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Destaques

Cavalos

SOBRINHOS
ano:1590
idade:
Registros: 2 de 290 registros (ver todos)
Fontes:3

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ver ano (55 registros)
1° - 01/01/1590 - Sincronia de eventos
2 fontes


 • 1° fonte (1822)
1° registro
Memória Histórica Sobre a Fundação da Fábrica de Ferro de S. João de Ipanema, 1822. Senador Vergueiro (1778-1859)

Descem pelos lados vários ribeiros de que a maior parte acrescenta o Ypanema, e o Sarapuí, que, deixando a montanha em meio, entram no Sorocaba: o mais notável, e afamado, por ter tocado as máquinas das Fábricas antigas, é o das Furnas, que corre pelo vale do mesmo nome, e vai entrar no Sorocaba. [Página 8]

Em Montanha, a que manuscritos antigos denominam Biraçoiaba, está situada debaixo do trópico, isolada dentro de uma grande planício que se estende para todos os lados pelo menos 5 léguas; tem apreferia inferior oval com o diâmetro maior de 3 léguas, e o menor de égua e meia, sua altura é de dois mil pés acima do Ypanema, e a deste mil e cinquenta sobre o nível do mar.

É tão fortemente inclinada que em muitos lugares não se pode subir, em outros só a pé, e pelo vale das Furnas também a cavalo. O cume é variado em outeiros, e planícios, em uma das quais está a Lagoa Dourada, de que os vizinhos contam fabulosas visões como indício de muito ouro (...)

Principiarei este período transcrevendo, o que se lê nas Notícias Genealógicas de Pedro Taques: "Afonso Sardinha começou em 1590 uma Fábrica de Ferro de dois engenhos para a fundição do ferro, e aço em Biraçoiaba, que laborou até o tempo, que o dito Sardinha doou um destes engenhos ao Fidalgo D. Francisco de Sousa, quando em pessoa passou a Biraçoiaba no ano de 1600, e, como era Governador do Estado, ali fundou pelourinho, que muitos anos depois passou para a Vila de Nossa Senhora da Ponte de Sorocaba: e recolhendo-se ao Reyno em 1602, em que chegou á Bahia o seu sucessor Diogo Botelho despachado por Filippe III, Rey de Castella, ficou o dito engenho a seu filho D. Antonio de Sousa, a quem Sardinha tinha feito a graciosa dadiva, e deste passou a Francisco Lopes Pinto, Cavaleiro Fidalgo, e Professo na Ordem de Cristo, por morte do qual (em São Paulo a 26 de fevereiro de 1629) se extinguio o dito engenho, e cessou a fundição de ferro de Biraçoiaba, em que com o dito Pinto era interessado seu cunhado Diogo de Quadros, e tudo consta do testamento do dito Francisco Lopes. [Página 10]



 • 2° fonte (2001)
1° registro
Viver e sobreviver em uma vila colonial: Sorocaba, séculos XVIII e XIX, 2001. Carlos de Almeida Prado Bacellar

O pequeno povoado de Sorocaba surgiu, ainda no século XVII, como ponto de aglutinação rarefeita de anônimos povoadores, embrenhados no sertão da capitania vicentina. Sabe-se que a área era conhecida desde os primórdios da presença lusa no planalto de Piratininga, pois ali passa o então famoso caminho nativo do Peabiru ou Piabiju, que rumava do litoral para o Paraguai e o Guairá. Com certeza, aproveitado desde o século XVI por indivíduos anônimos cujos traços o tempo apagou, esse caminho facilitou as primeiras explorações dos vastos espaços interiores do Sudeste brasileiro.

Esse acesso facilitado permitiu que se identificassem, já na década de 1590, as jazidas de ferro no morro do Araçoiaba. Sua descoberta, atribuída a Afonso Sardinha, o moço, atraiu a entusiasmada presença do governador geral do Brasil, dom Francisco de Sousa, que, vindo de Salvador, levantou, em 1599, o pelourinho da vila de Nossa Senhora de Monte Serrate, em Ipanema. Embora a exploração mineral e o projeto de vila não tenham vingado, há razoáveis pistas de que a presença dos povoadores, efetivos ou temporários, tornou-se constante desde então.



2° - 14/04/1590 - “República”; "a quem tomasse cavalgadura alheia no campo e nela cavalgasse sem licença do dono"
1 fonte


 • 1° fonte (1958)
2° registro
“Os transportes em São Paulo no período colonial”, José Gonçalves Salvador

E caso êsses não chegassem, lembraríamos uma decisão da Câmara, datada de 14 de abril de 1590, a qual, a fim de coibir abusos, ameaçava com a "multa de duzentos réis a quem tomasse cavalgadura alheia no campo e nela cavalgasse sem licença do dono". [Página 87]



01/01/1822 - 25019 - Memória Histórica Sobre a Fundação da Fábrica de Ferro de S. João de Ipanema, 1822. Senador Vergueiro (1778-1859)
30/09/1958 - 25001 - “Os transportes em São Paulo no período colonial”, José Gonçalves Salvador
01/01/2001 - 25048 - Viver e sobreviver em uma vila colonial: Sorocaba, séculos XVIII e XIX, 2001. Carlos de Almeida Prado Bacellar