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Destaques

Antonio Gonzáles do Rego


Filho de

Casado(a) com: Catalina de Mendoza Manrique (n.1550), filha de Vicente de Goes (f.1580) e Maria de Mendoza Manrique, Maria de Torales y Zunega (n.1585), filha de Barnabé de Contreras (n.1554) e Violante Ponce De León Y Guzmán Irala (n.1560)

Irmãos ():

Pai de (3) Diego de Orrego, Diogo do Rego e Mendonça (1609-1668), Lucas de Mendoza (1584-1636)

Genros (1): 1. Mariana de Proença

Cunhados (5): 1. Bartolomeu de Torales, casado(a) com Ana Rodrigues Cabral (f.1634), Violante de Zunega (n.1560); 2. Gabriel Ponce de Leon y Contreras, casado(a) com Maria de Torales y Zunega Fernandes (1607-1686), Maria Leme de Veiga , a Velha (n.1663), Custódia Dias "André"; 3. Gonzalo de Mendoza; 4. Luis de Góes II; 5. Manoel Freire de Andrade (ou de Carvalho), casado(a) com Custódia Dias "André";

Sobrinhos (5): 1 André de Zuñiga y de Ponce de León (1628-1687), casado(a) com , Cecília de Abreu (f.1698); 2 Anna Rodrigues de Torales (1654-1726), casado(a) com , Antônio de Oliveira Falcão (1610-1687); 3 Bartolomeu de Contreras y Torales (n.1610), casado(a) com , Verônica de Proença, Maria de Góis "Torales", Ana Rodrigues Cabral (f.1634); 4 Maria de Zunega Rachel de Gusman, casado(a) com , Jerônimo Ferraz de Araújo (f.1737); 5 Maria Diniz Zunega Ponce de Anhaya (1690-1780), casado(a) com , Cristóvão Diniz de Anhaya de Almeida

Consogros (2): 1. Balthazar Fernandes (1580-1667), 2. Isabel de Proença Varella II (1588-1655)
ano:1632
idade:
Registros: 3 de 0 registros (ver todos)
Fontes:4

1 erros
4 fontes

ver ano (50 registros)
1° - 01/01/1632 - Abandonada entre 1632 e 1633
2 fontes


 • 1° fonte (2007)
1° registro
JUAN DE TORRES DE VERA Y ARAGÓN NUEVA HISTORIA DE LA FUNDACIÓN DE LA CIUDAD DE VERA, GUSTAVO MIGUEL SORG

A cidade era constantemente assediada pelas tribos bárbaras que a cercavam. Os índios inimigos não só atacaram os espanhóis, mas também as tribos do povo Matará que estavam confiadas aos espanhóis. Em 1632, o vice-governador Calderón e vinte e dois espanhóis foram assassinados pelos índios do Vale Calchaquí, deixando os habitantes completamente indefesos. Enquanto isso Don Francisco de Ledesma Valderrama se dirigia à cidade de Assunção para assumir o governo, em seu caminho por Concepción del Bermejo encontrou esta triste situação. Os moradores imploraram para que ele permanecesse na cidade, mas como não podia mais adiar a viagem, decidiu de comum acordo com todos os moradores pela transferência dos moradores para a cidade de Vera. Calderón não foi o único vice-governador de Concepción del Bermejo que perdeu a vida nas mãos dos índios Don Francisco de Vera y Aragón, irmão de Cara de Perro.

Todos os historiadores se referem a um despovoamento violento, com ataques de índios e a população fugindo aterrorizada. Não foi assim e isso é corroborado pelas informações de Méritos e Serviços do general Francisco de Ledesma Valderrama e pelas medidas adotadas pelo governador Pedro Esteban Dávila na cidade de Santa Fé em 28 de outubro de 1633.



 • 2° fonte (2015)
1° registro
“Fundação de municípios no planalto de São Paulo em um contexto de integração entre América Portuguesa e Espanhola (sé. XVI-XVIII)”. Fernando V. Aguiar Ribeiro. XXVIII Simpósio Nacional de História

Após a destruição das reduções jesuíticas pelos paulistas e diante da definitiva decadência do Guairá, várias famílias migraram para São Paulo. Jensen descreve que Antonio Gonzáles do Rego, um dos fundadores de Concepción del Bermejo e de San Juan de Vera, “Com a chegada dos portugueses a Santiago de Xerez juntou-se a eles, servindo de guia no saque de Itatín, e posteriormente fugiu com os bandeirantes para São Paulo.” (2009:408). [Página 8]

Antonio Gonzáles do Rego “estuvo casado con doña María de Zúñiga, a la cual embarcó rumbo a San Pablo junto con su casa y servicio en compañía de sus cunados Gabriel Ponce de León y Sebastián de Peralta. Estos estaban casados con las hermanas de doña María de Zúñiga” (JENSEN, 2009:480 e FRANCO, 1989:250-1) Após a morte de Gonzáles do Rego, “María de Zúñiga casó con Baltazar Fernández, hermano del famoso corsario de los sertones André Fernández. De este matrimonio nació María de Torales. Esta casó con Gabriel Ponce de León” (JENSEN, 2009:380). A interpretação de que o Guairá correspondia a uma região de integração entre o Paraguai e a capitania de São Vicente é corroborada pela migração dos vizinhos da região a São Paulo após o conflito com os jesuítas. Inclusive o apoio dado aos bandeirantes demonstra que a relação das elites locais guairenhas estava mais ligada aos paulistas do que aos padres inacianos. Sobre essa questão, Carlos Jensen conclui que “estos Guaireños radicados en San Pablo eran miembros de tres familias de Ciudad Real, los Orrego y Mendoza, los Torales y los Contreras, quienes transmitieron apellidos maternos como ser Zúñiga, Ponce de León, Guzmán y Espinosa” (2009:381). O Guairá atuou, desde seus primórdios no século XVI até sua destruição e êxodo em meados do XVII, como uma zona de trânsito entre o Paraguai e São Paulo. Uma região fluida, marcada pela integração das elites locais através do estabelecimento de contratos matrimonias e interesses comuns. Tal panorama afasta, portanto, a interpretação de dois impérios ibéricos com fronteiras americanas definidas e consolidadas e do isolamento das empresas de conquista e colonização no Novo Mundo nos primeiros séculos. [Página 9]



2° - 01/01/1632 - Gabriel Ponce de Leon chega em Santana de Parnaíba, casado com a filha "índia" de Balthazar
2 fontes


 • 1° fonte (2014)
2° registro
Global History e História transnacional, Cambridge University Press: “Perspectivas de abordagem espacial na porção meridional da América Portuguesa (séc. XVI-XVIII)” 1° Colóquio Internacional História e Espaços. Fernando V. Aguiar Ribeiro, Doutorando em História Econômica pela Universidade de São Paulo e bolsista CNPq. Pesquisa contou com apoio da CAPES para etapa de doutorado sanduíche no Instituto Universitário de Lisboa (ISCTE-IUL) em 2012.

Mais que uma crítica às histórias fundamentadas nos quadros nacionais, a história global permite, através de uma nova abordagem em relação às fronteiras, novos entendimentos no processo de colonização do continente americano.

Dentro dessa perspectiva, verificamos que a fundação da vila de Sorocaba, no planalto da capitania de São Vicente, está inserida em uma rede transimperial. Balthazar Fernandes, responsável pela elevação do povoado a município, casou-se “segunda vez com dona Isabel de Proença de Abreu, paulista, em cerca de 1630, viúvo que estava de Maria de Torales”.

Com o primeiro casamento estabelece Fernandes ligações familiares e, portanto, políticas, com os Torales, importante família que comandava Ciudad Real no Paraguai. Depois dos ataques dos paulistas às missões jesuíticas nessa região, migraram para a capitania de São Vicente e se estabeleceram em Sorocaba.

A respeito da família Torales, Carlos Jensen aponta que “tenemos entonces que Bartolomé de Torales, hijo del capitán Bartolomé de Torales y Violante de Zúñiga, casó con doña Ana Rodríguez Cabral, natural de Ciudad Real y fallecido en Brasil en 1634. Luego casó en Brasil con María de Goes, hija de Antonio Raposo e Isabel de Goes”1065.

Continua a descrição relatando que “María de Zúñiga casó con Balthazar Fernandes, hermano del famoso corsario de los serones André Fernández. De este matrimonio nació María de Torales. Esta casó con Gabriel Ponce de León”.1066

A partir dessas relações, Carlos Jensen conclui que, “como se puede ver, estos Guaireños radicados en San Pablo eran miembros de tres familias de Ciudad Real, los Orregoy Mendoza, los Torales y los Contreras, quienes transmitieron apellidos maternos como ser Zúñiga, Ponce de León, Guzmán y Espinosa”1067.

A integração entre vicentinos e paraguaios não se deu somente com a migração de guairenhos para Sorocaba. Anos antes, o português “Antônio González do Rego que nombrado Teniente de Gobernador de San Juan de Vera de las Corrientes en 1603. Sus vinculaciones familiares y sus servicios prestados en las fundaciones de Concepciõn del Bermejo y de San Juan de Vera lo convertían en uno de los principales vecinos de la Gobernación del Río de la Plata”1068.

Notamos, pois, que a integração entre elites políticas na porção meridional da América somente pode ser observada quando ampliamos a escala da espacialidade analisada. E, mais [Página 6 do pdf]



 • 2° fonte (2015)
2° registro
“Fundação de municípios no planalto de São Paulo em um contexto de integração entre América Portuguesa e Espanhola (sé. XVI-XVIII)”. Fernando V. Aguiar Ribeiro. XXVIII Simpósio Nacional de História

Após a destruição das reduções jesuíticas pelos paulistas e diante da definitiva decadência do Guairá, várias famílias migraram para São Paulo. Jensen descreve que Antonio Gonzáles do Rego, um dos fundadores de Concepción del Bermejo e de San Juan de Vera, “con la llegada de los portugueses a Santiago de Xerez se pasó al bando de estos, sirviendo como guía de los mismos en el saqueo del Itatín, para posteriormente escapar junto con los bandeirantes a San Pablo” (2009:408). [Página 8]

Antonio Gonzáles do Rego “estuvo casado con doña María de Zúñiga, a la cual embarcó rumbo a San Pablo junto con su casa y servicio en compañía de sus cunados Gabriel Ponce de León y Sebastián de Peralta. Estos estaban casados con las hermanas de doña María de Zúñiga” (JENSEN, 2009:480 e FRANCO, 1989:250-1).

Após a morte de Gonzáles do Rego, “María de Zúñiga casó con Baltazar Fernández, hermano del famoso corsario de los sertones André Fernández. De este matrimonio nació María de Torales. Esta casó con Gabriel Ponce de León” (JENSEN, 2009:380).

A interpretação de que o Guairá correspondia a uma região de integração entre o Paraguai e a capitania de São Vicente é corroborada pela migração dos vizinhos da região a São Paulo após o conflito com os jesuítas. Inclusive o apoio dado aos bandeirantes demonstra que a relação das elites locais guairenhas estava mais ligada aos paulistas do que aos padres inacianos.

Sobre essa questão, Carlos Jensen conclui que “estos Guaireños radicados en San Pablo eran miembros de tres familias de Ciudad Real, los Orrego y Mendoza, los Torales y los Contreras, quienes transmitieron apellidos maternos como ser Zúñiga, Ponce de León, Guzmán y Espinosa” (2009:381).

O Guairá atuou, desde seus primórdios no século XVI até sua destruição e êxodo em meados do XVII, como uma zona de trânsito entre o Paraguai e São Paulo. Uma região fluida, marcada pela integração das elites locais através do estabelecimento de contratos matrimonias e interesses comuns. Tal panorama afasta, portanto, a interpretação de dois impérios ibéricos com fronteiras americanas definidas e consolidadas e do isolamento das empresas de conquista e colonização no Novo Mundo nos primeiros séculos. [Página 9]



3° - 29/11/1632 - Bandeiras dirigiram para lá as suas armas vitoriosas e destruíram as reduções recém-criadas
2 fontes


 • 1° fonte (2015)
3° registro
“Fundação de municípios no planalto de São Paulo em um contexto de integração entre América Portuguesa e Espanhola (sé. XVI-XVIII)”. Fernando V. Aguiar Ribeiro. XXVIII Simpósio Nacional de História

Após a destruição das reduções jesuíticas pelos paulistas e diante da definitiva decadência do Guairá, várias famílias migraram para São Paulo. Jensen descreve que Antonio Gonzáles do Rego, um dos fundadores de Concepción del Bermejo e de San Juan de Vera, “con la llegada de los portugueses a Santiago de Xerez se pasó al bando de estos, sirviendo como guía de los mismos en el saqueo del Itatín, para posteriormente escapar junto con los bandeirantes a San Pablo” (2009:408). [Página 8]

Antonio Gonzáles do Rego “estuvo casado con doña María de Zúñiga, a la cual embarcó rumbo a San Pablo junto con su casa y servicio en compañía de sus cunados Gabriel Ponce de León y Sebastián de Peralta. Estos estaban casados con las hermanas de doña María de Zúñiga” (JENSEN, 2009:480 e FRANCO, 1989:250-1).

Após a morte de Gonzáles do Rego, “María de Zúñiga casó con Baltazar Fernández, hermano del famoso corsario de los sertones André Fernández. De este matrimonio nació María de Torales. Esta casó con Gabriel Ponce de León” (JENSEN, 2009:380).

A interpretação de que o Guairá correspondia a uma região de integração entre o Paraguai e a capitania de São Vicente é corroborada pela migração dos vizinhos da região a São Paulo após o conflito com os jesuítas. Inclusive o apoio dado aos bandeirantes demonstra que a relação das elites locais guairenhas estava mais ligada aos paulistas do que aos padres inacianos.

Sobre essa questão, Carlos Jensen conclui que “estos Guaireños radicados en San Pablo eran miembros de tres familias de Ciudad Real, los Orrego y Mendoza, los Torales y los Contreras, quienes transmitieron apellidos maternos como ser Zúñiga, Ponce de León, Guzmán y Espinosa” (2009:381).

O Guairá atuou, desde seus primórdios no século XVI até sua destruição e êxodo em meados do XVII, como uma zona de trânsito entre o Paraguai e São Paulo. Uma região fluida, marcada pela integração das elites locais através do estabelecimento de contratos matrimonias e interesses comuns. Tal panorama afasta, portanto, a interpretação de dois impérios ibéricos com fronteiras americanas definidas e consolidadas e do isolamento das empresas de conquista e colonização no Novo Mundo nos primeiros séculos. [Página 9]



 • 2° fonte (2009)
3° registro
“A catequese colonial jesuítica na região do Itatim no século XVII”. Neimar Machado de Sousa, Universidade Federal de São Carlos - UFSCAR - Programa de Pós-graduação em Educação




01/01/2007 - 28319 - JUAN DE TORRES DE VERA Y ARAGÓN NUEVA HISTORIA DE LA FUNDACIÓN DE LA CIUDAD DE VERA, GUSTAVO MIGUEL SORG
01/01/2009 - 28303 - “A catequese colonial jesuítica na região do Itatim no século XVII”. Neimar Machado de Sousa, Universidade Federal de São Carlos - UFSCAR - Programa de Pós-graduação em Educação
01/01/2014 - 28311 - Global History e História transnacional, Cambridge University Press: “Perspectivas de abordagem espacial na porção meridional da América Portuguesa (séc. XVI-XVIII)” 1° Colóquio Internacional História e Espaços. Fernando V. Aguiar Ribeiro, Doutorando em História Econômica pela Universidade de São Paulo e bolsista CNPq. Pesquisa contou com apoio da CAPES para etapa de doutorado sanduíche no Instituto Universitário de Lisboa (ISCTE-IUL) em 2012.
01/01/2015 - 28302 - “Fundação de municípios no planalto de São Paulo em um contexto de integração entre América Portuguesa e Espanhola (sé. XVI-XVIII)”. Fernando V. Aguiar Ribeiro. XXVIII Simpósio Nacional de História