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Destaques

Teodoro Fernandes Sampaio

SOBRINHOS
ano:1599
idade:-256 anos
Registros: 1 de 71 registros (ver todos)
Fontes:2

0 erros
2 fontes

ver ano (60 registros)
1° - 03/06/1599 - Chegada
2 fontes


 • 1° fonte (1915)
1° registro
Primeiro Congresso de História Nacional: Explorações Geográficas, Arqueológicas e Etnográficas

Informado, entretanto, d. Francisco de Sousa de que, nas proximidades de São Paulo haviam sido descobertas jazidas de ouro e de ferro, enviou, em 1598, a essas, minas, Diogo Gonçalves Laço, no posto de capitão, e ele próprio, em obediência a ordens régias, partiu, em 1599, para São Paulo, afim de visitar as minas de Ybiraçoyaba, descobertas por Afonso Sardinha e Clemente Alvarez, nas imediações de Sorocaba.

Efectivamente, os portugueses já a esse tempo tinham começado uma povoação na localidade. Em 1591, Affonso Sardinha tinha ai mandado construir dois pequenos fornos para fundição de ferro. Em 1599 ou começos de 1600, d. Francisco de Sousa, governador das minas, tinha mandado fazer ali as primeiras edificações, começando uma povoação que se chamou Itapebuçú. Knivet e seu séquito de tamoyos te riam chegado a essa montanha de todos os metais, a julgar-se pelas notações do narrador, ai pelos meados de 1599.

A capelinha e a santa cruz que, no local, encontraram, datariam decerto de alguns anos antes, talvez da época de Affonso Sardinha. Acalmados os tamoyos e persuadidos por Knivet a prosseguirem na jornada para o mar, tomaram os retirantes o rumo proximamente do sul, procurando as terras auríferas do vale do Sarapohy e vizinhanças da atual Pilar.



 • 2° fonte (2016)
1° registro
“Sinalização Tupi-Guarani & Luso-Catolicismo”, João Barcellos

Parte 3 - Duas Questões Exemplares - De Erro Estórico - Questão Itavuvu

Durantes as pesquisas em torno do Morro Berassucaba, na região iperoniana de Ipanema, deparamo-nos constantemente com a designação itavavuvu (ou itavuu) e itapebuçu, e sempre desconfiamos que itavuvu e itapebuçu seriam a mesma ´coisa´, mas, como essa ´coisa´ diferenciada vinha de muitos e dignos historiadores achamos melhor não mexer até podermos entender e colocar os pingos historiográficos nos ii dos contos oficiais, como diz o pesquisador Adolfo Frioli.

Até porque esta questão tem a ver com a historiografia sorocabana... O próprio Friioli, em 2011, pôs em ´cheque´ a história de Sorocaba, mas o fez por e com ilações (embora justas) diante dos resultados das pesquisas no complexo geomorfológico e histórico do Morro Berassucaba (ou Araçoiaba).

E agora? Ele, como eu, e também o biólogo Luciano B. Regalado, ficamos diante da prova que faltava para dar um trato historiográfico final àquela ´coisa´ indefinida entre itavuvu e itapebuçu – a saber: o cacique guarani Tukumbó Dyeguaká, colocado diante das designações explicou que “itavuvu e itapebuçu dão significado a uma mesma coisa, porque trata-se de caminho de pedra e caminho de pedra preta no mesmo lugar”.

Então, o Governador Francisco de Souza instalou no arraial mineiro da Família Sardinha o povoado denominado Nª Sª do Monte Serrat, em 1599, com pelourinho, e logo depois, em 1611, transferiu o mesmo pelourinho para Itavuvu, ou Itapebuçu, localidade que recebeu o nome de S. Felipe.

O que significa isto em termos historiográficos? Que a região hoje conhecida como sorocabana teve início com o pelourinho no arraial mineiro do Morro Berassucaba e continuidade em Itavuvu: a fundação histórica da região sorocabana só pode ser datada de 1599 quando se instalou o primeiro pelourinho.



01/01/1915 - 24356 - Primeiro Congresso de História Nacional: Explorações Geográficas, Arqueológicas e Etnográficas
22/03/2016 - 27893 - “Sinalização Tupi-Guarani & Luso-Catolicismo”, João Barcellos