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 16 de outubro de 2022, domingoAtualizado em 30/10/2025 05:04:46Revista da Asbrap - Associação Brasileira de Pesquisadores de História e Genealogia, n° 6. Povoadores de São Paulo: André Fernandes (Primeiras gerações). H. V. Castro Coelho, consultado em 16.10.2022|  |  | Margarida Fernandes (Alvares) Últimas atualizações
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  •  Cidades (4): Mogi das Cruzes/SP, Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP •  Pessoas (49): Agostinha Rodrigues, André de Burgos de Jesus, Belchior Fernandes ou Gonçalves, Braz Gonçalves neto (1603-1636), Brigida Machado Rodrigues (f.0), Catarina de Burgos (n.1543), Domingos Luiz Grou, neto (n.1630), Domingos Rodrigues, Francisca de Chaves (1533-1617), Gerhart Bettinck ou Geraldo Betting (1575-1611), Henrique da Costa (1573-1616), Inocência Rodrigues (n.1613), Isabel de Pinha Cortez, João Fernandes Saavedra (f.1667), João Paes (1580-1664), Lopo Dias Machado (1515-1609), Manuel de Borba Gato (1649-1718), Manuel Fernandes Gigante (1575-1656), Manuel Fernandes Ramos (1525-1589), Margarida Fernandes (n.1505), Maria Alvares (1554-1628), Maria Antunes (n.1647), Maria Domingues das Candeias, Maria Luiz Grou (f.0), Martim Garcia Lumbria (f.0), Mateus Luís Grou (n.1577), Suzana Dias (1540-1632), Maria Paes (1558-1616), André Fernandes Ramalho (1528-1588), Fernão d’Álvares (n.1500), Margarida Marques (n.1505), Baltasar Gonçalves Malio (1573-1667), Brás Gonçalves, o velho (1524-1606), Manuel Rodrigues Góes (f.0), André Fernandes "Paes" (f.0), Calixto da Motta (n.1591), Maria da Gama, Miguel da Costa, Custódia Lourença, André Fernandes "Paes", filho (n.1575), Francisco da Gama (1570-1612), Luíza da Gama, Martim Rodrigues Tenório de Aguilar (1560-1612), Suzana Rodrigues Aguilar (n.1597), Suzana Rodrigues (n.1559), Suzana Rodrigues "Paes", Isabel Fernandes II, Álvaro Rodrigues do Prado (1593-1683), Maria Rodrigues de Góes (n.1609) •  Temas (4): Almotacel, Carijós/Guaranis, Dinheiro$, Atuahy 1530. Atualizado em 28/10/2025 06:01:27 • 1°. Casamento de Domingos Grou e a filha do cacique de Carapicuíba (data s/ confirmação)|   | Registros relacionados | 
 Isabel Fernandes casou 2ª vez em 1616 c. BELCHIOR FERNANDES (ou GONÇALVES), filho de Brás Gonçalves, o velho (INV. E TEST., XXX, 217) e de s/m. Margarida Fernandes, esta irmã de Maria Alves, que depôs com seu marido Baltazar Gonçalves, o velho, nos processos de beatificação do Padre José de Anchieta, em 1622 e 1627 (vide revista da ASBRAP nº 5).1573. Atualizado em 24/10/2025 02:18:23 • 2°. Nascimento1574. Atualizado em 23/10/2025 15:38:03 • 3°. Casamento1575. Atualizado em 24/10/2025 04:33:09 • 4°. Nascimento de Manuel Fernandes Gigante (ou Giga)1578. Atualizado em 23/10/2025 15:38:05 • 5°. Nascimento de Jerônima Fernandes, filha de André Fernandes e Maria Pais. Casou com Suzanna Rodrigues About Jeronima 12 de junho de 1595, segunda-feira. Atualizado em 30/10/2025 02:54:58 • 6°. Documento
 
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 | Créditos/Fonte: Reprodução / Internet | 
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 3º II- JERÔNIMA FERNANDES, n. por 1578, C. em São Paulo a 1ª vez por 1594 c. FRANCISCO DA GAMA, o moço, n. por 1570, creio em Portugal, de onde teria vindo com seus pais e a irmã Luiza da Gama. Faleceu Francisco da Gama em 1600 e foi inventariado em São Paulo (INV. E TEST., I, 335).
 
 Casou 2ª vez em 1601 c. O CAPITÃO BALTAZAR GONÇALVES MÁ- LIO, n. em 1573, filho de Brás Gonçalves, o velho (INV. E TEST., I, 345) e de s/m. Margarida Fernandes (o sobrenome Málio procederia de alcunha). Brás Gonçalves, que obteve sesmaria em “Piratininga”, era genro de “Fernão d’Álvares” (Fernando Álvares), morador no campo de São Vicente (“Tombo das Cartas de Sesmarias do Rio de Janeiro”, 1594- 1605) o qual era casado com Margarida Marques, povoadores da Capitania.
 
 A 20 de abril de 1619, teve Jerônima Fernandes qualificação de “mulher nobre e honrada”, no termo de nomeação de seu marido, Baltazar Gonçalves Málio, pelo juiz de órfãos Antônio Teles, para o cargo de tutor de seus sobrinhos André e Maria, filhos de sua cunhada Isabel Fernandes (INV. E TEST., XXX, 205). Faleceu com testamento, escrito a 5 de janeiro de 1630 por Calixto da Mota, e foi inventariada em São Paulo no mesmo ano. Determinou seu enterramento na igreja de Nossa Senhora do Monte do Carmo, na sepultura de sua mãe, acompanhado seu corpo pelo Reverendo Vigá- rio e pelos religiosos do Carmo, com os irmãos e o provedor da Santa Casa de Misericórdia. Fez disposições de missas e nomeou testamenteiro seu genro Miguel Garcia Carrasco, em ausência de seu marido na entrada do Capitão Mor Manuel Preto. No inventário declararam-se um sítio, casas e cerca de vinte administrados do gentio (INV. E TEST., VIII, 235). Teve do 1º matrimônio a filha única Maria da Gama, que segue, e do 2º seis filhos: [p.210]
 Jerônima Fernandes 2ª vez em 1601 c. O CAPITÃO BALTAZAR GONÇALVES MÁLIO, n. em 1573, filho de Brás Gonçalves, o velho (INV. E TEST., I, 345) e de s/m. Margarida Fernandes (o sobrenome Málio procederia de alcunha). Brás Gonçalves, que obteve sesmaria em “Piratininga”, era genro de “Fernão d’Álvares” (Fernando Álvares), morador no campo de São Vicente (“Tombo das Cartas de Sesmarias do Rio de Janeiro”, 1594- 1605) o qual era casado com Margarida Marques, povoadores da Capitania.1601. Atualizado em 24/10/2025 02:18:27 • 7°. Casamento de Baltasar Gonçalves Malio (1573-1667) e Jerônima Fernandes (1578-1630)3 de abril de 1609, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 17:22:49 • 8°. “muita gente que se vinha para cá, por outro caminho (...) paragem chamada Atuahy (Itú), perto de Piassaba, e perto donde vivia Baltezar”: O relato de André da Aldeia do Forte A 3 de abril de 1609, Henrique da Costa, filho de Domingos Rodrigues, já falecido, e o moço Baltazar, solteiro, filho de Baltazar Gonçalves, pessoa da governança de São Paulo, foram denunciados na Câmara de serem os portugueses que apresavam índios carijós nômades no Atuahi, ação não permitida pelas leis e que poderia resultar em pena de 500 cruzados (200$000) e degredo de dois anos para seus infratores. Notificado Baltazar Gonçalves do ocorrido, recebeu a intimação de reunir os índios apresados por seu filho e vizinho e deles fazer entrega ao alcaide Francisco Leão (ACCSP, II, 240).1616. Atualizado em 23/10/2025 15:41:53 • 9°. Casamento de Belchior Fernandes ou Gonçalves e Izabel Fernandes (n.1584) ISABEL FERNANDES, n. por 1584, C. a 1ª vez por 1602 c. MANUEL RODRIGUES GÓIS, n. por 1570, filho de (?) Baltazar Rodrigues (Góis), n. por 1540, juiz ordinário em 1578 e 1586, o qual era genro de Gonçalo Fernandes, da governança de São Paulo (ACCSP, I, 85). Casou 2ª vez em 1616 c. BELCHIOR FERNANDES (ou GONÇALVES), filho de Brás Gonçalves, o velho (INV. E TEST., XXX, 217) e de s/m. Margarida Fernandes, esta irmã de Maria Alves, que depôs com seu marido Baltazar Gonçalves, o velho, nos processos de beatificação do Padre José de Anchieta, em 1622 e 1627 (vide revista da ASBRAP nº 5).
 
 
 18 de maio de 2025, domingoAtualizado em 30/10/2025 05:04:43Consulta em myheritage.com.pt - Margarida da Álvares Cabral|  |  | Margarida Fernandes (Alvares) Últimas atualizações
 2º de 8
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  •  Pessoas (9): Antônio Bicudo Furtado, Branca de Noronha, Brás Gonçalves, o velho (1524-1606), Fernão Alvares Cabral (1514-1554), João Gomes Cabral, João Gomes de Abreu (n.1490), Margarida da Silva Castro (1506-1569), Pedro Álvares Cabral (Neto) (1550-1613), Tristão Coutinho 1506. Atualizado em 30/10/2025 04:53:26 • 1°. Nascimento de Margarida da Álvares Cabral (nascida Silva Castro)1563. Atualizado em 24/10/2025 02:35:13 • 2°. Casamento de Margarida Gonçalves (nascida Fernandes) e Bráz Gonçalves1569. Atualizado em 30/10/2025 04:53:38 • 3°. Falecimento de Margarida da Silva Castro|   | Registros relacionados | 
 
 
 20 de abril de 2024, sábadoAtualizado em 30/10/2025 05:04:43Gaspar Cubas Ferreira, consulta em genearc.net|  |  | Margarida Fernandes (Alvares) Últimas atualizações
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  •  Pessoas (35): “Antônia Rodrigues”, a índia (n.1502), Águeda Rodrigues (n.1585), Álvaro Barreto, Ana Camacho (f.0), Antônia Rodrigues Fernandes (n.1540), Antonio Rodrigues (Piqueroby) (1495-1589), Brás Gonçalves, o velho (1524-1606), Catarina de Burgos (n.1543), Catarina de Pontes (1580-1621), Clara Parente (1555-1635), Diogo Gonçalves Ferreira, Domingas Rodrigues (1560-1630), Domingos Luis Carvoeiro (1540-1615), Domingos Luís, o moço, Feliciana Parente, Fernão d’Álvares (n.1500), Francisca Cubas (n.1545), Francisco Barreto (1520-1573), Francisco Barreto (f.0), Francisco Cubas (n.1594), Gaspar Cubas Ferreira (1564-1648), Gaspar Vaz Guedes (n.1560), Gonçalo Madeira (1552-1636), Gonçalo Nunes Cubas (n.1505), Isabel Sobrinho, Joanne Annes Sobrinho (1526-1580), João Pires Cubas (n.1460), Manuel Preto (1559-1630), Margarida Marques (n.1505), Maria Antunes (n.1647), Maria Jorge (f.0), Martim Rodrigues Tenório de Aguilar (1560-1612), Pedro Nunes (n.1554), Piqueroby (1480-1552), Violante Cardoso (f.0) 1564. Atualizado em 24/10/2025 02:18:23 • 1°. Nascimento de Gaspar Cubas Ferreira, provavelmente em Santos/SP. Foi o único filho do português Diogo Gonçalves Ferreira e da brasileira Francisca Cubas30 de maio de 1611, segunda-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:54:55 • 2°. Abertura do Inventário de Maria Jorge1 de agosto de 1621, domingo. Atualizado em 23/05/2025 17:35:34 • 3°. Prisão de Gaspar3 de maio de 1648, domingo. Atualizado em 25/02/2025 04:43:04 • 4°. Testamento|   | Registros relacionados | 
 
 
 29 de janeiro de 2024, segunda-feiraAtualizado em 30/10/2025 05:04:45Biografia de Domingos Gonçalves Fernandes, Mestre Bartholomeu, consulta em genearc.net|  |  | Margarida Fernandes (Alvares) Últimas atualizações
 4º de 8
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  •  Cidades (1): Santos/SP •  Pessoas (11): Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Antônio Gonçalves dos Quintos (f.1616), Bartholomeu Fernandes Mourão (f.1650), Diogo de Unhate (1535-1617), Fernão d’Álvares (n.1500), João de Barros de  Abreu (n.1560), Maria Alvares (1554-1628), Mestre Bartolomeu Gonçalves (1500-1566), Mestre Domingos Gonçalves Fernandes (1500-1589), Rodrigo Alvares (f.1598), Thomas Cavendish (1560-1592) •  Temas (1): N S do Desterro 12 de março de 1573, segunda-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:35:31 • 1°. Terras|   | Registros relacionados | 
 Apolônia Vaz, casada com Rodrigo Álvares. Rodrigo faleceu antes de 1578, e Apolônia casou-se pela segunda vez, com Antonio Gonçalves dos Quintos. Em 12 de Março de 1573, Rodrigo solicitou carta de sesmaria, alegando que "há vinte anos está e reside nesta terra e tem mulher e filhos para casar".1577. Atualizado em 24/10/2025 02:35:32 • 2°. Possível falecimento de Rodrigo Álvares2 de janeiro de 1580, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:38:06 • 3°. Bartholomeu Gonçalves primeiro se chamava Domingos Gonçalves O historiador Francisco Martins dos Santos, no livro "Lendas e Tradições de Uma Velha Cidade do Brasil", assim relata a história da gruta de Nossa Senhora do Desterro, em Santos:16 de dezembro de 1590, domingo. Atualizado em 29/10/2025 22:11:53 • 4°. Piratas
 Anos antes de morrer, Mestre Bartolomeu começara uma grande obra para a Vila - era o que sempre dizia a todos - mas nunca chegara a revelá-la e muito menos a exibi-la, talvez por não haver conseguido terminá-la em vida. Ao morrer, porém, declarou aos amigos que sua grande obra estava quase terminada, e que um dia saberiam dela.
 
 Chegaram a pensar mal de Mestre Bartolomeu, o lutador, que tantos e tão bons serviços prestara a Santos e à colonização, fabricando todas as ferramentas que trabalharam o chão, que fizeram os objetos de uso e levantaram as casas de toda a região vicentina. Muita gente pensou que fosse cousa da idade, mania de um velho de oitenta anos. Seu filho, porém, recebera dele uma secreta incumbência e prometera cumpri-la.
 
 Fazia agora dez anos da morte do ferreiro. Corria o ano de 1590, quase ao fim. Bartolomeu Fernandes, o filho, acabara de completar a obra prometida por seu pai, e declarava estar para breve a sua revelação ao povo de sua terra.
 
 Um acontecimento forte e imprevisto viera precipitar as coisas. Na noite de 16 de dezembro daquele ano, noite escura e tormentosa, Cook, corsário inglês, lugar-tenente do famigerado Cavendish investia a barra de Santos, penetrando a luzes apagadas em seu porto. A manhã de 17 veio encontrá-lo no porto, em frente ao Forte da Praça, baterias assestadas contra a pequena fortificação, que, intimada a render-se, em breve assim procedia, convencida sua gente da inutilidade da resistência.
 
 Os sinos da Capela de Santa Catarina, do Colégio, de Nossa Senhora da Graça e do Conselho soaram a rebate, desesperadamente. A Vila inteira despertou assustada, preparando trouxas com mantimentos e valores, para a debandada, como sempre acontecia nas invasões.
 
 Um homem surgiu então, em toda parte, gritando às famílias que o seguissem, com todos os seus valores, pois estariam todos salvos... Era o filho de Mestre Bartolomeu, era o Messias surgido na polvorosa da Vila.
 
 Confusamente, enquanto os homens válidos, com João de Abreu e Diogo de Unhate à frente, resistiam aos piratas com seus bacamartes afeitos à luta, velhos, mulheres e crianças se reuniam em torno de Bartolomeu Fernandes, seguindo, varados de sustos e temores, de indecisões e desconfianças, atrás dos passos do filho do ferreiro, rumo a esse ponto certo e distante, onde ele dizia estar a salvação do povo e de seus valores dali por diante. Muitos murmuravam e descriam do auxílio do moço.
 
 Surgiam em frente deles, o morro e a Capela de Nossa Senhora do Desterro. Que aflição para todos! Parecia-lhes que a gente corsária já lhes vinha no encalço. Eram mais de trezentos, e rezavam, e lastimavam-se em voz alta, pronunciando os nomes dos santos da devoção.
 
 Bartolomeu galgou uma rocha solta. Estava a cavaleiro de todo o vasto cenário santista, a perder-se ao longe, em todas as direções, no círculo azul da cordilheira. O moço saltou, lépido, da rocha em que estava, deu alguns passos e, recuando as folhas balouçantes das bananeiras, mostrou a todos, entre as rochas do talude, a entrada ampla de uma gruta.
 
 - É a obra de meu pai! A gruta de Nossa Senhora do Desterro! Penetrai por ela! Vai para a floresta livre, caminho seguro e desconhecido para São Vicente!
 
 Naquele momento, os bárbaros de Cavendish acabavam de tomar posse da Vila, saqueando os armazéns, incendiando o que lhes era inútil, procurando as mulheres, jóias, a prata e o ouro que supunham existir... Apesar da estadia de mais de um mês em Santos, não puderam os piratas compreender o desaparecimento parcial e misterioso de sua gente, nem descobrir o seu esconderijo, entrando a fazer represálias contra a propriedade imóvel e até contra os pobres animais da terra, por despeito.
 
 E assim, dez anos decorridos sobre o desaparecimento de Mestre Bartolomeu, pôde o povo santista compreender a promessa do "Ferreiro", arrepender-se do juízo que fazia do bom velho e prestar públicas homenagens à sua memória, concentrando-as na pessoa do filho.
 
 Pelo tempo adiante, ao rebate das novas invasões corsárias e tamoias, o refúgio seguro do povo santista, passou a ser a famosa gruta de Nossa Senhora do Desterro, ignorada dos invasores, cavada em vinte anos, com as últimas ferramentas fabricadas pelo ferreiro de Martim Affonso.
 
 Em 1650, a viúva e o filho do mestre ferreiro doaram aos religiosos da Ordem de São Bento a primeira ermida e as terras, onde estabeleceram seu mosteiro.
 O historiador Francisco Martins dos Santos, no livro "Lendas e Tradições de Uma Velha Cidade do Brasil", assim relata a história da gruta de Nossa Senhora do Desterro, em Santos:Dezembro de 1590. Atualizado em 25/02/2025 04:46:48 • 5°. Nos ultimos dias de dezembro, regressava com muitos tupyniquins feitos prisioneiros*2 de julho de 1616, sábado. Atualizado em 24/10/2025 02:36:26 • 6°. Testamento de Antonio Gonçalves dos Quintos1650. Atualizado em 23/10/2025 17:12:23 • 7°. Monges beneditinos assumiram em Santos uma capela data de 1644 e iniciaram a construção do Mosteiro N.S. do Desterro1922. Atualizado em 25/02/2025 04:40:57 • 8°. Braz Cubas lê o foral de vila
 Anos antes de morrer, Mestre Bartolomeu começara uma grande obra para a Vila - era o que sempre dizia a todos - mas nunca chegara a revelá-la e muito menos a exibi-la, talvez por não haver conseguido terminá-la em vida. Ao morrer, porém, declarou aos amigos que sua grande obra estava quase terminada, e que um dia saberiam dela.
 
 Chegaram a pensar mal de Mestre Bartolomeu, o lutador, que tantos e tão bons serviços prestara a Santos e à colonização, fabricando todas as ferramentas que trabalharam o chão, que fizeram os objetos de uso e levantaram as casas de toda a região vicentina. Muita gente pensou que fosse cousa da idade, mania de um velho de oitenta anos. Seu filho, porém, recebera dele uma secreta incumbência e prometera cumpri-la.
 
 Fazia agora dez anos da morte do ferreiro. Corria o ano de 1590, quase ao fim. Bartolomeu Fernandes, o filho, acabara de completar a obra prometida por seu pai, e declarava estar para breve a sua revelação ao povo de sua terra.
 
 Um acontecimento forte e imprevisto viera precipitar as coisas. Na noite de 16 de dezembro daquele ano, noite escura e tormentosa, Cook, corsário inglês, lugar-tenente do famigerado Cavendish investia a barra de Santos, penetrando a luzes apagadas em seu porto. A manhã de 17 veio encontrá-lo no porto, em frente ao Forte da Praça, baterias assestadas contra a pequena fortificação, que, intimada a render-se, em breve assim procedia, convencida sua gente da inutilidade da resistência.
 
 Os sinos da Capela de Santa Catarina, do Colégio, de Nossa Senhora da Graça e do Conselho soaram a rebate, desesperadamente. A Vila inteira despertou assustada, preparando trouxas com mantimentos e valores, para a debandada, como sempre acontecia nas invasões.
 
 Um homem surgiu então, em toda parte, gritando às famílias que o seguissem, com todos os seus valores, pois estariam todos salvos... Era o filho de Mestre Bartolomeu, era o Messias surgido na polvorosa da Vila.
 
 Confusamente, enquanto os homens válidos, com João de Abreu e Diogo de Unhate à frente, resistiam aos piratas com seus bacamartes afeitos à luta, velhos, mulheres e crianças se reuniam em torno de Bartolomeu Fernandes, seguindo, varados de sustos e temores, de indecisões e desconfianças, atrás dos passos do filho do ferreiro, rumo a esse ponto certo e distante, onde ele dizia estar a salvação do povo e de seus valores dali por diante. Muitos murmuravam e descriam do auxílio do moço.
 
 Surgiam em frente deles, o morro e a Capela de Nossa Senhora do Desterro. Que aflição para todos! Parecia-lhes que a gente corsária já lhes vinha no encalço. Eram mais de trezentos, e rezavam, e lastimavam-se em voz alta, pronunciando os nomes dos santos da devoção.
 
 Bartolomeu galgou uma rocha solta. Estava a cavaleiro de todo o vasto cenário santista, a perder-se ao longe, em todas as direções, no círculo azul da cordilheira. O moço saltou, lépido, da rocha em que estava, deu alguns passos e, recuando as folhas balouçantes das bananeiras, mostrou a todos, entre as rochas do talude, a entrada ampla de uma gruta.
 
 - É a obra de meu pai! A gruta de Nossa Senhora do Desterro! Penetrai por ela! Vai para a floresta livre, caminho seguro e desconhecido para São Vicente!
 
 Naquele momento, os bárbaros de Cavendish acabavam de tomar posse da Vila, saqueando os armazéns, incendiando o que lhes era inútil, procurando as mulheres, jóias, a prata e o ouro que supunham existir... Apesar da estadia de mais de um mês em Santos, não puderam os piratas compreender o desaparecimento parcial e misterioso de sua gente, nem descobrir o seu esconderijo, entrando a fazer represálias contra a propriedade imóvel e até contra os pobres animais da terra, por despeito.
 
 E assim, dez anos decorridos sobre o desaparecimento de Mestre Bartolomeu, pôde o povo santista compreender a promessa do "Ferreiro", arrepender-se do juízo que fazia do bom velho e prestar públicas homenagens à sua memória, concentrando-as na pessoa do filho.
 
 Pelo tempo adiante, ao rebate das novas invasões corsárias e tamoias, o refúgio seguro do povo santista, passou a ser a famosa gruta de Nossa Senhora do Desterro, ignorada dos invasores, cavada em vinte anos, com as últimas ferramentas fabricadas pelo ferreiro de Martim Affonso.
 
 
 1570Atualizado em 30/10/2025 05:04:47Possível Casamento de Bras Gongalves Velho com Margarida Fernandes, filha do cacique da aldeia dos Virapueras|  |  | Margarida Fernandes (Alvares) Últimas atualizações
 5º de 8
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  •  Cidades (3): Santo Amaro/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP •  Pessoas (9): Francisco de Saavedra (n.1555), Brás Gonçalves, o velho (46 anos), Braz Gonçalves, velho "Sardinha" (35 anos), Cacique de Ybyrpuêra, Caiubi, senhor de Geribatiba, Domingos Luís Grou (70 anos), Margarida Fernandes (n.1505), Margarida Fernandes Ybyrpuera, Raul (fictício) •  Temas (1): Ybyrpuêra |   | 1 fonte 0 relacionadas
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 7 de abril de 2024, domingoAtualizado em 30/10/2025 05:04:44Consulta em genearc.net|  |  | Margarida Fernandes (Alvares) Últimas atualizações
 6º de 8
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  •  Cidades (1): Itu/SP •  Pessoas (33): Andreza Dias (1607-1681), Antonio Peres Calhamares, Benta Dias de Proença (1614-1733), Guiomar da Silva (n.1580), Inês Dias de Alvarenga (f.0), Isabel de Anhaya (n.1616), Isabel João, João Correa Dias, João Garcia Carrasco, João Mendes Geraldo, Leonor Garcia (f.1720), Lourenço Correa (n.1580), Luzia Correa de Alvarenga, Manoel de Chaves da Silva, Margarida Bernardes (f.0), Margarida Bernardes (n.1585), Maria Bicudo (n.1605), Maria Coelho (1595-1670), Maria Magdalena Bicudo (f.1688), Matheus Correa Leme (n.1640), Matheus Correa Leme (n.1640), Miguel Garcia Carrasco (1595-1658), Miguel Garcia Carrasco (1595-1658), Paulo de Anhaia (1580-1655), Pedro Correa da Silva (n.1605), Pedro Dias Correa de Alvarenga (1620-1698), Serafino Correa, Baltasar Gonçalves Malio (1573-1667), Brás Gonçalves, o velho (1524-1606), Catarina de Burgos (n.1543), André Fernandes Ramalho (1528-1588), Belchior Fernandes ou Gonçalves, Isabel Fernandes II
 
 
 23 de maio de 2025, sexta-feiraAtualizado em 30/10/2025 05:04:42Consulta em genearc.net|  |  | Margarida Fernandes (Alvares) Últimas atualizações
 7º de 8
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  •  Pessoas (10): Alonso Peres Calhamares (f.0), André Gonçalves "Braz" (n.1570), Antônio Dias Arenço, o Velho (n.1557), Brás Gonçalves, o velho (1524-1606), Catarina Tinoco Maciel (n.1615), Fernão d’Álvares (n.1500), Isabel Botelho, a Velha, João Dias Arenço Velho (n.1580), João Peres Cañamares (1600-1662), Margarida Fernandes Arenço 1608. Atualizado em 25/10/2025 06:25:51 • 1°. Nascimento de Antonio Dias Arenço, filho do Cap. João Dias Arenço e Isabel Botelho1616. Atualizado em 23/05/2025 04:50:51 • 2°. Falecimento de Isabel Botelho (Gonçalves)|   | Registros relacionados | 
 
 
 1 de janeiro de 1542, sexta-feiraAtualizado em 30/10/2025 05:04:46arquivo|  |  | Margarida Fernandes (Alvares) Últimas atualizações
 8º de 8
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  •  Pessoas (2): Brás, ou Baltazar, Gonçalves, o moço, ou Malhador, ou ainda Mallo e Malho (1542-1603), Brás Gonçalves, o velho (18 anos) | 
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 Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
 
 Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.
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