetindo o que já dissera noutra meses antes no mesmo ano: “São eles tão brutos que nem vocábulos têm” (2000:21). Mas será ele próprio quem comandará “um exército de intérpretes”, que dava larga dianteira à Capitania de São Vicente, explicável, segundo Cortesão (1955:206), pela existência do Campo, povoado desde 1532. Além disso, o aprendizado da língua nativa era um dos direcionamentos da Companhia de Jesus para os seus missionários pelo mundo, uma espécie de prius lógico do plano catequético. Como lembra Serafim Leite (2004-I: 29): “os que fossem destinados aos mouros ou turcos deveriam aprender a língua arábica ou caldaica; os que fossem para a Índia, a índica, e assim para as outras”. [p. 119] ver mais
|  | Jesuítas 48º de 550 | | | 1554Atualizado em 28/10/2025 08:36:49Serafim Leite afirma expressamente que, no ano de 1554, ainda não tinham começado a residir em Piratininga moradores portugueses, daí não existirem filhos deles na Escola de Meninos, em que o Irmão Antônio Rodrigues ensinava a ler, escrever e cantar Cidades (4): Itu/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP Pessoas (3): João Ramalho (1486-1580), Manuel da Nóbrega (1517-1570), Simão de Vasconcelos (1597-1671) Temas (5): Colégio Santo Ignácio, Habitantes, Maniçoba, São Paulo de Piratininga, Pirapitinguí Revista do Instituto histórico e geográfico de São Paulo Data: 1895Créditos: Instituto Histórico e Geográfico de São PauloPágina 174 | 1 fonte 1 relacionada | • 1°. Revista do Instituto histórico e geográfico de São Paulo, volume VI1895 Simão de Vasconcelos diz que em 1554 os mamelucos filhos de João Ramalho foram até essa aldeia, perturbaram tudo e conseguiram que aqueles catecúmenos abandonassem os padres convencendo-os que os mesmos eram estrangeiros que foram degradados para a colônia como gente sem ocupação e que seria mais honroso obedecer a quem fosse tão valente no arco e na flecha como eles.
Acrescente em seguida "não só disseram como fizeram; porque os pobres nativos, suposto que mandos por natureza enganados da eloquência e eficácia dos mamelucos, em cujos corpos parece falava a diabo, assim se foram embravecendo e amotinando que houveram os padres de deixa-los em quando não esperava mais fruto.No testamento de Domingos Fernandes, se vê, nas disposições que faz com referência á capela que erigiu a Nossa Senhora da Candelária, nos Campos de Pirapitinguy, no distrito de Itú-Guassú, alusão ao povoado que aí já tivesse havido na parte que diz "salvo se pelos meus pecados, Deus ordenar que isso se torne a despovoar". ver mais
|  | Jesuítas 49º de 550 | | | 1554Atualizado em 28/10/2025 08:36:50Temiminós, aliados dos portugueses, que, em 1554, depois de muitas guerras, emigraram para o Espírito Santo Temas (3): Capitania do Espirito Santo, Tamoios, Temiminós | 1 fonte 0 relacionadas |
|  | Jesuítas 50º de 550 | | | 24 de janeiro de 1554, domingoAtualizado em 28/10/2025 08:36:50Tibiriçá garantiu a segurança dos padres Manuel da Nóbrega e Anchieta quando voltaram à colina de Piratininga Cidades (4): Santos/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP Pessoas (5): Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), José de Anchieta (1534-1597), Manuel da Nóbrega (1517-1570), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562), Piqueroby (1480-1552) Temas (9): Beneditinos, Caminho do Peabiru, Caminho São Paulo-Santos, Colinas, Guaianase de Piratininga, Mosteiro de São Bento SP, São Paulo de Piratininga, Ururay, Vila de Santo André da Borda “Peabiru” de Hernâni Donato do IHGSP Data: 1971Página 12 | 1 fonte 0 relacionadas |
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