de 32

Destaques

Clemente Álvares


Filho de Alvaro Rodrigues e Catarina Gonçalves I (filha de Domingos Luís Grou

Casado(a) com: Maria Tenório Aguilar (f.1620), filha de Martim Rodrigues Tenório de Aguilar (1560-1612) e Suzana Rodrigues (n.1559), Maria Gonçalves (1570-1599), filha de Baltazar Gonçalves, velho (1544-1620) e Maria Alvares (1554-1628)

Irmãos (0):

Pai de (11) Álvaro Rodrigues do Prado (1593-1683), Amaro Alves Tenório (f.1645), Ana Rodrigues Tenório, Catarina Gonçalves (f.1637), Clemente Alvares Tenório (1616-1655), João Tenório, Antônio Rodrigues Tenório, Bento Rodrigues Tenório (n.1611), Maria Gonçalves "Alvarez" (n.1574), Ana do Prado, Maria Tenório

Genros (7): 1. Maria Rodrigues de Góes (n.1609), 2. Pedro Fernandes "Nunes", 3. Luiz Fernandes Folgado (f.1628), 4. Sebastião Leme, 5. Bento de Oliveira (1587-1635), 6. Gonçalo Gil, 7. Lourenço Nunes

Cunhados (5): 1. Catarina Gonçalves, casado(a) com Bento de Oliveira (1587-1635), Gonçalo Gil; 2. Damião Simões, filho; 3. Elvira Rodrigues Tenório, casado(a) com Cornélio de Arzão (f.1638); 4. Pedro Tenório; 5. Suzana Rodrigues Aguilar, casado(a) com João Paes (1580-1664);

Sobrinhos (9): 1 Ana da Veiga Pais (1637-1712), casado(a) com , Manoel Pacheco Gato (1622-1692); 2 Ana Rodrigues de Arzão, casado(a) com , Belchior de Borba Gato (1610-1669); 3 Antônia Gil, casado(a) com , Antônio de Oliveira Falcão (1610-1687); 4 Braz Rodrigues de Arzão (1626-1692); 5 Cornélio Rodrigues de Arzão (f.1684); 6 Manoel Rodrigues de Arzão (n.1616); 7 Martim Rodrigues Tenório de Aguilar II; 8 Sebastiana Rodrigues Paes (f.1699), casado(a) com , João de Borba Gato (1615-1669), Manuel de Borba Gato II (n.1687); 9 Suzana Rodrigues de Arzão (n.1624), casado(a) com , Manoel Gonçalves Malio

Consogros (3): 1. Estanislao Severo Zeballos (1854-1923), 2. Izabel Fernandes (n.1584), 3. Manuel Rodrigues Góes (f.1615)
ano:1597
idade:28 anos
Registros: 2 de 206 registros (ver todos)
Fontes:9

0 erros
9 fontes

ver ano (32 registros)
1° - 01/01/1597 - Tem minas de ouro de lavagem nas chamadas de Vuturuna, em cuja terra as descobrio no anno de 1597 o Paulista Afonso Sardinha, como fica referido
7 fontes


 • 1° fonte (1904)
1° registro
Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. Vol. IX

Frei Afonso Sardinha, o velho, acompanhado por seu filho de igual nome, quem devassou o sertão paulista á procura de minerais. Mais feliz do que seus predecessores, pode ele achar o ouro em Jaraguá, em Jaguamimbola, em Ivituruna em 1597, e esse metal, com prata e o ferro em Biraçoiaba em 1590 ou 1597.



 • 2° fonte (1929)
1° registro
Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, volume XXVII

Estava reservada a Afonso Sardinha, a glória da descoberta dessas minas, pois que, em 1590, ele e seu filho Pedro Sardinha, encontraram o veio de ouro do ribeirão Itay, embora acossados pelos selvícolas que os acompanhavam desde Araçoyaba onde foram providenciar sobre mineração de ferro.

Corria o ano de 1597, cheio de dificuldades financeiras para a península ibérica e de aperturas para a brilhante e fútil côrte de Felippe III, rei de Castella, quando as descobertas de minas de ouro se amiudavam, na Capitania de São Paulo. Só a uma esperança se apegavam os cortesões e o próprio monarca espanhol: eram as famosas minas de ouro assinaladas no Jaraguá e no Araçoyaba e a lendária de prata, que Robério Dias dissera, ao próprio rei, ter descoberto na Bahia.

Nomeando a D. Francisco de Souza para o governo do Brasil, incumbira-lhe o monarca de averiguar e descobrir o roteiro da mina de Robério e de impulsionar a exploração do ouro do Jaraguá e do Araçoyaba, prometendo a D. Francisco o marquesado que Robério Dias exigira, para entregar o roteiro.

Não tardou o governador em dar início a tarefa que lhe havia sido imposta e que lhe sorria, por estar no seu propósito, vindo ao Brasil, providenciar bandos para o descobrimento de ouro.

Achando-se D. Francisco de Sousa no Rio de Janeiro, dirigiu-se para o planalto de Piratininga em fins de 1598. Foi a Araçoyaba acompanhado por Antonio Raposo Tavares, onde examinou as minas de pedras, e, em seguida fundou uma povoação no vale das furnas, a que deu o nome de São Felippe, em homenagem ao monarca que o nomeara. Ali fez levantar pelourinho, simbolizando o predicamento de Vila.

Essa povoação foi pouco depois transferida para a margem esquerda do Rio Sorocaba, onde está edificada a cidade desse nome. Datam dai as metodizadas e sucessivas pesquisas, em busca dos filões do precioso metal. Em 1600 começaram então a ser exploradas as descobertas de minas, que iam sendo feitas nas imediações do morro do Jaraguá. [Páginas 71 e 72]



 • 3° fonte (1929)
1° registro
Jornal Correio Paulistano: “As minas de ouro do Jaraguá”, tema da conferência realizada em 21 de junho de 1929, no Instituto Histórico e Geográfico, pelo coronel Pedro Dias de Campos

Corria o ano de 1597, cheio de dificuldades financeiras para a península ibérica e de aperturas para a brilhante e fútil côrte de Felippe III, rei de Castella, quando as descobertas de minas de ouro se amiudavam, na Capitania de São Paulo. Só a uma esperança se apegavam os cortezãos e o próprio monarca espanhol, eram as famosas minas de ouro assinaladas no Jaraguá e no Araçoiaba e a lendária mina de prata, que Robério Dias dissera, ao próprio rei, ter descoberto a Bahia.

Nomeado a Dom Francisco de Sousa para o governo do Brasil, incumbira-lhe o monarca de averiguar e descobrir o roteiro da mina de Robério e de impulsionar a exploração do ouro do Jaraguá e do Araçoiaba, prometendo a D. Francisco o marquesado que Robério Dias exigira, para entregar o roteiro.

Não tardou o governador em dar inicio a tarefa que lhe havia sido imposta e que lhe sorria, por estar no seu propósito vindo ao Brasil, providenciar bandos para o descobrimento do ouro. Achando-se D. Francisco de Sousa no Rio de Janeiro, dirigiu-se para o planalto de Piratininga em fins de 1598.

Foi a Araçoiaba acompanhado por Antonio Raposo Tavares, onde examinou as minas de pedras, e, em seguida, fundou uma povoação no vale das furnas, a que deu o nome de São Felippe, em homenagem ao monarca que o nomeara. Ali fez levantar pelourinho, simbolizando o predicamento de Villa. Essa povoação foi pouco depois transferida para a margem esquerda do Rio Sorocaba, onde está edificada a cidade desse nome.



 • 4° fonte (1964)
1° registro
“Memória Histórica de Sorocaba: Parte I”. Luís Castanho de Almeida (1904-1981)

Pelo costume, seus guias e companheiros nativos conheciam os lugares e os nomes. O "mineiro" ou técnico de minas, que o acompanhava era Clemente Álvares. (...) Descobertas as minas, pela legislação (Ordenações Filipinas confirmando, as Manoelinas) devia o "felizardo" comunicar à autoridade, que distribuiria os lotes. Parece que a Câmara de São Paulo mara de São Paulo demorou a enviar um portador à Bahia. Somente em 1597 recebeu a grata notícia o Governador Geral.



 • 5° fonte (1969)
1° registro
Revista do Arquivo Municipal de São Paulo CLXXVI. Prefeitura do Município de SP

Em 1597, acompanhado pelo filho e com a colaboração de Clemente Alvares, acharia a iniciaria a mineração de ouro de lavagem nas serras de Jaguamimbaba e Jaraguá, em São Paulo e na de Ivuturuna em Parnaíba. Daí o avolumar-se sua opulência.



 • 6° fonte (2012)
1° registro
Entre a memória coletiva e a história “cola e tesoura”: as intrigas e os malogros nos relatos sobre a fábrica de ferro de São João de Ipanema. Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em História Social, do Departamento de História da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, como requisito parcial para obtenção do título de Mestre em História. Área de Concentração: História Social Orientadora: Profa. Dra. Nanci Leonzo

Muito provavelmente seu filho homônimo, mameluco, realizou pesquisas mineralógicas em direção a oeste em companhia do ferreiro Clemente Álvares, que, em 1597, que, inclusive mandou buscar em São Paulo a sua tenda de ferreiro.

Por esse trabalho, encontraram ouro no Pico do Jaraguá e diversos metais na região de Parnaíba [Santana de Parnaíba], onde se localiza a então chamada Voturuna. Prosseguindo em direção oeste, encontraram o morro Biraçoiaba, onde hoje é o município de Araçoiaba da Serra, próximo a Sorocaba.

Entre o Pico do Jaraguá e o morro Biraçoiaba pode-se imaginar uma linha reta, cujos pontos passam pelos municípios de Santana de Parnaíba e Araçariguama e pelo bairro de Pirapetingui.



 • 7° fonte (2018)
1° registro
“15 de agosto é uma data para comemorar: Sorocaba surgiu em fins de 1654”, Jornal Diário de Sorocaba




2° - 01/02/1597 - Era lida, na Câmara da vila de São Paulo, uma carta dogovernador comunicando a chegada de Diogo Gonçalves Laço, nomeado capitão-mor, “ao efeito do ouro”
2 fontes


 • 1° fonte (2010)
2° registro
“São Paulo na órbita do Império dos Felipes: Conexões Castelhanas de uma vila da américa portuguesa durante a União Ibérica (1580-1640)” de José Carlos Vilardaga

Em fevereiro de 1597, era lida, na Câmara da vila de São Paulo, uma carta do governador comunicando a chegada de Diogo Gonçalves Laço, nomeado capitão-mor, “ao efeito do ouro”. 476 Na verdade, como afirma Frei Vicente:

Muitos anos havia que voava a fama de haver minas de ouro, e de outros metais na terra da capitania de São Vicente (...) e já por algumas partes voava com asas douradas, e havia mostras de ouro; o governador se partiu para baixo no mês de outubro de 1598, levando consigo o desembargador Custódio de Figueiredo...

Diogo Laço foi enviado a São Paulo já como administrador das minas e trazia consigo o primeiro aparato tecno-administrativo para a então pequena vila. Vinha acompanhado do alferes Jorge João, dos mineiros Gaspar Gomes Moalho e Manoel Pinheiro Azurara, e do fundidor Domingos Rodrigues. Laço foi a São Paulo, preparou a vinda do governador e voltou à Bahia para buscá-lo.

Entretanto, antes de chegar a São Paulo, Francisco de Souza estacionou em Vitória, na Capitania do Espírito Santo, para averiguar as notícias de esmeraldas que circulavam por ali. De lá, enviou a São Paulo o capitão Diogo Arias de Aguirre, junto com 200 índios de serviço. Começavam, assim, a mobilização e a arregimentação de mão de obra indígena para um futuro projeto mineral.

O que, de certo, não passou despercebido pela Cia de Jesus, que reclamou, através de seu provincial, deste tipo de transplante. Dizia ele que “os governadores geraes do Brasil pretendem mudá-los de umas capitanias para outras de diversos senhorios como se fez da capitania do Espírito Santo para a de São Vicente”.

De Vitória, D. Francisco se dirigiu ao Rio de Janeiro, onde atendeu a uma série de demandas locais, o que o obrigou a providenciar a vinda do ouvidor-geral da Bahia para continuar a resolver as querelas. Ali teria arregimentado, dentre outros, André de Leão e o boticário-cirurgião João Serrão. Na cidade, D. Francisco deve ter estreitado sobremaneira suas relações com o clã dos Sá. Mesmo porque não nos esqueçamos que Martim de Sá, filho de Salvador Corrêa de Sá, havia liderado uma das entradas solicitadas pelo próprio governador. [Página 143]

Lembremos que, em fevereiro de 1597, Dom Francisco já tinha enviado um representante para São Paulo com correspondência sua. Em maio, chegava nova carta, cujo conteúdo não foi revelado, e, em outubro, mais uma que solicitava à Câmara providenciar a melhora e arrumação do “caminho do mar”, terrível serpenteado de trilhas que partiam da base da serra do mar e subiam até o planalto. O serviço deveria ser feito pela “mão comum”, mas, em março do ano seguinte, os oficiais foram obrigados a cobrar dos próprios moradores as providências quanto a este pedido. [Página 146]



 • 2° fonte (2016)
2° registro
O Brasil na Monarquia Hispânica (1580-1668) Novas Interpretações




01/01/1904 - 26128 - Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. Vol. IX
01/01/1929 - 26706 - Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, volume XXVII
22/06/1929 - 25927 - Jornal Correio Paulistano: “As minas de ouro do Jaraguá”, tema da conferência realizada em 21 de junho de 1929, no Instituto Histórico e Geográfico, pelo coronel Pedro Dias de Campos
21/12/1964 - 9049 - “Memória Histórica de Sorocaba: Parte I”. Luís Castanho de Almeida (1904-1981)
01/01/1969 - 25357 - Revista do Arquivo Municipal de São Paulo CLXXVI. Prefeitura do Município de SP
01/01/2010 - 24461 - “São Paulo na órbita do Império dos Felipes: Conexões Castelhanas de uma vila da américa portuguesa durante a União Ibérica (1580-1640)” de José Carlos Vilardaga
01/01/2012 - 24423 - Entre a memória coletiva e a história “cola e tesoura”: as intrigas e os malogros nos relatos sobre a fábrica de ferro de São João de Ipanema. Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em História Social, do Departamento de História da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, como requisito parcial para obtenção do título de Mestre em História. Área de Concentração: História Social Orientadora: Profa. Dra. Nanci Leonzo
01/12/2016 - 25016 - O Brasil na Monarquia Hispânica (1580-1668) Novas Interpretações
15/11/2018 - 19871 - “15 de agosto é uma data para comemorar: Sorocaba surgiu em fins de 1654”, Jornal Diário de Sorocaba