O mesmo padre Antônio Pires, em cartade Pernambuco, datada de 2 de agosto de 1551, refere-se aos colonos da terra de Duarte Coelho como "melhor gente que de todas as outras capitanias"; outra carta informa que os índios a princípio "tinham empacho de dizer Santa Jooçaba, que em nossa língua quer dizer - pelo Signal da Cruz, por lhes parecer aquilo gatimonhas."34
Anchieta menciona os muitos bichos peçonhentos que atormentavam a vidadoméstica dos primeiros colonos - cobras jararacas andando pelas casas e caindo dos telhados sobre as camas; "e quando os homens despertam se acham com elas enroladas no pescoço e nas pernas e quanuma moça rica e Punição-, Manuel Antônio de Almeida nas Memóriasde um sargento de milícias; Raul Pompéia não ateneu; Júlio Ribeiror\A carne; Franklin Távora, Agrário de Meneses, Martins Pena, AméricoWerneck, França Júnior são romancistas, folhetinistas ou escritores deteatro que fixaram com maior ou menor realismo aspectos característicos da vida doméstica e sexual do brasileiro; das relações entre senhores e escravos; do trabalho nos engenhos; das festas e procissões.Também os fixou a seu jeito, isto é, caricaturando-os, o poeta satíricodo século XVIII, Gregório de Matos. E em memórias e reminiscências,o visconde de Taunay, José de Alencar, Vieira Fazenda, os dois MeloMorais, deixaram-nos dados valiosos. Romances de estrangeiros procurando retratar a vida brasileira do tempo da escravidão existemalguns,37 mas nenhum que valha grande coisa, do ponto de vista dahistória social. Quanto à iconografia da escravidão e da vida patriarcalestá magistralmente feita por artistas da ordem de Franz Post, ZacariasWagener, Debret, Rugendas; sem falarmos d