ano: | 1607 | idade: | 67 anos | Registros: | 11 de 517 registros (ver todos) | Fontes: | 6 |
3 erros 6 fontes
ver ano (53 registros) 1° - 01/01/1607 - Mapa de América del Sur desde el Ecuador hasta el Estrecho de Magallanes, 1607. Ruy Diaz de Guzman (1559-1629) 2 fontes
• 1° fonte (1940) | | 1° registro | “Sorocaba e os castelhanos”, Aluísio de Almeida, codinome de Luís Castanho de Almeida (1904-1981). Jornal Diário de Notícias, página 13
“ | | O mapa atribuído a Ruy Diaz de Guzman (1559-1629), autor da "Argentina", e exumado do Arquivo das Índias de Sevilha por Zeballos, parece ter sido feito entre 1606 e 1608, segundo me informa Sérgio Buarque de Holanda (1902-1982), baseado em Paul Groussac.
É uma fonte interessantíssima para o estudo do povoamento do sul do Brasil. Particularmente vêem aí mencionadas três vilas: São Vicente, São Paulo e São Felipe. Esta última é a antiga Itapebussú, para onde se haviam mudado os primitivos povoadores trazidos ao Araçoiaba por D. Francisco de Souza no fim de 1599. Ao lado está a inscrição: "minas de ouro no Brasil".
De fato, sabe-se que a fundação daquele governador geral no Ipanema, obedeceu ao intento de encontrar ouro e prata, nas pegadas de Afonso Sardinha, anterior de 10 anos. O arraial de Monte Serrat, título adotado pela devoção do fidalgo, teve duração efêmera e, enquanto o ambicioso reinol despedido do governo geral, andava na corte madrilenha a solicitar favores para continuar a empresa das minas, os proto-sorocabanos se transferiam para o Itavuvu.
Chega Dom Francisco a São Paulo em 1610 como governador das minas e da repartição sul e confirma a mudança de lugar e de nome, embora não pudesse rever estas regiões com seus olhos de carne, tão cedo fechados á luz do mundo em Piratininga.
O pelourinho concedido por d. Francisco a povoação do Ipanema foi ele, pois, transferido a São Felipe, como faz prova a carta em que estamos estudando, e que anota São Felipe com a mesma insignia que São Paulo e São Vicente.
Lemos num articulista sorocabano de há uns 30 anos que ele haveria lido em papéis antigos de cartório a referência a São Felipe. Em 1661, a 3 de março, levantou-se novo pelourinho no lugar da atual Sorocaba, a légua e meia do antigo São Felipe e a três do Ipanema: era a vila de Nossa Senhora da Ponte de Sorocaba, formada com os restos da gente de Dom Francisco de Sousa e os novos povoadores vindos de Parnaíba desde 1645 com Balthazar Fernandes de Abreu.
Desde então era uma vez São Felipe! Se o povo ficou chamando Itavuvu, inventou ainda outro nome: é o bairro dos Quartéis, por causa de umas ruínas até hoje existentes. Era de fato aquele povoado o mais próximo, então dos castelhanos e dos imensos povos de nativos contra quem era mister previdência, tal como Piratininga foi também fortificada.
Explicará essa existência de pequena fortaleza sobreviver no mapa de D´Anville em 1733? Não porque João Cabral Camelo, em manuscrito descoberto pelo sorocabano Varnhagen, por ali passou em 1727 e só viu mataria virgem até o Tietê.
O mapa de Gusman encerra um erro grave que é uma verdade que desfigurou. Quanto mais podemos adiantar-nos no emaranhado das fontes, afirmamo-nos na certeza de que as expedições do ciclo do Guairá passaram por Sorocaba (então Ypanema e São Felipe), num caminho terrestre que era o mesmo antigo de São Tomé, dos nativos, e que os primeiros sorocabanos organizaram bandeiras que partiam por terra procurar o Paranapanema.
Uma vista rápida sobre esse mapa nos mostrará as reduções do Guairá em frente a Sorocaba. E o rio Sorocaba incrivelmente afluente do Paranapanema! E, pior, da margem esquerda.O fazedor da carta geográfica interrogou viajantes, estes disseram: De São Felipe chega-se ao Paraná, pelo Paranapanema.
Mais que depressa, o rio de Sorocaba passou a cair no Paranapanema. Uma verdade que se abusou...O caminho das bandeiras que destruíram o Guairá só podia ser esse mesmo peabirú, depois estrada de tropas com encruzilhada em Itapetininga.
Em 1634 Balthazar Fernandes assinava em Parnaíba com os dois irmãos Domingos e André (raça de povoadores), o termo de composição amigável do inventário de sua mãe Suzana Dias. A matrona contemplava no seu testamento as netas filhas do segundo casamento de Balthazar. Deve portanto recuar-se para o mínimo de 1600, senão antes, a época do primeiro casamento de Balthazar.
Foi, portanto, ele em pessoa o primeiro a buscar esposa no Paraguai, donde lhe viria em 1634 o genro Gabriel Ponce de Leon com a turma de emigrados. Era, com efeito o Guayrá como que o vizinho e o "sítio da roça" aonde iam passar uma temporada os povoadores de Parnaíba e em seguida Itú e Sorocaba. |
• 2° fonte (1942) | | 1° registro | “Ulrico Schmidl no Brasil quinhentista”. Sociedade Hans Staden
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2° - 08/03/1607 - Ebirapoeira, na qual se fabricavam coisas para resgate: Testamento de “Belchior casado com Hilária Luís Grou, tio de Domingos Fernandes” 2 fontes
• 1° fonte (1934) | | 2° registro | “O bandeirismo paulista e o recuo do meridiano”, Alfredo Ellis Júnior (1896-1974)
• 2° fonte (1957) | | 2° registro | “Na capitania de São Vicente”. Washington Luís (1869-1957), 11° presidente do Brasil
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3° - 30/06/1607 - O Conselho de Portugal deu seu parecer favorável a esse decreto, embora com erto tom de dúvida e resistência 1 fonte
• 1° fonte (2016) | | 3° registro | Entre o ouro a escória: arqueometalurgia do ouro no Brasil dos séculos XVIII e XIX. Por Reginaldo Barcelos
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4° - 21/07/1607 - Carta do bispo de Leiria, vice rei de Portugal, D. Pedro de Castilho ao rei (D. Flipie II) acerca de uma consulta do Conselho da India, relativa ao que pede o fundidor-mor da artilharia do Estado do Brasil, Domingos Rodrigues; é de precer que pela suficiência deste homem, convirá a sua residência naquelas partes, e que se lhe deve fazer mercê de vinte mil reis cada ano, até que seja provido nalgum oficio 0 fontes
5° - 30/07/1607 - Francisco apresentou os apontamentos de suas propostas e pretensões 1 fonte
• 1° fonte (2016) | | 5° registro | Entre o ouro a escória: arqueometalurgia do ouro no Brasil dos séculos XVIII e XIX. Por Reginaldo Barcelos
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6° - 17/08/1607 - Sobre o pedido de Domingos de Araújo e Melchior Dias 1 fonte
• 1° fonte (2010) | | 6° registro | O DOMINIUM SOBRE OS INDÍGENAS E AFRICANOS E A ESPECIFICIDADE DA SOBERANIA RÉGIA NO ATLÂNTICO Da colonização das ilhas à política ultramarina de Felipe III (1493-1615)
“ | | D. Francisco das Manhas e Manuel Cerveira Pereira triunfaram em Madri no ano de 1606. Nesse mesmo período, o projeto de apropriação do domínio sobre os indígenas e africanos e a realização do projeto imperial Habsburgo no Atlântico estavam sendo discutidos nos Conselhos reais. Como entender e explicar estas medidas? A contradição entre elas era indicada pelos próprios conselheiros do rei (“Sobre o pedido de Domingos de Araújo e Melchior Dias”, 17 de agosto de 1607. In: AGS, SP, l. 1466, f. 287.):
“E por que pelas informações que sobre esta matéria se tomaram se entende que nem as minas de que Gabriel Soares deu notícia nem outras algumas de que se tratou naquele estado do Brasil se acharam ser de efeito e as mais das pessoas que fizeram semelhantes ofertas tiveram mais intento de descer gentio do sertão e aproveitar-se dele que do descobrimento das minas de que se segue muito prejuízo ao serviço de V. Majestade.” |
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7° - 17/09/1607 - Desconfiança de D. Francisco 0 fontes
8° - 17/09/1607 - D. Francisco tem o direito de conceder 20 hábitos de cristo e armar cem cavaleiros 0 fontes
9° - 19/10/1607 - Conselho de Portugal -Sobre vinte e nove consultas [do Conselho de Portugal] que el-rei ordenou que o conselho revisse, cujas pessoas são as seguintes: D. Manuel Mascarenhas; Francisco Privado de Faria; D. Luís Coutinho de Meneses; João Álvares Soares; D. Pedro Mascarenhas; D. Violante Henriques; Luís de Aragão de Sousa; D. Inácia de Meneses; D. Isabel de Castro; Aires Correia Barem; Baltasar Pereira de Castel-Branco; D. 0 fontes
10° - 01/11/1607 - D. Francisco de Sousa é, enfim, nomeado governador-geral do Sul do Brasil 0 fontes
11° - 26/11/1607 - Duque mandou interromper a tomada de residência que se fazia sobre o governo de Francisco 0 fontes
01/01/1934 - 26043 - “O bandeirismo paulista e o recuo do meridiano”, Alfredo Ellis Júnior (1896-1974) 01/09/1940 - 24848 - “Sorocaba e os castelhanos”, Aluísio de Almeida, codinome de Luís Castanho de Almeida (1904-1981). Jornal Diário de Notícias, página 13 01/01/1942 - 24775 - “Ulrico Schmidl no Brasil quinhentista”. Sociedade Hans Staden 01/01/1957 - 24528 - “Na capitania de São Vicente”. Washington Luís (1869-1957), 11° presidente do Brasil 01/01/2010 - k-3937 - O DOMINIUM SOBRE OS INDÍGENAS E AFRICANOS E A ESPECIFICIDADE DA SOBERANIA RÉGIA NO ATLÂNTICO Da colonização das ilhas à política ultramarina de Felipe III (1493-1615) 01/01/2016 - k-4115 - Entre o ouro a escória: arqueometalurgia do ouro no Brasil dos séculos XVIII e XIX. Por Reginaldo Barcelos
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