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Fazenda Ipanema

SOBRINHOS
ano:1769
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1° - 01/01/1769 - As informações colhidas pelo Barão de Eschwege em 1811 de um antigo fundidor desta usina, e pela presença nela de um negro, hábil em metalurgia, desde 1769, pode se inferir que ali se estabeleceu uma forja segundo os processos usados na Costa africana
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 • 1° fonte (1861)
1° registro
Revista trimensal do Instituto Histórico, Geográfico e Etmográfico do Brasil

Nào se sabe se efectivamente vieram os mestres biscainhos pedidos por D. Luiz. Ha indicios de que assim nào tenha acontecido ; pois pelo que se conhece do funcionamento desta fabrica.

As informações colhidas pelo Barão de Eschwege em 1811 de um antigo fundidor desta usina, e pela presença nela de um negro, hábil em metalurgia, desde 1769, pode se inferir que ali se estabeleceu uma forja segundo os processos usados na Costa africana, importados pelos escravos dessa procedência, e que maÍ6 tarde se estabeleceram em Minas Geraes de modo pre- dominante: Foi em Ypanema, com todos os vizos de probalidade, que se fundou a primeira fabrica de ferro pelo methodo dos cadinhos, de que mais tarde faltaremos.

Quando, em 1810 ou 1811, u illuatre scienti&ta allemào vizitou a região, encontrou em Sorocaba em Fevereiro que tinha trabalhado como fundidor na antiga forja, e que lhe fez desta a descrição seguinte:

O forno era único e tinha cinco palmos de altura; sendo construído de tijolos, exigia uma refecção hebdomadaria. Ao lado encontrava-se um grande foles, movido a braço, e a lupa metálica extraia-se pela parte superior do forno. Na parte inferior deste, havia um orifício, fechado normalmente com c tornos de madeira, pelo qual se fazia a corrida das escorias.

Dias havia em que se obtinha uma lupa de uma arroba de peso ; em outros, ao contrario, após um dia inteiro de esforços, não se obtinha nem uma libra de metal. O minério antes de ser fundido, era calcinado em um forno semelhante aos de cal, e, depois, fragmentado a martelo em pequenos pedaços.

O ferro obtido era quebradiço atribuíam, os curiosos da época, á falta de combustivel especial, proveniente da carbonização da madeira chamada Yperá o malogro dessas tentativas. Diz, entretanto, Vergueiro que a fabrica chegou a produzir quatro arrobas por dia, o que está em contradição com a narrativa de Eschrwege ; esta, com tudo, merece mais credito por se basear no testemunho de um operário da antiga usina, emquanto a da Memoria histórica se funda apenas na tradição.



2° - 31/01/1769 - Ficaram prontos os reparos dos canhões, de todos os calibres, além de outros acessórios, para a Fortaleza da Ilha do Mel, Paranaguá
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3° - 01/07/1769 - Os sócios da fábrica de ferro resolveram ceder a administração dela para o Capitão Jacinto José de Abreu
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4° - 17/08/1769 - Carta de Jacinto José de Abreu ao governador da Capitania de São Paulo, Luís Antônio de Sousa Botelho Mourão, tratando da construção de um forno para fábrica de ferro e da próxima conclusão do conserto de um malho
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5° - 26/08/1769 - Carta de Jacinto Abreu ao governador da Capitania de São Paulo, Luís Antônio de Sousa Botelho Mourão, dando notícias sobre a fábrica de ferro e o conserto de um malho
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6° - 18/09/1769 - Carta ao governador da Capitania de São Paulo, Luís Antônio de Sousa Botelho Mourão, a Jacinto José de Abreu, tratando do conserto de um malho da fábrica de ferro e da necessidade de se fazer uma casa de fornos para maior rendimentos da mesma
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01/01/1861 - 24530 - Revista trimensal do Instituto Histórico, Geográfico e Etmográfico do Brasil