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Pedro II de Portugal

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14 de março de 1681, sexta-feira
Atualizado em 31/10/2025 07:47:53
Lopes de Carvalho se apresenta como descobridor das minas de ferro: pena de morte
•  Cidades (2): Araçoiaba da Serra/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (2): Luiz Lopes de Carvalho (58 anos), Rodrigo de Castelo Branco
•  Temas (5): Bacaetava / Cahativa, Câmara Municipal de Sorocaba, Capitania de Nossa Senhora da Conceição de Itanhaém, Montanha Sagrada DO Araçoiaba, Ouro
Revista de Engenharia/RJ
Data: 1886
Número 147. Página 218(Fazenda Ipanema
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1°. Revista de Engenharia N° 147
14 de outubro de 1886, sexta-feira
Mais tarde, Luiz Lopes de Carvalho, capitão-mór e ouvidor de Itanhaem, quando em 1681 viajava pelo interior do paiz, apre- como descobridor da jazida e della fez entrega á Camara da villa de Sorocaba e em nome de Sua Alteza Real ordenou, que ninguem d‘ahi extrahisse pedra sob pena de morte.sentou se  ver mais



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Sancionada por Pedro 2.º de Portugal a Carta Régia que cria o Instituto Militar de Engenharia do Brasil
15 de janeiro de 1699, quinta-feira. Atualizado em 25/10/2025 23:57:04
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•  UMA BREVE HISTÓRIA DA ENGENHARIA E SEU ENSINO NO BRASIL E NO MUNDO: FOCO MINAS GERAIS
1 de janeiro de 2016, sexta-feira




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27 de setembro de 1697, sexta-feira
Atualizado em 31/10/2025 07:48:01
Carta de dom João Lencastre ao Rei. Bahia
•  Cidades (1): São Luís/MA
•  Pessoas (3): Antônio de Albuquerque Coelho de Carvalho (42 anos), João de Lencastre (51 anos), Manoel Gomes Ferreira
•  Temas (2): Estradas antigas, Léguas
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1°. EXTRAÍDO DO ORIGINAL:Arte, ciência e técnica nos mapas da América portuguesa do Padre Cocleo*
Abril de 2021
Apesar da desconfiança de Antônio de Albuquerque, no ano seguinte, tanto dom João Lencastre, como o próprio Padre Cocleo, que depositavam sua confiança no Capitão Manoel Gomes Ferreira, paulista e autor do Roteiro, recomendaram à Corte que ele recebesse alguma mercês em troca dos serviços prestados na expedição. Segundo o último, Gomes Ferreira e os exploradores que o acompanhavam trabalharam

em romper a aspereza dos matos que lhes dificultavam, demarcando as balizas naturais de montes, rios e serros com que vieram aumentando as certezas da rota, que traziam para a [observação] dos que depois a seguissem; e fazendo um roteiro que encarreguei a Manoel Gonçalves Ferreira me trouxe fiel, para por ele se poder apresentar sem erro o novo caminho, que deixassem aberto, e que procurassem investigar sempre o mais breve, o mais plano, e o mais direto, como fizeram. Desta maneira está descoberto e feito o mais capaz de ser seguido e frequentado.

No percurso havia muitos campos,

bosques formosíssimos, várias ribeiras, e fontes nativas de excelentes águas, (…) rios não caudalosos, mas tão abundantes de peixe, como as matas de toda a diversidade de caça de ar, e da terra, furta e mel silvestre; e perto do Maranhão [dez] léguas de mata com gentis madeiras, mas menos caça. (…) Dizem mais, que aberta de toda a estrada por este Caminho, que ultimamente agora deixaram descoberto e feito. Haverá desta cidade a de São Luís, pouco menos de 300 léguas, as quais em três meses e meio até quatro se poderá andar de ida e de volta. Que não encontram gentio algum; mas supõem-se que os que poderá haver por aqueles distritos vizinhos, ao no caminho, serão de corso. 554  ver mais



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25 de janeiro de 1696, sexta-feira
Atualizado em 31/10/2025 08:59:08
CARTA para Governador do Maranhão. Sobre o descobrimento da estrada do Estado do Maranhão para o Brasil. Lisboa
•  Cidades (1): Lisboa/POR
•  Pessoas (1): Antônio de Albuquerque Coelho de Carvalho (41 anos)
•  Temas (1): Estradas antigas
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1°. EXTRAÍDO DO ORIGINAL:Arte, ciência e técnica nos mapas da América portuguesa do Padre Cocleo*
Abril de 2021
Interessado em criar fontes de rendas para o seu Estado, em 1695, Antônio de Albuquerque quis saber como proceder para distribuir as terras na região onde os Estados do Maranhão e do Brasil não tinham a jurisdição definidas. Para isso, enviou duas cartas, uma para o Rei e a outra para o governador do Brasil. Ao primeiro, dava conta de ter descoberto a estrada que ligava os dois Estados, confirmando estar certo de que havia “chegado a umas povoações de criadores de gados da jurisdição da Bahia citas nas Cabeceiras do Rio para o asugue (sic) das águas na costa entre o Siará e o Maranhão donde vos havia escrito um morador administrador daquelas fazendas por nome de Antônio da Cunha Souto-Maior”, que lhe havia solicitado “seis léguas de terra para apascentar gados”.54 [p. 196]

Pouco depois, no início de 1696, a 25 de janeiro, para desgosto de Lencastre, a resposta positiva do Rei a Antônio de Albuquerque foi expedida:

Atendendo a estas terras de que se trata ficarem mais vizinhas a esse Estado e que do seu rendimento se poderá ajudar para as consideráveis despesas de gente que as guarnece para a segurança das mesmas terras e por outros justos respeitos. Fui servido ordenar que pertençam ao Governador desse Estado a data das terras para que as reparta por aquelas pessoas que tratem da sua cultura, e por este meio dos frutos que produzem se paguem dízimos para se acudir aos encargos que acrescem na fábrica das novas fortalezas, e sustento de sua guarnição de que vos aviso para terdes entendido a resolução que fui servido tomar nesta matéria, e poderdes usar da jurisdição que por ela vos concedo como Governador desse Estado. 552 [p. 198]  ver mais



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26 de abril de 1648, domingo
Atualizado em 30/10/2025 18:59:29
Nascimento de Pedro II de Portugal em Paço da Ribeira, Lisboa, Portugal
•  Cidades (1): Lisboa/POR
Pedro II
Data: 1698
01/01/1698
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1°. Pedro II - Consulta em Wikipedia
8 de outubro de 2025, sexta-feira



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13 de fevereiro de 1669, sexta-feira
Atualizado em 31/10/2025 01:50:17
Tratado de paz entre Portugal e Espanha, pondo termo à guerra começada pela revolução de 1o de dezembro de 1640
•  Pessoas (1): João IV, o Restaurador (1604-1656)
•  Temas (1): União Ibérica
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1°. Efemérides Brasileiras, José Maria da Silva Paranhos Jr. (1845-1912)
1938
1668 — Tratado de paz entre Portugal e Espanha, pondo termo à guerra começada pela revolução de 1o de dezembro de 1640. A Espanha reconheceu então a independência de Portugal. Era regente deste último Reino o príncipe dom Pedro, depois rei, com o nome de Pedro II.  ver mais



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1938
Atualizado em 31/10/2025 07:47:45
Efemérides Brasileiras, José Maria da Silva Paranhos Jr. (1845-1912)
•  Cidades (5): Rio de Janeiro/RJ, Santos/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (10): Bartolomeu Bueno da Silva (1672-1740), Paschoal Fernandes, Pedro Fernandes Sardinha (1496-1556), Pero Lopes de Sousa (1497-1539), Piqueroby (1480-1552), Sebastião Caboto (1476-1557), Thomas Griggs, Tomé de Sousa (1503-1579), Vasco Fernandes Coutinho (1490-1561), Vicente Yáñez Pinzón (1462-1514)
•  Temas (17): Porto de Santa Luzia, República, Rio Amazonas, Rio Anhemby / Tietê, Rio Cubatão, Rio da Prata, Rio dos patos / Terras dos patos, Rio Itapocú, Rio Maruhi, Rio Paraguay, Rio Paranapanema, Rio São Francisco, São Paulo de Piratininga, Tamoios, Temiminós, Tordesilhas, Vila de Santo André da Borda
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1°. Fernando Henrique Cardoso em "Inventores do Brasil", T1:E4 "José Maria da Silva Paranhos Jr., o Barão do Rio Branco"
2016


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11 de outubro de 1492, sexta-feira. Atualizado em 30/10/2025 05:12:02
1°. As três caravelas de Cristóvão Colombo, navegando em busca das Índias Ocidentais, encontraram neste dia indício seguro de terra próxima e habitada
26 de janeiro de 1500, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:40:27
2°. Vicente Yáñez Pinzón atinge o Cabo de Santo Agostinho no litoral de Pernambuco
1500 — Vicente Yañez Pinzón descobre um cabo, a que chamou de Santa Maria de la Consolación, e que parece ser o mesmo a que um ano depois (28 de agosto) André Gonçalves e Américo Vespúcio deram o nome de cabo de Santo Agostinho. O visconde de Porto Seguro, porém, supõe que o cabo descoberto por Pinzón seja a ponta de Mucuripe, na costa do Ceará. Pinzón foi seguindo para o norte, ao longo da costa, e assim descobriu a foz do Amazonas, que denominou Mar Dulce, e o cabo de São Vicente, depois cabo de Orange.
28 de agosto de 1501, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:41:06
3°. A esquadrilha de André Gonçalves entra no Rio de São Francisco
A esquadrilha de André Gonçalves e Américo Vespúcio chega ao cabo a que deram o nome de Santo Agostinho. Gonçalves e Vespúcio faziam a exploração da costa brasileira do cabo de São Roque para o Sul. Cumpre notar que o cabo de Santo Agostinho parece ser o de Santa Maria de la Consolación, descoberto no dia 26 de janeiro de 1500 por Vicente Pinzón.
13 de dezembro de 1501, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:42:36
4°. André Gonçalves e Américo Vespúcio descobrem a baía a que deram o nome de Santa Luzia e onde, em 1535, Vasco Fernandes Coutinho fundou a vila do Espírito Santo.
Em 1535 Vasco Fernandes Coutinho toma posse da capitania que lhe fora doada, desembarcando com pequena expedição de imigrantes no lado meridional da baía de Santa Luzia, descoberta em 1501 por André Gonçalves e Américo Vespúcio, e aí levanta um forte e as primeiras habitações da vila, que denominou do Espírito Santo. A capitania ficou tendo este nome.
15 de fevereiro de 1502, sábado. Atualizado em 25/02/2025 04:43:03
5°. Os navios de André Gonçalves e de Américo Vespúcio, quem, por ordem do rei dom Manuel, exploravam pela primeira vez o litoral brasileiro, do cabo de São Roque para o sul, depois de terem descoberto o Rio de Janeiro
1502 — Os navios de André Gonçalves e de Américo Vespúcio, quem, por ordem do rei dom Manuel, exploravam pela primeira vez o litoral brasileiro, do cabo de São Roque para o sul, depois de terem descoberto o Rio de Janeiro (a 1o de janeiro), o porto de São Vicente (a 22 de janeiro) e outros lugares da costa, foram até o porto de Cananéia e aí deixaram o degredado bacharel Duarte Peres “[...] um fidalgo português, chamado o bacharel Duarte Peres [...]”, diz Ruy Diaz de Gusmán, em Argentina. liv. I. cap. VIII).

De Cananéia, foram seguindo para o sul e detiveram-se em um porto, de onde saíram nesta data (15 de fevereiro). Segundo a carta de Vespúcio a Soderini, ficava este porto na altura de 32º (seria então o Rio Grande do sul); no entanto, o barão de Humboldt, no seu magistral Examen critique, entende, pelas indicações astronômicas, que houve erro de impressão, e que Vespúcio estaria então aos 38º 10’ de latitude, isto é, um pouco ao sul do Cabo Corrientes, província de Buenos Aires. O visconde de Porto Seguro (Am. Vesp., son caractère. p. 110; e Nouvelles recherches. p. 8) supõe que, em vez de 32º, devia ser 37º (neste caso, a ponta Medano, província de Buenos Aires). É impossível averiguar com exatidão este ponto; contudo, o que não sofre dúvida é que o douto Cândido Mendes (Rev. do Inst. XI. p. 2, pp. 195 e segs) se enganou, afirmando que esses navios portugueses não passaram de Cananéia. No planisfério de Cantino (1502), está marcado e escrito o “cabbo de scta. Maria” e, portanto, fica perfeitamente justificada a suposição contida nas seguintes linhas de Porto Seguro (Hist. Ger. p. 83. v. I): “De Cananéia seguiu a flotilha para o Sul até o Cabo de Santa Maria, ao qual deu então talvez este nome, que pouco tempo depois encontramos dado também ao rio que hoje denominamos da Prata: porventura por haverem a ele chegado a 2 de fevereiro, dia da Purificação da Virgem [...]” O planisfério, a que nos referimos, foi feito em Lisboa antes de 19 de novembro de 1502, porque essa é a data em que Alberto Cantino escreveu a Ercole d’Este, duque de Ferrara, anunciando a remessa. Na parte relativa ao nosso litoral, só poderia ter sido traçado segundo indicações de algum dos companheiros de viagem de Gonçalves e Vespúcio, chegados a Lisboa no dia 7 de setembro desse ano. No planisfério de Cantino há um belo fac-símile, anexo à obra de Harrisse, Les Corte-Real; nele, já aparece, com o nome de Quaresma, a ilha depois chamada de Fernando de Noronha, e que Porto Seguroacreditava ter sido descoberta por São João no ano seguinte.
24 de janeiro de 1504, domingo. Atualizado em 25/02/2025 04:40:26
6°. Carta do dom Manuel doando a Fernando de Noronha a "ilha de San Johan"
1504 — Carta do dom Manuel, fazendo doação a Fernando de Noronha da “ilha de San Johan que ele hora novamente achou e descubryo cincoenta leguas alla mar da nossa terra de Sancta Cruz”. Dessas palavras concluiu o visconde de Porto Seguro que a ilha, depois chamada de Fernando de Noronha, fora descoberta por este fidalgo e provavelmente a 24 de junho de 1503 (dia de São João).

Este seria o segundo descobrimento da ilha (novamente achada, diz a carta régia), e houve mesmo um terceiro, por Gonçalo Coelho e Américo Vespúcio, que ali estiveram em agosto de 1503; contudo, em 1502 já havia sido Ilha de São João que ele ora achou e descobriu a 50 léguas (cerca de 330km) distante no marda nossa terra de Santa Cruz. (N.E.)descoberta, pois figura com o nome de Quaresma no planisfério que Alberto Cantino fez construir em Lisboa e a que se refere a sua carta de 19 de novembro do mesmo ano, dirigida ao duque de Ferrara. Um belo fac-símile desse planisfério acompanha a obra de Harrisse, Les Corte Real.
18 de junho de 1504, sábado. Atualizado em 18/06/2025 02:40:29
7°. Américo Vespúcio chega a Lisboa, com 77 dias de viagem (ver sua carta a Soderini) desde Cabo Frio
1504 — Américo Vespúcio chega a Lisboa, com 77 dias de viagem (ver sua carta a Soderini) desde Cabo Frio. Partira, portanto, a 2 de abril. Esta foi a segunda e última expedição de Vespúcio ao Brasil. Na primeira, saiu de Lisboa a 10 de maio de 1501, na esquadrilhacomandada por André Gonçalves, e entrou de volta no mesmo porto a 7 de setembro do ano seguinte. A 10 de maio de 1503, partiu de Lisboa, comandando um dos navios da esquadrilha de Gonçalo Coelho, e, desde 10 de agosto, na ilha de Fernando de Noronha, seu navio e outro se separaram do chefe de expedição. Com eles regressou Vespúcio, depoisde ter estacionado cinco meses em Cabo Frio. O célebre cosmógrafo florentino foi o primeiro explorador da costa brasileira, do cabode São Roque a Cananéia, o chefe da primeira entrada de europeuspelo interior do Brasil, o primeiro escritor que falou à Europa dasmaravilhas da nossa natureza (carta a Lourenço de Medicis, publicadaem 1504) e o fundador do primeiro estabelecimento europeu no Brasil,a feitoria de Cabo Frio, onde deixou 24 homens e 12 peças. GonçaloCoelho, que seguira para o sul, construiu também um forte na baía doRio de Janeiro. Ambas as fortificações foram destruídas poucos anosdepois pelos Tamoio. Thevet, que esteve entre os selvagens do Rio deJaneiro em 1550 e em 1555, fala da destruição do forte de Cabo Frio(Singularitez..., fls. 42 da 1a ed.) e Crespin (Histoire des Martyrs, ed.de 1597, fls. 401) dá notícia da queda do outro forte (“uma torre depedra no Rio de Janeiro”): “Depois de alguns anos [diz ele] eles (osportugueses), comportaram-se tão mal relativamente aos naturais queforam, na maior parte exterminados, destruídos e mortos por eles. Osoutros fugiram para o alto mar num navio. Desde então, os mencionados(portugueses) não ousaram habitar ali, porque seu nome tornou-se tãoodiado ali que até hoje os (naturais) têm por delícia e voluptuosidadecomer a cabeça de um português.”
4 de setembro de 1504, domingo. Atualizado em 25/02/2025 04:41:06
8°. Carta de Américo Vespúcio a Soderini, em que descrevia as suas viagens e, entre elas, as duas que fizera ao Brasil
Carta de Américo Vespúcio a Soderini, em que descrevia as suas viagens e, entre elas, as duas que fizera ao Brasil. Foi publicada em abril de 1507. Antes desta, houve outra, dirigida a Lourenço de Medicis e publicada sem data no ano de 1504.
20 de setembro de 1519, sábado. Atualizado em 25/02/2025 04:47:05
9°. Partida, da qual só 18 dos 250 tripulantes sobreviveram
João Lopes de Carvalho, piloto-mor da expedição deMagalhães, já conhecedor de Cabo Frio e do Rio de Janeiro (fora piloto da nau Bretoa), levou consigo um filho que tivera de uma índia do Rio de Janeiro (Gaspar Correia, Lendas da Índia, II, 621). Foi, portanto, este jovem mameluco o primeiro brasileiro que fez uma viagem à roda do mundo.
13 de dezembro de 1519, sábado. Atualizado em 23/10/2025 15:32:19
10°. Fernando de Magalhães chega à baía do Rio de Janeiro
1519 — Fernando de Magalhães chega à baía do Rio de Janeiro e prossegue, no dia 27, a famosa viagem para as Índias, descobrindo a passagem do estreito que ficou tendo o seu nome. Pigafetta, que escreveu a relação dessa primeira circunavegação do globo, refere que no Rio de Janeiro encontraram-se aves domésticas (galinhas, gansos) e canas-de-açúcar.

Foram, sem dúvida, introduzidas pelos portugueses da expedição de Gonçalo Coelho, pois é sabido que este construiu na nossa baía um forte (1504), destruído pouco depois pelos Tamoio (ver 18 de junho de 1504). João Lopes de Carvalho, piloto-mor da expedição de Magalhães, já conhecedor de Cabo Frio e do Rio de Janeiro (fora piloto da nau Bretoa), levou consigo um filho que tivera de uma índia do Rio de Janeiro (Gaspar Correia, Lendas da Índia, II, 621). Foi, portanto, este jovem mameluco o primeiro brasileiro que fez uma viagem à roda do mundo.
27 de dezembro de 1519, sábado. Atualizado em 24/10/2025 02:51:58
11°. Fernando de Magalhães deixa a baía do Rio de Janeiro (ver 13 de dezembro) e prossegue em sua viagem de circunavegação do globo
1519 — Fernando de Magalhães chega à baía do Rio de Janeiro e prossegue, no dia 27, a famosa viagem para as Índias, descobrindo a passagem do estreito que ficou tendo o seu nome. Pigafetta, que escreveu a relação dessa primeira circunavegação do globo, refere que no Rio de Janeiro encontraram-se aves domésticas (galinhas, gansos) e canas-de-açúcar.
10 de janeiro de 1520, sábado. Atualizado em 25/02/2025 04:45:18
12°. A armada espanhola chegou ao vasto estuário do Rio da Prata
3 de junho de 1526, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:39:04
13°. Chegada dos navios do capitão-general Sebastião Caboto, em viagem para o sul
Já existia em 1526, pois aí estiveram arribados, de 3 de junho a 29 de setembro desse ano, os navios do capitão-general Sebastião Caboto, em viagem para o sul, e também desde novembro, dom Rodrigo de Acuña, abandonado em terra, perto do rio de São Francisco, pela nau espanhola S. Gabriel, do seu comando.
29 de setembro de 1526, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:39:04
14°. Partida dos navios do capitão-general Sebastião Caboto, em viagem para o sul
29 de setembro desse ano, os navios do capitão-general Sebastião Caboto, em viagem para o sul, e também desde novembro, dom Rodrigo de Acuña, abandonado em terra, perto do rio de São Francisco, pela nau espanhola S. Gabriel, do seu comando.
Novembro de 1526. Atualizado em 30/10/2025 07:55:00
15°. “(...) desde novembro, dom Rodrigo de Acuña, abandonado em terra, perto do rio de São Francisco, pela nau espanhola S. Gabriel, do seu comando”*
Já existia em 1526, pois aí estiveram arribados, de 3 de junho a 29 de setembro desse ano, os navios do capitão-general Sebastião Caboto, em viagem para o sul, e também desde novembro, dom Rodrigo de Acuña, abandonado em terra, perto do rio de São Francisco, pela nau espanhola S. Gabriel, do seu comando.
22 de abril de 1529, segunda-feira. Atualizado em 26/08/2025 03:08:09
16°. Tratado de Zaragoza discute a posse das Ilhas Molucas entre Portugal e Espanha
Instrumento de escritura foi celebrada em Saragoça pela qual dom Carlos V, imperador da Alemanha e rei de Espanha, vendia a dom João III, rei de Portugal, mediante o pagamento de 350 mil ducados ouro, a propriedade e a posse, ou quase posse, e direito de navegação e comércio das ilhas Molucas, também chamadas da Especiaria.

Por esse acordo, o limite no oriente ficou passando pelas ilhas de Velas, hoje Marianas ou Ladrones, na Polinésia. Posteriormente, a Espanha violou o ajustado em Saragoça e Tordesilhas, ocupando as ilhas Filipinas, que estavam, como as Molucas, dentro da demarcação portuguesa. [p. 270]
1 de fevereiro de 1531, domingo. Atualizado em 24/10/2025 02:42:20
17°. Envio de Diogo Leite
O capitão-mor Martim Afonso de Sousa só entrou no porto dois dias depois, e daí enviou Diogo Leite, antes do 1°. de março, com duas caravelas, para explorar a costa do Maranhão, despachando ao mesmo tempo para Lisboa um dos três navios franceses capturados. O porto de Pernambuco, de que fala o Diário da navegação de Pero Lopes de Sousa, não era o do Recife, mas sim o da barra sul do canal de Itamaracá.José Maria da Silva Paranhos Jr. (1845-1912):

O capitão-mor Martim Afonso de Sousa só entrou no porto dois dias depois (19 de fevereiro), e daí enviou Diogo Leite, antes do 1o de março, com duas caravelas, para explorar a costa do Maranhão, despachando ao mesmo tempo para Lisboa um dos três navios franceses capturados (ver 31 de janeiro e 2 de fevereiro). O porto de Pernambuco, de que fala o Diário da navegação de Pero Lopes de Sousa, não era o do Recife, mas sim o da barra sul do canal de Itamaracá.

Outros que: "(...) partiu do Rio de Janeiro em junho de 1531, por ocasião da permanência da armada de Martim Afonso naquele ponto. Compunha-se a mesma de quatro ousados expedicionários portugueses, cujos nomes são ignorados." [16]
4 de julho de 1532, segunda-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:41:05
18°. O capitão Pero Lopes de Sousa parte do Rio de Janeiro para Lisboa com a nau Santa Maria das Candeias e o galeão São Vicente
1532 — O capitão Pero Lopes de Sousa parte do Rio de Janeiro para Lisboa com a nau Santa Maria das Candeias e o galeão São Vicente e, nessa viagem, toma em Pernambuco mais dois navios franceses e um forte no canal de Itamaracá (ver 4 e 27 de agosto).
11 de setembro de 1534, sexta-feira. Atualizado em 28/10/2025 04:32:21
19°. Terras do continente e a ilha de Santa Catarina foram doadas, com as de Santo Amaro e de Itamaracá, a Pero Lopes de Sousa
Portugal sustentava então o seu direito sobre todo este litoral, inclusive sobre a margem setentrional do rio da Prata, e, antes da ocupação transitória de Mosquera, as terras do continente e a ilha de Santa Catarina haviam sido doadas, com as de Santo Amaro e de Itamaracá, a Pero Lopes de Sousa (carta de doação, assinada em Évora a 11 de setembro de 1534).
1535. Atualizado em 24/10/2025 02:52:01
20°. Os espanhóis de Iguape, de que era chefe Ruiz García de Mosquera, ameaçados pelos portugueses de São Vicente (ver 22 de janeiro de 1532), fugiram para a ilha de Santa Catarina
Em 1535, os espanhóis de Iguape, de que era chefe Ruiz García de Mosquera, ameaçados pelos portugueses de São Vicente (ver 22 de janeiro de 1532), fugiram para a ilha de Santa Catarina, “cuja propriedade diz, sem razão, o senhor Luís Dominguez, ninguém contestava à Espanha”.

Portugal sustentava então o seu direito sobre todo este litoral, inclusive sobre a margem setentrional do rio da Prata, e, antes da ocupação transitória de Mosquera, as terras do continente e a ilha de Santa Catarina haviam sido doadas, com as de Santo Amaro e de Itamaracá, a Pero Lopes de Sousa (carta de doação, assinada em Évora a 11 de setembro de 1534).

Mosquera apenas esteve na ilha de Santa Catarina “alguns dias” (R. D. de Guzmán, Argentina, liv. I, 8), e com os seus companheiros foi logo transportado para Buenos Aires por Gonzalo de Mendoza.

Em 1541, a expedição espanhola do adiantado Cabeça de Vaca deteve-se na ilha durante alguns meses, seguindo depois por terra para o Paraguai. Acompanharam-na dois franciscanos náufragos, Bernardo de Armenta e Alonso Lorón, que aí viviam desde 1538 (Comentários de Cabeça de Vaca, cf. Jaboatão, liv. Antepr. cap. 8).

Em dezembro de 1549, quando Hans Staden chegou a Santa Catarina, encontrou alguns espanhóis vivendo com os Carijó. Pela sua narração, sabemos que ele e os castelhanos da malograda expedição de Diego de Sanábria estiveram dois anos na ilha, até que em 1551 a abandonaram, marchando a maior parte para o Paraguai e saindo outros na pequena embarcação que naufragou em Itanhaém.

Em 1550, o padre Leonardo Nunes, da Companhia de Jesus, pregou o evangelho aos índios de porto dos Patos; o mesmo fizeram em 1618 os jesuítas João de Almeida e João Fernandes Gato, e, a partir de 1622, os padres Antônio de Araújo e João de Almeida. Em 1620, Martim de Sá, acompanhado de índios e de Francisco de Morais, depois jesuíta, visitou a ilha (certidão em Azevedo Marques, I, 204).

Na ânua de 1624, o padre Antonio Vieira trata da “missão do rio dos Patos”, onde andavam dois jesuítas, que também foram à terra firme, e aí conheceram o principal Tubarão, cujo nome ficou perpetuado em rio daquelas partes. No seu Papel Forte, de 1648, diz o padre Antonio Vieira que a ilha de Santa Catarina contava 10 ou 12 moradores portugueses.

É pois, fora de dúvida, que Francisco Dias Velho Monteiro, tendo partido de São Paulo para Santa Catarina no dia 18 de abril de 1672 (Azevedo Marques, I, 158), não foi o fundador do primeiro núcleo colonial na ilha. No ano de 1680 é que deve ter ocorrido o ataque da povoação do Desterro por um pirata, ataque no qual Velho Monteiro foi morto, pois o seu inventário fez-se no juízo de órfãos de São Paulo no ano seguinte, segundo Azevedo Marques. Em 1712, a população do distrito da ilha contava apenas 147 habitantes brancos, além de alguns índios e negros, todos livres (Frézier). A povoação da Laguna é a segunda de Santa Catarina, por ordem de antiguidade. Foi fundada em 1684 por Domingos de Brito Peixoto. [Página 703]
23 de maio de 1535, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:41:07
21°. Vasco Fernandes Coutinho toma posse da capitania que lhe fora doada, desembarcando com pequena expedição de imigrantes no lado meridional da baía de Santa Luzia
1535 — Vasco Fernandes Coutinho toma posse da capitania que lhe fora doada, desembarcando com pequena expedição de imigrantes no lado meridional da baía de Santa Luzia, descoberta em 1501 por André Gonçalves e Américo Vespúcio, e aí levanta um forte e as primeiras habitações da vila, que denominou do Espírito Santo. A capitania ficou tendo este nome.
3 de dezembro de 1535, sexta-feira. Atualizado em 29/10/2025 20:43:30
22°. Dom Pedro de Mendoza, que na véspera de chegar à baía do Rio de Janeiro lavrou a sentença de morte do mestre de campo de infantaria de sua expedição, Juan Osório
1535 — Dom Pedro de Mendoza, que na véspera de chegar à baía do Rio de Janeiro lavrou a sentença de morte do mestre de campo de infantaria de sua expedição, Juan Osório, por um sumário feito em segredo e à revelia do réu, segundo o qual deveria ser morto a punhaladas ou a estocadas – ou de qualquer outro modo que pudesse ser –, que lhe fossem dadas “até que a alma lhe saísse das carnes”, faz executar tal sentença por seus capitães Juan de Ayolas e Galaz de Medrano, na manhã do mesmo dia, em uma das praias da baía.
25 de setembro de 1536, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:32:23
23°. Concessão a Bras Cubas / Pascoal Fernandes e Domingos Pires já tinham estabelecido, a leste do ribeiro de São Jerônimo, depois chamado de “Montserrate”
Dona Ana Pimentel, procuradora de seu marido Martim Afonso de Sousa, concede nesta data ao fidalgo cavaleiro Brás Cubas as terras de Geribatiba (hoje Jurubatuba), entre a serra do Cubatão e o mar.

Por esse tempo, já Pascoal Fernandes e Domingos Pires, associados, se tinham estabelecido, sem cartas de sesmaria, na costa fronteira, isto é, na ilha de São Vicente, a leste do ribeiro de São Jerônimo, depois chamado de Montserrate.

Em 1o de setembro de 1539, por carta passada em São Vicente, Antônio de Oliveira, representante do donatário, regularizouessa posse. Brás Cubas comprou a Pascoal Fernandes o seu quinhão, e pelo ano de 1543 começou a fundação de Santos. A 19 de junho de 1545, sendo capitão-mor da capitania de São Vicente, concedeu ao porto de Santos o predicamento de vila (ver 8 de junho de 1545).
11 de março de 1542, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:41:10
24°. Chega a Assunção do Paraguai a expedição de Alvar Nuñez Cabeça de Vaca
1542 — Chega a Assunção do Paraguai a expedição de Alvar Nuñez Cabeça de Vaca. Partiu do rio Itabucu, hoje Itapucu, no litoral de Santa Catarina, subiu a serra do Mar e penetrou nos campos de Curitiba; passando da margem esquerda para a oposta do rio Iguaçu, atravessou o Tibagi e continuou pela margem esquerda desse afluente do Paranapanema no rumo nordeste; atravessou outros rios, entre os quais o Pequiri, afluente do Paraná, e, seguindo rumo sul, paralelamente ao curso desse último, alcançou a margem direita do Iguaçu, logo acima de seu salto grande; desceu, então, o Iguaçu, prosseguiu pelo Paraguai e chegou a Assunção na data assinalada, um sábado, pela manhã.

Em uma paragem do rio Iguaçu, teve notícia Cabeça de Vaca dos portugueses que Martim Afonso de Sousa, 10 anos antes, enviara para descobrir metais preciosos, guiados por Francisco de Chaves, que foram mortos pelos índios do rio Pequiri.
17 de dezembro de 1548, sexta-feira. Atualizado em 13/10/2025 21:14:00
25°. Regimento (instruções) dado por dom João III a Tomé de Sousa, primeiro governador-geral nomeado para o Brasil: “Primeira Constituição do Brasil”
Regimento (instruções) dado por dom João III a Tomé de Sousa, primeiro governador-geral nomeado para o Brasil. “É um modelo de tino governativo, [diz Porto Seguro], e mostra o conhecimento que já seu redator, o conde da Castanheira, tinha do Brasil.” Na mesma data, foram dados os regimentos para provedor-mor da Fazenda e para os provedores e oficiais das capitanias. Esses documentos foram assinados em Almeirim, sendo provavelmente expedido na mesma ocasião o regimento para o ouvidor-geral.
7 de janeiro de 1549, sexta-feira. Atualizado em 04/10/2025 17:31:42
26°. Carta régia de dom João III, criando no Brasil um governo com jurisdição sobre todas as capitanias e mandando fundar uma fortaleza e uma povoação na Bahia de Todos os Santos
549 — Carta régia de dom João III, criando no Brasil um governo com jurisdição sobre todas as capitanias e mandando fundar uma fortaleza e uma povoação na Bahia de Todos os Santos, “para daí se dar favor e ajuda às outras povoações”. Tomé de Sousa, primeiro governador-geral, partiu de Lisboa no dia 1o de fevereiro e chegou à Bahia a 29 de março, fundando então a “cidade do Salvador”, depois São Salvador da Bahia, capital do Brasil até 1762.
1550. Atualizado em 23/10/2025 15:32:25
27°. Cunhambebe ou Quoniambec (abutre), cacique da tribo Arirah ou Ariró, teria devorado mais de 60 colonos
1550. Atualizado em 24/10/2025 02:34:59
28°. Hans Staden naufraga em Itanhaém
Hans Staden e seus companheiros viveram naquela ilha por espaço de dois anos. Em 1551, ele partiu em uma pequena embarcação, que naufragou na costa de Itanhaém. Foi bem acolhido em São Vicente, e Brás Cubas confiou-lhe a defesa de um fortim levantado então na barra de Bertioga, sobre a ilha de Santo Amaro, em frente ao forte de Santiago, que ficava na terra firme. O governador-geral Tomé de Sousa, visitando a capitania (1553), fez construir nesse mesmo lugar(ponta da Armação) o forte de São Filipe, do qual Staden ficou sendo comandante. Em dezembro, tendo-se este aventurado a sair só em busca de caça foi assaltado pelos Tamoio e levado prisioneiro. Em muitos capítulos do seu livro, refere ele os transes por que passou durante..
1551. Atualizado em 24/10/2025 02:35:00
29°. Encontro com Bras Cubas
Hans Staden e seus companheiros viveram naquela ilha por espaço de dois anos. Em 1551, ele partiu em uma pequena embarcação, que naufragou na costa de Itanhaém. Foi bem acolhido em São Vicente, e Brás Cubas confiou-lhe a defesa de um fortim levantado então na barra de Bertioga, sobre a ilha de Santo Amaro, em frente ao forte de Santiago, que ficava na terra firme. O governador-geral Tomé de Sousa, visitando a capitania (1553), fez construir nesse mesmo lugar(ponta da Armação) o forte de São Filipe, do qual Staden ficou sendo comandante. Em dezembro, tendo-se este aventurado a sair só em busca de caça foi assaltado pelos Tamoio e levado prisioneiro. Em muitos capítulos do seu livro, refere ele os transes por que passou durante..
8 de fevereiro de 1552, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:35:01
30°. Tomé de Sousa concede a aprovação a Bras Cubas para "povoar"
1545 — Brás Cubas toma posse do cargo de capitão-mor da capitania de São Vicente (Madre de Deus, Memórias, p. 103) e concede, no dia 19, o predicamento de vila ao porto de Santos (foral aprovado por Tomé de Sousa em 8 de fevereiro de 1552), que ele começara a povoar pelo ano de 1543, em que, segundo a inscrição em sua campa, fundara aí uma casa de misericórdia, primeiro estabelecimento desse gênero criado no Brasil (ver 25 de setembro de 1536).
24 de março de 1552, segunda-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:41:11
31°. Parte de Belém (Lisboa) para a Bahia dom Pedro Fernandes Sardinha, primeiro bispo do Brasil (ver 22 de junho de 1552)
1552 — Parte de Belém (Lisboa) para a Bahia dom Pedro Fernandes Sardinha, primeiro bispo do Brasil (ver 22 de junho de 1552). [p.226]
22 de junho de 1552, domingo. Atualizado em 21/06/2025 02:02:49
32°. Pedro Sardinha chega na Bahia
1552 — Chega à Bahia o primeiro bispo do Brasil, dom Pedro Fernandes Sardinha, supliciado quatro anos depois pelos selvagens (ver 16 de junho de 1556). [p. 366]
11 de agosto de 1552, segunda-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:41:07
33°. Capitulação assinada em Monzón concedendo a Jerônimo de Aguayo os poderes necessários para explorar e povoar em nome do rei
1552 — Capitulação assinada em Monzón concedendo a Jerônimo de Aguayo os poderes necessários para explorar e povoar em nome do rei “as províncias dos Aruaca (Aruacs) e das Amazonas, que se acham desde a embocadura do rio de Orellana, outrora chamado das Amazonas, o longo da costa do mar até o rio Aviaparia, por outro nome chamado Orenoco, e a terra a dentro norte-sul até 16º da outra parte da linha equinocial”.
7 de agosto de 1553, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:41:06
34°. Falecimento do primeiro donatário e povoador da capitania de Pernambuco, Duarte Coelho
1553 — Falecimento do primeiro donatário e povoador da capitania de Pernambuco, Duarte Coelho. Faleceu em Olinda, segundo Jaboatão, no ano de 1554; no entanto, Porto Seguro observa que já a 10 de maio desse ano era passada a carta de confirmação em favor de seu filho (História Ger., I, 271).
1554. Atualizado em 25/02/2025 04:47:04
35°. Temiminós, aliados dos portugueses, que, em 1554, depois de muitas guerras, emigraram para o Espírito Santo
(...) dada pelos tamoios aos temiminós, aliados dos portugueses, que, em 1554, depois de muitas guerras, emigraram para o Espírito Santo, em embarcações de lá enviadas a pedido do jesuíta Brás Lourenço.
16 de junho de 1556, sábado. Atualizado em 24/10/2025 02:38:22
36°. Bispo Sardinha foi "comido" por índios Caetés
1556 — Naufrágio da nau Nossa Senhora da Ajuda, nos baixos de dom Rodrigo. Esse navio, saído da Bahia no dia 2, conduzia para Lisboa o primeiro bispo do Brasil, dom Pedro Fernandes Sardinha, o deão, dois cônegos e alguns homens e senhoras principais da Bahia. Os náufragos foram todos mortos e devorados pelos selvagens, junto à margem esquerda do rio São Miguel.
20 de maio de 1560, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:39:54
37°. A vila de Santo André da Borda do Campo é extinta e incorporada a “nova” São Paulo de Piratininga
Martim Afonso reforçou com colonos a aldeia de Piratininga, dirigida por João Ramalho, no lugar denominado Borda do Campo. Esta aldeia foi elevada à vila em 8 de setembro de 1553, e extinta e incorporada em 1560 (carta de 20 de maio, de Mem de Sá) a São Paulo de Piratininga, fundada pelos jesuítas em 1554 (ver 25 de janeiro), e elevada à vila em 5 de abril de 1557. [p.73;74]
10 de julho de 1562, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:34:12
38°. Cerco de Piratininga ou A Guerra de Piratininga
Os Guaianá, Tupi e Carijó, dirigidos por Araraí, atacam neste dia e no seguinte a vila de São Paulo, e são repelidos por Tibiriçá. Este principal, sogro de João Ramalho, era irmão de Araraí (ver 25 de dezembro). [Página 394]

25 de dezembro1562 — Morre em São Paulo o célebre Martim Afonso Tibiriçá (este nome significa o “principal da terra”, segundo Batista Caetano), cacique dos Guaianase de Piratininga, convertido à fé Católica por Anchieta e Leonardo Nunes. Meses antes, defendera vitoriosamente a nova vila de São Paulo, quando atacada por Arari, de quem era irmão (10 e 11 de julho de 1562). “Morreu o nosso principal, grande amigo, e protetor Martim Afonso”, dizia Anchieta em carta de 10 de abril do ano seguinte. Tibiriçá era sogro de João Ramalho. [p. 732]
14 de setembro de 1563, sábado. Atualizado em 23/10/2025 15:36:39
39°. Um tratado de paz, que não duraria muito, foi firmado e o padre Anchieta deixa a aldeia dos Tamoios, parte da aldeia do chefe Cunhambebe para Bertioga
18 de janeiro de 1567, sexta-feira. Atualizado em 03/09/2025 01:55:52
40°. O governador-geral do Brasil Mem de Sá entra na baía do Rio de Janeiro com uma esquadrilha
O governador-geral do Brasil Mem de Sá entra na baía do Rio de Janeiro com uma esquadrilha, composta de três galeões chegados de Lisboa, sob o comando de Cristóvão de Barros, dois outros navios de guerra, que cruzavam nas costas do Brasil, e seis caravelões. Com o governador estava o segundo bispo do Brasil dom Pedro Leitão. Mem de Sá vinha reforçar seu sobrinho, capitão-mor Estácio de Sá, que desde 1565 guerreava contra os Tamoio e franceses, tendo estabelecido, no lugar chamado depois Praia Vermelha, um campo entrincheirado, a que dera o nome de Cidade de São Sebastião (ver 20 de janeiro).
20 de janeiro de 1567, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:40:12
41°. Mem de Sá, governador do Brasil, ataca e toma a paliçada de Uruçu-mirim e a de Paranapucu, na baía do Rio de Janeiro
1567 — Mem de Sá, governador do Brasil, ataca e toma a paliçada de Uruçu-mirim e a de Paranapucu, na baía do Rio de Janeiro, defendidas pelos Tamoio e por alguns franceses.

O forte de Uruçu-mirim (Ibira-guaçu-mirim, escreve frei Vicente do Salvador) ficava na praia, depois chamada do Flamengo, junto à foz do ribeiro Carioca, hoje Catete; o outro, na ilha de Paranapucu, a que Thevet e Léry chamavam ilha dos “Margajeast”, isto é, dos Maracajás ou Mbaracajás (gatos), denominação dada pelos tamoios aos temiminós, aliados dos portugueses, que, em 1554, depois de muitas guerras, emigraram para o Espírito Santo, em embarcações de lá enviadas a pedido do jesuíta Brás Lourenço. A ilha de Paranapucu ficou depois conhecida com o nome de Ilha do Governador.

O bispo do Brasil, dom Pedro Leitão, abençoou as tropas, quando seguiram para o ataque. Compunham-se elas principalmente de voluntários da Bahia, de Porto Seguro, do Espírito Santo e de São Vicente (São Paulo), dos índios do principal Martim Afonso Araribóia, e da gente que viera de Lisboa nas esquadrilhas de Estácio de Sá e Cristóvão de Barros.

No ataque de Uruçu-mirim (sem falar na perda dos índios aliados) tivemos “11 ou 12 mortos, entre os quais o de mais conta foi um Gaspar Barbosa, capitão de mar e guerra e também da jurisdição de Porto Seguro, homem de grandes partes, de muito esforço e virtude [...]” (Vasc., “Chron.”, III, 102), e foi ferido mortalmente o capitão-mor Estácio de Sá (ibid, 101), vindo a falecer um mês depois (ver 20 de fevereiro).

Em Paranapucu, a resistência foi menor. Mem de Sá transferiu então para o morro, depois chamado do Castelo, o assento da Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro, que Estácio de Sá estabelecera na Praia Vermelha, desembarcando ali no dia 28 de fevereiro ou no dia lo de março de 1565. A chamada cidade não passava até então de um entrincheiramento, dentro do qual foram levantadas palhoças e construída uma capela. Por armas, dera-lhe Estácio de Sá um molho de setas.
8 de junho de 1567, sexta-feira. Atualizado em 25/10/2025 18:40:14
42°. Segundo Azevedo Marques, Heliodoro Euban foi morto neste dia, em 1569, combatendo contra os franceses em Cabo Frio
1568 — Segundo Azevedo Marques, Heliodoro Euban foi morto neste dia, em 1569, combatendo contra os franceses em Cabo Frio. Quanto ao ano, há evidente erro, pois o combate, descrito por Simão de Vasconcelos, em que Salvador Correia de Sá tomou por abordagem um navio francês, no porto de Cabo Frio, se deu em 1568. Também é certo que este Heliodoro Euban não era nascido em Portugal, como pretende o autor da Nobiliarquia paulistana: era alemão e filho do poeta e historiador Helius Eubanus Hessus (ver Hans Staden, que foi seu hóspede em São Vicente, cap. XVIII; e Porto Seguro, História geral, p. 274, v. I).Heliodoro Euban era administrador do engenho de açúcar de Giuseppe Adorno, abastado colono de São Vicente, membro de uma família que dera vários doges à República de Gênova. A artilharia do navio tomado em Cabo Frio foi assentada no forte de Nossa Senhora da Guia, mandado construir por Salvador Correia de Sá na ponta oriental da barra do Rio de Janeiro, forte que depois se chamou de Santa Cruz.O chefe índio Martim Afonso Araribóia foi recompensado com o hábito da Ordem de Cristo pela parte que teve neste feito de armas e pela vitória que alcançara pouco antes, no mesmo ano, repelindo em sua aldeia um ataque dos franceses e dos Tamoio, que, com alguns navios, lanchas e canoas, haviam entrado no porto do Rio de Janeiro, ainda então sem defesa alguma na barra (Vicente do Salvador, III, 14; Simão deVasconcelos, Crônica, III, 136).Uma planta do nosso porto, desenhada naquele tempo por Jacques de Vaudeclaye, mostra que a aldeia atacadapelos franceses ficava em São Cristóvão, e não do lado oriental da baía.Na planta em questão, a aldeia tem o nome de Araroue.
4 de março de 1568, segunda-feira. Atualizado em 13/10/2025 20:48:27
43°. Nomeação de Salvador Correia de Sá para capitão-mor e governador da capitania do Rio de Janeiro
1568 — Registro da provisão nomeando Salvador Correia de Sá para capitão-mor e governador da capitania do Rio de Janeiro, passada por seu tio Mem de Sá, governador-geral do Brasil.
4 de agosto de 1578, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:14:32
44°. Batalha de Kasr-el-Kebir (Alcacer-Kibir)
1578 — Batalha de Kasr-el-Kebir (Alcacer-Kibir), na qual é morto o rei dom Sebastião de Portugal. Nessa batalha, muito se distinguiram os dois irmãos Duarte e Jorge de Albuquerque Coelho, nascidos em Olinda. Ficaram ambos feridos e prisioneiros, e resgataram-se dois anos depois, morrendo então o primeiro, que era senhor da capitania de Pernambuco. Jorge de Albuquerque Coelho sucedeu a Duarte, vindo a ser o terceiro donatário dessa capitania. Deixou alguns escritos e foi pai de dois filhos ilustres: Duarte de Albuquerque Coelho, marquês de Basto, primeiro conde e quarto senhor dePernambuco, autor das Memórias diárias de la guerra del Brasil, e Matias de Albuquerque, conde de Alegrete, general na Guerra de Pernambuco contra os holandeses e na da independência de Portugal contra os espanhóis.
18 de fevereiro de 1580, segunda-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:42:35
45°. Nesta data soube-se em Santos que quatro navios de guerra franceses tinham sido repelidos pelos fortes do Rio de Janeiro
1580 — Nesta data soube-se em Santos que quatro navios de guerra franceses tinham sido repelidos pelos fortes do Rio de Janeiro: “No dia [18 de fevereiro] o capitão de Santos veio a bordo do nosso navio, e por ele soubemos que quatro grandes navios de guerra franceses tinham estado no Rio de Janeiro e haviam tomado três canoas, sendo, porém, repelidos pelos seus castelos e fortes...

No dia 22, duas das canoas que os franceses tomaram no Rio de Janeiro chegaram a Santos e referiram que os quatro navios franceses tinham passado para o sul, dirigindo-se, segundo supunham, para o estreito de Magalhães” (Griggs, in Hackluyt, III, 705; Porto Seguro, História geral, 337, onde se enganou na data, escrevendo 18 de maio).

Um ano depois, três outros navios franceses, portadores de cartas do Prior do Crato, foram recebidos como inimigos pela artilharia das fortalezas e não puderam se comunicar com a terra.

Salvador Correia de Sá era capitão-mor governador do Rio de Janeiro(1578-1598). Nesse tempo, o único forte que havia na barra era o deNossa Senhora da Guia (depois Santa Cruz). Dentro do porto havia, àbeira-mar, o de Santa Cruz, no lugar onde hoje está a igreja da Cruz dosMilitares, e no morro da cidade, o castelo de São Sebastião. Em 1601,começou-se a fortificar a ponta ocidental da barra. Em 1618, além dostrês fortes citados, havia o de São João, na Barra, e o de Santiago, naponta em que está hoje o Arsenal de Guerra.
1 de setembro de 1585, domingo. Atualizado em 31/10/2025 00:22:26
46°. A Câmara da vila de São Paulo dirige uma representação ao capitão-mor Jerônimo Leitão
Em 1 de de setembro de 1585 a Câmara da vila de São Paulo dirige uma representação ao capitão-mór Jeronymo Leitão, mostrando a necessidade da guerra contra os Tupiniquins e os Carijós, por estar a terra pobre e sem escravaria e hostilizada pelos selvagens. Em 10 de abril, as Câmaras de Santos e São Vicente haviam feito igual representação. O capitão-mór, atendendo a esses requerimentos, marchou á frente dos expedicionários. Os Tupiniquins, segundo Techo (Hist. Provinciae Paraquariae), tinham na região do Anheby 300 aldeias e 30.000 sagitários. Em seis anos de guerra, ficaram destruídas todas as aldeias. De 1592 a 1599, dirigidos por Afonso Sardinha e depois por Jorge Correia e João do Prado, fizeram os paulistas outra grande guerra de extermínio contra os selvagens do rio Jeticay. Nos primeiros anos do século XVII (1601-1602), como se vê no "Roteiro" de Glimmer, os paulistas já chegavam a Sabará. Uma terceira expedição, que parece ter sido por chefes Nicolau Barreto e Manuel Preto, foi mais para o norte (1602) e devastou, durante cinco anos, as aldeias do Paraupaba, nome que se dava então ao Alto Araguaya. [Página 486]
1 de março de 1591, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:14:35
47°. Carta de Filipe III nomeando Pedro de Oliveira sargento-mor do Estado do Brasil, devendo acompanhar o governador dom Francisco de Sousa
Carta de Filipe III nomeando Pedro de Oliveira sargento-mor do Estado do Brasil, devendo acompanhar o governador dom Francisco de Sousa.
20 de abril de 1592, segunda-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:38:33
48°. Belchior da Costa, por provisão de 20 de abril desse ano, nomeou para uma entrada Afonso Sardinha
10 de julho de 1592, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 03:38:57
49°. Abertura do testamento de Gabriel Soares de Sousa, capitão-mor e governador da conquista e do descobrimento do Rio de São Francisco
Abertura do testamento de Gabriel Soares de Sousa,capitão-mor e governador da conquista e do descobrimento do Rio de São Francisco, vereador da Câmara da Bahia e autor do precioso descritivo do Brasil em 1557. Gabriel Soares faleceu pouco antes, ao chegar com a sua expedição às nascentes do Paraguaçu.
1599. Atualizado em 24/10/2025 02:38:53
50°. sem data específica
Os Tupiniquins, segundo Techo (Hist. Provinciae Paraquariae), tinham na região do Anheby 300 aldeias e 30.000 sagitários. Em seis anos de guerra, ficaram destruídas todas as aldeias. De 1592 a 1599, dirigidos por Afonso Sardinha e depois por Jorge Correia e João do Prado, fizeram os paulistas outra grande guerra de extermínio contra os selvagens do rio Jeticay.
10 de setembro de 1611, sábado. Atualizado em 25/02/2025 04:42:29
51°. Lei de dom Filipe III reconhecendo, em princípio, a liberdade dos índios, mas declarando legítimo o cativeiro dos que fossem aprisionados em justa guerra ou dos que fossem resgatados quando cativos de antropófagos
Lei de dom Filipe III reconhecendo, em princípio, a liberdade dos índios, mas declarando legítimo o cativeiro dos que fossem aprisionados em justa guerra ou dos que fossem resgatados quando cativos de antropófagos.

Muitas e contraditórias foram as decisões sobre a questão da liberdade dos indígenas. A lei de 6 de junho de 1755 acabou com o cativeiro dos índios no Brasil, mas as cartas régias de 13 de maio, de 5 de novembro e de 2 de dezembro de 1808, autorizando a guerra contra os de São Paulo e de Minas, determinaram que os prisioneiros ficassem em servidão por 15 anos. Finalmente, a lei de 27 de outubro de 1831 revogou estas cartas régias, libertou todos os índios que deviam ainda prestar serviços e colocou-os sob a proteção dos juízes de órfãos.
22 de março de 1619, sexta-feira. Atualizado em 28/10/2025 23:34:28
52°. A Capitania de São Tomé, também conhecida como Campo dos Goitacazesou Paraíba do Sul, foi vendida
Em 1627 o governador do Rio de Janeiro, Martim de Sá, concede, nesta data, sesmarias, nos Campos dos Goitacás, aos três irmãos capitães Gonçalo, Manuel e Duarte Correia de Sá, e aos capitães Miguel Aires Maldonado, Antônio Pinto, João de Castilhos e Miguel Riscado. Essas concessões estendiam-se do rio dos Bagres, ou Macaé, até o Paraíba do Sul, em terras que pertenciam à antiga capitania de São Tomé, cedidas à coroa em 1619 por Gil de Góis da Silveira, herdeiro do donatário (escritura de 22 de março, cit. pelo visconde de Porto Seguro, Hist. ger., I, 460). Os sete capitães afugentaram, depois de muitos combates, o mesmo gentio que no século anterior havia destruído a Vila da Rainha, fundada no Paraíba do Sul por Pero de Góis, e formaram os primeiros estabelecimentos de criação nos distritos de Macaé e Campos.
30 de abril de 1625, sexta-feira. Atualizado em 27/08/2025 05:09:57
53°. Assinatura da capitulação dos holandeses em Salvador
1625 — Assinatura da capitulação dos holandeses em Salvador. À noite, o general dom Fadrique de Toledo, segundo o ajustado, fez ocupara porta do Carmo. Os troféus desta vitória, recebidos no dia seguinte,consistiram em 215 canhões, 35 pedreiros, 18 bandeiras e estandartes e seis navios únicos que os rendidos conservavam, tendo sido destruída a maior parte da sua esquadra durante o assédio, que durou um mês.
24 de maio de 1625, sábado. Atualizado em 25/02/2025 04:41:07
54°. Após a vitória do dia anterior, Pedro Teixeira desembarca na ilha de Tucujus (Amazonas)
1625 — Após a vitória do dia anterior, Pedro Teixeira desembarca nailha de Tucujus (Amazonas), onde os ingleses, comandados por Philipp Pursell, tinham três fortins. Os dois primeiros foram tomados quase sem resistência, fugindo os defensores. Adiantando-se, então, teve o capitão Favela de sustentar viva peleja com ingleses e holandeses, que lhe vinham de encontro. Os dois chefes inimigos, Pursell e Oudaen, ficaramno campo entre os mortos. O outro fortim rendeu-se a Pedro Teixeira.
19 de agosto de 1627, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:41:06
55°. O governador do Rio de Janeiro, Martim de Sá, concede, nesta data, sesmarias, nos Campos dos Goitacás, aos três irmãos capitães Gonçalo, Manuel e Duarte Correia de Sá
1627 — O governador do Rio de Janeiro, Martim de Sá, concede, nesta data, sesmarias, nos Campos dos Goitacás, aos três irmãos capitães Gonçalo, Manuel e Duarte Correia de Sá, e aos capitães Miguel Aires Maldonado, Antônio Pinto, João de Castilhos e Miguel Riscado.

Essas concessões estendiam-se do rio dos Bagres, ou Macaé, até o Paraíba do Sul, em terras que pertenciam à antiga capitania de São Tomé, cedidas à coroa em 1619 por Gil de Góis da Silveira, herdeiro do donatário (escritura de 22 de março, cit. pelo visconde de Porto Seguro, Hist. ger., I, 460). Os sete capitães afugentaram, depois de muitos combates, o mesmo gentio que no século anterior havia destruído a Vila da Rainha, fundada no Paraíba do Sul por Pero de Góis, e formaram os primeiros estabelecimentos de criação nos distritos de Macaé e Campos.

O general Salvador Correia de Sá e Benevides adquiriu, depois, algumas terras ao sul da Paraíba, e os jesuítas, beneditinos e carmelitas também se estabeleceram ali. A capela de São Salvador, mandada levantar por Sá e Benevides, ficava 10 léguas distante da margem meridional do Paraíba. Baltasar Lisboa dá para a fundação dessa capela o ano de 1652.

É possível que, estando ausente do Brasil, o general a houvesse mandado construir então, mas a sua fazenda de açúcar deve ter sido fundada antes de 1643. Nas vizinhanças dessa capela, formou-se uma povoação, que em 1678 foi transferida para o lugar em que ora se acha a cidade de Campos. Em 1662, os moradores da primitiva povoação formaram uma República, nome que, mesmo em documentos oficiais portugueses, se dava por esse tempo ao governo municipal, e, 11 anos depois, por ordem do ouvidor-geral em correição, doutor João Velho de Azevedo, instalaram solenemente a vila, participando do fato o ouvidor da comarca do Rio de Janeiro em 2 de setembro de 1673.

Outras povoações do Brasil criaram, ilegalmente, como Campos em 1662, o governo municipal. Nesse caso está Pindamonhangaba, que em uma só noite, em 1704, levantou o pelourinho e elegeu os oficiais da Câmara, separando-se do município de Taubaté. O resultado da queixa, levada ao rei pela Câmara de Taubaté, foi a carta régia de 10 de julho de 1705, confirmando o voto popular que criara o novo município.

Muitos documentos dos séculos XVI, XVII e XVIII mostram a independência e a altivez com que as Câmaras e os procuradores do povo falavam aos governadores e mesmo ao rei, defendendo os privilégios municipais ou queixando-se dos delegados da coroa. Assim, o procurador da Câmara do Pará, Manuel Guedes Aranha, apresentou em Lisboa, no ano de 1653, um Papel político, no qual dizia que “se os governadores representavam as pessoas reais, as Repúblicas (Câmaras e Senados) representavam os primeiros governos do mundo”.

A carta régia de 17 de julho de 1674 criou, nas margens do Paraíba do Sul, duas capitanias em favor do visconde de Asseca e de seu irmão João Correia de Sá. Com o correr dos tempos, ficaram as duas reunidas com o nome de capitania do Paraíba do Sul ou de Campos dos Goitacás.

Mudada a vila de Campos para o lugar onde hoje se acha a cidade, revoltaram-se por vezes os habitantes contra os procuradores do donatário ou contra as autoridades civis e a própria Câmara. As revoltas mais importantes foram as de 1720 e de 1748. Em ambas lutaram, enfurecidos, os partidos locais, ensanguentando as ruas da vila.

A revolta de 1720, dirigida por Bartolomeu Bueno, foi reprimida a custo por tropas mandadas do Rio de Janeiro. Na de 1748, contra a posse do procurador do donatário, dizem que até as mulheres combateram, distinguindo-se uma heroína popular, Benta Pereira, pelo furor com que, a cavalo, perseguia os defensores do donatário. As autoridades foram depostas, elegendo-se novos oficiais da Câmara; no entanto, pouco depois, em julho, chegou com 300 homens de tropa o mestre de campo João de Almeida, enviado pelo governador Gomes Freire de Andrada, e a revolta ficou dominada.

Entretanto, como procurador do povo de Campos, tinha ido a Lisboa, antes ou depois destes acontecimentos, Sebastião da Cunha Coutinho Rangel (pai do bispo Azeredo Coutinho), e essa missão concorreu provavelmente para que o próprio donatário desistisse da posse da capitania, entrando em acordo com o governo (provisão do Conselho Ultramarino de 1o de junho de 1753 e carta de padrão, de 14 do mesmo mês e ano). Desde 28 de março de 1835 Campos ficou tendo o título de cidade.
24 de maio de 1630, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:41:05
56°. Antônio Ribeiro de Lacerda, cumprindo as instruções do general Matias de Albuquerque, assalta e toma pela madrugada o forte Ernestus
1630 — Antônio Ribeiro de Lacerda, cumprindo as instruções do general Matias de Albuquerque, assalta e toma pela madrugada o forte Ernestus, que os holandeses levantaram na ilha de Santo Antônio (Recife). As duas divisões, que formavam a coluna de ataque, eram comandadas por Luís Barbalho e Antônio Ribeiro da Franca. Quase todos os oficiais que guardavam a posição foram mortos ou feridos, entre estes o tenente-coronel van der Elst e o engenheiro Commersteyn. As peças foram descavalgadas e atiradas do alto das trincheiras, retirando-se emseguida os nossos. Ribeiro de Lacerda, ferido no ataque, morreu dois dias depois. Este feito de armas levou o chefe inimigo Waerdenburch a declarar em ofício que combatia contra um povo valoroso e ágil.
10 de agosto de 1632, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:41:07
57°. Falecimento de Martim de Sá, tenente-general dos reais exércitos, vice-almirante das costas do mar do sul
1 de fevereiro de 1635, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:47:21
58°. Os capitães Martin Soares Moreno e Francisco Rebelo, à frente de 200 homens, na mata do engenho Muçurepe, destroçam 80 holandeses comandados pelo tenente Merling
1635 — Os capitães Martin Soares Moreno e Francisco Rebelo, à frente de 200 homens, na mata do engenho Muçurepe, destroçam 80 holandeses comandados pelo tenente Merling. Atacados depois por Von Schkoppe e Arciszewsky, retiram-se. Rebelo é ferido nessa ocasião.
9 de janeiro de 1639, domingo. Atualizado em 30/10/2025 00:07:58
59°. Bandeirantes paulistas travam combate com espanhóis e guaranis
Bandeirantes paulistas dirigidos por Antônio Bicudo travam combate, em Caápá-Miní, entre o Ijuí e o Paratini, com espanhóis e guaranis, comandados pelo governador do Paraguai, doutor Pedro Lugo. O padre Alfaro, que acompanhava os últimos, foi morto na jornada. Ambos os lados se declararam vencedores. [p. 45]
16 de agosto de 1639, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:40:22
60°. Pedro Teixeira toma posse da região de Paianino
1639 — O capitão-mor Pedro Teixeira, de voltava de Quito, chega à foz do Aguarico no Napo, e toma posse da margem esquerda deste último rio, em nome de Filipe IV, para servir de divisa entre os domíniosde Portugal e de Castela.
13 de fevereiro de 1641, sexta-feira. Atualizado em 29/10/2025 02:50:07
61°. Os Estados-Gerais da Holanda ordenam que dessa data por diante fossem os portugueses tratados como amigos
1641 — Os Estados-Gerais da Holanda ordenam que dessa data por diante fossem os portugueses tratados como amigos. Um embaixador de dom João IV, aclamado rei de Portugal, acabava de ser recebido naHaia para negociar um armistício de 10 anos e uma aliança ofensiva e defensiva contra a Espanha (ver 12 de junho de 1641).
16 de janeiro de 1648, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:40:26
62°. Salvador Correia de Sá e Benevides, chegando de Lisboa, toma pela segunda vez posse do governo do Rio de Janeiro
Em 16 de janeiro de 1648, Salvador Correia de Sá e Benevides, chegando de Lisboa, toma pela segunda vez posse do governo do Rio de Janeiro. Ocupou-se desde logo em organizar as forças de terra e mar, com a qual partiu a 12 de maio para a reconquista de Angola (ver 12 de maio, 15 e 17 de agosto). Na mesma ocasião, chegou ao Rio de Janeiro o poeta e viajante inglês Richard Fleckno (ou Flecknoe), a quem devemos uma pequena descrição desta cidade.
12 de maio de 1648, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:41:09
63°. Salvador Correia de Sá e Benevides parte com a expedição destinada à reconquista de Angola
Salvador Correia de Sá e Benevides parte do Rio de Janeiro com a expedição destinada à reconquista de Angola. Chega a Quicombo no dia 12 de julho e desembarca em Luanda a 15 de agosto. A expedição foi organizada com seis navios fretados no nosso porto, quatro comprados a sua custa por Correia de Sá e cinco enviados da Bahia pelo conde de Vila Pouca de Aguiar. As tropas de desembarque eram formadas por 900 homens, alistados no Rio de Janeiro. [Página 61]
12 de julho de 1648, domingo. Atualizado em 25/02/2025 04:41:04
64°. Chega a Quicombo a expedição comandada por Salvador Correia de Sá e Benevides
A frota chegou a Quicombo a 12 de julho de 1648, sem encontrar nenhuma guarnição holandesa ou resistência nativa. Dias depois, uma tempestade tirou a vida de 300 homens entre eles o almirante, Baltasar da Costa de Abreu. Comentam autores portugueses que nunca empresa tão importante fora intentada com tão pequenas forças.

A construção de um fortim na enseada de Quicombo (o Fortim do Quicombo) permitiu estabelecer comunicações com os portugueses na região que, desde a perda de Angola, se tinham refugiado no Forte de Massangano. Percebendo-se da tomada do Quicombo, os holandeses abandonaram as feitorias de Benguela-a-Velha (actual Porto Amboim), de Leango e da Pinda, de forma que, em apenas dois meses, Angola e São Tomé retornaram ao domínio português. [Página 61]
17 de agosto de 1648, segunda-feira. Atualizado em 22/08/2025 06:18:41
65°. Salvador Correia de Sá e Benevides assalta a fortaleza do morro de São Miguel, em São Paulo de Luanda
1648 — Salvador Correia de Sá e Benevides assalta a fortaleza do morro de São Miguel, em São Paulo de Luanda (ver 15 de agosto), e é repelido. As tropas brasileiras que ele comandava constavam de 900 homens; 323 ficaram fora de combate (163 mortos e 160 feridos); no entanto, apesar desse revés, conservaram os nossos as suas posições diante da fortaleza e dispunham-se a segundo assalto, quando o inimigo, no dia seguinte, propôs capitulação.
21 de outubro de 1660, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:07:41
66°. Salvador Correia de Sá e Benevides partiu para São Paulo, foi em pessoa a Paranaguá e concluiu que as minas eram fantasia
1660 — Insurreição na cidade do Rio de Janeiro. O general Salvador Correia de Sá e Benevides, governador da capitania do Rio de Janeiro e da Repartição do Sul, partira para São Paulo no dia 21 de outubro, deixando Tomé Correia de Alvarenga no governo interino do Rio de Janeiro. Neste dia, o capitão Jerônimo Barbalho Bezerra, à frente do povo, depôs Alvarenga e aclamou governador a Agostinho Barbalho Bezerra. [p.631]
1662. Atualizado em 25/02/2025 04:46:50
67°. Os moradores da primitiva povoação formaram uma República
É possível que, estando ausente do Brasil, o general a houvesse mandado construir então, mas a sua fazenda de açúcar deve ter sido fundada antes de 1643. Nas vizinhanças dessa capela, formou-se uma povoação, que em 1678 foi transferida para o lugar em que ora se acha a cidade de Campos. Em 1662, os moradores da primitiva povoação formaram uma República, nome que, mesmo em documentos oficiais portugueses, se dava por esse tempo ao governo municipal, e, 11 anos depois, por ordem do ouvidor-geral em correição, doutor João Velho de Azevedo, instalaram solenemente a vila, participando do fato o ouvidor da comarca do Rio de Janeiro em 2 de setembro de 1673.
13 de fevereiro de 1669, sexta-feira. Atualizado em 25/10/2025 23:56:56
68°. Tratado de paz entre Portugal e Espanha, pondo termo à guerra começada pela revolução de 1o de dezembro de 1640
1668 — Tratado de paz entre Portugal e Espanha, pondo termo à guerra começada pela revolução de 1o de dezembro de 1640. A Espanha reconheceu então a independência de Portugal. Era regente deste último Reino o príncipe dom Pedro, depois rei, com o nome de Pedro II.
17 de julho de 1674, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:46:50
69°. A carta régia de 17 de julho de 1674 criou, nas margens do Paraíba do Sul, duas capitanias em favor do visconde de Asseca e de seu irmão João Correia de Sá. Com o correr dos tempos, ficaram as duas reunidas com o nome de capitania do Paraíba do Sul ou de Campos dos Goitacás
A carta régia de 17 de julho de 1674 criou, nas margens do Paraíba do Sul, duas capitanias em favor do visconde de Asseca e de seu irmão João Correia de Sá. Com o correr dos tempos, ficaram as duas reunidas com o nome de capitania do Paraíba do Sul ou de Campos dos Goitacás.
22 de janeiro de 1680, segunda-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:40:26
70°. Dom Manuel Lobo, governador da capitania do Rio de Janeiro, dá fundo na enseada fronteira às ilhas de São Gabriel
1680 — Dom Manuel Lobo, governador da capitania do Rio de Janeiro, dá fundo na enseada fronteira às ilhas de São Gabriel (margem setentrional do rio da Prata), com cinco sumacas, uma das quais armada, que conduziam 200 homens do Rio de Janeiro e de São Paulo. Começando a fortificar-se em uma ponta da costa, deu ao forte o nome de Sacramento, e à cidade, que esperava fundar, o de Lusitânia. O lugar ficou conhecido depois com o nome de Colônia do Sacramento (ver 7 de agosto de 1680).
5 de fevereiro de 1682, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:34:40
71°. Os irmãos Cabral, Manoel Fernandes de Abreu e Martins Garcia Lumbria, foram autorizados por Carta Régia a explorar os minerais existentes no morro de Ipanema
Os irmãos Cabral, Manoel Fernandes de Abreu e Martins Garcia Lumbria, autorizados por Carta Régia de 05 de fevereiro de 1682.
5 de maio de 1682, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:34:40
72°. Carta régia autorizando os paulistas Manuel Fernandes de Abreu, Jacinto Moreira Cabral e Martim Garcia Lombria a estabelecer fundições de ferro em Araçoiaba
Carta régia do regente dom Pedro (depois rei dom Pedro II)autorizando os paulistas Manuel Fernandes de Abreu, Jacinto MoreiraCabral e Martim Garcia Lombria a estabelecer fundições de ferro emAraçoiaba. Tais minas foram descobertas em 1589 pelo paulista AfonsoSardinha, o primeiro brasileiro que fundiu, posto que em pequena escala,algum ferro.
24 de fevereiro de 1684, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:43:03
73°. Revolta de Beckman no Maranhão
1684 — Revolta de Beckman no Maranhão. Manuel Beckman e seu irmão Tomás amotinam os habitantes de São Luís contra os privilégios da Companhia do Comércio e os jesuítas. Prendem o capitão-mor Baltazar Fernandes e obrigam a este e ao governador Francisco de Sá e Meneses a resignar os cargos. Sá e Meneses estava então no Pará. Constituem uma junta de governo, e três dias depois do levante fazem embarcar em dois navios os jesuítas assistentes no Maranhão.
20 de junho de 1699, sábado. Atualizado em 25/02/2025 04:41:06
74°. Desde 1671 tinha o eremita Antônio de Caminha construído, dentro de um bosque, no outeiro até então chamado da Ponta da Carioca, uma pequena e frágil capela
1699 — Desde 1671 tinha o eremita Antônio de Caminha construído, dentro de um bosque, no outeiro até então chamado da Ponta da Carioca, uma pequena e frágil capela, dedicada a Nossa Senhora da Glória.

Os romeiros dessa ermida formaram pouco depois uma irmandade, e o doutor Cláudio Gurgel do Amaral, que havia comprado ao capitão Gabriel da Rocha Freire as terras do outeiro, doou-as por escrituradesta data aos irmãos de Nossa Senhora da Glória, com a condição delevantarem naquele lugar outra ermida permanente, onde ele doador e seusdescendentes deveriam ser sepultados. O novo templo, que é a atual igrejade Nossa Senhora da Glória do Outeiro, começou a ser construído em 1714.
8 de agosto de 1709, sexta-feira. Atualizado em 25/10/2025 23:57:07
75°. Uma nota manuscrita de Francisco Leitão Ferreira dá conta da experiência de um aeróstato
Uma nota manuscrita de Francisco Leitão Ferreira dá conta da experiência de um aeróstato, feita neste dia pelo padre Bartolomeu de Gusmão, natural de Santos:

“Fez a experiência em 8 de agosto desteano de 1709, no pátio da Casa da Índia, diante de sua majestade e de muita fidalguia, com um globo que subiu suavemente à altura da sala das embaixadas, e do mesmo modo desceu, elevado de certo material que ardia, e a que aplica o fogo o mesmo inventor. Esta experiência se fez dentro da sala das audiências.”

Devia ser, portanto, uma máquina muito pequena. Outros documentos, citados por Freire de Carvalho (Rev. do Inst., t. XII), tornam incontestável que o ensaio foi feito nesta data, muito antes das experiências dos irmãos Montgolfier (1783); no entanto, o segredo de Gusmão não ficou conhecido e, assim, o nosso compatriota só pode ser classificado entre os precursores da invenção. Antes dela, outros espíritos investigadores procuraram resolver o problema da navegação aérea. Basta citar o projeto de 1670 do jesuíta Lana e as experiências de aviação feitas antes e depois, sobretudo, as de Giovanni Battista Dante, no século XV.
7 de julho de 1710, segunda-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:41:04
76°. Carta régia ao governador e capitão-general do estado do Maranhão
1710 — Carta régia ao governador e capitão-general do estado do Maranhão, significando-lhe que os prelados das missões não podem recusar os índios que lhes fossem solicitados para o serviço real, como o fez um religioso da província da Piedade e missionário da aldeia de Gurupatuba, que se negou a socorrer com alguns índios o alferes dacasa forte do rio Negro, na ocasião em que se receou alguma invasão dos castelhanos de Quito.
11 de abril de 1713, sexta-feira. Atualizado em 25/10/2025 23:57:16
77°. Tratado de Utrecht entre Portugal e França
Tratado particular de Utrecht entre Portugal e a França. Pelo artigo 8°, a França renunciou as suas pretensões “sobre as terras chamadas do cabo do Norte e situadas entre o rio das Amazonas e o Japoque ou Vicente Pinzón” (ver 9 de junho de 1815).
3 de dezembro de 1735, sábado. Atualizado em 25/02/2025 04:42:30
78°. Desde 28 de novembro, o governador de Buenos Aires, Salcedo, bombardeava a praça da Colônia do Sacramento e batia as suas muralhas com 20 canhões e dois morteiros
1735 — Desde 28 de novembro, o governador de Buenos Aires, Salcedo, bombardeava a praça da Colônia do Sacramento e batia as suas muralhas com 20 canhões e dois morteiros, tendo conseguido abrir umabrecha de 200 palmos. O governador da praça, general Antônio Pedro de Vasconcelos, respondia com vigor ao fogo do inimigo. Neste dia, foi morto por bala de fuzil o jesuíta bávaro Tomás Werle, que dirigia os guaranis das Missões, no exército de Salcedo.
27 de julho de 1736, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:41:07
79°. Combate no rio da Prata entre um patacho espanhol vindo da Corunha e o bergantim português Palomita Real
1736 — Combate no rio da Prata entre um patacho espanhol vindo da Corunha e o bergantim português Palomita Real, do comandante Guilherme Kelly. No meio da ação, chega outro bergantim da Colônia do Sacramento, comandado pelo alferes João Batista Ferreira, do Rio de Janeiro, e toma por abordagem o navio espanhol. O comandante deste, capitão de fragata Juan Antonio de la Colina, ficou prisioneiro.

Um incêndio produzido no patacho espanhol não pôde ser extinto. Colina era um valente oficial e conquistou grande nome na Marinha espanhola depois deste revés.
19 de setembro de 1740, segunda-feira. Atualizado em 11/09/2025 04:25:13
80°. Morre em Goiás, na maior pobreza, o capitão Bartolomeu Bueno da Silva, chamado o Anhanguera, segundo desse nome (ver 30 de junho de 1722). Era natural de Parnaíba, em São Paulo.
1740 — Morre em Goiás, na maior pobreza, o capitão Bartolomeu Bueno da Silva, chamado o Anhanguera, segundo desse nome (ver 30 de junho de 1722). Era natural de Parnaíba, em São Paulo.
13 de março de 1748, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:41:10
81°. Falece em Lisboa Bernardo Pereira de Berredo, governador e capitão-general do Maranhão
Falece em Lisboa Bernardo Pereira de Berredo, governador e capitão-general do Maranhão de 18 de junho de 1718 a 30 de maio de 1722. Escreveu os Anais históricos do estado do Maranhão, publicado em Lisboa, em 1749, ano seguinte ao de sua morte.
17 de janeiro de 1751, domingo. Atualizado em 25/02/2025 04:45:06
82°. Tratado pelo qual se regularam as instruções dos comissários encarregados da execução do Tratado de 13 de janeiro de 1750
1751 — Tratado pelo qual se regularam as instruções dos comissários encarregados da execução do Tratado de 13 de janeiro de 1750 e que deveriam passar à América do Sul. Essas instruções foram dadas em Madri, assinadas pelos plenipotenciários visconde Tomás da Silva Teles, de Portugal, e dom Josef de Carvajal y Lancaster, da Espanha.
8 de setembro de 1770, sábado. Atualizado em 25/02/2025 04:41:33
83°. O tenente Cândido Xavier de Oliveira e Sousa (depois general) começa a exploração dos campos de Guarapuava
1770 — O tenente Cândido Xavier de Oliveira e Sousa (depois general) começa a exploração dos campos de Guarapuava, já percorridos no século XVII pelos bandeirantes paulistas. No ano seguinte, são esses campos ocupados por outra expedição, sob o comando de Afonso Botelho de Sampaio.
17 de fevereiro de 1777, segunda-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
84°. O coronel do mar Roberto Mac Douall (ver 19 de fevereiro de 1776), comandante da esquadra portuguesa do sul, estava fundeado entre as ilhas do Arvoredo e da Galé (costa de Santa Catarina)
1777 — O coronel do mar Roberto Mac Douall (ver 19 de fevereiro de 1776), comandante da esquadra portuguesa do sul, estava fundeado entre as ilhas do Arvoredo e da Galé (costa de Santa Catarina), com os navios seguintes: naus Santo Antônio (depois Martim de Freitas e,ultimamente, Pedro I), Ajuda Prazeres (cada uma com 64 canhões)e Belém (50 canhões), fragatas Nazaré (40 canhões), Príncipe do Brasil (34 canhões), Pilar (26 canhões) e Graça Divina (22 canhões);duas sumacas e um iate.

O bergantim Invencível (18 canhões), que cruzava, fez sinal de estar à vista a expedição espanhola, anunciada de Lisboa. Enviando lanchas com este aviso ao governador de Santa Catarina, Mac Douall fez-se logo de vela: ao meio-dia avistou sete embarcações do inimigo e pelas 15h foi impossível contá-las (seu ofício de 19 de fevereiro, no arquivo do Conselho Ultramarino).

A expedição espanhola, saída de Cádiz a 13 de novembro, navegara para a ilha de Trinidad, e aí se detivera de 17 a 30 de janeiro. Compunha-se de seis naus, um chambequin (hoje fragata), sete fragatas (hoje corvetas), dois paquebotes, duas bombardeiras, um bergantim e uma setia (20 navios de guerra), com 674 canhões, 5.148 marinheiros e 1.308 soldados de marinha, além de 97 transportes. Estes e os navios de guerra conduziam um exército de 9.383 homens, que vinha vingar os reveses de 1o e 2 de abril de 1776, fazendo a conquista de Santa Catarina, do Rio Grande do Sul e da Colônia do Sacramento.

O referido exército compunha se de dois batalhões do regimento de Córdoba, outros tantos do de Zamora e de um batalhão de cada um dos regimentos seguintes: Toledo, Sabóia, Guadalajara, Sevilha, Múrcia, Ibernia, Princesa e Catalunha;um regimento de dragões e um corpo de artilharia, com 29 peças de sítio, oito morteiros, 30 peças de campanha e quatro obuses.

No rio da Prata já estavam, além das tropas do país, um batalhão do regimento de Galícia, as naus Astuto (64 canhões) e Santo Domingo (70 canhões), duas fragatas (as duas com 40 canhões), três navios armados (60 canhões), o bergantim Santiago (16 canhões) e a setia Misericórdia (14 canhões).Segundo um documento oficial espanhol (mss. do Museu Britânico, Addison 6.893, no 19, fol. 102), eram estes os navios de guerra saídos de Cádiz sob o comando do marquês de Casa Tilly (a relação publicada pelo visconde de São Leopoldo tem vários erros): naus Poderoso,Monarca, San-Josef, San-Dámaso (70 canhões cada uma), América e Septentrión (estas de 64 canhões); chambequin Andaluz (32 canhões),fragatas Venus, Liebre (ambas de 28 canhões), Santa-Margarita, Santa Teresa, Clara (estas três de 26 canhões), Santa-Rosa e Júpiter (de 22 e 18 canhões, respectivamente); paquebotes Guarnizo e Marte (16 canhões cada um); bombardeiras Santa Casilda e Santa Eulalia (cada uma com seis canhões e dois morteiros); bergantim El Hopp (10 canhões); e seti a Santa Ana (seis canhões).

Dois brulotes acompanhavam a esquadra e um terceiro foi preparado em caminho. Durante a viagem, foram apresadas três embarcações mercantes portuguesas. Quando a expedição chegou à vista de Santa Catarina, tinham-se separado da esquadra e do comboio o bergantim de guerra El Hopp, dois brulotes e 16 transportes; uma seti a mercante tinha sido despachada para Montevidéu, de sorte que a frota constava então de 19 navios de guerra, um brulote e 82 navios de comboio, ao todo 102 velas. Em março, incorporaram-se a essa esquadra, em Santa Catarina, as naus Santo Agustin e Sério (de 70 canhões cada uma) e a fragata Magdalena (26 canhões). Foi este um dos mais poderosos armamentos mandados contra o Brasil durante o período colonial. Comandava as forças de terra e mar o general dom Pedro de Ceballos (ver 26 de dezembro de 1778), primeiro vice-rei nomeado para o rio da Prata.

Em carta de 24 de fevereiro, o general Antônio Carlos Furtado de Mendonça (comandante das forças portuguesas reunidas em Santa Catarina) dizia ao vice-rei do Brasil (documento em posse do Arquivo do Conselho Ultramarino): “O poder dos castelhanos é sem questão desproporcionado, pois trazendo eles 10 mil homens, que defensa poderemos fazer com uma tropa que não chega a dois mil, em que entram auxiliares e ordenanças...?” Das fortificações que havia na ilha, se dará conta em outro lugar (ver 20 de fevereiro de 1777). Em uma das presas, o general espanhol encontrou ofícios e cartas contendo informações preciosas:

“Por elas soubemos do número de tropas com que a ilha de Santa Catarina estava guarnecida; sua distribuição pelas diversas fortalezas da ilha; fortificações existentes e as que haviam sido acrescidas às antigas; escassez de uma espécie de víveres e abundância de outros; soubemos, finalmente, a força e o destino de sua esquadra (notícia individual da expedição)”. De 17 a 19 de fevereiro, estiveram as duas esquadras à vista uma da outra. Neste último dia, refrescou o vento, e a espanhola seguiu para a ilha (ver 20 de fevereiro).
1 de outubro de 1777, sexta-feira. Atualizado em 25/10/2025 23:57:37
85°. Tratado de Santo Ildefonso
Os espanhóis, que bloqueavam a Colônia do Sacramento desde 6 de julho, começaram a investi-la neste dia. Dirigiu este assédio (o quarto que sofria a praça) o general Ceballos. Era governador da Colônia o brigadeiro Vicente da Silva da Fonseca (ver 30 de outubro).

O processo belicoso iniciado em 1763, inserido na Guerra dos Sete anos, findou somente em 1777, quando a Espanha respondeu à derrota no Rio Grande de São Pedro com nova expedição em que conquistou a Ilha de Santa Catarina e a Colônia do Sacramento. Treze anos de guerra encontrou a paz temporária entre as Cortes no Tratado de Santo Ildefonso, de 1777, quando ajustou-se as indenizações e definiu-se nova fronteira, assegurando o Rio Grande para Lisboa.
14 de outubro de 1801, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:39:51
86°. 2° Marquês de Aguiar substitui o 2º Conde de Resende como Vice-rei do Brasil Colonial
1801 — Dom Fernando José de Portugal e Castro (depois conde e marquês de Aguiar) toma posse, no Rio de Janeiro, do cargo de vicerei do Estado do Brasil e exerce-o até 21 de agosto de 1806. Depois dachegada da família real em 1808, foi ministro dos Negócios do reinoaté 24 de janeiro de 1817, dia do seu falecimento no Rio de Janeiro.

Na Impressão Régia da nossa capital, fez imprimir, em 1810 e 1812, a sua tradução da Crítica e dos Ensaios Morais, de Alexandre Pope. O marquês de Aguiar morreu na maior pobreza. Nasceu em Lisboa a 4 dedezembro de 1752.
29 de novembro de 1807, domingo. Atualizado em 25/02/2025 04:41:07
87°. Parte do Tejo a frota que conduzia ao Brasil a família real portuguesa
1807 — Parte do Tejo a frota que conduzia ao Brasil a família real portuguesa, a corte, os membros do governo e os principais funcionários (ver 27 de novembro de 1807, 22 de janeiro e 7 de março de 1808).

Era comandante em chefe dessa poderosa esquadra o vice-almirante Manuel da Cunha Souto Maior, tendo por ajudante-general o chefe de divisão Joaquim José Monteiro Torres. Uma divisão da esquadra inglesanas costas de Portugal acompanhou até o Rio de Janeiro a família de Bragança.
18 de fevereiro de 1808, sexta-feira. Atualizado em 25/10/2025 23:57:48
88°. Aviso do príncipe regente dom João, mandando organizar na Bahia a Escola Médica Cirúrgica, proposta pelo doutor José Correia Picanço (primeiro barão de Goiana)
Aviso do príncipe regente dom João, mandando organizar na Bahia a Escola Médica Cirúrgica, proposta pelo doutor José Correia Picanço (primeiro barão de Goiana), cirurgião-mor do Reino e primeiro cirurgião da casa real, que acompanhava a família real ao Brasil.
7 de março de 1808, segunda-feira. Atualizado em 27/10/2025 05:00:47
89°. Chegam ao Rio de Janeiro a rainha dona Maria I e o príncipe regente dom João. A cidade ficou sendo, até 26 de abril de 1821, a capital da monarquia portuguesa
20 de fevereiro de 1819, sábado. Atualizado em 25/02/2025 04:42:31
90°. É preso em Buenos Aires o agente confidencial do general Lecór, Luís Barroso Pereira
1819 — É preso em Buenos Aires o agente confidencial do general Lecór, Luís Barroso Pereira, por ordem do diretor Pueyrredón e do ministro Tagle. O pretexto da prisão foi o de ter introduzido cartas de Alvear e Carrera; no entanto, o verdadeiro motivo foi não ter Lecór querido prender e expulsar o espanhol Benito Vidal, casado com uma mulher bonita.
20 de maio de 1821, domingo. Atualizado em 24/10/2025 03:33:46
91°. Eleição primária em São Paulo para a escolha dos deputados às Cortes
1821 – Eleição na paróquia da Capital de São paulo de 31 compromissários para nomearem eleitores, que teriam de eleger deputados para as Côrtes Gerais e Constituintes do Brasil (Cronica-A.Marques)
15 de novembro de 1825, sexta-feira. Atualizado em 25/10/2025 19:14:48
92°. Carta de lei de dom João VI anunciando a transmissão de direitos
1825 — Carta de lei de dom João VI anunciando que transmitira os seus direitos sobre o Brasil a dom Pedro e que reconhecera a Independência do novo Império, reservando-se o título de imperador.Este é o trecho essencial:

Houve por bem ceder e transmitir em meu sobre todos muito amado e prezado filho dom Pedro de Alcântara, herdeiro e sucessor destes reinos, meus direitos sobre aquele país, criando e reconhecendo sua Independência com o título de Império, reservando-me, todavia, o título de imperador do Brasil. Meus desígnios sobre este tão importante objeto se acham ajustados da maneira que consta do Tratado de Amizade e Aliança, assinado no Rio de Janeiro no dia 29 de agosto do presente ano, ratificado por mim no dia de hoje.
8 de julho de 1827, domingo. Atualizado em 25/02/2025 04:41:04
93°. Antônio de Almeida repele e derrota um destacamento argentino
1827 — O primeiro-tenente de artilharia Antônio de Almeida repele e derrota um destacamento argentino na ilha de São Sebastião.A força inimiga, que pertencia à guarnição de um corsário, embarca em desordem, deixando 10 mortos, quase todos ingleses ou norte americanos. Para vingar o pequeno revés, o comandante do corsário manda queimar em outro ponto da ilha a casa de uma fazenda.
11 de agosto de 1827, sábado. Atualizado em 25/10/2025 19:15:02
94°. Carta de lei criando os dois cursos jurídicos de São Paulo e Olinda
1827 — Carta de lei criando os dois cursos jurídicos de São Paulo e Olinda, este último transferido anos depois para o Recife. Era então ministro do Império o visconde de São Leopoldo. “Ao tempo deste meu ministério [disse o ilustre brasileiro, nas suas Memórias] pertence o ato que reputo o mais glorioso da minha carreira política, e que me penetrou do mais intimo júbilo que pode sentir o homem público no exercício de suas funções. Refiro-me à instalação dos dois cursos jurídicos de São Paulo e Olinda, consagração definitiva da ideia que eu aventara na Assembleia Constituinte, em sessão de 14 de junho.” A Faculdade de Direito (então curso jurídico) de São Paulo foi instalada no dia 1o de maio de 1828; a de Olinda, a 15 de maio do mesmo ano.

A celebração do Dia do Advogado remete à criação dos primeiros cursos jurídicos do Brasil, nas cidades de São Paulo e Olinda, por meio de uma lei sancionada por Dom Pedro I no dia 11 de agosto de 1827. Alguns parlamentares fizeram uso da palavra para parabenizar os advogados pela data e para referendar as palavras do presidente da OAB Sorocaba, que também foi homenageado durante a sessão com votos de congratulações.
4 de fevereiro de 1838, domingo. Atualizado em 25/02/2025 04:41:09
95°. A barca dinamarquesa Zebra, procedente de Hamburgo, dá fundo sob a proteção do forte de Santo Antônio, da barra da Bahia, ocupado pelos revolucionários
29 de julho de 1839, segunda-feira. Atualizado em 28/10/2025 02:52:37
96°. Naufrágio do cúter de guerra Marui na lagoa dos Patos
1839 — Naufrágio do cúter de guerra Marui na lagoa dos Patos. Entre outros passageiros, pereceu o coronel José Rodrigues Barbosa, um dos mais intrépidos comandantes de cavalaria que temos tido.
2 de fevereiro de 1844, sexta-feira. Atualizado em 27/05/2025 03:45:14
97°. Formação do quarto gabinete ministerial
1844 — Formação do quarto gabinete ministerial, composto de José Carlos Pereira de Almeida Torres (visconde de Macaé), Império; Manuel Alves Branco (visconde de Caravelas), interino, substituído a 23 de maio por Manuel Antônio Galvão, Justiça; Ernesto Ferreira França, Estrangeiros; Manuel Alves Branco (visconde de Caravelas),Fazenda; Jerônimo Francisco Coelho, interino, substituído a 23 de maio por Antônio Francisco de Paula Holanda Cavalcanti de Albuquerque (visconde de Albuquerque), Marinha; Jerônimo Francisco Coelho,interino em 2 de fevereiro, efetivo em 23 de maio, Guerra. [p. 99]
29 de dezembro de 1864, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:40:26
98°. Reúne-se às forças brasileiras e orientais, que sitiavam Paissandu, o exército brasileiro do general João Propício Mena Barreto (depois barão de São Gabriel)
1864 — Reúne-se às forças brasileiras e orientais, que sitiavam Paissandu, o exército brasileiro do general João Propício Mena Barreto (depois barão de São Gabriel). Marchou de Piraí, no dia 1o de dezembro,e compunha-se apenas de seis mil homens (infantaria, 1.900; artilharia, 200; cavalaria, quase toda da Guarda Nacional, 3.900). No assédio de Paissandu, já tínhamos uns 500 homens de infantaria, do Exército e da Armada, e uma brigada de voluntários de cavalaria, com 1.200 homens. O general Flores, chefe da revolução oriental e nosso aliado, comandava 600 homens de infantaria e 2.400 de cavalaria. A esquadra brasileira estava sob o comando do almirante Tamandaré.

— Neste mesmo dia, o capitão Martín Urbieta, à frente de 220 paraguaios, ataca a colônia de Dourados, na fronteira de Mato Grosso. O tenente Antônio João Ribeiro, que comandava apenas umdestacamento de 15 praças, recusa render-se e morre combatendo. “O tenente de infantaria, cidadão Manuel Martínez [disse Urbieta, em sua parte oficial], intimou-o a que se rendesse, mas o comandantebrasileiro respondeu que se lhe apresentássemos ordem do governoimperial, se renderia, mas sem ela não o faria de modo algum.”
7 de dezembro de 1866, sexta-feira. Atualizado em 26/10/2025 00:01:08
99°. Decreto imperial
3 de agosto de 1867, sábado. Atualizado em 25/02/2025 04:41:05
100°. Combate de arroio Hondo
1867 — Combate de arroio Hondo, em que o brigadeiro Andrade Neves derrota uma coluna paraguaia, dirigida pelo comandante Rojas. A primeira carga da nossa cavalaria da Guarda Nacional deu-se em Penimbu, uma légua (cerca de 6,6 km) ao sul de arroio Hondo. Andrade Neves perseguiu os fugitivos até Posta Chuchu, além do arroio.
7 de setembro de 1867, sábado. Atualizado em 25/02/2025 04:41:06
101°. Ficam abertas à navegação estrangeira, o rio Amazonas até a fronteira peruana, o Tocantins até Cametá, o Tapajós até Santarém, o rio Negro até Manaus, o Madeira até Borba, e o São Francisco até Penedo
Ficam abertas, desde este dia, à navegação estrangeira, o rio Amazonas até a fronteira peruana, o Tocantins até Cametá, o Tapajós até Santarém, o rio Negro até Manaus, o Madeira até Borba, e o São Francisco até Penedo. O decreto imperial de 7 de dezembro de 1866, que adotou esta sábia providência, foi referendado pelo conselheiro Manuel Pinto de Sousa Dantas, ministro da Agricultura, Comércio e Obras Públicas no gabinete de 3 de agosto de 1866, presidido por Zacarias de Góis e Vasconcelos (ver 7 de dezembro de 1866).
19 de agosto de 1868, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:41:06
102°. Caxias marcha para atacar as posições de Solano López
28 de setembro de 1871, sexta-feira. Atualizado em 30/10/2025 05:18:38
103°. Promulgada a Lei do Ventre Livre
É aprovada, em última discussão, no Senado, e no mesmo dia sancionada pela princesa imperial regente, dona Isabel, a lei que declarou livres os filhos de mãe escrava e que criou um fundo aplicável à libertação dos escravos.
7 de setembro de 1889, sábado. Atualizado em 25/02/2025 04:41:06
104°. Tratado de Arbitramento, assinado em Buenos Aires
Tratado de Arbitramento, assinado em Buenos Aires, para a pronta solução das controvérsias de fronteiras entre o Brasil e a República Argentina, por decisão do presidente dos Estados Unidos da América do Norte.
25 de janeiro de 1890, sábado. Atualizado em 30/10/2025 03:38:33
105°. Quintino Bocaiuva, Ministro de Relações Exteriores, negociou e assinou o Tratado de Montevidéu
1890 — Tratado assinado em Montevidéu pelos representantes do governo provisório do Brasil e pelos da República Argentina, para a divisão do território contestado entre os dois países. A Câmara dos Deputados, em sessão de 10 de agosto de 1891, negou aprovação desse tratado por 142 votos, contra 5.



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13 de setembro de 1704, sábado
Atualizado em 31/10/2025 15:38:01
carta régia da regente Dona Catarina da Inglaterra, mãe de Pedro II, datada de 13 de setembro de 1704, quando entregou aos monges de São Bento a “aldeia de N.S. de Monserrate do Sitio dos Pinheiros”
•  Pessoas (1): Ascenso Ribeiro
•  Temas (1): Ermidas, capelas e igrejas



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2 de dezembro de 1675, segunda-feira
Atualizado em 31/10/2025 01:50:19
Ordem do Rei quanto as minas
•  Temas (1): Ouro



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7 de janeiro de 1700, sexta-feira
Atualizado em 31/10/2025 15:38:02
Notícias do ouro
•  Pessoas (1): Artur de Sá e Meneses (f.1709)
•  Temas (2): Ouro, Capitania de São Paulo



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2 de maio de 1682, sábado
Atualizado em 31/10/2025 08:59:05
Teve a honra de receber uma carta de el-rei D. Pedro recomendando-lhe ajudasse a Fr. Pedro de Sousa nas diligencias e exames das minas de prata a que era mandado, acompanhando ao dito religioso á serra de Hybirassoyaba, termo da villa de Sorocaba
•  Cidades (6): Araçoiaba da Serra/SP, Cubatão/SP, Santana de Parnaíba/SP, Santos/SP, São Roque/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (4): Padre Guilherme Pompeu de Almeida (26 anos), Pedro de Sousa Pereira (39 anos), Pedro Guerra Leme, Pedro Vaz Guassú (1580-1644)
•  Temas (4): Fazenda Cubatão, Fazenda Ipanema, Ouro, Sabarabuçu
Revista do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais
Data: 1870
Créditos: Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais
página 59
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1°. Revista do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais
1870
Por sua avó materna D. Maria de Brito Silva é bisneto de Domingos de Brito Peixoto, natural da vila de Santos (irmão inteiro de Gaspar de Brito Peixoto, que fez asssento na vila de Parnahyba, onde procriou família por legítimo matrimônio da D. Maria da Silva, que foi mulher de Paschoal Leite Paes, irmão inteiro do governador das esmeraldas e seu descobridor Fernão Dias Paes, e de Sebastião de Brito, que faleceu na Bahia, em casa do parente o senhor da Torre), que pelos seus grandes merecimentos e zelo do real serviço teve a honra de receber uma carta de el-rei D. Pedro, datada a 2 de maio de 1682, recomendando-lhe ajudasse a Fr. Pedro de Sousa nas diligências e exames das minas de prata a que era mandado, acompanhando ao dito religioso á serra de Hybirassoyaba, termo da vila de Sorocaba, e de sua mulher D. Anna da Guerra, que foi irmã inteira de Pedro da Guerra Leme, que, estabelecendo-se na fazenda do Cubatão, teve tal respeito, que o seu nome não consumirá a lima do tempo; que também ao mesmo Guerra escreveu el-rei D. Pedro no dito ano de 1682 para ajudar ao sobredito Fr. Pedro de Sousa, como se vê no livro acima citado do conselho ultramarino. [Páginas 66 e 67 do pdf]  ver mais



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1674
Atualizado em 31/10/2025 01:50:18
A Oficina dos Reais Quintos existia, chefiada por Manuel de Lemos Conde, Provedor das Minas de Paranaguá
•  Pessoas (2): Manoel de Lemos Conde, 1º visconde de Barbacena (64 anos)
•  Temas (2): Ouro, Casas de Fundição
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1°. "O Romance do Prata" de Paulo Setúbal (Sabarabuçu, serra Sabarabussú)
1934



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8 de março de 1672, sexta-feira
Atualizado em 31/10/2025 01:50:17
Transcrição de uma carta do Príncipe
•  Cidades (1): Lisboa/POR
•  Pessoas (1): 1º visconde de Barbacena (62 anos)
•  Temas (1): Angola



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26 de dezembro de 1675, sexta-feira
Atualizado em 31/10/2025 08:59:01
Francisco Gil de Araújo, que escreveria ao rei queixando-se da incapacidade de José Gonçalves
•  Temas (1): Ouro



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Carta do Rei D. Pedro II agradecendo-lhe os serviços e auxílios que prestara ao governador e capitão-general do Rio de Janeiro
20 de outubro de 1698, segunda-feira. Atualizado em 28/10/2025 13:36:59
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 Cidades (2): Rio de Janeiro/RJ, Sorocaba/SP
 Pessoas (3) Artur de Sá e Meneses (f.1709), Lourenço Castanho Taques, 2° (1637-1671), Martim Garcia Lumbria
 Temas (1): Conventos




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Artur de Sá escreveu em carta ao rei dom Pedro II: os mineiros não tinham podido se ocupar da exploração das minas "pela grande fome que experimentarem
20 de maio de 1697, segunda-feira. Atualizado em 25/10/2025 23:57:03
Relacionamentos
 Pessoas (1) Artur de Sá e Meneses (f.1709)
 Temas (1): Ouro




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18 de julho de 1670, sexta-feira
Atualizado em 31/10/2025 01:50:17
Henrique Roballo Leitão tomou posse
•  Pessoas (3): Francisco Luís Carneiro de Sousa (30 anos), Diogo de Faro e Souza, Condessa de Vimieiro (1570-1646)
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28 de maio de 1677, sexta-feira
Atualizado em 31/10/2025 07:47:53
Luiz Lopes de Carvalho, indicado pelo Conde da Ilha do Príncipe, foi confirmado como Capitão-mór por provisão do próprio príncipe D. Pedro
•  Cidades (1): Rosana/SP
•  Pessoas (2): Francisco Luís Carneiro de Sousa (37 anos), Luiz Lopes de Carvalho (54 anos)
•  Temas (1): Capitania de Nossa Senhora da Conceição de Itanhaém



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26 de março de 1674, segunda-feira
Atualizado em 31/10/2025 01:50:18
Nomeação de Manoel de Lemos Conde
•  Cidades (1): Paranaguá/PR
•  Pessoas (1): Manoel de Lemos Conde
•  Temas (1): Sabarabuçu



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29 de novembro de 1677, segunda-feira
Atualizado em 31/10/2025 08:59:03
D. Rodrigo foi mandado seguir para o sul, para as minas de Paranaguá e de SABARABUÇU, região onde o movimento "bandeiristico" teve foco em São Paulo
•  Cidades (1): Sorocaba/SP
•  Pessoas (2): Rodrigo de Castelo Branco, Jorge Soares de Macedo
•  Temas (3): Ouro, Sabarabuçu, Inglaterra/Ingleses
Primeiro Congresso de História Nacional: Explorações Geográficas, Arqueológicas e Etnográficas
Data: 1915
p. 57
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