de 73

Destaques

Antonio Gonzáles do Rego


Filho de

Casado(a) com: Catalina de Mendoza Manrique (n.1550), filha de Vicente de Goes (f.1580) e Maria de Mendoza Manrique, Maria de Torales y Zunega (n.1585), filha de Barnabé de Contreras (n.1554) e Violante Ponce De León Y Guzmán Irala (n.1560)

Irmãos ():

Pai de (3) Diego de Orrego, Diogo do Rego e Mendonça (1609-1668), Lucas de Mendoza (1584-1636)

Genros (1): 1. Mariana de Proença

Cunhados (5): 1. Bartolomeu de Torales, casado(a) com Ana Rodrigues Cabral (f.1634), Violante de Zunega (n.1560); 2. Gabriel Ponce de Leon y Contreras, casado(a) com Maria de Torales y Zunega Fernandes (1607-1686), Maria Leme de Veiga , a Velha (n.1663), Custódia Dias "André"; 3. Gonzalo de Mendoza; 4. Luis de Góes II; 5. Manoel Freire de Andrade (ou de Carvalho), casado(a) com Custódia Dias "André";

Sobrinhos (5): 1 André de Zuñiga y de Ponce de León (1628-1687), casado(a) com , Cecília de Abreu (f.1698); 2 Anna Rodrigues de Torales (1654-1726), casado(a) com , Antônio de Oliveira Falcão (1610-1687); 3 Bartolomeu de Contreras y Torales (n.1610), casado(a) com , Verônica de Proença, Maria de Góis "Torales", Ana Rodrigues Cabral (f.1634); 4 Maria de Zunega Rachel de Gusman, casado(a) com , Jerônimo Ferraz de Araújo (f.1737); 5 Maria Diniz Zunega Ponce de Anhaya (1690-1780), casado(a) com , Cristóvão Diniz de Anhaya de Almeida

Consogros (2): 1. Balthazar Fernandes (1580-1667), 2. Isabel de Proença Varella II (1588-1655)
ano:1600
idade:
Registros: 1 de 0 registros (ver todos)
Fontes:2

0 erros
2 fontes

ver ano (73 registros)
1° - 01/01/1600 - Casamento de Balthazar Fernandes e Maria de Zunega
2 fontes


 • 1° fonte (2009)
1° registro
“El Guairá: caída y exódo”. Carlos Ernesto Romero Jensen, Asunción: Academia Paraguaya de la Historia

Após a destruição das reduções jesuíticas pelos paulistas e diante da definitiva decadência do Guairá, várias famílias migraram para São Paulo. Jensen descreve que Antonio Gonzáles do Rego, um dos fundadores de Concepción del Bermejo e de San Juan de Vera, “con la llegada de los portugueses a Santiago de Xerez se pasó al bando de estos, sirviendo como guía de los mismos en el saqueo del Itatín, para posteriormente escapar junto con los bandeirantes a San Pablo”.

Antonio Gonzáles do Rego “estuvo casado con doña María de Zúñiga, a la cual embarcó rumbo a San Pablo junto con su casa y servicio en compañía de sus cunados Gabriel Ponce de León y Sebastián de Peralta. Estos estaban casados con las hermanas de doña María de Zúñiga”. Após a morte de Gonzáles do Rego, “María de Zúñiga casó con Baltazar Fernández, hermano del famoso corsario de los sertones André Fernández. De este matrimonio nació María de Torales. Esta casó con Gabriel Ponce de León”.



 • 2° fonte (2015)
1° registro
“Fundação de municípios no planalto de São Paulo em um contexto de integração entre América Portuguesa e Espanhola (sé. XVI-XVIII)”. Fernando V. Aguiar Ribeiro. XXVIII Simpósio Nacional de História

Após a destruição das reduções jesuíticas pelos paulistas e diante da definitiva decadência do Guairá, várias famílias migraram para São Paulo. Jensen descreve que Antonio Gonzáles do Rego, um dos fundadores de Concepción del Bermejo e de San Juan de Vera, “con la llegada de los portugueses a Santiago de Xerez se pasó al bando de estos, sirviendo como guía de los mismos en el saqueo del Itatín, para posteriormente escapar junto con los bandeirantes a San Pablo” (2009:408). [Página 8]

Antonio Gonzáles do Rego “estuvo casado con doña María de Zúñiga, a la cual embarcó rumbo a San Pablo junto con su casa y servicio en compañía de sus cunados Gabriel Ponce de León y Sebastián de Peralta. Estos estaban casados con las hermanas de doña María de Zúñiga” (JENSEN, 2009:480 e FRANCO, 1989:250-1).

Após a morte de Gonzáles do Rego, “María de Zúñiga casó con Baltazar Fernández, hermano del famoso corsario de los sertones André Fernández. De este matrimonio nació María de Torales. Esta casó con Gabriel Ponce de León” (JENSEN, 2009:380).

A interpretação de que o Guairá correspondia a uma região de integração entre o Paraguai e a capitania de São Vicente é corroborada pela migração dos vizinhos da região a São Paulo após o conflito com os jesuítas. Inclusive o apoio dado aos bandeirantes demonstra que a relação das elites locais guairenhas estava mais ligada aos paulistas do que aos padres inacianos.

Sobre essa questão, Carlos Jensen conclui que “estos Guaireños radicados en San Pablo eran miembros de tres familias de Ciudad Real, los Orrego y Mendoza, los Torales y los Contreras, quienes transmitieron apellidos maternos como ser Zúñiga, Ponce de León, Guzmán y Espinosa” (2009:381).

O Guairá atuou, desde seus primórdios no século XVI até sua destruição e êxodo em meados do XVII, como uma zona de trânsito entre o Paraguai e São Paulo. Uma região fluida, marcada pela integração das elites locais através do estabelecimento de contratos matrimonias e interesses comuns. Tal panorama afasta, portanto, a interpretação de dois impérios ibéricos com fronteiras americanas definidas e consolidadas e do isolamento das empresas de conquista e colonização no Novo Mundo nos primeiros séculos. [Página 9]



01/01/2009 - 20617 - “El Guairá: caída y exódo”. Carlos Ernesto Romero Jensen, Asunción: Academia Paraguaya de la Historia
01/01/2015 - 28302 - “Fundação de municípios no planalto de São Paulo em um contexto de integração entre América Portuguesa e Espanhola (sé. XVI-XVIII)”. Fernando V. Aguiar Ribeiro. XXVIII Simpósio Nacional de História