1° de fonte(s) [24898] “História de Portugal Restaurado” Data: 1751, ver ano (20 registros)
(..) despachou aviso a El-Rey do justo cuidado em que ficava, e das consequências que se podiam seguir de persistirem os holandeses no porto de Taparica que haviam ocupado. Logo que chegou aviso a Lisboa, passou El-Rey prontamente ordem para se socorrer a Bahia. Aparelhando-se 12 navios, embarcou-se Antonio Telles de Menezes, Conde de Vila Pouca General da Armada, levou por seu almirante Luiz da Silva Telles com patente de Mestre de Campo General, depois de sair a gente em terra, e seu irmão mais velho D. Fernando Telles de Faro com o posto de Mestre de Campo, e D. Luiz de Almeida, depois Conde de Avintes, com o mesmo posto, que nesta ocasião, como em todas, procedeu com muito valor. E destes doze navios, depois de acabada a empresa na Bahia, se haviam de apartar cinco à ordem de Salvador Correa de Sá e Benavides, que naquele tempo saiu nomeado Governador do Rio de Janeiro, e Capitão General do Reino de Angola. [Página 253]
2° de fonte(s) [28106] Efemérides Brasileiras, José Maria da Silva Paranhos Jr. (1845-1912) Data: 1938, ver ano (91 registros)
Salvador Correia de Sá e Benevides parte do Rio de Janeiro com a expedição destinada à reconquista de Angola. Chega a Quicombo no dia 12 de julho e desembarca em Luanda a 15 de agosto. A expedição foi organizada com seis navios fretados no nosso porto, quatro comprados a sua custa por Correia de Sá e cinco enviados da Bahia pelo conde de Vila Pouca de Aguiar. As tropas de desembarque eram formadas por 900 homens, alistados no Rio de Janeiro. [Página 61]
3° de fonte(s) [24899] As milícias dEl Rey: tropas militares e poder no Ceará setecentista. Por José Eudes Gomes Data: 2010, ver ano (130 registros)
Ainda conforme Ferreira, durante os séculos XVII e XVII foi comum o envio de tropas e cavalos do Brasil para lutar nas guerras travadas nos sertões de Luana e Benguela, consideradas fundamentais para criar as condições geopolíticas para que permitiriam o crescimento das redes internas do comércio de escravos na região.
Nesse sentido, o exemplo mais notável foi a expedição militar comandada por Salvador Correia de Sá, poderoso morador do Rio de Janeiro e sobrinho do governador-geral Mem de Sá, responsável pela arregimentação, manutenção e liderança dos contingentes que realizaram a reconquista de Angola aos holandeses em 1648, cujas tropas foram formadas por forças cabedais arregimentados principalmente na praça do Rio de Janeiro e contaram inclusive com a participação de seus criados e nativos flecheiros, aos quais somaram-se ainda companhias de "homens henriques", isto é, negros e mestiços. (Páginas 99 e 100)
4° de fonte(s) [29366] “Uma experiência pernambucana em Angola: o governo de João Fernandes Vieira, 1658 a 1661”. Leandro Nascimento de Souza, Universidade Federal de Pernambuco. Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em História. Mestrado em História Data: 2013, ver ano (126 registros)
A esquadra partiria a 12 de Maio, chegando a Luanda em Agosto. A praça do Rio de Janeiro ficava pouco guarnecida de soldados, munições de guerra, peças de artilharia e de mantimentos. Por essa razão, em sua carta ao soberano, solicitava que se enviassem do Reino munições, pólvora e infantes para as fortalezas que defendiam a cidade, que ficava muito exposta às invasões dos holandeses, já em situação difícil em Pernambuco.
5° de fonte(s) [19918] Baía da Lusofonia (baiadalusofonia.blogspot.com) Data: 21 de maio de 2014, ver ano (136 registros)
Vem-me, por acaso, agora à memória uma parte da epopeia vivida pela esquadra de Salvador Correia de Sá e Benevides, quando se dirigiu para Angola com a intenção de expulsar o ocupante holandês. Muito resumidamente, a história pode ser contada nos seguintes termos.Saído do Rio de Janeiro em Maio de 1648, Salvador Correia de Sá e Benevides rumou para Angola, num total de 12 navios e 1.200 homens. Dois meses depois, chegou ao Quicombo, no Kwanza Sul, onde enfrentou uma tempestade marítima que lhe dizimou parte da sua Armada, assim como 3 centenas de homens. O Navio Almirante da Armada, tripulado por Baltazar da Costa de Abreu, afundou com o seu comandante.
Já se diz que o que verdadeiramente sucedeu foi um maremoto que se transformou no que hoje comummente se denomina de Tsunami. Tal Tsunami terá arrasado parte dos navios do Almirante Salvador Correia de Sá e Benevides. Mesmo assim, ele rumou para Luanda, onde propôs aos holandeses que deixassem a cidade que haviam ocupado há já 7 anos.