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Caiubi, senhor de Geribatiba

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ano:1560
idade:1559 anos
Registros: 4 de 53 registros (ver todos)
Fontes:6

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6 fontes

ver ano (63 registros)
1° - 15/01/1560 - Santo Amaro
2 fontes


 • 1° fonte (1932)
1° registro
Revista da Sociedade de Geografia do Rio de Janeiro. Tomo XXXV

A aldeia de Geribatuba ou Gerivatiba, nome do rio a cuja margem direita se ostenta, numa elevada campina verdejante, e quilômetros a S.O. de Piratininga, foi onde Caá-ubi estabeleceu a sua nova vivenda e de sua gente. Por volta de 1560 o padre José de Anchieta foi procurá-lo no seu retiro, combinando lá instalar uma obra de catequeses. [Página 28]



 • 2° fonte (2018)
1° registro
Revista "Em Sintonia. Unindo Elos". Ano XII No. 123

O padre José de Anchieta pode até ter estado na missa "oficial" na aldeia que ficou conhecida como Santo Amaro (santo cristão, do século VI, também denominado Mauro, é considerado protetor dos agricultores, carroceiros e carregadores) em 15 de janeiro de 1560, dia e mês em que se faz comemoração deste abade beneditino. O hoje santo jesuíta Padre José de Anchieta só se ordenou sacerdote alguns anos depois, portanto não poderia fazer os ritos oficiais da consagração eucarística!

José de Anchieta chegou ao Brasil em 1553, com apenas 19 anos de idade, na Casa da Bahia e logo depois foi transferido para a Capitania de São Vicente. Após sua ordenação, ocorrida em junho de 1566, foi nomeado superior em 1567, cargo que manteve até 1577.



2° - 05/04/1560 - A vila de São Paulo ficou completamente fundada e reconhecida, data da respectiva provisão
3 fontes


 • 1° fonte (1886)
2° registro
“Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”. João Mendes de Almeida (1831-1898)

Em 1560, "um pedaço de terra que, partindo por um regato que está a par do mosteiro de Pirá-tininga, e que irá cortando pelo dito regato até entestar com roças de Fernão Alves, onde foi o primeiro tujipar, e dali irá cortando ao longo do campo até partir com terras de Antonio Pinto, e irá partindo com ele até se findar no rio da Tapera do Cacique, e dali irá por ele abaixo até chegar ao dito regato, onde começou primeiro a partir, que será onde se vê o dito regato meter no rio Anhangavahay". [“Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”, 1886. João Mendes de Almeida (1831-1898). Página 387]



 • 2° fonte (1896)
2° registro
Boletim do Grande Oriente do Brasil, jornal oficial da maçonaria brasileira

"Tomou esta contenda um tom enérgico, em porventura teve ela o seu desfecho em 1560, no tempo do governador Mem de Sá, o terceiro investido com a administração geral do Brasil; o que por certo deveu-se ás assíduas e veementes instancias dos padres de Piratininga, impostas ao governador pela conduta de Manoel da Nóbrega".

"O provincial da companhia, que soube insinuar-se na amizade do novo governador, e, a título de seu diretor espiritual, tinha ingerência na gestão dos negócios temporais embora profanos fossem, e em imitação do que ia pela metrópole, serviu de veículo aos reiterados pedidos dos jesuítas do campo para conseguir do governador a transferência da vila de Santo André que medrava a olhos vistos, e, na mente dos seus adversários, era isso elemento da sua destruição, instaurando-a junto ao colégio da sua missão, situado nas abas da povoação, habitada exclusivamente pela raça nativa, e por alguns descontentes evadidos do feudo de João Ramalho." Alegaram os jesuítas que uma das razões para destruição da vila de Santo André, era não haver padres naquela vila!... E por haver gente embrutecida!... E para que vieram eles para o Brasil?...

"Em suma, e por força desse lidar ostensivo, menos esforçado que clandestino, foi em 1560, e por mandado do governador geral, que a esse tempo achava-se em São Vicente, extinta! E o que é mais odioso! Demolida a vila de Santo André a primogênita de Martim Afonso nos campos de Piratininga coma qual o donatário da capitania remunerou a João Ramalho os importantíssimos serviços prestados por este no seu desembarque em Bertioga; transferindo-se o seu foral de vila para a povoação junto ao colégio dos jesuítas, que tomou o nome de vila de São Paulo de Piratininga."



 • 3° fonte (2006)
2° registro
REVISTA DO ARQUIVO MUNICIPAL




3° - 12/08/1560 - Registro de terras
2 fontes


 • 1° fonte (1956)
3° registro
Monumenta Brasiliae, 1956. Serafim Soares Leite (1890-1969)

Posse da Sesmaria de Geraibatiba no campo de Piratininga Campo de Piratininga, 12 de agosto de 1560:

1. Saibam quantos este instrumento de posse de humas terras de dadas, mandada dar por autorydade de justiça com ho teor do auto da pose vyrem:

2. E loguo, por mim tabelião, foy dado pose da dyta terra e mato, que parte de huma banda por uns pinheiros perto de Bartolomeu Carrasco, parte com ha outra parte vyndo pelo caminho ao longo do mato, caminho da Borda do Campo. [Página 270]



 • 2° fonte (2018)
3° registro
Revista "Em Sintonia. Unindo Elos". Ano XII No. 123

Da aldeia dos índios guaianases, à beira do rio Jeribatiba (Jerivá: palmeira que produz cocos e tiba: abundância), na localidade de Ebirapoêra (outra interpretação encontrada como “mata grande”) foi fundada Santo Amaro, na aldeia de Caá­ubi, irmão do cacique Tibiriçá, que cedeu também sua aldeia para ali fundar o Colégio que deu origem a São Paulo. Havia semelhança no modelo de ocupação destas duas localidades protegidas contra ataques repentinos e com a proximidade das águas de sustentações das aldeias.

Havia também o Caminho do Peabiru, que em tupi­guarani tinha o significado: “Caminho Amassado Sem Ervas” (Pe=caminho, abiru=gramado amassado), que ligava o Pacífico ao Atlântico atravessando a Serra do Mar até Cuzco, no Peru, nos Andes Incas, “Terra D’El Dourado”, cobiça de ibéricos, que possuíam o “Auto de Posse” das Terras.

Para os descendentes guaranis, era o caminho de busca da Terra Sem Mal, caminho que levava ao céu. Pode ter sido, porém, um caminho de comércio para o povo inca, abrangendo mais de 3000 quilômetros.

O atual bairro de Santo Amaro recebeu muitos nomes ao longo do tempo. Além dos dois acima, era ainda identificado por Jeribatiba, Santo Amaro de Virapuera, e, finalmente, com o nome atual de Santo Amaro.

No caminho da aldeia dos índios guaianases, à beira do rio Jeribatiba, na aldeia do cacique Caá­ubi, foi fundada a cidade de Santo Amaro, ligando-­se à Trilha do Ouro e Prata Inca, do litoral pela Serra do Mar ou como era conhecido pelos portugueses, na parte mais baixa, como Serra do Facão.

O primeiro registro de terras na região data de 12 de agosto de 1560: duas léguas de terras na margem esquerda do rio (atual Rio Pinheiros) então chamado de Jeribatiba, doadas aos padres jesuítas. Data desta época a denominação Santo Amaro, homenagem dos jesuítas que trouxeram de Portugal uma imagem do Santo, embora se confira segunda hipótese da doação da imagem por parte do casal João Paes e Suzana Rodrigues para a Capela Nossa Senhora da Assunção de Ibirapuera, ambos vindos com o capitão maior da esquadra de exploração, Martim Afonso de Souza, que seguiu em direção ao Rio da Prata (de onde escoavam riquezas da América espanhola) para lavrar terras recebidas em sesmaria, primeiros latifúndios da terra, cujo documento original encontra-se hoje no Arquivo Nacional, em aldeamento dos naturais e caminho dos guaranis.



4° - 11/11/1560 - Padre José de Anchieta ergueu a Capela de Nossa Senhora da Escada em Barueri
1 fonte


 • 1° fonte (1932)
4° registro
Revista da Sociedade de Geografia do Rio de Janeiro. Tomo XXXV

A concorrência dos portugueses e nativos á nascente Piratininga, levando os guayanãs e outros aborígenes que aí moravam a abandonar suas terras, eles foram fundar duas novas aldeias, que edificaram com os títulos de Geribatuba e de São Miguel.

A aldeia de Geribatuba ou Gerivatiba, nome do rio a cuja margem direita se ostenta, numa elevada campina verdejante, e quilometros a S.O. de Piratininga, foi onde Caá-ubi estabeleceu a sua nova vivenda e de sua gente. Por volta de 1560 o padre José de Anchieta foi procurá-lo no seu retiro, combinando lá instalar uma obra de catequeses.

O aldeamento prosperou sob o nome de Ibirapoêra, que foi mudado no século passado pelo de Nossa Senhora dos Pinheiros, até quando uma colônia de alemães aí estabeleceu, dando um novo impulso á localidade, a ponto de ser elevada a Distrito de Paz por provisão de 14 de janeiro de 1681 e a Município por decreto de 10 de julho de 1832 com o nome atual de Santo Amaro.



01/01/1886 - 23952 - “Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”. João Mendes de Almeida (1831-1898)
01/12/1896 - 25973 - Boletim do Grande Oriente do Brasil, jornal oficial da maçonaria brasileira
01/01/1932 - 24569 - Revista da Sociedade de Geografia do Rio de Janeiro. Tomo XXXV
01/01/1956 - 25837 - Monumenta Brasiliae, 1956. Serafim Soares Leite (1890-1969)
01/01/2006 - 29350 - REVISTA DO ARQUIVO MUNICIPAL
01/01/2018 - 27128 - Revista "Em Sintonia. Unindo Elos". Ano XII No. 123