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      10 de janeiro de 1681, sexta-feira
A Câmara de Parnaíba decide demarcar o rocio da vila: “um ribeiro que fica por cima do moinho da vila e subindo por a capoeira deu em um têso que fica por baixo da casa de sobrado que foi de Balthazar Fernandes”
Atualizado em 25/02/2025 04:40:05
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 Fontes (3)

 1° fonte/1971   

História de Santana de Parnaíba, 1971. 372 páginas. Paulo Florêncio da Silveira Camargo
Data: 1971

A 10 de Janeiro, o procurador do Conselho tem uma feliz ideia. Propõe "avivar o rocio desta villa para se saber por donde corta". Colocassem os marcos e cobrassem o fôro devido aos moradores como combinaram na doação das terras. Propoz mais que pelo cumpra-se das provisões vindas de fóra se cobrasse uma pataca para as obras do Conselho, visto a Camara ser pobre e não ter renda". Outras reuniões sem outro assunto senão a divida ao capitão e que Vicente Dias Fernandes vae servir de alcaide, pois afirmam "a republica necessita de alcaide".


 2° fonte/1997   

“A idéia da cidade”, 1997. Adolfo Frioli
Data: 1997

Através da delimitação do Rocio, que era uma delimitação territorial de terras públicas sob a qual legislava a câmara, sua extensão e contornos eram sempre delineados por autoridade superior – o próprio Rei – ou governadores e capitães-mores na condição primeira, tendo a câmara, autonomia na administração.


 3° fonte/2013   

Frei Agostinho de Jesus e as tradições da imaginária colonial brasileiras, séculos XVI-XVII. Rafael Schunk
Data: 2013

No ano de 1681 a Câmara de Parnaíba decide demarcar o rocio da vila para cobrança de foro devido aos moradores, regularizando os terrenos por meio de marcos e cruzes. Este itinerário foi detalhadamente descrito no “Auto de medição” e faz referências ao mosteiro e igreja dos beneditinos ali existentes. Trata-se de uma rara menção do complexo conventual no século XVII. Neste itinerário proposto, ao atravessar:

[...] um ribeiro que fica por cima do moinho da vila e subindo por a capoeira deu em um têso que fica por baixo da casa de sobrado que foi de Baltasar Fernandes e indo corrente o dito rumo atravessou uma “milharada” de mim Tabelião e descendo por um “mandiocal” foi a dar no ribeiro que serve de aguada aos Padres Bentos e subindo pelo Convento de Nossa Senhora do Destêrro passou um rumo por o pé de uma paineira a vista do Convento e atravessou o caminho que vem para o convento distância de dez braças da Igreja e tornou a entrar no capão e indo o dito rumo por o capão a dentro foi atravessar o ribeiro que está por traz da casa de Gaspar Favacho [...]. (AUTO DE MEDIÇÃO DO ROCIO DESTA VILA, 1681, In: CAMARGO, 1971, p. 338). [p. 275]




[24503] História de Santana de Parnaíba, 1971. 372 páginas. Paulo Florêncio da Silveira Camargo
01/01/1971

[24535] “A idéia da cidade”, 1997. Adolfo Frioli
01/01/1997

[24604] Frei Agostinho de Jesus e as tradições da imaginária colonial brasileiras, séculos XVI-XVII. Rafael Schunk
01/01/2013


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