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João Ramalho




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      6 de novembro de 2024, quarta-feira
Como o cacique Tibiriçá facilitou a vida dos jesuítas, por Vicente Vilardaga, em Folha de São Paulo
Atualizado em 21/03/2025 19:52:44
•  Anna Goianás Potyra, sogro 
•  Martim Afonso de Melo Tibiriçá, sogro 
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Não existiu um homem mais poderoso no planalto de Piratininga em meados do século 16 do que o cacique Tibiriçá. Foi graças a ele que os jesuítas conseguiram se instalar no Pátio do Colégio, que daria origem à vila de São Paulo, e desenvolver seu trabalho de catequese.Tibiriçá, um líder indígena tupiniquim, apoiou os jesuítas e garantiu proteção e mão de obra para colocar de pé o marco fundador da cidade em 1554. Também foi um hábil negociador que aceitou a conversão para o catolicismo e foi batizado pelos padres José de Anchieta e Leonardo Nunes.

No batismo recebeu o nome de Martim Afonso Tibiriçá, uma homenagem a Martim Afonso de Sousa, fundador da capitania de São Vicente. Passou a ser um guerreiro dedicado aos padres e a proteger os colonizadores dos ataques indígenas a partir de sua aldeia, chamada de Inhampuambuçu, situada onde é hoje o largo São Bento.

Foi um aliado de primeira hora dos portugueses e ajudou a viabilizar a sociedade colonial. Com uma vasta prole, estabeleceu laços de parentesco que reforçaram seu poder local. Só com a índia Potira deixou sete descendentes: Ítalo, Ará, Pirijá, Aratá, Toruí, Bartira e Maria da Grã.

Sua filha mais conhecida era Bartira que se casou com o português João Ramalho, lendário personagem colonial, a quem os padres da Companhia de Jesus atribuíam inicialmente "mil crimes infames", mas depois o acolheram como um importante aliado.

Outra das filhas de Tibiriçá, Teberê, cujo nome cristão era Maria da Graça, se casou com o português Pedro Dias, que participou da instalação do colégio de São Paulo. Entre suas descendentes também estava Susana Dias, fundadora do povoado que deu origem ao município de Santana do Parnaíba.

Prova do apoio que Tibiriçá dava aos colonizadores e de sua fidelidade é uma carta escrita por Anchieta em 1563, citada por Paulo Prado no seu livro "Paulística etc.".

A carta se refere a uma expedição para se defender de índios inimigos guarulhos, guaianás e carijós que moravam nos arredores de Piratininga e eram chefiados por Jaguaranho, filho de Piquerobi, irmão de Tibiriçá. Ele tinha outro irmão, Caiubi, aliado dos jesuítas.

Diz Anchieta que Tibiriça "juntou logo sua gente, que estava repartida por três aldeias pequenas, desmanchando suas casas e deixando todas suas lavouras para serem destruídas pelos seus inimigos". A vila de São Paulo ficou cercada por dois dias e só depois de um combate sanguinário os atacantes foram rechaçados e vencidos.

No chamado "Cerco de Piratininga", segundo o jornalista Eduardo Bueno, Tibiriçá teria levantado uma bandeira e uma espada de pau com diversas cores para repelir o ataque com bravura. Durante o combate, matou Piquerobi e seu sobrinho Jaguaranho.

Existem várias referências toponímicas a ele na Grande São Paulo. A principal delas é a rodovia Índio Tibiriçá, que liga os municípios de Suzano e Ribeirão Pires. Também há duas ruas na capital que levam seu nome, uma no bairro da Luz e outra no Brooklin.

Tibiriçá morreu em 5 de dezembro de 1562. Seus restos mortais estão depositados num túmulo na cripta da catedral de Sé. Tramita desde 2019 na Câmara Federal um projeto de lei que inscreve os chefes Tibiriçá e Arariboia no livro dos Heróis e Heroínas da Pátria.



Frei Agostinho de Jesus e as tradições da imaginária colonial brasileira Séculos XVI - XVII
Data: 01/01/2013
Créditos/Fonte: SCHUNK, Rafael
Frei Agostinho de Jesus e as tradições da imaginária colonial brasileira Séculos XVI - XVII. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2013. (Coleção PROPG Digital - UNESP). ISBN 9788579834301 página 181


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