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Destaques

Metalurgia e siderurgia

SOBRINHOS
ano:1611
idade:
Registros: 2 de 293 registros (ver todos)
Fontes:4

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1° - 25/08/1611 - Caciques aliciando índios
2 fontes


 • 1° fonte (1934)
1° registro
“O bandeirismo paulista e o recuo do meridiano”, Alfredo Ellis Júnior (1896-1974)

Em seguida ás bandeiras de Martim Rodrigues e de Belchior Dias Carneiro, durante todo o ano de 1609, não conseguimos encontrar referência alguma a qualquer expedição ao sertão. No ano seguinte, porém, de 1610, em outubro, encontramos Clemente Alvares e Cristovam de Aguiar, e muito provavelmente Braz Gonçalves (o mesmo que acompanhou a bandeira aniquilada de Martim Rodrigues aos "bilreiros"), a ponto de penetrar no sertão dos "carijós", pelo porto de Pirapitinguy (Tietê), conforme se vê de um protesto, aparentemente enérgico, dos oficiais da Câmara Paulistana.

É inútil dizer que os paulistas pouco se incomodavam com estes protestos e ameaças, feitos unicamente pro-forma, e transgredidos pelos seus próprios autores, segundo pudemos observar nos documentos municipais. Antes do ano de 1611, em data exatamente não conseguimos precisar, João Pereira (?), realizou uma expedição contra os nativos "biobébas", (pés chatos), cujo "habitat" constitui um mistério para os nossos etnografos.

É de supor, porém, fossem eles os mesmos que os "Pés largos"; nem assim, porém, se adianta saber algo da região por eles ocupada.

Foi nesse ano de 1611, que teve lugar a expedição chefiada por Pero Vaz de Barros, no Guayrá, sob as instigações de d. Luiz de Sousa. Muitos eminentes historiadores, que se tem ocupado das expedições paulistas, ao se referirem a esta, atribuem erradamente a Fernão Paes de Barros, filho, dos mais moços do supra citado comandante, pois, Fernão Paes de Barros, nasceu em 1623, conforme se vê do inventário de sua mãe Luzia Leme. ("Inventários e testamentos", vol. XV, 409). (Basílio de Magalhães e Gentil de Assis Moura. "Revista do Instituto Histórico Brasileiro", tomo especial, vol. II).

O sábio mestre Afonso Taunay a ela se refere magnificamente, ao comentar, pelo "Correio Paulistano", a documentação espanhola, sobre as expedições paulistas. Infelizmente não conseguimos na documentação arquivada paulista, nada sobre esta memorável expedição.

Foi nessa mesma ocasião pouco antes antes, Diogo Fernandes chefiou uma expedição contra os "Pés largos", trazendo muitos apresados a São Paulo. Sebastião Preto, um dos mais esforçados sertanistas do "clan" dos Pretos, em São Paulo, dos mais formidáveis no devassamento dos sertões, no ano de 1612, estava também internado no Guayrá, segundo menciona o insigne Basílio de Magalhães, e proficientemente estuda o dr. Taunay, sempre no "Correio Paulistano". [O Bandeirismo Paulista e o recuo do meridiano, 1924. Alfredo Ellis Junior. Páginas 39 e 40]



 • 2° fonte (1954)
1° registro
“Dicionário de bandeirantes e sertanistas do Brasil - séculos XVI - XVII - XVIII” de Francisco de Assis Carvalho Franco

Dom Antônio de Anasco contava que morrera de desgosto ao receber a falsa notícia da morte de seu filho Antonio, colhido por piratas argelinos, em alto mar, quando levava presentes de ouro a El-Rei. Frei Vicente do Salvador anotava, entristecidamente, que perecera duma epidemia em São Paulo e tão pobre que se não fôra a piedade dum teatino, nem ma vela teria na sua agonia. [Página 396]



2° - 11/12/1611 - Balthazar Gonçalves declara que pretende ir às minas de Caativa com “o mineiro alemão Oalte ou Bettimk”. Ainda em 1611 Gerrit Bettinck autorizou a venda da herança de seus pais em Doesburg
2 fontes


 • 1° fonte (1975)
2° registro
Um neerlandês em São Paulo, Jacyntho José Lins Brandão




 • 2° fonte (2015)
2° registro
A escravização indígena e o bandeirante no Brasil colonial: conflitos, apresamentos e mitos, 2015. Manuel Pacheco Neto

Requerimento de Diogo de Quadros, ainda não assinado por ele. No entanto, o requerente recusou-se a assinar o documento que lhe cabia, abandonando bruscamente o prédio da Câmara, visivelmente contrariado por ter ouvido palavras de admoestação relativas à entrada que fizera ao sertão, em 1606, quando haviam morrido muitos brancos e índios. Além disso, Quadros ouviu dos presentes que sua expedição fora uma fraude, pois não tivera o objetivo de procurar metais — como havia sido claramente propalado —, mas sim o de ir atrás de índios:

[...] o dito capitão Diogo de Quadros não quis assinar seu requerimento, pois requerendo-lhe que o assinasse foi pela porta afora por lhe tocarem em coisas de sua parte que eram em prejuízo do serviço de sua majestade, como foi a ida ao sertão em que lhe mataram muitos homens brancos e índios das aldeias, dizendo que iam buscar amostras de metais e foram a dar guerra ao gentio, como é público e notório [...] (Ibid., p. 237).

Essa conturbada sessão da Câmara, realizada em fevereiro de 1609, demonstrou que o Conselho piratiningano agiu com rigor diante do apresador Diogo de Quadros, diferentemente do governador-geral Diogo Botelho, que, mais de dois anos antes, agira com certa tolerância em relação ao mesmo homem – como já abordamos neste trabalho –, expedindo contra ele uma inconvincente provisão, no exato momento em que sua expedição caçava índios no sertão.

Ao que parece, a acabrunhante reunião de 1609 não bastou para dar qualquer lição ao homem que, insatisfeito, fizera da porta da rua a serventia da casa, deixando atrás de si os membros do Conselho, o capitão dos índios e o escrivão Simão Borges, este último com a pena na mão e um documento por assinar. Aproximando-se o final do ano de 1611, Diogo de Quadros novamente providenciava uma entrada ao sertão. Fazia-o furtivamente, ocultando-se atrás da figura de Baltazar Gonçalvez. A Câmara, a princípio, não sabia de seu envolvimento, tendo apenas o conhecimento de que não poucas pessoas se preparavam para partir:

[...] muita gente, vizinhos e moradores desta vila, brancos e negros, iam ao sertão desta capitania dizendo que iam a descobrimentos ou à outra parte ou a descer gentio e que não sabiam com que ordem e que não era bem que se fizessem coisas semelhantes sem ordem, pelo muito que importava a esta terra [...] (ACTAS DA CÂMARA, 1611, p. 296). [A escravização indígena e o bandeirante no Brasil colonial: conflitos, apresamentos e mitos, 2015. Manuel Pacheco Neto. Página 90]



01/01/1934 - 26043 - “O bandeirismo paulista e o recuo do meridiano”, Alfredo Ellis Júnior (1896-1974)
01/01/1954 - 24365 - “Dicionário de bandeirantes e sertanistas do Brasil - séculos XVI - XVII - XVIII” de Francisco de Assis Carvalho Franco
01/01/1975 - 27887 - Um neerlandês em São Paulo, Jacyntho José Lins Brandão
01/01/2015 - 20137 - A escravização indígena e o bandeirante no Brasil colonial: conflitos, apresamentos e mitos, 2015. Manuel Pacheco Neto