ano: | 1532 | idade: | 7 anos | Registros: | 5 de 284 registros (ver todos) | Fontes: | 12 |
1 erros 12 fontes
ver ano (30 registros) 1° - 01/01/1532 - Quando Martin Afonso de Souza subiu ao planalto, Domingos Luiz Grou estava casado com a filha do cacique de Carapicuíba 1 fonte
• 1° fonte (2011) | | 1° registro | “Os pais de Carapicuiba”, Alex Souza
|
2° - 22/01/1532 - Fundação da vila de São Vicente, conhecido como “Porto dos Escravos” 8 fontes
• 1° fonte (1864) | | 2° registro | Quadro Histórico da Província de São Paulo. José Joaquim Machado de Oliveira (1790-1867)
“ | | O emissário da paz, transferindo-se logo para o litoral á frente de 300 sagitários de Piratininga, foram pontual em fazer conhecer Cayubi a disposição pacífica do régulo de Piratininha a resdpeito da gente que da armada de Martim Afonso se fizera desembarcar em Bertioga; e Caiuby, que á chegada da Armada retirára-se da costa com a sua tribu, e a que de Itanhaem viera em seu auxilio, pondo-se ao abrigo das montanhas da ilha Gaymbê, hesitando a princípio, foi por fim obediente ao mandato transmitido de Tebyreçá, e, retendo-se naquele lugar, entregara a Ramalho a gente pedida por este para reforço da que trouxera de Piratininga, no intuito de, em caso de relutância, poder sustentar o que foram pactuado com Tebyreçá; tendo por companheiro nessa empresa a Antonio Rodrigues que, como já dito fica, aliára-se á filha de Piqueroby, chefe da tribo de Ururay, depois de conseguir deste, á imitação do régulo de Piratininga, sua anuencia a favor do desembarque de Martim Afonso. [p. 23] |
• 2° fonte (1886) | | 2° registro | “Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”. João Mendes de Almeida (1831-1898)
“ | | Ha na História silêncios inexplicáveis. Está neste caso a obscuridade que rodeou a pessoa e o nome do chefe da tribo e aldeia de Ururay, Piqueroby, eis que Martim Afonso de Souza tomou posse do território Pirá-tininga e começou a distribuir sesmarias.
Um cronista moderno (Machado de Oliveira, Quadro Histórico da Província de São Paulo), narrando quais eram as nações nativa que habitavam o território da capitania de São Vicente, nos limites da atual província de São Paulo, guayanás, tupis, carijós, além das do sertão, e expondo que os guayanás tinham por principais chefes em serra acima, o cacique Tebyreçá, com aldeias nos campos de Pirá-tininga, e no litoral o cacique Cayubi, ou, melhor, Coká-uby, com aldeias á margem do rio Gerybatiba e em outros pontos da costa, de sorte que a serra de Paranapiacaba servia de linha de separação a essas duas confederações, acrescentou:
"A História ainda faz menção a tribo Ururay, pertencente á confederação guayaná, ocupando um dos recantos dos campos de Pirá-tininga, e tendo por chefe o cacique Piqueroby, que déra sua filha por mulher a Antonio Rodrigues, companheiro de João Ramalho, e talvez sócio com este em seu desterro. Desta tribo fundou-se a opulenta aldeia de São Miguel, que, como as outras, não escapou á comum destruição por que todas elas passaram."
Após essa narração, o mesmo cronista não deixa de mencionar o chefe das tribo Ururay, por ocasião da descida de Tebyreçá e de João Ramalho, com trezentos Sagitários, ao encontro de Martim Afonso de Souza; mas, apenas, para assignalar que foi precisa a sua anuência ao desembarque dos europeus e ao plano de bem receber os portugueses da armada.
Assim, escreveu ele que João Ramalho « tivera por companheiro nessa empreza a António Rodrigues, que aliara-se á filha de Piqueroby, chefe da tribu Uriíray^ depois de conseguir deste, à imitação do régulo de Pirá-tininga, sua anuência a favor do desembarque de Martim Affonso.
De então em diante, cronista algum dá notícia de Piqueroby. Ignora-se se recebeu o batismo; se viveu ainda muito tempo; se recusou-se á comunhão social com os portugueses. Apenas a História registra que Antonio Rodrigues, seu genro, obtivera uma sesmaria em terras fronteiras ao porto do Tumiarú, em São Vicente, e aí residia; e que na sesmarias de Pedro de Góes, segundo o respectivo título, fôra encravado o território pertencente á tribo Ururay, figurando de língua ou interprete, e testemunha, na designação das divisas, conjuntamente com João Ramalho, o mesmo já referido Antonio Rodrigues.
Seja, porém, Piqueroby o mesmo Ururay, de que trata Machado de Oliveira, ou o Araray de que trata Azevedo Marques, ou seja este chefe de 1562 outro individuo, diverso dele, não é licito acusa-lo de deslealdade para com os brancos, pois que entendia defender a pátria e sua raça, ameaçadas de servidão.
Talvez o chefe de 1562, vendo Tebýriça instalado na nascente vila de S. Paulo, tivesse o mesmo pensamento do bárbaro germano Arminio, quando Júlio César, conseguindo a submissão de Segestes, outro chefe naquela antiga nação barbara da Europa, assegurou-lhe um asilo permanente na mesma sua província conquistada. O chefe brazilico de 1562 teria dito aos nativos de Pirá-tininga:
"Que pai magnifico! Que valente general! Muito embora Tebir-içá vá viver em um terreno conquistado, os filhos da guerra nunca poderão perdoar a um homem que, entre os rios Yryri-piranga e Anhemby, não sente pejo de haver concorrido para se verem todas as insignias do poder lusitano. Assim, se entre vós ainda existem ânimos bizarros, que a novos senhores e a novas colônias prefiram a pátria, os parentes, os costumes antigos, segui-me pelo caminho da gloria e da liberdade, e abominae Tebiriçá, que vos prepara os ferros de uma torpe escravidão". |
• 3° fonte (1896) | | 2° registro | Boletim do Grande Oriente do Brasil, jornal oficial da maçonaria brasileira
“ | | 22 de janeiro de 1532, junto á costa oriental da Ilha Indua-guassú - hoje São Vicente - ancorou Martim Afonso a sua armada que havia zarpado de Lisboa a 3 de Dezembro de 1530. Assombrados os nativos pescadores com a perspectiva das náos e temerosos da sua apropriação á costa, retraiam-se a seus alojamentos, pondo de sobre aviso a Cayubi que cauteloso foi logo dar fé desse acontecimento.
Explorado o litoral destas ilhas, e escolhido o da barra da Bertioga como o mais adequado para o desembarque de Martim Afonso e seu séquito, e depois de alijada a gente em terra com promptião, edificou-se na ilha de Santo Amaro em proximidades da barra, uma casa forte tanto para proteger o desembarque, como para alojar a gente que fosse posta em terra, e defende-la assim dos acometimentos das tribos selvagens, cuja existência era ali revelada pelos nativos que foram vistos á aproximação da armada.
Concluída a obra e depois de se lhe assestar a artilharia que podia comportar, foi guarnecida de força armada, tomando-se necessário atitude em prevenção a qualquer eventualidade.
E porque toda essa lida fosse ás ocultas espreitada pelos nativos do litoral, chegou isso aos conhecimento de Tebyreçá nos campos de Piratininga, que sem demora fez reunir toda a gente de guerra que lhe sera sujeita, dispondo a partir para a marinha com o fim de repelir o ingresso dos invasores. [Página 574] |
• 4° fonte (1927) | | 2° registro | Capitanias Paulistas. Benedito Calixto de Jesus (1853-1927)
“ | | Os núcleos indígenas de Bertioga e São Vicente, onde dominavam os grandes chefes Piquerobi, Caubi e outros, foram logo destruídos pelos invasores. No local da extinta aldeia de Tumiaru, residia nesse tempo, 1532, o português Antonio Rodrigues, parceiro de João Ramalho. Rodrigues estava vivendo maritalmente com a filha do chefe Piquerobi, que não se quis aliar aos portugueses, como fizeram Tibiriçá e Caubi. A prova mais cabal da existência e desaparecimento do grande núcleo indígena, em Tumiaru, são os objetos de arte indígena - igaçabas, ídolos e mais utensílios de cerâmica encontrados nas escavações antigas e recentes que ali se têm feito, no prolongamento da antiga Rua do Porto e Rua Capitão-mor Aguiar.
Parte desses túmulos indígenas, igaçabas e mais artefatos de cerâmica, foram recolhidos pelo major Sertório, há trinta ou quarenta anos, para o seu museu particular, transferido depois para o do Ipiranga. Das últimas escavações que ali se têm feito, para os lados de Sambaetuba, pudemos recolher ainda alguns fragmentos dessas igaçabas e escudelas, com belos ornatos, que conservamos em nosso estúdio.
Guardamos também, com extremo carinho, fragmentos de armas e ídolos, em cerâmica, recolhidos das escavações praticadas na base do morro, próximo ao porto de Tumiaru. O outro importante núcleo de aldeamento primitivo era o que estava situado á margem esquerda da foz do Rio Itanhaém, no mesmo local onde surgiu a terceira vila fundada por Martim Afonso de Souza.
Esse grande aldeamento e outros que lhe ficavam ao Sul, em Paraná-mirim, Peruíbe, Guaraú e Una da Aldeia (já na foz da Ribeira de Iguape) foram todos devastados pelos régulos e aventureiros, conforme já ficou dito.
Diz o autor da citada Memoria sobre as Aldeias da Província de São Paulo que o capitão Francisco de Moraes Barreto, companheiro de Martim Afonso, "levou a ferro e fogo os indígenas que ali - em Itanhaém - deparou, subjugando os que não puderam fugir e com estes, sob a mísera condição de escravos, erigiu a aldeia que foi conhecida com o nome de Itanhaém, derivada da tribo que anteriormente tivera por solar aquele território". |
• 5° fonte (1937) | | 2° registro | “História de Santos”. Francisco Martins dos Santos
“ | |
Só algum tempo depois da chegada do Donatário, em 1532, é que aquelles primitivos habitantes de GOHAYÓ, e portanto os famosos GAYONOS dos Reinei, GUANÁS de Kunstmann, e GUAYANAZES dos portuguezes, começaram a approximar-se em maior numero, integrando muitos o bloco brasílico de Tibiriçá que permaneceu ao lado dos novos dominadores.
Cremos nós, aliás, que — gente de GOHAYó, ainda hoje em portuguez corrente, só poderia ser: GOHAYONOS — GOHAYOENSES ou GOHAYONAZES. Dalii, o nóme que ficou na História — GUAYANAZES, que tantos historiadores e ethnógraphos procuram explicar em vão, palpando e tacteando a treva de outras raizes ou etymologias. |
• 6° fonte (1957) | | 2° registro | “Na capitania de São Vicente”. Washington Luís (1869-1957), 11° presidente do Brasil
“ | | VOLTANDO do sul, onde fora até o rio da Prata, e depois de aportar em Cananéia, a esquadra de Martim Afonso de Sousa só chegou a S. Vicente, a 22 de janeiro de 1532, onde a todos
“pareceu tão bem esta terra que o Capitão I determinou de a povoar e deu a todos os homens terras para fazerem fazendas; e fez uma vila na ilha de S. Vicente e outra a nove léguas dentro pelo sertão a borda de um rio que se chama Piratininga; e repartiu a gente nestas duas vilas e fez nelas oficiais, e pôs tudo em boa ordem de justiça, de que a gente tomou muita consolação com verem povoar vilas e ter leis e sacrifícios e celebrar matrimônios, e viverem em comunicação das artes; e ser cada um senhor de seu; e vestir as injurias particulares e ter todos os outros bens da vida segura e conversável”.
São palavras de Pero Lopes de Sousa, no seu Roteiro, relatando a expedição exploradora de 1530 a 1532. São palavras de encantadora simplicidade e quase bíblicas. A verdade é, entretanto, que, quando chegou a S. Vicente em 1532, Martim Afonso de Sousa já lhe achou o nome e já aí encontrou moradores estabelecidos.
Nesse tempo, S. Vicente já era um porto conhecido, com lugar marcado nos rudimentares mapas da época, uma espécie de pequena feitoria portuguesa, de iniciativa particular, visitada por esquadras para o tráfico de escravos, onde se forneciam vitualhas necessárias à navegação de longo curso, se construíam bergantins e se contratavam línguas da terra.
Antes da arribada a S. Vicente, o próprio Pero Lopes de Sousa, no seu Roteiro, por duas vezes a esse porto aludiu, quer na sua ida ao Rio da Prata, quer na sua volta de lá, o que mostra a existência do porto e o conhecimento que dele tinha a esquadra (Roteiro R.I.H.G.B., vol. 24, pág. 33 e 63).
Nos seus estudos sobre mapas antigos, que se referem ao Brasil, (R.I.H.G.S. Paulo, vol. 7, pág. 227 e segts.), Orville Derby observa que no Atlas de Kurstman já se encontram dois que mencionam os nomes “Rio S. Vicente” e “Porto de S. Vicente”, depois da ilha de S. Sebastião e antes de Cananéia, na mesma latitude de S. Vicente atual. Ensina Orville Derby que “a data dos mapas de Kurstman é certamente posterior a setembro se 1502, quando a Lisboa chegou à informação neles representada; mas provavelmente anterior a junho de 1504 quando chegaram notícias que tornaram tristemente célebre a ilha de Fernando de Noronha, que não se acha neles representada”.
Comandando uma expedição, partida de Corunha em 1526, com o fim de explorar o Rio da Prata, Diogo Garcia chegou a S. Vicente a 15 de janeiro de 1527 – cinco anos antes de Martim Afonso – e, narrou ter encontrado o bacharel e seus genros, aí moradores mucho tiempo ha que ha bien 30 años. Deles comprou um bergantim, se abasteceu de água,
lenha e todo o necessário para a viagem, contratou um dos genros por língua intérprete) até o Rio da Prata.
De acordo com todos os seus oficiais, contadores e tesoureiros, fez com esse bacharel e seus genros um contrato para transportar nos seus navios, quando de volta, 800 escravos para a Europa. “Nesse porto [Páginas 93 e 94]
A outra vila, feita a nove léguas do litoral para o sertão, à borda de um rio que se chamava Piratininga, mencionada por Pero Lopes de Sousa, nem sequer se lhe indicou o nome, nem foi ela posta sob invocação religiosa, numa época em que o intenso fervor católico dava nome de “santos” a todos os acidentes geográficos do litoral e do interior nos descobrimentos feitos.
Apesar de investigações cuidadosas e de minuciosos exames locais, até agora não se sabe onde tal vila foi situada, ou mesmo se foi situada; o rio Piratininga jamais foi identificado, e com esse nome talvez não tivesse existido rio algum.
Piratininga (nenhuma etimologia satisfatória para essa palavra), era uma região situada no planalto. A Câmara da Vila de S. Paulo, que às vezes se denominava “S. Paulo do Campo”, “S. Paulo de Piratininga”, “S. Paulo do Campo de Piratininga”, concedeu datas de terras em “Piratininga, termo desta vila” no “caminho de Piratininga”, “indo para Piratininga”, “no caminho que desta vila vai para Piratininga” etc. (Atas da Câmara de S. Paulo, vol. 3.º, pág. 168, Registro Geral, vol. 1.º, págs. 10, 72, 88, 98, 100, 108, 129, 283).
“Índios de Piratininga”, qualificam as sesmarias de terras concedidas aos índios de Pinheiros e aos de S. Miguel de Ururaí, por Jerônimo Leitão em 12 de outubro de 1580 (Reg. Geral, vol. 1º, pág. 354), o que não deixa a menor dúvida que Piratininga estendia-se desde Carapicuíba, incluindo Pinheiros, até Ururaí. Piratininga era, pois, uma vasta região do campo vagamente indicada no planalto.
É por isso que, em Piratininga, sem que se fizesse menção da qualidade de vila, como era de uso nesses documentos, foi concedida à sesmaria de Pero de Góis, sendo a respectiva posse dada alguns dias depois na ilha de S. Vicente. Martim Afonso teria nessa ocasião chegado até a morada, a povoação de João Ramalho, pela vereda de índios que, então, ligava o planalto ao litoral. Aí nessa zona, nos campos de Piratininga, vizinhos da sesmaria de Ururaí, por Jaguaporecuba, não se sabe bem onde, já afeiçoado aos costumes da terra, João Ramalho vivia maritalmente com filhas de morubixabas, tendo numerosa descendência e dispondo de grande influência sobre Tibiriçá e outros.
Martim Afonso, quando de S. Vicente subiu ao Planalto, reconheceu talvez que a povoação de João Ramalho constituiria um posto avançado de importância no caminho, que por ela passava, trilhado pelos índios, e que ia até o Paraguai, onde se imaginavam situadas as fabulosas minas que ele procurava, pelo sertão adentro, desde o Rio de Janeiro e de Cananéia. Por esse caminho transitaria mais tarde Ulrico Schmidt.
Foi a pretensa vila a que se referiu a complacência de Pero Lopes, foi o lugar que Martim Afonso primeiro povoou segundo se escreveu mais tarde. [“Na capitania de São Vicente”. Washington Luís (1869-1957), 11° presidente do Brasil. Páginas 101 e 102] |
• 7° fonte (2006) | | 2° registro | “São Vicente Primeiros Tempos”. Secretaria de Turismo e Cultura da Prefeitura de São Vicente
“ | | O povoado de São Vicente, fundado pelo Bacharel Mestre Cosme Fernandes cresceu em importância, na medida em que o seu fundador crescia nas alianças com os indígenas da região, devido a seu casamento com uma das filhas do chefe Cacique dos Guaianazes, Cacique Piquerobi, que comandava as tribos da baixada. |
• 8° fonte (2017) | | 2° registro | Camara.sp.gov.br, consultado em 27 de outubro de 2017
“ | | Em 1532, João Ramalho se encontrou com Martim Afonso de Sousa na vila de São Vicente, também conhecida como Porto dos Escravos. Martim, que se tornaria posteriormente o primeiro donatário da Capitania de São Vicente, havia acabado de aportar na região, e estava desbravando as terras brasileiras a serviço da Coroa Portuguesa.
Foi recebido por João Ramalho e por Antônio Rodrigues, de quem pouco se sabe, além de que fora casado com uma filha de Piquerobi, o cacique de São Miguel de Ururaí, com quem teria tido muitos filhos.
Martim teria ouvido histórias de que haveria ouro e prata no alto da serra, então Ramalho decidiu guiá-lo por dentro dela por um caminho conhecido entre os índios, e hoje chamado a Trilha dos Tupiniquins.
Ramalho e Martim teriam ido em barcos a remo da Vila de São Vicente até a Piaçaguera de Baixo, local onde hoje fica de Cubatão. Depois, teriam caminhado por terras alagadas até a Piaçaguera de Cima, de onde começaram a subida da Serra de Paranapiacaba (em tupi, lugar de onde se vê o mar). Chegaram até a nascente do Rio Tamanduateí, de onde seguiram o curso da água e chegaram a um campo sem árvores, e posteriormente, a uma colina onde se localizava a Aldeia de Piratininga, local onde seria erguida a Vila de São Paulo. |
|
3° - 25/01/1532 - Ramalho aproxima-se á Jerybatuba três dias depois da chegada de Martim Afonso á Bertioga 2 fontes
• 1° fonte (1886) | | 3° registro | “Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”. João Mendes de Almeida (1831-1898)
“ | | Um cronista "moderno", José Joaquim Machado de Oliveira (1790-1867), narrando quais eram as nações nativa que habitavam o território da capitania de São Vicente, nos limites da atual província de São Paulo, guayanás, tupis, carijós, além das do sertão, e expondo que os guayanás tinham por principais chefes em serra acima, o cacique Tebyreçá, com aldeias nos campos de Pirá-tininga, e no litoral o cacique Cayubi, ou, melhor, Cahá-uby, com aldeias á margem do rio Gerybatiba e em outros pontos da costa, de sorte que a serra de Paranapiacaba servia de linha de separação a essas duas confederações, acrescentou:
"A História ainda faz menção a tribo Ururay, pertencente á confederação guayaná, ocupando um dos recantos dos campos de Pirá-tininga, e tendo por chefe o cacique Piqueroby, que déra sua filha por mulher a Antonio Rodrigues, companheiro de João Ramalho, e talvez sócio com este em seu desterro. Desta tribo fundou-se a opulenta aldeia de São Miguel, que, como as outras, não escapou á comum destruição por que todas elas passaram."
Após essa narração, o mesmo cronista não deixa de mencionar o chefe das tribo Ururay, por ocasião da descida de Tebyreçá e de João Ramalho, com trezentos sagitários, ao encontro de Martim Afonso de Souza: mas, apenas, para assinalar que foi precisa a sua anuência ao plano de bem receber os portugueses da armada.
Assim escreveu ele que João Ramalho "tivera por companheiro nessa empresa a Antonio Rodrigues, que aliara-se á filha de Piqueroby, chefe da tribo Ururay, depois de conseguir deste, á imitação do régulo de Pirá-tininga, sua anuência a favor do desembarque de Martim Afonso".
então em diante, cronista algum dá notícia de Piqueroby. Ignora-se se recebeu o batismo; se viveu ainda muito tempo; se recusou-se á comunhão social com os portugueses. Apenas a História registra que Antonio Rodrigues, seu genro, obtivera uma sesmaria em terras fronteiras ao porto do Tumiarú, em São Vicente, e aí residia; e que na sesmarias de Pedro de Góes, segundo o respectivo título, fôra encravado o território pertencente á tribo Ururay, figurando de língua ou interprete, e testemunha, na designação das divisas, conjuntamente com João Ramalho, o mesmo já referido Antonio Rodrigues.Seja, porém, Piqueroby o mesmo Ururay, de que trata Machado de Oliveira, ou o Araray de que trata Azevedo Marques, ou seja este chefe de 1562 outro individuo, diverso dele, não é licito acusa-lo de deslealdade para com os brancos, pois que entendia defender a pátria e sua raça, ameaçadas de servidão.
Talvez o chefe de 1562, vendo Tebýriça instalado na nascente vila de S. Paulo, tivesse o mesmo pensamento do bárbaro germano Arminio, quando Júlio César, conseguindo a submissão de Segestes, outro chefe naquela antiga nação barbara da Europa, assegurou-lhe um asilo permanente na mesma sua província conquistada. O chefe brazilico de 1562 teria dito aos nativos de Pirá-tininga:
"Que pai magnifico! Que valente general! Muito embora Tebir-içá vá viver em um terreno conquistado, os filhos da guerra nunca poderão perdoar a um homem que, entre os rios Yryri-piranga e Anhemby, não sente pejo de haver concorrido para se verem todas as insignias do poder lusitano. Assim, se entre vós ainda existem ânimos bizarros, que a novos senhores e a novas colônias prefiram a pátria, os parentes, os costumes antigos, segui-me pelo caminho da gloria e da liberdade, e abominae Tebiriçá, que vos prepara os ferros de uma torpe escravidão".
|
• 2° fonte (1896) | | 3° registro | Boletim do Grande Oriente do Brasil, jornal oficial da maçonaria brasileira
“ | | João Ramalho aproximou-se á Martim Afonso em 25 de janeiro de 1532, três dias depois de sua chegada á Bertioga, e quase ao ponto em Cayubi, coadjuvado pelos Tupys e Itanhaens, ia investir o forte que ali se fizera de improviso; detém a este cacique em seu rompimento, anunciando-lhe que era essa a vontade do régulo, e caminha afouto e abertamente para o forte á frente dos trezentos sagitários de Piratininga, e das tribos que a esse tempo estavam reunidas na ilha do Guaymbê. |
|
4° - 10/10/1532 - Martim Afonso concede sesmarias 6 fontes
• 1° fonte (1886) | | 4° registro | “Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”. João Mendes de Almeida (1831-1898)
“ | | Sesmaria de Pedro de Góes
Martim Afonso de Souza, do conselho de El-Rei Nosso Senhor, governador destas terras do Brasil, etc. Faço saber aos que esta minha carta virem, que havendo respeito em como Pedro Góes, fidalgo da casa de El-Rei Nosso Senhor, serviu muito bem Sua Alteza nestas partes e assim ficar nesta terra para povoador, que com ajuda de Nosso Senhor ficará povoando.
Eu hei por bem de lhe dar e doar as terras de Taquararira com a serra de Taperovira que está da banda d´onde nasce o sol com águas vertentes com o rio Jarabatyba, o qual rio e terras estão defronte da ilha de São Vicente donde chamam Gohayó, a qual terra subirá para serra acima té o cume e dai a buscar o Capetevar, e dai virá entestar com o rio adiante que está da banda norte e por ele abaixo até Ygoar por terra em outro rio que tem ali outeiro e dai tornará a um pinhal que está na banda do campo Gioapê e dai virá pelo caminho que vem de Piratininga a entestar com a serra que está sobre o mar e dai por uma ribeira que vem pelo pé da serra que chamam Mamoré e dai dentro ao pé da serra de Ururay e virá dentro por este rio a entestar com a ilha de Caramacoara e então pelo rio São Vicente tornará a entestar com a dita serra de Taperovira donde começou a partir, e assim os outeiros e cabeças d´águas e todas as entradas e saídas das ditas terras, por virtude de uma doação que para isso tem de El-Rei Nosso Senhor.
....
E por virtude da qual doação lhe dou as ditas terras, as quais serão para ele dito Pedro de Góes e para todos os seus descendentes, com declaração que ele as aproveite nesses dois anos primeiro seguintes e, não o fazendo, as suas ditas terras ficarão devolutas para delas fazer aquilo que me bem parecer; e as ditas terras serão forras e isentas sem pagarem nem uns direitos, somente dizimo a Deus: e por este mando que logo seja metido de posse das ditas terras, e esta será registrada no livro do tombo que para isso mandei fazer. Dada em Piratininga a 10 de outubro de 1532. Pedro Capico, escrivão de El-Rei Nosso Senhor e das sobreditas terras o fez. E porquanto aqui não faz declaração onde vão entestar sobre a serra que vem sobre o mar, entender-se-a desde a ponta da serra é uma quebrada, que assim faz por onde Francisco Pinto parte e todo ele com esta.
Saibam quanto este publico instrumento de posse virem, em como, no ano de 1532, dia 15 de outubro, e em a ilha de São Vicente, dentro da fortaleza, por Pedro de Góes, fidalgo da casa de El-Rei Nosso Senhor, foi apresentada a mim escrivão ao diante nomeado uma carta de doação de certas terras que mui magnifico Senhor Martim Afonso de Souza, do conselho de El-Rei Nosso Senhor, governador em todas estas terras do Brazil, e levei comigo a João Ramalho e Antonio Rodrigues, línguas destas terras, já de quinze e vinte anos estantes nesta terra, e conforme o que eles juraram assim fiz o assento, como mais largamento se verá pelo livro do tombo que o dito governador para isso mandou fazer, e com meu poder o meti de posse delas ao dito Pedro de Góes de todas as terras que na carta faz menção, e lhe meti nas suas mãos terra, pedra, paus e ramos de árvores que das ditas terras tomei e pela qual o dei por empossado e dou deste dia para todo o sempre tão solenemente como o direito se pode fazer, e lhe publiquei e notifiquei a doação de El-Rei Nosso Senhor e assim as condições dela para que em nem um tempo possa alegar ignorância, e ele dito Pedro de Góes aceitou a dita posse e se deu por empossado e ficou de cumprir as ditas condições que as hei por declaradas como se claramente as especificasse. Testemunhas que a tudo foram presentes o sobredito João Ramalho, Antonio Rodrigues e Pedro Gonçalves que veio por homem de armas nesta armada, que veio por capitão-mór o dito Senhor Governador, as quais assinaram no livro do tombo comigo escrivão. Em testemunho de verdade, eu como publico escrivão da Fazenda de El-Rei Nosso Senhor e destas sobreditas terras e tabelião público pelo dito Senhor fiz este instrumento; e traslado do sobredito tombo aquelas cláusulas e forças necessárias para dar tudo por instrumento ao dito Pedro de Góes, feito em Yrarabul, onde ora tem feito por virtude da dita posse o dito Pedro de Góes uns tijupares, e o assinei de meu publico sinal que tal é. [“Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”, 1886. João Mendes de Almeida (1831-1898). Páginas 223, 224, 225 e 226]
A história do Brasil refere, entre inumeros outros nomes de chefes, Uirá (tatú-bola), Pirá-uassú (baleia), Ita-gi (machado de pedra), Inajá-guassú (palmeira grande), Acayu-miry (cajú pequeno), Lavara-eté (onça), Metara-uby (pedra verde); e, da capitania de São Vicente, Tebyreçá ou Terbir´-içá (formiga daninha), e Cahá-uby (mato verde, ou floresta).
O nome Piquiroby, assim escrito nas cronicas, não é senão Pi-kì-yrob, "pinheiro". Pi, "pele ou casca", ki, "espinho, ou ponta aguda", yrob, "amargo": "árvore de casca amarga e folhas agudas". Parece que não há outra explicação; tanto considerados os motivos que passamos a expor. Ou, quem sabe, seria Pi-cury-oby?.
A aldeia Ururay, cujo era chefe ou maiorial Piquiroby, estava situada, segundo cronistas, em um recanto dos campos de Pitá-tininga. Não podia deixar de ser á margem de um rio Pi-kì-yrob, cujo nome aparece corrompido em Maqueroby, nas notas que, em 1674, o padre Lourenço Craveiro, reitor do Colégio da Companhia de Jesus em São Paulo, escreveu sobre o título de sesmarias de Pedro de Góes; e esse rio era assim denominado, por correrem suas águas entre extensos pinhais, até entrar no rio Anhemby (Tieté).
A tribo Ururay ocuparia o território desde o vale de Ururay, da banda do norte, na serra de Paranapiacaba, seguindo o curso do Piquiroby (ora Rio Grande até que, encontrando o Rio Pequeno, toma o nome dos Pinheiros), a afluir no Anhemby (Tieté). A aldeia, portanto estaria á margem do Piquiroby, mais adiante, no vale de Ururay. [“Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”, 1886. João Mendes de Almeida (1831-1898). Página 328]
O primeiro título declara: "... pelo caminho de Piratininga (caminho velho do mar para São Paulo) a entestar com a serra que está sobre o mar (Paranapiacaba) e dai por uma ribeira que vem pelo pé da serra que chamam Maroré e dai dentro no pé da serra de Ururay, e virá dentro por este rio a entestar com a ilha Caramoacara (a que está na barra do rio Cubatão, onde vem dar a ribeira Ururay) ... " [“Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”, 1886. João Mendes de Almeida (1831-1898). Página 352] |
• 2° fonte (1937) | | 4° registro | “História de Santos”. Francisco Martins dos Santos
“ | | Pero Capico, na Carta de Sesmaria e Auto de posse das terras de Pero de Góes, em 1532, diz o seguinte:
"... fui eu escrivão ás ditas terras com o dito Pedro de Góes e lhas divisei e demarquei, puz todos os nómes das mais terras e confrontações, E LEVEI COMMIGO A JOÃO RAMALHO E ANTONIO RODRIGUES, LÍNGUAS DESTA TERRA, Já DE QUINZE E VINTE ANNOS ESTANTES NESTA TERRA, e conforme o que elles juraram assim fiz o assento." |
• 3° fonte (1957) | | 4° registro | “Na capitania de São Vicente”. Washington Luís (1869-1957), 11° presidente do Brasil
“ | | A outra vila, feita a nove léguas do litoral para o sertão, à borda de um rio que se chamava Piratininga, mencionada por Pero Lopes de Sousa, nem sequer se lhe indicou o nome, nem foi ela posta sob invocação religiosa, numa época em que o intenso fervor católico dava nome de “santos” a todos os acidentes geográficos do litoral e do interior nos descobrimentos feitos.
Apesar de investigações cuidadosas e de minuciosos exames locais, até agora não se sabe onde tal vila foi situada, ou mesmo se foi situada; o rio Piratininga jamais foi identificado, e com esse nome talvez não tivesse existido rio algum.
Piratininga (nenhuma etimologia satisfatória para essa palavra), era uma região situada no planalto. A Câmara da Vila de S. Paulo, que às vezes se denominava “S. Paulo do Campo”, “S. Paulo de Piratininga”, “S. Paulo do Campo de Piratininga”, concedeu datas de terras em “Piratininga, termo desta vila” no “caminho de Piratininga”, “indo para Piratininga”, “no caminho que desta vila vai para Piratininga” etc. (Atas da Câmara de S. Paulo, vol. 3.º, pág. 168, Registro Geral, vol. 1.º, págs. 10, 72, 88, 98, 100, 108, 129, 283).
“Índios de Piratininga”, qualificam as sesmarias de terras concedidas aos índios de Pinheiros e aos de S. Miguel de Ururaí, por Jerônimo Leitão em 12 de outubro de 1580 (Reg. Geral, vol. 1º, pág. 354), o que não deixa a menor dúvida que Piratininga estendia-se desde Carapicuíba, incluindo Pinheiros, até Ururaí. Piratininga era, pois, uma vasta região do campo vagamente indicada no planalto.
É por isso que, em Piratininga, sem que se fizesse menção da qualidade de vila, como era de uso nesses documentos, foi concedida à sesmaria de Pero de Góis, sendo a respectiva posse dada alguns dias depois na ilha de S. Vicente. Martim Afonso teria nessa ocasião chegado até a morada, a povoação de João Ramalho, pela vereda de índios que, então, ligava o planalto ao litoral. Aí nessa zona, nos campos de Piratininga, vizinhos da sesmaria de Ururaí, por Jaguaporecuba, não se sabe bem onde, já afeiçoado aos costumes da terra, João Ramalho vivia maritalmente com filhas de morubixabas, tendo numerosa descendência e dispondo de grande influência sobre Tibiriçá e outros.
Martim Afonso, quando de S. Vicente subiu ao Planalto, reconheceu talvez que a povoação de João Ramalho constituiria um posto avançado de importância no caminho, que por ela passava, trilhado pelos índios, e que ia até o Paraguai, onde se imaginavam situadas as fabulosas minas que ele procurava, pelo sertão adentro, desde o Rio de Janeiro e de Cananéia. Por esse caminho transitaria mais tarde Ulrico Schmidt.
Foi a pretensa vila a que se referiu a complacência de Pero Lopes, foi o lugar que Martim Afonso primeiro povoou segundo se escreveu mais tarde. [Páginas 101 e 102] |
• 4° fonte (1993) | | 4° registro | Descobrindo o Brasil, por Manoel Rodrigues Ferreira. Jornal da Tarde, Caderno de Sábado. Página 4
“ | | Depois de tentativas malogradas de chegar ao Rio Paraguai através do Rio da Prata e por terra com a expedição de Pero Lobo que partiu de Cananéa e foi dizimada inteiramente pelos nativos Carijós (do grupo linguístico Tupí-Guaraní), Martim Afonso de Sousa chegou à conclusão de que somente com sertanistas experimentados, formados num núcleo para tanto criado, poderia chegar á célebre Lagoa. Por isso resolveu fundar no planalto a Vila de Piratininga (hoje a cidade de São Paulo), no ano de 1532 (provavelmente no dia 10 de outubro). |
• 5° fonte (2008) | | 4° registro | “Os Tupi de Piratininga: Acolhida, resistência e colaboração”. Benedito Antônio Genofre Prezia, PUC-SP
“ | |
Entretanto, este não foi o espírito da sesmaria implantada no Brasil. O que havia de comum entre as duas era apenas a existência de uma terra sem aproveitamento, inexplorada.
A sesmaria doada a Pero de Góes era vasta, começando no litoral, no rio Jurubatuba, próximo à atual Piaçaguera, subia a serra, alcançando um rio da banda norte [Anhemby/Tietê], indo até um pinhal na banda do campo do Guapé [localização incerta], alcançando o caminho que vem de Piratininga [caminho velho do mar], passando pela serra de Taperovi, na serra do Mar, até chegar no rio de São Vicente.
Se o proprietário não a utilizasse no prazo de dois anos, o donatário poderia “dar a
outras pessoas que as aproveitem”, rezava o termo de doação537. Esta cessão foi passada em Piratininga, a 10 de outubro de 1532, sendo testemunhas João Ramalho e Antonio Rodrigues, “línguas desta terra já de quinze e vinte annos estantes nesta terra” e Pedro Gonçalves, homem d´armas da expedição vicentina. |
• 6° fonte (2011) | | 4° registro | “Os pais de Carapicuiba”, Alex Souza
“ | | Quando Martin Afonso de Souza, em 1532 subiu ao planalto, Domingos Luiz Grou estava casado com a filha do cacique de Carapicuíba, a virgem Fulana Guacú. Seu nome perde-se para a história, mas alguns autores dizem ter sido batizada como Margarida Fernandes. Esta foi, pois, a primeira mãe veneranda, a avó suprema de todos os mamelucos de Carapicuíba. Depois vieram outros personagens: Antonio Preto, Afonso Sardinha, os Padres Jesuítas entre os quais avulta a figura lendária de José de Anchieta e muitos outros, alguns já nascidos no Brasil, outros chegados de fora. |
|
5° - 01/12/1532 - Caminho da Serra 1 fonte
• 1° fonte (1883) | | 5° registro | Tese de concurso á cadeira de História do Brasil. Colégio D. Pedro II, 1883. Capistrano de Abreu (1853-1923)
“ | | Os Paulistas começaram a descer o Tietê desde os primeiros tempos, provavelmente antes do meiado do seculo XVI. Uns foram subindo pelos seus afluentes, Juquiry, Jundiahy, Piracicaba, Sorocaba. Outros foram até o Paraná. |
|
01/01/1864 - 22451 - Quadro Histórico da Província de São Paulo. José Joaquim Machado de Oliveira (1790-1867) 01/01/1883 - 26773 - Tese de concurso á cadeira de História do Brasil. Colégio D. Pedro II, 1883. Capistrano de Abreu (1853-1923) 01/01/1886 - 23952 - “Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”. João Mendes de Almeida (1831-1898) 01/12/1896 - 25973 - Boletim do Grande Oriente do Brasil, jornal oficial da maçonaria brasileira 01/01/1927 - 25782 - Capitanias Paulistas. Benedito Calixto de Jesus (1853-1927) 01/01/1937 - 24418 - “História de Santos”. Francisco Martins dos Santos 01/01/1957 - 24528 - “Na capitania de São Vicente”. Washington Luís (1869-1957), 11° presidente do Brasil 04/12/1993 - 27502 - Descobrindo o Brasil, por Manoel Rodrigues Ferreira. Jornal da Tarde, Caderno de Sábado. Página 4 01/01/2006 - 24487 - “São Vicente Primeiros Tempos”. Secretaria de Turismo e Cultura da Prefeitura de São Vicente 01/01/2008 - 24428 - “Os Tupi de Piratininga: Acolhida, resistência e colaboração”. Benedito Antônio Genofre Prezia, PUC-SP 18/09/2011 - 24542 - “Os pais de Carapicuiba”, Alex Souza 27/10/2017 - 8745 - Camara.sp.gov.br, consultado em 27 de outubro de 2017
|