ano: | 1612 | idade: | 66 anos | Registros: | 2 de 127 registros (ver todos) | Fontes: | 4 |
0 erros 4 fontes
ver ano (52 registros) 1° - 01/01/1612 - bandeira destroçada 2 fontes
• 1° fonte (1935) | | 1° registro | “Expansão Geográfica do Brasil Colonial”. Basílio de Magalhães
“ | | Ao tempo em que d. Francisco de Sousa administrou a Repartição do Sul, não consta a existência de expedições de "resgate", o que se explica por ser a elas contrário aquele governador. Mas, na interinidade de seu filho d. Luiz de Sousa, este mandou á sua custa diversos tuxáuas de Guayrá, então em São Paulo, a buscar os parentes que tivessem por lá, afim de lhe virem lavras as minas de Araçoyaba, que ele herdara do pai. Combinando-se os relatos de Gay e de Pastells, verifica-se que a expedição, da qual era Fernão Paes de Barros, um dos cabos, atingiu ao Paranapanema em fins de outubro de 1611, saqueando o povo do morubixaba Taubiú, e dele e de outra maloca arrebanhando mais de 80 indivíduos ou 800 famílias; mas, perseguida a tropa do governador de Guayrá, que ali acabava de chegar, o general d. Antonio de Añasco, foi quase completamente destroçada. Isso não impediu que Sebastião Preto, em agosto de 1612, andando a prear escravizados nativos naquela zona, reunisse cerca de 900 deles, com os quais marchava para São Paulo, quando o governador de Ciudad Real saiu com as forças superiores no encalço do paulista, conseguindo retomar-lhe mais de 500 guaranys apresados, dos quais, todavia, a metade ainda fugiu, para de novo juntar-se ao comboio do paulista. [Página 115] |
• 2° fonte (1988) | | 1° registro | Heróis Indígena do Brasil. Memórias sinceras de uma raça. Autor: Geraldo Gustavo de Almeida
“ | | Em 1611 Fernão Paes de Barros comanda uma bandeira e atinge o Paranapanema, destruindo as aldeias que encontra pelo caminho; a bandeira apresa 800 índios do cacique Tambiú, mas no ano seguinte é destruída pelo governador do Guairá, Antônio Anasco. |
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2° - 01/08/1612 - Bartolomeu de Torales escreve ao Governador Diogo Marin Negron que Sebastian Preto, português de S. Paulo levou cinco caciques com muitos índios para a dita vila de S. Paulo 4 fontes
• 1° fonte (1924) | | 2° registro | “História Geral das Bandeiras Paulistas, escrita á vista de avultada documentação inédita dos arquivos brasileiros, hespanhois e portugueses”, Tomo I. Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958)
“ | | Tayaoba, poderoso e prestigiosíssimo cacique, inimigo mortal dos espanhóis. Estes o haviam atraído a Vila Rica, posto a ferros e a mais três companheiros, declarando que só lhes restituiriam a liberdade se viessem muitos nativos de sua tribo entregar-se como escravizados. Preferiram os quatro nativos deixar-se morrer no cárcere onde sofreram pavorosos tratos. Três vieram a acabar de fome enquanto Tayaoba conseguia fugir. Tomado do mais justo rancor, convertera-se num inimigo furibundo dos espanhóis, distinguindo-se contra eles em diversas ações de guerra, a ponto de lhe valerem estas façanhas o apelido de Guassú, entre os nativos do Guayrá. |
• 2° fonte (1934) | | 2° registro | “O bandeirismo paulista e o recuo do meridiano”, Alfredo Ellis Júnior (1896-1974)
“ | | De fato, não era só com o uso da violência que os índios, em especial os carijós, foram descidos e levados a São Paulo. Os métodos persuasórios eram amplamente utilizados: faziam-se promessas de variados tipos, promovia-se a reunião de parentes e formavam-se redes de alianças. Sobre estes métodos, ver: MONTEIRO, John. “Os Guarani e a História do Brasil Meridional” In: CUNHA, M. História dos índios no Brasil. São Paulo: Cia das Letras, 1982. p. 475-498. Neste sentido, é famosa a carta do vilariquenho Bartolomeu de Torales, em 1612, comentando como Sebastião Preto, de São Paulo, havia utilizado com os caciques de “puras dádivas” para atraí-los, com suas aldeias, para a vila vicentina. “Carta de Bartolomeu de Torales a Diego Marin Negron”. Anais do Museu Paulista, Tomo I, 2a Parte, p.158. |
• 3° fonte (1935) | | 2° registro | “Expansão Geográfica do Brasil Colonial”. Basílio de Magalhães
“ | | Ao tempo em que d. Francisco de Sousa administrou a Repartição do Sul, não consta a existência de expedições de "resgate", o que se explica por ser a elas contrário aquele governador. Mas, na interinidade de seu filho d. Luiz de Sousa, este mandou á sua custa diversos tuxáuas de Guayrá, então em São Paulo, a buscar os parentes que tivessem por lá, afim de lhe virem lavras as minas de Araçoyaba, que ele herdara do pai. Combinando-se os relatos de Gay e de Pastells, verifica-se que a expedição, da qual era Fernão Paes de Barros, um dos cabos, atingiu ao Paranapanema em fins de outubro de 1611, saqueando o povo do morubixaba Taubiú, e dele e de outra maloca arrebanhando mais de 80 indivíduos ou 800 famílias; mas, perseguida a tropa do governador de Guayrá, que ali acabava de chegar, o general d. Antonio de Añasco, foi quase completamente destroçada. Isso não impediu que Sebastião Preto, em agosto de 1612, andando a prear escravizados nativos naquela zona, reunisse cerca de 900 deles, com os quais marchava para São Paulo, quando o governador de Ciudad Real saiu com as forças superiores no encalço do paulista, conseguindo retomar-lhe mais de 500 guaranys apresados, dos quais, todavia, a metade ainda fugiu, para de novo juntar-se ao comboio do paulista. |
• 4° fonte (1988) | | 2° registro | Heróis Indígena do Brasil. Memórias sinceras de uma raça. Autor: Geraldo Gustavo de Almeida
“ | | Taiobá - Cacique guarani. Por muito tempo foi o terror dos castelhanos, pelos quais nutria ódio mortal em decorrência de uma traição de que fora vítima. Alguns anos antes uma autoridade de Assunção convidara-o, com mais outros três guerreiros, para ir a Vila Rica, e ali os prendeu a ferros, para obrigar sua troca por certo número de escravos. Foram ameaçados e açoitados, mas nada disso valeu. Preferiram morrer com grandeza do que satisfazer a avareza dos seus algozes. Embora acorrentado Taiobá conseguiu fugir e jurou vingança contra todo espanhol que lhe caísse nas mãos. Em vão tentaram apaziguá-lo. Não recebia mensageiros brancos e quando estes eram índios, devorava-os. O padre Montoya e seus amigos certa vez foram recebidos a flechadas. As proezas de Taiobá ensejaram-lhe o epíteto de "Guaçu". Mais tarde o jesuíta conseguiu convertê-lo, mas a conversão enfraqueceu seu poder sobre os índios, principalmente os feiticeiros, que passaram a hostilizá-lo. Em 1627 Taiobá havia atacado os bandeirantes paulistas. [p. 111] |
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01/01/1924 - 22681 - “História Geral das Bandeiras Paulistas, escrita á vista de avultada documentação inédita dos arquivos brasileiros, hespanhois e portugueses”, Tomo I. Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958) 01/01/1934 - 26043 - “O bandeirismo paulista e o recuo do meridiano”, Alfredo Ellis Júnior (1896-1974) 01/01/1935 - 26761 - “Expansão Geográfica do Brasil Colonial”. Basílio de Magalhães 01/01/1988 - k-4289 - Heróis Indígena do Brasil. Memórias sinceras de uma raça. Autor: Geraldo Gustavo de Almeida
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