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Jeribatiba (Santo Amaro)

SOBRINHOS
ano:1560
idade:
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1° - 15/01/1560 - Santo Amaro
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 • 1° fonte (2018)
1° registro
Revista "Em Sintonia. Unindo Elos". Ano XII No. 123

O padre José de Anchieta pode até ter estado na missa "oficial" na aldeia que ficou conhecida como Santo Amaro (santo cristão, do século VI, também denominado Mauro, é considerado protetor dos agricultores, carroceiros e carregadores) em 15 de janeiro de 1560, dia e mês em que se faz comemoração deste abade beneditino. O hoje santo jesuíta Padre José de Anchieta só se ordenou sacerdote alguns anos depois, portanto não poderia fazer os ritos oficiais da consagração eucarística!

José de Anchieta chegou ao Brasil em 1553, com apenas 19 anos de idade, na Casa da Bahia e logo depois foi transferido para a Capitania de São Vicente. Após sua ordenação, ocorrida em junho de 1566, foi nomeado superior em 1567, cargo que manteve até 1577.



2° - 05/04/1560 - A vila de São Paulo ficou completamente fundada e reconhecida, data da respectiva provisão
3 fontes


 • 1° fonte (1896)
2° registro
Boletim do Grande Oriente do Brasil, jornal oficial da maçonaria brasileira

"Tomou esta contenda um tom enérgico, em porventura teve ela o seu desfecho em 1560, no tempo do governador Mem de Sá, o terceiro investido com a administração geral do Brasil; o que por certo deveu-se ás assíduas e veementes instancias dos padres de Piratininga, impostas ao governador pela conduta de Manoel da Nóbrega".

"O provincial da companhia, que soube insinuar-se na amizade do novo governador, e, a título de seu diretor espiritual, tinha ingerência na gestão dos negócios temporais embora profanos fossem, e em imitação do que ia pela metrópole, serviu de veículo aos reiterados pedidos dos jesuítas do campo para conseguir do governador a transferência da vila de Santo André que medrava a olhos vistos, e, na mente dos seus adversários, era isso elemento da sua destruição, instaurando-a junto ao colégio da sua missão, situado nas abas da povoação, habitada exclusivamente pela raça nativa, e por alguns descontentes evadidos do feudo de João Ramalho." Alegaram os jesuítas que uma das razões para destruição da vila de Santo André, era não haver padres naquela vila!... E por haver gente embrutecida!... E para que vieram eles para o Brasil?...

"Em suma, e por força desse lidar ostensivo, menos esforçado que clandestino, foi em 1560, e por mandado do governador geral, que a esse tempo achava-se em São Vicente, extinta! E o que é mais odioso! Demolida a vila de Santo André a primogênita de Martim Afonso nos campos de Piratininga coma qual o donatário da capitania remunerou a João Ramalho os importantíssimos serviços prestados por este no seu desembarque em Bertioga; transferindo-se o seu foral de vila para a povoação junto ao colégio dos jesuítas, que tomou o nome de vila de São Paulo de Piratininga."



 • 2° fonte (1957)
2° registro
“Na capitania de São Vicente”. Washington Luís (1869-1957), 11° presidente do Brasil

Em 1560 foi também usado, por ordem de Mem de Sá, um outro caminho entre o planalto e o litoral, mais para oeste, a fim de evitar os ataques dos tamoios. Por essa forma, “para melhor serviço de Deus e de el-rei, nosso senhor”, que nesse tempo tudo decidia, concentrou o Governador Geral mais uma vez, os moradores do planalto em um ponto mais avançado no sertão, alargando a posse portuguesa. Documentos autênticos provam que não houve um pedido único nem uma só razão para a transferência de sede da vila.

Essas duas veredas, ordinaríssimas, mal traçavam o trânsito entre o planalto e o Cubatão. Esta última ficou conhecida sob o nome de Caminho do Padre José, não se sabe desde que data e por que razão, talvez por ser freqüentada por Anchieta. Em 1560 José de Anchieta era apenas irmão da Companhia de Jesus, só tendo tomado ordens sacerdotais em 1566, na Bahia (Serafim Leite, História da Companhia de Jesus, Vol. 1º, pág. 29, Nota 2).

Nem ele tinha poderes, nem a Companhia de Jesus, nessa época, tinha posses para construção de caminhos por piores que fossem. José de Anchieta “subia por esse caminho” (Documentos Interessantes, Vol. 29, pág. 112).

É o que diz a Memória de Melo e Castro aqui citado. Foi uma preocupação constante, e com muita razão, da gente do planalto em manter a comunicação com o litoral. Desde as mais remotas vereanças da vila de Santo André (Atas, pág. 15), através das atas da Câmara de S. Paulo, continuamente se fala e se recomenda e se insta pela conservação do caminho do mar.

Este caminho nos primeiros tempos, e por muito tempo, foi uma vereda de índios pela serra de Paranapiacaba, (porque da ilha de S. Vicente até ao pé da serra se viajava por água) e daí para a vila de S. Paulo, até à borda do campo, atravessavam-se rios caudalosos.

Em 1560 o caminho do mar ainda passava pelo vale do Mogi, pelos sítios de João Ramalho, e por Ururaí, e foi por ele que Martim Afonso subiu até a região de Piratininga. Depois se fez outro, mais a oeste, que a tradição chamou caminho do Pe. José (Os rios correm para o mar) e que por ordem de Mem de Sé começou a servir ao tráfego entre o planalto e o litoral. O primeiro chamou-se o caminho velho do mar. Pelo caminho novo, era proibida a passagem de boiadas, visto o estrago que causavam. Ambos eram péssimos; do alto da serra até ao campo havia atoleiros causados pelas inundações dos rios Grande e Pequeno; do alto da serra para baixo eram aspérrimos e apenas indicados pelos cortes das árvores.



 • 3° fonte (2006)
2° registro
REVISTA DO ARQUIVO MUNICIPAL




3° - 12/08/1560 - Registro de terras
3 fontes


 • 1° fonte (1952)
3° registro
Boletim do Departamento do Arquivo do Estado de SP, Secretaria da Educação. Vol. 9, 1952

Dir-se-á que o erudito cronista não podia fazer tal confusão. Mas, a verdade é que ela seria muito mais explicável do que certos lapsos que se encontram na referida obra, aliás valiosíssima. Citaremos três casos que nos parecem bastante significativos.

O primeiro é relativo ao rio Pinheiros, o chamado Jerabaty num dos documentos apontados na seção I desta nota, e cuja denominação indígena se escrevia por diversas formas, uma das quais, a de Jurubatuba, é e mais conhecida e também a mais adulterada. Escreve Azevedo Marques:

"Pinheiros - Rio afluente da margem esquerda do Tietê, de que é um dos primeiros tributários, tem origem nos montes aos ponte da cidade de São Paulo na qual passa a pouco mais de légua, ou 5,5 km de distância, na direção Sul. Em tempos muito antigos foi conhecido com os nomes de Rio-Grande e Gerybatiba. Corre na direção mais geral de Leste para Oeste na altura da freguesia de São Bernardo curva-se um pouco para noroeste, rega os municípios da capital e Santo Amaro."

"Rio-Grande - Afluente originário (sic) do rio Pinheiros. É o mesmo que no município de Santo Amaro e adjacências tem o nome de Jurubatuba. Em seu começo corre de Leste a Oeste e depois toma o nome de Pinheiros corre de Sul a Nordeste, lançando-se no Tietê."

Há nesses trechos várias inexatidões e incoerências. Basta, porém, observar que o rio Grande (que só no curso inferior tem a denominação de rio Pinheiros) nasce em Paranapiacaba (antigamente Alto da Serra), e não "nos montes ao poente da cidade de São Paulo".

Lê-se também na citada obra: "Taiassupeba - Rio afluente da margem direita do Tietê"

"Taiassupeba-mirim - Rio afluente da margem direta do Tietê".

Ora,só o primeiro desses rios é afluente do Tietê, e afluente da margem esquerda, e não da direta. É formado pela reunião do citado Taiassupeba-mirim e do Taiassupeba-assu. [Páginas 621 e 622]



 • 2° fonte (1956)
3° registro
Monumenta Brasiliae, 1956. Serafim Soares Leite (1890-1969)

Posse da Sesmaria de Geraibatiba no campo de Piratininga Campo de Piratininga, 12 de agosto de 1560:

1. Saibam quantos este instrumento de posse de humas terras de dadas, mandada dar por autorydade de justiça com ho teor do auto da pose vyrem:

2. E loguo, por mim tabelião, foy dado pose da dyta terra e mato, que parte de huma banda por uns pinheiros perto de Bartolomeu Carrasco, parte com ha outra parte vyndo pelo caminho ao longo do mato, caminho da Borda do Campo. [Página 270]



 • 3° fonte (2018)
3° registro
Revista "Em Sintonia. Unindo Elos". Ano XII No. 123

Da aldeia dos índios guaianases, à beira do rio Jeribatiba (Jerivá: palmeira que produz cocos e tiba: abundância), na localidade de Ebirapoêra (outra interpretação encontrada como “mata grande”) foi fundada Santo Amaro, na aldeia de Caá­ubi, irmão do cacique Tibiriçá, que cedeu também sua aldeia para ali fundar o Colégio que deu origem a São Paulo. Havia semelhança no modelo de ocupação destas duas localidades protegidas contra ataques repentinos e com a proximidade das águas de sustentações das aldeias.

Havia também o Caminho do Peabiru, que em tupi­guarani tinha o significado: “Caminho Amassado Sem Ervas” (Pe=caminho, abiru=gramado amassado), que ligava o Pacífico ao Atlântico atravessando a Serra do Mar até Cuzco, no Peru, nos Andes Incas, “Terra D’El Dourado”, cobiça de ibéricos, que possuíam o “Auto de Posse” das Terras.

Para os descendentes guaranis, era o caminho de busca da Terra Sem Mal, caminho que levava ao céu. Pode ter sido, porém, um caminho de comércio para o povo inca, abrangendo mais de 3000 quilômetros.

O atual bairro de Santo Amaro recebeu muitos nomes ao longo do tempo. Além dos dois acima, era ainda identificado por Jeribatiba, Santo Amaro de Virapuera, e, finalmente, com o nome atual de Santo Amaro.

No caminho da aldeia dos índios guaianases, à beira do rio Jeribatiba, na aldeia do cacique Caá­ubi, foi fundada a cidade de Santo Amaro, ligando-­se à Trilha do Ouro e Prata Inca, do litoral pela Serra do Mar ou como era conhecido pelos portugueses, na parte mais baixa, como Serra do Facão.

O primeiro registro de terras na região data de 12 de agosto de 1560: duas léguas de terras na margem esquerda do rio (atual Rio Pinheiros) então chamado de Jeribatiba, doadas aos padres jesuítas. Data desta época a denominação Santo Amaro, homenagem dos jesuítas que trouxeram de Portugal uma imagem do Santo, embora se confira segunda hipótese da doação da imagem por parte do casal João Paes e Suzana Rodrigues para a Capela Nossa Senhora da Assunção de Ibirapuera, ambos vindos com o capitão maior da esquadra de exploração, Martim Afonso de Souza, que seguiu em direção ao Rio da Prata (de onde escoavam riquezas da América espanhola) para lavrar terras recebidas em sesmaria, primeiros latifúndios da terra, cujo documento original encontra-se hoje no Arquivo Nacional, em aldeamento dos naturais e caminho dos guaranis.



4° - 11/11/1560 - Padre José de Anchieta ergueu a Capela de Nossa Senhora da Escada em Barueri
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01/12/1896 - 25973 - Boletim do Grande Oriente do Brasil, jornal oficial da maçonaria brasileira
01/01/1952 - 27095 - Boletim do Departamento do Arquivo do Estado de SP, Secretaria da Educação. Vol. 9, 1952
01/01/1956 - 25837 - Monumenta Brasiliae, 1956. Serafim Soares Leite (1890-1969)
01/01/1957 - 24528 - “Na capitania de São Vicente”. Washington Luís (1869-1957), 11° presidente do Brasil
01/01/2006 - 29350 - REVISTA DO ARQUIVO MUNICIPAL
01/01/2018 - 27128 - Revista "Em Sintonia. Unindo Elos". Ano XII No. 123