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Destaques

Balthazar Fernandes


Filho de Manuel Fernandes Ramos (1525-1589) (filho de José Manuel Fernandes Rico e Enriqueta Sanches) e Suzana Dias (1551-1632) (filha de Lopo Dias Machado e Beatriz Dias Teveriçá ou Ramalho)

Casado(a) com: Maria de Torales y Zunega (n.1585), filha de Barnabé de Contreras (n.1554) e Violante Ponce De León Y Guzmán Irala (n.1560), Isabel de Proença Varella II (1588-1655), filha de João de Abreu (n.1560) e Isabel de Proença Varella (n.1563), Isabel de Proença e Almeida (f.1655), filha de Antonio Castanho da Silva II (f.1648) e Felippa Gaga "Castanho"

Irmãos (11): 1. Agostinha Dias (1551-1632), casado(a) com Ambrósio Mendes; 2. André Fernandes (1578-1641), casado(a) com Antônia de Oliveira Falcão; 3. Angela Fernandes (1578-1641), casado(a) com Antônio de Oliveira Falcão "Velho"; 4. Benta Dias Fernandes (1578-1641), casado(a) com Antônio Furtado de Vasconcellos, Paulo de Proença e Abreu; 5. Catarina Dias (n.1558), casado(a) com Antônio Rodrigues "Dias", Garcia Rodrigues; 6. Custódia Dias (f.1650), casado(a) com Geraldo Beting, Simião do Minho, Belchior Fernandes ou Gonçalves; 7. Domingos Fernandes (1581-1652), casado(a) com Anna da Costa, Ana da Costa; 8. Isabel Elisabeth Roiz (1578-1622), casado(a) com Antonio Roiz (Rodrigues) o Maduro, Gonçalo Ferreira; 9. Manuel Fernandes Gigante (1575-1656), casado(a) com Agostina Rodrigues "Gigante"; 10. Maria Machado (1575-1656); 11. Paula Fernandes (1574-1614), casado(a) com Rafael de Oliveira, velho

Pai de (10) Cecília de Abreu (f.1698), Benta Dias de Proença (n.1614), Isabel de Proença Miranda (1605-1648), Luiz Fernando de Abreu, Manoel Fernandes de Abreu “Cayacanga” (1620-1721), Maria de Torales y Zunega Fernandes (1607-1686), Mariana de Proença, Potência de Abreu (f.1705), Verônica de Proença, Ana de Proença "Fernandes"

Genros (10): 1. André de Zuñiga y de Ponce de León (1628-1687), 2. Pedro Dias Correa de Alvarenga, 3. Paulo de Proença e Abreu (f.1676), 4. Pedro de Miranda, 5. Gabriel Ponce de Leon y Contreras (1605-1655), 6. Diogo do Rego e Mendonça (1609-1668), 7. Manuel Bicudo Bejarano, 8. Aleixo Leme de Alvarenga (f.1675), 9. Bartolomeu de Contreras y Torales (n.1610), 10. Aleixo Leme de Alvarenga (f.1675)

Cunhados (6): 1. Bartholomeu Simões de Abreu; 2. Bartolomeu de Torales, casado(a) com Ana Rodrigues Cabral (f.1634), Violante de Zunega (n.1560); 3. Gabriel Ponce de Leon y Contreras, casado(a) com Maria de Torales y Zunega Fernandes (1607-1686), Maria Leme de Veiga , a Velha (n.1663), Custódia Dias "André"; 4. Isabel Castanho, casado(a) com Paulo de Anhaya II; 5. Manoel Freire de Andrade (ou de Carvalho), casado(a) com Custódia Dias "André"; 6. Paulo de Proença e Abreu, casado(a) com Benta Dias Fernandes, Maria Bicudo de Brito;

Sobrinhos (33): 1 Anastácio da Costa (f.1650); 2 André de Zuñiga y de Ponce de León (1628-1687), casado(a) com , Cecília de Abreu (f.1698); 3 Anna da Costa Diniz; 4 Anna Rodrigues de Torales (1654-1726), casado(a) com , Antônio de Oliveira Falcão (1610-1687); 5 Antônio de Oliveira Falcão (1610-1687), casado(a) com , Anna Rodrigues de Torales (1654-1726), Antônia Gil; 6 Bartolomeu de Contreras y Torales (n.1610), casado(a) com , Verônica de Proença, Maria de Góis "Torales", Ana Rodrigues Cabral (f.1634); 7 Brígida Machado Gigante (1606-1643), casado(a) com , Francisco de Chaves (Brígida) (1598-1674); 8 Catarina Dias II (1601-1667); 9 Constança de Oliveira, casado(a) com , João Missel Gigante II (1595-1645); 10 Custódia Dias (f.1650), casado(a) com , Geraldo Beting (1575-1611), Simião do Minho, Belchior Fernandes ou Gonçalves; 11 Custódia Dias "André", casado(a) com , Gabriel Ponce de Leon y Contreras (1605-1655), Manoel Freire de Andrade (ou de Carvalho); 12 Diogo de Lara (1610-1665), casado(a) com , Magdalena Fernandes de Moraes (1598-1661); 13 Francisco Rodrigues Velho (1573-1644), casado(a) com , Brigida Machado (n.1520); 14 Gabriel de Lara (f.1694); 15 Garcia Rodrigues Velho (f.1632); 16 Inocência Rodrigues (n.1613), casado(a) com , Braz Gonçalves neto (1603-1636); 17 Isabel Fernandes II; 18 Isabel Rodrigues "Bicudo" (1550-1615), casado(a) com , Antônio Bicudo Carneiro (1545-1610); 19 Izabel da Costa, casado(a) com , Cristovão Diniz (f.1650), Bernardo Bicudo (1580-1650); 20 João Bicudo de Proença; 21 Jorge Fernandes (1612-1685); 22 Manoel de Lara (f.1636); 23 Maria Betting; 24 Maria Colasso; 25 Maria de Oliveira "Lara"; 26 Maria de Zunega Rachel de Gusman, casado(a) com , Jerônimo Ferraz de Araújo (f.1737); 27 Maria Diniz Zunega Ponce de Anhaya (1690-1780), casado(a) com , Cristóvão Diniz de Anhaya de Almeida; 28 Maria Fernandes "André", casado(a) com , João Fernandes Saavedra (f.1667); 29 Miguel Rodrigues Velho (1610-1654), casado(a) com , Catarina Varejão de Mendonça (n.1620); 30 Padre Francisco Fernandes de Oliveira (1600-1672); 31 Rafael de Oliveira, moço; 32 Sebastiana Fernandes, casado(a) com , Pedro Álvares Moreira Cabral (f.1639); 33 Tomé Fernandes da Costa (f.1648), casado(a) com , Ascença de Pinha

Consogros (22): 1. André Mendes (Affonso), 2. Antônio de Oliveira Gago (1540-1616), 3. Antonio Gonzáles do Rego, 4. Barnabé de Contreras (n.1554), 5. Belchior da Costa (1567-1625), 6. Brás Gonçalves, o velho (1550-1606), 7. Brigida Machado (n.1520), 8. Catalina de Mendoza Manrique (n.1550), 9. Francisco de Alvarenga (1580-1675), 10. Francisco Rodrigues Velho (1573-1644), 11. Gabriel Ponce de Leon y Contreras (1605-1655), 12. Gaspar Rodrigues, 13. Isabel de Proença Varella (n.1563), 14. Isabel Fernandes Cabral (1565-1634), 15. João de Abreu (n.1560), 16. Luzia Leme, a Sobrinha (1585-1653), 17. Margarida Fernandes Ybyrpuera, 18. Maria de Torales y Zunega Fernandes (1607-1686), 19. Maria Isabel Gonçalves Castelão (1550-1593), 20. Roiz O Maduro d´Alcunha, 21. Thoenis Bettinck (1534-1584), 22. Violante Ponce De León Y Guzmán Irala (n.1560)
ano:1622
idade:42 anos
Registros: 2 de 388 registros (ver todos)
Fontes:4

0 erros
4 fontes

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1° - 05/04/1622 - Depoimento, em São Paulo, de Suzana Dias nos “Processos Anchietanos”
4 fontes


 • 1° fonte (2014)
1° registro
“Baltazar Fernandes: Culpado ou Inocente?”. Sérgio Coelho de Oliveira, jornalista e historiador

Vale a pena abrir um parênteses, nesta narrativa, a fim de registrar um episódio curioso na vida de Suzana, mãe de Balthazar, contado pelos historiadores Mons. Paulo Florêncio da Silveira Camargo (História de Santana de Parnaíba) e Padre Hélio Abranches Viotti (Anchieta, o Apóstolo do Brasil). E, este detalhe, que vou narrar, agora, ganhou grande notoriedade, neste ano de 2014, quando S. S. o Papa Francisco canonizou o Padre José de Anchieta.

Quando ainda menina, residindo com seus pais em São Vicente, Suzana Dias foi acometida de uma moléstia grave. Esgotados todos os recursos humanos para a sua cura, Suzana recorreu a Deus, prometendo consagrar-se à vida religiosa, caso ficasse livre da doença, que a atormentava.

Miraculosamente, livre do infortúnio, Suzana cumpria a sua promessa, vivendo uma vida de cristã exemplar, com plano de ingressar num convento. Certo dia, quando estava compenetrada em suas orações, acercou-se dela um irmão leigo jesuíta e sussurrou-lhe aos ouvidos: "Você está liberada da promessa que fez ao Senhor".

Suzana levou um susto e, ruborizada e confusa, dirigiu-se ao religioso: - Mas, que promessa, se eu nunca revelei a ninguém, nem a minha mãe, que fiz alguma promessa ou tinha alguma a cumprir?

O irmão leigo insistiu: - Sou apenas um mensageiro da ordem do Senhor. Você está liberada.

Suzana casou-se e teve 17 filhos.

Essa história da mãe de Balthazar Fernandes não é lenda. O irmão citado, na narração anterior é o venerável padre José de Anchieta e essas informações fazem parte do testemunho de Suzana Dias, no processo de santificação do Apóstolo do Brasil em 1621.

Outro livro: "A Causa da Beatificação do Venerável Padre José de Anchieta", de autoria do padre Viotti, traz mais detalhes sobre o depoimento de Suzana:

"Conhece muito bem o Padre Anchieta e o teve por diretor espiritual, abrindo-lhe toda a consciência".

Conhecia-o, deste antes do sacerdócio, e narra o seguinte fato, que deve referir-se ao ano de 1560, quando novamente se encontram, em Piratininga (São Paulo), os padres Luiz da Grã e Manuel da Nóbrega, superiores da Companhia de Jesus.

"Sendo eu menina de poucos anos e indo à igreja desta vila de São Paulo, ouvi muitas vezes das padres Luiz da Grã e Manuel da Nóbrega, outrora provinciais, que o irmão José era santo e, contando alguns sonhos do irmão, afirmavam que eram revelações e que ele os dissimulava, dizendo que eram sonhos".

E reforça mais ainda:

"Sendo eu de 12 anos e estando enferma, desejei morrer, consagrando a Deus a minha virgindade, mas o padre José, sendo que a ninguém eu dissesse, me falou nesse assunto, que só podia saber através de revelação. Não fiz voto!" [Páginas 23 e 24]



 • 2° fonte (2017)
1° registro
Do massacre à canonização: Papa Francisco decreta santidade de 30 mortos por holandeses no Brasil há 372 anos" BBC Brasil 14/10/2017

Em 1622, na cidade do Rio de Janeiro, várias senhoras da cidade de São Paulo, entre elas Suzana Dias e Leonor Leme, que o conheceram, depuseram em seu favor no processo de beatificação. Leonor Leme, matriarca da família Leme paulista, uma das depoentes, disse que "assistiu ela à primeira missa celebrada em São Vicente pelo Padre José de Anchieta, em 1567, e que com ele se confessou depois muitas vezes".

“Todos o tinham por santo publicamente!”

E Ana Ribeiro, no mesmo processo, declarou que: durante algum tempo com ele se confessou em São Vicente. Relatou um milagre acontecido com seu filho, Jerônimo, que então contava dois anos de idade. Estava há três dias sem se alimentar. Apresentou-o ao Padre Anchieta, que passava pela sua porta. "Deixe-o ir para o céu", disse Anchieta. Isso à noite. No dia seguinte o menino estava bom, inclusive de uma ferida incurável que até aí tinha no rosto. Todos reconheceram o milagre: nem um sinal! Narrou outro episódio, em que tomou parte seu marido Antônio Rodrigues, que abandonou um índio que estava enfermo havia 5 anos. Voltando Anchieta à Vila de São Vicente pede a Antônio que tratasse do índio. Fazendo-se vir o índio de São Paulo para São Vicente, onde ficou internado em casa dos padres destinada aos índios, lá o medicou Rodrigues três ou quatro vezes. Sarou prontamente. A cura foi atribuída a Anchieta. De relíquia, possuía um dente dele. Sobre Anchieta disse ser ele homem milagroso, apostólico, celeste.



 • 3° fonte (2018)
1° registro
“15 de agosto é uma data para comemorar: Sorocaba surgiu em fins de 1654”, Jornal Diário de Sorocaba




 • 4° fonte (2022)
1° registro
Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, vol. LXXI

Em 1570, na Igreja de São Paulo de Piratininga, mais uma vez preservada por Anchieta dois anos antes, de um possível ataque de selvagens, realizava-se o matrimônio cristão de Manuel Fernandes Ramos, português de Moura, com Suzana Dias, mameluca nascida em São Vicente. Suzana, por Beatriz sua mãe, descendia de Tibiriça, neta quiçá de João Ramalho. Nesta igreja do Colégio, Anchieta, diretor do catecismo, lhe modelara à jovem Suzana a consciência religiosa. Venerava-o ela. E deu a respeito de sua santidade belo depoimento, a 5 de abril de 1622, no Processo Informativo para sua beatificação.

Batizou-lhe anos depois o padre José de Anchieta um dos numerosos filhos... Teria sido André, o cofundador de Santana do Parnaíba? Seria Balthazar, o fundador de Sorocaba? E por que não Domingos, o fundador da cidade de Itu? Se foi este, eis um vínculo histórico a mais que, através do Apóstolo do Brasil, viria ligar Itú à Companhia de Jesus. Pelas mãos de um provável bisneto de João Ramalho, quando menos de um primo daqueles temíveis |Ramalhos destruidores de Maniçoba, reimplantava-se nestes lugares predestinados a vida e a civilização. [Páginas 400 e 401]



2° - 07/12/1622 - Falecimento de Isabel Elisabeth Roiz
0 fontes


01/01/2014 - 21228 - “Baltazar Fernandes: Culpado ou Inocente?”. Sérgio Coelho de Oliveira, jornalista e historiador
14/10/2017 - 28332 - Do massacre à canonização: Papa Francisco decreta santidade de 30 mortos por holandeses no Brasil há 372 anos" BBC Brasil 14/10/2017
15/11/2018 - 19871 - “15 de agosto é uma data para comemorar: Sorocaba surgiu em fins de 1654”, Jornal Diário de Sorocaba
08/08/2022 - 26890 - Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, vol. LXXI