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Destaques

Domingos Luís Grou


Filho de

Casado(a) com: Margarida Fernandes (n.1505), filha de Cacique de Carapicuíba, Maria da Peña (1540-1615), filha de Cacique de Carapicuíba e Antônio da Peña (n.1515) e Francisca de Góis

Irmãos ():

Pai de (12) Ana Luís Grou (1579-1644), Catarina Gonçalves I, Antonio Luis Grou (n.1560), Bartholomeu Fernandes Mourão (f.1650), Domingos Grou, filho (1550-1587), Comunidade Santa Cruz, Hilaria Luis Grou, Gonçalo Camacho (n.1534), Luís Eanes Grou (velho) (1554-1590), Maria Luiz Grou (f.1643), Mecla-Açu (Mécia Fernandes) (1557-1625), Mateus Luís Grou (n.1577)

Genros (13): 1. Vicente Eanes Bicudo "Moço", 2. Alvaro Rodrigues, 3. Guiomar Bicudo, 4. Izabel Barbosa, 5. Belchior Dias Carneiro (1554-1608), 6. Belchior Dias Carneiro (1554-1608), 7. Jerônima Dias, 8. Caethana/Catharina Ramalho, 9. Catharina Ramalho Ferreira, 10. Guiomar Rodrigues (f.1625), 11. Simão Álvares Martins (Jorge) (1573-1636), 12. Salvador Pires, moço (1570-1616), 13. Isabel de Pinha Cortez

Cunhados (2): 1. Gabriel da Peña; 2. Mécia da Peña, casado(a) com Álvaro Neto, o velho (1542-1636);

Consogros (13): 1. Antônio Bicudo Carneiro (1545-1610), 2. Bartyra/M´Bcy (Isabel Dias) (1493-1580), 3. Beatriz Dias Teveriçá ou Ramalho (1502-1569), 4. Isabel Rodrigues "Bicudo" (1550-1615), 5. Joanna Ramalho (n.1520), 6. João Ramalho (1493-1580), 7. Jorge Ferreira (1493-1591), 8. Lopo Dias Machado (1515-1609), 9. Marcos Fernandes, velho (1530-1582), 10. Maria Rodrigues (f.1579), 11. Mestre Bartolomeu Gonçalves (1500-1566), 12. Salvador Pires (f.1592), 13. Vicentes Eanes Bicudo (1500-1582)
ano:1480
idade:-45 anos
Registros: 1 de 284 registros (ver todos)
Fontes:3

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3 fontes

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1° - 01/01/1480 - Provável nascimento do cacique Piqueroby de Ururay
3 fontes


 • 1° fonte (1886)
1° registro
“Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”. João Mendes de Almeida (1831-1898)

Há na História silêncios inexplicáveis. Está neste caso a obscuridade que rodeou a pessoa e o nome do chefe da tribo e aldeia de Ururay, Piqueroby, eis que Martim Afonso de Souza tomou posse do território Pirá-tininga e começou a distribuir sesmarias.

Um cronista moderno (Machado de Oliveira, Quadro Histórico da Província de São Paulo), narrando quais eram as nações nativa que habitavam o território da capitania de São Vicente, nos limites da atual província de São Paulo, guayanás, tupis, carijós, além das do sertão, e expondo que os guayanás tinham por principais chefes em serra acima, o cacique Tebyreçá, com aldeias nos campos de Pirá-tininga, e no litoral o cacique Cayubi, ou, melhor, Cahá-uby, com aldeias á margem do rio Gerybatiba e em outros pontos da costa, de sorte que a serra de Paranapiacaba servia de linha de separação a essas duas confederações, acrescentou:

"A História ainda faz menção a tribo Ururay, pertencente á confederação guayaná, ocupando um dos recantos dos campos de Pirá-tininga, e tendo por chefe o cacique Piqueroby, que déra sua filha por mulher a Antonio Rodrigues, companheiro de João Ramalho, e talvez sócio com este em seu desterro. Desta tribo fundou-se a opulenta aldeia de São Miguel, que, como as outras, não escapou á comum destruição por que todas elas passaram."

Após essa narração, o mesmo cronista não deixa de mencionar o chefe das tribo Ururay, por ocasião da descida de Tebyreçá e de João Ramalho, com trezentos sagitários, ao encontro de Martim Afonso de Souza: mas, apenas, para assinalar que foi precisa a sua anuência ao plano de bem receber os portugueses da armada.

Assim escreveu ele que João Ramalho "tivera por companheiro nessa empresa a Antonio Rodrigues, que aliara-se á filha de Piqueroby, chefe da tribo Ururay, depois de conseguir deste, á imitação do régulo de Pirá-tininga, sua anuência a favor do desembarque de Martim Afonso".

De então em diante, cronista algum dá notícia de Piqueroby. Ignora-se se recebeu o batismo; se viveu ainda muito tempo; se recusou-se á comunhão social com os portugueses. Apenas a História registra que Antonio Rodrigues, seu genro, obtivera uma sesmaria em terras fronteiras ao porto do Tumiarú, em São Vicente, e aí residia; e que na sesmarias de Pedro de Góes, segundo o respectivo título, fôra encravado o território pertencente á tribo Ururay, figurando de língua ou interprete, e testemunha, na designação das divisas, conjuntamente com João Ramalho, o mesmo já referido Antonio Rodrigues. [p332 a p336]

Seja, porém, Piquiroby o mesmo Ururay, de que trata Machado de Oliveira, ou o Araray de que trata Azevedo Marques, ou seja este chefe de 1562 outro individuo, diverso de Piquiroby não é licito acusa-lo de deslealdade para com os brancos, pois que entendia defender a pátria e sua raça, ameaçadas de servidão. Talvez o chefe de 1562, vendo Tebýriça instalado na nascente vila de S. Paulo, tivesse o mesmo pensamento do bárbaro germano Arminio, quando Júlio César, conseguindo a submissão de Segestes, outro chefe naquela antiga nação barbara da Europa, assegurou-lhe um asilo permanente na mesma sua província conquistada.

O chefe brazilico de 1562 teria dito aos nativos de Pirá-tininga:

"Que pai magnifico! Que valente general! Muito embora Tebir-içá vá viver em um terreno conquistado, os filhos da guerra nunca poderão perdoar a um homem que, entre os rios Yryri-piranga e Anhemby, não sente pejo de haver concorrido para se verem todas as insignias do poder lusitano. Assim, se entre vós ainda existem ânimos bizarros, que a novos senhores e a novas colônias prefiram a pátria, os parentes, os costumes antigos, segui-me pelo caminho da gloria e da liberdade, e abominae Tebiriçá, que vos prepara os ferros de uma torpe escravidão" [Página 337]



 • 2° fonte (1957)
1° registro
“Na capitania de São Vicente”. Washington Luís (1869-1957), 11° presidente do Brasil

“Índios de Piratininga”, qualificam as sesmarias de terras concedidas aos índios de Pinheiros e aos de S. Miguel de Ururaí, por Jerônimo Leitão em 12 de outubro de 1580 Reg. Geral, vol. 1º, pág. 354) o que não deixa a menor dúvida que Piratininga estendia- se desde Carapicuíba, incluindo Pinheiros, até Ururaí. Piratininga era, pois, uma vasta região do campo vagamente indicada no planalto. [Página 101]



 • 3° fonte (2010)
1° registro
“São Paulo na órbita do Império dos Felipes: Conexões Castelhanas de uma vila da américa portuguesa durante a União Ibérica (1580-1640)” de José Carlos Vilardaga




01/01/1886 - 23952 - “Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”. João Mendes de Almeida (1831-1898)
01/01/1957 - 24528 - “Na capitania de São Vicente”. Washington Luís (1869-1957), 11° presidente do Brasil
01/01/2010 - 24461 - “São Paulo na órbita do Império dos Felipes: Conexões Castelhanas de uma vila da américa portuguesa durante a União Ibérica (1580-1640)” de José Carlos Vilardaga