ano: | 1608 | idade: | | Registros: | 2 de 48 registros (ver todos) | Fontes: | 3 |
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ver ano (60 registros) 1° - 01/09/1608 - Mas no campo da justificativa na petição do suplicante, foi possível identificar que Gaspar Vaz já se declarava morador em Boigi em setembro de 1608 2 fontes
• 1° fonte (1952) | | 1° registro | Boletim do Departamento do Arquivo do Estado de SP, Secretaria da Educação. Vol. 9, 1952
“ | | Já observou o Dr. Alfredo Ellis Júnior que, naquela época e até muito tempo depois de criada a vila (em 1611), ainda não existia a denominação Mogy das Cruzes. Aliás o próprio Azevedo Marques escreveu, referindo-se àquela região:
Em tempos remotos denominara-se Boygy. Ulteriormente a corrupção da língua a mudou para Mogy.
E mais adiante: No começo da povoação, como se vê no 3o. livro de registros de sesmarias existentes no cartório da Thesouraria desta província, o nome desta localidade era o de Santa Ana de Boygy-mirim. Diz o mesmo escritor, que a freguesia de Santa Ana de Mogy das Cruzes foi elevada à categoria de vila no dia 1 de setembro de 1611. A data está certa, mas os informes relativos aos nomes da localidade exigem esclarecimentos, que daremos em seguida.
Antes disso, porém, cumpre observar que não é exato que a povoação primitiva tivesse a denominação de Nossa Senhora das Cruzes de Mogi-Mirim, como escreveu o Dr. Alfredo Ellis Júnior no livro O Bandeirismo Paulista e o Recuo do Meridiano. Aliás, nos trabalhos posteriores, o historiador já não se refere a tal denominação.
II - Muitos são os documentos através dos quais é possível acompanhar as mutações de nomes da basta região em que se fundou a atual cidade de Mogy das Cruzes. A denominação indígena primitiva (dada, aliás, também, como veremos em nota 76, I, a outras paragens não muito distantes da vila de São Paulo) era simplesmente a que hoje se escreve Mogy (ou Mogi).
O topônimo é composto de mboi, cobra, e hy, água ou rio (rio das cobras). Devido, não só à má percepção auditiva, como também às dificuldades de ordem gráfica, escrevia-se aquela denominação muito diversamente: boigi, bongy, mongi, bongi, bougi; mugi; ou Moygy.
Em documentos de 1608 em diante, vemos aparecer o qualificativo mirim, ou miri (pequeno), acrescentando ao nome da região de que tratamos e da povoação que se ia formando: - Mogi-mirim, Boixi miri, Boigi miri, Boigi mirim, Boigi miri, Moigimiri, Mogy Mirim, Mogi Miri, etc. [Boletim do Departamento do Arquivo do Estado de SP, Secretaria da Educação. Vol. 9, 1952. Páginas 616 e 617 do pdf] |
• 2° fonte (2021) | | 1° registro | “Itaquaquecetuba em tempos coloniais: a função social do aldeamento de Nossa Senhora da Ajuda na ocupação do planalto da Capitania de São Vicente (1560-1640)”. Diana Magna da Costa
“ | | Mas no campo da justificativa na petição do suplicante, foi possível identificar que Gaspar Vaz já se declarava morador em Boigi em setembro de 1608* [Itaquaquecetuba em tempos coloniais: a função social do aldeamento de Nossa Senhora da Ajuda na ocupação do planalto da Capitania de São Vicente (1560-1640), 2021. Diana Magna da Costa] |
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2° - 22/09/1608 - “empenhado na abertura de caminho por terra ligando a vila aos campos de Boigi. O acesso a essa área só era possível pelos rios” 1 fonte
• 1° fonte (1961) | | 2° registro | Arquivo Histórico Municipal “Professor Isaacm Grinberg” (Mogi das Cruzes). Manuscrito. Transcrito e publicado em: GRINBERG, I. História de Mogi das Cruzes. São Paulo: Saraiva, 1961
“ | | Gaspar seguiu morando em São Paulo onde participou da governança da vila, eleito almotacel aos 03-10-1599 e juiz aos 01-01-1600 (Atas da Camara de SP). Em abril de 1601 já não estava em São Paulo, empenhado na abertura de caminho por terra ligando a vila aos campos de Boigi. O acesso a essa área só era possível pelos rios. Ao longo do caminho foram se estabelecendo novos moradores, conforme atestam as concessões de sesmarias, a primeira delas requerida pelo próprio Gaspar Vaz. Aos 22-09-1608, ele pediu e conseguiu uma sesmaria em Mogi das Cruzes, então chamada de mogi-mirim, onde já era morador estabelecido com mulher e filhos. (Sesmarias 1, fls 28/29). |
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01/01/1952 - 27095 - Boletim do Departamento do Arquivo do Estado de SP, Secretaria da Educação. Vol. 9, 1952 01/01/1961 - 28195 - Arquivo Histórico Municipal “Professor Isaacm Grinberg” (Mogi das Cruzes). Manuscrito. Transcrito e publicado em: GRINBERG, I. História de Mogi das Cruzes. São Paulo: Saraiva, 1961 01/01/2021 - 25169 - “Itaquaquecetuba em tempos coloniais: a função social do aldeamento de Nossa Senhora da Ajuda na ocupação do planalto da Capitania de São Vicente (1560-1640)”. Diana Magna da Costa
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